A força da indústria · depende de nós, um grande marco para um Amazonas mais próspero e mais...

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Ano XI • nº 84 • jan/fev • 2015 Publicação do Sistema Federação das Indústrias do Estado do Amazonas A força da indústria

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Publicação do Sistema Federação das Indústrias do Estado do Amazonas

A força da indústria

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índice

Revista editada pelo Sistema FIEAM

DIRETOR DE COMUNICAÇÃO E MARKETING (DCM)Paulo Roberto Gomes Pereira

GERENTE DE COMUNICAÇÃOIdelzuita Araújo- MTE 049/AM

REDAÇÃOAdemar Medeiros- MTE 289/AMCristiane JardimEvelyn Lima - MTE 151/AMMário Freire - MTE 092/AM

PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃOHerivaldo da Matta- MTE 111/AM

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CapaAndrea Ribeiro

15 SENAI prevê investimentos

de mais de R$ 85 mi

18 Sindconf-AM quer

fortalecer Polo de Moda

27 SESI anuncia novos projetos em Saúde e

Qualidade de Vida para os próximos dois anos

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Publicação do Sistema Federação das Indústrias do Estado do Amazonas

A força da indústria

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editorialAntonio Carlos da Silva (Presidente do Sistema FiEAM)

Em fevereiro último, o Modelo Zona Franca de Manaus completou 48 anos de existência. Foram anos de lutas, muitas vitórias e algumas derrotas. Tivemos combates

árduos e constantes, parecendo inclusive algumas vezes que iríamos sucumbir. Felizmente, conseguimos sobrepor várias barreiras, muitas fruto da inveja e da incompreensão. Não obstante, logramos alguns êxitos, como a criação de mais universidades e faculdades, vários cursos de mestrado e doutorado, fazendo com que muitos dos nossos jovens não mais precisassem sair para viver seus sonhos e realizar-se profissionalmente. Tivemos muitos investimentos industriais e a geração de número expressivo de empregos no comércio, na indústria e em serviços. Deveríamos ter obtido muito mais, certamente.Nunca estar satisfeito é uma característica dos que ambicionam o melhor, daqueles que realmente fazem as coisas acontecer e o mundo girar. Um dito popular diz: “O homem sem ambição morreu e esqueceu-se de deitar”. Porém essa ambição, não é aquela que passa por cima de tudo para alcançar seus objetivos, é aquela que visa a todo instante atingir uma condição melhor de vida, de saúde, de educação e de segurança. Muitas das conquistas só foram possíveis graças à Zona Franca de Manaus, por isso foi bastante festejada a sua prorrogação por mais 50 anos.Também no dia 28 de fevereiro foi o aniversário da Suframa, órgão importante para o nosso desenvolvimento e crescimento socioeconômico, responsável pela administração, fiscalização e controle dos incentivos fiscais do Imposto de Importação e do IPI, que fazem parte do elenco de incentivos do modelo. Muito devemos a ela e aos que por lá passaram e exerceram suas capacidades. Agora temos como dever, lutar para que ela recupere o seu status de órgão de desenvolvimento e volte a influir decisivamente na melhoria das condições de vida dos habitantes da Amazônia Ocidental. A Suframa foi primordial nesse projeto geopolítico de integração nacional, que também contribuiu para a preservação do meio ambiente e do ecossistema amazônico. Por isso, devemos continuar lutando para que lhe seja devolvida a autonomia administrativa e financeira e as prerrogativas legais do seu Conselho de Administração. Que os recursos arrecadados sejam empregados no financiamento de obras de infraestrutura e na execução de políticas públicas que levem em consideração a vocação de cada estado, viabilizando o seu desenvolvimento, pois são recursos gerados na região e aqui devem ser utilizados. Que seu Conselho de Administração possa deliberar livremente sobre a aprovação dos Processos Produtivos Básicos (PPB), já que em sua composição estão presentes os representantes dos ministérios do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, e de Ciência e Tecnologia, entre outros. Vida produtiva à Suframa e ao modelo de desenvolvimento mais exitoso da Amazônia Ocidental.

Nunca estar satisfeito é característica dos que ambicionam o melhor, daqueles que realmente fazem as coisas acontecer e o mundo girar.

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04 Antonio Silva faz balanço de atuação à frente da FIEAM

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Em 3 de agosto de 2015, quando completa 55 anos de existência, a Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM)

dará início a um novo ciclo na luta pelo fortalecimento da indústria amazonense, contribuindo decisivamente para o desenvolvimento do Estado. Nesse período, a entidade manteve firme seu compromisso como interlocutora dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, com as entidades e autarquias que também representam a indústria, bem como, o comércio e a agricultura.

À frente dos destinos da FIEAM nos últimos sete anos, como presidente, o empresário Antonio Carlos da Silva estará completando, também, em 2015,

duas décadas de atuação e militância na diretoria da entidade, desde que assumiu, em 1995, a 1ª vice-presidência, já na condição de presidente de dois importantes sindicatos industriais, o das Indústrias de Bebidas em Geral de Manaus e o das Indústrias Químicas e Farmacêuticas de Manaus. Foi eleito presidente da FIEAM em 2007 e reeleito em 2011.

“Tivemos a felicidade de assumir a direção do Sistema FIEAM após administração liderada pelo companheiro

José Nasser, que nos legou as entidades FIEAM, SESI,

SENAI e IEL com uma base física ampliada

para o crescimento e com maior atenção aos trabalhadores de nosso Estado, nas áreas que competem

às nossas unidades,

Umnovociclo

2015 Neste ano, a Federação das

Indústrias do Estado do Amazonas completa

55 anos

Sistema FIEAM

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Nos últimos sete anos, o Sistema FIEAM ampliou sua base de atuação, em especial, na educação básica e profissional Ao lado, Antonio Silva recebe medalha do TRT

com oferta de serviços em educação, saúde e lazer, aumentando, dessa forma, a nossa responsabilidade social”, disse Antonio Silva no discurso de posse, em 27 de setembro de 2007.

Segundo ele, nesses sete anos, muita coisa mudou. “Iniciamos nossa caminhada diante de um cenário bem diferente do que vislumbramos agora e do que está projetado à nossa frente. Nesses sete anos, o mundo mudou, o Brasil mudou e o Amazonas também”, diz agora.

Mas não mudou muito, ressalva. Na ‘Carta da Indústria’ que levou ao Encontro Nacional da Indústria de 2009, a lista das principais dificuldades enfrentadas pelo segmento, no Estado, incluía a logística do transporte de carga, o fornecimento de energia e o

aumento do investimento em ciência e tecnologia. “São questões para as quais ainda não obtivemos respostas”, diz o presidente da FIEAM.

Para superar os desafios, Silva diz que sempre contou com apoio da Diretoria, dos colaboradores das unidades e das instituições parceiras. “Isso foi fundamental para que continuemos progredindo e galgando novas conquistas”, afirma.

Antonio Silva diz que, mesmo com a velocidade das mudanças tecnológicas e econômicas, e a extrema exposição à concorrência global e interna, o Modelo Zona Franca e seu Polo Industrial permanecem competitivos, em que pese a urgente necessidade de investimentos públicos e privados na infraestrutura de transporte e logística.

A FIEAM apoia a instalação de novos projetos no Polo Industrial de Manaus, como o da Epson

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Unidade entre sindicatos

Antonio Silva ressalta a necessidade de haver unidade entre os 27 sindicatos afiliados à FIEAM e as entidades que representam a indústria, uma das razões da estabilidade de suas duas gestões. Aos sindicatos patronais que o elegeram e o reelegeram, em 2007 e 2011, respectivamente, Silva lembra que essa unidade foi fundamental também para levar a FIEAM a ser uma referência junto à Confederação Nacional da Indústria (CNI). Em 2010, Silva foi convidado a compor a cabeça de chapa na diretoria da CNI, na 2ª vice-presidência,

cargo que manteve na reeleição do presidente Robson Andrade, em 2014.

Outra conquista do período, lembrada por Silva, e que remete à coesão do setor produtivo amazonense, que soube deixar de lado as diferenças em prol de um mesmo ideal, foi o processo que envolveu a prorrogação dos incentivos fiscais da Zona Franca de Manaus. Em 5 de

agosto de 2014, Silva acompanhou, junto com outras lideranças

locais, em Brasília, a promulgação, pelo Congresso N a c i o n a l ,

da Emenda C o n s t i t u c i o n a l

83/2014, que prorrogou os incentivos fiscais especiais do modelo ZFM até

o ano de 2073. A emenda acrescentou 50 anos ao prazo de vigência dos benefícios que se encerraria em 2023.

“Foi importante a prorrogação da Zona Franca para nosso Estado, e pode ser, só depende de nós, um grande marco para um Amazonas mais próspero e mais justo”, disse Antonio Silva, que participou de todo o processo, ao longo dos últimos três anos, de discussões e articulações, desde que a Proposta de Emenda Constitucional foi anunciada pela presidente Dilma Rousseff, com mais 50 anos para o modelo Zona Franca de Manaus.

No balanço de 2014, o presidente da FIEAM destacou ainda o avanço dos estudos e prospecção de alternativas do polo mineral e do agronegócio do Amazonas, além da Copa do Mundo que teve Manaus como uma das cidades-sede.

Foi importante

a prorrogação da ZFM. Pode ser

um marco para um Amazonas mais

justo

Um novo ciclo

Antonio Silva, com o presidente Robson Andrade (2º à direita), em reunião após a reeleição, na CNI

Miguel Ângelo/CNI

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Além da educação profissional, o SENAI, na gestão de Antonio Silva, se tornou um grande provedor de serviços técnicos e tecnológicos para a indústria

Miguel Ângelo/CNI

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Em 2014, o Sistema

FIEAM investiu na criação de

laboratórios importantes

para a indústria,

como o de Caldeiraria

e Solda “Agostinho

Freitas”

Grandes obras para Educação

Em 2014, entraram em funciona-mento dois importantes projetos de investimento em infraestrutura e tec-nologia do Sistema FIEAM, o Barco-Es-cola Samaúma 2 e a unidade de educa-ção integrada SESI-SENAI de Parintins, a 325 quilômetros de Manaus.

Nos últimos sete anos, somente para obras do SENAI foram disponi-bilizados R$ 57 milhões para grandes obras no Estado, o que inclui, os novos prédios anexos das Escolas SENAI “An-tônio Simões” e “Waldemiro Lustoza”.

Após 16 anos em Parintins, perío-do em que certificou mais de 10 mil jovens e adultos do município e ad-jacências, em locais adaptados para funcionar como salas de aula e labo-ratórios, o SENAI inaugurou sua sede própria.

“O Centro Integrado de Educação SESI SENAI Padre Francisco Luppino é uma obra que deixa orgulhoso todo o Sistema FIEAM”, diz Antonio Silva. Numa área de 16 mil metros qua-drados, foi construído um complexo educacional de 4.011m², dos quais 1.266m² foram destinados às insta-lações tecnológicas do SENAI para o aprendizado de 1.300 alunos nos cur-sos de confeiteiro, pizzaiolo, costurei-ro, eletricista, instalador hidráulico, mecânico, pedreiro, carpinteiro, entre outros oferecidos tradicionalmente no

município pelo SENAI Amazonas.O investimento na obra e em equi-

pamentos foi da ordem de R$ 10 mi-lhões, que inclui a construção da es-cola do SESI, que vai beneficiar 400 alunos da Educação Infantil e do En-sino Fundamental (1º ao 5º ano). Des-sa forma, o SESI Amazonas torna-se a primeira instituição privada a oferecer educação básica em Parintins, acom-panhando também a diretriz do pro-jeto do SESI Nacional Educação para o Mundo do Trabalho.

O padrão da nova escola será se-guido nas próximas reformas e cons-truções de unidades da instituição, por ser uma construção moderna, prática, funcional e dotada de beleza arquite-tônica.

Samaúma 2

O novo barco-escola da Rede SENAI de Educação Profissional do Amazo-nas tornou-se realidade em fevereiro e fez sua primeira viagem de trabalho em dezembro de 2014. Depois de dois anos em construção, com patrocínio da Confederação Nacional da Indús-tria e a um custo de R$ 14 milhões, a segunda unidade fluvial do SENAI concluiu no final de fevereiro de 2015 suas primeiras turmas, com a entrega de certificados para 756 moradores do município de Tefé, a 575 quilômetros de Manaus.

Projetado para ser um exemplo de embarcação ecologicamente correta e referência em sustentabilidade, o Sa-maúma 2 é dotado de estação de tra-tamento de água e efluentes usados e gerados a bordo, além de sistema de energia solar, responsável por uma economia de até 20% na energia con-sumida na embarcação.

Com a entrada em ação do Samaú-ma 2, o SENAI Amazonas passará a qualificar pelo menos 4 mil alunos por ano nos Estados da região com os cur-sos oferecidos também pelo Samaúma 1, que, em 36 anos de atuação, chegou a qualificar 51 mil alunos em mais de 60 municípios dos Estados do Amazo-nas, Pará, Amapá, Rondônia e Roraima.

Na avaliação do presidente do Sis-tema FIEAM, Antonio Silva, o Amazo-

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Bandeiras de luta

Em seus dois mandatos à frente da FIEAM, Antonio Silva, junto com outras lideranças empresariais e polí-ticas do Amazonas, esteve à frente de inúmeras campanhas para garantir as vantagens comparativas do Polo In-dustrial de Manaus. Uma dessas cam-panhas foi para conter a crise no Polo de Duas Rodas do PIM, afetado pela queda no consumo dos brasileiros.

Na iminência dos impactos da cri-se mundial sobre o PIM, a FIEAM apre-sentou em maio de 2009 propostas às “comissões da crise”, no Congresso, para agilizar o desembaraço de mer-cadorias na zona primária, melhorar a infraestrutura operacional e aumen-tar a participação das entidades em-presariais da ZFM nas discussões da Política de Desenvolvimento Produ-tivo (PDP), além de cobrar melhorias na geração e distribuição de energia e na logística de transporte de cargas, prejudicada pela má conservação das estradas.

Em outubro de 2012, a FIEAM tor-nou-se ‘amicus curiae’ (parte interes-sada) na Ação Direta de Inconstitucio-nalidade (Adin) movida pelo Governo de São Paulo, no Supremo Tribunal Fe-deral, contra a política de incentivos fiscais do Governo do Amazonas sem consulta prévia ao Confaz. A petição da FIEAM considerava a iniciativa do

governo paulista “intempestiva, teme-rária e contrária aos elementares prin-cípios constitucionais do ato jurídico perfeito e acabado, do direito adqui-rido”. A lei estadual dos incentivos já estava em vigor havia dez anos.

Em 2010, na eleição para gover-nador, a FIEAM assumiu, ao lado de suas co-irmãs da indústria, agricultu-ra e comércio, um papel mais incisivo no debate político, ao promover pes-quisas de intenção de voto e debates, onde foram colocados frente a frente candidatos e representantes das clas-ses produtoras.

Nas eleições seguintes, para pre-feito de Manaus, em 2012, e para go-vernador do Estado, em 2014, a FIE-AM, junto com as outras entidades da Ação Empresarial do Amazonas (ACA, Fecomércio, FAEA e CIEAM) promoveu debates com os principais candida-tos aos quais entregou “Carta Aberta” com os pleitos dos setores produtivos.

Na primeira reunião de diretoria da FIEAM, em fevereiro de 2015, Silva entregou ao governador José Melo carta da Ação Empresarial na qual sugere ao chefe do Poder Executivo estadual liderar uma força política para lutar pelo resgate da autonomia da Suframa, “entre outras demandas para prover infraestrutura e assegurar o respeito à legislação constitucional e ordinária que dá respaldo à Zona Franca de Manaus”.

Entrada do Centro Integrado de Parintins, que servirá de modelo para outras unidades em Manaus e outros municípios

Inaugurado em 14 de fevereiro de 2014, o Samaúma 2 em sua primeira incursão pelos rios da Amazônia, no famoso Encontro das Águas

nas sofre com as dificuldades pecu-liares de sua localização geográfica, porém, possui uma população que en-frenta os desafios e os transforma em oportunidades.

Para Silva, o segundo barco-escola da Rede SENAI é uma conquista dos amazônidas, mas também de todo o Sistema Indústria, que contribui, assim para o desenvolvimento da região Nor-te, criando oportunidade de educação profissional em localidades distantes dos grandes centros e cujo acesso é feito exclusivamente por água.

Na inauguração do novo barco-es-cola, em fevereiro do ano passado, em Manaus, a presidente Dilma Rousseff prometeu apoio à criação do Samaú-ma 3, para completar a Rede Móvel Fluvial do SENAI Amazonas.

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Sob o signo das reformas

As duas gestões de Antonio Silva à frente do Sistema FIEAM transcorreram sob o signo das reformas: físicas, estruturais e na visão institucional. Com Silva, o SESI Amazonas deu início, em 2008, o longo processo de mudança na sua visão estratégica para acompanhar de forma segura a evolução da empresa industrial.

Sempre com foco na qualidade de vida do trabalhador da indústria e de seus dependentes, a prioridade da gestão tem sido disponibilizar uma infraestrutura adequada à educação básica e educação profissional de qualidade oferecidas nas unidades do SESI e do SENAI, na capital e no interior.

“Entregamos, logo no início da gestão, o Centro Integrado do Trabalhador ‘Dolores Garcia’, motivo de orgulho para nós”, disse Silva. Numa área de 3.219 metros quadrados, o CIT é compartilhado por SESI – com o Núcleo Integrado de Educação Continuada (NIEC) e Educação de Jovens e Adultos (EJA) – e por SENAI, com os cursos de qualificação e aprendizagem na área de confecção do vestuário.

No CIT Dolores Garcia, o Sistema FIEAM deu o pontapé inicial para a criação do Polo de Modas, com área para incubação de empresas, o que ajudará a fortalecer o Sindicato da Indústria de Confecção, visando fomentar novos negócios e estimular a cultura da criação.

Antonio Silva anunciou para este ano o início das obras de construção do Complexo de Educação, Estudo e Pesquisa do SENAI, numa área do Clube do Trabalhador do Amazonas, no São José, zona Leste. Dos R$ 85,5 milhões do orçamento total da obra, R$ 34 milhões serão para a construção do ISI de Microeletrônica, que vai integrar a rede de institutos do Programa SENAI de Apoio à Competitividade

A proposta é ampliar o atendimento à

indústria através da oferta do ensino

básico

na Indústria, lançado em 2012 pela CNI.

Na área de Educação do SESI, o Sistema FIEAM estuda a viabilidade de implantar, nos próximos dois anos, pelo

menos seis novos projetos, dentre eles, duas creches, uma

p o s s i v e l m e n t e na zona Norte e outra na zona Leste.

O SESI também tem previsão

de construir duas unidades da Indústria

do Conhecimento, biblioteca física e virtual, nos municípios de Presidente Figueiredo e Itapiranga. O SESI conta com três unidades da Indústria do Conhecimento no Amazonas, uma em Manaus, uma em Iranduba e a terceira em Itacoatiara.

Para os novos projetos, o SESI deverá levantar um aporte financeiro de cerca de R$ 70 milhões nos próximos três anos. “A proposta é ampliar o atendimento através da oferta do ensino básico, onde se dá o início da formação de um trabalhador preparado para uma indústria mais competitiva”, disse Antonio Silva.

PERFIL:

Nome: Antonio Carlos da Silva Idade: 66 anos

Profissão: Administrador de empresas

Sindicato/cargo: Presidente do Sindicato das Indústrias Químicas e Farmacêuticas de Manaus

Representação: Presidente da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM) / Diretor Regional do Serviço Social da Indústria / 2º vice-presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI)

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O Sindicato das Indústrias de Fiação e Tecelagem de Ma-naus representa um dos úni-cos segmentos do ramo de

beneficiamento de produtos regionais no Polo Industrial de Manaus (PIM). As empresas de manufaturados de juta e malva contribuíram com menos de 1% do faturamento do PIM, em 2014, algo em torno de R$ 55 milhões em produ-tos acabados, de acordo com o presi-dente da entidade sindical, Sebastião do Nascimento Guerreiro.

A contribuição para a economia do Estado é pequena, mas representa em-prego direto para 1,5 mil trabalhadores em Manaus, além de gerar emprego e renda para cerca de 30 mil plantadores no interior do Amazonas na produção da fibra de juta e malva nas várzeas de cidades, como Manacapuru, Iranduba, Parintins e Beruri.

Segundo Guerreiro, a produção de fibras proporciona vários benefícios, a começar pela fixação do homem no interior, a preservação da floresta e a oferta de um produto 100 por cento or-gânico, embora a falta de sementes di-ficulte o incremento da atividade. Para Guerreiro, o setor como um todo está em declínio e necessita urgentemente de mais investimentos.

Na década de 1950, o beneficiamento de juta e malva chegou a atin-gir mil toneladas diá-rias, e uma única em-presa, a Brasil Juta, gerava mais de 2 mil empregos. Segundo

1950 a década representou o

auge do beneficiamento de juta e malva no

Amazonas

Fiação e Tecelagem

Indústria da jutabusca revitalização

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Guerreiro, atualmente, as sementes são compradas no vizinho Estado do Pará e cultivadas no Amazonas. A produção de fibras, de acordo com o empresário, não atende às necessidades da indús-tria de beneficiamento do Amazonas.

“A demanda por fibra de juta é de mais de 6,5 mil toneladas para 2015 e a produção não deverá chegar a 4 mil toneladas, o que leva o setor a operar com fibra importada”, disse o presiden-te do Sindicato. Para Guerreiro, a res-ponsabilidade de fomentar a produção de fibras é do Estado, que deve tomar medidas eficientes, como a criação de sementeiras.

Sebastião Guerreiro disse que uma das propostas do Sindicato é a revitali-zação da indústria e que os indicadores da Suframa apontam um crescimento vertical, em 2014, na arrecadação, de 71% no período de janeiro a novem-bro, ressaltando que é o subsetor que mais cresceu, no ano passado, com uma produção de 10 mil toneladas em produtos acabados. Segundo Guer-reiro, o trabalho hoje é voltado para a produção de fios e telas, mas tem como carro-chefe a produção de sacaria, um produto 100 por cento orgânico que é destinado para regiões produtoras de café, principalmente São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo. O café brasilei-ro, de acordo com Guerreiro, vive um momento positivo na bolsa de valores da Europa.

Trajetória

Sebastião Guerreiro iniciou a sua trajetória na Brasiljuta na década de 1970, aos 14 anos, participando de to-das as atividades da Indústria, e apren-deu no dia a dia os segredos da ativi-dade. O empresário tem uma vida toda dedicada à indústria da juta e malva, onde adquiriu conhecimento sobre a cadeia produtiva e logo passou a parti-cipar também das atividades sindicais, nas convenções coletivas de trabalho. A partir dos anos 1980, passou a exer-

cer atividade empresarial particular, mas sempre voltado para o setor de juta e malva.

Em 2011, Sebastião assumiu a pre-sidência do Sindicato de Fiação e Te-celagem de Juta e Malva de Manaus, segundo ele, com o objetivo de revita-

lizar o setor, agregando maior número de associados. Hoje, o sindicato conta com quatro indústrias e duas coopera-tivas como associadas. Outra priorida-de, de acordo com Guerreiro, é orga-nizar a história do sindicato. Ele disse que, mesmo a limitação das empresas

Com máquinas modernas, a Brasjuta assume a retomada da produção de juta e malva no Amazonas

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que atuam no segmento não tira a von-tade de revitalizar toda a cadeia produ-tiva, desde a produção de semente, até o plantio das fibras e a manufatura.

Para crescer em qualquer negócio, na opinião de Sebastião Guerreiro, é preciso ter competência, mas o Amazo-

nas, diz ele, precisa de um plano estra-tégico focado em suas riquezas natu-rais para não ficar tão dependente do Polo Industrial de Manaus.

Guerreiro diz que as indústrias e cooperativas associadas ao sindicato estão atualmente voltadas para a pro-

A demanda por juta será de mais

de 6,5 mil ton em 2015 e a produção

não chegará a 4 mil ton

FICHA

Sindicato das Indústrias de Fiação e Tecelagem de Manaus

PRESIDENTE: Sebastião do Nascimento Guerreiro

NÚMERO DE ASSOCIADAS: 4 indústrias e 2 cooperativas

ENDEREÇO: Avenida Joaquim Nabuco, 1919 – 5º andar (sala 502) – CentroCONTATO: Fone/Fax: (92) 3233-8591 – E-mail: [email protected]

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dução de sacaria, mas existe uma bus-ca de novos nichos de mercado com a introdução de percentuais variáveis em outros produtos, como a garra térmica, produzida por uma empresa do PIM.

Para Guerreiro, ao deixar de lado uma de suas principais vocações, o Amazonas segue na contramão de uma tendência do mercado mundial que é de aumentar o investimento em fibras naturais.

Tradição familiar

Formado em economia pela Univer-sidade Federal do Amazonas (Ufam), Sebastião herdou do pai, Mário Expe-dito Guerreiro, o “negócio” das fibras naturais no Estado, levando adiante a tradição da família no segmento da juta e malva.

Depois da introdução da semente

no cenário econômico da região, com a che-gada de imigran-tes japoneses ao Baixo Amazonas, ainda na década de 1930, a família Guerreiro passou a ter seu nome associado à produ-ção de juta no Estado com a inauguração, em 1954, pelo presidente Ge-túlio Vargas, da Brasil Juta, considerada como marco inicial da industrialização da juta no Amazonas.

Criada por meio de parceria dos empresários Mário Guerreio e Adalber-to Valle, a Brasil Juta chegou a ostentar o título de maior indústria de fiação e tecelagem de juta das Américas, ge-rando mais de 2 mil empregos. Ficou

em atividade até o início dos anos 1990.

A juta e, pos-teriormente, a

malva – fibra utiliza-da com a mesma finali-

dade – no auge da produ-ção, chegaram a sustentar

a economia amazonense depois do segundo ciclo da

borracha, na década de 1940, e antes do advento da Zona Franca de

Manaus, no final dos anos 1960.No final de 2008, juta e malva vol-

taram à pauta da produção industrial do Amazonas com a inauguração, pelo Grupo Guerreiro, da Brasjuta, Compa-nhia Brasileira de Fiação e Tecelagem, que tem participação minoritária do Estado do Amazonas. A nova empresa da família começou a operar em 2010.

O Amazonas segue na

contramão da tendência mundial por fibras naturais

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Com previsão de investimento de mais de R$ 85 milhões nos próximos dois anos, o Serviço Nacional de Aprendizagem

Industrial (SENAI Amazonas) dá a larga-da ao pacote de obras, em 2015, com a construção do Instituto SENAI de Ino-vação em Microeletrônica (ISI), na zona Leste de Manaus. A informação é do diretor regional da insti-tuição, Aldemurpe Bar-ros, que confirmou a construção de pelo menos quatro cen-tros de formação de alto desempe-nho na capital e no interior, come-çando pelo Cen-

tro de Formação da Construção Civil.“Com esta iniciativa, nós damos res-

postas satisfatórias à indústria e isso se faz com investimentos em novas insta-lações, equipamentos, laboratórios e ampliação da oferta de cursos profis-sionais”, disse Aldemurpe.

N o s últimos sete anos, de acordo com o diretor, o SENAI disponibili-zou um montante

de R$ 57 milhões para grandes obras no Estado, dentre elas, o

Barco-Escola Sa-maúma 2, a Escola

de Parintins (centro inte-grado SESI-SENAI) e os pré-

dios anexos das Escolas SENAI “Antônio Simões” e “Waldemiro Lustoza”.

Para 2015 e 2016, o orçamento di-recionado a infraestrutura dobrou 50%. Tais investimentos serão empregados em ambientes de ensino profissionali-zante, aprendizagem e inovação tecno-lógica.

“Para termos uma indústria com-petitiva é necessário qualificar a mão de obra, disponibilizar um ambiente tecnológico, inovador e uma equipe de instrutores e técnicos capacitados para transferir e acompanhar o conhe-cimento dos nossos alunos e clientes”, disse Aldemurpe, destacando que a meta para 2015 é matricular 39 mil alu-nos, sendo 66,67% das vagas destina-das à gratuidade.

SENAI

Para termos uma indústria

competitiva é necessário qualificar

a mão de obra

Investimentonaformação

O diretor regional do SENAI anunciou o montante a ser investido nos próximos dois anos no Amazonas

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ISI Microeletrônica

A ideia por trás do Instituto SENAI de Inovação de Microeletrônica é impulsio-nar o surgimento de soluções inovadoras para a indústria na área de microeletrôni-ca. Com investimento estimado em R$ 34 milhões a ser financiado pelo Banco Na-cional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o ISI atuará nas áreas de sensores e encapsulamentos.

Entre 23 institutos de inovação em todo o Brasil, o ISI do Amazonas foi defi-nido pelo Departamento Nacional do SE-NAI que avaliou o potencial da indústria eletroeletrônica, sendo ela a mais repre-sentativa do Polo Industrial de Manaus. Os recursos levantados para a instalação do instituto serão divididos em obras e equipamentos, e a maior quantia se des-tinará à infraestrutura laboratorial, orçada em R$ 20 milhões.

“A microeletrônica é uma área indus-trial vasta, inserida em todo processo pro-dutivo automatizado. Mesmo determina-do o segmento, foi necessário delimitar ainda mais o campo de atuação do ISI e, sob a consultoria do Instituto Fraunhofer (da Alemanha), definimos o plano de ne-gócios focado principalmente no desen-volvimento de sensores, bem como de ‘package’ que são encapsulamentos dos circuitos microeletrônicos”, explicou Alde-murpe Barros.

O diretor lembra que os recursos hu-manos de alta capacidade intelectual para atuar no Instituto já estão sendo se-lecionados. A equipe é formada pelo di-retor do ISI, um doutor, um mestrando e dois engenheiros, além de bolsistas.

Alguns dos serviços do ISI de Microe-letrônica estão disponíveis por meio das pesquisas no Laboratório Aberto, inaugu-rado em novembro do ano passado. As primeiras ações do instituto são ofertadas para empreendedores e acadêmicos que possuem projetos inovadores e precisam de um ambiente e consultoria tecnoló-gica para realizarem a prototipagem de suas ideias. O Laboratório Aberto está ins-talado na Escola SENAI Antônio Simões, unidade de qualificação profissional nas áreas de informática, eletroeletrônica e automação, entre outras.

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Educação profissional de excelência

A qualificação profissional oferecida pelo SENAI está alinhada à demanda do principal cliente da instituição: a indústria amazonense. As lacunas foram identifi-cadas em pesquisa de egressos, mapa do trabalho e atendimento in loco nas fábricas. Nos últimos 50 anos, mudanças relevantes ampliaram a área de educação profissional do SENAI/AM, com as unida-des de educação de Parintins, Itacoatiara, Iranduba e Coari, e nas ações itinerantes pela Amazônia.

A instituição vem se atualizando com a construção de novos ambientes, com destaque para a ampliação das Escolas SENAI Waldemiro Lustoza, que agora tem um anexo voltado à área de solda e caldeiraria, e da Escola SENAI Antônio Si-mões que ampliou a oferta de cursos de tecnologia da informação, automação e eletrônica, e a construção do Centro In-tegrado de Educação SESI SENAI Padre Francisco Luppino, em Parintins.

Para os próximos anos, construções de novas escolas integradas estão em análi-se para beneficiar cidades da Região Me-tropolitana de Manaus, como Iranduba e Presidente Figueiredo, respectivamente, a 25 e 107 quilômetros de Manaus. Cada unidade de educação integrada similar à de Parintins requer um investimento aproximado de R$ 8 milhões, sendo rate-ado pelas duas instituições.

Ensino profissional

O SENAI Amazo-nas atende deman-das de 22 das 26 áreas industriais existentes no Polo Industrial de Manaus, oferecendo qua-lificação profissional nas mo-dalidades de iniciação, qualifica-ção, aprendizagem, habilitação técnica e aperfeiçoamento. O portfólio de cursos oferecidos ultrapassa as 240 ocupações industriais dos segmentos eletroeletrô-nico, metalmecânico, construção civil, vestuário, plástico, alimentos, duas e quatro rodas, refrigeração, informática, dentre outros.

Além dos ambientes de ensino pro-fissional físico, a instituição investiu em plataformas on-line e passou disponibi-lizar desde 2011 cursos a distância nas modalidades de iniciação, técnica e em disciplinas de competências transver-sais, diminuindo barreiras de transporte e tempo para os alunos que buscam o conhecimento profissional.

Seguindo a Metodologia SENAI de Educação Profissional, o Departamen-to Regional no Amazonas, promove o desenvolvimento de competências dos alunos no decorrer da grade curricular dos cursos oferecidos. Essa metodologia adota atividades contextualizadas ao co-nhecimento aprendido.

SENAI constatou que nos anos 2000/2012 97,67% dos alunos do SENAI foram absorvidos pelo mercado de trabalho

97,67 porcentagem de alunos

do SENAI/AM que ingressaram no

mercado

“A Metodologia torna dinâmico o pro-cesso de ensino e aprendizagem den-tro da sala de aula, oficinas e laborató-rios, oportunizando

um papel mais ativo do aluno na busca pelo co-

nhecimento. Essa metodo-logia de formação com base em

competência, empregando estratégias pedagógicas de ensino ativo, onde o aluno torna-se proativo no processo de sua qualificação, é um dos diferenciais da educação profissional ofertada pela Rede SENAI e que também é desenvol-vida no Amazonas”, explica Aldemurpe Barros.

Parceiro da indústria desde 1957

No decorrer de mais de cinco déca-das, o SENAI Amazonas matriculou mais de 668 mil alunos nas mais diversas ocu-pações industriais, contribuindo para o fortalecimento da indústria e para a ele-vação da competitividade dos produtos fabricados no PIM.

A participação da instituição na ca-pacitação da mão de obra qualificada da indústria amazonense se dá por meio de equipe técnica de excelência, habilitada nas ocupações específicas do parque in-dustrial e de áreas emergentes, identifica-das como potencial econômico.

O processo de ensino e aprendizagem do SENAI/AM é uma referência para a so-ciedade e essa afirmação é constatada a cada dois anos na pesquisa de satisfação da instituição realizada por uma empresa de pesquisa de mercado.

“Na última pesquisa, referente aos anos 2000/2012, foram constatados que 97,67% dos alunos do SENAI/AM ingressaram no mercado de trabalho e a aceitação desta mão de obra capacita-da atingiu o nível de 8,61% de satisfação pelo empregador contra 1,61% de alunos desempregados. Nossa meta para 2015 é avançar neste índice e chegar em 90%, pois priorizamos a excelência na educa-ção profissional para a indústria”, desta-cou Aldemurpe.

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O Sindicato das Indústrias de Confecção de Roupas e Cha-péus, Material de Seguran-ça e Proteção do Estado do

Amazonas (Sindconf-AM) completou em janeiro último 12 anos de existên-cia, sendo um dos mais recentes afi-liados da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM). A admi-nistradora Ana Paula Perrone, 46 anos, assumiu a presidência da entidade em dezembro de 2013 e, desde então, vem contribuindo para fortalecer não só o segmento de confecção, mas também da moda no Estado.

A indústria de confecção do Amazo-nas conta com 42 empresas legalizadas, das quais, 22 são afiliadas ao Sindconf--AM, mas, segundo Ana Paula Perrone, há muitos negócios individuais espa-lhados nos bairros da capital, profis-sionais autônomos, como costureiras e alfaiates. A proposta do sindicato é alcançar esse nicho de microempresá-rios e trazê-los para o Sindconf, ofere-cendo consultoria para regulamentar e expandir seus negócios, capacitação da mão de obra e aproximação de toda a categoria para tornar o sindicato cada vez mais forte na defesa dos interesses comuns do setor.

No primeiro ano de mandato, Ana Paula focou na reorganização docu-mental do sindicato e no reposiciona-mento do Centro de Incubação e De-senvolvimento Empresarial, o CIDE 2, visando impulsionar a criação da moda amazônica e o suporte aos micro e pe-quenos empresários do segmento.

“Entendo que a base do desenvol-vimento está na formação de nossos trabalhadores através do acesso à in-formação sobre empreendedorismo, acompanhamento na gestão e edu-

Confecção de Roupas

É hora de expandir

A presidente do Sindconf, Ana Paula Perrone, quer atrair os pequenos negócios individuais para a entidade

cação profissional. São esses serviços que a diretoria do Sindconf oferece ao setor”, declarou Ana Paula.

Na avaliação da presidente do sin-dicato, o conhecimento técnico, tecno-lógico e executivo trará o crescimento esperado ao setor, diminuindo as dife-renças existentes com relação às demais regiões do Brasil que se tornam mais competitivas por agregar nos seus polos produtivos toda a cadeia de confecção.

“No Amazonas não temos fornece-

dores de matéria-prima e a logística é um gargalo que impacta tanto na che-gada dos insumos quanto na liberação das confecções prontas, além do alto custo gerado no transporte de merca-dorias. A saída para nos tornar com-petitivos seria a criação de incentivos específicos ao setor, atraindo indústrias têxteis e de acessórios, pois tudo que compramos para produção de farda-mento e roupas vem do Sul, Sudeste e Nordeste”, ressaltou.

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da e atraia grandes fábricas, bem como fabricas de suporte e fornecimento a essas matrizes industriais.

“Nossa indústria se resume à Zona Franca de Manaus e esse cenário tem que ser mudado. Somos capazes de ampliar os segmentos com novos negócios que complementem a pro-dução já existente no PIM, como a in-dústria da confecção que carece de fá-brica de zíper, de botão, agulha, linha e a têxtil. Somos capazes de promover essa modernização que nos falta e o ca-minho é o aumento dos incentivos e os investimentos na formação de técnicos e trabalhadores capacitados para ma-nusear as tecnologias que surgem em maquinários”, disse Perrone.

Um dos trabalhos que será realizado no decorrer de 2015 é o levantamento das demandas dos sindicalizados para serem discutidas com o poder público, visando motivar a criação de benefícios próprios para a indústria de confecção.

“Não temos incentivos estaduais específicos para nosso segmento, mas vamos lutar para que isso aconteça. Também pretendemos sentar com o governador do Estado e os secretários da Fazenda e do Planejamento para di-minuir o imposto cobrado pelo Fundo de Fomento ao Turismo, Infraestrutura, Serviços e Interiorização do Desenvol-vimento do Estado do Amazonas, o FTI. Que seja cobrado somente o de entra-da, do que compramos de matéria-pri-ma para nossa produção, e não mais o de saída”, reivindicou Perrone.

Visão empreendedora

Ana Paula acumula 26 anos de expe-riência no setor de confecção, mais especificamente na indústria de fardamento. Ela diz que ingressou no ramo ao perceber a lacuna no mercado local para atender organiza-ções públicas e pri-vadas na produção de média a grande escala de fardas.

“Trabalhava na Câmara Municipal de Manaus como chefe de gabinete da presidência e me pediram para uni-formizar todos os funcionários. Ao pro-curar empresas para tal serviço, iden-tifiquei que não tínhamos nenhuma indústria preparada para atender essa demanda, então tive que solicitar de São Paulo”, lembrou.

A partir deste episódio, Ana Paula, fez financiamento no antigo Banco do Estado do Amazonas, o BEA, para ad-quirir cinco máquinas e dar início à em-presa Equilíbrio Comércio e Indústria, com a mãe e a tia, ambas conhecedoras do corte e costura.

Ao longo de mais de 20 anos no mercado tocando a empresa, Perrone passou da produção com cinco máqui-nas para 480. Segundo ela, é impor-tante que o segmento se mantenha atualizado para se tornar competitivo. “Hoje a Equilíbrio chegou a um patamar com 120 funcionários diretos e cerca de 600 indiretos, envolvendo inclusive trabalhadores vinculados às ‘facções’ pelos bairros de Manaus”, diz. Ana Pau-la ressalta que foi uma das primeiras empresárias a implantar o sistema de produção de facções na cidade. No final dos anos 90 e início de 2000, a empresa passou por uma crise e teve que demi-tir funcionários e as indenizações foram pagas com maquinários, beneficiando o empregado que continuaria em condi-ções de exercer a profissão, mas agora sem vínculo empregatício.

“Essas facções complementam o tra-balho iniciado pelas empresas de con-fecções que entregam para esses micro-empreendedores kits com peças que já passaram pelos processos de risco, corte

e/ou bordado e falta o fechamento das mes-mas. Essa atividade

de parceria com as facções é bem co-mum no Nordes-te, Sul e Sudeste,

onde a indústria de confecção é bas-

tante expressiva”, explica Perrone. (continua na p.20)

Não temos

incentivos estaduais para

nosso segmento, mas vamos lutar para que

isso aconteça

Modelo Zona Franca

Ana Paula Perrone acredita que a indústria amazonense ganhou mais uma oportunidade para diversificar o segmento produtivo do PIM, em 2014, com a prorrogação do Modelo Zona Franca de Manaus por mais 50 anos. Na sua avaliação, o modelo precisa mudar e essa mudança deve vir após o levan-tamento das necessidades de cada seg-mento para que a indústria seja amplia-

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O desafio do Sindconf é im-pulsionar não só a indústria de fardamento, que já está consoli-dada devido à forte demanda do Polo Industrial de Manaus (PIM), mas também a produção de con-fecção de moda social, esportiva, praia, íntima e acessórios. Nos próximos dois anos, Perrore ali-nhará seus esforços aos serviços integrados oferecidos pelo Siste-ma FIEAM, dentre eles a revitali-zação do modelo inicial do CIDE 2, conhecido como Polo de Moda.

O CIDE 2 existe há mais de seis anos e está instalado no com-plexo SESI-SENAI, no bairro Al-vorada, onde são oferecidos os ensinos fundamental e médio pelas moda-lidades Educação de Jovens e Adultos (EJA) e Educação Continua-da, ambos coordena-dos pelo Serviço So-

cial da Indústria (SESI), e os cursos profissionalizantes direcionados ao segmento produtivo de con-fecção do vestuário, ministrados por instrutores do SENAI.

Em janeiro deste ano, o geren-te executivo do CIDE 1 e, recente-mente, também do CIDE 2, José Grosso, assinou os primeiros Ter-mos de Permissão de Uso (TPU) das salas destinadas à incuba-ção. Cinco empresas concluíram o processo de instalação após apresentação e aprovação de seus planos de negócios com pro-gramação e duração mapeada

para os próximos quatro anos.

“A par-tir desta

assina-tura, as c i n c o i n c u -b a d a s

no CIDE 2 terão quatro anos para se tornarem empreendimentos consolidados no mercado local. Elas devem cumprir com o plano de negócio, pagamento do espa-ço utilizado num valor de pou-co mais de R$ 500 e da conta de energia elétrica. O compromisso assumido pela incubadora é o de dar apoio a todo o processo de de-senvolvimento empresarial com treinamentos, capacitações, e par-ticipação em feiras e eventos do segmento”, explica Grosso.

Os embriões empresariais do CIDE 2 vão melhorar o produto que está em criação, torná-lo vendável e comercializá-lo. Essas fases são acompanhadas de perto por uma equipe de técnicos e gestores para que após quatro anos essas em-presas sejam graduadas e cedam o espaço ocupado na incubadora para novos microempreendedores do ramo da confecção.

R$500 esse será o valor a ser pago

pelo empresário para utilizar o espaço do

CIDE 2

Meta é consolidar Polo de Moda

FICHA:

Nome: Ana Paula Perrone

Idade: 46 anos

Profissão: Empresária e administradora de empresas

Sindicato/cargo: Presidente do Sinconf-AM (Sindicato das Indústrias de Confecção de Roupas e Chapéus, Material de Segurança e Proteção do Estado do Amazonas

Número de indústrias afiliadas: 22

Endereço: Avenida Joaquim Nabuco, 1919, Sala 508, Centro; Telefone: (92) 3233-8591/8320l: [email protected] / [email protected]

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O empresário Wilson Périco acaba de reassumir o pode-roso Sindicato da Indústria de Aparelhos Elétricos, Ele-

trônicos e Similares de Manaus, o Sina-ees, segmento detentor de pelo menos 45% de todo o faturamento do Polo In-dustrial de Manaus (PIM). É a segunda vez que ele é eleito para o cargo, que passa a acumular com o de presidente do Centro da Indústria do Estado do Amazonas, CIEAM, que assumiu em ju-lho de 2011.

Natural de São Sebastião da Grama, município paulista a 270 quilômetros da capital de São Paulo, Wilson Luiz Buzato Périco, 54, chegou a Manaus em 1993, acompanhado da mulher e filhos, para instalar no PIM a fábrica de computadores da Itautec-Philco. Nos três anos seguintes, já ambientado à cidade e convencido da força do modelo Zona Franca, recusou convite da Itautec para desempenhar novas funções em São Paulo, rescindiu contrato com a empresa e foi para a Sanyo. Na sequência, aceitou a missão de implantar a unidade da Brastemp no PIM.

Em 1999, recebeu convite para implantar a Thomson Multimídia, hoje Technicolor Brasil, onde desenvolve até hoje atividade como diretor-presidente. P a r a l e l a m e n t e , Wilson Périco passou a atuar também como membro das associações

1999 Nesse ano, Wilson

Périco recebeu o título de Cidadão do

Amazonas

Elétricos e Eletrônicos

De volta à militânciano sindicato

FICHA:

Nome: Wilson Luiz Buzato PéricoIdade: 54 anos

Profissão: Empresário da indústria

Sindicato/cargo: Presidente do Sinaees (Sindicato da Indústria de Aparelhos Elétricos, Eletrônicos e Similares de Manaus)

Representação: Centro da Indústria do Estado do Amazonas (CIEAM) / Presidente

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representativas da classe empresarial, como FIEAM, CIEAM e Sinaees. No sindicato, que assumiu pela primeira vez em 2007, já está no segundo mandato.

Périco disse que hoje uma de suas prioridades à frente da entidade, é lutar para pre-servar a competitividade da indústria do seu segmento. Ele ressalta que os custos imputados à atividade produto-ra são elevados, como carga tributária e encargos trabalhistas, que, somados à deficiência da infraestrutura, como logística, energia e comunicação, tiram a competitividade da indústria para o mercado nacional.

Segundo Périco, tradicionalmente, a atividade eletroeletrônica é a que mais gera empregos no PIM, além de que os produtos eletrônicos são os que apresentam maior rapidez em inova-ção tecnológica gerando benefícios e atualização do capital intelectual para as novas tecnologias.

Grandes mudanças

Em seu primeiro mandato à frente do Sinaees, Périco diz ter implantado duas grandes mudanças: a aproximação do sin-dicato com a classe laboral, que ele con-sidera um marco da sua administração, e a atuação do sindicato junto a órgãos públicos das esferas municipal, estadual e federal, no que diz respeito aos direitos e interesses dos investimentos feitos no PIM, que são considerados pilares para a sustentação do sindicato. Périco diz que sua ascensão à presidência aconteceu por acaso, em razão da vacância do cargo por afastamento dos titulares.

Quanto à gestão no sindicato, Wilson Périco conta que foi formado um colegiado com a participação de

representantes de empresas com um Comitê Gestor para as questões do dia a dia e um

Comitê Diretor que atua nas ne-

gociações coletivas de trabalho, e que as mudan-ças implementadas, como

prestação de contas, balan-ço possibilitaram uma saúde

financeira ao sindicato que agre-ga 60 associados.

Para o presidente do Sinaees, o ano de 2014 foi muito complicado para a economia brasileira que já não vinha bem em 2013, somada à inflação alta e a realização de eventos como a Copa do Mundo de Futebol, além do sentimen-to de incertezas que causa as eleições. “O investidor por falta de clareza e de garantias de políticas eficazes deixa de investir no País”, disse. Segundo Périco, quando a economia afeta o emprego cria insegurança na sociedade porque reduz o consumo, o que atinge a ativi-dade industrial e cria um ciclo vicioso.

Périco diz que essas questões só se corrige contendo os gastos públicos, mas o Governo faz exatamente o con-trário, aumentando os tributos para aumentar a arrecadação. O empresário ressalta que as medidas para o cresci-mento da economia devem ser focadas no resgate da competitividade, como melhoria da infraestrutura, revisão dos tributos que incidem sobre a indústria, domínio do mercado nacional para de-pois atingir o mercado externo.

Mais 50 anos Responsável pela implantação de

três grandes projetos no Polo Indus-trial de Manaus – Itautec, Brastemp e Thomson – Wilson Périco afirma que um dos momentos marcantes da sua vida profissional foi participar, junto com a classe política, empresarial e a socie-dade amazonense, do movimento que

O investidor por falta de

clareza e de garantias de políticas eficazes

deixa de investir no País

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resultou na prorrogação dos incentivos fiscais da Zona Franca de Manaus por mais 50 anos. Ele diz que aquele mo-mento trouxe alegria, mas representou também um desafio para que não se permita a repetição da mesma história vivida em períodos de grande pujança da economia regional, como o “ciclo da borracha”, no século 19, e o grande mo-mento econômico proporcionado na década de 1970 pelo comércio de im-portados da Zona Franca, projetos que não se consolidaram: a borracha, por falta de novas tecnologias, e o comércio de importados, pela liberação que veio a seguir das importações no governo Fernando Collor. De acordo com Périco, esse terceiro momento econômico vivi-do pelo Estado, com a prorrogação dos incentivos, traz uma obrigação de se de-senvolver novas matrizes econômicas para o Amazonas para que possamos deixar de ser tão dependentes do que se produz no Polo Industrial de Manaus. “A atividade industrial é a única que sus-tenta o Estado e está calcada em dois segmentos: eletroeletrônico e duas ro-das”, disse. Para o presidente do CIEAM, a atividade industrial no Amazonas é de uma fragilidade muito grande e corre riscos, além do que a prorrogação só garante o tempo, sendo necessário de-senvolver novas matrizes com urgência.

O empresário diz que falta vontade política para desenvolver ainda mais o Estado. Questões que deveriam ser resol-vidas com embasamento técnico, segun-do ele, acabam sendo tomadas pelo viés político. Périco diz que o Amazonas tem inúmeras potencialidades a serem desen-volvidas, mas que esbarram na bu-rocracia e nos impedimentos ambientais e na falta de lo-gística. Em sua opinião, as novas matrizes de produção vão tirar a concentração de renda de Manaus e levá-la para ou-tros municípios do Estado. “Para

ganhar mercado esses novos produtos e subprodutos precisam de infraestrutura e de decisão política”, disse.

Gratidão a Manaus

Cidadão do Amazonas, título que lhe foi conferido em 2009, pela Assem-bleia Legislativa do Estado, Wilson Péri-co afirma que Manaus tem tudo de bom para o seu bem-estar, além do povo que considera agradável. Ele ressalta que a temperatura alta, da qual muitos reclamam, é o maior valor em termos de lazer, principalmente para aqueles que gostam da pesca como ele. Disse ainda que uma cidade com mais de 2 milhões de habitantes, como Manaus, enfrenta problemas como qualquer outra grande cidade, como segurança e mobilidade urbana, mas afirma que é aqui que ele pretende ficar.

Preocupado com as questões sociais, Périco sempre busca tempo para partici-par de associações voltadas a ajudar os mais carentes, participando da Barraca do Bixiga, Lar Mamãe Margarida, Casa Vhida e Grupo de Apoio à Criança com Câncer (GACC). Disse também que a sua adaptação a Manaus foi rápida e fácil e que a distância acaba cortando o víncu-lo familiar, o que é compensado com os amigos e atividades de lazer, como cami-nhar e pescar.

Périco, que tem especialização em economia, pela Universidade Presbite-riana Markenzie, de São Paulo, disse que não se preocupa apenas com os números do PIM e que gosta de literatura. Na oca-sião, ele estava lendo o livro “No Teto do

Mundo”, do alpinista brasileiro Rodrigo Rai-neri, e citou, entre os

livros mais recentes que leu, a biogra-fia do empresário Moyses Israel e o

livro de memórias de outro empresário

amazonense, Roberto Caminha, “Quelés”.

A atividade industrial é a que

sustenta o Estado e está calcada em

apenas dois segmentos

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Para fortalecer a indústria ama-zonense, sua principal missão, o Instituto Euvaldo Lodi (IEL Ama-zonas) precisa, antes, chamar

para si a própria indústria e provar que não é apenas uma prestadora de serviço na área de estágio, mas também na área da educação executiva. A tarefa faz parte dos desafios assumidos, há três anos, por Kátia Meirielle Araújo, ao trocar o cargo de gerente de Desenvolvimento de Ne-gócios pelo de superintendente regional do IEL Amazonas.

“Hoje, o IEL está mais amplo e focado não somente no serviço de estágio, mas com a preocupação de formar e capacitar cada vez mais a gestão da empresa, para um ganho maior do mercado de traba-lho”, diz a gestora.

Junto com os 43 colaboradores do Instituto, entre funcionários e estagiários, Kátia vem promovendo mudanças signi-ficativas para a instituição. Segundo ela, assumir um compromisso como esse é desafiador, pois reestruturar pessoas é muito difícil.

De acordo com a superintendente, uma das principais mudanças aconte-ceu na área de finanças, com a revisão dos controles financeiros da instituição, incluindo a verificação da situação das organizações contratantes dos serviços do IEL. De acordo com Kátia, muitos dos clientes estavam em condições financei-ras difíceis, o que impactava negativa-mente na instituição.

O portfólio do IEL também sofreu algumas mudanças, principalmente re-lacionadas à clientela, passando não apenas a atender pessoas físicas, mas um público maior de pessoas jurídicas, espe-cialmente empresas da área industrial.

Atualmente, o IEL ainda oferece cur-

sos de capacitação profissional para jo-vens aspirantes ao mercado de trabalho, mas seu foco principal é gestão e lideran-ça, onde desenvolve executivos, gestores, líderes e CEOS, a partir das estratégias das empresas, incluindo questão de compor-tamento da liderança.

Para acompanhar a demanda e po-sicionar o IEL no mercado de trabalho, serão desenvolvidos no decorrer do ano projetos, programas, workshops e fóruns, com participação de especialistas locais, nacionais e internacionais.

MBA Caboclinho

Uma das novidades na área de edu-cação, para o segundo semestre de 2015, será o “MBA Caboclinho”, curso de especialização MBA em Gestão Indus-trial, com carga horária de 360 horas e enfoque prático nas demandas levanta-das pelo IEL Amazonas nas fábricas do Polo Industrial do Manaus (PIM).

O conteúdo do curso, de acordo com a proposta, será desenvolvido em cinco blocos, por professores locais, conhece-dores do diferencial vivido pelos setores de Recursos Humanos do PIM. O IEL co-ordenará a especialização, que terá seu primeiro ciclo voltado à alta administra-ção da indústria. O curso terá duração de 16 meses, equivalente a um ano e meio, porém os certificados serão entregues de acordo com o módulo. Quem termi-nar toda a grade curricular receberá o certificado final de especialização.

O IEL está preparando para os meses de julho e novembro, cursos e workshops para ajudar empresas a encontrar os ca-minhos da inovação. O primeiro será o curso “Liderança para a Inovação: Uma Abordagem Mercadológica”, incluído no

FoconagestãoIEL

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Kátia Meirielle,

gestora do IEL,

diz que o foco do

Instituto está em

formar e capacitar diretores

de empresas

2015 Neste ano será oferecido o

“MBA Caboclinho”, curso de especialização em

Gestão

programa Internacional de Educação Executiva do IEL Nacional e realizado

pela Universidade Steinbeis, da Ale-manha. Para o mês de novembro está previsto o workshop Innova-tion Management - Educação Exe-cutiva Internacional, com material de apoio e certificação on-line.

Com direcionamento para as mulheres, o IEL continuará com o

Chá da Tarde, que este ano vem com o tema “Física quântica como estratégia para mulheres bem-sucedidas”, com rea-lização no dia 28 de maio.

Estágio

O IEL Amazonas está com seu Progra-ma de Estágio reformulado, com atendi-mento e avaliações informatizadas, e um banco de vagas para estágio atualizadas diariamente. Hoje, a área de estágios do IEL trabalha o projeto Foco na Carreira, trabalhando as diversas oportunidades que o estudante pode usufruir para se capacitar e se preparar melhor para o mercado de trabalho.

O programa aproxima estudantes de nível médio, universitários e técnicos do mercado de trabalho, por meio de cadastro e critérios inovadores de sele-ção e acompanhamento. A indicação do candidato ideal para a vaga de estágio facilita a descoberta de talentos e a for-mação de líderes empresariais.

“Acredito no programa de estágio. Vejo que ele é sim o melhor produto para inserir o jovem no mercado de tra-balho como sua primeira experiência. Muitas pessoas são contratadas a partir do estágio, e isso acontece até hoje”, frisa Kátia Meirielle.

De acordo com a superintendentes foram encaminhados mais de 5 mil es-tagiários ao mercado de trabalho, e em 2015 a meta é ultrapassar cerca de 10% desse atendimento.

O IEL lança em maio a campanha “Estágio do seu jeito”, direcionado para atender a diversidade do estudante que hoje, além de ser estudante, se diverte, aproveita a família e ainda trabalha. O

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lançamento será re-alizado juntamen-te com o novo sistema de gestão do Programa de Estágio, no qual conversará com uni-versidades, empresas e alunos, facilitando a interação com o IEL.

Hoje, o IEL atende aproximadamente 500 empresas com o serviço de estágio, entre elas, indústrias, governo, autar-quias e comércio, mas com foco princi-pal nas empresas do PIM.

Em setembro, o IEL realiza o II Fó-rum de Carreiras, em comemoração ao seu 45º aniversário. Voltado para jovens profissionais, estudantes de ensino mé-dio, superior e também aos iniciantes profissionais do mercado de trabalho. A programação contará com palestras, ofi-cinas e sessões individuais de coaching como forma de orientação para quem quer aumentar as suas chances de con-seguir um emprego ou de ser um em-preendedor. O evento está previsto para os dias 19 a 21 de setembro, em local a ser definido.

Inovação

O IEL Amazonas vem se destacando em suas ações de inovação com os

programas Inova Talentos e Pro Inovar que darão anda-

mento nas suas ações em 2015.O Inova Talentos já atendeu 25

empresas e beneficiou 13 graduandos, seis graduados e nove mestres. O pro-grama já está em sua 3ª chamada, com a oferta de 25 bolsas nas áreas de En-genharia Elétrica, Engenharia Mecânica, Nutrição, Tecnologia da Informação, Quí-mica, Tecnologia Eletrônica, Engenharia de Materiais, Administração, Engenharia Florestal, Sistema de Informação, Enge-nharia da Comunicação, Interface Digi-tal, Ciências Farmaceuticas, Ciências de Alimentos, Mestre de Tecnologia Flores-tal e Engenharia de Telecomunicação.

Já com base no acompanhamento empresarial, o Programa de Apoio à Ges-tão de Negócios Inovadores (Pró-Inovar), dá andamento com sua 2ª etapa, com o objetivo de promover atividades de for-mação, acompanhamento e direciona-

mento estratégico na gestão de projetos inovadores nas empresas contempladas no Programa de Apoio à Pesquisa, De-senvolvimento e Inovação em Micro-empresas e Empresas de Pequeno Porte (Pappe Subvenção), desenvolvido em parceria com a Agência Brasileira de Ino-vação (Finep).

Outro programa, o Bitec, este em par-ceria com a Fundação de Amparo à Pes-quisa do Estado do Amazonas (Fapeam), passa por um processo de mudança em 2015. No caso, o programa estenderá a oferta de bolsas, antes exclusivas para universitários, para estudantes de nível técnico.

O programa Conselheiro Master, também desenvolvido pelo IEL, aten-deu em 2014 cerca de 5 mil clientes com serviços de aconselhamento individual, palestras, visitas e oficinas, entre outros. E, para 2015, o programa, que é direcio-nado para recém-formados, empreen-dedores de micro e pequenas empresas e organizações júniores situadas em universidades ou incubadas em parques tecnológicos, pretende atender empre-sas com mais direcionamento para as interessadas.

A gestora do IEL mazonas, Kátia Meirielle, com parte da sua equipe de trabalho, anuncia projetos para 2015

Hoje, o IEL atende

aproximadamente 500 empresas com o

serviço de estágio

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H á mais de 65 anos no Ama-zonas, o Serviço Social da In-dústria continua aprimoran-do sua atuação para melhor

cumprir sua principal missão: atender as demandas da Indústria com ações que possam aumentar a produtividade e a competência por meio do bem-estar do trabalhador. No centro dessa missão está a promoção da qualidade de vida desse trabalhador e de seus dependentes com foco em educa-ção, saúde e lazer, além do estímulo à gestão socialmente responsável da em-presa industrial.

Concentrado hoje nas áreas de Educação e Qualidade de Vida, o SESI Amazonas dá sequência às mudan-ças estruturais iniciadas há cerca de um ano e anuncia, conforme o diretor regional da instituição, Antonio Silva, vários projetos de expansão de sua área física para os próximos dois anos, dentro do planejamento estratégico

do Sistema FIEAM. No primeiro semestre deste ano, segun-

do Silva, será concluída a fase de estudos de

viabilidade e implan-tação de pelo menos seis novos projetos em educação, dentre os quais destaca-se a

construção de duas creches.Com 2.222 crianças matriculadas

em 2015, na faixa dos 4 meses aos 5 anos de idade, a Escola SESI Dr. Francis-co Garcia, localizada no Distrito Indus-trial, responde sozinha pela demanda por creche para os filhos dos traba-lhadores do Polo Industrial de Manaus (PIM). Para diminuir o déficit de creches que, em Manaus, chega a mais de 90%, o SESI estuda a criação de mais 2.700 vagas com as duas unidades a serem construídas a partir do próximo ano.

No complexo do Clube do Trabalha-dor do Amazonas, localizado no bairro São José 1, está planejada a construção de uma das unidades, esta com capa-cidade para 2 mil crianças. Na Avenida

1949 esse foi o ano da

implantação da delegacia regional do SESI no

Amazonas

ExpansãonaRede

O SESI hoje se concentra nas áreas de Educação e Qualidade de Vida; na foto, crianças chegam para mais um dia de aula na Escola SESI Dr. Francisco Garcia,

S ESI

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Torquato Tapajós, o SESI, em parceria com a empresa Whirlpool, deve cons-truir a segunda creche, esta para 700 filhos e outros dependentes dos traba-lhadores da empresa multinacional.

Além das duas creches, o SESI pla-neja lançar mais duas unidades da Indústria do Conheci-mento, uma em Presi-dente Figueiredo e a outra em Itapi-ranga, respecti-vamente, a 107 e 180 quilômetros de Manaus.

A Indústria do Conhecimen-

to é mais um suporte para elevar o aprendizado infantil e de jovens, dan-do oportunidade de acesso à leitura através da disponibilidade de recursos multimídia, como jornais, revistas, gibis e outras publicações.

Seguindo o mode-lo do Centro Integra-do de Educação SESI

e SENAI Padre Fran-cisco Luppino, no município de Pa-rintins, a 369 quilô-

metros de Manaus, novas unidades es-

tão sendo estudadas para os municípios de Iran-

duba e Presidente Figueiredo. São mais duas escolas de alto desempenho, que contarão com instalações apropriadas para a educação básica, infantil e de adolescentes, bem como da educação profissional para jovens e adultos.

De acordo com o diretor regional do SESI, Antonio Silva, o SESI tem se mostrado o grande parceiro da indús-tria, promovendo serviços e programas destinados à melhoria da qualidade de vida e à elevação da escolaridade dos trabalhadores.

Nova estratégia: qualidade de vida

O ano de 2015 traz para o SESI

Na área da Saúde, várias

ações já estão em andamento, como a certificação do

setor de SST

Rita Machado é a gerente da Educação de Crianças e Adoles-centes do SESI no Amazonas

EducaçãoO QUE O SESI OFERECE

Educação Básica – O SESI Amazonas oferece Creche, Educação Infantil e Pré-Escola, Ensino Fundamento I e II e Ensino Médio, divididos entre três Escolas SESI em Manaus e três no interior do Estado (Iranduba, Itacoatiara e Parintins)

Educação Continuada – O SESI atua no processo de formação continuada nas áreas de Educação, Segurança e Saúde no Trabalho, Qualidade de Vida, Gestão e Vida Saudável, desenvolvendo ações In Company ou nas suas unidades para os trabalhadores da indústria.

Educação de Jovens e Adultos – Com metadologia diferenciada, o SESI oferece Fundamental, Médio e EBEP (Básico e Profissional)

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Marca Brasil.De acordo com a supervisora de

Qualidade de Vida do SESI Amazonas, Nelsi Luniére, essa área tornou-se um direcionador estratégico muito forte na Instituição, principalmente na área da Saúde e Segurança no Trabalho, que deverá ser certificada este ano, assim como já aconteceu com a Saú-de Assistencial, em 2013.

Segundo Nelsi, os serviços ofere-cidos na área de Saúde Assistencial, como cardiologia, clínica geral, der-matologia, ginecologia, urologia, or-topedia e pediatria, odontologia, en-fermagem, radiologia e audiometria, no prédio do SESI SAÚDE, contribuem para a concretização do setor de SST, que receberá certificação obedecen-do ao escopo: Procedimento de Tria-gem e Atendimento Médico Ocupa-cional, Procedimento de Elaboração do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) e Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacio-nal (PCMSO), além de Procedimentos para Vacinação de Trabalhadores e Gestão em SST.

De acordo com Nelsi Luniére, mui-tas das implementações serão colo-cadas em prática em razão das Caixas de Sugestões distribuídas nas salas de espera do SESI SAÚDE. O usuário será motivado a responder sobre a qualidade do atendimento nas es-pecialidades médicas através do pre-enchimento de um formulário. Nelsi ressalta que as reclamações agregam valor para a melhoria contínua do atendimento.

Em 2015, segundo a supervisora, o SESI oferecerá novas especialidades médicas, como neuropediatria, sala de urologia com a oferta do exame de urodinâmica, nutrição e psicologia, e a realização de exames diferencia-dos de acordo com as demandas de mercado, como exames de íons para apoio ao diagnóstico em cardiologia. Nelsi informa ainda que o laboratório do SESI receberá novos equipamen-tos e novas condições para exames de análise clínica, minimizando cus-tos. (Leia mais na página 30).

Qualidade de VidaO QUE O SESI OFERECE

SESI Clínica – São 15 especialidades médicas, acompanhadas de exames e outros procedimentos.

Odontologia – Com dez especialidades, incluindo tratamento para pacientes com necessidades especiais (hipertensos, diabéticos, cardiopatas e deficientes físicos), além de contar com radiologia odontológica e cinco unidades móveis com equipamentos, instrumentais e mobiliários modernos.

Saúde Ocupacional – Diagnóstico de Saúde e Estilo de Vida (DSEV) e programas de saúde, incluindo os de cumprimento legal, como o de Saúde Ocupacional (PCMSO). Em SST, o SESI ainda oferece análise ergonômica e laudos técnicos do trabalho.

Lazer Ativo – As empresas recebem o Programa SESI Ginástica na Empresa, Alimentação Saudável na Indústria e Serviços de Bem-Estar.

SESI Esporte – Formação esportiva (karatê, jiu-jítsu, judô, futsal e natação), Jogos SESI, Academia de musculação e ginástica, Hidroginástica.

SESI Sociocultural – SESI Lazer na Terceira Idade, Circuitos de Lazer da Família, Brinquedoteca (fixa e móvel), Teatro Socioeducativo, Balé Clássico.

SESI Clube do Trabalhador do Amazonas – Parque aquático, ginásios poliesportivos, estádio, quadras de grama sintética, quadras de tênis, de vôlei, restaurante, salão de eventos

Nelsi Lunière é a super-visora de Qualidade de Vida do SESI, o que engloba ações em saúde, lazer, esporte e cultura

Amazonas a implementação de novas ações que vão permitir melhor quali-dade de vida para o trabalhador, seus dependentes e o público em geral. Na área da saúde, várias ações já estão em andamento, como a certificação para o setor de Saúde e Segurança no Trabalho (SST), oferta de novas especialidades médicas, estratégias para o atendimento de trabalhado-res da construção civil, ampliação do número de exames laboratoriais e uma nova cara para o programa SESI Ginástica na Empresa, uma referên-cia em nível nacional, eleita em 2014, pela oitava vez, a melhor marca de Gi-nástica Laboral do País, pelo Prêmio

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Para a supervisora de Qualidade de Vida do SESI Amazonas, as ações den-tro das empresas são estratégicas e vão ao encontro da clientela preferencial e daquilo que é priorizado pela institui-ção. Nelsi ressalta que o SESI tem a mis-são de promover a qualidade de vida focado no trabalhador da Indústria e sua família, e que os programas Saúde da Mulher (voltado para a prevenção do câncer de mama) e Homem Saudá-vel (prevenção do câncer de próstata) serão ampliados a partir de 2015. Os dois programas tiveram em 2014 uma boa demanda e são realizados através de unidades móveis.

Além desses serviços, o SESI oferece no próprio local de trabalho do indus-triário, palestras sobre Qualidade de Vida, Programa Cozinha Brasil, Análise Ergonômica, Avaliação Quantitativa de Agentes Químicos, Avaliação da Qua-lidade do Ar interior em ambientes climatizados. Outra medida anunciada por Nelsi Lunière foi a instalação de uma Central de Atendimento especí-fica para a área de SST para Indústria, que vai dar mais agilidade ao atendi-mento e menor tempo possível longe do local de trabalho.

Para a supervisora, o setor da cons-

A Academia ao Ar Livre é uma das novidades lançadas em 2014 pelo SESI no Clube do Trabalha-dor, sem custos para o usuário

trução civil é estratégico, por isso, foi firmado acordo de cooperação técnica entre SESI, Sindicato da Construção Ci-vil do Amazonas (Sinduscon) e Serviço Social da indústria da Construção Civil de Manaus (Seconci) visando a me-lhoria da qualidade de vida do traba-lhador. Segundo Luniére, inicialmente

os trabalhadores serão atendidos nos canteiros de obras, por intermédio das unidades móveis de Odontologia.

Nelsi também anunciou mudanças e novos serviços na área de lazer: a aca-demia de musculação do Clube será totalmente climatizada e vai receber novos equipamentos e aparelhos; o programa SESI Ginástica na Empresa, o único da área de lazer com certificação ISO 9OO1/2008, será ampliado e terá uma nova cara que está sendo forma-tada pelo Inova SESI.

Nelsi Lunière disse, ainda, que, na área de lazer será implantada a Brin-quedoteca Móvel para trabalhar na realização de eventos. Ela também garantiu a segunda edição da Corrida do Trabalhador, com a participação de trabalhadores de empresas do Polo Industrial de Manaus, e adiantou que os Jogos SESI serão modificados para contemplar um número menor de modalidades até atingir as dez moda-lidades dos Jogos Nacionais. Nelsi afir-mou também que a natação passará a adotar a metodologia Gustavo Borges, reconhecida nacionalmente, e que de-senvolve procedimentos específicos e com técnica especializada e material moderno.

CERTIFICAÇÃO

EDUCAÇÃOÁreas da Educação que já têm Certificação da Qualidade ISO 9001/2008 • Educação Básica (Infantil, Fundamental e Médio)• Educação de Jovens e Adultos• Educação Continuada

QUALIDADE DE VIDAÁreas da Qualidade de Vida que já têm Certificação da Qualidade ISO 9001/2008• Vida Saudável (Atendimento médico, Serviço de enfermagem, Apoio ao Diagnóstico – Laboratório)• Odontologia• Ginástica na Empresa

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Olaria

A força femininano polo cerâmico A empresária Hyrlene Batalha Fer-

reira, 37, conseguiu furar o blo-queio de um autêntico “clube do bolinha”, quando foi eleita, em

2011, presidente do Sindicato da Indús-tria de Olaria do Estado do Amazonas. Às vésperas das eleições, onde tentará o se-gundo mandato na entidade - onde já está há quase sete anos -, ela mantém a mente ocupada com os negócios da Cerâmica Rio Solimões, localizada em Iranduba, a 25 quilômetros de Manaus. Nas horas vagas, exerce a advocacia nas áreas comercial, civil e trabalhista.

Formada em direito e gastro-nomia, com pós-graduação em direito previdenciário, Hyrlene herdou do pai, seu Francisco, o negócio da cerâmica, ao lado de duas irmãs e um irmão. Sua ligação com o polo oleiro vem da infância, das idas e vindas ao sítio da família, no município de Iranduba, onde está localizada a maior par-te das empresas do ramo.

Quando o negócio da família estava só no co-mércio, seu Francisco, hoje aposentado, aos 71 anos, era o maior comprador de tijolos do polo oleiro de Iran-duba. Isso até 15 anos atrás, quando passou a produzir o próprio tijolo que vendia, diversifican-do as atividades e se di-vidindo entre comércio e indústria.

FICHA:

Nome: Hyrlene Batalha FerreiraIdade: 37 anos

Profissão: Advogada

Sindicato/cargo: Presidente do Sindicato da Indústria de Olaria do Estado do Amazonas

Representação: Vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM)

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2011 ano da inauguração da

ponte sobre o rio Negro, que mudou rotina no

polo oleiro

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Com a experiência ad-quirida na empresa da família, onde passou a responder pela parte financeira, o que en-volve compra, venda e cobrança, entre outras funções pelas quais res-ponde até hoje, foi relati-vamente fácil para Hyrlene encarar, em 2007, a candidatura como vice na chapa encabeçada pelo empresário Dioclécio de Miranda Cor-rêa. Com o afastamento do titular, em 2009, Hyrlene assumiu a presidência, sendo reconduzida ao cargo dois anos depois, dessa vez em chapa própria.

Das 29 empresas associadas ao Sin-dicato da Indústria de Olaria, apenas duas não estão na jurisdição de Irandu-ba e Manacapuru. Uma é de Itacoatiara e a outra, de Parintins. “Desde o começo do mandato, buscamos realizar ações para unir mais o polo, para que todo mundo trabalhe no mesmo sentido, porque os associados têm sempre mui-ta reclamação”, diz Hyrlene.

Uma das reclamações mais frequen-tes é quanto à concorrência desleal pra-ticada por algumas empresas. Segundo a presidente, normalmente as fábricas são pequenos negócios de família onde pais, filhos e outros parentes trabalham num esquema muito informal, sem muitos custos, nem mesmo com paga-mento de impostos, enquanto as em-presas já estabelecidas têm que arcar com custos elevados.

Para Hyrlene, o grande desafio é tra-zer para o sindicato as empresas de ou-tros polos do interior, como Coari, Parin-tins e Itacoatiara, devido à dificuldade de locomoção dos seus representantes até Manaus. “Estamos vendo inclusive a possibilidade de contratar um exe-cutivo para fazer a ligação do sindicato

com essas empresas. Seria uma forma de aumentar o núme-ro de associados e melhorar as con-dições dessas em-presas que são mui-

tas”, diz a presidente.

A ponte

Segundo Hyrlene, nos últimos dez anos, as empresas do polo oleiro vinham investindo mais na moderni-zação do maquinário, inclusive com a automatização do sistema, processo que foi interrompido com a construção da ponte sobre o rio Negro, que liga Manaus a Iranduba. “A ponte trouxe benefícios, mas também insegurança para as empresas instaladas no (distrito do) Cacau Pirêra, que representam pelo menos 92% da produção do polo”.

A ponte, segundo a sindicalista, fa-cilitou o transporte mas expôs o dono da cerâmica que, quase sempre, é um minerador, aquele que extrai a argila para início da atividade produtiva. “E mineração é um processo agressivo aos olhos de quem não tem conhecimento e só enxerga a suposta degradação do meio ambiente”, comenta.

De acordo com Hyrlene, a ponte também trouxe problemas com relação a mão de obra, porque facilitou o des-locamento do trabalhador de Iranduba para Manaus, sem contar a concorrên-cia da oferta de vagas trazidas pelos novos estaleiros instalados na região.

Cerâmica x Cimento

Hyrlene Batalha Ferreira diz que a maior briga hoje, em todo o Brasil, está na disputa entre material cerâmi-co e artefatos de cimento, com grande desvantagem para o primeiro, que está sujeito a um controle rigoroso, seja por parte do InMetro ou dos órgãos de pro-teção ambiental. O bloco de cimento, segundo a sindicalista normalmente é produzido sem especificação nenhu-ma. Além de não passar por testes de absorção, é produzido nos fundos das construtoras e canteiros de obras.

No Amazonas, segundo Hyrlene, a produção de cimento cresceu muito com a entrada de oito marcas no mer-cado, inclusive com o produto importa-do da Europa, o que provocou o barate-amento do cimento no Estado, gerando um outro tipo de concorrência.

O tijolo continua sendo o carro-che-fe da indústria de olaria do Amazonas graças ao aquecimento provocado pelo comércio “formiguinha” , dos que com-pram em pequena quantidade, nas zo-nas da cidade que mais crescem, como a Leste.

Uma das ações do Sindicato da Indústria de Olaria, na gestão de Hyr-lene, foi o investimento no processo

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Hyrlene Batalha entrega diploma à aluna Madalena Vieira da Silva, no barco Samaúma, do SENAI, no município de Tefé (AM)

de queima da cerâmica, que até uns cinco anos atrás era feito predomi-nantemente com lenha nativa. Para se adequar a uma série de programas ambientais, inclusive com instruções normativas do Ibama que não eram cumpridas, a presidente e sua equipe foram buscar esclarecimentos em ou-tro polo cerâmico, o de São Miguel do Guamá, no Estado do Pará. “Vi como era o processo de queima, que é um dos nossos principais problemas em relação a lenha. Lá, eles utilizam cava-co e pau de serra, que é um material que conseguimos legalizado mais fa-cilmente. Embora como contraparti-da, isso tenha aumentado os custos de produção, nós conseguimos trabalhar mais tranquilos pela parte da legalida-de”, disse Hyrlene.

Ano difícil

Na avaliação de Hyrlene Ferreira, o

ano de 2014 foi difícil para todo mun-do, mas, particularmente, para o seg-mento cerâmico do Amazonas. “Quan-do foi anunciado que haveria Copa do Mundo em Manaus, houve uma ex-pectativa muito grande na construção civil, e, por tabela, no setor de cerâmi-ca, mas, como vimos, não houve nada de construção na cidade, com exceção do estádio. E muitas empresas se pre-pararam para atender a essa possível demanda, introduzindo alguns produ-tos novos no mercado e acabaram le-vando prejuízos. Em seguida vieram as eleições e até agora o setor não voltou ao normal. Acredito que seja um pano-rama geral em todo o Brasil”, avalia a sindicalista.

Segundo ela, o que falta é o di-nheiro voltar realmente a circular na cidade, além de que o segmento está sendo afetado por um inverno rigoro-so que faz parar totalmente a constru-ção civil.

SESI e SENAI

Coordenadora, desde 2012, das ações de educação do SESI e SENAI nos municípios de Iranduba e Itacoatiara, Hyrlene, que também é vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM), tem recorrido ao portfólio do SENAI para oferecer cursos de NR (Normas Reguladoras) às associadas do Sindicato. Até o mês de fevereiro, já haviam sido atendidas com a atividade 17 empresas.

Ela diz que sempre que dá, participa de congressos, palestras, workshops, e cursos relacionados à área de cerâmica. “Há uma certa dificuldade em realizar tudo isso em Manaus, geralmente vou para outros estados e o aprendizado absorvido é colocado em prática por mim na área trabalhada. Fico sempre atenta às inovações e a tudo que seja relacionado à melhoria da produção de cerâmica no Amazonas”, diz.

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Diretoria FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DO AMAZONAS - FIEAM

Presidente

Antonio Carlos da Silva

1º Vice-Presidente

Athaydes Mariano Félix

2º Vice-Presidente

Américo Augusto Souto Rodrigues Esteves

Vice-Presidentes

Nelson Azevedo dos SantosTereza Cristina Calderaro CorrêaRoberto de Lima Caminha FilhoAldimar José Diger PaesWilson Luiz Buzato PéricoCarlos Alberto Rosas MonteiroEduardo Jorge de Oliveira LopesAmauri Carlos BlancoHyrlene Batalha FerreiraSócrates Bomfim Neto

1º Secretário

Orlando Gualberto Cidade Filho

2º Secretário

Frank Benzecry

1º Tesoureiro

Jonas Martins Neves

2º Tesoureiro

Augusto César Costa da Silva

Diretores

Agostinho de Oliveira Freitas JúniorCarlos Alberto Marques de AzevedoRoberto Benedito de AlmeidaLuiz Carvalho CruzCarlos Alberto MonteiroMaurício Quintino da SilvaJoaquim Auzier de AlmeidaPaulo Shuiti TakeuchiAntônio Julião de SousaMário Jorge Medeiros de MoraesDavid Cunha NóvoaGenoir PierosanCristiano Iukio MorikioCleonice da Rocha Santos Ariovaldo Francischini de Souza

Conselho Fiscal/Titulares:

Moyses Benarros IsraelRenato de Paula SimõesJosé Nasser

Suplentes

Alcy Hagge CavalcanteCarlos Alberto Souto Maior CondeDavid Nóvoa Gonzales

Delegados representantes junto ao Conselho da CNI/Titulares

Antonio Carlos da SilvaAthaydes Mariano Félix

Suplentes

Américo Augusto Souto Rodrigues EstevesFrancisco Ritta Bernardino

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Sindicato das Indústrias de Alimentação de ManausPresidente: Carlos Alberto Rosas MonteiroEndereço: Av. Joaquim Nabuco, 1919– 5º andar (sala 502) – Centro

Sindicato da Indústria de Aparelhos Elétricos, Eletrônicos e Similares de ManausPresidente: Wilson Luiz Buzato PéricoEndereço: Praça Francisco Pereira da Silva,s/nº (SENAI) – Distrito Industrial

Sindicato das Indústrias de Artefatos de Borracha e Recauchutagem do Estado do AmazonasPresidente: Sebastião M. Cavalcante JúniorEndereço: Av. Joaquim Nabuco, 1919– 5º andar (sala 502) – Centro

Sindicato da Indústria de Bebidas em Geral de ManausPresidente: Luiz Carvalho CruzEndereço: Av. Joaquim Nabuco, 1919– 5º andar (sala 502) – Centro

Sindicato da Indústria de Brinquedos do Estado do AmazonasRepresentante: Odorico Antonio Simão ZamprognoEndereço: Av. Buriti, nº 3.001 - Distrito Industrial

Sindicato da Indústria de Calçados de ManausPresidente: Aldimar José Diger PaesEndereço: Rua Duque de Caxias, 378 – Praça 14 de Janeiro

Sindicato das Indústrias de Confecções de Roupas e Chapéus, Material de Segurança e Proteção do Estado do AmazonasPresidente: Ana Paula F. Sarubi PerroneEndereço: Av. Joaquim Nabuco, 1919, 5º andar, sala 508 – Centro

Conselho de Representantes Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado do AmazonasPresidente: Eduardo Jorge de Oliveira LopesEndereço: Av. Djalma Batista, 1.151 – Edifício Atlantic Tower – Torre Business – sala 709/710 Chapada – CEP: 69.050-010 – Manaus/AM

Sindicato da Indústria Naval, Náutica, Offshore e Reparos do AmazonasPresidente: Matheus de Oliveira AraújoEndereço: Av. Joaquim Nabuco, 1846 – Bl. B – Apto 1 – Centro - Cep: 69020.031

Sindicato das Empresas Jornalísticas do Estado do AmazonasPresidente: Sócrates Bomfim NetoEndereço: Av. Santa Cruz Machado, 170 – Japiim

Sindicato da Indústria de Extração da Borracha do Estado do AmazonasPresidente: Carlos Astrogildo Bernardo CruzEndereço: Av. São Jorge (Altos da Drogaria FarmaBem), S/Nº – São Jorge

Sindicato das Indústrias de Fiação e Tecelagem de ManausPresidente: Sebastião do Nascimento GuerreiroEndereço: Av. Joaquim Nabuco, 1919 – 5º andar (sala 502) – Centro

Sindicato das Indústrias Gráficas do Estado do AmazonasPresidente: Roberto de Lima Caminha FilhoEndereço: Av. Joaquim Nabuco, 1919 – 5º andar (sala 502) – Centro

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Sindicato das Indústrias de Instalações Elétricas, Gás, Hidráulicas e Sanitárias de ManausPresidente: Agostinho de Oliveira Freitas JúniorEndereço: Av. Joaquim Nabuco, 1919 – 5º andar (sala 502) – Centro

Sindicato das Indústrias de Madeiras Compensadas e Laminadas no Estado do AmazonasPresidente: Moyses Benarros IsraelEndereço: Av. Joaquim Nabuco, 1919 – 5º andar (sala 502) – Centro

Sindicato da Indústria de Marcenaria de ManausPresidente: Roberto Benedito de AlmeidaEndereço: Av. Joaquim Nabuco, 1919 – 5º andar (sala 502) – Centro

Sindicato da Indústria de Massas Alimentícias e Biscoitos de ManausPresidente: Américo Augusto Souto Rodrigues EstevesEndereço: Av. Joaquim Nabuco, 1919 – 5º andar (sala 502) – Centro

Sindicato das Indústrias de Meios Magnéticos e Fotográficos do Estado do AmazonasPresidente: Amauri Carlos BlancoEndereço: Av. Santa Cruz Machado, Rua 13, 299 – Japiim

Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de ManausPresidente: Athaydes Mariano FélixEndereço: Av. Joaquim Nabuco, 1919 – 5º andar (sala 502) – Centro

Sindicato da Indústria de Olaria do Estado do AmazonasPresidente: Hyrlene Batalha FerreiraEndereço: Av. Joaquim Nabuco, 1919 – 5º andar (sala 502) – Centro

Sindicato das Indústrias Químicas e Farmacêuticas de ManausPresidente: Antonio Carlos da SilvaEndereço: Av. Joaquim Nabuco, 1919 – 5º andar (sala 502) – Centro

Sindicato das Indústrias de Panificação e Confeitaria do AmazonasPresidente: Williams Teixeira BarbosaEndereço: Av. Joaquim Nabuco, 2074– 5º andar – Centro

Sindicato das Indústrias de Relojoaria e Ourivesaria de ManausPresidente: Nelson Azevedo dos SantosEndereço: Av. Joaquim Nabuco, 1919 – 5º andar (sala 502) – Centro

Sindicato da Indústria de Serrarias e Carpintarias no Estado do AmazonasPresidente: Moyses Benarros IsraelEndereço: Av. Joaquim Nabuco, 1919 – 5º andar (sala 502) – Centro

Sindicato das Indústrias de Serralheria, Pequenas Metalúrgicas, Mecânicas e Similares do Estado do AmazonasPresidente: Antonio Julião de SouzaEndereço: Rua Tito Bittencourt, 419 – São Francisco

Sindicato das Indústrias de Gravuras e Encadernação do Estado do AmazonasPresidente: Augusto César Costa da SilvaEndereço: Av. Joaquim Nabuco, 1919– 5º andar (Sala 502) – Centro

Sindicato das Indústrias de Material Plástico de ManausPresidente: Celso ZilvesEndereço: Av. Penetração, 1.460 – Conj. 31 de Março, Japiim II

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Coordenadorias OperacionaisCOORDENADOR GERALNelson Azevedo dos SantosEmpresa: Poliamazon Polimentos da Amazônia LtdaEndereço: Av. Buriti, 1850 – Distrito Industrial – Manaus/AM

Subcoordenador Geral: Diretor Adjunto João Ronaldo Melo Mota Empresa: Centro da Indústria do Estado do Amazonas – CIEAMEndereço: Rua Acre, 26, 4º andar – Vieiralves – Nossa Senhora das GraçasCEP: 69053-130 – Manaus/AM

Diretor Executivo: EmpresárioFlávio José Andrade Dutra Empresa: Federação das Indústrias do Estado do Amazonas – FIEAMEndereço: Av. Joaquim Nabuco, 1919 – Centro – Manaus/AM

1 – Coordenadoria de COMÉRCIO EXTERIOR – CCECoordenador: Diretor Adjunto Roberto Rezende Campos Empresa: Reck Aduaneira da Amazônia Ltda.Endereço: R. Pará, 901 – N.S. das GraçasCEP: 69053-070 – Manaus/AMSubcoordenador: Diretor Adjunto:José Cambeiro da Cunha Júnior Empresa: Nokia Tecnologia do Amazonas LtdaEndereço: Av. Torquato Tapajós, 7200, Lote A – Colônia Terra Nova – Manaus/AM

2 – Coordenadoria de MEIO AMBIENTE E RECURSOS NATURAIS – CMACoordenador: Diretor Adjunto Josué Castro Campos Empresa: Moto Honda da Amazônia Ltda

Endereço: Rua Juruá, 160 – DICEP: 69075-120 – Manaus/AMSubcoordenador: Diretor Adjunto: Matheus Elias San Martin Empresa: Sony Brasil LtdaEndereço: Rua Ministro João Gonçalves de Araújo, 1274 – Distrito Industrial – Manaus/AM

3 – CoordenadoriaNIPO-AMAZÔNICA – CNACoordenador: Diretor Adjunto Iuquio Ashibe Empresa: NLA Fides Consultoria Empresarial LtdaEndereço: Rua Belo Horizonte, nº 93, Sala 01 – Centro Empresarial Adrianópolis – AdrianópolisCâmara de Comércio e Indústria Nipo-Brasileira do AmazonasEndereço: Rua Teresina, 95, Sl C.01 – Adrianópolis – Manaus/AMSubcoordenador: Diretor Adjunto: Matheus Elias San MartinEmpresa: Gerente Administrativo da Sony Brasil LtdaEndereço: Rua Ministro João Gonçalves de Araújo, 1274 – Distrito Industrial – Manaus/AM

4 – Coordenadoria de ASSUNTOS LEGISLATIVOS E TRIBUTÁRIOS – COALCoordenador: Diretor Adjunto Moisés Ferreira da Silva Empresa: Coimpa Industrial Ltda.Endereço: Av. Rodrigo Otávio, 3047 – Distrito Industrial – Manaus/AMSubcoordenadora: Diretora Adjunta Joice da Silva Nunes Empresa: Yamaha Motor da Amazônia LtdaEndereço: Rua Rio Jaguarão, 2452 – Distrito Industrial – Manaus/AM

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5 – Coordenadoria de POLÍTICA ECONÔMICA E DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL – CPDICoordenador: Diretor Adjunto Raimundo LopesSubcoordenador: Diretor Adjunto Mario Sussumu Okubo Empresa: Moto Honda da Amazônia LtdaEndereço: Rua Juruá, 160 – Distrito Industrial – Manaus/AM

6 – Coordenadoria de CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO – CTICoordenador: Diretor Adjunto Walter Barros Martins Empresa: WBM Assessoria & Consultoria EmpresarialEndereço: Rua Rio Javari, 264 – Centro Empresarial Vieiralves – Nossa Senhora das Graças – Manaus/AM 7 – Coordenadoria de RELAÇÕES DO TRABALHO E EMPREGO – CRTECoordenador: Diretor Wilson FalcãoEmpresa: Moto Honda da Amazônia LtdaEndereço: Rua Juruá, 160 – Distrito Industrial – Manaus/AMSubcoordenador: Diretor: Genoir PierosanEmpresa: Yamaha Motor da Amazônia LtdaEndereço: Rua Rio Jaguarão, 2452 - Distrito Industrial – Manaus/AM

8 – Coordenadoria de SISTEMA DE TRANSPORTE E LOGÍSTICA – CSTLCoordenador: Diretor Adjunto: Augusto César Barreto Rocha Empresa: Fio de Água Lavanderias LtdaSubcoordenador: Diretor Adjunto:Lúcio Flávio Morais de Oliveira Empresa: São Jorge Transportes EspeciaisEndereço: Rua Constelação de Gemeos, 532 C, Conj. Petros – Aleixo – Manaus – AM

9 – Coordenadoria de RESPONSABILIDADE SOCIAL – CRSCoordenador: Diretor da FIEAM Carlos Alberto Marques de Azevêdo Empresa: Panificadora Emme Ltda/SINDPANEndereço: Rua Dr. Edson Stanislau Afonso, 109 – São Jorge – Manaus/AMSubcoordenador: Diretor Adjunto: Mauro Martinez Marques Empresa: Gerente de Comunicação da Petróleo Brasileiro S/AEndereço: Av. Darcy Vargas, 645 – Parque 10 - Manaus/AM

10 – Coordenadoria de ENERGIA E TELECOMUNICAÇÕES – CETELCoordenador: Diretor Adjunto:Ely Freitas Paixão e SilvaEmpresa: Amazon Motion do Brasil Ltda/PelmexEndereço: Av. Mário Andreazza, 4506 – Distrito Industrial – Manaus/AMSubcoordenador: Diretor Adjunto: Fabio Lampert Endereço: Rua Alameda Albânia 50 – T/1308 (prox. Tropical Hotel) – Ponta Negra - Manaus/AM

11 – Coordenadoria do POLO DE CONCENTRADOS DO AMAZONASCoordenador: Diretor Adjunto: Francisco de Assis Mourão Empresa: Concentrados Paraná LtdaE-mail: [email protected] / [email protected]: Diretor Adjunto: Gentil César Paixão Empresa: Brasil Kirin Logistica e Distribuiçao LtdaEndereço: Rua Alfeneiro, N°236-Manaus

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