7ª Revista Painel Imobiliário

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EDIÇÃO 7 - GOIÂNIA, JANEIRO DE 2012 Publicação do Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de Goiás CONSELHO REGIONAL DE CORRETORES DE IMÓVEIS 5ª REGIÃO / GO CRECI-GO BENEFÍCIOS – Convênios oferecem vantagens aos corretores de imóveis Novo de novo Retrofit: saiba mais sobre a técnica que está ganhando mercado no país Casa, condomínio fechado ou apartamento? Pesquisa revela as preferências do comprador de imóveis Premiação Conheça as histórias e os ganhadores do concurso cultural Você Faz Parte da História Palácio dos Colibris Em grande estilo, Creci de Goiás inaugura nova sede

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7ª edição da Revista do Conselho Regional dos Corretores de Imóveis, 5ª Região/GO

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EDIÇÃO 7 - GOIÂNIA, JANEIRO DE 2012

Publicação do Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de Goiás

CONSELHO REGIONAL DE CORRETORES DE IMÓVEIS 5ª REGIÃO / GO

CRECI-GO

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Benefícios – convênios oferecem vantagens aos corretores de imóveis

novo de novoRetrofit: saiba mais sobre a técnica que está ganhando mercado no país

casa, condomínio fechado ou apartamento?Pesquisa revela as preferências do comprador de imóveis

PremiaçãoConheça as histórias e os ganhadores do concurso cultural Você Faz Parte da História

Palácio dos colibrisEm grande estilo, Creci de Goiás inaugura nova sede

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Valeria Fleury

A nossa casaO corretor de imóveis é um profissional liberal que vem atuando no mercado imo-

biliário brasileiro há mais de 70 anos. Mas só em 1962, com o advento da Lei 4.116, trabalhada pelo então deputado Ulisses Guimarães e promulgada pelo Congresso Nacional, em razão do presidente João Goulart não querer sancioná-la, a nossa profissão foi regula-mentada. Nasceu, assim, o Conselho Federal de Corretores de Imóveis (Cofeci) e os Con-selhos Regionais de Corretores de Imóveis. Posteriormente, em 1978, pelas mãos do então ministro do Trabalho Arnaldo Prieto, foi sancionada pelo presidente da República Ernesto Geisel a Lei 6.530, que está em vigor.

De lá, homens dedicados procuraram fazer da profissão um motivo de orgulho e se empenharam em servir a sociedade na aquisição da casa própria e do seu bem imóvel para investimento certo e seguro.

Mas nós, corretores de imóveis, que sempre realizamos os sonhos das pessoas, ainda não tínhamos uma casa ampla, confortável e que representasse a grandeza de nossa profissão.

A diretoria e conselheiros passaram, então, a visualizar e a trabalhar para que o so-nho de ter a nossa casa própria fosse realizado.

O tempo passou, adquirimos dois lotes no Jardim Goiás e iniciamos os estudos para construir a nova sede, a qual deveria ser um presente para todos nós e para a sociedade.

Iniciamos as obras em 28 de agosto de 2009, usando sempre material de primeira, visando a qualidade e, finalmente, no dia 8 novembro de 2011, a inau-guramos. A obra, com 3.150 m², foi construída e equipada (móveis, auditórios, ar-condicionado, luminárias, computadores, etc.) por R$ 1.700,00 o m². Isto sem empréstimo de agente financeiro ou doações. A obra se tornou realidade apenas com as anuidades dos profissionais e das imobiliárias, mostrando, assim, que nós, além de sabermos negociar, sabemos poupar e construir com qualidade e a preços

acessíveis.

Enfim, realizamos o nosso sonho. Temos hoje uma das maio-res e melhores sedes do País. Temos a satisfação de dizer, que com a ajuda de Deus, o qual sempre esteve nos apoiando, o Creci de Goiás entrega ao mercado imobiliário, aos corretores de imóveis, às imo-biliárias e à sociedade o Palácio dos Colibris (ave símbolo da nossa profissão), feito com muito amor, muito zelo e com muita seriedade.

A casa é nossa! Venham visitá-la!

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O COnselhO ReGiOnal de CORRetORes de imó-veis da 5ª ReGiãO-GO é uma autaRquia fedeRal de disCiplina e fisCalizaçãO da pROfissãO de CORRetOR de imóveis. ReGulamentada pela lei fedeRal 6.530/1978

endeReçO: Rua 56, qd. B-14, lts. 7/8, paláCiO dOs COliBRis, GOiânia-GO - Cep: 74810-240 - fOne/ fax: 62 3236-7350 - hO-mepaGe: www.CReCiGO.ORG.BR e-mail: [email protected]

diRetORia: OsCaR huGO mOnteiRO GuimaRães, Rafael nas-CimentO aGuiRRe, maRia apaReCida mOReiRa, JusCemaR antôniO de OliveiRa, JaiR Reis de melO, walteR sãO felipe.

COnselheiROs: adãO luiz de andRade, antôniO alves de CaRvalhO, antôniO ROsa de mesquita, antôniO spinetti al-ves, CelsO mOnteiRO BaRBuGiani, eduaRdO COelhO seixO de BRitO, elmO mOnteiRO Clement aGuiRRe, GeRaldO dias filhO, GeRaldO peReiRa BRaGa JaCksOn Jean silva, JaiR Reis de melO, JOãO BeniCiO GOmes, JOãO pedRO vieiRa, JOsé maCha-dO Resende, JusCemaR antôniO de OliveiRa, leandRO daheR da COsta, luiz ROBeRtO de CaRvalhO, maRCiO antOniO feRReiRa BelO, maRia apaReCida mOReiRa, maRia fRanCis-Ca alves CaRvalhO, OmaR ataídes de CastRO, OsCaR huGO mOnteiRO GuimaRães, Rafael nasCimentO aGuiRRe, RiCaRdO alves vieiRa, séRGiO teOdORO da CRuz, walteR sãO felipe e wildes maRCOs faustinO.

suplentes: ademiR silva, ana môniCa BaRBOsa da Cunha, andRé luis nOGueiRa dO CaRmO, andRé luiz fRança de melO, CaRlOs CésaR lemOs dO pRadO, CésaR feliCianO de Oli-veiRa, ClaudiO GOnçalves de aRaúJO, dOminGOs alves de CastRO filhO, evaldO euleR duaRte de almeida, fRanCisCO CaRlOs lOBO, fRanCisCO ludOviCO maRtins, heldeR JOsé feRReiRa paiva, JOãO sOaRes da silva, JOsé humBeRtO maR-tins vieiRa CaRvalhO, JOsé seveRinO de lima, JOsé viRGíliO feRReiRa filhO, luis Clemente BaRBOsa, maRCelO alves si-mOn, maRCO antOniO de OliveiRa, muRilO sOusa de andRa-de, pedRO antôniO COteCheski BOBROff, ROdRiGO paullus BaRRetO maChadO, ROnaldO OdORiCO veiGa saul peReiRa da COsta, valGmaR dOminGOs tavaRes, valOni adRianO pROCó-piO e veROnde antôniO de OliveiRa.

A RevistA PAinel é umA PublicAção do cReci-GoAssessoRiA de comunicAção:thAysA mAzzARelo FeRnAndo PeReiRA Diagramação: neide AtAíde - Go 2690 JdcoLaBoração: RAQuel Pinhorevisão juríDica: eduARdo FeliPe silvA - oAb 25566Tiragem: 13.000 exemPlARes foToLiTo e imPressão: Flex GRáFicA

SumárioCONSELHO REGIONAL DE CORRETORES DE IMÓVEIS

5ª REGIÃO / GO

CRECI-GOEntrevista 6

Desafios e perspectivas – prefeito Paula Garcia

O que acontece por aí 9

De olho na lei 11

Na minha opinião 13Transporte público, trânsito e os russos – José Carlos Campos

Parceiros 14

Enquete 16

Especial 18Bem vindos ao Palácio dos Colibris!

Tendências 22Retrofit: modernizar, valorizar e sustentar

Direto do Creci-Go 24

Números e projeções 26O que pensa o comprador de imóveis? Lotes em condomínios valorizaram 33,6% na capital

Mercado 30Salário para corretor de imóveis

Interior 32Novos desafios para a centenária das águas quentes

Artigo 35Procuração em causa própria – Dr. Petrus Mendonça

Contando nossa história 36A voz da experiência

Creci 49 anos 38Os donos da história

Convênios 42

Cultura & Lazer 43

Social 44

Creci na mídia 45

Para refletir 49

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Desafios e perspectivas

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“O MeRCADO iMOBiLiáRiO eM GOiâNiA vive A MeLhOR fASe De SuA hiSTóRiA.” eSTA é uMA veRDADe que quALqueR uM que ANDe PeLAS RuAS DA CAPiTAL NOTA COM fACiLiDADe e que O PRefeiTO PAuLO GARCiA fAz queSTãO De ReCONheCeR. eM eNTReviSTA eSPeCiAL à ReviSTA PAiNeL iMOBiLiáRiO, O PRefeiTO, fALOu SOBRe O MeRCADO iMOBiLiáRiO DA CiDADe, COMO A PRefeiTuRA TeM TRABALhADO PARA fOMeNTAR AiNDA MAiS O SeTOR e TAMBéM SOBRe A iMPORTâNCiA DO CORReTOR De iMóveiS PARA A SOCieDADe

Por FErNANDo PErEIrA

Paulo Garcia nasceu em 13 de maio de 1959, em Goiânia. é formado em medi-cina, na especialidade de neu-rocirurgião, pela universidade federal de Goiás. No ensino médio se interessou pelo movimento estudantil. Na fa-culdade foi presidente do Co-legiado do curso de Medicina. foi presidente da unimed--Goiânia. Teve seu trabalho reconhecido e foi incentivado a disputar o mandato de ve-reador em 2000, elegendo-se como suplente. em 2002, foi eleito deputado estadual. em 2008, foi eleito vice-prefeito de Goiânia, assumindo o cargo de prefeito em abril de 2010.

Como o senhor enxerga a participação do mercado imobiliário na economia da capital?

O mercado imobiliário

em Goiânia vive a melhor fase de sua história. A es-tabilidade da economia e os incentivos concedidos pelo Governo Lula à cons-trução de moradias alavan-caram o setor de tal forma que eu acredito que não há outra capital no Brasil com um mercado imobili-ário tão aquecido quanto o nosso.

o que a prefeitura vem fazendo para incentivar o crescimento deste mer-cado?

A prefeitura é parceira do setor imobiliário e de to-dos os setores que geram emprego, renda e qualida-de de vida para a popula-ção. A criação de novos espaços de convivência, como os parques ambien-tais, é uma forma de incen-

tivo que deu certo. Tam-bém trabalhamos muito para diminuir a burocracia e agilizar processos e a concessão de alvarás, além de dotar a cidade de uma boa infraestrutura para alicerçar o surgimento de novos empreendimentos imobiliários.

o senhor falou em do-tar a cidade de uma boa infraestrutura. Como a atual gestão vem traba-lhando para garantir isso à população?

A prefeitura de Goiânia tem feito sua parte para garantir infraestrutura bá-sica a todos os moradores da cidade. Praticamente toda a cidade é dotada de asfalto e outros benefícios públicos de responsabilida-de do município, como pra-

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com o setor imobiliário e a sociedade, e tenho certeza de que estamos no cami-nho certo para superar essas dificuldades, elabo-rando propostas conjuntas para o reordenamento do

espaço urbano da capital de forma sustentável, con-tribuindo para uma me-lhor qualidade de vida da população

Como o senhor observa a importância do corretor de imóveis para a socie-dade já que existem por aí pessoas que comercia-lizam imóveis sem esta-rem habilitadas para tal (contraventores)?

O corretor de imóveis é hoje um profissional mui-to importante, no qual as famílias depositam eco-nomias de toda uma vida

ças, escolas, coleta de lixo, limpeza urbana, transporte e outros. quando surgem novos empreendimentos imobiliários, procuramos levar o mais rápido possí-vel a esses locais a estrutu-ra básica e os serviços da administração municipal.

Que tipos de dificuldades ainda precisam ser supe-radas para que o setor imobiliário de G o i â n i a fique ainda melhor?

Acredito que nosso prin-cipal desafio é desenvolver o setor imobiliário de for-

ma sustentável em todos os aspectos da gestão mu-nicipal, como transporte, trânsito, meio ambiente, segurança, saúde, lazer e outros. Temos mantido um bom canal de conversação

“é fundamental que as pessoas recorram aos serviços de um corretor quando forem fazer

negócios imobiliários, pois só assim terão segurança e tranquilidade.”

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para realizar o sonho de adquirir a casa própria. O corretor de imóveis é um profissional que é prepara-do para atender as neces-sidades do cliente e evitar problemas na aquisição de um patrimônio. é fun-damental que as pessoas recorram aos serviços de um corretor quando fo-rem fazer negócios imobi-liários, pois só assim terão segurança e tranquilidade.

o senhor sancionou na sede do Creci, em se-tembro do ano passado, a lei que reduz a alíquota do ISTI (Imposto Sobre Transferência de Imóveis Inter Vivus) de 3,5% para 2%. A redução foi provi-sória e vigorou até o final de dezembro. o senhor acredita que ela pode ser

estendida por um pra-zo maior ou mesmo ser mantida?

Sancionamos em setem-bro a lei provisória que re-duz o iSTi. e fizemos isto para avaliar o impacto que este benefício irá provocar nas receitas financeiras do município. essa era uma reivindicação antiga do setor e eu fiz questão de atender. Meu desejo é de que essa redução continue e se torne definitiva. Po-

rém, com a responsabilida-de que o cargo de prefeito de Goiânia exige, preciso aguardar os estudos feitos pela Secretaria de finanças para definir se a Lei pode-rá se tornar definitiva ou não. espero que os estu-dos demonstrem que é vi-ável manter o iSTi em 2% sem prejudicar a cidade. [Até a data de fechamento da revista não houve parecer da Prefeitura em relação a Lei.]

Apesar de jovem (78 anos), em relação às ou-tras capitais do País, Goi-ânia tem vivenciado um crescimento muito gran-de nos últimos anos. Nes-se ritmo, como o senhor imagina Goiânia nos pró-ximos dez anos?

eu penso muito na Goiânia que teremos no futuro. Até porque, muitas das nos-sas ações são executadas pensando exatamente no impacto que terão para a cidade daqui a 10 ou mais anos. e nessas “viagens” que faço ao futuro, vejo uma Goiânia ainda mais bo-nita, mais verde, uma cidade com uma qualidade de vida invejável. Para mim, daqui a 10 anos teremos mais or-gulho ainda de viver na me-lhor metrópole do Brasil, sem exagero nenhum.

“Penso muito na Goiânia que teremos no futuro (...) Pra mim, daqui

a 10 anos teremos mais orgulho ainda de viver na melhor metrópole do brasil, sem exagero nenhum.”

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›› Novas formasEntre os arranha-céus Em Nova York um novo edifício de apartamentos chama a atenção de turistas e conterrâneos e já é considerado o mais elegante da cidade. Desenhado pelo renomado arquiteto Frank Gehry, o imóvel possui uma fachada enrugada que dá a ele um aspecto de ondulação. O projeto foi inspirado nos artistas renascentistas, principalmente nas obras do pintor italiano Gian Lorenzo Bernini.Fonte: UOL Estilo — Casa e Imóveis

Arte aliada à arquitetura

Com 35 metros de comprimento, a obra de arte “O vento” foi incorporada à fachada de um prédio em São Paulo, mesclando de forma moderna arquitetura e arte. Obra do artista plástico Paulo Solaris, a escultura proporciona fluidez ao imóvel e estará exposta permanentemente. A ideia pioneira foi proposta pelo construtor do empreendimento. Fonte: UOL Estilo — Casa e Imóveis

DiNâmico, o mErcADo imobiliário Está sEmprE DEsENvolvENDo NoviDADEs. o Difícil é mANtEr-sE sEmprE AtuAlizADo A cErcA Do quE AcoNtEcE Nos quAtro cANtos Do muNDo. ‘o quE AcoNtEcE por Aí’, DEu um giro pElAs priNcipAis NotíciAs E trouxE pArA você As últimAs iNovAçõEs Do sEtor:

thaysa mazzarelo é assessora de comunicação do Creci-GO. envie sua sugestão de matéria para [email protected]

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›› moradias alternativascasa no barcoAlém da alta densidade populacional, Hong Kong tem um mercado imobiliário pouco acessível financeiramente. Diante dos preços nas alturas dos imóveis à venda e para aluguel, muitos chineses estão optando por morar em barcos. Mais espaçosas e tranquilas, as casas flutuantes são seguras uma vez que estão ancoradas em portos exclusivos da cidade.Fonte: UOL Estilo — Casa e Imóveis

Do tamanho de uma caixaDesenvolvidas pelo arquiteto Mart de Jong, as casas em cubo, denominadas Spacebox, têm preço proporcional ao seu tamanho. Foram criadas para atender a demanda de jovens universitários por pequenas e baratas residências, por isto podem ser encontradas em maior número nas proximidades dos campi universitários da Holanda. As Spacebox são desmontáveis e de fácil transporte, medem em torno de 18 a 23 m² e possuem cozinha, quarto e sala geminados e banheiros. O modelo está sendo estudado para virar projeto de moradia fixa.Fonte: O Globo

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›› lindo e 100% sustentávelouro no selo Azul da cEfEm Joinville (SC), o Residencial Bonelli, da Rôgga Construtora e Incorporadora, foi o primeiro do Brasil a receber o Selo Azul da Caixa Econômica Federal (CEF). O selo criado em junho de 2010 foi desenvolvido para incentivar as construções sustentáveis que proporcionem o uso racional dos recursos naturais, a conscientização ambiental e a redução de custos para a construção.O residencial certificado atendeu 32 dos 53 critérios de avaliação da Caixa e conquistou a condecoração nível ouro. Entre seus diferenciais estão: a integração com áreas de lazer e áreas verdes; a gestão de resíduos da construção; sua localização, no centro urbano, perto de comércios e serviços; e o programa de educação ambiental que será oferecido para os colaboradores e os moradores lidarem com os atributos sustentáveis do imóvel. Fonte: Planeta Sustentável

casa autossuficiente

Dois quartos, lounge, cozinha, escritório, uma grande área externa com piscina e deck, a melhor vista do Oceano Pacífico e totalmente sustentável. Este é o projeto do arquiteto Juan Robles localizado na Península de Osa, na Costa Rica, e que se encontra na primeira etapa da construção. A 30 km da cidade, a casa conta com uma arquitetura que privilegia a iluminação e a ventilação natural, uma vez que não conta com fornecimento de água e nem energia elétrica. Cada ambiente do imóvel foi desenvolvido para garantir a máxima utilização e reutilização dos recursos naturais, como a nascente natural, que através de geradores elétricos, provém a energia e que ao mesmo tempo é armazenada em tanque para consumo. Fonte: UOL Estilo — Casa e Imóveis

›› soluções inusitadas

Elevador de carrosTem mais carros que garagens disponíveis? Isto não é problema para a empresa britânica Cardok, que criou um sistema de garagem inteligente. A sofisticada tecnologia, que custa em média R$ 53 mil, funciona como um elevador de carros: um automóvel é estacionado e, pelo sistema hidráulico, é abaixado até o subsolo, abrindo espaço para outro automóvel ser estacionado em cima. Sofisticada, a aparelhagem conta com geradores que previnem a falta de energia e pode ser customizada a gosto do cliente para compor o cenário de um jardim ou se camuflar no piso da garagem.Fonte: Cardok

tijolo de cinzas vulcânicasA argentina Maria Irma Mansilla levou a sério a máxima ‘se a vida lhe der um limão, faça uma limonada’. Moradora da Villa La Angostura no Chile, ela resolveu transformar as cinzas do vulcão Puyehue, que atingiu o país em junho do ano passado, em tijolos para construção. Caso sejam aprovadas pelo governo, as três amostras enviadas pela argentina para estudo, serão produzidas em escala para a construção de casas populares.Fonte: BBC Brasil

›› construções suntuosasresort em ilhasDubai é mundialmente conhecida por sua pujança financeira e a modernidade de sua arquitetura. As Ilhas das Palmeiras, localizadas no Golfo Pérsico dos Emirados Árabes, são o reforço desta imagem. Construídas artificialmente e em forma de folhas de palmeiras, as três ilhas comportam 2 mil vilas, 40 hotéis de luxo, shopping center e cinemas. Segundo alguns dizem, o formato em palmeira das ilhas é visível até mesmo do espaço. E as novidades de Dubai não param por aí. A próxima atração, ainda em construção, será formada por 300 ilhas que, juntas, constituem o desenho do mapa mundi, denominadas Ilhas Mundiais ou Mundo. Para tanto, espera-se um investimento de 25 a 30 milhões de dólares para a estruturação de cada ilha.

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iregistro de incorporação: é ‘a certidão de nascimento do condomínio’fernando pereira

A incorporação imobi-liária é uma atividade realizada visando promover e construir, para alienação (transferência de propriedade) total ou parcial, edificações ou conjunto de edi-ficações formado por unidades autônomas. Estamos falando do condomínio. Para que seja possível a comercialização de imóveis incorporados — apartamentos de um edifício, por exemplo — que ainda estejam “na planta” ou em fase de construção, o primei-ro fator ao qual o responsável pelo empreendimento deve se atentar é o Registro de Incor-poração (o RI).

Como o promotor de Justiça José Maurício Nardini, da promotoria de Urbanismo do Ministério Público, explica, o RI é o primeiro documento que um condomínio precisará para exis-tir. “Ele é a certidão de nasci-mento deste condomínio e fará com que o adquirente do imóvel tenha certeza daquilo que está comprando. Isso porque, até a finalização da obra, muita coisa pode acontecer”, explica.

Normalmente, o projeto da incorporação é encaminha-do à prefeitura. Esta, por sua vez, precisa, muita das ve-zes, realizar as modificações necessárias. Como lembra o promotor, ciente de que o projeto pode sofrer alterações, o incorporador não pode co-mercializar o condomínio an-tes do registro. “Se eu compro um apartamento com tantos

metros quadrados, com a pro-messa de que terei garagem, área de lazer, enfim, e depois o responsável pela obra vai re-gistrar a incorporação e vê que o projeto não é possível de ser realizado, como é que fica o cliente?”, indaga.

Isso significa que é este registro que será a prova legal de todas as informações divulgadas em anúncios de propaganda ou mesmo as que o próprio corretor de imóveis descreveu ao cliente. Se algu-ma coisa mudar, tudo o que foi descrito antes do registro será considerado informação falsa. “Evita-se que o sujeito com-pre gato por lebre. O Registro de Incorporação ‘cristaliza’ o imóvel, ou seja, você compra aquilo que está registrado, não é mais nem menos. Ele dará uma certeza jurídica ao clien-te”, ressalta Nardini.

Tanta im-portância não é por acaso. Sendo assim, promover a incorpo-ração imobiliária,

nestas condições, é prática proibida e quem o faz está cometendo um crime previs-to na Lei Federal nº 4.591/64. Conforme o artigo 65 desta lei, “é crime contra a economia popular promover incorpora-ção, fazendo, em proposta, contratos, prospectos ou co-municação ao público ou aos interessados, afirmação falsa sobre a construção do condo-mínio, alienação das frações ideais do terreno ou sobre a construção das edificações.” A pena é reclusão de um a quatro anos mais multa de cinco a cin-quenta ve-

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zes maior que o salário-mínimo legal vigente no País.

E todas as partes en-volvidas na comercialização do imóvel incorporado são responsabilizadas criminal-mente — seja o incorporador, a construtora ou até mesmo o corretor de imóveis, como ressalta o assessor jurídico do Creci de Goiás, Eduardo Felipe Silva. Ele explica que o corretor corre um grande risco ao promover anúncios de em-preendimentos sem o Registro de Incorporação. “É proibido independente dos meios, seja por folders, cartões, internet, enfim. Este risco se deve em razão da proibição constante na Lei 6.530/78 (que regula-menta a profissão), bem como o Código de Ética Profissional, mas principalmente em virtu-de do disposto no §1 do art. 65 da Lei 4.591/64, que prevê expressamente a aplicação da pena de reclusão para o corre-

tor que contribuir com o incor-porador”, explica.

E como a aquisição de um imóvel envolve contrato, há aí também uma relação de consumo. Desta forma, como explica Maurício Nardini, o comprador também está res-guardado pelo Código de Defe-sa do Consumidor (CDC). Para ele, a máxima continua valen-do: “Melhor prevenir que reme-diar!” Com isso, ressalta que o processo de registro é um pou-co trabalhoso, sim, pois são exigidos vários documentos e o prazo para ficar pronto é de, no mínimo, 15 dias. “Entretan-to, dá menos dor de cabeça registrar a incorporação do que enfrentar processos civis e cri-minais se der algum problema. Então, uma atitude preventiva nesse sentido vai dar bem me-nos trabalho do que aguentar as consequências disso com procedimentos bem custosos e demorados”, alerta.

imóvel ocupado: o que fazer?

Para evitar dor de cabeça, antes de o corretor con-cluir a venda de um determinado imóvel, ele deve analisar em que condição este se encontra. Há casos em que o imó-vel pode estar ocupado por alguém. Pode ser o vendedor, um locatário, um usufrutuário, um comodatário, um herdei-ro ou mesmo um terceiro que o esteja ocupando de for-ma indevida. Como explica o assessor jurídico do Creci de Goiás, Eduardo Felipe Silva, saber disso antes de o cliente assinar o contrato é de extrema importância.

Em casos assim, tanto o cliente quanto o corretor devem analisar a segurança do negócio e as formas de to-mar posse do imóvel. “Caso esteja ocupado pelo vendedor, basta estipular um prazo no contrato, bem como uma multa diária por descumprimento. No caso de locatário, deverá ser observado o direito de preferência e o contrato de locação, se existe cláusula de inalienabilidade e se o mesmo está averbado na matrícula do imóvel. Caso não tenha, o prazo para desocupação é de 90 (noventa) dias, conforme a lei 8.245/91”, explica Eduardo Felipe.

Ele lembra que nos demais casos, deve ser verifica-do se a posse é ilegal. Se for, a Justiça deve ser acionada para promover ação de imissão na posse.

Para Francisco Júnior o Projeto de Lei desconsidera o planejamento

Projeto de lei da Prefei-tura de Goiânia aprovado recen-temente pela Câmara Municipal que prevê a possibilidade de venda de áreas públicas possui, segundo o deputado estadu-al Francisco Júnior (PSD), um grave problema. “Independente-mente se as áreas públicas vão ser vendidas ou não, está aberta a oportunidade de se verticali-zar na região do Park Lozandes, sem que exista estrutura para isto”, afirma o ex-secretário de planejamento da capital.

Para Francisco Júnior as intervenções desconside-ram o planejamento estabeleci-do para os arredores do Paço Municipal. “O Plano Diretor fez

Nova lei permite verticalização em região sem estrutura

um estudo que identificou a capacidade do trânsito, sane-amento, fornecimento de ener-gia, escolas, creches, de todo o equipamento urbano daquela

região e calculou a quantidade de pessoas que podem morar lá. Pouco tempo depois essa alteração é feita sem discussão, e agora se pode colocar vinte a

trinta vezes mais pessoas mo-rando ali”, diz o deputado.

Mestre em Planejamen-to e Desenvolvimento Territo-rial, Francisco Júnior afirma que os problemas de mobilida-de devem ser os que se torna-rão ainda mais graves, princi-palmente pelas condições do trânsito na região. “Existe um problema físico muito grave que é atravessar a BR-153. Criar soluções para o trânsito nas imediações não será algo que será feito rapidamente e na região existem também uma série de condomínios ho-rizontais que ainda não foram implantados mas já estão pre-vistos”, diz o deputado.

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A história é velha e conheci-da: quando da Copa de 58, o técnico Feola deu instruções ao Garrincha de como ele passaria pelos adversá-rios e recebeu como resposta: “o Sr. já combinou isto com os russos?”

Assim, no nosso transpor-te público e trânsito, nós também temos os nossos russos, e sem combinar com eles, não teremos muita chance de resolver nossos problemas nessa área. São eles:

concessionárias: indepen-dente de quem é o governante, elas são as mesmas há mais de 30 anos. A conclusão a que se chega é de que o transpor te público é feito à imagem e se-melhança dessas concessioná-rias. Elas fazem uma maquiagem aqui, outra acolá e vão empur-rando o problema com a barriga, salvando sempre o seu santo lu-cro. Assim, a melhor coisa que se pode fazer é subsidiar o trans-por te público, determinando-se o pagamento às concessionárias por quilômetro rodado,com horário a ser cumprido, quantidades dos ve-ículos e as rotas pré-determinadas. A lucratividade é determinada por auditoria independente internacio-nal, obedecidas as margens ope-racionais aceitas como razoáveis. Haverá padrões a ser seguidos, tais como idade da frota, acessibilida-de, estações de embarque/desem-barque, etc.

rush: este é inevitável, mas há certas medidas que podem ser tomadas. Por exemplo, há mais de 40 anos fez o Rio na Av. Beira-Mar: nos horários de pico faz-se as mu-danças de mão de direção, isto é, pega-se uma avenida e adota-se uma direção única nas duas mãos. Aqui em Goiânia há no mínimo cer-ca de cinco avenidas em que isso poderia ser implantado.

José Carlos Camposé corretor de imóveis e engenheiroCreci/GO [email protected]

transporte público, trânsito e os russos

moto: esta veio pra fi-car. Como é frágil, tem de ser protegida. Há de haver faixa exclusiva para elas nos cor-redores de trânsito. Pode ser também na faixa dos ônibus. De outro lado há de haver dis-ciplina. Os pardais preciam detectar as motocicletas infra-toras, para isto, que tal mudar o tamanho da placa das motos?

origem/destino: isso é elementar — faz-se planos dire-tores, políticas de transporte, e outros tais, mas até hoje não se fez uma pesquisa de mobilidade das pessoas em Goiânia com toda a intensidade e nos seus mais variados aspectos. Onde moram e onde trabalham, onde compram, onde estão os ser-viços públicos, onde estudam. Como o comércio é abastecido. Este é o mais importante pas-so para se ter políticas públicas sobre transporte e trânsito em Goiânia; só assim é possível determinar o fluxo de pessoas e veículos em sua real dimensão.

Horários: se os shop-pings têm horários das 10 às 22 horas, por que o comércio em geral não tem o mesmo horá-rio? Todos os serviços públicos deveriam ser contínuos das 7 as 19h em dois turnos e assim simplificaria muito o fluxo de pessoas e automóveis. Cami-nhões têm que ter horários para carga e descarga por regiões da cidade. E uma política pública de se fazer o máximo possível para obter documentos ou pa-gamentos, via internet, evitan-do-se deslocamentos.

Amt: há mais de 40 anos que a cidade de São-Paulo criou a CET-Cia. de En-genharia de Tráfego: tráfego é

fluxo e educação. Temos que adotar o mesmo critério. Para administrar fluxos, não será com polícias civis e militares que se chega lá. Há de haver instrumentos modernos de engenharia, com equipamen-tos adequados (centrais de monitoramento, ligadas às câ-meras de vídeo nas principais intersecções das vias públi-cas), estatísticas dos princi-pais locais de acidentes, com atitudes de como evitá-los, desembaraço de sinistros com atendimento rápido para solu-cioná-los, programas sistemá-ticos de educação de trânsito em todas as escolas públicas e particulares. Qualquer obra, em determinada região ou via que interfira no trânsito preci-sa ter licença prévia, como dia e hora para ser feita.

Detran: essa autarquia é mera arrecadadora de impos-tos, com baixa contrapartida de serviços prestados. Como o que arrecada é um valor muito alto, deveria ser destinado des-se montante 30% para subsi-diar o transporte público.

Estacionamento em via pública: há medidas simples para serem implantadas nas vias importantes para o tráfego. Vias de mão dupla, estaciona-mento proibido nos dois lados; mão única, em um só lado; salvo as tidas como prioritárias para o trânsito, aí o estaciona-mento é proibido mesmo.

Assim, resolvido o re-lacionamento com os nossos “russos”, poderiam ser adota-dos os instrumentos que usu-almente utilizam-se para admi-nistrar o transporte e o trânsito na nossa cidade.

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el Pi

nho

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siNDuscoN-goNova ferramenta do banco de Empregos do sinduscon-go

O Sindicato da Indústria da Construção no Estado de Goiás fechou contrato com a ‘Curriculum’ para o cadastramento online de candidatos a uma vaga no setor da construção. O serviço encontra-se hospedado no site do Sinduscon-GO e está disponível aos interessados gratuitamente, como informa o coordenador de Desenvolvimento Humano, Fabiano Santiago Costa. Ele explica que as informações armazenadas serão cruzadas com a demanda de oportunidades oferecidas pelas empresas construtoras que procuram profissionais através do Banco de Empregos

do Sindicato. Acesse o portal www.sinduscongoias.com.br e confira no ícone trabalhe conosco.

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Todo e qualquer tipo de pagamento só será efetuado após a apresentação da carta de crédito contemplada, não pedimos nenhum tipo de adiantamento.

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sEcovi

PARCEIROS

feirão do imóvel secovigoiás O último Feirão do Imóvel Secovi de 2011, um dos maiores eventos do mercado imobiliário goiano, contribuiu para movimentar ainda mais o setor no final do ano passado. O evento foi realizado no período de 01 a 04 de dezembro, no pavilhão SecoviGoiás, localizado na Avenida Mutirão com Avenida 85, Setor Bueno, e reuniu mais de 30 empresas do segmento. “Mais uma vez o SecoviGoiás cumpriu o seu papel de fomentar o mercado imobiliário e oferecer à população variadas e acessíveis opções de aquisição da casa própria, contribuindo para o desenvolvimento de Goiás”, avalia Marcelo Baiocchi Carneiro, presidente do Sindicato.

siNDimÓvEispresente para a categoria: sindimóveis-goiás contará com nova sedeA partir de janeiro deste ano, os corretores de imóveis sindicalizados contarão com uma nova casa.Entre as proposituras da atual diretoria do SINDIMÓVEIS-GO, presidida pelo corretor de imóveis Antônio Rosa de Mesquita, estava a aquisição de uma sede digna para o corretor de imóveis sindicalizado. No dia 30 maio foi concretizado o sonho: a compra do imóvel com 500 m2, localizado no Ed. Palácio do Comércio, 5º andar. “Esse foi um presente para a categoria e para o Sindicato, que completará 65 anos no dia 25 de junho”, ressalta Antônio Mesquita.A nova sede contará com uma infraestrutura que atenderá a necessidade da classe, como auditório para realização de cursos através da universidade corporativa do SINDIMÓVEIS-GO, sala do corretor de imóveis com equipamentos de informática, fax, telefone, internet, departamento jurídico e departamento de convênios.

coNfirA AbAixo o quE foi E é NotíciA NAs DEmAis ENtiDADEs quE AtuAm No sEtor imobiliário goiANo

Page 15: 7ª Revista Painel Imobiliário

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Page 16: 7ª Revista Painel Imobiliário

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Enqu

ete como você avalia seus negócios em 2011?

foi bom ou esperava mais?

fEliz ANo Novo! ADEus, ANo vElHo! grANDE ofErtA DE créDito, mAior vAlorizAção DE proDutos, Novos projEtos E lANçAmENtos. Em 2011, o mErcADo imobiliário pAssou por momENto ExtrAorDiNário. E pArA EstE ANo, o quE é EspErADo? coNfirA A ExpEctAtivA DE quEm Está No mErcADo:

o que você espera para 2012?

“2011 foi muito bom para o mercado imobiliário como um todo, de grandes conquistas e com muitos empreendimentos para serem comercializados. O goiano está mudando a cultura de passar a vida toda em um imóvel. A tendência agora é o mercado aumentar e melhorar ainda mais nos próximos anos. Esta profissão é como uma peça de teatro na qual podemos mudar a qualquer momento o roteiro e isso me motiva a cada dia. Por essa razão, buscarei sempre novas ideias que possam trazer resultados positivos. Para 2012, espero o mercado ainda mais aquecido, com empreendimentos cada vez mais modernos e que atendam às necessidades dos goianienses.” (jobsom josé bispo - corretor de imóveis da urbs)

“2011 foi ótimo de negócios e superação de expectativas. Apesar de algumas previsões das mais pessimistas no início do ano, de estagnação e até mesmo de queda no crescimento, o mercado imobiliário como um todo continuou experimentando o sucesso decorrente do franco crescimento no setor, iniciado em meados de 2008, fomentado principalmente pela realidade político-econômica nacional quanto à liberação de crédito para financiamento imobiliário. Para 2012, a expectativa não se difere. Segundo a maioria de especialistas e economistas, o PIB nacional ainda comporta consideráveis incentivos financeiros para a aquisição de imóveis. (Wildes faustino – diretor administrativo da Alfa center imóveis)

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Page 17: 7ª Revista Painel Imobiliário

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“2011 trouxe bons resultados e vários objetivos foram alcançados. Poderia ter sido melhor se algumas notícias do mercado econômico fossem divulgadas de maneira mais objetiva e com menos sensacionalismo. Para 2012, temos muitas expectativas e projetos que com certeza serão positivos e de grandes resultados. Espero que o mercado imobiliário continue aquecido, o que permitirá a todos nós um ano de muito sucesso.” (brasil cintra - diretor administrativo da ponto com imóveis)

“Em 2011 o mercado cresceu e houve uma valorização na área de imóveis devido à procura e às facilidades oferecidas pelos bancos e incorporadores. Em 2012, tudo indica que será melhor, pois a economia deve ganhar um aquecimento e, como consequência disto, vai gerar mais emprego e renda para a população brasileira, aumentando, assim, a procura do imóvel para morar ou investir. Mais emprego, renda e crédito aos consumidores sustentam o avanço do setor imobiliário.” (jusciene schabbach – gerente da provenda imobiliária)

“2011 foi um ano excelente devido ao grande número de novas parcerias e vendas voltadas à área de loteamento. Sentimos que o poder aquisitivo da população aumentou, facilitando, assim, a aquisição do primeiro imóvel e também investimentos. Conseguimos dobrar as vendas em relação a 2009 e aumentar em 20% as de 2010. Superamos nossas expectativas. Para 2012, já fechamos novas parcerias e acredito que todos nossos produtos farão com que possamos superar também o ano de 2011.” (obivaldo peres — sócio-proprietário da versátil imóveis)

“2011 foi de muito trabalho e de muitas transições. Investimos muito no aperfeiçoamento e qualificação de nossos profissionais, visando continuar fortes no mercado de imóveis. Ano passado foi bom para o segmento de imóveis econômicos ligados ao programa Minha Casa Minha Vida, do Governo Federal. Acredito que 2012 estará bastante aquecido em função de novos lançamentos. Assim, estou muito otimista, e creio que este novo ano trará muito crescimento profissional, econômico e pessoal.” (Alex Delano — diretor administrativo da Delano imóveis)

Com Reportagem de Fernando Pereira

Arquivo pessoal

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Bem-vindos ao Palácio dos Colibris!em clima de confraternização, o Creci de Goiás abre as portas de sua nova sede. A noite foi marcada por homenagens e premiações

ESPECIAL

thaysa mazzarelo

Mais de três mil me-tros quadrados voltados para atender as necessidades dos profissionais do merca-do imobiliário e da socieda-de. Assim é a nova sede do Creci de Goiás, intitulada de Palácios dos Colibris em ho-menagem à categoria, que foi inaugurada no dia 08 de no-vembro, com a presença de expoentes nacionais do mer-cado imobiliário e de autori-dades goianas.

Na noite comemora-tiva, o presidente do Conse-lho federal de Corretores de imóveis (Cofeci), João Te-odoro da Silva, reverenciou a grandeza da obra. “hoje, o Oscar hugo – presidente do

Creci de Goiás – está entre-gando juntamente com os seus diretores, conselheiros e colaboradores do Creci uma das melhores sedes, senão a melhor sede de Conselho Regional que temos no Bra-sil”, declarou.

Acompanhado da di-retoria do Cofeci e dos presi-dentes dos Crecis de outros estados – trazidos pelo Con-selho federal – João Teodoro se disse orgulhoso por teste-munhar este momento de re-alização da categoria e pon-tuou a gestão visionária da diretoria da autarquia goia-na. “Oscar hugo realmente exagerou... exagerou na qua-lidade, no tamanho e na bele-za. ele teve dificuldades, mas teve criatividade suficiente

para chegar a este momento tão magnífico que vivemos”, complementou.

homenageado por sua atuação em prol do mer-cado imobiliário, João Teodo-ro ainda participou da con-decoração das comissões do Conselho, formada pelos conselheiros da Casa, e de personalidades que fizeram a história destes 49 anos de Creci de Goiás. entre eles o ativo participante da funda-ção do Conselho, o corretor de imóveis Cleomar Rizzo esselin, e o ex-presidente da autarquia, José virgílio.

Outros homenagea-dos na solenidade foram os corretores de imóveis ganha-dores do Concurso Cultural “você faz Parte da história”.

“nem no melhor dos sonhos, nós corretores de imóveis poderíamos imaginar que teríamos uma casa dessa envergadura.”cida moreira, corretora de imóveis e conselheira do creci

“A nova sede ficou muito bonita. Agora está muito mais prático para a gente estacionar. um espaço bastante agradável. Ótima localização e um prédio muito bonito.”vanesca santos, estagiária, Goiânia

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Autoridades políticas e do setor imobiliário cortaram a faixa inaugural do novo prédio do Creci de Goiás

“esta sede simboliza a grandeza, a capacidade e a gestão do corretor de imóveis na nossa cidade, no estado de Goiás. cabe a nós corretores de imóveis fazermos de forma simbólica que aqui não seja apenas a nossa casa, como também o nosso lar.”Agenor mariano, corretor de imóveis e vereador

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Além de troféus, os profissio-nais que tiveram as histórias mais votadas pelos internau-tas foram agraciados com os prêmios relativos à suas clas-sificações.

Presente no evento, o ex-prefeito de Goiânia, iris Rezende, relacionou a quali-dade da obra ao profissional do mercado imobiliário. “A suntuosidade, a riqueza desta construção sintetiza o orgu-lho que o corretor de imó-veis tem da profissão que exerce. eu me orgulho de vo-cês, me orgulho da figura do corretor”, afirmou.

Para o vereador An-selmo Pereira, a inauguração da nova sede é um divisor de águas do mercado imobi-liário, uma vez que o prédio servirá de guarida para o se-tor. “A obra é definitivamente um marco para os negócios imobiliários do município de Goiânia e no estado de Goi-ás”, disse.

endossando as pa-lavras do vereador, o pre-sidente do Sindimóveis Goiás, Antônio Rosa de Mes-quita, resumiu a importância da obra para a categoria. “O mais importante é que o cor-retor de imóveis se sinta em casa. em uma casa de amplo conforto e comodidade”.

Outra autoridade que marcou presença na inau-guração foi o presidente do Secovi Goiás, Marcelo Baioc-

chi, que em seu discurso re-conheceu Oscar hugo como uma liderança do mercado imobiliário e ressaltou o fato da nova sede ter sido cons-truída por completo somen-te com as verbas de arreca-dação dos tributos.

“Poder entregar uma sede como esta, à altura da categoria, construída sem ne-nhum recurso de banco, de fi-nanciamento, não é para qual-quer entidade. é para uma entidade bem administrada, séria, que preocupa com o seu patrimônio e que pode

dar o exemplo da qualidade desta obra”, enfatizou Marce-lo Baiocchi.

Após a cerimônia so-lene, as autoridades cortaram a faixa inaugural do Palácio dos Colibris, fizeram o des-cerramento do salmo bíblico e da galeria dos presidentes, e conheceram a infraestrutu-ra do prédio, ao percorrerem os departamentos na compa-nhia do presidente do Creci de Goiás.

Oscar hugo considera a nova sede como a realiza-ção do sonho da casa própria

“Ficou bem mais fácil agora chegar até o

creci, até porque eu trabalho aqui do lado. sendo aqui no Jardim

Goiás, até mesmo pela quantidade de

empreendimentos em venda, o Creci ficou

mais perto do corretor. O prédio em si ficou muito bonito. e não

apenas eu, mas todos com quem falo acharam

muito bom também. sobre o atendimento, os funcionários mostraram

mais boa vontade, mais disposição para

atender. Além de serem eficientes e rápidos.”Wellington Ribeiro, corretor de

imóveis, Goiânia

“estrutura muito boa. bem ampla! mesmo distante

dos outros órgãos, como o sindimóveis,

só o conforto já compensa.

A facilidade de estacionar, por

exemplo, já vale a pena.”

mariana Karla Rodrigues, estagiária, trindade

Oscar Hugo recebeu homenagem do presidente do Sindimóveis-GO

Durante o coquetel, o saguão da nova sede ficou lotado de convidados

Page 20: 7ª Revista Painel Imobiliário

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dos corretores de imóveis e das imobiliárias, realizado pela categoria e pelos envol-vidos em sua construção – a construtora e a comissão de obra do Conselho – que tan-to zelaram pelos recursos nela empregados.

“entregamos à cate-goria e à sociedade esta obra construída sob os critérios do menor preço e a melhor qualidade. Conseguimos fi-naliza-la a R$ 1.700 o metro quadrado mobiliado, o que para o mercado é uma rari-dade”, comentou o presiden-te do Creci de Goiás.

A NoITE DEINAuGurAção

foi em clima de con-fraternização que os convida-

“com o conforto que esta nova sede oferece, a credibilidade do conselho aumenta. o mercado imobiliário cresceu e está crescendo muito e nós, corretores, precisávamos de uma casa assim.”elisângela Araújo, corretora de imóveis, Goiânia

“Ficou maravilhosa! um prédio espaçoso, muito confortável. Agora está bem mais fácil estacionar. Gostei muito mesmo.”sandra carvalho, corretora de imóveis, Goiânia

“bem legal, mesmo. sede bonita, imponente. moderna, bem alinhada com o tempo. A localização para mim é perfeita. só o fato de ter saído do centro já foi legal demais. Agora você tem onde estacionar. só posso dizer que ficou show. Agora me sinto mais em casa e terei maior oportunidade de participar mais dos eventos do conselho.”durben Alves damaceno, corretor de imóveis, Goiânia

dos brindaram a inauguração da nova casa dos corretores de imóveis. Além de desfru-tarem de coquetel volante ao som do quarteto de Cordas, as autoridades e os empresá-rios do setor puderam confe-rir a mostra do pintor goiano Di Magalhães, que retratou em suas obras o desenvolvimento da capital e do estado promo-

vido pelas mãos dos agentes do mercado imobiliário.

Também prestigiaram o evento: o secretário-chefe da Casa Civil, vilmar Rocha; os deputados estaduais, fran-cisco Junior e Bruno Peixoto; o vereador Agenor Mariano e os vices-presidentes da Ade-mi e fenaci Goiás, Renato de Souza e eduardo Brito.

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O pintor Di Magalhães expôs suas obras na noite de inauguração

Page 21: 7ª Revista Painel Imobiliário

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conheça a nova sede do creci-go

térreo: Salão para exposições culturais, Auditório Ninho dos Colibris e Agência do Sicoob SecoviCred

2° andar: Protocolo, Procuradoria, Arquivo e Almoxarifado

3° andar: Departamento Financeiro, Fiscalização e Gerência de TI

4° andar: Sala da presidência, Superintendência, Assessorias Jurídica e de Comunicação

5° andar: Terraço panorâmico e espaço de eventos para o colaborador

mezanino: Sala de treinamento,platéia superiordo Auditório Ninho dos Colibris e Auditório Jardim dos Colibris

Construído em setor privi-legiado da capital, no Jardim Goiás, o Palácio dos Colibris fica a 100 metros do Parque Flamboyant e a poucos quilômetros dos principais setores da capital, como o Centro e o Setor Oeste.

O prédio é constituído de auditório de dois andares, com

capacidade para 400 pessoas sen-tadas, salão para exposições cultu-rais e espaços planejados para os colaboradores.

Para facilitar a rotina dos corretores de imóveis e dos con-

sumidores que buscam os serviços do Creci de Goiás, a sede possui estacionamento próprio para 40 ve-ículos e agência bancária do Sicoob Secovicred.

O Palácio dos Colibris

também possui diferenciais socio-ambientais. Além de oferecer maior acessibilidade aos portadores de necessidades especiais, através de rampas e elevadores exclusivos, o prédio também possui calçada eco-lógica, cuja permeabilidade auxilia no escoamento da água de chuva.

subsolo: Garagem com capacidade para 40 veículos

Page 22: 7ª Revista Painel Imobiliário

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Retrofit: modernizar, valorizar e sustentarAlém de dar uma ‘cara’ moderna ao imóvel, o retrofit poupa gastos com obras, valoriza o prédio e, de quebra, ajuda a proteger o meio ambiente

TENDÊNCIAS

fernando pereira

Por que construir de novo se você pode simples-mente “retrofitar”? em tem-pos de escassez financeira e preocupação a cada dia mais intensa com a preservação ambiental, o jeito é recorrer a soluções alternativas, como é o caso do retrofit, uma prá-tica nem tão nova assim, po-rém ainda desconhecida por muitos no Brasil. Desconhe-cida, mas que aos poucos vem crescendo e ganhando adep-tos no mercado imobiliário nacional.

Retrofit não é reforma nem tampouco restauração. A palavra é uma junção do latim retro, “para trás”, com o termo inglês fit, “adaptação”. Juntando uma coisa com a outra temos renovação, uma modernização do que era an-tigo. uma prática que não se aplica apenas na área de imó-veis, mas também em setores como o da aviação, o auto-mobilístico, entre outros.

Bastante comum em países da europa e também nos estados unidos, a técnica visa dar uma vida, e uma cara, totalmente nova a edifícios antigos. Com isso, sua vida útil aumenta com a inserção de novas tecnologias e materiais mais modernos. iara Galvão, arquiteta da Lins Galvão Ar-quitetos, conta que, apesar

disso, muita coisa do imóvel antigo ainda é preservada. “Normalmente, são revistos os materiais de acabamento, que são atualizados aos mais contemporâneos do mercado, caso o existente não seja uma característica do estilo arqui-tetônico. é revista também a funcionalidade do edifício,

sendo melhorada e adaptada a novos usos”, explica.

Além disso, e mais im-portante, o custo-benefício é sempre decisivo na escolha de quem decide “retrofitar”. isso porque o processo pos-sibilita, além de outras vanta-gens, que a obra no imóvel antigo seja rápida e com um

investimento bem menor em relação à compra de um pré-dio novo pronto, ainda mais se levantado do zero.

Construído em 1985, o Residencial ângelo Roncalli, situado na Avenida 136, no Se-tor Marista, em Goiânia, foi ad-quirido no início de 2011 para ser a nova sede da imobiliária

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Page 23: 7ª Revista Painel Imobiliário

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investt imóveis. ele está pron-to para receber um banho de “modernização”. Os diretores Juliano Maia e Marcelo Macha-do contam que, num primeiro momento, nem se cogitou a ideia de “retrofitar” o edifício, mas diante da necessidade de dar uma nova “cara” ao imóvel adquirido, essa foi a melhor

opção. “Sabíamos que o novo prédio precisaria ser moderni-zado. isso porque é um prédio residencial que será transfor-mado em comercial”, explica Marcelo. “O prédio voltará a ser ‘novo’, terá um visual to-talmente novo, igual ao de um prédio que foi construído ago-ra”, completa.

Sobre quanto irão gas-tar com processo, os direto-res contam que, por conta de o projeto de renovação ainda estar sendo finalizado, ainda não há como calcular os cus-tos totais que terão quando tudo estiver terminado, mas eles garantem que o inves-timento não será tão alto.

“No nosso caso, se fôssemos levantar um prédio do zero nessa região, seria inviável. O valor que investimos aqui é três vezes menor, pois pega-mos algo já pronto e simples-mente reformulamos. Além disso, comprar um prédio pronto com as características que buscávamos nessa região também sairia mais caro. Só para se ter uma ideia, o cus-to apenas com o terreno por aqui seria equivalente ao que gastamos com a aquisição deste prédio. Somem-se a isso os custos com a constru-ção e ficará fácil notar a in-viabilidade. Seria, no mínimo, o dobro do valor investido”, explica Marcelo.

rETroFIT VErDEComo a ideia do re-

trofit também é aproveitar a estrutura já existente do imóvel, o meio ambiente agradece. Com a técnica, me-nos produtos, que são retira-dos da natureza, como areia, cimento e aço, são utilizados.

A redução do uso de recursos naturais é bem re-presentativa, uma vez que o setor da construção civil é responsável, sozinho, por 20% de tudo que é eliminado no meio ambiente e por 30% do consumo de energia elétrica e emissão de gases nocivos à camada de ozônio. Sem falar na quantidade de água que é utilizada nessas construções.

Além disso, o retrofit também envolve a utilização de novas tecnologias susten-táveis. A arquiteta iara Gal-vão lembra que já existem no mercado materiais de baixo impacto ambiental. “há, por exemplo, o paver para pisos, que absorve 95% de água, fora as tecnologias para reu-so de água e energia solar que podem ser utilizadas no novo projeto”, lembra.

COMO DEVE FICAR

Nome: Residencial Ângelo Roncalli

Tamanho: 2.900 m2

Idade: 26 anos

Custo com apenas retrofitagem: cerca de R$ 500 mil

Tempo para retrofitar: aproximadamente 8 meses

Economia: mais de 100%

Quanto vai valorizar: estima-se de 80 a 100 %

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Page 24: 7ª Revista Painel Imobiliário

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DIRETO DO CRECI-GO

II Jornada de Conciliaçãoem sua segunda edição, a iniciativa do Creci, em parceria com a 8ª Corte de Conciliação e Arbitragem, superou o número de acordos alcançados em 2010

thaysa mazzarelo

Os corretores de imó-veis com pendências financei-ras com o Creci de Goiás pu-deram quitar seus débitos na ii Jornada de Conciliação Pro-fissional realizada em Goiânia entre os dias 23 de agosto e 02 de setembro do ano passado.

Assim como a primei-ra edição, a Jornada realizada em 2011 foi exitosa. A iniciati-va alcançou a marca de 2.719 acordos financeiros firma-dos, sendo que, destes, 1.061 ocorreram antes mesmo do início oficial da iniciativa.

Segundo levantamen-to, das 736 audiências reali-zadas na Jornada, 92,39% re-sultaram em conciliação com acordo financeiro. e somente 56 audiências foram finaliza-das sem acordo de concilia-ção, gerando 49 instaurações de processo administrativo

de remissão, suspensão ou cancelamento de inscrição.

O presidente do Cre-ci de Goiás, Oscar hugo, ex-plica que o intuito da iniciativa é oferecer uma solução de

Os corretores de imóveis com pendências aproveitaram a II Jornada para ficar em dia com o Creci-GO

Thay

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azza

relo

regularização aos profissionais do mercado imobiliário. “Com planejamento e um cronogra-ma, é possível colocar as con-tas em dia de alguma forma, e é isto que nos propomos a

realizar”, comenta.em vista dos números

favoráveis, a Jornada contará com uma nova edição para este ano, ainda sem data pre-vista para acontecer.

>>creci fiscaliza minha casa minha vidaO Creci de Goiás já colocou em prática o Acordo de Cooperação Operacional celebra-

do entre o Conselho Federal de Corretores de Imóveis e a Presidência Nacional da Caixa Eco-nômica Federal para fiscalizar em conjunto os empreendimentos com benefício do Programa Minha Casa Minha Vida.

O primeiro passo foi um treinamento realizado pelo CEF para os fiscais, delegados, conselheiros e membros da Comissão de Ética do Conselho para repassar todas as normas de MCMV que norteiam o trabalho da fiscalização.

Na ocasião, a superintendente regional sul da CEF, Marize Fernandes, revelou os mo-tivos da parceria e falou um pouco sobre os objetivos do MCMV. “O programa visa fornecer moradia para as famílias, renda para os trabalhadores e desenvolver o País”, definiu.

Em seguida, o Creci de Goiás abriu um canal direto em seu site para consumidores e profissionais realizarem denúncias de irregularidades que tenham presenciado no Programa Habitacional.

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>>creci visita imobiliáriasAproximar os corretores de imóveis e o Conselho. Este é o

objetivo principal do Programa Creci nas Empresas que nestes cinco anos de atuação vem visitando imobiliárias da capital e do interior levando mais informação e conhecimento aos profissionais.

As visitas da comitiva do Creci são cheias de descontração e de troca de ideias. Nelas, os profissionais podem tirar suas dúvidas sobre a profissão e o mercado imobiliário, além de conhecerem um pouco mais sobre as atividades desenvolvidas pelo Conselho através da equipe de fiscalização e do corpo jurídico da autarquia.

Nos encontros, o presidente do Creci de Goiás, Oscar Hugo, ministra palestras sobre temáticas variadas e ainda lidera a comitiva. “Esta interatividade é um convite para que os profissionais e empre-sas sejam mais participativas no Conselho”, comenta o presidente.

As imobiliárias JVirgílio e Lopes foram algumas das empre-sas a receberem a visita do Creci de Goiás. A próxima pode ser a sua, agenda a visita do Creci de Goiás em sua empresa, pelo (62) 3236-7350, com Francisco.

>>fiscalização federal em goiás

Anápolis, Aparecida de Goiânia, Caldas Novas e Goiânia foram os municípios que receberam em junho de 2011 o Grupo Especial de Fiscalização Federal (GEAF). Formado por fiscais dos Crecis de todo o País e comandado pelo coordenador nacional de fiscalização, Claudemir Neves, o grupo criado pelo Cofeci percorre os estados onde realiza blitze de fiscalização, a convite dos presidentes das regionais.

“O trabalho realizado pelo GEAF é muito elogiado. O diferencial está na composição do grupo que é a elite da fiscalização do País, princi-palmente em produtividade”, comenta Claudemir Neves.

Em sua quarta edição em Goiás, a ação do GEAF apresentou bons resultados. Do período de 30 de maio a 06 de junho, foram lavrados 1.520 documentos, sendo 953 autos de constatação, 461 autos de infração e 106 notificações. A maior parte das infrações foi por inadimplência em relação aos débitos de 2011 e de facilitação do exercício ilegal da profissão.

Depois da fiscalização, os casos de contravenção foram encami-nhados para as delegacias regionais de polícia e os corretores de imóveis inscritos no Conselho tiveram seus processos julgados.

“Cerca de 60% dos autuados por exercício ilegal foram regula-rizados e mais de 40% dos inadimplentes negociaram e quitaram suas pendências”, conta o coordenador.

>>levantaram a taçaOs colaboradores do Creci de Goiás surpreenderam na IX edição do Campeonato de

Futebol Society promovido pelo Sindicato dos Servidores em Conselhos, Ordens de Fiscali-zação Profissional, Entidades Coligadas e Afins do Estado de Goiás (Sindecof-GO).

A equipe, que participou pela quarta vez da competição, conquistou o vice-campe-onato, após a disputa da final com o Conselho Regional de Medicina de Goiás (Cremego).

Além do troféu, Eduardo Felipe, advogado do Creci e capitão do time, conta que o grupo alcançou o maior prêmio do torneio: a união entre os jogadores. “Foi muito bom par-ticipar. A competição gerou maior interação entre os funcionários e fortificou o grupo”, diz.

Quanto à próxima edição, Eduardo ressalta que a meta é conquistar a taça, manten-do a boa reputação que obtiveram nesta competição, em que foram elogiados pelos juízes por não sofrerem expulsões. Além disso, o time do Creci ainda teve o jogador Diego como artilheiro do torneio. “Ano que vem é campeão. É rumo ao título”, avisa Eduardo Felipe.

>>regulamentação após a fiscalizaçãoFoi uma denúncia realizada por um corretor de imóveis de Jussara que levou a equipe de fiscais do Conselho a lacrar uma imobiliária que

atuava clandestinamente vendendo loteamentos. A empresa, denominada Água Viva, apesar de ter CNPJ, não possuía registro no Creci assim como os seus proprietários.

Autuados por exercício ilegal da profissão, os donos da imobiliária logo procuraram se regularizar. Um deles já retirou sua carteira de estagiário e começará a atuar com a supervisão de um responsável técnico.

Sobre o retorno do funcionamento da imobiliária, o coordenador de fiscalização do Creci-GO, Marcos Aurélio Oliveira ressalta: “Primeiramente, os proprietários devem tirar o Creci definitivo e somente depois disto podem fazer a inscrição jurídica. Até lá, a imobiliária permanecerá fechada.”

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o que pensa o comprador de imóveis?Levantamento do Creci de Goiás traça preferências e o perfil dos consumidores, além da avaliação da sociedade em relação ao corretor de imóveis

NÚMEROS E PROJEÇÕES

thaysa mazzarelo

Roberta Buratinne é engenheira civil e trabalha em uma empresa de construção de estradas. Luciana de Oli-veira Costa é empresária e atua no ramo de decoração. O que elas têm em comum? Ambas compraram recente-mente um imóvel para morar.

qual tipo de imóvel foi escolhido por elas? São empreendimentos novos ou de revenda? As preferências destas e de outros consu-midores de imóveis foram objeto de pesquisa do De-partamento de Prospecção e Análise do Creci de Goiás (Depami), divulgada em agos-to deste ano.

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Roberta e Ricardo Buratinne: fidadelidade ao bairro onde vivem há três anos

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outros dados da pesquisaO estudo do Creci de Goiás ainda pesquisou a prefe-

rência dos compradores de imóveis em relação aos bairros e setores melhores para morar. Entre os bairros mais requi-sitados estão: o Setor Bueno, com 48 citações, em segui-da o Jardim América, preferido por 24 entrevistados; logo depois o Setor Marista, com 23. O Centro foi o bairro de menor preferência entre os consumidores, obteve somente 10 menções.

No ranking das regiões, 43,14% dos entrevistados disseram preferir a região Sul, seguida das regiões Sudo-este, com 17,46% de preferência, e Campinas/Centro, com 15,71%. O último lugar no ranking ficou por conta da região Oeste, com somente 2,99% de preferência.

O estudo do Creci de Goiás, em parceria com a Em-presa de Pesquisa e Opinião (EPOM), ouviu 401 moradores da capital e traçou o perfil dos compradores de imóveis. Em grande parte mulheres, 237 entrevistadas, de 18 a 34 anos (61,35% da amostra), casadas (188 entrevistados) ou solteiras (186 pessoas), residentes em imóvel próprio (275 entrevistados).

O estudo, que abran-geu os moradores da capital de faixa etária de 18 a 82 anos, revelou que os goianienses estão satisfeitos com as suas residências: 70,82% dos en-trevistados disseram não ter planos de mudar de imóvel. Somente 29,18% disseram estar insatisfeitos com a sua atual moradia. Destes, 53,85% gostariam de se mudar para condomínios verticais; 35,04% preferem condomínios ho-rizontais; 10,26% optam por casa em setor convencional e apenas 0,85% por flat.

entre as principais motivações para a mudança de moradia, estão a busca por maior segurança, citada por 61 dos entrevistados como fator crucial, e a procura por maior conforto, mencionado por 30 pessoas.

foi a junção destes dois fatores que levou Lu-ciana de Oliveira a procurar uma casa em condomínio fe-chado. Depois de morar em apartamento nos primeiros anos de casada, ela optou pelo condomínio após o nas-cimento dos filhos.

“No condomínio meu filho brinca de bicicleta, a mi-nha filha tem amiguinha na porta de casa, e eu tenho a praticidade e a facilidade de estar dentro de casa, vendo o que eles estão fazendo na porta de casa ou no quintal. eu tenho a segurança aliada à liberdade dos meus filhos”, comenta.

A identificação da empresária com este tipo de imóvel foi tanta, que depois de morar por cerca de três anos em um condomínio de casas localizado no bairro Santa inês, ela acaba de adqui-rir um sobrado em condomí-nio horizontal no Jardim Goi-ás, setor que ela considera de

mais fácil acesso.“Busquei um imóvel

em uma localização melhor para mim, mais próxima do meu trabalho. Meus filhos es-tudam aqui perto. você acaba ganhando qualidade de vida morando mais próximo ao trabalho”, diz.

Assim como Luciana, 16,21% dos entrevistados da pesquisa, que possuem a in-tenção de se mudar, ao pro-curar um imóvel, buscam um empreendimento mais perto do trabalho. Contudo, a se-gurança ainda é a justificativa majoritária para a mudança de moradia, citada em 52,14% das respostas dos consumidores.

Outro dado interes-sante revelado pela pesquisa é a fidelidade dos consumido-res ao bairro em que já re-sidem. Metade (50,62%) dos entrevistados que almejam se mudar dizem querer comprar um imóvel no mesmo bairro em que já moram.

Casos como o da en-genheira Roberta Buratinne

e do seu marido, Ricardo Bu-ratinne, que há pouco troca-ram o apartamento em que moravam de aluguel pelo 14º andar de um empreendimen-

to duas ruas abaixo da antiga residência.

“Gostamos do bairro, por ter uma localização pró-xima a shoppings, à avenida T-9, por ter hipermercado do lado de casa, além de ter tudo que precisamos de acesso lo-cal, como padarias e farmá-cias”, ressalta.

Roberta também en-dossa os números obtidos na pesquisa em relação ao está-gio de vida do imóvel a ser comprado. Como os 57,61% dos entrevistados que dizem preferir um empreendimento em lançamento, a engenheira optou por um imóvel recém--construído em detrimento às demais ofertas de revenda disponíveis no setor.

“Além das facilidades de financiamento bancário, maiores para imóveis em lan-çamento, buscamos o aparta-mento do nosso gosto, sem necessidade de reformas”, justifica.

Para Luciana, a proximidade da casa ao trabalho pesou na escolha do imóvel

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77% de aprovação pelo consumidorqual o nível de satisfa-

ção da sociedade em relação ao trabalho desenvolvido pe-los corretores de imóveis? em busca da resposta para esta pergunta que o Creci de Goiás, por meio do Departamento de Prospecção e Análise (Depami), perguntou aos consumidores de imóveis como eles avaliam o atendimento do profissional do mercado imobiliário.

O resultado foi positi-vo. Segundo dados da pesqui-sa, dos entrevistados que já foram atendidos por um cor-retor de imóveis, 77% apro-vam o trabalho desenvolvido pelo profissional.

Luciana de Oliveira faz parte dos 165 consumidores que realizaram transações imobiliárias com o auxilío de um profissional e que avaliam positivamente o atendimento.

Como nas duas experi-ências de compra em que teve com corretores de imóveis, a empresária foi bem instruída e auxiliada, ela considera indis-pensável a participação deste profissional na transação.

“isto é um fator muito importante na escolha de um imóvel; você ter um corretor qualificado para te dar as in-dicações corretas. em minha última compra, fui muito bem

assessorada pelo corretor. é uma praticidade muito gran-de você ter um profissional para te auxiliar”, comenta.

Segundo o estudo, o profissional do mercado imo-biliário já é visto pelo consu-midor como um consultor de negócios que, além de auxiliar na pesquisa por um imóvel, é capaz de sugerir o empreen-dimento que mais se ajusta à realidade do comprador.

Dos entrevistados, 35,15% consideram que o papel do corretor é ajudar a escolher o melhor tipo de mo-radia, 32,73% dizem que o pro-fissional auxilia na pesquisa de

ofertas, 22,42% afirmam que o trabalho do profissional é pesquisar a documentação do imóvel e somente 9,70% dizem que é dispensável a figura do corretor de imóveis em uma negociação.

Apesar dos números positivos, o atendimento dos profissionais do mercado imobiliário ainda pode melho-rar muito, de acordo com os entrevistados, principalmente em relação a não forçar ven-das, fator citado por 68 dos consumidores como ponto a ser melhorado, e na busca por um maior conhecimento das opções de investimento.

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thaysa mazzarelo

em dezembro, o De-partamento de Prospecção e Análise do Creci de Goiás (Depami) divulgou o balan-ço anual do preço do metro quadrado de condomínios horizontais em Goiânia, Apa-recida de Goiânia e de outros municípios do estado.

No comparativo entre os preços apresentados em outubro de 2010 e em ou-tubro deste ano, os lotes em condomínio ganharam desta-que. No período de um ano, o preço do metro quadrado deste tipo de empreendimen-to subiu de R$ R$ 316,32 para R$ 422,60. uma valori-zação de 33,6%, superior aos principais índices de preço (iGMP, iNCC e CuB-GO) e da poupança.

Segundo dados do es-tudo, os lotes de maior valor de metro quadrado concentram--se na região Leste da capital, a uma média de R$ 489,33 o metro quadrado, e os de me-nor valor na região Sudoeste, a uma média de R$ 230.

Para o presidente do Creci de Goiás, Oscar hugo Monteiro Guimarães, os nú-meros da pesquisa referente a condomínios do tipo lote são reflexo da preferência do

Lotes em condomínios valorizam 33,6% na capitalPesquisa do Creci de Goiás apresentou o crescimento do segmento de condomínios horizontais

consumidor. “estes empreen-dimentos são uma alternativa para aqueles que preferem uma moradia ao seu estilo, fora do padrão já utilizado pelas construtoras”, comenta.

em relação à valori-zação, os condomínios hori-zontais do tipo casa pronta também não ficaram para trás. No período de um ano, o seg-mento alcançou um porcentu-al de valorização superior aos índices de preço, de 11,26%, ficando a uma média de R$ 2.366,86 o metro quadrado. Sendo o preço dos empre-endimentos de sobrado os mais caros, a R$ 2.727,67 o metro quadrado, contra os R$ 2.286,67 da média dos imó-veis de casa térrea.

Com menor volume de unidades disponíveis, so-mente 1% (30 unidades), as casas de quatro quartos são as mais baratas da amostra, a um valor de R$ 2.150,36. en-quanto isto, no quesito volu-me, o maior porcentual ficou por conta dos empreendi-mentos de dois quartos, 54% da amostra, a R$ 2.252,99 o m2, média inferior somente à das casas de três quartos, a R$ 2.480,06, que representaram 45% das unidades disponíveis da pesquisa.

A pesquisa ainda ela-borou um ranking das regi-ões de maior valor de metro quadrado do tipo casa pronta. O primeiro lugar foi ocupado pela região Sul, a uma média de R$ 3.089,54, seguida das regiões Leste, Sudoeste e Oeste, respectivamente a R$ 2.797,11; R$ 2.256,58 e R$ 2.245,61 o metro quadrado. Segundo os dados, a região com o metro quadrado mais barato em Goiânia é a No-roeste, a uma média de R$ 1.735,64.

Conforme o presiden-te Oscar hugo, a significante valorização dos condomínios horizontais, é justificada pela escassez de áreas disponíveis na capital para implantação de novos lançamentos de imóveis cercados por muro e com portaria de acesso. Com isso, segundo ele, os preços devem subir mais ainda. “Pela falta de terrenos em Goiânia, daqui em diante vamos ver novos empreendimentos em Senador Canedo, Trindade e saída para Nerópolis”, explica o presidente.

ouTroS muNICíPIoSO estudo do Creci de

Goiás também abrangeu os municípios de Aparecida de

Goiânia, Senador Canedo e Trindade.

em Aparecida, após uma queda no valor do me-tro quadrado entre outubro de 2010 e abril de 2011, o período de doze meses foi fechado com uma valoriza-ção de 6,27%, passando de R$ 2.027,95 o metro quadra-do no ano passado, para R$ 2.155,02 em 2011.

Ainda no município, a pesquisa destacou o aumen-to das unidades disponíveis à venda, um acréscimo de 223, 91% nas ofertas. fato que se deve ao maior nú-mero de imóveis de três quartos, que representam 61,50% do total da amos-tra e que são no estudo, os empreendimentos de maior valor de metro quadrado, R$ 2.191,71 a média. Com menor representatividade, os empreendimentos de quatro quartos totalizaram 38,50% das unidades, a R$ 2.100 o metro quadrado.

Já em Senador Canedo e Trindade, a pesquisa constatou somente condomínios horizon-tais do tipo lote. No primeiro município, um empreendimento de 758 unidades, com 81,93% de unidades comercializadas, e no segundo somente um em-preendimento com 185, sendo 57,84% já vendidas.

Caso queira acessar esta e outras pesquisas de preço de imóveis na Grande Goiânia, ela estão disponíveis para visualização e download na sessão Depami, no site do Creci de Goiás. O endereço é www.crecigo.org.br

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Salário para corretor de imóveisAlém de pagar as comissões, imobiliária remunera mensalmente seus profissionais. A iniciativa reforça vínculos e produtividade aumenta

MERCADO

fernando pereira

que corretor de imó-veis sobrevive da renda tirada das comissões, todo mundo

já sabe. Se não vender, não tem dinheiro. fato. Mas o que pouca gen-te sabia é que essa realidade começa a mudar no mercado

imobiliário. Atualmen-te, já existem algumas

imobiliárias que, dese-jando estreitar o víncu-

lo com os corretores de imóveis, passaram a assinar

a carteira de trabalho des-ses profissionais, com direito a todos os benefícios de um trabalhador comum. Sem fa-lar no salário fixo que é pago a eles todo mês.

uma das empresas que passou a apostar nisso foi a BSB Tellus, com esse nome desde o mês de junho do ano passado depois da fusão entre a Tellus e a BSB Brooker, que atua no merca-do financeiro. O diretor co-mercial da imobiliária, André Luiz frança de Melo, lembra que, em 2009, antes da atual fusão, a Tellus já havia testa-do o modelo. e deu certo. “A gente já testou, viu que funcionou e isso já faz parte desta nossa nova estrutura”, afirma André Luiz.

O diretor explica que, a cada dia, os profissionais responsáveis pela comercia-lização de imóveis estão fi-cando mais capacitados para

atuarem na área. Apesar dis-so, segundo ele, percebeu-se que estava ficando maior a vulnerabilidade na relação entre o corretor de imóveis e as empresas do setor. “à medida que essa qualifica-ção ia aumentando, a gente percebia que, inversamente, a relação entre imobiliária e corretor ia ficando cada vez mais distante”, explica André. ele ressalta também que, com essa relação frágil, o corretor de imóveis não se sente mo-tivado para investir em uma carreira dentro da empresa. “Por outro lado, a imobiliária não investe no corretor por-que acredita que não vai ter retorno. então fica esse dile-ma que nunca se resolve. A gente, ciente dessa realidade, entendeu que criar uma rela-ção mais estreita resolveria essa questão”, completa.

O presidente do Sin-dicato dos Corretores de imóveis do estado de Goiás (Sindimóveis-GO), Antônio Rosa de Mesquita, não apenas concorda como acha louvável o fato de empresas do ramo imobiliário criarem essa re-lação mais próxima com os corretores de imóveis. “O corretor será fiel à própria empresa, terá um compro-misso no trabalho, até por conta de um documento que foi assinado, que é a carteira profissional. isso faz com que o corretor não fique pulando de galho em galho”, afirma.

Antônio Mesquita lem-

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bra que essa já é uma prática adotada em outros estados do Brasil. No Rio de Janeiro, por exemplo, foi sancionado o piso salarial de R$ 865. “Sin-dicatos de outros estados já criaram um salário referencial para a categoria. Nós aqui em Goiás já estamos realizando um trabalho de base. Já nos reunimos com o governador do estado, Marconi Perillo, que nos indicou um deputado que comprou essa bandeira, o que permitirá que façamos nosso salário referencial para Goiás”, lembra.

ALÉm Do SALÁrIoAndré Luiz conta que,

na empresa dele, além do sa-lário, o corretor de imóveis — que ele prefere chamar de executivo comercial — recebe todos os benefícios garantidos por lei como 13º e férias remuneradas. Sem fa-lar nas ajudas de custo com combustível, celular cedido

pela própria empresa, subsídio para compra de notebook, entre outros. Mesmo assim, o executivo comercial, segundo ele, recebe as comissões nor-malmente. “Trabalhamos com um comissionamento um pouco diferente. ele é vincu-lado a um plano de metas, as comissões são proporcionais à produção, é por mérito. Se o corretor produz mais, ele ganha mais, se produz menos, ganha o mínimo legal.”

quem está feliz da vida com esse negócio é o “exe-cutivo comercial” Luiz Magno Lima, 31 anos, na empresa desde junho. ele faz parte dos 20 corretores de imóveis da BSB Tellus, selecionados atra-vés de um processo seletivo rigoroso e que envolveu mais de 600 candidatos. Luiz está bem mais motivado para tra-balhar. “é diferente quando você fala com os clientes e lida com os demais colegas. isso porque você sabe que

está sendo valorizado, que seu potencial está sendo bem aproveitado, que tem alguém que briga por você, que arca com muita coisa que sozinho você teria muitas dificuldades para arcar. Mais que isso: tem alguém que se importa conti-go. isso é muito importante, dá motivação para sairmos à rua e fazermos um bom tra-balho”, afirma Luiz.

Seguro de que rece-berá o salário todo mês, Luiz Lima nega se sentir acomo-dado com isso. “Pelo con-trário, isso faz com que você queira sempre ser o ponta, queira sempre bater suas metas. Sinto que tenho, sim, uma res-ponsabilidade maior, além daquelas que um corretor convencional tem. Mas o que tenho aqui me leva a querer estar bem mais preparado, com von-tade de tratar meu cliente ainda me-lhor”, diz.

O chefe concorda com ele e diz mais. “é uma operação que se paga e dá resultado. isso se reverte em produção, pois tudo o que se planeja estrategicamen-te dentro da empresa você consegue colocar em prática. Cria-se um grau de compro-metimento maior, e a produ-ção não se perde”, explica André Luiz frança.

“é uma operação que se paga e dá resultado. isso se reverte em produção.”André luiz França, diretor comercial da bsb tellus

“isso faz com que você queira sempre ser o ponta, queira sempre

bater suas metas.”luiz magno, ‘executivo comercial’

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Novos desafios para a centenária das águas quentesquem completa 100 anos de existência acumula muita história e experiência a compartilhar. Mas há sempre os novos desafios. Assim é Caldas Novas, cidade que chegou ao centenário em outubro de 2011, com muitas conquistas e, ao mesmo tempo, com barreiras a transpor

INTERIOR

raquel pinho

Conta a lenda que Caldas Novas foi descoberta “acidentalmente” pelos ban-deirantes. em 1777, Martinho Coelho Siqueira, em uma de suas costumeiras caçadas, viu um de seus cachorros se jo-gar num rio. O animal uivou alto quando foi escaldado pelas águas quentes. Assim, foi descoberta aquela que se tornaria mais tarde a Lagoa quente de Pirapitinga e onde,

no ano seguinte, foi construí-da a fazenda de Caldas.

Mais tarde, com a mor-te de Martinho Coelho, o filho dele, Antônio, assumiu a fazen-da. em 1818, recebeu em visita do então governador do esta-do, capitão general fernando Delgado Leite de Castilho, que, após se banhar na lagoa, se curou de paralisia e reuma-tismo. Com isso, começou a história da ocupação da cida-de, que atraiu muita gente em busca da banhoterapia.

foi por este motivo que o seo enhoque Correia chegou à cidade, em março de 1954. Saiu de Pernambuco na esperança de que as águas termais fizessem bem para a saúde da mulher e de lá não saiu mais. Aos 92 anos, ele é uma testemunha viva da evo-lução de Caldas Novas.

Recorda-se o tempo em que a água quente jorrava da terra, não havia necessida-de de energia elétrica para aquecer os chuveiros em casa

e os moradores iam para o balneário para desfrutar do banho quente por imersão.

Também viu o pro-gresso chegar, primeiro as casas, depois os prédios, os clubes e os turistas invadirem a cidade. Chegou a ser envol-vido em uma negociação com uma empresária da cidade, que lhe comprou um me-tro quadrado de seu quintal para instalação de um poço de água quente. “eu apoio o progresso, mas nem tudo que

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Caldas Novas, que chegou ao centenário em 2011, ainda tem muito a evoluir. A infraestrutura do município é um dos principais desafios

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se intitula como progresso parece ser bom”, diz o sa-pateiro, vendedor de título, servidor público e escritor cadastrado na Academia de Letras de Caldas Novas, em uma faísca de lucidez.

Paulatinamente, Cal-das Novas foi se consolidan-do como uma cidade turística e chegou, em seu centenário, com a certeza de ser o prin-cipal endereço turístico do estado. A fama dos benefícios terapêuticos e o prazer das águas quentes começaram a atrair os turistas e, no ano de 1964, surgiu a estância Thermas do Rio quente, que antes pertencia ao município de Caldas, como o primeiro grande empreendimento do setor turístico. O balneário da prefeitura já não era sufi-ciente para abrigar tantos in-teressados. O primeiro clube, propriamente dito da cidade é o CTC — Caldas Thermas Clube —, fundando em 23 de junho de 1965.

este foi o ponto de partida para o desenvolvi-mento do mercado imobiliá-rio. “Começamos vendendo títulos dos clubes. Depois vi-mos que o turista queria mais e passamos a ofertar o lote, o apartamento, os condomí-nios-clubes e os condohotéis. hoje, só no Bairro do Turista, são mais de seis mil aparta-mentos vendidos e entre-gues”, conta eduardo Alves Moura, empresário imobiliá-rio com mais de 30 anos de dedicação a Caldas Novas.

Atualmente, a cidade tem a população de 70 mil habitantes, segundo o Censo de 2010 do iBGe. em época de alta temporada, essa popu-lação sobe para cerca de 150 mil – meses de julho, janeiro, fevereiro e feriados. De 2000 a 2010, quase dobrou o nú-mero de contas de energia

cadastradas pela Centrais elétricas de Goiás (Celg) na cidade, de 23.395 para 44.763. Profissionais do setor imobi-liário estimam que haja cerca de 140 mil leitos na cidade.

Tanto desenvolvimen-to esbarra, contudo, em desa-fios. O primeiro deles é o nú-mero grande de leitos vazios nos períodos de baixa tempo-rada, afastando os investidores em imóveis que buscam o re-torno com a locação.

há quatro anos, Lei-la Maria da Silva tornou-se corretora de imóveis para trabalhar junto do marido, que já se dedica ao mercado imobiliário desde 1990. Na última temporada de julho, contam ter trabalhado todos os dias, das 8 às 21 horas, mas não gostaram do resultado das vendas. “De cem clientes abordados, um compra. Cal-das Novas já chegou a seu ápice”, dizem.

Com poucos turistas em tempo de baixa tempora-da, é comum ser abordado na cidade por vendedores que oferecem locações mais bai-xas em um mesmo condomí-nio-clube ou hotel, em nome de seus clientes proprietários de unidades dentro do em-preendimento que não colo-cam a locação no pool oficial. “Nosso desafio é trazer ma-turidade para o setor turís-tico e imobiliário de Caldas Novas”, argumenta Cláudio Araújo, corretor de imóveis, gestor imobiliário e adminis-trador de empresas que atua

e estuda o setor imobiliário da cidade. “Nossa profissão tem de ser menos comercial e mais social”, ressalta.

Os corretores de imóveis na cidade ocupam pa-pel de relevância nas esferas públicas por sua performance num do principais endereços turísticos do estado de Goiás. Além de sua contribuição por ofício, a categoria conta com o crédito da população para representá-la nas esferas pú-blicas. Dos dez vereadores do município, seis são corretores de imóveis. Além disso, desde 2003, uma lei municipal ins-tituiu que, anualmente, cada vereador escolha um corre-tor de imóveis para ser ho-menageado no mês de agos-to. e detalhe: a lei foi proposta por um vereador que não era corretor de imóveis.

“Desconheço uma for-ça de vendas tão grande quan-to a do corretor de imóveis. é o seu argumento que traz o investidor para a cidade”, diz o empresário eduardo, justificando o destaque da categoria. Os desajustes por quais passa o mercado imo-

biliário não o desanimam. Ao contrário, ele tem à vista a Copa do Mundo de 2014, as novas oportunidades de ne-gócios com a exploração tu-rística do Lago de Corumbá i e o potencial hidrotermal da cidade que, em sua visão, de-veria ser mais bem conduzido pelo poder público.

“Nós temos a maior vazão de água quente do mundo. No passado, isso aqui parecia tábua de pirulito”, compara fazendo alusão às minas termais que brotavam do chão.

ele avalia que o gran-de problema da cidade, em termos turísticos, é a falta de voos comerciais regulares. O aeroporto foi inaugurado em 2001, teve pista ampliada em 2009, mas, até agosto, só contava com quatro voos re-gulares por dia. “Caldas Novas ainda não faz parte do roteiro turístico nacional, falta divul-gação, mais voos e traslados”, avalia. em sua avaliação, a cida-de só atinge o público que está num raio de 600 quilômetros. “A internet nos ajudou muito nos últimos cinco anos, mas o aeroporto é a solução”, diz. A boa notícia é a inclusão do destino das águas termais na rota da Azul Linhas áreas em dezembro.

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Seo Enhoque: testemunha ocular do desenvolvimento da cidade

Leila e o marido atuam como corretores de imóveis: dedicação exclusiva

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O pouco investimento turístico não é o único de-safio de Caldas Novas, que possui deficiências em sua in-fraestrutura. O mais evidente e atual é o esgoto, que anda jorrando a céu aberto em al-guns pontos da cidade. Desde o início de 2009, por decisão do Judiciário, a prefeitura está proibida de expedir o “habi-te-se” — autorização para que os imóveis sejam ocupa-dos — para prédios prontos e em construção às margens do Córrego de Caldas até que seja ampliado o emissá-rio de esgoto da cidade.

O recurso federal para realizar esta obra já es-tava disponibilizado, mas foi utilizado para ampliar a rede de esgoto de novos bairros, o que sobrecarregou ainda mais o emissário que já esta-va sobrecarregado.

Na avaliação do enge-nheiro Luiz Otávio Dias de Abreu, que foi o coordenador do primeiro plano diretor da Caldas, a cidade cresceu de forma totalmente desorde-nada, por isso chegou a este ponto. “Durante muitos anos, Caldas Novas desenvolveu-se à revelia de critérios técni-cos”, observou.

Nos anos 90, as águas

Caldas Novas: em busca do desenvolvimento

quentes precisaram da inter-ferência do Departamento Nacional de Prospecção Mi-neral (DNPM) que limitou sua extração porque o lençol freático estava com nível mui-to baixo em razão do uso in-discriminado. “Lavajato usava água quente, clube lavava chão com água quente. Ninguém se preocupava”, conta Cláudio Araújo. Os empreendimentos passaram a ter hidrômetro e a concessão é limitada. Além disso, não foram autorizadas

bom exemplo

novas perfurações de poços, que atualmente são 163. foi nesta época que água quen-te termal foi proibida no uso doméstico.

“O município é rico em água e temos potencial para crescer, desde que de forma ordenada”, disse o en-genheiro.

homologado em 2003, o primeiro plano diretor foi outra iniciativa para promover o desenvolvimento susten-tável com a implantação de

critérios para o ordenamen-to urbano e a definição de prioridades para se resolver. hoje, o Conselho de Desen-volvimento urbano, formado por entidades do setor imo-biliário, entre as quais está o Creci-GO, juntamente com representantes poder públi-co já trabalham a releitura do plano diretor, batizada como “100 + 100”. “queremos pensar na cidade que deseja-mos para o próximo século”, almeja Luiz Otávio.

Por ora, fica o exemplo da vizinha Rio Quente, onde está instalado o mais antigo balneário da região, o Rio Quen-te Resorts. Na contramão do momento delicado que passa a maioria dos resorts no Brasil, que enfrentam a concorrência dos cruzeiros marítimos e a queda do dólar que leva muitos brasileiros ao turismo no exterior, o Rio Quente Resorts fecha 2010 com 82% de taxa de ocupação e R$ 250 milhões em faturamento.

O complexo investe em inovações nas atrações e não

economiza em ações de publicidade, marketing e divulgação, especialmente junto às agências de turismo. Com uma das ta-xas de hospedagem mais caras da região, cujo valor compete com destinos do litoral nordestino, o empreendimento possui movimentação constante, inclusive em baixa temporada.

No aeroporto de Caldas Novas, pousam diariamente voos fretados para o resort e suas diárias estão entre as mais caras do País. Prova de que água quente, assim como o ouro, não perde valor. Mas é preciso saber como lapidar esta preciosidade.

Raq

uel P

inho

Corretor de imóveis e estudioso do mercado, Cláudio Araújo. Ao fundo, a encenação do início de Caldas Novas

Page 35: 7ª Revista Painel Imobiliário

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tação de contas, já que existe a transmissão do domínio do imóvel, com efeito de escritura definitiva de compra e venda ou de cessão de direitos; po-dendo, ainda, sua eficácia ser tanto em bens móveis, quanto imóveis, desde que definido como objeto do mandato, de acordo com os preceitos pre-vistos em lei.

Por conseguinte, prevê nosso Código Civil de 2002, em seu art. 685, que “Confe-rido o mandato com a cláu-sula em causa própria, a sua revogação não terá eficácia, nem se extinguirá pela morte de qualquer das partes, fican-do o mandatário dispensado de prestar contas, e poden-do transferir para si os bens

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m.br

A procuração em causa própria é um valioso instru-mento jurídico, bastante usual no âmbito do direito imobili-ário, onde o mandante cons-titui como seu procurador o próprio comprador do imóvel, outorgando-lhe os necessários poderes de representação pe-rante o cartório de notas, obje-tivando a posterior lavratura da escritura pública de compra e venda.

Ressalta-se que a pro-curação em causa própria pos-sui características inerentes de um contrato de promessa de compra e venda ou de pro-messa de cessão de direitos, porém com forma especial, através de instrumento público. Neste caso, deverá a procura-ção conter os requisitos espe-cíficos de doação (transferên-cia do bem) ou da compra e venda (coisa, preço e consen-timento), com quitação integral do preço ajustado.

Diferentemente dos de-mais tipos de mandato, a procu-ração em causa própria dá mais segurança ao negócio jurídico, jamais podendo ser revoga-da. Se isso ocorrer, nulo será o ato, não por exceção, mas por ter implicado transferência de direitos. Salienta-se, con-tudo, que não se extinguirá pelos meios convencionais do mandato, nem mesmo com a morte de qualquer das par-tes contratantes, já que seus efeitos são transmitidos aos herdeiros, exceto pela conclu-são do negócio ou do ato nela tratado; nem se exigirá pres-

Dr. Petrus Mendonçaadvogado, Corretor de imóveis – [email protected]

procuração em causa própria,

móveis ou imóveis objeto do mandato, obedecidas as for-malidades legais.”

Contudo, sua principal razão de existência, além da segurança jurídica, é a urgên-cia da finalização de uma tran-sação de compra e venda, com pagamento integral do preço do imóvel, por impossibilidade temporal do comprador/man-datário em aguardar a lavratura da escritura definitiva, ou por falta de recursos financeiros para arcar com as despesas desta escritura, evitando pa-gamento do laudêmio, taxas etc. Assim, a qualquer tempo, poderá o comprador, querendo, celebrar consigo mesmo a es-critura definitiva.

Por segurança, reco-menda-se que procuração em causa própria deva ser aver-bada no cartório de serviços registrais competente, tornan-do seu efeito “erga omnes”, após o pagamento do imposto de transmissão de bens imó-veis (I.T.B.I.) sobre o valor da transação, devendo este ato constar na própria procuração. Frisa-se, entretanto, que a falta de pagamento do imposto de transmissão e da sua apre-sentação no cartório registral, deixa-a apenas com caracte-rísticas de mandato irrevogá-vel, não lhe dando precedência se outro mandato, ou se outra escritura posterior, vier a ser averbada primeiro, apenas assegurando ao comprador/mandatário direito às ações penais e indenizatórias contra o vendedor.

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rApiDEz E sEgurANçA NAs trANsAçõEs imobiliáriAs

“Diferentemente dos demais tipos de mandato, a procuração em causa própria dá mais segurança ao negócio jurídico, jamais podendo ser revogada. se isso ocorrer, nulo será o ato, não por exceção, mas por ter implicado transferência de direitos”.

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A voz da experiênciaMesmo com 72 anos de idade, o corretor de imóveis Osmar Machado segue trabalhando ativamente na área imobiliária

fernando pereira

O mercado imobili-ário absorve todos os dias gente oriunda de outras pro-fissões. hoje há psicólogo, professor, advogado que de-cidiu se tornar corretor de imóveis, alguns até largaram a antiga carreira. Com Osmar elias Machado não foi diferen-te. Contador por formação, ele revela que foi trabalhando em uma incorporadora que teve o primeiro contato com a corretagem.

“vi na empresa que o departamento de vendas não era assim tão ativo, não produzia resultados satisfa-tórios. então decidi montar com amigos uma corretora fora da incorporadora e ser um vendedor.” Como ele conta, isso ocorreu em 1966 e, desde então, não deixou mais de trabalhar com ven-da de imóveis. isso pouco tempo após ter se formado contador atuário. “Deixei a condição de contador para me dedicar exclusivamente à corretagem”, lembra. “Para se ter uma ideia, hoje nem minha própria declaração de imposto de renda eu faço”, brinca.

Goiano de Piracanju-ba, município localizado na Região Sul de Goiás, Osmar Machado tem hoje 72 anos de idade. ele, que trabalha sozinho em seu escritório,

CONTANDO NOSSA HISTÓRIA

localizado na Rua 134, no Se-tor Sul, lembra que veio para a capital em 1958, com 19 anos, em busca de melhores colégios onde pudesse estu-dar. Perguntado o porquê de continuar trabalhando, ape-sar da idade, Osmar ressalta

que ainda deseja participar do crescimento do merca-do imobiliário de Goiânia o qual, segundo ele, tem muito a evoluir.

Apesar de ter passado por três cirurgias no coração, e ainda estar se preparando

para outra, Osmar Machado afirma que só a morte é capaz de tirá-lo da ativa. “Depois de passar por tudo isso, tenho certeza de que Deus me quer aqui ainda. Parar por quê? A gente tem de viver cada dia como se fosse o último.”

Fernando Pereira

Osmar Machado mostra o Mapa

Oficial de Goiânia, uma de suas

realizações à frente do Secovi-GO

Page 37: 7ª Revista Painel Imobiliário

37

toque femininoAlgo que Osmar faz questão de enaltecer na história da

corretagem de imóveis em Goiás é o ingresso da mulher na profissão, o que ocorreu com mais força por volta da década de 1980. Para ele, isso foi algo que agregou muito ao mer-cado. Ao contrário do que muitos pensam, a aceitação pelos profissionais homens, segundo ele, foi tranquila. “A mulher é bem-vinda em qualquer participação societária de trabalho. Até porque ela é mais dinâmica no aspecto de controle. Além disso, quando vai fazer a demonstração de um imóvel ao cliente, ela passa uma maior atenção e carinho. Isso foi muito positivo para o mercado”, ressalta.

Osmar se lembra como era o mercado imobi-liário na época em que co-meçou. Segundo ele, muitos empreendimentos verticais foram sendo construídos. O advento da construção civil ocorreu mesmo com a che-gada de empresas “forastei-ras” (de outros estados) em Goiânia. elas ingressaram no mercado e trouxeram consi-go o progresso.

Mercado crescendo, mercado mudando. Dessa forma, criou-se uma necessi-dade de se formar um cor-po de corretores de imóveis daqui. Com isso, também foi preciso especializar este pro-

fissional para que pudesse li-dar com as novidades que o mercado trazia. “Não adianta-va pegar qualquer pessoa, en-tregar-lhe uma pasta e pedir pra sair vendendo. O corre-tor precisava estar prepara-do. eu mesmo fui para o Rio de Janeiro, São Paulo e Belo horizonte para fazer cursos técnicos”, explica.

em toda sua trajetória profissional, Osmar Machado também teve participação ativa em órgãos importantes do setor imobiliário. Após a saída de elias Bufáiçal da pre-sidência do Sindicato da ha-bitação do estado de Goiás (Secovi-GO), em 1989, Os-mar, que já era empresário do ramo à época, assumiu a gestão do Sindicato através de processo eletivo. Reelei-to, ficou no cargo até 1995, sendo o segundo presidente da história do Secovi. Após isso, ainda continuou na di-retoria do órgão até o início de 2011. “Minha principal realização na gestão do Sin-dicato foi alterar o estatuto Social para que houvesse alternância de poder. Creio que o poder concentrado na mão de uma pessoa apenas estagna as coisas. Algo pode ser perdido, até porque as pessoas têm visões, ideias diferentes. Do contrário, não se permite agregar elemen-tos novos”, comenta.

Além de mudar o es-tatuto do Sindicato, sua ges-tão também foi responsável pela elaboração do primeiro Guia dos Condomínios Se-coviGoiás, no qual todos os prédios de Goiânia — cerca de 1.700 na época — foram cadastrados. “Com isso, pu-demos conhecer de perto quem era o síndico, fazendo reuniões e também qual era a demanda do segmento: con-

trole de água, energia, a vida junto a esses fornecedores de serviços prestados aos condomínios”, lembra.

Osmar Machado ainda foi conselheiro do Conselho Regional de Corretores de imóveis (Creci-GO), de 1978 a 2006; diretor no Sindicato de Corretores de imóveis (Sindimóveis), na década de 1980. Além disso, foi membro da Associação Comercial, in-dustrial e de Serviços de Goi-ás (Acieg), entre 1988 e 1999; do Sebrae Goiás, na década de 1990; e também da fede-ração do Comércio de Goiás (fecomércio), onde continua até hoje.

Com toda essa baga-gem adquirida ao longo de 40 anos atuando no merca-do imobiliário, Osmar, é cla-ro, tem muitas orientações para quem está ingressando na profissão agora. Segundo ele, a mais valiosa delas é a

“depois de passar por tudo isso, tenho certeza de que deus me quer

aqui ainda. Parar por quê? A gente tem de viver cada dia como

se fosse o último.”

honestidade. “O que obser-vo hoje no mercado é que, principalmente os corretores mais jovens, apesar de boa formação técnica, têm uma vontade louca de ficarem ri-cos. isso muitas vezes chega a ser prejudicial, porque ele pode começar a passar os outros para trás”, comenta. Osmar ressalta que a hones-tidade é essencial para qual-quer pessoa. “O desonesto não tem vida longa. O hones-to será sempre respeitado e lembrado”, comenta.

Osmar deixa outro conselho aos novos pro-fissionais: “quanto mais se qualificar, melhor é para o mercado”. Para ele, adquirir conhecimento e uma cultura de técnica de vendas é essen-cial para o corretor poder trabalhar. é apenas através da qualificação e dedicação total que o corretor conseguirá se destacar no mercado.

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CRECI 49 ANOS

49anos

Creci-Go

Os donos da

HistÓriAEles participaram do concurso

cultural ‘você faz parte da História’ inscrevendo suas histórias sobre o mercado imobiliário e tiveram os

relatos mais votados pelos internautas no site

comemorativo de 49 anos do creci de goiás. mostraram

seus rostos, ganharam prêmios, homenagens e

gravaram de vez seus nomes na memória do conselho

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Depois do acidente, a carreira imobiliária

Em 2008 eu sofri um acidente automobilístico. Tive politrauma nos membros inferiores, fiquei hospitalizado por dois meses e só voltei a andar depois de seis meses.

Depois do acidente fiquei com algumas sequelas e soube que deveria fazer um período longo de fisioterapia para que pudesse, posteriormente, passar por outros procedimentos cirúrgicos; fazer um transplante de tendão e para colocar uma prótese no joelho.

Quando meu médico me deu essas notícias tive de procurar uma profissão que me desse ao mesmo tempo, flexibilidade para que eu pudesse conciliar com meu tratamento e rentabilidade para que eu pudesse arcar financeiramente todo o tratamento. Aí então me veio à mente a profissão de corretor de imóveis que satisfaz a todas essas necessidades.

1º lugAr: História de Alderlei ferreira barbosa

Alderlei Ferreira Barbosaidade: 30 anosOnde mora: Jataítempo de carreira imobiliária: 2 anos

Classificação: 1° lugar

número de votos: 3.289

prêmio recebido:

notebook – oferecimento da

wimóveis

Page 40: 7ª Revista Painel Imobiliário

40

Depois das dificuldades, as alegrias da profissão

Com 17 anos, entrei para trabalhar na Provenda como office--boy, depois saí de lá para trabalhar como auxiliar de escritório na Imo-biliária Nações Imóveis, na Rua 15 do centro de Goiânia. Quando estava completando um mês na empresa, a gerente administrativa Iuza ligou para mim e disse que a Provenda assina-ria minha car teira de trabalho com um salário melhor, então decidi me transferir para mesma.

Nesta imobiliária trabalhei por sete anos, sempre pensando em ser bancário. Quando finalmente consegui entrar no Banco Comercial Brasileiro (BCB), na área de contabilidade. Casa-do, prestes a ter o segundo filho, aí veio golpe praticamente fatal na minha car-reira de bancário: fui despedido depois de seis anos de serviços prestados para o banco. O que fazer quando você é demitido e tem à sua frente a realiza-ção de um parto do seu segundo filho?

Depois de um mês sem em-prego, em dezembro resolvi reatar alguns contatos da época em que tra-

2º lugAr: História de Waldivino Alves santana

Waldivino Alves Santanaidade: 42 anosOnde mora: aparecida de Goiâniatempo de carreira imobiliária: 15 anos

Valé

ria F

leur

y

balhei nas imobiliárias. Encontrei-me então com a corretora Maria Regina, que na época trabalhava comigo na Provenda. Foi quando ela me chamou para trabalhar com ela na empresa que estava abrindo, a MR Imóveis.

Lá comecei a trabalhar e vi a necessidade de ter o registro no Creci. Então, me inscrevi e comecei a estu-dar e a fazer as provas. Já trabalhando como estagiário, tive muitas dificulda-des devido ao fato de ter o segundo filho em dezembro. Muitas necessida-des até mesmo de comida e dinheiro para pagar as mensalidades do curso para tirar o tão sonhado Creci.

Lembro-me até mesmo de um dia em que fui proibido de fazer uma prova, pelo fato de não ter pago a mensalidade do curso. Nesta época até mesmo dinheiro para ônibus faltava, ti-nha alguns dias, outros não. Mas Deus me deu a perseverança para conseguir sair das dificuldades e conseguir che-gar onde estou agora.

Hoje tenho a minha própria empresa, a W. E Imóveis, em Apa-

recida de Goiania. Algumas pesso-as, quando veem o que já consegui pensam que é tudo uma maravilha, ser corretor de imóveis, que é uma profissão linda, mas tem que ter muita força de vontade, integridade e caráter para ser um bom profissional. E isto não se conquista da noite para o dia não, tem de trabalhar muito para ser reconhecido.

O próprio Creci me deu a oportunidade de ser o delegado da re-gião de Aparecida de Goiania, cargo de muita responsabilidade, pois precisa ter de olhar os contraventores e ter ca-pacidade para dialogar com os mesmo e colocá-los na direção certa, ou seja, se inscreverem no Conselho Regional de Corretores de Imóveis/5ª Região.

O que tenho para falar é que a nossa profissão é uma profissão que tem o dom de realizar sonho, ou seja, o de fazer as pessoas felizes por terem a sua casa própria, realizarem seu sonho de vida. No meu ponto de vista, acho que ser corretor de imóveis é uma das melhores profissões do mercado.

Classificação: 2° lugar

número de votos: 3.157

Prêmio recebido: final

de semana com direito a

acompanhante na pousada

monjolo

Page 41: 7ª Revista Painel Imobiliário

41

perdi o campeonato, mas fechei minha primeira venda

Quando comecei a trabalhar como corretor de imóveis, em 1992, ainda não tinha noção do tamanho da profissão que tinha escolhido.

Ao fazer a minha primeira captação, uma fazenda, acreditava que logo estaria ganhando rios de dinheiro, mas depois de ter visitado a fazenda com mais de dez possíveis clientes interessados, comecei a ficar desanimado.

Apesar de a fazenda ser bem abastecida com água, com uma sede confortável, energia elétrica e ainda ser banhada em uma grande extensão pelo Rio Veríssimo, sempre tinha al-guém para achar um defeito e desistir do negócio.

Lembro como se fosse hoje: era um domingo depois do almoço, aguardava ansioso o horário do jogo da decisão do Campeonato Carioca entre o meu Flamengo e o Vasco da Gama, quando tocou a campainha da minha casa. Era um cliente desejando ver a fazenda. Logo agora? O jogo começa dentro de alguns instantes e

3º lugAr: História de fued Elias junior

Fued Elias Júnioridade: 59 anosOnde mora: Catalãotempo de carreira imobiliária: 19 anos

Valé

ria F

leur

y

esse cara aparece de repente? “Seria mais uma visita infrutífera e eu teria de abdicar do jogo”, pensava eu com os meus botões. Mas...

Quando chegamos à fazen-da — a essas alturas o jogo já tinha ido para o beleléu — para minha sur-presa o caseiro não se encontrava. O que fazer? O cliente queria conhecer a fazenda montado a cavalo. Foi quando ele me disse que não era para me pre-ocupar com os arreios, pois ele tinha alguns que estavam no porta-malas do seu carro. “Sempre que saio de Uberlândia para olhar terras, fico pre-venido”, disse ele. Pensei: “Esse cara gosta mesmo é de, no final de sema-na, sair a passear.”

Depois de campearmos —que sofrimento é correr atrás de ca-valos! —, ele e sua esposa saíram para conhecer a fazenda. Desanimado fiquei ali na sede jurando que nunca mais voltaria àquele lugar. Chega! Foi a última vez.

Para o meu consolo, en-quanto esperava, fui confortado pelo

canto dos pássaros que comiam as frutas no pomar. No nosso retorno o cliente ainda fez questão de jogar uma linha de pescar no Rio Veríssimo. Ao chegarmos a Catalão por volta das 20 horas, vi muitos vascaínos comemo-rando. Nem precisei imaginar o que ti-nha acontecido com o meu Flamengo.

Depois de reafirmar o valor exato da fazenda ao cliente, ele fez uma contraproposta que foi aceita no outro dia pelo vendedor. Enfim, fechei o meu primeiro negócio!

A lição que ficou dessa transação é o que me incentivou a continuar na profissão de corretor. Compreendi que todo imóvel tem seu comprador. Aprendi ainda a vir tude da paciência e da perseverança – sempre lembro do João-de-Barro construindo sua morada numa árvore da fazenda.

Outro ensinamento que tive foi nunca subestimar um cliente. Aliado a esse aprendizado, exerço a minha profissão com ética e honesti-dade, afinal, nós corretores somos um elo entre um sonho e uma realidade!

Classificação: 3° lugar

número de votos: 374

prêmio recebido: jantar a

dois no ad’oro Restaurante

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CONVÊNIOS

Conheça outros convênios firmados entre o Creci de Goiás e empresas de diversos setores no site www.crecigo.org.br e aproveite!

Parcerias garantem benefícios para os corretores de imóveisConfira os acordos realizados pelo Creci de Goiás que oferecem vantagens aos profissionais do mercado imobiliário

para a hora do almoçoum saboroso almoço de massas, e o melhor,

com 10% de desconto. é o que garante um convê-nio firmado entre o Creci de Goiás e o restaurante Atelier da Massa. A parceria concede o desconto aos corretores de imóveis que apresentarem suas carteiras na hora do almoço, no buffet de massas do restaurante, bem como na compra de produtos da rotisseria do Atelier, que produz massas secas, massas recheadas, molhos, pratos de massa (frescos ou congelados) para levar para casa.

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Atelier da massaEnd: Rua 15, nº 1.982, Setor MaristaFone/Fax: (62) 3093-5616

rotisseria do Atelier da massaEnd: Av. República do Líbano, nº 2.360, Setor Oeste Fone/Fax: (62) 3215-3789 / 3093-5616

site: www.atelierdamassa.net

Desconto nos estudosO Creci de Goiás e o Colégio Ateneu Dom

Bosco vão equilibrar suas finanças do final do mês. O convênio firmado entre as instituições garante descon-to de 15% na mensalidade de filhos de corretores de imóveis matriculados no ano letivo de 2012.

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colégio Ateneu Dom boscoEnd: Alameda dos Buritis, n° 485, Setor OesteFone/Fax: (62) 3093-3545

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corretor EletrônicoE-mail: [email protected]: (62) 8171-1135/8584-1010

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Divulgação

Page 43: 7ª Revista Painel Imobiliário

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“A nossa dica cultural para um final de semana é desfrutar da bucólica Pirenópolis, com suas belezas naturais, culturais e cachoeiras.”

leandro josé de oliveira, corretor de imóveis

culturA & lAzEr é um EspAço pArA você, corrEtor DE imÓvEis, rElAtAr o quE fAz DE mElHor Nos momENtos DE folgA, pArtilHANDo com os colEgAs DE profissão por mEio DE DicAs DE locAis E AtiviDADEs pArA A DEscoNtrAção

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“Para programa em família, depois de uma semana de muita correria, dou a dica da Feira do Cerrado. Um local de comidas típicas da nossa região, apresentação artística regional, artesanato, e um lugar lindo, limpo e com um aroma maravilhoso. Enfim, vale a pena conferir.”

caroline Assunção mesquita, corretora de imóveis

“Recomendo que venham a Anápolis conhecer a recém-inaugurada Praça do Ipiranga. Local onde durante a semana é uma movimentada área de cooper e que nos fins de semana abriga a agitada vida noturna da cidade, com os melhores bares, restaurantes, choperias e pizzarias da cidade.”

francisco carlos lobo, corretor de imóveis

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Soci

al madrinha ilustre

Os 400 novos corretores de imóveis de Goiânia, Caldas Novas e do Entorno do Distrito Federal tiveram uma

personalidade muito ilustre como madrinha de turma. A senadora Lúcia Vânia fez questão de prestigiar o evento,

em novembro, e receber os novos profissionais do mercado imobiliário. Com discurso bastante motivador sobre a importância do profissional e da qualificação,

Lúcia Vânia passou aos corretores suas credenciais nesta que foi a primeira cerimônia de entrega de

carteiras profissionais no Palácio dos Colibris.

Entrega de carteiras prestigiadaOs mais novos corretores de imóveis tiveram a honra de ter como padrinho de turma, formada

em agosto, ninguém menos que o vice-governador do Estado, José Eliton Júnior. Ele,

que passou a carteira profissional à mão dos 300 novos corretores, não deixou de ressaltar em

discurso na Câmara Municipal de Goiânia, o peso que a habilitação recebida tem, sem deixar de

falar também sobre o crescimento do mercado e a responsabilidade social deste profissional.

café da manhã em primeira mãoEm novembro, para não mudar o que já é regra, os jornalistas, que sempre estão à frente da notícia, foram os primeiros a conhecer a nova casa do Creci de Goiás. Para apresentar o Palácio dos Colibris aos profissionais da imprensa, nada como um bom café da manhã. As irmãs Rosângela Motta (jornalista) e Ângela Motta (fotógrafa), da Revista Zelo, além da jornalista Raquel Pinho e a produtora da TV Casa, Cecília, foram umas das que marcaram presença.

parabéns, creci!No ano em que se comemorou os 49 anos do Creci de Goiás, uma noite toda especial, na Câmara Municipal de Goiânia, foi preparada para celebrar o aniversário do Conselho. Autoridades do mercado imobiliário e profissionais que fizeram a diferença nestes 49 anos foram homenageados pelo vereador Anselmo Pereira e também pelo presidente da Casa, e anfitrião da cerimônia, vereador Iram Saraiva. Foi a própria Casa que instituiu 31 de maio como o Dia do Creci de Goiás.

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Crec

i na

míd

ia

Mais uma vez as pesquisas realizadas pelo Departamento de Prospecção e Análise do Mercado Imobiliário (Depami) pautaram os meios de comunicação. O impresso diário o Hoje é um deles, inclusive em sua página na internet.

No final de setembro, o prefeito de Goiânia, Paulo Garcia (PT), esteve na sede do Conselho para formalizar a redução da alíquota do ISTI. Várias autoridades políticas e do mercado imobiliário estiveram presentes. Para a divulgação do evento, veículos de comunicação como a tv record, jornal o popular, rádio cbN, entre outros, compareceram em peso.

O jornal Diário da manhã fez uma reportagem especial sobre o crescimento do mercado imobiliário em Goiânia. Na matéria de página inteira, a repórter Janda Nayara, da editoria de Economia, mostrou como a capital está se tornando uma cidade verticalizada a partir do número crescente de lançamentos que recebe.

Em 2011, o Creci de Goiás pautou e foi notícia na maioria dos veículos de co-municação do Estado. Con-fira os dados levantados de maio a dezembro:

76 espaços de mídia es-pontânea, sendo:

13 exibições em telejor-nais;

15 em rádios;

27 em jornais impressos;

20 em sites;

01 em revistas;

Os principais assuntos abordados durante o ano fo-ram as pesquisas de merca-do imobiliário realizadas pelo departamento de pesquisa do Conselho, a assinatura da redução da alíquota do ISTI pelo prefeito, os eventos do Conselho e o crescimento do mercado.

A inauguração da nova casa do Creci de Goiás, o Palácio dos Colibris, também recebeu os profissionais da imprensa. A festa foi destaque no Diário da manhã e no programa Auto motor.

Page 46: 7ª Revista Painel Imobiliário

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Para você ganhar um belíssimo Ano Novo cor do arco-íris, ou da cor da sua paz, Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido (mal vivido talvez ou sem sentido) para você ganhar um ano não apenas pintado de novo, remendado às carreiras, mas novo nas sementinhas do vir-a-ser; novo até no coração das coisas menos percebidas (a começar pelo seu interior) novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota, mas com ele se come, se passeia, se ama, se compreende, se trabalha, você não precisa beber champagne ou qualquer outra birita, não precisa expedir nem receber mensagens (planta recebe mensagens? passa telegramas?)

Não precisa fazer lista de boas intenções para arquivá-las na gaveta. Não precisa chorar arrependido pelas besteiras consumidas nem parvamente acreditar que por decreto de esperança a partir de janeiro as coisas mudem e seja tudo claridade, recompensa, justiça entre os homens e as nações, liberdade com cheiro e gosto de pão matinal, direitos respeitados, começando pelo direito augusto de viver.

Para ganhar um Ano Novo que mereça este nome, você, meu caro, tem de merecê-lo, tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil, mas tente, experimente, consciente. É dentro de você que o Ano Novo cochila e espera desde sempre.

um próspero 2012!

Para

ref

letir receita de ano novo

(Carlos Drummond de Andrande)

Page 47: 7ª Revista Painel Imobiliário
Page 48: 7ª Revista Painel Imobiliário

Corretor, no momento da venda ofereça para o seu cliente mais do que o imóvel: ofereça o recurso mais barato para a sua aquisição. Aumente suas chances de efetuar o negócio e ainda obtenha comissão extra!

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