A natureza humana e o dever

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Um pouco de filosofia, falando sobre o dever do ser humano e porque somos assim...

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Hoje apresentaremos nosso trabalho de uma maneira um pouco diferente:

Será um jogo de perguntas e respostas para que tenha-se um fácil aprendizado de maneira ampla e construtiva.

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A natureza em geral significa o conjunto de coisas (reino animal, mineral e vegetal) que obedece a leis gerais. Num sentido mais especializado, conjunto do que Deus criou ou numa perspectiva não cristã, de tudo o que existe.

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É o princípio que dirige o desenvolvimento de um ser. É a essência, ou seja, conjunto das características que definem um ser conforme a sua espécie. É aqui que se evoca a natureza humana. Num sentido mais particular, diz respeito às características próprias de um indivíduo, que o distinguem dos outros. É sinônimo de caráter ou de temperamento.

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Sim. À medida que cada indivíduo tenta realizar a sua essência, ele se depara com outras essências. Daí, a necessidade de obedecer às leis naturais (universais). Nesse caso, a lei humana é apenas uma imitação, uma particularização dessa lei maior.

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O ser humano sempre questionou a sua origem. Na antiguidade, situava-se entre os deuses e os animais. Depois da descoberta da teoria da evolução, no século XIX, percebeu-se como um elo do reino animal, sendo a espécie mais perfeita, porque pode passar do simples instinto para o comportamento refletido. Tudo isso se deve à cultura.

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Sim. Aristóteles, na antiguidade, já definia a ser humano como um animal social, devendo viver em comunidade. É na sociedade que aprendemos determinada maneira de viver, adquirimos valores e costumes. Embora de forma conflitiva, é socializando-nos que nos humanizamos. De acordo com Husserl: “O sentido da palavra ‘homem’ implica uma existência recíproca de um para o outro”.

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No sentido habitual do verbo, o que deve ser, ou ser feito. Há que se distinguir, conforme Kant, uma ação empreendida conforme o dever da feita “por dever”. Na ação feita conforme o dever não há esforço da criatura; na feita “por dever”, sim, pois aqui ela luta contra as suas próprias inclinações.

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Em O Evangelho Segundo o Espiritismo (item 7, do capítulo XVII), de Allan Kardec. Nessa passagem, diz-nos que o dever é uma obrigação moral, diante de si mesmo primeiro, e dos outros em seguida. É a lei da vida que se encontra tanto nos pequenos como nos grandes atos. Lembra-nos de que na ordem dos sentimentos, acha-se em antagonismo com os interesses do coração. Para saber onde começa e onde termina, ele nos alerta: “O dever começa precisamente no ponto em que ameaçais a felicidade ou a tranquilidade de vosso próximo; termina no limite que não gostaríeis de ver ultrapassado em relação a vós mesmos”.

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Em virtude da complexidade da cultura e da civilização, o dever deve sempre crescer. Significa que, conforme os anos passam, a criatura humana vai absorvendo novas formas de progresso moral e espiritual e, com isso, ampliando os seus deveres junto à sociedade.

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“O dever é o resumo prático de todas as especulações morais; é a bravura da alma que afronta as angústias da luta; é austero e inflexível; pronto a dobrar-se às diversas complicações, permanece inflexível diante de suas tentações. O homem que cumpre o seu dever ama a Deus mais do que as criaturas, e as criaturas mais do que a si mesmo; ele é, ao mesmo tempo, juiz e escravo em sua própria causa”.