A guerra fria final
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O Fim da Guerra Fria:
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• A Guerra Fria entrou em crise durante a década de 1980. Em 1989, a queda do muro de Berlim foi o ato simbólico que decretou o fim de décadas de disputas econômicas, ideológicas e militares entre o bloco capitalista, comandado por Estados Unidos e o socialista, dirigido pela União das
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• Repúblicas Socialistas Soviéticas URSS). Depois disso, houve a reunificação da Alemanha Ocidental e Oriental.
• A crise nos países socialistas contribuiu para o fim da Guerra Fria. Os países do bloco socialista, incluindo a União Soviética, passavam por uma grave crise econômica na década de 1980.
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União Soviética:
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Mikhail Gorbachev:
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• A falta de concorrência, os baixos salários e a falta de produtos causaram uma grave crise econômica. A falta de democracia também gerava uma grande insatisfação popular.
• No começo da década de 1990, o presidente da União Soviética Mikhail Gorbachev começou a implementar a Glasnost (reformas políticas priorizando a liberdade) e a Perestroika (reestruturação econômica).
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• As reformas que eram encaminhadas por Gorbachev, e eventualmente aprovadas pelo Congresso, não surtiam efeito. Aumentava a insatisfação popular. Na véspera da votação de um nova lei sobre a estrutura da federação, membros conservadores do Partido Comunista promovem um golpe contra Mikhail Gorbachev.
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Mikhail Gorbachev:
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• Ele foi preso em uma casa de campo, enquanto os golpistas falavam na televisão sobre um retorno aos antigos princípios comunistas da URSS. Os golpistas conclamam o povo e as Forças Armadas a apoiá-los. Entretanto não há reação, nem do povo, nem do Exército.
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• Isso dá oportunidade para os grupos que haviam conseguido destaque durante os tempos de glasnost promovessem um contragolpe. Liderados por Boris Yeltsin e com o apoio dos presidentes de outras repúblicas, eles libertaram Gorbachev e prenderam os líderes reacionários do Partido Comunista.
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Boris Yeltsin:
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• Gorbachev tentou retomar a liderança da URSS, mas era tarde demais. O golpe conservador havia acabado com a força moral do Partido Comunista. Foi proibida a atuação do Partido Comunista, e os presidentes da Rússia, Ucrânia e Bielorrússia decidem pelo fim da URSS.
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• Em 25 de dezembro de 1991 tem fim a URSS, fazendo surgir 15 novos países. Além dos bálticos, ganharam a independência Rússia, Ucrânia, Bielorrússia, Moldávia, Geórgia, Armênia, Azerbaijão, Casaquistão, Turcomenistão, Tajiquistão, Uzbequistão e Quirguistão.
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• Assim a URSS, cuja criação e história no século XX resultou na morte de milhões de pessoas, é extinta praticamente sem grandes violências.
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• A década de 1990 marcou o fim da Guerra Fria e da divisão do mundo em dois blocos ideológicos. O medo de uma guerra nuclear e as disputas armamentistas e ideológicas também foram sepultadas.
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• Na década de 1990, sem a pressão soviética, os outros países socialistas (Polônia, Hungria, Romênia, Bulgária, entre outros) também foram implementando mudanças políticas e econômicas para o retorno da democracia e engajamento na economia de mercado.
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Fragmentação da URSS
• Começa em Setembro de 1991 com a independência das Repúblicas Bálticas (Lituânia, Letônia e Estônia). Após este acontecimento a URSS passou a ser formada por 12 repúblicas. Em 08 de Dezembro de 1991, foi assinado o Acordo de Minsk por Rússia, Ucrânia e Bielorússia formado a CEI (Comunidade dos Estados Independentes).
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• Com isso, os Estados Unidos, vencedores da Guerra Fria, tornaram-se a única superpotência mundial e encontraram novos inimigos contra os quais lutar, como os fanáticos do Islã, de um lado, e os narcotraficantes, de outro lado.
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Projeto Guerra nas Estrelas:
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A Guerra Fria na África:
• Havia um motivo peculiar para o interesse dos países desenvolvidos pela África: as ditaduras africanas, miseráveis e violentas, eram excelentes compradoras de armas. Só por esse fato o continente ganhou destaque no panorama global do período. Na África, houve várias guerras de independência, principalmente das colônias portuguesas em 1975: Angola e Moçambique.
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• A saída de Portugal abriu caminho para o surgimento de regimes comunistas em Angola e Moçambique, e para a deflagração de conflitos tribais em diversos países do continente. As disputas internas e regionais estimularam os governantes a investir em armas poderosas, apesar da situação de miséria de suas populações.
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• O fim da Guerra Fria não mudou a situação no continente africano. O único fato de grande importância nos anos 90 foi o fim do regime racista da África do Sul e a ascensão ao poder do líder negro Nelson Mandela, em 1994. No aspecto político e econômico, a África não exercia influência no cenário internacional.
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Nelson Mandela:
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Oriente Médio:
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• A Guerra Fria envolveu o Oriente Médio. Esta região se destaca por três razões. Do ponto de vista econômico, é a mais rica em reservas de petróleo. Do ponto de vista geopolítico, serve de passagem entre Ásia e Europa. E no aspecto cultural, é o berço das três principais religiões monoteístas: o judaísmo, o cristianismo e o islamismo.
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• Com todas essas características, o Oriente Médio tornou-se um dos centros problemáticos da Guerra Fria. O interesse pela região já era visível nos anos 40, quando as principais potências mundiais negociaram a criação do Estado de Israel, em 1948. Havia muitos interesses geopolíticos em jogo no Oriente Médio. A União Soviética, de um lado, e os Estados Unidos, de outro lado, acreditavam que Israel poderia se tornar um importante parceiro político na região.
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• Os palestinos e os países árabes vizinhos, no entanto, nunca aceitaram a criação de Israel. A primeira guerra árabe-israelense, vencida por Israel em 1949, teve como conseqüência o fim do Estado árabe-palestino. Foi dividido entre Israel, Jordânia e Egito. Nas décadas seguintes, outras três guerras modificariam o panorama geopolítico do Oriente Médio.
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Intifada:
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Arafat:
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• Por trás de cada conflito estava um jogo de alianças internacionais que evidenciava o interesse das superpotências na região. Somente em 1993, quando Israel e a OLP assinaram um acordo de paz, é que se acendeu uma pequena luz de esperança na região.
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• Em outra parte do Oriente Médio, no entanto, havia um elemento complicador: em 1979, o Irã converteu-se ao islamismo xiita, com pretensões de levar o mundo na direção da fé muçulmana.
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A revolução Islâmica no Irã:
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Aiatolá Khomeini:
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• Uma situação que fugia à lógica da Guerra Fria. O aiatolá Khomeini tratava Estados Unidos e União Soviética como o Grande Satã, como inimigos que deveriam ser combatidos em nome do Islã. A revolução iraniana era um fato novo no cenário internacional no fim dos anos 70. Até hoje, terminada a Guerra Fria, o Islã continua sendo um grande enigma contemporâneo.
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A Guerra Fria na América Latina:
• Na verdade, no chamado Terceiro Mundo era a América Latina o principal foco de atenção das superpotências. Esse interesse, natural por causa da proximidade geográfica dos Estados Unidos, aumentou bastante a partir de 1959, quando Fidel Castro chegou ao poder em Cuba.
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Golpe Militar no Chile:
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Golpe Militar na Argentina:
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Golpe Militar no Brasil:
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• "O que me preocupa não é nem o grito dos corruptos, dos violentos, dos desonestos, dos sem caráter, dos sem ética... O que me preocupa é o silêncio dos bons."
• Martin Luther King•