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+ PESQUISAR · SAVE · PRINT · SAIR 7.out.2014 N.636 www.aese.pt NOTÍCIAS · AGENDA · OPINIÃO · PANORAMA · DOCUMENTAÇÃO NOTÍCIAS PANORAMA DOCUMENTAÇÃO Os custos de não sermos Europa Grã-Bretanha: meritocracia ou casta? AGENDA A força do Talento Capstone do Executive MBA: a pedra angular da formação e da realidade empresarial Legislação sobre família no Quénia e em Marrocos “O Chef” PADIS reúne em Viseu Porque se perpetuam as desigualdades sociais Situações de negócios em tempos de crise Porto Palácio Congress Hotel & Spa, 9 de outubro de 2014 Implementação da estratégia Lisboa, 30 de outubro de 2014 “O diálogo geracional e o crescimento: da desigualdade à oportunidade”, pelo Prof. Luís Cabral Passaporte Média Imagineentre outros Prof. Adrián Caldart publica novo paper 1.º GMP visita o Grupo METALCON Rafaela Marques Pinto lança negócio de sapatos “de coleção” GAIN Lisboa, 21 de outubro de 2014 Finanças para Não- -Financeiros Lisboa, 10, 17, 24 de novembro e 1 de dezembro de 2014 Assembleia Alumni AESE “De Portugal para o mundo: roteiros de crescimento” Centro de Congressos do Estoril, 17 de outubro de 2014 5.º Torneio de Golfe Alumni AESE/IESE Belas Clube de Campo, 11 de outubro de 2014

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NOTÍCIAS

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NOTÍCIAS PANORAMA DOCUMENTAÇÃO

Os custos de não sermos Europa

Grã-Bretanha: meritocracia ou casta?

AGENDA

A força do Talento

Capstone do Executive MBA: a pedra angular da formação e da realidade empresarial

Legislação sobre família no Quénia e em Marrocos

“O Chef”

PADIS reúne em Viseu

Porque se perpetuam as desigualdades sociais

Situações de negócios em tempos de crise Porto Palácio Congress Hotel & Spa, 9 de outubro de 2014

Implementação da estratégia Lisboa, 30 de outubro de 2014

“O diálogo geracional e o crescimento: da desigualdade à oportunidade”, pelo Prof. Luís Cabral

Passaporte

Média

“Imagine” entre outros

Prof. Adrián Caldart publica novo paper

1.º GMP visita o Grupo METALCON

Rafaela Marques Pinto lança negócio de sapatos “de coleção”

GAIN Lisboa, 21 de outubro de 2014

Finanças para Não- -Financeiros Lisboa, 10, 17, 24 de novembro e 1 de dezembro de 2014

Assembleia Alumni AESE “De Portugal para o mundo: roteiros de crescimento” Centro de Congressos do Estoril, 17 de outubro de 2014

5.º Torneio de Golfe Alumni AESE/IESE Belas Clube de Campo, 11 de outubro de 2014

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“O diálogo geracional e o crescimento: da desigualdade à oportunidade”, pelo Prof. Luís Cabral

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13.ª Assembleia dos Alumni da AESE

Centro de Congressos do Estoril, 17 de outubro de 2014

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No debate sobre os roteiros de crescimento, o Agrupamento de Alumni convidou o Prof. Luís Cabral para ser o keynote speaker na 13.ª Assembleia da AESE. Depois da apresentação dos estudos dos Professores da AESE sobre internacionalização e talento e,ouvidos vários casos de sucesso, é a vez de Luís Cabral apresentar a sua visão sobre “A geração D e a oportunidade do crescimento”. A proposta que o Professor colocará aos Alumni no Centro de Congressos do Estoril consiste em pensar “como a geração nascida depois do 25 de Abril mudou Portugal, mudou com Portugal e como está a determinar o crescimento português”, com vista a agir em conformidade.

“O diálogo de gerações nunca é fácil. Portugal atravessa um momento de rutura, uma crise que é, em parte, um conflito de gerações. Mas crise é perigo e oportunidade, como dizem os chineses. Neste caso, a opor-tunidade é que a nova geração, a Geração D, faça um reset do "contrato social" que garanta ao País não só a sobrevivência, como também a base para um desenvol-vimento próspero e equilibrado nas décadas vindouras.” As inscrições na 13.ª assembleia da AESE são limitadas. Inscreva-se aqui .

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A força do Talento

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Apresentação da 17.ª edição do estudo da PwC, na AESE

Lisboa, 17 de setembro de 2014

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A 17.ª Edição CEO Survey da PwC sobre “A Força do Talento” de-correu na AESE, a 17 de setem-bro. O estudo visa compilar as tendências e as preocupações que os CEO’s manifestam relativamente à gestão do capital humano atual e expectado. “Precisamos de trabalhar uma cultura de aprendizagem em tudo o que somos e fazemos” Maria Manuel Seabra da Costa, da PwC, apresentou uma síntese dos dados recolhidos e das principais conclusões extraídas da aus-cultação dos responsáveis das empresas. É uma questão consen-sual que o “capital humano constitui um fator chave para o crescimento, sendo a capacidade de atrair e reter os melhores talentos uma prioridade incontornável na agenda dos CEO’s”. Definir uma estratégia de talento adequada é indis-

pensável. “Uma gestão de talento mais efetiva será aquela capaz de responder melhor às exigências dos modelos de negócio.” 40% dos CEO’s portugueses estão preocu-pados com a disponibilidade de competências críticas adaptáveis às necessidades do mercado. “O contexto é outro e serão neces-sárias novas competências. Comu-nicação, inovação, conhecimento do mercado global, competências digitais, pensamento ágil, flexibili-dade e adaptabilidade são fatores chave de competitividade.” "Precisamos de trabalhar uma cultura de aprendizagem em tudo o que somos e fazemos. Temos pessoas que passaram por muitos sítios e aprenderam muito pouco. E outras que, tendo-se dedicado a apenas um projeto, aprenderam muito. Só assim é que valorizamos

Sessão com Maria Manuel Seabra da Costa, PwC

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o seu capital humano." Cabe aos CEO's e executivos dar o primeiro passo na implementação de uma estratégia de talento, apoiando-se na função de Re-cursos Humanos como parceiro de negócio. A prioridade deve ser encontrar as pessoas certas nos lugares certos. A voz dos dirigentes e dos empresários “O mundo mudou e já não podemos suportar processos de decisão tão lentos.” Edite Barbosa, Diretora de Recursos Humanos da Sonae Indústria, defende que “temos de ser mais ágeis e inovar perante um mercado mais exigente. Precisamos de colaboradores que sejam capazes de fazer mais coisas ao mesmo tempo. Caberá à direção de Recursos Humanos a inventariação de talento e de conhecimento, de forma a criar planos de sucessão e de equipas de trabalho, ao mesmo tempo que os CEO's têm uma responsabilidade de planeamento dos negócios. A comunicação deve acompanhar a direção de Recursos Humanos, de forma a partilhar a

estratégia da empresa.” António Ramalho, CEO da empresa Estradas de Portugal, assegurou que “a matriz de cenário pré-crise que existiu em Portugal, não vai voltar a instalar-se e dará origem a um novo paradigma.” A falta de competências emocionais de adaptabilidade é uma das dificul-dades encontradas por si. No futuro, “para além das com-petências emocionais, vamos preci-sar de um enorme ajustamento do talento existente à realidade, em termos de partilha, de pertença e de tribo.” A aplicação do conceito de meritocracia mais transparente e influenciável, de resposta aos vários stakeholders, é o caminho vislumbrado por António Ramalho, sendo que a palavra chave neste caminho é a adaptabilidade. Mais e mais cooperação O evento terminou com a intervenção do Prof. José Ramon Pin, do IESE e da AESE, referindo que apesar de existir um grande profissionalismo no recrutamento e no ingresso das pessoas nas empresas, as saídas não são bem cuidadas. Em síntese, o Professor considera que o contexto mantém-

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António Ramalho, Estradas de Portugal

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-se, exigindo atualmente uma crescente flexibilidade e adaptação; capacidade de comunicar, ainda com mais clareza e eficiência em tempos difíceis. A cooperação é, a seu ver, um bastião de sucesso, na gestão de talento.

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Prof. José Rámon Pin, IESE

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A Casa de Santa Maria em Cascais recebeu, no dia 20 de setembro, o Capstone do 12º Executive MBA AESE/IESE. Os recém diplomados trocaram impressões e discutiram expe-riências diferentes. Luís Pais Correia, da Dalkia, apresentou um conjunto de lessons learned, decorrentes da sua carreira internacional. Na sua intervenção, destacou a importân-cia: da “humildade”, porque os resultados advêm do esforço de uma equipa; da “assertividade”, para que haja um salto qualitativo nas tarefas que se têm em mãos; da gestão das pessoas como principal ativo; e da conciliação entre o trabalho e a família. Forçado pela nacionalização dos bancos em Portugal, Câmara

Pestana, Vice-Presidente do Banco Itaú, falou em primeira pessoa da experiência de internacionalização no Brasil. Da sua vida pessoal e profissional destaca dois valores primordiais que o têm orientado ao longo dos anos: a maturidade e o bom senso. Miguel Pinto Luz deu o testemunho de quem optou por servir o bem público - como é o seu caso, na qualidade de Vereador da Câmara Municipal de Cascais -, referindo a nobreza da função. Após a hora de almoço, o Padre Gonçalo Portocarrero apresentou uma visão particular da vida de Jesus, como “O Mestre e o Mestrado”, revisitando os princípios cristãos na gestão empresarial e nas características da empresa constituída – a Igreja. O Capelão da AESE fez, com a graça que lhe

é habitual, uma comparação entre a realidade da vida de Jesus e aquela que os Alumni do Executive MBA AESE/IESE são chamados a viver no dia a dia. O dia terminou com uma sessão de trabalho em plenário.

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Capstone do Executive MBA: a pedra angular da formação e da realidade empresarial

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12.º Executive MBA AESE/IESE reúne-se em Capstone

Cascais, 20 de setembro de 2014

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O Prof. Adrián Caldart vê mais um dos seu artigos, redigidos em parceria com Roberto Vassolo, do IAE da Argentina, e Luciana Silvestri, da Harvard Business School, dos EUA, publicado na Emerald Insight: Journal of the Iberoamerican Academy of Management. O objetivo do paper “Induced variation in administrative systems – Experimenting with contexts for innovation“ é mostrar como a organização de uma empresa multinacional consegue evoluir através da experimentação de inovações organizacionais a nível regional. Esta experimentação permitiu a The Walt Disney Company desenvolver novas competências organizacionais na sua organização regional de América Latina que foram logo aplicadas na expansão da empresa

na China, India e Russia e na gestão da organização regional de Europa e das subsidiárias de Coreia e Japão. .

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Prof. Adrián Caldart publica novo paper

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Em Emerald Insight : The Journal of the Iberoamerican Academy of Management.

setembro de 2014

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O 1.º Encontro dos 18.º e 19.º PADIS, do Porto e de Coimbra, em Viseu, foi subordinado ao mote “Saberes e Sabores”. A iniciativa deixou “reforçados e sedimentados os laços de amizade, cumplicidade e proximidade” entre os participantes. O Evento decorreu de 20 a 21 de setembro de 2014. Segundo Carlos Ermida Rebelo (18.º PADIS), Presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar de Tondela- -Viseu, e Rui Manuel Melo (19.º PADIS), Vogal do Conselho de Administração da mesma insti-tuição de saúde, “o sucesso deste evento apenas foi possível porque todos e cada um o permitiu”. O convívio contemplou uma breve visita ao Hospital de São Teotónio, em Viseu.

Após um percurso pedestre no Centro Histórico da cidade, os Alumni PADIS foram recebidos no Salão Nobre da Câmara Municipal de Viseu, pelo Presidente do Município. O almoço-convívio decorreu no “Forno da Mimi”, seguindo-se uma visita à Quinta de Lemos, unidade de Eno Turismo, que incluiu prova “do precioso néctar do Dão”. O Jantar teve lugar no Palácio do Gelo, no “Pedro dos Leitões”, terminando a noite com a ida ao Bar do Gelo “Minus 5”. Na manhã seguinte houve uma tranquila visita à Quinta da Cruz, recentemente requalificada. O 2º Encontro dos 18.º e 19.º PADIS, agendado para 2015, será organizado pelos colegas da

Guarda e Covilhã, em data a anunciar.

8 CAESE outubro 2014

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PADIS reúne em Viseu

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Alumni do Programa de Alta Direção de Instituições de Saúde intensificam rede de contactos

Viseu, 20 de setembro de 2014

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“O amável convite lançado pelo Grupo Metalcon, no jantar de encerramento do 1.º GMP da AESE, para uma visita àquele dinâmico grupo empresarial, a 20 de setembro, foi entusiasticamente aceite pela presidência do 1.º GMP. Os participantes (na foto) foram recebidos naquele sábado, na Trofa, pelos anfitriões - os GMP´s: Pedro Cunha, Sérgio Reis, António Pedro, liderados por Sérgio Silva (CEO) - a quem aqui uma vez mais agradecemos o evento, incluindo a oferta de um excelente almoço de convívio no restaurante “Julinha”. Os participantes tomaram contacto com as operações industriais e gestão geral da Metalogalva e da Brasmar, e seguramente sentiram que o Programa de Gestão GMP/AESE permite aprendizagens com aplicabilidade imediata (actionable learning).

A enriquecedora participação do Prof. Ramalho Fontes (Presidente da AESE) - que muito agrade-cemos, sublinha a proximidade que a AESE - Escola de Direcção e Negócios - mantém com os Alumni

e a realidade empresarial.” Miguel Freitas, Presidente 1.º GMP

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1.º GMP visita o Grupo METALCON

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Alumni AESE fora de portas

Trofa, 20 de setembro de 2014

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IMELDA'SECRET – The shoes you will love to collect é a marca do negócios de Rafaela Marques Pinto, 11.ª Executive MBA AESE/ IESE. Arquiteta e Designer, Rafela assume-se “acima de tudo como uma consumidora exigente na procura de sapatos que traduzam esteticamente a natureza feminina “ “O nome IMELDA'SECRET foi inspirado em Imelda Marcos, conhecida colecionadora de sapa-tos.” IMELDA'SECRET destina-se “a mulheres que apreciam os aspetos funcionais do calçado, tais como conforto e respirabilidade do material, mas não querem abrir mão de um design elegante, arriscando na mistura de cores e texturas. Tornam-se fiéis aos acessórios, tendendo a colecionar

o mesmo modelo em cores diferentes, como afirmação da sua personalidade.” Os sapatos IMELDA'SECRET têm formas clássicas confortáveis, ver-sáteis e femininas. IMELDA'SECRET participou na LXD'14 - Lisboa Design Show – para apresentação da Coleção primavera/verão 2015. Mais informações

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Rafaela Marques Pinto lança negócio de sapatos “de coleção”

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Empreendedorismo dos Executive MBA AESE/IESE

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AGENDA

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11 CAESE outubro 2014

Seminários

Programa

Eventos Evento

Seminário Finanças para Não- -Financeiros Lisboa, 10, 17 e 24 de novembro e 1 de dezembro de 2014 Saiba mais >

Evento Assembleia Alumni AESE: “De Portugal para o mundo: roteiros de crescimento” Centro de Congressos do Estoril, 17 de outubro de 2014 Saiba mais >

Evento 5.º Torneio de Golfe Alumni AESE Konica Minolta Belas Clube de Campo, 11 de outubro de 2014 Saiba mais >

Seminário Implementação da Estratégia Lisboa, 30 de outubro de 2014 Saiba mais >

Programa GAIN Lisboa, 21 de outubro de 2014 Saiba mais >

Sessão de Continuidade

Sessão de Continuidade Situações de negócios em tempos de crise Porto Palácio Congress Hotel & Spa, 9 de outubro de 2014 Saiba mais >

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Nesta secção, pretendemos dar notícias sobre algumas trajetórias profissionais e iniciativas empresariais dos nossos Alumni. Dê-nos a conhecer ([email protected]) o seu último carimbo no passaporte.

PASSAPORTE

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12 CAESE outubro 2014

Ricardo Bação (4.º Executive MBA AESE/IESE) é Managing Partner na Berriesevolution. .

Eduardo Andrade Pereira, (1.º GMP/PDE) é Partner and Non-executive Board Member na CARPREV Total Security. Teresa Almeida, (11.ª Executive MBA AESE/IESE) é Manager Clinical Operations na DATAMEDICA. .

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Escolas apostam em formações flexíveis e orientadas para mercado internacional OJE de 2.10.2014 Empresas mais disponíveis para suportar formação de executivos OJE de 02.10.2014 Jorge R. Machado: "Antecipar eleições só traz vantagens a António Costa" in ETV – Conselho Consultivo, 1.10.2014 Intervenções do Prof. Jorge Ribeirinho Machado 00:02:47 – 00:06:21 00:14:04 – 00:16:00 00:19:39 – 00:20:37 00:22:36 – 00:24:30 Escolas públicas e escolas privadas Expresso /Economia de 27.9.2014 Qual o futuro do Novo Banco? - Pt.1 in ETV – Conselho Consultivo, 26.9.2014 Intervenções do Prof. Diogo Ribeiro Santos 00:11:39 – 00:18:37 Qual o futuro do Novo Banco? - Pt.2 in ETV – Conselho Consultivo, 26.9.2014 Intervenções do Prof. Diogo Ribeiro Santos 00:13:42 – 00:16:22 Contenção salarial faz aumentar benefícios a trabalhadores Diário Económico /Suplemento Especial de 25.9.2014

AESE nos Media

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De 12 de setembro a 3 de outubro de 2014

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43% dos CEO portugueses estão dispostos a contratar Diário Económico /Universidades e Emprego de 22.9.2014 Imagine Público de 22.9.2014 Maria de Fátima Carioca é a nova dean da AESE Business School hrportugal.pt, 19.9.2014 Dimas Gimeno sucede na liderança do El Corte Inglés hrportugal.pt, 18.9.2014 Crescer, um novo ciclo que agora se inicia... Diário Económico, 15.9.2014 Paulo Macedo: "A seu tempo terá de haver um acordo político na Saúde' Diário Económico, 15.9.2014 Como impulsionar o crescimento económico? - Pt.1 in ETV – Comissão Executiva, 12.9.2014 Intervenções do Prof. Diogo Ribeiro Santos 00:12:32 – 00:19:37 Como impulsionar o crescimento económico? - Pt.2 in ETV – Comissão Executiva, 12.9.2014 Intervenções do Prof. Diogo Ribeiro Santos 00:10:24 – 00:14:40 00:23:41 – 00:25:59

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PANORAMA

Os custos de não sermos Europa Os partidos eurocéticos protestam perante a infinidade de assuntos que se tratam em Bruxelas. Esta queixa tem talvez mais sentido agora, pois com as alterações do Tratado de Lisboa, o Parlamento saído das eleições de maio tem mais poder do que o anterior. Mas é interessante avaliar também o que as decisões do Parlamento Europeu podem poupar ao bolso dos cidadãos e o que a UE contribui para o progresso da paz. No princípio dos anos 80, o Parlamento interrogou-se sobre quanto custaria viver numa Europa sem mercado comum. O relatório Albert e Ball, publicado em agosto de 1983, calculou que cada trabalhador teria de dedicar

uma semana de trabalho extra por ano para pagar o que economiza por pertencer à UE. Além disso, a ausência de um mercado comum traduzir-se-ia numa queda de 2% no PIB de cada Estado-membro. Este relatório, publicado num momento de crise económica como a atual, serviu para criar o conceito de “valor acrescentado europeu”, um indicador que faz referência ao que ganham os Estados-membros e os seus cidadãos quando os interesses nacionais e os comunitários se equilibram. Agora, o relatório “Maping the Cost of Non-Europe, 2014-2019” estima que, se o Parlamento

Europeu adotar uma série de medidas que tem pendentes para a legislatura decorrente das elei-ções, os lucros potenciais para a economia europeia seriam próxi-mos de 800.000 milhões de euros, o equivalente a 6% do PIB euro-peu atual. Isso contribuiria para o objetivo de crescimento que se propôs a UE, com exceção da dívida. Os grandes números deste rela-tório compreendem-se melhor à luz de dois exemplos da última sessão plenária do Parlamento Europeu, ocorrida a 3 de abril. Entre outras coisas, os euro-deputados aprovaram em primeira leitura um projeto de lei que elimina o sobrecusto para utilizar

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o telemóvel no estrangeiro (roa-ming), a partir de 15 de dezembro de 2015. Também defenderam medidas para reduzir as comis-sões bancárias sobre os paga-mentos com cartão dentro da UE, ainda que a votação definitiva esteja pendente. O relatório baseia-se em estima-tivas preliminares, que podem mudar sendo aprovadas ou não as políticas propostas pelo novo Parlamento. Algumas tiveram am-plo apoio na sessão plenária.

O maior benefício viria da criação de um mercado digital único: cerca de 260.000 milhões de euros por ano. As medidas nesta área pretendem eliminar as barreiras ao comércio eletrónico e impulsionar um sistema de com-pra on-line mais cómodo e seguro. Outra parte importante do bolo (235.000 milhões de euros) é constituída pelas medidas para melhorar o funcionamento do mercado único: facilidades às PME, maior informação aos consumidores, assistência médica transfronteiriça, compra e aluguer

de veículos, reconhecimento de títulos profissionais... Outras áreas que oferecem bene-fícios potenciais importantes são: a criação de uma zona de comércio livre entre a UE e os EUA (60.000 milhões/ano); uma melhor integração dos mercados financeiros (outros 60.000 mi-lhões/ano); medidas para conso-lidar o mercado energético euro-peu de distribuição de eletricidade e gás (50.000 milhões/ano)...

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Há ainda outros números menos espetaculares - como os relativos à unificação do Direito interna-cional privado ou o dos documen-tos oficiais -, mas continuam a envolver uma poupança para o bolso dos europeus e mais facilidades para a sua vida quoti-diana. Os eurocéticos censuram a UE por continuar a avançar com o mercado único, ao mesmo tempo que os governos da Alemanha e do Reino Unido começaram a pôr entraves à livre circulação dos europeus “pobres” (“Aceprensa”, 3.4.2014). Mas esta crítica é exa-gerada, pois a Comissão Europeia tentou impedir este problema vá-rias vezes. Refutou a ideia de que a livre circulação na UE favoreça o dito "turismo de prestações"

(“Aceprensa”, 16.2.2013). Além disso, a vice-presidente da Co-missão, Viviane Reding, advertiu o Reino Unido de que "a livre circulação não é negociável" para um Estado-membro. Também não é equilibrada a crítica daqueles que acusam a UE de se entregar totalmente às questões económicas e comer-ciais. Se bem que nos últimos tempos tenha tido uma deriva tecnocrática, distanciada do entu-siasmo e dos ideais dos funda-dores da União, não abandonou completamente as motivações políticas de maior importância. Grande parte do valor acrescen-tado europeu reside precisamente no seu empenho estabilizador, que permitiu "transformar a maior

parte da Europa de um continente de guerra num continente de paz", como reconheceu o júri do prémio Nobel da Paz 2012. O galardão foi concedido pela "contribuição da UE durante mais de seis décadas para o progresso da paz e a reconciliação, a democracia e os direitos humanos na Europa". Um exemplo concreto é o pro-grama que promove a recon-ciliação dos bósnios, sérvios e croatas na Bósnia-Herzegovina.

J. M.

(com autorização de www.aceprensa.pt)

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PANORAMA

Legislação sobre família no Quénia e em Marrocos Quando o Parlamento do Quénia aprovou a 20 de março uma lei de casamento que permite a poli-gamia sem necessidade do con-sentimento da primeira mulher, as divisões não foram por partidos políticos, mas por sexos. Os deputados fizeram causa comum a favor da poligamia, e as deputadas presentes mostraram a sua indignação abandonando a Câmara. A lei aprovada formaliza no direito civil o casamento contraído de acordo com os costumes tradicio-nais. Como em muitos países africanos, a poligamia é uma prática comum no Quénia. Mas, tradicionalmente, antes de trazer para casa uma nova mulher, o

marido deve obter licença da primeira. Assim estava previsto também na proposta de lei examinada no Parlamento, mas os deputados uniram-se para aprovar uma emenda que suprime tal requisito. O deputado Samuel Chepkong’a, que propôs a emenda, disse que quando uma mulher se casa de acordo com o casamento tradi-cional, dá por adquirido que o matrimónio está aberto à poliga-mia, pelo que não é necessária nenhuma licença. O debate foi tempestuoso, e as 30 deputadas das 69 que fazem parte da Câmara (20% do total dos lugares) protestaram indigna-

das. Uma delas, Soipan Tuya, disse que se o marido decide levar outra mulher para casa, “deve ter a coragem de admitir que a sua mulher e a sua família têm direito a saber”. As deputadas alegaram também que muitas famílias podem ver-se afetadas economicamente se aquando da morte do marido, a segunda mulher reclamar a herança. Outras disposições da lei que favoreciam a mulher também fo-ram suprimidas da versão final ao longo do trâmite parlamentar le-gislativo. Figurava na lei a proibi-ção de o futuro marido pagar uma quantia à família pela mulher, pois quando isto acontece, a esposa é considerada como uma posse

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após compra. Mas esta cláusula foi suprimida. O mesmo ocorreu com o direito da mulher a receber uma indemni-zação no caso da promessa de casamento não ser cumprida. Em assuntos de herança, se antes as mulheres tinham direito a somente 30% do património deixado pelo marido falecido, a nova lei de-termina que a herança deverá ser distribuída de forma igualitária a partir deste momento. Com a legalização da poligamia, contudo, o sistema de distribuição de herança pode-se tornar caótico, já que será muito difícil determinar juridicamente a quantia a que cada mulher terá direito se um homem polígamo falecer. Também foi proposto que em união de facto com duração supe-

rior a seis meses, a mulher tivesse direito a pensão alimentar para ela e seu filho se fosse abandonada pelo homem. Mas não foi apro-vado. A lei também não permite os casamentos entre pessoas do mesmo sexo. Uma inovação estabelecida na lei é que a mulher deve ter pelo menos 18 anos para se casar. Uma proposta de que esta idade não se aplicasse no caso de casamentos entre muçulmanos foi rejeitada. Mas os líderes muçul-manos apoiaram a lei pelo seu reconhecimento da poligamia. O primaz católico, o cardeal arcebispo de Nairobi, John Njue, qualificou a lei de inaceitável e pediu ao presidente para não a assinar. “É realmente penoso que hoje o nosso Parlamento possa

aprovar normas deste tipo”, disse Njue. Pensava-se que com a urbanização e as mudanças eco-nómicas e sociais, a poligamia iria desaparecer rapidamente. Mas os costumes familiares são mais resistentes do que parece. A lei foi assinada pelo presidente, Uhuru Kenyatta, a 29 de abril. Por outro lado, em Marrocos, a igualdade de direitos entre homem e mulher está longe de se ter alcançado na prática, apesar do Código de Família ter sido refor-mado há dez anos. Que uma coisa é mudar a lei e outra a realidade, é visível tam-bém em Marrocos. Em 2004, esse país aprovou um novo Código de Família (Mudawana) para reco-nhecer “a igualdade de direitos de

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19 CAESE outubro 2014

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ambos os sexos” e a “respon-sabilidade familiar conjunta de ambos os cônjuges”. Entre as mudanças, figuravam a elevação da idade mínima para se casar dos 15 para os 18 anos, a eliminação do repúdio sem causa a favor do divórcio por mútuo consentimento, e uma limitação da poligamia, que os juízes podiam conceder somente em casos excecionais. Mas não foi feita qualquer alteração às regras sobre a herança. A lei, baseada no Alcorão, estabelece que os pa-

rentes do sexo masculino re-cebem o dobro que a mulher. Dez anos depois, segundo uma reportagem publicada no “The New York Times” (16.3.2014), a aplicação do Código de Família deixa muito a desejar. Embora a lei tenha fixado a idade mínima para casar nos 18 anos, muitas famílias rurais estão desejosas de casar as suas filhas antes, e os juízes concederam a sua licença para admitir exceções em 90% dos casos que lhes foram apresentados.

A herança continua a ser um dos temas mais debatidos. O partido islamista, no poder, continua ape-gado ao estabelecido no Alcorão. O partido socialista, na oposição, solicitou um debate nacional sobre o direito sucessório. As organi-zações feministas reclamam o fim da discriminação feminina em assuntos relativos a propriedade e dinhero. Ao fim e ao cabo, todos consideram que seria necessária a arbitragem do rei Mohammed VI, pois somente ele tem a autoridade suficiente para que a sua decisão seja aceite.

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PANORAMA

“O Chef” “Chef” Realizador: Jon Favreau Atores: Dustin Hoffman,

Sofia Vergara, Scarlett Johansson

Duração: 114 min. Ano: 2014 Um filme num registo de comédia mas que toca em questões essenciais da vida de cada indivíduo. Tudo começa quando um reputado cozinheiro entra em conflito com um crítico gastro-nómico que classifica com poucas estrelas os seus pratos nas redes sociais. Como esse “Chef” não domina as “artes digitais do Twitter e Facebook”, envolve-se numa polémica que afeta o bom

nome do restaurante onde tra-balha. Os comentários que faz, chegam a milhares de seguidores do crítico/jornalista que, por sua vez, geram mais e mais comen-tários. Tudo se precipita até que o dono do restaurante se vê obri-gado a despedi-lo e fica sem emprego. O sonho de ser mesmo “Chef” esfuma-se... A sua vida é abalada. Dedicara-se a essa paixão gastronómica com toda a alma. Até perdera a família. Tenta então retomar o contacto com o filho ainda adolescente e com a sua ex-mulher. O rapaz começa a ensinar-lhe como se deve funcionar com as redes sociais. Cria-lhe uma página pessoal, começam a usar o

Twitter e passam os dois mais tempo juntos. O “Chef” vai re-fletindo no que lhe acontecera e resolve lançar-se no seu próprio negócio: investir numa carrinha de fast-food com sabores especiais. Faz um estudo de mercado, pensa no público-alvo e contrata um dos seus mais experientes funcionários do antigo restaurante, que se encontrava desmotivado desde que o “Chef” de lá saíra. Mas o mais importante, é que convida o filho a colaborar com ele. Os laços entre ambos estrei-tam-se. Como o rapaz domina as redes sociais, começa a divulgar na Internet os menus que o pai faz, indica a localização da carri-nha em cada dia e faz disso um “evento”. As artes do “Chef”

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atingem uma escala imprevista. Além disso, ele ganha um novo sentido para a sua vida e vai procurar com este seu novo trabalho “na” cozinha e “a partir dela”, unir toda a família sepa-rada. O happy end final, com a reconciliação familiar, revela a importância que pode ter uma boa refeição, pois é capaz de propor-cionar excelentes conversas e o arranque para decisões vitais estimulantes. Tópicos de análise: 1. As redes sociais ajudam a

expandir um negócio.

2. Os bons comentários de pes-soas reais credibilizam as no-tícias digitais.

3. A estabilidade emocional e fa-

miliar potencia o desempenho profissional.

4. As dificuldades são um pro-

blema mas também novas oportunidades.

Link para o filme: www.imdb.com/title/tt2883512/

Paulo Miguel Martins Professor da AESE

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DOCUMENTAÇÃO

Grã-Bretanha: meritocracia ou casta? Na Grã-Bretanha, a Comissão de Mobilidade Social e Pobreza In-fantil revelou que as profissões mais influentes do país estão preenchidas pelos que estudaram em escolas e universidades priva-das. Os diagnósticos coincidem em que a sociedade britânica de-saproveita o talento dos que par-tem de mais baixo. Mas algumas propostas de mudança vão na linha de favorecer critérios que nada têm a ver com a merito-cracia. A dimensão da diferença entre o que ganham os ricos e os pobres não é a única forma de avaliar se uma sociedade é igualitária. Tam-bém se deve perguntar como estão representados os estratos

sociais entre aqueles que man-dam num país. É o que analisa a Comissão, integrada por especia-listas de diversas tendências políticas. O relatório “Elitist Britain?” da Social Mobility and Child Poverty Commission entende por profis-sões importantes aquelas onde se tomam as grandes decisões que afetam a vida pública: políticos, empresários, juízes, jornalistas… Após identificar as 4.000 pessoas mais influentes nesses empregos, comprova em que escolas e universidades estudaram. Os dados são eloquentes: embora apenas 7% da sociedade britânica estude em escolas privadas, essa

minoria constitui 71% dos juízes de maior envergadura; 62% dos altos comandos militares; 55% dos secretários permanentes (fun-cionários de alto nível); 53% dos altos cargos diplomáticos; 50% dos membros da Câmara dos Lordes; 43% dos colunistas de opinião jornalística; 41% dos administradores-delegados das empresas do FTSE 350 (as 350 empresas representadas no índice da Bolsa de Londres); 36% dos ministros; 33% dos deputados… As universidades privadas tam-bém marcam a diferença. Os estudantes de Oxford e Cambri-dge representam menos de 1% da sociedade britânica, mas consti-tuem 75% dos juízes de maior

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envergadura; 59% dos ministros; 57% dos secretários permanen-tes; 50% dos diplomatas; 47% dos colunistas jornalísticos; 45% dos executivos dos grandes meios de comunicação social… A presença do eixo “Oxbridge” é grande na composição dos gran-des partidos: um terço dos depu-tados conservadores estudaram nessas duas universidades, tal como um quarto dos liberais- -democratas e um quinto dos trabalhistas. Recrutados pelos seus méri-tos? Os investigadores partem da presunção de que estudar numa instituição privada é um bom indicador – embora não perfeito – da riqueza familiar. Por isso, con-

cluem, estes dados mostram que, na Grã-Bretanha, “existem sérios obstáculos à mobilidade social: dada a importância que tem a educação nas escolas privadas, as expectativas de progresso na escala social parecem reservadas aos que partem com vantagem”. Mas, a longo prazo, o relatório adianta outra suspeita: “A magni-tude do predomínio de certos estratos [nos lugares mais influen-tes] leva à interrogação de até que ponto a composição da elite reflete o mérito. Chegar aos melhores lugares, depende do que se sabe, ou de quem se conhece? Estar-se-á a bloquear o talento?”. A Comissão atribui a baixa mo-bilidade social a um conjunto de fatores: as diferenças de rendi-

mentos, a qualidade de ensino, os processos de recrutamento labo-ral... Os investigadores recordam tam-bém que uma grande percenta-gem dos alunos que obtêm os melhores resultados nos exames no final do secundário estudam em escolas privadas; além disso, as boas notas são um requisito para aceder a Oxford e a Cambridge. Mas, no final, triunfa a conclusão de que o poder é um couto fechado a que só se pode aceder com uma boa rede de contactos. Um conjunto de fatores A Comissão atribui a baixa mobili-dade social britânica a uma com-binação de fatores sociais. O seu diagnóstico é interessante, pois

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não se limita a centrar o debate nas diferenças de rendimentos entre ricos e pobres. Esta dife-rença é grande (os 10% de mais elevados rendimentos da popula-ção britânica ganham cinco vezes mais do que a metade com mais baixos rendimentos), mas também influem outros fatores. Exemplos: nos lares com menos posses, a probabilidade dos pais lerem com os seus filhos peque-nos diariamente situa-se em 42% contra 79% nos lares mais abas-tados; as zonas mais pobres do país têm 30% menos de boas escolas; 60% das ofertas de em-prego não se anunciam, pelo que têm muito peso os contactos pro-fissionais; em certos setores, os melhores empregadores só recru-tam entre os licenciados por uma minoria de universidades…

Em sintonia com este diagnóstico, a Comissão faz uma série de recomendações ao governo, aos pais, às escolas, às universidades e aos empresários. A estes últi-mos dedica-lhes mais espaço e, concretamente, pede-lhes: que tutelem e deem orientação profis-sional a algumas escolas; que anunciem as suas ofertas de trabalho; que procurem pessoal entre licenciados por mais univer-sidades… Chega-se à meritocracia pelo tratamento de favor? Vários meios de comunicação social britânicos procuraram res-ponder com o exemplo e reagiram anunciando mudanças na sua política de contratação. Fraser Nelson, editor da revista “The Spectator”, conta nessa publica-

ção (“Worried about Britain’s poor social mobility? Here’s a way to change things”, 28.8.2014), que a revista começou a pedir aos seus candidatos que não incluam o nível de formação no seu CV; a seleção será efetuada com base naquilo que souberem e de como escreverem. Helen Lewis, chefe de redação na “The New Statesman”, chama a atenção nessa revista (“Social mobility and the New Statesman”, 28.8.2014) ao seu colega jornalis-ta, que eles já experimentaram esse sistema e que é “proble-mático”. O motivo? Quando come-çaram a analisar os blogues e os trabalhos dos candidatos, sem ter em conta onde haviam estudado, descobriram depois que muitos dos que mais lhes agradavam eram de “Oxbridge”.

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E acrescenta: “Isto passa por razões óbvias: devido ao seu sistema de tutorias, os licenciados de “Oxbridge” terão redigido um ou dois artigos por semana durante vários anos; isso segura-mente dar-lhes-á vantagem sobre os estudantes que apenas escre-vem um ou dois por trimestre”. Uma solução razoável para este problema seria pedir às facul-dades de jornalismo que os seus alunos se exercitem mais. Mas em vez disso, Lewis advoga a adoção de medidas de discriminação positiva (ou seja, tratamento de

favor) para os estudantes que não podem pagar os seus estudos “Oxbridge”. Daí que o mesmo meio de comunicação social críti-co da falta de meritocracia na Grã--Bretanha, se proponha resolvê-la com critérios de contratação que deixam de lado os méritos pessoais. Não bastam as ajudas econó-micas Tão-pouco é coerente a sua solução com a bandeira que acabam de erguer os trabalhistas britânicos: a mais formação, mais

oportunidades. Liam Byrne, res-ponsável da oposição trabalhista para as universidades, veio anun-ciar que o seu partido está a encarar a criação de uma ajuda de 1.000 libras às universidades por cada estudante pobre que recrutem. Ter-se-á de ver em que fica esta proposta e, sobretudo, se será suficiente para impulsionar a presença de alunos de baixos rendimentos em “Oxbridge”. O “The New York Times” explicava (“Generation later, poor are still rare at elite colleges”, 25.8.2014)

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que as melhores universidades dos EUA continuam a receber quase a mesma percentagem de estudantes pobres que há duas décadas, apesar de se terem comprometido mais seriamente com esta causa. O artigo avança com dados de vários estudos. Segundo um realizado por investigadores das universidades Vassar e Williams, em 2009, os nascidos entre os 40% mais pobres dos EUA não

passavam de 11% dos matri-culados em 28 universidades de elite (incluindo as oito das Ivy League); somente um ponto mais do que em 2001. E isso num período fértil em ajudas eco-nómicas. A explicação pode ter a ver com o facto da maioria dos estudantes pobres com boas notas preferir utilizar os subsídios federais de estudo em universidades menos prestigiosas. Outras vezes, nem

sequer lhe chega a informação sobre as ajudas oferecidas pelas próprias universidades. Talvez o meio mais eficaz para conseguir que essa maioria de estudantes se matricule nas universidades de elite, seja o recrutamento presen-cial dos estudantes mais capazes; também tem influência a locali-zação.

J. M.

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DOCUMENTAÇÃO

Porque se perpetuam as desigualdades sociais Na introdução do já famoso livro de Thomas Piketty, “Le capital au XXIe siècle”, lê-se: “O capitalismo produz mecanicamente desigual-dades insustentáveis, arbitrárias, pondo radicalmente em causa os valores meritocráticos sobre os quais se fundam as sociedades democráticas”. Esta sensibilidade para as desi-gualdades (que estiveram sempre presentes na história humana) agudiza-se nas épocas de crise económica, quando, ao diminuir a riqueza, há menos para repartir. Aqueles que tinham um rendi-mento médio veem reduzido o seu nível de vida. E os que já tinham pouco, caem abaixo do limiar da

pobreza, que mais do que um limiar, é um buraco. Explica-se assim que, pelo menos na Europa, tendo em conta essa situação, tenham surgido partidos políticos, à direita e à esquerda, que questionam a validade do modo atual de viver a democracia. Ressuscitam-se os antigos fantas-mas do protecionismo, ou cai-se na sempre presente tentação do populismo, de que é um bom exemplo, em Espanha, o partido Podemos. Aos que não têm quase nada é prometido tudo e dizem- -lhes que, com essa política nova, acabarão as desigualdades. É a velha utopia de Marx: “de cada um segundo as suas capacidades, a

cada um segundo as suas neces-sidades” (silenciando que, para fazer isto, sem dúvida um ideal justo e humano, é necessária ou uma generalizada prática da virtu-de ou, falhando isso, um Estado totalitário e controlador das liber-dades). Um tratado da desigualdade Para analisar a desigualdade nas democracias atuais, compensa examinar com cuidado um livro de Pierre Rosanvallon, “La société des égaux” (tradução em caste-lhano: “La soc iedad de los iguales”, RBA, Barcelona, 2012). Rosanvallon pertence, como Piketty, à École de Hautes Études

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Sociales de Paris, da qual é diretor de estudos. As democracias atuais, diz, avan-çaram na garantia das liberdades, na cidadania política; contudo, retrocederam na cidadania social. Existe uma fratura entre as duas. “O aumento das desigualdades é simultaneamente indicador e mo-tor dessa fratura. É a cal surda que provoca uma decomposição silenciosa do vínculo social e, ao mesmo tempo, da solidariedade”. A maior parte do livro é um amplo, pormenorizado e acessível fresco da história das desigualdades: em França (da Revolução Francesa até hoje); nos Estados Unidos (com um estudo interessante sobre como, após a sua abolição, a escravatura se perpetuou atra-

vés da segregação) e, de modo menos alargado, na Grã-Bretanha e na Alemanha. Em grandes traços e resumindo: as desigual-dades não são objeto de qualquer remédio político até finais do século XIX (as primeiras políticas sociais são alemãs, por obra de Bismarck); acentuam-se as solu-ções nos anos vinte do século XX (em Espanha, em 1920, gover-nando o conservador Eduardo Dato, implanta-se pela primeira vez o seguro social obrigatório); existe um incremento dessa políti-ca no período entre 1945 e os anos setenta (é significativa a ação dos trabalhistas nos gover-nos de Clement Attlee e da social-democracia nos países nórdicos); mas essa política começa a diminuir a partir dos anos noventa, até aos dias de hoje.

Sendo este panorama verdadeiro, deve dizer-se que, mesmo com as diminuições e cortes dos últimos vinte e cinco anos, a situação média é hoje melhor do que a de qualquer outra época: saúde e ensino gratuitos, pensões, presta-ções de desemprego… O drama-tismo encontra-se nos rendimen-tos baixos. Mesmo que o assunto, verdadeiro, exija alguma matiza-ção, é verdade que ultimamente os ricos se tornaram mais ricos ou ficaram na mesma, mas os pobres ficaram mais pobres. Não é uma apreciação imputável a uma posi-ção política partidária: a expe-riência das organizações de ajuda social, sobretudo da Caritas, é inequívoca.

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A grande mudança dos anos noventa A grande mudança para uma menor solidariedade acontece nos anos noventa. Segundo Pierre Rosanvallon, deveu-se a três fatores: a crise das instituições de solidariedade, o advento de um novo capitalismo e a metamorfose do individualismo. O detonador foi a crise económica de meados dos anos noventa (em 1995, a taxa de desemprego em Espanha era de 22,9% e a média europeia de 11,2%). Não é possível resumir toda a análise. Especial importância tem a passagem de um individualismo da universalidade para um indivi-dualismo da singularidade, no qual os seres humanos já não se veem

principalmente como semelhan-tes. A escolha individual justificaria tudo e, portanto, não haveria fundamento para queixas pelo facto dos ganhos de alguns dirigentes serem estratosféricos (“em 1990, por exemplo, nos Estados Unidos, os duzentos diretores-gerais das grandes em-presas ganhavam 150 vezes o salário médio do operário fabril”). Algo de semelhante ocorre com os ganhos das “estrelas” (de alguns desportos, do cinema, da música popular, etc.). Dando por estável, e como valor, essa singularidade, Rosanvallon propõe dois elementos decisivos que deveriam inspirar política e atitudes: a reciprocidade e o comunitarismo. “A reciprocidade pode ser definida como igualdade

de interação (…) a regra que cria consensos porque se baseia num princípio de equilíbrio nas rela-ções sociais”. Por seu lado, “uma comunidade é concebida como um grupo de pessoas unidas por um vínculo de reciprocidade, por um sentimento de exploração aco-plada do mundo, pelo facto de se partilhar uma rede de adversi-dades e de esperanças”. Um certo pessimismo A nota mais pessimista deste livro está na introdução: “Uma maioria de pessoas, por vezes muito ampla, tem a sensação de viver numa sociedade injusta. No en-tanto, essa avaliação não dá origem a ações reivindicativas ou a decisões políticas seriamente suscetíveis de inverter o curso dos

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acontecimentos”. Ou isto: “Conde-nam-se as desigualdades de facto, ao mesmo tempo que se reconhece implicitamente a legiti-midade dos mecanismos da desigualdade que as condicionam. Proponho chamar paradoxo de Bossuet a esta situação em que os homens se lamentam em geral daquilo que aceitam em parti-cular”. (A frase de Bossuet, o grande escritor francês do século XVII, é: “Deus ri-se dos homens que se queixam das consequên-cias e que, pelo contrário, consen-tem as respetivas causas”). O autor não desenvolve, para lá de quatro pinceladas obiter dicta, um tema de fundo, que explicaria muitas coisas: quando numa so-ciedade decai a prática da virtude, em toda a sua ampla gama, o

egoísmo ganhará sempre a parti-da ao altruísmo, o benefício pró-prio à solidariedade. Aquilo que Rosanvallon designa por recipro-cidade e comunitarismo não é viável sem a soma de muitos esforços morais singulares, pes-soais. Atender o excluído Sejam quais forem as mudanças na perceção da igualdade ou da desigualdade social, há factos e situações a que se tem de dar resposta, se houver um senso mínimo de humanidade: o caso das pessoas deficientes – de nascimento ou por acidente ou doença contraída –, o dos idosos sem recursos, o das crianças sem acesso aos alimentos ou aos cuidados necessários, o dos de-

sempregados de longa duração, o de muitos imigrantes… Também o de quem, por culpa própria, chegou a uma situação extrema, como no caso das graves depen-dências. Qualquer sociedade e, portanto, o Estado que é a sua forma jurídica, tem o dever, nas-cido da justiça, de suprir as necessidades destas pessoas in-felizes. Do ponto de vista ético é uma exigência imediata. Na moral cristã, um dever de caridade e de justiça em simultâneo. É verdade que os recursos, igual-mente os do Estado, são limita-dos, mas é sempre possível fazer cortes em despesas públicas des-necessárias, aumentar a pressão fiscal sobre os que mais têm, fomentar o voluntariado e a ajuda – com controlo profissional – a

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organizações de beneficência sem fins lucrativos… Estes temas não são abordados no livro de Rosanvallon, mais inte-ressado em analisar as mudanças na perceção da igualdade, mas são essenciais e, de certa forma, pré-políticos. Nenhuma pessoa deveria dormir tranquila enquanto à sua volta centenas de milhares ou até milhões de seres humanos, seus semelhantes, não têm o indispensável para viver uma vida digna.

As soluções populistas, a gratuiti-dade inflexível, não criam riqueza e, portanto, a médio prazo, geram mais ruína, além de colocarem em perigo as liberdades. Há que reconhecer a desigualdade que nasce do mérito ou, inclusiva-mente, do acaso; a necessária competência profissional para ganhar melhor a vida; a respon-sabilidade pessoal pelos próprios atos; a competitividade, indispen-sável numa economia global… Tudo isso deve ser fomentado e, antes de mais nada, com uma

formação contínua de cada pes-soa. Mas, feito tudo isso, restará sempre essa geografia da desgra-ça, perante a qual não se pode ser indiferente.

R. G. P.

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