5. Normas e convenções. 6. Modelos de referência de arquitetura de redes.
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5. Normas e convenções. 6. Modelos de referência de arquitetura
de redes
CONCEITOS E FUNDAMENTOS
• FUNÇÕES DE UMA REDE
• ELEMENTOS DE UMA REDE
• ARQUITETURA DE REDES
• ESTRUTURAÇÃO EM CAMADAS
• CAMADAS NO MODELO OSI
• NOÇÕES DA ARQUITETURA OSI
REDES DE COMPUTADORES
Um sistema de processamento de informação constituídopor computadores autônomos que se interligam
por uma rede de comunicação
Um sistema de processamento de informação constituídopor computadores autônomos que se interligam
por uma rede de comunicação
Características EssenciaisCaracterísticas Essenciais
Distribuição de ControleDistribuição de Controle
Distribuição de AplicaçõesDistribuição de Aplicações
Redes deTeleprocessamento
Redes deComputadores
SistemasDistribuídos
Sistemas deComunicação de
Dados
FUNÇÕES DE UMA REDE
• TRANSFERÊNCIA DE INFORMAÇÃO– CONFIABILIDADE X EFICIÊNCIA
• COMUTAÇÃO– COMPARTILHAMENTO DO MEIO FÍSICO POR
VÁRIOS USUÁRIOS
REDE CORPORATIVA
• ESTRUTURA DE TRANSMISSÃO DE INFORMAÇÃO
• VOZ, DADOS, IMAGENS...
• INDEPENDENTE DE MÁQUINA: MICROS, LAN’S, MAINFRAME...
• ARQUITETURA ABERTA
• PADRONIZAÇÃO AMPLA E DE BAIXO CUSTO
INTEROPERABILIDADE
• TROCA DE INFORMAÇÕES PRODUTI-VAS ENTRE APLICAÇÕES
• SUPÕE CONECTIVIDADE (TROCA DE DADOS) E SEMÂNTICA COMUM
• ELEMENTOS ATIVOS NUMA REDE: PROCESSOS DE APLICAÇÃO
MODELO DE UMA REDE • O MODELO DE REDE ADOTADO NO INÍCIO
DA DÉCADA DE 70 É O DE CADA COMPUTADOR LIGADO A UM ENLACE DE ACESSO.
REDECOMUTADA
ESTRUTURA INTERNA DA REDE
NÓS DE COMUTAÇÃO
ACESSOS DEUSUÁRIOS
PROTOCOLOS• PROTOCOLOS SÃO LINGUAGENS DE
COMUNICAÇÃO ENTRE ENTIDADES• ORIGINÁRIOS NOS SISTEMAS TELEGRÁFICOS DO
SÉCULO PASSADO• PARTE SINTÁTICA: DEFINIÇÃO DAS MENSAGENS
TROCADAS• PARTE SEMÂNTICA: ESPECIFICAÇÃO DAS AÇÕES
PROVOCADAS POR CADA MENSAGEM• FORMAS DE ESPECIFICAÇÃO: TABELAS DE
ESTADO, LINGUAGENS FORMAIS, REDES DE PETRI, ETC.
TIPOS DE PROTOCOLOS
COMPUTADORORIGEM
NÓ DE COMUTAÇÃO
NÓ DE COMUTAÇÃO
COMPUTADORDESTINO
PROTOCOLO DE ACESSO
PROTOCOLOINTERNO
PROTOCOLOFIM-A-FIM
O X-25 FOI DEFINIDO COMO UM PROTOCOLO DE ACESSO.A RECOMENDAÇÃO NÃO ESPECIFICA O PROTOCOLO INTERNO DA REDEO PROTOCOLO FIM-A-FIM DEVE SER ESCOLHIDO PELO USUÁRIO
SERVIÇOS DE DADOS
• SERVIÇOS DEDICADOS - Oferecem um serviço ponto-a-ponto - O usuário define o protocolo - Velocidade variável até 2 Mbps
• SERVIÇOS COMUTADOS
- Comutação de circuitos >> Oferece ligação ponto-a-ponto após conexão - Comutação de pacotes >> O endereço do destino faz parte do pacote
MOTIVAÇÕES PARA REDES COMUTADAS
• Flexibilidade
• Compartilhamento dos recursos de rede reduzindo custos de comunicação:
- Tarifas dependem do uso - Parte dedicada (acesso) pode ser simples e barata
• Viabiliza aplicações de baixo tráfego.
• Viabiliza aplicações de baixo custo.
• Elimina preocupações com topologia ótima.
ARQUITETURA DE REDE
• DEFINIÇÃO DO CONJUNTO DE FUNÇÕES CUJO DESEMPENHO GARANTE A INTEROPERABILIDADE
• DIVISÃO DO CONJUNTO DE FUNÇÕES EM CAMADAS
• DETALHAMENTO DA OPERAÇÃO DE CADA CAMADA
• EXEMPLOS: OSI, TCP/IP, SNA
MODELO OSI
FÍSICA
ENLACE
REDE
TRANSPORTE
SESSÃO
APRESENT.
APLICAÇÃO SEMÂNTICA DAS OPERAÇÕES EM REDE
FORMATAÇÃO DE DADOS E INFORMAÇÕES
SINCRONIZAÇÃO E GERENCIAMENTO DODIÁLOGO
TRANSMISSÃO CONFIÁVEL FIM-A-FIM
ACESSO, ROTEAMENTO E ADAPTAÇÃO DAMENSAGEM ÀS DIFERENTES REDE
TROCA DE DADOS CONFIÁVEL SOBREMEIO PASSIVO
ASPECTOS MECÂNICOS, ELÉTRICOS, FUNCIONAIS E PROCEDIMENTOS SOBRE MEIO
CAMADAS DO MODELO OSI
FÍSICA
ENLACE
REDE
TRANSPORTE
SESSÃO
APRESENT.
APLICAÇÃO
CAMADA
7
6
5
4
3
2
1 FÍSICA
ENLACE
REDE
FÍSICA
ENLACE
REDE
FÍSICA
ENLACE
REDE
TRANSPORTE
SESSÃO
APRESENT.
APLICAÇÃO
CAMADA
Protocolo de Aplicação
Protocolo de Apresentação
Protocolo de Sessão
Protocolo de Transporte
USUÁRIO A USUÁRIO B
SUB-REDE
PRINCÍPIOS DE ENDEREÇAMENTO EM REDES
• ELEMENTOS ENDEREÇÁVEIS: APLICAÇÕES E USUÁRIOS
• NOME OU TÍTULO: IDENTIFICADOR FIXO QUE DIZ O QUE É A ENTIDADE
• ENDEREÇO: IDENTIFICADOR POSICIO-NAL, DIZ ONDE A ENTIDADE ESTÁ
• ROTA: CAMINHO ATÉ UMA ENTIDADE
PRINCÍPIOS DE ENDEREÇAMENTO
• DIRETÓRIO:NOME ENDEREÇO
• ROTEAMENTO:ENDEREÇO ROTA
• IDENTIFICAÇÃO DE UMA ENTIDADE: PONTO DE ACESSO AO SERVIÇO
CAMADA - N
CAMADA - N + 1
N-SAP
REDES COMUTADAS POR PACOTES
Redes Comutadas
• Técnicas de Comutação
• Comutação de Circuitos e de Pacotes
• Exemplo de Operação de uma Rede Comutada por Pacotes
• Datagrama e Circuito Virtual
• Protocolo IP e Arquitetura TCP/IP
• Noções sobre Comutação de Células
REDES COMUTADAS• COMUTAÇÃO É A CAPACIDADE DE
COM-PARTILHAR UM MEIO FÍSICO ENTRE VÁRIOS USUÁRIOS, NUMA REDE DE COMUNICAÇÃO
PORQUE COMUTAÇÃO ?• SEM COMUTAÇÃO SERIA
NECESSÁRIO ESTABELECER UM ENLACE ENTRE CADA DOIS USUÁRIOS DA REDE
N usuários N2
= N!2! (N - 2)!
Enlaces
COMUTAÇÃO: EXEMPLOS• REDE TELEFÔNICA
• CORREIO: O MEIO FÍSICO SÃO OS CARTEIROS
• ÔNIBUS: OS PASSAGEIROS SÃO AS MENSA-GENS E OS ASSENTOS SÃO COMUTADOS
A COMUTAÇÃO É NECESSÁRIA SEMPRE QUE O TEMPO NO QUAL UM DETERMINADO RECURSO É UTILIZADO POR UM USUÁRIO FOR MUITO MENOR DO QUE O TEMPO EM QUE O RECURSO ESTÁ DISPONÍVEL
COMUTAÇÃO ELETRICA• FOI INTRODUZIDA NA DÉCADA DE 30 COMO
FORMA DE AUTOMATIZAR O SERVIÇO DE INTERCONEXÃO TELEFÔNICA
• UTILIZA O CONCEITO DE COMUTAÇÃO DE CIRCUITOS: UM CANAL É DEDICADO A CADA USUÁRIO DURANTE TODA A CONVER-SAÇÃO
• A COMUTAÇÃO É CONTROLADA POR IN-FORMAÇÕES QUE O USUÁRIO ENVIA PARA A CENTRAL DE COMUTAÇÃO
COMUTAÇÃO DE CIRCUITOS• UM CANAL FÍSICO É ALOCADO A CADA USUÁRIO
ATIVO DE FORMA ESTÁTICA
• O CANAL FICA EXCLUSIVO ATÉ A SUA LIBE-RAÇÃO
• SE O USUÁRIO NÃO TRANSMITE INFORMA-ÇÃO O CANAL FICA OCIOSO
• A CAPACIDADE DE TRANSMISSÃO É FIXA
• NÃO HÁ ARMAZENAMENTO DE INFORMAÇÃO
• CONTROLE E DADOS SÃO SEPARADOS
• O CONGESTIONAMENTO SÓ PODE OCORRER NO MOMENTO DE CONEXÃO
COMUNICAÇÃO DE DADOS• A COMUNICAÇÃO DE DADOS COMEÇOU A
DESENVOLVER-SE NA DÉCADA DE 60 COM APLICAÇÕES TRANSACIONAIS E GRANDES REDS DE TELEPROCESSAMENTO.
• OS CIRCUITOS UTILIZADOS ERAM LINHAS DEDICADAS OU LINHAS TELEFÔNICAS, COMUTADAS POR CIRCUITOS.
• OS SISTEMAS ERAM ASSIMÉTRICOS E OPERAVAM COM PROTOCOLO DO TIPO “POLLING”.
TRANSMISSÃO DE DADOS E COMUTAÇÃO DE CIRCUITOS
• UM ESTUDO DA RAND CORPORATION DE 1964 MOSTROU QUE A COMUTAÇÃO DE CIRCUITOS ERA INEFICIENTE PARA TRANSMISSÃO DE DADOS EM APLICAÇÕES TRANSACIONAIS
TEMPO
VOLUME DE DADOS
CONSULTA RESPOSTA
TRANSAÇÃO
DIGITAÇÃO PROCES. ANÁLISE
COMUTAÇÃO DE MENSAGENS
• O USUÁRIO SÓ OCUPA O MEIO FÍSICO DU-RANTE A TRANSMISSÃO DE MENSAGEM.
• QUANDO O USUÁRIO NÃO TRANSMITE MENSAGEM O MEIO FÍSICO PODE FICAR OCUPADO COM MENSAGENS DE OUTROS USUÁRIOS.
• A COMUTAÇÃO É CONTROLADA POR IN-FORMAÇÕES CONTIDAS NAS PRÓPRIAS MENSAGENS
• O EFEITO DA COMUTAÇÃO É TRANSPARENTE PARA OS USUÁRIOS
COMUTAÇÃO DE MENSAGENSCARACTERÍSTICAS
• A COMUTAÇÃO É DINÂMICA. O CANAL FÍSICO NÃO FICA RESERVADO PARA NENHUM USUÁRIO
• CADA MENSAGEM DEVE SER CAPAZ DE IDENTIFICAR O SEU DESTINO. DADOS E CONTROLE SÃO REUNIDOS NUMA ÚNICA ESTRUTURA DE DADOS
• O ATRASO DE TRANSMISSÃO É VARIÁVEL.
• EXISTE NECESSIDADE DE ARMAZENAMENTO E CONTROLE DE FLUXO.
• EXIGE PROTOCOLO PARA TROCA DE IN-FORMAÇÕES DE DADOS E DE CONTROLE
EFICIÊNCIA DA COMUTAÇÃO DE MENSAGENS
• A COMUTAÇÃO DE MENSAGENS OBTÉM GANHOS SIGNIFICATIVOS QUANDO AS FONTES ENVIAM DADOS EM RAJADAS.
CONSULTA RESPOSTA CONSULTA RESPOSTA CONSULTA RESPOSTA
TEMPO
DADOSTRANSMITIDOS
A B C
A B A C B C
COMUTAÇÃO ESTÁTICA VERSUS
COMUTAÇÃO DINÂMICA• NÃO HÁ SISTEMA IDEAL. O DESEMPENHO DEPENDE DO
TIPO DE INFORMAÇÃO SENDO TRANSPORTADA.
• EXISTEM SISTEMAS DE VOZ OPERANDO COM COMUTAÇÃO DINÂMICA (Ex. TASI - TIME ASSIGNMENT SPEECH INTERPOLATION).
• PARA TRANSMISSÃO DE GRANDES ARQUIVOS (BULK FILE TRANSFER) A COMUTAÇÃO ESTÁ-TICA É MAIS EFICIENTE.
• EXISTEM FORMAS DE COMUTAÇÃO QUE COMBINAM AS DUAS ALTERNATIVAS.
COMUTAÇÃO DE PACOTES E DE MENSAGENS
A B C D A B C D
MENSAGENS PACOTES
TM TP
CONCENTRAÇÃO
Canais Lógicos
redeusuário
Canal Físico
usuário
rede
EXEMPLO DE OPERAÇÃO
concentração
comutação
pacote
sequenciaçãocontrole de errocontrole de fluxo
EXEMPLO DE OPERAÇÃO
REDES COMUTADAS POR PACOTES
• 1a EXPERIÊNCIA DE REDE COMUTADA: ARPANET
HOST
IMP
OPERAÇÃO DA ARPANET:DATAGRAMA
• DATAGRAMA CORRESPONDE AO PRINCÍPIO DA COMUTAÇÃO DE PACOTES LEVADO AO EXTREMO.
• OS PACOTES SÃO ROTEADOS APENAS COM BASE NAS INFORMAÇÕES QUE ELES CONTÉM. A REDE NÃO ARMAZENA INFORMAÇÕES SOBRE A COMUTAÇÃO.
• OS PACOTES SEGUEM ROTAS INDEPENDENTES.
• CADA PACOTE DEVE TRANSPORTAR O ENDEREÇO COMPLETO DO SEU DESTINO.
DATAGRAMA: CARACTERÍSTICAS
• NÃO HÁ GARANTIA DE ENTREGA EM ORDEM.
• A REDE NÃO RETRANSMITE MENSAGENS COM ERRO.
• A OPERAÇÃO DA REDE É MAIS RÁPIDA.
• FALHAS NA REDE SÃO TRANSPARENTES AO USUÁRIO.
• CAMINHOS REDUNDANTES SÃO MELHOR APROVEITADOS.
• A RECUPERAÇÃO DE ERROS É REALIZADA APENAS FIM-A-FIM NA MEDIDA DA NECESSIDADE DE CADA APLICAÇÃO.
DATAGRAMA E SERVIÇO PÚBLICO
• O SERVIÇO DE COMUTAÇÃO DE PACOTES, BASEADO NO MODO DE OPERAÇÃO DATAGRAMA NÃO É ADEQUADO PARA SERVIÇOS PÚBLICOS DE TRANSMISSÃO DE DADOS, POIS A ADMINISTRAÇÃO DA REDE FICA MUITO COMPLEXA.
• DESDE O PRINCÍPIO DA COMUTAÇ ÃO DE PACOTES, AS REDES PÚBLICAS SE BASEARAM NO MODO DE OPERAÇÃO CHAMADO CIRCUITO VIRTUAL
CIRCUITO VIRTUAL
• OS PACOTES SÃO ENCAMINHADOS POR UMA ROTA FIXA ATRAVÉS DA REDE.
• A ORDEM DE ENTREGA É GARANTIDA E PACOTES COM ERRO PODEM SER REENVIADOS.
• EM CASO DE FALHA NA REDE A RECUPERAÇÃO NÃO É TRANSPARENTE.
• ROTAS ALTERNATIVAS NÃO PODEM SER APROVEITADAS.
• A OPERAÇÃO FIM-A-FIM É MAIS SIMPLES.
• O PROCESSAMENTO DE REDE DO USUÁRIO É MAIS COMPLEXO
REDES DE PACOTES COM CIRCUITO VIRTUAL
• AS PRIMEIRAS REDES PÚBLICAS DE COMUTAÇÃO DE PACOTES, OPERANDO COM O MODO “CIRCUITO VIRTUAL” FORAM IMPLEMENTADAS ENTRE 1972 E 1994.
• EUA: TELENET
• FRANÇA: TRANSPAC
• CANADÁ: DATAPAC
• INGLATERRA: GPSS
• AS EXPERIÊNCIAS PIONEIRAS EVIDENCIARAM A NECESSIDADE DE PADRONIZAÇÃO
PADRONIZAÇÃO DE REDES COMUTADAS POR PACOTES
• O TRABALHO DE PADRONIZAÇÃO FOI ABORDADO PELO CCITT ENTRE 1972 E 1976
• O RESULTADO DESSE TRABALHO FOI CONSOLIDADO NA RECOMENDAÇÃO X.25:
“INTERFACE BETWEEN DATA TERMINAL EQUIPMENT (DTE) AND DATA CIRCUIT-TERMINATING EQUIPMENT (DCE) FOR TERMINALS OPERATING IN THE PACKET MODE ON PUBLIC DATA NETWORKS”.
H B C H
A
E F
DH H
H H
ENCAMINHAMENTO DE PACOTES
Canais Lógicos e Rotas (Exemplo)
01234
ABCD AEFD ABFD AEC ABCDFB
012
BCDBAEBF
ORIGEM A ORIGEM BC.L ROTA C.L ROTA
Como ficamas tabelas de rotas?
O que é a Internet
• milhões de elementos de computação interligados: hosts, sistemas finais– pc’s, estações de trabalho, servidores
– telefones digitais, torradeiras de pão, etc.
executando aplicações distribuídas
• enlaces de comunicação– fibra, cobre, rádio, satelite
• roteadores: enviam pacotes (blocos) de dados através da rede
ISP local
redecorporativa
ISP regional
roteador estação
servidormóvel
O que é a Internet
• protocolos: controlam o envio e a recepção de mensagens– e.g., TCP, IP, HTTP, FTP, PPP
• Internet: “rede de redes”– fracamente hierárquica
– Internet pública e Internets privadas (intranets)
• Internet standards– RFC: Request for comments
– IETF: Internet Engineering Task Force
ISP local
redecorporativa
ISP regional
routeador estação
servidormóvel
Serviços da Internet
• infraestrutura de comunicação permite aplicações distribuídas:– WWW, email, games, e-commerce,
database, chat,
– more?
• serviços de comunicação oferecidos:– sem conexão
– orientado à conexão
• cyberspace [Gibson]:“a consensual hallucination experienced daily by
billions of operators, in every nation, ...."
As bordas da rede
• sistemas finais (hosts):– executam programas de aplicação– e.g., WWW, email– localizam-se nas extremidades da rede
• modelo cliente/servidor– o cliente toma a iniciativa enviando
pedidos que são respondidos por servidores
– e.g., WWW client (browser)/ server; email client/server
• modelo peer-to-peer:– Prevê simetria de comunicação– e.g.: teleconferêcia
Borda da rede: serviço orientado à conexão
Meta: transferência de dados entre sistemas finais.
• handshaking: estabelece as condições para o envio de dados antes de envia-los atualmente– Alô: protocolo humano– estados de “conexão” controlam a
troca de mensagens entre dois hosts
• TCP - Transmission Control Protocol – realiza o serviço orientado à
conexão da Internet
serviço TCP [RFC 793]
• transferência de dados confiável e seqüêncial, orientada a cadeia de bytes– perdas: reconhecimentos e
retransmissões
• controle de fluxo: – evita que o transmissor afogue o
receptor
• controle de congestão: – transmissor reduz sua taxa quando
a rede fica congestionada
Borda da rede:serviço sem conexão
Meta: transferência de dados entre sistemas finais– o mesmo de antes!
• UDP - User Datagram Protocol [RFC 768]: Oferece o serviço sem conexão da Internet
– transferência de dados não confiável
– sem controle de fluxo
– sem controle de congestão
App’s usando TCP: • HTTP (WWW), FTP (file
transfer), Telnet (remote login), SMTP (email)
App’s usando UDP:• streaming media,
teleconferência, telefonia IP
O núcleo da rede
• malha de roteadores interconectados
• A questão fundamental: como os dados são transferidos através da rede?
– comutação de circuitos: usa um canal dedicado para cada conexão. Ex: rede telefônica
– comutação de pacotes: dados são enviados em “blocos” discretos, na base FIFO
Núcleo da rede: comutação de pacotes
cada fluxo de dados fim-a-fim é dividido em pacotes
• os recursos da rede são compartilhados em bases estatíticas
• cada pacote usa toda a banda disponível ao ser transmitido
• recursos são usados na medida do necessário
contenção de recursos:
• a demanda agregada por recursos pode exceder a capacidade disponível
• congestão: filas de pacotes, aumento do tempo de envio, perda de apcotes
• store and forward: pacotes se movem de um roteador para o outro antes de serem retransmitidos
– transmite no enlace
– espera vez no enlace
Banda passante é dividida em “slots”
Alocação fixa
Reserva de recursos
comutação de circuitos:
Núcleo da rede: Packet SwitchingPacket-switching:
comportamento store and forward
Redes de acesso e meios físicos
Q: Como conectar o sistema final ao roteador de borda?
• redes de acesso residencial
• redes de acesso institucionais (escolas, bancos, empresas)
• redes de acesso móvel
Lembre-se :
• a banda passante do canal de acesso define sua capacidade de transmissão de dados
• o compartilhamento reduz a banda disponível?
Acesso residencial: redes ponto-a-ponto
• Modem discado
– até 56Kbps com acesso direto ao roteador ( ao menos em tese)
• ISDN: rede digital de serviços integrados 128Kbps com conexão digital ao roteador passando pela rede pública de telefonia
• ADSL: asymmetric digital subscriber line
– até 1 Mbps de uplink
– até 8 Mbps de downlink
– geralmente é comercializado em taxas mais baixas (speedy)
– acesso ao roteador através de um backbone
Acesso residencial: cable modems
• HFC: híbrido fibra e coaxial– assimétrico: até 10Mbps upstream, 1
Mbps downstream
• rede de cabo e fibra liga residências ao roteador do ISP– acesso compartilhado das casas de
um condomínio ou de um bairro
– problemas: congestão, dimensionamento
• deployment: companhias de TV a cabo
Acesso institucional: redes de área local
• companhias/univ local area network (LAN) conecta sistemas finais ao roteador de acesso
• Ethernet:
– cabo compartilhado ou dedicado conecta sistemas finais e o roteador
– 10 Mbs, 100Mbps, Gigabit Ethernet
• deployment: instituições e residências em breve
Redes de Acesso Wireless
• acesso wireless compartilhado conecta sistemas finais ao roteador de acesso
• wireless LANs:– utiliza ondas de rádio
– padrão IEEE 802.11
– e.g., Lucent Wavelan 10 Mbps
• wide-area wireless access– CDPD: acesso wireless ao
roteador do ISP via telefonia celular
basestation
mobilehosts
router
Meios Físicos
• enlace físico: meio de transmissão de sinais físicos que representam a informação
• meios guiados: – os sinais se propagam me
meios sólidos com caminho fixo: cobre, fibra
• meios não guiados: – propagação livre: ex. rádio
Twisted Pair (TP)• dois fios de cobre
isolados– Categoria 3: taxas de
transmissão até 10 Mbps Categoria 5 : 100Mbps ethernet
Meio Físico: coaxial, fibra
Cabo Coaxial:• núcleo de fio (portador de
sinal) dentro de uma blindagem de fio (shield)– bandabase: um único sinal
presente no cabo
– broadband: multiplos sinais no cabo
• bidirecional
• uso comum em redes de 10Mbs Ethernet
Cabo de fibra óptica:• fibra de vidro transportando
pulsos de luz• alta velocidade de operação:
– 100Mbps Ethernet– alta velocidade com transmissão
ponto-a-ponto (e.g., 5 Gps)
• baixa taxa de erros e imunidade a ruídos
Meio Físico: radio
• sinal transportado como campo eletromagnético
• não há fios físicos• bidirecional• o ambiente afeta a
propagação:– reflexão
– obstrução por objetos
– interferência
Tipos de canais de rádio:• microwave
– canais de até 155 Mbps
• LAN (e.g., waveLAN)– 2Mbps, 11Mbps
• wide-area (e.g., celular)– e.g. CDPD, 10’s Kbps
• satélite– até 50Mbps por canal (ou vários canais menores)– 270 ms de atrado fim-a-fim– geosynchronous versus LEOS
Atraso em Redes de Pacotespacotes sofrem atrasos durante
a transmissão fim-a-fim
• quatro fontes de atraso em cada nó da rede
• processamento nodal : – examina erros de bits
– escolhe enlace de saída
• enfileiramento– tempo esperando para
transmissão no enlace de saída
– depende do nível de congestão do roteador
A
B
propagação
transmissão
processamentonodal enfileiramento
Atraso em Redes de PacotesAtraso de transmissão:
• R=capacidade do enlace (bps)
• L=tamanho do pacote (bits)
• tempo para enviar bits no enlace = L/R
Atraso de propagação:
• d = comprimento do enlace físico
• s = velocidade de propagação no meio (~2x108 m/sec)
• atraso de propagação = d/s
A
B
propagação
transmissão
processamentonodal enfileiramento
Nota: s and R são quantidades muito diferentes!
Atraso de filas
• R=capacidade do enlace (bps)• L=tamanho do pacote (bits)• a=taxa média de chegada de
pacotes
intensidade de tráfego = La/R
• La/R ~ 0: atraso médio de fila pequeno
• La/R -> 1: atraso se torna grande
• La/R > 1: mais trabalho chega do que a capacidade de transmissão. O atraso médio cresce indefinidamente!