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A Actividade Física Adaptada e o
Desenvolvimento Psicomotor de Alunos
Com Necessidades Educativas
Especiais
Estágio realizado no Agrupamento de Escolas de Águas Santas
Relatório de Estágio apresentado com vista à obtenção do grau de Mestre (Decreto-Lei nº 74/2006 de 24 de Março) em Ciências do Desporto – Área de especialização de Actividade Física Adaptada.
Orientador: Prof. Doutor Rui Corredeira
Supervisor de estágio: Dr. Luís Lopes
Vasco Miguel Santos Ferreira
Porto, 2009
ii
Ferreira, V. M. S. (2009). Relatório de Estágio para provas de Mestrado em
Ciências do Desporto com especialização em Actividade Física Adaptada
apresentada à Faculdade de Desporto da Universidade do Porto.
PALAVRAS-CHAVE: ACTIVIDADE FÍSICA ADAPTADA,
PSICOMOTRICIDADE, MULTIDEFICIÊNCIA.
iii
AGRADECIMENTOS.
A realização deste trabalho não teria sido possível sem o apoio,
incentivo e colaboração de várias pessoas, a quem desejo expressar o meu
sincero agradecimento:
Prof. Doutor Rui Corredeira por todo o apoio, disponibilidade e
compreensão demonstrados ao longo do trabalho e, acima de tudo, por me ter
dado a oportunidade de o realizar.
Ao Dr. Luís Lopes pela motivação, partilha de conhecimentos e
acompanhamento ao longo do estágio.
Ao Agrupamento de Escolas de Águas Santas, por toda a
disponibilidade e colaboração demonstradas. E ao seu Director por permitir a
realização deste trabalho.
À Associação Atlética de Águas Santas, pela colaboração prestada.
Ao meu irmão por estar sempre presente.
Á Professora Helena Santos por todo o apoio e auxílio sempre
demonstrados.
Ao Albino Mendes por não me deixar desistir e todo o apoio prestado.
Por fim, aos meus pais e à Goretti, pelo enorme contributo que tiveram
na minha formação como pessoa e ser humano.
v
ÍNDICE GERAL
Índice de Quadros ............................................................................................. vii
Índice de Anexos .............................................................................................. viii
Resumo .............................................................................................................. ix
Abstract .............................................................................................................. xi
Résumé ............................................................................................................ xiii
1. INTRODUÇÃO
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................. 1
2. REVISÃO DA LITERATURA
2.1 - A Pessoa com Deficiência ...................................................................... 7
2.2. As Necessidades Especiais ..................................................................... 9
2.3. Conceito De Desporto Para Pessoa com Deficiência. ........................... 10
2.4. Os Benefícios da Actividade Física Adaptada ....................................... 12
2.5. Enquadramento da Actividade Docente ................................................. 14
3. OBJECTIVOS
3.1. Objectivos do estudo .............................................................................. 19
3.1.1. Objectivo Geral ................................................................................ 19
3.1.2. Objectivos Específicos ..................................................................... 19
3.2. Hipóteses do estudo .............................................................................. 20
4. MATERIAL E MÉTODOS
4.1. Plano de Estágio .................................................................................... 27
4.2. Caracterização da amostra .................................................................... 23
4.2.1. Caracterização dos alunos .............................................................. 23
4.2.2. Caracterização do Meio ................................................................... 24
vi
4.3. Instrumentos e Procedimentos de Aplicação ......................................... 30
4.3.1. Metodologia ..................................................................................... 30
4.3.2. Acção docente ................................................................................. 30
4.3.3. Bateria Psicomotora de Fonseca ..................................................... 32
5. APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
6. CONCLUSÕES ............................................................................................ 50
7. SUGESTÕES ............................................................................................... 58
8. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................. 62
9. ANEXOS ...................................................................................................... 66
ANEXO I AVALIAÇÕES INICIAIS .................................................................... 65
ANEXO II AVALIAÇÕES FINAIS ...................................................................... xix
ANEXO III PROGRAMAS EDUCATIVOS INDIVIDUAIS .................................. xlv
ANEXO IV AUTORIZAÇÃO DOS ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO ......... lxxi
ANEXO V DECRETO-LEI N.º 3/2008 DE 7 DE JANEIRO ............................. cxvi
vii
Índice de Quadros
Quadro 1 – Cronograma do estágio…………………………………………... 24
Quadro 2 – Resultados obtidos nos itens de Tonicidade no Pré e Pós
Programa…………………………………………………………………………. 49
Quadro 3 - Resultados obtidos nos itens de Equilibração no Pré e Pós
Programa. ………………………………………………………………………. 50
Quadro 4 - Resultados obtidos nos itens de Noção de Corpo no Pré e Pós Programa. ………………………………………………………………….
51
Quadro 5 - Resultados obtidos nos itens de Espácio-temporal no Pré e Pós Programa…………………………………………………………………….
51
Quadro 6 - Resultados obtidos nos itens de Praxia Global no Pré e Pós Programa. ……………………………………………………………………….
52
Quadro 7 – Perfil Psicomotor no Pré e Pós Programa……………………... 57
.
viii
Índice de Anexos
Anexo 1 – Avaliações inicias ……...…………………………………………... xxix
Anexo 2 – Avaliações Finais…………………………………………………… xlv
Anexo 3 – Programa Educativos Individuais ………………………………… lxxi
Anexo 4 – Autorização dos Encarregados de Educação …………………. cxv
Anexo 5 – Decreto de Lei n.º3/2008 de 7 de Janeiro ……………………… cxix
ix
Resumo
O presente estudo pretendeu avaliar o desenvolvimento psicomotor de
cinco alunos de uma Unidade de Intervenção Especializada em Multideficiência
através da frequência de aulas de Educação Física Adaptada. Tratou-se da
realização de um estágio onde se pretendeu avaliar a pertinência da existência
de Aulas de Educação Física Adaptada no Ensino dito “normal”.
O estágio foi realizado no Agrupamento de Escolas de Águas Santas,
teve a duração de oito meses.
Para a avaliação dos alunos foi utilizada a Bateria Psicomotora de
Fonseca (1992). Os resultados foram obtidos através da comparação dos dois
momentos de avaliação, uma inicial e outra final, após a frequência das aulas
de Educação Física Adaptada.
Com este trabalho pudemos concluir que com a realização das aulas os
alunos evoluíram positivamente, na maioria dos parâmetros avaliados, o que
sugere que a realização das mesmas poderá introduzir melhorias no perfil
psicomotor dos seus frequentadores.
Deste modo parece haver pertinência em incluir nos currículos destes
alunos aulas de Educação Física Adaptada a fim de melhorar as suas
prestações, e aumentar a oferta da escola.
PALAVRAS-CHAVE: ACTIVIDADE FÍSICA ADAPTADA,
PSICOMOTRICIDADE, MULTIDEFICIÊNCIA.
x
xi
Abstract
The aim of the present study was to evaluate the psychomotor
development of five students from a Specialised Multi-deficiency Intervention
Unit that attended Adapted Physical Education classes. It consisted in an
internship to evaluate the relevancy of Adapted Physical Education classes
within the so called “normal” schooling.
The internship was carried out at the Águas Santas Group of Schools for
a period of eight months.
Students were evaluated according to the Fonseca Psychomotor Test
Battery (1992). Results were obtained through comparing the two moments of
evaluation, at the beginning and the end, following the attendance of Adapted
Physical Education classes.
This work led to the conclusion that students benefited from a positive
evolution in most evaluated parameters, suggesting that classes may bring
about the amelioration of the attendants psychomotor profile.
It seems accurate to say that it is indeed pertinent to include Adapted
Physical Education classes in these students curriculum so as to improve their
performances and augment the School’s offer.
KEYWORDS: ADAPTED PHYSICAL ACTIVITY, PSYCHOMOTRICITY, MULTI-
DEFICIENCY.
xiii
Résumé
Cette étude a eu pour but d'évaluer le développement psychomoteur de
cinq élèves d'une Unité d'intervention spécialisée pour pluri-handicapés durant
leur fréquentation d'un cours d'éducation physique adaptée. Elle a été effectuée
lors d'un stage lors duquel nous avons voulu évaluer la pertinence de
l'existence de Cours d'éducation physique adaptée dans l'enseignement dit
"normal".
Le stage s'est déroulé au Groupement d'écoles [Agrupamento de
Escolas] de Águas Santas, durant une période de huit mois
Pour évaluer les élèves, nous avons utilisé la batterie psychomotrice de
Fonseca (1992). Les résultats ont été obtenus par comparaison des deux
moments d'évaluation : évaluation initiale et évaluation finale, après que les
élèves ont fréquenté les cours d'Éducation physique adaptée.
Nous avons ainsi pu conclure que, grâce à ces cours, les élèves ont eu
une évolution positive dans la plupart des paramètres évalués, ce qui suggère
que ces cours pourront être à l'origine d'améliorations du profil psychomoteur
de ceux qui les fréquentent.
Il nous semble donc pertinent que soient inclus dans les cursus de ces
élèves des cours d'Éducation physique adaptée afin d'améliorer leurs
performances, et que l'école par ailleurs augmente son offre.
MOTS-CLÉS : ACTIVITÉ PHYSIQUE ADAPTÉE, PSYCHOMOTRICITÉ,
PLURI-HANDICAPS.
1. INTRODUÇÃO
1
1. INTRODUÇÃO
A Educação da criança é influenciada logo desde o início pela
sociedade: a família, o meio social, os interesses, os costumes e
especialmente a linguagem.
A evolução da sociedade e a sua criatividade estão dependentes da
reacção do ser humano face ao meio social, criticando-o e reformando-o. De
contrário, sofre de facto o reflexo dela.
A orientação pessoal deve ser uma das metas que cada ser humano
procura alcançar para se sentir responsável perante os outros. Numa
sociedade democrática não é necessário actuar, pensar ou sentir da mesma
forma, é sim importante assumir determinadas tarefas.
A sociedade reclama competência, quer ao nível dos «saberes»,
consequentemente geradores de Cultura, quer ao nível do «saber fazer»,
aplicando com eficiência, segurança e capacidade para inovar, quer ao nível do
«saber estar», proporcionando uma integração e vivência em grupo mais capaz
e duradoura, como meio de fomentar a formação da personalidade.
A escola é uma instituição que, através da disciplina de Educação Física
e do Desporto Escolar se encarrega de promover a prática de actividades
físicas. Essa promoção, numa perspectiva de desporto para todos, na escola
para todos, assenta sobre a ideia do livre acesso a todas as pessoas,
independentemente das suas características.
Essa escola para todos, preconizada na redacção da Declaração de
Salamanca (1994), faz com que as escolas regulares com uma orientação
inclusiva sejam um meio mais eficaz de combater atitudes discriminatórias, de
proporcionar comunidades acolhedoras, de criar uma sociedade inclusiva e de
facultar uma educação para todos. Além disso, proporcionam uma educação
adequada à maioria das crianças e promovem a eficiência, numa relação
óptima de custo - qualidade do sistema educativo (Ainscow, M., 1999).
2
Embora existam divergências, a Educação Física e o Desporto são por
excelência uma actividade cultural. O seu contributo pode ser um forte
elemento catalisador para que o ser humano atinja um estado completo de
bem-estar físico, mental e social. O corpo humano é a base existencial da
pessoa e, a aprendizagem que façamos do mesmo afecta toda a sua vida nos
aspectos biológicos, psicológicos e sociais. Assim, como refere Molina (2002) a
prática desportiva propõe-se fornecer aos alunos uma maior consciência
corporal e um desenvolvimento óptimo das suas capacidades físicas, utilizando
como instrumento básico o movimento humano sob as suas mais variadas
formas, adquirindo através destes, hábitos, técnicas e gestos corporais desde
os mais simples aos mais complexos presentes no nosso quotidiano.
Foi no sentido de proporcionar “vivências” diferentes que este trabalho
surge, enquadrado com os programas de Educação Física. A Educação Física
das crianças portadoras de deficiência tem sido fortemente penalizada pela
visão incorrecta que se tem tido da mesma. Segundo Pires (2002), o objectivo
da Educação Física consiste em transmitir aos alunos uma cultura desportiva
que lhes proporcione vantagens no domínio do biológico, do psicológico e do
social, que se prolonguem para a vida.
O Desporto Escolar deve contribuir para os mesmos objectivos do
Sistema Educativo. Ele está inserido no projecto Educativo de cada escola ou
Agrupamento de Escolas, e tem uma relação estreita com a disciplina de
Educação Física, devendo proporcionar a prática desportiva para todos, numa
escola inclusiva, adequando as tarefas desportivas às diferentes exigências e
características da população que define aquela ou outra escola, baseados no
seu Projecto Educativo.
Deverá ser oferecido aos alunos um leque de actividades que, na
medida do possível, reflicta e dê resposta às suas motivações intrínsecas e
extrínsecas, proporcionando-lhes actividades individuais e colectivas que sejam
adequadas aos diferentes níveis de prestação motora e de estrutura corporal.
Os alunos deverão, ao longo do seu processo de formação, conhecer as
implicações e benefícios de uma participação regular nas actividades físicas e
3
desportivas escolares, valorizá-las do ponto de vista cultural e compreender a
sua contribuição para um estilo de vida activa e saudável.
O presente estudo encontra-se organizado da seguinte forma:
� Capítulo I – Introdução - Contendo uma descrição sucinta do
estudo salientando os aspectos mais importantes dos mesmo assim como
a sua pertinência, os objectivos a que nos propomos e a sua estrutura.
� Capítulo II – Revisão da Literatura - Descrição dos temas
essenciais para a fundamentação do nosso trabalho.
� Capítulo III – Objectivos – Apresentação dos objectivos do
trabalho, assim como os objectivos específicos do mesmo, e respectivas
hipóteses.
� Capítulo IV – Material e Métodos - Descrição do plano de estágio,
o estudo, a caracterização da amostra e do meio e a metodologia utilizada.
� Capítulo V – Apresentação e Discussão dos Resultados – Contém
a apresentação e discussão dos resultados do nosso estudo.
� Capítulo VI – Conclusões – Apresentação das conclusões de
forma sucinta e sustentada nos objectivos e hipóteses formuladas.
� Capítulo VII – Sugestões – Apresentação de sugestões para
trabalhos futuros.
� Capítulo VIII – Bibliografia – Contém as referências bibliográficas
utilizadas na realização do trabalho.
� Capítulo IX – Anexos – documentos utilizados na realização do
trabalho.
2. REVISÃO DA LITERATURA
7
2.1 - A Pessoa com Deficiência
O conceito de ser pessoa, é descrito por Bento (2004), como ser sujeito
e autor da sua própria vida. É o ter consciência de si, que leva à construção da
própria pessoa.
Moura e Castro (2002) exprime a ideia de que, as pessoas deficientes
possuem uma limitação maior devido às consequências da deficiência. Neste
sentido, é necessário tentar ver na limitação, apenas um factor de referência
que deve ser compensado pelo potencial restante.
A Pessoa com deficiência acima de tudo é um ser humano como os
outros. Encerra nela as capacidades como pessoa, os mesmos direitos como
cidadão, tal como os demais à sua volta.
Segundo Dias, (2001), a maior deficiência está na ideia comummente
adaptada de que os deficientes rendem menos, que devem ficar em casa e
que, são unicamente sujeitos passivos, receptores do desenvolvimento
económico. Pensamos que, acima de tudo e de qualquer visão que a própria
sociedade possa ter das pessoas com deficiência, essas pessoas têm que
superar as incapacidades das suas próprias deficiências. Têm o direito de se
superar, de se transcender, dentro das suas incapacidades.
Mais do que pensar a deficiência como universo dos outros, e a inclusão
como a estratégia de integrar esses outros no mundo dos que lhe são opostos,
deve-se construir a perspectiva de que no universo dos seres humanos não há
senão seres diferentes a funcionar obrigatoriamente de forma diferenciada e
que, a inclusão só faz sentido se for uma estratégia educativa a aplicar a todos
os seres independentemente das suas distintas formas de ser, fazer ou estar,
que o mesmo é dizer, de afirmar o “Ser”.
Fonseca (1980) define a criança deficiente, tão objectivamente como
sendo a criança que se desvia da média ou da criança normal em seis
parâmetros, sendo eles: i) características mentais; ii) aptidões sensoriais; iii)
características neuromusculares e corporais; iv) comportamento emocional e
social; v) aptidões de comunicação e; vi) múltiplas deficiências; até que se
justifique a modificação das práticas educacionais e a requisição ou a criação
8
de serviços especiais, de educação especial no sentido de desenvolver ao
máximo capacidades destas crianças.
Para Ferreira (2000), o conceito de deficiência tem sido de difícil
definição. Este autor apoia-se na Lei de Bases da Prevenção e da Reabilitação
e Integração das Pessoas com Deficiência (1989), onde podemos verificar
como é definido o conceito de deficiência em termos legislativos, citando o
artigo 2º:
-“ Considera-se pessoa com deficiência aquela que, por motivo de perda
ou anomalia, congénita ou adquirida, de estrutura ou função psicológica,
intelectual, fisiológica ou anatómica susceptível de provocar restrições de
capacidade, pode estar considerada em situações de desvantagem para o
exercício de actividades consideradas normais tendo em conta a idade, o sexo
e os factores sócio-culturais dominantes.
- As pessoas com deficiência não constituem grupos homogéneos, pelo
que exigem a definição de respostas específicas que vão ao encontro das suas
necessidades diferenciadas e identificáveis.
- A identificação da situação de deficiência e consequente orientação e
encaminhamento decorrem de um diagnóstico precoce, que tem carácter
multidisciplinar.
Esta Lei tem como principais objectivos promover e garantir o exercício
dos direitos constitucionais na área da prevenção da deficiência, do tratamento
da reabilitação e da equiparação de oportunidades da pessoa com deficiência.
Desta forma, assegura-se aos cidadãos deficientes direitos de modo a
poderem participar com autonomia e activamente na vida social.
9
2.2. As Necessidades Especiais
De acordo com o Decreto-Lei n.º 3/2008 de 7 de Janeiro, podemos
verificar que nos últimos anos, principalmente após a Declaração de
Salamanca (1994), tem vindo a afirmar -se a noção de escola inclusiva, capaz
de acolher e manter, no seu seio, grupos de crianças e jovens tradicionalmente
excluídos. Esta noção, dada a sua dimensão eminentemente social, tem
merecido o apoio generalizado de profissionais, da comunidade científica e de
pais. A educação inclusiva visa a equidade educativa, sendo que por esta se
entende a garantia de igualdade, quer no acesso quer nos resultados.
No quadro da equidade educativa, o sistema e as práticas educativas
devem assegurar a gestão da diversidade da qual decorrem diferentes tipos de
estratégias que permitam responder às necessidades educativas dos alunos.
Deste modo, a escola inclusiva pressupõe individualização e
personalização das estratégias educativas, enquanto método de prossecução
do objectivo de promover competências universais que permitam a autonomia
e o acesso à condução plena da cidadania por parte de todos. Todos os alunos
têm necessidades educativas, trabalhadas no quadro da gestão da diversidade
acima referida.
De acordo com Marques e Castro (1999), o termo Necessidades
Especiais é abrangente e envolve além das Necessidades Educativas
Especiais as Deficiências e os indivíduos portadores de quaisquer lesões ou
incapacidades, temporárias ou definitivas, que impliquem formas de
intervenção especializada, no sentido de compatibilização com um estilo e uma
qualidade de vida ajustados.
Segundo Fonseca (1998) “a problemática da deficiência reflecte a
maturidade humana e cultural, que está na base do julgamento que distingue
entre deficientes e não deficientes” onde a noção de deficiente não é objectiva,
mas revela antes um complexo de superioridade que se multiplica em
sociedades ignorantes.
10
O conceito foi adoptado em 1994 na “Declaração de Salamanca”
(UNESCO, 1994), e redefinido como abrangendo todas as crianças ou jovens
cujas necessidades se relacionem com deficiências ou dificuldades escolares.
Inclui, crianças deficientes ou sobredotadas, crianças da rua ou que trabalham,
crianças de populações remotas ou nómadas, crianças de minorias étnicas ou
culturais e crianças de áreas ou grupos desfavorecidos ou marginais.
2.3. Conceito de Desporto para Pessoas com Deficiência.
O Desporto para a Pessoa com Deficiência tem vindo a ser alvo de
variadas atenções, sendo a “Carta Europeia do Desporto para Todos” –
Conselho da Europa 1988, que reconhece o desporto como “ meio privilegiado
de Educação, Readaptação, Valorização do lazer, e Integração social”, um bom
exemplo disto.
Segundo Bento (1991), “ o desporto não existe no singular, mas sim no
plural, sendo uma das suas formas o Desporto de Reabilitação”.
O Desporto para Pessoas com Deficiência é definido por Potter (1981),
como uma gama completa de actividades físicas adaptadas às capacidades de
cada um, particularmente ao desenvolvimento motor, à Educação Física e a
todas as disciplinas Desportivas.
O Desporto para Pessoas com Deficiência ocorre, porém, num contexto
diferenciado de outras expressões do desporto em geral, nomeadamente pela
importância que assume a sua componente terapêutica e social, e pela ligação
estreita que mantém, desde a sua origem com a Reabilitação da Pessoa com
deficiência (Varela, 1991).
Os desportos para todas as crianças, constituem uma oportunidade para
testar as suas capacidades e limites, para adquirirem auto-estima e
independência, para desfrutarem e se socializarem num ambiente organizado
por regras e com um elevado sentido ético (lealdade, compromisso, trabalho
11
em equipa, entre outros). Neste sentido, é pois muito importante para uma
criança com deficiência viver esta experiência fora do contexto da Reabilitação.
Para que tal aconteça, além de ser necessário que as escolas possuam
entre outros recursos, os meios físicos que possibilitem às crianças e jovens
com limitações motoras, o acesso aos edifícios, é também necessário prestar
formação específica aos responsáveis por essas actividades.
Uma das preocupações da escola passa por preparar todas as crianças
para o desempenho de actividades adequadas às capacidades específicas de
cada um, de forma a adquirirem competências que lhes permitam a integração
de todos os alunos no meio escolar. Entre as actividades englobadas nessas
preocupações, estão sem dúvida as actividades físicas. Ora, como essas
actividades são na escola da responsabilidade, da EF, e como já vimos,
também do Desporto Escolar, cabe a essas duas áreas disciplinares, procurar
encontrar os meios necessários para que essa integração e inclusão sejam
efectuadas.
O conceito de Desporto, por si só, revela-se bastante abrangente,
concretamente na área da Deficiência, podendo incluir várias vertentes: o
Desporto/Terapia, o Desporto integração, o Desporto recreação/lazer e o
Desporto/competição (Henriques, 2000).
Como refere Silva, (1991), inicialmente, o desporto foi concebido como
uma experiência clínica, sendo visto, actualmente, de uma forma diferente, isto
é, num contexto para além da terapia
Segundo Doll-Tepper (1992), a Actividade Física Adaptada significa
movimento, actividade física e desportos nos quais é dada ênfase especial aos
interesses e capacidades das pessoas com limitações.
Este mesmo autor define os termos “Actividade Física Adaptada” de uma
forma muito particular, onde “Actividade Física” significa experiências de
movimento em participações que podem ser dirigidas para a terapia, a
12
recreação, a reeducação e/ou a competição onde “Adaptada” significa que
requer adaptações que podem ser educativas, técnicas ou estruturais.
De acordo com Castro (1995), a Actividade Física Adaptada tem que ser
encarada nos seus mais variados aspectos como qualquer outra disciplina
desde o primeiro ano de escolaridade, não podendo mais, ser analisada como
tratando-se apenas da educação do corpo.
Robert e Hage (1995), afirmam que a Educação Física é uma ocasião
para a aprendizagem da socialização, do conhecimento e da sensibilização ao
mundo dos objectos e dos seres vivos. Referem ainda que a educação das
condutas motoras dá ao sujeito poderes sobre ele mesmo e sobre o mundo
físico e humano que o rodeia.
A Educação Física tem um papel preponderante a desempenhar na
medida em que, contrariamente às outras disciplinas, pode dotar os alunos de
competências concretas e imediatamente aplicáveis nas actividades da vida
diária. Os efeitos da disciplina de Educação Física não se limitam, única e
exclusivamente a um período de tempo, mas sim para o resto da vida, assim
como os seus benefícios e competências adquiridas.
De acordo com a Unesco (1978), todo o ser humano tem direito à prática
da Educação Física e do Desporto, os quais são essenciais ao
desenvolvimento integral da sua personalidade. A liberdade de
desenvolvimento físico, intelectual e moral através da Educação Física e do
Desporto deve ser garantida no sistema educacional e em outros aspectos da
vida social.
2.4. Os Benefícios da Actividade Física Adaptada
Segundo Potter (1975) independentemente do nível da prática
desportiva, os efeitos da actividade física na pessoa com deficiência são de
três ordens:
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- Fisiológicos: através da exploração dos limites articulares, do controlo
de movimento voluntário, bem como da melhoria da aptidão física geral e da
saúde;
- Psicológicos: pelo domínio do gesto o qual conduz a um aumento da
autoconfiança, redução da ansiedade e melhoria da comunicação;
- Sociais: pela sua contribuição para o desenvolvimento da autonomia e
da integração social.
Um pouco mais tarde Gutman (1977) ainda acrescenta os benefícios
terapêuticos, utilizados como complemento da terapia física e os recreativos,
demonstrando que a grande vantagem do desporto sobre o exercício curativo
reside na sua vertente recreacional.
Para Loovis (1978) citado por Silva (1992) os efeitos da participação em
actividades desportivas promovem no indivíduo com deficiência múltiplos
benefícios dos quais se destacam:
- as habilidades motoras; a agilidade; as capacidades físicas; o
ajustamento social, participação; o auto conceito/imagem corporal; a
percepção; a posição social; as realizações académicas; a atenção; a destreza
manual; a prevenção de acidente/doenças; a inteligência e; o controlo verbal.
Segundo Ferreira (1993), o Desporto quando bem orientado contribui
para melhorar a qualidade de vida da Pessoa com Deficiência, nomeadamente
ao:
- melhorar os padrões normais de movimento;
- desenvolver autonomia motora;
- proporcionar alegria o movimento;
- constituir uma situação de sucesso perante si próprio e perante os
companheiros;
14
- proporcionar o desejo normal e saudável de progredir, de fazer novas
conquistas, descobrindo potencialidades e limitações.
- favorecer a aceitação dos valores, contribuindo para o desenvolvimento
da socialização;
- permitir uma melhoria da imagem corporal, contribuindo para a
aceitação do corpo e consequentemente a relação corporal e afectiva com os
outros, e por último;
- Estimular e desenvolver a comunicação.
Segundo Marques e Castro (1999) a Actividade Física Adaptada é o
termo que designa todas as formas de actividade física no sentido recreativo,
reabilitativo ou competitivo, destinado a pessoas com necessidades especiais e
que procura incutir um estilo de vida activo e uma qualidade de vida acrescida.
Para Riera (2000), a Educação Física é vista de um modo global, como
uma das áreas que mais promovem o desenvolvimento integral do individuo,
assim como a maturidade do aluno, uma vez que o seu trabalho também
compreende tarefas de carácter colectivo, as quais permitem um melhor auto-
conhecimento, mais participação, convívio e resolução de problemas.
Podemos então concluir que, tal como refere Bento (2001), a prática
desportiva para a pessoa com deficiência assume um valor social inestimável.
2.5. Enquadramento da Actividade Docente
A área curricular específica de Psicomotricidade surge no âmbito dos
Programas Educativos Individuais dos alunos com Programa Específico
Individual, dos alunos abrangidos pela Educação Especial na escola. Assim, e
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de acordo com o Decreto-Lei n.º 3/2008 de 7 de Janeiro que rege a Educação
Especial e que define os apoios especializados a prestar na educação pré-
escolar e nos ensinos básico e secundário dos sectores público, particular e
cooperativo, visando a criação de condições para a adequação do processo
educativo às Necessidades Educativas Especiais dos alunos com limitações
significativas ao nível da actividade e da participação num ou vários domínios
de vida, decorrentes de alterações funcionais e estruturais, de carácter
permanente, resultando em dificuldades continuadas ao nível da comunicação,
da aprendizagem, da mobilidade, da autonomia, do relacionamento
interpessoal e da participação social (art.º1º, nº1). Percebe-se, desta forma,
que as escolas devem incluir nos seus projectos educativos as adequações
relativas ao processo de ensino e de aprendizagem, de carácter organizativo e
de funcionamento, necessárias para responder adequadamente às
Necessidades Educativas Especiais de carácter permanente das crianças e
jovens, com vista a assegurar a sua maior participação nas actividades de cada
grupo ou turma e da comunidade escolar em geral (art.º4º, nº1). Neste âmbito
surgem os Programas Educativos Individuais que de acordo com o mesmo
Decreto documentam, fixam e fundamentam as respostas educativas e
respectivas formas de avaliação, documentando também as Necessidades
Educativas Especiais da criança ou jovem, baseadas na observação e
avaliação de sala de aula e nas informações complementares disponibilizadas
pelos participantes no processo (art.º8º, nos1 e 2), sendo o único documento
que permite a aplicação de qualquer adequação no processo de ensino e de
aprendizagem. Funciona igualmente como o documento referencial para o
desenvolvimento do processo educativo para este tipo de alunos.
16
3. OBJECTIVOS
19
3.1. Objectivos do estudo
3.1.1. Objectivo Geral
O objectivo do nosso estágio foi avaliar o desenvolvimento psicomotor
de cinco alunos inseridos numa sala de multideficiência, com base na
participação dos mesmos em aulas de Educação Física Adaptada.
3.1.2. Objectivos Específicos
� Mobilizar e reorganizar as funções psíquicas emocionais e
relacionais;
� Aperfeiçoar a conduta consciente e o acto mental;
� Harmonizar e maximizar o potencial motor, afectivo-
relacional e cognitivo;
� Manter um controlo postural e organização
perceptiva;
� Manter uma equilibração estática e dinâmica;
� Manter uma tonicidade efectiva de suporte à acção;
� Integrar a “linha média do corpo”, lateralidade e
respectiva assimetria funcional no espaço quinestésico;
� Perceber a imagem do corpo e esquema corporal de
forma a interagir com a diversidade das situações;
� Cumprir tarefas de forma coordenada (coordenação
óculo-manual e pedal), sendo capaz de dissociar movimentos;
� Manipular objectos de forma efectiva e eficaz;
� Interagir com os colegas, professores e outros
elementos de forma adequada e equilibrada, adaptando-se e
sendo capaz de ser independente na auto-regulação e controlo
das interacções.
20
3.2. Hipóteses do estudo
H1 – Os alunos apresentam maior cotação nos diversos
parâmetros da Bateria Psicomotora de Fonseca após frequência das
aulas de Educação Física Adaptada.
H2 – Os alunos apresentam maior cotação no seu perfil
psicomotor na Bateria Psicomotora de Fonseca após frequência das
aulas de Educação Física Adaptada.
4. MATERIAL E MÉTODOS
23
Foi no sentido de aproveitar e dar continuidade às experiências que
foram fornecidas pela Educação Física aos alunos envolvidos neste estudo,
que este projecto se baseou. Tentando evitar a continuidade da actividade
como disciplina de Educação Física, mas aplicá-la como um complemento
fornecido por outras actividades e vivências divergentes que a filosofia do
desporto escolar pode oferecer, tais como os encontros entre as diversas
escolas, o experimentar de novas modalidades nesses encontros, o convívio.
O princípio enunciado assentou na realização de actividades
estimulantes, partindo da actividade física, à descoberta de novos percursos e
saberes, relacionando as suas vivências e tendo em conta os seus interesses,
através de métodos diferenciados para as crianças envolvidas, que
permitissem a realização de aprendizagens integradas, criando-lhes uma visão
mais flexível e unificadora do pensamento, apropriando-se de valores inerentes
à sociedade onde estão inseridos, de forma crítica mas equilibrada. Além disso,
procurou-se criar hábitos de trabalho, regras e condutas específicas no mundo
do desporto, entre elas: os hábitos de higiene, a noção de “jogo limpo / Fair–
Play”, participação e autocrítica, com base em actividades e vivências diversas,
diferentes das que o grupo de alunos em causa (grupo de alunos que integra o
Núcleo dos Apoios Educativos da Escola envolvida, e que, possui deficiências
motoras e/ou mentais) está habituado, tais como: colaboração em equipa,
saídas da escola para torneios e /ou competições, entre outras.
4.1. Caracterização da amostra
4.1.1. Caracterização dos alunos
O grupo/equipa de Desporto Adaptado existente no Agrupamento de
Escolas de Águas Santas em funcionamento desde o ano Lectivo 2008/2009,
era dirigido aos alunos com deficiências pertencentes ao Núcleo dos Apoios
Educativos do Agrupamento. Este grupo foi criado na sequência da
rentabilização das condições existentes no Agrupamento. Dada a existência de
inúmeros alunos com deficiência nas Escolas Básicas, e as condições
24
humanas existentes na Escola Secundária, juntaram-se ambas no sentido de
proporcionar aos alunos novas experiências já descritas nos pontos anteriores.
Este grupo foi constituído por cinco alunos com idades compreendidas
entre os oito e os catorze anos de idades. Estes alunos estavam inseridos
numa sala de intervenção especializada em multideficiência, cujas deficiências
eram: Pertubação Global de desenvolvimento do Espectro Autismo, Espinha
Bífifa, Distrofia Muscular Progressiva, Asperger com deficit cognitivo, atraso
grave de desenvolvimento psicomotor.
No capítulo dos anexos estão os Programas Educativos Individuais de
cada aluno onde constam informações mais detalhadas sobre os mesmos.
4.1.2. Caracterização do Meio
O Agrupamento de Escolas de Águas Santas (AEAS) é um agrupamento
vertical constituído por: Jardim de Infância de Moutidos, Escola EB1 do Corim,
Escola EB1 da Granja, Escola EB1 de Moutidos, Escola EB1 da Pícua e a
Escola Secundária/2,3 de Águas Santas, onde fica a Sede da Unidade
Orgânica do Agrupamento.
Situa-se na periferia urbana do Porto, freguesia de Águas Santas, a 4
km da cidade do Porto e a 8 km da cidade da Maia, na proximidade do
importante nó rodoviário de Águas Santas, constituído pela intercepção das
estradas A3/A4 e IP4. As vias de comunicação e a rede de transportes são
boas, uma vez que é atravessada no sentido Sul Norte por uma importante via
de comunicação, a estrada nacional 105 que liga o Porto a Guimarães. No
sentido Nascente Poente pela EN 208 que cruza com a anteriormente citada
105 no Alto da Maia ligando também o Porto de Leixões à EN 15. É igualmente
o principal elo de ligação entre O Alto Douro e Trás-os-Montes.
É de salientar o facto de a freguesia ser atravessada pelo Rio Leça que
ao longo dos tempos tem contribuído para a sua projecção com
preponderância para a moagem de cereais. Era nele que se localizavam
moinhos de grandes dimensões, um dos quais conhecido por “Moinhos de
Laje” que deu origem à actual empresa Cerealis, importante unidade fabril.
25
A freguesia de Águas Santas, devido à sua privilegiada localização e a
uma boa rede de transportes públicos, (a Escola Secundária encontra-se algo
estrangulada em termos de acessibilidades), tem conhecido, nas últimas
décadas, uma contínua expansão urbanística e populacional, tendo-se mesmo
tornado na mais populosa freguesia do concelho da Maia. Terra próspera, de
economia rural à partida, foi desenvolvendo o seu comércio e viu criadas
algumas estruturas industriais mantendo, no entanto, o seu estatuto de
freguesia dormitório da cidade do Porto.
Anualmente a freguesia de Águas Santas recebe, aproximadamente, um
milhar de novas pessoas, facto que per si, revela muito sobre a diversidade
sociológica da sua população e sobre as implicações que daí decorrem –
desenraizamento cultural, heterogeneidade sócio-económica, díspars níveis de
escolarização e formação. É evidente o impacto desta diversificação na
população discente que acolhe, repercutindo-se este sobre a necessidade de
adaptação a uma realidade educativa diferente. Existem mais alunos (oriundos
também de outras freguesias, concelhos, dada a sua localização limítrofe, e
ainda de outros países), maior diversidade, mais e maiores desafios, maior
necessidade de dar respostas a outras realidades.
Considerar a diversidade para garantir a equidade foi um dos motes do
Projecto Educativo 2008-2009 do Agrupamento de Escolas de Águas Santas.
Este Agrupamento de Escolas tem-se esforçado por diversificar a sua oferta
educativa/formativa, por proporcionar um leque variado de actividades de
enriquecimento/complemento curricular (projectos, clubes, desporto…) que
funcionam mesmo para além do horário laboral, e ainda por criar estruturas de
apoio ao estudo (aulas de reforço, apoio pedagógico). À comunidade escolar é
dada a oportunidade de participar activamente em todas as actividades
contribuindo para o desenvolvimento integral, afectivo/cognitivo dos
educandos.
26
4.1.2.1. Dimensão e condições físicas das Escolas do Agrupamento
Particularidades de cada um dos edifícios escolares
Jardim de Infância – O edifício do Jardim de Infância, de construção
recente, compreende três salas de aulas, um polivalente, um WC para crianças
e um outro para adultos, uma despensa e um gabinete para reuniões. Existe
também uma área de recreio em calçada portuguesa e relva e ainda um parque
infantil.
EB1 do Corim – Edifício escolar de tipologia P3, cuja construção
remonta a finais dos anos setenta. O polivalente é um espaço que tem servido
até à data, para a realização de inúmeras actividades. Tem sido utilizado,
simultaneamente, como cantina e espaço de lazer (é aqui que os alunos vêem
televisão, visionam vídeos). É ainda um local onde se prestam as variadas
sessões informativas e se realizam as festas escolares. Serve também de
recreio nos dias de chuva.
EB1 da Granja – Edifício escolar construído em 1950 seguindo a
tipologia de Plano Centenário. Por estar localizado muito próximo da A4,
continua a apresentar elevados níveis de poluição sonora que prejudicam a
prática pedagógica. Devido às obras de alargamento da auto-estrada são
reduzidos os espaços exteriores que os alunos têm para brincar.
EB1 de Moutidos – Esta escola abrange dois edifícios tipo Plano
Centenário, definidos há cerca de cinquenta e cinco anos, tendo recebido ao
longo do tempo obras de beneficiação. Nesta escola, é notória a falta de
espaços cobertos onde os alunos possam brincar em segurança, sobretudo
quando as condições climatéricas não permitem brincadeiras ao ar livre, e que
possa ser também utilizado para a prática da actividade física. A Biblioteca
funciona num espaço pouco adequado (sala de professores/reprografia).
EB1 da Pícua - É uma escola nova, tendo entrado em funcionamento
com o início das actividades escolares em Novembro de 2006. É uma escola
de construção moderna, com espaços amplos, com excepção do refeitório.
Apresenta alguns problemas ao nível da concepção e construção, sendo de
27
referir a falta de um espaço coberto e fechado, com dimensões adequadas
para a prática da actividade física, e ainda a má drenagem das águas pluviais,
que inundam o campo polidesportivo.
Escola Sec/2,3 de Águas Santas - Ocupa as actuais instalações desde
1986 e alguns espaços do edifício começam a acusar a degradação natural
decorrente da passagem do tempo e alguma desactualização a nível da
estrutura espacial e dos materiais utilizados. Ao longo dos anos, a Escola foi
apenas alvo de uma intervenção de fundo, mas tem sido política da gestão
executiva a manutenção constante das instalações e criação de condições para
aqueles que apresentam mobilidade condicionada, tendo-se procedido há já
alguns anos à construção de rampas de acesso e no ano lectivo 2007/2008, a
instalações sanitárias adaptadas. Por opção assumida, e mercê da oferta
formativa diversificada, a ocupação real das instalações é plena em muitas
horas. Existe falta de espaços para reuniões, gabinetes de trabalho para
docentes, salas para aulas de apoio e reforço. O órgão de gestão tem, por isso,
tentado rentabilizar ao máximo os espaços existentes, concebendo soluções
para tornar possível, por exemplo, o funcionamento da sala de matemática e
garantir espaços para o trabalho individual dos docentes (gabinetes de
departamento).
4.2. Plano de Estágio
O estágio teve lugar no Agrupamento de Escolas de Águas Santas, mais
concretamente envolvendo os alunos da Escola EB 1 da Pícua, sob a
supervisão do Dr. Luís Lopes da Direcção Regional da Educação do Norte e a
orientação do Professor Doutor Rui Corredeira da Faculdade de Desporto da
Universidade do Porto.
Atendendo ao facto destes alunos até à data do início deste estágio não
terem envolvimento com o Agrupamento de Escolas a que pertenciam. Nesse
sentido, tentamos colmatar esta lacuna também através das aulas de
Educação Física. Desta forma, após o 1º período em que as aulas foram
28
ministradas na escola dos alunos, sob condições pouco favoráveis para uma
boa prática desportiva, conjugaram-se esforços no sentido de levar os alunos à
Escola Sede para aí poderem ter aulas no Pavilhão Municipal de Corim, onde
existiam melhores condições para o desenvolvimento das actividades
propostas.
Através do Conselho Executivo do Agrupamento, entramos em contacto
com a Associação Atlética de Águas Santas, no sentido de nos concederem
uma carrinha, para o transporte dos alunos até à referida Escola. Tendo sido,
prontamente facultado esse apoio, todas as semanas transportamos os alunos
até à Escola sede do Agrupamento para a realização das aulas de Educação
Física em melhores condições.
Desta forma os alunos ficaram também a conhecer a Escola, o corpo
docente do grupo disciplinar de Educação Física, bem como o corpo não
docente que sempre esteve presente prestando todo o auxílio necessário a
estes alunos.
No quadro seguinte pode observar-se o cronograma do estágio e as
suas diversas etapas de desenvolvimento.
29
SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO JANEIRO FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO JUNHO JULHO
Sábado Dia de Todos
os Santos
Domingo 2 1 1
Segunda 1 3 Restauração
da Independência
2 2 1
Terça 2 4 2 3 3 2
Quarta 3 1 5 3 4 4 Visita 1 1 3 1
Quinta 4 2 Recolha autorização
6 Aula EFA
4 Aula EFA
Ano Novo 5 Aula EFA
5 Aula EFA
2 4 Avaliação 2
Sexta 5 3 7 5 2 6 6 3 Dia do
Trabalhador
5 3
Sábado 6 4 8 6 3 7 7 4 2 6 4
Domingo 7 5 9 7 4 8 8 5 3 7 5
Segunda 8 6 10
Imaculada Conceição
5 9 9 6 4 8 6
Terça 9 7 Feriado
Municipal S. Martinho
9 6 10 10 7 5 9 7
Quarta 10 8 12 10 7 11 11 8 6 Dia de
Camões e 8
Quinta 11 9 Avaliação 13 Aula EFA
11 Aula EFA
8 Aula EFA
12 Aula EFA
12 Aula EFA
9 7 Aula EFA
Corpo de Deus
9
Sexta 12 10 14 12 9 13 13 Sexta-feira
Santa 8 12 10
Sábado 13 11 15 13 10 14 14 11 9 13 11
Domingo 14 12 16 14 11 15 15 PÁSCOA
10 14 12
Segunda 15 13 17 15 12 16 16 13 11 15 13
Terça 16 14 18 16 13 17 17 14 12 16 14
Quarta 17 15 19 17 14 18 18 15 13 17 15
Quinta 18 16 Avaliação 20 Aula EFA
18 Aula EFA
15 Aula EFA
19 Aula EFA
19 Aula EFA
16 Aula EFA
14 Aula EFA
18 16
Sexta 19 17 21 19 16 20 20 17 15 19 17
Sábado 20 18 22 20 17 21 21 18 16 20 18
Domingo 21 19 23 21 18 22 22 19 17 21 19
Segunda 22 20 24 22 19 23 23 20 18 22 20
Terça 23 21 25 23 20 CARNAVAL
24 21 19 23 21
Quarta 24 22 26 24 21 25 25 22 20 24 22
Quinta 25 23 Aula
EFA 27 Aula EFA NATAL
22 Aula EFA
26 Aula EFA
26 Aula EFA
23 Aula EFA
21 Aula EFA
25 23
Sexta 26 24 28 26 23 27 27 24 22 26 24
Sábado 27 25 29 27 24 28 28 Dia da Liberdade
23 27 25
Domingo 28 26 30 28 25 29 26 24 28 26
Segunda 29 27 29 26 30 27 25 29 27
Terça 30 28 30 27 31 28 26 30 28
Quarta 29 31 28 29 27 Visita 2 29
Quinta 30 Aula EFA
29 Aula EFA
30 Aula EFA
28 Avaliação 30
Sexta 31 30 29 31
Sábado 31 30
Domingo 31
Legenda: Aula de EFA – aula de Educação Física Adaptada.
Visita 1 – Visita à APPACDM da Maia.
Visita 2 – Visita ao Pavilhão de Ginástica da Maia.
Quadro 1 – Cronograma do estágio
30
4.3. Instrumentos e Procedimentos de Aplicação
4.3.1. Metodologia
Para que pudesse funcionar como referencial orientador da acção
educativa, elaboramos a componente do Programa Educativo Individual relativa
à área curricular específica de psicomotricidade em coordenação com os
directores de turma, o docente de Educação Especial, os encarregados de
educação e os serviços de psicologia, tendo em conta a caracterização de
cada aluno. Todos os Programas Educativos Individuais foram submetidos à
consideração e aprovação do Conselho Executivo da Escola de forma a serem
validados.
4.3.2. Acção docente
Ao nível da realização da actividade lectiva foram tidos em consideração
os seguintes aspectos:
. A actividade lectiva teve como objectivo o cumprimento dos objectivos
definidos nos Programas Educativos Individuais (área curricular específica de
Psicomotricidade):
i) realização de aulas de acordo com as orientações
programáticas dos Programas Educativos Individuais;
. A adequação dos materiais utilizados, ao nível da funcionalidade de
cada aluno e ao seu nível etário, nomeadamente com:
i) a utilização de materiais adequados ao nível de
funcionalidade de cada aluno, ao seu nível etário e;
ii) a utilização de estímulos verbais e não verbais adequados
e potenciadores do processo de aprendizagem individual.
31
. A adequação das estratégias e actividades desenvolvidas às medidas e
objectivos educativos definidos nos Programas Educativos Individuais, as
quais:
i) incorporaram suportes variados, promotores da aquisição
de competências básicas nos diversos domínios;
ii) adoptaram métodos de trabalho adequados à forma de
aprendizagem de cada aluno.
. A utilização de métodos de ensino adequados às estratégias de
aprendizagem de cada aluno em situação de grupo:
i) pelo fomento e desenvolvimento da autonomia nas
actividades propostas aos alunos;
ii) com o envolvimento e a comunicação com os diversos
agentes integrantes do ambiente educativo.
Ao nível da relação pedagógica com os alunos tivemos como
referenciais os aspectos seguintes:
. A disponibilidade para dar apoio nas diferentes situações contextuais;
. A promoção de um ambiente favorável à aprendizagem, ao bem-estar e
desenvolvimento afectivo, emocional e social dos alunos, concretamente
através da:
i) criação de situações favoráveis à aprendizagem;
ii) implementação de estratégias favorecedoras do bem-estar
emocional e social.
. A criação de um ambiente de trabalho favorável à convivência, ao
respeito pelos outros e pelas diferenças individuais:
i) criando oportunidades de participação iguais para todos os
alunos;
32
ii) promovendo a integração dos alunos;
iii) adoptando regras de convivência, de colaboração e de
respeito mútuos.
Deste modo foram ministradas ao longo de 33 semanas, aulas de
Educação Física a este grupo de alunos com Necessidades Educativas
Especiais, na Escola EB1 da Pícua e posteriormente no pavilhão Municipal de
Corim.
Em todas essas aulas forma abordados os conteúdos descritos nos
objectivos específicos, de forma a promover uma melhoria dos mesmos ou a
sua manutenção.
4.3.3. Bateria Psicomotora de Fonseca
A Bateria Psicomotora de Fonseca (BPM) surge da necessidade de criar
uma metodologia onde se relacionem e justifiquem os vários factores e
subfactores psicomotores com as três unidades funcionais do cérebro, segundo o
modelo Luriano.
“A BPM é um instrumento baseado num conjunto de tarefas que permite
detectar défices funcionais em termos psicomotores, cobrindo a integração
sensorial e perceptiva que se relaciona com o potencial de aprendizagem da
criança”. (Fonseca, 1992)
Esta bateria, ao longo do tempo, (cerca de dezassete anos de
experiência), tem sofrido alterações e adaptações, fruto das observações
psicopedagógicas feitas a crianças com problemas de desenvolvimento, de
comportamento e de aprendizagem.
Entendida como um instrumento de observação do perfil psicomotor
e como um dispositivo clínico, embora com limitações, tem demonstrado a sua
utilidade, ao ajudar à compreensão dos problemas demonstrados por crianças e
jovens dos 4 aos 12 anos.
33
Nesta perspectiva é um instrumento de identificação de sinais
psicomotores e não um exame neurológico. Aliás, não pretende substituir os
exames neurológicos ou psicológicos standardizados, pois tem como objectivo
captar a personalidade psicomotora da criança e ao mesmo tempo o grau de
integridade dos sistemas funcionais complexos, segundo o modelo de
organização cerebral de Luria.
Decidiu-se neste trabalho a utilização desta bateria, dando continuidade
ao trabalho já desenvolvido anteriormente nesta unidade na área da
motricidade.
Defina-se agora a importância de um desenvolvimento equilibrado dos
diferentes factores da BPM para a aprendizagem.
Segundo Luria, as três unidades funcionais não trabalham
separadamente, mas sim em conjunto; uma sem as outras não funciona
convenientemente. Assim, como sistema de comunicação onde existe uma
inter-relação dinâmica, qualquer mudança ou organização que se opere numa
unidade, interfere com a mudança ou organização das outras unidades.
Da mesma forma os diferentes factores da BPM estão funcionalmente
dependentes uns dos outros. Cada um dos sete factores constitui um todo,
contribuindo individualmente, de forma integrada e harmoniosa, para um
desenvolvimento psicomotor global.
� Tonicidade
O primeiro factor da BPM é a tonicidade, que se integra na primeira
unidade funcional do cérebro, segundo Lúria, cuja principal função de alerta e
vigilância assegura as condições energéticas e selectivas, sendo estas
indispensáveis para qualquer realização a nível mental.
Assim, a tonicidade é o alicerce fundamental da psicomotricidade,
garantindo as actividades, as posturas, as mímicas e as emoções. Da
tonicidade partem todas as actividades motoras humanas, assim, podemos
34
afirmar, que a tonicidade tem um papel fundamental no desenvolvimento motor
e psicológico de qualquer indivíduo.
A tonicidade está dependente dos feixes musculares, tendo estes, por
este facto, uma enorme importância a nível biológico e psicológico, sendo
também responsáveis pela forma de relação e comunicação social não verbal.
A tonicidade subentende o nível mais baixo da organização psicomotora,
sendo responsável pelas funções de atenção, de alerta e de activação dos
estados mentais globais. Por outro lado, compreende a facilitação, ou seja, a
inibição de todos os impulsos aferentes e eferentes assumindo uma função de
integração sensorial.
A vigilância ou a atenção contida na interacção organismo-meio é
modulada no tronco cerebral, sendo uma função primitiva de sobrevivência,
uma função vital sem a qual a evolução não ocorreria, e sem a sua modulação,
a maturação neurológica surgiria afectada.
A tonicidade compreende o grau de funcionalidade do tronco cerebral,
(tálamo incluído).
Todas as actividades reclamam a participação da tonicidade, função de
transição entre o corpo e o cérebro, e, entre este e o meio. Em suma, a
tonicidade está na base da organização de toda a informação sensorial.
A tonicidade é avaliada da seguinte forma:
� Extensibilidade: avalia o grau de mobilização e de amplitude
que uma articulação atinge;
� Passividade: avalia a capacidade de relaxação passiva dos
membros e extremidades distais (mãos e pés);
� Paratonia: avalia a liberdade motora a nível articular, assim
como a organização tónica de base);
� Diadacocinésias: avalia os movimentos associados
fragmentados e dismétricos;
� Sincinésias: avalia a capacidade de “inibição tónico-cinética”.
35
� Equilibração
O segundo factor que compõe a BPM é a equilibração. Integra-se
também na primeira unidade funcional do cérebro, juntamente com a
tonicidade, reflectindo a resposta motora vigilante e integrada face à gravidade,
que actua permanentemente no indivíduo.
A equilibração surge como resultado da interacção entre reflexos,
informação proprioceptiva, integração vestibular, informação visual e
movimentos voluntários. A interacção entre estas estruturas conta ainda com o
contributo das leis físicas do equilibrio.
A equilibração é uma condição básica da organização psicomotora,
que abrange o controlo postural e o desenvolvimento das aquisições de
locomoção.
Da equilibração fazem parte o movimento e a postura, que são
inseparáveis no que respeita ao controlo motor. A equilibração é portanto a
integração da postura num sistema funcional complexo, que combina a função
tónica e a proprioceptividade nas inúmeras relações com o espaço envolvente.
O equilíbrio é indispensável a qualquer actividade motora ou de
aprendizagem, uma vez que se encontra em permanente interacção com o
universo extracorporal, coordenando informações internas e externas, servindo
portanto de base para estruturar qualquer processo de aprendizagem.
A equilibração reflete ainda a exclusividade humana da postura
bípede, tal como é exclusiva a integração sensorial que está na base da
equilibração.
A equilibração é um elemento chave no desenvolvimento
psiconeurológico do ser humano, sendo o alicerce dos processos de
aprendizagem.
A equilibração avalia-se tendo em atenção os seguintes critérios:
36
� Imobilidade: avalia o grau de controlo vestibular e cerebeloso
da postura;
� Equilíbrio Estático: avalia a capacidade de controlo vestibular e
cerebeloso da postura;
� Equilíbrio Dinâmico: avalia a capacidade de execução de
movimentos precisos, económicos e melódicos.
� Lateralização
O terceiro factor da BPM é a lateralização, que é o primeiro dos três
factores que integram a terceira unidade funcional cerebral, responsável pelas
funções de recepção, análise e armazenamento da informação.
A lateralização corresponde à progressiva especialização dos dois
hemisférios cerebrais, à sua organização e hierarquização funcional. Os dois
hemisférios cooperam ao longo do desenvolvimento, mas especializam-se
progressivamente, um em funções simbólicas, e o outro em funções não
simbólicas.
Para que a lateralização se diferencie como sistema funcional e
produza efeitos na psicomotricidade e na aprendizagem, é necessário que haja
integração bilateral, e esta, vai depender da experiência tónica e postural,
portanto do movimento. A lateralização é consequentemente um produto final
da organização sensorial e de um processo central psicomotor, na medida em
que o cérebro tem que processar primeiro sensações antes de processar
informações mais complexas (símbolos), de onde podem resultar problemas de
organização aferente e eferente que terão implicações na aprendizagem.
Se não se verificar diferenciação lateral vai haver desintegração
bilateral do corpo, a qual pode provocar confusões espaciais e direccionais, e
consequentemente, prejudicar as relações com o envolvimento. Pode ainda
afectar o controlo do equilíbrio e consequentemente das praxias, paralelamente
à organização perceptivo-espacial, podendo surgir problemas de orientação,
discriminação e exploração.
37
Dependente da integração bilateral está também a noção da linha
média do corpo, que é uma aquisição básica fundamental para que haja
orientação espacial e para a organização diferenciada das acções complexas,
de onde decorrem as aprendizagens.
A lateralização é aprendida pelo movimento dos dois lados do corpo,
de onde vai emergir uma consciencialização interna que vai permitir a
consciencialização das direcções no espaço envolvente.
Em suma, a lateralização traduz a capacidade de reconhecimento
dos dois lados do corpo. É uma competência operacional que rege todas as
orientações do indivíduo e avalia-se da seguinte forma:
� Lateralização: avalia e determina a consistência da preferência
dos telerreceptores (olho e ouvido) e dos proprioceptores (mão
e pé);
� Reconhecimento Direita-Esquerda: avalia a identificação e
localização bilateral e contralateral e reversível de partes do
corpo.
� Noção do Corpo
O quarto factor que integra a BPM é a noção do corpo e está integrada
na segunda unidade funcional de Luria.
Noção do corpo ou somatognosia será a tomada de consciência de uma
forma organizada da estrutura corporal.
Esta noção surge pela recepção, análise e armazenamento das
informações sensoriais do exterior, ou seja, através dos estímulos periféricos e
referências do movimento corporal, que são levados ao cérebro através do
tronco cerebral, onde criam uma consciencialização específica do corpo.
A noção do corpo é uma representação psicológica e linguística,
construída pela própria criança. É uma aquisição essencial ao desenvolvimento
da aprendizagem e da personalidade.
38
A noção ou imagem corporal, estrutura-se através do movimento
corporal, da experiência cultural, integrando o emocional e o afectivo, o mágico
e o fantástico.
Através do movimento e de toda a experiência sensorial o cérebro
vai organizar uma imagem do corpo, que se desenvolve a partir do próprio
movimento.
O cérebro, através da noção do corpo, vai conhecer as condições
para elaborar e programar todas as actividades. Um fraco conhecimento do
corpo vai necessariamente ser um obstáculo à aprendizagem e ao
desenvolvimento da personalidade da criança.
A noção do corpo será portanto uma representação que o cérebro
faz do corpo que o comporta e que dá ao individuo a capacidade de se
reconhecer como um objecto no seu próprio campo perceptivo, de onde resulta
a auto-confiança, a auto-estima, o seu auto-controlo.
Toda a prática corporal só pode ser concebida a partir de uma chave
mestra, a estruturação do esquema corporal, elemento capital de organização
racional do meio espacial e temporal da criança.
Esta noção é indispensável para que a criança se possa mover no
espaço, comunique e aprenda. É o ponto de referência espacial, é o alicerce de
estrutura do “EU”.
Avalia-se com base nos seguintes critérios:
� Sentido Quinestésico: avalia o nível de conhecimento
integrado do seu corpo, fornecido pelos proprioceptores;
� Auto-Imagem: avalia a capacidade da função proprioceptiva;
� Imitação de Gestos: avalia a capacidade de análise visual,
de posturas e de gestos, assim como a retenção visual de
curto termo e respectiva transposição motora através da
cópia gestual bilateral;
� Desenho do Corpo: avalia o nível de integração
somatognósica e a sua experiência psicoafectiva.
39
� Estruturação Espacio-Temporal
A estruturação espácio-temporal é o último factor que integra a
segunda unidade funcional do cérebro segundo Luria, constituindo o quinto
factor da BPM
A estruturação espácio-temporal desenvolve-se através do movimento
no espaço, da relação com os objectos nele localizados e da posição relativa
que o corpo ocupa em relação ao espaço envolvente. A organização espácio-
temporal é um processo que decorre a partir das relações, posições e
direcções espaciais vividas e localizadas pelo indivíduo, que passam pelo
desenvolvimento do equilíbrio, lateralidade e noção do corpo. A partir da sua
própria localização, a criança vai localizar o espaço e os objectos nesse
mesmo espaço, primeiro em relação a si própria, depois em relação aos outros
e a outros objectos.
A organização espácio-temporal resulta de duas estruturas diferentes, a
estrutura espacial e a estrutura temporal, as duas relacionadas com diferentes
aspectos sensoriais, o visual e o auditivo, respectivamente.
A noção do espaço não é uma noção simples, mas uma noção que se
elabora e se diversifica progressivamente no decurso do desenvolvimento
psicomotor da criança. Trata-se sobretudo da diferenciação do “Eu corporal”
em relação ao mundo exterior. É a partir do movimento que se faz esta
diferenciação.
É no entanto necessário que o processo educativo tenha em conta a
evolução da estrutura progressiva da noção de espaço, para poder
proporcionar os meios e motivações mais eficazes para ajudar esta descoberta.
Sendo o conjunto de processos psíquicos que permitem à criança
estruturar e construir a noção do espaço circundante, situando-se a si mesma
nesse espaço, estreita pois, a relação entre a organização espacial e o
esquema corporal.
40
A noção de espaço não é inata. Ela é construída através dos dados
sensoriais que recolhe pela relação directa com o espaço, ou seja, pelo
movimento e acção nesse mesmo espaço. A capacidade de estruturar e
organizar o espaço é fundamental em qualquer aprendizagem, e é, através da
motricidade, que esta capacidade se vai desenvolver. A estruturação espacial é
um processo de desenvolvimento. A criança localiza os objectos em primeiro
lugar em relação a si própria, e, só mais tarde, desenvolve um sistema de
coordenadas objectivas, através das quais pode manipular os objectos no
espaço, através de um sistema de direcções fixas. A evolução do espaço parte
do corpo, passa pelo movimento e pela percepção, até chegar à
representação.
A noção de tempo está intimamente ligada à noção de espaço.
Sendo a duração que separa duas percepções espaciais sucessivas, a noção
de tempo deve por isso seguir a mesma evolução que a noção de espaço,
passando sucessivamente do “tempo do gesto” à relação temporal entre o Eu e
o objecto, e por fim, à relação do objecto com o outro objecto. O tempo é no
entanto uma noção imaterial, que não podendo ser objectivada, apenas pode
ser expressa pelo som e quando sucede ou se acentua a intervalos regulares,
é o ritmo, mas quando é a intervalos irregulares é uma estrutura rítmica. A base
educacional consiste numa concordância entre a percepção auditiva e a
percepção proprioceptiva, isto é, entre o ritmo e o gesto. A estas duas
percepções podem no entanto associar-se outras, como por exemplo a vista e
o tacto.
Embora não seja possível separar a estruturação espacial da
temporal, esta última pode ser encarada numa perspectiva de estruturação
rítmica em termos de memória de curto termo e de reprodução motora. A
estruturação temporal requer uma localização permanente do espaço. É
através dela que a criança vai ter consciência da sua acção, o seu passado
conhecido é actualizado, o presente experimentado e o futuro antecipado.
Para que qualquer processo de aprendizagem se desenvolva, é
fundamental que a estruturação temporal esteja organizada, pois funciona
como controlo e organização, quer ao nível da actividade, quer ao nível da
41
cognitividade. A dimensão temporal é tão importante como a espacial, pois
assim se podem localizar acontecimentos no tempo, que representa as
relações com o envolvimento, assim como a preservação das relações entre os
acontecimentos. É através da organização temporal que se vai poder adquirir
competências como simultaneidade, sequencialização e sincronização, que
são dimensões fundamentais para a aprendizagem, pois obedecem ao
princípio da coordenação dos sistemas funcionais. A dimensão temporal vai
desenvolver-se pela consciencialização da igualdade dos intervalos de tempo,
ou seja, o ritmo, que é uma propriedade de toda a actividade da criança, e que
se vai desenvolvendo pelo movimento.
Concluindo, podemos dizer, que a estruturação espacial e a estruturação
temporal são os fundamentos psicomotores básicos da aprendizagem e da
função cognitiva, fornecendo as bases do pensamento relacional. A relação
entre os elementos -espaço e tempo-, concretizam uma forma de expressão
corporal que terá amplo campo de acção em movimentos rítmicos, na dança,
etc. O espaço só pode definir-se com o tempo, como parte de um processo que
relaciona acontecimentos. A estruturação espácio-temporal é uma base que
fundamenta o potencial de aprendizagem numa criança, pois está
inevitavelmente inserida na leitura, escrita e cálculo. A sua avaliação é feita da
seguinte forma:
� Organização: avalia a capacidade espacial de calcular
distâncias e os ajustamentos dos planos motores a percorrer;
� Estrutura Dinâmica: avalia a capacidade de memorização
visual de curto termo e a reprodução ordenada da esquerda
para a direita;
� Representação Topográfica: avalia a capacidade espacial
global e a transferência de dados espaciais representados para
dados espaciais agidos;
� Estruturação Rítmica: avalia a capacidade de memorização
auditiva e a capacidade de reprodução motora de estruturas
rítmicas.
42
� Praxia Global
A praxia global, constitui o sexto factor psicomotor da BPM, e está
integrada na terceira unidade funcional do modelo luriano.
A sua função fundamental envolve a organização da actividade
consciente e a sua programação, regulação e verificação. Esta unidade
funcional está localizada nas regiões anteriores do córtex, mais exactamente
nos lobos frontais.
A praxia global, compreende tarefas motoras sequenciais globais, e
tem como principal missão a realização e a automatização dos movimentos
globais complexos, que se desenrolam num certo período de tempo e que
exigem a actividade conjunta de vários grupos musculares. A construção do
movimento envolve a preparação de componentes posturo-motores e tónico-
posturais, cuja programação está a cargo da área seis, aquela que se refere
normalmente à praxia global e que é uma área do cortex motor, que actua
como secundária e que antecipa ou prepara o movimento.
Esta é uma área que se encontra em conexão com estruturas
subcorticais, de onde partem inúmeros feixes que constituem os sistemas
extrapiramidais, que actuam ao nível dos motoneurónios terminais, que têm as
funções de preparação, regulação e reaferência. A praxia global para ser
desencadeada vai exigir a integração e a interacção da primeira e da segunda
unidades funcionais do modelo de Luria, e, dos factores psicomotores da BPM
que a antecedem. A praxia global é assim a expressão da informação do
cortex, como resultado de informações sensoriais, tactilo-quinestésicas, visuais
e vestibulares. A sua avaliação assenta nos seguintes critérios:
� Coordenação Óculo-Manual: avalia a coordenação melódica do
olho/mão, com as capacidades perceptivo-visuais de avaliação
da distância e da precisão de lançamento;
� Coordenação Óculo-Pedal: avalia a coordenação melódica do
olho/pé, com as capacidades perceptivo-visuais de avaliação
da distância e da precisão de lançamento;
43
� Dismetria: avalia a adaptação visuoespacial e
visuoquinestésica dos movimentos orientados face a uma
distância e a um alvo;
� Dissociação: avalia a capacidade de individualização
segmentar corporal (membros superiores ou membros
inferiores) que tomam parte na planificação e execução motora
de gestos intencionais e sequenciais;
� Agilidade: avalia a capacidade de individualização segmentar
corporal (quatro membros) que tomam parte na planificação e
execução motora de gestos intencionais e sequenciais.
� Praxia Fina
O sétimo e último factor da BPM é a praxia fina, que integra a terceira
unidade funcional do cérebro. Praxia fina é todo o tipo de movimento que é
possível realizar num espaço reduzido, através da activação de pequenos
grupos musculares.
A praxia fina é uma coordenação óculo-manual muito especializada,
que leva ao desenvolvimento da micromotricidade, na medida em que fornece
dados de integração gnósica para que a antecipação de alguns movimentos
intencionais seja possível, requerendo esta integração uma orientação que
depende de informações sensoriais complexas e diversificadas.
A praxia fina encarada como indissociável da organização perceptivo-
visual, transforma-se num sistema funcional aberto. A planificação das acções
a decorrer beneficia, das informações correctoras e codificadoras da
velocidade e da precisão (cada vez mais económica e automatizada) das
operações finas em actividade. Adicionalmente, as informações proprioceptivas
sobre o movimento que decorre são também fundamentais à praxia fina, de
modo a completar ou a concluir gestos de precisão.
A praxia fina traduz-se numa sequência melódica, bem como na
precisão terminal dos movimentos da mão e dos dedos, onde jogam relações
44
espácio-temporais e selecções de rotinas e de sub-rotinas. A praxia fina é uma
actividade inteligente que evidencia a velocidade e a precisão dos movimentos
que facilitam a reprogramação da acção, à medida que as informações tactilo-
perceptivas se ajustam às informações visuais.,
As informações visuais actuam como mobilizadores dos programas
de acção, detectando os limites, formas, pormenores, bem como estabilizando
posições e direcções.
A informação táctilo-quinestésica participa na elaboração do projecto
de acção, fazendo a análise táctil dos objectos.
A carência ou a distorsão destas informações sobre a praxia fina, podem
deteriorar a velocidade, a precisão e a realização das tarefas. A praxia fina
apresenta dois aspectos, os aferentes e os eferentes. Nos aspectos aferentes
participam a visão central, o sistema de análise e a identificação perceptiva,
bem como a visão periférica que depende da regulação do sistema vestibular e
da função quinestésica postural. Os aspectos eferentes são a base necessária
da manipulação mano-digital e da preensão.
As praxias aproximam-se das noções neurológicas, ou seja estão
relacionadas com a construção, a organização e a integração psicomotora.
O corpo reage como um todo a qualquer tipo de aprendizagem.
Assim quando existem problemas de actividade gestual intencional, todas as
actividades relacionadas com outras aprendizagens, estão condicionadas e
limitadas.
Para que a mão corresponda aos desejos do cérebro é necessário que
outras estruturas lhe dêm suporte, garantindo a disponibilidade para a acção. A
selecção conveniente dos movimentos, a exigência de procurar uma economia
de ajustamento assim como aumento crescente da inibição, possibilitam a
integração adaptativa do movimento.
45
O controlo do movimento fino e coordenado depende muito da
extensibilidade. Podemos dizer que a manutenção da atitude é largamente
energética, podendo surgir a fatigabilidade.
Podemos concluir que as perturbações do tónus de suporte estão
interligadas com as perturbações do tónus de acção. As carências
instrumentais, poderão determinar dificuldades selectivas de aprendizagem, na
qual a expressão motora e a precisão do controle postural são postos em
causa, é por isso necessário que seja privilegiado o desenvolvimento tónico da
criança.
De forma alguma se pode ter uma praxia fina bem desenvolvida se os
outros factores apresentarem défices, pois para uma performance adequada da
praxia fina é necessário que haja concentração, organização e especialização
hemisférica, o que não é possível se as aquisições neuro-musculares, a
aquisição da postura bípede que exige equilíbrio, a integração sensorial, o
investimento emocional, a noção de Eu, a consciência de corpo, o
desenvolvimento da atenção, a coordenação óculo-manual e planificação
motora, não estiverem desenvolvidas como um todo, e a avaliação deste item
tem por base:
� Coordenação Dinâmica-Manual: avalia a maturidade práxico-
manual e a dissociação digital, assim como a organização
visuoperceptiva, paralela com o controlo emocional;
� Tamborilar: avalia a capacidade de dissociação digital
sequencial, envolvendo a localização táctilo-quinestésica dos
dedos e a sua motricidade melódica e independente;
� Velocidade-Precisão: avalia a capacidade e o nível de
coordenação práxica do lápis na mão preferencial, assim como
a velocidade de reacção e a coordenação visuográfica.
46
Em suma, todas as unidades funcionais trabalham em conjunto através
de processos de interacção, fornecendo cada uma a sua contribuição
específica ao todo complexo que é a actividade mental.
5. APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
49
Nos quadros seguintes apresentamos os resultados obtidos através da
utilização da Bateria Psicomotora de Fonseca (1992), onde se podem avaliar e
comparar os resultados obtidos nos itens psicomotores e definir o perfil
psicomotor antes e após a frequência das aulas de educação Física Adaptada,
doa alunos participantes neste estudo. Os resultados estão apresentados por
cada item da Bateria avaliado, e o seu perfil psicomotor.
TONICIDADE
Quadro 2 – Resultados obtidos nos itens de Tonicidade no Pré e Pós
Programa
Da análise do quadro 2 pode concluir-se, que na sua maioria os alunos
evoluíram de forma positiva na maioria dos itens referentes à tonicidade. A
excepção foram as “diadococinésias esquerda e direita” onde não se
registaram alterações em nenhum dos alunos e, nas “sincinésias bucais e
contralaterais” onde apenas o aluno E melhorou após a intervenção. De uma
forma geral, todos os alunos aumentaram os seus níveis nos itens relativos à
tonicidade. Esta melhoria dos resultados surge, uma vez que foram as áreas
nas quais os alunos revelaram bastante disponibilidade e interesse.
Tonicidade Aluno A Aluno B Aluno C Aluno D Aluno E
Pré Pós Pré Pós Pré Pós Pré Pós Pré Pós
Extensibilidade dos membros inferiores 1 2 1 1 1 2 1 1 3 3
Extensibilidade dos membros superiores 1 2 1 1 1 2 1 1 3 3
Passividade dos membros inferiores 2 3 1 2 1 2 1 1 1 2
Passividade dos membros superiores 2 3 1 2 1 2 1 1 1 2
Paratonia membros inferiores 1 2 1 1 1 2 1 1 2 3
Paratonia membros superiores 2 3 1 1 1 2 1 1 2 3
Diadococinésias esquerda 3 3 2 2 1 1 1 1 1 1
Diadococinésias direita 3 3 2 2 1 1 1 1 1 1
Sincinésias bucais 3 3 2 2 2 2 2 2 1 2
Sincinésias contralaterais 3 3 2 2 2 2 2 2 1 2
Média 2 3 1 2 1 2 1 1 2 2
50
EQUILIBRAÇÃO
Quadro 3 - Resultados obtidos nos itens de Equilibração no Pré e Pós Programa.
Equilibração Aluno A Aluno B Aluno C Aluno D Aluno E
Pr Pó Pr Pó Pr Pó Pr Pó Pr Pó
Imobilidade 2 3
NA NA
1 2 1 2 3 3
Equilíbrio estático: apoio rectilíneo 2 3 1 2 1 2 3 3
Equilíbrio estático: apoio do pés 1 1 1 2 1 1 3 3
Equilíbrio estático: apoio no pé 1 2 1 1 1 1 1 2
Equilíbrio dinâmico marcha controlada 2 2 2 2 1 2 2 3
Equilíbrio dinâmico evolução no banco frente 2 2 2 2 2 2 3 3
Equilíbrio dinâmico evolução no banco trás 2 2 1 2 1 1 3 3
Equilíbrio dinâmico evolução no banco direita 2 2 1 2 1 1 3 3
Equilíbrio dinâmico evolução no banco esquerda 2 2 1 2 1 1 3 3
Saltos Unipedal direito 2 2 1 1 1 1 1 2
Saltos Unipedal esquerdo 2 2 1 1 1 1 1 2
Saltos pés juntos trás 2 2 1 2 1 1 2 3
Saltos pés juntos trás 2 2 1 1 1 1 2 3
Saltos pés juntos olhos fechados 2 2 1 2 1 1 1 1
Média 2 2 1 2 1 1 2 3
Da análise do quadro 3 pode concluir-se, que neste item os alunos
registaram uma ligeira evolução. De salientar a evolução no parâmetro da
“imobilidade” onde os alunos registaram melhorias significativas. O aluno B não
efectuou esta avaliação pois não se enquadrava nos parâmetros da mesma.
Estes resultados sugerem que esta será uma área onde ainda se deverá
trabalhar mais pois os alunos apresentam bastante margem de progressão.
LATERALIDADE
Os itens da Lateralidade, nomeadamente a Ocular, Auditiva, Inata e
Adquirida não foram avaliados por falta de material apropriado para a recolha
de dados e pelo facto do protocolo ser de difícil implementação.
51
NOÇÃO DE CORPO
Quadro 4 - Resultados obtidos nos itens de Noção de Corpo no Pré e Pós Programa.
Noção de Corpo Aluno A Aluno B Aluno C Aluno D Aluno E
Pré Pós Pré Pós Pré Pós Pré Pós Pré Pós
Sentido cinestésico 3 3 1 1 3 3 1 1
NA NA Reconhecimento Direita e Esquerda 3 3 2 2 3 3 1 1
Auto imagem 3 3 2 2 2 2 1 1
Imitação de gestos 3 3 2 2 2 3 1 1 1 2
Média 3 3 2 2 3 3 1 1 1 2
No item da “noção do corpo”, o teste do desenho do corpo, não foi
avaliado pois entendemos ser de pouca significância para a área da
Motricidade. Além desta condicionante, os materiais e métodos de observação,
estão intimamente ligados a outras áreas do Programa Educativo Individual do
aluno.
Da análise do quadro 4 pode concluir-se, que os alunos não evoluíram
positivamente nestes itens, com algumas excepções, nomeadamente o aluno E
no teste da “imitação de gestos”, pois estes parâmetros são trabalhados
noutras áreas que não a motricidade, daí ter sido uma área não fundamental no
planeamento das aulas destes alunos.
ESTRUTURA ESPÁCIO-TEMPORAL
Quadro 5 - Resultados obtidos nos itens de Espácio-temporal no Pré e Pós-
Programa.
Estruturação Espácio-temporal Aluno A Aluno B Aluno C Aluno D Aluno E
Pré Pós Pré Pós Pré Pós Pré Pós Pré Pós
Organização 3 3 1 1 1 1 1 1 2 3
Estruturação dinâmica 3 3 1 1 1 1 1 1 2 3
Representação topográfica 2 2 1 1 1 1 1 1 2 3
Média 2,7 2,7 1 1 1 1 1 1 2 3
52
Da análise do quadro 5 pudemos concluir que, os alunos não evoluíram
positivamente, mantendo os mesmos resultados no pré e pós-programa, com a
excepção do aluno E o qual demonstrou claras melhorias após as aulas de
educação física.
Os resultados apresentados, correspondem a um item da bateria, que
dada a diversidade das problemáticas apresentadas por estes alunos, se
tornou de difícil abordagem, pelo que as melhorias não se verificaram.
PRAXIA GLOBAL
Quadro 6 - Resultados obtidos nos itens de Praxia Global no Pré e Pós Programa.
Praxia Global Aluno A Aluno B Aluno C Aluno D Aluno E
Pré Pós Pré Pós Pré Pós Pré Pós Pré Pós
Coordenação óculo-manual 3 3 1 1 1 2 1 2 3 3
Coordenação óculo-pedal 3 3 NA NA
1 2 1 2 3 3
Coordenação dismetria 3 3 1 1 1 1 3 3
Dissociação membros superiores 2 2 1 1 1 1 1 1 2 3
Dissociação membros inferiores 2 2 1 1 1 1 1 1 2 2
Dissociação agilidade 2 3 1 1 1 2 1 1 2 3
Média 2,5 2,7 1 1 1 1,5 1 1,3 2,5 2,8
Da análise do quadro 6 pode concluir-se, que os alunos evoluíram de
forma positiva em alguns dos itens da praxia global. Dos itens em questão
podemos salientar a “coordenação óculo manual e pedal” que registaram
evolução, assim como a “dissociação agilidade”. Desta forma as capacidades
de precisão de lançamento e de distância parecem ser estruturadas de forma
mais consciente antes da acção, assim como a intencionalidade dos
movimentos.
53
PRAXIA FINA
Os itens da Praxia Fina, não foram avaliados devido à falta de material
apropriado para a recolha de dados e pelo facto do seu protocolo ser de difícil
implementação. Para além deste factor, esta função é trabalhada
massivamente nos diversos ateliês (materiais e métodos de observação
intimamente ligados a outras áreas do Programa Educativo Individual do
aluno), pelo que não foi abordada como conteúdo principal nas aulas de
Educação Física Adaptada.
PERFIL PSICOMOTOR
Quadro 7 – Perfil Psicomotor no Pré e Pós Programa
Prefil Psicomotor Aluno A Aluno B Aluno C Aluno D Aluno E
Pré Pós Pré Pós Pré Pós Pré Pós Pré Pós
Tonicidade 2,1 2,7 1,4 1,6 1,2 1,8 1,2 1,2 1,6 2,2
Equilibração 1,9 2,1 NA NA 1,1 1,7 1,1 1,3 2,2 2,7
Noção de corpo 3 3 1,8 1,8 2,5 2,8 1 1 1 2
Estruturação espacio-temporal 2,7 2,7 1 1 1 1 1 1 2 3
Práxia global 2,5 2,7 1 1 1 1,5 1 1,3 2,5 2,8
Média 12,2 13,2 5,2 5,4 6,8 8,8 5,3 5,8 9,3 12,7
Perfil Dispráxico
Dispráxico
Apráxico
Apráxico
Apráxico
Apráxico
Apráxico
Apráxico
Dispráxico
Dispráxico
Da análise do quadro 7 pode aferir-se que todos os alunos mesmo não
alterando o seu perfil psicomotor, registaram uma evolução positiva na maioria
dos itens da avaliação psicomotora, após o período de estágio em que
frequentaram as aulas de Educação Física Adaptada.
6. CONCLUSÕES
57
Quando nos propusemos à realização deste estágio, fizemo-lo
conscientes de que poderíamos contribuir para uma análise mais aprofundada
de uma realidade escolar, percebendo a forma como a Escola – instituição –
recebe e encara a temática da Pessoa com Deficiência, e preconiza nas suas
acções o espírito presente nos documentos legislativos aplicáveis ao processo
educativo.
Entendemos ser oportuno este estudo, porque estamos conscientes que
é da responsabilidade das escolas fazer cumprir os pressupostos legais de
cidadania e educação, entre os quais os relativos às pessoas (alunos) com
deficiência.
Através da análise dos resultados obtidos, estes parecem sugerir que a
implementação de aulas de actividade física adaptada seria um sério
investimento a fazer por parte das escolas que recebem todos os anos alunos
com deficiências. Parece-nos que dessa forma, estariam também a contribuir
para o seu desenvolvimento motor e social, para além de todas as
competências académicas que estes alunos trabalham nas diferentes áreas
que a escola lhes oferece.
Ao fim das 33 semanas de aulas, e após a realização da análise das
avaliações efectuadas, pode concluir-se, que,
- A hipótese 1 se confirmou atendendo ao facto de todos os alunos
terem elevado as suas prestações nos diferentes parâmetros da Bateria
Psicomotora de Fonseca
- A hipótese 2 também se confirmou pois todos os alunos apresentaram
um aumento dos valores que determinam o seu perfil psicomotor, embora não
sendo suficiente para que este se alterasse.
7. SUGESTÕES
61
Finalizado este estágio, é nossa intenção deixar algumas sugestões
para futuros trabalhos, assim como algumas orientações para que o
Agrupamento de Escolas de Águas Santas dê continuidade a este trabalho.
Assim, para além de facultarmos este relatório aos responsáveis do
Agrupamento, permitindo assim a sua consulta, entendemos que num futuro
muito próximo se deva:
� Continuar com este projecto no próximo ano lectivo;
� Aumentar a frequência das sessões
� Alargar o projecto a todos os alunos do Agrupamento com
Necessidade Educativas Especiais;
� Manter as parcerias criadas, nomeadamente com a Associação
Atlética de Águas Santas;
� Alargar as parcerias para melhorar os serviços prestados à
comunidade escolar.
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9. ANEXOS
ANEXO I AVALIAÇÕES INICIAIS
xix
Bateria Psicomotora (BPM)
PERFIL PSICOMOTOR - INICIAL (abreviado)
Professor: Vasco Ferreira Ano Lectivo: 2008/2009
Nome do aluno(a): A Sexo:
Data da Observação: Novembro
PERFIL
1ª Unidade
Tonicidade
4 3 2 1 Dificuldades de controlo
X Realização controlada/adequada
Equilibração X Realização incompleta, imperfeita/descoordenada, perfil fraco.
2ª
Unidade
Lateralização X Dificuldades de controlo
Noção de Corpo X Dificuldades de controlo
Estr.EspaçoTemporal X Dificuldades de controlo
3ª
Unidade
Praxia Global X Dificuldades de controlo
Praxia Fina Não Avaliada
Escala de Pontuação:
1 – Realização imperfeita, incompleta e descoordenada (fraco) – perfil apráxico
2 – Realização com dificuldades de controle (satisfatório) – perfil dispráxico
3 – Realização controlada e adequada (bom) – perfil eupráxico
4 – Realização perfeita, económica, harmoniosa e controlada (excelente) – perfil hiperpráxico.
Recomendações (Projecto terapêutico-pedagógico)
Aspecto somático
ECTO MESO ENDO
xx
Desvios Posturais:_Nada de relevante____________________________
Controle Respiratório: Inspiração 4 3 2 1
Expiração 4 3 2 1
Apnéia 4 3 2 1
DURAÇÃO
FATIGABILIDADE 4 3 2 1
TONICIDADE:
Hipotonicidade Hipertonicidade
Extensibilidade:
Membros Inferiores 4 3 2 1
Membros Superiores 4 3 2 1
Passividade: 4 3 2 1
Paratonia:
Membros inferiores 4 3 2 1
Membros superiores 4 3 2 1
Diadococinesias:
Mão Direita 4 3 2 1
Mão Esquerda 4 3 2 1
Sincinesias:
Bucais (Axiais) 4 3 2 1
Contralaterais (de imitação) 4 3 2 1
xxi
EQUILIBRAÇÃO:
Imobilidade 4 3 2 1
Equilíbrio Estático
Apoio Retilíneo 4 3 2 1
Ponta dos pés 4 3 2 1
Apoio num pé 4 3 2 1
Equilíbrio Dinâmico
Marcha Controlada 4 3 2 1 Evolução no banco:
1) para frente 4 3 2 1
2) para trás 4 3 2 1
3) Lado direito 4 3 2 1
4) Lado esquerdo 4 3 2 1
Um só pé (E) 4 3 2 1
Um só pé (D) 4 3 2 1
Pés juntos para frente 4 3 2 1
Pés juntos para trás 4 3 2 1
“ com olhos fechados 4 3 2 1
LATERALIZAÇÃO: 4 3 2 1
� Ocular Não Avaliada � Auditiva Não Avaliada � Manual � Pedal � Inata Não Avaliada � Adquirida Não Avaliada
D E
D E
D E
D E D E
D E
D E
xxii
NOÇÃO DE CORPO:
� Sentido Cinestésico 4 3 2 1 � Reconhecimento D e E 4 3 2 1 � Auto-imagem (face) 4 3 2 1 � Imitação de Gestos 4 3 2 1 � Desenho do corpo Não Avaliada 4 3 2 1
ESTRUTURAÇÃO ESPACIO-TEMPORAL:
� Organização 4 3 2 1 � Estruturação Dinâmica 4 3 2 1 � Representação Topográfica 4 3 2 1 � Estruturação Rítmica Não Avaliada 4 3 2 1
As estruturas rítmicas:
● • • ● • • ● • • ● • 4 3 2 1
● ● ● • ● ● • • • 4 3 2 1
● ● • • ● • • ● ● • • 4 3 2 1
● ● • • ● ● • • ● ● • 4 3 2 1
● • • ● • • • ● ● ● 4 3 2 1
xxiii
PRAXIA GLOBAL:
Coordenação óculo-manual 4 3 2 1
Coordenação óculo-pedal 4 3 2 1
Dismetria 4 3 2 1
Dissociação:
Membros Superiores 4 3 2 1
Membros Inferiores 4 3 2 1
Agilidade 4 3 2 1
PRAXIA FINA: Não Avaliada
Coordenação Dinâmica Manual 4 3 2 1
Tempo:______________
Tamborilar 4 3 2 1
Velocidade e precisão 4 3 2 1
� Número de pontos 4 3 2 1
� Número de sublinh. 4 3 2 1
xxiv
Bateria Psicomotora (BPM)
PERFIL PSICOMOTOR - INICIAL (abreviado)
Professor: Vasco Ferreira Ano Lectivo: 2008/2009
Nome do aluno(a): B Sexo:
Data da Observação: Novembro
PERFIL
1ª Unidade
Tonicidade
4 3 2 1 Conclusões e Interpretações
X Realização incompleta, imperfeita/descoordenada, perfil fraco.
Equilibração X Realização incompleta, imperfeita/descoordenada, perfil fraco.
2ª
Unidade
Lateralização X Realização incompleta, imperfeita/descoordenada, perfil fraco.
Noção de Corpo X Realização incompleta, imperfeita/descoordenada, perfil fraco.
Estr.EspaçoTemporal X Realização incompleta, imperfeita/descoordenada, perfil fraco.
3ª
Unidade
Praxia Global X Realização incompleta, imperfeita/descoordenada, perfil fraco.
Praxia Fina Não avaliada
Escala de Pontuação:
1 – Realização imperfeita, incompleta e descoordenada (fraco) – perfil apráxico
2 – Realização com dificuldades de controle (satisfatório) – perfil dispráxico
3 – Realização controlada e adequada (bom) – perfil eupráxico
4 – Realização perfeita, económica, harmoniosa e controlada (excelente) – perfil
hiperpráxico.
Recomendações (Projecto terapêutico-pedagógico)
xxv
Aspecto somático
Desvios Posturais:_Nada de relevante_________________________________
Controle Respiratório: Inspiração 4 3 2 1
Expiração 4 3 2 1
Apnéia N/A 4 3 2 1
DURAÇÃO
FATIGABILIDADE 4 3 2 1
TONICIDADE:
Hipotonicidade X Hipertonicidade
Extensibilidade:
Membros Inferiores 4 3 2 1
Membros Superiores 4 3 2 1
Passividade: 4 3 2 1
Paratonia:
Membros inferiores 4 3 2 1
Membros superiores 4 3 2 1
Diadococinesias:
Mão Direita 4 3 2 1
Mão Esquerda 4 3 2 1
Sincinesias:
Bucais (Axiais) 4 3 2 1
Contralaterais (de imitação) 4 3 2 1
ECTO MESO ENDO
xxvi
EQUILIBRAÇÃO: não avaliado
Imobilidade 4 3 2 1
Equilíbrio Estático
Apoio Retilíneo 4 3 2 1
Ponta dos pés 4 3 2 1
Apoio num pé 4 3 2 1
Equilíbrio Dinâmico
Marcha Controlada 4 3 2 1 Evolução no banco:
1) para frente 4 3 2 1
2) para trás 4 3 2 1
3) Lado direito 4 3 2 1
4) Lado esquerdo 4 3 2 1
Um só pé (E) 4 3 2 1
Um só pé (D) 4 3 2 1
Pés juntos para frente 4 3 2 1
Pés juntos para trás 4 3 2 1
“ com olhos fechados 4 3 2 1
D E
xxvii
LATERALIZAÇÃO: 4 3 2 1
� Ocular Não Avaliada � Auditiva Não Avaliada � Manual � Pedal Não Avaliada � Inata Não Avaliada � Adquirida Não Avaliada
NOÇÃO DE CORPO:
� Sentido Cinestésico 4 3 2 1 � Reconhecimento D e E 4 3 2 1 � Auto-imagem (face) 4 3 2 1 � Imitação de Gestos 4 3 2 1 � Desenho do corpo Não Avaliada 4 3 2 1
ESTRUTURAÇÃO ESPACIO-TEMPORAL:
� Organização 4 3 2 1 � Estruturação Dinâmica 4 3 2 1 � Representação Topográfica 4 3 2 1 � Estruturação Rítmica Não Avaliada 4 3 2 1
As estruturas rítmicas:
● • • ● • • ● • • ● • 4 3 2 1
● ● ● • ● ● • • • 4 3 2 1
● ● • • ● • • ● ● • • 4 3 2 1
● ● • • ● ● • • ● ● • 4 3 2 1
● • • ● • • • ● ● ● 4 3 2 1
D E
D E
D E
D E
D E
D E
xxviii
PRAXIA GLOBAL:
Coordenação óculo-manual 4 3 2 1
Coordenação óculo-pedal N/A 4 3 2 1
Dismetria N/A 4 3 2 1
Dissociação:
Membros Superiores 4 3 2 1
Membros Inferiores 4 3 2 1
Agilidade 4 3 2 1
PRAXIA FINA: Não Avaliada
Coordenação Dinâmica Manual 4 3 2 1
Tempo:______________
Tamborilar 4 3 2 1
Velocidade e precisão 4 3 2 1
� Número de pontos 4 3 2 1
� Número de sublinh. 4 3 2 1
xxix
Bateria Psicomotora (BPM)
PERFIL PSICOMOTOR - INICIAL (abreviado)
Professor: Vasco Ferreira Ano Lectivo: 2008/2009
Nome do aluno(a): C Sexo:
Data da Observação: Novembro
PERFIL
1ª Unidade
Tonicidade
4 3 2 1 Conclusões e Interpretações
X Dificuldades de controlo
Equilibração X Dificuldades de controlo
2ª
Unidade
Lateralização X Realização controlada/adequada
Noção de Corpo X Dificuldades de controlo
Estr.EspaçoTemporal X Realização incompleta, imperfeita/descoordenada, perfil fraco.
3ª
Unidade
Praxia Global X Dificuldades de controlo
Praxia Fina Não Avaliada
Escala de Pontuação:
1 – Realização imperfeita, incompleta e descoordenada (fraco) – perfil apráxico
2 – Realização com dificuldades de controle (satisfatório) – perfil dispráxico
3 – Realização controlada e adequada (bom) – perfil eupráxico
4 – Realização perfeita, económica, harmoniosa e controlada (excelente) –
perfil hiperpráxico.
Recomendações (Projecto terapêutico-pedagógico)
ECTO MESO ENDO
xxx
Aspecto somático
Desvios Posturais:_Nada de relevante________________________________
Controle Respiratório: Inspiração 4 3 2 1
Expiração 4 3 2 1
Apnéia 4 3 2 1
DURAÇÃO
FATIGABILIDADE 4 3 2 1
TONICIDADE:
Hipotonicidade X Hipertonicidade
Extensibilidade:
Membros Inferiores 4 3 2 1
Membros Superiores 4 3 2 1
Passividade: 4 3 2 1
Paratonia:
Membros inferiores 4 3 2 1
Membros superiores 4 3 2 1
Diadococinesias:
Mão Direita 4 3 2 1
Mão Esquerda 4 3 2 1
Sincinesias:
Bucais (Axiais) 4 3 2 1
Contralaterais (de imitação) 4 3 2 1
xxxi
EQUILIBRAÇÃO:
Imobilidade 4 3 2 1
Equilíbrio Estático
Apoio Retilíneo 4 3 2 1
Ponta dos pés 4 3 2 1
Apoio num pé 4 3 2 1
Equilíbrio Dinâmico
Marcha Controlada 4 3 2 1
Evolução no banco:
1) para frente 4 3 2 1
2) para trás 4 3 2 1
3) Lado direito 4 3 2 1
4) Lado esquerdo 4 3 2 1
Um só pé (E) 4 3 2 1
Um só pé (D) 4 3 2 1
Pés juntos para frente 4 3 2 1
Pés juntos para trás 4 3 2 1
“ com olhos fechados 4 3 2 1
D E
xxxii
LATERALIZAÇÃO: 4 3 2 1
� Ocular Não Avaliada
� Auditiva Não Avaliada
� Manual
� Pedal
� Inata Não Avaliada
� Adquirida Não Avaliada
NOÇÃO DE CORPO:
� Sentido Cinestésico 4 3 2 1
� Reconhecimento D e E 4 3 2 1
� Auto-imagem (face) 4 3 2 1
� Imitação de Gestos 4 3 2 1
� Desenho do corpo Não Avaliada 4 3 2 1
ESTRUTURAÇÃO ESPACIO-TEMPORAL:
� Organização 4 3 2 1
� Estruturação Dinâmica 4 3 2 1
� Representação Topográfica 4 3 2 1
� Estruturação Rítmica Não Avaliada 4 3 2 1
As estruturas rítmicas:
● • • ● • • ● • • ● • 4 3 2 1
● ● ● • ● ● • • • 4 3 2 1
● ● • • ● • • ● ● • • 4 3 2 1
● ● • • ● ● • • ● ● • 4 3 2 1
● • • ● • • • ● ● ● 4 3 2 1
D E
D E
D E
D E
D E
D E
xxxiii
PRAXIA GLOBAL:
Coordenação óculo-manual 4 3 2 1
Coordenação óculo-pedal 4 3 2 1
Dismetria 4 3 2 1
Dissociação:
Membros Superiores 4 3 2 1
Membros Inferiores 4 3 2 1
Agilidade 4 3 2 1
PRAXIA FINA: Não Avaliada
Coordenação Dinâmica Manual 4 3 2 1
Tempo:______________
Tamborilar 4 3 2 1
Velocidade e precisão 4 3 2 1
� Número de pontos 4 3 2 1
� Número de sublinh. 4 3 2 1
xxxiv
Bateria Psicomotora (BPM)
PERFIL PSICOMOTOR - INICIAL (abreviado)
Professor: Vasco Ferreira Ano Lectivo: 2008/2009
Nome do aluno(a): D Sexo:
Data da Observação: Novembro
PERFIL
1ª Unidade
Tonicidade
4 3 2 1 Conclusões e Interpretações
X Realização incompleta, imperfeita/descoordenada, perfil fraco.
Equilibração X Realização incompleta, imperfeita/descoordenada, perfil fraco.
2ª
Unidade
Lateralização X Realização incompleta, imperfeita/descoordenada, perfil fraco.
Noção de Corpo X Realização incompleta, imperfeita/descoordenada, perfil fraco.
Estr.EspaçoTemporal X Realização incompleta, imperfeita/descoordenada, perfil fraco.
3ª
Unidade
Praxia Global X Realização incompleta, imperfeita/descoordenada, perfil fraco.
Praxia Fina Não avaliada
Escala de Pontuação:
1 – Realização imperfeita, incompleta e descoordenada (fraco) – perfil apráxico
2 – Realização com dificuldades de controle (satisfatório) – perfil dispráxico
3 – Realização controlada e adequada (bom) – perfil eupráxico
4 – Realização perfeita, económica, harmoniosa e controlada (excelente) –
perfil hiperpráxico.
Recomendações (Projecto terapêutico-pedagógico)
xxxv
Aspecto somático
Desvios Posturais:_Nada de relevante________________________________
Controle Respiratório: Inspiração 4 3 2 1
Expiração 4 3 2 1
Apnéia 4 3 2 1
DURAÇÃO
FATIGABILIDADE 4 3 2 1
TONICIDADE:
Hipotonicidade X Hipertonicidade
Extensibilidade:
Membros Inferiores 4 3 2 1
Membros Superiores 4 3 2 1
Passividade: 4 3 2 1
Paratonia:
Membros inferiores 4 3 2 1
Membros superiores 4 3 2 1
Diadococinesias:
Mão Direita 4 3 2 1
Mão Esquerda 4 3 2 1
Sincinesias:
ECTO MESO ENDO
xxxvi
Bucais (Axiais) 4 3 2 1
Contralaterais (de imitação) 4 3 2 1
EQUILIBRAÇÃO:
Imobilidade 4 3 2 1
Equilíbrio Estático
Apoio Retilíneo 4 3 2 1
Ponta dos pés 4 3 2 1
Apoio num pé 4 3 2 1
Equilíbrio Dinâmico
Marcha Controlada 4 3 2 1
Evolução no banco:
1) para frente 4 3 2 1
2) para trás 4 3 2 1
3) Lado direito 4 3 2 1
4) Lado esquerdo 4 3 2 1
Um só pé (E) 4 3 2 1
Um só pé (D) 4 3 2 1
Pés juntos para frente 4 3 2 1
Pés juntos para trás 4 3 2 1
“ com olhos fechados 4 3 2 1
D E
xxxvii
LATERALIZAÇÃO: 4 3 2 1
� Ocular Não Avaliada
� Auditiva Não Avaliada
� Manual
� Pedal
� Inata Não Avaliada
� Adquirida Não Avaliada
NOÇÃO DE CORPO:
� Sentido Cinestésico 4 3 2 1
� Reconhecimento D e E 4 3 2 1
� Auto-imagem (face) 4 3 2 1
� Imitação de Gestos 4 3 2 1
� Desenho do corpo Não Avaliada 4 3 2 1
ESTRUTURAÇÃO ESPACIO-TEMPORAL:
� Organização 4 3 2 1
� Estruturação Dinâmica 4 3 2 1
� Representação Topográfica 4 3 2 1
� Estruturação Rítmica Não Avaliada 4 3 2 1
As estruturas rítmicas:
● • • ● • • ● • • ● • 4 3 2 1
● ● ● • ● ● • • • 4 3 2 1
● ● • • ● • • ● ● • • 4 3 2 1
● ● • • ● ● • • ● ● • 4 3 2 1
● • • ● • • • ● ● ● 4 3 2 1
D E
D E
D E
D E
D E
D E
xxxviii
PRAXIA GLOBAL:
Coordenação óculo-manual 4 3 2 1
Coordenação óculo-pedal 4 3 2 1
Dismetria 4 3 2 1
Dissociação:
Membros Superiores 4 3 2 1
Membros Inferiores 4 3 2 1
Agilidade 4 3 2 1
PRAXIA FINA: Não Avaliada
Coordenação Dinâmica Manual 4 3 2 1
Tempo:______________
Tamborilar 4 3 2 1
Velocidade e precisão 4 3 2 1
� Número de pontos 4 3 2 1
� Número de sublinh 4 3 2 1
xxxix
Bateria Psicomotora (BPM) PERFIL PSICOMOTOR - INICIAL (abreviado)
Professor: Vasco Ferreira Ano Lectivo: 2008/2009 Nome do aluno(a): E Sexo: Data da Observação: Novembro
PERFIL 1ª
Unidade Tonicidade
4 3 2 1 Conclusões e Interpretações X Realização
controlada/adequada Equilibração X Realização
controlada/adequada 2ª
Unidade Lateralização X Realização incompleta,
imperfeita/descoordenada, perfil fraco.
Noção de Corpo X Dificuldades de controlo
Estr.EspaçoTemporal X Dificuldades de controlo
3ª Unidade
Praxia Global X Realização controlada/adequada
Praxia Fina Não avaliada Escala de Pontuação: 1 – Realização imperfeita, incompleta e descoordenada (fraco) – perfil apráxico 2 – Realização com dificuldades de controle (satisfatório) – perfil dispráxico 3 – Realização controlada e adequada (bom) – perfil eupráxico 4 – Realização perfeita, económica, harmoniosa e controlada (excelente) – perfil hiperpráxico. Recomendações (Projecto terapêutico-pedagógico) Aspecto somático Desvios Posturais:_Nada de relevante_________________________________
ECTO MESO ENDO
xl
Controle Respiratório: Inspiração 4 3 2 1 Expiração 4 3 2 1 Apnéia 4 3 2 1 DURAÇÃO FATIGABILIDADE 4 3 2 1 TONICIDADE: Hipotonicidade Hipertonicidade Extensibilidade: Membros Inferiores 4 3 2 1 Membros Superiores 4 3 2 1
Passividade: 4 3 2 1 Paratonia: Membros inferiores 4 3 2 1 Membros superiores 4 3 2 1 Diadococinesias: Mão Direita 4 3 2 1 Mão Esquerda 4 3 2 1 Sincinesias: Bucais (Axiais) 4 3 2 1 Contralaterais (de imitação) 4 3 2 1
EQUILIBRAÇÃO: Imobilidade 4 3 2 1 Equilíbrio Estático Apoio Retilíneo 4 3 2 1 Ponta dos pés 4 3 2 1 Apoio num pé 4 3 2 1 Equilíbrio Dinâmico
Marcha Controlada 4 3 2 1 Evolução no banco: 1) para frente 4 3 2 1 2) para trás 4 3 2 1 3) Lado direito 4 3 2 1 4) Lado esquerdo 4 3 2 1 Um só pé (E) 4 3 2 1 Um só pé (D) 4 3 2 1 Pés juntos para frente 4 3 2 1 Pés juntos para trás 4 3 2 1 “ com olhos fechados 4 3 2 1
D E
xli
LATERALIZAÇÃO: 4 3 2 1
� Ocular Não Avaliada � Auditiva Não Avaliada � Manual � Pedal � Inata Não Avaliada � Adquirida Não Avaliada
NOÇÃO DE CORPO:
� Sentido Cinestésico Não Avaliada 4 3 2 1 � Reconhecimento D e E Não Avaliada 4 3 2 1 � Auto-imagem (face) Não Avaliada 4 3 2 1 � Imitação de Gestos 4 3 2 1 � Desenho do corpo Não Avaliada 4 3 2 1
ESTRUTURAÇÃO ESPACIO-TEMPORAL:
� Organização 4 3 2 1 � Estruturação Dinâmica 4 3 2 1 � Representação Topográfica 4 3 2 1 � Estruturação Rítmica Não Avaliada 4 3 2 1
As estruturas rítmicas: ● • • ● • • ● • • ● • 4 3 2 1 ● ● ● • ● ● • • • 4 3 2 1 ● ● • • ● • • ● ● • • 4 3 2 1 ● ● • • ● ● • • ● ● • 4 3 2 1 ● • • ● • • • ● ● ● 4 3 2 1
PRAXIA GLOBAL: Coordenação óculo-manual 4 3 2 1 Coordenação óculo-pedal 4 3 2 1 Dismetria 4 3 2 1 Dissociação: Membros Superiores 4 3 2 1 Membros Inferiores 4 3 2 1 Agilidade 4 3 2 1
D E
D E
D E D E
D E
D E
xlii
PRAXIA FINA: Não Avaliada Coordenação Dinâmica Manual 4 3 2 1 Tempo:______________ Tamborilar 4 3 2 1 Velocidade e precisão 4 3 2 1
� Número de pontos 4 3 2 1 � Número de sublinh. 4 3 2 1
ANEXO II AVALIAÇÕES FINAIS
xlv
Bateria Psicomotora (BPM)
PERFIL PSICOMOTOR - FINAL (abreviado)
Professor: Vasco Ferreira Ano Lectivo: 2008/2009
Nome do aluno(a): A Sexo:
Data da Observação: Maio
PERFIL
1ª
Unidade Tonicidade
4 3 2 1 Conclusões e Interpretações
X Realização controlada/adequada
Equilibração X Dificuldades de controlo
2ª
Unidade
Lateralização X Realização controlada/adequada
Noção de Corpo X Realização controlada/adequada
Estr.EspaçoTemporal X Realização controlada/adequada
3ª
Unidade
Praxia Global X Realização controlada/adequada
Praxia Fina Não avaliada
Escala de Pontuação:
1 – Realização imperfeita, incompleta e descoordenada (fraco) – perfil apráxico
2 – Realização com dificuldades de controle (satisfatório) – perfil dispráxico
3 – Realização controlada e adequada (bom) – perfil eupráxico
4 – Realização perfeita, económica, harmoniosa e controlada (excelente) –
perfil hiperpráxico.
Recomendações (Projecto terapêutico-pedagógico)
Aspecto somático
Desvios Posturais:_Nada de relevante_______________________
ECTO MESO ENDO
xlvi
Controle Respiratório: Inspiração 4 3 2 1
Expiração 4 3 2 1
Apnéia 4 3 2 1
DURAÇÃO
FATIGABILIDADE 4 3 2 1
TONICIDADE:
Hipotonicidade Hipertonicidade
Extensibilidade:
Membros Inferiores 4 3 2 1
Membros Superiores 4 3 2 1
Passividade: 4 3 2 1
Paratonia:
Membros inferiores 4 3 2 1
Membros superiores 4 3 2 1
Diadococinesias:
Mão Direita 4 3 2 1
Mão Esquerda 4 3 2 1
Sincinesias:
Bucais (Axiais) 4 3 2 1
Contralaterais (de imitação) 4 3 2 1
xlvii
EQUILIBRAÇÃO:
Imobilidade 4 3 2 1
Equilíbrio Estático
Apoio Retilíneo 4 3 2 1
Ponta dos pés 4 3 2 1
Apoio num pé 4 3 2 1
Equilíbrio Dinâmico
Marcha Controlada 4 3 2 1
Evolução no banco:
1) para frente 4 3 2 1
2) para trás 4 3 2 1
3) Lado direito 4 3 2 1
4) Lado esquerdo 4 3 2 1
Um só pé (E) 4 3 2 1
Um só pé (D) 4 3 2 1
Pés juntos para frente 4 3 2 1
Pés juntos para trás 4 3 2 1
“ com olhos fechados 4 3 2 1
LATERALIZAÇÃO: 4 3 2 1
� Ocular Não Avaliada
� Auditiva Não Avaliada
� Manual
� Pedal
� Inata Não Avaliada
� Adquirida Não Avaliada
D E
D E
D E
D E
D E
D E
D E
xlviii
NOÇÃO DE CORPO:
� Sentido Cinestésico 4 3 2 1
� Reconhecimento D e E 4 3 2 1
� Auto-imagem (face) 4 3 2 1
� Imitação de Gestos 4 3 2 1
� Desenho do corpo Não Avaliada 4 3 2 1
ESTRUTURAÇÃO ESPACIO-TEMPORAL:
� Organização 4 3 2 1
� Estruturação Dinâmica 4 3 2 1
� Representação Topográfica 4 3 2 1
� Estruturação Rítmica Não Avaliada 4 3 2 1
As estruturas rítmicas:
● • • ● • • ● • • ● • 4 3 2 1
● ● ● • ● ● • • • 4 3 2 1
● ● • • ● • • ● ● • • 4 3 2 1
● ● • • ● ● • • ● ● • 4 3 2 1
● • • ● • • • ● ● ● 4 3 2 1
xlix
PRAXIA GLOBAL:
Coordenação óculo-manual 4 3 2 1
Coordenação óculo-pedal 4 3 2 1
Dismetria 4 3 2 1
Dissociação:
Membros Superiores 4 3 2 1
Membros Inferiores 4 3 2 1
Agilidade 4 3 2 1
PRAXIA FINA: Não Avaliada
Coordenação Dinâmica Manual 4 3 2 1
Tempo:______________
Tamborilar 4 3 2 1
Velocidade e precisão 4 3 2 1
� Número de pontos 4 3 2 1
� Número de sublinh. 4 3 2 1
l
Bateria Psicomotora (BPM)
PERFIL PSICOMOTOR - FINAL (abreviado)
Professor: Vasco Ferreira Ano Lectivo: 2008/2009 Nome do aluno(a): B Sexo: Data da Observação: Maio
PERFIL 1ª
Unidade Tonicidade 4 3 2 1 Conclusões e Interpretações
X Realização controlada/adequada Equilibração X Realização incompleta,
imperfeita/descoordenada, perfil fraco. 2ª
Unidade Lateralização X Realização incompleta,
imperfeita/descoordenada, perfil fraco. Noção de Corpo X Realização incompleta,
imperfeita/descoordenada, perfil fraco. Estr.EspaçoTemporal X Realização incompleta,
imperfeita/descoordenada, perfil fraco. 3ª
Unidade Praxia Global X Realização incompleta,
imperfeita/descoordenada, perfil fraco. Praxia Fina Não avaliada
Escala de Pontuação: 1 – Realização imperfeita, incompleta e descoordenada (fraco) – perfil apráxico 2 – Realização com dificuldades de controle (satisfatório) – perfil dispráxico 3 – Realização controlada e adequada (bom) – perfil eupráxico 4 – Realização perfeita, económica, harmoniosa e controlada (excelente) – perfil hiperpráxico. Recomendações (Projecto terapêutico-pedagógico) Aspecto somático Desvios Posturais:_Nada de relevante________________________
ECTO MESO ENDO
li
Controle Respiratório: Inspiração 4 3 2 1 Expiração 4 3 2 1 Apnéia N/A 4 3 2 1 DURAÇÃO FATIGABILIDADE 4 3 2 1 TONICIDADE: Hipotonicidade X Hipertonicidade Extensibilidade: Membros Inferiores 4 3 2 1 Membros Superiores 4 3 2 1
Passividade: 4 3 2 1 Paratonia: Membros inferiores 4 3 2 1 Membros superiores 4 3 2 1 Diadococinesias: Mão Direita 4 3 2 1 Mão Esquerda 4 3 2 1 Sincinesias: Bucais (Axiais) 4 3 2 1 Contralaterais (de imitação) 4 3 2 1
EQUILIBRAÇÃO: não avaliado Imobilidade 4 3 2 1 Equilíbrio Estático Apoio Retilíneo 4 3 2 1 Ponta dos pés 4 3 2 1 Apoio num pé 4 3 2 1 Equilíbrio Dinâmico
Marcha Controlada 4 3 2 1 Evolução no banco: 1) para frente 4 3 2 1 2) para trás 4 3 2 1 3) Lado direito 4 3 2 1 4) Lado esquerdo 4 3 2 1 Um só pé (E) 4 3 2 1 Um só pé (D) 4 3 2 1 Pés juntos para frente 4 3 2 1 Pés juntos para trás 4 3 2 1 “ com olhos fechados 4 3 2 1
D E
lii
LATERALIZAÇÃO: 4 3 2 1
� Ocular Não Avaliada � Auditiva Não Avaliada � Manual � Pedal Não Avaliada � Inata Não Avaliada � Adquirida Não Avaliada
NOÇÃO DE CORPO:
� Sentido Cinestésico 4 3 2 1 � Reconhecimento D e E 4 3 2 1 � Auto-imagem (face) 4 3 2 1 � Imitação de Gestos 4 3 2 1 � Desenho do corpo Não Avaliada 4 3 2 1
ESTRUTURAÇÃO ESPACIO-TEMPORAL:
� Organização 4 3 2 1 � Estruturação Dinâmica 4 3 2 1 � Representação Topográfica 4 3 2 1 � Estruturação Rítmica Não Avaliada 4 3 2 1
As estruturas rítmicas: ● • • ● • • ● • • ● • 4 3 2 1 ● ● ● • ● ● • • • 4 3 2 1 ● ● • • ● • • ● ● • • 4 3 2 1 ● ● • • ● ● • • ● ● • 4 3 2 1 ● • • ● • • • ● ● ● 4 3 2 1
D E
D E
D E D E
D E
D E
liii
PRAXIA GLOBAL: Coordenação óculo-manual 4 3 2 1 Coordenação óculo-pedal N/A 4 3 2 1 Dismetria N/A 4 3 2 1 Dissociação: Membros Superiores 4 3 2 1 Membros Inferiores 4 3 2 1 Agilidade 4 3 2 1 PRAXIA FINA: Não Avaliada Coordenação Dinâmica Manual 4 3 2 1 Tempo:______________ Tamborilar 4 3 2 1 Velocidade e precisão 4 3 2 1
� Número de pontos 4 3 2 1 � Número de sublinh. 4 3 2 1
liv
Bateria Psicomotora (BPM)
PERFIL PSICOMOTOR – FINAL (abreviado)
Professor: Vasco Ferreira Ano Lectivo: 2008/2009
Nome do aluno(a): C Sexo:
Data da Observação: Maio
PERFIL
1ª
Unidade Tonicidade
4 3 2 1 Conclusões e Interpretações
X Dificuldades de controlo
Equilibração X Dificuldades de controlo
2ª
Unidade
Lateralização X Realização controlada/adequada
Noção de Corpo X Dificuldades de controlo
Estr.EspaçoTemporal X Dificuldades de controlo
3ª
Unidade
Praxia Global X Dificuldades de controlo
Praxia Fina Não Avaliada
Escala de Pontuação:
1 – Realização imperfeita, incompleta e descoordenada (fraco) – perfil apráxico
2 – Realização com dificuldades de controle (satisfatório) – perfil dispráxico
3 – Realização controlada e adequada (bom) – perfil eupráxico
4 – Realização perfeita, económica, harmoniosa e controlada (excelente) –
perfil hiperpráxico.
Recomendações (Projecto terapêutico-pedagógico)
Aspecto somático
Desvios Posturais:_Nada de relevante_________________________
ECTO MESO ENDO
lv
Controle Respiratório: Inspiração 4 3 2 1
Expiração 4 3 2 1
Apnéia 4 3 2 1
DURAÇÃO
FATIGABILIDADE 4 3 2 1
TONICIDADE:
Hipotonicidade X Hipertonicidade
Extensibilidade:
Membros Inferiores 4 3 2 1
Membros Superiores 4 3 2 1
Passividade: 4 3 2 1
Paratonia:
Membros inferiores 4 3 2 1
Membros superiores 4 3 2 1
Diadococinesias:
Mão Direita 4 3 2 1
Mão Esquerda 4 3 2 1
Sincinesias:
Bucais (Axiais) 4 3 2 1
Contralaterais (de imitação) 4 3 2 1
EQUILIBRAÇÃO:
Imobilidade 4 3 2 1
Equilíbrio Estático
Apoio Retilíneo 4 3 2 1
Ponta dos pés 4 3 2 1
Apoio num pé 4 3 2 1 D E
lvi
Equilíbrio Dinâmico
Marcha Controlada 4 3 2 1
Evolução no banco:
1) para frente 4 3 2 1
2) para trás 4 3 2 1
3) Lado direito 4 3 2 1
4) Lado esquerdo 4 3 2 1
Um só pé (E) 4 3 2 1
Um só pé (D) 4 3 2 1
Pés juntos para frente 4 3 2 1
Pés juntos para trás 4 3 2 1
“ com olhos fechados 4 3 2 1
LATERALIZAÇÃO: 4 3 2 1
� Ocular Não Avaliada
� Auditiva Não Avaliada
� Manual
� Pedal
� Inata Não Avaliada
� Adquirida Não Avaliada
NOÇÃO DE CORPO:
� Sentido Cinestésico 4 3 2 1
� Reconhecimento D e E 4 3 2 1
� Auto-imagem (face) 4 3 2 1
� Imitação de Gestos 4 3 2 1
� Desenho do corpo Não Avaliada 4 3 2 1
D E
D E
D E
D E
D E
D E
lvii
ESTRUTURAÇÃO ESPACIO-TEMPORAL:
� Organização 4 3 2 1
� Estruturação Dinâmica 4 3 2 1
� Representação Topográfica 4 3 2 1
� Estruturação Rítmica Não Avaliada 4 3 2 1
As estruturas rítmicas:
● • • ● • • ● • • ● • 4 3 2 1
● ● ● • ● ● • • • 4 3 2 1
● ● • • ● • • ● ● • • 4 3 2 1
● ● • • ● ● • • ● ● • 4 3 2 1
● • • ● • • • ● ● ● 4 3 2 1
PRAXIA GLOBAL:
Coordenação óculo-manual 4 3 2 1
Coordenação óculo-pedal 4 3 2 1
Dismetria 4 3 2 1
Dissociação:
Membros Superiores 4 3 2 1
Membros Inferiores 4 3 2 1
Agilidade 4 3 2 1
PRAXIA FINA: Não Avaliada
Coordenação Dinâmica Manual 4 3 2 1
Tempo:______________
lviii
Tamborilar 4 3 2 1
Velocidade e precisão 4 3 2 1
� Número de pontos 4 3 2 1
� Número de sublinh. 4 3 2 1
lix
Bateria Psicomotora (BPM)
PERFIL PSICOMOTOR - FINAL (abreviado)
Professor: Vasco Ferreira Ano Lectivo: 2008/2009
Nome do aluno(a): D Sexo:
Data da Observação: Maio
PERFIL
1ª Unidade Tonicidade
4 3 2 1 Conclusões e Interpretações X Realização controlada/adequada
Equilibração X Realização incompleta, imperfeita/descoordenada, perfil fraco.
2ª Unidade
Lateralização X Realização incompleta, imperfeita/descoordenada, perfil fraco.
Noção de Corpo X Realização incompleta, imperfeita/descoordenada, perfil fraco.
Estr.EspaçoTemporal X Realização incompleta, imperfeita/descoordenada, perfil fraco.
3ª Unidade
Praxia Global X Realização incompleta, imperfeita/descoordenada, perfil fraco.
Praxia Fina Não avaliada
Escala de Pontuação:
1 – Realização imperfeita, incompleta e descoordenada (fraco) – perfil apráxico
2 – Realização com dificuldades de controle (satisfatório) – perfil dispráxico
3 – Realização controlada e adequada (bom) – perfil eupráxico
4 – Realização perfeita, económica, harmoniosa e controlada (excelente) –
perfil hiperpráxico.
Recomendações (Projecto terapêutico-pedagógico)
Aspecto somático
ECTO MESO ENDO
lx
Desvios Posturais:_Nada de relevante_________________________
Controle Respiratório: Inspiração 4 3 2 1
Expiração 4 3 2 1
Apnéia 4 3 2 1
DURAÇÃO
FATIGABILIDADE 4 3 2 1
TONICIDADE:
Hipotonicidade X Hipertonicidade
Extensibilidade:
Membros Inferiores 4 3 2 1
Membros Superiores 4 3 2 1
Passividade: 4 3 2 1
Paratonia:
Membros inferiores 4 3 2 1
Membros superiores 4 3 2 1
Diadococinesias:
Mão Direita 4 3 2 1
Mão Esquerda 4 3 2 1
Sincinesias:
Bucais (Axiais) 4 3 2 1
Contralaterais (de imitação) 4 3 2 1
EQUILIBRAÇÃO:
Imobilidade 4 3 2 1
Equilíbrio Estático
Apoio Retilíneo 4 3 2 1
Ponta dos pés 4 3 2 1
lxi
Apoio num pé 4 3 2 1
Equilíbrio Dinâmico
Marcha Controlada 4 3 2 1
Evolução no banco:
1) para frente 4 3 2 1
2) para trás 4 3 2 1
3) Lado direito 4 3 2 1
4) Lado esquerdo 4 3 2 1
Um só pé (E) 4 3 2 1
Um só pé (D) 4 3 2 1
Pés juntos para frente 4 3 2 1
Pés juntos para trás 4 3 2 1
“ com olhos fechados 4 3 2 1
LATERALIZAÇÃO: 4 3 2 1
� Ocular Não Avaliada
� Auditiva Não Avaliada
� Manual
� Pedal
� Inata Não Avaliada
� Adquirida Não Avaliada
NOÇÃO DE CORPO:
� Sentido Cinestésico 4 3 2 1
� Reconhecimento D e E 4 3 2 1
� Auto-imagem (face) 4 3 2 1
� Imitação de Gestos 4 3 2 1
� Desenho do corpo Não Avaliada 4 3 2 1
D E
D E
D E
D E
D E
D E
D E
lxii
ESTRUTURAÇÃO ESPACIO-TEMPORAL:
� Organização 4 3 2 1
� Estruturação Dinâmica 4 3 2 1
� Representação Topográfica 4 3 2 1
� Estruturação Rítmica Não Avaliada 4 3 2 1
As estruturas rítmicas:
● • • ● • • ● • • ● • 4 3 2 1
● ● ● • ● ● • • • 4 3 2 1
● ● • • ● • • ● ● • • 4 3 2 1
● ● • • ● ● • • ● ● • 4 3 2 1
● • • ● • • • ● ● ● 4 3 2 1
PRAXIA GLOBAL:
Coordenação óculo-manual 4 3 2 1
Coordenação óculo-pedal 4 3 2 1
Dismetria 4 3 2 1
Dissociação:
Membros Superiores 4 3 2 1
Membros Inferiores 4 3 2 1
Agilidade 4 3 2 1
lxiii
PRAXIA FINA: Não Avaliada
Coordenação Dinâmica Manual 4 3 2 1
Tempo:______________
Tamborilar 4 3 2 1
Velocidade e precisão 4 3 2 1
� Número de pontos 4 3 2 1
� Número de sublinh. 4 3 2 1
lxiv
Bateria Psicomotora (BPM)
PERFIL PSICOMOTOR - FINAL (abreviado)
Professor: Vasco Ferreira Ano Lectivo: 2008/2009
Nome do aluno(a): E Sexo:
Data da Observação: Novembro
PERFIL
1ª
Unidade Tonicidade
4 3 2 1 Conclusões e Interpretações
X Realização controlada/adequada
Equilibração X Realização controlada/adequada
2ª
Unidade
Lateralização X Realização incompleta, imperfeita/descoordenada, perfil fraco.
Noção de Corpo X Dificuldades de controlo
Estr.EspaçoTemporal X Dificuldades de controlo
3ª
Unidade
Praxia Global X Realização controlada/adequada
Praxia Fina Não avaliada
Escala de Pontuação:
1 – Realização imperfeita, incompleta e descoordenada (fraco) – perfil apráxico
2 – Realização com dificuldades de controle (satisfatório) – perfil dispráxico
3 – Realização controlada e adequada (bom) – perfil eupráxico
4 – Realização perfeita, económica, harmoniosa e controlada (excelente) –
perfil hiperpráxico.
Recomendações (Projecto terapêutico-pedagógico)
Aspecto somático ECTO MESO ENDO
lxv
Desvios Posturais:_Nada de relevante_______________________________
Controle Respiratório: Inspiração 4 3 2 1
Expiração 4 3 2 1
Apnéia 4 3 2 1
DURAÇÃO
FATIGABILIDADE 4 3 2 1
TONICIDADE:
Hipotonicidade Hipertonicidade
Extensibilidade:
Membros Inferiores 4 3 2 1
Membros Superiores 4 3 2 1
Passividade: 4 3 2 1
Paratonia:
Membros inferiores 4 3 2 1
Membros superiores 4 3 2 1
Diadococinesias:
Mão Direita 4 3 2 1
Mão Esquerda 4 3 2 1
Sincinesias:
Bucais (Axiais) 4 3 2 1
Contralaterais (de imitação) 4 3 2 1
lxvi
EQUILIBRAÇÃO:
Imobilidade 4 3 2 1
Equilíbrio Estático
Apoio Retilíneo 4 3 2 1
Ponta dos pés 4 3 2 1
Apoio num pé 4 3 2 1
Equilíbrio Dinâmico
Marcha Controlada 4 3 2 1
Evolução no banco:
1) para frente 4 3 2 1
2) para trás 4 3 2 1
3) Lado direito 4 3 2 1
4) Lado esquerdo 4 3 2 1
Um só pé (E) 4 3 2 1
Um só pé (D) 4 3 2 1
Pés juntos para frente 4 3 2 1
Pés juntos para trás 4 3 2 1
“ com olhos fechados 4 3 2 1
LATERALIZAÇÃO: 4 3 2 1
� Ocular Não Avaliada
� Auditiva Não Avaliada
� Manual
� Pedal
� Inata Não Avaliada
� Adquirida Não Avaliada
D E
D E
D E
D E
D E
D E
D E
lxvii
NOÇÃO DE CORPO:
� Sentido Cinestésico Não Avaliada 4 3 2 1
� Reconhecimento D e E Não Avaliada 4 3 2 1
� Auto-imagem (face) Não Avaliada 4 3 2 1
� Imitação de Gestos 4 3 2 1
� Desenho do corpo Não Avaliada 4 3 2 1
ESTRUTURAÇÃO ESPACIO-TEMPORAL:
� Organização 4 3 2 1
� Estruturação Dinâmica 4 3 2 1
� Representação Topográfica 4 3 2 1
� Estruturação Rítmica Não Avaliada 4 3 2 1
As estruturas rítmicas:
● • • ● • • ● • • ● • 4 3 2 1
● ● ● • ● ● • • • 4 3 2 1
● ● • • ● • • ● ● • • 4 3 2 1
● ● • • ● ● • • ● ● • 4 3 2 1
● • • ● • • • ● ● ● 4 3 2 1
lxviii
PRAXIA GLOBAL:
Coordenação óculo-manual 4 3 2 1
Coordenação óculo-pedal 4 3 2 1
Dismetria 4 3 2 1
Dissociação:
Membros Superiores 4 3 2 1
Membros Inferiores 4 3 2 1
Agilidade 4 3 2 1
PRAXIA FINA: Não Avaliada
Coordenação Dinâmica Manual 4 3 2 1
Tempo:______________
Tamborilar 4 3 2 1
Velocidade e precisão 4 3 2 1
� Número de pontos 4 3 2 1
� Número de sublinh. 4 3 2 1
ANEXO III PROGRAMAS EDUCATIVOS INDIVIDUAIS
lxxi
Ano Lectivo 2008/ 2009
Estabelecimento de ensino: EB1 da Pícua
Agrupamento de Escolas de Águas Santas
Nome: Aluno A Data de Nascimento: --------
Pai: --------
Mãe: --------
Morada: --------
Telefone: --------
Nível de Educação ou Ensino: 1ºCEB
Ano de Escolaridade: 2º Turma: --------
Docente responsável pelo grupo/turma: Isabel Bazaréu
Docente de educação especial: Sofia Santos
Programa Educativo Individual
lxxii
1. História escolar e pessoal
ANO
LECTIVO
J.I/
ESCOLA
ANO ESCOLARIDADE PROFESSOR
TURMA
PROFESSOR
APOIO
M.R.E.E.
05/06 (início
Março 2006)
Santa Casa de
S. Pedro Fins
Pré-escolar Carla Sofia Elsa Oliveira Ensino Especial
06/07 “ “ “ Ana Paula Intervenção
Precoce
07/08 EB1 Pícua
1º ano Isabel Bazaréu Rosário Pimenta Currículo Escolar
Próprio
08/09 “ 2º “ Andreia Castro “
Outros antecedentes relevantes
O Aluno A é um aluno com espinha bífida, do tipo mielomeningocelo. Apresenta disfunção
motora nos membros inferiores (paralisia flácida) que lhe impossibilita a mobilidade e o
equilíbrio normal. Usa aparelho auxiliar de marcha.
O aluno tem incontinência de fezes, urina e usa fralda. Esta característica compromete-lhe as
áreas neurológicas e é ainda responsável pela perda de sensibilidade dos membros inferiores e
ausência de reflexos. Manifesta algum atraso de desenvolvimento intelectual no que se refere
a algumas áreas curriculares, com necessidade de mais tempo para acabar as tarefas que lhe
são propostas.
lxxiii
2. Perfil de funcionalidade do aluno por referência à CIF-CJ
Actividade e participação, Funções e estruturas do corpo, e Factores ambientais
Definição da problemática:
AVALIAÇÃO CIF
FUNÇÕES DO CORPO
Qualificadores 0- Nenhuma deficiência; 1- Deficiência ligeira; 2- Deficiência
moderada 3- Deficiência grave;4-Deficiência completa; 8- Não especificada; 9-
Não aplicável
Descrição Código CIF
O Aluno A é uma criança com espinha bífida do tipo
mielomeningocelo. Apresenta disfunção motora dos
membros inferiores, paralisia flácida com perda de
sensibilidade nas extremidades inferiores e
deformidades do pé, o que lhe dificulta a mobilidade e
o normal equilíbrio, pois caminha com dificuldade.
O Aluno A usa fralda pois ainda não faz controle de
esfíncteres.
S12008
b7303.2;b710.2
b7353.2;b755.2
b770.3
b525.4
Actividade e Participação
Nota: Assinale, à frente de cada categoria, o valor que considera mais adequado
à situação ao nível do desempenho (o que o indivíduo faz no ambiente de vida
habitual), de acordo com os qualificadores
Descrição Código CIF
É um aluno com algumas dificuldades de
aprendizagem. Por vezes o aluno revela
dificuldades em transmitir recados.
Frequentemente parece estar ausente, ficando
momentaneamente alheado das actividades que
está a realizar.
d137.1;d140.1
d310.1;d160.1
lxxiv
Apresenta alguma dificuldade para mudar a posição
básica do seu corpo, tal como para a manter.
Não consegue levantar e transportar objectos com
facilidade, principalmente os que são mais pesados.
Apresenta um total comprometimento ao nível da
utilização dos movimentos finos do pé.
Anda e desloca-se com muita dificuldade.
É dependente do adulto no controle dos esfíncteres
e na higiene.
Quanto ao vestuário, ajuda, mas com movimentos
limitados.
d410.3;d415.3
d430.3
d446.4
d450.3;d455.3
d530.4;d510.2;d520.2
d540.2
Factores Ambientais
Assinale com (.) se está a considerar como barreira ou com o sinal (+) se a está
a considerar como facilitador, o valor que considera adequado à situação segundo
os qualificadores:
Descrição Código CIF
Usa aparelho auxiliar de marcha, caminhando
sozinho.
Apesar das suas dificuldades, é um aluno que está
bem integrado na turma, tendo bastante apoio dos
seus colegas e docentes.
A família mostra-se interessada por todo o seu
processo evolutivo.
e115+4
e325+3;e330+3
e310+2
lxxv
3. Adequações no processo de ensino e de aprendizagem
Medidas educativas a implementar
a) Apoio pedagógico X (Assinalar com X as medidas educativas definidas para o
aluno.)
O Aluno A está integrado numa turma do 2º ano de escolaridade a tempo inteiro.
Usufrui de apoio individualizado por docente do apoio educativo durante 4 horas semanais.
b) Adequações curriculares individuais
c) Adequações no processo de matrícula
d) Adequações no processo de avaliação x
A avaliação do aluno será trimestral e será igual à realizada para todos os outros alunos da
turma. Beneficia de mais tempo para a realização das provas de avaliação.
e) Currículo especifico individual
f) Tecnologias de apoio x
- utiliza aparelho auxiliar de marcha
Outras informações X
-Terá o apoio das auxiliares da U.E.M. para o seu acompanhamento ao WC e para sua
higiene pessoal.
- O Aluno A beneficia de aula de Educação Física Adaptada uma vez por semana na Escola
Secundária de Águas Santas.
lxxvi
4. Plano Individual de Transição
5. Responsáveis pelas respostas educativas
Isabel Bazaréu- professora titular da turma - todos os dias, das 9h-12h, 13h15m - 15h15m
Sofia Santos- professora não especializada – supervisão
Andreia Castro – professora de apoio educativo - 3ª feira (9h-11h) e 6ª feira (13h15m-
15h15m)
6. Implementação e avaliação do PEI
Início da implementação do PEI
Dezembro de 2008
Avaliação do PEI
A avaliação do PEI realizar-se-á tendo como principal critério a implementação e sucesso das
medidas educativas aplicadas, cuja avaliação decorre do nível de êxito do aluno e da
consecução dos objectivos das diferentes áreas curriculares definidas no CEI. Esta avaliação
será feita por todos os intervenientes na aplicação do PEI e revista anualmente.
Transição entre ciclos
7. Elaboração da Homologação
PEI Elaborado por:
Profissional: Helena Maria da Silva Santos
Assinatura:_________________________
Sofia Teixeira Santos
Assinatura:_________________________
Isabel Bazaréu
Assinatura:_________________________
Andreia Castro
Assinatura:_________________________
lxxvii
Coordenação do PEI a cargo de (Educador de Infância, Professor do 1º CEB ou
Director de Turma):
Nome: Isabel Bazaréu Assinatura: ____________________
Aprovado pelo Conselho Pedagógico:
Data: ___________________________________ Assinatura: _____________________
Homologado pelo Conselho Executivo:
Data: ___________________________________ Assinatura: ______________________
Concordo com as medidas educativas definidas:
O Encarregado de Educação,
Data: ___________________________________ Assinatura: _____________________
lxxviii
Ano Lectivo 2008/ 2009
Estabelecimento de ensino: EB1 da Pícua
Agrupamento de Escolas de Águas Santas
Nome: Aluno B Data de Nascimento: ------
Pai: ------
Mãe: ------
Morada: ------
Telefone: ------ Nível de Educação ou Ensino: 1ºCEB
Ano de Escolaridade:4º Turma: ------
Docente responsável pelo grupo/turma: Isabel Bazaréu
Docente de educação especial: Sofia Santos
Programa Educativo Individual
lxxix
1. História escolar e pessoal
ANO
LECTIVO
J.I
ESCOLA
ANO ESCOLARIDADE
PROFESSOR
TURMA
PROFESSOR
APOIO
M.R.E.E.
04/05 EB1/JI das
Enxurreiras 1º Rosa Santos Manuel Neto
Apoio Pedagógico
Acrescido
05/06 “ 2º Susana Gomes “
“
06/07 EB1 Pícua
U.E.M. “
Fernando
Araújo
Helena Santos
Maria Cruz
Maria Lurdes
Currículo escolar
próprio
07/08 EB1 da Pícua 3º Isabel Bazaréu
Helena Santos
Rosário Pimenta
Sofia Santos
“
08/09
“ 4º “ “
Currículo
Específico
Individual
Outros antecedentes relevantes
O Aluno B é portador de Distrofia Muscular Progressiva.
O seu agregado familiar é constituído pela mãe, pai e irmão mais novo. Trata-se de uma
família, tanto social como economicamente, muito abaixo da média.
É acompanhado no Hospital Pedro Hispano, pela fisiatra Dra. Paula Almeida e pela pediatra
Dra. Roseli.
lxxx
2. Perfil de funcionalidade do aluno por referência à CIF-CJ
Actividade e participação, Funções e estruturas do corpo, e Factores ambientais
Definição da problemática:
AVALIAÇÃO CIF
FUNÇÕES DO CORPO
Qualificadores 0- Nenhuma deficiência; 1- Deficiência ligeira; 2- Deficiência
moderada 3- Deficiência grave;4 -Deficiência completa; 8- Não especificada; 9-
Não aplicável
Descrição Código CIF
Em termos funcionais, o Aluno B perdeu a capacidade
de marcha, fazendo as suas deslocações em cadeira de
rodas que impulsiona manualmente, através de um
movimento feito com apoio da mão aberta e não da
preensão. A preensão encontra-se pouco
comprometida, apesar de serem notórias dificuldades
nas preensões de força, como por exemplo, quando tem
que vencer uma resistência, como a da cadeira de
rodas. Está a perder progressivamente o tónus
muscular. Em termos de destreza manual, nota-se
igualmente um comprometimento, havendo um
predomínio das preensões globais, em detrimento das
pinças bi e tridigitais. Os movimentos mais amplos dos
membros superiores, que envolvem as articulações dos
ombros e cotovelos estão bastante comprometidos,
sendo impossível levantar os braços sem ajuda e não
exerce praticamente nenhuma força quando se lhe pede
para apertar a mão.
Em termos cognitivos, nota-se um desiquilíbrio
relativamente à idade cronológica, sendo difícil o acesso
a todo o material abstracto, como a compreensão do
significado de símbolos. É um aluno que revela alguma
memória a curto prazo, mas tem dificuldade em reter
informações complexas e novas.
b7303.4
b7353.4
b7300.2
b7356.3
b7101.3
b7351.3
b117.2
b1440.1
b1441.3
lxxxi
Actividade e Participação
Nota: Assinale, à frente de cada categoria, o valor que considera mais adequado
à situação ao nível do desempenho (o que o indivíduo faz no ambiente de vida
habitual), de acordo com os qualificadores
Descrição Código CIF
É uma criança muito sociável em contexto escolar.
Gosta de frequentar a escola mas nem sempre está
receptivo para a aprendizagem.
Gosta muito de pintar e recortar, utilizando
preferencialmente cores escuras. Consegue fazer escrita
manual, mas revela dificuldades no manuseio e controlo
do teclado e do rato convencional, por ter pouca
precisão dos movimentos.
Consegue associar o formato das letras impressas a
nomes (dos colegas da sala), sendo capaz de identificar
a letra respectiva ao nome de X ou de Y, mas sem
saber nomear essa letra.
Revela capacidade de comunicação verbal, utilizando
um discurso coerente, mas com frases muito simples.
Responde com clareza ao que lhe é perguntado,
demorando a processar a resposta que dá com
palavras-chave e de forma directa. Compreende
mensagens progressivamente mais complexas.
Possui algumas noções lógico-matemáticas e começa
também a identificar formas geométricas simples.
Revela muita dificuldade em efectuar contagens,
mesmo concretizando, e ainda não identifica os
algarismos nem os associa a quantidades.
Relaciona-se bem com pares sem intervenção do
adulto, quer dentro da sala com os seus colegas, quer
fora da sala com alunos de outras turmas. Está bem
integrado na turma, gosta dos colegas e está motivado
para realizar as actividades propostas.
d7200.0
d440.2
d1450.2
d1400.3
d3500.2
d1371.3
d1500.3
d7200.0
d5300.3
lxxxii
Tem controle de esfíncteres mas necessita de ajuda
para utilizar o WC, assim como para se despir e vestir.
É autónomo na alimentação.
d5301.3
d540.4
d550.2
Factores Ambientais
Assinale com (.) se está a considerar como barreira ou com o sinal (+) se a está
a considerar como facilitador, o valor que considera adequado à situação segundo
os qualificadores:
Descrição Código CIF
Ao nível dos produtos e tecnologias, consideramos
como facilitadores o facto de frequentar uma escola
com excelente acessibilidade e usar uma cadeira de
rodas adaptada que lhe permite autonomia na
mobilidade.
No que respeita a apoio e relacionamentos e atitudes, a
família e os amigos próximos constituem uma barreira
no seu todo moderada, devido essencialmente às
carências sócio-económicas. Os facilitadores
encontram-se concentrados ao nível da comunidade
escolar.
e150+4
e120+4
e310.2
lxxxiii
3. Adequações no processo de ensino e de aprendizagem
Medidas educativas a implementar:
g) Apoio pedagógico X (Assinalar com X as medidas educativas defin
aluno.)
O Aluno B está integrado numa turma do 2º ano de escolaridade a tempo inteiro. Tem o apoio
das auxiliares da U.E.M. para o acompanhamento ao WC a para a sua higiene pessoal.
Procura-se que o aluno se integre e participe em todas as actividades académicas, quer nos
projectos de sala ou de escola.
O aluno é apoiado directamente por uma docente da U.E.M. na sala de aula 5 horas por
semana nas áreas curriculares, e 2 horas diárias após o período lectivo na U.E.M., ao nível da
motricidade, estando a supervisão deste acompanhamento a cargo de uma docente
especializada em educação especial da U.E.M.
h) Adequações curriculares individuais
i) Adequações no processo de matrícula x
Frequenta escola fora da sua área de residência.
j) Adequações no processo de avaliação x
Será avaliado trimestralmente pela professora titular de turma com alteração do tipo de
provas e instrumentos de avaliação, forma e duração das mesmas. Será elaborada uma
avaliação do currículo específico individual.
k) Currículo especifico individual x
l) Tecnologias de apoio x
- Cadeira de rodas;
- Computador da escola.
lxxxiv
Outras informações x
Realiza exercícios físicos na U.E.M., 5 vezes por semana, das 15h30m às 17h, demonstrados
numa consulta pela fisiatra a uma das docentes.
Beneficia de fisioterapia das 15h30m às 17h, quinzenalmente, na U.E.M., com a técnica que
está destacada para trabalhar nesta sala.
Está em decurso a realização de um pedido para a DREN para que beneficie de tecnologias
de apoio tais como um computador portátil, com adaptações ao nível do software, e, um rato
adequado às suas características motoras.
O Aluno B beneficia de aula de Educação Física Adaptada uma vez por semana na Escola
Secundária de Águas Santas.
4. Plano Individual de Transição
5. Responsáveis pelas respostas educativas
Isabel Bazaréu- professora titular da turma - todos os dias, das 9h-12h, 13h15m - 15h15m
Sofia Santos- professora não especializada – 2ª feira (10h-12h), 3ª feira (13h30m-14h30m),
5ª feira (13h30m-14h30m), 6ª feira (13h30m-14h30m)
6. Implementação e avaliação do PEI
Início da implementação do PEI
Dezembro de 2008
Avaliação do PEI
A avaliação do PEI realizar-se-á tendo como principal critério a implementação e sucesso das
medidas educativas aplicadas, cuja avaliação decorre do nível de êxito do aluno e da
consecução dos objectivos das diferentes áreas curriculares definidas do CEI. Esta avaliação
será feita por todos os intervenientes na aplicação do PEI e revista anualmente.
lxxxv
Transição entre ciclos
7. Elaboração da Homologação
PEI Elaborado por:
Profissional: Helena Maria da Silva Santos
Assinatura:_________________________
Sofia Teixeira Santos
Assinatura:_________________________
Isabel Bazaréu
Assinatura:_________________________
Coordenação do PEI a cargo de (Educador de Infância, Professor do 1º CEB ou
Director de Turma):
Nome: Isabel Bazaréu Assinatura: _________________________
Aprovado pelo Conselho Pedagógico:
Data: ___________________________________ Assinatura: _____________________
Homologado pelo Conselho Executivo:
Data: ___________________________________ Assinatura: ______________________
Concordo com as medidas educativas definidas:
O Encarregado
de Educação,
Data: ___________________________________ Assinatura: _____________________
lxxxvi
Ano Lectivo 2008/ 2009
Estabelecimento de ensino: EB1 da Pícua
Agrupamento de Escolas de Águas Santas
Nome: Aluno C Data de Nascimento: -------
Pai: -------
Mãe: -------
Morada: -------
Telefone: ------- Nível de Educação ou Ensino: 1ºCEB
Ano de Escolaridade: 4º Turma: -------
Docente responsável pelo grupo/turma: Helena Santos e Sofia Santos
Docente de educação especial: Helena Santos
Programa Educativo Individual
lxxxvii
1. História escolar e pessoal
ANO LECTIVO
J.I
ESCOLA ANO ESCOLARIDADE
DIRECTOR
TURMA
PROFESSOR
APOIO M.R.E.E.
97/98
JI Águas Santas
Sala dos 3 anos
98/99
“ Sala dos 4 anos
99/00
“ Sala dos 5 anos
00/01 “ “ Ana Pinto Apoio Pedagógico Acrescido
01/02 EB1 Moutidos
1º
Professora Adélia
Teresa Franco Currículo Alternativo
02/03 “ 2º Professora Adélia
Maria da Luz “
03/04 “ 3º Professora Alcina
“ “
04/05 EB1 Moutidos
U.E.M. 4º
Professora
Ana Paula
Cristina
Maria José “
05/06 “ “ Aida
Cristina
Maria José
Isabel
“
06/07 EB1 Pícua U.E.M.
“ Olga Helena Santos Maria da Cruz Maria de Lurdes
“
07/08 “ “
Fátima Cordeiro
Helena Santos
Sofia Santos “
08/09 “ “
“ “
Currículo Específico Individual
lxxxviii
Outros antecedentes relevantes
O Aluno C apresenta encefalopatia estática.
Em 2003, foi-lhe diagnosticado “Síndrome de Asperger” com défice cognitivo, pelo Dr. Nuno
Lobo Antunes, não nos parecendo no entanto que o comportamento do aluno se enquadra no
comportamento tipo desta síndrome.
O seu agregado familiar é constituído pela mãe, pai e duas irmãs. Trata-se de uma família,
tanto social como economicamente, acima da média.
2. Perfil de funcionalidade do aluno por referência à CIF-CJ
Actividade e participação, Funções e estruturas do corpo, e Factores ambientais
Definição da problemática:
AVALIAÇÃO CIF
FUNÇÕES DO CORPO
Qualificadores 0- Nenhuma deficiência; 1- Deficiência ligeira; 2- Deficiência
moderada 3- Deficiência grave;4- Deficiência completa; 8- Não especificada; 9-
Não aplicável
Descrição Código CIF
O aluno revela uma deficiência moderada ao nível das
funções de desenvolvimento intelectual, tal como no
que concerne às capacidades de realização de
interacções sociais com finalidade e significado
específicos, denotando alguma instabilidade de
temperamento e personalidade.
Apresenta atenção e memória selectivas, revelando
dificuldades de concentração e de manutenção da
atenção, distraindo-se com facilidade com o que se
b117.2
b122.2
b126.2
b140.2
lxxxix
passa à sua volta.
Evidencia problemas ao nível da tonicidade, equilíbrio,
lateralidade, esquema corporal, estruturação espácio-
temporal, e praxia global e fina, revelando grandes
dificuldades de desenvolvimento e coordenação motora.
Revela ainda dificuldades ao nível da velocidade no
processo do pensamento e das funções cognitivas de
nível superior.
b144.2
b147.2
b156.2
b160.2
b164.2
Actividade e Participação
Nota: Assinale, à frente de cada categoria, o valor que considera mais adequado
à situação ao nível do desempenho (o que o indivíduo faz no ambiente de vida
habitual), de acordo com os qualificadores
Descrição Código CIF
É um aluno muito sociável, simpático e cordial gostando
de chamar a atenção dos outros sobre si. Evidencia um
bom desenvolvimento na social, mas revela alguma
dificuldade em fazer a gestão das suas emoções e
impulsos nas interacções sociais, sendo necessário
chamá-lo à atenção para que adeqúe o seu
comportamento em diferentes contextos.
Consegue estar atento e permanecer em tarefa por
longos períodos, se estiver motivado para a actividade,
ou revelar-se desatento, enfadado e permanecer pouco
tempo concentrado em tarefa, se não se interessar pela
actividade que está a desenvolver. Revela muitas
dificuldades de concentração da atenção.
Revela uma grande capacidade de comunicação verbal,
utilizando um discurso coerente, apesar de estar
d720.1
d161.2
d160.2
xc
frequentemente descontextualizado, uma vez que fala
quase exclusivamente de assuntos do seu interesse
pessoal. Este facto leva-o a tornar-se repetitivo,
fazendo quase sempre as mesmas perguntas às
mesmas pessoas, numa tentativa de encaminhar a
conversa para o que lhe interessa conversar.
Não se interessa muito pelas aprendizagens
académicas, apesar de manifestar algum interesse pela
leitura e escrita de frases com ajuda, utilizando o
computador. A este nível, o Aluno C reconhece todas as
letras do alfabeto, escreve palavras e pequenas frases
com orientação e faz leitura silabada.
No que respeita ao cálculo, reconhece os algarismos até
10, não tendo ainda a noção da quantidade que
representam. Tem interiorizadas as noções de mais,
menos, maior, menor e igual.
No que se refere às actividades escolares, o Aluno C usa
o computador para realizar jogos didácticos ou ouvir
música por iniciativa própria, termina as tarefas
propostas com ajuda, e escolhe, sob orientação dos
adultos, as actividades que deseja realizar.
O Aluno C não gosta de realizar actividades manuais,
apresentando muita dificuldade ao nível da motricidade
fina, nomeadamente no que se refere à utilização de
lápis, pois não faz pega trípode de forma adequada nem
tem precisão no traço. Apresenta também alguma
descoordenação motora global o que lhe confere
dificuldades de movimento de forma generalizada.
Utiliza a casa de banho sem supervisão do adulto,
sendo necessário ajudá-lo a desapertar e apertar as
calças. É autónomo na alimentação mas necessita de
ajuda na higiene pessoal e vestuário.
d350.1
d140.2;
d145.2
d150.3
d2100.0
d2102.1
d440.3
d455.2
d510.2; d520.2;
d540.2;
xci
Factores Ambientais
Assinale com (.) se está a considerar como barreira ou com o sinal (+) se a está
a considerar como facilitador, o valor que considera adequado à situação segundo
os qualificadores:
Descrição Código CIF
Globalmente, os factores ambientais, constituem um
facilitador para este aluno, nos diferentes qualificadores
especificados, tais como o contexto familiar e escolar,
nas suas diversas vertentes, ou seja, ao nível dos
produtos e tecnologias, no apoio e relacionamentos e
nas atitudes.
e5853+3;
e1300+3;
e310+3;
3. Adequações no processo de ensino e de aprendizagem
Medidas educativas a implementar
m) Apoio pedagógico X (Assinalar com X as medidas educativas definidas para o
aluno.)
Usufrui de apoio diário individualizado por docente especializada em Educação Especial no
período da manhã, e por docente não especializada no período da tarde.
n) Adequações curriculares individuais
o) Adequações no processo de matrícula
p) Adequações no processo de avaliação x
A avaliação será semestral, ocorrendo um primeiro período em Fevereiro no período de
interrupções lectivas de Carnaval, e o segundo momento ocorrerá no final do ano lectivo,
após o encerramento das actividades lectivas
xcii
q) Currículo especifico individual x
r) Tecnologias de apoio
Outras informações x
Na U.E.M. beneficia de uma terapeuta da fala 1 vez por semana durante 7 horas, de uma
terapeuta ocupacional e uma fisioterapeuta 4 horas, quinzenalmente. O Aluno C beneficia
destas terapias, em conjunto com os outros alunos.
Faz natação duas vezes por semana, por iniciativa da encarregada de educação.
O Aluno D beneficia de aula de Educação Física Adaptada uma vez por semana na Escola
Secundária de Águas Santas.
4. Plano Individual de Transição (a iniciar 3 anos antes da idade limite
da escolaridade.)
(Anexar o PIT, sempre que exista)
De acordo com a decisão tomada em reunião de Educação Especial do 1º Ciclo e Pré-escolar
do dia 26 de Janeiro de 2009, deliberou-se que nesta fase não se elaborarão PIT´S porque se
estão a encetar esforços no sentido de criar condições adequadas dentro do Agrupamento para
transição dos alunos com deficiência da U.E.M. da Pícua para uma Unidade a criar na Escola
Secundária.
5. Responsáveis pelas respostas educativas
(Anexar o PIT, sempre que exista)
Helena Santos- professora especializada- 2ª feira (9h-12h30m; 14h-16h30m), 3º feira (9h-
13h), 4ª feira (9h-12h), 5ª feira (9h-12h), 6ª feira (9h-13h)
Sofia Santos- professora não especializada – 2ª feira (12h-13h; 15h30m-17h30m)), 3ª feira
(12h30m-13h30m; 14h30m-17h30m), 4º feira (12h30m-17h30m), 5ª feira (12h30m-
13h30m; 14h30m-17h30m), 6ª feira (12h30m-13h30m; 14h30m-17h30m)
xciii
6. Implementação e avaliação do PEI
Início da implementação do PEI
Dezembro de 2008
Avaliação do PEI
A avaliação do PEI realizar-se-á tendo como principal critério a implementação e sucesso das
medidas educativas aplicadas, cuja avaliação decorre do nível de êxito do aluno e da
consecução dos objectivos das diferentes áreas curriculares definidas do CEI. Esta avaliação
será feita por todos os intervenientes na aplicação do PEI e revista anualmente.
Transição entre ciclos
7. Elaboração da Homologação
PEI Elaborado por:
Profissional: Helena Maria da Silva Santos
Assinatura:_________________________
Sofia Teixeira Santos
Assinatura:_________________________
Coordenação do PEI a cargo de (Educador de Infância, Professor do 1º CEB ou
Director de Turma):
Nome: Fátima Cordeiro Assinatura: _________________
xciv
Aprovado pelo Conselho Pedagógico:
Data: ___________________________________ Assinatura: ______________________
Homologado pelo Conselho Executivo:
Data: ___________________________________ Assinatura: ______________________
Concordo com as medidas educativas definidas:
O Encarregado de Educação,
Data: ___________________________________ Assinatura: ______________________
xcv
Ano Lectivo 2008/ 2009
Estabelecimento de ensino: EB1 da Pícua
Agrupamento de Escolas de Águas Santas
Nome: Aluno D Data de Nascimento: -----
Pai: -----
Mãe: -----
Morada: -----
Telefone: ----- Nível de Educação ou Ensino: 1ºCEB
Ano de Escolaridade:4º Turma: -----
Docente responsável pelo grupo/turma: Helena Santos e Sofia Santos
Docente de educação especial: Helena Santos
Programa Educativo Individual
xcvi
1. História escolar e pessoal
ANO LECTIVO
J.I/
ESCOLA
ANO ESCOLARIDADE PROFESSOR
TURMA
PROFESSOR
APOIO
M.R.E.E.
97/98 J.I. Nogueira Palmira
98//99 “ “ Flora Gil Apoio Pedagógico Acrescido
99/00 E.B1 Moutidos
U.E.M
Ana Martins “ “
00/01 “ Sala dos 5 anos “ Luísa Rodrigues “
01/02 “ 1º “ Mª José Silva
Mª João Silva
Currículo Alternativo
02/03 “ 2º “ “ “
03/04 “ 3º “ “ “
04/05 “ 4º Vitor “ “
05/06 “ “ Eunice Mª José Silva
Mª João Silva Isabel Antão
“
06/07 EB1 da Pícua
U.E.M
“ Mª da Cruz
Mª de Lurdes
Helena Santos
“
07/08 “ “ Isabel Sarmento
Helena Santos
Sofia Santos
“
08/09 “ “ “ “ Currículo Específico Individual
Outros antecedentes relevantes
O Aluno D é portador de um atraso grave do desenvolvimento psicomotor, possivelmente
origem metabólica, com epilepsia associada.
É acompanhado pelos serviços do Hospital de S. João no Porto.
O seu agregado familiar é constituído pela mãe, pai e irmã. Trata-se de uma família, tanto
socialmente como economicamente, abaixo da média.
xcvii
2. Perfil de funcionalidade do aluno por referência à CIF-CJ
Actividade e participação, Funções e estruturas do corpo, e Factores ambientais
Definição da problemática:
AVALIAÇÃO CIF
FUNÇÕES DO CORPO
Qualificadores 0- Nenhuma deficiência; 1- Deficiência ligeira; 2- Deficiência
moderada 3- Deficiência grave;4- Deficiência completa; 8- Não especificada; 9-
Não aplicável
Descrição Código CIF
O Aluno D tem um padrão de marcha com
alterações. Não consegue correr e apresenta
muita dificuldade a subir e descer escadas. Evita
baixar-se para apanhar qualquer objecto, pois é-
lhe difícil executar tal função. Consegue agarrar e
lançar uma bola leve, mas a uma distância muito
reduzida. Não consegue agarrar nem transportar
objectos muito pesados.
Apresenta um comprometimento das funções
relacionadas com a orientação temporal e
espacial.
Apresenta um atraso ao nível intelectual e
cognitivo.
Compreende a maioria das informações que lhe
são transmitidas.
Apresenta algum comprometimento das reacções
motoras involuntárias.
Balanceia-se repetitivamente para a frente e para
trás.
b770.3;b710.2;b7306.2
b1140.4;b1142.4
b117.3;b164.3
b110.2
b755.2
b7653.2
xcviii
Actividade e Participação
Nota: Assinale, à frente de cada categoria, o valor que considera mais adequado
à situação ao nível do desempenho (o que o indivíduo faz no ambiente de vida
habitual), de acordo com os qualificadores.
Descrição Código CIF
Nas tarefas relacionadas com a higiene e cuidados
pessoais é completamente dependente e não controla
os esfíncteres.
Ao nível da alimentação é autónomo embora não
prescinda da supervisão do adulto pois às vezes
precisa de uma pequena ajuda (para levar
determinados alimentos à boca ou cortar e descascar
a fruta).
É muito afectuoso e requer muita atenção do adulto.
As preferências do Aluno D são jogos no computador,
associando imagens e palavras, e vídeos de desenhos
animados da Internet, conseguindo estar bastante
tempo concentrado neste tipo de actividades.
Não gosta muito de desenhar nem pintar, mas
consegue manter-se algum tempo a moldar, por
exemplo plasticina e pasta de farinha.
O Aluno D não fala. Está-se a utilizar desde o ano
lectivo passado o SPC (Sistema Pictográfico de
Comunicação) para se trabalhar a comunicação,
tendo-se obtido resultados muito satisfatórios, tanto
ao nível da sua utilização por parte do aluno, como ao
nível de uma melhor compreensão por parte de quem
o rodeia das suas necessidades e desejos.
d510.3 ;d530.4
d550.2;d560.1
d710.2
d160.3
d440.3
d330.4;d360
xcix
Factores Ambientais
Assinale com (.) se está a considerar como barreira ou com o sinal (+) se a está
a considerar como facilitador, o valor que considera adequado à situação segundo
os qualificadores:
Descrição Código CIF
Necessita que lhe cortem os alimentos, mas come
sozinho, geralmente com colher. Também é necessário
descascar-lhe a fruta.
Utiliza frequentemente o SPC (Sistema Pictográfico de
Comunicação) para comunicar.
Vive com a mãe, pai e irmã, num ambiente facilitador
substancial.
É totalmente dependente das auxiliares/tarefeiras da
U.E.M. em tarefas relacionadas com a higiene, controle
dos esfíncteres, alimentação, vestuário e alimentação.
Beneficia de fisioterapia e terapia ocupacional,
quinzenalmente e durante 4 horas, e de terapia da fala,
1 vez por semana durante 7 horas, na U.E.M., em
conjunto com os outros alunos, o que em termos de
horas totais individuais de terapias, se apresenta muito
reduzido. Fora da U.E.M., não faz nenhum tipo de
terapia.
e110.2
e125+3
e310+3
e340+3
e355+1
e575.4
c
3. Adequações no processo de ensino e de aprendizagem
Medidas educativas a implementar
s) Apoio pedagógico X (Assinalar com X as medidas educativas definidas para o
aluno.)
Usufrui de apoio diário individualizado por docente especializada em Educação Especial no
período da manhã, e por docente não especializada no período da tarde.
t) Adequações curriculares individuais
u) Adequações no processo de matrícula x
Frequenta U.E.M. fora da sua área de residência.
Beneficiou de adiamento da matrícula no 1º ano.
v) Adequações no processo de avaliação x
A avaliação será semestral, ocorrendo um primeiro período em Fevereiro no período de
interrupções lectivas de Carnaval, e o segundo momento ocorrerá no final do ano lectivo,
após o encerramento das actividades lectivas.
Será elaborada uma avaliação do desenvolvimento do aluno nas várias áreas trabalhadas nos
dois momentos de avaliação.
w) Currículo especifico individual x
x) Tecnologias de apoio
Outras informações x
A U.E.M. beneficia de uma terapeuta da fala 1 vez por semana durante 7 horas, de uma
terapeuta ocupacional e uma fisioterapeuta 4 horas, quinzenalmente. O Ricardo usufrui
destas terapias, em conjunto com os outros alunos.
Beneficia de Educação Física 2 vezes por semana e de Educação Musical, 45 minutos por
cada aula. O Aluno D beneficia de aula de Educação Física Adaptada uma vez por semana na
Escola Secundária de Águas Santas.
ci
4. Plano Individual de Transição (a iniciar 3 anos antes da idade limite
da escolaridade.)
De acordo com a decisão tomada em reunião de Educação Especial do 1º Ciclo e Pré-escolar
do dia 26 de Janeiro de 2009, deliberou-se que nesta fase não se elaborarão PIT´S porque se
estão a encetar esforços no sentido de criar condições adequadas dentro do Agrupamento para
transição dos alunos com deficiência da U.E.M. da Pícua para uma Unidade a criar na Escola
Secundária.
5. Responsáveis pelas respostas educativas
Helena Santos- professora especializada- 2ª feira (9h-12h30m; 14h-16h30m), 3º feira (9h-
13h), 4ª feira (9h-12h), 5ª feira (9h-12h), 6ª feira (9h-13h)
Sofia Santos- professora não especializada – 2ª feira (12h-13h; 15h30m-17h30m)), 3ª feira
(12h30m-13h30m; 14h30m-17h30m), 4º feira (12h30m-17h30m), 5ª feira (12h30m-
13h30m; 14h30m-17h30m), 6ª feira (12h30m-13h30m; 14h30m-17h30m)
6. Implementação e avaliação do PEI
Início da implementação do PEI
Dezembro de 2008
Avaliação do PEI
A avaliação do PEI realizar-se-á tendo como principal critério a implementação e sucesso das
medidas educativas aplicadas, cuja avaliação decorre do nível de êxito do aluno e da
consecução dos objectivos das diferentes áreas curriculares definidas no CEI. Esta avaliação
será feita por todos os intervenientes na aplicação do PEI e revista anualmente.
Transição entre ciclos
cii
7. Elaboração da Homologação
PEI Elaborado por:
Profissional: Helena Maria da Silva Santos
Assinatura:_________________________
Sofia Teixeira Santos
Assinatura:_________________________
Coordenação do PEI a cargo de (Educador de Infância, Professor do 1º CEB ou
Director de Turma):
Nome: Isabel Sarmento Assinatura: _________________
Aprovado pelo Conselho Pedagógico:
Data: ___________________________________ Assinatura: _______________
Homologado pelo Conselho Executivo:
Data: ___________________________________ Assinatura: _________________
Concordo com as medidas educativas definidas:
O Encarregado de Educação,
Data: ___________________________________ Assinatura: ____________________
ciii
Ano Lectivo 2008/ 2009
Estabelecimento de ensino: EB1 da Pícua
Agrupamento de Escolas de Águas Santas
Nome: Aluno E Data de Nascimento: -----
Pai: -----
Mãe: -----
Morada: -----
Telefone: -----
Nível de Educação ou Ensino: 1ºCEB
Ano de Escolaridade:2º Turma: -----
Docente responsável pelo grupo/turma: Helena Santos e Sofia Santos
Docente de educação especial: Helena Santos
Programa Educativo Individual
civ
1. História escolar e pessoal
ANO
LECTIVO
J.I/
ESCOLA
ANO ESCOLARIDADE PROFESSOR
TURMA
PROFESSOR
APOIO
M.R.E.E.
06/07 J.I. de Cristal Pré-escolar Anabela Elsa Oliveira Apoio pedagógico
acrescido
07/08 EB1 Pícua
U.E.M.
1º ano Isabel Bazaréu HelenaSantos
Sofia Santos
Currículo
alternativo
08/09 “ 2º “ “ Currículo Específico
Individual
Outros antecedentes relevantes
O Aluno E é uma criança portadora de Perturbação Global de Desenvolvimento do Espectro
Autista.
O seu agregado familiar é constituído pela mãe, pai e irmã. Trata-se de uma família, tanto
social como economicamente, abaixo da média.
É acompanhada no Hospital S. João pela Dra. Alda Mira Coelho desde Abril de 2007.
Em Junho de 2007 foi avaliada na A.I.C.I. (Associação para a Integração de Crianças
Inadaptadas) tendo-lhe sido diagnosticada pela Dra. Noémia Coleta um Autismo Severo.
A Dra. Alda Mira Coelho, em Julho de 2007, solicitou a sua integração numa Unidade de
Autismo, em carta enviada à Dra. Noémia Coleta, que referiu tal não ser possível, uma vez
que a aluna apresentava uma deficiência mental.
Em Outubro do ano lectivo passado iniciou frequência na U.E.M. da EB1 da Pícua por falta de
alternativa adequada à sua problemática.
cv
2. Perfil de funcionalidade do aluno por referência à CIF-CJ
Actividade e participação, Funções e estruturas do corpo, e Factores ambientais
Definição da problemática:
AVALIAÇÃO CIF
FUNÇÕES DO CORPO
Qualificadores 0- Nenhuma deficiência; 1- Deficiência ligeira; 2- Deficiência
moderada 3- Deficiência grave; 4-Deficiência completa; 8- Não especificada; 9-
Não aplicável
Descrição Código CIF
O Aluno E é portador de uma Perturbação Global de
Desenvolvimento do Espectro Autista (autismo severo)
(F84.0 - Autismo Infantil de acordo com a CID-10).
Ao relatório técnico que identifica O Autismo foi
acrescentada, sem avaliação, a referência a uma
deficiência mental.
Por vezes repete palavras que lhe são ditas (ecolália)
(e.g., repete “bom-dia” quando lhe dizem “bom-dia” e
“cão” quando lhe dizem “cão”).
Quando brinca sozinho, usa os objectos com
movimentos estereotipados e repetições de movimentos
para produzir sons, ou mesmo para se auto-agredir
(e.g. dá murros e bate com os ombros e os joelhos na
cabeça, bate com a cabeça na parede ou nos móveis,
atira-se violenta e repetidamente para o chão).
O Aluno E apresenta uma grave incapacidade para
estabelecer interacções sociais recíprocas com
significado e finalidade.
Verifica-se ainda que tem muitas dificuldades ao nível
do controlo psicomotor, assim como na regulação e
adequação emocional.
b122.3
b117.8
b147.3
b7653.3
b1304.3; b7658.3
b122.3
b1470.3; b152.3
cvi
Actividade e Participação
Nota: Assinale, à frente de cada categoria, o valor que considera mais adequado
à situação ao nível do desempenho (o que o indivíduo faz no ambiente de vida
habitual), de acordo com os qualificadores
Descrição Código CIF
Na grande maioria das situações a comunicação é
iniciada pelo outro.
Ri ou sorri em brincadeiras no colo do adulto,
procurando imitar tudo o que lhe dá prazer. Também
por imitação e a pedido constrói uma torre com 5 cubos
(d3101.3), faz jogos de encaixe realizando os
movimentos necessários, folheia livros e repete as
palavras das imagens nomeadas pelo adulto (b1471.1).
Com as pessoas que o acompanham diariamente (e.g.,
mãe, tarefeira, professoras) já começa a interagir, por
vezes estabelece contacto visual por breves momentos
com a pessoa que com ela tenta comunicar,
respondendo frequentemente a estímulos físicos (e.g.,
encostar a cara para dar beijos, ou bater palmas e
sentar no colo, a pedido do adulto).
De uma maneira geral não rejeita o contacto físico com
a maioria das pessoas conhecidas dentro da sala, mas
tem atitudes de rejeição com pessoas desconhecidas,
ou com quem tem pouco contacto, gritando na maioria
das situações.
Antecipa uma actividade quando lhe é mostrada a
fotografia da acção que se vai realizar, sorrindo (e.g.,
sorri perante uma fotografia que representa a situação
de comer, ou uma piscina de bolas).
Frequentemente dirige-se aos adultos conhecidos
dando-lhes a mão espontaneamente para ir ao recreio e
dizendo “rua”, sendo o seu léxico mental muito
reduzido.
Em diversas situações compreende e executa ordens
simples (e.g., colocar e retirar a tampa num recipiente,
d3500.3
d3150.3
d130.3
d710.3
d1600.3
d7105.2
d7104.3
d3152.0
cvii
arrumar um jogo que utilizou).
Empilha objectos com dificuldade e coloca-os uns
dentro dos outros de acordo com o tamanho. Com
orientação faz classificação de objectos por cores e
junta 2 cubos para formar a imagem de um animal.
Ao nível da alimentação, o Aluno E nem sempre segura
na colher levando a comida à boca e bebe por um copo
segurando-o com as duas mãos, sob orientação do
adulto.
O Aluno E tem competências motoras globais que lhe
permitem correr, saltar no mesmo lugar e pequenas
alturas, subir e descer, caminhar para trás, chutar uma
bola em movimento, apanhar e lançar uma bola e
transpor pequenos obstáculos. Ao nível da motricidade
fina é capaz de pegar num lápis com pega trípode com
alguma dificuldade e rabiscar no papel, pintar na folha e
rasgar papel com os dedos em pinça.
Tem noção de algumas partes do seu corpo
(e.g., membros inferiores e superiores, cabeça) que dá
a pedido quando alguém a está a vestir, a calçar ou a
realizar a higiene pessoal.
Ao nível da higiene, O Aluno E coloca as mãos debaixo
da água a pedido, pega na toalha e seca as mãos,
quando orientada pelo adulto.
O Aluno E usa fralda e não tem controlo de esfíncteres,
não utilizando a sanita ou o pote.
d3350.3; d1330.3
d2100.2
d1312.3; d1370.8
d1371.8; d1312.2
d5501.3
d560.3
d4552.0;
d4553.0;
d4551.0;
d4508.0;
d4351.0;
d4454.0;
d4455.0;
d4503.0;
d4400.1; d4402.3
d3101.3
d5100.3; d5102.3
d530.8
cviii
Factores Ambientais
Assinale com (.) se está a considerar como barreira ou com o sinal (+) se a está
a considerar como facilitador, o valor que considera adequado à situação segundo
os qualificadores:
Descrição Código CIF
O nível sócio-económico da família é considerado baixo,
o que se traduz essencialmente na ausência de
iniciativa no que se refere às questões educacionais,
emocionais e de bem-estar do Aluno E, sendo
necessária orientação externa.
Atendendo ao facto de que a aluna tem graves
problemas de auto-agressão, utiliza capacete, luvas e
cotoveleiras, rígidas que limitam a possibilidade de auto
agressão e conferem maior autonomia de movimento,
ainda que com supervisão.
O Aluno E também necessita de acompanhamento
permanente de uma auxiliar de acção educativa para
outras tarefas como higiene e alimentação, controlo
comportamental e auto-agressão, controlo e orientação
dos seus movimentos na realização de actividades.
e310.2
e1150+3
e340+4).
cix
3. Adequações no processo de ensino e de aprendizagem
Medidas educativas a implementar
y) Apoio pedagógico X (Assinalar com X as medidas educativas definidas para o
aluno.)
Usufrui de apoio diário individualizado por docente especializada em Educação Especial no
período da manhã, e por docente não especializada no período da tarde.
A intervenção educativa com esta aluna passa pela utilização de um método de ensino o mais
estruturante possível, com recurso ao suporte da imagem, para estruturar as rotinas diárias,
e, a criação de um espaço próprio, onde seja possível realizar actividades individuais e muito
dirigidas à sua atenção.
Encontrou-se um espaço isolado (uma sala exterior à U.E.M.) onde a intervenção estruturada
com a aluna se processa sem interferências exteriores que a impedem de se concentrar em si
própria e nos estímulos a si dirigidos.
Necessita de acompanhamento permanente de uma tarefeira para orientação e supervisão de
tarefas como higiene e alimentação, controlo comportamental e auto-agressão, controlo e
orientação dos seus movimentos na realização de actividades.
z) Adequações curriculares individuais
aa) Adequações no processo de matrícula x
Frequenta U.E.M. da sua área de residência.
bb) Adequações no processo de avaliação x
A avaliação será semestral, ocorrendo um primeiro período em Fevereiro no período de
interrupções lectivas de Carnaval, e o segundo momento ocorrerá no final do ano lectivo,
após o encerramento das actividades lectivas.
cc) Currículo especifico individual x
cx
dd) Tecnologias de apoio x
- Capacete, luvas e cotoveleiras (para sua protecção)
Outras informações x
A U.E.M. beneficia de uma terapeuta da fala 1 vez por semana durante 7 horas, de uma
terapeuta ocupacional e uma fisioterapeuta 4 horas, quinzenalmente. O Aluno E beneficia
destas terapias, em conjunto com os outros alunos.
O Aluno E beneficia de aula de Educação Física Adaptada uma vez por semana na Escola Secundária de Águas Santas.
4. Plano Individual de Transição
5. Responsáveis pelas respostas educativas
(Anexar o PIT, sempre que exista)
Helena Santos- professora especializada- 2ª feira (9h-12h30m; 14h-16h30m), 3º feira (9h-
13h), 4ª feira (9h-12h), 5ª feira (9h-12h), 6ª feira (9h-13h)
Sofia Santos- professora não especializada – 2ª feira (12h-13h; 15h30m-17h30m)), 3ª feira
(12h30m-13h30m; 14h30m-17h30m), 4º feira (12h30m-17h30m), 5ª feira (12h30m-
13h30m; 14h30m-17h30m), 6ª feira (12h30m-13h30m; 14h30m-17h30m)
6. Implementação e avaliação do PEI
Início da implementação do PEI
Dezembro de 2008
Avaliação do PEI
A avaliação do PEI realizar-se-á tendo como principal critério a implementação e sucesso das
medidas educativas aplicadas, cuja avaliação decorre do nível de êxito do aluno e da
consecução dos objectivos das diferentes áreas curriculares definidas do CEI. Esta avaliação
será feita por todos os intervenientes na aplicação do PEI e revista anualmente.
cxi
Transição entre ciclos
7. Elaboração da Homologação
PEI Elaborado por:
Profissional: Helena Maria da Silva Santos
Assinatura:_________________________
Sofia Teixeira Santos
Assinatura:_________________________
Coordenação do PEI a cargo de (Educador de Infância, Professor do 1º CEB ou
Director de Turma):
Nome: Isabel Bazaréu Assinatura: _________________________
Aprovado pelo Conselho Pedagógico:
Data: ___________________________________ Assinatura: _____________________
Homologado pelo Conselho Executivo:
Data: ___________________________________ Assinatura: _____________________
Concordo com as medidas educativas definidas:
O Encarregado de Educação,
Data: ___________________________________ Assinatura: _____________________
ANEXO IV AUTORIZAÇÃO DOS ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO
cxv
Exmo. Sr.
Encarregado de Educação
Assunto: Pedido de autorização para a aplicação de instrumentos de
avaliação e frequência de aulas de Educação Física Adaptada
Eu, Vasco Miguel Santos Ferreira, aluno do mestrado em Actividade
Física Adaptada, da Faculdade de Desporto, da Universidade do Porto,
(FADEUP), venho por este meio solicitar a vossa Ex.ª autorização para a
aplicação da Bateria de Avaliação da Psicomotricidade de Fonseca. 1992.
Assim com para a frequência do seu educando em aulas de Educação Física
Adaptada.
. O programa incidirá especialmente no estímulo das habilidades que
apresentarem maior deficit, de acordo com os resultados da avaliação. E
aquelas consideradas importantes para maior independência dos alunos. Após
este período, que terá a duração aproximada de 8 meses, será novamente
aplicado o teste de forma a verificar se existiram evoluções nos seus padrões
básicos motores, devido aos programas realizados durante o tempo
mencionado.
Comprometo-me desde já a aplicar o instrumento apenas depois de
autorizado e, caso entenda necessário, prestando os esclarecimentos que
pretender.
Com os melhores cumprimentos,
__________________________
Vasco Miguel Santos Ferreira
_________________________
Encarregado de Educação
cxv
cxvi
ANEXO V DECRETO-LEI N.º 3/2008 DE 7 DE JANEIRO
cxvii
cxix
cxx
cxxi
cxxii
cxxiii
cxxiv
cxxv
cxxvi
cxxvii
cxxviii
cxxix