1. TAIANE CINARA LIA LAIRA A MORENINHA ESCOLA HERMINIO
BARROSO
2. Anlise da obra romntica: A moreninha, de Joaquim M.
Macedo
3. O romance A moreninha, tem origem folhetinesca. De origem
francesa: Feuilleton, veio a ser conhecido no Brasil como uma
categoria literria presente nos jornais da poca. A obra era
publicada de forma parcial e sequenciada, fazendo com que o final
de cada parte deixasse um mistrio no ar, para que o leitor tivesse
a vontade de adquirir o jornal seguinte.
4. O Romantismo A obra, sob o carter romntico, evidencia a
importncia da utilizao dos valores morais genunos, presentes na
alma humana. Foi considerada a primeira obra expressiva deste
movimento literrio no Brasil. Apresenta o sentimentalismo ,prprio
desse movimento e, idealizao de um lugar perfeito, propcio a
concretizao
5. Cenrio Ilha de Paquet, no mencionada pelo autor, mas sabe-se
atravs de pesquisas e estudos que foi esta ilha ,localizada na Baa
de Guanabara, na cidade de Rio de Janeiro, o cenrio do Romance, A
moreninha. A descrio do cenrio da cidade grande com sua
festividades e costumes sugerem um romance urbano.
6. Ilha de Paquet
7. Narrador O narrador presente na narrativa observador, pois
no participa da histria. H citaes da descrio esfrica dos
personagens(psicologicamente) e tambm da descrio plana(ao dos
personagens). narrado em 3 pessoa.O narrador est em toda parte em
todos os momentos , portanto um narrador onisciente.
8. Linguagem A linguagem usada pelo autor simples e objetiva,
porm com vrias aplicaes rebuscadas. A narrativa gil em seus
desdobramentos e prende a ateno do leitor segundo o direcionamento
do narrador. Apresenta alguns estrangeirismos:Cest trop fort!
expresso de origem francesa que significa : demais! robe de chambre
, que significa roupo, de origem tambm francesa.
9. Tempo O tempo cronolgico em que toda a histria ocorre de trs
semanas e meia, aproximadamente. mais ou menos linear, ou seja,
obedece at certo ponto a cronologia natural dos fatos, incorporando
em alguns momentos a tcnica do flashback.
10. Personagens principais Cenas da novela A
11. Carolina, A Moreninha
12. Recebe esse apelido por possuir um tom de pele que
contrasta com o tom plido das europias, significando a
nacionalidade imposta pelo autor. uma menina inquieta, gosta de
estar em toda a parte, astuta, engraada. Tem aproximadamente 16
anos,mora com sua av, D. Ana irm de Filipe, amigo de Augusto.
Pertence classe alta da sociedade na poca. Possui o corpo esbelto,
cabelos longos e negros, olhos e sorriso chamativos.
13. Augusto
14. Augusto um estudante do quinto ano de medicina, com
aproximadamente 22 anos de idade. Um rapaz romntico, namorador,
alegre, jovial. A princpio se considera inconstante com as moas,
mas que acaba revelando que guarda um amor verdadeiro por uma
menina que conhecera a 8 anos. Amigo de Filipe, Leopoldo e Fabrcio,
tambm estudantes de medicina.
15. Personagens secundrios Compem o quadro da sociedade
burguesa do sc. XIX, tendo como pano de fundo os escravos. D. Ana:
Av de Filipe e de Carolina, por quem tem uma afeio imensa. Tem
sessenta anos, cheia de bondade. Rafael: Escravo, criado de
Augusto, espcie de pajem ou moleque de recados. quem lhe prepara os
chs e quem lhe atura o mau humor, levando castigos corporais
(bolos) por quase nada. Tobias: Escravo, criado de D. Joana, prima
de Filipe. O negro tem dezesseis anos, bem- apessoado, falante,
muito vivo quanto questo de dinheiro.
16. D. Ana
17. Paula: Ama-de-leite de Carolina; incentivada por Keblerc,
bebeu vinho e ficou bbada. Keblerc: Alemo que, diante das garrafas
de vinho, prefere ficar com elas a tomar parte na festa que se
desenrola na ilha. Embriaga-se, mas no perturba o clima de harmonia
em que se desenvolve a histria. Os estudantes amigos de Augusto:
Fabrcio, Felipe e Leopoldo. As moas e senhoras da comemorao do dia
de SantAna: D. Quinquinha, D. Gabriela, D.Violante, D.
Clementina.
18. Filipe, Leopoldo e Fabrcio
19. Contexto Histrico Chegada da Corte Portuguesa no Rio de
Janeiro. Trazendo influncias europias para a burguesia
brasileira.
20. Contexto social Valorizao da burguesia. Sociedade
escravocrata
21. O papel social da mulher Esses romances tinham como
pblico-alvo as mulheres burguesas. Porque tinha-se o costume ,na
poca, de as mes de famlia os lerem em voz alta em torno da mesa de
jantar.
22. Cenas importantes
23. A aposta A narrativa se inicia, relatando o episdio em que
os quatro estudantes , principalmente Filipe, apostam que Augusto
iria ficar apaixonado por mais de quinze dias por uma mesma moa,
sem se cansar dela. Se Augusto ficasse apaixonado e, perdesse a
aposta, deveria, como prmio, escrever um romance sobre a experincia
que ele vivera.
24. Infncia Carolina e Augusto j se conheciam. Quando crianas,
eles selaram uma promessa, na qual juraram que iriam se casar no
futuro. Nenhum dos dois esqueceu disso, no entanto, eles no se
reconhecem quando se reencontram na festa de SantAna.
25. Dia de Sant Ana O dia de Sant Ana foi o incio da
concretizao do romance de Carolina e Augusto. uma comemorao , na
qual, os quatro estudantes vo para uma ilha, que a Ilha de Paquet,
festejar na casa de D. Ana. L comea uma trama, onde ocorrem muitos
acontecimentos corriqueiros da sociedade burguesa.Evidencia o
26. A gruta A gruta, que fica sob a Pedra da Moreninha, a parte
mtica da histria. Os enigmas e tambm suas resolues, esto vinculados
essa regio da Ilha. Circula pela gruta uma lenda indgena, que uma
expresso nacionalista.
27. O Camafeu e a Esmeralda Broche de camafeu Para resgatar os
sentimentos de fidelidade e honra, o autor lanou mo do artifcio de
uma promessa que no poderia ser quebrada. Isso ao mesmo tempo foi o
obstculo para o amor de Augusto e Carolina, mas tambm foi o ponto
essencial para dar emoo histria. Fazendo com que eles vencessem os
empecilhos e tornando-os heris. A promessa feita na infncia, foi
selada com a troca de presentes entre os dois. Carolina
entregou-lhe um boto de esmeralda e Augusto entregou a ela uma
espcie de broche de camafeu, ambos colocados em breves.
28. Os breves breve
29. Clmax O clmax do romance, ocorre quando Carolina fala que
Augusto deve procurar a menina que ele jurou se casar na infncia,
porm ele diz que ama Carolina e no a outra menina. Ele se
desespera, mas depois ela lhe revela na gruta, que a mulher a quem
ele tinha prometido se casar na infncia.
30. Desfecho Como todo bom romance romntico, o desfecho d-se no
final da histria quando Augusto e Carolina j esto de casamento
marcado e Augusto perde a aposta que havia feito com Filipe, tendo
que escrever um romance. Essa situao de um romance, que tem
31. O autor Joaquim Manuel de Macedo (Itabora, 24 de junho de
1820 Rio de Janeiro, 11 de abril de 1882) foi um mdico e escritor
brasileiro: romancista, poeta, cronista literrio, dramaturgo e,
segundo Jos de Alencar: um
32. Em 1844, Joaquim Manuel de Macedo, formou-se em Medicina no
Rio de Janeiro, e no mesmo ano estreou na literatura com a publicao
daquele que viria a ser seu romance mais conhecido, A Moreninha,
que lhe deu fama e fortuna imediatas. Abandonou a medicina e criou
uma forte ligao com Dom Pedro II e com a Famlia Imperial
Brasileira, chegando a ser preceptor e professor dos filhos da
Princesa Isabel. Macedo tambm atuou decisivamente na poltica, tendo
militado no Partido Liberal, servindo-o com lealdade e firmeza de
princpios, como o provam seus discursos parlamentares, conforme
relatos da poca. Nos ltimos anos de vida padeceu de problemas
mentais, morrendo pouco antes de
33. A Moreninha da vida real E A Moreninha existiu? Supe-se que
a verdadeira identidade da moreninha Maria Catarina de Abreu Sodr,
com quem Joaquim Manuel de Macedo se casou depois de 10 anos de
namoro. D. Maria Catarina era prima-irm do poeta lvares de Azevedo
(1832-1879). Ela era filha nica.