6. manual_vacinal_2014_CONCEITOS BÃSICOS EM IMUNIZAÇÕES_2014

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1 DIVISÃO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA PROGRAMA DE IMUNIZAÇÃO MANUAL DE VACINAÇÃO Janeiro 2014 Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto Secretaria Municipal da Saúde

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Manual Vacinal

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    DIVISO DE VIGILNCIA EPIDEMIOLGICA

    PROGRAMA DE IMUNIZAO

    MANUAL DE VACINAO

    Janeiro 2014

    Prefeitura Municipal de Ribeiro Preto

    Secretaria Municipal da Sade

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    Este material uma sntese dos Manuais do Ministrio da Sade, Centro de

    Vigilncia Epidemiolgica CVE/SP, Manual do CRIE Centro de Referncia

    Imunobiolgicos Especiais, elaborado pelas enfermeiras da Diviso de Vigilncia

    Epidemiolgica da Secretaria Municipal da Sade Ribeiro Preto, em 2001:

    Maria de Lourdes Vilela de Faria

    Sueli Canhoto Gera

    Enfermeiras da Vigilncia Epidemiolgica responsveis pela atualizao

    peridica:

    Angela Maria Aparecida Serafim

    Edimeire Cristina da Silva Souza

    Elisabete Paganini

    Fabiana Carla Pontim Catani

    Larissa Gerin

    Luzia Mrcia Romanholi Passos

    Mrcia Ferreira Frederico

    Maria Elvira Santos de Lucca

    Maria Luiza Freire Lopes

    Marisa Gonalves Salvador Silva

    Selma Ins Castaldelli Junqueira

    Silvia Regina Assumpo

    Sueli Canhoto Gera

    Valria Cristina Brocheto Marini

    Referncias Bibliogrficas:

    BRASIL. Ministrio da Sade. Fundao Nacional de Sade. Centro Nacional

    de Epidemiologia. Coordenao do Programa Nacional de Imunizaes. Manual de

    Procedimentos para Vacinao. Braslia, dezembro 2000.

    BRASIL, Ministrio da Sade. Fundao Nacional de Sade: Manual da Rede

    de Frio - 3 edio.Braslia 2001.

  • 3

    BRASIL, Ministrio da Sade. Fundao Nacional de Sade. Centro Nacional

    de Epidemiologia. Coordenao do Programa Nacional de Imunizaes. Manual do

    Centro de Referncia de Imunobiolgicos Especiais. Braslia, 2006.

    BRASIL, Ministrio da Sade. Secretaria de Vigilncia em Sade.

    Departamento de Vigilncia Epidemiolgica. Manual de Vigilncia Epidemiolgica

    de Eventos Adversos ps-vacinao. Braslia, 2008.

    BRASIL, Ministrio da Sade. Secretaria de Vigilncia em Sade.

    Departamento de Vigilncia Epidemiolgica. Normas tcnicas de profilaxia da

    raiva humana. Braslia, 2011.

    CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SO PAULO.

    Administrao de medicamentos por via intramuscular. Fev, 2010.

    SO PAULO. Secretaria de Estado da Sade. Comisso Permanente de

    Assessoramento em Imunizaes. Centro de Vigilncia Epidemiolgica Prof.

    Alexandre Vranjac. Norma do Programa de Imunizao. 2. ed. So Paulo, 2000,

    2008 e adendo de 2010.www.cve.saude.sp.gov.br

    SO PAULO. Secretaria de Estado da Sade. Coordenadoria do Controle de

    Doenas. Centro de Vigilncia Epidemiolgica Prof. Alexandre Vranjac. Norma

    Tcnica do Programa de Imunizao. So Paulo: CVE, 2008.

    SO PAULO. Secretaria de Estado da Sade. Coordenadoria do Controle de

    Doenas. Centro de Vigilncia Epidemiolgica Prof. Alexandre Vranjac.

    Coordenadoria de Recursos Humanos. Centro de Formao de Recursos Humanos

    para o SUS/SP Dr. Antonio Guilherme de Souza SES. Capacitao em Sala de

    Vacina. So Paulo: CVE, 2011.

    http://www.cve.saude.sp.gov.br/

  • 4

    SO PAULO. Secretaria de Estado da Sade. Coordenadoria do Controle de

    Doenas. Centro de Vigilncia Epidemiolgica Prof. Alexandre Vranjac. Diviso de

    Imunizao. Cartilha de Orientaes para uso e registro de Imunobiolgicos em

    Servios de Sade. So Paulo: CVE, 2013.

    SO PAULO. Secretaria de Estado da Sade. Coordenadoria do Controle de

    Doenas. Centro de Vigilncia Epidemiolgica Prof. Alexandre Vranjac. Diviso de

    Imunizao. Informe Tcnico Vacina Sarampo, Caxumba, Rubola e Varicela

    TETRAVIRAL. So Paulo: CVE, 2013.

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    SSuummrriioo 1. CALENDRIOS DE VACINAO 2013 ........................................................ 8

    1.1. CALENDRIO DA CRIANA ................................................................. 9

    1.2. CALENDRIO DE VACINAO PARA PESSOAS COM 60 ANOS OU

    MAIS (2013) ........................................................................................................... 11

    1.3. CALENDRIO DE VACINAO PARA PESSOAS ENTRE 20 E 59

    ANOS DE IDADE (ADULTOS) - 2013 ................................................................... 12

    1.4. CALENDRIO DE VACINAO - FAIXA ETRIA ENTRE 7 ANOS E

    MENORES DE 20 ANOS ....................................................................................... 14

    1.5 CALENDRIO DE VACINAO PARA GESTANTES .......................... 16

    1.6 CALENDRIO DE VACINAO PARA PURPERAS .......................... 18

    1.7 - ESQUEMA DE VACINAO PARA RECM-NASCIDOS DE MES

    HIV POSITIVO (2013) ........................................................................................... 20

    IDADE ...................................................................................................... 20

    DOSE ....................................................................................................... 20

    2. CONCEITOS BSICOS DE IMUNOLOGIA ................................................ 21

    3. CONCEITOS BSICOS EM IMUNIZAO ................................................ 24

    4.TIPOS DE VACINAS .................................................................................... 28

    5. COMPONENTES DAS VACINAS ............................................................... 30

    5.1. LQUIDO DE SUSPENSO ............................................................... 30

    5.2. CONSERVANTES E ANTIBITICOS ............................................... 30

    5.3. ESTABILIZANTES ............................................................................. 30

    5.4 - ADJUVANTES .................................................................................. 30

    5.5- CONTROLE DE QUALIDADE ........................................................... 31

    5.6- CONSERVAO ............................................................................... 31

    6. CONSIDERAES GERAIS ...................................................................... 32

    6.1. PESSOA A SER IMUNIZADA: .............................................................. 32

  • 6

    6.2. CONTRAINDICAES GERAIS: ......................................................... 32

    6.3. OBSERVAO: .................................................................................... 33

    6.4. CONTRAINDICAES TEMPORRIAS: ............................................ 33

    6.5. SITUAES EM QUE SE RECOMENDA O ADIAMENTO DA

    VACINAO: ......................................................................................................... 33

    6.6. FALSAS CONTRAINDICAES VACINAO: ............................... 36

    6.7. USO DE MEDICAMENTOS PARA CONTROLE DA FEBRE: .............. 37

    6.8. ATITUDES NEGATIVAS DOS PROFISSIONAIS / UNIDADES DE

    SADE (em relao vacinao): ........................................................................ 37

    6.9. ASSOCIAO DE VACINAS: .............................................................. 38

    6.10. SITUAES ESPECIAIS: .................................................................. 39

    6.11. EVENTOS ADVERSOS PS-IMUNIZAO:..................................... 40

    6.12. O sistema de investigao de eventos adversos ps-imunizao: ..... 41

    7. VIAS DE ADMINISTRAO DE MEDICAMENTOS ................................... 42

    8. CUIDADOS NA PREPARAO, APLICAO E ORIENTAO ............... 43

    9. VACINAS (ROTINA) .................................................................................... 47

    9.1 VACINA BCG......................................................................................... 48

    9.2. VACINAO DE CONTATOS INTRADOMICILIARES DE PACIENTES

    DE HANSENASE (todas as formas) Nota tcnica n 10/DEVEP/SVS/MS: ....... 53

    9.3 VACINA ROTAVRUS ........................................................................... 54

    9.4. VACINA ORAL CONTRA PLIO (VOP) ............................................... 58

    9.5 VACINA INJETVEL CONTRA PLIO (VIP) ........................................ 61

    9.6. PENTAVALENTE (PENTA) .................................................................. 64

    9.7. VACINA TRPLICE BACTERIANA (DTP) - DIFTERIA, TTANO E

    COQUELUCHE ..................................................................................................... 69

    9.8 VACINA DUPLA ADULTO - DIFTERIA/TTANO (dT) .......................... 73

  • 7

    9.8.1. PROFILAXIA DO TTANO APS FERIMENTO ........................... 76

    9.8.2 SORO HETERLOGO CONTRA TTANO .................................... 77

    9.9 VACINA SARAMPO, CAXUMBA E RUBOLA - TRPLICE VIRAL (SCR)

    ............................................................................................................................... 78

    9.10 VACINA SARAMPO, CAXUMBA, RUBOLA E VARICELA

    TETRAVIRAL ......................................................................................................... 82

    9.11 VACINA CONTRA FEBRE AMARELA ................................................ 85

    9.12 VACINA HEPATITE B ......................................................................... 89

    9.12.2 GUIA DE ORIENTAO - VACINA HEPATITE B: ....................... 93

    9.13 VACINA PNEUMO 10 VALENTE CONJUGADA .............................. 96

    9.14 MENINGO C- CONJUGADA ............................................................... 99

    9.15 VACINA INFLUENZA SAZONAL ....................................................... 102

    9.16 PNEUMO 23 VALENTE: .................................................................... 104

    9.17 VACINA ANTIRRBICA .................................................................... 106

    9.17.1 SORO HETERLOGO ANTIRRBICO: ..................................... 107

    9.17.2 ESQUEMA DE PROFILAXIA DA RAIVA HUMANA .................... 110

    9.17.3 Avaliao de reexposio com tratamento anterior com Vacina de

    Cultivo Celular: ................................................................................................. 112

    9.17.4 Atualizao das normas tcnicas: ............................................... 115

    9.17.5 INDICAES DO SORO HOMLOGO ANTIRRBICO: ........... 117

    9.17.6 Esquema de Pr-exposio ao vrus rbico: ............................... 118

    9.17.7 ESQUEMA DE TRATAMENTO PROFILTICO PS- EXPOSIO

    EM CASOS DE PACIENTES FALTOSOS ....................................................... 119

    10. VACINAS ESPECIAIS ............................................................................. 121

    10.1 VACINA CONTRA VARICELA ........................................................... 122

    10.2 VACINA DTP ACELULAR (DTPa) ..................................................... 125

  • 8

    10.3 VACINA CONTRA HAEMOPFILUS INFLUENZAE TIPO B (Hib): ..... 126

    10.4 VACINA CONTRA HEPATITE A ....................................................... 129

    11. PROCEDIMENTOS BSICOS NA UTILIZAO DOS EQUIPAMENTOS

    DE CONSERVAO DE IMUNOBIOLGICOS ..................................................... 131

    12. ORGANIZAO DOS IMUNOBIOLGICOS DENTRO DOS

    EQUIPAMENTOS ................................................................................................... 133

    13. LIMPEZA DE CMARAS FRIAS: ............................................................ 134

    14. CONTROLE DE TEMPERATURA: ......................................................... 136

    15. Anexo I .................................................................................................... 141

    16. Anexo II ................................................................................................... 144

    17. Anexo III .................................................................................................. 147

    18 . ANEXO IV: ............................................................................................. 149

    19 . ANEXO V: .............................................................................................. 150

    Impressos do Programa de Imunizao ........................................................ 150

    20. ORIENTAO DE IMUNIZAO PARA TRANSPLANTADOS DE

    MEDULA SSEA .................................................................................................... 156

    11.. CCAALLEENNDDRRIIOOSS DDEE VVAACCIINNAAOO 22001133

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    1.1. CALENDRIO DA CRIANA

    IIIDDDAAADDDEEE VVVAAACCCIIINNNAAASSS LLLOOOCCCAAALLL DDDEEE AAAPPPLLLIIICCCAAAOOO

    NASCIMENTO BCG e HEPATITE B1

    BCG: intradrmica no brao direito Hep B: no vasto lateral da coxa direito

    2 MESES

    PENTAVALENTE (DTP/Hib/Hep. B) VIP

    2

    ROTAVRUS3

    PNEUMO 10 VALENTE4

    Penta: vasto lateral da coxa esquerdo VIP: vasto lateral da coxa direito Rotavrus: oral Pneumo 10: vasto lateral da coxa direito

    3 MESES MENINGO C5

    Meningo C: vasto lateral da coxa esquerdo

    4 MESES

    PENTAVALENTE (DTP/Hib/Hep. B) VIP

    2

    ROTAVRUS3

    PNEUMO 10 VALENTE4

    Penta: vasto lateral da coxa esquerdo VIP: vasto lateral da coxa direito Rotavrus: oral Pneumo 10: vasto lateral da coxa direito

    5 MESES MENINGO C5

    Meningo C: vasto lateral da coxa esquerdo

    6 MESES

    VACINA ORAL CONTRA POLIOMIELITE (VOP) PENTAVALENTE (DTP/Hib/Hep.B) PNEUMO 10 VALENTE

    4

    VOP: oral Penta: vasto lateral da coxa esquerdo vasto lateral da coxa: direito

    9 MESES

    FEBRE AMARELA (FA)6 SC

    12 MESES SARAMPO-CAXUMBA-RUBOLA (SCR)

    7

    MENINGO C5

    SC Meningo C: vasto lateral da coxa esquerdo

    15 MESES

    DTP VACINA ORAL CONTRA POLIOMIELITE (VOP) PNEUMO 10 VALENTE

    4

    SARAMPO-CAXUMBA-RUBOLA-VARICELA (TETRAVIRAL)

    DTP: vasto lateral da coxa esquerdo VOP: oral Pneumo 10: vasto lateral da coxa direito TETRAVIRAL: SC

    4 a 6 ANOS DTP VACINA ORAL CONTRA POLIOMIELITE (VOP)

    DTP: deltide esquerdo VOP: oral

    11 ANOS FEBRE AMARELA6

    SC

    15 ANOS DUPLA ADULTO (dT)8

    deltide esquerdo

    Aps aborto imediato (se calendrio vacinal

    desatualizado)

    DUPLA ADULTO (dT)8

    SARAMPO-CAXUMBA-RUBOLA (SCR)7

    HEPATITE B1

    FEBRE AMARELA6 (aps 15 dias da vacina SCR)

    dupla adulto: deltide esquerdo SCR : SC do brao direito hepatite B: deltide direito FA: SC do brao esquerdo

    Aps o parto (se calendrio vacinal

    desatualizado)

    DUPLA ADULTO (dT)8

    SARAMPO-CAXUMBA-RUBOLA (SCR)7

    HEPATITE B1

    dupla adulto: deltide esquerdo SCR : SC do brao direito hepatite B: deltide direito

    . 60 anos e +

    . Acamados /asilados

    . Crianas entre 6 m e menores de 2 anos . Trabalhadores da sade . gestantes . doentes crnicos . purperas

    Acima de dois anos de idade INFLUENZA SAZONAL

    9

    Abaixo de dois anos de idade INFLUENZA SAZONAL

    9

    deltide direito

    vasto lateral da coxa direito

    1 - Hepatite B: - Deve ser aplicada nas primeiras doze horas de vida do RN, na maternidade pblica ou privada; - O intervalo mnimo entre a 1 e a 2 dose de 30 (trinta) dias;

  • 10

    - O intervalo entre a 2 e a 3 dose de dois meses (60 dias) desde que o intervalo de tempo decorrido entre a primeira e a terceira dose, seja no mnimo, de quatro meses e a criana j tenha completado 6 meses de idade;

    - A partir de agosto de 2012, com a introduo da vacina Pentavalente, criana recebe alm da primeira dose da vacina contra a Hepatite, mais trs doses aos 2, 4, 6 meses (pois a vacina contra Hepatite B parte da vacina Pentavalente).

    2 - VIP - Vacina injetvel contra poliomielite 3 - Rotavrus: - Idade mxima para primeira dose de 3 meses e 15 dias. - Idade mxima para segunda dose de 7 meses e 29 dias. Obs: criana que no recebeu a 1 dose at 3 meses e 15 dias no poder mais ser vacinada. 4- Pneumoccica 10 valente: - Est indicada para crianas entre 2 meses e menores de 2 anos. - Intervalo mnimo entre as doses: 30 dias e entre a ltima dose e o reforo: 2 meses.

    5- Meningoccica C: - A vacina est indicada para crianas entre 2 meses e menores de 2 anos. Intervalo mnimo entre as doses: 30 dias, entre a ltima dose e o reforo: 2 meses. - Crianas com sndrome de Down recebero a vacina na rede pblica independente da idade.

    6- Febre Amarela (FA): - Reforo a cada 10 anos, por toda a vida. No aplicar a vacina FA no mesmo dia da SCR, aguardar intervalo de 15

    dias. 7- SCR (Trplice Viral): - Adolescentes at 19 anos, 11 meses, 29 dias devero receber 2 doses SCR. (intervalo mnimo: 30 dias)

    8- Dupla Adulto (dT): - Reforo a cada 10 anos, por toda a vida. Em caso de gravidez e na profilaxia do ttano aps alguns tipos de

    ferimentos, deve-se reduzir este intervalo para cinco anos. - Intervalo mnimo entre as doses de 30 dias. 9 - OBSERVAO: - Nos meses de maro/abril/maio habitualmente comea a aplicao da vacina influenza sazonal para crianas entre

    6 meses e menores de 2 anos de idade, alm das pessoas com 60 anos ou mais. Ao receber a vacina pela 1 vez nesta idade, a criana deve receber uma dose de reforo com intervalo de 30 dias entre elas;

    - At 3 anos de idade a criana deve receber a metade da dose (0,25 ml IM); - Acima de trs anos a dose 0,5 ml e acima de 9 anos dose nica, mesmo na primo vacinao.

  • 11

    1.2. CALENDRIO DE VACINAO PARA

    PESSOAS COM 60 ANOS OU MAIS (2013)

    INTERVALO ENTRE AS DOSES VACINA ESQUEMA

    1 VISITA

    Dupla Adulto - dT (3) Febre Amarela (1)

    1 dose Dose inicial

    2 VISITA 2 meses aps a 1 visita

    Dupla Adulto - dT

    2 dose

    3 VISITA 4 meses aps a 1 visita

    Dupla Adulto - dT

    3 dose

    Anualmente

    Influenza (2) Anual

    A cada 10 anos

    Dupla Adulto - dT (3) Febre Amarela (1)

    Reforo Reforo

    Pacientes especiais: crnicos, acamados e asilados

    Pneumo-23 valente (polissacardica)

    At 65 anos de idade: 2 doses, com intervalo de 5 anos entre elas. Aps 65 anos de idade: dose nica.

    Para a pessoa que apresentar documentao com esquema de vacinao incompleto

    suficiente completar o esquema j iniciado.

    1. Para pessoas que residem ou viajam para regies onde houver indicao,

    de acordo com a situao epidemiolgica. Moradores de Ribeiro Preto e regio

    devem realizar esta vacina. Avaliao cuidadosa do paciente com 60 anos ou

    mais.

    2. Disponvel na rede pblica durante perodos de campanha.

    3. Na profilaxia do ttano aps alguns tipos de ferimento, deve-se reduzir este

    intervalo para cinco anos (ver em profilaxia do ttano ps-ferimento).

  • 12

    1.3. CALENDRIO DE VACINAO PARA PESSOAS ENTRE 20

    E 59 ANOS DE IDADE (ADULTOS) - 2013

    INTERVALO ENTRE AS DOSES

    VACINA ESQUEMA

    PRIMEIRA VISITA

    Dupla Adulto - dT (4)

    Trplice Viral (1) (Sarampo-caxumba-rubola)

    Hepatite B (3)

    1 dose Dose nica 1 dose

    SEGUNDA VISITA 2 meses aps a 1 visita

    Dupla Adulto - dT Hepatite B Febre Amarela (2)

    2 dose 2 dose Dose Inicial

    TERCEIRA VISITA 6 meses aps a 1 Visita

    Dupla adulto - dT Hepatite B

    3 dose 3 dose

    A cada 10 anos

    Dupla Adulto - dT(4) Febre Amarela (2)

    Reforo Reforo

    Caso a pessoa apresente documentao com esquema de vacinao

    incompleto, suficiente completar o esquema j iniciado.

    1. Indicada para as pessoas nascidas a partir de 1960, em dose nica.

    2. Para pessoas que residem ou viajam para regies onde houver indicao,

    de acordo com a situao epidemiolgica. Moradores de Ribeiro Preto e regio

    devem realizar esta vacina.

  • 13

    3. Disponvel na rede pblica para pessoas at 49 anos de idade.

    4. Em caso de gravidez e na profilaxia do ttano aps alguns tipos de

    ferimento, deve-se reduzir este intervalo para cinco anos (ver em profilaxia do ttano

    ps-ferimento).

  • 14

    1.4. CALENDRIO DE VACINAO - FAIXA ETRIA ENTRE 7

    ANOS E MENORES DE 20 ANOS

    INTERVALO ENTRE AS DOSES

    VACINA ESQUEMA

    PRIMEIRA VISITA

    BCG (1) Dupla Adulto - dT Hepatite B (3) Poliomielite oral TrpliceViral (sarampo/caxumba/rubola)

    Dose nica 1 dose 1 dose 1 dose 1 dose

    SEGUNDA VISITA 2 meses aps a 1 visita

    Dupla Adulto - dT Hepatite B Poliomielite oral TrpliceViral (5) (sarampo/caxumba/rubola)

    2 dose 2 dose 2 dose 2 dose

    TERCEIRA VISITA 4 meses aps a 1 Visita

    Dupla Adulto - dT Hepatite B (3) Poliomielite oral Febre Amarela (4)

    3 dose 3 dose 3 dose Dose inicial

    A cada 10 anos

    Dupla Adulto - dT (2) Febre Amarela

    Reforo Reforo

  • 15

    Caso a pessoa apresente documentao com esquema de vacinao

    incompleto, suficiente completar o esquema j iniciado. Ressalte-se que a

    adolescncia o perodo apropriado para a verificao e complementao de

    esquemas vacinais iniciados na infncia.

    1. As vacinas BCG e oral contra a poliomielite so indicadas,

    prioritariamente, para pessoas at 15 anos de idade.

    2. Em caso de gravidez e na profilaxia do ttano aps alguns tipos de

    ferimento, deve-se reduzir este intervalo para cinco anos (ver em profilaxia do ttano

    ps-ferimento).

    3. O intervalo mnimo entre a segunda e a terceira dose de dois meses

    desde que o intervalo de tempo decorrido entre a primeira e terceira dose seja, no

    mnimo, de quatro meses.

    4. Para pessoas que residam ou viajam para regies onde houver indicao,

    de acordo com a situao epidemiolgica. Moradores de Ribeiro Preto e regio

    devem realizar esta vacina.

    5. O intervalo mnimo entre as doses de SCR Trplice Viral (sarampo,

    caxumba e rubola) de 30 dias.

  • 16

    1.5 CALENDRIO DE VACINAO PARA

    GESTANTES

    INTERVALO

    VACINA ESQUEMA

    1 VISITA

    DUPLA ADULTO - dT (1)

    HEPATITE B (2)

    1 dose

    1 dose

    2 VISITA: 2 meses aps a 1 visita

    DUPLA ADULTO

    HEPATITE B

    2 dose

    2 dose

    3 VISITA: 6 meses aps a 1 visita

    DUPLA ADULTO

    HEPATITE B

    3 dose

    3 dose

    Em qualquer fase gestao: INFLUENZA (3) Anual

    A cada 10 anos

    Dupla Adulto dT (1)

    Reforo

    Caso a gestante apresente documentao com esquema de vacinao

    incompleto, suficiente completar o esquema j iniciado.

    1. Em caso de gravidez e na profilaxia do ttano aps alguns tipos de

    ferimento o intervalo para reforo, previsto a cada dez anos, deve-se reduzir para

    cinco anos (ver em profilaxia do ttano ps-ferimento).

    - Reforos a cada 10 anos da 3 dose por toda a vida.

  • 17

    - O intervalo entre a 1 e a 2 doses de 60 dias (mnimo de 30 dias), entre a

    segunda e a terceira doses o intervalo ideal de 180 dias (seis meses) ou trs

    doses com intervalo de dois meses entre elas (mnimo de 4 semanas).

    - Para preveno do ttano neonatal importante que a gestante receba pelo

    menos 2 doses de vacina dupla adulto.

    2. O intervalo mnimo entre a segunda e a terceira dose de dois meses

    desde que o intervalo de tempo decorrido entre a primeira e terceira dose seja, no

    mnimo, de quatro meses.

    - No devemos apressar o esquema vacinal da Hepatite B utilizando

    intervalos mnimos no agendamento.

    - Utilizar os intervalos mnimos nas gestantes em que falta completar o

    esquema vacinal, porque elas j receberam e comprovaram a aplicao da vacina

    anteriormente.

    3. Disponvel na rede pblica nos meses de outono/inverno.

  • 18

    1.6 CALENDRIO DE VACINAO PARA PURPERAS

    INTERVALO ENTRE AS DOSES

    VACINA ESQUEMA

    PRIMEIRA VISITA

    Dupla Adulto - dT (1) (quando no realizada na gestao) Trplice Viral (2) (Sarampo-caxumba-rubola) Hepatite B (3)

    1 dose Verificar esquema vacinal para a idade(2) 1 dose

    SEGUNDA VISITA 2 meses aps a 1 visita

    Dupla Adulto - dT Hepatite B

    2 dose 2 dose

    TERCEIRA VISITA 6 meses aps a 1 Visita

    Dupla adulto - dT Hepatite B

    3 dose 3 dose

    A cada 10 anos

    Dupla Adulto - dT(1)

    Reforo

    Caso a purpera apresente documentao com esquema de vacinao

    incompleto, suficiente completar o esquema j iniciado.

    1. Em caso de gravidez e na profilaxia do ttano aps alguns tipos de

    ferimento, deve-se reduzir este intervalo para cinco anos (ver em profilaxia do ttano

    ps-ferimento). Intervalo mnimo entre a 1 e a 2 dose de 30 dias.

    2. SCR- Trplice Viral Sarampo, caxumba e Rubola: At 19 anos, 11

    meses e 29 dias de idade so duas doses, agendar junto com as segundas doses

  • 19

    de Dupla Adulto e Hepatite B. Aps 20 anos de idade dose nica (para nascidos a

    partir de 1960).

    3. Toda purpera do nosso municpio deve fazer vacina contra Hepatite B se

    no a recebeu na gestao. Utilizar o esquema vacinal da gestante. O intervalo

    mnimo entre a segunda e a terceira dose de dois meses desde que o intervalo de

    tempo decorrido entre a primeira e terceira dose seja, no mnimo, de quatro meses.

    Observaes:

    Purperas devero receber a vacina Febre Amarela a partir do momento em

    que o beb completar 6 meses de idade.

    - Ocorreram episdios convulsivos com encefalite em dois recm-nascidos do

    Rio Grande do Sul cujas mes receberam a vacina Febre Amarela durante o perodo

    de amamentao. Recomendamos que purperas com bebs menores de 6 meses

    de idade no se exponham em situao de risco de adquirir a doena.

    - Caso a viagem da purpera para rea comprovada de risco epidemiolgico

    for necessria, entrar em contato com a Vigilncia Epidemiolgica Distrital ou

    Central. (Orientao do CVE purpera que amamenta na impossibilidade de

    adiar a vacinao, suspender a amamentao por 14 dias).

  • 20

    1.7 - ESQUEMA DE VACINAO PARA RECM-NASCIDOS DE

    MES HIV POSITIVO (2013)

    IDADE VACINA DOSE

    NASCIMENTO

    BCG * HEPATITE B

    0,1 ml/ ID 0,5 ml/ IM

    2 MESES

    PENTA

    POLIO INJETVEL (VIP) ROTAVRUS

    PNEUMO 10 VALENTE

    0,5 ml/ IM 0,5 ml/ IM VO =1,5 m 0,5 ml/IM

    l

    3 MESES

    MENINGO C

    0,5 ml/IM

    4 MESES

    PENTA

    POLIO INJETVEL (VIP) ROTAVRUS

    PNEUMO 10 VALENTE

    0,5 ml/ IM 0,5 ml/ IM

    VO = 1,5 ml 0,5 ml/IM

    5 MESES

    MENINGO C

    0,5 ml/IM

    6 MESES

    PENTA

    PLIO INJETVEL (VIP) INFLUENZA (ANUAL)

    PNEUMO 10 VALENTE

    0,5 ml/ IM

    0,5 ml/IM 0,25 ml/IM

    0,5 ml/IM

    7 MESES INFLUENZA 0,25 ml/IM

    9 MESES

    FEBRE AMARELA **

    0,5 ml/SC

    12 MESES

    TRPLICE VIRAL

    HEPATITE A MENINGO C

    0,5 ml/ SC 0,5 ml/IM 0,5 ml/IM

    15 MESES =

    1 ANO e 3 MESES

    PENTA

    POLIO INJETVEL (VIP) ou VOP PNEUMO 10 VALENTE

    TETRA VIRAL

    0,5 ml/ IM

    0,5 ml/ IM ou 2 gotas 0,5 ml/IM 0,5 ml/SC

    4 a 6 ANOS

    DTP **

    POLIO INJETVEL (VIP) ou VOP

    0,5 ml/ IM

    0,5 ml/ IM ou 2 gotas

    * Vacina BCG: deve ser aplicada o mais rpido possvel aps o nascimento. ** Vacina Dupla Adulto e Febre Amarela: reforo a cada 10 anos por toda a

    vida. - Febre Amarela, Plio oral, Trplice Viral e Varicela: autorizao mdica

    por escrito. - Crianas infectadas pelo HIV dosar anti-HBs de 30 a 60 dias aps a

    ltima dose (caso anti-HBs menor que 10 UI/ml, repetir esquema com 0, 1, 2 e 6

    meses, usando dose dobrada da vacina contra Hepatite B monovalente).

  • 21

    22.. CCOONNCCEEIITTOOSS BBSSIICCOOSS DDEE IIMMUUNNOOLLOOGGIIAA

    A doena infecciosa resulta do encontro e da interao entre um

    microrganismo e um hospedeiro, no nosso caso o homem.

    Os mecanismos de proteo anti-infecciosa podem ser inatos (inespecficos)

    ou adquiridos (especficos).

    A imunidade natural ou inespecfica envolve vrios sistemas de proteo e

    no dirigida a determinado microrganismo ou agente agressor. O organismo

    humano, atravs de vrios mecanismos, como o fluxo constante de lquidos,

    movimentos peristlticos, renovao celular, presena de substncias microbicidas,

    flora nasal/gastrointestinal, lgrima, saliva, fatores sricos (interferon, complemento,

    fagocitose), reao inflamatria, entre outros, est constantemente dificultando a

    penetrao, implantao e/ou a multiplicao, eliminando agentes infecciosos de

    sua superfcie cutaneomucosa.

    A imunidade especfica exercida atravs da produo de anticorpos ou

    imunoglobulinas, chamada de imunidade humoral ou de clulas dotadas de

    receptores que reconhecem determinadas estruturas dos antgenos, chamada de

    imunidade celular. Tem como caracterstica primordial a formao de memria

    imunolgica que o reconhecimento pelo sistema imune do agente infeccioso aps

    o 1 contato e desenvolvimento das defesas especficas. No reconhecimento,

    anticorpos so enviados para a destruio daquele microrganismo especfico.

    As imunoglobulinas so protenas produzidas pelos linfcitos B produzidas e

    amadurecidas na medula ssea.

    As clulas responsveis pela imunidade celular especfica so os linfcitos T

    (tipo de glbulo branco), produzidos na medula ssea e amadurecidos no timo. Entre

    os linfcitos T destacamos os CD8+ e CD4+. Os linfcitos T CD4+ tm papel de

    estmulo geral imunidade humoral e celular, e so tambm responsveis pela

    Defesa inespecfica: mecanismos que dificultam a

    penetrao, implantao e/ou multiplicao de agentes agressores

    e microrganismos como: suor, lgrima, peristaltismo, tosse, a

    prpria pele, flora bacteriana normal, reao inflamatria, etc.

  • 22

    maior especificidade da resposta imune e memria imunolgica. Os linfcitos TCD8+

    apresentam funo citotxica.

    A imunidade especfica pode ser adquirida por via natural ou artificial. A via

    natural acontece atravs do contato direto com o agente agressor, a artificial atravs

    do contato com vacinas e soro heterlogo/imunoglobulinas (anticorpos) prontos.

    Tabela: Tipos e formas de aquisio da imunidade especfica:

    Extrado de Imunizao: Conceitos Fundamentais Dr Helena Sato 2007- CVE

    Para completar todo o processo descrito anteriormente necessrio um

    tempo de maturao para que a memria se instale adequadamente. Essa a razo

    para os intervalos entre os estmulos iniciais (primeiras doses de vacina) e entre

    estas e os reforos. Um intervalo muito curto entre as doses pode diminuir a

    resposta imune e a memria imunolgica.

    Por outro lado, se os antgenos estimulam adequadamente a memria, como

    ocorre com a quase totalidade das vacinas, no h necessidade de recomear o

    IMUNIDADE ESPECFICA

    Anticorpos - memria imunolgica

    ATIVAMENTE ADQUIRIDA

    PASSIVAMENTE ADQUIRIDA

    Anticorpo pronto - Imunoglobulina

    Natural

    - Infeco clnica - Infeces inaparentes

    - Congnita - Colostro - Leite materno

    Artificial

    Vacinas

    - Imunoglobulina (homloga ou heterolga) - Anticorpos Monoclonais

    IMUNIDADE

    Especfica

    Humoral: Clulas B Produzidas e amadurecidas

    na mdula ssea

    Celular: Clulas T produzidas na medula ssea

    Amadurecidas no Timo

    Produo de Anticorpos=

    Imunoglobulina

    Programadas p/ combater

    Agressores especficos

  • 23

    esquema vacinal, se o intervalo entre as doses for maior do que o recomendado.

    Mas deve-se procurar no atrasar o esquema vacinal, para no retardar a proteo

    completa induzida pelas vacinas.

    Alm disso, com o decorrer do tempo, mesmo que o antgeno seja potente e

    estimulador da imunidade, o ttulo (a quantidade) de anticorpos pode cair, chegando

    s vezes a nveis no detectveis pelos mtodos habituais de laboratrio. Frente a

    um novo estmulo pelo mesmo microrganismo, seja por exposio ao agente

    infeccioso ou por nova dose de vacina, h efeito de reforo, com elevao rpida de

    anticorpos.

  • 24

    33.. CCOONNCCEEIITTOOSS BBSSIICCOOSS EEMM IIMMUUNNIIZZAAOO

    O objetivo da imunizao promover o maior grau de proteo contra

    determinada doena, com menor taxa de eventos adversos. As vacinaes visam

    proteger contra microrganismos especficos, considerados relevantes em sade

    pblica.

    A imunizao pode ser ativa ou passiva.

    Imunizao ativa: a que se consegue atravs das vacinas.

    Imunizao passiva: a que se consegue atravs da administrao de

    anticorpos prontos.

    A imunizao passiva pode ser:

    Heterloga: conferida por anticorpos obtidos do plasma de animais

    previamente vacinados, geralmente equinos (Soro Heterlogo).

    Homloga: Imunoglobulina: conferida por anticorpos obtidos do plasma de

    seres humanos, extrada de voluntrios, sendo muito menos reatognica do que o

    soro heterolgo.

    A Imunoglobulina humana especfica direcionada especialmente para a

    proteo contra determinados microrganismos ou toxinas, tais como ttano, hepatite

    B, raiva, varicela, etc. obtida de doadores humanos selecionados, que apresentam

    alto ttulo (grande quantidade) srico (no sangue) de anticorpos contra a doena

    especfica, so geralmente pessoas recentemente vacinadas contra a respectiva

    doena contra a qual se deseja proteger.

    Aps a aplicao das imunoglobulinas e soro heterolgo, a concentrao de

    anticorpos fica reduzida metade (meia vida) em 21 a 28 dias, sendo a durao da

    proteo varivel.

    O indivduo que recebe soro heterlogo pode produzir anticorpos contra essas

    protenas estranhas, determinando risco elevado de reaes alrgicas (anafilaxia) ou

    de hipersensibilidade, com depsito de complexos imunes (doena do soro). As

    imunoglobulinas humanas s raramente provocam reaes de hipersensibilidade.

  • 25

    As vacinas, em princpio, so muito superiores s imunoglobulinas, mesmo as

    especficas. A vantagem principal da imunoglobulina e do soro heterolgo a

    rapidez de proteo por elas conferida.

    Muitas vezes a indicao de imunizao passiva acontece por falha no

    cumprimento do calendrio vacinal de rotina, como, por exemplo, aps ferimentos

    (ttano) ou acidentes por instrumentos perfuro cortantes em hospitais e clnicas

    (hepatite B).

    A imunizao passiva pode prejudicar a eficcia da imunizao ativa (vacina),

    s vezes durante muitos meses. Entretanto, em certas situaes de alto risco,

    indica-se a imunizao ativa e passiva simultaneamente, como na profilaxia

    antirrbica em uso de imunoglobulina.

    Tabela 1: Comparao entre vacinas e imunoglobulina/soro heterolgo:

    Extrado de: Manual para os Centros de Referncia para Imunobiolgicos Especiais- 2006

    PROPRIEDADE VACINA Imunoglobulina/ Soro Heterlogo

    Durao da proteo

    Longa Transitria

    Proteo aps aplicao

    Geralmente aps algumas semanas

    Imediata

    Eliminao de portadores sos

    Possvel Impossvel

    Erradicao de doenas

    Possvel Impossvel

    Custo

    Varivel, em geral baixo Geralmente alto

    Doena do soro (reao de hipersensibilidade)

    Heterlogo: alto risco Homloga: risco mnimo

  • 26

    Tabela 2: Intervalos entre a administrao de imunoglobulinas/sangue e seus

    derivados e as vacinas vivas atenuadas

    IMUNOGLOBULINAS ESPECFICAS Intervalos entre a aplicao de imunoglobulinas e vacinas virais vivas injetveis

    (exceo vacina FA)

    Imunoglobulina (Homloga)

    Dose Habitual Intervalo em meses

    Contra ttano- Tetanogama

    250 U (independe do peso) 3

    Contra Hepatite A

    0,02 A 0,06 ml/kg IM

    3

    Contra Hepatite B 0,06 ml/kg

    (lembrando: RN =0,5 ml)

    3

    Contra raiva humana

    20 UI/Kg 4

    Contra varicela 125U/10 Kg

    mximo= 625 U 5

    Palivizumabe (Vrus Sincicial) Anticorpo monoclonal

    15 mg/kg Nenhum

    PTI Prpura trombocitopnica Imune IgH

    400 mg/Kg EV

    1000 mg/Kg EV = ou > 1600 mg/kg EV

    8 10 11

    Imunoglobulina Doena de Kawasaki

    11

    SANGUE E HEMODERIVADOS Intervalo vlido para todas as vacinas virais vivas injetveis

    Produtos Dose Intervalo em meses

    Hemcias lavadas

    10 ml/Kg Nenhum

    Concentrado de Hemcias

    10 ml/Kg 5

    Sangue Total

    10 ml/Kg 6

    Plasma

    10 ml/Kg 7

    Manual Centro de Referncia para Imunobiolgicos Especiais-2006

    Norma Tcnica Programa Imunizao-2008

  • 27

    OBS: No h intervalo entre a vacina de febre amarela e imunoglobulina, j que

    este produto produzido por plasma de doadores que no recebem a vacina e em

    cujo local de moradia no circula o vrus da febre amarela.

  • 28

    44..TTIIPPOOSS DDEE VVAACCIINNAASS

    As vacinas podem ser vivas ou no vivas:

    As vacinas vivas so constitudas de micro-organismos atenuados,

    obtidas da seleo de microrganismos selvagens, atenuados atravs de passagens

    em meios de cultura especiais. Como provocam infeco similar natural,

    promovem proteo mais completa e duradoura, na maioria das vezes com menor n

    de doses, ativando respostas imunes muito mais complexas e potentes. Sua

    desvantagem o risco de provocar doena em pacientes imunocomprometidos

    graves, aos quais devem ser indicadas vacinas no vivas. So vacinas virais vivas:

    plio oral, rotavrus, varicela, trplice viral, tetraviral, febre amarela, dupla viral.

    As vacinas no vivas so obtidas de diversos modos. A imunidade de

    longa durao, mas necessrio, em alguns casos, reforo em alguma poca da

    vida, para manuteno da imunidade. Entretanto muitas das vacinas no vivas so

    potentes e conferem proteo de longa durao.

    1. vacinas compostas por microrganismos inteiros inativados

    por meios fsicos ou qumicos, geralmente o formaldedo,

    dessa forma elas perdem a capacidade infecciosa, mas

    mantm suas propriedades protetoras. Ex: vacina contra a

    coqueluche e vacina inativada contra a poliomielite.

    2. vacinas compostas pelos produtos txicos dos

    microrganismos, tambm inativados. Ex: vacina contra

    ttano, difteria.

    3. vacinas de subunidades ou fragmentos de microrganismos.

    4. vacinas obtidas atravs da identificao dos componentes

    dos microrganismos responsveis tanto pela agresso

    infecciosa quanto pela proteo. Os componentes txicos

  • 29

    sero inativados, o exemplo a vacina acelular contra a

    coqueluche.

    5. vacinas obtidas por engenharia gentica , um gene do

    microrganismo que codifica uma protena importante para a

    imunidade inserido no genoma de um vetor vivo que, ao

    se multiplicar, produzir grandes quantidades do antgeno

    protetor. Ex; vacina contra hepatite B.

    6. vacinas constitudas por polissacardeos (acares)

    extrados da cpsula de microrganismos invasivos como o

    pneumococo e meningococo. Por no estimularem a

    imunidade celular, no protegem crianas com menos de 2

    anos de idade e a sua proteo curta (poucos anos).

    Induzem pouca ou nenhuma memria imunolgica, isso , a

    imunidade em geral no aumenta com a repetio das

    doses. o caso das vacinas polissacardicas no

    conjugadas contra o pneumococo (vacina pneumo 23

    valente).

    7. vacinas conjugadas so aquelas em que um produto

    imunologicamente fraco como o polissacardeo (acar)

    unido a um outro produto imunologicamente mais potente,

    como uma protena, conseguindo-se assim que o 1 produto

    adquira caractersticas de potncia imunolgica que antes

    no possua (vacinas pneumo 10 valente, meningo C,

    vacina Hib) .

    As protenas usadas para a conjugao (toxoide tetnico, toxina

    diftrica avirulenta, protena da membrana externa do meningococo) esto

    presentes em mnimas concentraes e no conferem proteo s

    respectivas doenas. Cria-se assim um complexo antignico capaz de

    provocar respostas imunolgicas mais adequadas e duradouras.

  • 30

    55.. CCOOMMPPOONNEENNTTEESS DDAASS VVAACCIINNAASS

    5.1. LQUIDO DE SUSPENSO

    constitudo geralmente por gua destilada ou soluo salina fisiolgica.

    Deve ser conservado na mesma temperatura em que as vacinas so

    acondicionadas.

    5.2. CONSERVANTES E ANTIBITICOS

    Representados por pequenas quantidades de substncias necessrias para

    evitar o crescimento de contaminantes (bactrias, fungos),como mercuriais

    (timerosal) e antibiticos (neomicina). So mais utilizados em frascos de multidoses.

    5.3. ESTABILIZANTES

    So substncias que auxiliam a proteo das vacinas de condies adversas,

    como congelamento, calor, alteraes do pH. Tambm so utilizados para formar

    volume, quando a vacina contm quantidades mnimas de imungenos como, por

    exemplo, a vacina contra o Haemophilus influenzae tipo b, que contm apenas 10

    mcg do antgeno PRP. Os estabilizantes mais utilizados so acares (sacarose e

    lactose), protenas derivadas de animais (gelatina porcina ou bovina) ou de humanos

    (soroalbumina humana),tampes (fosfato) e sais (NaCl). As protenas de alto peso

    molecular, como gelatina parcialmente hidrolisada, apresentam maior risco de

    desencadear reaes de hipersensibilidade.

    5.4 - ADJUVANTES

    So substncias que aumentam a resposta imune de vacinas que contm

    micro-organismos inativados ou seus componentes (como, por exemplo, os toxides

    tetnico e diftrico). No so utilizados em vacinas que contm micro-organismos

    vivos. Os sais de alumnio so os adjuvantes mais utilizados e podem ser utilizados

    de forma isolada (hidrxido de alumnio, fosfato de alumnio, sulfato potssico de

  • 31

    alumnio) ou mista. Os adjuvantes podem causar eventos adversos locais, como

    formao de granuloma.

    Manifestaes alrgicas podem ocorrer se a pessoa vacinada for sensvel a

    um ou mais dos componentes das vacinas.

    5.5- CONTROLE DE QUALIDADE

    Realizado pelo laboratrio produtor, deve obedecer a critrios padronizados

    estabelecidos pela OMS. Os lotes vacinais, aps aprovao nos 4 testes de controle

    do laboratrio produtor, so submetidos a anlise pelo Instituto Nacional de Controle

    de Qualidade em Sade - INCQS, do Ministrio da Sade. Depois, a vacina

    liberada para uso, garantindo a segurana, a potncia adequada e a estabilidade do

    produto final.

    5.6- CONSERVAO

    Os imunobiolgicos devem ser mantidos em temperatura adequada. Devem

    ser conservados fora do congelador, em temperaturas entre +2 e +8.

    IMPORTANTE que Nas Unidades de Sade as geladeiras sejam mantidas com

    temperaturas de +5 C.

  • 32

    66.. CCOONNSSIIDDEERRAAEESS GGEERRAAIISS

    6.1. PESSOA A SER IMUNIZADA:

    O programa de imunizao visa, em primeira instncia, a ampla extenso da

    cobertura vacinal, para alcanar adequado grau de proteo imunitria da populao

    contra doenas transmissveis por ele abrangidas.

    6.2. CONTRAINDICAES GERAIS:

    Para as pessoas que apresentaram reao de carter anafiltico em dose

    prvia de qualquer vacina ou de seus componentes, a vacina no poder mais ser

    aplicada.

    As vacinas de bactria atenuada ou vrus vivo atenuado como:

    1. vacina de bactria viva atenuada: BCG.

    2. vacinas de vrus vivos atenuados:

    - Trplice Viral = SCR (sarampo, caxumba e rubola)

    - Febre Amarela = FA

    - Varicela

    - Dupla Viral (sarampo e rubola)

    - Poliomielite = Sabin (VOP)

    - Rotavrus

    - Tetraviral.

    Estas vacinas no devem ser administradas para pessoas com:

    Imunodeficincia congnita ou adquirida (como a AIDS);

    Acometidas de neoplasia maligna;

    Submetidas a transplantes de medula ou outros rgos;

    Em teraputica imunossupressora como quimioterapia ou radioterapia.

  • 33

    6.3. OBSERVAO:

    Como existem diversos tipos e graus de comprometimento da resposta

    imunolgica h recomendaes especficas para cada uma dessas condies.

    Recomendamos consultar o Manual dos Centros de Referncia para

    Imunobiolgicos Especiais, Guia de Tratamento Clnico da Infeco pelo HIV em

    Pediatria e Recomendaes para terapia antirretroviral em adultos e adolescentes

    infectados pelo HIV, disponvel em www.saude.gov.br/svs.

    6.4. CONTRAINDICAES TEMPORRIAS:

    Durante a vigncia de tratamento com corticosteroides: em dose alta

    (equivalente a prednisona na dose de 2mg/kg/dia ou mais para crianas, ou

    de 20mg/dia ou mais para adultos, por mais de duas semanas) ou submetidas

    a outras teraputicas imunodepressoras (quimioterapia, radioterapia, etc.);

    Grvidas (ver calendrio da vacinao da gestante) salvo situaes de alto

    risco de exposio a algumas doenas como febre amarela. As vacinas

    Trplice Viral e Varicela no devem ser aplicadas em nenhum momento da

    gestao.

    6.5. SITUAES EM QUE SE RECOMENDA O ADIAMENTO DA

    VACINAO:

    At trs meses aps o tratamento com imunodepressores ou com

    corticosteroides em dose alta. Esta recomendao vlida inclusive para

    vacinas de componentes mortos ou inativados, pela possvel inadequao da

    resposta.

    Observao: Em algumas situaes podemos utilizar somente as vacinas

    inativadas, de acordo com a situao clnica do paciente e da avaliao da

    http://www.saude.gov.br/svs

  • 34

    importncia da administrao da vacina naquele momento. Lembrar que nestas

    situaes o paciente dever ser revacinado.

    Data final em que o paciente recebeu o medicamento:

    (Corticoide dose alta= adultos 20 mg/dia;

    crianas 2 mg/dia/kg=prednisona por mais 2 semanas)

    Recomendao: Receber vacina (qualquer uma) aps 90 dias

    Administrao de imunoglobulina (lembrar Imunoglobulina contra o

    ttano/tetanogama) devido possibilidade de que os anticorpos presentes nesse

    produto neutralizem o vrus vacinal. As vacinas no devem ser administradas nas

    duas semanas que antecedem a data de aplicao da imunoglobulina. Em

    relao ao uso posterior, consultar sempre a tabela 2 da pgina 26.

    OBS: No h intervalo entre a vacina de febre amarela e imunoglobulina, j que

    este produto produzido a partir do plasma de doadores que no recebem a vacina e

    em cujo local de residncia o vrus da febre amarela no circula.

    Sangue e derivados, devido possibilidade de que os anticorpos presentes

    nesses produtos neutralizem o vrus vacinal (vacinas virais vivas injetveis). As

    vacinas no devem ser administradas nas duas semanas que antecedem a data

    do recebimento do sangue e derivados e em relao ao uso posterior, consultar

    sempre a tabela 2 da pg 26.

  • 35

    Data em que o paciente recebeu a imunoglobulina/ sangue/ derivados

    Receber a vacina: 15 dias antes ou 3 a 10 meses aps

    (ver tabela da pg. 26)

    Data da vacina viral viva atenuada injetvel

    Receber sangue/derivados/imunoblogulinas: 15 dias aps

    Durante a evoluo de doenas agudas febris graves, para que seus sinais e

    sintomas no sejam atribudos/confundidos com efeitos adversos das vacinas.

    Intervalos entre as vacinas quando no administradas no mesmo dia

    TIPO DE ANTGENO

    INTERVALO ENTRE AS DOSES

    No vivo - no vivo Nenhum: podem ser administradas com qualquer intervalo

    Vrus vivo atenuado No vivo

    Nenhum: podem ser administradas com qualquer intervalo

    Vrus vivo atenuado Vrus vivo atenuado

    15 dias

    SCR e Febre Amarela (no aplicar no mesmo dia)

    ORAL contra Polio e Rotavrus

    30 dias

    SCR e Varicela

    Varicela e Febre Amarela

    SCR e a 2 dose de SCR

    60 dias

    Varicela e sua 2 dose. Em maiores de 13 anos de idade devemos aplicar duas doses de varicela (exceo para a vacina Biken).

    90 dias Varicela e Tetraviral

    Nenhum Intervalo

    ORAL contra POLIO e demais vacinas atenuadas. Rotavirus e Plio, quando a vacina contra rotavrus foi aplicada anteriormente a plio.

  • 36

    Na ocorrncia de prpura trombocitopnica associada temporalmente

    administrao de vacinas, o caso ser analisado individualmente junto

    Vigilncia Epidemiolgica e ao CVE quanto indicao de doses

    subsequentes.

    6.6. FALSAS CONTRAINDICAES VACINAO:

    Afeces comuns, como doenas infecciosas ou alrgicas do trato respiratrio

    superior com tosse e/ou coriza; diarreia leve; doenas da pele (leses

    impetiginosas esparsas; escabiose).

    Histria e/ou diagnstico clnico pregresso de tuberculose, hepatite B,

    coqueluche, difteria, ttano, poliomielite, sarampo, caxumba, rubola e febre

    amarela, no que diz respeito aplicao das respectivas vacinas.

    Desnutrio.

    Uso de qualquer tipo de antimicrobiano.

    Vacinao contra a raiva.

    Doena neurolgica estvel (exemplo: convulso controlada) ou pregressa,

    com sequela presente.

    Antecedente familiar de convulso.

    Tratamento sistmico com corticosteroides nas seguintes situaes:

    - curta durao (inferior a duas semanas), independente da dose;

    - doses baixas ou moderadas, independente do tempo;

    - tratamento prolongado, em dias alternados, com corticosteroides de

    ao curta;

    - doses de manuteno fisiolgica.

    Alergia, exceto as de carter anafiltico, relacionada com os componentes

    das vacinas.

    Prematuridade ou baixo peso ao nascimento. Nestes casos no se deve adiar

    o incio da vacinao (exceto BCG no aplicar esta vacina em crianas com

    peso inferior a 2 kg).

  • 37

    Internao hospitalar, desde que no haja contraindicao formal.

    Amamentao e Puerprio: ateno para a vacina Febre Amarela que s

    poder ser aplicada na purpera quando o beb estiver com 6 meses de

    idade ou mais.

    6.7. USO DE MEDICAMENTOS PARA CONTROLE DA FEBRE:

    Paracetamol profiltico reduz significativamente a febre e reaes locais, mas

    reduziu significativamente a resposta vacinal da vacina pneumoccia 7

    valente, mas os nveis de anticorpos ainda continuam protetores.

    A relevncia desses achados imunolgicos desconhecida e necessita de

    melhor avaliao

    Recomenda-se que o paracetamol no seja oferecido de modo profiltico

    antes da vacinao.

    A sua recomendao est mantida para as crianas com histria pessoal ou

    familiar de convulso febril, alm de outros medicamentos com atuao

    similar.

    6.8. ATITUDES NEGATIVAS DOS PROFISSIONAIS / UNIDADES

    DE SADE (em relao vacinao):

    Receio em abrir uma vacina em enfrascagem multidose para vacinar apenas

    um cliente. muito mais oneroso a pessoa adoecer do que a perda das

    doses restantes no frasco. Assim como concentrar a administrao de um

    determinado imunobiolgico em um nico dia.

    No verificar a situao vacinal das pessoas que procuram pelo servio de

    sade diariamente.

    Deixar de avaliar a situao vacinal da clientela, realizada pelos mdicos de

    qualquer especialidade, incluindo pediatras.

  • 38

    No realizar a vacinao em ambiente hospitalar, a administrao de vacinas

    neste momento propiciar a proteo individual do vacinado e prevenir a

    ocorrncia de surtos nas enfermarias.

    Horrio de Funcionamento: O funcionamento da sala de vacina deve

    acontecer durante todo o perodo de atendimento do servio de sade. A

    ampliao do atendimento para o perodo vespertino e aos sbados so

    alternativas que facilitam o acesso e podero aumentar a demanda,

    providncia muito adequada para grandes centros urbanos.

    6.9. ASSOCIAO DE VACINAS:

    A associao de vacinas pode ser:

    Vacinao combinada: quando dois ou mais agentes so administrados em

    uma mesma preparao (exemplo: vacina DTP, contra a difteria, o ttano, e a

    coqueluche, e trivalente contra a poliomielite). Podem tambm ser misturada

    no momento da aplicao, conforme recomendaes especficas do

    laboratrio produtor (por exemplo: vacina tetravalente, em que se utiliza a

    vacina DTP para diluir a vacina Hib no momento da aplicao).

    Vacinao simultnea: quando vrias vacinas so administradas em

    diferentes locais ou por diferentes vias. Assim, em um mesmo atendimento

    podem ser aplicadas simultaneamente as vacinas DTP (intramuscular), contra

    a poliomielite (oral), BCG (intradrmica), contra a hepatite B (intramuscular),

    contra a febre amarela e contra o sarampo, a rubola e a caxumba

    (subcutneas).

    - A aplicao simultnea em locais diferentes de vacina IM e SC

    no mesmo membro procedimento correto, no interferindo

    na absoro, nem na resposta imunolgica de nenhuma das

    vacinas aplicadas.

    - A vacina dupla adulto (dT) dever ser aplicada isoladamente,

    preferencialmente no membro superior esquerdo, pela

    possibilidade de maior intensidade de reao local.

  • 39

    As associaes possveis no aumentam a ocorrncia de evento adverso e

    nem comprometem o poder imunognico que cada agente possui quando

    administrado individualmente.

    6.10. SITUAES ESPECIAIS:

    Surtos ou epidemias:

    Na vigncia de surto ou epidemia de doenas abrangidas pelo Programa

    podem ser desencadeadas medidas de controle, tais como vacinao em massa da

    populao alvo (exemplo: Estado, Municpio, Creches, etc) e que no precisam estar

    implcitas na Norma de Vacinao (exemplos: extenso da faixa etria, doses de

    reforo e outras).

    Campanha e/ou intensificao de vacinao:

    So estratgicas que visam o controle de doenas de maneira intensiva ou a

    extenso da cobertura vacinal para complementao do servio de rotina. Na

    campanha e na intensificao, as orientaes para execuo de vacinao so

    adequadas estratgia em questo e tambm no necessitam estar prescritas na

    Norma de Vacinao.

    Vacinao do escolar/estudante:

    A frequncia escola permite a atualizao do esquema vacinal de crianas,

    adolescentes e adultos. O momento do ingresso representa uma oportunidade

    estratgica para essa atualizao. Verificar o anexo I: Norma para vacinao do

    Adolescente.

    Infeco pelo vrus HIV e doentes de AIDS:

    Ateno especial deve ser dada s vacinas com micro-organismos vivos:

    Nas crianas infectadas, nascidas de mes HIV positivas/doentes de AIDS, a

    vacina Plio Injetvel (vacina de vrus inativados contra a poliomielite) a

  • 40

    primeira indicao, mas no havendo a disponibilidade da vacina Salk, a

    vacina oral contra poliomielite Sabin poder ser utilizada.

    Crianas infectadas, reconhecidas por meio de provas sorolgicas positivas,

    ou doentes com AIDS tm contraindicao para a vacina BCG.

    A vacina oral contra rotavrus pode ser administrada em crianas expostas a

    transmisso vertical do HIV e as infectadas assintomticas, respeitando-se a

    faixa etria recomendada para a primeira e segunda doses.

    A vacina SCR (trplice viral) no deve ser administrada em crianas com

    sintomatologia grave (categoria C) ou imunodepresso grave (categoria

    imunolgica 3); caso j tenham recebido duas doses, no h necessidade de

    dose adicional.

    A vacina contra febre amarela pode ser indicada levando-se em conta a

    avaliao clnico-imunolgica do paciente e a situao epidemiolgica local.

    6.11. EVENTOS ADVERSOS PS-IMUNIZAO:

    A incidncia desses eventos varia conforme caractersticas do produto, da

    pessoa a ser vacinada e do modo de administrao.

    A incidncia e a magnitude dos eventos so sempre mais raras e menores do

    que o impacto da prpria doena e devem ser conhecidos, para que os

    pacientes sejam orientados adequadamente. Podemos didaticamente dividir

    os eventos adversos comuns a qualquer vacina em locais e sistmicos:

    Locais: Relacionam-se com as vacinas injetveis e os mais comuns

    so: dor local, vermelhido e inchao. Raramente abscessos e leso de

    nervo.

    Sistmicos: Febre, mal-estar, irritabilidade, cefalia, vmitos e

    sonolncia.

    Algumas manifestaes so esperadas, geralmente benignas, correspondem

    a distrbios passageiros e leve desconforto, com evoluo autolimitada

    (exemplo: febre). Raramente podem ocorrer formas mais graves, levando a

    comprometimento, temporrio ou permanente, de funo local, neurolgica ou

  • 41

    sistmica, capaz de motivar sequelas e at mesmo bito. Convm referir que

    nem sempre os mecanismos fisiopatolgicos de tais acontecimentos so

    conhecidos.

    Havendo associao temporal entre a aplicao da vacina e a ocorrncia de

    determinadas manifestaes, considera-se possvel a existncia de vnculo

    causal entre esses dois fatos. Cabe lembrar, no entanto, que esta associao

    pode ser apenas coincidncia.

    Orientaes detalhadas encontram-se no Manual de Vigilncia Epidemiolgica

    de Eventos Adversos Ps-vacinao, publicado pelo Ministrio da Sade, 2008.

    6.12. O sistema de investigao de eventos adversos ps-

    imunizao:

    - Os eventos adversos ps-vacinais, locais ou sistmicos, devem ser

    notificados por meio de ficha especfica vigilncia epidemiolgica distrital

    correspondente (Vide ficha em:

    http://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/ssaude/principal/sinan/eventos_imunizacao.

    pdf).

    - A sala de vacina que o paciente procurou deve realizar o preenchimento

    adequado (todos os campos) da Ficha de Notificao de Eventos Adversos Ps

    Imunizao.

    Informaes importantes a serem anotadas na ficha so:

    a descrio detalhada dos sinais e/ou sintomas, atendimento mdico,

    hospitalizao com resultado de exames se houver.

    quanto tempo ocorreram aps o data da aplicao da vacina,

    por quanto tempo duraram.

    Casos graves alm do preenchimento da Notificao, informar com urgncia

    por telefone a Vigilncia Epidemiolgica Distrital.

    http://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/ssaude/principal/sinan/eventos_imunizacao.pdfhttp://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/ssaude/principal/sinan/eventos_imunizacao.pdf

  • 42

    77.. VVIIAASS DDEE AADDMMIINNIISSTTRRAAOO DDEE MMEEDDIICCAAMMEENNTTOOSS

    Agulhas:

    - 25 x 7 ou 30 x 7 para Intramuscular - IM - deltoide, ngulo de 90, em algumas

    situaes pode ser utilizada na aplicao no vasto lateral da coxa em ngulo de

    60, quando criana apresenta camada de gordura grande sobre o msculo

    (PENTA, DTP, Dupla Adulto, Hepatite B, Influenza, Hib, Pneumo 23 valente,

    Meningo C Conjugada, Antirrbica, VIP (Plio injetvel), Pneumo 10 Valente ,

    Hepatite A).

    - 20 x 5,5: poder ser utilizada para idosos com pouca massa muscular e em

    crianas menores de 2 anos de idade, no vasto lateral da coxa utilizando ngulo

    de 60 - IM - sentido podlico (PENTA, Pneumo 10 valente, Meningo Conjugada

    C, Hepatite B, Antirrbica, Hib, VIP (plio injetvel), Influenza).

    Em algumas situaes ela a preferencial para idosos, devido a

    espessura da musculatura.

    - 13 x 4,5 para Subcutneo SC = ngulo de 90 (Febre amarela, SCR, varicela,

    tetra viral).

    - 3 x 3,8 para Intradrmica ID = BCG, Antirrbica (tambm pode ser utilizada

    pela via intradrmica, em dose de 0,1 ml).

    Seringa Tuberculina (1 ml) para vacina BCG.

    Seringa de 3 ml para todas as vacinas.

    Seringa de 5 ml para diluio ou poder ser a escolha para aplicao da

    vacina Hepatite B em dose dupla.

  • 43

    88.. CCUUIIDDAADDOOSS NNAA PPRREEPPAARRAAOO,, AAPPLLIICCAAOO EE

    OORRIIEENNTTAAOO

  • 44

    VOLUMES:

    1. Subcutneo: at 1,0 ml. Sempre com o bisel da agulha para cima.

    2. Intramuscular:

    O POP da Diviso de Enfermagem do Municpio de Ribeiro Preto orienta os

    seguintes volumes:

    IDADE DELTIDE V.GLUTEO D.GLUTEO VASTO

    LATERAL

    Prematuros - - - 0,5ml

    Neonatos - - - 0,5 ml

    Lactentes - - - 1,0ml

    Crianas de 3 a 6

    anos

    - 1,5ml 1,0ml 1,5ml

    Crianas de 6 a

    14 anos

    0,5ml 1,5 - 2,0ml 1,5 - 2,0ml 1,5 ml

    Adolescentes 1,0 ml 2,0 2,5ml 2,0 2,5ml 1,5 - 2,0ml

    Adultos 1,0ml 4,0 ml 4,0 ml 4,0ml

    Fonte: COREN SP. Administrao de medicamentos por via intramuscular. Fev,

    2010.

    Porm, a orientao da Coordenao Geral do Programa Nacional de

    Imunizaes em relao s administraes intramusculares a seguinte:

    - Para cada agente imunizante h uma via de administrao recomendada. Para a

    administrao intramuscular o PNI indica o vasto lateral da coxa em crianas

    menores de 2 anos e o deltoide para crianas acima de 2 anos de idade.

    - No deltoide pode ser administrado por via intramuscular 1 a 2 ml, o que contempla

    o volume indicado para a vacina hepatite B de 2 ml. Outra regio anatmica que

    pode ser utilizada o vasto lateral da coxa, nesta regio pode ser administrado de 1

    a 5 mL. (Manual de Procedimentos para Estgio em Enfermagem/Sandra Regina L.

    P. T. Silva; Marcelo Tardelli da Silva.3. Ed. So Paulo: Martinari, 2010.

    3. Nas administraes da vacina BCG no realizar antissepsia da pele, limpar

    com algodo seco se vazar alguma gota da vacina durante a aplicao.

  • 45

    PRECAUES:

    1. Lavagem das mos ou uso de lcool-gel com tcnica adequada, antes e aps

    a aplicao.

    2. Cuidar para no contaminar o material.

    3. As normas e recomendaes internacionais atuais e o Ministrio da Sade

    recomendam usar luvas sempre que houver possibilidade de contato com

    lquidos potencialmente infecciosos ou se o profissional de sade tiver leses

    abertas nas mos. Esta situao raramente ocorre na sala de vacina. Na sala

    de vacina, tanto para manuseio/preparo das vacinas quanto para

    administrao delas, no est indicado o uso de luvas.

    4. Aspirar a dose de vacina e guardar o frasco na geladeira/isopor

    imediatamente depois da aspirao.

    5. Limpar as bancadas com lcool a 70% todos os dias no incio de cada turno

    de trabalho ou de manh e tarde.

    Observaes:

    Estas orientaes devero ser seguidas na aplicao de todas as

    vacinas com apresentao em frascos multidoses:

    Quando utilizar o frasco de multidoses, ao aspirar cada dose, perfurar a borracha

    em locais diferentes, evitando a parte central da tampa.

    Antes de aspirar cada dose, limpar a tampa de borracha com algodo seco ou

    umedecido com lcool a 70%, fazer um movimento rotativo com o frasco da

    vacina para homogeneizao, evitando assim, reaes locais mais intensas.

    Utilizar na administrao da vacina a mesma agulha que aspira a dose.

    Recolocar o frasco na geladeira de uso dirio ou isopor at a aspirao da

    prxima dose.

    ATENO:

    No mais orientada a manuteno de uma agulha no frasco de vacina; a

    borracha utilizada atualmente apresenta melhor resistncia s mltiplas perfuraes.

  • 46

    Estar vacinado diferente de estar imunizado: aplicar a vacina sem seguir as

    orientaes anteriores no permite uma resposta imunolgica esperada, portanto a

    nossa bandeira : T IMUNIZADO!

  • 47

    99.. VVAACCIINNAASS ((RROOTTIINNAA))

    Distribuio pela Secretaria Municipal da Sade:

    Solicitao pelo e-mail [email protected], fone atual:

    3941.4118: Central de Armazenagem e Distribuio de Imunobiolgicos Wilson

    Gomes.

    Cada sala de vacina tem uma data para realizar o seu pedido e receber os

    imunobiolgicos, o que acontece a cada 15 dias. Estas datas so pr-determinadas

    anualmente, atravs de uma tabela enviada em Janeiro de cada ano para todas as

    salas de vacina.

    Solicitamos que as unidades de sade e hospitais que realizam vacinao se

    atenham as datas pr-determinadas para no sobrecarregar o trabalho da Central

    de Armazenagem e Distribuio de Imunobiolgicos.

    mailto:[email protected]

  • 48

    9.1 VACINA BCG

    BCG (Bacilo de Calmette-Guerin)

    INDICAO:

    administrada com a finalidade principal de prevenir as formas graves da

    tuberculose (miliar e menngea) em crianas menores de cinco anos.

    aplicada prioritariamente at os 15 anos de idade (quanto menor a idade

    maior a eficcia), porm pode ser administrada em qualquer idade.

    A vacina administrada aos contatos intradomiciliares de pacientes de

    hansenase, independente da forma clnica, com a finalidade de aumentar a

    proteo desse grupo.

    Adiamento:

    A administrao da vacina BCG-ID deve ser adiada quando a criana

    apresentar peso inferior a 2.000 g, devido escassez do tecido cutneo.

    A administrao da vacina BCG-ID deve ser adiada em presena de afeces

    dermatolgicas extensas, em atividade.

    Durante a vigncia de tratamento com corticosteroides: em dose alta

    (equivalente a prednisona na dose de 2mg/kg/dia ou mais, para crianas, ou

    de 20mg/dia ou mais, para adolescentes, por mais de duas semanas) ou

    submetidas a outras teraputicas imunodepressoras (quimioterapia,

    radioterapia, etc).

    Observaes:

    - As crianas nascidas de mes HIV positivas devem receber esta

    vacina o mais precocemente possvel.

    - Crianas, de qualquer idade, com comprovao de infeco pelo

    HIV no devem ser vacinadas. Para as crianas que chegam no vacinadas e sem

  • 49

    comprovao de infeco pelo HIV, a vacina pode ser aplicada nas crianas

    assintomticas.

    - Como no h dados disponveis sobre os efeitos do BCG em

    adultos infectados pelo HIV, sintomtico ou no, a vacinao no deve ser

    recomendada para esses casos.

    Obs: Teste tuberculnico = PPD - dispensvel sua realizao previamente ou

    aps a vacinao com BCG.

    COMPOSIO: A vacina BCG-ID preparada com bacilos vivos, a partir

    de cepas atenuadas do Mycobacterium bovis com glutamato de sdio.

    APRESENTAO: apresentada sob a forma liofilizada em ampola

    multidoses, acompanhada da ampola do diluente especfico para a vacina.

    VIA E LOCAL DE APLICAO:

    Verificar ao final da apostila orientao sobre preparo/aplicao da vacina

    BCG.

    Via intradrmica (ID) com seringa de tuberculina e agulha 13x3,8.

    A injeo realizada intradrmica na regio do msculo deltoide, no nvel

    da insero inferior deste msculo, na face externa superior do brao

    direito (facilita a identificao da cicatriz em avaliaes da atividade de

    vacinao).

    Observao: Quando essa recomendao no puder ser seguida, em

    situaes especiais, registrar o local da administrao no carto da criana e

    na ficha de registro.

    DOSE: O valor correspondente a cada dose de 0,1 ml, rigorosamente,

    para evitar complicaes.

  • 50

    IDADE:

    O mais rpido possvel a partir do

    nascimento, o ideal a aplicao dentro da

    maternidade e prioritariamente at 15 anos de

    idade.

    Evoluo da cicatriz vacinal:

    Ndulo no local da aplicao, que evolui para lcera e crosta, com durao

    mdia de 6 a 12 semanas, resolvendo-se habitualmente em pequena cicatriz.:

    - Da 1 2 semana: mcula avermelhada com endurao de 5 a 15 mm de

    dimetro.

    - Da 3 4 semana: pstula que se forma com o amolecimento do centro da leso,

    surge uma crosta.

    - Da 4 5 semana: lcera com 4 a 10 mm de dimetro.

    - Da 6 a 12 semana: cicatriz com 4 a 7 mm de dimetro.

    - No cobrir a lcera, no aplicar qualquer tipo de medicamento, no deixar a

    criana coar.

    Observao:

    Pode ocorrer enfartamento ganglionar axilar e supra/infraclavicular,

    nico ou mltiplo, no supurado:

    Aparece de 3 a 6 semanas aps vacinao, homolateral ao local da

    aplicao, firme, perceptvel, frio, indolor, medindo at 3 cm de dimetro

    e no acompanhado de outros sintomas. O paciente ou o responsvel

    deve procurar orientao na Unidade de Sade aonde a vacina foi

    aplicada;

    O tempo de evoluo varivel. Desaparece espontaneamente, sem

    necessidade de tratamento. Solicitar retorno para avaliao.

  • 51

    Pode ocorrer tambm com mais de 3 cm, sem evidncias de supurao

    (flutuao) e deve ser avaliado por mdico/enfermeiro para conduta

    adequada.

    No puncionar e no medicar com medicamentos para tuberculose.

    Notificar como evento adverso.

    Ausncia de cicatriz/revacinao:

    Em crianas que receberam o BCG h 6 meses ou mais, nas quais est

    ausente a cicatriz vacinal, indica-se uma nica revacinao, sem necessidade

    de realizao prvia do teste tuberculnico (PPD).

    De 5% a 15% no apresentam cicatriz vacinal.

    Considerar respondedor cicatriz > 3 mm

    A presena de ndulo no local da aplicao, mesmo sem cicatriz,

    considerado como resposta a vacinao.

    Anotar qualquer alterao na evoluo da cicatriz ou durante a aplicao da

    vacina (perda de volume, profunda, etc.), tanto na carteira de vacina como na

    ficha-registro.

    Em caso de aplicaes percutneas, desde que haja comprovao da

    aplicao, no h necessidade de revacinao, independente de haver

    cicatriz ou no.

    Eventos Adversos: Todos devem ser notificados.

    A vacina BCG-ID pode causar eventos adversos locais, regionais ou

    sistmicos, que na maioria das vezes so decorrentes do tipo da vacina, da

    quantidade de bacilos atenuados administrada, da tcnica de aplicao e da

    presena de imunossupresso congnita ou adquirida;

    So classificados da seguinte forma:

    1. lcera no local da aplicao com dimetro maior de 1 cm;

    2. abscesso subcutneo frio;

    3. abscesso subcutneo quente; NO PODE SER DRENADO;

  • 52

    4. linfadenopatia regional supurada;

    5. linfadenopatia maior que 3 cm no supurada.

    Os eventos adversos so decorrentes, na maioria dos casos, de tcnica

    incorreta na aplicao da vacina. O funcionrio da sala de vacina dever preencher

    a ficha de notificao de evento adverso e discutir o caso com a Vigilncia

    Epidemiolgica Distrital sobre a conduta e encaminhamento.

    CONSERVAO E VALIDADE:

    Deve ser conservada em temperatura de +2 C a +8C, preferencialmente a

    +5 C.

    No pode ser exposta a temperaturas iguais ou menores de 0 C.

    Exposio luz ultravioleta ou fluorescente pode resultar na perda de

    potncia do produto.

    Validade: Mantida as condies de conservao, uma vez diluda, o tempo de

    utilizao da vacina BCG de 6 horas. Anotar no frasco o horrio de diluio.

  • 53

    9.2. VACINAO DE CONTATOS INTRADOMICILIARES DE

    PACIENTES DE HANSENASE (todas as formas) Nota

    tcnica n 10/DEVEP/SVS/MS:

    A vacina BCG-ID administrada nos contatos intradomiciliares dos pacientes de

    hansenase, independente da forma clnica, com a finalidade de aumentar a

    proteo deste grupo de risco.

    Menores de um ano de idade comprovadamente vacinados: no necessitam de

    outra dose de BCG.

    Contatos intradomiciliares com mais de um ano de idade:

    - Sem cicatriz ou na incerteza da existncia de cicatriz vacinal

    administrar uma dose;

    - Comprovadamente vacinados com a 1 dose administrar outra dose

    de BCG (intervalo mnimo de 6 meses entre as doses);

    - Com duas doses/cicatriz no administrar nenhuma dose adcional.

    No h indicao de 2 dose de vacina BCG-ID em outras situaes.

    Observaes:

    A vacinao com a BCG-ID na gestante, contato de paciente com hansenase,

    deve ser transferida para depois do parto.

    Estudos tm demonstrado que nas administraes subsequentes da vacina

    BCG-ID a evoluo vacinal mais acelerada e a cicatrizao precoce.

    A 2 dose deve ser aplicada no brao direito ao lado da cicatriz anterior.

  • 54

    9.3 VACINA ROTAVRUS

    INDICAO e ESQUEMA:

    Deve ser aplicada dentro da seguinte faixa etria:

    1 dose: de 1 ms e 15 dias a 3 meses e 15 dias agendada aos 2 meses

    de idade.

    2 dose: de 3 meses e 15 dias a 7 meses e 29 dias - agendada aos 4 meses

    de idade.

    A faixa etria estabelecida no pode ser alterada sob nenhuma circunstncia

    ou orientao de qualquer profissional de sade.

    COMPOSIO:

    Apresentao lquida.

    Cada dose da vacina contm rotavrus humano atenuado. Contm a cepa

    humana de rotavrus G1, P[8], atenuada (RIX 4414).

    APRESENTAO:

    Aplicao: ORAL - EXCLUSIVAMENTE.

    Em formulao lquida, unidose, aplicador de vidro, seu aspecto incolor.

    O n do lote est anotado no aplicador.

    CONSERVAO E VALIDADE: Deve ser conservada em temperatura

    de +2 a +8 C, preferencialmente a +5C. No pode congelar (atingir temperaturas

    iguais ou menores de 0 C).

    DOSE E INTERVALO:

    - O valor correspondente a uma dose de 1,5 ml.

    - Intervalo mnimo entre as doses de 4 semanas.

    - 1 dose aos 2 meses e 2 dose aos 4 meses de idade, respeitando

    sempre a faixa etria recomendada.

  • 55

    - Quando a vacina Plio Oral (VOP) no for aplicada no mesmo dia,

    aguardar 15 dias de intervalo. Nas situaes em que a criana comparea na

    sala de vacina na data limite para receber a 1 ou 2 dose, a vacina contra

    Rotavrus poder ser aplicada com intervalo menor que 15 dias em relao a

    vacina contra poliomielite (SOMENTE NESTA SITUAO).

    Atualmente as duas primeiras doses da vacina contra poliomielite so

    realizadas com a vacina injetvel (VIP) com esta vacina no h

    necessidade de nenhum intervalo para realizar a vacina contra Rotavrus,

    pois se trata de uma vacina inativada.

    CONTRAINDICAES:

    Reao alrgica grave aos componentes da vacina ou em dose

    anterior;

    Doena imunossupressora;

    Uso de corticosteroides (dose 2mg/kg/dia ou mais por mais de 2

    semanas) e outras terapias imunossupressoras;

    Doena gastrointestinal crnica;

    M formao congnita do trato digestivo;

    Histria prvia de invaginao intestinal;

    Imunodeficincia congnita ou adquirida;

    Adiar a vacinao:

    - Quadro febril agudo grave,

    - Diarreia/vmitos graves.

  • 56

    Quadro de invaginao intestinal.

    Observaes:

    A vacina contra Rotavrus no est contraindicada em lactentes com refluxo

    gastresofgico;

    Nenhuma interferncia com amamentao, alimentao e lquidos;

    No est contraindicada a vacinao em lactentes que convivem com pessoas

    imunodeprimidas e gestantes, assim como crianas nascidas de mes HIV

    positivas (sem complicaes);

    No revacinar em caso de regurgitao/vmito, anotar na carteira de vacina,

    considerar como dose aplicada, e se necessrio agendar a 2 dose da vacina.

    EVENTOS ADVERSOS:

    Internao por abdmen agudo obstrutivo at 42 dias aps a vacinao.

    Notificar por telefone Vigilncia Epidemiolgica imediatamente.

    Reao alrgica grave, at 2 horas aps a aplicao.

    Notificar por telefone Vigilncia Epidemiolgica imediatamente.

    Presena de sangue nas fezes at 42 dias aps a vacinao.

  • 57

    COMO PROCEDER QUANDO A DOSE FOI APLICADA FORA DA

    FAIXA ETRIA AUTORIZADA:

    - Preencher a ficha de notificao de procedimento inadequado em

    Imunizao.

    - Enviar a ficha devidamente preenchida para a vigilncia epidemiolgica

    distrital.

    - Comunicar ao responsvel da criana e detalhar o acontecimento. Orientar

    a me quais os sinais/sintomas que devem ser observados.

    - Colocar a criana em observao por 42 dias, sendo acompanhada

    semanalmente por pediatra da unidade.

    - Deve-se observar neste perodo: sangramento intenso, estrias de sangue

    nas fezes, invaginao intestinal, nuseas, vmitos, febre e etc.

    - Se neste perodo de 42 dias ps-vacinao a criana no apresentar

    nenhuma alterao, a segunda dose poder ser aplicada dentro da faixa etria

    recomendada para a 2 dose.

    - Caso o perodo de observao da criana (42 dias) exceda a data mxima

    de aplicao da 2 dose (7 meses e 29 dias), o intervalo de observao poder ser

    reduzido para 4 semanas. SOMENTE NESTA SITUAO.

    OBSERVAO:

    Presena de estrias de sangue nas fezes em pequena quantidade, pelo perodo

    de at 2 dias, aps 24 a 48 horas ps-vacinao no contraindica dose

    subsequente.

    Normalmente as estrias esto relacionadas a sensibilidade do beb a leite

    artificial, mesmo quando a criana esta sob aleitamento exclusivo porque

    purperas ingerindo leite de vaca este acaba presente na composio do leite

    materno.

  • 58

    9.4. VACINA ORAL CONTRA PLIO (VOP)

    INDICAO: a vacina indicada para prevenir a poliomielite, sendo

    recomendada na rotina partir dos 6 meses de idade (para realizar a 3 dose, 1 e 2

    reforos da vacinao contra poliomielite).

    OBSERVAES:

    Na Campanha Nacional de Vacinao contra Poliomielite, realizada no ms de

    junho, a vacina plio oral deve ser administrada no grupo de 6 meses a 4 anos,

    11 meses e 29 dias, independente do estado vacinal prvio.

    As campanhas visam estabelecer proteo coletiva nas comunidades, mediante

    a substituio do vrus selvagem circulante pelo vrus vacinal.

    COMPOSIO: A vacina constituda por trs tipos (I,II,III) de poliovrus

    atenuados.

    APRESENTAO: A vacina apresentada sob a forma lquida, em frascos

    de multidoses. A enfrascagem depende do laboratrio produtor, sendo apresentado

    geralmente em bisnagas de plstico contendo 20 ou 25 doses.

    CONSERVAO E VALIDADE:

    Deve ser conservada em temperatura de +2 a +8C, preferencialmente a +5 C,

    protegida da luz solar direta. O frasco da vacina uma vez aberto deve seguir a

    orientao do fabricante em relao ao prazo de validade.

    - Laboratrio Bio Manguinhos aps o descongelamento os frascos devero ser

    mantidos em temperatura entre +2C e +8C (validade de 3 meses aps o

    descongelamento independente do prazo de validade estabelecido no rtulo).

    Aps abertos os frascos podero ser utilizados por um perodo de 5 dias.

    - Laboratrio Biofarma durao mxima de 6 meses aps descongelamento,

    desde que mantidos em temperatura adequada (+2C e +8C). Aps abertos os

  • 59

    frascos podero ser utilizados por um prazo mximo de 4 semanas (desde que a

    data de validade no tenha expirado e os frascos estejam armazenados em

    condies adequadas).

    CUIDADOS NA APLICAO: Deve-se tomar o mximo cuidado em no

    contaminar o conta-gotas e no deve entrar em contato com mveis, utenslios ou

    boca da criana. Caso isso acontea, o recipiente e/ou conta-gotas precisam ser

    desprezados.

    DOSE E INTERVALO ENTRE AS DOSES:

    O esquema bsico da vacina contra poliomielite deve ser realizado da

    seguinte maneira:

    - 1 dose aos 2 meses com VIP (vacina injetvel contra plio)

    - 2 dose aos 4 meses com VIP

    - 3 dose aos 6 meses com VOP (plio oral)

    - 1 reforo com 1 ano e 3 meses com VOP (plio oral)

    - 2 reforo entre 4 a 6 anos,11 meses e 29 dias com agendamento aos 5 anos de

    idade com VOP (plio oral).

    Dose VOP: 2 gotas

    Intervalo recomendado entre as 3 doses bsicas de 60 dias e o intervalo

    mnimo de 30 dias entre as doses.

    O 1 reforo dever ser aplicado na idade de 1 ano e 3 meses com um intervalo

    mnimo de 6 meses aps a 3 dose.

    O 2 reforo dever ser aplicado na idade entre 4 a 6 anos.

    CONTRAINDICAES:

    - Imunodeficincia congnita ou adquirida (Crianas nascidas de mes HIV+,

    infectados e doentes de AIDS);

    - Atresia de esfago;

    - Neoplasia maligna;

  • 60

    - Para comunicantes de pessoas imunodeprimidas e crianas hospitalizadas

    administrar preferencialmente a vacina inativada injetvel (VIP);

    -Tratamento com corticosteroides em doses elevadas: equivalente a prednisona na

    dose 2 mg/Kg/dia ou 20 mg/dia nos adolescentes e adultos, por mais de duas

    semanas;

    - reao anafiltica em dose anterior.

    OBSERVAES:

    recomendvel o adiamento da aplicao da vacina no caso de crianas com

    diarreias severas ou vmitos intensos, para que a criana, em melhores

    condies, possa ter um melhor aproveitamento da dose.

    No caso de ocorrer regurgitao ou vmitos aps a vacina, aplicar em seguida

    nova dose.

    As crianas amamentadas podem ser vacinadas normalmente, no havendo

    necessidade de intervalo com as mamadas ou outros alimentos.

    Se a vacina plio oral (VOP) foi administrada em data anterior vacina contra

    Rotavrus, aguardar um intervalo de 15 dias para administrar a vacina contra

    Rotavrus (nas situaes em que as mesmas no foram aplicadas no mesmo

    dia).

    A vacina deve ser aplicada prioritariamente at 15 anos de idade.

    Em campanhas ou postos de grande demanda, para evitar contato prolongado

    com o calor da mo, utilizar 2 frascos de vacina, alternando-os a cada 5 crianas

    vacinadas.

    ORIENTAES PARA VIAJANTES: Viajantes internacionais com esquema de

    vacinao em dia (3 doses) com a vacina VOP, que se deslocam a pas com

    circulao viral receber uma dose de reforo antes da partida. Viajantes sem

    comprovao do esquema bsico completo: administrar uma dose de VOP e

    agendar a complementao do esquema (no local de destino ou no retorno ao pas).

    Pessoas que chegam do exterior, provenientes de pases endmicos: receber

    imediatamente uma dose de VOP.

  • 61

    9.5 VACINA INJETVEL CONTRA PLIO (VIP)

    INDICAO:

    A vacina indicada para prevenir a poliomielite, sendo recomendada na

    rotina aos 2 e 4 meses de idade (1 e 2 dose) a continuidade do esquema

    de vacinao contra poliomielite deve ser realizada com a vacina VOP.

    A vacina VIP indicada para iniciar o esquema de vacina contra a poliomielite

    para crianas at 6 anos, 11 meses e 29 dias (que no tenham esquema

    anterior).

    INDICAES PARA COMPLETAR O ESQUEMA CONTRA A

    POLIOMIELITE COM VIP:

    Crianas imunodeprimidas: com deficincia imunolgica congnita ou

    adquirida, no vacinadas ou que receberam esquema incompleto de

    vacinao com plio oral (VOP).

    Crianas comunicantes domiciliares/hospitalares de pessoas

    imunodeprimidas.

    Pessoas submetidas a transplante de medula ssea e rgos slidos.

    Crianas que permaneam internadas por ocasio da idade da vacinao.

    Crianas com histria de paralisia flcida associada aps dose anterior da

    vacina plio oral (VOP).

    Criana com HIV/AIDS.

    Criana nascida de me HIV positiva (at a liberao mdica para receber

    VOP).

    Pessoas doentes de AIDS.

    APRESENTAO: apresentada na forma lquida, em frasco multidose

    com 10 doses.

  • 62

    VIA E LOCAL DE ADMINISTRAO: Intramuscular (IM) profunda no vasto

    lateral da coxa em crianas menores de 2 anos; em crianas acima de 2 anos pode

    ser utilizada a regio do msculo deltoide.

    CONSERVAO E VALIDADE: Deve ser conservada entre +2 a +8 C,

    preferncia a + 5C. No pode congelar (chegar a 0C). A vacina poder ser utilizada

    at 7 dias aps a abertura do frasco.

    DOSE E INTERVALO ENTRE AS DOSES: O volume correspondente a uma

    dose 0,5ml.

    Esquema sequencial: A vacina VIP ser aplicada aos 2 e 4 meses de idade, e

    a VOP ser aos 6 meses de idade, no primeiro (15 meses) e segundo reforos

    (entre 4 e 6 anos de idade). As crianas que j iniciaram o esquema vacinal com

    VOP devero continuar recebendo VOP, exceto as crianas menores de 2 meses,

    que devero receber VIP.

    Situaes especiais: completar o esquema com VIP.

    - Esquema bsico contra a poliomielite: trs doses com intervalo de 60 dias

    (intervalo mnimo: 30 dias) a partir dos 2 meses de idade. Nos primeiros 6 meses de

    idade, o intervalo mnimo de 30 dias s recomendado se o indivduo estiver sob

    risco iminente de exposio circulao viral.

    - Reforos: O primeiro, seis meses a um ano depois da terceira dose; o

    segundo, trs a cinco anos depois do primeiro.

    A vacina VIP poder ser aplicada simultaneamente, com qualquer vacina do

    Programa Nacional de Imunizaes. No h necessidade de intervalos mnimos

    entre outras vacinas.

    Observaes:

    - Filhos de mes HIV positivas devem iniciar a vacinao com plio injetvel.

    O mdico que acompanha a criana dever comunicar a liberao da vacina ORAL

    contra poliomielite, ATRAVS DE RELATRIO por escrito.

    - as crianas consideradas soropositivas ou que no receberam liberao do

    mdico que as acompanha devem permanecer recebendo a vacina Plio Injetvel

    (VIP).

  • 63

    CONTRAINDICAES: Reao anafiltica em dose anterior.

    SITUAES QUE SE RECOMENDA ADIAMENTO:

    - na vigncia de doena aguda febril grave, sobretudo para que os seus sinais

    e sintomas no sejam atribudos ou confundidos com possveis eventos adversos

    das vacinas.

    - at 3 meses aps o tratamento com imunodepressores ou corticosteroides

    em doses elevadas

    EVENTOS ADVERSOS: Eritema discreto e febre moderada.

  • 64

    9.6. PENTAVALENTE (PENTA)

    Vacina Combinada de Difteria, Ttano e Coqueluche - Trplice Bacteriana

    (DTP) vacina conjugada Haemophilus influenzae Tipo B (Hib) e vacina

    contra Hepatite B.

    INDICAO:

    A vacina Penta indicada para prevenir a difteria, o ttano e a coqueluche (ou

    pertussis), as doenas invasivas pela bactria Haemophilus influenzae tipo b e a

    Hepatite B, sendo recomendada a partir dos 2 meses de idade at 4 anos, 11 meses

    e 29 dias.

    COMPOSIO: toxoides diftrico e tetnico purificados, B. pertussis de clula

    inteira inativada, polissacardeo capsular purificado do Hib conjugado com toxoide

    tetnico, fosfato de alumnio (adjuvante), timerosal (conservante).

    NOTA: As clnicas privadas tm uma vacina Pentavalente, que uma vacina

    combinada com DTPa (acelular), Hib e VIP.

    APRESENTAO: A vacina combinada Pentavalente composta das

    vacinas DTP/Hib e hepatite B. apresentada sob forma lquida, em frasco-ampola,

    unidose de 0,5 ml.

    CONSERVAO E VALIDADE: Manter a temperatura de +2 a +8 C. A

    vacina no pode ser congelada.

    DOSE E INTERVALO ENTRE AS DOSES:

    O esquema bsico da vacina penta de 3 doses com 0,5 ml cada dose e

    dever ser aplicada da seguinte maneira:

    - 1 dose aos 2 meses de idade

    - 2 dose aos 4 meses de idade

    - 3 dose aos 6 meses de idade

  • 65

    intervalo recomendado entre as 3 doses bsicas de 60 dias e o intervalo

    mnimo de 30 dias entre as doses.

    Observaes:

    1. Ferimentos - Sempre que houver ferimento suspeito, levar em conta as

    instrues i