A arte na história aula inaugural
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A Arte na História.
O ser humano reinventa seu meio.
Com sua inventividade o ser humano encontra formas de superar seus limites físicos.
• No nosso cotidiano estamos rodeados por objetos funcionais.
• O Designer torna-se o profissional da Modernidade: surge com a intenção de inserir beleza estética a objetos do dia a dia.
• Ao longo da história: HOMEM OBJETOS (superação de limitações físicas)
Os robôs substituem o trabalho humano (Manual).
Natureza X Homem
• Assim, o homem, esse ser, que seria facilmente subjugado pelos elementos da natureza, produziu um sem número de artefatos que lhe tornaram possível transformar o meio natural segundo suas necessidades.
• Através desses objetos, encontrados em sítios arqueológicos do mundo todo, os estudiosos conseguem reconstruir a organização social de diferentes grupos humanos.
Objetos Utilitários – Homem Primitivo.
Pedra Lascada – Homem Primitivo.
Cromlech de Stonehenge.
E onde começa a arte?• O ser humano, seja de qual época for, cria objetos
não apenas para se servir deles, mas também para expressar seus sentimentos diante da vida.
• Obras de arte: muitas dessas obras que NÃO tem utilidade e por vezes NÃO expressam uma clara intenção.
• As obras de arte nos contam ( talvez de uma forma até mais fiel que os objetos) a história humana ao longo dos séculos.
O livro das NAÇÕES.
• “...as grandes nações escrevem sua autobiografia em três volumes: o livro das suas ações, o livro de suas palavras e os livro de sua arte. (...) nenhum desses três livros pode ser compreendido sem que se tenha lido os outros dois, mas desses três, o único em que se pode confiar é o último”.
(John Ruskin. 1819 – 1900)• A criação artística deve ser vista como integrada à
cultura e aos sentimentos de um povo.
A criação artística: ora retrata elementos do meio natural.
Ora representa divindades de uma antiga civilização ou expressa sentimentos religiosos.
A arte pode também ser um testemunho histórico, ao retratar situações sociais.
O artista pode trabalhar com elementos pictóricos – cor e composição, por exemplo - , sugerindo diferentes sensações e
impressões a quem contempla sua obra.
Todas essas manifestações artísticasdemonstram uma preocupação humana: a buscapor expressar a beleza. Essa busca está tãopresente em todas as culturas que até mesmo osobjetos utilitários são concebidos de formaharmoniosa, com uma cuidadosa combinação demateriais e cores. Notamos isso tanto em umaurna funerária grega, como em um instrumentoastronômico do século XVI, em um automóvel denossa época ou em um diadema indígena.
Urna Funerária Grega.
Objetos astronômicos: século XVI.
Corvette: exposto no 2º Salão de Tuning, realizado em maio de 2006 na Bienal do
Ibirapuera, em São Paulo.
Diadema – Índios Bororó (Mato Grosso)
Conclusão:
Com seus múltiplos significados, a arte não está,portanto, isolada das demais atividades humanas: ela estápresente nos inúmeros artefatos que fazem parte do nossodia a dia. Muitos objetos que hoje vemos nos museus, ontemfaziam parte do cotidiano de um grupo humano. Muitasconstruções hoje tombadas como Patrimônio Histórico foramantes moradias: nelas, famílias inteiras compartilharammomentos de alegria e tristeza.
Do mesmo modo, os objetos de que nos cercamos hojepoderão no futuro ser expostos nos museus, comotestemunhos de nossos hábitos, nossos valores e nosso modode vida.
P.S.: Aula preparada a partir do livro “História da Arte”, de “Graça Proença”.