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60 Minutos Volume 1
Pré-Vestibular - 3o ano
60’
[SUMÁRIO]
08
45
21
54
33
InglêsThe phrasal verbs
Question tags
Possessive pronouns
Phrasal verbs
The past perfect tense
Espanhol19 Los heterosemánticos
3143
El verbo quedar
El fútbol brasileño
55 El español en España y en América
Matemática16 Esfera: o sólido simétrico
2840
Equação do 2º grau
Teorema de Pitágoras
51 Teoria das probabilidades
06
44
20
56
32
BiologiaNutrição vegetal
Conservação de alimentos e...
A organização celulardos seres vivos
Agentes mutagênicos
Composição químicados seres vivos
10Física
O padrão das medidas
23
4735
59
Teoria atômica
Força de atrito
Espelhos esféricos
Impulso
50Filosofi a
56Física
51Inglês
06Português
03Biologia
57Artes
58Português
07
36
14
48
24
60
ArtesO excêntrico Dalí
Dong Yuan
Minimalismo
A arte pré-histórica
Arte medieval: o românico, o bizantino e...
A arte contemporânea brasileira
13
53
26
62
39
Filosofi aSartre, o existencialista
Movimentos brasileiros seguem...
Quem é Heráclito de Éfeso?
A visão de Zaratustra por Nietzsche
Descartes: o discurso do método
11
42
18
57
30
Geografi aOs Tigres Asiáticos
As enchentes paulistanas
Os movimentos da Terra
As diferentes formas de regionalização
Água: o recurso indispensável da vida
Português05
41
25
61
O Simbolismo em Portugal
Pontuação: a vírgula
O Humanismo português
O Manifesto antropófago
09
49
29
Leminski, o marginal
Eugênio de Castro, o simbolista estético
Objetos direto e indireto
17
52
37
Tipos de substantivos
Concordância verbal: como utilizar a...
Romantismo em Portugal
Química12 Faraday e as
Leis da Eletrólise
27385063
Misturas gasosas
Princípio de Le Chatelier
Teoria de Lewis
Células combustíveis: uma...
04
34
15
46
22
58
HistóriaO declínio da República Velha
Absolutismo
O fi m do império soviético
Conservação dealimentos e o...
A revolução agrícola do Período Neolítico
Vietnã: a guerra midiática
39Geografi a 10
Filosofi a20
Física
60 Minutos - Volume 1 - 3º Ano PV - História
Página 4
01 Edição
História
O declínio da República Velha
O período conhecido como República Velha no Brasil teve início por volta de 1889, com a Proclamação da República, e foi até 1930, com a ascensão de Getúlio Vargas. Foi marcado pelo poder das hegemonias oligárquicas dos estados brasileiros e pelas alianças entre mineiros e paulistas na política do café com leite.
O acordo de revezamento da presidência da República entre representantes de Minas Gerais e São Paulo estava fadado ao insucesso. Um dos motivos que levaram ao rompimento entre os dois estados foi grave: a quebra da Bolsa de Valores de Nova York.
Consequentemente, o enfraquecimento das exportações do café paulista para os EUA e a indicação para a presidência da República de Júlio Prestes, um paulista no lugar de um mineiro (Antonio Carlos Ribeiro de Andrada, então presidente de Minas Gerais), rompendo a aliança São Paulo-Minas, levaram ao declínio da República Velha, resultando no golpe de Estado de 1930, liderado pelas oligarquias de Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraíba, e com o apoio dos líderes do movimento tenentista, coluna militar que percorrera o Brasil ao longo dos anos de 1920 combatendo a República Velha.
Veja MaisTV Escola ‐ Boris Fausto, professor de história da Universidade de São Paulo (USP), explica o período da República Velha<http://tvescola.mec.gov.br/index.php?option=com_zoo&view=item& item_id=2264>
60 Minutos - Volume 1 - 3º Ano PV - Português
Página 5
02 Edição
Português
O Simbolismo em Portugal
O Simbolismo foi um movimento literário que teve início na Europa, no final do século XIX, com as publicações dos poetas franceses Stéphane Mallarmé e Charles Baudelaire.
Em Portugal, o ideal simbolista foi marcante, com Eugênio de Castro e Camilo Pessanha, sendo este último um dos representantes mais importantes da Península Ibérica. A obra de Pessanha (1867-1926) discute questões existenciais, captando-as de modo sutil e profundo, com delicada musicalidade e expressões de sensação da alma.
Os artistas simbolistas resgatavam temas místicos, espiritualistas e imaginários, priorizando o individualismo, o subjetivismo e o universo, valendo-se da musicalidade, do culto da rima e do ritmo, da mistura de sensações.
Veja MaisDomínio Público - Poemas de Camilo Pessanha<www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/PesquisaObraForm.jsp>
60 Minutos - Volume 1 - 3º Ano PV - Ciências
Página 6
03 Edição
Ciências
Nutrição vegetal
As plantas nutrem-se de forma autotrófica, ou seja, fabricam a própria matéria orgânica que lhes serve de alimento.
Esta nutrição, porém, apresenta duas versões: a orgânica e a inorgânica. A nutrição inorgânica normalmente depende do substrato da planta (onde ela fixa suas raízes), pois este é o meio de onde ela absorve substâncias como água e sais minerais. Uma vez absorvidos, estes compostos são distribuídos para as diversas partes da planta pelo xilema.
Já a nutrição orgânica relaciona-se com a fotossíntese, na qual, a partir do gás carbônico presente no ar e da água obtida do solo, são produzidos carboidratos, sendo estes distribuídos pelo floema para toda a planta.
Veja MaisRevista Superinteressante - Se houvesse luz solar durante a noite as plantas produziriam mais oxigênio?<http://super.abril.com.br/ecologia/fotossintese-produz-acucar-oxigenio-488586.shtml>
60 Minutos - Volume 1 - 3º Ano PV - Artes
Página 7
04 Edição
Artes
O excêntrico Dalí
O catalão Salvador Dalí (1904-1989) foi um importante artista plástico surrealista. Tem um acervo extenso de obras que recorrem à loucura e aos sonhos. Além disso, algumas de suas telas retratam a figura humana de maneira bizarra.
Dalí era contestador por natureza. Em 1926, foi expulso da Academia de Artes da Espanha. Depois do ocorrido, fez sua primeira viagem a Paris e realizou uma série de trabalhos sob a influência dos pintores Picasso e Miró. A partir dessa fase, foi desenvolvendo seu próprio estilo. Excêntrico, Salvador Dalí mostrou ao mundo sua forte personalidade. Tornou-se um grande artista e um promotor de si mesmo.
Veja MaisRevista Trip – A Divina Comédia de Salvador Dalí<http://revistatrip.uol.com.br/so-no-site/notas/a-divina-comedia-de-dali.>html#7
60 Minutos - Volume 1 - 3º Ano PV - Inglês
Página 8
05 Edição
Inglês
The phrasal verbs
In English, the phrasal verbs are usually two-word phrases consisting of verb + adverb or preposition (or both). Some phrasal verbs require a direct object that refers to someone or something, while others don’t. And also some phrasal verbs can be separated by the object. See below examples of sentences with phrasal verbs:
Blowsomething up I have to I have to blowblow 35 balloons 35 balloons upup for the party. for the party.
Assomeone out John John askedasked Mary Jane Mary Jane out out for lunch and a movie.for lunch and a movie.
60 Minutos - Volume 1 - 3º Ano PV - Português
Página 9
06 Edição
Português
Leminski, o marginal
O curitibano Paulo Leminski (1944-1989) foi um escritor múltiplo. Além de poesia, escrevia ensaios, artigos, músicas, romances, biografias e ainda traduziu diversos livros. Seguiu o caminho da poesia a partir da década de 1960, quando o Brasil era palco de grandes agitos culturais e políticos. Foi letrista e fez parcerias musicais com Caetano Veloso, Arnaldo Antunes, Itamar Assumpção e outros.
Leminski também era conhecido como poeta marginal porque pertencia a um grupo de jovens escritores que imprimia livros em mimeógrafos e os distribuía nas ruas, devido à opressão da Ditadura Militar.
Na maioria de suas obras, utilizou a linguagem coloquial para fazer uma representação do cotidiano do leitor, como se fossem fragmentos de uma conversa. Também misturou a linguagem formal com gírias e expressões populares.
60 Minutos - Volume 1 - 3º Ano PV - Ciências
Página 10
07 Edição
Ciências
O padrão das medidas
Desde a antiguidade, a necessidade de medir sempre esteve presente nas relações do homem. Por muito tempo, cada população teve seu próprio sistema de medidas, muitas vezes baseado em unidades imprecisas, como aquelas referentes ao corpo humano: pés, braços, polegadas, jardas e outras.
Em 1960, após diversas modificações no sistema de medidas, desde o período feudal na Europa, foi consolidado o Sistema Internacional de Unidades (SI) que adotou padrões universais para medidas.
Hoje, vemos essas unidades de medidas aplicadas no estudo das ciências, por meio da análise dimensional. Na física, a análise dimensional pode ser usada na previsão e na mudança de unidades de medida de grandezas físicas e também nas previsões, verificações e correções de equações físicas. E, ainda, em situações específicas em que os cálculos envolvidos não são possíveis de serem feitos.
60 Minutos - Volume 1 - 3º Ano PV - Geografia
Página 11
08 Edição
Geografia
Os Tigres Asiáticos
Hong Kong, Cingapura, Coreia do Sul e Taiwan, países do sudeste asiático, apresentaram um grande desenvolvimento industrial e um crescimento econômico elevado na década de 1970. Por causa desse desempenho, esse grupo de países recebeu a denominação de Tigres Asiáticos.
Esses países adotaram uma industrialização de caráter exportador e com uma produção diversificada, que visava a atingir o mercado consumidor de países desenvolvidos. Para que isso fosse possível, vários fatores foram importantes, como a mão de obra barata e abundante e o investimento do capital estrangeiro, principalmente de origem japonesa e norte-americana.
Outro fator importante para essa configuração foi o apoio dos governos locais para obras de infraestrutura, em setores como os de energia, comunicação e transporte, além de investimentos em educação e qualificação profissional. Hoje, em consequência do processo de expansão industrial, as empresas dos Tigres Asiáticos realizam investimentos no exterior, dando origem aos novos Tigres Asiáticos, grupo formado por Indonésia, Vietnã, Malásia, Tailândia e Filipinas.
Em vermelho estão os países da primeira formação dos Tigres Asiáticos (Hong Kong, Cingapura, Coreia do Sul e Taiwan). Na cor amarela estão os Novos Tigres Asiáticos (Indonésia, Vietnã, Malásia, Tailândia e Filipinas).
60 Minutos - Volume 1 - 3º Ano PV - Ciências
Página 12
09 Edição
Ciências
Faraday e as Leis da Eletrólise
A eletrólise é um processo eletroquímico caracterizado pela separação de elementos químicos de um composto por meio da eletricidade. Em 1834, o químico e físico inglês, Michael Faraday realizou experimentos conclusivos sobre a eletrólise e mostrou que uma transformação química pode ocorrer pela passagem de eletricidade em soluções aquosas.
Essas experiências resultaram na elaboração das chamadas Leis de Faraday: a Primeira Lei diz que a massa de uma substância decomposta pela eletrólise é diretamente proporcional à quantidade de eletricidade aplicada à solução. Já a Segunda Lei diz que as massas de diferentes substâncias, que são obtidas pela passagem da mesma quantidade de eletricidade, são proporcionais aos respectivos equivalentes-grama – são massas que se equivalem quimicamente – de oxirredução.
Eletrólise em meio aquoso. A ilustração a seguir mostra a purificação eletrolítica de metais
60 Minutos - Volume 1 - 3º Ano PV - Filosofia
Página 13
10 Edição
Filosofia
Sartre, o existencialista
“A nosso ver, a filosofia não existe; sob qualquer forma que a consideremos, essa sombra da ciência, essa eminência parda da humanidade não passa de uma abstração hipostasiada.”
O trecho foi escrito pelo francês Jean Paul Sartre (1905-1980) nas linhas iniciais do seu livro Questão de Método. Paradoxalmente, Sartre jamais deixou de fazer, em todos os momentos de sua vida, uma permanente reflexão sobre os problemas fundamentais da existência humana.
Nascido em Paris, no início do século XX, Sartre foi um mestre do pensamento que influenciou sua geração e a juventude pós-guerra, das décadas de 1950 e 1960, em ações que foram traduzidas em diversos engajamentos sociais e políticos. Mais que qualquer outro filósofo, Sartre elaborou um projeto desenvolvido em três vertentes: na filosofia, na literatura e na política.
Grande parte de suas obras foi escrita durante a Segunda Guerra Mundial. Contudo, foi na década de 1950 que publicou sua maior criação, o livro Crítica da Razão do Existencialismo, em que estabelece um diálogo crítico entre o pensamento existencialista e o marxista.
Veja MaisInfoEscola – Biografia Jean Paul Sartre<http://infoescola.com/biografias/jean-paul-sartre/>
Desenho de Jean Paul Sartre publicado nojornal norte-americano The New York Times
60 Minutos - Volume 1 - 3º Ano PV - Artes
Página 14
11 Edição
Artes
Minimalismo
O Minimalismo surgiu na década de 1960, nos Estados Unidos. Um de seus preceitos é a elaboração das obras artísticas utilizando o mínimo de recursos possível, com uma pequena quantidade de traços, cores e materiais. A pintura, a escultura, a música e até mesmo a literatura sofreram influências do movimento minimalista. Essa arte é tratada como a identidade do essencial, ou seja, trata da possibilidade de viver com menos.
A pintura minimalista, por exemplo, usa um número limitado de cores e privilegia formas geométricas simples e repetidas simetricamente. Entre os artistas mais conhecidos desse movimento, estão Frank Stella e Robert Smithson, que utilizavam formas geométricas bidimensionais e tridimensionais coloridas de acordo com a cartela de cores primárias.
Além da pintura, o Minimalismo exerceu grande influência na arquitetura, no design e no desenho industrial desde o século XX. O conceito defende as formas concretas pensadas em relação ao seu contorno, a funcionalidade, a pureza das linhas e as formas geométricas que definem a identidade visual de um espaço. É também predominante o uso das cores primárias e branco e matérias-primas naturais, que dão ao ambiente um ar moderno e elegante.
Veja MaisMoMA (Museum of Modern Art) – Acervo de obras do artista minimalista Frank Stella<www.moma.org/collection/browse_results.php?criteria=O%3AAD%3AE%3A5640&page_number>
60 Minutos - Volume 1 - 3º Ano PV - História
Página 15
12 Edição
História
O fim do império soviético
A União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) começou a dar sinais de esgotamento a partir da década de 1970, quando o controle da economia pela burocracia estatal gerou estagnação em vez de crescimento econômico. Isso ocorreu porque o estado, centralizador e de economia planificada, determinava o que produzir, o preço das mercadorias, o salário dos trabalhadores, todos eles servidores públicos, entre outras medidas. Os grandes investimentos se destinavam apenas às indústrias bélica e aeroespacial, para concorrer diretamente com seu principal rival na Guerra Fria, os Estados Unidos.
Aos poucos, o sistema soviético começou entrar em colapso e, paralelamente, a corrupção e o contrabando de mercadorias se generalizariam no governo e na sociedade soviéticas. A partir de 1985, com o fim da Guerra Fria, Mikhail Gorbatchev, último presidente da União Soviética e Secretário-Geral do Partido Comunista Soviético, procurou introduzir elementos capitalistas na economia, de forma a trazer dinamismo e evitar uma crise generalizada no país, principalmente de abastecimento, que poderia levar ao caos social.
Gorbatchev deu início a várias reformas políticas, entre as mais conhecidas, estão a chamada perestroika (“reestruturação”, em russo), que descentralizou e abriu a economia do país para o mercado, e a glasnost (“transparência”, em russo), que estabeleceu o pluripartidarismo, aboliu a censura, liberou países do regime soviético da influência direta de Moscou e também libertou os presos políticos. Dissidentes no exílio voltaram para o país. A União Soviética se retirava da desastrada intervenção no Afeganistão, após dez anos, e se abria para o mundo ocidental capitalista, sem abrir mão do Socialismo. Porém, essas reformas não foram suficientes para reverter a crise econômica do país, que possuía uma indústria ultrapassada e incapaz de concorrer com a dos países do Ocidente. Em 1991, devido a grande tensão que se instalava no regime soviético, Gorbatchev renunciou, após uma frustrada tentativa de golpe de opositores, declarando a extinção da URSS no último dia do ano. O então império soviético se desintegraria em inúmeras republicanas independentes, como Letônia, Estônia e Lituânia, no mar Báltico, e Cazaquistão, Tadjiquistão e Quirguistão, na Ásia Central, entre outras.
Veja MaisJornal Folha de S. Paulo – Entenda o fim da União Soviética<www1.folha.uol.com.br/mundo/2011/12/1016170-entenda-o-fim-da-uniao-sovietica.shtml>
60 Minutos - Volume 1 - 3º Ano PV - Matemática
Página 16
13 Edição
Matemática
Esfera: o sólido simétrico
A esfera é um sólido tridimensional simétrico que resulta da rotação de um círculo em torno do seu diâmetro. Ou seja, ela é um objeto fechado em que todos os pontos estão à mesma distância de seu centro. Na esfera, en-contramos elementos que a caracterizam, como os polos, os equadores, os paralelos e os meridianos.
Por meio desses elementos é possível calcular a área da superfície esférica(A = 4 p × r² ) e seu volume ( 2 V = 4 / 3 × p × r² ).
A esfera tem diversas aplicações na área das ciências exatas, como em con-ceitos da óptica (na Física), pois com ela é capaz de se formar uma lente es-férica, que é muito importante na fabricação de óculos. Além disso, os cor-pos esféricos também têm grande importância na Engenharia Mecânica, porque inúmeras peças, capazes de realizar movimentos circulares sobre eixos, são constituídas de esferas de aço, como por exemplo, o rolamento.
Veja MaisBrasil Escola – Esfera<www.brasilescola.com/matematica/esfera.htm>
60 Minutos - Volume 1 - 3º Ano PV - Português
Página 17
14 Edição
Português
Tipos de substantivos
Os substantivos são palavras que podem apresentar fl exões de gênero, número e grau. Quanto à forma, eles podem ser classifi cados em: simples, compostos, primitivos e derivados. Veja:
Em relação à classifi cação, eles podem ser: próprio, comum, coletivo, concreto, abstrato.
Veja MaisUOL Educação – Substantivo: conceito e classifi cação<htt p://educacao.uol.com.br/disciplinas/portugues/substantivo-1-conceito-e-classifi cacao.htm>
Substantivos
Simples - Tem apenas uma palavra ou um termo: tempo, fl or, sol, chuva
Primitivo - Não deriva de nenhuma outra palavra: pedra, carta, nobre
Derivado - É formado a partir de substantivos primitivos: pedreiro, carteira e nobreza nobreza
Composto - Tem mais de uma palavra ou de um termo: passatempo, couve-fl or, girassol, guarda-chuva
Próprio - Nomeia um ser, especifi cando-o, como nomes, sobrenomes, países, cidades, rios, oceanos, etc. Exemplo: Napoleão Bonaparte, Maria da Silva e Brasil.
Comum - Nomeia um ser, generalizando-o: casa, rio, oceano, esperança, caráter, paz.
Concreto - Nomeia pessoas, objetos, lugares que existem ao natural ou na imagi-nação, ou seja, que possuem existência própria: saci, cadeira, fada, mesa.
Abstrato - Nomeia ações, qualidades, defeitos, estados, sentimentos que não ex-istem ao natural, ou seja, dependem de algo para existir: pensamento, beleza, felicidade, calor, frio, vida.
Coletivo - Designa um conjunto de seres ou coisas de uma mesma espécie: bando, congresso, alcateia, povo, coro.
60 Minutos - Volume 1 - 3º Ano PV - Geografia
Página 18
15 Edição
Geografia
Os movimentos da Terra
O planeta Terra realiza quatro importantes movimentos: o de precessão dos equinócios (deslocamento do eixo de rotação do planeta que demora, aproximadamente, 26 mil anos para ocorrer), o de nutação (pequena oscilação periódica do eixo de rotação terrestre que leva, aproximadamente, 18 anos para acontecer), o de rotação e o de translação.
No movimento de rotação, a Terra gira em torno de seu próprio eixo, o que ocasiona a alternância entre o dia e a noite. O planeta completa uma volta em torno do eixo em cerca de 23 horas, 56 minutos e 4 segundos. Ao longo do ano, a iluminação do Sol não é igual em todos os lugares da Terra, pois o eixo imaginário, em torno do qual o planeta faz a sua rotação, tem uma inclinação de 23o 27’ em relação ao plano da órbita terrestre.
Já o movimento de translação ocorre quando a Terra gira em torno do Sol. O planeta demora, aproximadamente, 365 dias para completar esse movimento. É a translação terrestre, associada ao seu eixo de inclinação, que faz com que os doze meses do ano tenham climas diferentes e sejam definidos por períodos, chamados de estações (primavera, verão, outono e inverno). É importante ressaltar que as estações variam de acordo com o hemisfério. Assim, se é inverno no hemisfério Sul, é verão no hemisfério Norte e, se é outono no hemisfério Sul, é primavera no hemisfério Norte.
Veja MaisTV Escola – ABC da Astronomia: Terra<www.youtube.com/watch?v=FWj9BZISBoY>
60 Minutos - Volume 1 - 3º Ano PV - Espanhol
Página 19
16 Edição
Espanhol
Los heterosemánticos
Los heterosemánticos son palavras muy semejantes en la grafía y en la pronunciación del portugués y del español, pero poseen signifi cados distintos cada lengua. Por ejemplo:
Ver MásGuia Prático de Espanhol – Los heterosemánticos<www.guiapraticodeespanhol.com.br/2010/08/los-heterosemanticos.html>
Portugués Español
SucoAdubo
SobrenomeVassoura
Agrião
JugoAbonoApellidoEscolaBerro
60 Minutos - Volume 1 - 3º Ano PV - Ciências
Página 20
17 Edição
Ciências
A organização celular dos seres vivos
Existem duas classificações de seres vivos em relação a sua organização celular: os que são formados por apenas uma célula, chamados de unicelulares, e os formados por mais de uma célula, conhecidos como pluricelulares.
A estrutura da célula também serve como meio de classificação e divide os seres em dois tipos: procariontes e eucariontes. Os procariontes apresentam células muito simples, sem organelas, com material genético (DNA) localizado em uma região específica do citoplasma e não protegido por um envoltório, ou seja, sem membrana nuclear (carioteca). Bactérias e algas cianofíceas, também conhecidas como algas azuis, são exemplos de procariontes.
Os eucariontes, por sua vez, têm células mais complexas, com o citoplasma rico em organelas e com o material genético (DNA) protegido pela carioteca.
Veja MaisUFSC e UAB – Estruturas celulares (animação em 3D)<www.youtube.com/watch?v=gyGWN_Vk2ps>
60 Minutos - Volume 1 - 3º Ano PV - Inglês
Página 21
18 Edição
Inglês
Possessive pronouns
Th e possessive pronouns show that something belongs to someone.
Note that the possessive pronouns are similar to possessive adjectives (my, his, her). Th e diff erence is that the object follows the possessive adjective but does not follow the possessive pronoun. For example:
See AlsoBLT Network – It’s mine<www.youtube.com/watch?v=‐IX4Y7gCQZQ>
Possessive Pronouns Subject Pronouns
MineYours
HisHers
ItsOursYours
Theirs
IYouHe
SheIt
WeYou
They
Possessive Pronoun That book is That book is minemine..
Possessive Adjective That is That is mymy book. book.
60 Minutos - Volume 1 - 3º Ano PV - História
Página 22
19 Edição
História
A revolução agrícola do Período Neolítico
Segundo dados científicos, supõe-se que a primeira atividade agrícola tenha ocorrido na região da Cisjordânia, em um grande oásis próximo ao mar Morto, há cerca de 10 mil anos. A dificuldade em estabelecer uma certeza a esse respeito decorre da inexistência de documentação, de registros ou de evidências.
Os produtos cultivados variavam de região para região, com a natural predominância de espécies nativas, principalmente cereais (trigo e cevada), milho, raízes (batata-doce e mandioca) e arroz. Uma vez iniciada a atividade, o homem foi aprendendo a selecionar as melhores plantas para a semeadura e a promover o enxerto de variedades para assim produzir grãos maiores e mais nutritivos do que os selvagens.
Plantar alimentos foi um passo decisivo para o domínio da natureza e para o processo de fixação (sedentarização) dos grupos humanos. O fato de o homem se tornar sedentário provocou uma verdadeira revolução no modo de vida da humanidade. Um dos acontecimentos mais importantes relacionados a isso foi o desenvolvimento de vilas e cidades e, mais tarde, das primeiras civilizações, como a dos sumérios, assírios e babilônios, na região da Mesopotâmia.
Veja MaisCorreio brasiliense – Revolução agrícola na história do homem não eliminou a caça e pesca<www.em.com.br/app/noticia/tecnologia/2011/10/25/interna_tecnologia,257954/revolucao-agricola-na-historia-do-homem-nao-eliminou-a-caca-e-pesca.shtml>
60 Minutos - Volume 1 - 3º Ano PV - Ciências
Página 23
20 Edição
Ciências
Teoria atômica
Entre os anos 400 e 500 a.C., surgiram os primeiros conceitos de átomo. Os antigos filósofos gregos Leucipo e Demócrito acreditavam que chegava um ponto em que a matéria não poderia ser mais dividida em partes menores, ou seja, em tal ponto as partículas seriam indivisíveis. Esse conceito não foi baseado em resultados de experiências, foi apenas imaginado.
Por volta de 1803, foi proposta a teoria atômica de Dalton, que se fundamenta nas leis de conservação da massa e das proporções definidas, derivadas de observações diretas feitas pelos cientistas da época.
Veja MaisMundo Estranho – O que há entre o elétron e o núcleo do átomo?<http://mundoestranho.abril.com.br/materia/o-que-ha-entre-o-eletron-e-o-nucleo-do-atomo>
60 Minutos - Volume 1 - 3º Ano PV - Artes
Página 24
21 Edição
Artes
Arte medieval: o românico, o bizantino e o gótico
Durante a Idade Média, a história da arte apresentou uma grande mudança de paradigma devido às mudanças no eixo político, cultural e social e à implementação do Cristianismo como religião ofi cial pelo Império Romano. Em grande parte, as pinturas retratavam passagens da Bíblia e ensinamentos religiosos.
Na primeira fase da Idade Média, destacaram-se a arte bizantina e a românica. A bizantina trouxe fortes infl uências das artes dos territórios orientais (Império Romano do Oriente, Ásia Menor e Síria). Já a românica era infl uência direta da arte romana. Entretanto, ambas as arquiteturas tinham o objetivo de construir igrejas, que eram ornamentadas por mosaicos e ícones nos grandes espaços marcados pelas abóbodas e cúpulas, que são as grandes referências desse período.
Outro importante momento da arte medieval foi a arte gótica, que ocorreu no fi m da Idade Média. Ela representou um momento no qual havia maior centralização do poder na Igreja Católica, permitindo assim o desenvolvimento de uma arte mais homogênea. Essa arte substituiu as basílicas românicas por catedrais grandiosas, com o uso de arcos ogivais e dos contrafortes. Uma característica marcante da arte gótica era remeter a uma sensação celestial com grande entrada de luz nas pinturas, nos vitrais de igrejas e na arquitetura.
Glossário:
Veja MaisTerra Educação – A arte medieval: o românico e o gótico<htt p://educaterra.terra.com.br/voltaire/cultura/2005/07/14/001.htm>
AbóbodasTeto côncavo; cobertura encurvada, cuja forma é obtida pela rotação de um arco Teto côncavo; cobertura encurvada, cuja forma é obtida pela rotação de um arco em torno de um eixo vertical.em torno de um eixo vertical.
OgivaisÉ uma forma determinada por dois arcos simétricos, que se cortam em um É uma forma determinada por dois arcos simétricos, que se cortam em um determinado ângulo.determinado ângulo.
Contraforte É um reforço de um muro ou muralha contituído por um pilar de alvenaria.É um reforço de um muro ou muralha contituído por um pilar de alvenaria.
60 Minutos - Volume 1 - 3º Ano PV - Português
Página 25
22 Edição
Português
O Humanismo português
O Humanismo foi um movimento literário e cultural que envolveu o fi m da Idade Média e início da Idade Moderna (entre os séculos XV e XVI). Foi um período em que o homem volta mais para si mesmo, em uma visão antropocêntrica, na qual o ser humano é o agente transformador. Contudo, é preciso lembrar que mudanças não são feitas subitamente, ou seja, coe-xistiram resquícios medievais, tipicamente teocêntricos, juntamente com circunstâncias renovadoras.
Em Portugal, foram destaques desse movimento: Fernão Lopes (pela crô-nica histórica) e Gil Vicente (teatro popular).
Veja MaisUol Vestibular – Auto da Barca do Inferno<htt p://vestibular.uol.com.br/resumos-de-livros/auto-da-barca-do-inferno.htm>
Crônica histórica
Fernão Lopes foi considerado o introdutor da historiografi a em Portugal. Sua obra contém ironia e crítica à sociedade portuguesa. Mesmo centralizando sua crônica nas ações da família real, Fernão Lopes também investigou as relações entre outras classes sociais e captou o sentimento coletivo da nação. Seu maior mérito foi conciliar pesquisa histórica e qualidade literária.
Teatro popular
Gil Vicente foi músico, ator e encenador. Sua obra trata de muitos temas, sempre com uma abordagem caracterizada pela transição entre a Idade Média e o Renascimento, ou seja, do pensamento teocêntrico (marcado por elementos de religião, como céu e inferno) ao humanista (marcado pelo antropocentrismo e racionalismo).
60 Minutos - Volume 1 - 3º Ano PV - Filosofi a
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Filosofia
Quem é Heráclito de Éfeso?
Estima-se que o fi lósofo pré-socrático Heráclito tenha vivido entre os anos de 504 a.C. e 486 a.C. Contudo, é difícil fazer afi rmações sobre a sua vida, pois histórias e textos atribuídos a ele são escassos, e a grande maioria das histórias que existem a seu respeito foram inventadas ainda na Antiguidade. O que se sabe é que ele viveu em Éfeso, cidade situada na Ásia Menor, próximo à atual Turquia.
Restaram daquela época apenas alguns fragmentos de suas obras, em que se pode encontrar alguns aspectos de seu pensamento, como:
A despeito do caráter enigmático de suas ideias, Heráclito infl uenciou decisivamente o pensamento de Platão e a doutrina dos fi lósofos estoicos.
Glossário:
Veja MaisUOL Educação – Heráclito de Éfeso<htt p://educacao.uol.com.br/biografi as/heraclito-de-efeso.jhtm>
A explicação das coisas deve ser buscada no íntimo de cada um.__________________________________
Em vez de uma única e imperecível entidade, o mundo é formado por um incessante confl ito de opostos que se transformam constantemente uns nos outros.
__________________________________
O fogo era a forma arquetípica das coisas que compõem o mundo e tinha a capacidade de dirigir tudo.
Estoicos
Esse nome vem da Escola (fi losófi ca) Estoica helenística fundado no início do Esse nome vem da Escola (fi losófi ca) Estoica helenística fundado no início do século III a.C., em Atenas, por Zenão de Cítio. Os estoicos ensinavam que as século III a.C., em Atenas, por Zenão de Cítio. Os estoicos ensinavam que as emoções destrutrivas resultavam de erros de julgamento, e que um sábio, ou emoções destrutrivas resultavam de erros de julgamento, e que um sábio, ou pessoa com “perfeição moral e intelectual”, não sofreria dessas emoções.pessoa com “perfeição moral e intelectual”, não sofreria dessas emoções.
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Ciências
Misturas gasosas
Quando dois ou mais gases são misturados, obtém-se uma mistura gasosa. O ar que respiramos, por exemplo, é composto de uma mistura de gases, como o nitrogênio – corresponde a quase 80% do ar –, oxigênio – corresponde, aproximadamente, a 20% do ar –, entre outros. Sabendo que as misturas gasosas estão presentes em nosso cotidiano, é preciso saber reconhecer duas importantes propriedades: a pressão parcial e o volume parcial.
A pressão parcial de um gás é a pressão que ele exerceria se estivesse sozinho, nas mesmas condições de temperatura e volume da mistura. Segundo a Lei de Dalton, a soma das pressões parciais dos gases que formam a mistura resulta na pressão total (p) da mistura. Por exemplo, se a pressão do ar for de 1,0 atm, a pressão parcial do N2 será de 0,8 (80% da pressão total) e a pressão parcial de O2 será igual a 0,2 (20% da pressão total da mistura).
Similar à pressão parcial, o volume parcial corresponde ao volume que um gás ocupa nas condições de temperatura e pressão da mistura. De acordo com a Lei de Amagat, a soma dos volumes parciais é igual ao volume total.
Veja MaisSuperinteressante – Como funciona a lâmpada fluorescente<http://super.abril.com.br/ciencia/como-funciona-lampada-fluorescente-439545.shtml>
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Matemática
Equação do 2º grau
Uma equação é uma expressão matemática que pode apresentar em sua composição incógnitas, coefi cientes, expoentes e ainda um sinal de igualdade. Quando temos duas incógnitas, em que uma delas tem o maior expoente, a classifi camos como equação do 2º grau. Veja o exemplo:
2x2 + 2x + 6 = 0
Cada modelo de equação apresenta uma forma de resolução. Na equação do 2º grau, utiliza-se o método de Bhaskara, em que é possível descobrir suas raízes, ou seja, o valor ou os valores que satisfazem a equação. Para isso, a equação pode ser reduzida a três termos principais. O termo que possui a variável ao quadrado, a variável e o termo sem ela. Veja a fórmula geral: ax2 + bx + c = 0
Fórmula de Bhaskara
A equação do 2º grau tem uma infi nidade de aplicações em nosso cotidiano. Por exemplo, na engenharia, para saber a distância máxima que um projétil pode atingir, é possível calcular as raízes da equação por meio da fórmula de Bhaskara. Nesse caso, as raízes seriam o ponto onde o projétil é lançado e o seu ponto de alcance. A trajetória do lançamento do projétil descreve uma parábola, tal como o gráfi co de uma função do 2° grau.
Veja MaisE-Calculo USP – Bhaskara Biografia<htt p://ecalculo.if.usp.br/historia/bhaskara.htm>
x =-b– b– b - 4ac
2a
2
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Português
Objetos direto e indireto
O objeto direto e o indireto são termos da oração que completam o sentido dos verbos transitivos.
O objeto direto está sempre associado a um verbo transitivo direto, pois liga-se ao verbo sem preposição e indica o paciente, o alvo ou o elemento sobre o qual a ação verbal recai. Por exemplo:
O objeto direto também pode vir antes de uma preposição, nesse caso, ele é chamado de objeto direto preposicionado. Ex.: Estimo aos meus colegas. (estimar: verbo transitivo direto, a preposição surge como um recurso enfático e não porque o verbo a exija).
Já o objeto indireto está sempre associado a um verbo transitivo indireto. Ele liga-se ao verbo por meio de uma preposição e indica o paciente ou o destinatário da ação verbal. A diferença do objeto indireto para o objeto direto preposicionado é que, no primeiro, a preposição é obrigatória; no segundo, a ausência dela não compromete a sintaxe. Observe os exemplos:
Veja MaisUOL Educação – Objetos direto e indireto<htt p://educacao.uol.com.br/disciplinas/portugues/objetos-direto-e-indireto-termos-integrantes-da-oracao.htm>
João vendia pães. sujeito v. trans. direto obj. direto
As crianças esperavam os avós. sujeito v. trans. direto obj. direto
Pedro gosta de teatro. sujeito v. trans. indireto obj. direto preposicionado
A professora confi a em seus alunos. sujeito v. trans. indireto obj. indireto
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27 Edição
Geografia
Água: o recurso indispensável da vida
A água sempre foi utilizada pelos seres humanos como recurso, tanto para o próprio consumo como para a produção de alimentos, energia etc. Sem ela, em grande quantidade e qualidade, a vida humana e o desenvolvimento socioeconômico ficam comprometidos.
Diferentemente das florestas, a água é um recurso que tem quantidade fixa. Em teoria, é possível reflorestar toda a área desmatada da Amazônia, pois as árvores se reproduzem. Mas não é possível “fabricar” mais água.
Segundo O Atlas da Água, a Terra dispõe de, aproximadamente, 1,39 bilhão de quilômetros cúbicos de água, e essa quantidade não vai mudar. Desse total, 97,2% dela está nos mares, ou seja, é salgada. Restam 2,8% de água doce, dos quais mais de dois terços ficam em geleiras. No fim das contas, menos de 0,4% da água existente na Terra está disponível para atender às nossas necessidades. O aumento da demanda e a poluição de águas disponíveis para o consumo agravam este cenário.
Veja MaisRevista Nova Escola – Gasto da água na indústria e na agropecuária<http://revistaescola.abril.com.br/ciencias/fundamentos/meio-ambiente-agua-consumo-sustentabilidade-industria-agropecuaria-561812.shtml>
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Espanhol
El verbo quedar
El verbo quedar tiene varios signifi cados, cuando posea la forma “quedar”, será verbo intransitivo; y cuando la forma sea “quedarse”, será verbo pronominal.
Ver MásUOL Educação – Verbo quedar<htt p://educacao.uol.com.br/disciplinas/espanhol/verbos-ide-cambioi-quedar-quedarse-ponerse-sentar.htm>
Signifi cados del verbo:
QuedarQuedar
LocalizaciónLocalización
Decisión fi nalDecisión fi nal
Sobrar / restarSobrar / restarAcordar algoAcordar algo
ImpunidadImpunidadImpunidadImpunidad
QuedarQuedarse
Cambio de estadoCambio de estado
Elogiar / criticarElogiar / criticar
Matiz continuativoMatiz continuativo(quedase + gerúndio)(quedase + gerúndio)
PermanenciaPermanencia(querdase + particípio)(querdase + particípio)
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29 Edição
Ciências
Composição química dos seres vivos
Os humanos, as árvores, os gatos, as amebas, as cobras e os musgos, apesar de terem formas e hábitos tão diferentes, apresentam semelhanças em sua constituição química.
Ao analisarmos os componentes das células de diversos seres vivos, vemos que existem algumas substâncias que estão presentes em quase todos os indivíduos. São elas: água, minerais, carboidratos, lipídeos, proteínas e ácidos nucleicos.
A quantidade de alguns desses elementos pode variar de acordo com a espécie, a idade e o tecido analisado. No entanto, a água é o componente em maior quantidade, podendo chegar a representar 98% do peso de uma água viva, por exemplo.
Veja MaisSuperinteressante – Universo imita a química dos seres vivos<http://super.abril.com.br/tecnologia/universo-imita-quimica-seres-vivos-441217.shtml>
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Inglês
The past perfect tense
The past perfect tense expresses the idea that something occurred before another action in the past. It can also show that something happened before a specific time in the past. For instance:
We also use the past perfect to show that something started in the past and continued up until another action in the past. Example:
See AlsoFIS – The past perfect tense<http://esl.fis.edu/grammar/rules/pastperf.htm>
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História
Absolutismo
O Absolutismo foi um regime político que predominou na Europa entre os séculos XVI e XVIII. O fim do período medieval e o início da era moderna contribuíram para o estabelecimento do Estado Absolutista, com o fortalecimento do poder real.
Esse novo tipo de estado centralizador correspondeu também a uma forma inovadora de Monarquia: a Monarquia absolutista. Nesse sistema de governo, o rei exercia o poder de forma indiscriminada (com mínima interferência de outros setores da sociedade), e a classe burguesa, que apoiava a Monarquia, tinha chances de prosperar com a unificação do poder nas mãos do rei, pois este a auxiliava a manter um comércio de proporções nacionais (em certos casos, até internacionais). Além disso, os negociantes financiavam os diversos projetos do monarca, e em troca, conseguiam participações substanciais nos negócios do Estado.
Veja MaisFolha de S.Paulo – História: o Absolutismo e a reforma religiosa<www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u13408.shtml>
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32 Edição
Ciências
Espelhos esféricos
Os espelhos esféricos têm a forma de uma calota esférica polida e espelhada. Esses espelhos podem assumir duas formas: a côncava – quando a superfície interna for refl etora – e a convexa – quando a superfície externa for refl etora.
De acordo com o físico Gauss, para se obter imagens nítidas em espelhos esféricos, os raios de luz devem incidir paralelos ou pouco inclinados em relação ao eixo principal e próximos dele. O ângulo de abertura do espelho tem de ser inferior a 10 graus. Se essas condições forem obedecidas, esses espelhos refl etirão a imagem com nitidez.
Veja MaisMundo Estranho – Como surgiu o espelho?<htt p://mundoestranho.abril.com.br/materia/como-surgiu-o-espelho>
Quem foi Gauss?
Johann Carl Friedrich Gauss (1777-1855) foi um matemático, astrônomo e físico alemão, que contribuiu em diversas áreas da ciência, entre elas: a teoria dos números, estatística, análise matemática, geometria diferencial, geofísica, eletrostática, astronomia e óptica.
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33 Edição
Artes
Dong Yuan
Muitos anos antes da técnica da perspectiva europeia ser desenvolvida, um artista chinês, chamado Dong Yuan, já produzia obras que misturavam a ilusão de profundidade e distância em pinturas de paisagem.
Yuan (900-962) era nativo da região de Sul Tang, um dos reinos da China no Período das Cinco Dinastias e dos Dez Reinos; local que era reconhecido por ser um centro para a cultura e as artes.
Pouco se sabe sobre sua vida, mas, provavelmente, Yuan era um funcionário do reino e professor de artes. O artista foi o principal representante da chamada Escola Meridional de pintura de paisagens – conhecida também como gênero shan shui (montanha-água), em que prevalecem cores monocromáticas, fibra de cânhamo e técnicas de sombreado pontilhado.
Apesar de sua vida ser uma incógnita, seus trabalhos são símbolos da arte milenar chinesa, que influenciou muitas gerações.
Veja MaisChina Museum – Dong Yuan<www.chinaonlinemuseum.com/painting-dong-yuan.php>
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Português
Romantismo em Portugal
O Romantismo repercutiu em quase todos os países da Europa, no século XVIII. Em Portugal, a tendência se popularizou a partir de 1836 – época em que o país passava por uma profunda crise econômica, política e social.
O movimento romântico português durou quatro décadas e teve três períodos diferentes – cada um com uma geração particular de autores.
Veja MaisCamilo Castelo Branco – Biografi a<www.camilocastelobranco.org/index2.php?co=57&tp=3&cop=0&LG=0&mop=66&it=paginas>
Primeira geração: empenhada em implantar o Romantismo em Portugal, apresenta ainda infl uências neoclássicas e certa preocupação com questões históricas e políticas. Entre seus autores, destacam-se João de Almeida Garret e Alexandre Herculano - cujas produções tendem ao subjetivismo extremado, ao medievalismo, ao nacionalismo e à idealização da mulher.
Segunda geração: consolida o movimento romântico em Portugal. Caracteriza-se pelas ideias do “mal do século”: negativismo, morbidez e sentimentalismo exagerado. O principal autor dessa tendência é o romancista Camilo Castelo Branco, autor de estilo passional e pitoresco.
Terceira geração: livre dos exageros ultrarromânticos, apresenta espontaneidade lírica e musical. Sobressaem-se nesse período a poesia de João de Deus e a prosa de Júlio Dinis.
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Ciências
Princípio de Le Chatelier
O princípio de Le Chatelier é aplicado quando interferências ocorrem em uma situação de equilíbrio. Por exemplo, em uma reação reversível, em equilíbrio, quando uma de suas substâncias é adicionada, ocorre um deslocamento para consumi-la e, quando retirada, a reação é deslocada para repô-la.
Os peixes mortos, por exemplo, têm cheiro desagradável devido à formação de substâncias provenientes da decomposição de proteínas. Uma dessas substâncias é a metilamina, que em água libera o cátion metilamônio e OH-.
Para diminuir o cheiro, é preciso adicionar um ácido (limão ou vinagre) para promover a reação dos íons H+ do ácido com os íons OH-, formando água. Com a diminuição dos íons OH-, o equilíbrio é deslocado, reduzindo a quantidade do gás metilamina, responsável pelo cheiro desagradável.
Veja MaisMundo Educação – Princípio de Le Chatelier<www.mundoeducacao.com/quimica/o-principio-le-chatelier.htm>
60 Minutos - Volume 1 - 3º Ano PV - Filosofia
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36 Edição
Filosofia
Descartes: o discurso do método
Você já deve ter escutado a expressão “penso, logo existo”. A origem dessa expressão está na obra do filósofo francês René Descartes (1595-1650).
Descartes lançou as bases do pensamento que viria modificar toda a história da filosofia com a publicação da obra O discurso do método (1637). O filósofo estava disposto a encontrar uma base sólida para servir de alicerce a todo o conhecimento humano autônomo, que se desvinculasse da autoridade da Igreja, da escolástica e dos reis absolutistas de sua época. Na época, a filosofia não se distinguia das outras ciências, e o seu livro deveria ser uma introdução para três escritos científicos, voltados para a meteorologia, para a geometria e para o estudo do corpo humano.
Nessa obra, Descartes elaborou uma espécie de autobiografia intelectual, em que conta em primeira pessoa os fatos e as reflexões que o fizeram buscar um princípio seguro para edificar as ciências. Descreve também os passos que o levaram à fundação de seu método – o percurso que vai da dúvida sistemática à certeza da existência de um sujeito pensante, em que cada um fosse capaz de pensar por si mesmo.
Veja MaisTV Cultura – Descartes<www.youtube.com/watch?v=YiyIQRCYock>
60 Minutos - Volume 1 - 3º Ano PV - Matemática
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Matemática
Teorema de Pitágoras
Uma importante relação existente na trigonometria foi atribuída a Pitágoras, com base no triângulo retângulo (triângulo com catetos formando um ângulo reto). O teorema diz, basicamente, o seguinte: a soma dos quadrados dos catetos é igual ao quadrado da hipotenusa. Porém, o que é hipotenusa e o que é cateto?
O lado em azul representa a hipotenusa, e os dois lados em laranja são os catetos. Portanto, a fórmula fica da seguinte forma:
H2 = C2 + C2
Veja MaisGuia do Estudante – Pitágoras não foi o primeiro a perceber a relação entre os lados do triângulo reto<http://guiadoestudante.abril.com.br/aventuras-historia/pitagoras-mercator-franklin-gutenberg-invencoes-perdidas-433406.shtml>
60 Minutos - Volume 1 - 3º Ano PV - Português
Página 41
38 Edição
Português
Pontuação: a vírgula
Existem certos recursos da linguagem que só estão presentes na oralidade, como a pausa, a entonação ou o silêncio. Na escrita, para representar esses mesmos recursos, utilizamos os sinais de pontuação. Além disso, a pontuação também serve para destacar palavras, expressões ou orações e esclarecer o sentido das frases, podendo ser uma aliada em dissipar ambiguidades, além de organizar sintaticamente as orações.
O uso da vírgula é um dos casos que mais apresenta problemas para quem escreve. Veja alguns casos:
Veja MaisPrograma Diversidade – O uso da vírgula<www.youtube.com/watch?v=_ETj5eGBYgY>
Vírgula proíbida
Entre sujeito e predicado ou entre predicado e sujeito:
Entre verbo e seu(s) complemento(s)
O ministro das Relações Exteriores da França está em Brasília (certo).
O ministro das Relações Exteriores da França, está em Brasília (errado).
O presidente disse aos governadores que não aceita a proposta (certo).
O presidente disse, aos governadores que não aceita a proposta (errado).
Vírgula obrigatória
Depois de orações adverbiais antepostas
Antes do que que introduz orações que que introduz orações queexplicativas.
Quando há elipse de verbo
Para separar conjunções contíguas
Antes de mas, porém, todavia,portanto, por isso etc.portanto, por isso etc.portanto, por isso
Para separar adjuntos adverbiais denatureza diferente (desde que
antepostos ao sujeito da oração)
Nosso time, que ganhou o torneio neste ano, foi vice dessa competição em 1935
Os cariocas dizem biscoito; os paulistas, bolacha.
Disse que, quando for a Londres, tentará uma audiência com a rainha.
O time não ganhou, portanto,os torcedores não gostaram.
Ontem à noite, na Barra Funda, sema alegria habitual, sob chuva forte,
ela encontrou seus amigos.
Se não chover, haverá jogo.
60 Minutos - Volume 1 - 3º Ano PV - Geografia
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Geografia
As enchentes paulistanas
Todos os anos, principalmente no verão, a cidade de São Paulo sofre com as enchentes que causam prejuízos, como inundações de residências, deslizamentos de terra, trânsito caótico, semáforos quebrados e queda de árvores.
Segundo uma pesquisa realizada pela Faculdade de Economia e Administração (FEA) da USP, em 2013, o prejuízo dos alagamentos em São Paulo ao país é de R$ 762 milhões ao ano. Essa pesquisa foi feita baseada em uma análise dos 749 pontos de alagamentos na cidade – indicados em pesquisa anterior, feita pelo Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) da Prefeitura de São Paulo, em 2008. A partir daí, os pesquisadores quantificaram os alagamentos que afetaram a produção de empresas próximas, considerando redução de vendas, entregas, falta de funcionários, entre outros fatores.
De acordo com a pesquisa, as empresas situadas até 200 metros do ponto de alagamento são diretamente afetadas pelas enchentes, medida que foi definida com a visita de um pesquisador às áreas tradicionalmente afetadas. Com isso, chegou-se à estimativa de que cada ponto de alagamento registrado causará no final do ano uma perda de Produto Interno Bruto (PIB) superior a R$ 1 milhão.
Veja MaisUOL Notícias – Enchentes em São Paulo<http://noticias.uol.com.br/meio-ambiente/ultimas-noticias/redacao/2013/03/17/enchentes-em-sao-paulo-geram-prejuizo-de-r-762-milhoes-por-ano-ao-pais.htm>
60 Minutos - Volume 1 - 3º Ano PV - Espanhol
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Espanhol
El fútbol brasileño
El fútbol es el deporte más popular en Brasil. Fue introducido por Charles Miller, un joven brasileño de padres escoceses que, después de viajar a Inglaterra, considerada la cuna de este deporte, llevó consigo dos pelotas e intentó convertir a la comunidad de expatriados británicos de la ciudad de São Paulo en futbolistas, creando así un club de fútbol de Brasil.
El fútbol se convirtió rápidamente en una pasión para los brasileños, que frecuentemente se refi eren a su país como “la tierra del fútbol”. Según un estudio realizado por la Fundación Getulio Vargas, el fútbol mueve 16 mil millones dólares por año, teniendo treinta millones de practicantes (aproximadamente el 16% de la población total del país), 800 clubes, 13 mil jugadores afi cionados y 11 mil futbolistas federados.
Ver MásESPN – Documentário Rivalidades<www.youtube.com/watch?v=7PRcQevZCnE>
Referencia:<htt p://es.wikipedia.org/wiki/F%C3%BAtbol_en_Brasil>
60 Minutos - Volume 1 - 3º Ano PV - Ciências
Página 44
41 Edição
Ciências
Conservação de alimentos e o transporte através da membrana
Por que tanto trabalho para conservar os alimentos? De onde vem essa história de conservação e como ela era feita no início da civilização?
Um dos recursos utilizados pelo homem primitivo era o de secar os alimentos, expondo-os ao Sol. Dessa forma, eles mantinham-se comestíveis, duravam mais tempo sem estragar. Muito tempo depois, os tropeiros utilizavam o método de salgar as suas caças para transportá-las em um clima hostil.
A salga retira a água do alimento, diminuindo a disponibilidade de água para os microrganismos decompositores, impedindo seu crescimento e atividade. Nesse processo é feita a adição de sal comum (cloreto de sódio – HCl), que retira a água da carne por osmose, transformando-a em carne-seca, jabá, charque ou carne de sol (esta última utilizando processo de secagem também).
A quantidade de sal necessária para salgar depende da temperatura da região onde é preparado o alimento... No nordeste, utiliza-se pouco sal, pois é uma região onde as temperaturas são muito altas. No entanto, na região sul, onde a incidência solar é menor, com menores temperaturas, há a necessidade de maior utilização de sal.
Veja MaisYoutube – Animação do transporte da membrana plasmática<www.youtube.com/watch?v=prfMUwjobo8>
Fonte:<htt p://web.ccead.puc-rio.br/condigital/mvsl/Sala%20de%20Leitura/
conteudos/SL_conservacao_de_alimentos.pdf>
60 Minutos - Volume 1 - 3º Ano PV - Inglês
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42 Edição
Inglês
Question tags
A question tag is a small question that comes at the end of sentence. We use question tags in spoken English and in informal writing. Like this:
You’re reading this, aren’t you?
They have an auxiliary verb, or non-auxiliary verb be or have, plus a pronoun. They are added to the end of the sentence. We also use question tags to check whether something is true and to ask the listener to agree with what we’ve said.Example:
You’re not getting bored, are you?I’m not boring you, am I?
The question tags are used at the end of negative sentences and of affirmative sentences.
See AlsoÁrea Exclusiva – Question Tags<www.youtube.com/watch?v=_M9sDxLByaY>
60 Minutos - Volume 1 - 3º Ano PV - História
Página 46
43 Edição
História
A Guerra da Secessão e o cinema
A Guerra da Secessão ocorreu nos Estados Unidos entre os anos de 1861 e 1865. Foi um dos maiores confl itos da história do país, resultando em um grande número de mortes – cerca de 3% da população norte-americana.
O confl ito aconteceu entre os Estados Confederados do Sul latifundiário, aristocratas e defensores da escravidão, contra a União, representando os Estados do Norte – com sede em Washington – mais industrializados e desenvolvidos e onde a escravidão tinha um peso econômico bem menor que no Sul.
Depois das duas guerras mundiais, esse foi o confl ito que mais inspirou a indústria cinematográfi ca americana na realização de fi lmes e documentários. São, aproximadamente, 60 mil películas sobre esse assunto que foram produzidas desde os primórdios da história do cinema, no início do século XX, até os tempos atuais.
Veja MaisGuia do Estudante – E se o Sul tivesse vencido a Guerra da Secessão?<htt p://guiadoestudante.abril.com.br/aventuras-historia/se-sul-tivesse-vencido-norte-guerra-secessao-americana-434217.shtml>
Fontes:<htt p://historica.com.br/analise-historica/
fi lmes-analise-historica/fi lmes-sobre-a-guerra-de-secessao> <htt p://guerras.brasilescola.com/seculo-xvi-xix/a-guerra-secessao.htm>
60 Minutos - Volume 1 - 3º Ano PV - Ciências
Página 47
44 Edição
Ciências
Força de atrito
O atrito é uma força que está presente em nosso dia a dia. Se não existisse essa força, seria impossível, por exemplo, andar. Para que exista a força de atrito, é necessário existir o contato entre duas superfícies.
Quando empurramos ou puxamos um objeto, por exemplo, ele pode não entrar em movimento. Isso acontece porque também passa a atuar sobre ele uma força de atrito.
Conheça alguns tipos de força de atrito:
Veja MaisCaçadores de Mitos – Cabo de guerra com listas telefônicas (força de atrito)<www.youtube.com/watch?v=L8umsiWEra4>
Fontes:<www.sofi sica.com.br/conteudos/Mecanica/Dinamica/fa.php>
<htt p://educacao.uol.com.br/disciplinas/fi sica/forca-de-atrito-entenda-o-que-sao-atrito-estatico-e-atrito-cinetico.htm>
Força de atrito estático: é aquela que atua enquanto não houver movimento. Por exemplo: quando você tenta empurrar um guarda-roupa e ele não se move. Isso acontece porque a força aplicada é igualada à força de atrito.
Força de atrito dinâmico: é aquela que atua durante o movimento. Por exemplo: quando empurramos uma caixa de fósforos sobre um superfície lisa, ela desliza. Isso ocorre porque a força a aplicada é maior que a força de atrito.
Força de resistência do ar: o ar se opõe, por meio de uma força de resistência, aos movimentos dos corpos que se deslocam em contato com ele. Por exemplo, o salto de paraquedas ocorre porque a lona do paraquedas se opõe à resistência do ar.
60 Minutos - Volume 1 - 3º Ano PV - Artes
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45 Edição
Artes
A arte pré-histórica
Antes de conhecerem a escrita, os povos antigos, já produziam obras de arte. Na pré-história, os homens que viviam nas cavernas, geralmente, faziam fi guras em suas paredes, representando os animais e pessoas de sua sociedade, com cenas de caças e ritos religiosos. Produziam também instrumentos em madeira, ossos e pedras para serem usados em seus atributos diários, como a caça e a coleta. Esses instrumentos hoje são considerados obras de arte.
As artes desse período são chamadas de rupestres (nome que deriva de rocha), e eram naturalistas e sensoriais, ou seja, o homem pré-histórico podia pintar uma árvore sem vê-la e representar situações de acordo com as lembranças de sua memória, por exemplo. A caverna de Lascaux, na França, é o exemplo mais famoso de arte préhistórica que temos no mundo.
Veja MaisLascaux – Caverna de Lascaux: pinturas pré-históricas<www.lascaux.culture.fr/>
Fontes:<htt p://historica.com.br/analise-historica/
fi lmes-analise-historica/fi lmes-sobre-a-guerra-de-secessao> <htt p://guerras.brasilescola.com/seculo-xvi-xix/a-guerra-secessao.htm>
60 Minutos - Volume 1 - 3º Ano PV - Português
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46 Edição
Português
Eugênio de Castro, o simbolista estético
No início de sua carreira, o português Eugênio de Castro (1869-1944) era considerado um “romântico clássico”, mas, depois da temporada em Paris, tomou gosto pelo Simbolismo, que é um contraponto à rigidez parnasiana e uma valorização da subjetividade, porém, ausente do sentimentalismo da estética romântica.
A linguagem sugestiva de Castro revolucionou a técnica poética portuguesa, apresentando grande inventividade sonora, rimas raras e ritmos inusitados aos seus poemas e romances. Entre as suas principais obras estão Oaristos (1890), Horas (1891) e Os insubmissos (1889).
A obra Oaristos, por exemplo, apresenta onomatopeias e imagens abstratas, com uma disciplina clássica, influenciada também pelo rigor formal do Parnasianismo.
Veja MaisRede U Coimbra – Poema Eugênio de Castro<www.youtube.com/watch?v=zm8E94VzJsY>
60 Minutos - Volume 1 - 3º Ano PV - Ciências
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47 Edição
Ciências
Teoria de Lewis
A Teoria de Lewis foi criada pelo químico americano Gilbert Newton Lewis (1875-1946) e trata sobre o conceito ácido-base.
Segundo Lewis, uma reação ácido-base ocorre para que haja a formação de uma ligação covalente mais estável. Assim, uma base doa um par de elétrons para um ácido, e ambos formam uma ligação covalente.
Na reação ácido-base mostrada abaixo, a amônia atua como a base de Lewis e de Brönsted, pois ela doa os seus dois elétrons para o próton, sendo, portanto, a receptora do próton. Além disso, forma-se uma ligação covalente entre o hidrogênio (o próton) e a amônia, dando origem ao íon amônio.
Já a água é o ácido de Lewis e de Brönsted, pois ele doa o próton e recebe os elétrons. Note como o oxigênio do hidróxido formado a partir da água fi cou com um par de elétrons a mais. Veja mais alguns exemplos:
Veja MaisUOL Educação – Ácidos e bases: definições de Arrhenius, Bronsted-Lowry e Lewis<educacao.uol.com.br/disciplinas/quimica/acidos-e-bases-defi nicoes-de-arrhenius-bronsted-lowry-e-lewis.htm>
Fontes:<www.brasilescola.com/quimica/teorias-acidobase-arrheniusbronstedlowry-lewis.htm>
<www.passeiweb.com/estudos/sala_de_aula/quimica/teoria_lewis>
Brönsted
O dinamarquês Johannes Nicolaus Brönsted (1879 - 1947) propôs uma outra O dinamarquês Johannes Nicolaus Brönsted (1879 - 1947) propôs uma outra teoria sobre ácido-base conhecida como Teoria Brönsted-Lowry (que contou com teoria sobre ácido-base conhecida como Teoria Brönsted-Lowry (que contou com a participação do inglês Lowry), que diz o seguinte: ácida é a espécie química que a participação do inglês Lowry), que diz o seguinte: ácida é a espécie química que doa prótons. Já uma base é um receptor de elétrons.doa prótons. Já uma base é um receptor de elétrons.
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60 Minutos - Volume 1 - 3º Ano PV - Matemática
48 Edição
Matemática
Teoria das probabilidades
Muito eventos − como obter um lado específi co de uma moeda ao lançá-la no ar, sortear um “ás” de ouro do baralho ou a “face 6” ao jogar um dado − são denominados eventos aleatórios (do latim alea, que signifi ca sorte), porque cada um deles tem a mesma chance de ocorrer em relação a seus respectivos eventos alternativos. Por exemplo:
A teoria das probabilidades diz que a probabilidade de dois ou mais eventos independentes ocorrerem conjuntamente é igual ao produto das probabilidades de ocorrerem separadamente.
Link do Jogo:
<htt ps://portal.p4ed.com/Content/Conteudo_SEP/arquivos/todos/editorial/Veja%20Mais/Games/Matem%C3%A1tica/Ed_48/ML_48_PV3_MAT_Jogo_probabilidade.swf>
Fonte:Fonte:Fonte:Fonte:Fonte:<www.sobiologia.com.br/conteudos/Genetica/leismendel9.php><www.sobiologia.com.br/conteudos/Genetica/leismendel9.php><www.sobiologia.com.br/conteudos/Genetica/leismendel9.php><www.sobiologia.com.br/conteudos/Genetica/leismendel9.php><www.sobiologia.com.br/conteudos/Genetica/leismendel9.php><www.sobiologia.com.br/conteudos/Genetica/leismendel9.php><www.sobiologia.com.br/conteudos/Genetica/leismendel9.php><www.sobiologia.com.br/conteudos/Genetica/leismendel9.php><www.sobiologia.com.br/conteudos/Genetica/leismendel9.php><www.sobiologia.com.br/conteudos/Genetica/leismendel9.php><www.sobiologia.com.br/conteudos/Genetica/leismendel9.php><www.sobiologia.com.br/conteudos/Genetica/leismendel9.php><www.sobiologia.com.br/conteudos/Genetica/leismendel9.php><www.sobiologia.com.br/conteudos/Genetica/leismendel9.php>
60 Minutos - Volume 1 - 3º Ano PV - Português
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49 Edição
Português
Concordância verbal: como utilizar a partícula se?
A partícula se pode ser usada de várias maneiras, mas a difi culdade maior é identifi car quando ela é parte integrante da voz passiva sintética ou quando é índice de indeterminação do sujeito. A diferença pode ser identifi cada pela transitividade do verbo:
• Passiva sintética: construções com verbos transitivos diretos e a partícula se. Observe o exemplo:
Vende-se este carro.
O verbo “vender” (transitivo direto) fi ca no singular porque o sujeito (carro) está no singular; em “vendem-se carros usados”, o verbo vai para o plural porque o sujeito (“carros usados”) está no plural. Note que essas orações correspondem às formas da voz passiva analítica: “Este carro é vendido” e “Carros usados são vendidos”.
• Sujeito indeterminado: construções com verbos transitivos indiretos ou intransitivos mais a partícula se.
Precisa-se de operários.
Nesse caso, a partícula se tem a função de tornar o sujeito indeterminado, por isso o verbo sempre estará no singular; “operários” é objeto indireto. Sendo assim, a construção “precisam-se de operários” é equivocada.
Veja MaisUOL Educação – Verbo na passiva pronominal concorda com o sujeito<htt p://educacao.uol.com.br/dicas-portugues/verbo-na-passiva-pronominal-concorda-com-o-sujeito.jhtm>
Fontes:<www.mundoeducacao.com/gramatica/alugamse-ou-alugase.htm>
60 Minutos - Volume 1 - 3º Ano PV - Filosofi a
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50 Edição
Filosofia
Movimentos brasileiros seguem preceitos anarquistas
Desde o impeachment de Fernando Collor, em 1992, o Brasil não vivia momentos tão efervescentes como os vistos recentemente nas manifestações de junho de 2013, que chegaram a reunir, em várias cidades do país, um milhão de pessoas em único dia. Mas, afi nal, o que faz com que uma nação, o “gigante” brasileiro outrora adormecido, acorde, depois de tantos anos, e volte a tomar as cidades para protestar contra a opressão do sistema?
Os protestos de 2013 são semelhantes à passeata que reuniu mais de 100 mil pessoas contrárias à ditadura do Brasil em 1968. “Na ditadura [militar], sabia-se perfeitamente sobre o que protestar. Hoje, não”, afi rmou Voltaire Schilling, que vê os movimentos atuais, como o Black Bloc e o Movimento do Passe Livre, como anarquistas.
“Se vê a hostilidade completa a qualquer político profi ssional. Esses jovens não se identifi cam com nenhum dos cerca de 30 partidos que existem no país. O anarquismo se revolta contra as instituições vigentes. Os ataques são contra prédios que representam o poder. Mesmo que nem todos saibam, esses jovens estão agindo de acordo com os preceitos anarquistas“, avalia o historiador.
Glossário:
Veja MaisRevista História – O quente inverno brasileiro<www.revistadehistoria.com.br/secao/reportagem/o-quente-inverno-brasileiro>
Fontes:Fontes:Fontes:<htt p://noticias.terra.com.br/educacao/historia/jovens-seguem-preceitos-anarquistas-mes-<htt p://noticias.terra.com.br/educacao/historia/jovens-seguem-preceitos-anarquistas-mes-<htt p://noticias.terra.com.br/educacao/historia/jovens-seguem-preceitos-anarquistas-mes-<htt p://noticias.terra.com.br/educacao/historia/jovens-seguem-preceitos-anarquistas-mes-<htt p://noticias.terra.com.br/educacao/historia/jovens-seguem-preceitos-anarquistas-mes-<htt p://noticias.terra.com.br/educacao/historia/jovens-seguem-preceitos-anarquistas-mes-<htt p://noticias.terra.com.br/educacao/historia/jovens-seguem-preceitos-anarquistas-mes-<htt p://noticias.terra.com.br/educacao/historia/jovens-seguem-preceitos-anarquistas-mes-<htt p://noticias.terra.com.br/educacao/historia/jovens-seguem-preceitos-anarquistas-mes-mo-sem-saber-avalia-historiador,78c3bd708ad5f310VgnVCM5000009ccceb0aRCRD.html>mo-sem-saber-avalia-historiador,78c3bd708ad5f310VgnVCM5000009ccceb0aRCRD.html>mo-sem-saber-avalia-historiador,78c3bd708ad5f310VgnVCM5000009ccceb0aRCRD.html>mo-sem-saber-avalia-historiador,78c3bd708ad5f310VgnVCM5000009ccceb0aRCRD.html>mo-sem-saber-avalia-historiador,78c3bd708ad5f310VgnVCM5000009ccceb0aRCRD.html>mo-sem-saber-avalia-historiador,78c3bd708ad5f310VgnVCM5000009ccceb0aRCRD.html>mo-sem-saber-avalia-historiador,78c3bd708ad5f310VgnVCM5000009ccceb0aRCRD.html>mo-sem-saber-avalia-historiador,78c3bd708ad5f310VgnVCM5000009ccceb0aRCRD.html>mo-sem-saber-avalia-historiador,78c3bd708ad5f310VgnVCM5000009ccceb0aRCRD.html>mo-sem-saber-avalia-historiador,78c3bd708ad5f310VgnVCM5000009ccceb0aRCRD.html>
<www.revistadehistoria.com.br/secao/reportagem/o-quente-inverno-brasileiro><www.revistadehistoria.com.br/secao/reportagem/o-quente-inverno-brasileiro><www.revistadehistoria.com.br/secao/reportagem/o-quente-inverno-brasileiro><www.revistadehistoria.com.br/secao/reportagem/o-quente-inverno-brasileiro><www.revistadehistoria.com.br/secao/reportagem/o-quente-inverno-brasileiro><www.revistadehistoria.com.br/secao/reportagem/o-quente-inverno-brasileiro><www.revistadehistoria.com.br/secao/reportagem/o-quente-inverno-brasileiro><www.revistadehistoria.com.br/secao/reportagem/o-quente-inverno-brasileiro><www.revistadehistoria.com.br/secao/reportagem/o-quente-inverno-brasileiro><www.revistadehistoria.com.br/secao/reportagem/o-quente-inverno-brasileiro><www.revistadehistoria.com.br/secao/reportagem/o-quente-inverno-brasileiro><htt p://pt.wikipedia.org/wiki/Black_bloc><htt p://pt.wikipedia.org/wiki/Black_bloc><htt p://pt.wikipedia.org/wiki/Black_bloc><htt p://pt.wikipedia.org/wiki/Black_bloc><htt p://pt.wikipedia.org/wiki/Black_bloc><htt p://pt.wikipedia.org/wiki/Black_bloc><htt p://pt.wikipedia.org/wiki/Black_bloc><htt p://pt.wikipedia.org/wiki/Black_bloc><htt p://pt.wikipedia.org/wiki/Black_bloc><htt p://pt.wikipedia.org/wiki/Black_bloc><htt p://pt.wikipedia.org/wiki/Black_bloc>
<htt p://casa.foradoeixo.org.br/><htt p://casa.foradoeixo.org.br/><htt p://casa.foradoeixo.org.br/><htt p://casa.foradoeixo.org.br/><htt p://casa.foradoeixo.org.br/><htt p://casa.foradoeixo.org.br/><htt p://casa.foradoeixo.org.br/><htt p://casa.foradoeixo.org.br/><htt p://casa.foradoeixo.org.br/><htt p://casa.foradoeixo.org.br/><htt p://casa.foradoeixo.org.br/><htt p://casa.foradoeixo.org.br/>
Anarquismo
O anarquismo foi uma corrente libertária, surgida em meados do século XIX, que O anarquismo foi uma corrente libertária, surgida em meados do século XIX, que teve entre seus teóricos Proudhon e Bakunin e que pregava, entre outras coisas, teve entre seus teóricos Proudhon e Bakunin e que pregava, entre outras coisas, o fi m do Estado, das instituições sociais e políticas, da hierarquia e das classes o fi m do Estado, das instituições sociais e políticas, da hierarquia e das classes sociais.sociais.
60 Minutos - Volume 1 - 3º Ano PV - Inglês
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51 Edição
Inglês
Phrasal verbs
Th e phrasal verbs are usually two-word phrases consisting of verb + preposition or verb + adverb or verb + preposition. Like many other verbs, phrasal verbs oft en have more than one meaning.
Some phrasal verbs require a direct object (someone/something), while others do not. Some phrasal verbs can be separated by the object, while others cannot.
Click and look the most useful phrasal verbs:
Animation’s link:
<htt ps://portal.p4ed.com/Content/Conteudo_SEP/arquivos/todos/editorial/Veja%20Mais/Anima%C3%A7%C3%B5es/Ingl%C3%AAs/Ed_51/ML_51_PV3_ING_Phrasal%20mural.swf>
See AlsoEnglishVideo – Phrasal verbs<www.youtube.com/watch?v=joOIOfunLCw>
Source:<www.englishclub.com/vocabulary/phrasal-verbs-list.htm>
60 Minutos - Volume 1 - 3º Ano PV - Espanhol
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52 Edição
Espanhol
El español en España y en América
Para entender el español hablado en Latinoamérica no sólo hay que tener en cuenta las diferencias lingüísticas de los distintos países y de las regiones. Además hay diferencias que tienen que ver con el nivel sociocultural de los hablantes, el factor cultural, y en especial la escolarización, es un elemento que infl uye en la homogenización de las lenguas.
Hay también rasgos lingüísticos que el español meridional peninsular comparte con lo hablado en la zonas costeras de América y de las Antillas. Por ejemplo, ellos tienen en común: el seseo o uso de s por j: seresa por cereza; el yeísmo o uso de la variante fricativa sonora tanto para y como para ll; aspiración de la s cuando está en posición fi nal de sílaba: loh seih por los seis o aspiración de x: muher, hente por mujer o gente.
Ver MásÁrea Exclusiva – El español en España y en América<www.youtube.com/watch?v=CHo4VcwcHZE>
Fontes:<htt p://escribirespaniol.blogspot.es/1252517340/>
<htt p://es.wikipedia.org/wiki/Anexo:Diferencias_de_l%C3%A9xico_entre_pa%C3%ADses_de_lengua_espa%C3%B1ola>
60 Minutos - Volume 1 - 3º Ano PV - Ciências
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53 Edição
Ciências
Agentes mutagênicos
As mutações nem sempre são negativas. Elas são responsáveis pela variedade gênica, ocasionando a diversidade da vida, que é extremamente importante para a evolução. No entanto, quando uma mutação causa prejuízo ao portador do material genético, ela é classifi cada como mutação deletéria e tende a ser eliminada pela seleção natural.
Mutações são alterações no código genético que podem ocorrer por causas naturais ou por agentes externos. Os fatores externos são chamados de agentes mutagênicos e podem ser químicos ou físicos, como a radiação, por exemplo.
Em locais onde ocorreram acidentes radioativos, os efeitos podem acompanhar várias gerações. Em Goiânia (GO), onde ocorreu o caso do césio-137, a maioria das vítimas, seus fi lhos e até seus netos deverão ser monitorados por um período que pode chegar até 100 anos após a tragédia. Em Fukushima ( Japão), onde ocorreu o acidente nuclear de 2011, as consequências ainda são motivo de muita preocupação.
Glossário:
Césio-137
Em setembro de 1987, dois catadores de lixo de Goiânia deram início ao que Em setembro de 1987, dois catadores de lixo de Goiânia deram início ao que seria o maior acidente radiativo do Brasil. Ao arrombarem um aparelho radiológico, seria o maior acidente radiativo do Brasil. Ao arrombarem um aparelho radiológico, encontrado nos escombros de um antigo hospital, expuseram o césio 137, pó encontrado nos escombros de um antigo hospital, expuseram o césio 137, pó branco que emitia um estranho brilho azul quando colocado no escuro. O elemento branco que emitia um estranho brilho azul quando colocado no escuro. O elemento radiotivo criado em laboratório passou de mão em mão, contaminando o solo, o ar radiotivo criado em laboratório passou de mão em mão, contaminando o solo, o ar e centenas de moradores da capital goiana.e centenas de moradores da capital goiana.
60 Minutos - Volume 1 - 3º Ano PV - Geografi a
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54 Edição
Geografia
As diferentes formas de regionalização
O conceito de regionalização está ligado à ideia da diferenciação de vegetação, clima, relevo, hidrografi a e/ou identidades socioculturais por regiões de um país.
O Brasil, por exemplo, é ofi cialmente dividido em cinco regiões: Sudeste, Sul, Centro-Oeste, Nordeste e Norte. Cada uma delas apresenta atividades econômicas, características socioculturais, clima e meio ambiente diferente das outras.
Mas será que é possível identifi car diferentes formas de regionalização em uma mesma região? Sim. A obra Atlas das representações literárias de regiões brasileiras, do IBGE, traz um bom exemplo de regionalização, que consiste na identifi cação e mapeamento de regiões tomando como base obras da literatura nacional.
No volume dedicado ao Sul do país, por exemplo, aponta-se a existência da Campanha Gaúcha como uma das regiões, do território do Rio Grande do Sul. Durantes as Missões Jesuíticas nessa região, os índios foram arredios e acabaram por se dispersar pelo território gaúcho, permitindo a assimilação de alguns de seus costumes no cotidiano da Campanha.
A extensão das fronteiras brasileiras e o estabelecimento de uma província, que mais tarde veio a ser o Rio Grande do Sul, ocorreu a partir da destruição dessas Missões por tropas portuguesas e espanholas. Contudo, a dispersão indígena trouxe diversas características que foram incorporadas à cultura gaúcha, como o hábito dos índios de tomar chimarrão, os instrumentos de caça bovina chamados de boleadeiras, entre outros costumes.
Veja MaisFolha de S. Paulo – Filme cearense com legenda vira fenômeno de bilheteria<www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2013/08/1325689-fi lme-estreia-apenas-no-ceara-e-vira-fenomeno-de-bilheteria.shtml>
Fontes:<www.mundoeducacao.com/geografi a/a-regionalizacao-mundo.htm>
<www.alunosonline.com.br/geografi a/regionalizacao-brasil.html><ft p://geoft p.ibge.gov.br/atlas/atlas_representacoes_literarias/vol_1_brasil_meridional.pdf>
<htt p://pt.wikipedia.org/wiki/Pampa><htt p://pt.wikipedia.org/wiki/Pampa>
60 Minutos - Volume 1 - 3º Ano PV - História
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55 Edição
História
Vietnã: a guerra midiática
Em 1965, diariamente, em quase todos os telejornais norte-americanos, eram exibidas imagens da Guerra do Vietnã. Os noticiários mostravam as condições das tropas americanas em meio ao caos da guerra, a princípio como propaganda a favor da campanha contra os comunistas do pequeno e divido país do Sudeste Asiático, depois como crítica e denúncia, com a escalada do conflito e o aumento do contingente militar na região. As principais redes de TV mantiveram por anos, em Saigon, escritórios e agências, e cada uma dessas emissoras contava com cinco equipes de jornalistas e câmeras trabalhando o tempo todo, cobrindo o conflito em tempo quase real, o que contribuiu para a mudança da opinião pública com relação à guerra e definiu novos parâmetros na esfera jornalística para a transmissão de conflitos.
Imagens de impacto também corriam o mundo. No Brasil, por exemplo, com a censura da ditadura militar ao noticiário local, a maioria dos meios de comunicação migrou para as notícias internacionais, e a Guerra do Vietnã ocupou a maior parte das páginas dos jornais e revistas – um jornalista brasileiro que foi destaque na cobertura do conflito foi José Hamilton Ribeiro, que perdeu a perna em um campo minado em Saigon (hoje Ho Chi Minh). Ironicamente, sua imagem após o incidente virou foto de capa da revista Realidade, para a qual trabalhava.
Apesar das vitórias militares americanas, a cobertura dos combates feita pela TV deixava em muita gente a impressão de que os americanos e seus aliados estavam em situação desesperadora, com inúmeras baixas dos dois lados, o que não era totalmente verdadeiro. Assim, apesar de vitoriosos nos combates, o desgaste e os custos de uma guerra prolongada, as imagens da morte de inúmeros inocentes, como no massacre da aldeia My Lai (1968), o uso de armas químicas, como o napalm, na população e nas florestas do país e as muitas baixas de soldados americanos diante de um inimigo implacável e que nunca recuava foram tornando insustentável a situação dos EUA no conflito.
O governo do então presidente democrata Lyndon Johnson começava, assim, a perder a batalha dos “corações e mentes”, pelo apoio da opinião pública, o que ocasionaria a renúncia de seu Secretário de Defesa, Robert McNamara, em 1969, um dos principais arquitetos do conflito. Mesmo com o aumento dos protestos no final dos anos 1960, o governo de Lyndon Johnson, um anticomunista ferrenho, não cedia e decidiu segurar seus soldados no Vietnã por mais quatro anos; a retirada das tropas ocorreu somente em 1973, já no governo do republicano Richard Nixon, sucessor de Johnson, após a desastrosa campanha de bombardeios no Camboja e no Laos, países vizinhos, acusados de abrigar soldados inimigos.
60 Minutos - Volume 1 - 3º Ano PV - História
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Vietnã: a guerra midiática
Veja MaisAlmanaque Folha – Jornalista brasileiro conta como se feriu no Vietnã<http://almanaque.folha.uol.com.br/mundo_25mar1968.htm>
Fontes:<htt p://mundoestranho.abril.com.br/materia/como-os-estados-unidos-perderam-a-guerra-do-vietna>
<www.observatoriodaimprensa.com.br/news/view/a_guerra_na_hora_do_jantar><www.google.com.br/imgres?es_sm=122&biw=1403&bih=779&tbm=isch&tbnid=
_n19X8DYynSIjM:&imgrefurl=htt p://fontecom.com/tag/icones-dojornalismo/&docid=wA2XzoXFVnqFfM&imgurl=htt p://fontecom.fi les.wordpress.com
/2011/06/um20r1.jpg&w=667&h=368&ei=4QRXUt9P2KngAf_gfgE&zoom=1&ved=1t:3588,r:0,s:0,i:77&iact=rc&page=1&tbnh
=167&tbnw=281&start=0&ndsp=26&tx=226&ty=58>
55 Edição
História
Com a saída dos americanos, o exército e os guerrilheiros do Norte – o Vietcongue – ganharam terreno, vencendo a guerra em 1975, com a tomada de Saigon, capital do Vietnã do Sul, e unifi cando o Vietnã sob o regime comunista em 1976. Em um efeito dominó, Laos e Camboja também se tornariam comunistas, sendo este último governado por um dos mais sanguinários regimes da história – o Khmer vermelho, liderado pelo ditador Pol Pot, responsável pela morte de milhões de cambojanos em pouco mais de quatro anos de governo (1975-1979).
60 Minutos - Volume 1 - 3º Ano PV - Ciências
Página 60
56 Edição
Ciências
Impulso
Impulso é a grandeza física que está relacionada à força aplicada em um pequeno intervalo de tempo. Vamos imaginar, por exemplo, que uma pessoa está jogando futebol e chuta uma bola. Durante esse movimento, a pessoa que está chutando exerce uma força em um determinado intervalo de tempo; e, logicamente, a bola que está sendo chutada sofre um impulso. Veja:
Veja MaisSergio Cabral – Como furar um coco com uma bala utilizando o conceito de impulso<www.youtube.com/watch?v=8gcv1iS7mlU>
Fonte:<www.mundoeducacao.com/fi sica/impulso-quantidade-movimento.htm>
60 Minutos - Volume 1 - 3º Ano PV - Artes
Página 61
57 Edição
Artes
A arte contemporânea brasileira
O grafi te é uma arte em ascensão dentro e fora do Brasil. Esse tipo de manifestação é uma forma de comunicação e expressão que tem caráter político, demarca território, representa tribos, movimentos urbanos etc.
Além do grafi smo, há um grande número de artistas multimídias brasileiros – voltados para a criação de ambientes interativos, animações, produções audiovisuais, fotografi as e instalações – como Toninho de Souza que produz trabalhos plásticos (gravuras, pinturas, cerâmica, esculturas etc.) sobre a realidade do país. Nessa mesma vertente, também podemos citar Tomie Ohtake, Alfredo Volpi, Almicar de Castro, Maria Martins e entre outros.
A mistura de materiais também é uma nova tendência na arte contemporânea. Nas artes plásticas brasileiras, Vik Muniz emerge como grande artista; seu trabalho é inovador, pois reúne a beleza da fotografi a a materiais perecíveis (até mesmo lixo). Recentemente, o artista tem apostado em obras de maior escala, como desenhos esculpidos com terra ou com enormes pilhas de lixo.
Veja MaisPinterest – Arte contemporânea brasileira<www.pinterest.com/graceivo/arte-contempor%C3%A2nea-brasileira>
Fontes:Fontes:Fontes:Fontes:Fontes:Fontes:Fontes:Fontes:<htt p://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/f/f2/IObra_de_Os_Gemeos_grafi ti_O_<htt p://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/f/f2/IObra_de_Os_Gemeos_grafi ti_O_<htt p://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/f/f2/IObra_de_Os_Gemeos_grafi ti_O_<htt p://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/f/f2/IObra_de_Os_Gemeos_grafi ti_O_<htt p://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/f/f2/IObra_de_Os_Gemeos_grafi ti_O_<htt p://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/f/f2/IObra_de_Os_Gemeos_grafi ti_O_<htt p://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/f/f2/IObra_de_Os_Gemeos_grafi ti_O_<htt p://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/f/f2/IObra_de_Os_Gemeos_grafi ti_O_<htt p://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/f/f2/IObra_de_Os_Gemeos_grafi ti_O_<htt p://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/f/f2/IObra_de_Os_Gemeos_grafi ti_O_<htt p://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/f/f2/IObra_de_Os_Gemeos_grafi ti_O_<htt p://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/f/f2/IObra_de_Os_Gemeos_grafi ti_O_<htt p://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/f/f2/IObra_de_Os_Gemeos_grafi ti_O_<htt p://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/f/f2/IObra_de_Os_Gemeos_grafi ti_O_<htt p://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/f/f2/IObra_de_Os_Gemeos_grafi ti_O_<htt p://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/f/f2/IObra_de_Os_Gemeos_grafi ti_O_<htt p://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/f/f2/IObra_de_Os_Gemeos_grafi ti_O_<htt p://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/f/f2/IObra_de_Os_Gemeos_grafi ti_O_<htt p://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/f/f2/IObra_de_Os_Gemeos_grafi ti_O_<htt p://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/f/f2/IObra_de_Os_Gemeos_grafi ti_O_<htt p://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/f/f2/IObra_de_Os_Gemeos_grafi ti_O_<htt p://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/f/f2/IObra_de_Os_Gemeos_grafi ti_O_<htt p://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/f/f2/IObra_de_Os_Gemeos_grafi ti_O_
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Português
O Manifesto antropófago
O Manifesto antropófago, escrito por Oswald de Andrade (1890-1954), foi publicado, em 1928, no primeiro número da Revista de Antropofagia, veículo de difusão do movimento antropofágico brasileiro. Em linguagem metafórica, frases curtas e poéticas e repleto de humor, o Manifesto tornou-se um movimento, em que pretendiam repensar a questão da dependência cultural no Brasil.
No auge do primeiro tempo modernista, inaugurado ofi cialmente com a Semana de Arte Moderna de 1922, a etapa antropofágica realça a contradição violenta entre duas culturas: a primitiva (ameríndia e africana) e a latina (de herança cultural europeia).
Tupy or not tupy that is the question. [...] Só me interessa o que não é meu. Lei do homem. Lei do antropófago. Trecho do manifesto.
Veja MaisPassei Web – Manifesto antropófago na íntegra<www.passeiweb.com/estudos/livros/manifesto_antropofagico>
Fonte:<htt p://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Oswald_de_andrade_1920.jpg>
<www.itaucultural.org.br/aplicexternas/enciclopedia_ic/index.cfm?fuseaction=marcos_texto&cd_verbete=339>
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Filosofia
A visão de Zaratustra por Nietzsche
O livro Assim Falou Zaratustra: um livro para todos e ninguém foi escrito, entre os anos de 1883 e 1885, pelo fi lósofo e fi lólogo alemão Friedrich Nietzsche (1844-1900). A obra tem um caráter híbrido, pois mistura fi losofi a, teologia e literatura de uma maneira complexa e atraente, diferente de outros sistemas fi losófi cos publicados no século XIX.
Com uma linguagem metafórica, cheia de aforismos e alegorias, muito mais próxima da poesia que da fi losofi a convencional. Devido ao vigor das imagens que constrói, o livro de Nietzsche gira em torno de uma personalidade histórica, porém sobre a qual pouco se sabe: o profeta Zaratustra ou Zoroastro, que viveu entre os séculos XII e VI a.C., na Pérsia.
O Zaratustra de Nietzsche, porém, é uma personagem reimaginada pelo alemão e que se dirige ao ser da época de Nietzsche por uma linguagem profética, inovadora, que se opõe à religião e aos costumes moralizadores dessa época, muitos deles ligados à tradição cristã. A essa personagem o fi lósofo alemão atribui uma concepção do universo em que o mal ou a escuridão estão em constante confl ito com o bem ou a luz. O Zaratustra, após dez anos isolado, descia do seu refúgio contemplativo na montanha e anunciava a vinda do “übermensch”, o “além do homem” ou o “super-homem”, o homem que transcendia todos esses rigores morais de sua época e, estando além do bem e do mal, livre das amarras do comportamento convencional da sociedade, exerceria sua virtude sobre todos os seres humanos e animais. Para Nietzsche e Zaratustra, o homem era uma corda atada entre o animal e o super-homem, ou seja, uma transição, “uma corda sobre um abismo: perigosa travessia, perigoso caminhar, perigoso olhar para trás, perigoso tremer e parar”.
No livro autobiográfi co Ecce homo (1888), Nietzsche justifi ca da seguinte maneira a escolha dessa personagem: “Zaratustra foi o primeiro a ver a luta entre o bem e o mal a roda motriz na engrenagem das coisas – a transposição da moral para o plano metafísico, como força, causa, fi m em si, é obra sua”, relatou o alemão.
Glossário:
Veja MaisEduca Terra – Nietzsche, a construção do Zaratustra – A quem Zaratustra procura<htt p://educaterra.terra.com.br/voltaire/artigos/nietzsche_ultimo2.htm>
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<htt p://educaterra.terra.com.br/voltaire/artigos/nietzsche_ultimo2.htm><htt p://educaterra.terra.com.br/voltaire/artigos/nietzsche_ultimo2.htm><htt p://educaterra.terra.com.br/voltaire/artigos/nietzsche_ultimo2.htm><htt p://educaterra.terra.com.br/voltaire/artigos/nietzsche_ultimo2.htm><htt p://educaterra.terra.com.br/voltaire/artigos/nietzsche_ultimo2.htm><htt p://educaterra.terra.com.br/voltaire/artigos/nietzsche_ultimo2.htm><htt p://educaterra.terra.com.br/voltaire/artigos/nietzsche_ultimo2.htm><htt p://educaterra.terra.com.br/voltaire/artigos/nietzsche_ultimo2.htm><htt p://educaterra.terra.com.br/voltaire/artigos/nietzsche_ultimo2.htm><htt p://educaterra.terra.com.br/voltaire/artigos/nietzsche_ultimo2.htm><htt p://educaterra.terra.com.br/voltaire/artigos/nietzsche_ultimo2.htm><htt p://educaterra.terra.com.br/voltaire/artigos/nietzsche_ultimo2.htm><www.companhiadasletras.com.br/detalhe.php?codigo=13243><www.companhiadasletras.com.br/detalhe.php?codigo=13243><www.companhiadasletras.com.br/detalhe.php?codigo=13243><www.companhiadasletras.com.br/detalhe.php?codigo=13243><www.companhiadasletras.com.br/detalhe.php?codigo=13243><www.companhiadasletras.com.br/detalhe.php?codigo=13243><www.companhiadasletras.com.br/detalhe.php?codigo=13243><www.companhiadasletras.com.br/detalhe.php?codigo=13243><www.companhiadasletras.com.br/detalhe.php?codigo=13243><www.companhiadasletras.com.br/detalhe.php?codigo=13243><www.companhiadasletras.com.br/detalhe.php?codigo=13243>
<htt p://pt.wikipedia.org/wiki/Assim_Falou_Zaratustra><htt p://pt.wikipedia.org/wiki/Assim_Falou_Zaratustra><htt p://pt.wikipedia.org/wiki/Assim_Falou_Zaratustra><htt p://pt.wikipedia.org/wiki/Assim_Falou_Zaratustra><htt p://pt.wikipedia.org/wiki/Assim_Falou_Zaratustra><htt p://pt.wikipedia.org/wiki/Assim_Falou_Zaratustra><htt p://pt.wikipedia.org/wiki/Assim_Falou_Zaratustra><htt p://pt.wikipedia.org/wiki/Assim_Falou_Zaratustra><htt p://pt.wikipedia.org/wiki/Assim_Falou_Zaratustra><htt p://pt.wikipedia.org/wiki/Assim_Falou_Zaratustra><htt p://pt.wikipedia.org/wiki/Assim_Falou_Zaratustra><htt p://pt.wikipedia.org/wiki/Assim_Falou_Zaratustra><htt p://pt.wikipedia.org/wiki/Assim_Falou_Zaratustra><htt p://pt.wikipedia.org/wiki/Assim_Falou_Zaratustra>
Curiosidade
O livro foi publicado em três partes. Nietzsche pensou ainda em escrever mais duas, no fi m das quais Zaratustra morreria. Em meados de 1883 apareceu a parte I, mas sem a indicação que essa seria a primeira sequência. No fi m do mesmo ano foi publicada a segunda, e em 1884 a terceira, que ele acreditava ser a última. Contudo, em 1885, fez mais uma edição de 45 exemplares. E em 1887, juntou as primeiras partes em um só volume.
Aforismos Frases ou textos curtos e sucintos que explicam de forma fragmentária temas Frases ou textos curtos e sucintos que explicam de forma fragmentária temas fi losófi cos ou morais.fi losófi cos ou morais.
60 Minutos - Volume 1 - 3º Ano PV - Ciências
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60 Edição
Ciências
Células combustíveis: uma solução sustentável
A célula combustível é um equipamento eletroquímico que realiza reações de combustão. Esse sistema pode ser uma alternativa aos combustíveis fósseis (cada vez mais escassos) e à degradação do meio ambiente, já que esse dispositivo funciona como uma “bateria” de geração de energia continua, desde que se alimente frequentemente dos combustíveis, como por exemplo gases H2 e O2.
Veja MaisComo tudo funciona? (How stuff works) – Como funciona a célula combustível<htt p://carros.hsw.uol.com.br/celula-combustivel.htm>
Fonte:<www.cemig.com.br/pt-br/A_Cemig_e_o_Futuro/inovacao/Alternativas_EnergeticasPaginas/celula_a_combustivel.aspx>
<htt p://images.ig.com.br/infografi co/energiasalternativas/>