A missão da ADIMB é a de promover o desenvolvimento técnico-científico e a capacitação de recursos humanos para a Indústria Mineral Brasileira

____________________________________________________________________________________ 03 de agosto de 2009

Este Clipping é preparado pela Secretaria Executiva da ADIMB. O conteúdo é de inteira

responsabilidade dos meios de origem

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VALE JÁ VÊ RECUPERAÇÃO EM MERCADOS AFETADOS PELA CRISE A Vale já identificou recuperação na demanda por minério de ferro nos mercados mais afetados pela crise econômica, como a Europa, segundo o diretor de finanças da mineradora, Fábio Barbosa. A companhia, que divulgou lucro de 81,5% no segundo trimestre deste ano, observou também crescimento no mercado brasileiro, mas a China voltou a sustentar as vendas da companhia no primeiro semestre.

"A produção global começou a se recuperar. É uma boa notícia. A expectativa é que a

economia, como um todo, tenha um melhor desempenho na metade final deste ano", afirmou nesta quinta-feira, em conferência com analistas de mercado.

Barbosa declarou que todos os mercados apresentaram certa recuperação. Mas foi a China, novamente, o principal destaque. As vendas de minério de ferro para o mercado chinês cresceram 42,1% no primeiro semestre, na comparação com igual período em 2008. De abril a junho, foram vendidas 35,6 milhões de toneladas métricas para a China, recorde de vendas para aquele país. "Sem dúvidas, foi um dos melhores pontos na nossa performance no trimestre. O papel da China no setor e na economia mundial é cada vez mais importante", comentou o executivo, que disse esperar alta na demanda por commodities nos próximos meses.

O diretor de ferrosos da Vale, João Tito Martins, avaliou que os primeiros sinais de recuperação na demanda europeia é muito importante para a retomada das vendas da mineradora. "A Europa já foi o nosso principal mercado. Perdeu espaço para a China, após a crise, mas ainda é muito importante", observou. Balanço

A mineradora informou ontem lucro líquido de R$ 1,466 bilhão no segundo trimestre deste ano. O montante é 81,5% menor em relação ao segundo trimestre de 2008, quando foi de R$ 7,906 bilhões. A receita operacional foi de R$ 11,003 bilhões, com redução de 16,5% relativamente aos R$ 13,179 bilhões do primeiro trimestre. O lucro operacional, medido pelo EBIT (lucro antes de juros e impostos), foi de R$ 2,189 bilhões, 47,2% menor que o primeiro trimestre deste ano, igual a R$ 4,149 bilhões.

Fonte: Folha Online

ATACAMA TO COMMENCE POTASH DRILL PROGRAM IN BRAZIL

VANCOUVER, BRITISH COLUMBIA - Atacama Minerals Corp. ("Atacama" or "the Company") (TSX

VENTURE:AAM) is pleased to announce that preparations are underway to commence exploration drilling on its potash project located on the northeastern coast of Brazil near the city of Salvador, Bahia. The Company currently holds exploration permits comprising 1,700 square kilometers covering the highly prospective southern on-shore portion of the Reconcavo Sedimentary Basin.

The potential of the area to host potash deposits has been indicated by historical drilling records revealing the occurrence of potash beds of various meters in thickness directly overlying the halite salt bed located within the evaporitic section of the lower Alianca Formation of upper Jurassic age. The presence of sylvite and sylvinite potash minerals was confirmed within a 9 meter section of drill hole MQ-3 on the Island of Matarandiba in 1972 (see Company's news release dated July 14, 2008). The potash was found in the "Intermediate Interval" of the evaporitic Matarandiba Member of the Alianca Formation at a depth of 1,100 meters.

The Company's initial drill program is designed to define the thickness and grade of the potash beds present within the southern portion of the project area, adjacent to the nearby halite solution mining operations of Dow Chemical. Drillholes will be vertical using conventional core drilling equipment with special measures taken to recover drill core from the potash and salt layers. Drilling will be conducted by Layne do Brasil Sondagens Ltda. who have personnel with world-wide experience in this particular type of drilling.

Drilling will commence upon receipt of permits from government authorities, now being finalized, and conclusion of access agreements with surface land owners, expected in the coming weeks.

The qualified person for the purposes of NI 43-101 guidelines is Juki Laurikko, EuroGeo who has reviewed and approved the contents of this news release.

On behalf of the Board,

Edward F. Posey, President Fonte: Site da Atacama Minerals Corp.

NOVAS LICENÇAS DE EXPLORAÇÃO PARA A TALON METALS NO BRASIL

A Talon Metals Corp. anunciou a obtenção de dois novos alvarás de pesquisa para potássio, em

Sergipe, cobrindo o prospecto “ Ilha das Flores”. Com a publicação dos alvarás, o Projeto Potássio Sergipe passou a englobar sete prospectos em terra e dois no mar (off shore), cobrindo uma áreas total de 21.117 hectares, existindo ainda pedidos de autorização de pesquisa pendentes de mais 19.150 hectares. Fonte: Agência Estado ____________________________________________________________________________________

ACORDO COM GOLD AURA DO BRASIL NO PROJETO SÃO CHICO A Gold Aura Limited anunciou que sua subsidiária brasileira, Gold Aura do Brasil Mineração

Ltda., firmou acordo para adquirir 60% da participação no projeto São Chico, mediante a aquisição de 100% do projeto e o pagamento de um royalty de 40% sobre o lucro líquido (NPR).

A GOAB acredita que o Projeto São Chico pode ser colocado em produção parcial até o final do ano, chegando a uma produção anualizada de cercad de 20 mil onças por ano, com um cash cost de US$ 200/onça e menos de US$ 340/onça após o pagamento do NPR.

Como a produção foi inicialmente planejada para ocorrer a céu aberto, ou próxima à superfície, o dispêndio de capital para iniciar a produção é da ordem de US$ 450 mil. Fonte: Agência Estado ____________________________________________________________________________________

LUNA GOLD – NOVA ESTIMATIVA DE RESERVA NO PROJETO DO MARANHÃO

A Luna Gold Corp. divulgou um update de seu projeto Aurizona, no Maranhão. Um novo projeto

de open pit foi concebido, com base no relatório de estimativa de recursos apresentado em janeiro de 2009.

As reservas totais (prováveis e provadas) totalizam 729 mil onças de ouro. A expectativa nominal do prazo de lavra é de 11 anos. A revisão do projeto básico de engenharia foi concluída e a engenharia de detalhe está em progresso.

A preparação do terreno e os itens de longo prazo estão sendo contratados. Fonte: Agência Estado ____________________________________________________________________________________

BRASIL E CANADÁ ASSINAM ACORDO DE COOPERAÇÃO NA ÁREA DE PESQUISA MINERAL

O Ministério de Minas e Energia assinou dia 23 um memorando de cooperação com o

Ministério de Recursos Naturais do Canadá nas áreas de responsabilidade social corporativa e pesquisa mineral com uso de tecnologias verdes, entre outras finalidades.

O secretário de Geologia Mineração e Transformação Mineral do Ministério de Minas e Energia, Cláudio Scliar, disse que o memorando de cooperação, além de fortalecer a parceria na área mineral que Brasil e Canadá já tem, vai ajudar os brasileiros a desenvolver o uso de tecnologias sustentáveis na extração mineral. “Eles têm uma presença muito forte de instituições de pesquisa e universidades que debatem a questão da mineração. E a questão da mineração sustentável é hoje uma obrigação”, afirmou. Ele disse esperar que com esse acordo possa levar melhores condições de vida aos trabalhadores e a população “para que [a extração de minérios] não seja depredadora do meio-ambiente.”.

Scliar informou ainda que dentro de três meses representantes dos dois países vão se reunir para detalhar os pontos do acordo. Fonte: Agência Brasil ____________________________________________________________________________________

SETOR DO AÇO CORTA OU ADIA INVESTIMENTOS DE US$ 26 BI Grandes projetos no país são cancelados, suspensos e adiados por Baoesteel, Usiminas, CSN e Gerdau

A retração na demanda mundial por aço já teve forte impacto nos planos das siderúrgicas brasileiras. Três grandes projetos foram suspensos ou adiados, um cancelado e outro está indefinido. Esses cinco grandes empreendimentos previam investimentos de US$ 26,7 bilhões, ou cerca de R$ 53 bilhões, conforme anúncio feito pelas empresas e projetos encaminhados ao BNDES para financiamento.

Um ano após apresentar um ousado plano de investimentos, que previa o desembolso de US$ 14,1 bilhões até 2012, a Usiminas anunciou ontem que só pode garantir agora um aporte de US$ 4,5 bilhões. Ao divulgar o balanço do segundo trimestre, com queda de 63% no lucro, o presidente da Usiminas, Marco Antônio Castello Branco, informou que engavetou por tempo indeterminado o projeto da usina de Santana do Paraíso (MG). O plano previa produzir 5 milhões de toneladas anuais de placas, com investimento de US$ 6,1 bilhões. A Usiminas também tirou da conta US$ 3,5 bilhões referentes a projetos de mineração de ferro que agora serão reavaliados.

O primeiro grande projeto afetado pela crise foi o da Companhia Siderúrgica de Vitória (CSV), uma parceria entre a chinesa Baosteel e a Vale. Também previa produzir 5 milhões de toneladas de placas, mas foi cancelado em janeiro. A Cia. Siderúrgica Nacional (CSN) adiou sine die os planos de construção de duas usinas. Uma em Congonhas (MG), perto da sua mina de minério de ferro de Casa de Pedra, e outra em Itaguaí, no Rio de Janeiro. O grupo Gerdau não confirma mais a instalação de outro alto-forno na Açominas, em Ouro Branco (MG).

O engavetamento de projetos levou o BNDES a reprogramar o fluxo de desembolsos para o setor. No ano passado, sua perspectiva era liberar R$ 55 bilhões entre 2008 e 2011. Hoje, prevê R$ 32 bilhões de 2009 a 2012. Fonte: Valor Online ____________________________________________________________________________________

VOTORANTIM METAIS VAI EXPLORAR ZINCO NO CANADÁ

A Votorantim Metais (VM) está explorando novas fronteiras atrás das abundantes reservas de zinco no mundo. A empresa do grupo Votorantim assinou acordo para investir até US$ 20 milhões em pesquisas geológicas no Canadá. O contrato foi fechado com a El Niño Ventures e a mineradora Xstrata.

Pelos termos do memorando de entendimentos, a Votorantim poderá obter até 70% de participação na joint venture dividida hoje em partes iguais pelas duas empresas que detêm os direitos minerais numa área perto da cidade de Bathurst, na província canadense de New Brunswick.

O acordo assinado pela Votorantim possui duas fases. Na primeira, a empresa brasileira investirá US$ 10 milhões por cinco anos em pesquisas geológicas e, a depender do sucesso das descobertas, tem a opção de ficar com 50% da sociedade.

Numa segunda etapa, a VM poderá chegar a 70% de participação se fizer um aporte de outros US$ 10 milhões nos dois anos seguintes. A El Niño e a Xstrata diminuiriam sua participação proporcionalmente. O acerto é o primeiro investimento e o de maior relevância de conhecimento público realizado pelo grupo Votorantim no Canadá. A empresa brasileira possui um escritório dedicado à exploração mineral em Toronto, base para novas descobertas no país. Procurada, a VM não comentou os planos no Canadá.

A província de New Brunswick, no nordeste do Canadá, explora inúmeros minerais, como zinco, cobre e chumbo. Ao sul da cidade de Bathurst, foram descobertas no início dos anos 50 grandes

reservas desses minerais, fazendo com que a atividade de mineração substituísse a indústria de papel e celulose em importância econômica na década seguinte. Em 2006, a Xstrata, com sede na Suíça, herdou a maior mina subterrânea de concentrado de zinco do mundo ao adquirir a mineradora Falconbridge, que havia se unido à Noranda no ano anterior.

No exterior, a Votorantim Metais está ampliando sua fábrica de processamento de zinco no Peru, onde prevê desembolsar um total de mais de US$ 400 milhões até o fim deste ano. A capacidade de produção da fábrica será ampliada para 320 mil toneladas por ano, dobrando a capacidade atual. Além disso, a empresa possui participação na Milpo, uma mina peruana que extrai o concentrado.

Com a crise, os preços do zinco, que chegaram a quase US$ 4 mil por tonelada, recuaram para quase US$ 1 mil. Ontem, fecharam cotados a US$ 1.671 por tonelada. Representantes dos governos do Brasil e do Canadá assinaram ontem em Brasília um memorando de entendimentos sobre a política mineral entre os dois países para os próximos três anos. O documento trata de iniciativas em pesquisas minerais, acesso a mercados e atividades de responsabilidades sociais e ambientais. Fonte: Valor Econômico ___________________________________________________________________________________

GALVANI E INB ASSINAM CONTRATO DE

EXPLORAÇÃO NO CE

A Indústrias Nucleares do Brasil (INB) e a Mineração Galvani assinam, em Fortaleza, o contrato de extração e processamento de urânio das jazidas de Santa Quitéria (CE). Pelo acordo, a Galvani vai explorar e processar o urânio e entregar à INB. Como contrapartida, terá o fosfato associado ao urânio existente nas jazidas.

O contrato entre a duas empresas, com a presença do governo do estado do Ceará, prevê o início das operações em 2012, com produção de 1.100 t/ano de urânio e 180 mil t/ano de fosfato. Para viabilizar o empreendimento, o estado do Ceará construirá uma adutora para levar água do açude Edson Queiroz até a área d projeto, obra que foi incluída no orçamento do PAC. A mina vai atingir capacidade total, em 2017, quando a produção será de 1.600 t/ano de urânio e 240 mil t/ano de fosfato.

A Galvani investirá US$ 380 milhões para colocar o projeto em funcionamento. A INB pretende realizar licitação de outras duas jazidas – Pitinga (AM) e Rio Cristalino (PA), onde cada uma tem reserva estimada em 150 mil t de urânio.

Fonte: Agência Estado

CARPATHIAN EXPLORA ANTIGA MINA DA VALE

O Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) autorizou a empresa canadense

Carpathian Gold para explorar a mina de ouro de Riacho dos Machados (MG), desativada pela Vale em 1997.

Os estudos de sondagem no local já estão na fase final, para que em outubro comecem as contratações de pessoal, universo estimado em 400 trabalhadores diretos, informou Ruy Souza Heinisch, diretor de Meio Ambiente e Relações Institucionais da mineradora. “Planejamos a implantação dos equipamentos no ano que vem para começarmos a produzir em 2011”, afirma o executivo.

A Carpathian estima investimento de US$ 130 milhões na exploração da mina.

Fonte: Brasil Mineral nº 407 ____________________________________________________________________________________

POLÍTICA MINERAL: SGM CRIA SECRETARIA-EXECUTIVA PARA PDGMT

O Secretário de Geologia, Mineração E Transformação Mineral do Ministério de Minas e Energia, Cláudio Scliar, instituiu o Grupo de Trabalho para elaboração do Plano Duo-decenal de Geologia, Mineração e Transformação Mineral – PDGMT. Foi criada uma Secretaria-Executiva para ajudar na elaboração do Plano, composta pela Secretaria de Geologia, Mineração e Transformação Mineral - SGM, do Ministério de Minas e Energia; Departamento Nacional de Produção Mineral – DNPM e Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais – CPRM. O apoio administrativo necessário à realização das ações da Secretaria-Executiva será de responsabilidade da SGM. O DNPM e a CPRM irão ajudar no desenvolvimento dos trabalhos.

Fonte: Brasil Mineral nº 409

CONTROLE AMBIENTAL NA MINERAÇÃO

Apesar de ainda ser visto com reserva pela sociedade, o setor de mineração tem avançado de

forma considerável nos últimos anos, em termos de gestão ambiental. Um dos indicadores que prova isto é que das 100 maiores empresas de mineração, 25% delas possuem unidades certificadas pela ISO 14.001, segundo avaliação da publicação Brasil Mineral. Este percentual coloca a mineração como um dos segmentos com maior número de empresas certificadas, juntamente com outros como química e siderurgia. Embora a certificação não seja um atestado de que a empresa não polui, ela é considerada uma comprovação de que a empresa adota sistemas de gestão ambientais, contabiliza os seus passivos ambientais e se compromete a resolvê-los.

Entre as técnicas utilizadas pelas mineradoras para a preservação ambiental, estão a disposição e contenção de rejeitos, recuperação de áreas mineradas, reutilização de mais de 70% da água utilizada em seus processos, ações de educação ambiental e de conscientização junto às comunidades, plantio de árvores e preservação de áreas permanentes. Os investimentos ambientais promovidos pela mineração, segundo o levantamento da Brasil Mineral, variam de R$ 500 mil a R$ 4 milhões. Na maior companhia mineradora do Brasil, a questão ambiental é tratada de forma preferencial pela atual gestão. Uma demonstração da sua importância é o fato do Departamento de Gestão Ambiental estar diretamente vinculado à Presidência. Em termos de certificação, 100% do minério de ferro exportado pela Vale tem origem em minas certificadas pela 14001. Não existe uma empresa que invista tanto no aspecto ambiental como investe a Vale. É um desafio ser a única empresa do Brasil a possuir os melhores padrões ambientais, afirma o diretor presidente da Vale, Roger Agnelli. Cerca de US$ 450 milhões foram investidos em programas ambientais em 2007. Entre os beneficiados, está o projeto de revitalização da vegetação nos Estados de Minas Gerais, Pará e Espírito Santo. Além disso, já foram reabilitados cerca de 2 mil hectares de espécies nativas dos ecossistemas da Mata Atlântica, Cerrado e da Amazônia. Ainda sobre ações de reflorestamento, a meta da Vale é plantar, até 2015, 346 milhões de árvores nos países onde atua, num total de 300 mil hectares de área equivalente a duas vezes o tamanho da cidade de São Paulo. A empresa já ajuda a proteger quase 3 bilhões de árvores ao redor do mundo, no maior programa de revegetação e preservação ambiental da América Latina.

Para a especialista em Gestão Ambiental e instrutora do Ietec, Raquel Vieira, as empresas mineradoras precisam investir em uma abordagem técnica que venha a integrar alternativas sustentáveis de extração mineral, tecnologias para o aprimoramento das atividades minerárias e orientação aos procedimentos de regularização desta atividade.

O desempenho das atribuições de controle ambiental de uma mineradora é proporcional à seriedade com que este aspecto é tratado pelas empresas, conclui. Investimentos ambientais também na CSN que, somente em 2007, investiu R$ 30 milhões em medidas de proteção ambiental. Jayme Nicolato, diretor de Mineração da CSN, explica que os projetos ambientais da empresa contemplam diversas ações e programas. Estes projetos buscam garantir o controle e monitoramento das nossas atividades, bem como os de caráter mitigado, afirma.

Fonte: Brasil Infomine

MOSAIC PREVÊ MELHOR DEMANDA POR FERTILIZANTES COM AJUDA DO BRASIL

A empresa de fertilizantes Mosaic, controlada pela Cargill e pela IMC Global, afirmou que existem “sinais encorajadores de recuperação” no segmento de fertilizantes e que uma retomada da demanda por fosfato e potássio deve ocorrer no atual ano fiscal.

Uma fonte afirmou à Agência Estado que a mineradora brasileira Vale está interessada em adquirir a companhia. No dia 17, a Vale divulgou comunicado em que não confirmava nem negava a informação. A Mosaic produz fosfato e potássio, dois dos três tipos de fertilizantes, e ambos vêm registrando vendas fracas depois que os agricultores passaram areduzir os gastos, tentando não utilizar nutrientes, em razão dos baixos preços agrícolas. No entanto, pensando no longo prazo, a recente redução dos estoques da indústria, o esperado crescimento dos biocombustíveis nos EUA e o potencial de vendas no Brasil e nos mercados emergentes levaram os executivos da Mosaic a afirmarem em uma teleconferência hoje que as vendas vão crescer. “Nós estamos vendo demanda de compradores de todo o mundo e esperamos que ela se recupere neste ano”, disse James T. Prokopanko, executivo-chefe da empresa. Prokopanko acrescentou que, “embora os preços do potássio em todo o ano possam cair, esperamos que nossos níveis de venda aumentem e as margens operacionais sejam robustas”.

A Mosaic informou que o lucro no seu quarto trimestre fiscal despencou 83%, para US$ 146,9 milhões (US$ 0,33 por ação), em consequência da queda dos preços dos fertilizantes e da variação do câmbio. Apesar do declínio, os ganhos nos três meses encerrados em 31 de maio deste ano ficaram acima da estimativa dos analistas, que era de US$ 0,10 por ação.

Fonte: Agência Estado ____________________________________________________________________________________

FERTILIZANTES: VALE NEGA INTERESSE POR EMPRESA DO SETOR

Em comunicado oficial, a Vale informou que não realizou proposta de compra por nenhuma

empresa do setor de fertilizantes. A Companhia declarou que o segmento é uma das atividades estratégicas. Entre as opções, destacam-se os projetos de desenvolvimento de ativos de classe mundial para a produção de potássio de Carnalita, no Estado de Sergipe, Rio Colorado e Neuquén, na Argentina, Regina, no Canadá, e Evate, em Moçambique.

A execução desses projetos transformará a Vale em uma das principais produtoras de potássio, com produção estimada em mais de 12 milhões de t/ano. Simultaneamente, a Vale está

desenvolvendo o projeto de Bayóvar, no Peru, com investimento de US$ 479 milhões e capacidade de produção de 3,9 milhões de t/ano de concentrado fosfórico. Até o final de junho deste ano, foram investidos US$ 159,3 milhões na construção de Bayóvar, cuja conclusão está prevista para o final de 2010. Numa segunda fase, Bayóvar poderá atingir produção total de 7,3 milhões de t/ano. Fonte: Brasil Mineral Online n°410 ____________________________________________________________________________________

YAMANA DECIDE SEGUIR ADIANTE NA CONSTRUÇÃO DE DUAS MINAS

A Yamana divulgou a decisão de que prosseguirá no desenvolvimento de suas minas de ouro C1 Santa Luz, na Bahia, e Mercedes, no México. "Estes projetos em estágio avançado de desenvolvimento fazem parte da filosofia corporativa da Yamana de se focar na qualidade e na quantidade da produção, a custos relativamente baixos e em jurisdições amigáveis à mineração", disse a empresa em comunicado.

O anúncio vem em um momento em que a Yamana está reestruturando suas operações, tendo vendido três de suas minas (duas no Brasil e uma em Honduras) e já anunciando a produção comercial na mina Gualcamayo, na Argentina. Fonte: Site Geólogo.com.br ____________________________________________________________________________________

DANIEL DANTAS INVESTE AGORA EM MINERAÇÃO

Declarado réu nas investigações da Operação Satiagraha, depois de já ter suas fazendas confiscadas, o banqueiro Daniel Dantas, do Opportunity, finca pé num novo negócio de olho no subsolo brasileiro, conta Liana Melo e reportagem publicada por O GLOBO. O banqueiro quer virar minerador, mas não do tipo que lavra jazida. Seu projeto é transformar a sua Global Mine Exploration (GME4) no principal banco de ativos minerais da América Latina em 2010.

A empresa procura ouro, diamante, minério de ferro, zinco, alumínio, manganês, cobre, fosfato, cassiterita e níquel. São 2,1 milhões de hectares em 14 estados. Enquanto tenta, com a ajuda de advogados, esgueirar-se dos processos criminais, Dantas tem ainda uma cartada: 1.381 autorizações de pesquisa do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM). É com esse ativo na manga que ele pretende atrair sócios. A GME4 entrou em operação em 2007. - Estamos conversando com 20 grupos nacionais e estrangeiros, dos setores de siderurgia, mineração e empresas de investimentos -

comentou o principal executivo da empresa, o baiano João Carlos de Castro Cavalcanti, admitindo que não está descartada a abertura de capital da GME4. - Por questões estratégicas, não informamos nossos investimentos.

Dantas não fala sobre este ou qualquer outro negócio, mas é sabido que vem apostando, nos últimos anos, em mineração e agropecuária. O interesse surgiu depois que ele deixou o setor de telefonia, após uma ruidosa disputa com os fundos de pensão. A mineração é, por enquanto, o único negócio do grupo Opportunity que não está no alvo da Polícia Federal.

O juiz Fausto De Sanctis, da 6ª Vara Criminal Federal de São Paulo, declarou-o réu nas investigações da Satiagraha, instaurada para apurar desvio de verbas públicas, corrupção e lavagem de dinheiro. De Sanctis também mandou bloquear as 27 fazendas da Agropecuária Santa Bárbara Xinguara, alegando que os negócios com boi eram para lavar dinheiro.

Fonte: Site do O Globo

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PIAUÍ ENTRA NO MAPA DA MINERAÇÃO Novo distrito ferrífero na divisa com a Bahia tem capacidade para tornar-se grande produtor, utilizando a Transnordestina para escoar o minério pelos portos de Pecém e Suape

A descoberta de reservas de 2,97 bilhões de t de ferro, localizadas na região Sul do Piauí, praticamente nas divisas com os Estados da Bahia e Pernambuco, nos municípios de Paulista, Simões, Betania do Piauí e Jacobina do Piauí, é o mais novo trunfo da GME4 (Global Mining Exploration). Com reservas iniciais de 882 milhões t, a empresa prevê vida útil provável de 17 anos com a produção de 20 milhões t/ano de concentrado tipo pellet feed, gerando faturamento anual de US$ 1,4 bilhão. São dados iniciais, mas que dão uma pista sobre o futuro do empreendimento, além de criar grande expectativa para o Estado.

A empresa encabeçada pelo folclórico João Carlos Cavalcanti, misto de geólogo e Indiana Jones dos tempos atuais, com o dom de farejar tesouros da arca perdida, tem como sócio majoritário o grupo Opportunity, do empresário Daniel Dantas. Aconteceu com a jazida de Caetité, na Bahia, e ele e sua equipe repetem a façanha agora com Massapé-Manga Velha, cujas indicações foram levadas a ele, num golpe de sorte, por um homônimo. A descoberta insere o Piauí como nova fronteira minerária do País e o projeto será ofertado aos grandes investidores nos mercados de Xangai, Londres e Nova York, entre outros.

Em audiência com governador do Piauí, Wellington Dias, e demais autoridades, realizada no Palácio do Karnak, em Teresina (PI), João Cavalcanti frisou que a jazida é uma das mais importantes descobertas na área da mineração no Brasil nos últimos anos. As pesquisas indicam teores variáveis entre 15% e 43% de Fe, e contaminantes dentro dos limites industrialmente aceitáveis. Confrontado com os dados, o governador deu um recado claro: “Precisamos imediatamente de um plano diretor para executar as ações necessárias a cargo do governo e que permitam a viabilidade do investimento.

Temos pressa em tirar um empreendimento como este do papel”, destacou ele, enfatizando os esforços para elevar o Produto Interno Bruto do Estado, ainda um dos menores do País, a partir de projetos de grande porte como o da GME4. Outra aposta do Estado na área da mineração é o projeto de Níquel da Vale, em andamento na localidade de Capitão Gervásio, a cerca de 200 km da jazida. Além de Massapé Manga Velha, a empresa de Cavalcanti estuda ocorrências de manganês e ferro na Serra do Tatu, na divisa entre Piauí e Bahia.

A apresentação da empresa foi complementada com a visita de uma comitiva de jornalistas e autoridades locais, incluindo o vice-governador, Wilson Martins, aos afloramentos do minério no município de Curral Novo, onde há em operação uma base de sondagem e às primeiras provas documentais do levantamento. A GME4 deixou claro seu papel de pesquisadora e que está à procura de um investidor global com experiência na área de lavra e produção de minério de ferro, assim como ocorreu em Caetité, na Bahia, que resultou na criação da mineradora Bahia Mineração, controlada pelo investidor indiano Pramod Agarwal. Mas desta vez, a empresa pretende participar como sócia minoritária, vislumbrando a longa vida útil do empreendimento, assim como a possibilidade de ocorrências de outros bens minerais na região.

Para Adalberto Figueiredo, geólogo e diretor de Exploração da GME4, a jazida destaca-se como um investimento de longo prazo para operação inicial em 2012, não sendo prejudicada pela queda atual de demanda. Do ponto de vista do mercado, a empresa considera promissor o parecer da certificadora internacional CRK Consulting – que declarou “encorajadores” os resultados dos trabalhos desenvolvidos pela PI4 (responsável pelos trabalhos) até o momento e que, aliados a infraestrutura em implantação e ações de desenvolvimento local, são fortes argumentos para a continuidade dos trabalhos de exploração e avaliação do Alvo Massapé-Manga Velha. Outra notícia positiva para o empreendimento, segundo Figueiredo, foi a divulgação da Sesa Goa Plants para seus acionistas sobre os trabalhos de investigação da PI4. A Sesa é um grupo indiano com forte atuação na área siderúrgica e concorrente do grupo controlado por Pramod Agarwal.

Serra vermelha

Conta o povo local que o principal alvo das pesquisas, onde afloram as rochas mineralizadas, foi um bem deixado como herança e considerada, por muito tempo pelos moradores da região, como a pior parte das terras por ser um “pé-de-serra” ruim para o plantio. Sem dúvida. O proprietário já vendeu a área para a GME4.

Posicionada estrategicamente na divisa dos Estados do Piauí, Bahia e Pernambuco, a jazida de ferro descoberta tem como principal fator de competitividade, e de sorte, a proximidade com a linha ferroviária da Transnordestina, ora em construção. “Massapé-Manga Velha se cristaliza como um sistema ferrífero, com uma capacidade de lavra distribuída ao longo de mais de 25 km, e viável do ponto de vista logístico a partir da ferrovia Transnordestina, com destino aos portos de Pecém e Suape, além de contar disponibilidade de energia”, enfatiza Adalberto Figueiredo.

“Tais fatores colocam a jazida em um ponto de competitividade similar aos sistemas ferríferos já em operação no Brasil e acreditamos que será um fator de grande atração para os investidores que queiram buscar uma autonomia de produção e de logística”, completou João Carlos Cavalcanti. O emprendimento será atendido pela Hidrelétrica de Sobradinho, do sistema Chesf (Companhia Hidro Elétrica do São Franscisco), através de uma linha de transmissão de 500 kv, que vai até a cidade de São

João do Piauí. A partir da subestação da cidade, a energia alimentará linha de transmissão de 230 kv até a cidade de Picos, situada a cerca de 100 km da área do projeto.

Velha novidade

A ocorrência do minério na localidade não é propriamente uma novidade, pois estudos preliminares da Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM) e outros órgãos já indicavam essa possibilidade em virtude do modelo geológico encontrado na região. As primeiras referências dos recursos minerais, por ali, remonta ao final do século XIX e início do século XX.

Na década de 1990 o Programa de Levantamentos Geológicos Básicos da CPRM incluiu trabalhos de geoquímica de sedimento de corrente, além de geofísica aérea e terrestre que permitiram maior conhecimento geológico da região, comprovando mineralizações de ferro relacionadas a horizontes de formações ferríferas e a associações com formações ferríferas intercaladas. Foi a partir de 2008 que a área passou a ser objeto de estudos pela PI4, responsável pelas pesquisas, partindo dos estudos já existentes. O foco da empresa agora é determinar a viabilidade econômica e o potencial ferrífero existente no local.

Em janeiro de 2009, a PI4 realizou um novo levantamento aerogeofísico e suas interpretações, executado pela Microsurvey – Aerogeofísica e Consultoria Científica e Reconsult Geofísica. Também contratou um modelamento em 3D dos corpos de minério com a Coffey Mining, cuja integração de resultados permitiu um melhor dimensionamento de estimativa de volume dos corpos de minério. As interpretações geradas posteriormente pela Reconsult revelaram que algumas das anomalias mais fortemente magnéticas coincidem com as sondagens positivas, conforme demonstrado pelas imagens do sinal analítico e os mapas de interpretação geofísica.

As novas interpretações permitiram observar o Alvo Massapé-Manga Velha como parte integrante de um trend contendo nove corpos de minério, fortemente voltada para a NE, contendo expressivas anomalias magnéticas. Essas anomalias geofísicas sugerem um expressivo volume de rochas magnéticas, com alta probabilidade de conter mineralizações de minério de ferro, similares as anteriormente identificadas durante os trabalhos de exploração e programa pioneiro de sondagem, nos dois corpos originais deste alvo.

Os corpos 3, 4, 5 compõem a extensão NE do Sistema – alvos atualmente denominados Manga Velha NE e Alto Alegre, e os corpos 7, 8, 9 são a sua extensão a SW, atualmente Alvo Serra Vermelha. Devido a este resultado, o conjunto de nove corpos de minério passou a ser denominado Sistema Ferrífero Massapé – Manga velha (SFMV), este último contendo quatro alvos com direção SW/NE ao longo de um trend com 20 km de comprimento, denominados respectivamente Serra Vermelha, o alvo original Massapé-Manga Velha, Manga Velha Nordeste e Alto Alegre.

Além dos corpos que compõem o Sistema Ferrífero Massapé-Manga Velha, os resultados da interpretação revelaram outros alvos exploratórios para mineralizações de ferro. Com base nessas interpretações, o Sistema Ferrífero Massapé-Manga Velha, com seus nove corpos de minérios dispostos em quatro alvos exploratórios e os outros dois alvos exploratórios para mineralizações de ferro recém identificados, poderão quase que duplicar a estimativa anterior de recursos potenciais, apontando para a descoberta de um possível Distrito Ferrífero, contendo recursos da ordem de 1 bilhão t minério.

Entre estes novos alvos exploratórios está o Abelão, localizado na região geográfica do distrito de Curral Novo do Piauí, apresentando certas características que o distinguem dos demais. Há um forte aumento no canal Potássico, em comparação com o Tórico, uma possível indicação de que tal

incremento possa se dever a alterações hidrotermais. Amostras de superfície deste alvo apresentam oxidações de cobre (malaquita) e os resultados analíticos indicam valores altos para Fe (> 60%), com valores anômalos de cobre.

A Coffey Mining, por outro lado, foi contratada para desenvolver um modelo geológico tridimensional para os corpos de minério do Alvo Massapé-Manga Velha, bem como para calcular o volume desses corpos e desenvolver três opções de cavas para uma futura mina no local. Com este propósito, a Coffey digitalizou 15 perfis geológicos para construir modelo geológico 3 D dos corpos de minério.

Com base nos parâmetros e nos resultados obtidos, foi desenvolvido o estudo conceitual que projetou três diferentes cavas, tentando maximizar o volume a ser minerado com a menor relação estéril-minério (REM) possível. A densidade aplicada, tanto para o estéril quanto para o minério, foi obtida em levantamento feito nos testemunhos. Interpretações e estimativas de recursos

Pelo trabalho apresentado pela PI4, existem três possibilidades para se obter uma estimativa dos recursos potenciais do sistema Ferrífero - Massapé Manga Velha. A primeira delas é considerando os perfis geológicos desenvolvidos a partir das informações obtidas no programa de sondagem, resultando em 290 milhões t. Outra opção é considerar os perfis geológicos da sondagem e a reinterpretação dos dados da magnetometria terrestre, feitos após o levantamento de suscetibilidade magnética realizados nos furos de sondagem, resultando em 294 milhões t. E a última opção é considerar a estimativa de volume de rocha magnética dos nove corpos de minério modelados a partir do levantamento aerogeofísico de gradiometria magnética e gamaespectrometria, totalizando uma expectativa de 2,97 bilhões t.

A empresa já iniciou o segundo plano de sondagem direcionado a testar o Cenário 2: dados de geologia, sondagens, e MAG Terrestre (PI-4 e Coffey) indicam volume de 280 milhões m³ e massa de 924 milhões de t.

Fonte: Site da Revista Minérios & Minerales

PROGRAMA DE QUALIFIED PERSON: EXEMPLO DO CHILE

LA INFORMACIÓN SOBRE RECURSOS Y RESERVAS MINERAS Y EL CONCEPTO DE LA PERSONA COMPETENTE EN CHILE

A MODO DE INTRODUCCION •Establecer un estándar para informar públicamente sobre los recursos y reservas mineras. •Implementar el concepto de Persona Competente en recursos y reservas mineras en Chile y los requerimientos para su calificación. •Crear una Comisión para la Certificación de Competencias en Recursos y Reservas Mineras a fin de regular y gestionar el Registro de Personas Competentes.

Chile, como primer productor mundial de cobre, no está inmune a

• La insuficiencia de datos de ingeniería y a la falta de información confiable para sustentar el financiamiento de proyectos para nuevos y complejos proyectos;

• A las evidentes incertidumbres y riesgos que afectan la factibilidad de proyectos mineros;

• Los frecuentes atrasos y dificultades en implementar planes y proyectos de desarrollo minero.

• Estos temas, entre otros, son relevantes para el vacíoque existe entre el sector minero y los mercados de capitales en Chile –Mientras el sector minero contribuye con el + 23% al PIB. –Compañías mineras muestran menos del 3% de capitalización. •Para cambiar esta situación y asegurar la confianza de los mercados de capitales en el sector minero Chilenoes esencial que los informes mineros y los estudios para el financiamiento de prospectos y proyectos sean emitidos bajo estándares altamente profesionales.

•La notable riqueza del subsuelo en Chile contiene prometedoras pequeñas y medianas minas las que bajo un adecuado financiamiento y gestión pueden llegar a ser depósitos de clase mundial. Muchas grandes minas actuales en Chile fueron conocidas –años atrás –como “otra de esas pequeñas minas”.

•Debido a esta situación, en el 2002, el Ministerio de Minería solicitó al Instituto de Ingenieros de Minas desarrollar, junto con otras instituciones, un estándar técnico a ser usado para facilitar el financiamiento del desarrollo minero. EL ESTANDAR CHILENO

El Ministerio especificó que el estándar debía: •Proporcionar confianza en la información de datos sobre recursos y reservas mineras. •Reflejar el carácter global de la industria minera adhiriendo a las mejores prácticas estandarizadas internacionales. •Establecer un sistema de Personas Competentes en el área de los recursos y reservas mineras. •Proveer información basada en una evaluación geológica técnica y transparente, certificada por una Persona Competente.

•Sin embargo, debido a la Constitución Chilena, una iniciativa como la solicitada no requería solo un estándar técnico para Informar sobre Recursos y Reservas Mineras sino también una Ley aprobada por el Congreso Nacional ya que las instituciones profesionales no disponen de facultades y poderes disciplinarios frente a sus miembros.

•Así el esfuerzo estuvo focalizadosobre la –Preparación de un Código para Certificar Competencias en Recursos y Reservas; –Presentación de una propuesta Gubernamental al Congreso para aprobar una Ley que creara el concepto de la Persona Competente en Recursos y Reservas Mineras en Chile. EL ROL DEL INSTITUTO DE INGENIEROS DE MINAS •El Instituto de Ingenieros de Minas, con el patrocinio del Ministerio de Minería, estableció un grupo de trabajo de 22 miembros provenientes de compañías mineras nacionales y extranjeras, privadas y estatales, así como consultores y académicos para echar las bases de este Código. •La preparación tomó un año con el permanente soporte del Ministerio de Minería, la Superintendencia de Valores y Seguros (SVS), y el Comité Internacional de Estándares para Informar Reservas Mineras (CRIRSCO).

LA LEY: CARACTERISTICAS CLAVES •Preparación de un borrador de Ley para consideración por el Congreso Nacional incluyendo discusiones con las Comisiones de la Cámara y el Senado y aprobación tomó cuatro años. La ley fue promulgada el 31 de Diciembre del 2007. •La característica clave del estándar técnico fue establecer un cuerpo auto-regulado responsable por sancionar e implementar el Código para Certificar Recursos y Reservas Mineras. LA LEY : LA COMISIÓN MINERA EN CHILE •La ley autoriza a cinco instituciones para establecer en conjunto una Comisión Minera de Certificación de Competenciaspara regular el proceso de Persona Competente para Informar sobre Recursos y Reservas Mineras. •Estas instituciones son: -el Instituto de Ingenieros de Minas; -el Colegio de Geólogos; -el Colegio de Ingenieros; -el Consejo Minero, y -la Sociedad Nacional de Minería (SONAMI). La Ley también autoriza a la Comisión a •Requerir la revisión de cualquier informe técnico preparado por una Persona Competente a fin de examinar su adherencia al Código; •Establecer un Directorio de las cinco instituciones para gestionar el proceso. La duración de los miembros en el Directorio es de tresaños. El cargo de Director es ad-honorem;

•Establecer un protocolo de Reciprocidad en línea con una Organización de Reconocimiento de Profesionales Extranjeros (“ROPO”).

•La Comisión Minera está bajo la fiscalización de la Superintendencia de Valores y Seguros (SVS). •Cualquiera ofrecimiento público en los Mercados de Capitales Chilenos será solo permitido si una PC registrada ha autorizado un informe técnico sustentando tal ofrecimiento. •Todos los artículos de Prensa –asociados con los Mercados de Capitales Chilenos –debe ser firmado por una Persona Competente. •Las Personas Competentes en Recursos y Reservas Mineras que firman y emiten un informe técnico/público falso o fraudulentoasí como -Cualquier otra persona que firme, emita, y divulgue información pública sin tener esos informes firmados y autorizados por una Persona Competente será candidato a penas de cárcelen adición a multas superiores a los 200.000US$. -La Comisión Minera, por ley, proporcionará asistencia técnica a los reguladores Chilenos, incluyendo el Ministerio de Justicia.

•El financiamiento de la Comisiónserá proporcionado por las instituciones miembros, donaciones, y matrículas. •La Comisión cobrará una Cuota Anual de Registro a las Personas Competentes. •Gastos serán financiados por las instituciones. LA LEY : LA PERSONA COMPETENTE •Las Personas Competentes serán responsables ante la ley por negligenciasen la comisión de sus responsabilidades. •En el caso de que un informe técnico/público haya sido firmado y emitido por más de una Persona Competente, ellos serán solidariamente responsables por los perjuicios causados por eventuales actividades fraudulentas. •Aquellos responsables por emitir, presentar, y divulgar noticias, informes, y cualquier dato sobre una oferta pública serán solidariamente responsables. •Para registrarse como Persona Competente en Chile se debe: –Tener un título universitario reconocido en un área relevante de la industria minera; –Tener cinco años de experiencia profesional relevante en un área particular de los recursos y reservas mineras; –Mantener sus calificaciones a través de un proceso de Desarrollo Continuo Profesional.

LA COMISIÓN MINERA EN CHILE •En reconocimiento de su adherencia a los estándares internacionales, la Comisión Minera de Certificación de Competencias ha sido ratificada como miembro del Comité Internacional sobre Estándares para Informar sobre Reservas Mineras (CRIRSCO), el referente internacional formado por Organizaciones Nacionales para Informar sobre Recursos y Reservas Mineras.

LA COMISIÓN MINERA EN CHILE Y CRIRSCO

CRIRSCO: Committee for Mineral Reserves International Reporting Standards (www.crirsco.com)

•Establecido en 1994. Hoy es uno de los Comités Técnicos del Consejo Internacional de Minería y Metales (ICMM). •Representa a Organizaciones Nacionales que son responsables de emitir y mantener los códigos y estándares en in Australia, Chile, Canadá, SudAfrica, los EEUU, y UK-W. Europa. •El valor combinado de las compañías mineras informando de acuerdo a estos Códigos alcanzan a más del 80% del capital listado en la industria minera. CRIRSCO Establece estándares mínimos para informar públicamente sobre resultados de Exploración, Recursos, y Reservas Mineras.

Proporciona un sistema mandatorio para clasificar estimaciones sobre tonelajes/leyes de acuerdo a la confianza geológica y consideraciones técnico/económicas. Proporciona definiciones para las clases de recursos mineros y reservas mineras que son compatibles con acuerdos internacionales. Requiere que la información pública esté basada en los trabajos de una PC; describe las calificaciones y tipo de experiencia necesaria para ser una Persona Competente Competente. Proporciona abundantes guías sobre los criterios a ser considerados al preparar informes sobre Prospectos de Exploración, Recursos y Reservas Mineras.

Edmundo Tulcanaza Consultor Principal VP Corporativa Desarrollo CODELCO – Chile

Instituto de Ingenieros de Minas

CESCO Exploration Forum 2008