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Anno IX Rio Janeiro, Quarta-feira, 7 de Outubro de 1914 N. 470 S^SE as QUANTAS ESTE JORNAL PUBLICA OS RETRATOS OE TODOS OS SEUS ASSIQNANT .4.1 ' ..ZE' MACACO ¦ æLi A influencia da Conflagração Européa fez-se sentir também no Tico-Tico. Por isso Macaco e família resolveram vestir-se de Conflagrados, empunhando as respectivas bandeiras REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO : RUA DO OUVIDOR 164 RIO DE JANEIRO Publicarão d'© UAI.HO YALE VARi OCOIÍLHSO 1.917 n m =E= =2Q Aiimero avulso. SOO réis; atrazado, 500 réis PAR4 O C©«€i:RSO ¥.91»

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Anno IX Rio dé Janeiro, Quarta-feira, 7 de Outubro de 1914 N. 470

S^SE as QUANTAS

ESTE JORNAL PUBLICA OS RETRATOS OE TODOS OS SEUS ASSIQNANT.4.1 ' .. '«

ZE' MACACO

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A influencia da Conflagração Européa fez-se sentir também no Tico-Tico. Por isso Zé Macaco e família resolveramvestir-se de Conflagrados, empunhando as respectivas bandeiras

REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO : RUA DO OUVIDOR 164 — RIO DE JANEIROPublicarão d'© UAI.HO

YALEVARi OCOIÍLHSO 1.917n

m =E= =2Q

Aiimero avulso. SOO réis; atrazado, 500 réis

PAR4 O C©«€i:RSO ¥.91»

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2 JOÃO GARNIZE-Por A. Rocha O TICO-TICO

ÍÍÊ' ^lESfe'.m/M n»\ /f~\

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-.¦¦-—¦—-—•j^a^a^am i —. a-

1] D. Genoveva, ao contrariode Garnizè, madrugava. A's ahoras da manha fazia a sua f*toilette, tomava café e era aprimeira..,

4) Depois, preparou umju-das e poz-lhe como cabeça atal caveira, introduzindo an-tes pelo buraco occipital. |uma lâmpada electrica.

2)... a ler os jornaes. Gaini^é eraportanto obrigado a levantar-se maiscedo que de costume, para varrer acasa, arrumal-a e fazer o almoço. Aocabo de alguns dias. elle achou...

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5) Collocou o judas no corredorfoi se deitar. Quando D. Genoveva^se levantou e ia para o café, esbarroucom o espantalho e cahiu, a gritar...

3). que aquillo era dcma;s e,W] á noite, em vez de dormir foi pre-

J "**¦{ parar a partida que deveria ap-1 ÍS pücar a D. Genoveva. Antes de

•1 tudo, certificou-se de que a tiaestava dormindo.

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r ¦ ...¦,¦-—,.,— ¦¦¦ —-v M 6)... com um ataque de ner-

vos. Garnizè já contava coma scena, mas correu a soe-correr a pobre velha; to-mou-a nos braços e. ..mA

t—mwí.* ¦¦¦¦j. —i. ..¦¦¦..¦Tifi.n".-, .¦¦¦. ¦¦..li...¦¦¦¦»-..¦¦¦¦.!¦ «-*•*.';-•;:« •¦•-•¦tfV'.||.'.'.»,'ri»,.i".i' "i -i " ¦' . ¦'¦.-¦»¦«¦ ¦— — '¦* *-.—.. ,, —_ "

*

7) ...collocou-a na sua cama. O susto, porém, foi tãogrande, que D. Genoveva parecia mais um cadáver de que ou-tra cousa. Garnizè, a principio, ficou apavorado, mas atinal.atia melhorou e sentou-se...

8)... tefna e risonha, ao vêr que seu zeloso sobrinho aestava velando Suppondo que aquella appparição eracousa do outro mundo, pediu ao sobrinho para mandarrezar umas missas por seus defuntos.

(Conliuúa) L

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&r* ...4 3. O TICO-TICO

EXPEDIENTEPreços das asslgnaturas dos jornaes^-«a "Sociedade An.njma O MALHO'

Capital e Estados

_2 "C ?-.- ?-__ cc ÍJ __i _7* »• P --S 3

¦* -_ -

3 R$000 5$ooo 3S50O 2$ooo 6$ooo6 iSSooo 8ÍOO0 OSooo 3$_00 11$ oó*9 23$oor, i2$ooo 9S000 5ÍOO'. 1 OSooo

12 30$0.0 l5$00O II $000 05OOO 20$O00I

__^^^ Exterior

12 5o$ooo 25$noo 20S 00 10S00013o$ooo6 3ü$i Oo 14$OO0 I I $oc l 6$ooo I&ÍOOO

QjTico-Tico na Escola de Aprendizes Marinheiros da Santa Catharina

ALMANACH D' «O MALHO 3$000Almanaçp d' «o Tico-Tico» 3$ooo

Pelo correio mais 5oo rs.As assignaturas começam em qual-

quer tempo.mas terminam em liar-_<», «limito, Setembro e Um-mliru decada anno. Ilião serão acceilas poriiieno". <lc trez mezes.

Toda a correspondência, como todaa remessa de dinheiro, deve ser diri-gida á Socieoade Anonyma «O .HA-¦_llo_ Rua do Ouvidor, 164—Rio daJaneiro.

Pedimos aos nossos assignantesdo INTERIOR, que quando fizeremqualquer reclama:ão, declarem oLOGAR e o ESTADO para com se-gurança attendermos as mesmas enao haver extravios.

^Jfs lições cie vovôA RIQUEZA DE UM PAIZMeus netinhos:Continuemos a conversar so-

bre o que é o dinheiro e o quelaz a riqueza.Palestramos na outra semana

sobre o modo porque se laz ariqueza individual de cada pes-sôa. Hoje vamos ver o modoporque se faz a riqueza de cadapaiz.

Diz-se constantemente que oBrazil é um paiz muito rico. Delado. devia ser o paiz mais ricodo mundo e ha de vira ser, masaincia não oé. porque a riquezasó se obtém com o trabalho e oBrazil até agora tem trabalha-do muito pouco.

() mecanismo da riqueza deuma nação faz-se tal qual comoa das pessoas pelo que produ-zem. Portanto, os ricos são osque mais produzem.Assim como pessoas que fa-zem cousas diversas e troctmseus serviços por dinheiro, tam-

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»_ _S__*_fS 85_á_H ÍSÉ'"'WÊ m'' ^

___! _MHt __9 Wm JH __________•________. _fii

Três applicados alumnos da Escola de Aprendizes Marinheiros de Santatina, que obtiveram o prêmio semanal, constituído pela Escola.

Catha-

bem os paizes com climas dif-ferentes produzem differentescousas. que trocam entre si,vendendoe comprando uns aosoutros. Por exemplo, só o Bra-zil produz borracha como só ai-guns paizes da Ásia produzemchá. Então faz-se a troca. Nóscompramos o chá e vendemosborracha.

Já expliquei a todos vocês, haduas semanas, o queé o d.nhei-ro; expliquei entre outras cousas,que o verdadeiro dinheiro é oouro. mas'como as moedas d'es-semetal pesam muito e oecupamgrande espaço, cada paiz usamoeda papel, que representa oouro depositado nos bancos, noThesouro ou nas Caixas de Con-versão e póde-se mais facilmen-te carregar no bolso. ~

Mas o papel moeda, o dinhei-ro em notas emittido em cadanação, só tem valor no paiz emque é emittido.

Para lazer negocio de comprae venda, de um paiz para outro,só se admitte a moeda verda-deira, que é a de ouro.

Ora, continuando a tomarpara exemplo a borracha e ochá, supponhamos que o Bra-sil produz muito pouco, demodo que vende, num anno,apenas quinhentos contos deborracha e precisa comprar milcontos de chá, para o consumode todo o paiz.

Que acontece? Sahem do

paiz mil contos de ouro para opagamento do chá importado(isso é, que vem do estrangeiro),e entram para o paiz somentequinhentos contos, com que osestrangeiros pagam a nossaborracha.

Portanto, o Brazil fica con.falta de quinhentos contos deouro.

Mas, se acontecer o contrario,se comprando mil contos dechá vendermos dous mil con-tos de borracha, entram para opaiz mil cornos mais do que játínhamos.

Assim é que os paifés enri-quecem. Vovô

_5_© DH. SABETUDO

Tico Ticn íez o ninhoEntre'acado no cipóFaustina foi para guerraZé Macaco ficou só.

Didimo Mello

Recebemos e agradssemas—On. 12 da .\rcadia», órgão do

curso propedêutico d'e _a Capita1.Arcadia é publ cação mensal, e éim-pressa em papel magnífico.-On. _da «A Vida Acadêmica»,importante órgão da classe academi-ca d'está Capital.

A Vida Acidemicaé impressa ep-papel couchè c vem clíeia de uma b<*coliaboração.

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O TICO-TICO

Oida 5oeial Infantil'4NNIVERSARI0S

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li V/Ir. .

Passou a 30 de Setembro o anni-versario naalicio do galante Ary, fi-th ido Sr. Alberto B. da Cunha Me-nezes, residente nesta capital.

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—Completou seu primeiro anno deedade a 25 do passado, a interessanteiz:i,íilhadocoronel ManueTMadruga,csciiplurarii) do Thesouro Nacional.—A 1 do corrente mez fez annos

o nosso intelligente collaborador eamigo Bolívar Spicacci, residente emS. Paulo.

—Djalma das Chagas Leite, intel--Iig_nte collaborador d'0 Tico-Tio,fez mais um anno da edade a 4 docorrente mez.—Completou a 25 do corrente, maisum anno de edade, a graciosa EJinaFrei as, dilecta filha do Sr. Fortu-nato Freitas e de D. Josephina Frei-tas, residente em Santa Thereza.—A 30 de Setembro fez mais umanno de edade o nosso constanteleitor Dagma - Caetano da Silva, filhodo nosso colleca de imprensa Sr.Lafayete Silva, res dente no Sampaio.—A l'i de Outubro corrente fazemannos os collaboradores e leitoresd'0 Tico-Tico. Guslavo Emil deAbreu e EUy Emil de Abreu, irmãosgêmeos, residentes n'esta Capital.NASCIMENTOS

O lar do Dr. Henrique AlbertoMagalhães de Almeida acha-se en-riquecido com o nascimento de ummenino, que recebeu o nome deEvandro.

—O Sr. Amaro Jacome de Araújoe sua exma. esposa, D. Cândida J.Araújo, participaram-nos muito gen-tilménte o nascimento de seu ca-lante filhinho Jefferson, oceorrido a25 de Setembro. Jefferson residenesta Capital e será um futuro leitord'0 Tico-Tico.BAPTISADOS

Baptisou-se no dia 7 de Setembro,na matriz de Aracaju, o galante Sal-vador Fernandes da Luz, filho ado-ptivo do Desembargador BonifácioFortes. Serviram de padrinhos otenente Álvaro Mendonça e sua cen-til sobiinha Josepha

'da França

Souza Lopes.— Foi baptizada ha dias, na matriz

deN. S. da Candelária, a innocenteHelena, dilecta filha do Sr JoséNarciso da Fonseca e Silva, e- D.Jandyra Willem.on da Fonseca eSilva, servindo de padrinhos os Srs.Guilherme Mana Pinto de Vascon-celloseD. Deolinda Leite da Fon-seca e Silva.LUTO

dade, oceorrido a 24 de Junho. Fi-leto Trindade residia na Capital dePara e era nosso intelligente colla-borador e bom amigo. Geralmenteestimado pelas suas boas qualidade^aífectivas, a morle do inditoso rapa-ífoi sentidissima por todos quantos cconheciam.AS CREANÇAS DE HOJE

Eustorcio Wanderley, nossi col-lega de imprensa e collaborador d iTico-Tico, fará no dia 12 do correnteno theatro S. Josõ, uma conferênciasobra o thema : « As creanças dehoje».

Não preci .amos dizer aqui quem éEus or_;io Wand.rley, autor muitoapreciado principalmente como ami-£o das creanças. Assim sendo verá,de certo, repleto o theatro S. José-

{§>aiofa fi'# Tico-TicoAida Assumpção—Devolvemos sim, mas

devem ser procurados logo apoz a publi-cação.

Durval Passos de Mello—Envie-nos odesenho de que nos falia que, se estiverem condições, será publicado.

Cecilia Gomes—Quer ser nossa leitora ?Muito folgamos com essa noticia e aquiestamos ao seu dispor.

Jayme de Sá—E' simples o motivo. Suasolução chegou-nos ás mãos demasiada-mente tarde.

__!_¦__ _fl

F.ilelo TrindadeEmbora tarde, cumpre-nos notí-

ciar o fallecimento de Füeto Trin-

Recebemos durante a semana e vão sersubmettidos a exame, os seguintes traba-lhos :

Composições, contos fi descripções : —"Historia de uma garça", por Mariqui-nha; "A bandeira brazileira", de Eduardode Azevedo Feio Sobrinho; " Versos aoTico-Tico", de João Fernandes Borges;" Um quadro ", de Ermelinda Ferreira deSouza; " O espelho de Matsuyna", porMaria J. de Araújo Jorge (trad.) ; "A ca-ridade ", de Téthéa Peixoto; " Lili", porMartins da Silva; " Helena a pobre or-phã", de Rony Porto Lopes d'Almeida;"As travessuras de Juquinha", de LauroRibeiro Paz e " O diabo no tecto ", de RaulSoares.

Desenhos de: — José Gomes, RanulphcR. Costa, José Borges Ferreira, J. Defran-go, Herman de C. Lima, Blandet, HelicFerreira Nogueira, Risoleta Proença Mo-reira, João Garnizé e R. Soares.

Acrosticos k anecdotas de : — EuriccBranco Ribeiro, Eduardo de A. Feio So-brinho, Jaymc de Sá e Aida Assumpção.

Perguntas pe : — Ermelinda F. de Sou-za, Danuzia de Souza e Silva, Eduardo deA. Feio Sobrinho, Isabel Moniz de Aragão,Gilberto Reis, Aldo Menezes, VitalinoJoão de Carvalho Filho, Adolpho Annitra-no, Fernando Ballalai Pereira, A. R. M.G., Attila José Thevenard, Solon Lima,Affonso Braga Filho, André Murah, RuyNovaes, Téthéa Peixoto, Pericles d. Oli-veira Feio, Alida Hartley,Argelina Macedo,Flavia e Luiz Andrade, Maria das DoresReis de Almeida, Djalma das ChagasLeite, Eloyna B. de Macedo, Yolanda Oli-veira, Tasso Blaso, Genolino Amado, Ayr-ton Bittencourt Lobo, Durval Passos deMello.

VINOL ESTIMULA O APPETITEDAS CREANÇAS

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3 O TICO-TICO

HISTORIAS E LEGENDAS

JL mala da sentiorita MartiiaOdiia, escondida por detraz

cia porta da cozinha, vira Maria.a velha cria Ja, voltando do mer-cado, exclamar em frente de umcesto cheio de batatas e iru-ctas:

Tudo isso para descascar!E seu olhar diriyiu-se para o

relógio.Odila comprehendeu; desde

que sua mamai estava enferma,Viária trabalhava muito. Hapi-damentejevou sua boneca, Lily,para o quarto, deitou a. deu-lheum beijo e disse a sua irmã Au-ro ra:

Vem ajudar Maria que estámuito occupada; preparando amesa commiieo.--Não p«>sso:estou estudando.Estás lendo um jornal!Sim, mas lendo me instruo!Ma-, também é bom saberlazer os serviços domésticos.E' inútil insistir; não vou!_—Não sejas má. Maria é jáiaoedosae anda com os pésinchados. E' preciso ajudal-a,emquanto mamai estiver do-ente.

Diante da recusa de sua irmãOdila partiu, um pouco triste.'Aurora era bonita e passava pormuito intelligente.Seus pais mostravam-se or-

gülhosos. porque ella sabia di-versos idiomas, pintura e mu-sica. Odiia era menos instruída,pois assim que podia, o seumaior prazer era coser.

Mas. em hora sem ter invejaou ciúme, ficava triste por vérque davam mais apreço a suairmã. •Maria, entretanto, o-osiavn

mais de Odila.por ser simples eboniia, muito activa e ter bomcoração.

-Maria vim ajudal-a um poii'-co ; vamos ver ene cesto quecontem tantas cousas para descascar... - ,tlul-i5Isso não! D. Odila. a mesaeu consinto que ponha, masdescascar, isso não.Porque ?Ficará com as mãos escu-ras...Ora, que grande cousa'- Depois íica feio para estu-a«3T piano com as mãos pretasEü esfrego bem e sahe.

-.V

—Estou lendo para me instruir-pondeu sua irmã

-res-

D. Odila, sabe quem a se-nhora me lembra ?

Não, Maria,A senhorita Martha.Quem é essa moça f

—E' a dona de uma casamuito- importante de roupaspara creanças.

Não cunheço.Quer saber como foi que

ella chegou a ser donadacasa ?E' umalinda historia :

O pai da senhorita Marthafora muito rico mas, perdendoa fortuna, morreu de tristeza,deixando na miséria a viuva eduas filhas, uma de dezoito eoutra de vinte annos. A maisvelha, a senhorita Martha, nãoera muito bonita, porem, pos-suia bom coração e muita intelligencia. A outra, chamadaBertha, era linda, mas um pou-co pretenciosa.

As duas moças quizeram darlições; mas as professoras erammuitas e ellas não acharamalumnos. E, depois, tinhamvergonha de sua miséria I

Tudo ia de mal a peor... erauma miséria !

Eu servia em sua casa comocriada. Para dizer a verdade,minha sympathia era para asen horita Martha,que era muitotrabalhadora.

Viveram assim seis mezes,quando tiveram quemudarparaum sotão na casa em que umSt. Silveira occupavá a loja eparte do primeiro andar, comuma ofricina de costura.

Não havia logar onde arru-mar os moveis, e eu procuravaum cantinho onde collocasse

E a menina começou a descascar as batatas vara auxiliar a cozinheira

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O TICO-TICO 6

uma maia pequena; quando ba-leram a porta.-A senhora Araujo ?

—Mora aqui. sim. senhor.—Desejava fallar-lhe.—Mas, senhor, hoje.—Sim, eu sei que estão em

mudança, mas sou um ammoe desejo muito vêl as. Pôdedizer que é o silveira que asprocura.

A Sra. Araujo, que ouviraa conversa, adéantou-se.

—Quem é Maria ? .— Uma visita, minha senhora.—Ella empallideceu.

—Sou ô Silveira, não me re-conhece?

—Sim, senhor, meu maridoo estimava muito, mas espera-vamos viver aqui escondidas.

—Venho como um amigo,minha senhora; posso lhes serútil em alguma cousa?

Eu me retirava para a- cozi-nha, quando ouvi o ruido deuma queda. .

—E' ainda a lua mala, ouvidizer á Sra. Araujo.

Vê quando te resolves a pôl-afora. Não sabemos onde col-local-a.

—Minha pobre malinhal —exclamou a senhorita Martha.

Depois accresjentou :—Desculpe, senhor, a mala e

a boneca são uma lembrançade infância...

—Oh ! não cheguei a cahir,— disse a visita. E, apanhandono chão "um dos vestidos daboneca, perguntou:

—Quem íez islo ?Com sou olhar de conhece-

dor apreciava a costura e oschapéus espalhados no chão.

—Foi minha filha Martha—respondeu a Sra. Araujo.—To-do o seu prazer, quando crean-ça, era coser para a boneca.

O visitante ficou calado umpouco, reflectindo; depois dis-se .-—Quando subi, não sabiao que lhes propor para auxi-lial-as.

A Sra. Araujo fez um gesto.-—Sim, sim —continuou elle,pegando um outro vestidinho:—Isso está perfeito. E collo-cando paternalmente a mao nohombro. da senhorita Martha:

—Costa de creanças?—Muito.

, —Poderá fazer para ellas oque fazia para a sua boneca?

—Fui abrir a porta e um homem cn-trou perguntando :—E'a Sra. Araujo,que mora- aqui ?

—Creio que sim.—E eu estou certo d'isso, abso-

lutamente certo.E cs.regava as mãos dizendo:— E' isso: vão morar no pri-

meiro andar, envio-lhe as mi-nhas melhores freguezas.

—Mas...—Não ha mas nenhum, fico

responsável por tudo, entende ?•

—Nessa mesma tarde a se-nhorita Martha quiz ir commi-

-go a egreja. Lá, ella chorou erezou junto com esta pobrevelha.

—E depois, Maria?v —Foi tal qual como previra osenhor Silveira. A senhoritaMartha era muito habilidosa obôa. As roupas que ella iaziavendiam-se muito bem.

Sua mamai poude viver ro-Jeada do luxo e conforto a que.estava habituada, c a senhoritaBertha casou-se ricamente.

—E a senhorita Martha?—Não quiz se casar: afiei-

çou-sc ás operárias c costurei-i:as, a quem dirige.

Considera-se feliz, e realmenteo é.

—Vais sempre vizital-a ?—Vou muitas vezes, c se sua

mamai deixasse eu a levariacommigo para conhecel-a.

—Eu irei também—disse umavoz limida.

Maria voltou-se brusca-mente.

—Sou eu — disse Aurora, depé por detraz das cadeiras. Ouvia historia.

Depois, corando, acerescen-tou:

— Farei de hoje em diantecomo Odila e como a senhoritaMartha.

Aurora cumpriu sua palavra,continuando a aprender muitascousas; auxilia os serviços do-mestiços, cose, c ha agora duasbonecas no berço onde, outFora.Lily dormia sozinha.

ÁLBUM «D'0 TICO-TICO»

BBà í Z JSk Si

W':- ¦ '%

Este guapo grupo é composto de amigos sinceros do "Tico-Tico", residentes nestaCapital e filhos do conceituado commcrciante Sr. Carlos Gracff. São elles:Herculano, Guiomar, Ruth, Stella, Myrthes e Haydée.

Diaxo^en Evita -ínfeeçòes e mo-lestias de pelle,

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O TICO-TICO

CORRESPONDÊNCIADO

DR. SABETUDOAlvarina Souza — As manchas chama-

das pannos só desapparecem com tratamen-to interno, porque são causadas por anemiaou lymphatismo. ,

Paulo Leite (S. Paulo) — Foi erro ty-pographico. O certo é "mulherinhae"; po-dc-se tolerar "mulhersinhas" mas não écorrecto. 2"—A phrase deve ficar assim:" A unha não mais se encrava, ou a unhaminca mais se encrava". Com as duasnegativas é que não. 3"—Acho que ocerto é : " E' para dar que Deus nos dá".4°—Para o estudo do infinito pessoal a me-lhor - a "Grammatica Philosophica" deJúlio Ribeiro. 5°—Como não? A escolade Direito de S. Paulo é, se não a melhor,pelo menos uma das melhores do Brazil.6°—Naturalmente. Seu professor tem to-da a razão. Calligraphia é uma palavra quesignifica bella escripta. (E' formada comos vocábulos gregos kallos, que significalellcsa e graphiu—gravura, escripta). Demodo que, dizendo: "Tenho má calligra-phia", diz: "Tenho má bella escripta". E'um disparate. Deve-se dizer: "Eu não te-nho calligraphia". " "

Esthcr Pereira (Recife) — Já tenhodito varias vezes. Ha muitos depilatonosmas todps tornam a pelle luzenta comose fosse escamosa. Acho que é menos feioter pellos.Aildeia — O mesmo me aconteceu. Aos20 annos já tinha cabellos brancos. Attri-bue-se esse phenomeno ao mau funeciona-«nento dos Tins, mas isso ainda não está

positivamente comprovado. Mas parece queTé o ácido urico, espalhando-se no organis-mo, que destroe o pigmento colorante naraiz dos cabellos. Mas digo-lhe: geralmen-te o embranquecimento parece coincide comqueda do cabello, que tem a mesma causa.Use alcoo atura de cucalyptus (do da fo-lha redonda). Isso faz nascer cabello novoe com a cor natural. 2°—O melhor é man-dar o dinheiro em vale postal.José Ramos Teixeira (Guará) — Man-de pedir por carta á casa Bastos Dias queos distribue gratuitamente. 20—Esse ro-mance não está impresso em volume V—Cada dollar norte americano vale 3S000de nossa moeda, ao cambio de 16 Por-tanto $12 valem 368000. 4"— Múmia é umcadáver conservado pelos antigos egypcios.5 —rode mandar. Nosso almanach d'esteanno, esta ficando lindo!Maria J. Araújo Jorge (Maceió) — In-

{Desenho de José Cottlo Júnior)

«Se vaccina vem de vacca, estou euavacalhado!

ET esla a lheoria de Zè Macaco.»(Des. de V.lmir)

decisão, timidez; alma muito affectuosae sensível, mas sem grande firmeza. Bon-dade natural, espirito dócil, methodico, in-capaz de resoluções promptas e enérgicas,generosidade, irritação fácil.

João Oliva Castro (S. Paulo) — Asprincipaes fortificaçÕes no Brazil são asde Santos e do Rio de Janeiro. 20—Qual-quer casa de brinquedos.

Zilda de Alencar (Pará) — A diffe-rença? O artigo o serve para determinar osubstantivo. Por,exemplo: A casa. Esse aé um artigo. A preposição o serve paraestabelecer a relação exacta entre duaspalavras. Exemplo: " Da escola a nossacasa vamos a pé". Esse a é uma prepo-sição, porque estabelece a relação de dis-tancia entre a casa e a escola. Quando apreposição o deve vir antes de um artigoa ligam-se os dous em uma lettra para nãoa repetir e põe-se um accento agudo 110a para indicar que ha alli contracção ouligação. Exemplo: "Fomos ao collegio edepois á festa." (No ao estão ligados apreposição o com o artigo o que deter-mina o substantivo collegio. Depois paranão dizer "e a a escola" juntam-se osdous a a com um accento agudo. 20—O deReuter é excellente. 30—Leia a respostadada a Alvarina Souza. 4°—Diz-se cor-rigir e incommodar.

Rcné Sinclair (Campos) — Esses pon-tos negros, que lhe perturbam a vista, siocausados por pequeninos gânglios (tú-mores duros"-globulosos) formados no fun-do do aaparelho ocular, por germens detuberculose. E' bom que saiba que a tuber-culose não se manifesta apenas nos pul-mões. na larynge e nos intestinos (ondetoma, respectivamente, os nomes de pul-monar, da larynge e mesenterica) umacreatura pôde ter germens de tuberculose,que se localisam nos ossos, ou 110 globoocular. Esse caso que me parece ser o seu,é muito commum e assaz perigoso, poisque se esje gânglio se desenvolver podeatacar o nervo óptico e fazcl-o perder avista. O tratamento é o normal em casosde prenuncio de tuberculose. Repouso, for-ticantes, alimentação substancial e mais;abstenção completa de leitura ou qualqueroutro trabalho, que fatigue os olhos; usoconstante de óculos enfumaçados. Comisso esrá dissolvido o gânglio. Mas porquenão vai a um medico especialista? Seriaomais prudente.

Roberto L. (Pernambuco)—Feios sym-ptomas não se trata de uma orchite e simde una hydrocéle em principio. Faça o se-

guinte: mantenha o logar doente em umbanho bem quente, o mais que puder sup-portar durante um quarto de hora. (Tenhaao lado uma chaleira de água quente parair mantendo a água com a mesma tempera-tura durante esse tempo.) Depois passe nologar uma pomada, que mandará fazer emqualquer pharmacia, composta apenas debanha e iodureto de potássio cm parteseguaes. Ponha uma camada fina de poma-da. mas esfregando longamente de levepara que penetre bem nos tecidos. Faça issotrez noites seguidas. A cura será completa.Antes d'isso, não deixe de usar suspen-sorios.

Ada—Espirito sentimental sem cxaggero.muito affectuoso e muito sensível ás pro-vas de affeição, preoccupaçÕcs litterarias.caracter elevado com altivez, sem orgulho,mas um pouco meticuloso; franqueza tem -parada por um pudor muito melindroso ealguma timidez; mas, apezar d'isso,é capazde actos enérgicos e resoluções decisivas.

DR. SABE TUDO

"TURQÜEZâ"Recetenos da conhec da casa de

pianos e musicas «Carlos Wehrs»,um exemplar da linda valsa «Tur-queza», composição de Oscar Car-neiro.

A capa está um primor e o artis-tico tiabaHio do joven desenhistaE. de Vincenzi, muito irá concorrerpara o suecesso da valsa «Turquez"».

$100 E 6» IIapuu 11 » uuu IHHlos, para senhoras, salto baixo e alto.de abotoar e de amarrar. AvenidaPassos, 120. Casa Guiomar. (A quetem um macaco á porta).

J&Z>?X Cj \\ ju *,

fpM.cL*<iao

Kaxitnbowm. estudando a.lsilfamenle o tnappa da guerra.

(Des. de A. rerdigão)

à^^â

~f^\J/jAgÃjf

'Personagens do Tico-Tico lendaos acontecimentos da guerra.

(Des. de \V. Trindade)

Page 8: .4.1 ' .. ESTE JORNAL PUBLICA OS RETRATOS OE ...memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1914_00470.pdfZé Macaco ficou só. Didimo Mello Recebemos e agradssemas —On. 12 da .\rcadia»,

O TICO-TICO

HISTORIAS DE BICHOS

ASSALTADO POR BABUINOSQuer ircomnosco, miss Ellen?

— perguntou Sidney M< rnson.E' um passeio .-—perguntou por

sua vez Ellen Hopkins.E'. V\aiter e eu pretendemos ir

amanhã passar o d a em Matoppos...Faremos um «pic-nic» e visitaremoso tumuio de Cecil Rhodcs o homemque fez do Sul da África o que elle éhoje... . ',

Na manhã do dia seguinte puze-ram-se a caminho, montados em pe-quenos cavalloS caCres; cs dous ra-pazes levaram carabinas para caçar.

A uma meia hora de marcha doBulawayo viram dous soberbos anti-lopes preios e, simultaneamente, osmoços atiraram... ,

Um dos animaes fugiu, o outro foiferido e coireu, deixando um rastro*ÁG S3IVrUC«

Começaram a perseguir o animal,embora o caminho tosse pess.mo.

O antílope ganhava terreno, per-deram o de vis'ta e tiveram oue pro-curar seu rastro pela floresta muitodensa.

De subtlo, ouvindo ruído, levan-taram a cabeça e viram um bandode macacos muito grandes — da ra-ça dos babuinos - que se mostravammuito exaltado^. Walier tocou o ca-vallo em sua ditecção, para assus-tal-os.Mas os animaes estavam furio-s;os e o caçador é que teve de fugir.

O cavallo de miss Ellen, ao ver osmacacos, assustou-se. deu um saltoe a moça cahiu por terra.

Não se mairuou muilo na queda,mas os inavacos approximavam-se.Sidney, que era cavalleuo consum-mado e tinha uma presença <'e espi-rito maraviUiosa. sem se apear abai-xou-.ce, levantou Ellen, coliocou-ana garupa e tiaiou de se afasiar.

Pararam diante de uma «ruta eamarraram os cavallos a uma arvorepróxima.

Algumas marcas de sangue faziamacreditar que o antílope, ferido, relu-giára-se alli.

Entraram e, passado pouco tempo,tendo-se habituado a escuridão, ris-caram phosphoros para procuraremo animal Foi em vão.

Resolveram então renunciar a essaspesquizas.Mas, approximando-se da entradada gruta, ouviram grande ruido ecomprehenderam, que tinham sidoseguidos pelos macacos.

Estes, chegavam de todos os lados,e eram de vários tamanhos I...

Rancorosos e tenazes, pareciamconsultar-se.

A principio, os moços acharamgraça áque Ia scena, mas depoiscomprehenderam, que sua situaçãoera muito erave.

Os cavallos haviam desapparecido,fugindo com medo dos macacos...

Como havemos de abrir passa-gem, atravez desse bando?—pergun-lou Ellen, assustada.

E prec so afastal-os—disse WaHter Os dous rapazes foram para a en-irada da gruta.

As carabinas lançaram seus proje-ctis, que fizeram cahir dous grandesmacacos...

O tumulto entre os quadrumanosfoi pavoroso, Walter e Sidney pen-saram que elles se assustariam comos tiros e fugiriam. Engano.

Reuniram-se em torno dos cadave-res dos companheiros.com saltos ter-riveis, e cada vez mais ameaçadores.

Não comprehendiam que um tãopequeno numero de adversários pu-desse resistir.

—Creio disse, Sidney—que o me-lhor será ficarmos aqui até que ellesse cancem e batam em retiiada.

Walter res:gnou-se dizendo :--En-tão temos que ficar aqui até amanhã.Vamos fazer uma fogueira para pas-sar a noite...

Ellen e Sidney apanharam grande

corredor tão baixo, que os obrigou a3ndar curvados.

A gruta tinha uma outra sahida eos trez jovens julgavam-se já salvos,quando se deu um facto incompre-nensivel.

Viram que os macacos os cercavamlambam por ahi, e avançaram logo,chegando a segurar a roupa dos ca-çadores, quese defendiam com ospc.>e as espingardas.

Ellen Hopivins, afinal,avistou umaaldeia indígena.

Tentaram alcançal-a, lutando. Mas.á medida que avançavam os macacosganhavam terreno.'

Desesperado, Sidney, accendendoum phosphoro, poz fogo ao mattoreseccado pelo sol.

££nfl HB&^^9HHW"'' ^fflHfffite^y ^Pi^^wl K'"'^. ^^^ÉftT^—B_^_B

Sem saltar do cavallo o rapaz poz 7iiiss Ellen na garupaquantidade de gravetos na gruta eaccenderam a fogueira.

Mas no mesmo instante, com umsalto formidável, uma sombia veiuse abater ao lado de Ellen, procuramdo agarral-a com os seus braças pei-ludos. Walter precipitou-se e matouo macaco, com a coronha da espin-

.garda. Não houve outro assalto du-rante a noite. Mas ao amanhecer osIrez prisioneiros viram que os assai-tantes continuavam nos seus postos.

Os sitiados começavam a sentir talfome, que resolveram seguir o cursode um nachoouc corria pelo interiorda gruta.

Resolutamente, metteram-se naágua que, felizmente, só lhes ia atéos joelhos, e caminharam até um

A chamma correu ao longo dosolo, devorando tudo em sua passa-gem. Os macacos retiraram-se umpouco e já da aldeia indígena haviamsido vistos e vinham em soccorro.

Os negros avançaram em grandenumero, gritando e batendo em la-tas vazias.

O grande barulho, mais do que ostiros, assustou de tal modo os ma-cacos, que desappareceram.

Rccohidos á aldeia, os trez jo-vens foram acolhidos pelos negrose no dia seguinte,acompanhados porelles até o Bulawayo, sem veremnem a sombra mesmo de um ma-caco babuino. Mas não passaramsem estremecerde angustia.diantedagruta onde haviam sido prisioneiros.

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32 BIBLIOTHECA D'"0 TICO-TICO" TOM PLAYFAIR

estava nas mãos de quatro fantasmasbrancos; ficou louco de medo

Que é isso ?—gaguejava elle—estarei morto ?

Estás morto,. se te mexeres !Portanto, fica socegado. Nós estamoste "exercitando''.

Pouco a pouco Green ia vendo doque se tratava. Ficava cada vez maislouco, mas de raiva. Quiz gritar, po-rém Harry immediatamente lhe en-terrou a metade de uma toalha de ros-to na bocea.

Green era um marmanjao de for-ça, um rapagão valente; mas, sozinhocontra quatro, nada podia fazer.

De repente houve um estalo: era acama que perdia o equilíbrio e se fa--ia em pedaços no soalho.

joe, Harry e Willie tomaram umsusto tão grande, que correram portaa fora, quanto davam as pernas.

Tom, com admirável presença deespirito,apagou as velas que os cobar-des tinham deixado no campo de ba-talha, precipitou-se na cama e fingiuenergicamente que dormia.

Era tempo: o Padre Middleton che-gou ao logar do deiicto e ahi deparoucom Green, de pé, ao lado da camapartida, feito bobo no meio dos des-troços.

—Deite-se naquella cama desoc-cttpada; amanhã cedo havemos de verme pândega foi esta.

—Mas, sô Padre, não era eu—quei-xa-se a victima innocente; mas sôPadre!...

—Sim, senhor ! Por emquanto, so-cegue, deite-se e durma.

E o padre, dando a volta ao dormi-torio, assentou na caderneta os nomesdos ausentes.

No outro dia, Tom foi declarar queera elle o único culpado. O Padre ore-

feito gostou muito da lembrança, masnão o deu a conhecer. Quem lucroucom a historia foi a memória do nos-so amiguinho. Ella se enriqueceu comum certo numero de versos de Sha-kespeare, bem decoradinhos. Foi esseo castigo que lhe deram.

De então em deante, Tom não fezmais exorcismos.

CAPITULO VIII

TRANSFORMAÇÃO IMPORTANTE NA

VIDA DO NOSSO AMIGO

As cinco ou seis primeiras sema-nas do anno escolar correram muitotristes. Novas historias; novas des-graças.

Tom imaginava que as aulas erambrinquedos. Infelizmente, este não erao parecer do professor.

Um dia, o padre Middleton acaba-va de explicar um problema sobrefracções. Tinha posto tudo em pratoslimpos, muito devagar, com methodo,tudo claro como água da fonte.

—Entenderam todos, não é ver-dade?

As cabecinhas, inclínando-se, res-pondiam:—Sim, senhor.

Comtudo, lá se erguia um dedo.Era Tom.

—Então, o que ha, Playfair?—Sim, Padre,—disse o traquinas.O professor ficou basbaque;—Então, que é que você quer?—E' que comprehendi prefeita-

mente o problema.O Padre Middleton sorriu-se. Hou-

ve umas risadinhas abafadas entre osalumnos, e Tom entendeu que aca-bava de soltar um disparate. Mas, queremédio ~^

Pouco tempo depois, o padre Mid-

oocS

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csn.to.a»ir.

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5

Prometta que nunca mais per-seguirá as creanças.

Prometto. Perdão!Moralmente, Tom era o vencedor.

CAPITULO VII

Em que Tom usurpa as ordens me-nores com um successo mara-

VILHOS0

Um domingo pela manhã, ao fin-dar de Setembro, o padre reitor fezuma predica aos alumnos; explicou-lhes como Nosso Senhor castiga osdemônios. Accrescentou que o poderde expulsar os demônios dos corposfora transmittido por Deus á Egre-ja ,a qual creou, para esse fim, algu-mas preces chamadas exorcismos.Em seguida, fez algumas considera-ções acerca do espirito maligno.

Talvez, dizia o pregador, seachem entre vós, queridos meninos,almas d'estas, escravas do peccado,onde reina o demônio.

Todos os alumnos escutavam commuita attenção. Tom estava aindamais impressionado que os outros.

Na verdade, até então, esse moçonão tinha ouvido muitas praticas. Opouco que sabia de religião elle oaprendera de sua tia, quando, poracaso ,a escutava.

Por isso, não é de admirar que nãoentendesse perfeitamente o padreReitor, e embrulhasse a theoria coma pratica.

Depois da missa, Tom demorou-sena capella. Alli, examinava cuidado-samente os livros deixados junto doórgão. Breve tornou-se risonho: ti-nha encontrado o que procurava.Leu e releu, pensou e tornou a ler.Fechou então o livro e correu para

o recreio em busca dos trez amigosHarry, Willie e Joe.Tomem um doce!

Já se vê, os doces desempenhavampapel importantissimo na diplomaciade Tom.

Todos acceitaram; isso nem sepergunta. Então o joven chefe come-

çou a explicar suas idéias como se se-gue.

Não entenderam o que o padreReitor faliou hoje na missa?

Entendi, sim senhor! — disseHarry.

Pois bem! na nossa aula haum sujeito endemoninhado.

Ora! você é tolo! — exclama-ram os trez a uma só voz.

Qual tolo, nem meio tolo!Quem roga pragas c faz tudo porpirraça, por malvadez, então nãoestá com o diabo no corpo? Todo omundo sabe isso.

E' verdade! — respondeu Wil-lie.

E não temos nós um cotlegaque procede assim, d'esta maneira?Digam lá que não.

John Green.Estão vendo? Já pensei nisso.

Será bom ex... como é que o Rei-tor disse?

"Exercitar" — cochichou Wil-lie.

E' isso mesmo. Será bom "exer-citar" o sujeito.

Isto quer dizer expulsal-o dorecreio ou qualquer cousa assim? —

perguntou Joe, como quem. achouidéia nova.

Tom não gostou. Teve um olharsevero.

Joe, — fallou elle com brio edignidade, — "exercitar" é uma ce-rimonia santa, e você não pôde ca-coar com isto. "Exercitar" significa

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30 BIBLIOTHECA D"'O TICO-TICO"

enxotar o demônio. Portanto, vamosbotar fora o que entrou no corpo deGreen.

Mas, — disse Harry, que sabiamais theologia — isso é negocio depadre.

Tenho pensado na cousa, —replicou Tom.— Comtudo, chamar opadre, não serve. Seria preciso con-tar tudo que sabemos de Green, cninguém gosta de quem dá parte aosmestres. Sempre podemos experi-inentar; se o negocio não pegar, ar-ranjaremos outro geito melhor.

Os trez concordaram. Nosso he-róesinho tinha verdadeira eloquen-cia; qualquer outro que propuzesseplano como este teria provocadoboas gargalhadas. Tom, não; logoinspirava confiança.

Que se ha de fazer? — inda-gou Willie.

Jejuar, — disse Tom, — jejuare rezar. *¦

Jejuar ! Nossa Senhora ! — ex-clamou Joe, assustado

— Pois não ! Esta noite vamo-nos deitar sem jantar.

Trocaram olhares desapontados;hesitavam...

Não ha remédio, — acudiu Tomcom energia : — eu li isso no livro.

E depois ? — perguntou Harry.Depois temos de recitar orações

junto d'elle.Pensando nessa cerimonia religiosa

c mysteriosa, ficaram todos cheios detemor e respeito,

O que é que a gente reza ahi,Tom ? — disse Willie.

—¦ E' justamente issd1 o mais dif-cil : é latim, e cada oração tão com-prida !...

Que massada! — exclamou

Harry. O negocio vai sahir mal, hãode ver.

Qual o quê! — redarguiu Tomque não se amedrontava com cousaalguma; — ha de sahir muito bem.No fim de meu livro, ha muitoshymnos em latim; vou lendo c estu-dando até a noite. Quando fôr horarezarei alto, e vocês só têm que res-ponder: "Amen."

—Se fôr isso só, está direito—con-cluiu Harry— E quando é que "exer-citamos" o homem ?

A' meia-noite em ponto. E vo-cês não façam assim uma cara tãofeia; poderão dormir; fico acordadoe os irei despertar á hora.—Enten-dem?

Rezar-se junto d'elle emquanto estádormindo, não custa. Fico na cabecei-ra e digo as orações. Se elle despertare ficar bravo, vocês o segurem mui-to bem, para que não se mexa em-quanto eu estiver "exercitando".

Mas, Tom, — lembrou o previ-dente Joe, — como é que has de ler ámeia-noite, sem luz ?

—E' verdade ! Esquecia-me d'isso.Era a primeira vez que Tom se via

em apuros. Felizmente, após uns mi-nutos de silencio, Harry triumphante,achou uma solução para o caso.

, — Temos as velas da sacristia.Ora, você é um thesouro,—agra-

deceu Tom — será como na capella,tal e qual.

Não poderíamos vestir sobrepel-liz também ?—perguntou Willie.

Não sei — disse Tom — hesi-tando. A scena ficaria mais religiosa,mais piedosa.

. — De certo,— approvou Harry.Está bom. Vestiremos sobrepel-

liz ! Harry, você sempre lida na sa-çristia, arrume tudo.Esconda as vela

TOM PLAYFAIR oi

atrás dl*, porta do dormitório. Guarda-se a sobrepelliz debaixo do travessei-ro, e prompto !

De tarde, ao jantar, os quatro ra-pazes não comeram cousa alguma—mas, quanto não o sentiram ?

Ao metter-se na cama, Tom sabo-reava de antemão as alegrias do tri-umpho.

Nem teve muito que lutar para nãoadormecer ! De olhos fitos no padreiVliddleton, esperava ancioso. Mas opadre continuava a ler. Tom princi-piou a desconfiar: "Se elle não se dei-tasse"...

Emfim, o prefeito abriu a cortina;mas cahiu de joelhos aos pés da cama,e ahi ficou segundo o calculo de Tom,horas e horas, um nunca-acabar !

Que homem ! — resmungava omocinho, impaciente; agora não é oc-casião de rezar. De dia sim, em logarde estar ahi amolando o pessoal !

Por fim, o padre Middleton fechoua porta do quarto. Tom ouviu que ellese»deitara na cama, e durante sessentaminutos reinou silencio absoluto.

Então Tom levantou-se, tomou aroupa, e, de cama em cama, foi açor-dar seus cúmplices. Vestiram-se, sa-hiram, e logo voltaram.

Procissão esplendida.Tom, de sobrepelliz, livro na mão,

vinha á frente. Atrás seguiam os trezamigos, empunhando uma vela accesa.

Com máxima solemnidade e omaior silencio, fizeram roda junto doleito da sua victima inconsciente.

Não bulam com elle! Só se semexer ! Neste caso agarrem-o, poiselle deve ficar quieto emquanto eu ex-pulsar o demônio.

E se elle gritar ? — disse Joe.Isso é commigo ! — respondeuHarry.

Muito bem !—f aliou Tom—es-tão promptos ?

Promptos.Principio :

"Dies iroe, dies MaSolvet soeclum in favilla,Teste David cum Sybilla.

Ahi, Tom parou, ergueu os olhos.Todos continuavam calados.

Ora, faliem também; agora é avez de vocês; já estou no fim da es-trophe!

—Amen! disseram elles grave-mente.

O paciente dormia a somno solto,sem se importar com cousa alguma.Tom foi adeante:

Quantus tremor est futurusQuando Judex est venturasCuncta stricte discussurut.

•—Amen.Green fez um movimento e suspi-

rou.—Está pegando, Tom; vá adian-

te; faz . effeito,—observou Harry,muito serio.

—Ai! meu Deus!—gritou Joe, ater-rorisado.—E se o demônio sahir d'el-le e correr para cima de nós.

—Não ha perigo,—prometteu Tem,que não deixou,de empallidecer umpouco.

Firmes aqui, todos ! Vou con-tinuar:

Tuba mirum spargens sontrinPer sepulcra regionupi,Coget omites ante thronum.¦—Amen.Green estirou-se e gemeu de novo.—Se acordar, segurem-no! bradou

Tom.Green, abrindo os olhos, viu aue*

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11 O TICO-TICO

SPORTS DO "TICO-TICO"

vão.

FOOT-BALLLIGA METROPOLITANA DOS S. A.

Mais uma" vez a Liga "Metropolitanamodificou a tabeliã dos jogos do "Cam-peonato do Rio de Janeiro".Actualmente é esta a tabeliã

Outubro:n—S. Christovão—Fluminense.

America—Rio Cricket,12—Flamengo—Bota fogo.25—Rio Cricket—Fluminense.

Paysandu'—Flamengo.Novembro:

1—Botafogo—America.Fluminense—S. Christov

8—America—Paysandu'.Fluminense—Botafogo.

15—Flamengo—Fluminense.NO RIO

LICA STORTIVA DIS POOt-BAW,Real Grandeza F. C. "versus" S. Paulo

e Rio F. C.Nesse " match-return" do campeonato,sanm vencedor o Real Grandeza, por3 a 1. o 3ogo f0i muito movimentado eteve numerosa assistência. Houve tam-nem jogo dos segundos "teams" tendopor vencedor o S. Paulo e Rio

as£m n™"1-" f° Rcal Grandeia estavamassim organisados:i° "team" :

EugênioEl izeu—Vieira

\r 1 t, Ma"?—Leite—IzidoroM. da Sdva-Tavares-Kengen-Mennas

2" "team" -SalvadorMarques

pliveirar-^MartinsMinada II-Ernesto-FerreiraMano-M.randa I-Braga-Vianna

O[referee dos primeiros teams fofim-parcial, o dos segundos não foi dos peto-

«li?»' Segul".tc a siu,aía° dos clubs filia-«los a essa Liga:

Clubs Derro- Empa- Pon-Ias tes tos

São Paulo e Rio. -nBrazil I02 de Junho ...:;: TrMayrink "Rio Branco 2.Vera Cruz »Real Grandeza .. SSão Bento j

Infantil America "versus" Ypiranga doRealengoNesse sensacional "match" sahiu vence-doi em ambos os "teams", o Infantil doAmerica, por 3 a 2.Salientaram-se durante o jogo: Adcli-no, Mimi, João e D alma, pelo Amer cí-Orlando e Barbeiro, pelo Ypiranga 'Estavam assim constituídos os " teams " :Infantil America :

CarrãoAdelino—João

José—Nònõ—Camillo (cap.)Mimi—Dj alma—Roldão—Carlos—Jay-vPiranga :

JorgeOrlando—Buduca

Ascendino I—Ascendino II—AbilioAntenor—Barbeiro—Eurico—Lola—Giby

Botafogo Athletico Club "versus" Citru-paty F. Club

Nesse "match", realizado em Io de Ou-tubro, entre os segundos "teams , tevecomo vencedor por 2 a I, o Botafogo A. C,que tinha seu "team" assim orgamsado:

ImbassahyWalter—Mario F. Lima

Murillo—Braga—A. TorrezãoAssumpção—Paulo—Enéas—Balthazar—O. BragaVenceu o Botafogo Athletico, por 2 a 1.Salientaram-se pelo Athletico os Srs.

O. Braga, Balthazar, Eneas Mano e Wal-ter.

Araujos Foot-Ball ClubRealizou-se domingo ultimo, no bello

campo do Araujos Foot-Ball Club, o"match training", entre os teams se-•uintes :

1° "team" :Waldemar

Fernando—ArmandoAntônio—Roberto—Braulio—Juqumlia2n "team" :

ÁlvaroTose—Titito

Gildo—Mario—Álvaro II—Berto >Esse club foi fundado domingo ulti-

mo, e ainda possue poucos sócios.

pcderal — ParaísoNesse encontro, no dia 27 de Setembro,

sahiu vencedor o Federal, por 6 a 2."Team" vencedor:

J. CelinoJoão - Arthur .^.

Angenor—Luiz Uap.)— RubenAntônio I — Henrique — Nilo — Anto-

1110 II—AlbertoCRUZEIRO-CAMPINHO

Nesse "match", no dia 27 de Setembro,foi victorioso o Campinho, por 4 a 2.

Nos segundos "tams" empataram, pelo"score" de 2 a 2.

IDEAL-YOLANDAEm 27 de Setembro, encontraram-se

aquelles dous clubs, tendo como vencedo-res: nos primeiros

"teams', o Ideal, por5 a 3; nos segundos o Yolanda, por 2 a I;c nos terceiros, o Ideal, por 1 a o.AMERICANO-ENGENHO DE DEN-

TRONos primeiros

"tams", foi vencedor oAmericano, por 6 a 4; e nos segundos oEngenho de Dentro, por 2 a o. O jogo rea-lizou-se no dia 27 de Setembro.SPORT CLUB TIJUCA - CENTRO

PORTUGUEZ DE DESPORTOSEm 27 do vmez passado, realizou-se este

"match", sendo o vencedor o Centro Por-tuguez, por 4 a 1, nos primeiros

"teams"; e1 a o, nos segundos.

No resultado final do concurso de "goal-keepers", organizado pelo jornal O Foot-Bali, foram vencedores os jogadores se-guintes:

Primeira divisão: Robinson (Paysandu),779 votos; segundo divisão: Otto (Anda-raíry), 728 votos; terceira divisão: Heitor(Villa Isabel), 990 votos; Clubs não filia-dos: Piquet (Sportman F. C), 833 votos;Collegiacs: Carlos Venancio (Paula Frei-tas), 638 votos.

EM S. PAULOS. Bento — America

Nesse jogo realizado em S. Paulo, entreum "team" do America de nossa Liga eum "team" do S. Bento, da Liga de São

Paulo. Sahiu vencedor o S. Bento, por 5a 2. O America jogou com uma metadedo primeiro "team" e outra do segundo.Deixaram de jogar Belfort, Couto, Ojeda,Juquinha e Haroldo, pelo America; c Chi-co Netto e Lagreca, pelo S. Bento.

A tabeliã do Campeonato da AssociaçãoPaulista dos Sports Athleticos, de hoje emdeante é a seguinte*

Outubro:10 (sabbado) — S. Bento "versus" Ma-

ckcnzie,18 (domingo — Ypiranga "versus Scot-

tish.25 (domingo) — S. Bento "versus" Pau-

listano.31 (sabbado) — Paulistano "versus"

Mackenzie.Novembrg:i (domingo) — Palmeiras "versus" Ypi-

ranga.8 (domingo) — Palmeiras "versus"

Scottish.EM CAMPOS

Os Campistas venceram os Cariocas da 2*'Divisão

A convite do Goytacaz, foi a Campos, 110mez passado o Guanabara F. C. (da nossa2 "divisão), com o fim de disputar dous"matches" de "foot-ball"» nos quaes osnossos foram derrotados, por 4 a 3, pelocombinado Goytacaz-Americano, sendo o"referee", o Sr. Reynaldo Cintra, que foiparcial; e, no dia seguinte, por 2 a 1, pelo"Scratch "Campista, servindo de "refe-ree" o Sr. Estevam, do Goytacaz, que foiimparcial.

EM NICTHEROYBryon F. C. — Rio Branco F. C.

No domingo, 27 de Setembro, realizou-seem Nictheroy, um "match" entre aquclla-;"equipes", sahindo vencedores, nos pri-meiros "teams", o Bryon, por 2 a 1; nossegundos, o Rio Branco, por 3 a o; e nosterceiros, o Bryon, por 4 a r.

Eis o primeiro "team" do Bryon:Euclydes

Benedicto—AndréLuciano—Henrique—Yach

Eduardo — Jeronymo — Adolpho — Mar-tins — Bahiano I

SCRATCH ULTIMA HORA—GUARÁ-¦NY F. C.

Domingo, 27. de Setembro, em Nicthc-roy, realizou-se mais este "match", sahin-do vencedor o Guarany, pelo "score" 7 ao. Houve jogo dos segundos "teams", sa-hindo victorioso o Guarany, por 4 a o.

NA PARAHYBA DO SULPatyense F. C. — Salutaris F C.

No campo do primeiro, na estação dePaty do Al feres, teve logar domingo, 27de Setembro, o encontro acima. O jogo foianimado, embora o Salutaris tivesse quelutar com jogadores dos Clubs de Estivae Portella, que faziam parte do "team" doPatyense.

Serviu de "referee" o Sr. Olypio Man-so, que foi imparcial. O jogo terminou como empate de 2 a 2. Os "teams" estavamassim constituídos:

Patyense F. C:Favinho

Edmundo—EugênioOlivio — Juju' — Arnô

Aldemar Adjalma — Dalvet — Siniu» —Américo

Salutaris F. C.:—Adliemar

Abilio — J. Barros — Antunes — AngeliuoA. Pitta—Lázaro—Leoncio

Oswaldo— SmivalFreca

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O TICO-TICO 12

O "team" do Salutaris F. C. regressou ãParahyba do Sul no A-3, sendo muito vi-ctoriado na occasião do desembarque.RIACHUELO F. C—"SCRATCH" ÍRIS

Realizou-se domingo, 27 de Setembro,no campo do Riacliuelo, um "match" entreaquelles "teams", sahindo victorioso o"team" local., por 7 a 2.

EM SOROCABASorocaba Athletico Club—Sport Club

A ihletico Pia me.tgoA convite do Sorocaba A. C, foram

da capita) de S. Paulo aquella cidade, oSport Club Athletico Flamengo, quedisputou um esplendido "match", sahin-do vencedor o "team" visitante, que eracomposto de elementos de primeira or-Bem, como Xavier (Formiga), Orlando,já nossos conhecidos; Zecki e outros.

Os rapazes do Flamengo foram muitobem recebidos.

Entraram em campo as "equipes" assimformadas:

Flamengo:Canavan

Orlando—HussmannLeonel—Salerno—Borborema

VICTORIAS DOS JOCKEYSRelação completa dos jockeys victorio-

sos na presente temporada, até á corridade domingo, inclusive:Pablo Zabala 28Domingos Suarez 27Luiz Araya 26Domingos Ferreira 25Raoul Paris 20Alexandre Fernandez 13Ferr.ando Barroso 13David Croft •• 10Aurélio Olmos 10Lourenço Júnior..- 7Marcellino Macedo 7Marcellino Macedo 6James Zacky 6Cláudio Ferreira 5Felippe Gallardo ,," 5Miguel Torterolli •• 5Joaquim Coutinho 4Dinarte Vaz ¦ 3Domingos Soares 2Le Mener 2Rodger Cuypers •• 2

O CYCLISTA VALENTE OU

COLYSEU ROMANONos terrenos do Instituto de Protecção

e Assistência á Infância do Rio de Janeiro,á rua do Areai, haverá no próximo do-mingo uma interessante festa greco-roma-na, que é exhibida pela primeira vez na ]Rio de Janeirp. E' a reproducção animadadas festas da antigüidade em honra deCésar, que transportado, em luxuoso cor- 'tejo, ao amphitheatro, ahi assiste ás luetas'romanas, jogos olympicos, corridas de bi-gas, quadrigas, etc.

Não fosse a primeira vez que se exhibeaqui, no Rio, tal espectaculo, bastaria a jcircumstancia de ser o seu produeto embeneficio do Instituto de Protecção e As-sistencia á Infância, a benemérita insti-tuição onde milhares de creanças têm en-contrado a alimentação e a medicação—seja a própria vida—para que os nosso»amiguinhos se empenhassem junto de seuspapás para, distrahindo utilmente, realiza-.rem uma sublime obra de caridade—a cre-anca soecorrendo a creança.

O OARRO IMPROVISADOArmindo — Xavier — Plinio Zecki—

PanainSorocaba Athletico:

VieiraPallotta—Noel

Bimbo—Juliho—BernardoDyonisio—Ângelo

Zizi — Prim — BepitoO "referée" foi o Sr. Fortunato Ama-

fral, que foi imparcial.EM JUNDIAHY

Tico-Tico Foot-Ball ClubDesde a fundação d'este club, já dispu-

taram dous " matches " de " foot-ball", en-tre os quaes coube a victoria ao Tico-Tico F. Club.

O primeiro "match" foi entre o Infan-til Hydecroft, da Liga Paulista de Foot-Bali, o qual o Tico-Tico Foot-Ball Clubderrotou pelo "score" de 4 "goals" a 3.

O segundo foi entre o "Infantil Juqui-rynense Foot-Ball Club, do qual o Tico-

Tico Foot-Ball Club sahiu mais uma vezyictorioso, pelo "score" de 3 "goals" a 1.

TURFIo pareô — 1.500 metros — Em 1°, Lo-

hengrin, (jockey A. Olmos); em 2° Bo-ronat, (R. Cruz).

Tempo, 94 4|5"-Ganho: por corpo e meio.2° pareô — 1.500 metros — Em 1°,

Bambina, (jockey J. Coutinho); em 2°,Laranjinha, (C. Ferreira).

Tempo, 95 2I5". •Ganho: por corpo e meio.3° pareô — 1.609 metros — Em 1°,

Chileno, (jockey L. Araya) ; em 20, So-neto, (Maicellino).• 4o pareô — 1.609 metros — Em 1°,Bohême, (jockey Barroso); ení 2°, Du-yangry, (D. Suarez).

5° pareô — 1.720 metros — Em Io,(Black Sea, (jockey Marcellino); em 2°,Pejazet, (D. Suarez).

6o pareô — Clássico Primavera —1.720 metros — Em 1", Engeitada, (jo-ckey D. Ferreira); em 2°, Parade, (A.fernandez).

T pareô — G. P. Imprensa Flumi-tiense — 1.609 metros — Km 1", MontCBIanc, (jockey L. Araya); em 20, Sul-tão (D. Ferreira).

8° pareô — 1.609 metros — Em 1 ,Smocking, (jockey Le Mener) ; em 2",Coytacaz, (D, Ferreira).

¦^ r^4^J_UÍ».;. t>

1) Um cyclista muito valente atravessando o Sahara, viu-se um diaperseguido por um leão, de tal modo que, tentando fugir-lhe, foi dar mes-mo de cara com um jacaré, que o esperava de bocea aberta Sem hesitar,o cyclista metteu-se pela bocea do jacaré...

^^^^^^^v^l^^^^^~yi /^^^^Ak' **'

2)... mas, chegando ao ventre do monstro, com bicyclette e tudo, feztal força que as rodas da bicyclette furaram o ventre do jacaré por baixoAo mesmo tempo o cyclista, tirando do cinto uma faca,abriu-lhe no lombuum buraco. O leão.horrorisado com essa valentia, tratou logo de fugir. Maso jacaré, furioso, nao tendo mais em quem se vingar, segurou-lhe a caudacom os terríveis dentes.

3, Mais que depressa, o cyclista valente aproveitou a occasião e amarrou a bocea d-jacaré para que elle não pudesse soltar a cauda do leão

*' i-JSSí-

4) 1_ assim atravessou o Sahara em um carro maravilhoso.

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IO TICO-TICO AVENTURAS DO CONDE DE CHAVAGNAC__0_*_____C_C HISTÓRICO DE __YENTX7-_-_S

¦

5- PARTEO Ia_OSQTJITO E A ARANHA

(CONTINUAÇÃO)

Nesse dia o reiLuiz XIII estavamais sombrio doque nunca e sen-tára-se á mesaem silencio,quando o condede Chavagnac eCinq-Mars pe-netraram na ten-da, saudando-ocom pr ofu ndorespeito.

O rei lançou ao escudeiro-mór um olhar singular,üjxactamente nesse instante collocavam á mesa a empada e o rei, com um gesto, significou ao copeiro que

í^wiwi &7<ê\elle mesmo se encarregaria ri<> abril-a.——:=-—-————_ Depois intro-

düziu a laminada laça sobre atampa da em-

! pada e empalli-deceu.

— Elle já sen-tiu que ha allium papel—mur-murou o condede Chavagnacaoouvido de Cinq-Mars.

E fingindo-se distrahido,continuou a observar LuizXIII que, com gesto disfar-çado. occultou a carta na pai-ma da mão. Cinq-Mars fi-cou livido de emoção; mas ovelho conde, com admirávelaudácia, disse em voz alta :

—Perdão, Sire... creio quedeixou cahir um papel.

O rei, instinctivamente,_, olhou para o chão; depois

córou fortemente e, voltando-se para o conde com ar severo, disse:—Não me dirija a palavra. Eu gosto de almoçar tranquillamente.Então o conde disse a Cinq-Mars:

i |gf(ílpi-r. ' M*__Y ^^r \t-_*^^*T «ttfÜ''i

ffmi{ /m Ji -tj ->!.*_- s.

_-Ljrr^il^ J f

—Viu ? Agora já sabe qual é sua situação.Quanto ao rei, dando o almoço por terminado, levantou-se da

mesa e dirigiu-se para seu quarto.Cinq-Mais, ancioso. seguiu-o, dizendo com voz tremula:— Sire! Peço-lhe alguns momentos de attenção. Preciso

lallar-lhe.—Agora não posso, estou muito occupado—respondeu o rei,

friamente.--Síre-supplicou

o antigo favorito.Oi ei, com gesto

quasi brutal, atas-tou-o, e entrou noquarto, sem daruma palavra.

Cinq-Mars voltou para junto do conde, muito acabru-nhado e_o velho fidalgo sahiu com elle, dizendo :—Não desanime ainda. Esperemos para ver o que o reiresolve.

Pouco depois, o rei sahiu do quarto, dizendo que ia caçarpelos arredores.

- - Attenção !--disse o conde em voz baixa a Cinq-Mars—E' ao senhor que vão caçar. E o rei nessacaçada faz apenas o papel de ajudante; vae elle mesmo encaminhal-o e pôl-o ao alcance dos tiros de Riche-neu, que é o verdadeiro caçador.(Continua.)

¦

"

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14 AVENTURAS DO CONDE DE CHAVAGNACROMAHCS HISTÓRICO DE AVEHTURAS

5 PARTEO MOSQUITO __ A ARANHA

O TICO-TICÍ

(COKTINUAÇAO)

S~~^~^*____^^^__A__t\r __^ X——'

ntou-lhe: ^v_\_/I?

Pouco depois o vi sahir cio acampamento, precedido por utpelotão de mosqueteiros e seguido por um grupo, em que iam uúpicador, levando sua trompa de caça, Cinq-Mars, seu amigo o SIde Thou, o conde Chavagnac e seu filho, o marquez Fontrailles'vários outros fidalgos partidários de Cinq-Mars.

Lustalú iaatraz de todos.com os pagens e lacaios. E não davJattenção ao brilhante cortejo. Ia de olhos cara o ceu, continuaraa recitar seus extraordinários versos com tanto enthusiasmo qiíos pagens desataram a rir.

Lustalú, furioso, ergueu a mão para dar um soco num dos pjens que se afastou com prudência. O irascivel lacaio ia pcr#

guil-o, quando viuque seu amo o cha-mava.

Approximou-se e

Eu ia tão distrahido,

pergu—Então ? Tornaste a ver Rupti—Não, meu senhor, e não admira

terminando minha poesia!—Oh! canalha! Então tu estás cuidando de poesia, emvez de tratares do que mais me interessa ?—Queira perdoar, meu senhor. Foi uma distração, mas,desde que o senhor precisa de meus serviços, acabou-se, nãopenso mais em versos. Estou todo ao seu dispor.

, ,. ¦. i.»-,, „ . „--.......—,i . „»,, ,. _—___

pondeu Raul que, fingindo não ter notado o mau humor do rei, to-cou o cavallo para diante, a galope.

Ao fim de alguns minutos Raul estremeceu e murmurou:— Olha... estou certo de que vi uma cabeça movendo-se alli

perto d'aquelle parapeito.Nesse momento ouviu-se um to-

que de trompa. Evidentemente, erao rei que mandara seu picadortocar.

— Que significará esse signal ? —murmurou Raul, inquieto.

E continuando a observar o para-peito, viu um

—Então acompanha-me — disse Raul — Estou convencido àque o espião está escondido ahi por perto e quer fallar com o r|Ora, para isso, elle terá que sahir de seu esconderijo—E' claro—disse Lustalú.

—Pois vamos vêr se o descobrimos antes que elle falle comrei—concluiu Raul.

E, tocando o cavallo para a frente do cortejo, approximou-side Luiz XIII, tirou o chapéu e disse:

—Sire, permitta, que eu vá adiante explorando o caminho.— Para que?—perguntou o rei com um gesto de contrariedadí—Por prudencia-res-

T—¦ .- -ri' ¦ '.'?" ¦.¦•¦..¦. f.^.''..<.'?rrr~,'?~'*:*-^''-jy-''^-'-~'^

E, galopando atraz deque só por ser muito ro

—Espere, meu senhor'tife e engulil-o inteiro.

Raul, porém, nao the dava ouvidosoccultar se, esporeava o ca-vallocom tamanho ardor que.em menos de trez minutos,chegou junto ao rio e ao pa-rapeito, de onde Ruptii pare-cia esperar a passagem dorei Luiz XIII.

Mas, chegando ahi, aindaofTegante pela carreira e aexaltação nervosa, Raul deChavagnac apertou a mão so-bre a sella, num impeto de co-laa furiosa, (Continua)

homem, que se ergueu um pouco para ouvir melhor;]depois tornou a deitar-se no chão. O joven fidalgo nãflpoude conter um gesto de cólera.

Apezar da distancia, elle reconhecera Ruptii naquellehomem, que se oceultava. E, sem mais reflectir, poz <]cavallo a galope. Lustalú', que também vira o espiãdde Laubardemont. seguiu-o com furor.Rau!, sacudindo o enorme peso no hombro do cavallobusto, podia supportal-o, o lacaio gritava:Deixe-me passar adiante que eu quero agarrar esse pa-

Com o olhar íixo no logar em que vira o perigoso espadachil

^m\

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O TICO-TICO O PERSA ENGENHOSO ip¦¦•"—'

1) Um rico mercador persa ia umavez em viagem pelo interior das pro-vincias de seu paiz e regosijava-se pornao ter encontrado um só malfeitor...

2)... quando, de súbito, foi cercadopor um bando de salteadores. tormida-vçlmente armados e que ..

3)... depois de o terem despojado detodos os valores que levava, deixaram-oamarrado no fundo de um precipícioonde só podia esperar a morte.

4) De facto, pouco depois, começarama apparecer em torno d'elle, gelando-ode terror, animaes damninhos de todaa espécie

5) Para ser maior o susto, alémanimaes da terra, surgiu tambémares um enorme abutre, que pousopequena distancia e começou...

dosnosu a

6)... a conversar assim, com um ratoenorme: Dizia o rato: — Eu já vi o quetenho a fazer; vou roer-lhe o nariz e asorelhas.

._'__mmM\^k%Ê^ 'i ?ill

cr-,r,Tc d,zia,° 3butre» abrindo asganas ameaçadoras- vou arrancar-lhe o coração com o bico e leval-o paraalimentar meus filhos. p

8) O mercador tremia de susto ; masreunindo toda a sua coragem, disse:—Sr. Rato, se em vez de roer-me o na-riz e as orelhas, roesse as cordas, queme prendem eu.

9). . lhe daria, por toda a sua vida,alimentação suceulenta e saborosa. E oSr. Abutre.se me quizesse levar d'aquiem suas azas receberia todos os diasum kilo de carne fresca...

P|%: ^^ííl T|ia»l*¦ ¦..,, . .... j _10) para seus filhos. O rato porémdeclarou que so o soltaria se elle se com-promettesse a lhe dar azas semelhantesas do abutr.e e este, por sua vez, exigiuquatro patas eguaes ás do rato.

11). ..para poder correr bem, O merca-dor.que já imaginara um plano, promet-teu tudo e o rato, ímmediatamente, roeutodas as cordas

12) Vendo-se livre, o mercador persaquiz ver se escapava ás exigências doabutre e tentou escalar sosinho a mu-ralha de granito do precipício

(Concilie na pagina 25]

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16MAX MUaLLER — Por A. Rocha

O TICO-TICO?

(CONTINUAÇÃO)

D No inquérito, Pieter pediu a Max, que não culpasse os ma-rinheiros; elles eram bons camarados e, portanto, homens ho-nestos. O único de quem se podia suspeitar já nao existia, eraWilhelm. Pieíer.tinha quasi a certeza do que dizia e, de facto, nâotardou a descobrir a verdade : dentro da mala..,

•2) ...do mallogrado 'Wilhelm encontrou a pólvora. Fora retira-da dos cartuchos, para fins ignorados. Comquanto isso muitoimpressionasse a tripulação, já havia passado o perigo e o criou-noso ja havia sido castigado pela Divina Providencia. Passarammais trez dias...

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^^' -"- ri' 11 * ', s * WY V

!Lz ;—, ——I 13) ...sem novidade. "Max e A/r. Grcener fizeram algumas

excursões cynegeticas, sem encontrarem caça. No quarto dia con-seguiram matar uma raposa magra e leprosa e, ao regressar, en-contraram o Dr. Lebeau muito afflicto, por que vira ao norte umcorpulento urso sobre um penhasco de gelo.

4) Com a presença do cadáver da raposa o 'Dr. Lebeau teveuma idéia: injectou-lhe uma dose de strichinina, depois espetou araposa num pau, que íincou no gelo, para servir de isca aos esfai-rnados ursos. O eiieito foi o melhor possível. O mesmo urso quefora visto pelo Dr. Lebeau...

P^^b) ...voltou á noite e não resistiu á tentação, devorando a ra-

posa até os ossos. No dia seguinte, quando Max veiu ver a isca,encontrou o formidável animal morto e já rijo. Mandou queimar ain.. para que <>s cães não comessem d'aquefta carne e, juntamentecom o.coronel, foi explorar...

6) ...os arredores, á procura de caça para abastecera cozinhade bordo. Depois de caminharem juntos algumas horas, separa-ram-se. O coronel, caminhou para o lado dos penhascos de gelo.Ao contornar um bloco, o seu barrete foi arrancado pela patadade um urso...

-

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17 O TICQrTICO

OS NOSSOS CONCURSOS

GRANDE CONCURSO EXTRAORDINÁRIO KPRÊMIOS MAGNÍFICOS E DE VALOR

Para todos os leitores d'0 «TICO-TICO»

Mais um grande concurso ex-tiaordinario apresentamos hojea nossos leitores; mais um gran-de êxito alcançará o TICO-TI-GO! E na verdade : O numeroextraordinário dé concorrentes.e

ainda a bôa vontade das casascommerciaes, que gentilmenteofferccem os magníficos brin-des, faz-nos prever sempre otriumpho do TICO-TICO !

E ahi temos mais este cem-

curso, o denominado K, comum prazo relativamente longo,de dous mezes, de solução íacili-ma de sorte; que qualquer lei-tor poderá com facilidade con-correr. Passemos á solução. A'primeira vista, parece com pi i-cada; no emtanto, como disse-mos acima, é muito fácil'. Sãooito pedacinhos gravados,e nossos amiguinhos devem formaicom esses pedacinhos a figurade dous respeitáveis VELHOS,conversando muito attentamen-

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TICO-TICOO TICO-TICO 18

No, I0P.2

O 2' prêmio do Concurso K, offerecido peiãtasa Carlos Wehrs, Ao lado,vê-se como deve ser locada a Flauta mágica

te, a ponto de um d'elles Este prêmio é oíferecido pelaser mordido.desapiedadamente. Photographia Guimarãespor uma mosca e nem sequer Rua da Assembléa n. 100.dar por isso !

E eis ahi a solução do con-curso K.

Agora, que o principal estáleito, passemos a preencher ascondições exigidas, para queo concorrente possa entrar emsorteio. O vale denominadoVale para o Concurso extra-ordinário K> deve ser devida-mente cheio; isto é, vir com onome por extenso do próprioconcorrente e ainda a declara-cão da edade e residência.

Este concurso encerrar-se-hano dia 9 (nove) de Dezembro docorrente anno. Damos abaixoa lista completa dos valiososprêmios a serem distribuídospor sorteio:

1* Prêmio :

UfflA DÚZIA DE RETRATOSRica e luxuosamente confec-

cionacía, formato Imperial, e novalor approximado de 05.1S00O.

X: Prêmio:

FLAUTA MÁGICAOrigina! e magnífico brinde,-

ultima novidade, contendo umgrande repertório musical daautores celebres. Este interes-;sante prêmio é offerecido pela^conhecida casa de pianos e mu-sicas—CARLOS WEÜRS.

Rua da Carioca 47.Prêmio:

UR UNIFORME MILITAREste lindo prêmio é um uni-

lormede batalhão de caçadores,composto de chapéu, espin-garda, couraça, espada, etc. Umprêmio, li nal mente, interessante,offerecido pelo reputado

Bazar Hollandez

á rua Marechal Floriano 38.

W^> /Ât... v*&,-w HBBHt^^s4^»5â<SJlBIH|'SBBIBp BBBE

¦ 'li sH Bí I!~ -?Í' ^m^m^m^mm ¦ m *1 ' v£mmt!m»Tigxmi ^"BBHf W% Mmmm H-- ^¦¦¦BtM ¦ fí 3L \ Jfl "^MamW M

O 3' Prêmio do Conzurso K, oiferecido rdn 'Bazar Iloüaudcz

TORNA AS CREANÇASSADIAS E ROBUSTAS

1

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19 O TICO-TICO

de madeira e com vários mo-delos. Este útil brinde é oftere-cido pelo .TICO-TICO».

6- Prêmio:Uma dúzia de cartões posfaes

Esta dúzia de cartões postaes.lindamente artística, compõe sede duas collecções infantis. È'um prêmio «chie» que a casaCARLOS WEHRS oíferece.

7- Prêmio:Um almanach d'«0 MjlLrlO»

magnifiçamente impresso, con-tendo muitas curiosidades, ane-cdotas, photographias, contos,etc. etc.

O 4' Prêmio do Concurso K,o[ferccido %pela casa «Carlos Wehrs»

4" Prêmio:.Busto de Carlos Gomes

Este é, na realidade, um premio de valor.. »

O busto do ímmortal ma|-¦tro brazileiro é feito artisticamenteaburil e é egualmenteoíferecido pela conceituada casa

CARLOS WEHRS5- Prêmio :

Um jogo de construcção^condicionado em linda caixa

' .¦¦•!

^=fàr'""~N~ - 2.1 \m\

¦li ^— »V. '"&

LgJ

Um dos modelos do 5- prêmio do Con-curso K, oíferecido pelo Tico-Tico

FESULTADO DÓ CONCURSON. 899

Sim senhores! O ^concurso dearmar 899, cuja solução consistia emnossos leitores organisarem o<fme-nino desobediente, Manduca, que

A solução exacla do Concursode armar n. 3-j'j

ficou com a bocea torta, esteve mui-to a nosso contento.

Recebemos uma infinidade d.-ilas.e loclas, na maioria, certas.

Eu liaram-uos soluções :Oscar Caubit, Alda Rocha Pint o,

Clarindo das Neves, Eduardo Sym,Messias Pereira, Yàra Miranda.

"Ai-minda Pimentel, Dialma das Cha-gas Leite, Arnaldo' Olintho BastosFilho, Almerindo Costa Pinheiro,Eduardo Andrade,Xizard Souza. II.:::-cilia de Hamburgo Sobrinha. Esme-ralda da Silva Oliveira, Ernani' San-tos, Ariindo Ribeiro dos Santos. Mi-rabeau Ignacio Pontes, Manuel Ci s-

Enganar o Organismo '.

Para Agradar ao PaladarFazem isto muitas pessoas que tomam

tônicos á base de álcool, quando em reali»dade o que o seu organismo requer é a

Emizlsão de ScottPoderoso alimento e medicina sem o

falso estimulo do álcool.1 JíM,

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O TICO-TICO 20

OS QUE ESTUDAM

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alttmnos da 2" c/<íííí> dementar da 8a creo/a »ií.ría, <e»áo ú esquerdaiireciPra senhora Nabuco de Abreu, e á direita, a adjunta, scnhorita Jessy .ls-

a é Souz . Haul de Sá Freire M.Teixeira, Lourival Gonçalves de Pi-nho, Mario Cini, Elèctra Nieves,Durval de Mello, David Ferreira.Idaüna Gomes Pereira, Aurelif! Sea-bra, Elzira Augusta Pereira, DonataCarmer, Trajano de Moraes, Gcor-gina Priyaí, Temiscn Ribeiro. Zulicade Menezes. Renato Bivar, OlympioAlves de Carvalho, Euchdes Reis.Maria de Lourdes Lima, Olga Os-chenek, Rodngo d'Orsi, José Souza.Lucy de Mello, Lacyr C. Ferreira.Mana José Tavares, Affonso LigorioCosta, Jurema Araújo, Nelson deMello Mourao, Raul ü]andct, DivaBarbosa, Syivia Rodrigues GarcezPalha, Oswaldode Souza Corimbaba.Zulmira Y;e ra de Souza. Olavo deBriltô Gluck, Enneünda Ferreira daSouza Miguel Nígrb, Manuel Alonso,Sylvit) Couto. Maria Lucinda PereiraCoíía. Maria da Candelária Diniz,RonyT'orto Lopes de Almeida, Vi-ctoriaGo.n:;ale„, LúciaTon.n's, Eiy><de Castro, Mariannade S. Mondeãò.Carmjta de Castello Branco, JosjXavier de Freitas, El vira Plank, Joãoliehrendttie Oliveira, Joaquim cie Ba--ros Fillio, João Bazilio. Eurico Bra..-co Ribeiro, Nenê do Livramento.ArisliJes Augusto Novis, Carolir.uLopes de Menezes. Eduardo Douradode Cerqueira Bião, J-ernando 13 a 1 Li -lai Pereira, Elvira Martins Moreira.Luiz de Mendonça c Silva, CelsitoDias Lima Spinola, José de Azevedoe Silva Filho, Anlonino de Mattos

P-ixoto Guimarães, Luiz AntônioLeite, Irene Foster, Elvira Luz, Ma-na Antonieta A. de Freitas, ErnestaTavares Gosta. Maria Aida Walker.João de Lima Peis, Benedicto VieiraCosta, Julia Costa Lima, WaldemarEgydio da Silva, Armando de**SouzaVasconcellos, ítalo Caio Francisconi,Maria Carolina, Jorge do Souza,Diva da Silva Pinto, Zeny de Olivei-ia Coelho, Clóvis L. Sampaio, Inno-cencio Vieira Santos, João Rodri-gues da Silva, Maria Augusta deAguiar Peixoto Othon Leitão Ma-

thias, Augusto Baptista da F. Perei-ra, Antônio Marques Machado, LuizMandrom, Laura Braga, Maria j. deAraújo Jorge, Moacyr Matta Ma-chado, Humberto Pacheco de Mi-randa, Isnard Delanne de AlmeidaFortuna, Idatina Moreira Gomes, An-tonio Vaz Pinto, Christiano Passig.Napoleão Garcia Sanches, NelsonBeder, Gabriel Alves da Fonsaca,Maria Angelina de Paula Lopes.Vasco Borges de Araújo, ReinaldoGerth, Antony Oracy, Hermita Sá.Leonor Francisca do Carmo, Clau-dionor Barroca Abreu, Milton deSantAnna, Olivia Marcial Rocha,P.uben Paulo Carvalho, Amélia LimaManso, Mana Odette de Freitas, Au-rea Lourdes cie Alencar, BraulioCelso Montarroyos, Sylvio Fernan-des da Silva, Agoncilla Alves Gomes,Julieta Silva Moreira, Va'dir Portella.Almerindo Lobo das Mercês, YolandaSantos. Francisco Flores de Figuei-redo, José Fabricio, Josézinho Zu-cheli, Alzira de Magalhães Lernan-des, Alfredo da Costa Castro, Anto-nio Alvarenga, Hilda Rego, AlceuOctaciliode Barbedo, Palmyra Mar-linez, Luiz de Rossi, Waldemar dtFonseca Ribeiro, Hermes Pacheco,Almir Viggiailo, Elza Rosa Ribeiro,Edmundo Gomes de Queiroz, At-thur Michaud, Diva d'A!meida Ma-galhães, Nino Corrêa de Sá, Jaymeda S. Amaral, Jurandyr Bello d.;Araújo, Osório Rosa e Mello, JustaTravassos Montebello, Maria RitaD. de Moura, Zulmira Santos Paixáo, Mario Zito, Raul Reboucas Soa-res, Paulo Baptista Alves, Eduardo

4do Prado Figueiredo, José Mirandade Amorim, Doralice Gama. JoãoBaptista. Luiz Novelli, Aurora Gon-çalves, Irene Pereira dos Santos,i)ino Braga, Adelaide Silva, Cezari-na Carvalho da Conceição. Gilberto

1 __/H_A.Ul L,ndos sapatos de1 VV-IlMll vcrniz.coma!çasde

I At IIII Ml camurÇa Pretos elUif UUU pedrinhas, salto ai-to, para senhoras ultima creação damoda 12", Avenida Passos. (GasaGuiomar).

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.W* ' *^___'-__^t-________l *' % "______ ' _rar_fc __Bi ___________-f__l

*i __17 ^___^^^pm a 1___________________________________________________________H^'*^^ ^^^^v___H_J___r ¦ *_-*-__¦____________!____-___-__ __rÉ_____ - %_¦____¦ IxmWmmWÊI^^EiádA

'£*l^*™rljmWi?~-- ¦.;_¦ ^ W^WGalante grupo de alumnos da 1" classe elementar da 8* escola mixla d'esta Capi-tal. A' direita, nota-se a dircclora D. Alice Nabuco de Araújo e á esquerda aadjunta, scnhorita Clara Baptista.

HORLICHS MALTED IWILK WÊ&ÊÊ

Page 21: .4.1 ' .. ESTE JORNAL PUBLICA OS RETRATOS OE ...memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1914_00470.pdfZé Macaco ficou só. Didimo Mello Recebemos e agradssemas —On. 12 da .\rcadia»,

21 O TICO-TICO

flfe___^Ê ^__L >•-.

'¦_»:-¦ _D _Bã?H

í-^gtís-: .¦'<>«• ¦:> - >fA^í>r3BB HS^_5__5«^^^^v^"

Barros Barreto, Luiz Carlos AlbertoHorta, Paulo de Carvalho Ferreira,loão Augusto de Figueiredo é Melto,Odette dos Santos,Maurício de Abreu,Quirino da Fonseca, Maria José Pa-líiares de Pinho, José Matheus deSanfAnna, Jayme Ramos de Queiroz,Vinícius Sant'Anna, Píinio Fonseca,Appolinano, Nelson de Souza Car-vaiho, Emanuel Mendes, EdwaldoAlmeida Guimarães, Celso EugênioOlive, José Rodrigues Vieira Netto,Nair Amaral Salgueiro, Aracv Fi-i.-.ueiredo.Peo!inda Gomes de Oliveira,loão Mana de Paiva Carvalho, A'-varo Figueiredo, Jalvora Corrêa, Ja-hir Machado, Adolpho Gragnani,Milton de Carvalho, NoemiaOliveira,Idatv Gonçalves, Fausta Duarte, He-lena Castilho Lisboa, Necia Dewys,Raul Garnier da Silva, Francisco So-ares da Cunha, Edgard Mesquita,Elvira Magalhães Lima, Jacy de To-

Carlos A. Noronha Reis, de 4 annos deedade e residente nesta Capital. Carlose um bom amigo nosso.

N. Lázaro, Heleno Nogueira, Mariarnereza Rezende, Decio José Fer-reira, Januário da Cruz MendonçaPallaclioWestphalen.FranciscoMá:qu« dos Santos, Octavio Martins.beiro, Amadeu Lopes Vianna, Ar-thur Pereira de Aquino, Paulo Vaz;erreira, Orestes Medagiia, MarianoPoly, Joanna Osmar Leoi e Fran-cisco Campello da Silva, Se il a AA. Nazareth,

Çelecina Alvares Arau-jo, Álvaro Almachio Ribeiro Gui-GÍrS?n t^™*** de A. Cezar,Carmen de Castro, André RibeiroMachado, Gilberto Souto, MariaVasconceiios José de Freitas, loão

1' Th™ JR Lem°Sp Eunice Duartede Mattos Bjanira E. d ,s Santos.A[}}-ÍCJ'l^lTed°> Lúcia Silveira.Cecília Lloy Ramos, Dagmar de As-sis, Ary Lyer, Cicero Corrêa de Mou-ia, Luiz Gonzaga de Assis. MariaRegina de Araújo, João de Andrade.Jandyra da Conceição, Nadvr M deCarvalho, Albano" Lopes,'Luiz da:-Mlva, Luiz Donaeiano Costa Uu"<>Gomes dos Santos, Ivettc Dias Vici-ra, Américo Garbi, Manuel Ferreira,Regina de Sá Freire Alvim, JelvaPortinho de Sá Freire, Antônio Ce-zanodeSá Freire Alvim, Arisíi lesde Azevedo, Luiz Antônio da Fonse-<~a Hlho, Demosthenes Pereira deAlmeida, Jorge Freire Campello.Joaquim Mattoso Gamara Júnior:ara Garcia, Nelson Hernandez1 rança, Japonez da Cruz, José ReisflfWjo, laura Menezes, Olivian2?i*9 íÍca';,Julio AVres Pinto, lie-"ld'cta S. Malta, José Joaquim deSf _F . Alvim, Álvaro Portinho dec\ArviC,-°]sJl de Oliveira, Fran-

n°ifeir?Soiire' Maria José Ja-do ÀHeT vtine S -Marinho, Oswal-Carnèof rft*,r& Donita e Zizinha

Lopes, Nestor Moura Sj£SS1'ielder, Áurea Pinto deSo" z _' OÍvro-Pio .do Amaral, Ormandina MorISCyro Portella, Renato da sUveíraMendes, Francisco Maid, Quodv-uU-deus Honono Moura Brazil, Júlio de

i_ta_r|__9__^ v&l ^jfi

íí*__3_r*«5l',^^8B _. ^3___y_¦

Abreu, Antônio de Castro Carvalho,LuizOudin, Amâncio Maia Filho,Cccvr Cuasque Castro. Mario Sam-pião de Mello, Aida Silva Dias» Odette-.Tinoco, Lydia Alves de Freitas, Car-!os Teixeira, Octavio Leite, Maria doCarmo Dias Leal. Donguriiha-Dia:-.Leal, Homero Dias Leal, Marilia DiasLeal, Filhote Dias Leal, Mario AlvesCosta, Heleno dos Santos Jordão.Aurora da Luz. Consue.ó Ribas Al-vares, Jacob Becid, Gustavo' E. deAbreu, Ilcrtencia Cruz, Daliía Maia,Eduardo Macedo Ribas, Paulina daCruz Neves, RubenPaes Leme, CéliaMello, Hiram Ferreira, Osvvaldo Tei-xclra Souto, Augusto \marantc daSilva, Adalgiza de O. Wüd, DarcvMoraes de Mattos, Arth.ur Dreys,Anna Nunes, César Machado da Silva,Joaquim Thomaz de Faria, MiltonMourão dos Santos, João Bap.fista daRocha, Roberto Sampaio, Ju-lio daCosta, I.indolpho Alberto Barroso,Cleha de Rossi, José Carlos, deChermont Rodrigues, Hilda Souza,Lucilia Rainho, Luiz Gonzaga, Ce-lina dos Santos Malta, Arnaldo Ma-cedo Dias, Frederico von Doelinger,Teixeira de. Mello, Helena Melgãço,Álvaro Peçanha Barreto, Nair Ma-chado, Analia Lydia de Martins Cas-tilho, Carolina Frcez, Nila SarJ,;,João Benicio Cabral, Francisco Ga-

./ sympgthica Luiza Leão Britto, futuraleitora do "Tico-Tico" e residente cm

( orrenies.

ledo Andrade, Maria das Dores Cor-rêa. Alzira da Cunha Motta, RaulHenrique Velludo Vieira, ManuelAntônio da Silva, Alzira MonteiroMarcial, Alberto Amarante Filho,Ariindo Bor«es, Annibai SampaioSilva, Alvaro"Augusto Soares Bran-dão, José J. Gomes, Laura Maria Oi>teirc, Isabel Oualhunone. Pedro Ban-deira Stelle, Svlvia Cadaval Sleele-,Álvaro Viiia d de Buondome, Al-berto Ribeiro Paz, Mario de MelloJunqueira, Virgilip Borges Barreto.Oswaldo Pereira Galda, Jaeir Gui-lherme. Beatriz Martins Ferreira.Ernesto Welte Júnior, Maria NiceziaPentagna, Frederico Rocha, IracemaGomes da Cruz. Cecília Saboya,Odette Castro da Veiga Pinto, Ma-nuel C. Belliclo, Aniccto Lorenzo,Alda Rodrigues. João Ramos, An-nalia Ribeiro do Nascimento, Fran-cisco Baker-Meio,.|oao da MattaSan-tos Coelho, Clovis IL Bevilacqua.Maria Cecília, llermanüna Limpo de

_M_3 ^^H-' ^K__

Rubens e Nair, leitores do "Tico-Tico" efilhos do Sr. Saul Ulysses. conhecidonegociante em Laguna, Est. de SentiaCatharina.

0$, 7$ e 83000—Supi -riores c elegantissi-mos sapatos em lonabranca, de atacar.cn-

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ear Cura feridas, cortes e eru-pções de pelle das creanças.

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'O TICO-TICO 22

letü, Nelson Marinho, Saul Wagner,Guilherme Pires, Alcina Gomes, Eu-ciydes de Oliveira, Jurandy RenatoLourie de Lacerda, Attila José Bar-roso, Rubens dc Azevedo, RubemAntônio Gomes, Amenio Luiz Ka-gundes, Telóa Tybiriçá, Edméa daSilveira, Joaquim Antônio Ferr.an-des de Oliveira, Rubens Moreira tís.Costa Lima, Odaléa Freire de Aguiar.Maria Pego de Amorim, Eurico daSilveira, Neusita Dias, Odette deMenezes Dias, Walter Maia, MarioAghina.J. Castilho, Clarissa Dias,.Maria da Costa Freitas, Edna Ro-binson, Dulce Barbosa, Raul Fer-reira, Maríeita Conceição, Aulade Oliveira Costa, Sicmara de Frei-tas Garcia, Adolpho Teixeira F.,João Ferreira Gomes, Joãosinho VaVconcèllos. Idalino Leone, MarioC'. rrato, João Costa, Djalma Correia.Ua Pinto, Ernani Ribeiro Stella* Jo-sj Roque Moreira Jacobina, CecíliaMaia da Costa, Odette Régnier. Zil-da de Oliveira, iriati Gonçalves, Moa-cyr Soares Pereira da Silva, JoséAlfredo de Lemos, Telcina Ribeiroda Silva, Edgard Mascarenhas, Ma-ria Ernilia da Costa Dias. ZaidaJohnson, Antônio Darboza de Sou-za Júnior, Manuel Augusto Buarquede Almeida, Abigail Ribeiro Paz,Djalma Botelho, Lauro Ferreira daSilva, Payra Souza, Maria Anto-nietta Valle Lopes, Elza Pires, Sa-rah de Araújo, Sebastião Torres,Eva de Lima Evangelho, ÂngeloCantisani, Fernando Chagas Carva-lho, Inah Costa, J.ucy Hamaister deoliveira, Jayme Raboeira Moraes,l.audelina Raboeira Moraes,A. Reis,Hmilinha Costa, Linclova Pereira,

:

'As galantes meninas Fadyr e Muria An-rca, filhas do Sr. Frederico M. Grim-¦nwr, da casa 1'aul J, Christoph & C,efesta Capital.

Lauro Monteiro, Paula F. Pacheco,Yolanda Oliveira. Ncverita Pulche-rio, Clovis Newton. Sayão Cardoso,Maria de Lourdes Amado, Walde-mar Pinto da Silva, Agostinho Fer-nandes Teixeira, Julietrr da GostaTeixeira, losé Júlio Comes, Romeu

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Carmen Krall, gentil assignante do "Ti-co-Tico" dc 8 annos e residente cmPorto Alegre, Rio G. do Sul.

Leão Cavalcanti, Dvrcc Fonseca.Waldemar Luiz de Freitas. IsmaelNogueira do Passo,Gizelda C. Cony,Carmen Rodrigues, Julieta Blazõ,llton C. de Oliveira, Jurema FalcãoPíaltzgraff, Lycurgo Alves, Randol-pho Marcondes Homem de Mello,Adhail Câmara, Jusalino Tinoco Fi-lho, Helvécio Lima e Silva, AnacletoPamplona Filho, llelia Pimentel,JoséAugusto de Barros, Laelia Cerquei-ri, Accarv Sizenando Gomes, MiltonMacedo Munhoz, Octavio S. OUvei-ra, José de Almeida Coelho.DelphinoClarimun:lo Dahl, Olindina Brito,Sylvia Helena Sandall, Garlota I.Ornellas Ferreira, Georgina Maria daFonseca, César Augusto da Costa,João Baptista L. da Silva, CarlosTeixeira Arauio, oswaldo Dealtrv,Leonardo de Carvalho, Julia Mirari-da Soveral,Clemente Rodrigues Sanlos, Haydée Giglioni, Zaira P. Maia.Edwrflll. lume, Francisca Bitten-courl, Waldemar Alves Pires, Jau-Livra Machado de Oliveira, ElâdioModerno, Pedro Ferreira. Nair daCosta Fagundes, Maria Klisa Rodri-gues, Maria Ignez X. de Azevedo,Nair G. Machado Vieira, JudithQueiroz, Olginia Durão, \laiia Joséiie Magalhães, Aurora Vieira, Jeri!e Assis Martin--. Manuel da SilvaMello, Maria Luiz» César Salgado.' irmane Vieira de Rezende, JandyraSoter, Leonor Maria Freesz, ElisitaDuarte, Odilon J. Ferreira, Nadir R.Meira, Adelaide Comes de Mello.Ma-ria das Dores Reis de Almeida. Ro-mão Favero, Nicolau de Oliveira,Ma-ria Argentina Mello Mattos de Cas-tro, Niraldo Ambra, Maria de Lour-des Cad, Carlos Roqnette, Ruth C.de O. de Almeida, Carmen Machado,Xoemia Freire, Antônio Carlos deCastro, Mar.a Luiza da Silva, Olavode Oliveira, Carlos Kabcllo, MariaAmalia de Almeida, Lauro Nina.Medeiros, Antônio de Barros Vas-concèllos Machado, Maria Guiomar,ThaumaturgO Lobo, Enrico S. Reffs,

Mariano Ribeiro. Petronio Accioiv,Maria de Lourdes França, DjalmaKehl, Rosina de Magalhães, HélioTommasi Xogueira, Euzebio Anto-nio Machado, Alfredo de Castro Fi-lho, Tito Livio de Castro, Nair Pe-reira, Cladstone de Souza Lima.Mer-cedes Soares, losé Augusto Moreirados Santos.HercifiaCadoes de Lima,Antônio M. Limenhe, Arnaldo Men-des, Edgard de Oliveira Netto, Ma-nuel Deodoro de Carvalho, NelsoniVobrei;a de Vascor.cellos, M. Appa-.'ecida de A. Corrêa. Isaura O.de Car-valho, Jurandy C. Tòscano de Brittolesuina de Freitas Braga, AntônioCândido Cassai, Lauro cie Oliveira,Eunice Cordoso, Daniel Reis, DulceCarvalho, Obvia Gurpide, Julia deFreitas Siqueira, Oswaldo Barbosa,Djalma Dornellas. Oswaldo dc Bar-ros, Ângelo Salles, Déco Velloso,João da Silveira Lobo, Mario Spin-doía, Oswaldo Pinto de Toledo,AliceClara Koebkc, Aristóteles Godofredode Araújo e Silva, Alexandre Césarda Silva, Corbelina Angélica da Ro-cha Leão, Arcyria Sócrates, AlaydeOdette de Oliveira, Ezilda Câmara,Eduardo Xi ta, José Marques de Oli-veira, Dulce da O. Rodrigues, Octa-vio C. Pupo, Nicolau Xuere, Gense-rico Jayme, Ranulpho C, Costa, B.Alves Miguel, Ceorgina de Alvaren-ga, Darcv de Barros, Manuel Mo-reira da Rocha, Jandyra de Castilho,Bicuda Linnea Erige, Joaquim N.de Paiva, Ondina Ferreira Oliveira,José Sampaio de Freitas, José Lo-pes de Figueiredo Filho, Joaquim A.Naegele, Wilsonnina, Eulalia Mel-chiades, Antônio Barreto do Amaral

Alberto Luiz Langer, iwsso intelligenteassignante, residente em Curityba, £.;/.do Paraná.

i$, 4$5G0 e 5$000 ele -gantissimos sapatos

na,brancos, abo-los e com botões,

para senhora. Avenida Passosn. I2üCasa Guiomar |A que tôrri um ma-

caco a porta).

3SÍN

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23

Nelson Lopes Bastos, Haroldo Gui-marães, José Caparica, Acydilio Vi-ctor de Salles, Maria AppareddaLeme, Yára Figueiredo, Antônio Jun-queira, Iracema de Britto, Maria Gui-inarães, Euclvdes de Oliveira, CésarC. Gama, Celina Ferreira, MariaLaura Neves, Naiciso de Siqueira,Arthur Pereira da Silva, Adhemar deBarros, Celeste César, Maria Can-dida Rodrigues Vianna, A. Santos,.Moacyr T. Senna. José Martins, Ru-bens Valle Benator, Francisco Mo-reira Valie, Thereza da Silva GraçaFernandes, Durval^Pereira de Mello,João Figueiredo, Vara Del Porto,Neiéa Luzia Alves, Rosinha Oddone,Juiacy de Almeida, Sebastião HugoRichard, José Dantas. Mercedes RuizAguiar, Ítala Bazzarelli, Dulce Var-gas, Maria José Soares<de Mora.es,Edith Aubertie, Zulmira Neves deQueiroz, Wilton Ferreira, GelmirasBrenen Rubens Gomes de Amorim,Antônio Mendonça Molina, Raul deSouza Moitinho, Conceição Braziel.Alexandre de S. Nogueira, Luiz Efin-gher, Álvaro Terra, Luiz Roquette,Nair Lossio Seiblitz, Carlos A. Ne-ronha Reis, Ary Telles Barbosa,Hilda Lussac, Noemia Pires, CelsoAzevedo Corrêa, Marina S. Paulo deVasconcellos, Alida Hartiev, Mariada Gloria G. Romeiro, Darcy Gomesde Lima, Durval de Oliveira, Djalma<:. Leiken, Luiz Doveza, Maria 1.Brito de Lamare, Joaquim Simóes-,Luzia Ferreira Pires Arlettc Cam-pello, Olga Medeiros Botelho, Fre-denco Guilherme Calliião, WalterBraga, O. de Oliveira, Jandvra deAzambuja, Haroldo de Azambuja.Nelson O Lins de Albuquerque, )oseCalaza Lins de Albuquerque, TeteXavier e Nilo Barros de Moraes.Toi este o i> csiiltailoilo sorteio:

1- prêmio—103

Ernesto Tavares Costa[ com 13 annos de edade. residente naEscola de Aprendizes Marinheiros

.sob o n. 3—Parahyba do Norte.2- prêmio—10$

Laura Bragade 13 annos de edade, residente nacidade de Penedo — Estado de Ala-gôas.

VALE PARA O CONCURSOEXTRAORDINÁRIO K

Nome do concorrente

EdjpeResidência

Será encerrada a 9 de Dezembro

ÇOLUBORflCãO

Sabbado vendedor de peixe.\Des. de A tjredó Ferreira).

RESULTADO DO CONCURSON. 912

SOLUÇÕES EXACTAS:? •—Taça -Caça—Jaca—Raça2— Maria3-- Casa—Caso4-— Malho.

Também o concurso de perguntascorreu animadíssimo, como se pôdeverificar na lista que segue :

Nomes dos deciíradores:Olavo Pucú, Homero Dornellas,

Dcrmeval Castro, José Carlos deChermont Rodrigues, Djalma dasChagas Leite, Risoleta Moreira Leal,Mana da Annunciação Maia, ManuelDuarte Moreira, Celso Araújo, LuizSantos, Antônio Joaquim Ferrreira,Dunnuzia de Souza e Silva, FulanaMacieira, Conceição de Gouveà Sou-to. Mario Pinto de Oliveira, Robertoda Silva Porto, Alice de Oliveira,Gidinha Coelho, Maria de LourdesCoda, Armida Pimentcl, Hylda Cruz,Manuel Moreira da Rocha, Laura deBritto, Joaquim Goulart, Elzira Au-gusta

' Pereira, Anna Rodrigues de

Castro, Zinho A. de Azevedo, FábioNelson Senna, Nair Pereira, JorgeFreire Campello, Jundy Gonçalves,Nicoláu Ilastenreiter, \\ alter de Mel-Io Barbosa, Romuaklo Dutra da Sil-,veira, Aymberé de Azevedo, Celeste'Amélia Vianna,Maria da Gloria Gon-zaga, Lvbia Monteiro Alves Barbosa,Clarinlb das Neves, Nayrten Bnnk,Maria Calvet Cajaty, Ascendino Cos-ta, Donita e Zizinha Campos, RachelTafuri, latyr Gonçalves, LuizH. Du-arte Ventura, Djalma Botelho, Se-gismundo Fontes, Evelyne Lensch-ner, Antônio Apricio de Macedo,Mo-desta de Castro, Antonieta CastriotoPereira,Sebastião Torres,Maria RosaArlette Lima, Laudelmo CerqueiraCésar, Juracv Marques Serrano, Cie-mentina de

"Jesus Vieira, llka M.Gallo dos S. Carvalho, EduardoLynu, Antonietta Auler Elvas, Edu-ardo Dante dos Santos Pinto, Ozo-

O TICO-TICO

rio Rosa e Mello, Mario de MelloJunqueira, Hilda Rego, Pauüna Vel-loso da Silva, Roberto de AzevedoCoutinho, Aurora Vieira, Maria Ma-gdalena Lobo, Maria Luiza Salvador,Arthur Costa Júnior, Elza Netto,Milton 0'Reillv de Souza, Sylvio doCouto Prado, Adhemar Souza.OthiliaVieira, João Baptista N. Pereira,Moretino Rezende, Cacilda A. Fer-reira, Alita Duarte, Maria Odette Pa-vageau, Ângelo Napolitano. Ly-curgo Alves. Euclydes de Souza,Clovis D. Beviláqua, Yolanda Lis-bôa, Eduardo Andrade, Maria deLourdes E. de Almeida, AmadeuLopes Vianna, Yáyá Cavalcanti, Ma-rina Cavalcanti, Nicanora Pimentel,Valcrio de Oliveira Duarte, GlorinhaToledo, Waldemar Alves Pires, An-tonio Scaves Rodrigues, Nelson deSouza Pinto, Leonarda Pinna, Antonio Torquuto, Renato B. Cami-nha, Levino Melgaço, Pyro AntãoFerreira da Silva! Lincoln MachadoCoelho Júnior, Jacy de Toledo An-drada, Yára de Lemos Miranda, Eli-sita Cairoscosa Duarte, AngelinaMacedo, Rubens de Andrade, Niloda Silveira Paiva, Nair Virais deOliveira, Almir Viggiano Antunes,AJceu Jovino Marques, Esther Jor-i-lao, Ruy de Castro, Mario Figuei-redo, Beatriz dos Santos Neves. Oli-via Marcial Roda, Jovelino Barbosa.Affonso Pinto de Abreu, Joio Mariade Paiva Carvalho, Oswaldo Yetro-mille, Maria do Carmo Dias Leal,Donguinha Dias Leal, Homem DiasLeal, Filhote Dias Leal, Marilia DiasLeal, Quirino Fonseca. Jupyra daSilva, Plínio Campos, Carlos Tei-xeira, Luiz A. Jardim, Antônio deAuneida Porteíla, Fredesvino deMattos Rodrigues, Arthur Lopes,Antônio G. Brandão, Alida Hartley,Dermeval Braga, Mirabeau IgnacioPontes, Dolores Sanches,

"Mana(Mvmpia Soutinho da Cruz, MariaAugusta dos Reis e Souza, LygiaLstrella, Alberto Amarante, NoemiMaciel da Silva, Gustavo E. deAbreu. Francisco Leivas, Geralda deAlmeida, Didimo Mello. Judith Mar-tins Draga. Íris Matlüesen, MarthaMathiesen, Oswaldo A. Vieira, Isau-ra Martins Braga, Maria YicentinaPereira de Queiroz, Rubens PaesLeme eOrminda Gonçalves Pereira.

Ainda ha nomes a publicar.Feifo o sorteio, verificou-se o se-

_ainí2 resulta.o ti- prêmio—iõ,

Maria de Lourdes Rosascom lí annos de edade. residente narua Santo Alfredo n. 2:2 —Capita! Fe-deral

_• prêmio—Uma asssigriiati--asemestral da Illusti-açàoJ5ro_ileIra.Eduardo de Azevedo

hrinlioFeio So-

de 14 annos tde edade, residente árua Conselheiro Ramal!»- n. 33 —S. Paulo.

MBlieKS MfiLTED lYliLK SALVAÇÃODAS GBEANOAS

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O TiCO-TICO 24

CONCURSO N. 917rARA OS LEITORES DOS ESTADOS

E D'ESTA CAriTAL

ÇOU-ABORflÇ&O

III 11IICaros leitores : Como ha mui-

to não apresentamos um con-curso de lettras,resolvemos queo 017 assim fosse. E ahi temosdez pausinhos, com os quaesnossos amiguinhos deverão for-mar o nome de um persona-gem d'0 Tico-Tico, aliás, pa-rente de Chiquinho. Não pre-cisamos dizer mais nada; jáestá, assim póde-se dizer, re-sol vido o problema. Só entra-rão em sorteio as soluções quevierem acompanhadas do valerespectivo n. 917, assignadaspelo punho do próprio concor-rente, e ainda a declaração porextenso cia edade e residência.

Dous prêmios, sendo um de! 08 e outro Uma assignalurasemestral d'-A Illuslraçãolira-zileira» serão distribuídos.

Este concurso encerrar-se-huno dia SO de Novembro.

CONCURSO N. 9isPAKA. OS LEITORES DOS ESTADOS

PRÓXIMOS E D'ESTA CAPITAI.(Perguntas

¦l---Respondam caros leitores,Com a maior facilidade,Com P sou sobrenome,Com M não fallo a verdade"-

2 syllabas.(De Antônio Pinto),

2-—Nas escolas sou terrível.E pelos alumnos odiado ;Sendo de todos vizivelEpelas creanças apreciado'-

2 syllabas,;Por Antônio da Costa Braga)

**<>•—O que tem no mar e o quetem no campo, juntos," não édoíe e nem amargo ?

o syllabas.'De Joaquim Nogueira deC ar valho).

4' — O advérbio de logar c oappcllido formam uma vasilha?-

:i syllabas,(Por Juiinha Cruz).

Ahi têm, leitores amigos,,. or-ganizado o concurso de pergun-tas 918. As soluções devem ser-nosenviadas até o dia 19 de Ou-tubro, data do encerramentod'cstc concurse;

^P^_F|í2í

Chiquinho galantemente níililarisadoe prompto para a guerra,

(Des. de Euvaldo 7\. Pinheiro)

E' indispensável a assignatu-ra do próprio concorrente e adeclaração da edade e residen-cia. O vale respectivo acha-senuma das paginas a cores, edeve ser collado á margem damesma.

Por sorteio -distribuiremosdous prêmios, sendo o primeirode 10$ c o segundo Uma assi-GNATURA SEMESTRAL DA «IllCS-tração Brazileira».

AVISOPor falta de espaço, não se-

rão publicados os nomes dosleitores que enviaram soluçõesatrazadas cios concursos ns. 8!>7e 910.

CONCURSOS ATRAZADOS893

ilaydée Pyòtt Giglioni, Carlos Eu-gênio Magalhães c Nina de S. Lima.

N. 805VVifliam Sandallo, Carlos Teixeira

Araújo, Joanna Vicentina da Silva,Albertina Pantoja Alves, AnaiiaRibero do Nascimento, Carlos Vai-dirde Paula e Silva, Flvira Maga-ihães de Lima, Esmerald iria Fagún-cies-

. N. 000Maria Dolores da Cruz. Oswaldo

Ouirino dos Santos Simões, HélioT. Nogueira, Álvaro Terra, CarlosTeixeira] Lygia Accioly, Helena Gon-çalves Melgaço, Atahüalpa GracindoFernandes. Othon Freire de Aguiar,Celsito Dias Lima Spinola, João Be-riHio e Joaquina Carvalho Patury.

N. 908Elvira Magalhães de Lima, Lúcia

Kloers Werheck, Carlos A. NoronhaReis, Drrio Mo; cyr, Maria do Carmode Oliveira, Moacyr Caramuru daConceição Waldcck, Juventina 11.da Concei.ão. Ma'ia do Carmo Ca-bral, Christino Cruz Filho, MarioAgtiina.

SRANDE CONCURSOEXTRAORDINÁRIO J

Apresentaremos no próximodia 21 do corrente o resultadodo grancle concurso J., Desne-cessario será dizer aqui do sue-cesso que virá alcançar o con-curso K.c só depois de publica-da a lista completa dos concor-rentes.é que p€der-se-ha formaruma idéia do'que acabamos dedizer.

Aguardem, pois. leitores ami-gos, o próximo dia 21 do cor-rente. •

HTTEfíÇÂO !JA'SE ACHA NO PRELO O

Almanach do Tico-TicoPARA 1915

Que está um primor!Entre outras cousas encanta

doras publicaUma serie de novellasque constituem a collecção das

Mais lindas e famosas historiasdo mundo

Como sejam :

ALADINO E A LÂMPADA RIARAVI-LHOSA

JOSÉ, o mata gigantesOS VIZINHOS

AS FESTAS DE ALZIRAS.JORGE e o DRAGÃO

Todos primorosotnenie illustrados !O DP. SABETUDO, nesso preciosoamigo.omestrèaueridodacreançada,

preparou para 6 ALMANACH do T1G0 TI60uma interessante serie de artigos

com o seguinte titulo :AS COUSAS QUE TODOS SABEM

Nesses artigos illustrados comadmirável piopriedade, o Dr. Sabetudoexplica aos amigos do.TISO TICO váriossegredos seientificos, que a todosprcoecupam.

Olhai para o Muro• des vossos Chos

Dai-lhe» Morrhuina (principionetivo <lo o!e > cie ligado cie bacalhau)

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COELHO BARBOSA & C.RUA DOS OURIVES 38 e QUITANDA 101

assim os tomareis torres clivres de muitas moléstia-, na j«-

vciítude