A Crise Econômica e as Alternativas para o Brasil - Valdeci Monteiro.pps
-
Upload
deputado-paulo-rubem-pdt -
Category
Economy & Finance
-
view
5.229 -
download
0
Transcript of A Crise Econômica e as Alternativas para o Brasil - Valdeci Monteiro.pps
Clique para editar o estilo do título mestre
Recife, 27 de Abril de 2009
VALDECI MONTEIRO DOS SANTOSPresidente do Conselho Regional de Economia -PE
Professor Adjunto Economia/UNICAPSócio-Diretor da CEPLAN Consultoria
SEMINÁRIO: “A CRISE ECONÔMICA E AS SEMINÁRIO: “A CRISE ECONÔMICA E AS ALTERNATIVAS PARA O BRASIL”ALTERNATIVAS PARA O BRASIL”
ROTEIROROTEIROPARTE A – A CRISE FINANCEIRA MUNDIALPARTE A – A CRISE FINANCEIRA MUNDIAL• ORIGEM E CONSEQUÊNCIAS GLOBAIS ORIGEM E CONSEQUÊNCIAS GLOBAIS
PARTE B – O BRASIL FACE À CRISE FINANCEIRAPARTE B – O BRASIL FACE À CRISE FINANCEIRA • ECONOMIA BRASILEIRA: TENDÊNCIAS RECENTESECONOMIA BRASILEIRA: TENDÊNCIAS RECENTES• BRASIL: IMPACTOS DA CRISE E MEDIDAS DE BRASIL: IMPACTOS DA CRISE E MEDIDAS DE
PROTEÇÃO PROTEÇÃO
PARTE C - PERNAMBUCO FACE À CRISEPARTE C - PERNAMBUCO FACE À CRISE • PE : PRIMEIROS IMPACTOS DA CRISEPE : PRIMEIROS IMPACTOS DA CRISE• AS PRINCIPAIS ÂNCORAS ANTI-CRISE AS PRINCIPAIS ÂNCORAS ANTI-CRISE
PARTE D – PARTE D – PARA ALÉM DA CRISE FINANCEIRAPARA ALÉM DA CRISE FINANCEIRA • MUDANÇA DE PARADIGMAS: OUTRAS CRISES• BRASIL PARA ALÉM DA CRISE
Clique para editar o estilo do título mestre
PARTE A – A CRISE FINANCEIRA MUNDIAL
1. ORIGENS E CONSEQUÊNCIAS GLOBAIS
Clique para editar o estilo do título mestre
DINÂMICA DO CAPITALISMO x CRISES
SEC. XVI COMERCIAL
PRODUTIVA
FINANCEIRA
MOVIMENTO CÍCLICO
TENDÊNCIA ESTRUTURAL
CRISE
Clique para editar o estilo do título mestre
Ambiente da crise atual: AMPLIAÇÃO Ambiente da crise atual: AMPLIAÇÃO DESREGULADA DA ESFERA DESREGULADA DA ESFERA
FINANCEIRAFINANCEIRA
ESFERA FINANCEIRABolsa de Valores, Mercado de Câmbio,
Mercado de Títulos ...
ESFERA PRODUTIVAIndústrias, Fazendas,
Estabelec. Comerciais, ...
TRANSAÇÕES FINANCEIRAS: com moedas, com ações , com com títulos públicos..
Patrimônio Financeiro
TRANSAÇÕES PRODUTIVAS : com bens e serviços
Patrimônio Material
Clique para editar o estilo do título mestre
CRONOLOGIA DA CRISE ATUAL
Crise do Subprime
• Estouro da “ bolha imobiliária”
Crise Financeira
• Desvalorização dos ativos financeiros• Balanços corporativos negativos•Reconhecimento de perdas• Processo de desalavancagem dos bancos
Crise Econômica e
Social• Recessão econômica
• Crise do setor automobilístico e do mercado imobiliário ( USA)
• Queda do consumo e do comércio mundial
• Desemprego
• Crise social
‘Ressaca’ da Crise
• Remontagem do sistema financeiro mundial
• Retorno da confiança
• Medidas mais profundas de reorganização econômica
1ª Fase
2ª Fase3ª Fase Pós 2010...
ESTAMOS AQUI
Clique para editar o estilo do título mestre
A CRISE na GLOBALIZAÇÃO: CONTAMINAÇÃO GENERALIZADA
•A crise na esfera financeira contaminou economia real mundo a fora e vai resultar em:
– recessão nos EUA, Europa e Japão – redução do crescimento no BRIC ( nível alto, especialmente na China)
• Previsão sobre Duração da fase aguda : pelo menos 2 anos
Clique para editar o estilo do título mestre
9
15,5
21,0
11,2
29,5
10,8
46,0
8,2
53,3
85,3
85,4
45,3
45,3
52,2
64,1
65,0
70,1
103,4
106,6
132,3
189,6
Deutsche Bank
Morgan Stanley
Barclays
UBS AG
ING
Goldman Sachs
Citigroup
Santander
JP Morgan Chase
HSBC
29/8/200827/2/2009
Fonte: Bloomberg - Elaboração: Min. da Fazenda
Prejuízos dos Bancos já contabilizados
US$ 792 bi (FMI)
Perdas potenciais de crédito US$ 2 trilhões
( FMI)
PERDA DO VALOR DE MERCADO DOS ATIVOS BANCÁRIOS
Clique para editar o estilo do título mestre
10REDUÇÃO DO PIB INDUSTRIAL E DO COMÉRCIO MUNDIAL
-13.1
-42.6
-50
-40
-30
-20
-10
0
10
20
30
40
50
1997-6
1997-12
1998-6
1998-12
1999-6
1999-12
2000-6
2000-12
2001-6
2001-12
2002-6
2002-12
2003-6
2003-12
2004-6
2004-12
2005-6
2005-12
2006-6
2006-12
2007-6
2007-12
2008-6
Produção Industrial
Comércio de MercadoriasGlobais
Fonte: FMI, WEO Update (Jan/09) Elaboração: MF/SPE
Clique para editar o estilo do título mestre
MAIOR QUEDA DO COMÉRCIO
Clique para editar o estilo do título mestre
12
IMPACTO MAIOR NO MUNDO DITO DESENVOLVIDO
Área 2006 2007 2008 2009 2010OECD 3.1 2.7 0.9 -4.3 -0.1
EUA 2.8 2.0 1.1 -4.0 0.0Zona do Euro
3.0 2.6 0.7 -4.1 -0.3
Japão 2.0 2.4 -0.6 -6.6 -0.5China 11.6 13.0 9.0 6.3 8.5Mundo 4.3 4.1 2.2 -2.7 1.2
Fonte: OECD Economic Outlook. March, 2009
Variação Anual do PIB
PRINCIPAIS INCERTEZAS
•QUAL O PADRÃO DE FINANCIAMENTO QUE PREVALECERÁ ?
• QUAL O MODELO DE PRODUÇÃO E CONSUMO A ADOTAR ?
• QUE GOVERNANÇA GLOBAL ?
Clique para editar o estilo do título mestre
PARTE B – O BRASIL FACE À CRISE PARTE B – O BRASIL FACE À CRISE
FINANCEIRAFINANCEIRA
1. ECONOMIA BRASILEIRA: QUADRO
RECENTE E IMPACTOS DA CRISE
Clique para editar o estilo do título mestre
15
BRASIL NA CRISE
Brasil reúne condições mais favoráveis para enfrentar crise que em outros momentos
Medidas do governo têm atenuado os impactos negativos e devem permitir uma saída mais favorável para o Brasil
Clique para editar o estilo do título mestre
AMBIENTE BRASILEIROCondicionantes
Negativos Exógenos• RETRAÇÃO NO CRÉDITO• QUEDA NO FLUXO DE
CAPITAIS• QUEDA no PIB mundial • QUEDA no COMÉRCIO
EXTERIOR ( e no preço das commodities)
• MUDANÇA NAS EXPECTATIVAS
Atenuantes Endógenos• SISTEMA FINANCEIRO
CAPITALIZADO, COM BAIXA ALAVANCAGEM E C/ BANCOS PÚBLICOS FORTES
• RESERVAS ALTAS• CONSUMO INTERNO E
INVESTIMENTOS CRESCENDO
• BAIXA RELAÇÃO X /PIB e DESTINO das X para emergentes
• PETROBRAS (elevados investimentos)
CICLO DE CRESCIMENTO DA ECONOMIA BRASILEIRA SUSTENTANDO PELA DEMANDA INTERNA
Consumo das Famílias + Investimentos + Gastos do Governo
Clique para editar o estilo do título mestre
BRASIL: REDUÇÃO GRADUAL DA DESIGUALDADE SOCIAL ( RENDA)
Evolução da desigualdade no Brasil Índice de GINI*
0,5800,575
0,567 0,5660,563
0,554
0,5470,544
0,541
0,528
1997
1998
1999
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
Fonte: IBGE Elaboração: Supla/Cenários
QUEDA na desigualdade da distribuição de renda
* Mede o grau de desigualdade existente na distribuição de indivíduos segundo a renda domiciliar per capita. Seu valor varia de 0, quando não há desigualdade, a 1, quando a desigualdade é máxima.
Clique para editar o estilo do título mestre
BRASIL: AUMENTO DO CONSUMO DAS CLASSES MÉDIAS
Elaboração : MACROPLAN
Clique para editar o estilo do título mestre
BR: RENDA do TRABALHO CRESCENDO MAIS NA BASE DA PIRÂMIDE Potencial : consumo insatisfeito
(+ crédito)FAIXAS de
RENDAJULHO 2002
JULHO 2008
Variação
0 - 2 SM 337,00 369,00 +10%
2 - 4 SM 833,00 889,00 + 7%
4 - 10 SM 1.830,00 1.874,00 + 2%10 - 20 SM 4.069,00 4.160,00 + 2%+ 20 SM 10.815,00 10.904,00 + 1%
Fonte: IBGE/PNAD Valores corrigidos pelo IPCA de JUL/ 08
Clique para editar o estilo do título mestre
EVOLUÇÃO DA RELAÇÃO CRÉDITO / PIB 2003 - 2009
FONTE: BACENELABORAÇÃO: BRADESCO
24,0% 24,5%
28,1%
30,8%
34,7%
44,0%
41,3%
20,0%
25,0%
30,0%
35,0%
40,0%
45,0%
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009*
Fonte: Bacen e (*) projeções: Bradesco
Clique para editar o estilo do título mestre
Outra novidadeOutra novidade: : Nordeste e Norte Nordeste e Norte lideram o Crescimento do Consumo no lideram o Crescimento do Consumo no
PaísPaís Variação % das vendas do comércio
varejista, em volume2007/2003
Fonte: IBGE – Diretoria de Pesquisas, Departamento de Comércio e Serviços.
Clique para editar o estilo do título mestre
BR : BAIXO PESO DO FINANCIAMENTO EXTERNO NO TOTAL DO CRÉDITO BANCÁRIO DOMÉSTICO - 2008
FONTE: BLOMBERG, BIS E BCB ELABORAÇÃO: BRADESCO
57,155,1 53,7
24,8
19,4
8,4 7,6 7,2
60,9
0
9
18
27
36
45
54
63
Cro
ácia
Hun
gria
Rom
ênia
Bul
gária
Polô
nia
Eslo
váqu
ia
Rep
úblic
aTc
heca
Eslo
vêni
a
Bra
sil*
(*) Brasil, dado de jan09; inclui ACC, export notes, repasses externos e financiamento de importações.
Clique para editar o estilo do título mestre
BR: TEVE QUEDA NA CAPTAÇÃO EXTERNA EM 2008
Crédito Doméstico com Recursos Externos (US$ bilhões)
39,8
42,3
44,8 45,346,8 46,8 46,6
45,6
43,7
41,7
39,7 39,7
36
38
40
42
44
46
48
jan/
08
fev/
08
mar
/08
abr/0
8
mai
/08
jun/
08
jul/0
8
ago/
08
set/0
8
out/0
8
nov/
08
dez/
08
Fonte: BCB
Clique para editar o estilo do título mestre
BR: COMPOSIÇÃO DA OFERTA TOTAL DE CREDITO
Oferta Total de Crédito
0
200
400
600
800
1
US$
externo (US$ 90 bi)
doméstico com fundingexterno (US$ 47 bi)doméstico (US$620 bi)
Fonte: BCB (valores aproximados antes da crise)
Clique para editar o estilo do título mestre
BRASIL: TAXA de INVESTIMENTO maior que a do PIB ( 2004-2008)
Fonte:Dados Básicos IBGE.Apresentação de Luciano Coutinho/BNDES, no CDES
Clique para editar o estilo do título mestre
BR: BAIXO GRAU DE ABERTURA68%
65%
58%
45%
38%
32%
21%
0%
20%
40%
60%
Chile China, P.R. Mexico RussianFederation
Argentina India Brazil
Fonte: Institute of International Finance (IIF)Elaboração: Supla/Cenários Atualizado em 11/02/09
Grau de Abertura da Economia - Países Emergentes
Clique para editar o estilo do título mestre
SINTOMAS DA CRISE
Clique para editar o estilo do título mestre
BR: CRISE ATINGIU A BOLSA
25.00030.00035.00040.00045.00050.00055.00060.00065.00070.00075.000
10-fe
v-06
10-a
br-0
6
10-ju
n-06
10-a
go-0
6
10-o
ut-0
6
10-d
ez-0
6
10-fe
v-07
10-a
br-0
7
10-ju
n-07
10-a
go-0
7
10-o
ut-0
7
10-d
ez-0
7
10-fe
v-08
10-a
br-0
8
10-ju
n-08
10-a
go-0
8
10-o
ut-0
8
10-d
ez-0
8
10-fe
v-09
Fonte: Broadcast Elaboração: SUPLA/CenáriosAtualizado em 10/02/2009
Evolução da Bolsa de Valores de São Paulo - BovespaEm pontos
- 60%
Clique para editar o estilo do título mestre
BR: INDÚSTRIA É QUEM MAIS ESTÁ SOFRENDO
Produção Industrial(com ajuste sazonal)
100102104106108110112114116118120122124126128130132134
dez/
04fe
v/05
abr/
05ju
n/05
ago/
05ou
t/05
dez/
05fe
v/06
abr/
06ju
n/06
ago/
06ou
t/06
dez/
06fe
v/07
abr/
07ju
n/07
ago/
07ou
t/07
dez/
07fe
v/08
abr/
08ju
n/08
ago/
08ou
t/08
dez/
08
índi
ce (2
002=
100)
Média Móvel Trimestral
Fonte: I BGE. Elaboração: Supla/Cenários Projeção SUPLA/Cenários
Clique para editar o estilo do título mestre
FONTE: BACENELABORAÇÃO: BRADESCO
INADIMPLÊNCIA PESSOA FISÍCA – ACIMA DE 90 DIAS - 2004-2009
6,74%
7,60%
7,00%
8,00%
9,20%
5,0%
5,9%
6,8%
7,7%
8,6%
9,5%
2005 2006 2007 2008 2009*
Clique para editar o estilo do título mestre
FONTE: BACENELABORAÇÃO: BRADESCO
INADIMPLÊNCIA PESSOA JURÍDICA – ACIMA DE 90 DIAS - 2004-2009
2,00%
2,70%
2,00%
1,80%
2,40%
1,0%
1,3%
1,6%
1,9%
2,2%
2,5%
2,8%
2005 2006 2007 2008 2009*
Clique para editar o estilo do título mestre
33
Nas crises anteriores, o ambiente macroeconômico era portador de maior vulnerabilidade e na crise: os juros subiam a dívida pública aumentava cortavam-se os investimentos havia queda do produto, aumento do desemprego e
fragilidade da economia
Com maior solidez macroeconômica o Brasil pôde adotar medidas anticíclicas, amortecendo o impacto :• Afrouxamento da política monetária• Adotando medidas fiscais compensatórias
(desoneração e ampliação do investimento público)...
BRASIL: MENOS ATINGIDO QUE ANTES
Clique para editar o estilo do título mestre
34PRINCIPAIS MEDIDAS DE COMBATE A CRISE
Redução de compulsório
Financiamento das exportações e divida externa
Financiamento a agricultura
Incentivo à Construção Civil
Financiamento do Investimento e da Produção (R$ 10bi Fundo da Marinha Mercante)
Criação da Caixa Banco de Investimento e CAIXAPAR Compra do Banco Votorantim pelo Banco do Brasil
(MP 443)
Clique para editar o estilo do título mestre
35
Alteração das alíquotas do Imposto de Renda Redução IPI veículos , material de construção e alguns
bens duráveis e redução do IOF em operações de crédito Aporte adicional de R$ 100,0 bi (3,5% do PIB), em 2009,
para o BNDES BNDES com R$ 168 bi e PETROBRAS aumenta programa
de investimentos (US$ 174,4 bi) Leilão de dólares pelo BC para ACC e leilões para dívida
externa privada Novo Programa Habitacional – 1 milhão de moradias
MEDIDAS MAIS RECENTES
Clique para editar o estilo do título mestrePARTE C: A CRISE E PERNAMBUCO PARTE C: A CRISE E PERNAMBUCO
1.1. PRIMEIROS IMPACTOS DA CRISE
Clique para editar o estilo do título mestre
2009: INDÚSTRIA de PE SENTE A CRISE
• Em fevereiro /2009(x fev/o8) a indústria de transformação de PE cai 24% liderada pela:– Química ( -51%) – inclui álcool– Alimentos e bebidas(- 19,4%) - inclui açúcar
– Metalurgia ( -32%)
• Mas a Têxtil cresce 25,8%
Clique para editar o estilo do título mestre
PE: comércio sente a crise • No primeiro bimestre de 2009, as vendas no
comércio varejista caíram 3,77% ( x igual período de 2008)
• O emprego no setor caiu 2,5% , mas a massa salarial cresceu 1% ( gastos com dispensa influem)
• A queda nas vendas foi puxada pelos bens semi-duráveis (-8,7%) * e Duráveis (- 1,7%). Os não duráveis cresceram 4,1%* vestuário, tecido, calçados, livraria/papelaria
Fonte: FECOMERCIO
Clique para editar o estilo do título mestre
Governo em alerta: ICMS GANHAVA PESO no PIB e deve diminuir (mas há
colchão) Valor
ANOS (em R$ milhões) ICMS/PIB***
1995 1.192,6 6,83%1996 1.470,6 6,87%1997 1.616,2 6,90%1998 1.719,5 6,93%1999 1.793,5 6,89%2000 2.143,9 7,36%2001 2.394,2 7,55%2002 2.862,7 8,12%2003 3.181,0 8,09%2004 3.723,9 8,46%2005 4.398,8 8,81%2006 4.929,6 8,88%2007 5.508,3 8,94%2008 6.196,6 9,02%2009 6.853,4 8,79%
Fonte: SEFAZ
DEVE-SE OBSERVAR MODESTA QUEDA DE
PARTICIPAÇÃO NA RELAÇÃO ICMS/PIB, em
2009
A Receita do ICMS está concentrada ( 44%) em:
• Combustíveis (18,5%)
• Comunicação (13%) e
• Energia (12,5%)
2008 fechou com superávit de R$ 500
milhões
Clique para editar o estilo do título mestrePARTE C: A CRISE E PERNAMBUCO PARTE C: A CRISE E PERNAMBUCO
22.PRINCIPAIS ÂNCORAS ANTI-CRISE
Clique para editar o estilo do título mestre
Brasil Nordeste Pernambuco PE / BR PE / NE BR NE PE2002 1.477.822 191.592 35.251 2,4 18,4 - - -2003 1.699.948 217.037 39.308 2,3 18,1 1,2 1,9 -0,62004 1.941.498 247.043 44.011 2,3 17,8 5,7 6,3 4,12005 2.147.239 280.545 49.922 2,3 17,8 3,2 4,3 4,22006 2.369.797 311.175 55.505 2,3 17,8 4,0 4,8 5,1
Fonte: IBGE - Contas Regionais e Agência Condepe/Fidem
Var. % real anualPeríodo Participação %PIB a preços de mercado (em R$ milhões)PE : EVOLUÇÃO RECENTE do PIB2002-2006
CRISE E PERNAMBUCO• A dinâmica recente – crescimento superior ao do Brasil – será uma âncora a uma entrada mais profunda na crise
Clique para editar o estilo do título mestre
PE : COMPOSIÇÃO do VAB – 1985/1995/2005Anos
1985 1995 2005Total 100,0 100,0 100,0Agropecuária 13,9 10,3 5,1Indústria 35,4 31,9 22,1
Indústria extrativa mineral 0,1 0,1 0,1Indústria de transformação 25,4 19,0 10,9Eletricidade, gás e água 1,5 1,9 5,5Construção Civil 8,5 10,9 5,6
Serviços 50,6 57,8 72,8Comércio e reparação de veículos 14,2 14,6 14,2Alojamento e alimentação 2,7 3,8 2,0Transportes e armazenagem 3,2 1,7 4,4Comunicações* 0,6 0,9 3,7Intermediação financeira 7,3 4,9 4,6Atividades imobiliárias, aluguéis e serviços prestados às empresas 5,8 7,6 13,9Administração pública, defesa e seguridade social 13,3 18,9 23,2Saúde e educação mercantis 2,0 2,6 3,0Outros serviços coletivos, sociais e pessoais 1,2 2,5 2,4Serviços domésticos 0,5 0,4 1,4
Fonte: Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais.* Em 2005 os serviços de tecnologia da informação foram incluídos no cálculo do Valor Adicionador de "Comunicação"
Grandes Regiões e Unidades da Federação
PE: O BAIXO PESO da IND. de TRANSF.
Clique para editar o estilo do título mestre
PE segura melhor o crescimento do PIB
• No quarto trimestre de 2008/ mesmo trimestre do ano anterior (pós estouro da “bolha imobiliária americana”) a economia de PE cresceu 4,9% ( contra 1,3% do Brasil)
• De janeiro a dezembro de 2008 cresceu 6,8% contra 5,1% do Brasil
Fonte: CONDEPE / FIDEM
Clique para editar o estilo do título mestre
CRISE AINDA POUPOU A INDÚSTRIA de PE, em 2008
• No acumulado jan/dez de 2008 comparado com igual período de 2007 a agropecuária cresceu (6,7%) a indústria (8,4%) e os serviços( 6,3%)
• No quarto trim/igual período de 2007 a industria desacelerou, mas teve desempenho ainda positivo ( 6,5%), liderada pela CC (17%), com quase estagnação da transformação (0,2%)
Fonte: CONDEPE / FIDEM
Clique para editar o estilo do título mestre
CRISE E PERNAMBUCO• Pernambuco não está imune a crise, mas
vai se ancorar no BLOCO de INVESTIMENTOS em curso
PE está bem situado no PAC Infra-estrutura ( duplicação da BR 101, obras hídricas, ferrovia Transnordestina , etc)
A fase pior da crise coincide com momento de maturação de grandes investimentos no setor produtivo
US$ 20 bilhões (Refinaria; Estaleiro; Fábrica de Resinas Plásticas; Pólo Farmacoquímico; Indústrias de Alimentos, entre outros) até 2012
Clique para editar o estilo do título mestre
PE: EMPREGO ainda RESISTE • Segundo MTb/Caged, em FEV/09,
acumulando os últimos 12 meses, o nível de emprego formal cresceu 4,4% ( mas em fev/098 crescera 8% ). Em 2009 seguram o crescimento: – Construção Civil– Serviços às empresas
• Segundo a PME/IBGE, a taxa de desemprego na RMR em fev/09 foi de 9,1% (menor que fev/08 = 11%)
Clique para editar o estilo do título mestre
PE: EMPREGO ainda RESISTE
• Segundo a PED/DIEESE, em fev/09, na comparação com fevereiro de 2008, o nível de ocupação na RMR cresceu 5,3%,– correspondeu à geração de 71 mil ocupações,e - apresentaram desempenho positivo:
• Serviços (29 mil)• Indústria de Transformação (18 mil)• Comércio (14 mil)• Construção Civil (12 mil)
Clique para editar o estilo do título mestre
CRISE E PERNAMBUCO• A ÂNCORA DO MERCADO INTERNOA ÂNCORA DO MERCADO INTERNO :
PERNAMBUCO VENDE MAIS PARA O MERCADO DO PAÍS . As EXPORTAÇÕES pesam apenas 3% do PIB estadual
A queda do comércio mundial será menos traumática em PE do que em estados como MG, PA e ES
Há problemas na fruticultura e no complexo sucro-alcooleiro, mas não contaminam tanto a economia estadual
Clique para editar o estilo do título mestre
Ord Descrição2008 (Jan/Out) 2007 (Jan/Out) Var%
US$ F.O.B Part% US$ F.O.B. Part% 08/07
PRINCIPAIS BLOCOS ECONÔMICOS
UNIAO EUROPEIA - UE 153.253.505 20,36 183.104.783 25,85 -16,3
MERCADO COMUM DO SUL - MERCOSUL 127.877.678 16,99 94.435.134 13,33 35,4
ESTADOS UNIDOS (INCLUSIVE PORTO RICO) 124.517.382 16,54 163.938.256 23,14 -24,1
AFRICA (EXCLUSIVE ORIENTE MEDIO) 110.553.706 14,69 69.130.600 9,76 59,9
ALADI (EXCLUSIVE MERCOSUL) 65.471.039 8,7 75.129.390 10,6 -12,9
DEMAIS BLOCOS 171.028.389 22,72 122.732.450 17,32 39,4
PERNAMBUCO: PRINCIPAIS DESTINO DAS EXPORTAÇÕES
Fonte: MDIC-Secex
PERNAMBUCO VINHA AUMENTANDO SUAS EXPORTAÇÕES PARA O MERCOSUL, AFRICA E OUTROS BLOCOS e
DIMINUINDO PARA UNIÃO EUROPÉIA e ESTADOS UNIDOS
Clique para editar o estilo do título mestre
CRISE E PERNAMBUCO
• A ÂNCORA DAS POLÍTICAS SOCIAIS A ÂNCORA DAS POLÍTICAS SOCIAIS :
Pernambuco está num ambiente de políticas públicas ativas (Bolsa família, Pronaf, Microcrédito ... ) com bom alinhamento entre Governo Federal e Estadual
Clique para editar o estilo do título mestre
PARTE D: PARA ALÉM DA CRISE PARTE D: PARA ALÉM DA CRISE
FINANCEIRAFINANCEIRA
1. MUDANÇA DE PARADIGMAS:
OUTRAS CRISES
2. BRASIL PARA ALÉM DA CRISE
Clique para editar o estilo do título mestre
NOVOS PARADIGMAS: OUTRAS “CRISES”
• NOVO CONCEITO DE DESENVOLVIMENTO( Crise do conceito de Desenvolvimento)
• NOVOS PARADIGMAS TECNOLÓGICOS( Crise do fordismo )
• NOVO PADRÃO DE CONSUMO( Crise do “ american way of life” )
• AUMENTO DA DEMANDA DE ALIMENTOS ( Crise da oferta de alimentos )
Clique para editar o estilo do título mestre
NOVOS PARADIGMAS: OUTRAS “CRISES”
• NOVO PADRÃO ENERGÉTICO ( Crise do petróleo )
• NOVA GEOPOLÍTICA : MUNDO MAIS MULTI-POLAR
( Crise do império)
• QUEBRA DA ONDA LIBERAL( Crise da visão apologética do mercado)
Clique para editar o estilo do título mestre
PROVÁVEL AMBIENTE MUNDIAL PÓS-CRISE
Quadro recessivo perdura nos anos de 2009 e 2010 e sucede-se retomada gradual da economia, devendo
ocorrer ritmo mais acelerado a partir de 2020Impactos mais fortes da crise ocorrem nos países
desenvolvidos, mas efeitos são globais e assumem forma traumática em países mais vulneráveis a
contaminações financeiras e dependência do comércio exterior
Comércio mundial desacelera mais fortemente que a economia mundial com tendência de queda de preços
das commodities. Retomada ocorrerá de forma gradual acompanhando a reanimação da economia mundial
Reestabelecimento da liquidez e normalidade do crédito na economia mundial ocorrerá sob novos padrões de
financiamento e regulação
Clique para editar o estilo do título mestre
PROVÁVEL AMBIENTE MUNDIAL PÓS-CRISE
Reorganização da estrutura de poder mundial deverá sinalizar nova composição de forças (mutipolaridade)
Participação dos Países Emergentes na Economia Mundial deverá e ampliar,com afirmação da China
como grande potência e brecha para maior presença do Brasil
Questão Energética deve acelerar o uso de energia limpa, com destaque para biomassa
Novo ciclo de desenvolvimento deve se desenhar a partir de 2020, com base em novos padrões de
produção e consumo
Clique para editar o estilo do título mestreBRASIL:
PARA ALÉM DA CRISE
Clique para editar o estilo do título mestre
BR: DIFERENCIAIS DO PAÍS
• MATRIZ ENERGÉTICA DIVERSIFICADA E GRANDES POTENCIAIS PARA PRODUZIR PETRÓLEO, GÁS e BIOENERGIA
• ELEVADA DISPONIBILIDDE DE ÁGUA• CERCA DE 100 milhões de ha de TERRAS
FÉRTEIS (40% a mais do estoque atual) • COMPETITIVO em: GRÃOS, CARNES ( bovina
e frangos),AÇUCAR, CAFÉ, FRUTAS ....• COMBINA BEM AGRONEGÓCIO PATRONAL E
AGRICULTURA DE BASE FAMILIAR
POTENCIAL AGROINDUSTRIAL e ENERGÉTICO ( num cenário de
demanda crescente)
Clique para editar o estilo do título mestre
BR: DIFERENCIAIS DO PAÍS• MERCADO INTERNO AMPLO e INTEGRADO• BASE INDUSTRIAL GRANDE, MODERNA E
DIVERSIFICADA ( aviões, celulares, automóveis,produtos siderúrgicos, minérios, pisos e azulejos....)
• SISTEMA FINANCEIRO AMPLO, BEM ESTRUTURADO, MODERNO, SÓLIDO...
• BASE MODERNA DE SERVIÇOS ESPECIALIZADOS
POTENCIAL URBANO-INDUSTRIALPOTENCIAL URBANO-INDUSTRIAL
Clique para editar o estilo do título mestre
BR: PROBLEMAS ESTRUTURAIS
• BAIXA ESCOLARIDADE DA MAIORIA DA POPULAÇÃO
• IMPORTANTES GARGALOS NA INFRA-ESTRUTURA ECONÔMICA
• ESTRUTURA FUNDIÁRIA CONCENTRADA• SISTEMA TRIBUTÁRIO PENALIZA
PRODUÇÃO • SISTEMA de C&T e INOVAÇÃO ainda em
formação com baixo crescimento do investimento ( versus China e India)
• INSUFICIENTE CONSCIÊNCIA AMBIENTAL/ BAIXA CAPACIDADE DE FISCALIZAÇÃO
Clique para editar o estilo do título mestre
PRINCIPAIS INCERTEZAS
• DURAÇÃO E IMPACTOS DA CRISE
• RAPIDEZ DA CONSOLIDAÇÃO DOS NOVOS RUMOS MUNDIAIS
• CAPACIDADE BRASILEIRA DE ENFRENTAR SEUS GARGALOS E APROVEITAR SEUS POTENCIAS
Clique para editar o estilo do título mestre
FONTE: GOLDMAN SACHS
BRASIL: ENTRE AS MAIORES POTÊNCIAS ECONÔMICAS EM 2050
Clique para editar o estilo do título mestre
CONSIDERAÇÕES FINAIS • PARA ENFRENTAR A CRISE MUNDIAL É PRECISO
OLHAR AS MACRO TENDÊNCIAS DE LONGO PRAZO
• HÁ MUDANÇAS EM CURSO QUE NÃO PODEM SER DESCONSIDERADAS E O POTENCIAL DO PAÍS É RECONHECIDO MUNDIALMENTE
• NO BRASIL, O GRANDE DESAFIO CONTINUA SENDO o da REDUÇÃO DAS DESIGUALDADES INTERNAS
Clique para editar o estilo do título mestre
PARA ALÉM DA CRISE – Stiglitz (*)• “A desaceleração global vai estimular o
debate econômico em âmbito mundial, o que é bom”.
• É preciso que os países enxerguem que o “consenso de Washington” não funcionou e que o redesenho da governança pode encorajar a inovação, por meio da criação de mecanismos regulatórios e da proteção ao consumidor.
• Devem emergir novos padrões de comércio e de fluxo de capitais que trarão oportunidades de crescimento, bem como novas idéias.
(*) Nobel de Economia (2001), Conselheiro de Obama, Prof. da Columbia University
Clique para editar o estilo do título [email protected]
OBRIGADO