A INQUISIÇÃO. "Talvez não haja nos Estados Unidos uma centena de pessoas que odeiem a Igreja...

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• "Talvez não  haja nos Estados Unidos uma centena de pessoas que odeiem a Igreja Católica, mas há milhões de pessoas que odeiam o que erroneamente supõe o que seja a Igreja Católica".

Arcebispo americano Fulton Sheen

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• A Inquisição – Séc. XII a XVIII

• Daniel Rops: “A Inquisição, mesmo tomada nos seus piores aspectos, nem se compara com os regimes totalitários modernos; as suas prisões não atingem o número dos campos de concentração, e as suas fogueiras são largamente ultrapassadas pelas câmaras de gás...” (DR. Vol III, pg. 612).

• Só a Revolução Francesa, no auge do Terror, em um só ano, de 1793 a 794, executou mais gente do que a Inquisição da Idade Média havia executado em seis séculos.

• Propaganda contra a Igreja: judeus, muçulmanos, comunistas, iluministas, liberais, protestantes.

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• Agostino Borromeo, historiador e professor da Universidade “La Sapienza” de Roma, e Presidente do Instituto Italiano de Estudos Ibéricos:

• “Hoje em dia, os historiadores já não utilizam o tema da Inquisição como instrumento para defender ou atacar a Igreja. Diferentemente do que antes sucedia, o debate se encaminhou para o ambiente histórico, com estatísticas sérias”.

• (Atas do Simpósio do Vaticano, 1998)

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• Antecedentes e causas

• 1 - A fé era o maior tesouro e movia a vida medieval. • 2 - Heresia: crime de lesa majestade divina.

• S.Tomás de Aquino:• “É muito mais grave corromper a fé, que é a vida da

alma, do que falsificar a moeda que é um meio de prover à vida temporal Se, pois, os falsificadores de moedas e outros malfeitores são, a bom direito, condenados à morte pelos príncipes seculares, com muito mais razão os hereges, desde que sejam comprovados tais, podem não somente ser excomungados, mas também em toda justiça ser condenados à morte” (Suma Teológica II/II 11,3c)

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• 3 - atacar a religião estabelecida era atacar a ordem pública e a paz social.

• As heresias abalavam as estruturas das nações; o herege era visto como um revolucionário, e assim tratado.

• 4 - Os cátaros - Heresia fanática e revolucionária. • O objetivo era destruir a Igreja, a “sinagoga de

Satanás”, e a substituir.

• Rejeitavam a sua Tradição, a moral católica, os dogmas, e condenavam todos os membros do clero indistintamente.

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• No final do século XI a heresia já estava prestes a ocupar no Ocidente inteiro. Criou-se o clima de “guerra de religião”, de ambos os lados. Os cátaros já tinham bem claro os seus dogmas, suas doutrinas, e estavam organizados como uma anti–Igreja.

• O historiador e filósofo francês de origem huguenot, protestante, Jules Michelet (1798-1874), disse:

• “Os albigenses não eram sectários isolados, mas uma igreja inteira, que se formava contra a Igreja. Em toda parte onde eram senhores destruíam e queimavam as cruzes, as imagens e as relíquias dos santos e maltratavam o clero”. (Histoire de France, Apud Cauly, 1914).

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• Historiador protestante Henry Lea:

• “Essa era a crença cuja rápida difusão encheu a Igreja de um terror plenamente justificado. Por mais horror que nos possam inspirar os meios empregados para combatê-la, por mais piedade que devemos sentir por aqueles que morreram vítimas de suas convicções, reconhecendo sem hesitar que, nas circunstâncias, a causa da ortodoxia era a da civilização e do progresso. Se o catarismo se tornasse dominante, ou pelo menos igual ao catolicismo, não há dúvida de que sua influência teria sido desastrosa”. (Bernard, pg. 110)

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• “Dictionnaire de Théologie Catholique”:

• “Em vista do caráter anti-social dos cátaros e outros sectários, devemos reconhecer que a causa da ortodoxia não era outra senão a da civilização e do progresso. Se o catarismo se tornasse igual ao catolicismo, os efeitos teriam sido desastrosos. Se o ascetismo que professavam se tornasse universal, devia levar à extinção da raça humana. Eles consideravam pecado qualquer esforço de melhoramento material, o que teria paralisado completamente o progresso da sociedade”. (Bernard, 1959)

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• 5 - não havia a tolerância religiosa de hoje.

• Calvino: “A humanidade daqueles que querem poupar os heréticos é mais cruel porque para poupar o lobo lhe deixam os ovelhas como presa”. (De haereticis magistratu civili puniendis”, apud Martina, pg. 160).

• “Se houver liberdade de religião e de culto, o súdito terá então a liberdade de seguir esta ou aquela seita; se há liberdade de pregar o erro, os súditos estarão no caminho da perdição” (Bernard, 1959).

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• 6 - a falta contra Deus era punida pela lei civil. Temia-se o castigo de Deus.

• 7 - ingerência dos reis: Templários, Joana D´Arc, Espanha, Portugal.

• 8 - pecados dos filhos da Igreja: simonia, nicolaismo, corrupção, impostos, concubinato do clero, luxo e riqueza, assassinatos, etc.

• 9 - investidura leiga, comportamento do clero, e desordem social provocada pelos bárbaros.

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• 10 - justiça da Idade Média era bruta; não havia polícias. Punição era exemplar. Tribunal que primou pelo Direito da época.

• 11 - época de sofrimento e de mortes (doenças, pestes, fome, doenças, assaltos, pilhagens, cirurgias sem anestesia)

• 12 - Exigência do poder secular e do povo. • A população odiava os hereges e exigia

sentença.

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• Daniel Rops:• “Foi, portanto, a opinião pública que exigiu com

muita frequência das autoridades um castigo exemplar para os culpados, chegando às vezes até a substituí-la nessa tarefa”.

• “Todo o regime político e social estava alicerçado sobre a fé; as instituições apoiavam-se nos Artigos do Credo” (DR, vol III, pgs. 577-8).

• Historiador B. Llorca que: • “Os príncipes, os reis, os imperadores e o povo em

massa procederam à execução dos hereges que consideravam como o maior perigo” (Bernard, pg. 12).

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• 300 – Imperador (pagão) Diocleciano (284-305) mandou para a fogueira hereges maniqueus.

• 385 - A morte do herege espanhol Prisciliano, pelo imperador Máximo (cristão); foi a primeira sentença de morte para um caso de heresia, pela autoridade civil, não pela Igreja. Forte oposição dos bispos: S. Martinho de Tours.

• 529 - imperador bizantino Justiniano I (Flavius Petrus Sabbatius Justinianus - 483-565) ordenou a todos os seus súditos que se fizessem cristãos, sob pena de confisco dos bens e de perda dos direitos civis. Heresia punida com morte.

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• A fogueira como pena contra a heresia

• 1022 - Roberto, o Piedoso, rei da França, colocou na fogueira 14 chefes dos cátaros em Orleans.

• 1051 - Imperador Henrique III (1017-1053), em Goslar, enforcou vários hereges na Alemanha.

• 1077 - herege queimado numa cabana antes do julgamento do bispo de Cambraia.

• 1120 – povo queimou os hereges presos em Soissons, antes do julgamento do bispo.

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• 1144 – povo levou à fogueira alguns cátaros presos antes que o bispo Adalberto II de Liége tentasse converte-los. Muitas vezes a autoridade da Igreja salvou pessoas de serem queimadas vivas, sem ao menos serem julgadas.

• 1200 - rei Felipe Augusto (1180-1223) de França mandou para a fogueira oito cátaros em Troyes, um em Nevers em 1201, vários em Braisne-sur-Vesle em 1204, e muitos em Paris, entre eles sacerdotes, clérigos, leigos, e mulheres.

• 1224 – Imperador alemão Frederico II, decretou a pena de morte para hereges; o fogo era a pena segundo o Direito antigo.

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• 1231 – Gregório XI institui a Inquisição – entrega ao braço secular. - Papas e Concílios protestaram contra abusos.

• Daniel Rops:• "Não foi a Igreja que inaugurou a repressão da

heresia por meio da violência. Se a considerou em todos os tempos como um crime de ´lesa-majestade' divina, nunca pediu a aplicação dessas penas severas que castigavam toda a lesa-majestade no direito imperial romano. No decurso dos três primeiros séculos, recorreu apenas à persuasão e às punições espirituais. Foram os imperadores cristãos, Constantino e seus sucessores, que, como 'bispos do exterior', castigavam com penas temporais - multas, prisão e flagelação - os rebeldes contra a verdadeira fé, maniqueus ou donatistas...

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• “Foi a reaparição da heresia dualista, maniquéia, cujo caráter anti-social já referimos, que provocou uma reação mais viva. Esta reação foi obra dos príncipes... Até meados do século XII, todas as condenações à morte de hereges foram decididas pelas autoridades civis, muitas vezes impelidas pelas multidões fanatizadas”. “A Igreja levantou-se contra essas mortes, principalmente contra as execuções sumárias. Foram inúmeros os Doutores e Pontífices que fizeram ouvir os seus protestos...

• “Foram numerosos os cânones dos concílios que, excomungando os hereges e proibindo os cristãos de lhes darem asilo, não admitiam que se utilizassem contra eles a pena de morte. Deviam bastar as penas espirituais ou, quando muito, as penas temporais moderadas." (Rops, vol. III, pp. 605-606).

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• 13 - Número de vítimas

• Historiador Henry Charles Lea, protestante e adversário da Igreja, (1986-1988):

• “Eu estou convencido que o número de vítimas que pereceram na fogueira é bem menor do que normalmente se imagina... a fogueira foi relativamente o método menos usado. Os documentos dessa época de misérias desapareceram em grande parte e não mais é possível hoje levantar estatísticas; mas, se elas existissem, creio que ficaríamos surpresos ao encontrar tão poucas execuções pelo fogo, em meio a tantas outras penas mais ou menos cruéis. É preciso em tal matéria acautelar-nos contra exageros que são familiares à maioria dos escritores”. (Gonzaga, pg. 137)

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• “A Inquisição na Espanha celebrou, entre 1540 e 1700, 44.674 juízos. Os acusados condenados à morte foram apenas 1,8% (804) e, destes, 1,7% (13) foram condenados em “contumácia” (queima de bonecos)”. (Simpósio Vaticano , 1998)

• Em 930 sentenças que Bernardo Guy pronunciou em 15 anos, houve 139 absolvições, 132 penitências canônicas, 152 obrigações de peregrinações, 307 prisões e apenas 42 “entregas ao braço secular”. Os tribunais de exceção dos tempos modernos condenaram à morte muito mais gente.

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• Sobre a “caça às bruxas”, o historiador Agostino Borromeo afirmou que os tribunais eclesiásticos foram muito mais indulgentes que os civis. “Dos 125.000 processos de sua história, a Inquisição espanhola condenou à morte 59 “bruxas”. Na Itália, 36 e em Portugal 4”. (SV, 1998)

• “Se somarmos estes dados não se chega nem sequer a 100 (cem) casos, contra as 50.000 pessoas condenadas à fogueira, em sua maioria pelos tribunais civis, em um total de cem mil processos (civis e eclesiásticos) celebrados em toda Europa durante a Idade Média”. (SV, 1998)

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• Gustav Henningsen à (p. 577ss) diz:

• “A fim de obter uma idéia mais exata da participação do Santo Ofício na caça medieval às bruxas, examinei a relação de processos feita pelo Prof. Richard Kieckhefer e pude averiguar que os processos de bruxaria propriamente dita estão repartidos entre tribunais civis, episcopais e inquisitoriais.

• De um total de mil causas, 63% foram julgadas pelas autoridades civis, 17% por tribunais episcopais, ao passo que 20% tocaram à Inquisição.

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• 14 - A participação dos Santos

• Santos não se manifestaram contra a Inquisição: São Francisco de Assis (†1226), São Boaventura (†1274), Santo Antonio de Pádua (†1231), Santo Alberto Magno (†1280), Santa Teresa de Ávila (†1582), São Tomás de Aquino (†1274), S.Luiz IX (†1270); Santa Catarina de Sena (1347-1380), doutora da Igreja; S. Pedro Canísio (†1521); S. João da Cruz (†1591) e muitos outros...

• Foram canonizados muitos Inquisidores: São Domingos de Gusmão (†1221), S. Raimundo de Penãfort (†1275), S. Pio V (†1572), S. Toríbio Mongrovejo, S. Pedro de Verona, mártir, S. Pedro de Arbuês, S. João Capistrano.

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• Foram Beatificados: Pedro Castronovo, legado cisterciense; Raimundo, arcediago de Toledo; Bernardo, seu capelão. Fortanerio e Ademaro, núncios do Santo Ofício de Tolosa, martirizados pelos albigenses; Conrado de Marburg, mártir, pároco e Inquisidor da Alemanha, confessor de S. lsabel da Hungria; João de Salermo. O Inquisidor da Frísia e Holanda no século XVI, Guilherme Lindano, foi considerado Venerável" (PR. 460, 2000, p. 417).

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• 15 - Os Inquisidores

• Bernardo de Gui (séc. XIV), tido como um dos mais severos inquisidores, dava as seguintes normas aos seus colegas:

• “O Inquisidor deve ser diligente e fervoroso no seu zelo pela verdade religiosa, pela salvação das almas e pela extirpação das heresias. Em meio às dificuldades permanecerá calmo, nunca cederá cólera nem à indignação... Nos casos duvidosos, seja circunspecto, não dê fácil crédito ao que parece provável e muitas vezes não é verdade,- também não rejeite obstinadamente a opinião contrária, pois o que parece improvável freqüentemente acaba por ser comprovado como verdade...

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• “O amor da verdade e a piedade, que devem residir no coração de um juiz, brilhem nos seus olhos, a fim de que suas decisões jamais possam parecer ditadas pela cupidez e a crueldade” (Prática VI p... ed. Douis 232s).

• Bernardo de Gui em Tolosa, de 1308 a 1323, proferiu 930 sentenças, das quais 42 eram capitais; a proporção é de 1/22.

• Pregadores hereges: Pedro Valdo (os valdenses), Berengário de Tours, Amaury de Bène (Irmãos do Livre Espírito), Pedro de Bruys, Henrique de Lausanne, Arnaldo de Bréscia.

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• Inquisições protestantes: • Calvino em Genebra, Henrique VIII e da

rainha Isabel Tudor na Inglaterra, violências contra os católicos na Escócia, Suíça, Alemanha, Itália, Brasil, Estados Unidos, etc. durante a expansão do protestantismo.

• A Reforma protestante se expandiu pela Europa empregando os mesmos métodos da Inquisição. Lutero, Melanchthon, Butzer decretaram a pena de morte para os “hereges”. Calvino mandou queimá-los e recebeu a aprovação de Lutero (Der Katholle, apud Bernard, 1959).

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• Dr. Geoffrey Blainey, historiador da Universidade de Harvard e da Universidade de Melbourne, escreve:

• “As primeiras décadas da Reforma se assemelham aos primeiros anos do Islã: os reformadores dependiam ao mesmo tempo da espada e da palavra. A mensagem de Martinho Lutero não poderia ter conquistado um grande território em ambas as margens do Báltico sem o apoio de príncipes e de regimentos”.

• Felix Manz e os anabatistas foram executados por afogamento por Zwínglio e seus amigos (Earle, 1995)

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• Dr. Udson Rubens Correa, em artigo publicado na internet (Como se expandiu a “Reforma” no século XVI e XVII?), e também (Moura, 2005), afirma que:

• “Nenhum país cuja maioria hoje é protestante foi convertido com a bíblia na mão. Foram "convertidos" a fogo e ferro, graças à ambição dos reis e príncipes.

• “Na expansão da Reforma protestante, Padres e bispos foram presos e decapitados, igrejas e mosteiros arrasados, católicos aos milhares foram mortos. Qualquer aproveitador era alçado ao posto de bispo ou pastor. Tribunais religiosos (inquisições) foram montados em todo o país. (Macaulay. A História da Inglaterra. Leipzig, tomo I, pg. 54 ).