A pesca esrp

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A Pesca Corresponde à atividade económica que se dedica à captura de espécies aquáticas existentes na Terra.

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A Pesca

Corresponde à atividade económica que se dedica à captura de espécies aquáticas existentes na Terra.

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A pesca não se limita apenas à captura

do peixe, mas à exploração de todos

os produtos e subprodutos aquáticos. Plantas Aquáticas

Crustáceos Peixes

Sal Bivalves

Moluscos

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A abundância em recursos biológicos marinhos, depende das circunstâncias favoráveis à produção e concentração de fito e zooplâncton. Estes, por sua vez, dependem do nível de profundidade, da luz e da temperatura, da salinidade e do oxigénio disponíveis.

As áreas litorais apresentam uma maior riqueza em recursos biológicos marinhos, pelas condições de iluminação, às quais se somam a quantidade de elementos naturais e de matéria orgânica, que lhes fornecem as águas fluviais.

O fenómeno Upwelling e o cruzamento de duas correntes marítimas de características diferentes, estão também associados à riqueza biológica das águas marítimas.

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As plataformas continentais são

áreas de grande riqueza de recursos

piscatórios, devido:

• À fraca profundidade, que permite maior

penetração da luz solar e favorece a formação de

plâncton – organismos microscópios que são a

base alimentar de muitas espécies;

• Às águas mais agitadas e, por isso, mais ricas

em oxigénio e em plâncton;

• À menor salinidade das águas, graças à agitação

e às águas dos rios que nelas desaguam;

• À riqueza de nutrientes orgânicos e inorgânicos

que são transportados pelos rios.

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O Fenómeno de Upwelling

Consiste na ascensão à superfície de águas profundas e frias que trazem consigo grandes quantidades de nutrientes depositados nos fundos marinhos.

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As Correntes Marítimas São deslocações de

grandes massas de água com a mesma densidade e temperatura, “como que rios dentro do oceano”, que podem ser quentes ou frias.

Provocam uma permanente renovação da água e arrastam consigo grandes quantidades de plâncton e nutrientes. Favorecem a reprodução das espécies, sobretudo nas áreas de contacto entre correntes diferentes, onde a quantidade e diversidade de pescado são maiores.

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A Pesca Tradicional ou Artesanal

Utiliza embarcações de pequena capacidade de carga, por vezes sem motor e, geralmente, sem meios de conservação do pescado;

Realiza capturas reduzidas, que têm de ser rapidamente descarregadas;

É praticada predominantemente em águas interiores, (rios e lagos) ou junto à costa, tendo uma duração normalmente inferior a um dia;

Recorre a técnicas de captura artesanais, sendo frequente o uso de anzóis e linha, armadilhas e redes de pequena dimensão.

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A Pesca Industrial

O peixe, depois de capturado, é submetido a uma série de operações: lavagem, corte da cabeça, extração das vísceras e, se for o caso disso, o arranque da pele e o corte de filetes. Depois é necessário conservar, dependendo da técnica utilizada e do destino do pescado.

O que for escolhido para a indústria das conservas tem de ser cozido e colocado em latas com óleo vegetal. Se é para produzir peixe fumado, é necessário salgar, secar, defumar. O que se destina à congelação é armazenado em frigoríficos de grandes dimensões. Depois de todas estas operações é ainda preciso pesar e embalar. Tudo isto é, cada vez mais, feito a bordo. Um navio de pesca transformou-se numa verdadeira fábrica flutuante.

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Características da Pesca Industrial:

• Atividade que visa a comercialização do pescado, encontrando-se intimamente ligada ao sector secundário (transformação) e ao sector terciário (marketing, transporte e venda);

• Uso de técnicas de deteção dos cardumes, como o sonar, meios aéreos e informação via satélite;

• O recurso a técnicas de captura, como o arrasto, o cerco e as redes de deriva, que permitem obter grandes quantidades de pescado;

• A utilização de frotas modernas constituídas por embarcações especializadas, incluindo, muitas vezes, uma de maior dimensão – o navio-fábrica – equipado com modernas técnicas de conservação e de transformação do pescado;

• A longa permanência no mar, vários dias, semanas ou até meses, quando a pesca se efetua em águas internacionais ou em ZEE estrangeiras.

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Principais Técnicas de Captura na

Pesca Industrial

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Principais Tipos de Pesca

(em função da distância à linha de costa)

Pesca local e costeira: efetua-se até às 12 milhas da linha de costa por pequenas embarcações que utilizam, predominantemente, técnicas tradicionais.

Pesca do alto: efetua-se para lá das 12 milhas da linha de costa, por períodos de cerca de oito dias, utilizando um conjunto de técnicas modernas e embarcações de maior dimensão.

Pesca de longa distância: efetua-se em águas internacionais ou da ZEE de outros países e a duração prolonga-se por vários meses. As embarcações são de grande tonelagem e equipadas com meios sofisticados, como o sonar, processos de conservação e de transformação em alto-mar.

ZEE- Zona Económica Exclusiva - Zona marítima até 200 milhas

(cerca de 350 km) a partir da linha de costa e sobre a qual, os respetivos

países têm direitos soberanos de exploração, conservação e gestão de

todos os recursos.

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Principais Países Pesqueiros

“Com uma produção de cerca de 7 milhões de toneladas de peixe em 2005, provenientes da pesca e da aquicultura, a União Europeia [dos 25] é a segunda maior potência de pesca, após a China.”

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Algumas medidas tomadas para

minimizar as consequências da pesca

excessiva

• A intensificação do estudo e inventariação das espécies, de modo a conhecer melhor os impactes que a ação humana tem sobre elas;

• A definição de quotas – limites máximos para as capturas de

determinadas espécies – e de tamanhos mínimos de desembarque de algumas espécies;

• A criação de normas que regulamentam os instrumentos de pesca, como, por exemplo, a dimensão da malha das redes;

• A limitação do uso de técnicas como o arrasto nas épocas de defeso – período em que determinada espécie não pode ser pescada, para não perturbar a desova e o crescimento dos peixes ainda jovens.

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“É preciso entender os bens naturais do planeta como

meios para a subsistência e sobrevivência da

Humanidade, mas finitos, num determinado contexto.

Compete-nos pois velar pelo bom equilíbrio das

riquezas postas à nossa disposição (…). Uma coisa é a

colheita dos frutos disponíveis, sem colocarmos em

risco todo o equilíbrio que levou milénios a construir e

outra, é a depredação do meio ambiente, à vista, por

exemplo, nos mares da Europa”.

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A Aquacultura

Surge como uma forma de preservar os recursos

marinhos, tendo em conta que se trata da produção de

espécies aquáticas (recursos piscícolas e vegetais

marinhos) em ambientes controlados pelo Homem, tanto em

água doce como em água salgada.

Tem contribuído para tornar mais acessíveis, a todas as

pessoas, espécies como o salmão, a dourada e o robalo e,

ao mesmo tempo, faz diminuir a pressão sobre estes

recursos no seu habitat natural.

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A Aquacultura

Aquacultura extensiva de ostras,

explora ao máximo os recursos

naturais, em águas costeiras pouco

profundas.

Aquacultura semi-intensiva de trutas –

em espaço restrito. Inclui alimento

complementar (farinha e granulados).

Aquacultura intensiva em tanque

de plástico – utiliza tanques, em que

o alimento é fornecido pelo criador

mantendo as melhores condições

de vida em viveiro aos peixes,

crustáceos e moluscos.