A Civilização Romana

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25/03/2012 1 A Civilização Romana Prof. Jorge Miklos Março/2012

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A Civilização

Romana

Prof. Jorge Miklos

Março/2012

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História de Roma

Períodos Datas

Monarquia de 753 a.C. (data tradicional da fundação de Roma) a 509 a.C. (derrota dos Tarqüínios).

República de 509 a.C. (proclamação da República) a 27 a.C. (Otaviano recebe o Senado o título de Augusto)

Império de 27 a.C. a 476 d.C. (queda do Império romano do Ocidente)

Início de Roma

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As origens mitológicas de Roma

As origens mitológicas de Roma

• Rômulo e Remo eram irmãos gêmeos e, após o nascimento, foram atirados ao rio Tibre por ordem de Amúlio, usurpador do trono de Alba Longa. No entanto, conseguiram chegar às margens no sopé do monte Palatino e sobreviveram, sendo amamentados por uma loba. Criados por camponeses, ao chegar à idade adulta, depuseram o usurpador e restituíram ao trono seu avô, Númitor, de quem receberam a missão de fundar uma nova cidade na região do Lácio.

As origens mitológicas de Roma

• No local escolhido, o monte Palatino, às margens do Tibre, Rômulo traçou um sulco no chão com um arado, demarcando a sua propriedade. Insatisfeito, Remo saltou essa linha sobre a terra, desafiando o irmão, que o matou. Rômulo fundou seu povoado, onde acolheu fugitivos de diversas partes da Itália. Sobre eles reinou durante muito tempo, até desaparecer misteriosamente numa tempestade e se transformar no deus Quirino, uma das principais deidades mitológicas dos romanos.

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Região do Lácio

• Banhada pelo Rio Tibre;

• Ocupada por italiotas, sabinos,latinos e etruscos.

• SItuada entre sete colinas

Rio Tibre atualmente

Monarquia

• Economia: agropastoril de subsistência

• Política:

• Nesse período, a cidade era governada por um rei, assessorado pelo Senado (conselho de anciãos), a quem cabia a elaboração das leis. Estas eram, então, discutidas e votadas pela Assembléia dos cidadãos.

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Monarquia

• Roma teve sete reis que reinaram 245 anos, isto é, sete vezes sete lustros (um lustro é um período de cinco anos).

• Na realidade, esse número é muito provavelmente uma ficção mitológica e, se alguns desses reis de fato existiram, as vidas que lhes são atribuídas pelos historiadores antigos têm caráter inequivocamente fantástico.

• De qualquer modo, a tradição apresenta a seguinte seqüência cronológica:

Fundação de Roma 753 a.C.

Rômulo - primeiro rei 753-715 a.C

Numa Pompílio 715-673 a.C

Tulo Hostílio 673-642 a.C.

Anco Márcio 642-617 a.C.

Tarqüinio Prisco, ou o Antigo 616-579 a.C.

Sérvio Túlio 578-535 a.C.

Tarquínio, o Soberbo 534-510 a.C.

Monarquia

• Composição da sociedade em:

• PATRÍCIOS(ELITE fundiária),

• CLIENTES(AGREGADOS dos patrícios)e PLEBEUS(MAIORIA de camponeses e artesãos que não se encaixavam nas outras categorias)

• Nessa época havia poucos escravos(o que mudou consideravelmente na República e no Império).

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Tarquínio,o Soberbo - último rei de Roma.

• A aristocracia patrícia, descontente com a postura dos reis etruscos, rebelou-se e proclamou a República, em 509 a.C.

• Tarquinio foi acusado de privilegiar a classe plebéia;

• Com a deposição de Tarquínio em 509 a.C. teve início o período republicano.

República • Poder público????

• Os cargos da República Romana não eram remunerados,o que impedia os plebeus de participarem.

• Assim,os patrícios possuíam exclusividade política;

• A idéia era dividir o poder por meio da criação de vários cargos,ocupados por curtos períodos de tempo pela mesma pessoa(geralmente um ano).

Senado

• O Senado tornou-se a principal instituição política no período: controlado pelos patrícios, era formado por 300 membros, encarregados de elaborar as leis que seriam votadas pela Assembléia dos cidadãos.

• A Assembléia também elegia os magistrados.

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Principais cargos: Magistraturas • Cônsul - eram eleitos 2 cônsules,que comandavam o

Exército e convocavam o Senado;

• Pretor - justiça;

• Questor - finanças;

• Censor – moral (único cargo de 5 anos);

• Ditador – em caso de caos público um ditador de poderes ilimitados era eleito por 6 meses;

• Tribunos da plebe.

Uma República sem a plebe!

• A marginalização econômica e política da plebe era motivo de enorme descontentamento, provocando manifestações por parte dos plebeus: várias vezes, abandonaram a cidade e dirigiram-se ao Monte Sagrado de onde só saíram quando os patrícios fizeram concessões, dentre as quais destacam-se:

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Lutas de Classes: Patrícios X Plebeus

• Direitos Políticos e Sociais

• Lei das 12 tábuas (leis escritas);

• Lei Licínia (fim da escravidão por dívidas);

• Lei Canuléia (permissão de casamento entre patrícios e plebeus);

• Tribunos da Plebe;

• Plebiscito.

Símbolo do poder: Senatus Populus Que Romanus (O Senado e o Povo

Romano)

Expansão territorial 1-Península Itálica

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Estradas:”Todos os caminhos levam à Roma”

2-Bacia do Mediterrâneo

Guerras Púnicas (Roma X Cartago) 264ac-146 a.C.

• As guerras Púnicas foram travadas por Roma contra Cartago entre 264 e 146 a.C. pela hegemonia do comércio no mar Mediterrâneo.

• O conflito se estendeu por mais de cem anos numa série de três confrontos, que culminou com a destruição total do Estado púnico.

• O nome púnico provém de "poeni", designação latina para o povo fenício, o fundador de Cartago.

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Guerras Púnicas (Roma X Cartago) 264ac-146 a.C.

• Foram três os principais movimentos bélicos: 1) a conquista da Sicília; 2) a tomada de Sagunto, cidade espanhola; 3) a destruição de Cartago.

Guerras Púnicas (Roma X Cartago) 264ac-146 a.C.

• O povo cartaginês dominava o Mediterrâneo por meio do comércio marítimo, que se compunha de tecidos, perfumes, pedras preciosas, ouro e marfim da África, estanho da Bretanha e ferro e prata da Espanha.

• Sua marinha de guerra protegia as frotas mercantes.

• A ameaça primordial a Cartago provinha dos romanos, que visavam o monopólio desse lucrativo comércio.

Marchas e derrotas de Cartago

• A primeira guerra entre as nações aconteceu entre 264 a 241 a.C..

• Foi travada pela posse da Sicília, tendo os romanos expulsado os cartagineses dessa grande ilha ao sul da península Itálica.

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Marchas e derrotas de Cartago

• Cartago foi obrigada a pagar uma alta recompensa de guerra à Roma.

• Como se não bastasse, O Estado púnico foi abalado por lutas internas, das quais os romanos se valeram para apoderarem-se da Córsega e da Sardenha, também pertencentes a Cartago.

Marchas e derrotas de Cartago

• Entre 218 e 202 a.C., ocorreu a segunda disputa, quando a expansão romana pelo mar, reduziu o império cartaginês ao norte da África. Para compensarem a perda da Sicília e ampliarem seu poder, tropas cartaginesas, comandadas por Aníbal, empreendem a conquista da Espanha e tomam Sagunto, cidade espanhola aliada de Roma. Dessa vez, a situação parecia se inverter e os romanos sofreram ainda mais derrotas.

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Marchas e derrotas de Cartago

• Contudo, Cartago acabou sendo vencida pelas forças de Cipião, o Africano.

• Como resultado, perdeu a Espanha, sua esquadra naval e comprometeu-se a pagar por 50 anos pesada indenização de guerra a Roma.

• Fora isso, passou à condição de Estado vassalo do Império Romano, comprometendo-se a não se envolver em nenhuma guerra sem o consentimento de Roma.

Triunfo de Roma

• Cartago reergueu-se.

• Apesar de sua pequena importância política, voltou a obter prosperidade comercial, o que levou os romanos a temer uma nova rivalidade.

• Sob a alegação que o Estado púnico havia violado o tratado de paz de 201 a.C., Roma declarou-lhe guerra em 150 a.C.

• Os conflitos se estenderam por quatro anos: em 146 a.C. Cartago foi destruída, sua população escravizada e a região acabou sendo transformada em província romana.

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Triunfo de Roma

• Após triunfar nas três guerras contra Cartago, Roma apossou-se do Mediterrâneo e, a partir daí, sem rivais poderosos, continuou a se expandir, de modo a transformar-se num imenso Império.

Principais efeitos da expansão romana expansão da economia escravista:

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Principais efeitos da expansão romana ruína dos pequenos proprietários:

Principais efeitos da expansão romana surgimento dos latifúndios:

Principais efeitos da expansão romana êxodo rural:

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Principais efeitos da expansão romana enriquecimento de Roma:

Principais efeitos da expansão romanaPrincipais efeitos da expansão romana novas categorias sociais: ; militares; Comerciantes novas categorias sociais: ; militares; Comerciantes -- “homens “homens

novos”; Proletariado urbano novos”; Proletariado urbano

ROMA

X

CARTAGO

GUERRAS

PUNICAS

CRISE

DA

REPUBLICA

ROMANA

TRANSFORMAÇÕES

SOCIO

ECONOMICAS

EXPANSIONISMO

REPUBLICA

ROMANA

A CRISE DA REPÚBLICA ROMANA FOI UMA ADEQUAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES POLÍTICAS A CRISE DA REPÚBLICA ROMANA FOI UMA ADEQUAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES POLÍTICAS ÀS NOVAS REALIDADES ECONÔMICAS E SOCIAIS PROVOCADAS PELO EXPANSIONISMOÀS NOVAS REALIDADES ECONÔMICAS E SOCIAIS PROVOCADAS PELO EXPANSIONISMO

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Irmãos Graco

• A plebe, várias vezes, revoltou-se contra a elite até que alguns homens resolveram propor mudanças para reduzir as tensões sociais, entre os quais se destacaram os irmãos Graco, Caio e Tibério.

Tibério Graco

• Tibério apresentou em 133 a.C, na sua qualidade de tribuno, uma rogatio (projeto de lei) agrária, limitando a extensão das terras ocupadas ao ager publicus e distribuindo à plebe o excesso recuperado;

• Foi morto durante um motim.

Caio Graco • Dez anos mais tarde, Caio

Graco retomou a lei agrária. Foi tribuno em 123 e 122

• A lei agrária foi vigorosamente aplicada, os cavaleiros receberam o dízimo da Ásia, e a plebe teve as distribuições de trigo a baixo preço - Lei Frumentária.

• Perseguido acabou por cometer suicídio

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Ditadura de Mário

• Mário profissionalizou o exército, aproximando-se dos grupos populares. Privilégios da aristocracia e a autoridade do Senado.

Ditadura de Sila

• Sila membro da aristocracia conservadora, anulou todas as medidas implantadas por Mário, perseguindo violentamente todos os que o haviam apoiado.

• Com isso, conseguiu neutralizar os movimentos populares organizados, restabelecendo os os privilégios da aristocracia

Espártaco • Muitas revoltas ocorreram no final

do período republicano, com destaque para a rebelião de escravos liderada por Espártaco, em 73 aC

• Espártaco liderou, durante a revolta, um exército rebelde que contou com quase 100 mil ex-escravos.

• Crasso puniu os que sobreviveram à sua investida contra Espártaco, mandando crucificar 6 000 revoltosos ao longo da Via Ápia (de Cápua até Roma).

• .

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Crise da República Romana Triunviratos

• Buscando diminuir as tensões sociais, o Senado instituiu o Primeiro Triunvirato, atribuindo amplos poderes a três importantes figuras políticas da época: Júlio César, Pompeu e Crasso

Marcus Licinius Crassus

Cnaeus Pompeius Magnus

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Caius ou Gaius Iulius Caesar

Caius ou Gaius Iulius Caesar

• Crasso morreu em combate

• Pompeu procurou apoderar-se sozinho do poder.

• Júlio César enfrentou-o e venceu-o, proclamando-se ditador vitalício, em 49 a.C., mas, por sua aproximação com grupos populares, acabou sendo vítima de uma conspiração senatorial e assassinado em 44 a.C.

Caius ou Gaius Iulius Caesar

• Atravessar o Rubicão

• Alea Jacta est

• “Veni,vidi,vinci!”

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Ditadura de Júlio César

• Assassinado nas escadas do Senado:

“Até tu Brutus?”

Júlio César cai em desgraça perante os seus pares e é assassinado, em pleno Senado, por 60 conjurados, entre eles um familiar insuspeito: o seu próprio sobrinho e filho adoptivo. Surpreso, César disse em latim: Tu quoque, Brute, fili mi? (Até tu, Brutus, meu filho?)

Segundo Triunvirato

• A população da cidade, revoltada com o fato, exigiu a formação de um novo triunvirato, o qual contou com a presença de Marco Antonio, Otávio e Lépido, que dividiram entre si o território sob domínio romano.

Marcus Aemilius Lepidus

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Marcus Antonius

Gaius Iulius Caesar Octavianus Augustus

O ocaso da República

• Disputas entre os triunviros, no entanto, levaram ao afastamento de Lépido e a combates entre Otávio e Marco Antonio. Otávio acabou vencendo a luta contra Marco Antonio e, em 27 a.C., tornou-se imperador de Roma.

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Nasce o Império

• Aos poucos, Otávio concentrou todos os poderes, recebendo os títulos de prínceps (primeiro cidadão), imperator (o supremo) e augustus (divino), iniciando, assim, uma nova etapa da história romana.

O Império

27 a.C – 476 d.C

Império Romano na época de Otávio

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Reinado de Otávio 27 a.C – 14 d.C

• Principado (poder absoluto disfarçado sob aparências republicanas):utilizado por Otávio(Augusto)e seu sucessor,Tibério;

• Imperador :escolhido por dinastia ou prestígio militar(tornavam-se cada vez Mais autoritários)

Pax Romana

• A Pax Romana, expressão latina para "a paz romana", é o longo período de relativa paz, gerada pelas armas e pelo autoritarismo, experimentado pelo Império

Principado de Augusto

• Durante o principado de Augusto (27 a.C. - 14 d.C.) foram executadas obras públicas (palácios, templos, estradas...) que garantiam ocupação ao proletariado urbano concentrado na cidade.

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Panem et circenses [ludos] é a forma acusativa da expressão latina panis et circenses [ludi], que significa "pão e [jogos] circenses",

• Visando ainda estabilizar as relações com esse grupo social, Augusto instituiu a política do pão e circo (distribuição de alimento a preços baixos para a população mais pobre e promoção de espetáculos públicos - lutas de gladiadores, corridas de bigas - que ocupassem o tempo ocioso dos desocupados).

Dinastias

• Após a morte de Augusto, seguiram-se diversas dinastias que governaram o Império Romano com maior ou menor dificuldade. Entre elas destacamos: Júlio-Cláudia (14 - 68 d.C.), Flávia (69 - 96), Antonina (96-192) e Severa (193 - 235).

Curiosidades

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IMPERADOR – Calígula 37 a 41 d.C.

• Calígula teria nomeado seu cavalo Incitatus como cônsul, alto cargo de oficial público que tinha como principal função comandar exércitos.

• Ficou famoso por sua crueldade e pelas baixarias. Ele teria determinado que criminosos fossem servidos vivos como refeição para animais selvagens e foi acusado de ter transado com suas três irmãs.

IMPERADOR – Cômodo 177 a 192 d.C.

• Cômodo costumava descer à arena para lutar como gladiador em violentos espetáculos públicos. Mas, ao contrário do que acontecia nos combates comuns, o imperador não corria grandes riscos: seus adversários sempre o deixavam vencer e depois tinham as vidas poupadas.

• Além de se achar um gladiador invencível, Cômodo acreditava ser o semideus Hércules e exigia que o adorassem como tal.

IMPERADOR – Cláudio 41 a 54 d.C.

• Desconfiado de que sua esposa promovia orgias com os amantes, ele teria ordenado que ela fosse executada, juntamente com 300 suspeitos de participar das festinhas.

• Entre as "diversões" de Cláudio estaria o hábito de assistir às sessões onde criminosos eram torturados até a morte. Também tomava decisões folclóricas, como autorizar a livre flatulência durante os banquetes, ou seja, liberou geral o pum...

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IMPERADOR – Nero 54 a 68 d.C.

• Nero jamais seria acusado de nepotismo, ou seja, de beneficiar os parentes. Ele foi responsabilizado pela morte de sua própria mãe, de sua primeira esposa e de ter mandado envenenar um meio-irmão.

• Provavelmente não foi Nero quem provocou um incêndio arrasador em Roma. Mas isso não limpa seu "currículo" de outras bizarrices, como o suposto hábito macabro de lançar cristãos a cães ferozes e esfomeados, que os despedaçavam vivos.

IMPERADOR – Caracala 198 a 217 d.C.

• Mal saído da adolescência, a instabilidade mental de Caracala já preocupava aqueles que o cercavam. Em certa ocasião, quase esfaqueou o pai pelas costas, diante de todo o seu exército.

• Detestava a esposa, que condenou ao exílio e mais tarde mandou matar. Admirador fanático de Alexandre, o Grande, passou a se vestir e a se comportar como o "ídolo".

IMPERADOR - Domiciano 81 a 96 d.C.

• É acusado de ter causado a morte do próprio irmão e de ter executado um primo, além de esmagar com violência e crueldade qualquer tentativa de rebelião.

• Paranóico e raivoso, Domiciano via suspeitos de conspiração por todos os lados, tratando-os como inimigos a serem exterminados. Implantou um regime de terror contra membros importantes do Senado e exigia ser tratado como um deus.

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IMPERADOR – Adriano 117 a 138 d.C.

• Admirador da cultura de Aristóteles & Cia., Adriano decidiu reconstruir a cidade sagrada dos judeus, Jerusalém, adotando o estilo grego. Esse "capricho" teria agravado a insatisfação dos judeus, que iniciaram uma violenta revolta contra Roma.

• Adriano chegou a ser chamado de "Nero bem-sucedido" pela megalomania de suas obras públicas - por onde passava, fazia grandes monumentos.

IMPERADOR - Heliogábalo ÉPOCA - 218 a 222

• Com um comportamento pra lá de excêntrico, esse maluco castrou-se publicamente em nome de um culto religioso!

• Certa vez, tentou impor aos romanos a adoração de um deus estrangeiro. O povo também acreditava que Heliogábalo era travesti, crença reforçada por seu costume de indicar para altos cargos rapazes que se destacavam só pela beleza.

• Casou-se 5 vezes e foi assassinado aos 18 anos

Quem construiu o Coliseu?

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Vespasiano

• O Coliseu de Roma foi construído entre 70 e 90 d.C. Iniciado por Vespasiano de 68 a 79 d.C., mais tarde foi inaugurado por Tito por volta de 79 a 81 d.C.

• Originalmente capaz de albergar perto de 50 mil pessoas e com 48 metros de altura, era usado para variados espetáculos.

• Foi construído a leste do Fórum Romano e demorou entre oito a dez anos a ser construído.

• O Coliseu foi utilizado durante aproximadamente 500 anos, tendo sido o último registro efetuado no século VI da nossa era, bastante depois da queda de Roma em 476.

• ]O edifício deixou de ser usado para entretenimento no começo da Idade Média.

Continuando.......

• No Alto Império, os imperadores romanos consolidaram seu poder interna e externamente, impondo rígida dominação sobre os povos conquistados.

• Além disso, o império atingiu sua extensão máxima, envolvendo vastas áreas da Europa, norte da África e Oriente Próximo.

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Império Romano - fronteiras

Crise do Império Romano

O ocaso do Império

• Sob a dinastia Severa, iniciou-se o processo de declínio do Império Romano, o qual se deveu-se, sobretudo, à crise do escravismo: com o fim das guerras de conquista territorial, diminuiu o afluxo de riquezas e de escravos.

• Os latifundiários romanos arrendaram suas terras a camponeses livres, muitos deles, ex-escravos convertidos em colonos.

• Além disso, contribuíram para a crise do Império Romano a partir do século III:

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Crise do Século III

• Redução e posterior fim das guerras de conquistas;

• Crise do escravismo;

• Empobrecimento dos patrícios;

• Dificuldade em manter os latifúndios;

• Altos impostos;

• Enfraquecimento do Estado Romano;

• Menos verbas para o Exército.

Tentativas de resolver a crise

Diante da crise que abalava as estruturas do Império, alguns

imperadores romanos procuraram revertê-la. Foram eles:

Diocleciano Tetrarquia

• Diocleciano: instituiu a tetrarquia, divisão do império entre quatro governantes;

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Como seu césar para o oriente, Diocleciano designou Galério. Maximiano fez o mesmo, nomeando Constâncio Cloro para o ocidente. O império foi dividido em quatro territórios:

Os tetrarcas

Cristianismo

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(ΙXΘΥΣ) é a tradução no grego antigo para peixe. Esta palavra foi considerada já pelos cristãos primitivos como um acróstico da expressão Ἰησοῦς Χριστός,

Θεοῦ ͑Υιός, Σωτήρ, que quer dizer EM LATIM (ICTUS Iesus Christos Theou Uios Soter" Jesus Cristo, Filho de

Deus, Salvador. Foi um dos primeiros símbolos cristãos.

Cristianismo • Difusão do cristianismo,

cujos fundamentos (pacificismo e igualitarismo) chocavam-se com as bases do Império (militarismo e escravidão)

• Perseguições violentas.

Perseguição aos cristãos

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Perseguição aos cristãos

Perseguição aos cristãos

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Constantino

• reunificou o Império e mudou a capital para Constantinopla, antiga Bizâncio, procurando assim aproximar a sede da administração imperial das mais remotas regiões do Império, a fim de reduzir a corrupção e os abusos das autoridades locais.

Constantino • Por meio do Edito de

Milão (313), concedeu liberdade de culto aos cristãos;

O Edito de Tessalônica

• também conhecido como "Cunctos Populos" ou De Fide Catolica foi decretado pelo imperador romano Teodósio a 27 de fevereiro de 380 pelo qual estabeleceu que a "religião católica" tornar-se-ia a religião de estado exclusiva do Império Romano, abolindo todas as práticas politeístas dentro do Império e fechando templos pagãos.

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Invasões Bárbaras

• Antigas relações entre os bárbaros(“povos não-romanos”) e os romanos;

• Por algum tempo os bárbaros vigiavam as fronteiras romanas;

• Passaram a invadir violentamente as fronteiras romanas,no Ocidente, no séc. V;

• Causa externa que agravou a decadência romana no Ocidente.

O avanço dos Bárbaros Germânicos

Finis

• O Império Romano do Oriente perdurou até o Século XV (Império Bizantino).

• A crise do Ocidente abriu caminho para a criação de um novo modo de produção :o feudal.

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Heranças

• Os romanos assimilaram elementos das culturas por eles dominadas, sobretudo, a grega. Admiravam a produção cultural helênica e passaram a imitá-la, reproduzindo inclusive seus padrões estéticos. Dentre as contribuições originais da cultura latina para o mundo ocidental, podemos destacar:

• o Direito Romano: base da jurisprudência ocidental;

• a Língua e Literatura latinas: base da maioria dos idiomas atuais;

• a religião cristã, tornada oficial por Teodósio e difundida pelos romanos.