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A GRANDE INSNIA SONORA
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escrevo da pscoa a dor
a maiada chama que troveja
as pequenas ideias rebarbativas
tudo se magnifica e bem
sem a grande insnia sonora
sem as camisas expansivas da razo
h separaes e pois coxas
na terra do amor, em directo
e com o corao na nuviosa onda
se escutam jogos!
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oxidianas arvores para ti luzindo
sobre cactos
enxame de escafandristas tambm
abboras e vboras abalam
todo o origenero: na sibilante
ars amatria, deixando
a umanosidade de cimbo
tudo samba grandesa e designo
loucas fs do pavor em jardins
remam a atmosfera
o psconte do deum
e o gnio vido
ofuscante teia de vibrador
nas cinco pasmaes
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sigilo psconterrado de nmeros em punho
e restos de sumptuosa chama
o sombranco protoafricanatismo sigo
os nuvios separeconcados do tremor
que estrangulam a tecedeira centrpeta
a cavalo constituindo mundo e pizza
anforas que seguem nisso
onde a assimetria alumiada solsticialmente
contempla agoras e vozes que abdicam
mudos elementos calvos
sustm com fora fera
o orifcio da doena
trabalham o sombranco de certas donas:
nenhumanas paraes e textos claros
no cabide da destruio
na magnificao do caducofaiscando os meandros do rosto
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fora acende do mundo o broto
pois enlouquece nos hmidos relmpagos
requer sem rectitude as grs cenoiras
na incandescente beleza do pavor
ou na cinzas ideais perfeitas
o lirismo desmancha a destruir os verbos
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abres a flor e os ecos
e a gramtica entenebrece
e encontras miolos de freiras
e migalhas de dana
e o substantivo derradeiro prs tigeladas:
nas maiadas quietas os besouros
sobem as canas no claro da mente
isso d teoremas itis?
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elemento de bruto deum deum
sem laranjas abanamos os exemplos nus
e o dente do brancavo plido
de polpasmao
no vo ovacionado, na beleza
visvel, descentrada,
soldada pela subchama da f
das causas paleoafricanas
na mscara tumefacta esventra
a lua hbrida de sigilo
ela torna-se aquieta
e o todo brota todo bruto
a enconar o desconhecido avermelhado
sibilando sabats nas origens
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o papadre replica e agoniza na sobrestima:
cai das periferias um sibilante tegumento
copulando o tronco escatologico de quem?
magnanimo avana sem remos
entre couves migadas
e ovula
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eu digo as mos do caldo entornado
nestas catstrofesmidas
no todorigens do espelho e pasmo
a serpentes debruadas nos quartos,
lamaal a desmamar devagar coisa azinha:
no papadre poderemos inglesar msica msica,
msica fervente, rockando o ibis?
ilesa de no sombrear meichamado cavo
ou palavras de pele hmida e analfabeta subjacente
sobre a viva voz fazem a noite niltica e louca
nas cheias frenticas,
vai numa nuca de ostras a dor sem agora
nem sequer andrgina: essas casas
quebram os espaos
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o sbito dos vivos sem sem gro
agora recuanta tudo no receia-me
j que desaparece gracioso a provar sis
disfarando palavras que espinantam
e phalizam na agonia o Tempo & Espao,
nos anos de anomias sem voz baixa
com mil dedos de sonambulo Hrcules
no mero trevo para mudanas de cimbo
vo reencarnando nos trmulos domnios da Amrica,
orvalho de Amargos, polpas de cimbo
sangue jurando acordar os astros vermelhas
prolas a movimentar tudo tudo no mundo
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ah poder sublime com seu banco
do intempestivo e sangeira
acendes cantas
no h origengiva s arrumado
para terror inacabado: no
desaparecem vivas vagazinhas
para muda soprana
e sambam amarguras luaminais
e remam caveiras no mausolu invivel da gatos
com elementares chupadas
toneladas de trombas trombaro
em velhos com brandys nos dedos
irradiando curvas que ladeiam a alma
nas plidadescuras catatumbas: no-ar
oxidianasal medideitado nas retorcida musica
veado de perenes matrias
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ah poder entrangar ah pois l
e o vitelo da explicao da vida
podes esperar sem sublimes de Amargos palavras
e levanta-se muito na luz
e apoias-te nas linhas regulares das geraes
eu digo: nasam regularidades de ordens
a ajazer a a carne
e a gata tempestuosa
e o mundo bicho que paleoafrouxa
com o leopardo e sem garantia legitima
phallico cantencioso
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descuta tudo pra peso silbico do gnio
pra proteco do baixo nasal, pois, pois, pois,
conhecer, afirmaes da interrompida pardia
nascemos chatos para os que amam a f
e o no-ar samba soprando espelho supremos
bivalves que luzem selvagens
mamilos com a inchama polvilhados de ouro
por escanes: dizemos rplicas mudas
perdidos no caldo servido em orientes a brilhar,
percebemos cedo se os reis amam a lua
ou se desatam jardins onde se cantam abismos
de raiva a viva voz e pavor
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deschama e lembra o saber dos algarviadas
veias na estao selvatica
nascemos bedunatos das palpitadas gentes:
nenhuma chama sigo pois
e desigualo escolias a sacudir
a energia dos desperdicios:
o milagre cai trom trovoca ah pois milagre
em cactos plumados comestveis
virgens a mergulhar a provar truncaducos
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tudo branqueia em ordem brega
no tigre vivo que espelha artfices to sonoros
como a chama da f resfolegando-se com patas:
correspondncia sombriamente criada
no h orgia nem poder subhumano
nem na displicncia do alfabeto:
mundo unindo aquisies
ponderando mudanas na agonia em branco
dos espelhos com martelos
horta que torna tudo branco lonje
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brotada a no agonia de frica
fria em rbita no cristal
que tarda desmaiada loucura sem espinafre nenhum
nem sequer uma onda sonora
de deus espessoescrevo
pedra de oxidiana trovejada vagazinha
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signao de viboras das flores
em finssimas estaes, dicono de itinerantes
gentes entre os ossos dos astros a ganir
chupados, erguem-se com sacramento
e temperam a febre com salsa
e com a cinzas das vibraes hbridas dos anos
sobre o somado branco, coelho,
veias do amado tal e tal nos sons amarelos,
Deus que sobe na estrela como dolo
na graa mais fresca do cervo
que expulsa o miolo das cinzas escatologicas
acende tudo branco, legitima os cornos
pe chamas na vulva do continente
na nuviosa phallica truncada que talha as estepes
acompanhada nas devagazinhas trevas
no prado que pede mais milagre
e a cidade fulgura em vivas cavernasnas requisies dos ecos onde tudo brota
nas fibras que fazem passar o sangue
para o pulmo gigante que confunde Angola,
para o Equador do prazer ascendendo
nas flechas dos seus festivais. talhada:
caveira celestes despelhos e vagas coxas
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dos anos resvalando nos opostos
em castiais de sonorosa ostra
acende tudo, causa de neve brusca
na obscuridade das vboras
nos remos itinentes
e tudo da justia nas flores de pstilo
que causam elementos trevoluntarios
por jogos, acendendo trovoadas
a curvar a nossa inocnciacinzas
com bichos desperdidos e selva a musicar
nos suspiros de aafro itinerantes
nos abdominais fundos dos jogos de vibraes
designando e dortragando serpentes floridas
e o animal nus dos dificultosos aqui
linhas deseja ento sem elefantes
com cornos de mel batendo nas grans cenoiras
pois palavras espirros
e a rplica desmaiada da loucura sem jaspe
ou a queimadura das casas buracos
ou os arrancados sublimes econhecedos
arrtulhando junto aos ossos africanosdos abismos do nascimento
porque estive no intercambio
das encontinentes gentes
nas contineraes anoitecidas
nos medidos jardins do mundo
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e nas labaredas lambendo a tromba seca
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no prado do mundo separa
espelhos somnferos resvalando.
O caos olhava e incha-se ento
deitado tambm no cristal da morte.
A espada fitava muito a terra
sem ordens escuras
e as esttuas na galera de espelhos.
brutas e nasais no fundo do futuro faiscam
Casas semeandoandam negras, nascem
naes gerais no miolo dos mundos
no nome a mais
no cristal mediterrneo
e as cinzas da involuo no zigoma
tornam-se ento uma linha:
sem grandes orqudeas entram nas veias
em afirmaes perfeitas, s nomes:
lxico de jejum que reconhece
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negaes de medidas matrias
melancia com ramas de ardsia
nome movendo-se no limbo em bruto
das desventuras africanas (cort o coiso!)
engendram estridentes caras
engolfam peixes no vermelho tanto,
todos estrangeiros das matrias irrevogveis
e nasais isso disse-o disse-o disse-o disse-o
das omoplatas, da primavera que toca
a provar para que nasam origens nenhumas
no saqueado rigor das salas graves.
O caos na nuca muda
acende os nomes generosos no olha a morte.
A espada fita o fundo do econhecer
as gentes sonoras, os anos a trepar
as esttuas na galera de cristal
no cavalo agonizando n'os poderes espelhos
fria comea a luz sem nome sem mais miolosem mais reconomias sem a voltagem de lbios
que toquei: ordem a frescontrar-nos nos sons,
comendo o limbo sobre terrveis bevidncias,
pela voz do nus a provocar as altas caveiras
peregrinantes, generantes, paleoafricanas,
polpas no olho que resplandece os bichos,
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milagrosa sombra no no-ar do poema txico
fragmento ou nariz que se separa na involuo
na nuca das mudans, que se senta em teorias
de luvase veremos as nvoas das sombras
rasgada a morder e morrer. Chegam as vagas,
proteiformes na pscoa doce, na chama inglesa
com pantera vara, hipntica, papiro
disfarando a bedunama s ento se deseja
o homnculo presidiria na claridade do gneo
rasgando a involuo
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e incha-se a olhar no tempestuoso sexo
ento de raiva
na fonte da trevoluo
magnanime e irreconcilivel
a lua solta de aerolitos
nas narinas a cortes a quem dixit
nas nvoas de amarguras da serpente:
estrangulado gato do inquilinato, pois,
coxas abdominais nos fundos vivos
na voz de fanatismo na pscoa
truculento, lacrau furioso
e lbios desperdidos de viva voz
a baixarem peregrinantes confundindo
a cimbra o aafro da teoria no espao
brotado na sombra do Brazil interior amontoado:
espelho inapresentando deuses
que reaparecem na pasmao dos abismos
mais miolo mais milagreentre pode o rabo da flecha no intenso sigilo
e o si cantado confunde o cometa
que ama as espumas animais
o sonoro oxidando a sombra
e a ostra que acende tudo
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mendiga hmida com sis no interior
e cheiro a abbora na saca de espinafrouxa
fragmento de campanha a soprar zigomanosidade
econfunde marguras das econtencionadas gentes
sem rephallicas palavras
ou espirros plas colinas com reumatsmo
a rectificar arvores de Amargos
no frio vero de lonje
ingliste mais abboras
cavaste a viva voz
fanaste sbitas favelas:
e no mistrio dos precipcios
l curas no truncanto
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sem branco lonje maiadas palpitando carnvoras.
As artrias astrolgicas Iluminam Chardin
cimbos magnantes sem papadre reconcam o mundo
querendo a deusa que exarceba,
atrando Angola pega o chupadre devagar
sem idealidade ou sangue no caralho,
nos machades que a invisibilidade dar
e inchama fora a sambar entre Deus coche
e os escafandristas no trom da tromba
sem sem cinzas e de pbis destemperados
fica o centro belo
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vo de agonizaes miologicas
de nomes mticos onde se banqueteiam os foguetes
polpasmaes de equilbrio
animal luzindo na treva
e ecos sem mercado das arvores da constellao
que se mascara interpretando
orifcio do futuro a tubar a pedra
vagar que apura o sopro,
pulmo da fonte ah que pode
e no cano enigmtica das cabeas
aludindo a pulmo de abismo
ou a fundo brando
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eu digomano um silncio esverdecente
e inexplicvel zoologia de devagazinho
e as aquisies sem designo de constellao
no rapariga faiscando a paisagem
entre cabeas limpas e estereofnicas
que transpira paraes mercaducas
onda brotada quer erubertar toda a idade
teatro de varrer ns
da f e as origens em vo ocioso plos mapas
voz sistema que alimenta de movimento
sequem diz: agoniza no poema zigo,
o travesti no murmrio dos chifres
papadre amando o origenero
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no! non erra aquieto
nem entre laranjas de lunaes
roam semiphallicas trombras
tonela o pulmo
polpas de jejum
corolas, corolas, selvagens, aneladas,
esperma sussurrando de arvorescuta
abdominhas de agonizaes brancas
nos arquitectos nas ressacas astrolgicas de tudo
tardidade de si sobre o atelier abismado
aposentado meteoro que faz milagre nos agoras
fundura do poema na simetria alta
j no em si
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nmerosos gigantes entrevam
magnantes anforas de tetas
e a selvagem intensidade aluada
aberturas de cristal acendem vibrando
e cortam truculentas
astros a sexuar
plpebras na caa
jejum dixit para baixar braes
jejum encioso sem mamilo
cobras a mexer em diamantes
rectitudes
linha alta contra as polpasmaes
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rostos no precipcio animal ininterruptamente
boca replica do deus dos incatologicos
sem sombrancada nas mamas e boca casa
arquitectos a fazer a rooma baixa
sem origeneraes nos padres roomanos
jogos a acender a vibrar montanhas.
v-se o poema em si sem suma f
no truque: o cinema limpa a Angola
as matricas nvoascoxas que sambaro
desejadas involuntarias no terror baixo das cavernas
e o sangeiro pe-se reluzente no olhar
entre feixes phallicante quando replica
nvoas nvoas na magnao de botnica
a classificar a palpitao das pasmaes maiadas
no sangue dos nmeros, na lasca da montagem,
na travessia inflamvel, desentendida
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No h garante de carreira de segunda,
sem nada de intacto, enervado
brilho do segunda chance ou subsdio
de terceira idade. O nus nas entrelinhas
na suposio tenebrosa
da bestela na falta de carreira,
suspeitvel, cobivel, alvo de n
baixo da spera mania das superficiais maldicncias,
o artista, supostamente ele-mesmo-eu-prprio, em limpezas.
A cavessa plpebrosa. E cria o seu laboratrio
de incompreenso, atrai o reles
e nforas diferem dentro de um espirto
semiinsurrecional com pastilhas
e labaredas roupasmdicas. Rennie
a aguentar o estomago e files
por onde andam sombras
mau-hlito da derradeira cabidela
acompanhando a dividir o pensamentobraadas de Sombras a pseudo-essencializar
parodiando outrosdo pote jorram
extensas recusas a inquietar,
e tocam o barro que acolhe
o perdido pudorincorre-se no sangue
do porco pla noitela quando a auto-pardia
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e o pseudo-avacalhamento regurgitam.
Reticncias perante espelhas sufocam todo
desmanchado. Eis algo vulcnico e janetrio,
instrumento de culto, com o acordon frente o
com a mais grega ( falta derealejos) anfora.
Penso em torno crtica geral,
lambida, lambuzada, transada,
com damundura, e alumiada amassando-se
com restos da cultura no sentido
sublimeerudito-saloio que a beleza no reluz
sem cebolada.
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O primeiro a substituir-se ao algo a meio,
que rependuramos a modo denegridor nas plateias
garante o teia que constela ramas
dormindo no cro das imprecaes
e intmida os avacalhadores com uma harpa
velha, estragada, nocturada, de segunda
jorram-se as enclarianadas como opacas espelas
desfocados os crditos em irrecuperaveis de Babel.
Um meio caminho qualquer genrico.
O que bvio quanto a sis envoltos em expelhos,
no reino mediocre do criticismo, que desmetodoligisa.
A beleza como garra acadmica
ou frontalidade populista?
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quase tudo remixs de tradues annimas
e o borburinho dos imperceptveise a certa altura
nomes obscvuros apagam nomes claros
no sei se a funo da traduo escrevemos
para esquecer e no proporcionar o remix,
remix que redundar o que novo
corrigido, aproveitado, reinventado, polido,
ou deixado manto de fresca morte, cru,
nesta hipottica antologia,
paradisaco a polir infernidades
do desinteresseiro, menos universal,
de certas inexperincias, que so vida
em minsculo capitulo DADA
como experincia de re-montagem.
O recordar sobra em pseudo-autobiografias
ou casos a apanhar coisas que contam
sempre mais com ar de lixo
ou mero encontrar de pedrinhas na praiacitando Schwitterz e Cage.
Sou olhado por mquinas e pareo produzir
uma antologia postia entre dissimulaes
uma antologia de quem me ama e olha
com "verdadeiras" tradues,
ou tradues salvagens a achagam-se
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em simblicos pastiches. No se sabe
das tralhas funerrias a destinar simblicamente
pra onde comea a leitura
e onde acabam as falsas eternidades
com rapidssimas cerimnias floridas
ou a genuna experincia da criao.
Os dramatizadas panegricos a acharem-se
em elogiaveis ready-mades esto a
e estiveram a ademais disparatados:
superamos o que poderiamos sempre,
batalhamos desde o tero com o lixo.
Eu gosto de ir pelos lugares a mais
corrigindo, a inacab-los
num processo custa de tantos ignorados tormentos
para o interminvel.
Remisturar, refazer, acrescentar, cortar.
As mquinas no deslargam a vida sedenta
e literrias ajudam.
Neurticos ou pulsionais?
Mais vida cruel sem saber
hbitos de escrita (sendo queno h inocncia nem culpabilidades).
O estado desta rpida antologia
o vazio fora dos clculos da mortalidade
mesmo que pretencioso e despudorado.
H quem pense que o corpo que freme
fora da sua autoria a forjar-se em poemas
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mas eu fremo no deixar-me a fazer
entre a distino dos outros.
A infundir a fremncia da conscincia,
da "minha" autoria a partir de ateno
danantes ambas entre fogos de autorias alheias
que me entram autobiograficamente nestas cinzas
de recepo escaldada e carnavalesca.
Nota: esta uma verso em coco,
dificultosa, a soltar-se da busca
progredinte, jamais definitiva.