A hora de fazer é - J.Macêdo · investe em atividades como esta. Acre-dito que a música tem uma...

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Revista Bimestral de Comunicação Interna Ano II n número 12 Humar Oliveira. A competitividade exige redução de custos e eliminação de desperdícios Comex Ampliado firma compromisso com o planejar e o agir A hora de fazer é AGORA

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Revista Bimestral de Comunicação InternaAno II n número 12

Humar Oliveira. A competitividade exige redução de custos e eliminação de desperdícios

Comex Ampliado firma compromisso com o

planejar e o agir

A hora de fazer

é AgorA

06Entrevista. Humar Oliveira expõe sua

expectativa da ação de J. Macêdo em reduzir custos e eliminar as resistências à mudança cultural

14Execução. Lideranças da J. Macêdo

reúnem-se no V Comex Ampliado e reforçam compromisso com as metas traçadas para 2007.

18Visite Nossa Cozinha. Receitas de carinho

exclusivas e requintadas elaboradas com Chocolatíssimo.

20APAS 2007. J. Macêdo lança novos

produtos no maior evento do setor supermercadista da América Latina

Maio/Junho 2007

Sugestões e comentários: Zilmara (85) 4006-6168 Débora (85) 4006-8152 E-mail: [email protected]ço: Rua Benedito Macêdo 79, Vicente Pinzón, Fortaleza-CE, CEP 60180-900www.jmacedo.com.br www.donabenta.com.br www.petybon.com.br

NESTA EDIÇÃO

Conselho de Administração: Presidente José Dias de Macêdo Conselheiros Roberto Macêdo, Amarílio Macêdo, Georgina Macêdo Comitê Estratégico (coordenador) Edson Vaz Musa Comitê de Marcas (coordenador) Marcel Fleischmann Comitê das Pessoas e da Organização (coordenador) João de Paula Monteiro Comitê de Auditoria (coordenador) Humar Oliveira Diretoria Executiva: Presidente Amarílio Macêdo Diretores Eiron Pereira, Marcos Andrade e Marcos Póvoa Comitê de Comunicação José Souza, Jumar Pedreira e Flávio Paiva Coordenação Geral Zilmara Azevedo Jornalista Responsável Débora Cronemberger, MTB DF01749JP Projeto Gráfico e Editoração OMNI Editora Associados Impressão Gráfica Halley Tiragem desta edição 3.000 exemplares

A Revista Diálogo J.Macêdo é uma publicação bimestral dirigida aos colaboradores de J.Macêdo, com o objetivo de intensificar o diálogo, praticar a transparência, fortalecer o trabalho de equipe, divulgar os valores da empresa, informar fatos relevantes acontecidos no período, disponibilizar dados dos produtos e das Unidades, aprimorar permanentemente a comunicação interna, aproximar o universo de trabalho de todos os que fazem a J.Macêdo com suas famílias.

26Filhos e Filhas. Atitudes responsáveis

no dia-a-dia, na visão cidadã de crianças e adolescentes.

MAio/juNho 2007 | Diálogo | �www.donabenta.com.br

imagem da capa

infográfico de mário SanderS com elementoS

de Salvador dalí e referência à famoSa foto

de einStein com a língua para fora

EDITORIALBem-vindo à nossa revista

DIGALÁ!Espaço aberto para Cartas, Sugestões e Críticas

Arte em toda parteFiquei feliz ao ler na última revista Diálogo J.Macêdo a matéria “Arte em toda parte” sobre o projeto cultural “Águia leva Você ao Teatro” implan-tado por nossa Unidade em parceria com o SESI. Esta iniciativa além de valorizar a cultura dentro da Unidade, possibilita a ida de nossos familiares ao teatro, gratuitamente, através do passaporte para a cultura, emitido pelo SESI. Em junho aproveitei a oportuni-dade e levei minha esposa e filhos para assistir a peça infantil ” O Plano Z”. Um ótimo programa em família. Ricardo Rodrigues dos Santos LogísticaUnidade Simões Filho, BA

Ações CulturaisGostaria de registrar minha satisfa-ção ao encontrar, mais uma vez, nas páginas da revista Diálogo J.Macêdo, uma matéria falando sobre o Coral da J.Macêdo. O Coral de nossa empresa é uma dádiva e motivo de orgulho para todos nós. É muito bom saber que a empresa onde trabalho abre espaço e investe em atividades como esta. Acre-dito que a música tem uma importân-cia fundamental na vida de qualquer pessoa é por isto que a conciliação entre trabalho e lazer é tão fantástica. Gilson SantosPromotor de Vendas URN BHJuiz de Fora, MG

Trabalho em equipeEstou muito feliz em ver uma foto do meu trabalho publicada na última revis-ta Diálogo J.Macêdo. Isso, sem dúvida, está ajudando o meu trabalho na região.

Tenho apresentado a revista Diálogo

No editorial da edição anterior desta Diálogo tratamos da importância da conclusão do que se planeja, utilizando para isso o neologismo

“acabativa”. Neste segundo semestre do ano das “aca-bativas” nosso foco é a competitividade de J. Macêdo, baseada em gestão eficiente, inovação e baixo custo. Para assegurar a competitividade é fundamental tra-balharmos obstinadamente para termos uma estrutura enxuta, formada por pessoas determinadas e autocon-fiantes, comprometidas com a agilidade, a efetividade das ações e conscientes do imperativo do baixo custo e do não desperdício.

A natureza da empresa 100% Consumo, que esco-lhemos clara e irreversivelmente nos tornarmos o mais rápido possível, tem a competitividade como compro-misso essencial. Sem ela não há sobrevivência. Por isso temos que persegui-la já e permanentemente.

No atual momento, estamos convocando todos os nossos colaboradores, independentemente de suas vocações, especializações, cargos ou funções para engajarem e concentrarem urgentemente todas as suas energias no atingimento dos objetivos e metas esta-belecidos no Orçamento 2007, condição indispensável para a elevação da nossa competitividade empresarial. E, para tanto, precisamos ultrapassar rapidamente algumas questões de base.

A eficácia das ações de todos os que integram a J. Macêdo será medida, no curto prazo, pela régua da efetividade da necessária redução de custos e de desperdícios, geração de lucros e fluxos de caixa sufi-cientes, consistentes com o negócio e com o ganho de participação de mercado.

Para que possamos almejar o nível de competiti-vidade das empresas de consumo de classe mundial, é necessário sermos eficazes nas nossas ações de curtíssimo prazo. Temos que ter foco e determinação. Quando definimos 2007 como o ano das “acabati-

Desafios da competitividade

Amarílio Macêdo – Eiron Pereira – Marcos Andrade – Marcos PóvoaCoMEX – Comitê Executivo da j.Macêdo S/A

vas”, o tempo tornou-se um recurso perecível e um dia passou a fazer diferença.

A constância e o crescimento da geração de lucro, do fluxo de caixa e da nossa participação de mercado decorrerão do exercício do conhecimento e do domínio que tivermos dos fundamentos essenciais para garantir a competitividade do negócio 100% Consumo. Esses fundamentos norteadores das nossas operações, dos nossos comportamentos e atitudes foram estabelecidos através dos projetos estruturantes no ano de 2006 e ratificados pelos gestores no V Comex Ampliado, em maio de 2007.

Os principais compromissos que decorrem desses fundamentos e que, pela importância do momento, reiteramos, são:

a gestão correta do Planejamento Colaborativo, dos Canais de Distribuição, do Faseamento das Vendas, do Mix das Categorias e dos SKUs;o cumprimento das Diretrizes do Marketing e o domínio do Apreçamento, adequados a cada URN;a gestão diária das atividades das URNs, por meio dos Planos de Negócio;o atendimento diferenciado dos clientes chave e dos distribuidores de cada URN;o gerenciamento das rotinas dos agentes de vendas, com foco no “varejamento”, vinculado à gestão de conseqüência, à produtividade de cada vendedor e à prática da meritocracia, através da aplicação correta da remuneração fixa e variável;a redução permanente das despesas e dos desper-dícios, com ganhos crescentes de produtividade.

Entregar o Orçamento 2007 é o nosso compromis-so com o mercado, com os acionistas e com o Pros-perar 2007. Essa é a forma imediata de comprovação da nossa capacidade de fortalecer e elevar a nossa competitividade. n

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J.Macêdo aos gerentes das lojas que atendo. Consegui levar a J.Macêdo para duas delas, onde os gerentes, depois de ver a revista Diálogo, nos ofereceram pontos extras (ilhas). O melhor é que não teve custo para nossa empresa. Quero agradecer a toda equipe de pro-motores da região de Ribeirão Preto, aos vendedores — em especial ao Mar-cos Cintra, pois sem o volume que ele coloca nas lojas eu não teria conseguido montar os novos pontos extras —, e também à supervisora Silvia Pioto, que nos dá muita força e nos passa muita segurança. Agradeço também à J.Macêdo, que me dá a oportunidade de trabalhar, desde março de 2004, em uma das maiores empresas de consumo deste País.” Muito obrigado!”Fabian Batista da CostaPromotor de VendasURN SP InteriorFranca, SP

Criatividade reconhecidaQuero agradecer a revista Diálogo J.Macêdo pelo espaço aberto para mos-trar nossos trabalhos criativos feitos no ponto-de-venda. A última edição da revista foi uma grande oportunidade de apresentar o que fazemos. Com isso somos mais vistos e reconhecidos pelos nossos líderes.

Um abraço a todos.Paulo SérgioPromotor de VendasURN GoiâniaCampo Grande, MS

As AcabativasGostei do termo usado no editorial da revista Diálogo J.Macêdo. Traduz exa-tamente as ultimas mudanças ocorri-das em J.Macêdo. Os sentimentos de

realização e conquista de resultados permitem que todos vejam clara-mente as acabativas. E como se vê no chão de fábrica as pessoas utilizando o termo para cobrar dos seus lideres as acabativas!

Uma maneira de cobrar ações ime-diatas é tirar as idéias do papel. Então, vamos as acabativas!Marcos GomesSegurança do TrabalhoCD Barueri, SP

Entrevista Marcos Póvoa“Conhecer a visão e a diretriz de

um diretor para nós da planta fabril é muito importante. Os resultados de nossa pesquisa de clima indicaram a carência de informações por parte de nossos colaboradores sobre a visão e modo de pensar da diretoria. Até então muitas das informações ficavam limi-tadas a um grupo de pessoas, o que de certa forma dificultava o entendimento dos movimentos da organização. Acre-dito que estamos no caminho certo e sugiro a cada nova edição da revista Diálogo J.Macêdo apresentar a visão e o modo de pensar de nossos diretores.” Wagner Aparecido DelbageRecursos humanosItapetininga, SP

ErrataSenhores, na revista Diálogo J.Macêdo nº 11, na Seção “Pergunte ao Fundador”, fiz uma pergunta e fora respondida, só que meu nome é Francisca Maria Ribeiro Frota e não Francisca Maria Ribeiro Costa como está veiculada.

Cordiais saudações,Francisca FrotaFortaleza, CE

A foto “Carnaval de Pernambuco” da página 18 da última revista Diálogo J.Macêdo, na matéria sobre criatividade no PDV, é na verdade do meu trabalho. Franklin Firmino SalesNatal, RN

Mande seu e-mail para: [email protected] ou entregue sua carta ao Coordenador de RH de sua Unidade. Ele se encarregará de fazê-la chegar até a Redação.

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ENTREvISTA humAR OLIvEIRA

Diálogo. Poucas pessoas conhecem as entranhas de J.Macêdo como o Sr. Considerando que J.Macêdo ainda é percebida por muitos dos seus colabo-radores como uma empresa tolerante à convivência com estrutura cara e pouco competitiva, o que recomenda para assegurar o sucesso na mudança dessa percepção?humar oliveira. Percepções ou pres-supostos diferentes geram conflitos.

Primeiro é preciso avaliar de onde vem essa percepção de “tolerante à convivência com estrutura cara”. Em 2003 a J. Macêdo rompeu com sua tradição de negócios e tomou sua mais importante decisão empresarial na área de alimentos: ser uma empresa 100% voltada para o segmento de consumo. Isso implicou numa profunda mudan-ça na forma de pensar e agir de seus principais executivos, resultando na definição de um modelo de negócio e desenho organizacional muito próprio. Nos últimos quatro anos a organização passou a conviver com funções que antes não existiam, mas que se torna-ram necessárias e indispensáveis para que ela possa jogar e vencer no campo altamente competitivo das empresas que atuam no seu segmento. A estru-tura organizacional, então existente, foi alterada e adaptada num processo gradual, com muitos ajustes, até atingir a configuração para o momento atual, já bem próxima do seu ponto mais ade-quado. Nesse período a organização passou a conviver com novas funções, como por exemplo, Logística Integrada, Marketing, Trade Marketing, Gerências de Linhas de Produtos, Gerências de Canais, Planejamento Colaborativo, ao tempo em que os requerimentos para as demais funções existentes foram alterados, visando atender as novas exigências. Isso envolveu a contratação, dentro e fora da organização, de pro-fissionais para as novas funções e para substituir outros que, na maioria dos casos, competentes e dedicados, não possuíam o perfil exigido pelo novo

modelo de negócio. Acredito que dessa mudança vem a percepção de “estru-tura cara”, quando comparada com aquela que era adequada ao modelo de negócio anterior.

Quanto a percepção de “pouco competitiva” estou certo de que tem a ver com os resultados contabilizados nesse processo de transição, e que, até o momento, estão abaixo do que muitos colaboradores acreditam possível, e, em especial por parte dos acionistas, consi-derando o negócio que possuem. Daí, quando cotejada a estrutura atual da J.

Macêdo para o negócio 100% consumo com os resultados obtidos, vis a vis os esperados, a diferença entre o que é possível e o que se obteve está muito aquém das expectativas. A questão bá-sica é a seguinte: se o desempenho for bom, há um alinhamento positivo das percepções, das metas, do comporta-mento e dos métodos de reforço. Todos estão em sintonia, da base ao topo e do topo à base. O bom desempenho confere credibilidade para a estrutura de comando. O baixo desempenho indica que algo não está funcionando.

Era preciso discernir quais os proble-mas subjacentes a essa percepção de em-presa “tolerante à convivência com uma estrutura cara e pouco competitiva”. E isso me parece que é uma condição já dominada, e que está sendo tratada

com determinação pelo Presidente do COMEX ao capitanear, com convicção, a instalação de condições necessárias e vitais para garantir a competitividade da J. Macêdo baseada em gestão eficiente, inovação e baixo custo. Fazer isso se tornar realidade é uma responsabilidade indelegável do líder.

Diálogo. E nesse sentido, qual seria a recomendação?humar oliveira. Minha recomenda-ção é para que sejam utilizados todos os meios possíveis para que a forma de pensar e agir necessária para atingir esses objetivos sejam “incorporadas” à cultura J. Macêdo e passem a ser efetivamente vivenciadas no dia a dia. De forma espe-cial e determinada, através do exemplo e dedicação dos Diretores Executivos e Gerentes de primeira linha.

É sabido que hoje a competitividade é baseada na satisfação do cliente, o preço é determinado pelo mercado e o lucro objetivado é para remunerar adequadamente o capital, garantir o desenvolvimento sustentável e financiar o crescimento. Mas o que garante tudo isso é a estrutura, são pessoas, é gente. Gente qualificada, motivada, alinhada, integrada, determinada, intolerante e não complacente com desempenho inferior. E o caminho mais rápido e mais eficaz para se erradicar a tolerância e a complacência com o baixo desem-penho que vem sendo obtido pela J. Macêdo é estimular a formação, qua-lificação e a motivação do time capaz de atuar de forma plena e com senso de urgência. Tentar convencer pessoas despreparadas, tolerantes e compla-centes com o baixo desempenho a mudarem é algo que não funciona, custa caro e só aumenta o risco para o negócio. É preciso combinar, de forma consistente, a “recontratação” das pessoas qualificadas e motivadas que já estão dentro da organização com a contratação de novas pessoas de fora da organização para assegurarmos a efetividade das competências reque-

uando o assunto é trabalhar com custos baixos, nada melhor do que con-versar com quem tem uma vasta experiência de gestão e conhecimento da organização para melhorar o entendimento e clarear o que precisa ser feito. Nesta entrevista, que contou com a participação de João de Paula Monteiro,

Coordenador do Comitê das Pessoas e da Organização — CPO, Humar Oliveira expõe sua expectativa da ação de J. Macêdo em reduzir todos os dispêndios

que não guardam relação direta com o volume e a receita, bem como da eliminação das resistências à mudança cultural necessária para que as metas de competitividade, com-promissadas pelos gestores da organização no V Comex Ampliado, sejam alcançadas.

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As empresas vencedoras estão

permanentemente atentas e inconformadas com relação aos seus custos. GESTÃO EFICIENTE,

INOvAÇÃO E BAIXO CuSTO

As marcações em cor amarela nesta entrevista têm como objetivo atiçar a curiosidade dos leitores para uma leitura mais completa, que enseje oportunidade de reflexões mais demoradas e aprofundadas dos importantes temas abordados por Humar Oliveira.

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humar oliveira fala da importância do pensar e do agir como parte da cultura da empresa no desafio de adotar um modelo próprio de redução de custos e eliminação de desperdíciosPor Flávio PaivaSecretário-Executivo de Comunicação

humar oliveira. Acho que essa questão é interessante e oportuna por permitir tornar um pouco mais transpa-rente o que acabamos de afirmar sobre a importância do controle de custos.

Sem a mínima pretensão de utilizar definições acadêmicas, acredito que é importante deixar bem claro o que é custo e o que é desperdício para enten-dermos bem esses dois conceitos que na prática se encaixam.

Primeiramente, é preciso ficar bem compreendido o que na realidade esta-mos querendo dizer quando falamos ou ouvimos falar no nosso dia-a-dia sobre redução de custos. Didaticamente, esta-mos fazendo uma racionalização quan-do, consciente ou inconscientemente, utilizamos uma equação simples, mas fundamental do ponto de vista do ra-cional econômico, onde custo é igual ao preço menos o lucro. Sendo o custo a diferença entre o preço e o lucro, tudo aquilo que é incorporado ao produto ou serviço final está sendo tratado ge-nericamente como custo. Mas para que possamos ter uma ação efetiva sobre o custo total, seja para controlá-lo ou reduzi-lo, é importante que façamos a abertura desse tratamento genéri-co. Existem muitas formas utilizadas para classificar os custos. Aqui, por ser mais relevante, vamos considerar, não exaustivamente, o termo genérico custos dividido em três componentes, de acordo com a sua natureza: custos variáveis, custos fixos e despesas. Com base nessa decomposição poderemos medir e controlar adequadamente to-dos os custos. Os que são relacionados diretamente a volume ou receita são os custos variáveis. Os demais custos, que não estão relacionados diretamente com volume produzido e se mantém constantes dentro de um intervalo de dimensão são os custos fixos. Os gastos com bens ou serviços necessários para a empresa gerar a receita, mas que não tem relação direta com o aumento ou a redução da própria receita são de-nominados despesas. Essas definições sinalizam que para se implementar um processo de redução de custos eficaz temos que também conhecer e enten-

redução. Aprendemos na prática que nunca existe um nível ótimo para os custos. Eles sempre poderão ser meno-res. Quando agregamos fatores como gestão, conhecimento e tecnologia às características fundamentais que você

cita nesta pergunta, além de outras, como marcas fortes e líderes, que tam-bém concorrem para a competitividade de uma empresa de consumo, garanti-mos efetivamente e permanentemente as condições para que ações visando a otimização dos recursos e conseqüente melhoria de performance façam parte do cotidiano.

Diálogo. Redução de custos pode ser considerada sinônimo de comba-te ao desperdício ou são conceitos diferentes?

ridas. Isso propiciará uma elevação do desempenho individual e das equipes e funcionará como um acelerador moti-vacional para a superação das metas de resultados desejados pela organização, garantindo, por meio dos resultados, as condições necessárias para que um eficiente sistema de recompensas e gerenciamento de conseqüências suportem as ações que alavancarão a sustentabilidade, a competitividade e o crescimento da J. Macêdo.

Diálogo. Muito se fala de característi-cas fundamentais para a competitivida-de de uma empresa de consumo, como inovação, qualidade, relação com clien-tes e fornecedores. Qual a importância do controle de custos para a sobrevi-vência e a melhoria de performance de uma empresa de consumo?humar oliveira. Quando falamos de controle de custos para sobrevivência e melhoria de performance, a meu ver uma empresa do segmento de consu-mo não é diferente de qualquer outra. Segundo Michael Porter, uma empresa pode conseguir vantagem competitiva sustentável por meio de custos ou de diferenciação. Entretanto, ele chama a atenção para o fato de que mesmo que a opção da empresa seja pela dife-renciação, os custos nunca podem ser esquecidos. Hoje as empresas partem de um preço de venda limite imposto pelo mercado e pela concorrência, pro-curando chegar a um custo mínimo, o mais enxuto possível, como condição absolutamente necessária para se vender com o lucro suficiente para a remuneração do capital, a manutenção e o crescimento sustentável do negócio. Nessa condição, o custo é que precisa ser administrado. Quando uma em-presa tem controle sobre seus custos, o custo agregado em cada etapa do processo é conhecido, o que torna possível localizar com mais facilidade, onde ela deve concentrar os esforços para sua redução. As empresas vence-doras estão permanentemente atentas e inconformadas com relação aos seus custos, por isso a atenção que dão ao seu controle e busca permanente de

der a natureza dos custos que serão reduzidos. Sem essas pré-condições nem sempre o que se pretende com uma redução de custos melhora as coisas para a empresa.

Diálogo. No dicionário Houaiss da língua portuguesa, desperdício está definido como sendo uma despesa ou gasto exagerado, esbanjamento, uso sem proveito, e perda. Na empresa, a palavra desperdício tem esse mesmo significado?humar oliveira. Muito bem! Do ponto de vista econômico não há con-flito, pois, como regra geral, desperdício é todo e qualquer recurso que se gasta na execução de um produto ou serviço além do estritamente necessário. Em outras palavras, qualquer atividade que absorve recursos, mas não cria valor é desperdício. Em síntese, desperdício é tudo aquilo que não adiciona valor ao produto final.

Os japoneses nos ensinaram que é possível aumentar a eficiência dos processos pela eliminação consistente e completa do desperdício. Um dos criadores do Sistema Toyota de Produ-ção, o mais bem sucedido programa de redução permanente de custos pela sua implacável perseguição e eliminação de desperdícios e melhoria da qualidade, nos ensina: “Tudo que fazemos é olhar a linha do tempo, do momento em que o cliente nos entrega o pedido até o momento em que recebemos o di-nheiro. E estamos reduzindo esta linha do tempo removendo desperdícios que não agregam valor”.

O que é impressionante no que esse ensinamento nos propicia é que a sua aplicabilidade não está restrita a um tipo específico de empresa, ramo de atividade, porte ou área funcional, mui-to pelo contrário. Ele pode ser aplicado em todas as áreas de qualquer tipo de empresa, independentemente do seu ramo de atividade ou porte, desde que observados dois pontos fundamentais: o conhecimento dos processos e a ade-quação dos conceitos às peculiaridades de cada organização. Um programa permanente de redução de custos, o

combate e a eliminação de desperdícios e a melhoria da qualidade representam fonte inesgotável de recursos para a recuperação ou aumento da competi-tividade de qualquer organização.

Diálogo. Como o desperdício se ma-nifesta no dia-a-dia de uma empresa que não possui cultura de redução de custos, eliminação dos desperdícios e melhoria da qualidade?humar oliveira. Aqui, eu gostaria

de abordar o desperdício do ponto de vista de alguns exemplos de atitudes e de comportamentos que influenciam ou são determinantes para a forma como a organização enxerga e trata essa questão. Para isso, convém man-termos vivos, dentro de cada um dos exemplos, o significado econômico e as definições que o dicionário Houaiss dá para o desperdício como utilizado na pergunta anterior.

Quando utilizamos ou vemos al-guém utilizar quatro, seis, oito toalhas de papel para enxugar as mãos estamos dando uma demonstração do que en-tendemos por desperdício. Quando no refeitório da empresa nos servimos de mais comida do que vamos consumir, e com isso deixamos resto no prato, e vemos outros fazerem o mesmo, é ou-

tra demonstração. Quando apertamos duas, três ou quatro vezes a saboneteira líquida e enchemos a mão de sabão deixando cair mais da metade dentro da pia. Quando saímos para almoçar e deixamos ou vemos alguém deixar o ar condicionado ligado com a sala vazia. Quando nos servimos do bebedouro, deixamos o copo transbordar e depois de bebermos jogamos fora o resto da água. Quando temos oportunidade de tomar um cafezinho quente e utiliza-mos dois copos plásticos destinados à água para não esquentar os dedos, ou vemos nosso colega fazendo isso, estamos dando a conhecer o nosso entendimento e postura com relação ao desperdício.

Alguém poderia dizer, puxa, esses exemplos são tão pequenos para se falar de desperdício. É. Pode até ser. Vamos dar mais alguns exemplos.

Um ou mais Diretores ou Gerentes viajam de avião de um ponto a ou-tro do país, desembarcam e alugam automóveis no aeroporto de destino para uso individual e locomoção, hos-pedam-se em hotéis e utilizam seus diversos serviços, organizam almoços e jantares no hotel ou restaurantes exter-nos, deslocam-se para participarem de reunião ou reuniões onde convocaram outras pessoas do mesmo ou de outros locais, e que poderão estar utilizando os mesmos recursos que eles, com o objetivo de cumprirem pautas que poderiam ser tratadas por telefone, e-mail, teleconferências ou videoconfe-rências. Nesse tempo, em que todos os envolvidos estão reunidos, pendências de toda ordem são acumuladas, den-tro e fora da empresa, até que todos estejam novamente disponíveis. E tudo isso consumiu um, dois ou três dias de vários executivos e ou funcionários de apoio. E se situações como essa não forem incomuns, qual a mensagem lida pela organização sobre como é feita a gestão e utilização dos recursos nessa empresa?

Quando um pedido é faturado e entregue incompleto ao cliente, ou com itens trocados, ou com o preço errado, ou fora do prazo contratado e não é

Desperdício é tudo aquilo que

não adiciona valor ao produto final.

Esses exemplos práticos

ajudam a entender com clareza como o modo de pensar e agir pode ser determinante na perda de competitividade de uma empresa.

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aceito ou é devolvido. Quando produ-tos são danificados, por manuseio ou armazenagem inadequada, ou perdem a validade por falta de providências. Quando o telefone é utilizado com ligações além do tempo necessário ou quando um telefone toca e não é atendido. Quando e-mails são enviados e copiados desnecessariamente para vá-rios destinatários ocasionando a perda do tempo e da atenção das pessoas ocupadas em atividades produtivas. Quando relatórios contendo informa-ções importantes para embasar deci-sões, ações ou providências destinadas a eliminar ou mitigar fatos que estão afetando ou ameaçando o desempe-nho da organização têm que ser refei-tos ou reprocessados, porque contém inconsistências detectadas pelo usuário. E quando as inconsistências não são detectadas e decisões ou providências são tomadas com base em informações falhas ou equivocadas, ou ainda sujei-tam a empresa à penalidades de ordem fiscal ou legal. Quando a empresa está empregando funcionários além do que o seu porte, nível e tipo de atividade necessitam. Quando linhas de produ-ção ou equipamentos param por falhas decorrentes de manutenção preventiva inadequada, falta de matérias-primas ou insumos, ou ainda por falta de pe-didos ou excesso de estoque. Quando veiculamos na mídia o lançamento de uma nova marca ou novo produto sem o planejamento adequado e sem que os pontos de venda sejam abastecidos a tempo. E assim por diante. Essa é uma lista que não tem fim.

Esses exemplos práticos ajudam a entender com clareza como o modo de pensar e agir pode ser determi-nante na perda de competitividade de uma empresa, aumentando os seus custos e reduzindo a qualidade ao não oferecer resistência à tolerância e complacência com o desperdício em suas diversas formas.

Diálogo. No V Comex Ampliado ficou decidido como importante objetivo para a organização a redução de suas despesas. O que o Sr. identifica como

novo e transformador em J.Macêdo que possa assegurar o atingimento desse objetivo?humar oliveira. Sendo o Comex Ampliado o maior e mais importante fórum de líderes da J. Macêdo, essa decisão tem para mim um caráter espe-cial. Acredito que por ser uma decisão colegiada da liderança da J. Macêdo, ela não é restrita apenas a um corte pontu-al de despesas. Isso seria muito pouco e indicaria um objetivo muito baixo, não adequado. O que eu acredito é que essa decisão é, na realidade, a forma

encontrada para se iniciar um estrutura-do processo de redução de custos na J. Macêdo, e como vimos pelas definições a que nos referimos há pouco, o sentido aqui para despesas é mais abrangente por incorporar também o custo fixo, ou seja, são todos os dispêndios que não guardam relação direta com o volume e a receita. Nesse sentido, o Comex dá um passo importante para a instala-ção das condições necessárias e vitais para garantir a competitividade da J. Macêdo baseada em gestão eficiente, inovação e baixo custo, cuja iniciativa do Presidente do Comex eu também já falei há pouco.

Diante da assertiva desses novos desafios que se colocam para a J. Macêdo, a meu ver, talvez o mais im-

portante de tudo seja a forma que será utilizada pelo seu líder para a redução e eliminação de obstáculos e possíveis resistências à mudança cultural que será requerida nos métodos de execução que apóiam esse processo. Por ser o comportamento do líder, orientado à ação, ele serve de instrumento para mostrar às pessoas, com determinação, o que é importante e em que grau é importante. Independentemente de questões técnicas, conceituais ou filosóficas, num processo estruturado de redução de custos e combate ao desperdício na J. Macêdo, os membros do Comex Ampliado, a começar pelos Diretores Executivos e os Gerentes de primeira linha, devem comandar esse processo dando o exemplo. O que eles fazem é analisado pelos subordinados, independentemente do nível hierárqui-co, e torna-se referência e exemplo a ser seguido. Nesse sentido, será mortal para as mudanças culturais e comporta-mentais que darão sustentação a esses novos desafios a convivência com o conhecido “faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço”.

Diálogo. Empresas como a Toyota, Wal-Mart, Dell Computer, Southwest Airlines e Ambev são consideradas exemplos de zelo pela redução perma-nente de custos. Nesse sentido e consi-derando as peculiaridades das culturas dessas empresas e as de J. Macêdo, o que teríamos a aprender com elas?humar oliveira. Zelo pela redução permanente de custos, eliminação de desperdícios e melhoria contínua da qualidade. Quando nos referenciamos a sucessos empresariais de classe mun-dial, esses fatores nunca deixam de ser mencionados.

É senso comum que cada uma dessas empresas, independentemente de suas nacionalidades e ramos de atividade são benchmarks mundiais. São empresas admiradas e invejadas pela sua reputação e sucesso medido em termos de rentabilidade, qualidade dos produtos e serviços, marcas fortes, capacidade de inovação, crescimento contínuo e valor de mercado superior. O

desempenho global de cada uma delas, em negócios e atividades diferentes, é muito mais semelhante do que o de-sempenho dos seus concorrentes em seus respectivos negócios.

Diante dessa realidade podemos de-tectar um conjunto de fatores comuns e determinantes: nada é mais forte do que suas respectivas culturas baseadas em princípios e valores que são o jeito próprio de pensar e agir, especialmente dos seus líderes, todas possuem perma-nentemente objetivos desafiadores e são obstinadas e determinadas na sua superação, e todas são absolutamente intolerantes com o sub-desempenho.

Todas têm times de gestores muito bem qualificados, motivados, alinha-dos, integrados, determinados, não tolerantes e não complacentes com desempenho inferior e suas ações são suportadas por liderança forte.

Diante do resultado da forma pró-

pria de pensar e agir dessas empresas pode-se afirmar com segurança, que mesmo em setores onde o desempenho médio não é bom, há empresas que individualmente se saem muito bem, quase tão bem como as de melhor desempenho em qualquer negócio.

Diálogo. E qual a lição que podemos tirar de tudo isso para a J. Macêdo?humar oliveira. Na minha avaliação, a grande lição de tudo isso é a mensa-gem que fica para todos os gestores que passam a vida se comparando com os concorrentes diretos e as médias setoriais dos seus respectivos setores de atividade é por que ou por quais razões não fazem a corajosa pergunta certa “se essas empresas conseguem ter sucesso, porque não podemos conseguir?” Essa é a forma de pensar correta para obte-rem melhoria radical de desempenho das suas empresas, ou seja, disposição

para fazer benchmarks, não com os medianos e comparáveis dos seus seto-res de atividade, mas com os melhores. Para que esses benchmarks sirvam de inspiração e de aprendizado o primeiro passo é a iniciativa de começar a fazer. A partir do conhecimento adquirido, a inspiração e a determinação guiarão os passos seguintes.

Diálogo. Seu ex-companheiro de Con-selho de Administração da J. Macêdo, Riuiti Kanadani costumava dizer que uma empresa nas condições da nossa precisa ganhar dinheiro para crescer e não crescer para ganhar dinheiro. Onde a gestão de custos se enquadra nessa tese?humar oliveira. Vou detalhar um pouco os fundamentos da tese que o meu amigo Kanadani defendia. Uma empresa com os atributos, a estrutu-ra e as potencialidades que possui a

J. Macêdo tem todas as

condições para gerar resultados positivos, suficientes, consistentes, crescentes e sustentáveis

10 | Diálogo | MAio/juNho 2007 www.petybon.com.br MAio/juNho 2007 | Diálogo | 11www.donabenta.com.br

Perfil humar Marques de oliveira é administrador de empresas e econo-

mista. Como executivo integrou por 17 anos o quadro diretivo do Grupo J. Macêdo no exercício de cargos e funções gerenciais e de diretoria executiva da J. Macêdo S/A. Foi Conselheiro e atualmente é Coordenador do Comitê de Auditoria do Conselho de Administração da J. Macêdo S/A. É sócio da ENGECALC Engenheiros e Consultores Associados

Podemos começar a dar nossa contribuição

efetiva para salvar o meio ambiente mudando nossa postura diante do desperdício de recursos que identificamos a partir do nosso posto de trabalho na empresa.

J. Macêdo tem todas as condições para gerar resultados positivos, suficientes, consistentes, crescentes e sustentáveis, e com isso gerar di-nheiro em caixa de forma a permitir suportar o crescimento orgânico e, em especial, por aquisições, sem se endivi-dar excessivamente e sem ter que diluir demais o seu próprio capital. Isso é “ganhar dinheiro para crescer”. Efeitos exatamente opostos são gerados pelo crescimento sem adequada rentabilida-de. Esse tipo de crescimento aumenta o endividamento, o custo do endivida-mento compromete o fluxo de caixa, que passa a não ser suficiente para as novas oportunidades de crescimento e, aos poucos, a empresa também vai per-dendo a sua capacidade de suportar os investimentos necessários para garantir a sua continuidade. Isso é o “crescer para ganhar dinheiro”.

Então, vamos identificar onde a gestão de custos se enquadra nessa tese. O que acontece é que em muitas situações os gestores tendem a separar o crescimento da produtividade, ou seja, de forma muito simples obter mais com o que está disponível. Lembro-me de que a Professora e Pesquisadora da Fundação Dom Cabral Betânia Tanure constatou, como resultado de uma de suas pesquisas, que “o problema é que a maioria das empresas adora o lado doce do crescimento, mas não está dis-posta a enfrentar a dimensão azeda da melhoria da rentabilidade”. E quando estamos falando em melhoria de ren-tabilidade não podemos dissociá-la da gestão dos custos. Há pouco quando falávamos sobre redução de custos e combate ao desperdício, recorri a um racional econômico de base que faço questão de repetir: custo é igual ao pre-ço menos o lucro. Vamos aplicar esse mesmo racional para situar a gestão de custos no que estamos falando agora sobre a raiz dessas afirmações “ganhar dinheiro para crescer ou crescer para ganhar dinheiro”. Ora, se o preço é dado pelo mercado e pela concorrência e não conseguimos ganhar dinheiro suficiente para crescer, claro que o problema está na gestão!

Diálogo. Quais são os cuidados que se deve ter quando se toma medidas de redução de custos, a fim de evitar efeitos colaterais nocivos para a ma-nutenção das condições essenciais de funcionamento da empresa? Como assegurar que um corte de custos em determinada área, sobre algo que hoje aparentemente pode ser avaliado como supérfluo, não vai incorrer em custos maiores a médio prazo em termos de competitividade?humar oliveira. As questões aborda-das nas duas partes dessa pergunta são oportunas e relevantes na medida em que retratam preocupações reais com que se deparam os gestores diante de decisões empresariais pontuais. Quando nos preocupamos com “cuidados para evitar efeitos colaterais nocivos para as condições essenciais de funcionamento da empresa” e “como assegurar que

um corte numa determinada área não irá incorrer em custos maiores a médio prazo em termos de competitividade”, fica implícito o fato de que a empresa em questão não possui a cultura e nenhum processo estruturado para redução de custos e eliminação de desperdícios.

Vale a pena destacar que normal-mente as empresas possuem duas formas para implantar e implementar um programa de redução de custos e eliminação de desperdícios.

Na primeira, comumente denomi-nada virtuosa, o objetivo é manter ou aumentar a competitividade e não está relacionada com qualquer sinal de crise imediata. A implantação é suportada e realimentada continuamente pela combinação dos resultados positivos da gradativa e consistente mudança cultural que se processa e da postura determinada da sua liderança, que é disseminada e assimilada por toda a organização. Já nos referimos direta e indiretamente ao seu conteúdo em outros momentos desta entrevista.

A segunda forma de redução de custos, denominada compulsória, pos-sui características opostas à virtuosa ou espontânea. Seu objetivo imediato é a sobrevivência do negócio. Indicadores de produtividade declinantes, perda de participação de mercado, prejuízos e fluxo de caixa insuficiente são, na gran-de maioria das vezes, os fatores deter-minantes para a sua adoção. Também, na maioria das vezes, pela necessidade de implementação rápida, essa redu-ção de custos é estabelecida em termos de um valor definido, representado por um percentual médio de redução a ser aplicado aos custos fixos e as despesas. Para a redução dos custos variáveis, que é relacionado diretamente ao volume e a receita, esse método não é aplicá-vel. Como é sabido, os custos fixos e as despesas, de forma geral, por não estarem relacionados diretamente ao volume e a receita, tornam-se os alvos prioritários.

O que vai determinar o sucesso ou insucesso, no médio prazo, de uma redução de custos compulsória

decorrerá diretamente do nível de envolvimento, conhecimento e bom senso dos gestores responsáveis pela sua aplicação e das alternativas que definirem para que áreas ou atividades vitais para a geração de receitas não sejam comprometidas. É sabido que existem riscos com relação a reduções de custos compulsórias, mas essas re-duções são absolutamente necessárias quando se trata de equacionar, com rapidez, questões ligadas à competiti-vidade que possam vir a comprometer a sobrevivência da empresa no curto prazo. A experiência demonstra que na maioria dos casos o choque causado na organização pelos efeitos de uma redução de custos compulsória só é mi-tigado quando começa a ser vivenciado o resultado das medidas que devem ser adotadas pelos gestores em relação ao futuro – tão logo estancada a hemor-ragia - para que esse procedimento não mais se repita. Dentre as várias medidas a serem tomadas pelos gestores, e da mudança de postura e atitudes em relação à origem das causas, estaria a decisão de implantar um processo estruturado visando garantir, de forma permanente, que a gestão e redução de custos, a eliminação dos desperdícios e a melhoria da qualidade passem a fazer parte da cultura da organização.

Diálogo. Em geral, quando se fala em desperdício tende-se a considerar tão somente as perdas materiais e financeiras. Uma observação mais acu-rada não deveria considerar também como desperdício aquilo que se deixa de aproveitar como oportunidades em negociações, sinergias, utilização de recursos, enfim, eficácia no empreen-dimento de esforços?humar oliveira. A expressão “deixar de aproveitar uma oportunidade,” seja ela qual for, dita de outra forma, mas com o mesmo significado, é “perder a oportunidade” de se obter algo, que pode ser tangível ou intangível. Em termos de empresa, no final do dia, tudo é medido direta ou indiretamente em termos econômicos. Não tem jeito de ser diferente. Portanto, onde houver

uma possibilidade de perda serão sem-pre aplicáveis os conceitos de redução de custos, aumento da qualidade e eliminação de desperdícios.

Quando falamos de eficácia, esta-mos falando de fazer as coisas certas. Empreendimento de esforços ou em-preender esforços tem a ver com dis-pêndio de recursos que possuem valor econômico. A essência desta pergunta nos dirige para o conceito “despender recursos para fazer as coisas certas”. Isso não é um jogo de palavras. É um dos mais poderosos fundamentos, uma das verdadeiras chaves de entrada para

uma empresa manter ou aumentar a sua competitividade.

Agora, despender recursos para fazer as coisas certas tem a ver com qualidade de gestão.

E qualidade de gestão tem a ver com o resultado de um time composto de pessoas motivadas e integradas, pessoas qualificadas, disciplinadas, com estratégia clara e definida, com capacidade de execução e determina-ção para implementação, intolerantes e não complacentes com um desempe-nho inferior, e, em especial, obstinadas pela qualidade e implacáveis com o desperdício. Ao longo desta entrevis-ta, nós já falamos, repetimos e agora voltamos a reiterar essas definições e características por uma razão muito especial. Elas são determinantes para garantir a instalação das condições necessárias e vitais para assegurar a

competitividade da J. Macêdo, baseada em gestão eficiente, inovação e baixo custo, como desejado pelo Presidente do COMEX, pelos Acionistas, e por todos os demais que compartilham ou vierem a compartilhar desse objetivo, acreditarem que ele é possível, e se engajarem na sua implementação.

Diálogo. A percepção dos perigos para a vida no planeta, advindos do aquecimento global, reforçou a consci-ência da importância da sustentabilida-de das atividades humanas. Sabendo-se que evitar desperdícios é um importante fator para a realização de atividades sustentáveis, como cada um de nós po-deremos contribuir para salvar o meio ambiente, através das nossas ações cotidianas dentro da empresa?humar oliveira. Quando há alguns instantes definimos o que é custo e o que é desperdício e exemplificamos como o desperdício se manifesta na empresa, tivemos como objetivo não somente chamar a atenção através dos exemplos, mas, também, instigar uma reflexão sobre como nós nos coloca-mos diante de comportamentos que influenciam e são determinantes para a forma como a organização enxerga e trata essa questão. Considerando que somos parte dessa organização como indivíduos, não podemos fugir à nossa responsabilidade individual no combate permanente e implacável ao desperdí-cio associado a contínua melhoria da qualidade nas suas dimensões técnica e humana. Podemos começar a dar nossa contribuição efetiva para salvar o meio ambiente mudando nossa postura diante do desperdício de recursos que identificamos a partir do nosso posto de trabalho na empresa. Para isso, basta ter em mente a mensagem, simples e que não requer qualquer explicação adi-cional, que nos é reiterada por Al Gore, ex-vice-presidente norte-americano e um dos ambientalistas mais conhecidos do grande público na atualidade com seu documentário “Uma verdade incon-veniente”, que depois virou livro com o mesmo nome, que é “Todos podem fazer mais com menos”. n

Quando estamos falando

em melhoria de rentabilidade não podemos dissociá-la da gestão dos custos.

Em muitas situações os gestores

tendem a separar o crescimento da produtividade.

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No trabalho, como em todas as outras atividades da vida, é assim que tudo funciona melhor. É quando damos foco ao que precisa ser feito, cortamos o desperdício de recursos e fazemos uso das nossas melhores qualida-des individuais e coletivas, que alcançamos as performances mais elevadas.

O compromisso com a execução e o cum-primento de metas da empresa para 2007 fo-ram os pontos centrais do V Comex Ampliado, realizado nos dias 21 e 22 de maio, em Forta-leza. O evento reuniu as principais lideranças da J. Macêdo com o objetivo de alinhar as es-tratégias para o cumprimento do Orçamento 2007. Para atingir as metas traçadas para este ano, uma das principais estratégias é a redu-

ção de custos e despesas, ação fundamental para o aumento da vantagem competitiva da nossa empresa.

A batalha contra desperdícios vai muito além do cuidado com os recursos financeiros e materiais. Tem a ver também com o tempo. Focar no que realmente é necessário, traba-lhar de maneira concentrada e com métodos corretos contribui para a eliminação do des-perdício deste recurso extremamente precioso. Dessa forma, é possível produzir mais com menores prazos.

“Precisamos ter o compromisso com o fa-zer. Compromisso de executar o que estamos convictos do que é necessário para este ano”, afirma o presidente da J. Macêdo, Amarílio

No painel, participantes do V Comex Ampliado expressam seu compromisso com as metas estabelecidas pela j. Macêdo para 2007

No começo do século XX, o cientista alemão Albert Einstein revo-lucionou as bases da ciência ao elaborar a Teoria da Relatividade. Segundo essa teoria, não há referenciais absolutos para tempo e espaço. Tudo depende do ponto de vista do observador. Este é o famoso “tudo é relativo”.

O impacto deste conceito em nossas vidas é imenso e pode ser constatado facilmente, é só observar. Muitas vezes achamos que não daremos conta de tantos compromissos e prazos que precisamos cumprir no dia-a-dia. O tempo parece curto. Mas, com planejamento, concentra-ção e compromisso com a execução do que precisa realmente ser feito, é possível alcançar até mesmo os objetivos mais desafiadores.

COmEXAmPLIADOA hora de fazer é agora

Para alcançar uma meta, é fundamental não só planejar e agir, mas agir da maneira mais produtiva, com foco e compromisso. Saber executar é

prioridade para a j. Macêdo

14 | Diálogo | MAio/juNho 2007 www.petybon.com.br MAio/juNho 2007 | Diálogo | 1�www.donabenta.com.br14 | Diálogo | MAio/juNho 2007 MAio/juNho 2007 | Diálogo | 1�www.petybon.com.br www.donabenta.com.br

A s discussões são realizadas através do Método da Cum-buca. Cada integrante do

grupo de estudo faz individualmente a leitura de um determinado livro e, em grupo, discute os problemas do dia a dia da empresa sob a óptica abordada no livro. Entre os benefícios da utilização do Método da Cumbu-ca estão: multiplicar conhecimento,

buscar soluções de problemas em conjunto, gerar novas idéias, motivar e trocar experiências, tudo em busca da melhoria contínua.

Em dezembro de 2006 a Uni-dade São José dos Campos formou seu I Grupo de Cumbuca. Os par-ticipantes deste grupo já leram e estudaram: Gerenciamento da Rotina no Dia a Dia, O Monge e o Executivo e por último, Execução – A disciplina para atingir resultados, dos autores Larry Bossidy e Ram Charan, livro distribuído entre os participantes do IV COMEX e tema de discussão do último encontro do Comitê Executivo da J.Macêdo.

Segundo Levinaldo Tavares, Coor-denador de RH da Unidade São José dos Campos, o Método da Cumbuca já trouxe importantes contribuições para a melhoria dos indicadores de qualidade da Unidade. “Os líderes da área de produção se envolveram com afinco nos estudos de forma que os resultados podem ser vistos

a olho nu”, comenta Lenivaldo, que também é integrante deste grupo de estudo. Vladimir Jorge, líder de produção, conta que após a aplica-ção da ferramenta de PDCA simpli-ficada, sugerida durante um estudo de grupo, houve uma redução de aproximadamente 8% do total de perda na produção de massas.

Atualmente a Unidade ganhou mais um grupo de estudo formado por: Coordena-dores, Supervisores, Compras, PCP e Gerente de Planta.

Outra Unidade que desde abril deste ano realiza estudos em grupo é Jaguaré. O grupo tem encontros semanais e possui integrantes de diferentes áreas: Recursos Humanos, Logística, Manutenção, Produção, Contro-le de Qualidade, Almoxarifado, PCP, Controladoria entre outros.Alinhados com o momento atual da empresa o grupo de estudo de Jaguaré escolheu como literatura de discussão dos atuais encontros o livro Execução – A disciplina para atingir resultados. n

Método da CumbucaSemanalmente grupos de estudo formados por colaboradores de diferentes áreas da j.Macêdo reúnem-se para discutir temas rele-vantes do dia a dia de nossa empresa

Grupo de estudo de São josé dos Campos, abaixo o grupo de jaguaré

COmEXAmPLIADO

indicadoresOs principais indicadores que nortearão o planejamento e a execução são os seguintes:

1. Volume2. Preço�. Receita4. Mix Canais�. Mix Categorias6. Faseamento da Venda7. Distribuição8. Abertura de Novos

Clientes�. Produtividade da Equipe

de Vendas10. Despesas Fixas de

todas as Áreas11. Eficiência Logística

“Cada hora sem cumprir o planejado é uma hora perdida”

Marcos Andrade

“Temos de tratar as questões de frente, discutir abertamente e estabelecer processos de colaboração”

Eiron Pereira

“Precisamos ter o compromisso com o fazer. Compromisso de executar o que estamos convictos do que é necessário para este ano” Amarílio Macêdo

“Estamos todos alinhados em torno do cumprimento do Orçamento 2007” Marcos Póvoa

Macêdo, que ressaltou no encontro que a equipe da empresa tem toda a garra neces-sária para obter resultados cada vez mais sólidos no mercado de consumo.

“Conhecimento e competência estão den-tro de casa. Para executar o que é necessá-rio, vamos precisar de muita garra e isso nós

temos”, concluiu Amarílio.O cumprimento do Orçamento 2007 é um

passo decisivo para a J. Macêdo se consolidar como uma das principais empresas de consu-mo do País, na avaliação do diretor Comercial e de Novos Negócios, Marcos Póvoa. “Esta-mos todos alinhados em torno desse objeti-vo”, reforça.

“Queremos atingir um novo patamar de execução na empresa, muito mais sólido e muito mais rico”, acrescenta o diretor Admi-

quem faz o extraordinário, orien-tar as pessoas para que ampliem suas habilidades e conhecer a si próprio.

O diretor de Operações, Eiron Pereira, destaca uma postura fun-damental para o “saber executar”. O melhor caminho para uma equipe cumprir seus objetivos, segundo ele, é tratar as questões de frente, discutir abertamente e estabelecer processos de cola-boração. “Que a gente faça esse exercício todo dia”, conclui.

Um vídeo apresentado no Comex Ampliado lembrou que saber executar o que é necessá-rio, agindo com foco, disciplina e senso de urgência é fundamental para qualquer atividade. “Assim é na vida e assim é na empresa. Este é o modo de agir dos gran-des vencedores.” n

nistrativo-Financeiro, Marcos Andrade. Para isso, ele destaca que é tão fundamental fazer um planejamento quanto se comprometer com ele. “Cada hora sem cumprir o planejado é uma hora perdida”, alerta.

E é justamente o equilíbrio entre o plane-jar e o agir que garante e acelera a conquista de qualquer objetivo. O tempo rende mais porque há foco em relação ao que é urgente,

com métodos de trabalho corretos e mais produtivos.

O encontro dos gestores da empresa des-tacou comportamentos essenciais para profis-sionais que sabem executar o que é necessário: conhecer seu pessoal e sua empresa, insistir no realismo, estabelecer metas e prioridades claras, concluir o planejado, recompensar

A hora de fazer é agora

16 | Diálogo | MAio/juNho 2007 www.petybon.com.br MAio/juNho 2007 | Diálogo | 17www.donabenta.com.br16 | Diálogo | MAio/juNho 2007 www.petybon.com.br

Ingredientes1 embalagem de Mistura Para Bolo Dona Benta Chocola-tíssimo Sabor Chocolate Suíço3 ovos150ml de leite2 colheres (sopa) de manteiga

Cobertura500ml de creme de leite fresco50g de açúcar1 colher (café) de café solúvel1 xícara (chá) de café expresso

Modo de preparoBolo: prepare a Mistura Para Bolo Dona Benta Chocola-tíssimo Sabor Chocolate Suíço conforme as instruções da embalagem. Utilize fôrmas redondas de 8cm de diâmetro, untadas e enfarinhadas. Asse

Bolo Capuccino

Ingredientes1 embalagem de Mistura Para Bolo Dona Benta Chocolatíssimo Sabor Chocolate Cremoso300ml de leite3 ovos

Cobertura Morangos limpos e corta-dos em 5 fatias2 copos de iogurte natu-ral sem o soroMel a gosto

Modo de preparoBolo: prepare a Mistura

Para Bolo Dona Benta Cho-colatíssimo Sabor Chocolate

Que a Dona Benta tem ingredientes que são certeza de sucesso na sua cozinha, todo mundo já sabe. A novidade agora é inventar formas diferentes de utilizar os produtos Dona Benta e surpreender

a quem você ama. A Linha de Mistura para Bolo Chocolatíssimo é uma ex-celente sugestão se você deseja elaborar uma Receita de Carinho diferente e muito especial.

Para demonstrar a qualidade e a versatilidade do Chocolatíssimo Dona Benta, convidamos o aclamado confeiteiro francês Fabrice Lenud, que foi eleito o melhor chef patissier do Brasil pela revista Gula por quatro anos consecutivos (2003 a 2006).

O talentoso chef aceitou o desafio. Na cozinha da sua Douce France, confeitaria que inaugurou em 2001 e é considerada uma das melhores de São Paulo, ele criou dez receitas exclusivas e requintadas que fariam bonito até nas exigentes pâtisseries francesas onde Lenud iniciou sua carreira e usam como base uma das três versões de Chocolatíssimo: Brownie, Choco-late Tipo Suíço e Chocolate Cremoso.

Nesta edição da Dialogo trazemos três destas maravilhosas Receitas de Carinho, uma de cada versão do Chocolatíssimo! n

Quem não gosta de compartilhar com pessoas especiais um bom prato? Veja nossas sugestões de receitas de carinho nestas páginas!

Nutrição, gastronomia e conhecimento

vISITENOSSA COZINhA

Cremoso conforme as instruções da embalagem. Utilize mini-fôrmas de quindim untadas e enfarinhadas e asse por cerca de 15 minutos ou até que, apertando levemente a superfície do bolo, esteja firme. Retire do forno, desenforme morno e deixe esfriar.

Montagem: passe um mini-bolo para um prato de sobremesa, dispo-nha o morango no centro e coloque uma porção de iogurte no centro. Repita a operação com os demais mini-bolos. Regue com um pouco de mel e sirva em seguida.

Tempo de preparo: 1 horaRendimento: cerca de 20 porçõesSugestão: se desejar substitua o iogurte natural pelo chantilly.

Brownie Crocante de NozesIngredientes1 embalagem de Mistura Para Bolo Dona Benta Cho-colatíssimo Sabor Brownie3 ovos100g de manteiga100g de macadâmia picada

Crocante de nozes150ml de água1 xícara (chá) de açúcar300g de nozes moídas

Modo de preparoBolo: prepare a Mistura Para Bolo Dona Benta Cho-colatíssimo Sabor Brownie conforme as instruções da embalagem, acrescentando a macadâmia. Retire do forno e deixe amornar para desen-formar.

Crocante de Nozes: ferva a água com o açúcar, junte as nozes e, em fogo brando, me-xendo com uma espátula deixe até caramelizar. Espalhe sobre o mármore e deixe esfriar para quebrar em pedaços.

Montagem: corte o brownie morno em triângulos e coloque em um prato de sobremesa. Espalhe o crocante em volta do bolo e sirva acompanhado de uma bola de sorvete de avelã ou baunilha.

Tempo de preparo: 1 horaRendimento: 14 porções

Sugestão 1: a macadâmia pode ser substituída por casta-nha de caju.

Sugestão 2: se preferir, subs-titua as nozes por nozes pecan.

>> Dica: esta é uma sobreme-sa típica de inverno.

Bolo Chocolate Cremoso com iogurte e Morango

por cerca de 15 minutos ou até que, apertando levemente a superfície do bolo, esteja firme. Retire do forno e deixe amornar para desenformar.

Cobertura: bata o cre-me de leite fresco com o açúcar até obter o pon-to de chantilly. Divida o creme em duas partes iguais e misture o café solúvel com uma das partes.

Montagem: passe um mini-bolo para um prato de sobremesa e, com um pincel, molhe o bolo. Faça decoração com o chantilly e o creme com o café. Sirva em seguida. Faça o mesmo com os demais bolos.

Tempo de preparo: 1 horaRendimento: cerca de 20 porçõesRECEITAS

DE CARINhO

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dos produtos da linha especial para festas juninas da marca Dona Benta, que possui edição limitada. A novi-dade desta linha, que existe há cinco anos, é o lançamento do sabor Milho Cremoso, que vem complementar a linha já composta pelos sabores Milho Verde, Fubá e Aipim.

Com a novidade, a empresa espera incrementar em 20% as vendas neste período. A época das festas juninas é uma das mais importantes para o setor alimentício, principalmente quando nos referimos às regiões onde essa data é bastante tradicional, como no Norte e Nordeste do país e o inte-rior de São Paulo.

Outro destaque da J. Macêdo durante a APAS 2007 foi a apresenta-ção da linha de produtos da Petybon, que está no mercado desde 1937 e é reconhecida em todo o mercado na-cional por seu extenso portfólio, que abrange massas grano duro, massas com ovos e lasagna pré-cozida. A J.Macêdo mostrou na feira os pro-dutos da linha Grano Duro Petybon,

Estande da empresa é destaque em evento supermercadista

PRODuTOSNOvOS

J. Macêdo apresenta lançamentos na APASAções promocionais com novos produtos marcam a participação da empresa no maior evento do setor supermercadista da América Latina

Movimento intenso de clientes no estande da j. Macêdo. Na foto abaixo, a entrada do nosso estande na APAS

Degustação especial da linha Chocolatíssimo

o chef confeiteiro francês Fabrice Le Nud partici-pou da APAS 2007 como

convidado especial no estande da J. Macêdo. Ele fez demonstrações exclusivas e criativas com a nova linha de mistura para bolo Dona Benta Chocolatíssimo, que foram degustadas pelos visitantes. As sobremesas criadas e servidas por Le Nud durante a APAS mostram a versatilidade das misturas para bolo. A mistura para bolo pode ser transformada em uma sobre-mesa maravilhosa, saborosa e sofisticada como as sobremesas de muitos restaurantes.

Resultado de 12 meses de estudo e testes do departamento de Pesquisa e Desenvolvimento da J. Macêdo, a linha Chocolatíssimo está disponível em três versões em puro chocolate - Brownie,

Chocolate Tipo Suíço e Chocolate Cremoso -, os novos produtos se destacam pelas texturas cremosas, utilização de ingredientes nacio-nais e muito mais cacau, além de 0% de gordura trans, uma inova-ção no mercado nacional.

Le Nud foi eleito por três vezes pela Revista Gula o “Melhor Chef Pâtisserie” e seus doces preparados artesanalmente foram escolhidos como o “Melhor doce da cidade de São Paulo”. Esta foi a primeira vez que Le Nud firmou parceria com uma empresa do ramo alimentício.

A ação promocional com o chef francês reforça o recente lançamento dos produtos no mercado. A meta prevista pela J. Macêdo é que, até 2008, a linha atinja 20% do volume de vendas de misturas para bolo da Dona Benta. n

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o chef francês Fabrice Le Nud criou sobremesas exclusivas com a linha Chocolatíssimo

M ais de quatro mil clientes passaram pelo estande da J. Macêdo no 23º Congresso Internacional de Gestão e Feira Internacional de Negócios em Supermercados (APAS 2007), realizado nos dias 14 e 15 de maio, em São Paulo. A J. Macêdo

marcou o evento com a divulgação de novos produtos de seu portfólio de marcas.De acordo com Marcos Póvoa, diretor Comercial e de Novos Negócios da J.Macêdo, a

APAS é um dos eventos mais importantes do calendário comercial. A J. Macêdo conquis-tou o segundo lugar na avaliação de estande com melhor ação promocional da APAS, que é o maior evento do setor de supermercados da América Latina. Este ano, o evento contou com cerca de 400 empresas expositoras.

Um dos principais destaques da participação da empresa na APAS foi a apresentação

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Leitura, música, passeios, diversão. Dicas de todo o Brasil

OLhAQuELEGALPASSEio PARQuE Do ZiZo, São MiGuEL ARCANjo (SP)Indicação de Claudia Maria de MenezesContabilidade – Itapetininga, SP

LiVRoIndicação de Cristiane MedeirosVendas – Porto Alegre, RS“Este livro tem uma história bem interessante de um homem que vive na rua. Ele recebe a ajuda de uma pessoa que descobre uma surpresa na vida desse morador de rua.”

CDIndicação de Guilhermi GambogiLogística – Belo Horizonte, MG

LiVRoIndicação de Mara MaiaJurídico – Fortaleza, CE

“A leitura deste livro proporciona uma viagem a lugares que você nunca imaginaria que seriam interessantes. Há dicas de hotéis, pontos turísticos, restaurantes. É muito bom!”

ServiçoTítulo: 1.000 lugares para conhecer antes de morrerAutor: Patrícia SchultzNúmero de páginas: 752Preço médio: R$ 35,00Editora: Sextante

ServiçoTítulo: O matutoAutor: Zíbia GasparettoNúmero de páginas: 427Preço médio: R$ 20,00Editora: Vida e Consciência

“Sou bem eclético em relação à música. O que ouço depende do meu estado de espírito. Mas sempre gostei muito do Barão Vermelho, tendo como vocalista o Cazuza ou o Frejat, por isso recomendo um dos CDs dessa banda.” ServiçoTítulo: Balada MTV Barão VermelhoPreço médio: R$ 10,00Ano: 1999

produzida com trigo importado e rigorosamente selecionado.

“A mais importante característica é que essa massa pode fazer parte de uma tradicional receita italiana, resultando numa massa al dente, mais consistente, firme, com melhor incorporação de molhos e muito mais saborosa”, diz Jumar Pedreira,

gerente de Marketing da J. Macêdo.

A lasagna pré-cozida Petybon é um produto único e exclusivo no mercado nacional e que tem na praticidade um importante diferencial. Uma embalagem de 200g do produto rende uma refeição completa para até 4 pessoas, não necessitando de cozimento prévio da massa e com tempo de forno de apenas 15 minutos.

O estande da J. Macêdo também divulgou as edições especiais na linha de massas Dona Benta: Buquê com Ovos e Parafuso com Ovos e Espina-fre. Elaborado à base de ovos, com sêmola de trigo enriquecida com fer-ro, e formato de flor e com embala-

gem que lembra um delicado buquê, o Dona Benta Buquê com Ovos segue a linha de qualidade de produtos da marca. Disponível em embalagem de 500 gramas e recomendado para utilização em saladas, massas com molhos variados e sopas, o Dona Benta Buquê com Ovos têm edição especial e distribuição em todo o Bra-

sil até o final de julho.

Já a sugestão Parafuso com Ovos e Espinafre, disponível em verde e amarelo, é elaborado à base de dois ingredientes altamente nutritivos

e que conferem à massa um sabor único. Apresentado em embalagem de 500 gramas, a nova linha é ideal para saladas ou pratos com molhos e estará disponível no mercado brasi-leiro até o final de agosto. A previsão é que sejam comercializadas 680 mil unidades dos produtos.

Estes lançamentos reforçam, cada vez mais, nosso posicionamento como empresa inovadora e com-prometida em traduzir, por meio de produtos, nossa dedicação e carinho pelos consumidores. n

Estande da empresa é destaque em evento supermercadista

PRODuTOSNOvOS

Feira de negócios no Nordeste

Em junho, a J. Macêdo mar-cou presença em outra feira do setor supermercadista, a

Exponor 2007. O encontro reuniu entre os dias 12 e 14 de junho, no Centro de Convenções de Forta-leza, mais de 100 expositores dos nove estados do Nordeste.

O foco da J. Macêdo nesta feira foi a consolidação do lança-mento do Chocolatíssimo, nova linha de mistura para bolo Dona Benta. “Também reforçamos a

sazonalidade junina dos bolos Dona Benta e Sol”, comentou o gerente de Marke-ting Jumar Pedreira, acrescentando que foi

feito um trabalho de divulgação nas três

marcas estraté-gias de macar-rão, Dona Benta, Petybon e Brandini.

O estande contou com

menu uti-lizando toda a linha de produ-

tos da J. Macêdo. Foram distribuídos, como brindes: sacolas com mis-tura Dona Benta Chocolatíssimo, gelatina Sol, mas-sa Brandini, massa grano duro Pety-bon e receituários Petybon Grano Duro, Cozinha Dona Benta e Edi-ção Dona Benta Comer Bem. n

Farinha Dona Benta Reserva Especial e Mistura para Bolo Sol na decoração do estande na APAS

A cidade de São Miguel Arcanjo fica a 45 km ao sul de Itapetininga. Lá fica o Parque do Zizo, com uma área de quase 400 hectares de Mata Atlântica, situado na Serra de Paranapiacaba, fazendo parte do entorno do Parque Estadual Carlos Botelho. O parque possui cachoeiras, trilhas e guias ornitológicos (estudiosos de aves). “Esta reserva florestal é uma ótima pedida para quem curte a natureza. Sempre que posso, freqüento esse local, que é totalmente preservado”, conta.Serviço: São Miguel Arcanjo fica a cerca de 200 km da capital paulista. Para saber a melhor forma de acesso, veja o site: http://www.saomiguelarcanjo.sp.gov.br/comochegar.htm

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20 anos. Em 12 de maio de 1987, a escritora Lygia Fagundes Telles toma posse na Academia Bra-sileira de Letras. É a terceira mulher a integrar a Academia, após Rachel de Queiroz e Dinah Silveira de Queiroz.

Neste mesmo mês ingressaram na J.Macêdo: Pedro Genil Silvestre (4/5), em São José dos Campos; Ana Conceição dos Santos Pereira (4/5) e Maria Cristina da Rocha (12/5), em Simões Filho, e Antônio de Lima Sil-va (6/5), em Cabedelo. Em junho de 1987, é implementado o Plano Bres-ser, que substituiu o Plano Cruzado na tentativa de controlar a inflação. Na J.Macêdo, a Unidade São José dos Campos ganha mais um reforço: Arildo de Paula Moreira (16/6).

1� anos. No dia 18 de maio de 1992, é inaugurado o pátio da Feira de Caruaru, no aniversário da cidade pernambucana. A feira, que era rea-lizada até então nas ruas do centro da cidade, foi declarada Patrimônio Imaterial Brasileiro pelo governo fe-deral em fevereiro de 2007. Em maio de 1992 estrearam na J.Macêdo: José Jorge Alves dos Santos (4/5) e Luzia Maria de Jesus (14/5), em Simões Filho, e Antônio Carlos da S. Pereira (5/5), em Salvador.

Inaugurada em 5 de junho de 1992, em Curitiba (PR), a Universida-de Livre do Meio Ambiente (Unilivre), instituição pública com a principal finalidade de formar no cidadão uma

consciência de defesa ambiental como fator de sobrevivência. A inau-guração contou com a presença do oceanógrafo francês Jacques Cous-teau, um dos maiores defensores mundiais do meio ambiente, que en-fatizou que esta experiência deveria ser copiada no mundo inteiro. Neste mesmo período várias contratações ocorreram na J.Macêdo: Walter Menezes Porto (2/6) e Luiz Gonzaga dos Santos (8/6), em Fortaleza; Izaias Souza Canuto (2/6), em Maceió; e Joselito Queiroz dos Santos (3/6), em Simões Filho.

10 anos. Em 2 de maio de 1997, falece em São Paulo o edu-cador pernambucano Paulo Freire, um dos grandes nomes da educação no Brasil. Seu trabalho indicava a alfabetização como um processo de conscientização. No dia 6 deste

Máquina do tempo

Veja quem faz aniversário de tempo de empresa em maio e junho – e o que acontecia no Brasil e no mundo quando eles foram contratados.

mesmo mês a J.Macêdo ganha mais um reforço em seu time: Eugênio da Silva Ogeda (6/5), em Fortaleza.

Em 22 de junho de 1997, o estádio Governador Magalhães Pinto, mais conhecido como Mi-neirão, registra recorde de público presente na final do campeonato mineiro entre Cruzeiro e Villa Nova, em Belo Horizonte. Foram registra-das 132.834 pessoas presentes no jogo que deu o título ao Cruzeiro. Na J.Macêdo muitas contratações ocorreram neste mesmo período: José Francisco da Rosa (1/6) e José Roberto Barbosa Junior (1/6), em São José dos Campos; Izaias Torres Leão Filho (2/6), Gerson de Camargo (3/6) e Debora Fernandes Brunelli (16/6), em Fortaleza; e Márcio Alves Miranda (2/6), em Jaguaré.

� anos. Timor-Leste, um dos paí-ses mais jovens do mundo, é conside-rado um Estado independente em 20 de maio de 2002. Situado na Ásia, o Timor-Leste foi uma colônia portu-guesa até 1975, quando foi ocupado pela Indonésia. Neste mesmo mês ingressaram em nossa empresa Luiz Cláudio Fernandes de Albuquerque (6/5), em Fortaleza e José Wilson Freire de Lima (9/5), em Barueri.

Em 30 de junho de 2002, o Brasil vence a Alemanha por 2 x 0 na final da Copa de 2002, em Yokohama, no Japão, e conquista o pentacam-peonato mundial de futebol. Em junho deste mesmo ano tivemos o ingresso de mais três colaboradores: Ricardo Miranda Chevalier (5/6), em Fortaleza; Ely Samuel Silva (5/6), em Salvador; e Gilson Ferreira Souza (10/6), em Jaguaré. n

Lygia Fagundes Telles, escritora brasileira.

TuDOAZuLAs nossas datas especiais, aniversários, casamentos e conquistas

Momentos especiais na vida da nossa gente

24 | Diálogo | MAio/juNho 2007 www.petybon.com.br MAio/juNho 2007 | Diálogo | 2�www.donabenta.com.br

Cláudia com Pedro Henrique

Determinação e Garra. Talvez você ainda não saiba, mas temos entre nós o Campeão Brasileiro de Jiu Jitsu. Reginaldo Gurgel, Analista da Administração de Vendas Corporativo, é o mais novo Campeão Brasileiro de Jiu Jitsu. Neste último campeonato, Reginaldo conquistou duas medalhas: Prata na categoria acima de 100 kilos e Ouro na categoria absoluto. “Com esse título de Campeão Brasileiro garanti minha vaga para disputar o Campeonato Mundial, que ocorrerá nos dias 25 e 29 de julho em Teresó-polis, no Rio de Janeiro, este ano”, conta Reginaldo. Parabéns, Reginaldo, pela garra e determinação! n

Wilson e Gabriel

Clarice

Vinícius

ceu em 6 de junho e virou o xodó de Carol, sua irmãzinha, e de seus pais Joselucy Lima, coordenadora de RH, e Adilson. Com Wilson Almeida, Ge-rente de Planta da Unidade Cabede-lo, não foi diferente! O nascimento de “Gabrielzinho”, dia 06 de junho,

Emoção em famíliaChegou gente muito querida na casa de vários colaboradores da J. Ma-cêdo. A colaboradora Cláudia Maria de Menezes, analista contábil em Itapetininga, mostra na foto toda a

felicidade pela chegada do filho Pedro Henrique, que nasceu no

último dia 25 de abril. Em Fortaleza, a lindinha Clarice nasceu em 18 de abril tra-zendo ainda mais alegria para seu irmãozinho Caio e seus pais Railda Passos, analista financeiro do Cor-porativo, e Magno. Em

Maceió, Vinícius nas-

trouxe muita alegria para seus papais Wilson e Dayse. Às famí-lias, nossos votos de muita saúde e felicidade! n

24 | Diálogo | MARço/ABRiL 2007 www.petybon.com.br

Dica de segurança, saúde e comportamento para os paisFILhOS&FILhAS

Em dia com a cidadania!

Cidadão é quem cumpre a lei e assume seus deveres. É quem conhece e luta por seus direitos e age pensando no que é bom para a sociedade, e não apenas para si próprio. A Diálogo falou com filhos de colaboradores para saber como eles cuidam de suas escolas, casas, cidades... Eles também comentam atitudes que não gostam de ver nos outros porque são comportamentos que prejudicam a sociedade.

Lixo, só na lixeiraOlha só o cuidado que o Wekisley Jonathan Martins Silva, de 16 anos, tem para jogar lixo no lugar certo: quando ele não encontra uma lixeira por perto, bota o papel de bala no bolso da calça para jogar na primeira lixeira que encontrar. “Às vezes minha mãe até reclama porque acabo esquecendo o papel no bolso! Mas acho feio jogar lixo no chão”, diz Wekisley. Ele e Gilsiane, de 12 anos, são filhos do promotor Gilson Santos, da URN Belo Horizonte. A família mora em Juiz de Fora. Gilsiane está na 6ª série e diz que tem estudado muito na escola sobre a importância de preservar o meio ambiente. Wekisley, que está no 2º

ano do 2º Grau, diz que o mau hábito de algu-mas pessoas de jogarem lixo nas ruas afeta

toda a cidade. “Aos poucos vai entupindo os bueiros e quando chove alaga tudo”, lamenta. Ele acha um absurdo quando

vê alguém lavando o carro na rua com a mangueira aberta, mesmo quando não é utilizada. “A gente precisa muito de água, mas se não tomar conta ela pode acabar”. n

O promotor Gilson Santos ao lado dos dois filhos, Wekisley e Gilsiane

Atenção com as plantas“Se a gente não cuidar das plan-tas e das árvores, a gente não respira.” A opinião é do Lucas, filho da auxiliar de produção Rosângela da Cruz Santos dos Santos, de Simões Filho (BA). Para ele, cuidar do meio ambien-te é algo que todos deveriam fazer, porque as plantas é que produzem o oxigênio que respi-ramos. Lucas, de 6 anos, está na alfabetização e é a criança mais novinha com quem a Diálogo conversou sobre cuidados que devemos ter para evitar desper-

dícios. Quer ver um exemplo do que o Lucas costuma fazer? Quando a família vai limpar a piscina de casa, ele aproveita a água para regar plantas. “Minha mãe também usa a água para lavar a varanda”, ele diz. Outro cuidado que ele sempre tem é de jogar lixo só na lixeira. “Quando não tem lixeirinha perto, eu saio procurando!” n

Lucas vestido de militar para uma apresentação na escola

Não pode desperdiçar!Larissa, de 7 anos, e Ítalo, de 10 anos, são filhos de Edilailse Pereira, de Planejamento de Operações, em Fortaleza. “A gente fica triste quando sai de casa, olha a cidade e vê que tem sujeira”, conta Larissa. “Eu não queria que as pessoas jogassem lixo nas ruas, senão pode acontecer muita coisa”, acrescenta. Questionada sobre o que poderia acontecer, Larissa responde com a sua imaginação infantil: “Pode acontecer até furacão!” Imaginação também não falta ao Ítalo. Ele conta que um dia ficou indignado quando estava na casa da avó e viu um pessoal perfurando o chão da rua.

“Eles estouraram um cano e ficou vazando muita água. Eu pensei: que desperdício... E se tivesse estourado lava?” Ainda bem que não era o caso, né Ítalo? Para ele, essa situação poderia ter sido evitada se esse pessoal tivesse estudado melhor a área antes de fazer a obra. Ítalo diz que a professora também pede sem-pre para os alunos cuidarem melhor da escola. “O pessoal fica sujando demais e deixa só para o zelador limpar. O zelador até pode estar lá para limpar, mas ele não fica lá sempre e é me-lhor a gente cuidar.” n

Aurélio e Edilailse com os filhos Ítalo e Larissa, na formatura dela na alfabetização

Laís Sarah Silva de Medeiros, de 14 anos, mora no Rio de Janeiro

Um influencia o outroLaís tem 14 anos e é filha da promotora Cláudia Medeiros, da URN Rio de Janeiro. Ela está na 6ª série e fica impressionada com a quantidade de gente que suja as ruas ou a escola. “Algumas pessoas podem dizer que fazem isso porque não tem lixeira por perto. Eu acho que não é esse o problema. É falta de educação mesmo. Tem gente que está do lado da lixeira e mesmo assim joga o papel em qualquer lugar e até cospe no chão”, critica. Para ela, se alguém age de uma maneira ruim, pode influenciar quem está perto a agir assim também. “Mas se alguém age certo, acho também que influencia os outros a se com-portarem melhor”. Laís diz que tem cuidado para não demorar muito no banho nem deixar muitas luzes ligadas ao mesmo tempo. “Se estou escutando música, não deixo a televisão ligada”, comenta. Para ela, cuidados desse tipo ajudam a reduzir os gastos em casa e são um sinal de respeito ao meio-ambiente. n

Engajamento estudantilNa turma da escola de Caio César, de 12 anos, foi for-mado até um conselho para discutir formas de pre-venir o desperdício. Ele, que é filho de Cleide Moura, do RH de Salvador, tem 12 anos e é representante de turma. “A gente já levou até um projeto para o diretor para mudar o ventilador, que é muito antigo e consome mais energia”, afirma. Caio acha muito importante um projeto permanente de conscienti-zação das crianças para orientar como agir melhor nos colégios e fora deles. “Quando a gente sai do colégio e atravessa uma pista, tem uma barraquinha de doces, bombons e churros. Muita gente joga lata fora do lixo, entope o bueiro e polui o córrego. Mui-tas vezes alaga, a avenida é interditada e o bairro fica todo engarrafado”, comenta. Ele vai andando para

a aula, pois mora perto da escola, mas costuma pensar nas pessoas que são pre-

judicadas por esse tipo de problema. “Os ônibus ficam com dificuldade de passar. Às vezes as pessoas não fazem algo errado por mal-dade, mas por hábito. Então temos de conscientizar.” n

Caio César é representante de turma no colégio onde estuda em Salvador

Importância de melhorarVictor tem 9 anos e é filho de Flávio Valerini, super-visor de produção em Jaguaré (SP). Para ele, quem joga lixo no lugar errado só prejudica a vida de todo mundo. “Quando chove, tem alagamento em muitos lugares. Aí a sujeira fica boiando e é espalhada pela chuva. Fica tudo errado”, diz. Victor está na 4ª série e diz que estuda sobre a importância de preservar o meio ambiente, sobre os cuidados importantes para ter em casa ou em qualquer outro lugar. Mesmo na escola, onde todos conversam sobre esses assuntos, muita gente precisa melhorar o comportamento, segundo ele. “Às vezes tem gente que não faz coisas legais porque joga lixo no lugar errado, deixa cair pa-pel ou lata no chão e não recolhe. As pessoas ainda

precisam aprender muita coisa”, diz. n

Em foto de 2005, Victor aparece com a irmãzinha Vitória, que hoje tem 3 anos

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GESTÃO DEFerramentas estratégicas para a j.Macêdo

No período de 4 a 6 de junho, no Ceará, realizou-se o Cur-so de Formação de Multi-

plicadores do Conhecimento, parte integrante do Programa Multiplica-dores do Conhecimento J. Macêdo.

Com uma proposta inovadora, o programa objetivou preparar colabo-radores para o desenvolvimento de ações educacionais, a partir das ne-cessidades de formação e aperfeiço-amento identificadas pela empresa.

Dentre os vários benefícios desse programa estão: abrir um canal de difusão das melhores práticas internas e externas, dar velocidade à implanta-ção de projetos de mudanças através de ações educacionais e customizar as atividades de treinamento.

A turma, formada por 12 co-laboradores de diferentes áreas e unidades da empresa, cumpriu uma programação com duas etapas. A primeira abordou pro-cesso de aprendizagem de adultos, planejamento e avaliação de ensino e utilização de dinâmicas de grupo, conduzida por Sandra Machado, da Syete Consultoria. A segunda, que surpreendeu a todos pelo entusias-mo e profissionalismo do facilitador Élcio Zarpelon, da Dale Carnegie, abordou técnicas de apresentação e utilização de recursos audiovisuais.

Aprendendo a ensinarValorizar e preservar o conhecimento técnico, científico e gerencial das pessoas é um dos maiores desafios para as empresas na atualidade

PESSOAS

“O curso provocou uma mudan-ça na maneira dos participantes entenderem a montagem e a exe-cução de um programa de treina-mento. Nada simples e altamente motivador!”, afirmou o gerente de Treinamento e Desenvolvimento da J. Macêdo, Dermeval Franco.

Os participantes desta primeira

turma foram selecionados atra-vés de análise curricular, interesse e apresentação de proposta de curso alinhada às necessidades de treinamento da empresa. Uma vez concluído o Curso de Formação o participante deverá cumprir uma carga horária mínima de experiência

docente sobre um tema aprovado pelo RH, de acordo com a necessi-dade de capacitação e aperfeiçoa-mento da J.Macêdo, para finalmente ser homologado como Instrutor e Multiplicador do Conhecimento.

No 2º semestre deste ano abriremos inscrição para a II turma do Curso de Formação de Multi-

plicadores e todos aqueles que se sintam motivados a ministrar aulas e multiplicar conhecimento pode-rão inscrever-se através do e.mail [email protected] ou do RH de sua Unidade. Esta é uma ótima oportunidade de alavan-car sua carreira profissional. n

Excelente curso. Muito bem planejado. A seleção dos participantes foi bastante criteriosa. Possibilitou um nivelamento do curso em patamares altos, participantes realmente comprometidos com o projeto e dispostos a aprender para ensinar.

Bleyson Cavancante, Supervisor Produção Cabedelo

À esquerda, vivência de cooperação. Ao centro, apresentações individuais filmadas. À direita feedback individual das apresentações com instrutor da Dale Carnegie

Em dia com a responsabilidade

A luta contra o desperdício virou campanha na J. Macêdo. A em-presa lançou até um manual para

todos os colaboradores, chamado “Guia contra o desperdício”. Nele é possível encontrar dicas para utilizar melhor os recursos em casa e na empresa, comba-tendo o desperdício de todas as formas: alimentos, energia, água, materiais...

Veja algumas das orientações que estão no Guia e que são muito importantes para você utilizar em qualquer lugar:

Não abra a porta da geladeira sem neces-sidade ou por tempo prolongado

Desligue a televisão se ninguém estiver assistindo

Desligue a luz ao sair do ambienteNo banheiro, não desperdice papel e sa-

boneteColoque no prato somente a comida que

irá consumirEvite o uso de chuveiro elétrico no horário

de maior consumo de energia, ou seja, o horário de pico (18h às 21h), pois este é um dos equipamentos que mais conso-mem energia

Feche a torneira quando se ensaboarQuando o clima não estiver frio, deixe

a chave do chuveiro elétrico na posição “verão”

Sempre que puder, prefira usar a escada ao invés de elevador

Exercício da cidadania“Eu acho que ser um ci-dadão correto é lutar por seus direitos e também respeitar os deveres. Para ser cidadão, tem de dar o exemplo para outras pessoas e ajudar, ser educado”. O autor destas belas frases é Rafael, de 12 anos, filho do cola-borador Manoel Araújo, técnico de segurança do trabalho na Lapa, em São Paulo (SP). Rafael está na 6ª série e é um dos dois líderes da sala. Uma vez por semana, os líderes de 14 salas se reúnem como parte do projeto “Jovens Construindo a Cidadania” (JCC). “Há pouco mais de um mês a gente tem feito esse projeto, que é uma iniciativa da escola onde estudo, o SESI. A idéia é que os líderes aprendam para repassar aos colegas”, diz Rafael. Segundo ele, o projeto aborda diver-sos assuntos que têm a ver com o exercício da cidadania. “Na escola, a gente pode melhorar algumas questões. Tem gente que bota chiclete embaixo da carteira. Sinceramente, dá nojo. A gente precisa cuidar melhor da nossa escola”. Na cidade, algo que incomoda o Rafael é a poluição visual. “A cidade podia ser muito mais limpa. E tem a questão do lixo, as pessoas não podem jogar lixo nas ruas, senão entope bueiro e causa enchente”. Perguntado se ele sofre quando tem enchente na cidade, ele diz que tem a sorte de morar perto da escola. “Não sou afetado por esse tipo de problema, mas não podemos pensar só em nós mesmos”, reforça. n

Rafael, de 12 anos, entre o irmão Bruno e o pai Manoel Araújo

Cuidado no dia-a-diaCaroline Mota Moreira tem 8 anos e é filha do colaborador Arildo de Paula Moreira, que trabalha na área de Logística em São José dos Campos (SP). Para Caroline, que está na 2ª série, é muito feio jogar garrafa e papel nos rios. “Fica poluído”, argumenta. Ela diz que presta atenção para fechar a torneira enquanto está se ensaboando no banho ou en-quanto está escovando os dentes. Afinal, deixar a água escorrer pelo ralo ou pela pia sem ne-cessidade é desperdiçar algo tão importante para a vida de todo mundo. Para Caroline, muita gente precisa to-mar mais cuidado para evitar desperdícios. n

Caroline diz que as pessoas não deveriam jogar garrafa e papel nos rios

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O treinamento foi muito bom, pois possibilitou-nos melhor entender a aplicação de diferentes metodologias e técnicas, de acordo com o público alvo, viabilizando melhores níveis de aprendizagem e consequentemente maior aplicação dos conteúdos observados durante os treinamentos, gerando maior

impacto na mudança das atitudes e no desempenho das áreas. Fernando Meira, Gerente de Planta de São José dos Campos

28 | Diálogo | MAio/juNho 2007 MAio/juNho 2007 | Diálogo | 2�www.petybon.com.br www.donabenta.com.br

DesperdícioApresenta:

A linha de produtos da Brandini é voltada para quem deseja a melhor combinaçãoentre sabor, nutrição e a certeza de boas compras. Marca de grande tradição na categoria massa instantânea, massa sêmola, massa com ovos e massa comum, e líder de mercado em importantes áreas da região norte/ nordeste do Brasil.

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Furadinho Brandini 500gDisponível nas URNs Salvador e Recife a partir de julho.

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Receita de carinho.www.donabenta.com.br

A J.Macêdo traz um grande lançamento parao seu negócio:Dona Benta Chocolatíssimo.Uma linha de misturas para bolos premium,feita com ingredientes especiais, que dão uma textura diferenciada e um sabordelicioso, com muito mais chocolate.

Tem brownie, chocolate tipo suíço echocolate cremoso. Além do sabor superior,é a primeira linha de misturas para boloscom 0% de gordura trans, um diferencialcada vez mais procurado.Agora, parasaber como vai vender, só provando.

NOVAS MISTURASPARA BOLOS CHOCOLATÍSSIMO.Receita de carinho,com muito mais chocolate.