40- Vida Após a Morte?

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  Vida após a morte?

  “Depois da morte, você vai ser como era antes de nascer”.

“Vivemos apenas no tempo e no espaço e que todo o imaterial é falso e inútil.”

Shopenhauer 

  Existe claro, a questão da vida após a morte, além-túmulo, pós-vida, ultravida, docastigo ou da recompensa. Todos vivem como se o tempo nunca fosse acabar. Ninguém sedá conta da verdade de que um dia vai morrer jovem ou velho, por doena ou atésubitamente. Ninguém sabe qual será o momento até que toque a campainha. ! a maisdesconhecida, porque as pessoas que morreram n"o retornaram para contar a sensa"o. #que a morte f$sica ocorre antes da moral. # morte antes de morrer comea, de fato, com a

 perda gradual dos objetivos. # maior tragédia do homem é o que morre dentro deleenquanto ele ainda está vivo. ! o caso da impot%ncia se&ual masculina, no qual o órg"o n"odá mais sinal de vida, levando ao ve&ame no ato de copular. # grande tragédia é morrer so'inho, sem ter para lhe segurar a m"o alguém que tenha um motivo, por t%nue que seja para lamentar a sua morte. (olitários num momento definitivo, riscados do mundo. ) assimeles se v"o, como uma borracha que se apaga a si mesma. * ser humano é atormentado por uma ideia trágica+ a finitude da vida e a quest"o da salva"o. rentes e ateus preocupam-se igualmente com a morte e o que há depois dela, o algo ou o nada. orrer énunca mais estar com os amigos. ara os fiéis a morte é também o jeito que um /eus temde te mostrar que voc% é procurado.

  * ser humano é o único animal que tem memória da dor e o único que sabe que vaimorrer. *s animais irracionais, quando se recuperam de uma doena e se livram da dor, n"oguardam memória do sofrimento e também n"o sabem que um dia ir"o morrer, pois elesn"o t%m consci%ncia, apenas instintos.  Sem ter certeza do que há depois desta vida, ohomem se martiriza com a ideia da “salvação”, ou não. Nisso reside todo o alicerce dareligi"o.

"  Eu nunca vi a menor prova cient!ica das ideias reli"iosas de c#u e in!erno, da vida !utura para os indivduos, ou de um Deus pessoal ."  

Thomas Edison (111!

  A visão cristã sobre a vida após a morte envolve , geralmente, a crena no céu e noinferno. N"o há como negar, a religi"o e&iste por causa da morte0 # morte continua sendo ocentro. ), no final das contas, a religi"o nada mais é do que uma tentativa de fuga para aimortalidade. #s religi1es di'em que a pessoa deve ser justa, generosa e solidária. *ra, esseé um dispositivo ético de caráter geral, que deve ser seguido, haja ou n"o religi"o.

* homem continua perdido em rela"o ao que fa'er com a morte. ontinuamacreditando numa fora 2 /eus 2 que rege o 3niverso . Uma religião pode exigir muito de

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com resigna"o, refa'er, mesmo quando perdemos um ente querido por infortúnio outragédia. 

i!em as religi"es com suas #alsas promessas, que além desse mundo e&iste umlugar de pa', tranqGilidade e alegria, onde n"o sentiremos mais dor ou medo e onde

colheremos frutos doces em retribui"o a toda nossa bondade, compai&"o e amor. )&istemmuitas maneiras de ver o céu. ) milh1es de pessoas em todas as sociedades ainda preferemos mitos da caverna. 6ealmente é muito estranho. (e a pessoa que morre está indo para o para*so, dever$amos fa'er uma festa, brindar, dar gritos de euforia. N"o seria maiscoerente4 *ba000 Nosso amigo :irm"o, m"e, pai; está indo para o 7para$so90 (e esse para$soé certo, ent"o por que n"o se suicidam todos logo no in$cio4 Na verdade, s"o grandesdistor1es religiosas para esquecermos a vida aqui e agora. >uando alguém pró&imomorre, choramos, nos desesperamos, ficamos mais sens$veis e comeamos a refletir arespeito da vida. as, quase sempre, aquelas lágrimas n"o provocam uma transforma"o,viram apenas um al$vio e voltamos para aquela vidinha pouco amorosa, pouco satisfatória, preocupados apenas em levar em frente, sobreviver. 6epetimos as mesmas burradas desempre, até quando sentimos que o tempo está passando e as coisas n"o est"o acontecendo.#final sempre tem um amanh", a vida pra depois. *s filhos crescem e perdemos a saborosainfHncia deles, os amores se deterioram e vivemos de esperanas que n"o se reali'am,afinal de contas, somos imortais, n"o é4

Foc% já reparou que mesmo as pessoas $ue estão muito próximas da morte ,totalmente tomadas por um cHncer, ou algo assim, n"o encaram a situa"o4 ?ludem-se,ajudadas, ou até estimuladas palas pessoas que est"o na sua volta. >uando o personagem éfamoso chegam até a fa'er um selfie pró&imo ao cai&"o. )stas ficam, falando bobagem aoinvés de estar presentes de fato com a pessoa, de se despedirem de verdade, contemplandoos momentos bonitos que tiveram. * amor, as aventuras... /epois, com um cadáver nocai&"o, de que adianta chorar e di'er coisas aos familiares como 7meus p%sames9, 7meussentimentos94 )ssas e&press1es soam antiquadas e deveriam ser substitu$das por 7n"o fiquetriste, porque ele n"o queria ver voc% triste assim09, ou 7Famos em frente, cabea paracima9. #s pessoas morrem ignorando absolutamente o que está acontecendo. # verdadeiraajuda n"o consiste em disfarar, mas em compartilhar o sofrimento.  Vivemos uma vida inconsciente e acabamos morrendo inconscientementetambém. Tudo isso é muito pobre. as, sabe por que n"o suportamos esse momento4orque vivemos muito pouco. #mamos pouco, transamos pouco, temos poucas ami'ades.# maior parte das pessoas só se importa com superficialidades, ent"o, n"o consegue encarar a morte, porque é um desespero se dar conta que n"o reali'ou nada. /ever$amos na hora damorte querer estar presentes. *lhar para nossos filhos, rir com eles, chorar junto deles,abraa-los, relembrar os momentos bonitos. )star com nossos amores, e&. atuais, amigos, poder olhar e di'er+ 7que legal isso que fi'emos juntos, isso que vivemos9. )nfim, nosdespedir de verdade. * que ser mais rico do que isso4 Famos parar de ter medo, medo,medo. onscientes de que a morte vai chegar algum dia, podemos e&perimentar a vidacomo um verdadeiro imperador, um bem aventurado, encarando as dores. #s raivas, osamores, a alegria de uma maneira profunda. >uerendo ou n"o, vamos morrer. ), sódepende de nós, se essa será uma despedida bonita e profunda ou aquela desgraa edesespero habitual. >uando ninguém mais lembrar quem fomos e do que fi'emos, eis o dia

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da nossa morte, a definitiva. orque quando morremos dei&amos para trás o que possu$mose a memória do que significamos. ) levamos o que merece ser esquecido, e será.

  %o &ristianismo existem diversas concep'"es a respeito do in#erno,correspondentes <s diferentes correntes cristãs. # ideia de que o inferno é um lugar de

condena"o 

eterna, tal como se apresenta hoje para diversas correntes crist"s, nem semprefoi e ainda n"o é consenso entre os crist"os. Nos primeiros séculos do  cristianismo, houvequem defendesse que a perman%ncia da alma no inferno era temporária, uma ve' queinferno significa 5sepultura5, de onde, segundo os )vangelhos, a pessoa pode sair quandoda ressurreiç)o. )ssa ideia é defendida hoje por várias correntes crist"s. ara acorrente católica, condu'ida pela ?greja atólica #postólica 6omana, o inferno é eterno ecorresponde a um dos chamados nov$ssimos+ a morte, o ju$'o final, o inferno e o para$so. 

%ão () céu ou in#erno depois de uma *nica só vida . N"o fa' sentido que um /eus 2 ou qualquer outra fora reguladora que contenha o conteúdo desse nome 2 nos jogue aquina Terra e nos faa néscio ou sábio, faminto ou regalado, oprimido ou poderoso, saudávelou doente, desde o nosso nascimento, tornando-nos assim t"o facilmente condenados ou premiados, saudáveis ou enfermos. esmo com todos os esclarecimentos, conhecimentos edescobertas da ci%ncia muitos ainda acreditam ser 7salvos9 por pedaos de 7hóstias9ingeridas.* que nos espera além deste mundo material4ara onde segue a 7alma9 depois que termina sua jornada na Terra4 )ssa, é talve', umagrande indaga"o do ser humano, em todas as épocas e em todas as culturas desde os primórdios da civili'a"o. Fejamos como as principais religi1es e filosofias mundiaisdefinem o céu e o que aguarda ali os fiéis 7recompensados9 por sua devo"o. 

+ $ue a Alma não é,

A mente pode ser e&plicada sem que se insiram refer%ncias a /eus. Ninguém sabe o que precede o nascimento ou o que vem depois da morte.Tudo o que podemos estudar é aqui e agora.# mente está situada no cérebro e n"o em /eus e n"o há ind$cios de que haja alguma coisano cérebro além de um conjunto de atividades qu$micas e elétricas.(e modificarmos o cérebro a mente muda ao mesmo tempo. Nenhuma parte nossa é espiritual.#s emo1es superiores nada mais s"o do que a predominHncia de certos neurotransmissorescomo a serotonina e dopamina.* corpo, por ser o centro de toda a atividade qu$mica, cria a mente.

  # religi"o judaica e&cetuando alguns pontos poéticos e controversos, jamais fe'refer%ncia a uma vida além da morte, nem a um céu ou inferno. *s  sadueus posteriormente rejeitavam essas doutrinas. orém após o e&$lio na IabilJnia, os judeusassimilaram as doutrinas da imortalidade da alma, da ressurrei"o e do ju$'o final. Tudoisso constitu$a importante ensino por parte dos fariseus.  Nas atuais correntes do  (udasmo, as afirma1es sobre o que acontece após a mortes"o postulados e n"o afirma1es e varia a interpreta"o dada ao que ocorre na morte see&iste ou n"o ressurrei"o. # maioria das correntes cr% em uma ressurrei"o no mundo

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vindouro :+lam ,a-;, incluindo os ara*tas, enquanto outra parcela do /uda*smo cr% nareencarna"o, e o sentido do que seja ressurrei"o ou reencarna"o varia de acordo com aramifica"o. * entendimento dos conceitos do corpo, alma e esp$rito, no /uda*smo  variaconforme as épocas e as diversas seitas judaicas #s interpreta1es dos diversos grupos s"omuitas ve'es conflitantes, e muitos estudiosos preferem n"o discorrer sobre o tema.

#pós dei&ar este mundo, a alma é levada perante a orte elestial para prestar contas deseus dias e a1es :ou falta de a1es; durante seu tempo de vida mortal.

# tradi"o judaica fala de uma 5 0alança elestial 5 na qual s"o pesados os atos positivos eos negativos. # alma recebe sua recompensa ou puni"o segundo esta pesagem.

  Na reli"ião )udaica - na sua concep"o original, após a morte, todos ressuscitar"oquando o essias vier a terra para o =u$'o Kinal. /epois o destino da alma' será ir para oSheol' espécie de limbo para aguardar o =u$'o Kinal, quando seriam ressuscitados pelomessias, que estabeleceria o reino de /eus na Terra. Na vis"o judaica atual, ao morrer, as pessoas seguem para o  Sheol  '  um lugar de descanso eterno, onde est"o os seusantepassados. # morte n"o transmite ao judeu um aspecto aterrador. #o contrário, ela vemapa'iguar toda a dor e a triste'a. *s judeus consideravam-se meros hóspedes temporáriosdessa vida, n"o significa o fim, mas o comeo de uma nova fase e festivo encontro com oriador. >uanto < reencarna"o, alguns ramos acham poss$vel a reencarna"o de alguémnecessário para a humanidade e a comunica"o com os mortos n"o está na doutrina principal do /uda*smo, mas algumas interpreta1es admitem essa possibilidade.

  No *ristianismo 2 católicos e protestantes - di'em que após a morte a 7alma9:conhecimento; fica no céu ou no inferno até o =u$'o final e o destino da alma+ o inferno é para sempre para os que n"o cumpriram os mandamentos.  3epois do /u*4o 5inal' as almas

do éu e do pur6at#rio ir)o ressusitar. +s cristãos acreditam na ressurrei"o do corpof$sico quando o seu risto voltar e n"o acreditam na comunica"o com os mortos. ("ocontra a doutrina esp$rita. # pessoa que n"o tiver esta confiana em risto, n"o pode ser salva@ permanece sob a escravid"o de (atanás, sob a ira divina e caminha para acondena"o infernal. # ades"o < fé crist", segundo o ristianismo, possibilita a salva"o da7alma9, e uma escadinha para o céu, como pr%mio final, a ressurrei"o, quando se poderádesfrutar da vida eterna, sentar < direita junto ao ai. omo 7aconteceu9 com o próprio personagem =esus, que teria voltado do reino dos mortos e ascendido ao céu. Lá crist"os ecrist"os. rist"os di'em que risto disse, e crist"os di'em que risto n"o disse. rist"oscr%em que os mortos est"o inertes e inconscientes, e crist"os afirmam que os mortos est"ovivos e no céu ou no inferno.

e#letindo sobre a (istória absurda da -Queda de Adão  :o caso original dealguém ser criado livre e ent"o sufocado com proibi1es imposs$veis de obedecer;. Fistoque #d"o se tornou imperfeito quando pecou, todos os seus descendentes herdaram dele o pecado :6omanos M+A;. /a mesma maneira, todo ser humano herda um 7defeito9 causado pela 7imperfei"o de #d"o9. ! por isso que todos os humanos envelhecem e morrem:6omanos O+O;. (e #d"o :suposto filho de deus; foi condenado < morte por pecar, suamorte deve ter sido adiada, já que ele conseguiu criar uma grande posteridade antes derealmente morrer. Tendo plantado o pensamento subversivo 2 que proibir #d"o de comer de uma árvore por risco de morte e de outra por risco de viver para sempre é absurdo e

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contraditório. #lgo saiu errado, pois muitas adoecem e morrem outras se agridem e matamumas <s outras0

  Tomando por base a alegoria do E%nesis :cap. O;, cuja interpreta"o, P a Teologiaengendrou e vem sustentando, através dos séculos, o dogma do 7pecado original9, segundo

o qual todos os homens, gera1es pós gera1es, inclusive aqueles que vir"o a nascer daqui aséculos ou mil%nios, s"o atingidos ine&oravelmente por uma falta que n"o é sua0

*ra, mesmo que a referida alegoria b$blica :tenta"o de )va e queda do homem; fosseum fato histórico, real, que culpa ter$amos nós outros, da desobedi%ncia praticada por 7nossos primeiros pais9 num passado cuja ancianidade remonta < noite dos tempos4

(e a responsabilidade pessoal é princ$pio aceito universalmente@ se nenhum ódigoenal do mundo admite que se puna alguém por um crime praticado por seus ancestrais@como poderia /eus castigar-nos por algo de que n"o fomos participantes, ou melhor, queteria ocorrido quando nem sequer e&ist$amos4 N"o é poss$vel0

(e /eus nos criasse, mesmo, com esse estigma, e&pondo-nos, consequentemente, <smuitas misérias da alma e do corpo, por causa do erro de outrem, ent"o a =ustia /ivinaseria menos perfeita que a justia humana, posto que esta, n"o permite tal aberra"o.

omo é óbvio, o riador n"o pode dei&ar de ser soberanamente justo e bom, pois semesses atributos n"o seria /eus. ) como o dogma do 7pecado original9 n"o se coaduna coma Iondade e a =ustia /ivina, n"o há como fugir < conclus"o, de que é falso e insustentável,sendo cada um responsável apenas pelos seus próprios atos, e n"o pelos desli'es de seusavoengos, ainda que eles se chamem #d"o e )va...

/agãos sabiam mel(or0

# no"o de que o dispositivo simples de 5acreditar em =esus5 irá suspender todas as leis douniverso e ganhar para o crente a 5vida eterna5 pode confortar os fracos de esp$rito, mas os pag"os eram muito mais realistas. (ócrates, at"o, )picteto, ($lio, (%neca e lutarcoestavam entre muitos que enfrentaram uma morte nobre com coragem. #gostinho bispo deLipona, na Qfrica do Norte :OMR-ROS;, havia estudado retórica e de in$cio sentiu-sedecepcionado com a I$blia, que parecia inferior aos grandes poetas e oradores latinos.

/agãos

5?mperturbável por medos, imaculada por desejos, n"o vamos ter medo da morte nem dos/euses. /evemos perceber que a morte é, de modo algum mal, e nem s"o os deuses.5 -:(%neca, )pistulae orales M;.

5* dia em que nós tememos que nossa última seja apenas o aniversário da eternidade.5 :2 (%neca, )pistulae orales AS;.

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5* que é, ent"o, aquilo que é capa' de condu'ir um homem4 Kilosofia... mantendo adivindade dentro de um homem livre de viol%ncia e ileso... e, finalmente, < espera da mortecom uma mente alegre como sendo nada mais do que uma dissolu"o dos elementos, daqual todos os seres vivos s"o compostos. 5 -arco #urélio, edita1es ??.A;.

1esus. 5) esta é a vontade daquele que me enviou+ que todo aquele que v% o Kilho, e cr% nele,tenha a vida eterna e eu o ressuscitarei no último dia.5 - =o"o U.RS.

5Lá alguns aqui que n"o provar"o a morte até que o Kilho do Lomem vier em seu reino.5 2 ateus AU.B.

5) o irm"o entregará < morte o irm"o, e o pai da criana, e os filhos se levantar"o contra os

 pais e levá-los a ser condenado < morte.5 - ateus AS.A.

5as os filhos do reino ser"o lanados nas trevas e&teriores+ ali haverá choro e ranger dedentes.5. - ateus B.A.

 No +udismo - # religi"o fundada por Sidharta autama, a vida após a morte. #téalcanarem o nirvana as pessoas est"o condenadas a retornar sempre. # alma passa por metamorfoses ainda durante a vida e também depois da morte. * renascimento aconteceenquanto a pessoa permanecer presa a seu arma, que é o acúmulo de a1es negativas.

rega os conceitos de reencarna"o e carma+ a1es e pensamentos, positivos e negativos, praticados durante a vida geram uma bagagem capa' de determinar os futurosrenascimentos. )sse ciclo só termina quando a alma, livre de todo o sofrimento, chega aonirvana :que n"o é /eus;, um estado de completa ilumina"o, ou < Terra ura, segundo asdiferentes tradi1es. (egundo o estágio da evolu"o, pode-se reencarnar em um dos seusreinos+ dos seres humanos, animais, fantasmas famintos, seres dos infernos, deusesmundanos e seres dos reinos superiores. # coisa mais surpreendente que o 0uda disse sobreo eu humano é que ele n"o tem alma, ele era um cr$tico da reencarna"o. Iudistas n"oacreditam na comunica"o com os mortos. 7autama 2 o 0uda, praticamente nada tinha adi'er a respeito de /eus@ tampouco alguma ve' afirmou ser /eus. /e fato, consta que eledisse a seus disc$pulos+

 7 Se e-iste Deus, # inconcevel que Ele este)a interessado em meus assuntos do dia/a/dia9, e7 0ão e-istem deuses que podem ou que irão a)udar o homem9. onforme no 0udismo

Theravada+

 8 alma se perde e s# se salva a si mesmo' 9in6uém nos salva a n)o ser n#s mesmos'

 9in6uém pode e nin6uém tem permiss)o'

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 3evemos trilhar o aminho n#s mesmos:

+s 0udas s# mostram a direç)o. 

 No  +udismo 1ietano 2 depois de virmos ao mundo como um beb% plenamenteformado, comeamos a crescer a cada momento, para nos tornarmos adultos. )sse processo

f$sico ocorre semana a semana, m%s a m%s, até que chega um tempo em que percebemosque as coisas est"o ficando um pouco piores e n"o pouco melhores. N"o estamos maiscrescendo@ estamos envelhecendo. erdemos certas capacidades+ nossa vista enfraquece,nossa audi"o, falha, nosso racioc$nio se embaralha. ! a imperman%ncia cobrando seu preo.  (e vivermos a dura"o normal de uma vida e tivermos uma morte natural, ficaremosmais e mais enfraquecidos até, um dia, n"o conseguiremos mais sair da cama. Talve' n"osejamos mais capa'es de nos alimentar, de evacuar ou de reconhecer as pessoas < nossavolta. )m um dado momento, morreremos. Nosso corpo será como uma casca va'ia, enossa mente estará vagando pela e&peri%ncia do pós-morte. )ste corpo, que foi t"oimportante por tanto tempo, será queimado ou enterrado. )m um dado momento, nadarestará para fa'er lembrar aos outros que um dia estivemos aqui. Nós nos tornaremos nadamais do que uma lembrana. )&iste também a tradi"o 2 no RDV dia 2 após a perda de umente querido, de reali'ar um almoo numa forma de agradecer aos amigos pela ajuda dadaem dinheiro no momento do velório e do funeral. Nesse dia os japoneses acreditam que o7esp$rito9 que estava na terra 7sobe9 ao céu.  recisamos incutir em nós uma consci%ncia cont$nua da imperman%ncia, porque avida é uma corrida contra a morte e a hora da morte é desconhecida. ontemplar aapro&ima"o da morte muda as nossas prioridades e nos ajuda a abrir m"o do envolvimentoobsessivo em coisas ordinárias. (e permanecermos sempre conscientes de que cadamomento pode ser o último, intensificaremos a prática para n"o desperdiar nem fa'er mauuso da nossa preciosa oportunidade humana. W medida que amadurece a contempla"odessa verdade, chegaremos a alguma compreens"o de como funciona o mundo, de como asapar%ncias surgem e se transformam. omearemos a ver que tudo é ilusório, como umsonho ou uma miragem. Temos que morrer sós, mesmos que sejamos ricos ou famosos. #única coisa que irá nos beneficiar seria a prática do  3arma :os ensinamentos do Iuda(haXiamuni para atingir a ilumina"o;@ a única coisa que nos seguirá na morte será nossocarma positivo e negativo. + 2uda ensinou $ue a ilumina'ão e a salva'ão 3 a per#ei'ãodo %irvana 3 vem, n"o de algum /eus ou fora e&terior, mas sim de dentro da pessoaatravés de seus próprios empenhos em boas a1es e pensamentos corretos. * aqui e agoraque pode ser vivenciado, n"o um céu. Nada mais0

  No 2slamismo, o conceito de vida após a morte é de que+ a 7alma9 espera no infernoou no para$so pelo =u$'o Kinal. * destino da alma é o céu ou o inferno dependendo docomportamento em vida. 3m jardim das del$cias, com muitas flores, frutas e rios de águal$mpida+ eis o pr%mio na vida eterna para os fiéis que seguem estritamente as leis dareligi"o muulmana, fundada pelo profeta 3aom# .

 Nessa moradia celeste, é permitido até mesmo desfrutar de alguns pra'eres proibidosna Terra pelas leis do Alcorão, como provar de bebidas alcoólicas e fa'er amor livrementecom um número incontável de virgens, sempre dispon$veis. ara receber essa recompensa,o fiel precisa seguir as principais obriga1es religiosas do livro sagrado. N"o e&iste purgatório. >uanto < reencarna"o, para eles morrer é passar para a vida eterna.  9)o

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areditam na omuniaç)o om os mortos. # crena no 4araso tem considerável valor militar, no sentido de reforar a combatividade natural. /ever$amos, por conseguinte,admitir que os fanáticos religiosos sejam bem avisados ao encorajar a crena naimortalidade. No isl", o in!erno é eterno, consistindo em sete port1es pelos quais entram asvárias categorias de condenados, sejam eles muulmanos injustos ou n"o-muulmanos.

omo na crena judaica, para o islamismo o inferno também é um lugar de purifica"o dasalmas, onde aqueles que, se ao menos um dia de suas vidas acreditaram que eus 4Alla(5 éúnico, n"o gerou e nem foi gerado, ter"o suas almas levadas ao ara$so um dia. N"o raro, écomum a crena de que no isl" o castigo é eterno, por ter bases fundamentalistas de alguns praticantes, pelo fato de o #lcor"o mencionar diversas ve'es a palavra castigo e sofrimentono fogo do inferno. orém é fato que o mesmo te&to dei&a claro que e&istem condi1es para se pagar os pecados e sofrer as conseqG%ncias, como também e&istem meios de sealcanar o perd"o para o n"o banimento ao inferno por meio de aplica1es de condutas quecondi'em com os bons costumes e a maneira de en&ergar /eus, a vida e a forma de comodeverá cada ser condu'i-la, a ponto de pagarem seus pecados post mortem, ou alcanarem agraa do perd"o divino.

  No  5indusmo  - # vida após a morte - #s pessoas est"o condenadas ao eternoretorno, inclusive no corpo de animais, e o destino da alma, a reencarna"o, ocorreimediatamente após a morte, e a alma n"o volta ao mesmo corpo, mas carrega o arma dasvidas passadas. # vida terrena fa' parte de um ciclo eterno de nascimentos, mortes erenascimentos. #o dei&ar o corpo, a alma n"o morre e reencarnam quantas ve'es foremnecessárias para que possa aprender as li1es essenciais a seu aperfeioamento. )ssase&peri%ncias s"o definidas pela lei do arma, ou de causa e efeito, que afirma que todas asa1es e os pensamentos condicionam nossa vida e as e&ist%ncias futuras.

#o final desse c$rculo de reencarna1es, chamado de samsara, a alma atinge um estadode pure'a pura e chega ao arandham, um mundo incorpóreo, que significa 7regi"osuprema9 em hindu. ! um lugar de pa' e sil%ncio, feito de uma energia pur$ssima, decolora"o, vermelho-dourada, chamada Irahman. *s hindu$stas cr%em que levar uma vidavoltada para o bem, praticar as virtudes e o amor ao pró&imo, orar, meditar e n"o comer carne s"o formas de desenvolver um bom arma. N"o acreditam na comunica"o com osmortos. #liás, a Yndia é campe" de casos fantásticos como esses. ) n"o é < toa que é o pa$smais m$stico do mundo. *u seja, campe"o de deuses, avatares e mentiras.

  No Espiritismo - a vida após a morte+ a alma passa por sucessivas encarna1es atéatingir a perfei"o. * destino da alma vaga entre os vivos até voltar em um novo corpo. )laretorna quantas ve'es for necessário para, por meio de boas a1es, atingirem o estágiosuperior. ode renascer em outros planetas. # reenarnaç)o é a idéia segundo a qual osesp$ritos :energia; em seu processo evolutivo vivem muitas vidas, em diferentes corpos,assumindo, portanto distintas personalidades. >uanto < comunica"o com os mortos podemcontatar os esp$ritos, mas alguns desenvolvem melhor essa habilidade como os édiuns -o que está no meio -. # necromancia, a comunica"o com os mortos, é um dos hábitos maisantigos que e&istem.  * l$der b$blico do cristianismo, oisés 7falou9 diretamente com /eus e recebeu os/e' andamentos. ara os sociólogos da religi"o, o fenJmeno foi o que chamamos demediunidade.

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meus filhos :formados em 3niversidades;, sabem muito mais sobre a ordem natural dasnossas origens, do universo e os fundamentos da arqueologia, biologia, cosmologia,geologia, paleontologia...do que qualquer um dos sábios que escreveram e fundaram asreligi1es. #liás, =esus, nunca escreveu nada e n"o pensou em fundar uma igreja. (e voc%segue seus ensinamentos, em breve voc% estará na cru'. as os homens o ressuscitaram e

)le 7morreu9 por nós. ara mim com certe'a n"o foi, nunca teria autori'ado. (ou contra osuic$dio. 

! bom lembrar, que n"o haveria igrejas e templos se a humanidade n"o tivesse temidoa morte, a Escatolo"ia,  o  7pocalipse, dia do ju$'o final, o clima, o escuro, o eclipse, as pragas, a peste e todas as outras coisas hoje facilmente e&plicáveis. (im, todas as previs1esdos antigos videntes, como 9ostradamus, de que o mundo iria acabar até o século passado.(uas afirma1es s"o verdadeiras, se considerarmos de uma forma diferente daquele que oscrist"os fanáticos t%m interpretado. odemos entender que o velho mundo acabou e umnovo mundo comeou. * velho homem como tem e&istido por séculos que tem medo damorte já n"o vai e&istir mais. )ssa é a minha interpreta"o de  9ostradamus. * velhohomem está desaparecendo para dar lugar ao novo homem, com novos valores@ uma novaterra, uma nova humanidade. * novo homem é um buscador da verdade, um investigador,um questionador em busca de descobertas no mundo e&terior e descobertas no mundointerior. N"o e&iste nenhum /eus e o homem passou a ser responsável por aquilo que eleescolheu. (im, o velho mundo chegou ao fim. 9ostradamus, n"o estava errado, mas seusintérpretes estavam todos errados. ) a interpreta"o é+ a morte do velho é o nascimento donovo.  ) se a humanidade n"o tivesse sido compelida a pagar os d$'imos e impostos queergueram as imponentes catedrais, templos, edif$cios, das religi1es e recentementetransformadas em caa-n$queis, bem como bispos :as; também flagrados no e&terior comdólares até dentro da I$blia.  # ?greja :templos, mesquitas e sinagogas; jamais se preocupou em formar homensfortes, conscientes, livres, ambiciosos, vencedores, mas ao contrário é responsável pela pobre'a, pela miséria e pelas guerras no mundo.  A 27blia dita (agrada aponta a mortalidade do homem em tom derradeiro+ 7 ;em-ra2te

que és p# e em p# te tornars9 :(almo B,R;. as, em tantos trechos destaca a ressurrei"odos mortos como ess%ncia da fé crist". ara os crist"os, n"o se nasce para morrer, mas semorre para ressuscitar. 

)m  Eclesiastes D+-O :ver também em M+A@ B+AM@ D+R@ D+M-U@ D+AA-A;, não () vidaapós a morte, $ue essa vida é só o $ue () e $ue deve ser des#rutada ao m)ximo . *autor 7o homem mais sábio9 é e&plicito em di'er que /eus n"o recompensa o justo comrique'a e prosperidade+

71udo # o mesmo para todos9 uma :nica sorte :nica, para o )usto e para o mpio, para oom e o mau, o puro e o impuro, para quem se sacri!ica como ao que não se sacri!ica, para o om e o pecador; %...& o mesmo destino cae a todos9.

#s religi1es afirmam que, caso se comporte da forma como elas recomendam a partir daforma como elas entendem o que seria a palavra de /eus, o homem conquistará a salva"oda alma. ortanto, as religi1es precisam de duas premissas+

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a; /e que e&ista vida espiritual depois da morte@

 b; /e que e&iste um /eus encarregado de nos salvar. #lgumas seguem por outro caminho,ao di'erem que o esp$rito evoluirá até < perfei"o e n"o haverá condena"o de ninguém aofogo do inferno. )ssa doutrina é conhecida como soteriologia, a salva"o da alma por meio

de um outro, ou seja+ /eus.:uc ;err< no livro 7prender a <iver  ele di' que o cristianismo,

  7<ai nos prometer tudo, e-atamente tudo que queremos9 a imortalidade pessoal e asalvação de nossos pró-imos. “$ cristianismo vai elaorar...uma nova doutrina dasalvação tão “e!iciente” que vai arruinar as !iloso!ias da 7nti"uidade, para dominar omundo ocidental 9. :p.;

  ara ;u 5err<, e&iste outro caminho para a busca da salva"o+ a  !iloso!ia :no sentidode amor pela vida;, que prop1e ser uma doutrina de salva"o por si mesmo, sem a ajuda de

/eus. #fora quest1es de fé, de crena ou n"o em /eus, o que há de interessante na filosofiade Zuc Kerr[ é a busca de uma ética, no sentido de comportamento voltado para o bem, para todos, crentes ou ateus.

3m filósofo crist"o disse+ 7(e n"o há /eus nem vida após a morte, ent"o tudo é permitido9. (e tudo acaba no dia do nosso enterro, ent"o tudo seria válido e n"o haveriasentido em insistir na prática do bem.

Kerr[ di' que a #iloso#ia é superior 8 religião por$ue não precisa de um eus para =usti#icar o comportamento para o bem, e que o homem sábio comporta-se como di'ia 8-raham ;inoln+

7 Se !aço o em, me sinto em; se !aço o mal, me sinto mal. 0isso consiste a minha#tica9.

Loje sabemos muitas coisas sobre a nature'a que os fundadores da religi"o e a I$bliacom seus componentes sócio-culturais e mensagem crist" objeto de promessa e da históriada salva"o eterna, n"o tinham sequer comeado a supor e que teriam calado suas l$nguasdemasiadamente confiantes se caso soubessem. (ó /eus é capa' de criar algo do nada4 Lámilh1es de anos o homem n"o sabia que /eus e&istia e o homem n"o re'ava pra ele, por que4 ) depois veio mais um /eus, um Kilho e o )sp$rito (anto. : 0rahma, Vishnu e Shiva,os tr%s deuses supremos indianos mais importantes. Kormam a trindade sagrada que, paraos seguidores da religi"o hindu$sta, a religi"o eterna, sustenta o 3niverso. )ssa trindade échamada Trimurti!  /euses n"o e&istem, as religi1es inventaram \euses, /euses, alma,inferno, para$so e portas celestiais. * mundo em que vivemos pode ser compreendido comoresultado de uma trapalhada e de um acidente :hipótese menos penosa e mais plaus$vel;@mas, se resultou de um propósito deliberado, tal propósito deve ter partido de um demJnio.

as o tema morte é interessante vamos aprofundar mais um pouco com um sumário ecomentários da escola de e&plora"o interior e o pensamento oriental da 0*-lia =a>neesh

e da omunidade nternaional $sho ( une-Yndia;.

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  ara eles atualmente a morte é a única coisa que permanece virgem incorrupta nomundo e n"o foi corrompida pelo homem. )m contrapartida, o homem corrompeu tudo, poluiu tudo. (e voc% n"o aceita a morte, permanece incompleto, fica pela metade,desequilibrado. >uando voc% aceita a morte, também se torna equilibrado, torna-seequilibrado e tranqGilo e se torna inteiro.

  * ocidental sabe que a vida é muito curta, que estamos esperando numa fila e a cadamomento chegamos mais perto da morte. /esde que nascemos, comeamos a jornada emdire"o ao cemitério. ?sto cria tens"o, medo, angústia, ansiedade. Todos os confortos, todosos lu&os, todas as rique'as se tornam sem significado, porque ninguém pode levá-las. adaqual terá que enfrentar a morte so'inha. * *cidente n"o tem nenhuma tradi"o domisticismo, é e&trovertido+ olha para fora, há tanto o que ver. N"o est"o conscientes de que por dentro n"o há somente o esqueleto@ há algo mais dentro do esqueleto 2 a suaconsci%ncia. * *riente é mais tranqGilo. rimeiro n"o dá < morte nenhuma importHncia 2 ela é apenas uma mudana de forma. (egundo, por ser tranqGilo, torna-se consciente dasrique'as interiores, que seguir"o com a pessoa mesmo para o além da vida. # morte n"o pode tomá-las. # morte pode arrebatar tudo o que está do lado de fora, e se voc% n"odesenvolveu seu ser interior naturalmente sentirá medo de n"o poder salvar nada da morte@ela levará tudo o que voc% tem.

as se voc% desenvolveu seu ser interior, se voc% encontrou pa', b%n"o, sil%ncio,alegria 2 que n"o s"o dependentes de nada e&terior -, se voc% cultivou o jardim do seu ser eviu as flores da sua própria consci%ncia, a quest"o do medo da morte n"o surgeabsolutamente. :ivre3se da morte e todos os outros medos desaparecerão. # culpa queenvenena tudo é criada pelas religi1es, elas fi'eram todos os homens culpados 2 culpadosde mil e uma coisas. T"o carregados de culpa que eles n"o podem danar, n"o podem sealegrar com coisa alguma. Foc% n"o precisa de uma crena, mas de uma verdade verificada por voc% mesmo. N"o a verdade de outra pessoa, mas a sua própria.

Todas as religi1es conspiraram contra seres humanos inocentes para fa'%-los sentirem-se culpados, porque sem torná-los culpados eles n"o podem ser transformados em escravos.) escravos s"o necessários. elo desejo de poder de algumas pessoas, milh1es de pessoas precisam ser escravi'adas. ara que algumas pessoas se tornem #le&andre, o Erande,milh1es t%m de ser redu'idas < condi"o de subumanas. N"o há necessidade de oisés,aomé, de =esus ou Irahma morar dentro de voc%. #s religi1es do mundo provocaramtantas doenas no homem que elas s"o incontáveis. 3ma das doenas é ter tornado todos oshomens ambiciosos por recompensas 2 se n"o neste mundo, ao menos no outro. )lastornaram o homem muito ganancioso e, ao mesmo tempo, todas elas est"o falando contra aganHncia. ) toda a religi"o deles está baseada na ganHncia.  Todo adorador, em todo tempo, em toda sinagoga, em toda igreja, está humilhando a simesmo e humilhando o /eus dentro de si. * /eus interior n"o precisa de nenhum outro/eus para ser adorado. Tudo que é necessário é o despertar da consci%ncia, a consci%nciado próprio ser o de /eus dentro de voc%.  #s religi1es fi'eram tanto mal que n"o podem ser perdoadas. )m todas as etapas daeduca"o, a influ%ncia da supersti"o teológica é desastrosa. )las tiraram toda a dignidadedo homem 2 sua alegria de almejar, de amar, seu pra'er em esperar, sua confiana de que a primavera virá. )las tiraram tudo de voc%. Foc% será recompensado somente se fi'er certosrituais que n"o t%m nenhuma rela"o, nenhuma revelHncia. 3ma religi"o simples e inocenteteria mudado toda a Terra. as os dirigentes religiosos n"o poderiam permitir uma religi"o pura, inocente e infantil, com olhos maravilhados, com alegria, n"o se importando com

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idéias estúpidas de céu e inferno. as vivendo cada momento com grande amor. A religiãotem alguma validade somente devido 8 morte. (e n"o houvesse morte, ninguém teria seincomodado com a religi"o, absolutamente.

  Para um crente, a expectativa de que a sua existência não acaba com a morte,

que se prolonga para além desta, deverá ser uma questão fundamental. Seja pelapromessa de uma outra realidade mais feliz, pelo receio de um castigo supremo ousimplesmente pelo medo provocado pelo desconecido, não á d!vida que estadeverá ser uma matéria que causará grandes ang!stias a quem viver com tal credo.*s agnósticos geralmente mantém a posi"o de que, da mesma forma que a e&ist%ncia de/eus, a e&ist%ncia de outros fenJmenos sobrenaturais tais como a e&ist%ncia da alma ou avida após a morte s"o inverificáveis, e portanto, permanecer"o desconhecidos. #lgumascorrentes filosóficas :por e&emplo, humanismo,  pós-humanismo, e, até certo ponto, oempirismo; geralmente asseveram que n"o há uma ultravida.  Para um ateu e cético comoeu, imagino o meu futuro ap"s a mina morte da mesma forma que imagino o meupassado antes do meu nascimento# nulo, isento de experiência ou de no$ão seja doque for. %nimais morrem, amigos morrem, e eu morrerei, mas uma uma coisa nuncamorre, que é a reputa$ão que deixo ap"s a morte. &esta'me apenas viver esta vida omelor que puder. (e levarmos uma vida e&emplar, correta, de trabalho e honestidade. #única coisa que poderemos conseguir será uma e&uberante pa' de esp$rito, a qual nos darácoragem e tranqGilidade para enfrentar a morte. #ssim iremos para o túmulo em pa' coma consci%ncia de dever cumprido. Para mim, a questão filos"fica não é o (porque vivo)*mas sim o (como vivo)*. + na resposta a esta questão que se pode encontrar o sen'tido de existência.

  :embre3se somente de uma coisa> você é um ser mortal. # morte é uma ilus"o:embora a morte seja a única certe'a na vida;. (e voc% n"o está apegado a nada, a morte pode vir neste e&ato momento e voc% estará em atitude de boas-vindas. Zivre-se do apego

da morte. ) estará absolutamente pronto para ir. * meu medo de morrer era n"o dei&ar aminha contribui"o com a verdade genu$na e original da minha própria consci%ncia. orquequem morre sem di'er, verdadeiramente, o que pensa, é o que morre de verdade. orquemorrerá e levará consigo aquele seu pensamento que n"o fe' publicar.   # curiosidadeintelectual e&iste em algumas pessoas, é provável que servisse para libertá-las de certasilus1es que persistem até hoje.

;a'a a sua escol(a. # verdade é para quem n"o tem medo de morrer. *s ateus,agnóstico, racionalistas, humanistas seculares, céticos, que investigam, comparam, perguntam, questionam, duvidam, já o fi'eram e n"o desembarcaram nesse mundo a passeio. /iscordam do que pensam e propagam os doutrinadores simplesmente porque n"o

toleram mentiras. ) s"o muitos os que discordam do que pensamos, simplesmente porquen"o toleram o que pensamos.

   Sêneca di'ia que o homem vive preocupado em viver muito e n"o em viver bem,quando n"o depende dele viver muito, mas viver bem.

“Só quem aceita a morte e está pronto para morrer pode sentir o verdadeiro saor davida”.

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  * filósofo  Epicuro chamou de tolice e afli"o com a espera da morte, pois enquantovivemos ela n"o e&iste, e quando ela chega, nós n"o e&istiremos mais. (egundo  Epiuro, osmaiores ostáculos para a !elicidade humana são o temor da morte e o medo da iradivina, mas eles podem ser eliminados graas ao conhecimento da nature'a. # ética de

 Epiuro assegura aos homens que a felicidade é facilmente alcanável, desde que algumas poucas necessidades naturais sejam satisfeitas, pois a felicidade n"o é outra coisa que aaus%ncia de dor f$sica e um estado de Hnimo livre de qualquer perturba"o ou pai&"o.#ssim, a felicidade, para  Epiuro, se identifica com um pra'er estável, que os gregoschamavam de atara?ia.

  Kinali'o esses pensamentos e com as refle&1es dos sábios com humor. 6ir na cara damorte vai acabar matando voc%. N"o abuse da morte. orra com modera"o. # orteacaba com sua Fida. # morte também gosta de visitar sem aviso, se ela bater na sua porta,n"o atenda... ou atenda vai ser um a menos0. ASS] das pessoas que leram isso v"o acabar morrendo, e ASS] das pessoas que n"o leram também v"o acabar morrendo.

oncluindo, se voc% se enquadra em um dos motivos listados acima, desligue seu monitor eespere a morte chegar, porque se n"o chegou ainda, ela deve ter perdido o Jnibus.

“2 Somente uma oisa é neessria”... @ue todo homem' por possuir uma “8lma mortal”'

tenha tanto valor quanto qualquer outro homem: que na totalidade dos seres a “salvaç)o”

de todo indiv*duo um possa reivindiar uma importAnia eterna: que -eatos insi6nifiantese desequili-rados possam ima6inar que as leis da nature4a' s)o onstantemente

trans6redidas em seu favor B n)o h omo e?pressar despre4o sufiiente por tamanha

intensifiaç)o de toda espéie de e6o*smos 8d nfinitum' até a insolCnia. E' ontudo' oristianismo deve o seu triunfo preisamente a essa deplorvel -a>ulaç)o de vaidade

 pessoal B foi assim que sedu4iu ao seu lado todos os malo6rados' os insatisfeitos' os

venidos' todo o refu6o e vDmito da humanidade.

 8 “Salvaç)o da 8lma” B em outras palavras%“o mundo 6ira ao meu redor...”.

  9iet4she 

“4ara aprender a viver em, # preciso aprender a morrer em”.

  S#rates

=ohn (earle :+ istério da &onsciência; 2"Se o mundo so-renatural e?istisse' ele seria parte do mundo natural" 

:eia mais sobre ogmas, em>http+CCpt.^iXipedia.orgC^iXiC/ogma+http+CCpt.^iXipedia.orgC^iXiC/ogmas_da_?greja_at]O]IOlica

?nferno para as religi1es é coisa séria+

#rtigo relacionado+

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E&:E@A@BE@ 3 %+@@A EC@BD%&A E;DEA.* que um crist"o deve saber antes de morrer0)&iste vida após a morte4

E@/B@+ +s mortos se comunicam?

onforme o livro mais perigoso e incomum da I$blia.

http+CClivrodeuse&iste.blogspot.com.brC