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Terceiro Anno
âMICSlATIiaA CM LISBOA
1 mez 300 réis Annuncios, linha 20 réis
Publicações no corpo do
.60
3 meies. 900
Avulso 10 . jornal, por linha 6o réig | TERÇA-FEIRA 17 DE FEVEREIRO DE 1874
A§HIG!VATIBA KA PRêVIUCU
1 mez 500 réis 3 mezes 1#100 réis A correspondência sobre administração a LO
RENA QCE1R0Z, calçada do Combro, 10, 1.°.
Numero
Nem os lolos lhe escapam
Não ha sentimento que mais directamente vá ao coraçào de um le-
gitimo parvo do que é o amor!
Olhem-me bem para elle Chegou á adolescência custando-lhe a dif-
ferençar a mão direita da mão da esquerda, e emancipou-se em tem-
po legal, continuando a precisar que alguém lhe explicasse a serven-
tia dos suspensórios para se nào arriscar a ficar no meio da rua de ca-
saca e seroulas.
Pois com o andar dos tempos o amor chegou a fazer brecha no cora-
çào do nosso homem ! Os encantos de uma delambida, na vigessima
edicçào das suas monterias amorosas prenderain-n'o pelo beiço, e trou-
xeram-no aos pés d'aquella que por especulação lhe cedeu os noves
fóra das coutas que já ajustara com outros sem a consagração do ma-
trimonio.
E elle julgando-se feliz com todos estes contras arithmeticos, e ain-
da por cima timido, acanhado, irresoluto na solução de um problema
jã resolvido por mais sagazes mathematicos!
Se o amor faz andar a rasão dejuros as cabeças dos que as tem, con-
templem as almas piedosas o que não fará elle de quem nasceu sem a
bússola intellectual, que se chama miolo, ao sentir-se ferido na aza pe-
las frechadas de uns olhos com vinte an-
nos de serviço de polotáo nas fileiras do
Deos vendado.
A nossa estampa representa a ultima
e por isso mesmo a mais férvida declara-
ção amorosa do pretendente, o receberá
mercê do requerimento epistolar enlregue
directamente na vespera ao poder exe-
cutivo pela mão calosa do Mercúrio com-
postelano.
Nào o lastimemos. O que n'este mo*
mento de suprema ventura está através*
sando o deserto d'aquelle cerebro enfer-
mo, revelia-o o desalinho do cabello que
lhe franja attesta, e as amolgadellas que
está apanhando o chapéu entre os joelhos
trémulos do pretendente.
O grande argumento está ainda por apre-
sentar. Um homem pôde ser francamente
tolo, e não estar por isso obrigado.a mor-
rer de fome. O exemplar que temos pre-
sente é accionista do Banco de Portugal,
e é n'esta qualidade que ofíerece o seu
amor.
Que entranhas de melhor haverá que
resistam a um capital dealíectos accumu-
lados, que teem o seu dividendo aos se-
mestres, pagos á boca do cofre ?
O tremendo «sim» está quasi a soltar-
se. Se este ultimo e grande abalo lizer
perder de todo a tramontana ao noivo, a
requestada obteve ainda ha pouco a cer-
teza de lhe poder decentemente accudir,
mandando-o recolher a um quarto parti-
cular em Rilhafoiles.
Foi esta consideração philantropica que
fez cair a noiva em meditação. Ir ser es-
eosa de um homem talhado para a cele-
ridade a... da loucura mansa, nào è par-
tido que deva despresar-se.
Quando ella ámanhà cingir carnavales-
camente a fronte com a coròa de flor de
laranjeira, imaculada para o myupismo
do consorte, fará rebentar de inveja as
suas antigas rivaes, ao verem-na passar
adiante pelo braço de um tolo !
Um parvo dá incontestavelmente mais garantias de constancia no
matrimonio do que um atilado. Este pôde encontrar quem lhe faça ne-
gaças a fidelidade conjugal; aquelle dá á mulher com quem é casado
a certeza de ser só ella a possuidora da prenda que ninguém mais quer.
O tvpo do marido nas condições de constancia exigidas pelo casa-
mento, é o que a nossa estampa representa. Na phisionomia alvar tem
escripta a beatitude dos crentes, e a serinidade... dos martyres.
Roque Barcia
A nossa estampa representa o illustre demagogo depois de sair de
Cartagena.
Damos duas paginas soltas d'um livro do nosso particular ami-
go ###. A modéstia de que é dotado nos obriga a occultar o nome.
Filiado na escola realista, enthusiasta pelas theorias philosophicas
modernas, já é, e proinette continuar a ser, o maior pedaço d'asno do
unindo.
Como estimulo a tàc auspiciosa estreia de toleima, aproveitamos es-
te dia, porque o escripto é verdadeira peça d'entrudo.
NO BAILE
(estilo Maoalhãks Lima)
Fragmento d'um livro enedito
Eu estava melancolico, e retalhado d'excruciantes dores. A imagi-
nação parecia arrastar mea calcar o abysmo e arrapelar os astros. O
meu ser evaporava-se no rodopiar das liiais tormentosas idéas.
As ruinas de Volney, a Noite do Castello do viscondede Castilho, as
noutes de Jung e todas as noites escuras saciavam-me os seios d'al-
ma: e o coraçào como que sahia do peito. Via o futuro, alumiado
Fugi espavorido... O asco dava-me azas; esbarrei com todos os tr
seuntes; chovia meudo, fazia lama, cahi, perdia os sentidos...
• • • • • • • • • • •
Seis mezes depois ainda estava no hospital de Rilhafoiles com um
cáustico na nuca. .
Ellé.
A los poetas dei futuro
Si á sus licencias apelo,
No me dareis culpa alguna,
Pues yo sé quieu á la luna
Lhamó requeson dei cielo.
Y sé además quien en verso,
De tal licencia Ilevado;
Nombró al sol enthusiasmado
El candil dei universo.
(Almanaque dei futuro.)
Preciosidades archeologicas
Foram hoje para o museu do Carmo
para serem collèccionadas:
Uma caixinha de cartão, contendo um
resto da murta com que Eva sarou o um-
bigo de Abel;
Uma caverna de pinho «la terra, que
fez parte do casco da arca de Noé;
Lm guiso da colleira do cào Cerbero;
A roca em que as Ires Parcas aprende-
ram a fiar;
A casca do ovo em que se gerou a pri-
meira gall in ha;
Um ramo seceo da arvore do bem edo
mal:
Uma copia authentica do primeiro ré-
cipe de Esculápio;
Um bocal velhíssimo da tuba da fama;
Uma franja das cortinas que serviram
no leito nupcial de Adão:
Um remo da barca de Caronte; t
K uma bexiga contendo carmim ex-
traindo de rosas sem cor.
NEM OS TOLOS LHE ESCAPAM!
pelos luzeiros do triumpho da idea nova; e o passado entenebrecia-se'
dilacerava-se 110 estertor da idéa velha. O problema social er"uia-se
diante de mim com toda a sua magestade... Por momentos resisti...
mas emlim, venceu a materialidade a intellectualidade... fui ao bai- le...
Que embriaguez louca! Que devassidão dourada e perfumada! A mu-
lher, toucada de rosas; o decote dos vestidos, deixando entrever to-
da a lascívia das antigas bacchanaes... o lupanar a erguer-se como gigante nas brumas da agua de lav.mder e do pat-chouli os olores
do oriente espargidos nas caçoilas enebriantes dos ungidos pela alie-
naçao sensual... e eu como Lord Byron nos salões de Pariz, sentia
subir-me as faces o rubor da pudicícia; e baixava os olhos á terra com
a modéstia da virgem para quem o crime ainda não foi libado nas
taças de pérolas e diamantes, que empunham as mãos dos Satvros so-
ciaes.
No meio d'esta orgia crapulosa, diviso a velhice alquebrada, mas
ainda apegando-se a ultima taboa da existencia, que está prestes a su-
mir-se no sorvedoiro da eternidade.
A republica para elle es já agora na primeira infancia.
Roque Barcia faz tan-tan com ella, encaminhando-a nos primeiros
passos, visto que discubrru á ultima hora, que a tal sonhada e decan-
culo reP ca 11:10 sa*"a a,n(la andar, acompanhando o espirito do se-
E a miséria a redemonhar lá fóra, einquanlo o rico se banqueteia-
rico a zombar do pobre... Oh! roubemol-o! Sim roubemol-o, porque e
o rico a zoinoar uo poore... un: roubemol-o! Sim roubemol-o, porque é
restituição social; e essa palavra,—roub<*-consagrada pela nomencla-
tura egoísta dos homens, apaguemol-a com sangue, muito sangue...
Chorem embora os vilões usurpadores da propriedade, as suas lagrimas
serão balsamo para sarar as chagas do opprimido.
A synlhese dos sentimentos está na rasao direct
dos Cresos infames.
na rasao directa das malversações
A tirannia do dinheiroe a agoniada indigência—assim como o pros-
tíbulo e o altar da innocencia.
A elles!
E senti, que Mephistophles me erguia pelos cabellos; e me soprava
todos os instinctos de uma ferocidaoe selvagem!
De repente o quer que era de subtil, impalpavel, intangível pairava
na athmosphera... Aspirei, e respirei; e conheci o cheiro da alfazema e
assucar...
• •
Defumavam os coeiros de uma creança recemnascida... Horror! ten-
ra vergontea brotou na celeuma de um baile! Era o filho do crime: es-
tava marcado com o ferrete dos réprobos.
Causou verdadeira sensação nas pes-
soas que concorreram liontem á camara
electiva o eloquentíssimo discurso do
commendador máximo, sr. Miguel da Cu-
nha Monteiro, e a replica vehemente e
inergica do sr. Melieio.
Foi visto no do'iiingo gordo um depu
tado da opposiçào que tem a monomania
de pôr escript os nos palacios reaes, ar-
mado de um enorme pincel e trazendo
na mão uma caldeira com massa, dis-
tinctivos da sua nova profissão.
Era seguido por immenso rapazio que
embasbacado applaud ia a caricatura do
novo Cromwell.
A el Diário de la Tarde
Veis esa repugnante criatura,
Chato, pelon, sin dientes, estevado
Gangoso, y sucio, y tuerto, v jorobado?
Pues lo mejor que tiene es ia ligura.
3
Fizeram-se as pazes! Reina a mais perfeita harmonia na família. D!a-
ui em diante, elle o Josesinho da democracia promette nào ter medo
o gato preto.
Já é valor.
ê
DIÁRIO 1LLUSTRADO
BOLETIM DO DIA
Estamos em perfeita época de governo pessoal. As manifestações do
livre pensamento, deixaram de existir, assassinadas ás mãos dos sicá-
rios agentes da auctoridade! Ninguém pensa, ninguém discute,ninguém
falia, ninguém poetisa; a lingua do homem foi mandada recolher...
ignoramos para onde! E' muito! • , ' ,
O governo nào quer saber de desgraças, corta por sua conla e risco
a terra para a transformar em vias aceleradas, levanta autos de fé con-
tra a propriedade dos poderosos que nào pagam para as estravagancias
da telegraphia eléctrica, terrível arma do mais feroz despotismo; per-
segue tenazmente os editores responsáveis da imprensa livre, nào lhes
dando liberdade para porem em relevo os delírios de um governo que
nào olha pelo credito do pai/.. Ahi estào as inscripções a 46 por 10o,
baixo preço a que nunca chegaram! Ahi está o commercio a exportar,
com geral escandalo, o produeto do suor do povo! ahi estào as fabricas
a trabalhar dia e noite sem descanso algum! ahi está a agricultura pre-
za á charrua sem poder emancipar-se.
Terrível despotismo.
Os próceres do reino, e os representantes do çovo, em patuscada, dei-
xam ir tudo por agua abaixo, emquanto elles vao por agua acima para
os campos du Hibatejo a fim de se reproduzirem em photographias, e
mimosearem depois o publico coin as veras etlígies dos seus frontespi-
cios.
Estes sào duplicadainente cúmplices do governo pessoal, porque cm
vez de aproveitarem o tempo em chorado esiudo para que o credito, o
commercio e a agricultura sc desenvolvam no sentido inverso á sua
actual deeadeirçia só curam de amparar as suas personalidades, dan-
do-lhes tom ás libras e aos cstomagos com grave prejuiso da causa pu-
blica. m
Quando os poderes do Estado olham com todas as forças do seu in-
dilTerentismo para as grandes calamidades que ameaçam reduzir opaiz
ás condiròcs «le um triste mendigo, quando despresam as lições da ex-
pericncia dos verdadeiros homens d'estado do reino visinho que soube-
ram conquistar a liberdade, o progresso, o direito e todas as venturas
de um povo livre, quando surdos á voz sublime e sempre auctorisada
do Diário Popular e da Democracia, teimam em proseguir no cami-
nho diametralmente opposto áquelle por onde transitaram os históri-
cos e reformistas, enriquecendo o paiz com as prosperidades da divida
lluctuante, e dos empréstimos a rasoavel premio, e engordando os func-
cionarios públicos com o augmento dos seus ordenados. É fóra de duvi-
da que estamos, como principiámos, em pleno governo pessoal.
Daqui ao Baixo império dista um salto de pulga.
Triste Portugal! •
O j-rande mestre Theophilo,
Subiu-?- ;i tamanha altura
Para salvar do diluvio
A nossa Litteratura.
Vae ella e"diz-lhe: Nào vês
Taii«bem das agiias acima
Uma cabeça? E' meu filho!
Salva, doutor, o meu Limai
O BARÃO DE.CATANEA
Foi um dos predecessores «la homeopalhia o. avô torto da republica
social, o mais teimoso dos sonhadores da ideia.
Ainda hoje quem mata, curando, ivspeita a sua memoria; como re-
verenceiam as suas cinzas quantos resumem lodos os systemas scien-
tiíicos na charada, e no logogripho todas as conquistas da civilisaçào.
Se o barão de Catanea ainda vivesse teria acompanhado com certeza
o espirito do século, e a estas horas seria um t mivel competidor de
todas os elenv-ntos de antes de hontem, á tardinha.
A morte, que nào respeita a immortal ida de. ceifou a vida do barão, não
diremos na primavera da vida, mas quando o seu engenho mais podja
auxiliar com bons conselhos o auctor tios problemas negros na solução
do insolúvel.
Em que porém o barào de Catanea andou sempre atrasado foi na es-
colha da sua divisa scientifica. j
Soli deo honor et gloria!
Os democratas que lhe sobreviveram, e reluetam sempre em dar o
eu a seu dono, negam a Deus, unicamente a Elie, a honra e a gloria
ue o barào lhe attribuia.
li a ix li u li Tí.ví i ;a io isi/jl | entre os democratas da actualidade e
r.i d-' Catanea.
S. Carlos
A empreza depois de tantos e tào repetidos fiascos, resolveu emen-
dar a mào, e nào sc popando a despezas e fadigas acaba de fazer duas
valiosas escripluras que promettém elevar o theatro á sua verdadeira
altura.
A primeira escriptura é a de
Madame Gvincharini prima dona de carteio que alcançou verdadei-
ros triumphos n'um theatro da capital das ilhas Sandwich.
A segunda escriptura é a de
Mademoiselle Si Ijtude vaporosa e aeria dançarina que com o seu
appelido está dizendo promette uno levantar «js pés do chão e isto sim-
plesmente para.demonstrar que a Ifi d:i gravitação universal nào é uma
chimera.
0 sr. Magalhães Lima com padres e reis debaixo do braço
SONETO
Um tal Magalhães Lima, reles caco,
Que, metido no rol dos oradores,
A ladrar como um cão aos pescadores
Não vale uma pitada de tabaco,
Contra padres e reis, despeja o saco
De impropérios, insultos, e rigores,
Por lhes nào dever inda alguns favores,
Nem lhes chupar vintém, que está sem mrno;
Mas se elles uma vez, por caridade;
Lhe atirarem á fome com um osso,
Entào... Oh! desconcerto! oh! raridade!...
O negro, o furibundo, o fero moço
Heis de ver beijar os pés á magestade,
E bichanar contricto o pjdre-nosso!
As charadas postas a premio no nosso numero de domingo foram di-
cifradas pelo sr. João Manoel Affonso, a quem entregamos a caixa con-
tendo uma surpreza carnavalesca.
As esplicações das charadas vão no logar competente.
As musas do sr. Sergio de Castre
SONETO
Aqui as damas nós, musas e manas,
De gesto assim a modos carrancudo!
Andam a confundir, a enredar tudo
N'um tal Sergio de Castro, ha tres semanas!
Teem pellos como espadas mauritanas,
Que elle disse macias qual veludo,
Mas nào dão com os polios no abelhudo
Ileroe do socialismo e das lampanas!
Era ao que linha jus. Pois que lhe importa
O que se passa no eeu? O seu focinho
Nào pode para lá fazer mão morta...
Tome outra direcção, outro caminho.
E'-lho melhor bater do inferno á porta,
Que é lá que ha de ir fazer seu San'Martinho!
Elles são tres
Caminho da idéa nova,
Meios nus, esfarrapados,
Mas como se vé armados,
Vão elles abrindo a cova
Aos outros; e de uma vez
O mundo acaba... diacho!...
E ficam com o penacho
Elles tres, só elles tres,
Tres, ties
Tres, tres.
0 sr. Urbano Loureiro, em casa de um dentista
Monsieur... de qualquer coisa,
Dentista em Paris formado,
Foi ha pouco procurado
Pelo insigne verrineiro
Do Porto—Urbano Loureiro.
Disse o critico: doutor,
Sinto os dentes abalados.
Faça portanto favor
De me pôr uns... alugados.
O sábio artista contesta,
Trazendo uma dentadura:
«Quando uma penna não presta,
Pòe-se outra.E esta é segura!»
O lyrieo reformista, o patonico servidor de Marte, teve transcri-
pçào da sua poesia, traduzida do hespanhol e dedicada ao sr. bispo de
Vizeu, no livro ultimamente publicado pelo sr. Antonio Joa-quim de
Figueiredo.
Hurrah!... pelo poeta viziense,e pelo prelado d'aquella dioeese.
DIÁRIO ILLUSTRÀDO
REVISTA ESTRANGEIRA
PARIS, tantos de tal.—Soube-se agora finalmente a verdade acerca
da famosa bulia falsificada pelos jornaes a liem fies. Não era uma bulia,
era um bule, que o papa enviara a Mac-Mahon o anno passado, para
elle tomar o chá da Persia. O sobredito bule caiu nas mãos dos prussia-
rios, os quaes o encheram d»; agua de Colon ia. E como chá é masculi-
no e agua é feminino, o bule mudou de genero, e appareceu na Gaze-
ta de Colonia transformado em bulia. Ahi tem a explicação.
Consta que o general La Marmora, indignado pela insolência com
que o tratou o sr. de Bismark, tenciona ir a Belim quebrar a cabeça do
ministro prussiano que fallou de mais, para o transformar d'essa fór-
ma de allemão fallador em melão calado. O sr. Visconti-Venosta, inter-
Bellado na camara. dos deputados acerca das intenções do general La
armora, que podem trazer á Italia uma guerra desastrosa, respondeu
que o sr. de Bismark não podia deixar de fazer coro agora com o ge-
neral La Marmora, que lhe vae dizer: nem mais pio, o que não pôde
deixar de agradar aos sentimentos anti-papistas do ministro do impe-
rador Guilherme.
Aconteceu um desastre notável em S. Petersbourg, deque os jornaes
não fizeram menção. Na noite do casamento do príncipe Alfredo de In-
glaterra com a filha do czar Alexandre, fui tal o frio que a princeza
gelou. O príncipe, quando foi para a alcova nupcial, encontrou no meio
da casa uma èspètic de sorvete colossal que lhe cheirou a flor de la-
ranja. Imaginou eflVetivãmente que era um sorvete de llur de laranja,
e foi-o tomando ás colheres. Era a noiva que gelara como dissemos,
conservando ainda na cabeça a grinalda nupcial, o que explica o per-
fume. Quando o prineipo deu pelo engano, era tarde. Não restavam já
senão as pernas da princeza-
Na Inglaterra as eleicòefccontinuam a ser conservadoras atai ponto,
que n'uma das províncias elegeu-se
deputado um frasco de conserva.
Disraeli está radiante de contenta-
mento, mas a alegria, que manifes-
tou deu origem aumaseria compli-
cação.
AJlega-se que um homem que se
ri deixou de ser conserva dor e pas-
sou a ser do partido do Glad (ale-
gre) stone. Disraeli allega que 6 con•
servaditr por isso mesmo que se ri
para fóra e conserva a dor lá den-
tro. Não sei como se decidirá a con-
tenda. Em todo o caso ahi vae o re-
trato de um conservador a rir-se.
Os nossos fieis alliados ri
São só dois para amostra, mas pelo dedo se conhece o gigante.
E' assim, desm entindo tod is as regras de equitação, e fazendo o des-
espero dos Marialvas, que a marinhagem ingleza cavalga dé Cacilhas
até á Cova da Pie.!; d', inspirada pela cerveja e equilibrada pelo orgu-
lho nacional.
mJm sendeiro qualquer que mereceu as honras de ser montado por
um compatriota de Byron, recebe 110 acto de ser allugado a sua certi-
dão do obito em b3a e devida forma, taes são os tratos inquisitoriaes
que o animilejo soflVe debaixo das pernas robustas dos descendentes
dos antigos normandos.
E compensação, o aquilador qui vê a sua fazenda perdida, baptisa
de alluguel o que com mais v.jrdade devia chamar venda, tal é o pre-
ço porqui os nossos lieis alliados adquirem o direito de quebrar as cos-
tellas em t.-rra amiga, do alto do dorso escarnado de uma alemaria
phantastica.
1 .Feliz Inglaterra, que até és grande pelo enorme ndiculo de teus fi-
lhos!
— Faz-me a honra d'uma valsa,
Madame Democracia?
— Muito obrigada... Eu não danço
Com quem só tem... senhoria.
M:í d a trie Democracia
Valsa agora com agrado
Por saber que o sen par» eiró
Ja foi 77/Í7iistro d'estado.
A republica oUMianu
Ha de dar que fallar de si no mundo a republica democratiza e so-
cial que a Turquia traz no choco, e de que em breve tenciona dar co-
nhecimento á Europa em um manifesto vinte vezes mais rethorico do
que os manifestos de Emilio Castelar.
O projecto de constituição da republica ottomana está já formulado
por uma commissão de p ichas, que deixaram briosamente de ser pa-
chás para acompanharem desafrontamente o espirito do século.
O Sultão ioi mandado avisar por um proprjo de que se tramava pòr-
Ihe escriptos 110 serralho, e escreveu um bilhete, á Sultana favorita pe-
dindo-lhe para se pronunciar contra a emancipação da mulher, e insiti-
gandoa- a reunir u:n m?ettng á injleza contra as doutrinas do amor
livre.
Emquanto isto se passa na* altas regiões do p vier, os demagogos
(sempre os mesmos!) coarctam ao porco os direitos indiviuuaes, e de-
cretam a pena de morte contra o animal que tem até agora atravessa-
do os séculos respeitado por todos os b ;ys, paclús e mais caterva em
nome da carta de alforria que lhe passou M ifonn.
Na constituição da nova rep iblica vem também consignado no titulo
IV, artigo 15.°, paragrapho único, a liberdade que assiste a todo o tur-
0 sr. Casario Verde, poeta do futuro
no futuro sem poesia
Havemos de vel-o assim,
Com certeza alguma vez.
Se o Magalhães, o freguez
Da terra dos ovos moles
Não levar o alfenim,
Deníro urn poin-o a Rilhafolles.
Em que se parere um ministro reformista"com
um trem de praça?
Em que estuda de corrida.
ce de tomar uma turcat liberdade que o atraso da civilisação ottoman
não concedia até hoje aos escravos orientaes.
Um Contreras de Constantinopla, auxiliado por um Roque Barcia da
mesma localidade, começou a fazer oppòsiçào ao projecto da republica
Ottamana, exigindo que o plural seja eliminado das grammaticas.
Um outro partido, facção lhe chamam os republicanos unitários,
pretende aboblir o uso historico dos crentes se acocorarem aos cantos
das casas, e exigem a introducção immediata na Turquia das cadeira^
á Voltaire, e a queima immediata dos cochins que recordam a mandri-
ce oriental, e trazem os turcos de rastos ha tantos séculos.
O titulo de cidadão não foi adoptado. A commissão da constituição
entendeu que a palavra estava gasta, por andar em circulação e em
curso forçado desde 1789
Em vez da palavra cidadão dir-se-ha simplesmente homem.
Assim por exemplo; {o homem presidente da republica determinará,
que o homem ministro dos cultos elabore um projecto abolindo os mes-
mos cultos, e declarando ordeiro, e como tal fóra da lei, o homem Ma-
foma.
Apenas a republica ottomana se constituir, o homem ministro do in-
terior declarará a abolição immediata do turbante, como attentatorio
da expansão da Idéa, e estabelecerá um premio pecuniário para o poe-
ta realista que cantar em mais prosaico verso a excellencia da materia
sobre o espirito.
No programma de censura declara-se o que se deve entender por
espirito para que não seja confundido com os licores esperituosos.
A nossa estampa representa o prologo da republica'ottomana, isto é,
a anarchiaf que o sr. Magalhaes Lima no seu substancioso livri-
nho Padres e Heis diz ser a aspiração das sociedades modernas.
Em quanto porém a republica ottomana não passa de aspiração, a
Democracia de Constantinopla, discute a descentralisação das diversas
províncias do império, declara livres as aguas do Bosphoro, e está fuman-
do como legitima turca que é, por se demorar a aurora do grande
dia.
Pobre Democracial
I res redactores d'esta folha, lembrando-se que hoje é terça feira
gorda, mascaram-se também e declaram aos seus assignanteS que a
pedido de todo o pessoal da tvpographia pregam a ultima peça de
não dar amanhã jornal.
KXPUCACÕES DO ISUMEKO ANTECEDENTE
Charada» — 1> AgOSfO.
Charada» carnavaic-ca«j-l .* Incamare.—2.* Folgado.—3.* Verdetc
--4.4 Penamacor.—o* Boquilha.—O.4 Magrinho -7.* Gato pingado.—8.» liege-
dor.—9.» Piolho.—IO.' Moscardo.—11.» Berinbau.—12.» Pulga.—13.» Panou
do.—14.* Carocha.
ESPECTÁCULOS
HOJE
Thcntio de » Mnrin »i-Aventuras do sr. Luiz—Um anno em 15 mi-
nulos—Cornélio Guerra.—As 7 c 3fV
A' 1|2 noute—Baile de mascaras. Thcatro «la Trindade» — Uma viagem de recreio -Boas noites sr. D.
Simão—As 8 horas
A' 1|2 noute-^Baile de madeiras.
Thcatro da rua do» Conde» - Castello azul—Revista do anuo de 1873
—As 8 horas.
Theairo do Principe Die»!—o diabo a quitro, revista de 1873—0 ho-
mem das <5a»i,tella-—0 bombeiro—As 7 e 3|4.
A' l|2 iwite e 114—Baile de mascaras.
Maiào da Trindade-Baile de mascarai—As 8 horas.
%/u»mo PJshoncnse—Concerto o baile de mascarasem seguida. cinca» iM>: riivfK
Grandeespectacnlo equestre, ffytomastiê.» c cómico — Vs 8 horas.
Depois* de acabar o espectáculo haverá um baile de mascaras que ter-
minará de madrugada.
CHARADAS
1.'
A REPUBLICA OTTOMANA
Appellidado assim certo sujeito—1
Se logra pòr o dente neste alado—2
Diz que é bem feito
0 seu calçado.
2/
De creanças serto jogo—2
Que isto não tem nem cabeça—1
Apanha zumbaias logo
iimbora não as mereça.
3.'
^ caminho americano Anda na verdade bem,
E fas ligeiras viagens
líntre Lisboa e Bel...—1
Mas eu acho preferível
De outro modo viajar;
Ir de Berlim a Constancia
íi de Almada a Zanzi. .—1
E, vendo ramo de Louro,
Beber vinho a longos tragos
Para nil o chegar cançado A Salvaterra de Ma...—1
É certo que nas viagens
Tudo, tudo são tormentos.
K por mais que cu considere
Só encontro impedimentos.
:
DIÁRIO ILLUSTRADO
THE PACIFIC S1EUI unao COMPANY
Rio de Janeiro, Montevideu, Buenos Ayri
Valparaizo, Arica, Islay e Callao
Companhia real dos raminhos
de lerro purtojiuezes
A. E. Guerreiro
CIRURGIÃO-DENTISTA
Rua de S.Paulo, 158,1.°
CONTINUA prestando os seus serviços
com a maior vantagem para os fre-
guezes; em resultado do seu conti-
nuado estudo, e pela correspondência
directa que tem com as melhores ca-
sas do estrangeiro. 1
Cabelleireira
ÉRECOMMENDAYEL pela perfeição
com que penteia, e pela modicida-
de no preço.
ftua do Loreto, 56, sala de cabellei-
reiro. 2
Direcção geral da thesouraria
l.a Emissão das obrigações dos caminhos de ferro do
MINHO E DOURO
Tendo de proceder-se depois do dia 5 de
março proximo á.troca dos certificados repre-
sentativos das ditas obrigações, annuncia-se,
tanto para conhecimento dos portadores dos
certificados já liberados como d'aquelles que
tem a satisfazer a ultima prestação, ven-
cível no dito dia, o seguinte:
1.° Os portadores dos certificados já libe-
rados que ainda não requereram o averbamen-
to nos termos do decreto de 25 de julho de
1873, publicado no 'Diário do Governo,, de 29
do mesmo mez, só o poderão faze até ao in-
dicado dia 5 de março.
2.° Os portadores de certifcados cuja ulti-
ma prestação deva ser paga naquelle dia, que-
rendo receber em troca obrigações de assenta-
mento deverão no acto do pagamento da mesma
prestação entregar os seus títulos proviso-
rios juntos a um requerimedto para esse fim.
3.° Os portadores de certificados, que não
requererem o averbamento até ao referido dia
5 de março, só poderão receber em troca obri-
gações de coupons.
4.° Em consequência da amortisação que
tem de verificar semestralmente por meio de
sorteio uma vez realisada a distribuição das
obrigações não é mais permittida a troca de tí-
tulos de assentamento por coupons e vice-
versa.
Direcção geral da thesouraria 16 de feve-
reiro de 1874.
José Antonio Gomes Images.
AVISO AO PUBLICO
ACHA-SE restabelecida a comunica-
ção entre Badajoz e Madrid peia
via directa de C. Heal.
Os comboyos correios partem pro-
visoriamente, e até nova ordem, de
Badajoz ás 5 horas da madrugada,
isto 6 3 horas antes da hora marcada
nos horarios- Os.passageiros aue(não queiram de-
morar-se em Badajoz até ao dia se-
guinte d'aquelle em que chegam pelo
comboyo correio ordinarinario da li-
nha portugueza, podem seguir via-
gem pelos comboyos mixtos que par-
tam de Lisboa ás 6 h. e 45 m. e de
Gaia as 6 h. e 30 m. da manhã.
BONIFACIA MARIA, moradora na cal- Acceitam-se expedições de grande
çada do Combro, (vulgo Paulistas) e pequena velocidade para todos os
n.* 10 5.* andar, tendo uma lilha en- destinos em conbinação comas linhas
trevada, e não podendo ganhar os d'esta companhia, porém com reser-
meios para a sua subsistência, nem va pelo tempo amais que as^circums-
tio pouco para o tratamento da doen- tanciasextraordmarias obrigam a em-
ça da sua querida filha, luctando com pregar no trajecto além de Badajoz,
* maior miséria, vem implorar uma até completa regularisação do servi-
esmolla, pelo amor de Deus, á* pes- ço de comboyos nas linhas hespanho-
soas caridosas, queiram ajudal-a a (as. .
minorar a sua infelii situação e de Lisboa, 12 de fevereiro de 18/4.—O
sua desgraçada filha. 3 director M. A. d'Espregutira. 4
LINHA SEMANAL
PAQUETES PAQUETES
(#) acotvcagua, 25 de fevereiro. uai.icia, 4 de março.
Com escala por Pernambuco e Bahia
DE 1» EM «5 DIAS
(*) ACONCAGUA a 25 de fevereiro.
Para Pernambuco se recebem malas e passageiros.
A velocidade d'estes vapores é ja bt m conlucida, costumam gastar de
Lisboa ao Hio de Janeiro 13 dias.
Para car*# e passagens trata-se lo Cães do Sodré, 64.
O agente no Porto Os agentes em Lisboa VflHfo Frrrelra Pinto IBaato. R. IHiiln IImmIo & «' •
Companhia de fiação e tecidos Lisbonenses
SOCIEDADE ANONYMA-RESPONSABILIDADE LIMILADE
Dividendo cie 1893
IO por cento ou 10$000 vs. por acção
O PAGAMENTO d'este dividendo, approvado peta assembléa geral em sessão
de 11 do corrente, terá logar quaria-feira 19 do corrente e seguintes dias
uteis, excepto sabbados das dez noras da manha até ás três horas da tarde
no escriptorio da companhia, rua dos Fanqueiros, 135, 1.° andar.
Lisboa, 12 de fevereiro de 1874.
Os directores,
Isidoro Thomaz Moura Carvalho.
Francisco Jose Ribeiro. • 5
Recebendo carga e passageiros
em transito para Macau.
1 nARA os portos 1 acima sairá no
(,° corren- te 0 Pajuer(t in-
non que se espera de Liverpool em
•20 ou *21.
Para carga ou passagens, trata-se
na rua do Alecrim, 10.
Os agentes — tiarland Laldlej & O 10
A pABA os porto*
^.ac,masa'™ no
corrente o paque-
teinglez iieiam- bre, que se espera de Liverpool em
16 ou 17.
Para carga ou passagens de 1.' Ca- mara, trata-se na rua do Alecrim. 10.
Os agentes — «arland I.aldley
& c.* 17
120. rua dos Capel listas. 2.® 13
Red Cross Line Of
Steamers
P ara, Mavanhão
e Ceará
P acima sairá ds-
sável demoran'es-
paquete inglez Cearenwe. de 1354 to-
tonelladas, capitão Brooking, que se
espera de Liverpool no dia 22 do
corrente.
Para carga e passagens de 1 .a e 3.»
classes, trata-se no escriptorio dos
agentes,
Pereiras & La Rocqiie
120, rua dos Capellistas, 2.* 14
OIABTT" V 4>JSL«EMmi«I
O -soion sop oâjei 'ojWff viomuuvi/d 'OlHOd vjouvfj opvui
Jwd 'YHaKlÓD-'9St *Bnj '-oe 3 8o 'Oinnj *s ap boj >0(1 -vnym viovuuv^d 'voaSH <na as-japuaA b uienuijuoo •apspiuBuinq bp joabj
ma opisnpojd uiai soiouauaq sojubj anb N«|i>iid sKpB]ipajDB 0)inui vi sbj r\
-sg -sBÒuujq sojou a sbujapoui a sbSijub (saQÓB^jnd) SB^qjnouoâ sb vUIíiO^
S^MlIIiHO SVIÍlHd
Sl?J 09—S3A
-«HO bjbiubojv.p soijbo ojpaj JOd BO
-IU100 BUOOS 4mi||0*J0» op iu.»iuo«| O IIO NJ)UOJOUU| NOp O)JOIII \
S!?J 091 — 'SOABljO BJBJUBOIV.P 'D d JOd 'BO
-IUIOO BUOOS 'oitniax dp upttitio) V a — ojoB 1 uia Bipauioo 'hmkmihu
dp 0||«q lun.p hi»|ju^iiI»onuo.>
09»— Bjoajjoo a BisiAaj OBóipa -BOjiqnd
OBd..nJisui ap BAii|hs'uoo Bjunf B|od
0pBA0-ddB a 'ajiaj j *s 0 Bp y aubu
•ua|f jod opB|iduioo 'i«*iij.ío€i op «i|i|d«r.i8ojoi|j dp oipuodiuo.>
•SI^J
08 — Bisijdeg BUBiv* oiuoiuy Jod 'B*nâ -ui( Bujsaui Bp òuisua o jBipxnB BJBd
'vsano.iiHo.i Yabsn «p SBA!i«ijad -nsa sBAiiBJBduioo sbuijqj sBSjaAjp sb
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•S!í>J ooi-swimnd
sBjqo.p jojonpuoo -joiunf BisndBfl bij
-BK ouioiuv Jod 'saBÚnoap a sojiajui
ajqos*saçóBjado oJiBnb sbp OBÕBOi|d -dB ap saQisanb sBJino ap OBón|Osaj
BJBd sBmissiondmis sB|nuiJOj a sbjS
-aj sBiuná|B* ap Bpipaoaad íojipadxa
a ijoBj sibui opoiu óp sopiAjosaj 'bij
-Buiud oBòonjisui ap sB|oipsasBp osn
BJBd lhuiuj|qojit op ohÓWIIO.)
00Ç—|oa 1—0i0Bjjaj o moo opbujò apsap 'BJiag Bp bijoi
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-lia sbu sojdijosa ajja jod ^owpuw.iii onor opiip|A up t>o)aoiun|uoil%'
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|OA 1—ijnBuji zmq jod (>un«|jq3
Ç9 'vAYívxv va vaa
O vapor Lisbon
SAIRÁ sabbado 21
do corrente.
■ - Para carga e pas- sagens irata-se no
v- Caes do Sodré, 64.
UA do Ouro, 28, 1.° andar a 200 rs
a caixa. 19 11 MBpiiB o'j 9Jpos op gato 'pnBUjy o?jjag ouBtoaao ap ouojdua
-sa ou 'sooiqno sojiaai ap oçdjod jani)iBnl) çjb soji^ çj apsap as-VfXdtfll
OOnflVHQÃH 0IM3ÍVI0 Í10
1ECEBI os teus recados: suspende!
1 Na quarta feira receberás C.
Portalegre L.
Os Agentes
B. Pinto Baflto & C.»
çj •BiiiaiBj BPB5BJ3
-sap obj jojjoooos uiBJianb anb sbs
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