99860920 Treinamento de Controle e Entrada Em Espaco Confinado2

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Controle e Entrada em Espaços Confinados Treinamento de Controle e Entrada em Espaços Confinados NR33 Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços Confinados para Vigia

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ESpaço confinado

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Controle e Entrada em

Espaços Confinados

Treinamento de

Controle e Entrada em

Espaços Confinados

NR33

Segurança e Saúde nos Trabalhos

em Espaços Confinados

para Vigia

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Admilson Braga

Técnico em Segurança do Trabalho

Líder de Brigada – Supervisor NR33

Cel.: (21) 9957-5551

E-mail: [email protected]

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•ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas – é o

Fórum Nacional de Normatização (NBR’s)

•No exterior:

• OSHA - Occupational Safety and Health Administration

• ANSI - American National Standards Institute;

• NIOSH - National Institute for Occupational Safety and Health;

• NFPA - National Fire Protection Association;

Órgãos Regulamentadores

No Brasil:

• Ministério do Trabalho e Emprego é responsável

pela aprovação das Normas Reguladoras (NR’s).

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Estabelecer requisitos mínimos para

identificação de espaços confinados o

reconhecimento, avaliação, monitoração e

controle dos riscos existentes, de modo a

preservar a segurança e saúde dos

trabalhadores que interagem direta ou

indiretamente nestes espaços.

Objetivo

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• Enclausurado ou parcialmente enclausurado;

• Não é feito para ocupação humana contínua;

• Tem entradas e saídas restritas ou limitadas;

• Contém ou pode vir a conter riscos

(Atmosféricos ou de outra natureza)

Características dos Espaços Confinados

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É qualquer área ou ambiente não projetado para ocupação humana contínua, que possua meios limitados de entrada e saída, cuja ventilação existente é insuficiente para remover contaminantes ou onde possa existir a deficiência ou enriquecimento de oxigênio.

Definição

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ESPAÇO CONFINADO

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a) Vasos e suas bases, torres (arrefecimento,

separadoras e equivalentes), fornos, tanques,

caldeiras, silos, carros tanques, tubulações,

câmaras de filtros, dutos de ventilação e

exaustão, chaminés, cubas, galerias de águas

pluviais, esgoto e equivalentes.

Exemplos de Espaços Confinados

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b) Equipamentos que estejam sendo construídos, demolidos com aberturas limitadas que oferecem riscos aos trabalhadores.

c) Valas, escavações, forros e pisos falsos e equivalentes com acesso restrito ou que apresentem dificuldades de locomoção ou de resgate com mais de 1,2m de profundidade ou ainda com profundidade menor que 1,2m, mas que, possa oferecer riscos de serem envolvidos por substância líquida, sólida ou gasosa.

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ALGUNS TIPOS

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Responsável técnico para Espaço Confinado

É um profissional habilitado para identificar os espaços confinados na empresa e elaborar as medidas técnicas de prevenção, administrativas, pessoais e de emergência e resgate.

Definições

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Supervisor de Entrada em Espaço Confinado

É uma pessoa capacitada para operar a Permissão de Entrada e Trabalho (PET) para o desenvolvimento de entrada e trabalho seguro no interior de espaços confinados.

Este colaborador deve receber capacitação específica com carga horária de (40h) quarenta horas conforme prescreve a NR-33.

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Vigia (Observador de Segurança) de Entrada em Espaço Confinado

É um trabalhador designado para permanecer fora do espaço confinado e que é responsável pelo acompanhamento, comunicação e ordem de abandono para os trabalhadores. Pessoa capacitada para operar a Permissão de Entrada e Trabalho (PET) para o desenvolvimento de entrada e trabalho seguro no interior de espaços confinados.

Este colaborador deve receber capacitação específica com carga horária de (16h) dezesseis horas conforme prescreve a NR-33.

Nota: A critério de cada unidade o Vigia (Observador de Segurança) pode \ utilizar um sistema de identificação a distancia como, por exemplo, um colete com identificação “Vigia”.

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Trabalhador autorizado

Trabalhador capacitado para entrar no espaço confinado, ciente dos seus direitos e deveres e com conhecimento dos riscos e das medidas de controle existentes.

Este colaborador deve receber capacitação específica com carga horária de (16h) dezesseis horas conforme prescreve a NR-33.

Deficiência de Oxigênio

É a atmosfera contendo menos de 20,9% de oxigênio em volume na pressão atmosférica normal, a não ser que a redução do percentual seja devidamente monitorada e controlada.

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Atmosfera Enriquecida de Oxigênio

É a atmosfera contendo mais de 23% de oxigênio em volume.

Entrada em Espaço Confinado

É a ação pela qual as pessoas passam através de uma abertura de entrada (boca de visita ou equivalente) para o interior de um Espaço Confinado. A entrada é considerada como logo que alguma parte do corpo do trabalhador passe pelo plano vertical ou horizontal de uma abertura no espaço confinado (Ex: a simples colocação da cabeça para olhar o interior do local).

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Permissão de Entrada e Trabalho (PET)

Documento escrito contendo o conjunto de medidas de controle visando à entrada e desenvolvimento de trabalho seguro, além de medidas de emergência e resgate em espaços confinados.

Condição Aceitável de Entrada e Trabalho

São as condições que devem existir num espaço confinado e que assegure aos colaboradores envolvidos e que eles estejam de acordo com os requisitos da Permissão de Entrada e Trabalho (PET) para executar suas tarefas de forma segura.

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Condição Imediatamente Perigosa a Vida e ou a Saúde (IPVS)

É qualquer atmosfera que apresente risco à vida ou produza imediato efeito debilitante à saúde.

Aprisionamento

É quando uma determinada configuração ou condição operacional no espaço confinado que possa prender o trabalhador e exercer força suficiente no corpo que possa causar morte por estrangulamento, constrição, esmagamento ou dilaceração. Também se aplicam condições que possam liberar energia capaz de causar morte por eletrocussão e queimaduras.

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Condição em que uma substância sólida ou

líquida, finamente dividida e flutuante na

atmosfera, possa envolver uma pessoa e no

processo de inalação, possa causar

inconsciência ou morte por asfixia.

Engolfamento/Envolvimento:

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Adesivo ou placa que

deve estar fixado em

cada entrada de um

espaço confinado.

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Ventilação

Ventilação é o procedimento de

movimentar continuamente uma

atmosfera limpa para dentro do espaço

confinado.

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Métodos de Ventilação

Existem alguns tipos de ventilação

mecânica, que são:

Insuflação

Exaustão

Combinado

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Insuflação

É o método mais indicado quando

o risco é decorrente da deficiência

em oxigênio.

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Exaustão

Esta é a melhor maneira de

eliminar atmosferas tóxicas ou

inflamáveis.

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Sistema Combinado

Sistema combinado é o uso do

sistema de ventilação

juntamente com o sistema de

exaustão.

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Inertização

É um procedimento de segurança num

espaço confinado, que visa evitar uma

atmosfera potencialmente explosiva,

através do deslocamento da mesma por

um fluido inerte.

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Deveres e Responsabilidades

de Trabalhadores autorizados,

Vigia e Supervisores

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Profissional com capacitação que

recebe autorização do empregador, para

entrar em um espaço confinado.

Trabalhador Autorizado

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a. Colaborar com a empresa no cumprimento deste procedimento;

b. Assegurar que o acesso ao espaço confinado somente seja iniciado com acompanhamento e autorização de supervisão de entrada em espaço confinado;

c. Garantir que todos os trabalhadores sejam informados dos riscos e medidas de controle

existentes no local de trabalho; d. Acompanhar e dimensionar a equipe para resgate

junto com Supervisor de Entrada em Espaço

Confinado;

Responsável e/ou Executante Qualificado

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e) Utilizar adequadamente os meios e equipamentos fornecidos pela empresa;

f) Utilizar escadas provisórias, por exemplo, acesso a reatores e equivalentes, faz-se necessário, sempre que possível, dispor de escadas de madeira, fibra ou equivalente;

g) Manter no local a via original da Permissão Trabalho e da Permissão de Entrada e Trabalho (PET);

h) Comunicar ao Vigia (Observador de Segurança) e ao Supervisor de Entrada as situações de risco para sua segurança e saúde ou de terceiros, que sejam do seu conhecimento;

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i) Cumprir os procedimentos e orientações recebidas nos treinamentos com relação aos espaços confinados;

j) Manter obstrução e sinalização nas entradas de espaços confinados durante o horário de almoço e após o encerramento do expediente.

k) Ter conhecimento pela equipe de resgate de onde se realiza a tarefa para um possível resgate;

l) Estar barbeado quando houver necessidade de uso de proteção respiratória;

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m) Ter passado por avaliação médica para trabalhos especiais;

n) Realizar o teste de selagem dos equipamentos de proteção respiratória próprio e coordenar os dos

subordinados; o) Portar cinto de segurança do tipo pára-quedista;

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Trabalhador que se posiciona fora do

espaço confinado e monitora os

trabalhadores autorizados, realizando

todos os deveres definidos na NR-33.

Vigia

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a) Proibir a entrada de pessoas não autorizadas na

Permissão de Trabalho (PT) e Permissão de

Entrada e Trabalho (PET).

b) Permanecer fora do espaço confinado, junto à

entrada, em contato permanente com os

trabalhadores autorizados e que estão dentro do

espaço confinado;

c) Acionar alarme assim que notar uma situação de

emergência envolvendo o trabalho em espaço

confinado;

d) Auxiliar na operação de resgate de pessoas;

Vigia (Observador de Segurança)

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e) Ordenar o abandono do espaço confinado sempre

que reconhecer algum sinal de alarme, perigo,

sintoma, queixa, condição proibida, acidente,

situação não prevista ou quando não puder

desempenhar efetivamente suas tarefas, nem ser

substituído por outro Vigia;

f) Não poder realizar outras tarefas que possam

comprometer o dever principal que é o de

monitorar e proteger os trabalhadores autorizados;

g) Solicitar a saída do(s) executante(es)

qualificado(s) do espaço confinado para troca de

cilindro, toda vez que soar o alarme de pressão

baixa ou atingir 50 bar;

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h) Comunicar aos executantes de dentro do espaço

ao soar alarme de “Alerta”, “emergência” ou

outro na planta (desde que não seja o teste

semanal).

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Os procedimentos de entrada em espaços

confinados devem ser revistos quando da

ocorrência de qualquer uma das circunstâncias

abaixo:

– Entrada não autorizada num espaço

confinado;

– Identificação de riscos não descritos na

Permissão de Trabalho e na Permissão de

Entrada e Trabalho (PET);

– Acidente, incidente ou condição não

prevista durante a entrada;

Disposições Gerais

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Os procedimentos de entrada em espaços

confinados devem ser revistos quando da

ocorrência de qualquer uma das circunstâncias

abaixo:

i. Qualquer mudança na atividade

desenvolvida ou na configuração do

espaço confinado;

ii. Solicitação do SESMT ou da CIPA;

iii. Identificação de condição de trabalho

mais segura;

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Todo colaborador designado para trabalhos em

espaços confinados deve ser submetido a

exames médicos específicos para a função que

vai desempenhar, conforme estabelecem as NRs

07, incluindo os fatores de riscos psicossociais

com a emissão do respectivo Atestado de Saúde

Ocupacional – ASO (indicação no ASO deste

tipo de atividade).

É vedada a realização de qualquer trabalho em

espaços confinados de forma individual ou

isolada.

Medidas Pessoais

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Todos os trabalhadores autorizados e Vigias

(Observador de Segurança) devem receber

capacitação periodicamente, a cada doze meses.

A Segurança Industrial deve aplicar uma prova

ao final do treinamento e a nota mínima para ser

aprovado é 8,0 pontos (oito);

A capacitação deve ter carga horária mínima de

(16h) dezesseis horas, ser realizada dentro do

horário de trabalho.

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Exemplo de Permissão de Entrada

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Lista de Verificação

Preencha a lista de verificação / PT de forma

clara e detalhada

Após verifcação da lista devem ser colhidas as

assinaturas dos envolvidos / responsáveis

Após, faça uma revisão geral de procedimentos

e entndimentos e libere a entrada em espaço

confinado.

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EPIs Necessários

Selecione e mantenha a disposição os EPIs

necessários

Verifique se os trabalhadores foram habilitados no

uso destes EPI’s

Faça um teste dos EPIs antes de entrar no ambiente

confinado

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Em casos de trabalho em atmosfera IPVS

ou potencialmente capaz de atingir níveis

de atmosfera IPVS, os trabalhadores

deverão estar treinados e utilizar EPI’s

(equipamentos de proteção individual) que

garantam sua saúde e integridade física.

Requisitos

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Riscos Físicos

Riscos físicos são aqueles que atingem o corpo humano. São eles:

• Ruído e vibração

• Sistemas mecânicos, hidráulicos e pneumáticos;

• Eletromagnetismo.

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Risco Biológico

Risco Biológico está presente em toda a atmosfera e pode ser acentuado se a mesma for modificada pela atividade humana.

Como exemplo podemos citar:

Microrganismos

Todas as variedades de seres vivos

(peçonhentos)

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Risco Químico

Risco Químico é aquele proveniente

da exposição a gases, podendo

causar diversos acidentes e

prejuízos à saúde.

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Isolamento

Isolamento é a separação física de uma

área ou espaço considerado próprio e

permitido ao adentramento, de uma área

ou espaço considerado impróprio e não

preparado para adentramento.

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O respirar excesso de oxigênio se chama Hiperoxia

Efeitos:

1. vaso dilatação cerebral (risco de edema)

2. riscos no pulmão: bronco displasia (inflamação e espessamento)

3. aumento de radicais livres de oxigênio no sangue, e como conseqüência: lesão no Sistema Nervoso Central, o que por sua vez pode piorar o descrito no item 1.

Atmosfera de risco: (Enriquecimento / Excesso de Oxigênio)

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A concentração atmosférica de qualquer substância

cujo Limite de Tolerância seja publicado na NR-15

do MTE ou em recomendação mais restritiva

(ACGIH) e que possa resultar na exposição do

trabalhador acima desse Limite de Tolerância;

Comparar LT’s da NR-15 e ACGIH e adotar o mais

restritivo.

ACGIH: American Conference of Governmental

Industrial Hygienists

Atmosfera de risco:

(Atmosferas Tóxica e IPVS)

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Qualquer condição que cause uma ameaça imediata à vida ou

que possa causar efeitos adversos irreversíveis à saúde

(instantanea ou retardada, ou exposições agudas aos olhos que

impeçam a fuga da atmosfera perigosa) ou que interfira com a

habilidade dos indivíduos para escapar de um espaço confinado

sem ajuda.

Nota: Algumas substâncias podem produzir efeitos transientes

imediatos que, apesar de severos, possam passar sem atenção

médica, mas são seguidos de repentina possibilidade de colapso

fatal após 12 – 72 horas de exposição. A vítima pode não

apresentar sintomas de mal-estar durante a recuperação de

efeitos transientes, porém está sujeita a sofrer um colapso. Tais

substâncias em concentrações perigosas são consideradas como

sendo “imediatamente” perigosas à vida ou à saúde.

IPVS = IDLH – Immediately Dangerous to Health and Life

Atmosfera IPVS

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Agente Químico:

Poderá ser introduzido no organismo através de uma ou mais vias:

Condição Imediatamente Perigosa à Vida ou à Saúde

Formas de Exposição

Respiratória:

Inalação (gases, vapores ou

aerossóis) – principal via de

penetração de sustâncias

tóxicas no organismo

Cutânea:

Os agentes tóxicos podem

atuar na pele por reação direta

ou penetrando-a

Gastrointestinal:

Ingestão, absorção (quando o

trabalhador fuma ou come no

ambiente de trabalho)

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É absorvido pelo pulmão até 100 vezes mais rápido que o Oxigênio.

IPVS = 1200 ppm

Limite de Tolerância (BRA) = 39 ppm;

TLV(EUA) = 25 ppm

Efeitos da Asfixia Bioquímica pelo

Monóxido de Carbono (CO)

CO x Tempo:

Ligeira dor de cabeça, desconforto (200ppm x 3hs)

Dor de cabeça, desconforto (600ppm x 1 h)

Confusão, dor de cabeça (1000 a 2.000 ppm x 2 hs)

Tendência a cambalear (1.000 a 2.000 ppm x 1,5 hs)

Palpitação leve (1.000 a 2.000 ppm x 30 minutos);

Inconsciência (2.000 a 5.000 ppm);

Fatal (10.000 ppm). Limites de inflamabilidade

no ar:

Limite Superior: 75 %

Limite Inferior: 12 %

CO

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LT = 8ppm

TLV= 10ppm

IPVS =100 ppm

H2S x Tempo Nenhum (8 ppm x 8 hs)

Irritação moderada nos olhos e garganta (50 a 100 ppm x 1 h) Forte irritação (200 a 300 ppm x 1 h)

Inconsciência e morte por paralisia respiratória (500 a 700 ppm x 1,5 h) Inconsciência e morte por paralisia respiratória (>1000 ppm x minutos).

Efeitos da Asfixia Bioquímica pelo Gás Sulfídrico (H2S)

Considerado um dos piores agentes ambientais agressivos

ao ser humano. Em concentrações médias, inibe o olfato.

Gás Sulfídrico (H2S ou Sulfeto de Hidrogênio) H2S

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O reinício dos trabalhos, após uma

paralisação, em função de anormalidades que

coloquem em risco a segurança do trabalho,

deverá ser precedido de uma reavaliação

geral por todos os envolvidos, das condições

ambientais de forma a garantir a segurança

das atividades e dos seus executantes.

Reinício dos Trabalhos / Pausa

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Os trabalhos de solda, cortes a quente, tratamento

térmico, funcionamento de motores a combustão no

interior de espaços confinados, pode criar atmosferas de

alto risco ou perigosas. A deficiência de oxigênio é

causada pelo seu consumo, nas reações de combustão ou

nos processos de oxidação, ou ainda deslocado pelos

produtos de combustão. Os gases tóxicos, como o CO,

são produzidos pela incompleta combustão. Outros gases

podem ser produzidos pelo material aquecido; cádmio,

por exemplo, vapores de mercúrio, chumbo e outros

metais pesados.

Atividades Agravantes

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A saída de um espaço confinado deve ser processada

imediatamente se:

o vigia e/ou o supervisor de entrada ordenarem

abandono;

o trabalhador reconhecer algum sinal de perigo, risco ou

sintoma de exposição a uma situação perigosa;

um alarme de abandono for ativado.

Abandono de local

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Procedimentos de Emergência

Saída imediata dos envolvidos no trabalho, de

preferência usando seus próprios meios diante de

risco ou aviso do Vigia

Resgatar o trabalhador sem que a pessoa que o

ajude tenha que adentrar no espaço confinado

Somente pessoas treinadas podem fazer o resgate

em espaços confinados

Fazer comunicação a equipe de emergência ou

Segurança Industrial via rádio ou similar

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Devido à densidade dos gases deve-se:

•Fazer a medição em diferentes níveis de altura.

CH3 =0,91

CO =0,97 Ar =1,00

CH2 =1,00

H2S =1,19

Gasolina =3 a 4

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Acidentes em E.C.

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MEDIDAS DE EMERGÊNCIA E RESGATE

SITUAÇÃO DE

TREINAMENTO COM

SIMULAÇÃO DE

OPERAÇÃO DE

SALVAMENTO E

RESGATE.

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A EQUIPE DE RESGATE

A equipe de resgate externa deve estar familiarizada com os riscos específicos do espaço confinado no seu local de trabalho e deve estar preparada para lidar com eles rapidamente.

A equipe de resgate consiste de dois ou mais empregados designados e treinados para executar resgates em espaços confinados em sua fábrica.

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TREINAMENTO DE RESGATE

O treinamento inicial inclui realizar técnicas de resgate, usar o EPI, reconhecer os riscos dos espaços confinados, como se comunicar em um espaço confinado e como e quando realizar os procedimentos de auto-resgate.

Os membros da equipe devem manter certificação atualizada em primeiros socorros básicos e em ressuscitação cardio-pulmonar (RCP).

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RECONHECIMENTO DO RISCO

Os riscos atmosféricos incluem atmosferas inflamáveis, tóxicas ou deficientes em oxigênio.

Outros riscos são causados pelo limite da área de um espaço confinado e incluem:

- O perigo a ser engolfado por líquidos ou sólidos

finamente divididos;

- Ser apanhado por máquinas em movimento;

- Eletrocução;

- Ser ferido devido a uma queda;

- Ser vencido devido a exaustão por calor;

- Ficar preso em uma porção estreita do espaço e sufocar.

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EQUIPAMENTO

Os respiradores mais seguros para a maioria dos espaços confinados são aparelhos de respiração independentes (ARI) ou respiradores com fornecimento de ar (RFA).

Para máxima proteção, use um RAI junto com um ARI pequeno que contém ar suficiente para uma saída de emergência.

É menos provável que contaminantes entrem em um respirador de pressão positiva com uma peça facial que cubra todo o rosto.

Estabeleça sinais manuais antes de entrar em um espaço confinado.

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RESGATE TÉCNICO

Nunca use equipamentos mecânicos para resgate porque podem ir muito longe e muito rápido, ferindo a vítima ainda mais.

O resgate técnico faz uso de equipamento especialmente projetado e sistemas de tração que incluem itens como cordas e roldanas.

O resgate sem entrada é possível quando o trabalhador entra no espaço confinado usando uma linha de recuperação anexada ao arnês numa ponta e um guincho mecânico na outra.

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RESGATE TÉCNICO

Na maioria dos casos, porém, o resgate interno é necessário porque o espaço confinado contém obstáculos.

Um sistema vertical de 4:1 permite que o resgatador seja baixado para dentro de um poço e um sistema de mochila pode ser convertido de um sistema de abaixamento para um sistema de levantamento e vice-versa.

O sistema de tração, adequadamente chamado de minhoca, possibilita que um único resgatador arraste a vítima horizontalmente dentro de um tubo.

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VÍTIMA

Tente colocar a vítima à vontade primeiro e depois fique atento aos sinais de pânico ou choque.

Se a vítima estiver inconsciente, tente manter sua cabeça estável e as vias aéreas abertas.

Se a vítima estiver ferida, use uma maca leve para levá-la para a segurança.

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OBJETOS PROIBIDOS

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CORDA

Há duas espécies de corda de resgate: corda estática ou corda revestida de nylon e corda dinâmica.

A corda de resgate deve estar de acordo com os fatores de segurança da Associação Nacional de Proteção ao Fogo com resistência tensora de 15:1.

Sempre use corda nova em resgates reais, e depois as destrua.

Proteja a corda contra danos e evite dobras agudas.

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CORDA

Sempre forneça segurança extra aos nós de resgate amarrado um nó aéreo em qualquer uma das pontas soltas.

Saiba como selecionar os pontos de ancoragem para um sistema de cordas.

Sempre acolchoe todos os pontos abrasivos ou pontas cortantes e verifique tudo frequentemente.

Examine todo o cordame visual e manualmente e mantenha o equipamento sob controle.

Page 76: 99860920 Treinamento de Controle e Entrada Em Espaco Confinado2

ASPECTOS PSICOLÓGICOS

Sentir medo durante um resgate é normal, mas ele não vai paralisá-lo se você aprender a combatê-lo, deixar que ele passe, concentrar-se apenas no resgate, monitorar o seu nível de medo e aprender a gostar de funcionar com um certo nível de medo.

Conversar com colegas resgatadores sobre os seus sentimentos é importante, especialmente em situações que resultam em morte.