A INFLUÊNCIA DO CLIMA E SOLO EM VIDEIRAS: ZONEAMENTO...
Transcript of A INFLUÊNCIA DO CLIMA E SOLO EM VIDEIRAS: ZONEAMENTO...
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA
Campus Florianópolis
Curso Técnico de Meteorologia Modulo I 2009/1
Bárbara Gonçalves Fornerolli
Francilaine Gonçalves
Pedro Kowalski Pereira
A INFLUÊNCIA DO CLIMA E SOLO EM VIDEIRAS: ZONEAMENTO AGROCLIMATICO DE VIDEIRAS EM SANTA CATARINA
Florianópolis, julho de 2009.
2
RESUMO
Este trabalho tem como objetivo analisar quais são as escalas de climas
favoráveis e os de risco ao zoneamento para desenvolvimento de videiras,
principalmente, no Estado de Santa Catarina. Temos como fonte de pesquisas
diversos estudos, trabalhos e projetos realizados no decorrer dos últimos anos por
empresas/entidades da área de agrometeorologia, como por exemplo, a EPAGRI.
Os resultados vão ser obtidos conforme o desenvolvimento do nosso trabalho,
observando a intensidade com que as uvas são afetadas pelo clima e tipo de solo,
determinando o zoneamento das áreas agrícolas.
Palavras chaves: Zoneamento agroclimático, Videira americana, européia, agrometeorologia.
3
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................5
2 INFLUÊNCIA DE CLIMA E SOLO NAS VIDEIRAS .......................................6
2.1 Escalas climatológicas...............................................................................6
2.2 Elementos meteorológicos do clima ..........................................................8
2.3 O Solo apto para plantação de videiras.....................................................9
3 ZONEAMENTO DE VIDEIRAS EM SC.........................................................10
3.1 Zoneamentos feitos para o grupo das videiras .......................................12
3.1.1 Videira Americana ................................................................................12
3.1.2 Videira Européia .................................................................................. 18
4 CONCLUSÃO ...............................................................................................22
ANEXOS ..................................................................................................... 23
Anexo A....................................................................................................... 23
Anexo B ....................................................................................................... 24
REFERÊNCIAS............................................................................................... 25
4
1 INTRODUÇÃO
O território brasileiro com seu clima tropical e subtropical apresenta
diferentes padrões climáticos regionais, uma grande variedade de gêneros
agrícolas. Existindo muitas irregularidades dos elementos meteorológicos
(temperatura, precipitação, radiação solar, umidade relativa do ar e ventos) o clima
e o relevo interferem no período em que o plantio deve ser mais produtivo entre as
regiões.
O processo utilizado chama-se Zoneamento Agroclimático, é o estudo das
variações climáticas de uma área para determinar e classificar melhores períodos
de plantio, espécie a ser cultivada, irrigação, solo e clima nas regiões de interesse,
obtendo melhores resultados na produção agrícola.
Como boa parte da safra do Brasil serve para a exportação, Santa Catarina
por sua vez, possui quatro estações bem definidas e um relevo favorável para
determinados cultivos frutíferos. Tem uma influencia considerável na economia do
país, também exportando seus produtos.
Após especificarmos as melhores condições meteorológicas de
temperaturas para cada estação do ano, os efeitos positivos ou negativos da
precipitação e seca perante o cultiva da uva, classificamos o clima (macroclima,
mesoclima e microclima) e também foram transcritas três tipos de solo (tipo 1, 2 e
3) com texturas diferentes, sendo um deles, não indicado para o cultivo. Em
seguida fazermos o Zoneamento da uva americana e européia no estado de Santa
Catarina, indicando o melhor período do ano, região do Estado e solo mais
apropriado.
5
2 INFLUÊNCIA DO CLIMA E DO SOLO DAS VIDEIRAS
2.1 Escalas climáticas
São considerados três conceitos importantes quanto ao clima da região.
Deve-se escolher um macroclima que seja compatível para a viticultura. Dentro
desta é necessário selecionar um mesoclima que amplie o potencial da região,
alem de dar condições à planta, ao manejo e ao solo para que possam resultar
em colheitas com boa produtividade e qualidade. Essas escalas são utilizadas
por estudos do meio natural e das técnicas de cultivo (Embrapa) as quais são:
a) Macroclima: ou clima regional, que corresponde ao clima médio
ocorrente num território relativamente vasto, em zonas com relevo
acentuado também podendo englobar áreas de planície muito extensas.
Apartir de estações meteorológicas são colhidos dados para sua
caracterização.
b) Mesoclima: ou clima local, que corresponde a uma característica
particular do macroclima. Geralmente, é possível caracterizar um
mesoclima pelos dados de uma estação meteorológica, podendo analisar
as possibilidades de cultivo da uva. As regiões que abrangem um
mesoclima podem ser muito variáveis, mas as regiões de videiras
normalmente são pequenas sendo bastante particulares tratando-se de
exposição, declividade ou altitude, por exemplo, o clima de um vale ou de
uma encosta de montanha.
c) Microclima: que corresponde às condições climáticas de uma região
realmente pequena. Podem-se considerar dois tipos: microclima natural,
que corresponde a superfícies da ordem de 10 m a 100 m, e microclima da
6
planta, o qual é caracterizado por variáveis climáticas, por exemplo,
temperatura e radiação, medidas por aparelhos instalados na própria
videira.
2.2 Elementos meteorológicos do clima
O clima tem diversos elementos meteorológicos com forte influência sobre
a videira, de convenção com a Embrapa, eles são: temperaturas, chuvas,
radiação solar, ventos, umidade do ar. Também é de muita importância definir
qual o potencial de cada região, pois ele interage com outros meios do ambiente
natural, como o solo.
A videira prefere clima subtropical, semi-árido, inverno úmido, verão quente
e seco.
a) Temperaturas de inverno: é resistente às baixas temperaturas, o frio
do inverno é importante para a quebra de dormência a fim de assegurar uma
brotação adequada para a videira. Áreas com número de horas de frio acima
de 600h foram consideradas com maior aptidão vinícola, por exemplo, as
videiras americanas necessitam de mais de 100 horas de frio (abaixo de
7ºC) para uma boa quebra de dormência.
b) Temperaturas de primavera: a partir do período de brotação da
videira ela é sensível a frios abaixo de –1,1ºC deve-se evitar, portanto, as geadas
tardias primaveris. Por tanto é necessário evitar regiões que apresentam geadas
primaveris tardias, que podem causar a destruição dos órgãos herbáceos da
planta.
c) Temperaturas de verão: o clima quente pode resultar na obtenção
de uvas com maiores teores de açúcares, menor acidez e, nas cultivares tintas,
menor intensidade de cor. Uma amplitude térmica diária de 10°C é considerada
ótima.
7
d) Temperaturas de outono: elas afetam o comprimento do ciclo
vegetativo da videira, já que, como toda a espécie de clima temperado, apresenta
um período de repouso vegetativo, quando ocorre a queda gradativa das folhas
até o inchamento das gemas, um período de intensa atividade vegetativa
caracterizada por brotação, floração, frutificação e maturação. A ocorrência de
geadas precoces de outono acelera a queda das folhas e o fim do ciclo vegetativo
da planta.
e) Precipitação e seca: A precipitação pluviométrica é um dos
elementos meteorológicos mais importantes na viticultura. Ela pode ser cultivada
sem irrigação a partir de uma precipitação anual de 500 a 600 mm por ano.
Chuvas abundantes durante o período de florescimento causam falhas na
frutificação e durante a maturação pode causar apodrecimento dos frutos e perda
de qualidade. Não só a quantidade total de chuva, mas também suas distribuições
ao longo do ciclo vegetativo influenciam a produção. A videira é uma cultura
bastante resistente à seca. Uma seca moderada na maturação favorece a
qualidade dos frutos. De uma maneira geral é observado que nas condições do
sul do Brasil as chuvas de verão caracterizam um clima de ausência de seca.
Tendendo a ser mais excedentes. Em períodos chuvosos durante a fase de
maturação das uvas, verifica-se com freqüência a colheita antecipada das uvas,
em relação ao ponto ótimo de colheita. Após a colheita das uvas, a importância
das chuvas diminui, podendo resultar em crescimento da planta e na ocorrência
de doenças ocasionadas pelos fungos, por exemplo. Cabe destacar que a
ocorrência de granizo é um fenômeno prejudicial à viticultura.
f) Radiação Solar: a videira é uma planta que exige muita luz. Deve ser
proporcionada uma boa exposição das folhas à radiação solar. Durante o período
de maturação das uvas a evolução do teor de açúcar é favorecida pela ocorrência
de dias ensolarados.
g) Umidade relativa do ar: as áreas com umidade relativa do ar elevada
estarão mais sujeitos às doenças fúngicas, em relação àqueles situadas em área
com menor teor de umidade.
h) Ventos: os ventos podem causar danos à vegetação, pois os ramos
jovens rompem com relativa facilidade.
8
2.3 O Solo apto pra plantação de videiras
“As videiras adaptam se a diversos tipos de solos, com exceção dos úmidos e mal drenados, porém devem ser ricos em matéria orgânica. O solo tem grande influência sobre a qualidade da uva. Para plantar, tem-se uma muda previamente tomada de uma planta sadia. Recém plantadas, as videiras são muito susceptíveis. À medida que suas raízes entram no solo tornam-se mais fortes. Um solo com boa drenagem é essencial, já que arrasta as raízes a grandes profundidades. Se as videiras têm tudo muito fácil: água, abono, sol abundante, seguem um processo automático mediante o qual obtêm uma folhagem excessiva e produzem uvas com uma qualidade muito baixa. Em geral, as videiras crescem em lugares pouco férteis para a maioria das plantas. Um solo ideal é o que permite a penetração profunda das raízes, está bem drenado e ao mesmo tempo tem capacidade de armazenar água sem encharcar-se.” (Vilela, Pierre)
Conforme a Epagri, o solo foi classificado em três grupos de acordo com a
capacidade de armazenamento de água:
a) Solo tipo 1 - solos de textura arenosa (baixo armazenamento);
b) Solo tipo 2 - solos de textura média (médio armazenamento);
c) Solo tipo 3 - solos de textura argilosa (alto armazenamento).
São aptos ao cultivo de uva os solos tipos 2 e 3. Já os solos tipo 1, de
textura muito arenosa, não são indicados ao plantio, por apresentarem baixa
capacidade de armazenar água e a quebra de rendimento das lavouras por
dificuldades hídricas.
As características especificadas na Instrução Normativa nº 10, de 14 de
junho de 2005, publicada no DOU de 16 de junho de 2005, Seção 1, página 12,
alterada para Instrução Normativa nº 12, mediante retificação publicada no DOU
de 17 de junho de 2005, Seção 1, página 6 são:
a) Solo tipo 2: solos com teor de argila entre 15 e 35% e menos de 70%
areia, com profundidade igual ou superior a 50 cm;
b) Solo tipo 3: solos com teor de argila maior que 35%, com
profundidade igual ou superior a 50 cm;
Solos com menos de 35% de argila e menos de 15% de
areia (textura siltosa), com profundidade igual ou superior a 50 cm.
9
3 ZONEAMENTO DE VIDEIRAS EM SANTA CATARINA
A produção do estado de Santa Catarina corresponde a cerca de 4% da
produção nacional. Uvas da espécie americana (Vitis labrusca L.) são cultivadas
em 260 municípios e 94 municípios cultivam a espécie européia (Vitis vinifera L.).
O cultivo concentra-se na região do Alto Vale do Rio do Peixe, com quase 60% da
produção estadual, onde também se encontra a maior cantina do estado cuja
produção se destina à elaboração de vinhos de mesa e espumantes, em particular
de uvas Niágara. Outros pólos tradicionais de produção no estado, são as
microrregiões de Criciúma e Tubarão, entre elas, destacam-se as dos municípios
de Urussanga e Pedras Grandes.
Conforme a Epagri “a espécie Vitis vinifera (européia) adapta-se melhor em
áreas de verão longo e seco e de invernos brandos. A videira é sensível a frios
abaixo de -1,1ºC, devendo-se evitar áreas que apresentem geadas tardias
primaveris e precoces de outono. A chuva e o tempo nublado no período de
floração podem produzir uma má formação das bagas e abortamento das flores.
Além disso, a chuva durante a maturação facilita danos aos cachos através do
ataque de podridões.”
As informações das normas em relação ao zoneamento agrícola de Santa
Catarina estão nas datas favoráveis ao plantio (Tabela 1) e na listagem de
municípios selecionados. (Tabela 2 e 3). Podem ser encontradas na edição n° 73
do Diário Oficial da União, Seção 1, de 13 de abril de 2006, que é aprovada pelo
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) de acordo com
portarias publicadas no DOU.
TABELA 1: Período de plantio
Período 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Datas 1º a
10
11 a
20
21 a
31
1º a
11
11 a
20
21 a
29
1º a
11
11 a
20
21 a
31
1º a
10
11 a
20
21 a
30
10
Meses Janeiro Fevereiro Março Abril Período 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
Datas 1º a
10
11 a
20
21 a
31
1º a
10
11 a
20
21 a
30
1º a
10
11 a
20
21 a
31
1º a
10
11 a
20
21 a
31 Meses Maio Junho Julho Agosto
Período 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36
Datas 1º a
10
11 a
20
21 a
30
1º a
10
11 a
20
21 a
31
1º a
10
11 a
20
21 a
30
1º a
10
11 a
20
21 a
31 Meses Setembro Outubro Novembro Dezembro
Fonte: Epagri/Ciram
“As temperaturas médias do período de outubro a abril foram determinadas
a partir de equações de regressão relacionando as temperaturas médias com
latitude, longitude e altitude.
Para saber a probabilidade de ocorrência de geada nos locais do estado
onde não existem estações meteorológicas, foram utilizadas equações de
estimativa em função da altitude.
O número de horas de frio abaixo de 7,2 ºC foi estimado através da
longitude, latitude e altitude para o período de outubro a abril.
Área de representatividade apta do município deve ser superior a 30% da
área total.” (Epagri /Ciram 2007)
3.1 Zoneamentos feitos para o grupo das videiras
O zoneamento para as uvas na região de Santa Catarina foi elaborado pela
Epagri em Santa Catarina, para dois grupos de videira: européias e americanas,
conforme se observa nas avaliações dos anexos A e B e considerados os critérios
abaixo:
11
3.1.1 Videira Americana
Para o plantio da videira americana a precipitação ao nível de 75% de
probabilidade deve ser inferior a 120 mm nos decêndios 1 a 7 e 34 a 36, os quais
correspondem ao período de maturação do fruto.
Ela tem se mostrado mais resistente a altas temperaturas e alto teor de
umidade. A soma de horas de frio anual abaixo de 7,2 ºC maiores ou igual a 100 h
devem ser superior a 80 %, enquanto que a probabilidade de ocorrência de geada
mensal, no mês de setembro deve ser inferior a 60%. Considerando estes dados, o
plantio fica limitado a altitudes inferiores 900 m.
Nos municípios recomendados, o plantio em locais com altitude superiores a
900 m deve ficar restrito às áreas mais protegidas da geada como mostrado na
tabela 2.
TABELA 2: Relação dos Municípios aptos ao cultivo e períodos indicados para
plantio.
17
Com base nos critérios estabelecidos, os municípios com condições
favoráveis. (figura1), foram classificados em duas categorias:
a) preferencial I - Áreas onde as condições são adequadas ao cultivo da
videira americana;
b) preferencial II - Áreas recomendadas com restrição de altitude.
Nestes municípios, os plantios em locais com altitude superiores a
900m devem ficar restritos a áreas mais protegidas da geada;
c) CNR - Condições Não Recomendadas.
FIGURA 1: Zoneamento agrícola – videiras America – 2008/2009
Fonte: Epagri/Ciram (2007)
18
3.1.2 Videira Européia
As regiões favoráveis para o cultivo da videira européia devem apresentar
um frio abaixo de 7,2ºC maior ou igual a 600 horas, superior a 80% ao ano.
No período que corresponde a maturação do fruto, a precipitação ao nível
de 75% de probabilidade deve ser inferior a 120 mm nos decêndios 5 a 8.
Considerando a possibilidade de geada inferior a 70% no mês de setembro,
o plantio fica limitado a altitudes inferiores 1200 m.
Nos municípios citados na tabela 3, os plantios em locais com altitude
superiores a 1200 m devem ficar restritos às áreas mais protegidas da geada:
TABELA 3: Relação dos Municípios aptos ao cultivo e períodos indicados para
plantio.
20
Fonte: Epagri/Ciram (2007)
Com base nos critérios, os municípios com condições favoráveis, (figura 2)
foram classificados em duas categorias:
a) preferencial I - Áreas onde o número de horas de frio invernal é igual
ou superior a 600 horas, sendo essas áreas que propiciam as
condições adequadas ao cultivo das viníferas;
b) preferencial II - Áreas onde o número de horas de frio invernal é
inferior a 600 horas, mas superior a 300 horas, o que pode acarretar
numa brotação desigual e pouco intensa em alguns anos, sendo
21
assim, se necessário, pode-se fazer o uso da indução artificial da
brotação. Nestes municípios, o plantio é recomendado em locais com
altitudes superiores a 600m;
c) CNR - Condições Não Recomendadas.
FIGURA 2 - Zoneamento agrícola – videira européia – 2007/2008
Fonte: Epagri/Ciram (2007)
22
CONCLUSÃO
Neste trabalho chegamos à conclusão de que fazer o Zoneamento
Agroclimático de uma determinada região é muito importante para os agricultores e
para a economia da região, muitas vezes influenciando na lucratividade da safra,
qualidade da matéria prima e derivados.
O inverno caracterizou-se por ser a melhor época do ano para o plantio da
videira americana e da videira européia, apresentando as melhores condições
meteorológicas para o desenvolvimento de frutos de qualidade.
Santa Catarina apresenta todo seu território como adequado para o plantio
da videira americana, menos a região do litoral-norte e a capital; para a videira
européia, apenas a região centro-sul do estado é adequada para o plantio.
23
Anexo A: Avaliações das principais características das cultivares de uvas
americanas e híbridas para Santa Catarina
24
Anexo B: Avaliações das principais características das cultivares de uvas européias para Santa Catarina
REFERÊNCIAS
AGRITEMPO. Sistema de monitoramento agro meteorológico. Disponível em <http://www.agritempo.gov.br/publish/zoneamento/sc/index.html>. Acesso em 15 abri de 2009. BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Agricultura: zoneamento agrícola. Disponível em: <http://www.agricultura.gov.br> acesso em 25 março 2009. Criar e Planta: Governo aprova zoneamento para uva, trigo, banana e café. Disponível em: <http://www.criareplantar.com.br/noticia/ler/?idNoticia=6208>. Acesso em 16 abril 2009 CIRAM. Zoneamento agrícola – videira americana. Disponível em: <http://www.ciram.com.br/portal/website/pdf/agricultura/zoneagricola/>. Acesso em 25 abril 2009. CPTEC. Meteorologia para agricultura. Disponível em: <http://agricultura.cptec.inpe.br/>. Acesso em 14 abril 2009. Portal São Francisco: Uva. Disponível em: <http://www.colegiosaofrancisco.com.br/alfa/uva/uva.php>. acesso em 21 abril 2009. REVISTA BRASILEIRA DE AGROMETEOROLOGIA. Santa Maria, v.6, n.1, p125-132, 1998. SOMAR. Mapa de monitoramento. Disponível em: <http://agritempo.gov.br/modules.php?name=Mapas&estado=SC>. Acesso em 05 maio 2009. TONIETTO, J.; MANDELLI, F.Uvas americanas e híbridas para processamento em clima temperado. Desenvolvido pro: Embrapa. Disponível em: <http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/fontesHTML/Uva/UvaAmericanaHibridaClimaTemperado/clima.htm#topo>. Acesso em 01 maio 2009. Yahoo respostas. Disponível em: <http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20070305153940AAkMSeb>. Acesso em 15 abril 2009. ROLOFF, Maurício. Diário Catarinense, Campo e Lavoura, Vinho em SC, visual exclusivo e Parreirais com tom nobre da Fraca e Itália. São Joaquim, p17, 01 junho 2009.