7 MecanicaFluidosII CorposSubmersos 2011
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Mecnica dos Fluidos II 2011.2 Dept. Eng. Mecnica PUC/Rio Prof. Angela O. Niecke
Ponto de Separao e Esteira
p/ x=0 p/ x0
O fluido desacelerado devido aos efeitos viscosos. Se o gradiente depresso nulo, p/x=0 , no h influncia no escoamento. Na regio em que oradiente favorvel /x< 0 este a uda o escoamento. Porm se o radiente
Escoamento separado
1
de presso adverso p/x>0, este atua contra o escoamento. Neste caso, atenso na parede pode ser reduzida at atingir o valor zero. Este ponto
chamado de ponto de separao
A partir deste ponto a teoria da camada limite no pode mais ser utilizada.Ocorre a formao da esteira.
)( 00y
u;0y s
0y
Exemplo:escoamento transversal a cilindro.
PU pP
0p
0
p
teoria potencial
Pode ocorrer separao na
parte de trs do cilindro
2
A presso na regio doescoamento separado baixa,devido alta energia cintica doescoamento naquela regio
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Mecnica dos Fluidos II 2011.2 Dept. Eng. Mecnica PUC/Rio Prof. Angela O. Niecke
V
FD
FL
F
ESCOAMENTO AO REDOR DE CORPOS SUBMERSOS
Sempre que h movimento relativo entre um
corpo slido e fluido, o slido sofre a ao deuma fora devido a ao do fluido.F
S
A fora resultante que atua em um corpo devido ao escoamento de um fluido
SS
s
S
P
SS
npt
a fora total que possui contribuio viscosa e de presso.
F
a fora viscosaPF
a fora de presso.
F
3
D de sustentao FL. Note que tanto FD quanto FL possuem contribuio viscosa ede presso.Fora de Arraste (Drag) = FD = componente da fora resultante na direo do
escoamentoFora de Sustentao (Lift) = FL = componente da fora resultante na direo
perpendicular ao escoamento
conveniente adimensionar essas foras, para generalizar as anlises e
os resultados. Define-se ento:
ref
DD
AV
FC
2
2
1
Coeficiente de Arraste = CD
C = C eometria Re
Coeficiente de Sustentao = CL
ref
LL
AV
FC
2
2
1
Arefem geral a rea projetada na direo perpendicular ao escoamento.Atravs da anlise dimensional, obtemos
CD = CD ( geometria, Re, Fr, M)
4
Re= V L/= nmero de Reynolds,Fr = V2/(gL) = nmero de Froud, quando existe superfcie livreM = V/c = nmero de Mach, quando existem efeitos de compressibilidade( c = velocidade do som)
Com muita freqncia CD = CD ( geometria, Re)
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Exemplos
Escoamento sobre Placa Plana Horizontal
0x
p
x
Uo=cte
y rea de referncia As =b Lcoeficiente de arraste ou
ssS
L
sssDD AxdbxAdxFiFF 0
)()(;
coeficiente de atrito
2
sLD
U2
1CfC
L
DCRe
,3281para Rex 5 x 105
Cf
CD
Teoria da Camada Limite
5
U
p
LLDC ReRe
,
/
17400740
51
para 5 x 105 Rex 107
ReL5 105
turbulento
laminar
Sustentao: FL = 0
Escoamento perpendicular a placa plana
para Re 103 FD= constante, sdepende da razo de aspecto
S
DD AdpFiFF ;
O arraste devido a diferena depresso a frente e atrs da placa.
Sustentao
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L=
CD para corpos com cantos vivosso praticamente independentes deRe porque a separao ocorre noscantos vivos
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Corpos com extremidades pontudas, induzem a separao e o coeficiente de arraste passaa ser somente uma funo da geometria para Re 103. Coeficientes de Arraste para algunsobjetos so ilustrados no Quadro 9.3
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Escoamento ao redor de uma esfera ou cilindro
Nestes casos, temos arraste de presso e viscoso.
Para baixos Re, Re < 1, no h separao e oarraste viscoso predomina.
ref
DD
AV
FC
2
2
1
Esfera
43
2DAVDF pD
;
Lei de Stokes para Esfera
Re
24DC
Para Re >10, o arraste de pressocomea a dominar
A medida que o Reynolds cresce, o
8
pon o e separa o se move paramontante, aumentando o arrastede presso.
Para 103 < Re < 105, o coeficientede arraste CD praticamenteindependente do no. de Reynolds.O arraste de presso domina.
vrtices de von Krmn
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Para Re < 2 x 105 o escoamento laminar, e a separao ocorre na partefrontal da esfera. Aumentando um pouco o nmero de Reynolds, o regime deescoamento passa para turbulento e o ponto de separao move-se para
jusante, reduzindo de forma drstica a contribuio do arraste de presso,levando a uma queda brusca do coeficiente de arraste CD.
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A figura ao lado ilustra a distribuio de
presso ao redor da esfera. Se oescoamento for no viscoso, o perfil depresso simtrico, com valor mnimo nocentro. Devido a combinao atritoviscoso e gradiente de presso adverso,o escoamento desacelerado, efinalmente surge o ponto de separao. Apresso ento no recuperada,resultando numa presso atrs da esfera,bem menor do que na frente, o que leva aum arraste alto. O escoamento turbulentopossui mais momentum, sendo maisdifcil de separar. Consequentemente, oponto de separao ocorre mais para
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usan e, e par e a press o recupera a,resultando em um arraste de pressomenor. Note que apesar do arrasteviscoso crescer, como o arraste depresso dominante, o arraste total cai.
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O escoamento ao redor de um cilindro anlogo aoescoamento ao redor de uma esfera.
cilindroesfera
ref
DD
AV
FC
2
2
1
4
2DAref LDAref
A fora de sustentao tambm nula para este caso.Todo escoamento que apresente simetria, com relao ao eixo alinhado com oescoamento, a sustentao nula. 11
Obs: A rugosidade da superfcie pode alterar o valor do nmero de Reynolds
onde ocorre a transio do escoamento laminar para turbulento, reduzindo ocoeficiente de arraste: bola de golfe
Efeito Magnus:
Como j visto uma rotao induz um escoamento no simtrico, resultando emuma sustentao que pode ser positiva ou negativa, dependendo a direo
. ,coeficiente de arraste e sustentao para este caso. Como era de se espera,para uma determinada faixa de nmero de Reynolds, como o arraste depresso domina, o nmero de Reynolds no influencia no escoamento. Porm,a razo entre a velocidade da corrente livre e velocidade angular influenciafortemente a sustentao e ligeiramente o arraste.
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Escoamento ao Redor de Corpos Aerodinmicos
Objetivo: reduzir o arraste.
Para uma rande faixa de nmero de Re nolds a rande contribui o ,para o arraste total devido ao arraste de presso. A separao doescoamento s ocorre se houve um gradiente de presso adverso.Vimos que
xd
UdU
x
p
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corrente livre, mas depende tambm do gradiente de velocidade ao
longo da superfcie. Uma possvel forma de reduzir o gradiente depresso, reduzir dU/dx. Isso pode ser conseguido com perfisaerodinmicos ou hidrodinmicos
Escoamento ao Redor de Corpos AerodinmicosO tamanho das regies de separao atrs dos corpos pode serreduzida alterando-se a forma dos corpos. O objetivo na mudanade geometria reduzir o arraste de presso. No entanto, aoaumentar a rea superficial o arraste viscoso cresce. Deve-se
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Escoamento simtricoFL = 0
torna o escoamentoassimtrico FL 0
V FL
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FL V
= ngulo de ataque
As figuras ilustram o coeficiente de
arraste e sustentao em funo dongulo de ataque. Para = 0, temos CL0, pois o aeroflio construdo com umaassimetria, para garantir uma sustentaomesmo sem ngulo de ataque. A medidaue a sustenta o cresce. Um e ueno
aumento pode ser observado para oarraste. Para um ngulo de ataque daordem de 15o, ocorre uma perda total dasustentao e o coeficiente de arrasteexplode. Isto ocorre, pois surge umaseparao na parte superior do aerfolio,como pode ser visto na figura abaixo.Este fenmeno chamado de stall
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(estolar)
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Aeronaves podem serdotadas de aeroflios de baixo arraste para teremdesempenho excelente em condies de cruzeiro, resultando em coeficientesde sustentao mxima baixos. Portanto um esforo adicional deve ser feito
para obter-se velocidades de aterrissagem baixas. Nas condies de vo, asustentao deve sempre igualar o peso da aeronave
efLLpeso2
efmax,L
pesomin
AC
P2V
A velocidade mnima pode ser reduzida, aumentandoCL,max ou a reaefetivaAef.
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A velocidade mnima de vo obtida quandoCL=CL,max, logo
Duas tcnicas so muito utilizadas:
sees de asa com geometria varivel(flaps)
tcnicas de controle da camada-limite: suco
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Exemplo 1: Uma chamin cilndrica de 1 m de dimetro e 22 m dealtura est exposta a um vento uniforme de 56 km/h nas condiesatmosfricas padro. Estime o momento fletor na base da chamin
devido a fora do vento.V=56km/h
=15,6 m/sH=22 m
FD
Hipteses:(1) H >> D (desprezar efeitos de
extremidade)cilindro infinito
H/2
HDAAVCF
HFM
ppDD
Do
;
;
2
2
1
2
6VD
Ar: =1,2 kg/m3, =1,7 10-5 kg/(ms)
19
,
Re=1,1 x106
D= ,
J104114
1 422 ,DHVCM Do
40,DC
Exemplo 2. Um carro de competio pesando 7000 N atinge uma
velocidade de 250 km/h desacelerado pela fora de arraste de umparaquedas com rea A = 2,5 m2. Determine o tempo necessrio paraque o veculo desacelere para 100 km/h no ar-padro.
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Exemplo 3. Os hidroflios de uma embarcao de efeito de superfcietm uma rea total efetiva de 0,7 m2. Os seus coeficientes desustentao e arrasto so 1,6 e 0,5 respectivamente. A massa total da
embarcao em condio de navegao de 1800 kg. Determine avelocidade mnima na qual a embarcao suportada peloshidroflios. Nesta velocidade, determine a potncia necessria para
.de 110KW, estime a sua velocidade mnima.
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Exemplo 4. Uma bola de tnis lisa, com massa de 57 g e 64 mm de
dimetro, golpeada a 25 m/s na sua parte superior, com um efeitoque lhe d rotao, no sentido da trajetria de 7500 rpm. Calcule asustentao aerodinmica atuando na bola. Avalie o raio de curvaturade sua trajetria no plano vertical. Compare com o raio quando nohouver o efeito.
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Exemplo 5. Uma partcula de poeira radioativa lanada a 10 000 mde altitude. A densidade da partcula de 2650 kg/m3. Estime o tempode queda da partcula para as seguintes situaes:
( i ) dimetro = 10 m ( ii ) dimetro = 1 m
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Exemplo 6. Um cata-vento formado por 2 semi-
hemisfrios de dimetro igual a 10 cm, unidos poruma haste de 35 cm. Estime o torque obtido, sabendoque a velocidade do vento de 25 m/s.
2L
V
24