6o. ano - Arte no Egito
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Arte no Egito2º. Bimestre – 6º.
AnoProfessora
Elisa Herrera
A civilização egípcia antiga desenvolveu-se no
nordeste da África (as margens do rio Nilo) entre 3200
a.C. Como a região é formada pelo deserto de Saara,
o rio Nilo desde o inicio é de extrema importância
para os egípcios. O rio era utilizado como via de
transporte (através de barcos) de mercadorias e
pessoas. As águas do rio Nilo também eram utilizadas
para beber, pescar e fertilizar as margens, nas épocas
de cheias, favorecendo a agricultura.
No Egito, a arte não tinha o mesmo conceito que é utilizado
hoje em dia. Era, antes de tudo, utilitária. Primeiro a serviço
dos Deuses, depois, dos mortos, ou seja, a serviço da
religião. Os artistas não passavam de artesões mais
dotados, tanto que as obras de arte encontradas não
trazem nem assinatura.
Não existia arte pela arte, Arquitetura, Escultura, Pintura.
Tudo era subordinado à religião. Para os egípcios, tudo era
uma obra de arte, pois nunca se viu objetos de uso
cotidiano mais belo que os produzidos por eles.
Egito????
Onde se encontra
localizado no
mapa do mundo?
Na arquitetura -sobre saem as enormes pirâmides.
Pirâmides de Gizé, construídas no deserto de Gizé para guardar os restos mortais dos faraós Quéops, Quéfren e Miquerinos, do Antigo Império. Nas suas imensas paredes não existe nenhuma espécie de argamassa para unir os blocos de pedra.
As pirâmides de Gizé consideradas uma das sete maravilhas do mundo. A esfinge, o enorme guardião da necrópole de Gizé, considerada a imagem vivente do deus Harmanáquis, (divindade que reunia a tríplice forma da divindade solar durante seu trajeto diurno).
ARQUITETURA: Foi sem dúvida, o campo mais
importante da arte egípcia. Por possuir uma
enorme religiosidade, apresenta grandiosas
construções mortuárias que abrigavam os restos
mortais dos faraós, além de belos templos
dedicados às divindades. As pirâmides são as
obras arquitetônicas mais conhecidas até hoje, os
faraós daquela época ergueram grandes
construções como os templos de Karnac e Luxor.
Luxor- Templo de Hatshepsut, terraços intermediário e superior
Fileira de esfinges do templo de Luxor.
Templo de Luxor,
estátuas colossais do
faraó Ramsés II
Colunas do templo de Luxor, com motivos da natureza, como a flor de papiro e flor de lótus.
Templo de Karnak em Tebas, capital do Egito
VISTA INTERIOR DO PEQUENO TEMPLO
Templo de Abu-Simbell
Templo de Abu-Simbell, dedicado a deusa Hator, que representava o amor e a beleza. Demonstram o poder político do faraó Ramses II. Enormes esculturas com figuras humanas tornaram-se elementos de decoração da arquitetura.
Templo da cidade Abidos ou Abdju
Entrada do templo em Dendera-Dendera é uma pequena cidade do Egito, localizada na margem ocidental do Nilo.
ESCULTURA: Sempre norteada pela idéia
religiosa, foi bastante desenvolvida, de
miniaturas até enormes imagens colossais, feitos
de pedra ao bronze.
NEFERTITI, (c. 1380 - 1345 a.C.) foi uma rainha no Antigo Egito, esposa principal do faraó Akhenaton.
Cleópatra era a mulher mais famosa da história, mesmo
sendo grega, tornou-se um símbolo do
antigo Egito. Ela vivia em Alexandria, uma
cidade do antigo Egito. Era uma mulher que tinha educação, era
uma intelectual e determinada nas suas
idéias.
Escriba sentado
(c. 2500 a.C.), encontrado num sepulcro na necrópole de Sacará.
Museu do Louvre, Paris.
Escriba 2
Escultura do faraó
Ramsés no templo de
Luxor.
PINTURA E RELEVOS:
Utilizada ora como complemento da
escultura, ora para decorar grandes
superfícies. A pintura egípcia não apresenta
graduação ou mistura de tonalidades, não
existe o claro-escuro nem perspectiva.
Foram os egípcios os precursores da regra
da lei da frontalidade.
O que é a lei da frontalidade?
Os pintores egípcios estabeleceram varias regras que foram
seguidas por largo tempo ao longo do Antigo Império. Entre
elas a lei da frontalidade chama atenção pela freqüência
com que aparece nas obras, consistia em mostrar todas as
imagens como se estivessem de frente para o observador.
Segundo essa regra, o tronco e um dos olhos da pessoa
retratada deviam ser desenhados de frente para o
observador, enquanto a cabeça, os pés e as pernas deviam
ser desenhados de perfil.
Templo de Luxor
Relevos
MUMIFICAÇÃO
Técnica de conservação do corpo dos
mortos por meio de desidratação dos
tecidos, retirando os principais órgãos para
evitar a decomposição, aplicação de
bálsamos e enfaixamento com tecidos de
linho.
Fim