7.introdução à economia teoria dos custos de produção
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Bolsista REUNI – Mestranda em Economia UFRN: Débora Chaves Meireles
PINDYCK, Robert S, RUBINFELD, Daniel L. Microeconomia. 6ªed. São Paulo: PrenticeHall, 2006.VASCONCELLOS, M.A.S.; GARCIA, M.E. Fundamentos de Economia. São Paulo: Saraiva, 2003.VARIAN, Hall R. Microeconomia: princípios básicos. 5ª ed. Rio de Janeiro: Campus,2000.
MAIO/2013
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTECENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
DEPARTAMENTO DE ECONOMIAINTRODUÇÃO À MICROECONOMIA
Objetivo
• Discutir o que é microeconomia, e apresentar os pressupostos básicos da análise
microeconômica, assim como mostrar a divisão da teoria.
• Focalizando os conceitos na Teoria do Custo da produção, na função de custo, nas
medidas de custo unitário, no curto e no longo prazo.
Fonte:http://projeta-online.blogspot.com.br/2011/06/diferenca-entre-macroeconomia-e.html. Acesso em: 24 de out. 2012.
• Um ramo da economia voltado ao estudo do comportamento das unidades de consumo (famílias e/ou
indivíduos) ao estudo das empresas, suas respectivas produções e custos, além do estudo da produção
e preços dos diversos bens e serviços e fatores de produção.
Introdução
Ramo da economiaComportamento do
consumos (indivíduos) e das empresas
Estudo da produção e dos preços de bens e serviços
A microeconomia ou teoria dos preços analisa a formação de preços de bens e serviços e de fatores de
produção em mercados específicos. É o estudo do funcionamento da oferta e da demanda na formação do preço,
predominando a visão de mercado como um todo.
MICROECONOMIA TEORIA DOS PREÇOS
MERCADOS (EMPRESAS)
LADO DA OFERTA E DA DEMANDA
ESPECÍFICAS empresa e consumidor
Mercado é o local onde produtores e
consumidores se encontram para realizar a
compra e venda das mercadorias.
Os mercados evoluem de acordo com o
desenvolvimento da sociedade, mas mantêm
as mesmas características comuns: é o local
onde se realizam as transações entre
compradores e vendedores.
A questão do mercado: visão microeconômica
MERCADOS
PRODUTORES
•O mercado regula os interesses de produtores e consumidores:
os produtores querem ganhar o máximo possível;
enquanto os consumidores querem pagar o mínimo possível.
Interesses que regulam os mercados
• A hipótese coeteris paribus: ao analisar um mercado específico parte-se da hipótese de que tudo o
mais permanece constante (ESQUECE O RESTO)
• Papel dos preços relativos: são mais importantes os preços de um bem em relação aos demais do
que os preços absolutos das mercadorias.
• Objetivos da empresa: análise tradicional aponta para o princípio da racionalidade, a busca do
empresário pela maximização dos lucros, mas outras correntes apontam para aumento da participação
nas vendas do mercado ou maximização da margem sobre os custos de produção.
Pressupostos básicos da análise microeconômica
Preocupa-se em explicar como se determina o preço dos bens e serviços e dos fatores de produção.
Também busca responder questões como: por que, quando o preço de um bem se eleva, a quantidade
demandada desse bem deve cair. Para as empresas, a análise microeconômica pode subsidiar as
seguintes decisões: �Política de preços da empresa; �Decisões ótimas de produção;
Localização da empresa;
Aplicações da análise microeconômica
• Abordagens:
• Teoria da produção: analisa as relações entre quantidades físicas do produto e fatores de �produção.
• Teoria dos custos de produção: incorpora quantidades físicas e preços dos insumos (CUSTO)�
Divisão do estudo microeconômico
Teoria do Custo da Produção
CONTADORES Custos Contábeis Olham as finanças da empresa para manter o controle dos ativos e passivos
X
ECONOMISTAS Custos Econômicos preocupam-se com os custos que poderão ocorrer no futuro
Custos Contábeis são os custos medidos em termos de valores pagos por uma firma na aquisição de seus insumos de produção.
VISUALIZAÇÃO RETROSPECTIVA DA EMPRESA
Custos Econômicos ou custos de oportunidade são os custos medidos em termos do ganho advindo do melhor uso alternativo dos insumos de produção.
VISUALIZAÇÃO PERSPECTIVA FUTURA DA EMPRESA
• É um função que associa a cada quantidade de produto y, o custo total (CT) mínimo no qual a firma deve incorrer para produzir essa quantidade.
• Evidentemente, esse custo depende, além da quantidade produzida, dos preços dos insumos da produção. Assim, no caso em que há apenas dois insumos de produção x1 e x2, com preços w1 e w2, a função custo terá a seguinte forma:
• CT = f (w1, w2, y) • Preços dos insumos de produção e da quantidade de produção• Relação direta entre as variáveis ( Quantidade Custo Fatores
de Produção)
A função de custo
• O Custo Total de uma empresa pode ser dividido em:• Custo Variável e Custo Fixo.
Custo Fixo e Variável
O Custo Variável trata-se da parcela do custo correspondente a contratação de fatores variáveis.
O Custo Fixo trata-se da parcela do custo correspondente à contratação de fatores fixos. Caso todos os fatores de produção sejam variáveis , então o custo fixo será nulo e o custo total coincidirá com o custo variável.
CT = CV + CF
os custos de produção são os gastos realizados pela empresa na aquisição dos fatores fixos e variáveis que foram utilizados no processo produtivo;.
OLHAR GRÁFICO NO QUADRO
•Custos fixos: são aqueles que contabilizam os gastos com os fatores fixos (pagamento para o aluguel do terreno, despesas de depreciação e manutenção da fábrica, ou seja, são custos que permanecem inalterados independentemente do volume de produção da empresa);
•Custos variáveis: são aqueles que contabilizam a compra dos fatores variáveis (matérias-primas, combustíveis, impostos sobre a venda e juros sobre os empréstimos).
Exemplo de Custos Fixos e Custos Variáveis
Curto Prazo: um ou mais fatores são fixos e, portanto, parte do custo é fixa.
Curto e Longo prazo
Longo prazo: não há fatores fixos todos os custos são variáveis.
No curto prazo, devemos considerar os custos fixos e variáveis. Enquanto que no longo prazo, todos os fatores variam, portanto apresentando somente custos variáveis.
•Caso um ou mais fatores de produção sejam fixos (curto prazo), a função de custo também terá por argumento a quantidade do fator de produção que é mantido fixo. Por exemplo, caso x2 seja mantido fixo em x2*, então a função de custo de curto prazo, terá a forma:
•CT = f (w1, w2, y, x2*)
A função de custo de curto prazo
•Classificação dos Custos: no curto prazo, a análise dos custos de produção pode ser feita em termos de custos totais ou de custos unitários.
•a. Custos Totais: os custos totais (CT) são a soma dos custos fixos (CF) •e variáveis (CV) realizados durante o processo produtivo. •Matematicamente, os custos totais são dados por: •CT = CV + CF
Custos de Produção no Curto Prazo:
0 1 2 3 4 5 60
20
40
60
80
100
120
140
160
180
200
CF CV CT
Quantidade
Cust
o (R
$)
Q CF CV CT0 60 0 601 60 30 902 60 40 1003 60 45 1054 60 55 1155 60 75 1356 60 120 180
Observa-se que CF é R$ 60, independente do nível de produção, isto reflete no gráfico. A CF é paralela ao eixo das quantidade.
O CV é zero quando a produção é zero e cresce quando a produção cresce.
Então para qualquer nível de produção , CT é igual a CF e CV. Assim, a curva CT tem a mesma forma que a curva CV mas está sempre R$ 60 acima dela.
• Custo Médio é o custo por unidade de produto, ou seja é o custo total dividido pelo nível de produção CT /Y.
• O Custo Médio possui dois componentes: o custo fixo médio (CFMe) e o custo variável médico (Cvme).
• Custo Médio CM= CT/Y• Custo Variável Médio CVMe = CV/Y• Custo Fixo Médio CFMe = CF/Y
• OLHAR GRÁFICO NO QUADRO
Medidas de Custo Unitário de Curto PrazoAs curvas de custo unitário são muito mais importantes na análise de curto prazo da empresa.
As curvas de custos unitários de curto prazo que consideramos são as de custo fixo médio, as de custo variável médio, as de custo médio e custo marginal.
•Custo Marginal = é o aumento de custo ocasionado pela produção de uma unidade adicional de produto, ou seja, é apenas o aumento do CUSTO VARIÁVEL ocasionado por uma unidade extra de produto, porque o custo fixo não apresenta variação quando ocorrem alterações no nível de produção da empresa.
•Custo Marginal CMg = variação CT/ variação Y OU variação CV/ variação Y
1 2 3 4 5 60
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
CFMe CVMe CMe CMg
Quantidade
Cust
o (R
$)
A curva CMg adquire seu ponto mínimo no nível de produção mais baixo que o das curvas CVMe e CMe.
Q CFMe CVMe CMe CMg1 60 30 902 30 20 50 103 20 15 35 54 15 13,75 28,75 105 12 15 27 206 10 20 30 45
CF CV CT60 0 6060 30 9060 40 10060 45 10560 55 11560 75 13560 120 180
Note que, enquanto a curva de CFME cai continuamente à medida que a produção se expande, CVMe, CMe e CMg tomam o formato de U.
•Tomemos a função de custo c(y) 1 + y² . Temos as seguintes curvas de custo derivadas:
•CV (Custo Variável) : CV (y) = y²•CF (Custo Fixo): CF (y) = 1•CVMe (Custo Variável Médio): CVMe (y) = y²/ y = y•CFMe ( Custo Fixo Médio): CFMe (y) = 1 / y•CMe (Custo Médio): CMe(y) = y² + 1 / y = y + 1/y•CMg (Custo Marginal): CMg (y) = 2y (Neste caso realiza-se a derivada do
Custo Variável)
Exemplo da página 400 (Varian, 2006)
•A longo prazo, a empresa tem a possibilidade de variar todos os seus insumos, devido ao período de tempo suficientemente longo.
•Objetivo da empresa: escolher a combinação de insumos que seja capaz de minimizar o custo da produção de um determinado produto.
Custo a Longo Prazo
• Custos Unitários: para cada curva de custo total no curto prazo existe um conjunto de curvas de custos unitários. Assim, a curva de custo médio de longo prazo (CMeLP) é o invólucro das curvas de custo médio de curto prazo, que por sua vez são as próprias curvas de custo variável médio.
•Economia e Deseconomia de Escala: o aparecimento de economia e deseconomia de escala depende de como a firma é estruturada,
•administrada à medida que se expande.
•a. Economia de Escala: a região onde os custos médios decrescem, à•medida que a firma aumenta sua produção.
•b. Deseconomia de Escala: a região onde os custos médios tendem a• crescer, à medida que a firma aumenta sua produção;
Economias e Deseconomias de escala