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A insistência do amor divino diante da teimosia da rebelião humana Aula 14/02/2016 Prof. Lucas Rogério Caetano Ferreira

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A insistência do amor divino diante da

teimosia da rebelião humana

Aula 14/02/2016

Prof. Lucas Rogério Caetano Ferreira

O deserto é lugar de comunhão com Deus

Jeremias 1:1-10

1 Palavras de Jeremias, filho de Hilquias, um dos sacerdotes que estavam em Anatote, na terra de Benjamim;2 a ele veio a palavra do SENHOR, nos dias de Josias, filho

de Amom e rei de Judá, no décimo terceiro ano do seu reinado; 3 e também nos dias de Jeoaquim, filho de Josias, rei de Judá, até ao fim do ano undécimo de Zedequias, filho de Josias, rei de Judá, e ainda até ao quinto mês do exílio de Jerusalém.4 A mim me veio, pois, a palavra do SENHOR, dizendo:

Jeremias 1:1-10

5 Antes que eu te formasse no ventre materno, eu te conheci, e, antes que saísses da madre, te consagrei, e te constituí profeta às nações. 6 Então, lhe disse eu: ah! SENHOR Deus! Eis que não sei falar, porque não passo de uma criança. 7 Mas o SENHOR me disse: Não digas: Não passo de uma criança; porque a todos a quem eu te enviar irás; e tudo quanto eu te mandar falarás. 8 Não temas diante deles, porque eu sou contigo para te livrar, diz o SENHOR.

Jeremias 1:1-10

9 Depois, estendeu o SENHOR a mão, tocou-me na boca e o SENHOR me disse: Eis que ponho na tua boca as minhas palavras. 10 Olha que hoje te constituo sobre as nações e sobre os reinos, para arrancares e derribares, para destruíres e arruinares e também para edificares e para plantares.

O manancial vivo e as cisternas rachadas

A recordação de Deus

• Deus retrata uma relação de lua de mel com Israel (Jr 2:2-3), na qual Israel no papel de noiva seguia Deus pelo deserto, e mesmo sem semear Israel obtinha frutos.

• No deserto era essencial confiar em Deus para tudo: água, pão, carne, proteção. É onde o povo está em total dependência de Deus. Não que Israel não tenha pecado no deserto (Êx 15:24; 16:3; 32:4; Nm 14:3; 25:1), mas foi um lugar de comunhão até o salvo conduto à terra prometida. (Jr 2:6-7)

A apostasia de Israel, a noiva rebelde

• ”Porque dois males cometeu o meu povo: a mim me deixaram, o manancial de águas vivas, e cavaram cisternas, cisternas rotas, que não retêm as águas.” Jr 2:13

• Onde não há recursos hídricos cava-se poços até encontrar um lençol d’água, ou constrói-se cisternas para captar água da chuva, assim é uma grande tolice fazer isso onde há uma fonte de água fresca, pois nas cisternas as águas podem vazar ou apodrecer. E foi isso o que Israel fez com Deus.

O manancial vivo e as cisternas rachadas

A apostasia de Israel, a noiva rebelde

• O estranho é que Deus sempre foi bom, até indaga a Israel qual foi a injustiça que acharam nEle (Jr 2:5-6) para se afastarem dEle sem tentarem nenhum contato com Deus.

• E com a mesma analogia, de marido e mulher, Deus denúncia o seu povo como uma esposa desavergonhada que procura por amantes (Jr 2:20), e até o compara com uma jumenta no cio (Jr 2:23-24), como um professora de prostitutas (Jr 2:33).

O manancial vivo e as cisternas rachadas

A apostasia de Israel, a noiva rebelde

• O povo abandonou Deus (Jr 2:10-12), e adorou deuses de outras nações (Jr 2:8, 18, 27, 28), adorou a si mesmo, buscou autonomia para satisfação da própria vontade, apoiando-se em suas próprias forças (Rm 12:16c), mas vindo angústia com a cara lavada diziam ”[...] Levanta-te e livra-nos” (Jr 2:27).

• A falta de vergonha do povo já era tão grande que não havia reconhecimento de erro, ou arrependimento (Jr 2:23, 35), mesmo com o castigo de Deus (Jr 2:30; 3:3).

O manancial vivo e as cisternas rachadas

Um chamado a conversão

A atitude de Israel para com Deus

• A Lei mosaica impedia que uma mulher repudiada voltasse ao seu primeiro marido (Dt 24:1-4), além de que no caso de adultério deveriam morrer o adultero e a adultera (Lv 20:10; Dt 22:22-24).

• E apesar de tudo Deus quer o seu povo para si (Jr 3:8,1), contudo somente através do quebrantamento, confissão e restauração (Jr 3:13-14), não por aparência (Jr 3:4-5,10).

A esperança para o futuro, a volta genuína

• Há maior estímulo do que a garantia de que, caso o povo se convertesse (Jr 3:22; 4:1-4; Rm 2:28-29), seriam recebidos novamente pelo Senhor? Pois além disso Deus prometeu: dar pastores segundo o Seu coração; inumerável posteridade; habitar no meio do povo com morada permanente; junção de Judá com Israel; acabar com a rebeldia do coração humano, fazendo com que todas as nações o adorasse (Jr 3:15-18).

Um chamado a conversão

Um chamado ao cristão

A vida enraizada nos propósitos de Deus

• A nossa vida, assim como a vida de Jeremias está enraizada nos inabaláveis propósitos soberanos de Deus

• Deus te conhece, antes de todas as coisas te colocou na convivência amorosa e debaixo de seu olhar protetor (Jr 1:5; Rm 8:29)

• Deus te consagrou, antes de todas as coisas te deu graça e dons, consagrando-te para parecer com Jesus e viver para Sua glória (Jr 1:5)

• Deus te formou, antes de todas as coisas, não foi um acidente, mas uma escultura feita por Deus (Jr 1:5)

• Deus te apontou para o ministério (2 Co 5:20)

A autoridade de Deus está por trás do ir e do falar

• A ênfase do chamado está em Deus enviar ao lugar, e no mandar falar, não importa nossa idade ou circunstância se estamos debaixo da comissão de Deus (Jr 1:7,9), pois o poder e a efetividade de todas as coisas vem do próprio Deus (Jr 1:10; 2 Fl 2:13; 2 Co 4:7)

Um chamado ao cristão

Deus estará conosco para nos livrar

• Um grande obstáculo em servir ao Senhor é o medo da rejeição e oposição. Por isso Deus fala não temais (Jr 1:8), a presença dele e a aprovação é mais importante do que a dos homens. E Deus fala que por todos os problemas Ele irá nos proteger, não que não vamos passar por problemas (Hb 13:5-6; Rm 8:31; Rm 8:28)

Um chamado ao cristão

Um chamado ao cristão

Deus nos chama hoje

• Deus nos chama ao arrependimento, mostrando que o Seu povo experimentou amor e poder, e agora promete renovar sua bondade e fidelidade conosco.

• Ás vezes colocamos empecilhos e tentamos fugir do nosso propósito, mas devemos ter em mente que somos sacerdócio real, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamarmos as virtudes de Deus (2 Pe 2:9-10), ”[...] eis, agora, o dia da salvação” (2 Co 6:2)