5hp19

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 1 Transmis são Aut omáti ca - 5HP19 FL / FLA www.brasilautomatico.com.br Transmissão Automática  Manual de Reparações Transmissão Automática 5HP19 FL / 5HP19 FLA

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Manual 5HP19

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  • 1Transmisso Automtica - 5HP19 FL / FLA

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    TransmissoAutomtica

    Manual de Reparaes

    TransmissoAutomtica

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    Apresentao

    Este manual foi produzido com o objetivo de difundir o conhecimentoda operao e facilitar o reparo dos veculos equipados com transmissoautomtica que rodam pelo Brasil.

    Por muitos anos, a transmisso automtica foi considerada o bicho-papo dos tcnicos reparadores automotivos, por falta de conhecimentoadequado, peas, ferramental e manuais de reparao. Com o aumentoda frota de veculos nacionais e importados equipados com este item deconforto e segurana, torna-se imperativo que o tcnico desenvolva seuconhecimento e execute um correto diagnstico dos problemas associa-dos transmisso automtica. Faz-se necessrio tambm, orientar o, sem-pre crescente, nmero de usurios, sobre como melhor utiliz-la, evitan-do reparos dispendiosos por absoluta falta de conhecimento do produto.

    com esta finalidade que a Brasil Automtico iniciou a publicao des-tes Manuais de Reparao em uma linguagem acessvel aos tcnicos eusurios em geral.

    Aproveite toda esta informao e conte conosco!

    Brasil Automtico Treinamentos e Manuais TcnicosA sua referncia em Cmbio Automticosite: www.brasilautomatico.com.br

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    CONTEDO

    Apresentao .............................................................................................................. 03

    Desenho da transmisso............................................................................................ 06

    Descrio dos itens .................................................................................................... 07

    Descrio geralDescrio geral ........................................................................................................................................................... 08Descrio dos componentes individuais .................................................................................................................... 11Conversor de torque hidrodinmico ........................................................................................................................... 11Embreagem do conversor de torque .......................................................................................................................... 13Fluxo de fora mecnico e hidrulico ......................................................................................................................... 13Bomba de fluido .......................................................................................................................................................... 14Elementos de mudana .............................................................................................................................................. 15Controle de sobreposio de marchas ....................................................................................................................... 18Posies da alavanca seletora ................................................................................................................................... 19Mecanismo de travamento da alavanca seletora ....................................................................................................... 23Descrio individual das marchas .............................................................................................................................. 26Diferencial torsen de eixos paralelos ......................................................................................................................... 35Unidade de controle hidrulico ................................................................................................................................... 39Descrio das vlvulas ............................................................................................................................................... 41Breve descrio dos solenides (vlvulas eletrnicas) ............................................................................................. 43Diagrama do circuito hidrulico .................................................................................................................................. 47Controle eletrnico da transmisso (TCM) ................................................................................................................. 49Pinagem do mdulo TCM na transmisso 5HP 19 .................................................................................................... 51Perifricos da transmisso 5HP 19 FL ........................................................................................................................ 53

    Transmisso 5HP 19 FLTransmisso 5HP 19 FL / FLA - Dados tcnicos ........................................................................................................ 55

    Manual de reparaes 5HP 19 FL / FLA .................................................................... 57

    Informaes geraisDiagrama do fluxo de fora ......................................................................................................................................... 59Especificaes ............................................................................................................................................................ 60Procedimento de ajuste .............................................................................................................................................. 62Folgas .......................................................................................................................................................................... 63Pr-carga do diferencial .............................................................................................................................................. 77Engrenagens do diferencial ........................................................................................................................................ 80Folga do eixo de sada ................................................................................................................................................ 84Ajuste dos rolamentos, engrenagens de sada .......................................................................................................... 87Folga do conjunto de entrada ..................................................................................................................................... 92Torques de aperto ....................................................................................................................................................... 93Teste da transmisso .................................................................................................................................................. 94Diagrama hidrulico .................................................................................................................................................... 95

    RemooRemoo do conversor ............................................................................................................................................... 96Remoo das engrenagens de sada ........................................................................................................................ 96Remoo do corpo de vlvulas .................................................................................................................................. 97Remoo do interruptor de posio da alavanca ...................................................................................................... 99Remoo da flange do eixo ...................................................................................................................................... 100Remoo do diferencial ............................................................................................................................................ 101

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    Remoo da trava de estacionamento ..................................................................................................................... 102Remoo da bomba de fluido ................................................................................................................................... 102Remoo do eixo de entrada .................................................................................................................................... 102Remoo do conjunto dianteiro ................................................................................................................................ 103Remoo do eixo do pinho ..................................................................................................................................... 104

    DesmontagemCarcaa da transmisso ........................................................................................................................................... 106Capa dos rolamentos ................................................................................................................................................ 106Carcaa do eixo intermedirio .................................................................................................................................. 107Tampa do diferencial ................................................................................................................................................. 107Eixo do pinho .......................................................................................................................................................... 107Engrenagem intermediria ....................................................................................................................................... 108Engrenagem helicoidal ............................................................................................................................................. 108Engrenagem do pinho ............................................................................................................................................ 108Diferencial (inspeo visual) ..................................................................................................................................... 108Eixo da flange ............................................................................................................................................................ 109Conjunto dianteiro ..................................................................................................................................................... 110Engrenagens planetrias .......................................................................................................................................... 110Embreagem F ............................................................................................................................................................ 111Eixo de entrada ......................................................................................................................................................... 114Embreagem E ............................................................................................................................................................ 114Embreagem A ............................................................................................................................................................ 115Carcaa de distribuio de fluido e freio C ............................................................................................................... 117Freio C ....................................................................................................................................................................... 117Bomba ....................................................................................................................................................................... 118

    InstalaoDescrio geral dos ajustes ...................................................................................................................................... 120Instalao do eixo do pinho e do diferencial .......................................................................................................... 121Montagem do diferencial ........................................................................................................................................... 121Carcaa do eixo dianteiro e engrenagens ............................................................................................................... 122Instalao do diferencial na carcaa da transmisso .............................................................................................. 123Instalao do vedador do pinho, roda dentada da trava de estacionamento e pista do rolamento ..................... 125Instalao dos mecanismos de mudana e trava de estacionamento .................................................................... 126Instalao da engrenagem planetria ...................................................................................................................... 129Embreagem F ............................................................................................................................................................ 131Freios D e G com a roda livre da 1 marcha ............................................................................................................. 133Conjunto dianteiro ..................................................................................................................................................... 136Instalao da tampa e engrenagens de sada do eixo dianteiro ............................................................................. 138Conjuntos planetrios I e II ........................................................................................................................................ 140Instalao do eixo de entrada e embreagem ........................................................................................................... 144Embreagem A ............................................................................................................................................................ 146Embreagem B ............................................................................................................................................................ 148Instalao do eixo de entrada ................................................................................................................................... 150Instalao da bomba de fluido e freio C ................................................................................................................... 151Bomba de fluido ........................................................................................................................................................ 152Freio C ....................................................................................................................................................................... 154Montagem e instalao do eixo da flange ................................................................................................................ 156Instalao do corpo de vlvulas, filtro e crter de fluido ........................................................................................... 159Instalao do interruptor de posio da alavanca e o conversor ............................................................................ 163Instalao do conversor ............................................................................................................................................ 164

    Diagramas do corpo de vlvulas ............................................................................. 166

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    Desenho da Transmisso

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    Descrio dos Itens

    1- Turbina

    2- Pisto do lock-up (dentro do conversor)

    3- Carcaa do conversor

    4- Bomba

    5- Carcaa da transmisso

    6- Freio C

    7- Embreagem B

    8- Embreagem E

    9- Embreagem A

    10-Conjunto de engrenagens planetrias

    (Ravigneaux)

    11-Freio D

    12-Freio G

    13-Embreagem F

    14-Engrenagem da trava de estacionamento

    15-Eixo lateral

    16-Engrenagens de transferncia

    17-Flange de sada (eixo card)

    18-Unidade seletora hidrulica (corpo de vlvulas)

    19-Bujo de dreno do fluido da transmisso

    20-Filtro de fluido

    21-Sensor de rotao de entrada (rotao da turbina)

    22-Crter de fluido

    23-Bujo de enchimento do fluido da transmisso

    24-Conjunto de engrenagens planetrias

    25-Flange de sada (do lado direito)

    26-Diferencial dianteiro

    27-Flange de sada (do lado esquerdo)

    28-Respiro (da transmisso)

    29-Sensor de rotao de sada (rotao de sada datransmisso)

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    Descrio Geral

    A transmisso automtica ZF 5HP 19 foi desenvolvidapara veculos com potncia entre 110 KW e 150 KW.

    Correspondendo instalao do motor, a transmisso montada em linha (longitudinalmente).

    A operao mecnica da transmisso baseada emconjunto de engrenagens planetrias. Ela possuicontrole eletro hidrulico, com o corpo de vlvulasmontado na transmisso e a unidade de controleeletrnico (TCM) montada no veculo.

    A transmisso est disponvel em duas verses:

    1. 5HP 19 FL-E: Veculos com trao dianteira, motor etransmisso instalados longitudinalmente.

    2. 5HP 19 FL-A: Veculos com trao nas 4 rodas, motore transmisso instalados longitudinalmente.

    Trao Dianteira

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    A fora do motor transferida para a transmisso atravsde um conversor de torque hidrodinmico com umaembreagem de travamento integral (Lock-Up).

    A capacidade da transmisso de:

    - Mxima potncia de sada: 150 KW (204 HP)

    - Mximo torque admissvel: 310 Nm

    As 5 marchas frente e uma marcha R so obtidaspor meio de um jogo duplo de engrenagens planetrias(tipo Ravigneaux) e mais um jogo simples deengrenagens planetrias no lado de sada.

    Conjunto de Engrenagens Planetrias TipoRavigneaux

    Consiste de 2 tamanhos de engrenagens solar, cadauma com:

    - 3 engrenagens planetrias

    - 1 carregador planetrio

    - 1 engrenagem anelar

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    Conjunto de Engrenagens Planetrias Simples

    Consiste de:

    - 1 engrenagem solar

    - 4 engrenagens planetrias

    - 1 carregador planetrio

    - 1 engrenagem anelar

    As relaes de marcha individuais so obtidas pelaintroduo do torque atravs de certos elementos doconjunto de engrenagens planetrias, enquanto queoutros elementos permanecem travados.

    A fora sempre transmitida ao eixo de sada atravsda engrenagem anelar (veja descrio do fluxo de fora).

    As relaes mecnicas de marchas so como segue:

    ahcraM 1 2 3 4 5 R

    oaleR 76,3 0,2 14,1 0,1 47,0 01,4

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    Descrio dos Componentes Individuais

    Conversor de Torque Hidrodinmico

    1. Princpio de Operao do Conversor

    O conversor consiste de um impulsor, a turbina, umelemento de reao (estator) e do fluido transmitindo otorque.

    O impulsor ou bomba do conversor, movido pelo motor,faz com que o fluido no conversor se movimente demaneira circular. Este fluxo de fluido atinge as palhetasda turbina, que gira o eixo de entrada da transmisso.Neste movimento, o fluido muda de direo dentro doconversor.

    Na regio do cubo, o fluido deixa a turbina e passa peloestator que uma vez mais deflete o fluido encaminhando-o para a direo certa atingindo uma vez mais a bombacom o sentido correto de movimento e o ciclo recomea.

    Este efeito de reverso gera um torque no estator, sendoesta reao utilizada para amplificar o torque da turbina.

    A relao entre o torque da turbina e o torque da bombado conversor chamada de multiplicao de torque.

    Quanto maior a diferena em rotao entre a bomba e aturbina, maior a multiplicao de torque obtida; atingindo seumximo quando a turbina est completamente parada. Quantomaior a rotao da turbina, menor a multiplicao do torque.

    Quando a rotao da turbina atinge cerca de 85% darotao da bomba, a multiplicao de torque aproximadamente igual a 1, o que significa dizer que otorque da turbina equivalente ao torque da bomba.

    O estator conectado carcaa da transmisso atravsde uma roda livre que evita que o mesmo gire em baixasrotaes da turbina. A reao resultante prov amultiplicao de torque. Quando a rotao da turbinaatinge aproximadamente 85% da rotao da bomba adireo do fluxo do fluido tal que atinge a parte traseiradas palhetas do estator e ento a roda livre permite queo estator gire livremente de maneira a no mais interferirno fluxo do fluido, o que diminuiria a eficincia doconversor. O conversor est ento agindo simplesmentecomo um acoplamento fluido.

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    Conversor de Torque 5HP 19FL

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    2. Embreagem do Conversor de TorqueA embreagem do conversor de torque um dispositivoque elimina o deslizamento interno, desta maneiraajudando a diminuir o consumo de combustvel.

    O princpio de aplicao do lock-up estudadoanteriormente, na transmisso 5HP 19 ocorre demaneira um pouco diferente. A aplicao da embreagemdo conversor aplicada de maneira regulada. Durantea fase de regulao, uma pequena diferena entre asrotaes da turbina e da bomba so permitidas. Istoassegura que a vibrao torsional do motor no sejapassada para a transmisso. O resultado uma timaqualidade de mudanas.

    A regulao de presso no pisto de aplicao daembreagem do conversor de torque determinada poruma vlvula reguladora de presso eletrnica (EDS 4)(Veja o diagrama do circuito hidrulico)

    3. Fluxo de Fora Mecnico e Hidrulico noConversor de Torque

    Quando aberto (agindo como um conversor de torque),as presses de fluido atrs do pisto de aplicao dolock-up e na regio da turbina so iguais. A direo dofluxo atravs do eixo da turbina e atravs do espaoatrs do pisto, at a cmara da turbina.

    Para aplicao da embreagem do conversor, a direodo fluxo mudada (revertida) pela vlvula do lock-up nocorpo de vlvulas. Ao mesmo tempo, o espao atrs dopisto de aplicao do lock-up ventilado. A pressohidrulica passa da cmara da turbina ao pisto deaplicao e pressiona o mesmo contra a carcaa doconversor (carcaa externa). A turbina ento travadaatravs da cinta revestida do lock-up entre o pisto e acarcaa. Isto faz com que se crie um acoplamentomecnico direto sem deslizamento (patinao) oudeslizamento reduzido e controlado em certas situaes,ao eixo de entrada da transmisso.

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    Bomba de Fluido

    A bomba de fluido do tipo de engrenagens com umavazo de 20 cm

    3 por revoluo, e est localizada na

    regio entre o conversor de torque e a carcaa datransmisso.

    O conversor est conectado bomba atravs de umrolamento de agulhas. A bomba movida diretamentepela carcaa do conversor de torque desde o motor, efornece fluido sob presso para a transmisso.

    A bomba aspira o fluido atravs de um filtro prprio epressuriza-o atravs da vlvula de controle de fluxo. Sobrotaes muito altas qualquer excesso de presso defluido retorna ao crter at a entrada da bomba.

    Da vlvula de controle o fluido pressurizado passa ento vlvula reguladora de presso principal localizada nocorpo de vlvulas.

    Qualquer excesso de fluido no util izado pelatransmisso ou pelo corpo de vlvulas tambmdevolvido para a linha de suco da bomba, prevenindodesta maneira cavitao e rudo.

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    Elementos de Mudana

    Em adio embreagem do conversor de torque, oselementos de mudana incluem uma roda livre do tipoelementos toroidais.

    - Roda livre para a 1a marcha, para mudana de 1a 2 e vice versa com a interveno do freio D;

    - Quatro embreagens multi-discos giratrias A, B,E e F;

    - Trs freios multi-discos fixos C, D e G.

    A mudana 1-2 e vice versa garantida pela atuao daroda livre tipo elementos toroidais, de maneira a noocorrer sobreposio de duas embreagens ou freios.

    A sobreposio ocorre nas mudanas 2-3, 3-4, 4-3 e 3-2. Em outras palavras, durante a mudana umaembreagem deve permanecer aplicada a uma pressoreduzida at que a embreagem subsequente receba otorque para a aplicao.

    Os elementos de mudana, embreagens ou freios soaplicados hidraulicamente. O fluido sob presso atingeo espao entre o cilindro e o pisto, comprimindo opacote de discos. Quando a presso hidrulica cai, amola belleville, atuando contra o pisto pressionando omesmo de volta at sua posio de descanso.

    Os elementos de mudanas so projetados para permitirmudanas sob carga sem interromper a fora de trao.

    As embreagens multi discos A, B, E e F transmitem otorque do motor ao conjunto planetrio, com os freiosmulti-discos C, D e G travando os componentes carcaaprincipal da transmisso.

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    Exemplo de uma Embreagem Multi-discos(Embreagem E)

    A presso hidrulica na embreagem E igual, isto opisto preenchido com fluido de ambos os lados paraprevenir um aumento de presso em funo do aumentode rotao da embreagem. Este efeito equalizador conseguido atravs da placa amortecedora (7) efornecimento de fluido atravs da abertura de lubrificao(1), que preenche o espao entre o pisto e a placaamortecedora com fluido.

    As vantagens desta equalizao da presso dinmicaso:

    - Abertura e aplicao confivel da embreagemem todas as faixas de velocidade;

    - Mudanas mais suaves.

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    Exemplo de uma Roda Livre

    Roda livre tipo elementos toroidais

    Finalidade e princpio de funcionamento da roda livretipo elemento toroidal.

    A roda livre transfere torque somente em uma direo, egira livremente na outra. Sua finalidade simplificar asoperaes de mudana sem interromper o fluxo de forade trao, e alcanar uma qualidade constante demudanas.

    Direo de rotao:

    Os elementos toroidais esto localizados no espaocompreendido entre as pistas externa e interna demaneira que elas possam girar livremente entre elas.

    Direo de travamento:

    Os elementos toroidais entre a pista interna e a externaso construdos assimetricamente, e so erguidos navertical quando tracionados em sentido inverso. Elesdesta maneira exercem uma ao de cunha s pistasexterna e interna, evitando qualquer movimento relativoentre elas. Os elementos toroidais esto localizados emuma gaiola especial.

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    Controle de Sobreposio de Marchas

    No caso de sobreposio das marchas 2-3, 3-4, 4-5, 5-4, 4-3, 3-2, o lugar da roda livre ocupado pelasembreagens. As embreagens corretas so pressurizadas(por meios eletro-hidrulicos). Isto economiza tantoespao quanto peso.

    O controle eletro-hidrulico conseguido por vriasvlvulas dentro do corpo de vlvulas, e as embreagensso pressurizadas atravs de reguladores de presso.

    Estes elementos fazem com que as vrias embreagense freios multidiscos entrem e saiam do sistema nomomento certo.

    O mdulo de controle da transmisso (TCM) estlocalizado longe da transmisso, dentro do veculo.

    (Veja controle eletrnico da transmisso.)

    Ilustrao do controle de sobreposio

    (Mudanas ascendentes)

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    Posies da Seletora de Marchas

    1. Informao GeralAs marchas so obtidas movendo-se a alavanca seletorade marchas, a qual conectada ao corpo de vlvulas.

    As posies da transmisso P, R, N, D, 4, 3 e 2, sosimultaneamente informadas ao mdulo TCM em formacodificada por um interruptor de posio da alavancasituado no eixo seletor da transmisso.

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    2. Posies da Alavanca SeletoraAs seguintes posies podem ser obtidas manualmenteatravs da alavanca seletora:

    Posio / Funo

    P = Park ou estacionamento, dever somente serselecionada se o veculo se encontrar parado.

    Procedimento: Aplique primeiro o freio de esta-cionamento, movendo ento a alavanca para aposio P.

    R = R, dever ser utilizada se o veculo se encontrarparado com o motor em marcha lenta.

    N = Neutro, quando o veculo se encontrar parado,aplique o freio de estacionamento primeiro paraevitar que o veculo se movimente. Quando o veculoestiver se movendo, somente selecione Neutro paraevitar derrapagens.

    D = Drive, Posio normal para dirigir o veculo commudana automtica de marchas de 1

    a at 5

    a e de 5

    a

    at 1.

    4 = Mudanas automticas de 1a at 4

    a e de 4

    a at 1

    .

    A 5a marcha est bloqueada hidraulicamente.

    Selecione esta posio se a transmisso tender amudar de 5

    a para 4

    a e de 4

    a para 5

    a marcha subindo

    ou descendo terrenos inclinados.

    3 = Mudanas automticas de 1a at 3

    a e de 3

    a at 1

    a .

    A 4a e 5

    a marchas esto bloqueadas hidraulicamente.

    Selecione esta posio da alavanca se o terrenotender a aumentar a inclinao e se necessitar freiomotor parcial ou subindo com acelerao constante.

    2 = Mudanas automticas de 1a para 2

    a e de 2

    a para 1

    .

    As marchas 3, 4 e 5 esto bloqueadas hidraulicamente.Selecione esta posio quando dirigindo em terrenomontanhoso com subidas e descidas acentuadas.

    Vantagens:

    - Utilizao mais racional da potncia do motor;

    - Utilizao do freio motor;

    - Mudanas ascendentes e descendentes soevitadas.

    A primeira marcha, que possui freio motor efetivo, selecionada eletronicamente dependendo davelocidade do veculo e que a alavanca seletora estejana posio 2.

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    Alavanca Seletora e Seleo de Programacom Controle um Toque

    Em contraste com verses anteriores de transmissescom controle eletrnico, a verso com o controle umtoque (Tiptronic) possui agora dois trilhos para seleode mudanas.

    As posies P, R, N, D, 4, 3, 2 podem ser selecionadasnormalmente no trilho esquerdo do console.

    No trilho direito do console, a transmisso efetua asmudanas de marcha manualmente bastando para issolevar a alavanca para a posio da direita e, paramarchas ascendentes, dar um toque na alavanca emdireo ao smbolo mais (+) , ou para redues, dar umtoque na alavanca em direo ao smbolo menos (-).

    O interruptor de programa separado no maisnecessrio, uma vez que o novo seletor de marchasincorpora os dois.

    a) Trilho esquerdo do console:

    Programa de Mudanas Dinmico

    b) Trilho direito:

    Programa de Mudanas Manual

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    Alavanca seletora de mudanas no trilhoesquerdo

    DSP - Programa dinmico de mudanas, leva emconsiderao a velocidade de acionamento do pedaldo acelerador, rotao do motor, acelerao do veculoe outros importantes parmetros internos recebidos pelaunidade de comando (TCM).

    O TCM inclui mdulos que automaticamente modificamas caractersticas de mudanas da transmisso deacordo com o estilo de dirigir do motorista e as condiesda estrada. Estes mdulos efetivamente substituem osinterruptores de programa.

    Se a velocidade com que o acelerador pressionadovaria, os pontos de mudana so modificados paramxima economia de combustvel ou uma maioresportividade no estilo de dirigir.

    Existem 3 caractersticas de mudanas com estepropsito.

    Quando se d a partida com o veculo frio, o mduloadota uma estratgia de funcionamento da transmissopara maior economia de combustvel.

    1- Estilo de direo econmico, visando maiorconforto;

    2- Estilo de direo mesclado entre esportivo eeconmico;

    3- Estilo de direo esportivo, voltado ao altodesempenho.

    Se um estilo de direo mais entusistico exigido,conforme detectado pelo variao na abertura daborboleta do acelerador, a unidade de comandoseleciona uma destas 3 caractersticas, misturando asqualidades de mudana entre as trs.

    Se um estilo de direo mais calmo detectado, aunidade de comando retorna s caractersticasanteriores, visando economia e conforto.

    Alavanca seletora de mudanas no trilhodireito (Tiptronic)

    Quando a alavanca seletora movida para o trilho direito,a marcha atual que estava sendo utilizada mantida,estando o veculo em movimento. Se o veculo estiverparado, a marcha selecionada a 1

    . A transmisso

    poder ento ser selecionada para qualquer marchamais alta ou mais baixa bastando para isto dar os toquesnecessrios para a frente ou para trs na alavanca.

    Existem limites de rotao do motor e de velocidade doveculo para cada marcha, ou seja, a transmissosomente reduzir se a rotao mxima permitida domotor no for excedida como resultado da reduo.Poder no haver mudanas ascendentes.

    Se a alavanca seletora no for utilizada estando no trilhoda direita, a transmisso far as mudanas ascendentese descendentes normalmente ao atingir o giroestabelecido do motor, reduzindo at a primeira marchase necessrio.

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    3. Mecanismo de Travamento da AlavancaSeletora (Shift Lock)

    A funo do mecanismo de travamento da alavanca evitar que o veculo se mova involuntariamente quandoa transmisso tem a alavanca movida da posio P ouN (Veculo parado) para as demais posies demovimento (R, D, 4, 3, ou 2)

    O mecanismo de travamento gerenciado pelo mdulode controle da transmisso (TCM) e somente est ativonas posies P ou N. Esta condio obriga o motorista a

    pressionar o pedal de freio antes de movimentar aalavanca seletora de marchas.

    Funo

    O liame da alavanca seletora travado na posio P ouN por um interruptor operado por solenide e liberadoquando a unidade de controle eletrnico (TCM) aplicanele uma tenso, usualmente disparado pelo interruptordo pedal de freio (Veja diagrama eltrico).

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    Interruptor de Posio da Alavanca(Multifuno)

    O interruptor multifuno est localizado no eixo seletorda transmisso e exerce duas funes:

    1) Informa a unidade de controle eletrnico datransmisso (TCM) sobre a posio mecnica daalavanca de mudanas (P, R, N, D, 4, 3, 2) na formade um sinal eltrico.

    2) Evita que se d partida ao motor quando atransmisso estiver selecionada em alguma marchade movimento (R, D, 4, 3, 2) e permite que se d partidaao motor quando a transmisso for selecionada emalguma posio estacionria (P e N).

    P 1Z R 2Z N 2Z D 3Z 4 4Z 3 4Z 2

    1L 1 1 0 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0

    2L 0 1 1 1 1 0 0 1 1 0 0 0 0

    3L 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 0 1 1

    4L 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 0

    P R N D 4 3 2

    )SA(05 1 0 1 0 0 0 0

    SR 0 1 0 0 0 0 0

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    Trava de Estacionamento

    A trava de estacionamento um dispositivo que evitaque o veculo se movimente quando parado.

    aplicado (mecanicamente) pela alavanca seletoraquando o veculo se encontra parado e bloqueia o eixolateral ligado ao eixo de sada atravs de uma garra quese trava no dente da engrenagem de estacionamento.Isto possibilita um travamento do diferencial dianteiro epor conseqncia as rodas motrizes.

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    Descrio Individual das Marchas

    Fluxo de fora em primeira marcha

    Em 1a marcha, a fora introduzida no conjunto

    planetrio dianteiro atravs do conversor de torqueexclusivamente por meios hidrulicos. A conexo entrea turbina do conversor e a engrenagem solar (2) noconjunto planetrio estabelecida atravs de umconjunto de embreagens multi-discos, embreagem A.

    A roda livre sob o freio D trava o conjunto do carregadorplanetrio na direo da rotao. A engrenagem solarn 2 move as engrenagens planetrias, que estoconectadas s engrenagens planetrias 1. Elas por suavez movem a engrenagem anelar interna, que estconectada engrenagem anelar externa atravs do freio

    multi-discos G atravs do eixo da gaiola das planetrias.

    O freio multi-discos G trava a engrenagem solar doconjunto planetrio de reao atravs da embreagemmulti-disco F. Isto faz com que o conjunto seja movido.

    O carregador planetrio de reao conectado ao eixode sada.

    Rotao do carregador planetrio de reao = rotaodo eixo de sada.

    Na primeira marcha, com o efeito de frenagem emreteno, o freio multi-discos D tambm est aplicado,ou seja, o carregador planetrio do conjunto planetriode entrada est bloqueado (travado).

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    Fluxo de fora em 2a marcha

    Como em 1a marcha, a engrenagem solar 2 move asengrenagens planetrias 1, que por sua vez giram emtorno da engrenagem solar 1, que est estacionria. Asada de fora se faz com em 1a marcha. Atravs daengrenagem anelar do conjunto planetrio de entradae a engrenagem planetria em linha n 2 do mesmosistema, ao carregador planetrio de sida econsequentemente ao eixo de sada.

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    Fluxo de fora em 3a marcha

    A fora uma vez mais, como nas marchas 1 e 2,tranmsmitida atravs do eixo da turbina e embreagem A engrenagem solar n 2. A engrenagem solar n 1 esttravada pela ao do freio multi-discos C. As engrena-gens planetrias n 2 movem as engrenagens plane-trias n1, que giram em torno da solar estacionria. Asada de fora ento como na 1

    a e 2

    a marchas; atravs

    da engrenagem anelar do conjunto de entrada e daengrenagem planetria do conjunto de reao. Desdeque a embreagem multi discos F est aplicada, asengrenagens planetrias so movidas atravs da anelar.Ao contrrio da 1

    a e 2

    a marchas, o conjunto planetrio

    de sada, estando travado, funciona como se fosse umas pea.

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    Fluxo de fora em 4a marcha

    A entrada de fora na transmisso em 4a se faz via eixo

    da turbina e embreagens multi-discos A e E que estoaplicadas.

    A embreagem multi discos A move a engrenagem solarn 2 e a embreagem multi-discos E move o carregadorplanetrio do conjunto de entrada mesma rotao domotor.

    Como resultado do arrasto produzido pelo peso doveculo, a direo do movimento da engrenagem anelar para a direita (na direo da rotao do motor), demaneira que as engrenagens planetrias ficambloqueadas (o conjunto planetrio dianteiro age como

    uma s pea ou bloco). A engrenagem anelar doconjunto planetrio de reao desta maneira movidona rotao do motor.

    Desde que a embreagem multi-discos F est aplicada,as engrenagens planetrias do conjunto de reao somovidas pelas engrenagens anelar e solar. Isto asseguraque o conjunto planetrio de reao tambm funcionarcomo uma s pea.

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    Fluxo de fora em 5a marcha

    A entrada de fora se faz pelo eixo da turbina e pelaembreagem multi-discos E que est aplicada. Ocarregador planetrio interno da embreagem E estligado carcaa da planetria de entrada. A engrenagemsolar n1 est bloqueada atravs do freio multi discos Cque por sua vez est ancorado carcaa.

    Isto faz com que as engrenagens planetrias do conjunton1 girem em torno da engrenagem solar n1 emovimentem o conjunto planetrio de reao, que operacomo uma s pea como em 3

    a e 4

    a marchas, atravs da

    engrenagem anelar de sada.

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    Fluxo de fora Marcha a R

    A forca do motor entra na transmisso via eixo da turbinae embreagem A (a qual , ao mesmo tempo, o carregadorinterno da embreagem B) para a embreagem multi-discos B.

    A embreagem B, ento aplicada transmite fora atravsdo tambor at a engrenagem solar 1.

    O freio multi-discos D ento aplicado e trava ocarregador planetrio.

    As engrenagens planetrias 1 conseqentementecausam uma reverso no movimento de rotao entre aengrenagem solar 1 e a engrenagem anelar, a qual conectada ao suporte da anelar, e anelar (carregadordo Freio G) do conjunto planetrio em linha atravs doeixo do carregador planetrio.

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    Tabela de Funcionamento de Solenides e Embreagens

    71/91

    PH

    5se

    di

    nelo

    Ssal

    uvlV

    sad

    acig

    L

    sne

    gaerb

    mE

    sad

    acig

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    oP

    aluvl

    Ve

    di

    nelo

    Sar

    odal

    uge

    Ral

    uvlV

    osserP

    ed

    megaer

    bm

    Eoier

    Fa

    do

    Rervi

    L

    12

    31

    23

    4A

    BE

    FC

    DG

    .G.1

    R

    -R

    *-

    -*

    -*

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    *-

    --

    **

    -

    ortueN

    -N

    **

    -*

    -*

    --

    --

    --

    -*

    -

    ahcraM

    1-

    D*

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    *-

    *-

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    --

    --

    **

    ahcraM

    2-

    D*

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    3-

    D-

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    -)*(

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    -*

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    --

    ahcraM

    4-

    D-

    --

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    *-

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    --

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    **

    *-

    --

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    Fluxo de Fora, Relao Final do Diferenci-al, Verso 5HP19 FL

    A relao final do diferencial a mesma em todas asmarchas, e dever ser considerada em adio relaodas marchas individuais.

    O eixo de sada da transmisso move as engrenagensauxiliares 1. Como resultado da transmisso serinstalada em posio longitudinal, elas consistem deum jogo de 3 engrenagens posicionadas uma acima daoutra. Delas, a fora transmitida atravs dasengrenagens planetrias 2, que incluem do eixo laterale diferencial normal, s rodas dianteiras.

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    Fluxo de Fora, Relao Final do Diferenci-al, Verso 5HP 19 FLA

    A relao final do diferencial a mesma em todas asmarchas e dever ser considerada em adio relaode cada marcha individual.

    Trao permanente nas 4 rodas provida.

    O torque transmitido do eixo de sada unidade detransferncia Torsen. Da, 50% passa atravs dasengrenagens auxiliares do eixo dianteiro e diferencialdianteiro (planetrias) s rodas dianteiras e 50% atravsdas engrenagens auxiliares do eixo traseiro ao eixocard.

    A ao de travamento de aproximadamente 40%.

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    Diferencial Torsen de Eixos Paralelos (PAT)

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    (PAT) Eixos Paralelos Torsen

    O PAT um sistema de controle de deslizamentoconvencional e executa a mesma funo como umdiferencial normal que automaticamente bloqueia sehouver diferena de rotao do eixo dianteiro em relaoao eixo traseiro ou vice-versa (a palavra TORSEN umacontrao da expresso sensvel ao torque).

    Estes sistemas tm a finalidade de melhorar a trao eestabilidade do veculo regulando ativamente a porcen-tagem de deslizamento nas rodas. Os diferenciais quepermitem um deslizamento limitado melhoram a traoe estabilidade de um veculo por meios passivos, ouseja, uma ao de controle ou regulao se faznecessria para distribuir o torque uniformemente entreos eixos/rodas.

    As condies nas quais um controle de trao necessrio so:

    - neve

    - gelo

    - lama

    - pedriscos ou areia,

    as quais geralmente no so uniformes. Em taissituaes, os coeficientes de atrito da superfcie derodagem se alteram constantemente.

    Este conceito de diferencial de deslizamento limitadosignifica que no existe nele nenhuma pr-carga nemquaisquer embreagens que possam se desgastar. Estediferencial produz um valor constante de travamentootimizado atravs de toda vida operacional do veculo,sem necessidade de manuteno.

    O conceito (PAT) ideal para utilizao em veculos comtrao dianteira e traseira, e com um diferencial centralcomo o caso da 5HP19 FLA. O espao que ele ocupaquando utilizado como diferencial central o mesmoocupado por um diferencial normal. A coroa estlocalizada na carcaa. O par de engrenagens planetriasso paralelas s engrenagens solares e eixos deentrada e sada. Quando utilizado como diferencialcentral, o torque de entrada pode ser transferidodiretamente atravs do centro da carcaa entre as duassolares , ou da maneira convencional em uma das duasextremidades, atravs da coroa.

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    Diferencial de Eixos Paralelos Torsen (PAT)

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    Uma Comparao

    Diferencial Torsen (funcionando como travamento cruzado)

    (Verso I - utilizado tambm na 4HP18 FLA)

    O diferencial Torsen age como um diferencial conven-cional, que pode automaticamente mudar para a funode deslizamento limitado se necessrio, sem intervenoexterna.

    Torsen = Sensvel ao Torque

    Para que o torque seja transferido para um dos eixos,uma quantidade mnima de torque tambm necessriono outro eixo.

    Funcionamento

    Como todos os sistemas de transmisso de fora, odiferencial Torsen consiste de um pinho e uma coroaque transfere o torque ao eixo de sada do veculo. Aoinvs das satlites convencionais, h 3 pares deengrenagens sem fim na carcaa do diferencial,conectadas em pares atravs de engrenagens auxiliares.As extremidades dos eixos de sada no diferencial nopossuem o formato das satlites que trabalham comose fossem engrenagens planetrias no diferencialpadro, mas como engrenagens sem fim. Estas, por suavez, esto permanentemente conectadas com as semfim do diferencial, que fazem o papel das satlitesconvencionais. Quando a carga nos diferenciais igual(rotao) a unidade gira na mesma velocidade paraambos os eixos de sada. Se houver uma cargaaumentada em um dos lados, por exemplo quando oveculo est contornando uma esquina, a engrenagemsem fim de um dos eixos de entrada fora as sem fim dodiferencial de tal maneira que as engrenagens auxiliaresnas extremidades destas sem fim estejam sempre emequilbrio com o outro eixo de sada.

  • 39

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    Unidade de Controle Hidrulico (Corpode Vlvulas)

    A unidade de controle hidrulico (corpo de vlvulas)est localizada no crter de fluido da transmisso.

    Ela possui atuadores eltricos e sensores, mais umnmero de vlvulas hidrulicas que so responsveis,juntamente com o mdulo de controle eletrnico (TCM),pelas mudanas automticas de marcha.

    Os componentes eletrnicos:

    sedineloSsaluvlV3e2,1

    smhO5,62)VM(

    osserPedserodalugeR4e3,2,1

    edocinrtelEelortnoC)SDE(smhO5,5-osserP

    anibruTadoatoRedrosneS)ossimsnarT,adartnEedoatoR(

    02@smhO062 oC

    adaSedoatoRedrosneS)ossimsnarT,adaSedoatoR(

    02@smhO058 oC

    TFTrosneS 02@smhO0001 oC

    So montados de maneira a estarem acessveis com atransmisso instalada (veja desenho).O sensor de temperatura integrado no chicote eltricono lado da unidade de controle.

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    As vlvulas esto localizadas nos seguintes alojamentos:

    Carcaa de vlvulas I

    Vlvula de mudana p/embreagem C - (KVC)

    Vlvula de mudana p/freio G - (KVG)

    Vlvula de mudana p/embreagem A - (KVA)

    Vlvula de mudana p/embreagem E - (KVE)

    Vlvula de reduo para mudanas descendente 5-4 -(ZV5-4)

    Vlvula reguladora de presso principal (sistema depresso) - (HD-V)

    Vlvula de reteno p/freio C - (HV-C)

    Vlvula de reteno p/freio G - (HV-G)

    Vlvula de mudanas manual P,R,N,D,4,3,2 - (WS)

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    Breve Descrio das Vlvulas

    Vlvulas de Mudana (KV-A, KV-C, KV-E, KV-G)

    As vlvulas de mudanas so vlvulas que semovimentam atravs da variao de presso. Soatuadas pela vlvula reguladora de pressocorrespondente (EDS) e determinam a presso aplicada embreagem durante uma mudana de marcha.

    Vlvula Tratora de Reduo 5-4 (ZV5-4)

    A vlvula tratora de reduo 5-4 age como uma vlvulade mudana e tem por finalidade pr carregar aembreagem A quando a transmisso muda de 5

    a para

    4a marcha.

    Vlvula Reguladora de Presso Principal (HD-V)

    A vlvula reguladora de presso principal uma vlvulalimitadora de presso varivel que regular a presso defluido gerada pela bomba. O leo em excesso flui devolta para o sistema.

    Vlvulas de Reteno (para freios C, G/HV-C e HV-G)

    As vlvulas de reteno atuam como vlvulas demudana, ou seja, a funo de regulao (fase deregulao) da vlvula de mudana finalizada pelavlvula manual no momento oportuno, como resultadoda qual a presso aumenta para o mesmo valor dapresso do sistema (Presso de linha). Ambas as vlvulas(de mudana e de reteno) so controladas pelosolenide regulador de presso correspondente (EDS).

    Vlvula de Mudana Manual

    O motorista seleciona a direo que deseja (para frenteou para trs), a posio de estacionamento e a posioneutra atravs da vlvula de mudana manual.

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    Carcaa de Vlvulas II

    Vlvula solenide 1 - (MV1)

    Vlvula solenide 2 - (MV2)

    Vlvula solenide 3 - (MV3)

    Vlvula eletrnica reguladora de presso 2 - (EDS2)

    Vlvula eletrnica reguladora de presso 3 - (EDS3)

    Vlvula eletrnica reguladora de presso 4 - (EDS4)

    Vlvula tratora/reteno - (ZSV)

    Vlvula de controle para a presso do conversor - (SV-WD)

    Vlvula de mudana 1 - (SV1)

    Vlvula de mudana 2 - (SV2)

    Vlvula de mudana 3 - (SV3)

    Vlvula da R - (RG-V)

    Vlvula de reduo de presso 1 - (DRV-1)

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    Breve Descrio dos Solenides (VlvulasEletrnicas)

    Vlvulas Solenides 1, 2, 3 (MV 1, 2, 3)

    Existem 3 vlvulas solenides de mudana 3/2 naunidade de controle hidrulico (corpo de vlvulas), isto, 3 conexes e duas posies de mudana. As vlvulassolenides so alimentadas pela Unidade de ControleEletrnico da Transmisso (TCM) e possuem duasfunes (aberta ou fechada). Sua finalidade movimentar as vlvulas de mudana.

    Vlvula Solenide 3/2 (MV)

    Tipo: Vlvula placa/armadura

    Faixa de presso: 0 a 5 bar

    Tenso de trabalho: 12V

    Dimetro calibrado: 1,6 mm

    Corrente de partida: 166 mA

    Solenide Regulador de Presso (EDS 1, 2, 3, 4)

    As vlvulas eletrnicas reguladoras de pressoconvertem uma corrente eltrica em uma pressohidrulica proporcional. So alimentadas pelo mdulode controle eletrnico da transmisso (TCM) e agemsobre as vlvulas associadas com os componentes demudana. As caractersticas mostradas na figura abaixose aplicam somente vlvula EDS1. As vlvulas EDS 2,3 e 4 possuem uma caracterstica de elevao depresso e no de diminuio.

    Vlvula Eletrnica Reguladora de Presso(EDS)

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    Vlvula tratora/reteno (ZS-V)

    A vlvula tratora/reteno alimentada com fluidopressurizado pela vlvula redutora de presso e ageapropriadamente na vlvula tratora 5-4 conformenecessrio alterando suas caractersticas de trabalho.

    Vlvula de controle para a presso do conversor (SV-WD)

    Esta vlvula possui uma funo reguladora na vlvulade presso do conversor de torque, consequentementeventilando a rea atrs da embreagem do conversor detorque (Pisto do lock up).

    Vlvulas de mudana 1, 2 e 3 (SV 1, 2, 3)

    As vlvulas de mudanas so atuadas pelas vlvulassolenides e sistema de presso de linha e agem nosdiversos circuitos reguladores das embreagens.

    Vlvula da r (RG-V)

    A vlvula da R possui duas funes:

    1) Vlvula de mudana para a R e,

    2) Vlvula de segurana para as marchas frente, paraevitar a seleo inadvertida da marcha R.

    atuada atravs da presso da embreagem A.

    Vlvula redutora de presso (DRV-1)

    A vlvula redutora de presso 1 reduz a presso delinha para compatibilizar a linha com a presso detrabalho dos solenides que de aproximadamente 5bar. As vlvulas solenides necesstiam de uma pressoconstante de entrada para funcionar corretamente.

  • 45

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    Carcaa de Vlvulas para a Embreagem do Conversorde Torque (WK)

    Vlvula para presso de lubrificao - (Schm.-V)

    Vlvula para a embreagem do conv. de torque - (WK-V)

    Vlvula para a presso do conversor - (WK-V)

    Vlvula tratora de mudana 4-5 - (ZV 4-5)

    Carcaa das Vlvulas Moduladoras de Presso

    Vlvula para modulao de presso - (Mod-V)

    Vlvula redutora de presso II - (DRVII)

    Vlvula eletrnica reguladora de presso - (DR-P)

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    Breve Descrio das Vlvulas

    Vlvula para a presso de lubrificao (Schm-V)

    A vlvula de presso de lubrificao reduz a presso delinha e permite uma presso regulada para a lubrificaoda transmisso. A presso mxima de lubrificao tambm garantida por ela.

    Vlvula para aplicao da embreagem do conversorde torque (WK-V)

    A vlvula que aplica o lock-up alimentada junto com avlvula de controle do conversor (SV-W) atravs dosistema do regulador eletrnico de presso (EDS 4). Adireo do fluxo de fluido revertida nesta funo.Enquanto a vlvula de controle libera a presso noespao comprendido atrs do pisto da embreagem dolock-up, a vlvula de aplicao da embreagem do lock-up permite o enchimento do espao frente daembreagem do conversor com presso de linha.

    Vlvula para presso do conversor (WD-V)

    A vlvula de presso do conversor reduz a presso delinha e simultaneamente alimenta com pressonecessria o conversor. Adicionalmente, a pressomxima interna do conversor limitada, para evitar queo conversor fique super pressurizado. Quando a vlvulaSV-WD alimentada, a entrada de fluido atrs do pistoda embreagem do conversor ventilada.

    Vlvula tratora de mudana 4-5 (ZV4-5)

    A vlvula tratora 4-5 age como uma vlvula de mudanae executa a tarefa de pr carregar a embreagem C paraa mudana 4-5.

    Vlvula de modulao de presso (Mod-V)

    A vlvula moduladora, que alimentada pelo reguladoreletrnico de presso (EDS1), gera a presso demodulao. A presso de modulao atinge a vlvulareguladora de presso primria, com um efeito reguladoradicional na presso de linha. A modulao de presso proporcional ao torque do motor.

    Vlvula redutora de presso II (DRVII)

    A vlvula redutora de presso II reduz a presso dosistema, utilizada para carregar as vlvulas de controlede presso (EDS 1, 2, 3, 4) para aproximadamente 5bar. As vlvulas de controle de presso necessitam deuma presso de entrada constante para funcionaradequadamente.

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    Transmisso Automtica - 5HP19 FL / FLA

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    Diagrama do Circuito Hidrulico - 5HP19/E17

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    Diagrama do Circuito Hidrulico 5HP19/E17

    1- Vlvula de mudana e acumulador D

    2- Vlvula de mudana e acumulador A

    3- Vlvula de mudana e acumulador E

    4- Vlvula de mudana e acumulador F

    5- Bomba

    6- Sada EGS - Sinal de entrada de controle datransmisso

    7- Conversor

    8- Radiador

    9- Lubrificao

    10-Interruptor de posio

    11-Torque do motor

    12-Borboleta do acelerador

    13-Rotao do motor e transmisso

    14-Programa da transmisso

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    Controle Eletrnico da Transmisso (TCM)

    O TCM processa os seguintes sinais da transmisso,motor e veculo (o tipo de sinal mostrado entreparntesis):

    Da transmisso

    Rotao de entrada - (freqncia, sensor indutivo)

    Rotao de sada - (freqncia, sensor indutivo)

    Temperatura do fluido - (resistor analgico)

    Verso com Rede CAN (Controller Area Network)

    Do motor

    Rotao do motor, Torque do motor, Posio doacelerador, Temperatura do motor - (Todos os sinais domotor so transmitidos via CAN Bus).

    Do veculo

    Kick-down - (digital)

    Posio da alavanca - (digital, codificado)

    Programa (manual) - (digital)

    Luz de freio - (digital)

    Sinais de Outros Sistemas do Veculo

    Verso sem rede CAN

    Rotao do motor - (freqncia)

    Carga do motor (tempo de injeo) - (modulao porlargura de pulso)

    Posio da borboleta do acelerador - (modulao porlargura de pulso)

    Nota:

    Sem informao da temperatura do motor.

    Estes sinais de entrada, sejam eles analgicos, digitaisou de freqncia, so processados em circuitos deentrada correspondentes (Conversor A/D, disparadorSchmitt, etc) e fornecidos ao processador. Noprocessador, o programa de controle que estarmazenado na EPROM junto com todos os dadosnecessrios executado.

    Estes dados incluem, entre outros:

    a) Caractersticas de mudana para as marchas e aembreagem do conversor de torque.

    b) Parmetros coordenadores para clculo de presso,controle do motor e estgios de tempo.

    c) Parmetros reguladores para regulao dasmudanas e aplicao da embreagem do lock-up.

    d) Parmetros de diagnstico.

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    Transmisso Automtica - 5HP19 FL / FLA

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    O programa de controle calcula a marcha correta eestado da embreagem do conversor de torque, etambm os padres timos de mudana para as trocasde marcha e operao da embreagem do conversor detorque, derivados dos sinais de entrada e padresarquivados na memria.

    O TCM alimenta as vlvulas solenides e reguladoresde presso atravs de mdulos de sada especiais(drivers e circuitos reguladores de corrente) destamaneira influenciando o funcionamento hidrulico datransmisso.

    O sistema de gerenciamento do motor tambminformado do grau e da durao da intromisso nosistema do motor atravs da rede CAN bus.

    Nas verses de veculos que no esto equipadas comrede CAN, os sinais correspondentes so transmitidosatravs de interfaces discretos.

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    PINAGEM DO MDULO TCM NA TRANSMISSO 5HP19

    GS 8.33 SEM REDE CAN / GS 8.31 COM REDE CAN

    oniP opiT onuF

    1 O 2SDE

    2 O acnavalaadotnemavarT

    4 O 4SDE

    5 O 1SDE

    6 E assaM

    8 I 2L

    9 I 4L

    01 I oierfedzuL

    31 I )launam(amargorP

    41 I adaS

    51 E adasedortliF

    61 I +.bruT

    71 O **IIDBO

    81 I DK

    91 I )laicnerefidod.rtele.vart(RSA

    02 O **rotomodaicnrefretnI-1EM

    12 E D/AassaM

    22 I ossimsnartadodiulfod.pmeT

    32 E assam.bruT

    52 O oisop-leniaponahlafedzuL

    62 BU 03ahnilovitisoP

    72 O odanoicidnocraodrosserpmoC

    82 E acinrteleassaM

    92 O 3SDE

    03 O 1-VM

    23 O 3-VM

    33 O 2-VM

    I = Entrada

    O = Sada

    E = Massa (terra)

    UB = Tenso de alimentao

    * = Somente em verso equipada com CAN bus

    ** = Somente em verso no equipada com CAN bus

    oniP opiT onuF

    43 E assaM

    53 I **.bmocedomusnocedyalpsiD

    63 I 1L

    73 I 3L

    04 I **rotomodoatoR-Dt

    14 I **MWP-KDodlaniS

    24 I +airmeM

    44 I .bruT

    64 I setnednecsasanadumed.purretnI

    74 I setnednecsedsanadumed.prretnI

    15 O **)2(EM

    25 O VMRDovitisoP

    35 O VMRDovitisoP

    45 BU 51lanimretovitisoP

    55 BU 51lanimretovitisoP

    28 I *LNAClanimreT

    38 I *HNAClanimreT

    48 E *NACortliF

    58 O/I *LNAC

    68 O/I *HNAC

    88 O/I KahniL

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    Pinagem do Mdulo TCM - Transmisso 5HP 19

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    Perifricos da Transmisso 5HP19 FL

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    Transmisso 5HP 19 FL

    Abastecimento da TransmissoAutomtica com Fluido

    1. Posicione o veculo em um piso nivelado.

    2. Conecte o TCM ao sistema e ligue a ignio.

    3. Adicione fluido especificado (ESSO LT 71141) transmisso com o motor desligado, at que o fluidovaze pelo furo de sobre abastecimento.

    4. Funcione o motor mantendo a alavanca na posioP ou N.

    5. A rotao de marcha lenta dever estar entre 650 a750 rpm.

    6. Com o motor funcionando, adicione mais fluidoespecificado na posio N ou P at que o fluido vazenovamente pelo furo de sobre abastecimento.

    7. Selecione a posio D e aguarde 10 segundos.Selecione a posio R e aguarde 10 segundos.

    8. Selecione a posio P e confira o nvel do fluido, quedever ser verificado no mximo at a temperaturada transmisso atingir 50

    o C. No verifique o nvel do

    fluido alm desta temperatura, pois poder ocorrervazamento devido ao aumento de volume do mesmo.

    Abastecimento do diferencial dianteirocom leo de transmisso mecnica debase sinttica

    1. O total de leo necessrio para o diferencial dianteiro de 0,82 l.

    2. Se o diferencial dianteiro estiver vazio, adicione ototal mencionado acima.

    3. Se o diferencial estiver parcialmente abastecido,(devido a algum reparo na transmisso), procedacomo segue:

    a) Posicione o veculo em um piso nivelado.

    b) O leo dever ser adicionado com a transmissofria (de 20

    o a 40

    o C)

    c) Adicione leo ao diferencial vagarosamente comcuidado durante aproximadamente 5 minutos atque o leo vaze, e insira ento o bujo de enchi-mento. (O longo tempo para permitir uma equa-lizao dos nveis de leo do diferencial e doreservatrio.)

    d) Dirija o veculo por pelo menos 10 km.

    e) Abra o bujo de enchimento novamente e permitaque o excesso escorra para fora, ou encha at queo leo comece a escorrer pelo furo de enchimento.

    f) Coloque o bujo de enchimento novamente eaperte-o com o torque recomendado.

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    Transmisso Automtica para Veculosde Passageiros - 5HP 19 FL

    Dados Tcnicos

    Tipo da transmisso:

    Transmisso automtica para veculos de passageiros,5 velocidades, montagem longitudinal dianteira.

    Sada da transmisso:

    Torque mx - Motor a 3.500 rpm = 310 Nm

    Potncia mx - a 6.000 rpm = 150 kW (204 HP)

    RPM mx - em 1a at 4

    a = 6540 rpm

    RPM mx - em 5a marcha = 5000 rpm

    RPM mx - kick-down = 6000 rpm

    Torque mx - Turbina, frente = 540 Nm

    Torque mx - Turbina, R = 330 Nm

    Conversor:

    W254 S com GWK (lock-up)

    Tp=90 -240 a np = 2000 / min.

    Relaes:

    Marchas - 3,67 - 2,0 - 1,41 - 1,0 - 0,74 R=4,10

    Relao constante - 2.2 a 3.7

    Posies:

    P, R, N, D, 4, 3, 2

    Controle:

    Eletro-hidrulico

    Vrios programas possveis de mudana.

    Peso:

    Aproximadamente 110 kg abastecida.

    Transmisso Automtica para Veculosde Passageiros - 5HP 19 FLA

    Dados Tcnicos

    Tipo da transmisso:

    Transmisso automtica para veculos de passageiros,5 velocidades, montagem longitudinal dianteira.

    Sada da transmisso:

    Torque mx - Motor a 3.500 rpm = 310 Nm

    Potncia mx - a 6.000 rpm = 150 kW (204 HP)

    RPM mx - em 1a at 4

    a = 6540 rpm

    RPM mx - em 5a marcha = 5000 rpm

    RPM mx - kick-down = 6000 rpm

    Torque mx - Turbina, frente = 540 Nm

    Torque mx - Turbina, R = 330 Nm

    Conversor:

    W254 S com GWK (lock-up)

    Tp=90 -240 a np = 2000 / min.

    Relaes:

    Marchas - 3,67 - 2,0 - 1,41 - 1,0 - 0,74 R=4,10

    Relao constante - 2.2 a 3.7

    Posies:

    P, R, N, D, 4, 3, 2

    Controle:

    Eletro-hidrulico

    Vrios programas possveis de mudana.

    Diferencial central:

    Torsen de eixos paralelos.

    Peso:

    Aproximadamente 110 kg abastecida.

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    MANUAL DE REPARAES 5 HP 19 FL/FLA

    Informao Preliminar

    Este manual abrange o procedimento de reparo completoda transmisso.

    Somente tcnicos qualificados devero executarservios de reparao em transmisso automtica.

    Os procedimentos de desmontagem e montagemcompletos esto descritos em ordem cronolgica.

    Nos servimos de boletins de servio e cursos detreinamento para comunicar alguma informaoimportante sobre mudanas especficas que deveroser tomadas em considerao nos servios demanuteno. Porm de maneira geral as informaesdeste manual devero ser seguidas integralmente.

    Os boletins de servio devero ser seguidos quando dealguma modificao especfica.

    Dependendo do tipo de dano ocorrido, o trabalho dereparo dever se estender somente at o necessriopara corrigir o problema.

    Neste caso voc, tcnico reparador, dever observar oseguinte:

    - Anis de vedao devero sempre sersubstitudos por novos.

    - Todos os anis O-ring, anis de perfil quadradoe outros anis de vedao devem sempre serlubrificados com vaselina neutra antes de suainstalao.

    - Todos os rolamentos devero sempre serlubrificados antes de serem instalados.

    - Para transmisses de veculos com altaquilometragem (+ de 80.000 km) todos os discosrevestidos e discos metlicos das embreagensdevero ser substitudos.

    - Aps constatao de danos nos discos dasembreagens e freios, o conversor, tubulaes defluido, e radiador de fluido devero ser limposcompletamente com um agente de limpezaapropriado (VARSOL, SHELLRAZ ou equivalente)

    - Se os freios C ou D foram danificados, ou se oveculo j percorreu mais de 80.000 km, os pistesC e D devero ser substitudos.

    Os seguintes requisitos devero ser cumpridos antesde se iniciar o servio de reparo da transmisso:

    - As ferramentas especiais devero estardisponveis.

    - Um veculo para teste da transmisso.

    Nota:

    Este manual trata o corpo de vlvulas como uma unidadecompleta, que no dever ser desmontada a menos queo tcnico esteja acostumado com este tipo de reparo.Em caso de dvida, substitua-o como uma unidadecompleta.

    Importante:

    A transmisso j vem abastecida com fluido LONG LIFE.

    O fluido no dever ser substitudo at que o veculotenha sido utilizado por 10 anos.

    A transmisso, antes de entrar em servio, dever serabastecida com o tipo e a quantidade de fluidoespecificados no manual que acompanha o veculo.(Fluido Esso LT 71 141 ou equivalente, sinttico), sobpena de danos transmisso.

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    Informaes Gerais

    Transmisso em corte

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    Diagrama do fluxo de fora

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    Especificaes

    Especificaes dos Parafusos de Fixao

    Tampa do diferencial

    A seqncia de aperto inicial dos parafusos da tampado diferencial dever obedecer a seguinte ordem:

    7 - 3 - 11

    Aperte ento os parafusos finalmente na ordem daseqncia numrica 1-2-3... at 12

    Nota:

    Os nmeros da figura representam a ordem de apertoreal. (Torque recomendado veja pgina 91)

    Placa intermediria - Bomba - Cilindro da embreagem C

    A seqncia de aperto inicial dos parafusos deverobedecer a seguinte ordem:

    1 - 2 - 3

    Aperte o parafuso n1 inicialmente visto que o conjuntoengloba o pisto C.

    Aplique um torque inicial dos parafusos na seguinteseqncia:

    4 - 5

    Aperte ento os parafusos finalmente na ordemnumrica indicada na figura:

    6 - 7 at 11 depois 4 - 5

    depois 12

    depois 13

    depois 14 at 18

    Torque especificado: veja pgina 93.

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    Aperto dos Parafusos de Fixao da Coroa

    Pr-condies

    - A coroa, carcaa do diferencial e parafusosdevero estar limpos e secos.

    - As peas devero estar temperatura ambiente.

    Os seguintes dados devero ser seguidos:

    - Torque de montagem = 50 Nm

    - Limite inferior de torque = 90 Nm

    - Limite superior de torque = 160 Nm

    - Limite angular mais baixo = 30o

    - Limite angular mais alto = 70o

    Aperto

    Torqueie os parafusos num padro cruzado;

    Primeiro aperte todos os parafusos com o torque demontagem;

    E ento complete o aperto at o torque indicado.

    Ateno aos valores limites !

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    Procedimento de Ajuste

    Medio do pacote de discos

    Importante:

    Para o procedimento de medio dos pacotes de discos serrealizado com sucesso, necessrio mergulhar os mesmosem fluido de transmisso recomendado por pelo menos 2horas antes do mesmo se iniciar. Isto evitar a queima dopacote bem como simular a folga de maneira correta.

    Posicione as duas peas intermedirias da ferramentaespecial nas posies indicadas na figura.

    Utilizando o parafuso ajustador, abra o dispositivo at olimite superior.

    Instale os 4 parafusos ajustadores laterais ao dispositivode medio utilizando as peas intermedirias.

    Utilizando um pino de fixao, conecte a placa medidora unidade medidora de torque aplicado.

    Utilizando o parafuso ajustador, prenda o pacote dediscos a ser medido (com o disco de ao no topo e odisco ondulado - se houver - na parte inferior do pacote)e aperte-o com uma fora de 200 N.

    Verifique o valor da fora aplicada com o auxlio dodispositivo medidor.

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    Posicione ento a barra medidora na placa, instale orelgio comparador em seu alojamento na barra e ajusteo relgio em zero.

    Agora utilize a barra medidora para medir a altura dopacote.

    Leia a medio que tomaremos como Mx.

    Nota:

    Em cada caso, o X de Mx representar a espessura dopacote de discos que sero aplicados nas diferentesembreagens e freios A, B, C, D, F, G.

    Folgas

    Folga da embreagem F (anel trava)

    Determine o espao disponvel para o pacote de discosda embreagem F utilizando a barra medidora mostradanas pginas anteriores.

    Para descobrir este valor, posicione a barra medidorana extremidade do cilindro do freio F. Aplique a basemedidora do comparador ao ponto mais alto dasuperfcie de contato dos discos na placa de presso eajuste o comparador em zero.

    Puxe o apalpador do comparador para cima e apie omesmo no rasgo da trava e pressione-o levemente contraa base do rasgo do anel trava conforme a figura indica.

    Repita a medio mais duas vezes em pontos distantesentre si 120

    o .

    Extraia a mdia das medies.

    Determine a espessura do pacote de discos daembreagem F conforme descrito em Medio dospacotes de discos em pginas anteriores.

    O espao disponvel obtido mediante a soma daespessura do pacote de discos mais a espessura dabase do comparador.

    Selecione o anel trava de maneira a que a folga entre opacote de discos e a base do anel instalado seja de 1,9mm a 2,2 mm com 5 discos revestidos.

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    Exemplos

    F = 1,48 mm (espessura da base)

    F1= 29,78 mm

    F2= 29,75 mm

    F3= 29,75 mm

    WF= (29,78 + 29,75 + 29,75 : 3 = 29,76 mm (mdia deespao disponvel)

    MF= 27,2 mm (espessura do pacote de discos)

    LF= 29,76 - 27,20 = 2,56 mm

    LF 2,56 mm - 1,9 mm (espessura mnima da folga) ou

    LF 2,56 mm - 2,04 mm (espessura mxima da trava)

    Anel trava dever ser de 0,52 mm a 0,66 mm ( o queestiver disponvel).

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    Folga do conjunto do freio D (Anel trava)

    Determine o espao disponvel para o pacote de discosdo freio D utilizando a barra medidora mostrada naspginas anteriores.

    Para descobrir este valor, posicione a barra medidorana extremidade do cilindro do freio D. Aplique a basemedidora do comparador ao ponto mais alto dasuperfcie de contato dos discos na placa de presso eajuste o comparador em zero.

    Puxe o apalpador do comparador para cima e apie omesmo no rasgo da trava e pressione-o levemente contraa base do rasgo do anel trava conforme a figura indica.

    Repita a medio mais duas vezes em pontos distantesentre si 120o.

    Extraia a mdia das medies.

    Determine a espessura do pacote de discos do freio Dconforme descrito em Medio dos pacotes de discosem pginas anteriores.

    O espao disponvel obtido mediante a soma daespessura do pacote de discos mais a espessura dabase do comparador.

    Selecione o anel trava de maneira a que a folga entre opacote de discos e a base do anel instalado seja de2,29 mm a 2,59 mm com 5 discos revestidos.

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    Exemplos

    F = 1,48 mm (espessura da base)

    D1= 30,21 mm

    D2= 30,22 mm

    D3= 30,26 mm

    WD= (30,21 + 30,22 + 30,26 : 3 = 30,23 mm (mdia deespao disponvel)

    MD= 26,34 mm (espessura do pacote de discos)

    LD= 30,23 - 26,34 = 3,89 mm

    LD 3,89 mm - 2,29 mm (espessura mnima da folga) ou

    LD 3,89 mm - 2,59 mm (espessura mxima da trava)

    Anel trava dever ser de 1,3 mm a 1,6 mm ( que estiverdisponvel).

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    Transmisso Automtica - 5HP19 FL / FLA

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    Folga do conjunto do freio G (Anel trava)

    Determine o espao disponvel para o pacote de discosdo freio G utilizando a barra medidora mostrada naspginas anteriores.

    Para descobrir este valor, posicione a barra medidorana extremidade do cilindro do freio G. Aplique a basemedidora do comparador ao ponto mais alto dasuperfcie de contato dos discos na placa de presso eajuste o comparador em zero.

    Puxe o apalpador do comparador para cima e apie omesmo no rasgo da trava e pressione-o levemente contraa base do rasgo do anel trava conforme a figura indica.

    Repita a medio mais duas vezes em pontos distantesentre si 120o.

    Extraia a mdia das medies.

    Determine a espessura do pacote de discos do freio Gconforme descrito em Medio dos pacotes de discosem pginas anteriores.

    O espao disponvel obtido mediante a soma daespessura do pacote de discos mais a espessura dabase do comparador.

    Selecione o anel trava de maneira a que a folga entre opacote de discos e a base do anel instalado seja de1,52 mm a 1,82 mm com 4 discos revestidos.

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    Transmisso Automtica - 5HP19 FL / FLA

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    Exemplos

    F = 1,48 mm (espessura da base)

    G1= 21,98 mm

    G2= 21,97 mm

    G3= 21,99 mm

    WG= (21,98 + 21,97 + 21,99 : 3 = 21,98 mm (mdia deespao disponvel).

    MG= 19,23 mm (espessura do pacote de discos).

    LG= 21,98 - 19,23 = 2,75 mm (espessura da trava).

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    Transmisso Automtica - 5HP19 FL / FLA

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    Folga do conjunto da embreagem E (Anel trava)

    Determine o espao disponvel para o pacote de discosda embreagem E utilizando a barra medidora mostradanas pginas anteriores.

    Para descobrir este valor, posicione a barra medidorana extremidade do cilindro da embreagem E. Aplique abase medidora do comparador ao ponto mais alto dasuperfcie de contato dos discos na placa de presso eajuste o comparador em zero.

    Puxe o apalpador do comparador para cima e apie omesmo no rasgo da trava e pressione-o levemente contraa base do rasgo do anel trava conforme a figura indica.

    Repita a medio mais duas vezes em pontos distantesentre si 120o.

    Extraia a mdia das medies.

    Determine a espessura do pacote de discos daembreagem E conforme descrito em Medio dospacotes de discos em pginas anteriores.

    O espao disponvel obtido mediante a soma daespessura do pacote de discos mais a espessura dabase do comparador.

    Selecione o anel trava de maneira a que a folga entre opacote de discos e a base do anel instalado seja de1,78 mm a 2,08 mm com 5 discos revestidos.

  • 70

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    Exemplos

    F = 1,48 mm (espessura da base)

    E1= 23,22 mm

    E2= 23,23 mm

    E3= 23,27 mm

    WE= (23,22 + 23,23 + 23,27 : 3 = 23,24 mm (mdia deespao disponvel).

    ME= 21,64 mm (espessura do pacote de discos).

    LE= 23,24 - 21,64 = 1,60 mm (espessura da trava).

  • 71

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    Folga do conjunto da embreagem A (Anel trava)

    Determine o espao disponvel para o pacote de discosda embreagem A utilizando a barra medidora mostradanas pginas anteriores.

    Para descobrir este valor, posicione a barra medidorana extremidade do cilindro da embreagem A. Aplique abase medidora do comparador ao ponto mais alto dasuperfcie de contato dos discos na placa de presso eajuste o comparador em zero.

    Puxe o apalpador do comparador para cima e apie omesmo no rasgo da trava e pressione-o levemente contraa base do rasgo do anel trava conforme a figura indica.

    Repita a medio mais duas vezes em pontos distantesentre si 120

    o.

    Extraia a mdia das medies.

    Determine a espessura do pacote de discos daembreagem A conforme descrito em Medio dospacotes de discos em pginas anteriores.

    O espao disponvel obtido mediante a soma daespessura do pacote de discos mais a espessura dabase do comparador.

    Selecione o anel trava de maneira a que a folga entre opacote de discos e a base do anel instalado seja de1,73 mm a 2,03 mm com 4 discos revestidos.

  • 72

    Transmisso Automtica - 5HP19 FL / FLA

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    Exemplos

    F = 1,48 mm (espessura da base)

    A1= 24,83 mm

    A2= 24,85 mm

    A3= 24,87 mm

    WA= (24,83 + 24,85 + 24,87 : 3 = 24,85 mm (mdia deespao disponvel).

    MA= 22,43 mm (espessura do pacote de discos).

    LA= 24,85 - 22,43 = 2,42 mm (espessura da trava).

  • 73

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    Folga do conjunto da embreagem B (Anel trava)

    Determine o espao disponvel para o pacote de discosda embreagem B utilizando a barra medidora mostradanas pginas anteriores.

    Para descobrir este valor, posicione a barra medidorana extremidade do cilindro da embreagem B. Aplique abase medidora do comparador ao ponto mais alto dasuperfcie de contato dos discos na placa de presso eajuste o comparador em zero.

    Puxe o apalpador do comparador para cima e apie omesmo no rasgo da trava e pressione-o levemente contraa base do rasgo do anel trava conforme a figura indica.

    Repita a medio mais duas vezes em pontos distantesentre si 120

    o.

    Extraia a mdia das medies.

    Determine a espessura do pacote de discos daembreagem B conforme descrito em Medio dospacotes de discos em pginas anteriores.

    O espao disponvel obtido mediante a soma daespessura do pacote de discos mais a espessura dabase do comparador.

    Selecione o anel trava de maneira a que a folga entre opacote de discos e a base do anel instalado seja de0,64 mm a 0,94 mm com 2 discos revestidos.

  • 74

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    Exemplos

    F = 1,48 mm (espessura da base)

    B1= 14,11 mm

    B2= 14,15 mm

    B3= 14,16 mm

    WB= (14,11 + 14,15 + 14,16 : 3 = 14,14 mm (mdia deespao disponvel).

    MB= 13,43 mm (espessura do pacote de discos).

    LB= 14,14 - 13,43 = 0,71 mm (espessura da trava).

  • 75

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    Folga do conjunto do freio C (Anel trava)

    Determine o espao disponvel para o pacote de discosdo freio C utilizando a barra medidora mostrada naspginas anteriores.

    Para descobrir este valor, posicione a barra medidorana extremidade do cilindro do freio C. Aplique a basemedidora do comparador ao ponto mais alto dasuperfcie de contato dos discos na placa de presso eajuste o comparador em zero.

    Puxe o apalpador do comparador para cima e apie omesmo no rasgo da trava e pressione-o levemente contraa base do rasgo do anel trava conforme a figura indica.

    Repita a medio mais duas vezes em pontos distantesentre si 120

    o.

    Extraia a mdia das medies.

    Determine a espessura do pacote de discos do freio Bconforme descrito em Medio dos pacotes de discosem pginas anteriores.

    O espao disponvel obtido mediante a soma daespessura do pacote de discos mais a espessura dabase do comparador.

    Selecione o anel trava de maneira a que a folga entre opacote de discos e a base do anel instalado seja de1,63 mm a 1,93 mm com 4 discos revestidos.

  • 76

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    Exemplos

    F = 1,48 mm (espessura da base).

    C1= 20,82 mm

    C2= 20,80 mm

    C3= 20,84 mm

    WC= (20,82 + 20,80 + 20,84 : 3 = 20,82 mm (mdia deespao disponvel).

    MC= 18,78 mm (espessura do pacote de discos).

    LC= 20,82 - 18,78 = 2,04 (espessura da trava).

  • 77

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    Pr-carga do Diferencial

    Determine a espessura final da arruela de calo. Para esteprocedimento, mea a espessura do calo n 35.080 e docalo n 35.120.

    Coloque o calo 35.120 previamente removido na tampado diferencial com a pista do rolamento 35.150/110. Istopoder ser feito normalmente com as mos, mas se fornecessrio aquea levemente o assento do rolamento comum soprador trmico.

    Clculo:

    Espessura total = espes. do calo 1 + espes. do calo 2

    Insira o calo 35.080 previamente removido na carcaada transmisso juntamente com a pista do rolamento.Isto normalmente pode ser feito com as mos porm senecessrio aquea levemente o assento do rolamentocom um soprador trmico.

    Instale o diferencial na carcaa da transmisso e instale atampa do diferencial.

    Importante:

    Dever haver um espao (aproximadamente 0,1 a 0,3 mm)entre a carcaa da transmisso e a tampa do diferencial.Verifique com um clibre de lminas.

    Nota:

    Haver risco de deformao se a folga for muito grande(por exemplo 0,7 mm) ou a pr carga muito alta. Nestecaso, primeiro reduza a espessura do calo na tampa dodiferencial em 0,5 mm.

    Mea sem o anel vedador do eixo na tampa do diferencial.

    Aperte os 4 parafusos da tampa do diferencial em padrocruzado. Posicione a placa de medio 5p01 000 353na tampa do diferencial.

  • 78

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    Posicione a base do relgio comparador com umparafuso de rosca M10.

    No lugar indicado na figura. Alinhe o relgio de maneiraa que a ponta apalpadora do mesmo esteja perfei-tamente na vertical em relao placa de medio. Zereo relgio comparador.

    Solte os parafusos de fixao da tampa 1/2 volta decada vez em padro cruzado at que eles estejam soltos.

    Leia o valor do relgio comparador.

    Importante:

    A base do relgio no dever ser tocada ou haver umaleitura incorreta do relgio.

    De acordo com as especificaes, o valor medido deverestar entre 0,18 mm e 0,28 mm com a pr carga correta.

    Se o valor indicado no for obtido, determine uma novaespessura de calo e refaa o procedimento de medionovamente.

    Remova a base e o relgio comparador. Remova a tampado diferencial.

    Remova o diferencial, pistas dos rolamentos e calos.

    Os calos de ajustagem 35.080 e 35.120 estodisponveis em espessuras que variam 0,05 mm.Modifique os calos de acordo com o valor mdio obtidonos procedimentos de medio.

    Valor mdio maior que zero - reduza a espessurado calo

    Valor mdio menor que zero - aumente aespessura do calo

    Valor mdio igual a zero - mantenha o caloutilizado atualmente

  • 79

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    Exemplos

    Valor mdio = 0,38 mm (pr carga)

    Calo n 1 = 1,35

    Calco n 2 = 1,25

    Valor da soma dos dois calos = 1,35 + 1,25 mm + 2,60 mm

    Valor mdio = 0,38 mm - (0,18 a 0,28).

    Valor corrigido = 0,38 - (0,28 + 0,18) : 2 = 0,15 mm

    Valor da soma dos dois calos reduzido em 0,15

    = 2,60 mm - 0,15 = 2,45 mm.

    Valor do calo corrigido = 2,45 mm

    Repita a operao utilizando agora o calo de 2,45 mm.

    Corrija de acordo com o necessrio.

  • 80

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    Engrenagens do Diferencial

    Determinando a profundidade do pinho

    Gire a transmisso 90o (carcaa do conversor voltada

    para baixo).

    Insira o dispositivo 5p01 002 706 na carcaa dodiferencial com o raio de medio voltado para oalojamento do pinho.

    Posicione o elemento de medio na carcaa datransmisso na superfcie de contato do rolamento. Leiaa dimenso MR (pino medidor no raio de medio). Girenovamente a transmisso para a posio inicial 90

    o . A

    dimenso geral G obtida do dispositivo de mediocalibrado MER mais o raio de medio MMR e adimenso medida MR.

    Clculo:

    G = MER + MMR + MR

    Nota:

    MR pode tambm ser negativa: note a direo em que oponteiro do comparador se move.

    Altura do rolamento instalado do pinho

    Posicione a pista interna do rolamento do lado dodiferencial na placa de medio.

    Insira a pista externa do rolamento na luva de medio5p01 030 355 e posicione-a na pista do rolamento.

    Aplique o peso 5p01 010 355 bem centralizado sob aponta apalpadora do relgio comparador.

    Ajuste o comparador em zero.

    Levante o apalpador e puxe os componentes a seremmedidos para a frente. Retire o peso e remova a pistaexterna do rolamento da luva medidora.

    Posicione a pista interna do rolamento do lado dodiferencial na placa de medio do dispositivo.

    Posicione a pista externa do rolamento na pista internae aplique o peso 5p01 010 355. Posicione o jogo decomponentes a serem medidos bem centralizados sobo apalpador do comparador.

    Gire o rolamento vrias vezes. Leia a dimenso ML.

    A altura do rolamento instalado L ser a altura da luvaHH menos ML.

    Clculo:

    L = HH - ML

  • 81

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    Leia a dimenso do pinho R.

    O calo para ajuste da posio S do pinho(profundidade) obtida de:

    Clculo:

    S = G - L - R

    Exemplo:

    MER= 93,6 mm

    MMR= 60 mm

    MR= - 0,03 mm

    R= 96 mm

    HH = 57 mm

    ML = -0,76 mm

    G = 93,6 + 60 - 0,03 = 153,57 mm

    L = 57 - 0,76 = 56,24 mm

    S = 153,57 - 56,24 - 96 = 1