50 Actividades Teatro Secundaria

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INSTITUTO PLANCARTE DE QUERÉTARO A. C. FLORENCIO ROSAS N°1, COLONIA CIMATARIO, CP: 76 030, TEL. 014422120068, QUERÉTARO, QRO. SECCIÓN SECUNDARIA CICLO ESCOLAR 2014-2015 Número de actividad: 1 ARTES III TEATRO Tercer Grado H O I S L I K E N S A Y O I P A G G O E I S H K Q I A M E T O E A S A C T O R D C P R E P S S O O E R L U I C R S A R T E O L N K M N R I O O T K O N W E A L T T E O V N R L L O C D R A M A C N I A O M T P D P I T A V T H S J L O D R I C O V Q E O O A E T E L O N P Y M U S R S R Z T K U D E J R P I T P T A U C Q T U I C V T L U C E S G Y R Y C R U O J L A Z I D P G A C T R I Z V A R D F C M R V C O O K Y Q J I T F V D C U T R G D H E E O G H J TEATRO ARTE ESCENARIO DRAMA ACTOR ENSAYO TELÓN DIRECTOR PRODUCTOR ACTRIZ ACCIÓN PERSONAJE MAQUILLAJE VESTUARIO Docente: Irma Fabiola Mendoza Correa Artes III Teatro

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Son 50 actividades variadas para la materia de ARTES - TEATRO en secundaria

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TEL. 014422120068, QUERÉTARO, QRO.SECCIÓN SECUNDARIA

CICLO ESCOLAR 2014-2015

Número de actividad: 1

ARTES IIITEATRO

Tercer Grado

H O I S L I K E N S A Y O I

P A G G O E I S H K Q I A M

E T O E A S A C T O R D C P

R E P S S O O E R L U I C R

S A R T E O L N K M N R I O

O T K O N W E A L T T E O V

N R L L O C D R A M A C N I

A O M T P D P I T A V T H S

J L O D R I C O V Q E O O A

E T E L O N P Y M U S R S R

Z T K U D E J R P I T P T A

U C Q T U I C V T L U C E S

G Y R Y C R U O J L A Z I D

P G A C T R I Z V A R D F C

M R V C O O K Y Q J I T F V

D C U T R G D H E E O G H J

TEATROARTEESCENARIODRAMAACTORENSAYOTELÓNDIRECTORPRODUCTOR

ACTRIZACCIÓNPERSONAJEMAQUILLAJEVESTUARIOGESTOVOZLUCESIMPROVISAR

Docente: Irma Fabiola Mendoza CorreaArtes III

Teatro

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Número de actividad: 2

   Observa las siguientes imágenes sobre dramaturgos mexicanos y busca sus nombres en la siguiente sopa de letras.

Emilio Carballido

Rodolfo Usigli

Alejandro Licona

Tomás Urtusastegu

i

Sergio Magaña

Julio Castillo

Héctor Mendoza

P O L Ñ U I F A W E B D C S E Ñ Y R I KÑ F E M I L I O C A R B A L L I D O H MC C A S E R T H Ñ M D C S W E Ñ H D C ID U Ñ I S E T Y U I O S F G Y N L O S UB E Y H C A F G K H F S S G H B O L E FF D Q D F Z F Z H N D E E H F D I F W AF H A A J A L E J A N D R O L I C O N AD E Z Q L H B A S A N H G H X S U U T EB C D E F Ñ B I W R H Y I J A E H S J RG T G G E G W A E R Y O O Y A R R I K TJ O K H D J W I Y R I J M F A I E G M FY R M J K J J U L I O C A S T I L L O DT M K L Y R F L I R Ñ A G T A Ñ S I W AG E J O I E B Ñ L E Ñ Q A S Z M A T D WD N H T K S Ñ Z N W J S Ñ D A A S R F UE D B F O J B Z D A F C A R Ñ W Ñ E T KT O M A S U R T U S A S T E G U I Q Ñ MW Z F S U R V V D J I I T I T G D Q S JI A Ñ R J O R R S T K O I O H C R Ñ S JU W E T U I O P K Ñ S W A D G H G A Q G

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Número de actividad: 3

   Observa las siguientes imágenes sobre dramaturgos mexicanos y busca sus nombres en la siguiente sopa de letras.

Miguel de Cervantes

Lope de Vega

Calderón de la Barca

José Zorrilla

Benito Pérez Galdós

Valle Inclán

Federico García Loarca

Buero Vallejo

C F G J R U V A L L E I N C L A N T E PA F I J O J E G I L H C O S R F E R Z ÑM A L O P E D E V E G A G O I B I L L YI T B S F G G U I D O L B K J U F R P EN U U E G H I S T O R D N A O E S R E LE K I Z C E R V A N T E S A T R A P R TR L L O J G A S E J O R O T E O F R E ZO F M R L U N T I L L O G H J V I O Z AR I F R A N G I S C O N I E V L S E G OF A O I I O Q U E D O D I A L L A S A RG S U L O A E U I L L E S F R L I U L AB D J L C B R N I T O L S D F E B A D OL Q L A N D R E S G U A L T U J I U O GU E Z B X F A I O U D B A S G O Y Z S RT I N D U R U I N V D A S I E R P E D EG S C E I C L E N T O R T S A G C N O GA D A G L O L A Y A F C O H I U L O M OD G A R C I A L O R C A R F W A V I M RG T F I F S R T A A W T R U J I L L O PH E R O E R T O R R N E M A N R I Q X E

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Número de actividad: 4

En grupos de 5 a 7 personas, completar el siguiente cuadro estableciendo las diferencias que encuentren entre las obras de teatro y las películas de cine.

ASPECTOS A ANALIZAR

Obras de Teatro Películas de Cine

Escena

Actuación y caracterización de los personajes

Iluminación

Música

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Número de actividad: 5

Cartel de una obra de teatro

Por equipos de 5 a 7 integrantes. Elegirán una obra de teatro (o en su defecto una historia que pueda ser adaptada a guión treatral) y elaborarán un cartel sobre la obra en una hoja.

Recuerda que esto es un trabajo ficticio, por lo tanto, a excepción de la obra, la compañía, el reparto (actores), día y hora son inventados por ustedes.

 En el cartel deberá aparecer: El título y el autor de la obra. Un breve resumen del argumento. Las características de la compañía que va a representar la obra

(nombre, integrantes, historia de la compañía...).

El programa de la función (indicando reparto, sinopsis de la obra, características de esta obra, lugar, día y hora de la representación).

Un cartel debe ser llamativo para que la gente vaya a ver la obra, ponle color, has dibujos y acomoda todos los elementos para que sea atractivo.

A la vuelta de la hoja, no se te olvide poner los nombres de todos los integrantes empezando por apellidos.

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Número de actividad: 6

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Número de actividad: 7

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Número de actividad: 8

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Número de actividad: 9

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Número de actividad: 10Actividad seriada (10 - 13)

Lee la siguiente obra de teatro y has un resumen en tu cuaderno.

“Me quieres a pesar de lo que dices”Alejandro Licona

(Entra una mujer con una maleta y una caja de cartón. Las deja a un lado y se dirige al público.)

ESPOSA. ¿Y qué me dicen de los políticos, eh? ¿A poco no dan ganas de matarlos cuando los escucha uno hablar? Que no va a subir tal cosa, púmbale sube. Que el peso ya está estable y es cuando viene una devaluación. Que ya no va a haber corruptos ¿Y cómo viven los infelices?¿Han visto sus casas?... bueno ¿No hay nadie aquí que viva en Bosque de las Lomas? Enormes. Con seis carros del año, de esos que se venden por metro. Chofer y toda la cosa ¿Y quién hace algo? Nadie. Si quieren soportarlos, allá ustedes. Yo me voy. Ya estoy harta.

(Va a su maleta y comienza a llenarla con ropa que va sacando de la caja de cartón. Poco después entra el político con huellas de bilé en la cara y tambaleante de borracho.)

POLÍTICO. (Medio flameado.) Es motivo de honda satisfacción ver que mi linda esposa es el prototipo de la mujer mexicana. Abnegada y trabajadora y que retando al destino, adverso en estos momentos para nuestra nación, se encuentra ya levantada. Lista para el trabajo hogareño.ESPOSA. Por si no te has dado cuenta, ya son más de las diez de la mañana, Falacio.POLÍTICO. ¿Ya? (Consulta su reloj.) Cuando uno trabaja al lado del candidato, el tiempo surca veloz el espacio hipérbole de nuestras existencias y es que, junto a este insigne mexicano, priísta distinguido, profesionista preclaro de estatura moral elevada y...ESPOSA. Sí. Tu chingada madre.POLÍTICO. Esposa mía. Compañera de mi vida. Eso que acabas de pronunciar es contestatario. Resentimiento social. Fuerza oscura.ESPOSA. ¿Qué horas son estas de llegar, Falacio?

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POLÍTICO. Como anoté al principio de mi ponencia, me encontraba laborando arduamente en compañía del que habrá de llevarnos por los derroteros del triunfo social y democrático.ESPOSA. ¡Te fuiste de borracho y de putañero! ¡No lo niegues! Mira nada más cómo vienes ¡Vete en el espejo! Todo pintarrajeado.POLÍTICO. En el progresista y modernizado partido de la Revolución Mexicana no discriminamos a las mujeres. No. Es más. La hacemos partícipe de nuestros triunfos. Es por eso que, anticipadamente celebramos el triunfo de nuestro candidato. Esto que tus prístinas pupilas contemplan, son sólo restos de arrebatos revolucionarios de las compañeras del partido, que en un éxtasis democrático y patriótico estamparon en mi faz.ESPOSA. Digo ¿Me crees tan pendeja? ¿Crees que no me doy cuenta? Falacio. A mí no me vengas con tus discursitos que ya no se los cree nadie, vamos ni un niño de primaria.POLÍTICO. Esposa de mi corazón. Yugo familiar. Estoy abierto al diálogo. Al debate esclarecedor y con argumentos coyunturales a demostrarte que vives en el error. Que lo que tu mente encierra son sólo rumores. Emisarios del pasado.

(La esposa saca un brassiere enorme de la caja. Negro o rojo con encajes muy coquetos).

ESPOSA. Ayer encontré esto en tu saco ¿Puedes decirme qué significa?POLÍTICO. (Momentáneamente desconcertado.) Eso... Ah. Es el nuevo emblema de campaña.ESPOSA. ¿Un brassier?POLÍTICO. Afirmativo. Es signo que habrá abundancia en el próximo sexenio. Significa además el sostén del partido del pueblo, de las masas, que podrán bambolearse pero no caer.ESPOSA. ¡Y qué me dices de esta foto que hasta dedicada está?¿Quieres que te la lea? “Para

Falacio con amor, que hace vibrar mi cuerpo entero”.POLÍTICO. Esa foto que sostiene enfática tu mano, es sólo una metáfora.ESPOSA. ¿Cómo metáfora?POLÍTICO. Sí. La mujer que ahí aparece es la sociedad, que conocedora de los altos fines patrióticos que perseguimos en el partido, se entrega gustosa en nuestras manos. Nuestras reformas y nuestro pujante derecho constitucional. De ahí su frase “Hacer vibrar mi cuerpo entero”. He dicho.(La esposa queda desconcertada. Duda por unos momentos.)ESPOSA. ¿Sí? ¿Y qué hay de esta nota de hotel que hallé en tu camisa? ¿Vas a decir que te la dio la sociedad?POLÍTICO. No... Es... Para comprobación de gastos.ESPOSA. Admites entonces que te metiste a un hotel...POLÍTICO. Para levantar una encuesta. Sí. Conocer las inquietudes del pueblo. Saber de sus necesidades. El partido único de la Revolución Mexicana no se limita a sondeos en la calle, donde por lo general la ciudadanía tiene prisa. Se distrae. En cambio en un centro de reposos y recreación como es un hotel, puede manifestar, sin presión, sin coacción, sin distracción, sus valiosas opiniones que habrán de conformar el plan de gobierno de nuestro insigne candidato.(La mujer guarda silencio por unos momentos mirando dubitativa a su esposo.)ESPOSA. Pero es que luego llegas oliendo a perfume...

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POLÍTICO. Son los aromas progresistas que se ventilan en el partido del pueblo. El olor a santidad que despide nuestro máximo líder priísta...ESPOSA. (Tras pausa.) ¿Me perdonas mi vida?POLÍTICO. Cariño. El partido es benevolente, misericordioso, como lo son todos los que tenemos la dicha y el honor de conformarlo. Este penoso incidente ha sido sepultado en la oscuridad del pasado. ¿Me das de desayunar?ESPOSA. Sí, mi amor.POLÍTICO. Mientras voy a asearme. A quitarme el sudor, fruto de un trabajo continuo, agotador pero placentero. En un momento estoy contigo, revolucionaria compañera. Esposa modelo. Mexicana ejemplar.

(El político se va. La esposa recoge el brassier, los papeles y los echa a la caja. Comienza a regresar su ropa de la maleta a la caja).

ESPOSA. Hijo... ¿Por qué me sentiré tan mal? Me queda la misma sensación que cuando escucho el informe o un discurso en la Cámara de Diputados... (Se encoge de hombros.) Éste va a llegar lejos. Abuelita de Batman que sí.

Se va la esposa.

Obscuro

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Número de actividad: 11

De la obra de la actividad anterior (10) “Me quieres a pesar de lo que dices” de Alejandro Licona. Contesta las siguientes preguntas.

¿Cuál es el trama principal de la obra?

¿Cómo te imaginas a la esposa? Descríbela.

¿Cómo crees que sería tu reacción si fueras la esposa?

¿Le creerías al político? Argumenta tu respuesta.

¿Crees que la obra se asemeja a la realidad? Argumenta tu respuesta.

¿Si pudieras inventarte un final, cuál sería?

¿Cuál es tu opinión de la obra?

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Número de actividad: 12

De la obra de la actividad anterior (10) “Me quieres a pesar de lo que dices” de Alejandro Licona. Realiza un boceto de la ESCENOGRAFÍA que utilizarías para la obra.

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Número de actividad: 13

De la obra de la actividad anterior (10) “Me quieres a pesar de lo que dices” de Alejandro Licona. Realiza un boceto de los VESTUARIOS del POLÍTICO y la ESPOSA que utilizarías para la obra.

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Número de actividad: 14Actividad seriada (14 - 17)

Lee la siguiente obra de teatro y has un resumen en tu cuaderno.

“Serenidad y paciencia”Alejandro Licona

Entra un DOCTOR. Se dirige al público.DOCTOR: Entre las profesiones más atacadas, se encuentra la medicina. Que cobramos mucho. Que hacemos operaciones innecesarias, que nos aprovechamos de las pacientes o que en contubernio con laboratorios venales, recetamos medicinas que no sirven para nada. Que a veces se nos olvidan pinzas o gasas en los cuerpos cuando operamos, en fin. La lista es larga, pero no todos los médicos somos así, no. Los habemos muy serios, respetables y humanitarios. Con un gran sentido del deber, del servicio. Y sé que en este espectáculo están...señalando a ciertas personas. Profesiones. Yo por eso me he permitido venir hasta acá para hacer, no precisamente una defensa del honorable cuerpo médico, sino para decirles que no todos somos corruptos, sinvergüenzas ni transas. Cuando gusten pueden visitarme en mi consultorio o preguntarle a mi clientela...Por más que le busquen, no hallarán queja alguna de un servidor (se oye que tocan a la puerta), Con su permiso.En la puerta aparece un PACIENTEDOCTOR: ¡Don Salustio Robles ! Pásele por favor. Lo estaba esperando.PACIENTE: Buenas tardes, doctor ¿cómo está?DOCTOR: No tan bien como usted. Que...saludable se ve. Qué envidia. Me debería pasar la receta.PACIENTE: Ay, doctor. No se burle. Si viera cómo me siento. No me cesan los dolores.DOCTOR: Pero siéntese por favor. Esos dolores que menciona son naturales. No debe preocuparse.PACIENTE: Es que no me dejan ni dormir, doctor. Las pastillas ya no me hacen. Ay, me la paso en un grito.DOCTOR: Le aseguro que en tres meses ya está del otro lado. Eso júrelo. Cosa de esperar, de tener paciencia. Serenidad. No se me desespere.PACIENTE: Sí, doctor... ¿y cómo salí de los análisis?DOCTOR: Perfecto. Es más, por aquí los tengo, permítame...Causó sensación en el laboratorio. Está en boca de todos.PACIENTE: ¿De veras?DOCTOR: Por supuesto. Luego luego me llamaron ¿ya sabe del caso del señor Robles? Sí, señorita ¿es usted su médico? Sí, caray ¿no es para sentirse orgulloso? PACIENTE: Ay, si usted lo dice.DOCTOR: En todo salió positivo. A eso le llamo un caso completo. Mire.PACIENTE: Ajá... ¿y qué es lo que tengo?DOCTOR: (Minimizando) Nada. Una...pequeña proliferación de células. Nada del otro mundo, pero sí lo voy a molestar cuando pueda venir, con una pequeña incisión que hay que practicarle. Cuando guste. No hay prisa.PACIENTE: ¿Incisión?DOCTOR: Sí, una aberturita. Rápida...Nada más para estar seguro. Ya sabe que no me gusta dejar las cosas a medias. Ante todo, responsabilidad.PACIENTE: ¿Y cuándo tendría que ser eso?DOCTOR: Cuando pueda o quiera. No tiene que ser ahorita. Un mes, dos. Una semana. Ahora que si puede venir mañana, mejor.PACIENTE: (Tras pausa. Amoscado) Entonces es urgente.DOCTOR: No, no. Yo decía mañana, porque...no tengo nada qué hacer. Hay que aprovechar el tiempo, no desperdiciarlo (se ríe). A propósito de aprovechar el tiempo ¿usted se divierte, señor Robles? ¿Se da buena vida?PACIENTE: ¿Por qué me pregunta eso, doctor?DOCTOR: Simple curiosidad. Un poco de esparcimiento siempre es recomendable y más si está uno...un poco indispuesto.PACIENTE: La verdad, no...

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DOCTOR: ¿Por qué no se va de viaje? ¿Se da la gran vida? Salga con mujeres, reviéntese. Baile, cante, sea feliz. Ahora que puede.PACIENTE: ¿Ahora que puedo, doctor?DOCTOR: S-sí. Digo, de anciano no va a poder. A eso me refiero.PACIENTE: (Sonriendo anémicamente) Ah

DOCTOR: Váyase a la playa, tome el sol pero ya, apúrese ¿tiene sus papeles en orden?PACIENTE: ¿Papeles, doctor?DOCTOR: Sí, licencia, impuesto predial, luz, teléfono. Testamento.El PACIENTE mira con horror al galenoDOCTOR: Yo lo tengo al día.PACIENTE: ¿Qué es lo que tengo, doctor?DOCTOR: Ya le dije. Un simple carcinoma hipofísico parietal con ramificaciones troncales y numerosas por todo su cuerpo. No vale la pena extirparlo. Si fuera importante, sí. Pero ¿para qué hacerlo gastar en una operación innecesaria? Si yo fuera otro médico, lo haría para ganarme una lana extra. Lo siento, pero usted se topó con un médico honrado. Ese dinero mejor gásteselo en una pachanga, en un viaje. Pero ya, señor Robles. No se me espere mucho.PACIENTE: ¿Y cuál es la prisa, doctor?DOCTOR: No, ninguna. Yo digo por la inflación. El dinero vale menos cada día que pasa. Esa es mi apuración. No me malinterprete por favor.PACIENTE: Ah.DOCTOR: ¿Usted cree en Dios, señor Robles?PACIENTE: Sí ¿por qué?DOCTOR: Por nada. Llevo una estadística. Parece mentira, pero los pacientes que llevan una buena relación con Dios, sufren menos. Quiero decir, no se angustian tanto.PACIENTE: Sí, voy a misa los domingos. DOCTOR: ¿Y se confiesa y comulga?PACIENTE: Sí, sí.DOCTOR: Eso me tranquiliza. Qué bueno ¿y qué opina del país, señor Robles? ¿De la crisis? ¿De la devaluación?PACIENTE: ¿Eso qué tiene que ver con mi enfermedad?DOCTOR: No, nada. Es para hacer plática.PACIENTE: Pues...está mal ¿no?DOCTOR: Y la contaminación. El día menos pensado, todos amanecemos muertos ¿y para dónde se hace uno? No hay dinero para cambiarse a otra ciudad y si lo hubiera, no nos quieren en provincia. Todo tan caro. La violencia...El dinero que no alcanza para nada. Los secuestros. Con todo eso ¿no le dan ganas a usted de morirse? Sinceramente ¿a poco no?PACIENTE: Bueno, tanto como morirse...DOCTOR: Cómo no. Luego los impuestos, la inflación, la bolsa. Andan diciendo que van a congelar las cuentas bancarias. Este país se va a ir al carajo, señor Robles ¿y qué hace uno? ¿Nada? ¿Qué puede hacerse? Solamente colgar los tenis.PACIENTE: (Tras pausa) ¿Carcinoma no es cáncer, doctor?DOCTOR: Mmmmh. Sí.El PACIENTE lanza un aullido de horror.DOCTOR: Pero hay enfermedades más feas. Ahí tiene el Sida, la rabia, el mal de Parkinson ¿sabe cómo se muere la gente de tétanos?El PACIENTE se incorpora y le suelta un bofetón al DOCTOR para marcharse.

DOCTOR: Digo. Habemos médicos serios, responsables, pero desgraciadamente no siempre los pacientes están a la altura de esos doctores. Abuelita de Batman que no. Con su permiso.

El DOCTOR se marcha muy dignoObscuro

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Número de actividad: 15

De la obra de la actividad anterior (14) “Serenidad y Paciencia” de Alejandro Licona. Contesta las siguientes preguntas.

¿Cuál es el trama principal de la obra?

¿Cómo te imaginas al paciente? Descríbelo.

¿Cómo crees que sería tu reacción si fueras el paciente?

¿Le creerías al doctor? Argumenta tu respuesta.

¿Crees que la obra se asemeja a la realidad? Argumenta tu respuesta.

¿Si pudieras inventarte un final, cuál sería?

¿Cuál es tu opinión de la obra?

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CICLO ESCOLAR 2014-2015

Número de actividad: 16

De la obra de la actividad anterior (14) “Me quieres a pesar de lo que dices” de Alejandro Licona. Realiza un boceto de la ESCENOGRAFÍA que utilizarías para la obra.

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Número de actividad: 17

De la obra de la actividad anterior (14) “Me quieres a pesar de lo que dices” de Alejandro Licona. Realiza un boceto de los VESTUARIOS del DOCTOR y el PACIENTE que utilizarías para la obra.

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CICLO ESCOLAR 2014-2015

Número de actividad: 18

Responde las siguientes preguntas de manera personal

¿Has visto alguna obra de teatro?

¿Recuerdas cómo se llamaba?¿De qué trataba?

Enlista diez elementos que tú creas están relacionados con el teatro.

Coloca una a los nombres que conozcas y un X a los que no; escribe lo que sabes de ellos.Hugo Argüelles ( )

Romeo y Julieta ( )

Emilio Carballido ( )

Rodolfo Usigli ( )

El rey Lear ( )

Elena Garro ( )

Esquilo ( )

Te juro Juana que tengo ganas ( )

William Shakespeare ( )

Molière ( )

Salvador Novo ( )

Vicente Leñero ( )

Hamlet ( )

El jardín de los cerezos ( )

Pedro Calderón de la Barca ( )

Docente: Irma Fabiola Mendoza CorreaArtes III

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CICLO ESCOLAR 2014-2015

Número de actividad: 19Actividad seriada (19-22)

Lee la siguiente obra de teatro y has un resumen en tu cuaderno.

Dragón. Marta

Dragón. No puedo ni siquiera imaginar cómo te has atrevido a entrar en este bosque. No sé qué decirte porque sin duda ya estás enterada del destino que corren todos los que se atreven. O no aprecias la vida o eres el destino mismo. ¿Nadie te advirtió lo que podía sucederte?Marta. Algo me dijeron.Dragón. Sin embargo, aquí estás. Prepárate. Piensa tu último pensamiento y procura que valga la pena, así tal vez te reconcilies con la idea de lo que te sucederá.Marta. Estoy pensándolo.Dragón. Supongo que sabes que voy a devorarte.Marta. ¿Te gusta devorar?Dragón. Me es indiferente, pero así vivo. Me gusta vivir.Marta. A mí también me gusta vivir.Dragón. No lo parece. ¿Ya estás lista?Marta. Sí.Dragón. ¡Con qué tranquilidad lo dices!Marta. ¿Qué esperas?Dragón. Nada. No sé. Dime qué pensaste.Marta. En ti. Intensamente.Dragón. ¡En mí! ¿Qué pensaste de mí?Marta. Que al fin te había encontrado. Llevo muchos años de pensar. Primero, pensé que lo mejor que podía sucederme era hallar un pastor; uno que se tendiera al sol sobre la hierba y tuviera los cabellos enmarañados y olorosos a campo. Luego, un tiempo después, pensé en un príncipe con los ojos como dos violetas y los cabellos negros... y una espada que brillara con relámpagos deslumbradores. Pero cuando supe que en el bosque había un dragón, mitad hombre, mitad pez, con alas relucientes y una lengua de fuego, no pude pensar más que en él. Hace noches y noches que pienso en ti. Hasta que hoy al atardecer, decidí venir en tu busca. Te he visto y estoy satisfecha... eres más hermoso de lo que pensaba.Dragón. Y estás dispuesta a dejarte devorar. ¿No sientes miedo?Marta. Mucho miedo. Pero como tú dijiste antes, en el fondo me es indiferente. Lo hice para vivir. Tus alas son tornasoladas y el fuego de tu lengua es azul.Dragón. Me espantas. Por las noches apenas puedo descansar pensando que pronto vendrá una escuadra de jóvenes armados dispuestos a despedazarme. Vivo en acecho... y ahora se presenta una joven envuelta en una túnica que sostiene con un cinturón hecho de cuerdas... ¿No habré sido para ti el monstruo que aparentemente vive en todos los sueños?Marta. Eres un sueño. Un sueño muy hermoso. Y tú ¿no pensabas en nadie?Dragón. Los seres como yo tenemos alucinaciones. Veo sirenas verdes y gaviotas y mujeres con cauda. A veces una reina con una alta corona bárbara y enjoyada.Marta. ¡Qué lástima que no soy una reina!Dragón. Tú no eres una alucinación.Marta. Es lástima. Devórame.Dragón. No tengas prisa. Esos cabellos rubios tan largos son... ¿Son suaves?Marta. Tócalos.Dragón. Te quemaría. Mi fuego azul consume todo lo que toca.

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Marta. Así son las cosas extraordinarias: pueden poseerse, pero nunca nos tocan. Un día, va a venir a buscarte una escuadra de jóvenes armados y...Dragón. Acabaré con ellos. No está escrito que nadie me destruya aparte de mí mismo. ¿Sabes una cosa? Yo conozco el sabor de la carne, pero no el tacto.

Marta. La carne es suave, dulce, tibia. Imagínatela, es como el viento a las doce de la noche.Es como cuando tu bosque cae en el silencio, pero tú sabes que vive y te acaricia. Devórame.Dragón. No.Marta. No podré regresar a mi casa. Me habían prohibido entrar al bosque y al hacerlo me lancé a una gran aventura. ¿Cómo volver?Dragón. Comerías nueces y hongos. El bosque es como dices, tibio y acogedor. En algunos lugares crecen flores amarillas. Te bañarías en el arroyo... quisiera tocarte y no puedo.Marta. Devórame.Dragón. No. No.Marta. ¿Qué te sucede?Dragón. Mi destino se cumple y yo me alegro.Marta. No sé qué dices.Dragón. Digo lo mismo que pensaste tú antes de entrar al bosque. Lo mismo que has repetido tantas veces. Destrúyeme, lo hago para vivir. Obedéceme.Marta. ¿Qué quieres que yo haga?Dragón. Desata la cuerda que llevas a la cintura, átala alrededor de mi cuello y llévame contigoa donde vayas.Marta. Obedezco.

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Número de actividad: 20

De la obra de la actividad anterior (14) “Dragón, Marta”. Contesta las siguientes preguntas.

Busca las palabras desconocidas y escribe su significado en el mismo texto.

¿Se cuentan hechos que pudieron ser reales?

¿Qué tiene de diferente esta historia con otras historias de dragones?

¿Qué personaje puedes notar que cambia de actitud a lo largo de la obra?

¿En qué consiste este cambio?

¿Qué sentimiento hay entre los personajes?

Al final ¿qué va a pasar con el dragón?

¿Cuál es el conflicto?

Enlista las acciones que los personajes ejecutan en esta obra (fíjate que acciones no son sólo los movimientos físicos, también lo son las emociones y cambios en los estados de ánimo).

¿Cuál es tu opinión de la obra?

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Número de actividad: 21

De la obra de la actividad anterior (19) “Dragón, Marta”. Realiza un boceto de la ESCENOGRAFÍA que utilizarías para la obra.

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Número de actividad: 22

De la obra de la actividad anterior (19) “Dragón, Marta”. Realiza un boceto de los VESTUARIOS del DRAGÓN y MARTA que utilizarías para la obra.

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Número de actividad: 23

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Número de actividad: 24

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Número de actividad: 25

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Número de actividad: 27

INSTRUCCIONES: Lee cuidadosamente y responde los siguientes cuestionamientos, rellenando el círculo de la opción que consideres correcta.

1. Telas horizontales que se colocan en la parte superior de escena, para impedir que se vea la maquinaria teatral.

a) Árbolesb) Desahogosc) Bambalinasd) Fermas

2. Es el mobiliario de ambientación en una obra teatral.a) Prosceniob) Escenografíac) Escenariod) Utilería

3. Es todo el conjunto de la mecánica teatral.a) Tramoyab) Escenografíac) Piernasd) Utilería

4. Es el autor de las obras teatralesa) Sonorizadorb) Escenógrafoc) Dramaturgod) Director

5. Es quien define el movimiento dancístico de los actores en un espectáculo.a) Coreógrafob) Actorc) Directord) Apuntador

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e)

Número de actividad: 28

Realiza un dibujo de vestuario para el personaje de:

BORRACHO

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Número de actividad: 29

Realiza un dibujo de vestuario para el personaje de:

POLICÍA

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Número de actividad: 30

Realiza un dibujo de vestuario para el personaje de:

RATERO

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Número de actividad: 31

Realiza un dibujo de vestuario para el personaje de:

AMA DE CASA

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Número de actividad: 32

INSTRUCCIONES: Lee cuidadosamente y responde los siguientes cuestionamientos, rellenando el círculo de la opción que consideres correcta.

1. Es el “color” que el actor da a su voz.a) Dicciónb) Volumenc) Matizd) Ritmo

2. Es la “ortografía” del habla.a) Dicciónb) Volumenc) Matizd) Ritmo

3. Es el elemento interno en la interpretación de un personaje.a) Expresión corporalb) Parte emocionalc) Manejo de vozd) Timbre

4. Velocidad con la que se dicen las palabrasa) Volumenb) Dicciónc) Ritmod) Matiz

5. Las posibilidades de movimiento de cada una de las partes de cuerpo en la actuación

a) Expresión corporalb) Parte emocionalc) Manejo de vozd) Timbre

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Número de actividad: 33

INSTRUCCIONES: Lee cuidadosamente y responde los siguientes cuestionamientos, rellenando el círculo de la opción que consideres correcta.

1. Uso menos recomendado para el manejo práctico del libreto.a) Hojas sueltas.b) Engargolarlo.c) Engrapado.d) Con un clip.

2. El mito más usual en el teatro.a) No dar la espalda al público.b) Darle la espalda al público.c) No darle la espalda al compañero en escena.d) Darle una patada a los actores en su debut.

3. Recomendación importante en la producción de la obra.a) Realizar el grupo su propio vestuario.b) No planear un presupuesto.c) Planear un presupuesto.d) Improvisar

4. Tiempo recomendado para que un actor esté presente antes de la función.a) 1 hora.b) 15 minutos.c) 3 horas.d) 5 minutos.

5. Momento en el que se prueban todos los elementos de la puesta en escena.a) Ensayo general.b) Trabajo de mesa.c) Puesta en escena.d) Ensayo.

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Número de actividad: 34SERIADA (34 - 35)

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Número de actividad: 35(Seriada 34-35)

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Número de actividad: 36

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Número de actividad: 37

CONTESTA EL SIGUIENTE CUESTIONARIO

1. ¿Qué es la expresividad?

2. ¿Qué es la teatralidad?

3. ¿Cuáles son los elementos estructurales del verso?

4. Enumera las principales características del teatro barroco.

5. ¿Qué semejanzas existen entre el teatro Barroco y el de siglo de Oro?

6. Menciona tres representantes del teatro barroco.

7. ¿Cuál es la importancia de Sor Juana Inés de la Cruz para el Teatro de México y del Mundo?

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Número de actividad: 38

CONTESTA EL SIGUIENTE CUESTIONARIO

¿Qué es una adaptación?

¿Qué es una trayectoria de personaje?

¿Qué es la Dramaturgia?

¿Qué es una critica?

Diferencia entre CRÍTICÓN y CRÍTICA TEATRAL

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Número de actividad: 40

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Número de actividad: 41

CONTESTA LAS SIGUIENTES PREGUNTAS

Descripción de cada uno de los pasos de un proceso de montaje.

Organización simulada de una agenda de trabajo de un proceso de montaje.

Expresa tu definición personal de Teatro.

Expresa tu definición personal de Arte.

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Número de actividad: 42SERIADA (42-45)

Corazón demediadoHéctor Mendoza

Tiempo: Hoy, nocheEscenario: La pequeña antecámara de un cuarto de recuperación en un sanatorio caro. La puerta de la derecha da a un pasillo de entrada; la de la izquierda al cuarto mismo. Un terno [conjunto de 3 de la misma especie), un revistero con revistas, ceniceros, extensión telefónica. Una o dos pequeñas reproducciones anodinas sobre las paredes.

Cuando la puerta de la izquierda está abierta podemos ver parte del pie de una cama reclinable y algún otro mueble para las visitas.Al comenzar la obra, Antonio está cerrando la puerta de entrada con enorme cuidado. Mira la del cuarto, que está entreabierta. Deja sobre un mueble el impermeable que trae en las manos. Se frota los ojos. Resulta evidente el cansancio emotivo que le han dejado las últimas horas. Vacila entre sentarse o volver a salir a pasillo. Finalmente se dirige al cuarto que está a una media luz de reposo nocturno. A través de la puerta lo vemos aproximarse a la cama y mirar a la persona que ahí yace.Una pausa.Vemos moverse el picaporte de la puerta que da al pasillo con cuidado y con el mismo cuidado abrirse la puerta y asomar la cabeza de Julia. Está perfectamente arreglada; pero en sus ojos hay angustia. Desde donde está no puede ver a Antonio, por tanto se anima a entrar. Cierra tras sí la puerta con el mismo cuidado con que la abrió. Trae impermeable y un paraguas goteante. Antonio siente su entrada y se asoma sin salir del cuarto. Se miran. Él oculta una reacción de enfado y vuelve a mirar a quien está en la cama, ganando tiempo.Julia respira con profundidad para eliminar un poco de la tensión que tiene y busca un rincón donde dejar el paraguas. Comienza a desabotonarse el impermeable. Antonio, tenso, decide salir al encuentro de Julio. Cierra con cuidado la puerta de comunicación con el cuarto.Julia: ¿Cómo está?Antonio: (Después de buscarse en los bolsillos encuentra finalmente los cigarrillos y el encendedor) ¿Para que viniste? Te dije que no vinieras.Julia: ¿Intentaste llamarme?Antonio: Todavía no; mi suegra se acaba de ir. ¿No la viste?; vino con Esteban.Julia: No. Si; si los vi; pero ellos a mí no… creo. ¿Habría importado?Antonio: (Sin ganas de discutir) No sé. (Pausa) Yo qué sé.Julia: Dolores está bien, entonces. Dame un cigarro. No; no quiero de los tuyos; creo que yo traigo. (Los busca en su bolso de mano) ¿Está bien?Antonio: Está bien. Va a estar bien. Le hicieron un lavado. Parece ser que mi suegra llegó justo a tiempo.Julia: ¿Está dormida?Antonio: Ahora está dormida.Haciendo tiempo deliberadamente, Julia saca un cigarrillo como si escogiera el que mejor le conviene fumarse en este momento. Antonio la espera con el encendedor en la mano.Julia: (Se lleva el cigarrillo a la boca; pero antes de encender dice:) ¿Leíste la carta?Antonio: No.Julia: ¿Por qué?Antonio: No sé. Estuve a punto de romperla hace un momento.Julia: (enciende finalmente) ¿Y qué caso tendría? De todas maneras te vas a enterar del contenido, porque ella te lo va a decir.Antonio: Si (Pausa) En fin, tal vez sea mejor esperar a que ella me lo diga.Julia: ¿Y que te tomen desprevenido sus argumentos?Antonio: (Atormentado, se pasa una mano por el pelo) Yo no creo que en esa carta me dé ningunos argumentos de nada. (Vacila antes de decir lo siguiente) Se limitará a decir que prefiere quitarse de en medio y dejarnos así el campo libre a ti y a mí. ¿Qué otra cosa?Julia: (Pequeña risa tensa) Si te escuchara, volvería a intentar el suicidio.Antonio: (Molesto) ¿Por qué?Julia: ¡Qué ingenuo eres!Antonio: ¿Por qué?Julia: El único propósito de Dolores al decidirse por el intento de suicidio fue el de hacerte leer una cata póstuma. Si llega a enterarse que estuviste a punto de romperla sin enterar del contenido, se muere. O te mata a ti. Yo te mataría.Antonio: ¿Sí?Julia: (Lo mira) No. Porque en primer lugar yo no soy de las que recurren al intento de suicidio como forma de presión.

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CICLO ESCOLAR 2014-2015Antonio: (Después de mirarla un momento) ¿Por qué estás tan enojada? Si quieres

enterarte del contenido de la carta, ahí está, en la bolsa de mi impermeable.Julia: A mí me da lo mismo. (Un silencio tenso).Antonio: ¿Estoy entendiendo que piensas que Dolores no intentó quitarse la vida seriamente?Julia: (Un momento para pensar su respuesta) ¿Tú qué crees?Antonio: Para serte sincero, a mí no se me había ocurrido esa posibilidad.Julia: ¡Ay, Antonio, por favor, hay un porcentaje tan grande de intentos de suicidio que no son más que un chantaje! Es una forma desesperada de presión para obtener algo.Antonio: Pues hay que estar muy desesperado para hacerlo.Julia: ¿Por el riesgo que se corre?Antonio: Pues si.Julia: Si hubieras interrogado debidamente a tu suegra, habrías averiguado que Dolores se aseguró muy bien de su visita esta tarde, antes de tomas los somníferos.Antonio: (Después de una pausa) No lo sé; me pareció entender que la visita de mi suegra esta tarde fue casual.Julia: Pudiera ser, pero no lo creo. (Lo mira un momento) ¿Te estás sintiendo terriblemente culpable?Antonio: ¿Tú no? (Julia, sin contestar, aparta la mirada) ¿Te habrías alegrado con su muerte?Julia: (Lo mira) ¿Qué clase de pregunta es ésta, Antonio? ¿Eh?Antonio: Quisiera saberlo. Nada más.Julia: (Después de pensarlo) Dolores es mi amiga. Ha sido mi mejor amiga por muchos años. El cariño que nos tenemos; ¡pero eso tú lo sabes perfectamente, ¿qué te estoy diciendo?Antonio: ¿Y en ningún momento de nuestra relación te has sentido culpable, Julia? ¿Cómo le haces?Julias: Ahí está tu tema favorito otra vez. ¡Tienes una mente tan mórbida!Antonio: Eso dices; pero ¿Cómo le haces?Julia: (Enfadada) No sé. No sé cómo le hago; pero me las arreglo de alguna manera. (Lo mira escrutadoramente un momento) ¿Por qué? ¿Qué es es lo que te dice en la carta?Antonio: Que no la he leído.Julia: ¿De veras?Antonio: Inspecciónala, si quieres. Todavía está cerrada.Julia: ¿Entonces?Antonio: ¿Qué? ¿De qué estás hablando?Julia: (Está a punto de contestar airadamente; pero se reprime. Suspira) ¡Dios mío!Quedan un momento en silencio, ensimismados. Julia, de pronto resuelta, toma el impermeable que se ha quitado al principio de la obra.Antonio: ¿Ya te vas?Julia: Sí. (Pero se queda con el impermeable en las manos,inmóvil) Antonio. (Se detiene; tiene seca la boca).Antonio: No te vayas, ven. (Le tiende una mano)Julia: (Sin atender al gesto de Antonio) Tú no querías que viniera. No debí venir.Antonio: ven acá. (Julia obedece con cierta renuencia) No hay que pelearnos.Julia: No.Antonio: No quería que vinieras para no complicar más las cosas. No hubiera sabido cómo explicar tu presencia a mi suegra y a mi cuñado.Julia: Soy amiga de Dolores, ¿no?Antonio: ¿Y quién te dio aviso de lo sucedido?Julia: Tú. ¿Qué hubiera tenido en particular?Antonio: Convinimos en no dar aviso a nadie; en mantener el asunto en un secreto absoluto… como es natural.Julia: Sí, sí; tienes razón; fue muy imprudente de mi parte haber venido. Pero es que pensé que no ibas a llamar… y yo no hubiera podido pegar los ojos en toda la noche.Antonio: Yo te iba a llamar.Se abrazan. Se besanJulia: De pronto me ha entrado un miedo horrible. (Está a punto de decir de perderte, pero se reprime).Antonio: ¿De qué?Julia: No sé. Todo esto. ¿Qué vamos a hacer tú y yo ahora? (Antonio guarda silencio) ¿Lo ves?Antonio: ¿Qué? (Julia no puede retener más tiempo el llanto).Julia: Antonio, es que… ¡Por Dios, ¿no lo ves?!Antonio: (Alarmado) ¡Cálmate!Julia: (Logra finalmente reprimir elllanto) ¿Tienes pañuelo?Antonio: (Se busca) Creo que que sí. (Lo encuentra; se lo da; Julia se limpia) ¿Qué sucede?Julia: Va a ser… difícil… que tú y yo sigamos ahora. ¡Muy difícil!Antonio: (La acaricia) ¿Por qué?Julia: ¿Cómo por qué? Dolores acaba de dar con la mejor forma de intimidarnos.Antonio: No. Simplemente habrá que tener más cuidado… en adelante.

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CICLO ESCOLAR 2014-2015Julia: ¿Qué tanto? ¿Vernos con menos frecuencia? (Antonio guarda silencio. Se

aparta de ella) ¿Qué piensas decirle a Dolores? ¿Que se olvide de lo que le dijiste? (Espera inútilmente la respuesta de Antonio) ¿Qué lo has pensado mejor y has decidido conservar el matrimonio?.. ¿eh?Antonio: (Pálido, la enfrenta) Julia, es que… nunca le dije nada a Dolores. Nunca le dije nada. (La mira lastimosamente) ¡No pude..! No sé. (Casi llora de auto desprecio. Separa la mirada. Julia lo mira sin pestañear. Pausa. Antonio vuelve a mirarla) Cada vez que intenté abordar el asunto… ella… me miraba tan segura, tan confiada, que… no puede. No puede reunir el valor necesario para decírselo. (Se pasa las manos por la cara) Por mí no lo sabe. Por mí no supo absolutamente nada. (La mira de frente) Y a ti te mentí; te dije que ya se lo había dicho porque… me daba miedo perderte. (Pequeña pausa) No pareces estar asombrada.Julia: No.Antonio: Me desprecias.Julia: (Débilmente) No.Antonio: A mí, en este momento, me avergüenza mi propia debilidad.Julia: No es debilidad. (Antonio la ve interrogativamente) No se lo dijiste, porque no quisiste decírselo.Antonio: No, no sé a qué te refieres.Julia: (En un inútil esfuerzo por sofocar la indignación que la va invadiendo) Lo único que no me explico es por qué me mentiste. Para qué. Si en ese momento, ¿cuándo fue?, ¿hace una semana?, me hubieras dicho que todavía amabas a Dolores y que no querías separarte de ella… ¡Por Dios!, ¡esto no habría ocurrido!Antonio: ¡Baja la voz!Julia: (Avergonzada) Sí, (Una pausa) En ese momento, yo me habría retirado calladamente. ¿Quién piensas que soy? ¿Crees que no habría comprendido?, ¿Que no lo habría aceptado? ¿Te crees que a mí me gusta andar rompiendo matrimonios? ¡Por Dios..! ¿Qué pensaste?Antonio: (Después de un momento) Lo único que pensé es que no quería perderte.Julia: (Indignada) ¡¿Qué no querías..?! (Se reprime) Trata de explicarme eso porque no lo entiendo.Antonio: No; no lo entiendes. Sabía que no lo entenderías. Por eso mentí.Julia: ¿Y por qué decides tú por tu cuenta lo que voy a entender y no voy a entender?Antonio: (Enojándose) ¡Está bien! ¡A ver si lo entiendes! ¡Si yo te hubiera dicho simplemente que no quería separarme de Dolores, tú lo habrías tomado automáticamente como un rechazo a ti, porque…Julia: ¡Un momento!Antonio: …dentro de tu cabeza, lo que no es blanco es negro!Julia: Espérate; dame la oportunidad de tratar de entenderte. (Se miran con miradas intensas, exaltados, casi amenazantes) ¿Lo que me estás queriendo decir es que lo que a ti te gustaría es que siguiéramos eternamente en la situación en que hemos estado?, ¿manteniendo una relación pública, lícita, con Dolores y otra clandestina conmigo?Antonio: (Tratando de ocultar su enfado) No.Julia: (Impaciente) ¿entonces?Antonio: Pones las cosas de una manera…Julia: ¿Cómo?Antonio: Como llamar clandestina la relación que tú y yo hemos tenido.Julia: (Después de un momento de mirarlo) ¿Cómo la llamarías tú?Antonio: Una relación maravillosa, por principio de cuentas.Julia: Pero clandestina.Antonio: ¿Lo ves?Julia: ¿Y por qué le vamos a tener ahora miedo a las palabras? Estamos de acuerdo: la nuestra ha sido una relación maravillosa, pero clandestina.Antonio: Es que la palabra clandestina tiene ciertas implicaciones delictuosas que me molestan y que no considero que sean estrictamente ciertas. Yo preferiría llamar a lo nuestro una relación secreta. Nada más.Julia: Como quieras. Pero ya no es secreta. Dolores está enterada. Por lo tanto lo único que sigue siendo hasta el momento es clandestina.Antonio: ¿Cómo sabes que Dolores ya está enterada? (Julia guarda silencio) Estamos partiendo de una mera suposición. No hemos leído la carta.Julia: (Con voz ronca) Es una suposición lógica, sin embargo.Antonio: Parece lógica. Parece.Julia: (Lo mira, esperando que prosiga; pero Antonio está vacilante) ¿Qué hay?Antonio: Hay algo que no te he dicho.Julia: ¿Algo más?Esta noche te estás sacado de la manga una lista interminable de confesiones siniestras.Antonio: (Ofendido) Bueno, entonces no te digo nada.Julia: (Después de una pequeña pausa) A ver, anonádame pues; no importa. Lo bueno de estar en un sanatorio es que se recibe atención médica inmediata. ¿Qué es?Antonio: (Renuente) El reciente viaje de Dolores a los Estados Unidos…Julia: ¿Qué?Antonio: (Con evidente dificultad) Fue a hacerse un chequeo… muy completo, muy minucioso… de sus… órganos… reproductores y… le dijeron que es prácticamente imposible que conciba. Que es muy difícil, en todo caso. Le

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CICLO ESCOLAR 2014-2015expusieron varias alternativas que… le parecieron a cual más humillantes. Ha

estado terriblemente deprimida.Julia: (después de una pausa larga) Y… ¿por qué no me lo dijiste? ¿Por qué no me dijiste que había ido a Estados Unidos?Antonio: ¿No resulta obvio?Julia: No.Antonio: Si yo te había prometido a ti pedirle el divorcio a Dolores, contarte que ella estaba buscando quedar embarazada y que yo no estaba haciendo nada para impedírselo, iba a parecer a tus ojos un comportamiento por demás engañoso de mi parte.Julia: (Apabullada) Sí, claro. ¿Y ella? ¿Por qué tampoco Dolores me dijo nada?Antonio: Porque yo le dije que era mejor que lo mantuviera en secreto. Su madre, por supuesto, si está al tanto y le atribuye el intento de suicidio a… a eso, naturalmente. (Está mirando a otro lado. Pausa)Julia: ¿Te das cuenta que lo que as estado haciendo conmigo es espantoso, Antonio?Antonio: Sí. No sé.Julia: ¡Dios mío, y yo pensé que te conocía! ¡No puedo ni respirar!Antonio: Perdóname.Julia: (Ríe con amargura) ¡Así que me has estado mintiendo todo el tiempo. (Muy herida) ¿Por qué?Antonio: Porque te amaba. Porque te amo. (Está abtido)Julia: ¡¿A mí?! ¡¿Me amas a Mi?! ¡Tú amas a tu mujer! ¡A mí n! ¡En absoluto!Antonio no contesta, tiene la mirada baja. Julia lo mira. Mira a otro lugar. Y poco a poco, muy poco a poco, se va calmandoJulia: ¡Dios mío, Antonio, perdóname! No te he dejado explicarte. Me pongo a hablar y no te dejo. Perdóname.Antonio: (La mira) Está bien; tenías que desahogarte. (Se miran en silencio)Julia: ¿No dices nada?Antonio: Estoy ordenando las cosas. Tú te sientes engañada por mí, pero te sientes engañada más allá de las palabras. Te sientes traicionada como… como si estuvieras descubriendo que nunca te he querido. Quiero decir que, mentalmente, estás comenzando a manejar la idea de que te he estado utilizando sexualmente, sin haber sentido por ti el menor tipo de afecto.Julia: No; no es eso precisamente.Antonio: (Tranquilo, pero autoritario) ¿Me vas a dejar hablar?Julia: (Avergonzada) Sí.Antonio: (Una pequeña pausa) Interrumpiste porque mi suposición te parece exagerada, extrema; pero básicamente cierta ¿no? (Sin dejarla contestar, sigue) Déjame decirte sin embargo, Julia, que aunque no puedo negar que siento por ti una enorme, inagotable atracción física, tú sabes, porque lo sabes muy bien, en cuántos sentidos más me eres indispensable. Sabes que mi amor por ti es un sentimiento total no por todas la veces que te lo he dicho, sino porque lo sabes. Porque mi amor está ahí como algo evidente, palpable, de lo que no te puede caber la menor duda. ¿O sí?Julia: (Cabizbaja) No.Antonio: (Suave, ahora) ¿Por qué re revuelves de esa manera, entonces?Julia: (Lo mira) Porque no te entiendo.Antonio: No entiendes ¿qué? ¿Que te haya ocultado las expectativas maternales de Dolores?Julia:Que hubieras alimentado esas expectativas, cuando tú y yo hablamos de…Antonio: En resumidas cuentas, que te hubiera dicho que sí, que estaba dispuesto a pedirle el divorcio a Dolores cuando, en realidad no quería hacerlo.Julia: Si te parece que el problema está mejor planteado en esa forma…Antonio: Estamos pues de acuerdo en que el amor que tengo no es lo que está a discusión…Julia: (Sobresaltada) Un momento…Antonio: (Sin dejarse interrumpir) …sino el que siento o no siento por Dolores. (Ante el silencio estupefacto de Julia) ¿No es así?Julia: (Aterrada) ¿Qué es lo que… sientes por Dolores?Antonio: Lo mismo que tú.Julia: (Inicia una protesta violenta) ¡Ah, no!Antonio: (Atajándola) Hace un momento te pregunté si te habrías alegrado con su muerte y te ofendiste ante la duda. Dolores es mi mejor amiga, el cariño que nos hemos tenido, me dijiste.Julia: No veo la relación.Antonio: Pues conmigo pasa exactamente lo mismo. Dolores es una muchacha cálida, sincera, sin dobleces, verdaderamente encantadora, una amiga inapreciable. Por eso congenias tan extraordinariamente con ella. La conoces mejor que yo, de más tiempo, sabes que es cierto lo que digo de ella. Claro que tiene sus defectos, ¿quién no? Pero básicamente ambos la queremos porque es una muchacha excelente.Julia: (Irónica) ¿La quieres, pues, como una amiga?Antonio: Esa ironía, Julia, es indigna de ti.

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CICLO ESCOLAR 2014-2015Julia: No; no lo es. Yo soy una mujer enamorada de un hombre, de un solo

hombre. Quisiera ser amada en la misma forma. Yo, Antonio, creo en la exclusividad del amor. Lo que tú estás diciendo es… me parece una mentira muy grande. Y tú sabes que lo es.Antonio: (Abatido) ¿Lo sé?Julia: (Explotando) ¡No se puede amar a dos gentes de la misma manera al mismo tiempo! (Corrige su volumen) ¡Eso es imposible!Antonio: No de la misma manera. ¿Quién dice de la misma manera?Julia: ¡Ay, bueno! No, claro; no exactamente. Eso, además de una monstruosidad, resultaría imposible, ¡gracias a Dios! ¡Pero tú me estás dando a entender que nos amas a las dos como tus mujeres, tus compañeras! Antonio, a mi eso me da un horror espantoso. Yo no quiero ser la segunda, ni la primera tampoco. ¡Quiero ser la única! ¡¿Te crees tú que se puede tener amores de repuesto, o qué?!Antonio: (Calmado) ¿Entonces no quieres que vea a nadie más, que no me relacione con nadie que no seas tú? ¡Qué pretensión tan extraordinaria!Julia: No he dicho eso para nada.Antonio: Eso es exactamente lo que acabas de decir. Dices que quieres ser la única. Nadie, nunca, somos los únicos en el mundo. Sólo pretendemos ser los únicos en nuestra categoría, no los únicos absolutos.Julia: (Después de una pausa rabiosa) ¿Dolores y yo pertenecemos a categorías distintas en tu amor?Antonio: Y dentro de cada una, cada una es la única.Julia: ¡Eso es ridículo!Antonio: No sé qué tan ridículo sea, pero lo cierto es que ahí está, eso es lo que honestamente siento.Julia: Eso no puede ser. Ninguna mujer, Antonio ninguna estará dispuesta a aceptar una cosa así. Dolores, ahora que ya lo sabe, tampoco lo acepta. Lo que acaba de hacer es la prueba.Antonio: Insistes en que lo sabe.Julia: (Después de una pequeña pausa, decidida) Yo se lo dije. (Pausa)Antonio: ¿Cuándo?Julia: Esta mañana.Antonio: (Abatido) A, ¿sí?Julia: (Digna) Era mi deber de amiga. No seguirla engañando, quiero decir. Porque aunque me dijiste que ya se lo habías dicho, nunca te lo creí.Antonio: ¿Cómo lo tomó?Julia: Abrió unos ojos muy grandes y se puso a llorar. Luego me pidió que me fuera de su casa. Yo por supuesto, ni me ofendí; la entendí perfectamente. ¡Pero me sentía tan mal! Y después no tanto, porque pensé que al menos la situación se había aclarado y eso en sí era bastante bueno. Cuando me dijiste por teléfono que había intentado suicidarse, volví a sentirme mal y ya no puede decirte lo de la entrevista que tuve con ella (Pausa) No te voy a decir que no me sienta culpable ahora; pero de todas maneras me sigo alegrando de habérselo dicho. Ese es un peso que se me quitó de encima (De pronto temerosa) ¿Crees que soy una egoísta?Antonio: Sí.Julia: ¡Ay, bueno, no me importa! ¡Yo que iba a saber lo de su esterilidad! Luego le pido perdón. (Pausa) ¿Qué piensas hacer?Antonio: ¿De qué?Julia: ¡Antonio, tienes que decidirte por una de las dos!Antonio: ¿Crees que, aunque me decidiera por tu, podría reunir el valor suficiente para abandonar a Dolores ahora? ¿Eh?Julia: Si de veras te decidieras por mí, sí. (Antonio la mira interrogante) Porque si te decidieras por mi y aun entonces te quedaras con Dolores, sería un error gravísimo para los tres.Antonio: ¿Ah, sí?Julia: ¿Qué no ves que te estarías quedando con ella sólo por compasión?Antonio: No puedo negarte que la compasión exista, pero no es sólo eso.Julia: (Sufriendo) Hay amor.Antonio: Sí.Julia: (Después de mirarlo largamente, luchando con las lágrimas) Entonces la que se va soy yo, Antonio. ¡Lo siento mucho! (Está tomando de nuevo el impermeable)Antonio: (Con voz ahogada) Me estás rompiendo el alma.Julia: (Lo mira, rabiosa, entre sus lágrimas) ¡Antonio, no veo cómo pueda encajar yo en un cuadro tan armoniosamente conyugal… y tan desprovisto de niños! ¡Ay, no, persóname, se me salió! ¡Qué mala empiezo a volverme!Antonio: Te estás volviendo mala porque sabes que no se debe romper una relación tan extraordinaria como la nuestra. ¿Vas a preferir conseguirte un marido para ti sola, aunque no se quieran ni la mitad de lo que nos queremos tú y yo? Julia, tú eres una muchacha inteligente.Julia: (Llorando) ¡No te voy a escuchar! ¡Ya no quiero escuchar una palabra más!

Julia toma su paraguas y sale rápidamente, mientras Antonio le grita.

Antonio: ¡Eres una tonta? ¡Una estúpida! (La sigue hasta el pasillo) ¡Te hablo por teléfono!Docente: Irma Fabiola Mendoza Correa

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No hay respuesta y a poco vuelve a entrar Antonio terriblemente abatido. Mira por unos segundos la puerta cerrada del cuarto. Luego mira su impermeable; va a él y busca en las bolsas, saca un sobre, lo ve a contraluz y saca un pliego doblado. Extrañado lo huele de cerca y se asombra al encontrarlo perfumado. Un momento más de vacilación. Finalmente se saca el encendedor de la bolsa y le prende fuego sin leerlo. Lo deja sobre un cenicero y lo ve arder. Con el ceño fruncido, se dirige a la puerta cerrada del cuarto y entra.

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Número de actividad: 43

Realiza un boceto de la ESCENOGRAFÍA de la obra “Corazón Demediado”

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Número de actividad 44

Realiza un boceto del VESTUARIO de JULIA

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Actividad número 45

Realiza un boceto de VESTUARIO de ANTONIO

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Número de actividad 46

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Número de actividad 47

H O I S L I K E N S A Y O I

P A G G O E I S H K Q I A M

E T O E A S A C T O R D C P

R E P S S O O E R L U I C R

S A R T E O L N K M N R I O

O T K O N W E A L T T E O V

N R L L O C D R A M A C N I

A O M T P D P I T A V T H S

J L O D R I C O V Q E O O A

E T E L O N P Y M U S R S R

Z T K U D E J R P I T P T A

U C Q T U I C V T L U C E S

G Y R Y C R U O J L A Z I D

P G A C T R I Z V A R D F C

M R V C O O K Y Q J I T F V

D C U T R G D H E E O G H J

TEATROARTEESCENARIODRAMAACTORENSAYOTELÓNDIRECTORPRODUCTOR

ACTRIZACCIÓNPERSONAJEMAQUILLAJEVESTUARIOGESTOVOZLUCESIMPROVISAR

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Número de actividad 48

1 ¿Según tú, cómo definirías al teatro?

El teatro surge en la historia como una necesidad del ser humano para representar las cosas dela vida. Por esta razón, el teatro está ligado íntimamente a la coexistencia social, y a tal punto, que algunos autores opinan que no se podría precisar dónde se inicia la representación teatral y dónde concluye lo verdaderamente vivido.

2 .Recuerda un ejemplo en el que la vida y el teatro sean muy parecidos:

El teatro aparece en la sociedad como una forma ritual, una forma de manifestar los sentimientos religiosos. Las religiones, las filosofías y los símbolos fueron creados por el hombre para calmar su angustia existencial, al darse cuenta de su insignificancia ante las fuerzas de la naturaleza.

3. ¿Qué es un ritual?

4. ¿Qué es una filosofía?

5. ¿Qué es un símbolo?

6. ¿Qué crees que une el teatro?

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Número de actividad: 49

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Número de actividad: 50

Clases de obras dramáticas.

Obras extensas.

· Tragedia. Obra en la que se representan acciones extraordinarias que producen en el espectador asombro, terror o compasión. Su desenlace siempre es desgraciado.

Hamlet, de William Shakespeare.

· Comedia. Refleja la vida humana desde un punto de vista alegre. Produce risa en los espectadores. Siempre acaba bien.

La dama boba, de Lope de Vega.

· Drama. Es una mezcla de comedia y tragedia. El desenlace puede ser feliz o desgraciado.

La vida es sueño, de Calderón de la Barca.

Obras breves.

· Entremés. Obra corta que se representaba en los descansos de una obra larga. Al final del entremés, a veces, se explicaba algo de la obra principal que empezaba a continuación.

El retablo de las maravillas, de Miguel de Cervantes.

· Sainete. Obra sencilla y graciosa que presenta costumbres de personajes populares.

La venganza de la Petra, de Carlos Arniches.

Obras musicales.

· Ópera. Una obra de larga duración y totalmente cantada. Puede ser trágica, cómica o dramática.

La Traviata, de Giuseppe Verdi.

· Zarzuela. Es una obra musical típicamente española. Tiene escenas cantadas y escenas dialogadas. Los ambientes y los personajes suelen ser populares.

La rosa del azafrán, de Jacinto Guerrero.

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