A Evolução do Mercado Livre de Energia
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A Evolução do Mercado Livre de Energia
4º ENASE
Antonio Carlos Fraga Machado
Presidente do Conselho de Administração
13 de setembro de 2007
O Mercado de Curto Prazo
O Mercado de Energia Incentivada
Evolução do Mercado Livre de Energia
Agenda
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� Para ser livre, o consumidor tem de atender as seguintes exigências técnicas:
� Consumidores com demanda superior a 500 kW podem ser “livres” desde que adquiram energia de fonte Incentivada
�Os consumidores livres e especiais devem ser agentes da CCEE
Consumidores Livres
Demanda Mínima Tensão Mínima de Fornecimento
Data de Ligação do Consumidor
3 MW 69 kV Antes de 08/07/95
- Após 08/07/95
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Agentes da CCEE
dados de julho/2007
Agentes da CCEE
Atualmente os Consumidores Livres constituem a maior classe de Agentes da CCEE
Classe dos Agentes Número de Agentes
Consumidor Livre 670
Produtor Independente 87
Comercializador 47
Distribuidor 44
Gerador 29
Autoprodutor 20
Importador 1
TOTAL 898
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� 28,6% da energia do SIN é comercializada no Mercado Livre
� Considerou-se no consumo do mercado livre: Consumidor Livre (CL), Autoprodutor (APE), Produtor Independente (PIE), Livre-Cativo (CHESF, FURNAS e ELETRONORTE)
Evolução do Mercado Livre
Participação do Mercado Livre no SIN
dados até julho/20075
� Dentre os 28,6% da energia comercializada no mercado livre, os CL’s e Especiais representam 63% desse mercado
Mercado Livre em julho de 2007
dados até julho/20076
� O Nº de Consumidores Liveres tem crescido a uma taxa de 8,58 migrações para o mercado livre ao mês (média últimos 12 meses)
� Há registrado em jul/2007 670 Consumidores Livres,representando 1.061 cargas cadastradas na CCEE
Cargas Cadastradas de CL
Nº de Consumidores Livres
Evolução dos Consumidores Livres
dados até julho/20077
Consumo de CL(MW médios)
Evolução dos Consumidores Livres (CL)
� O consumo dos Consumidores Livres atingiu 8.801 MW médios em jul/2007
� Seu consumo corresponde a 18% do SIN em jul/2007
Participação do Consumo de CL no SIN
dados até julho/20078
� Quatro setores produtivos são responsáveis por 66,1% do consumo dos CL em julho de 2007
� Metalurgia, Químicos, Minerais Não-Metálicos e Celulose
Consumo de CL por Ramo de Atividade
Geração Própria (GP) [MW Médio]
Energia contratada (EC) [MW Médio]
Recurso (GP+EC) [MW Médio]
Consumo [MW Médio] Recurso/Consumo
1 9.161 9.162 8.801 104,1%
dados até julho/20079
O Mercado de Curto Prazo
O Mercado de Energia Incentivada
Evolução do Mercado Livre de Energia
Agenda
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� Vendedores de Energia Incentivada:
� Produtores Independentes, Autoprodutores e Comercializadores
� Fontes de geração de energia incentivada:
� PCHs (PIE, AP) com Potência Instalada entre 1 MW e 30 MW
� Empreendimentos com Potência Instalada até 1 MW
� Fonte solar, eólica ou biomassa até 30 MW
� Consumidores Especiais:
� Consumidores (Grupo A4 ou superior) com demanda igual ou superior a
500 kW
� Consumidores (Grupo A4 ou superior) reunidos em comunhões de interesse
de fato ou de direito, com demanda total igual ou superior a 500 kW,
Comercialização de Energia Incentivada
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� Adesão de Agentes à CCEE
� A adesão dos Agentes Geradores é facultativa, porém o cadastramento da usina é obrigatório
� Consumidores Especiais: adesão obrigatória
� Medição de Energia na CCEE
� Sistema de Medição para Faturamento (SMF) conforme estabelecido no módulo 12 dos Procedimentos de Rede do NOS
� Comunhão de interesse de fato ou de direito: poderá unificar a medição se for em área contígua
� Desconto na TUSD/TUST
� Usinas: desconto permanente definido pela ANEEL – perde o desconto se comprar energia convencional em montante superior a 49% de sua Garantia Física
� Consumidores Especiais: recebe o desconto repassado pelo Vendedor - o desconto final do Consumidor Especial será a média ponderada dos descontos associados às energias compradas
� A verificação do desconto final do Consumidor Especial será MENSAL
Comercialização de Energia Incentivada
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Metodologia de Repasse de descontos na TUSD/TUSTMetodologia de Repasse de descontos na TUSD/TUST
Comercialização de Energia Incentivada
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CCEI – Contrato de Comercialização de Energia Incentivada
O Mercado de Curto Prazo
O Mercado de Energia Incentivada
Evolução do Mercado Livre de Energia
Agenda
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� PLD – utilizado para valorar os volumes de energia comercializados no Mercado de Curto Prazo
� Metodologia
� Calculado Ex-ante (considerando informações previstas de disponibilidade de geração, vazões afluentes e carga do sistema)
� Semanalmente, por patamar de carga e submercado
� Tem como base o Custo Marginal de Operação – CMO calculado pelos Modelos Computacionais NEWAVE e DECOMP utilizados na otimização eletro-energética do Sistema Elétrico brasileiro
Determinação do Preço de Liquidação de Diferenças - PLD
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Dados para NEWAVE
atualização mensal NEWAVE
CMODados para DECOMP atualização semanal DECOMP
� PLD Limitado por um preço máximo e um preço mínimo determinados pela ANEEL
Determinação do Preço de Liquidação de Diferenças - PLD
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� Afluência hidrológica
� Projeções de crescimento de carga
� Expansão do parque gerador
� Combustível das termelétricas
� Requisitos mínimos de armazenamento de energia de cada submercado, necessários ao atendimento pleno da carga (Curva de Aversão ao Risco)
� Parâmetros econômicos (taxa de desconto, custo do déficit)
� Limites de intercâmbio de transmissão
� Disponibilidade, custo variável e inflexibilidade das usinas térmicas despachadas centralizadamente
� Disponibilidade, dados operativos, histórico de vazões das usinas hidrelétricas despachadas centralizadamente
Fatores que influenciam o PLD
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NEWAVENEWAVENEWAVE DECOMPDECOMPDECOMP
�Modelo utilizado para otimizar a política de operação num horizonte de médio prazo (5 anos), discretizado mensalmente
�Tem como objetivo definir a proporção ótima de geração hidráulica, térmica e intercâmbio entre submercados
�Avalia o impacto da utilização da água armazenada nos reservatórios versus o custo de combustível das usinas termoelétricas, através de um processo iterativo ���� Função de Custo Futuro (FCF)
�Função de Custo Futuro - relaciona o valor esperado dos custos futuros, volume dos reservatórios e tendência hidrológica
Modelo Computacional NEWAVE
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�Modelo de otimização utilizado para horizontes de curto prazo (até 12 meses) e utiliza a Função de Custo Futuro do Newave como um dado de entrada
�Atualmente o horizonte de trabalho do Decomp é de 2 meses
�O primeiro mês é representado em base semanal e, através de uma árvore de possibilidades de vazões aleatórias e do parque gerador (usinas hidrelétricas e térmicas), determina o despacho por usina de forma a minimizar o custo esperado de operação para a primeira semana do período considerado
Modelo Computacional DECOMP
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NEWAVENEWAVENEWAVE DECOMPDECOMPDECOMP
Conseqüências
Custo Futuro da Operação do Sistema Hidrotérmico
Usar ÁguaHidrelétrica
Não usar águaTermétrica
OK
Déficit de Energia(corte de carga)
Vertimento(desperdício)
OK
Decisão?
custo imediato custo futurocusto total
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Custo Imediato
Custo Futuro
$
volume a 100%volume a 0%
Atende à carga com águaVolume: ZEROCusto imediato: ZEROCusto futuro: ALTO
Atende à carga com combustívelVolume: 100%Custo imediato: ALTO
Custo futuro: BAIXO
O Mínimo Custo Total otimiza a operação do sistema
Minimização do Custo Total
Custo Total = Custo Futuro + Custo Imediato
Volume para mínimo custo total
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ÁRVORE (us DECOMP)
PENTE( NEWAVE)
Existem dois enfoques:
Minimização do Custo Total
O processo é iterativo e adota diferentes enfoques para os modelos
Enfoque Árvore Enfoque Pente
O trabalho computacional é elevado
Por exemplo, para um horizonte de 5 anos (60 meses) e dois cenários, tem-se 260 (1 milhão de milhões de milhões) cenários no problema
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� Aperfeiçoamentos da Versão Atual do Modelo Newave:
� O processo de convergência garante que o limite superior do intervalo de confiança do Custo total de Operação (ZSUP) não será ultrapassado pelo Custo Futuro estimado (ZINF)
� Adoção do Número Máximo de 30 iterações no cálculo da Função de Custo Futuro para coibir a instabilidade dos resultados no submercado Norte (Problema: Aumento significativo do tempo de processamento )
� Utilização de Processamento Distribuído (Cluster) para reduzir o tempo computacional
Versão 12.F do Newave - Audiência Pública ANEEL
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� A contabilização da CCEE leva em consideração toda a energia contratada por parte dos Agentes e toda a energia efetivamente verificada (consumida ou gerada)
� A diferença entre os valores contratados e verificados – energia comercializada no Mercado de Curto Prazo, ou Mercado Spot – é valorada ao PLD (Preço de Liquidação de Diferenças)
Energia VerificadaEnergia
Contratada
Mercado Spot
Mercado de Curto Prazo
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A agregação dos montantes líquidos de energia medida gerada e/ou consumida, contratada e dos preços do mercado de curto prazo possibilitará a realização do processo de contabilização e posterior liquidação dos pagamentos e recebimentos por Agente
Visão Geral da Operação da CCEE
MediçãoMedição
ContratosContratos
PLDPLD
Liquidação Financeira
Liquidação FinanceiraContabilizaçãoContabilização Pré-FaturaPré-Fatura
Regras de Comercialização
Regras de Comercialização SINERCOMSINERCOMProcedimentos de
ComercializaçãoProcedimentos de Comercialização SCDESCDE
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� Telefone – 0800-10-00-08
� Fax – 55-11-3175-6636
� Email: [email protected]
� Site: www.ccee.org.br
Canais de Comunicação com a CCEE
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