31/01/2015 - Volta as aulas - Edição 3.100

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Marco Luigi Valduga, Maria Luiza Valduga e Isadora De Cesaro Werner curtindo o espaço da Aquarela Livraria e Papelaria ANDRÉIA DE DEUS 31 de janeiro de 2015 Volta às Aulas

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31/01/2015 - Volta as aulas - Edição 3.100 - Bento Gonçalves/RS

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Marco Luigi Valduga, Maria Luiza Valduga e Isadora De Cesaro Werner curtindo o espaço da Aquarela Livraria e Papelaria

ANDRÉIA DE DEUS

31 de janeiro de 2015

Volta às Aulas

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Bruna Medeiros Calegare escolhendo seu material escolar

JUCILENE FESTA

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2 Semanário, 31/01/2015

Rotina traz segurança

Saber o que esperar acal-ma a nossa ansiedade e permite-nos prever o que nos espera (de tudo o que não podemos controlar, é bom que existam algumas coisas que não nos fogem ao controle). As rotinas transmitem-nos também se-gurança pois regulam o nos-so comportamento, dão-nos indicações daquilo que espe-ram de nós. É esta antecipa-ção e previsão do futuro que transmite confiança à crian-ça para saber que quando acaba a escola, a mãe vai buscá-la de volta para casa.

Então, que rotinas são im-portantes de ter?

Dormir: ter uma hora cer-ta para dormir durante a se-mana reduz as discussões na hora de ir para a cama; podemos dar um aviso de “faltam 5 minutos para ir para a cama” ou “vamos ler a nossa história de hoje”

(indicativo que depois apa-ga-se a luz).

Estudar: há crianças que preferem chegar a casa e brincar primeiro e depois fazer os trabalhos e outras preferem fazer os traba-lhos primeiro e a seguir brincar; não importa. O que importa é dividir o tempo e fazer a transição de uma atividade para a outra sem desmotivar ou gerar dis-cussões. Novamente a re-gra de avisar que “faltam 5 minutos para…” funciona bem para ajudar a criança a antecipar a mudança.

Brincar: é sempre im-portante ter um pouco de tempo para brincar, nem que seja quando chega em casa ou depois do jantar. A nossa criatividade e imagi-nação são postas à prova nessas alturas e permitem que mais tarde nasçam grandes invenções.

DIVULGAÇÃO

Mônica VagliatiPsicóloga -

Psicoterapia Cognitivo Comportamental

CRP 07/12998Clínica Espaço

EquiliibriumFone: 54. 8115.5008

Tempo de família: um tempo para contar as no-vidades do dia ou para ter “colinho” da mãe ou pai é muito importante; esses momentos podem ser du-rante o banho, na viagem para casa ou mesmo antes de deitar; o que importa é ser uma rotina, sempre na mesma altura.

Portanto, pense em novas boas rotinas para seus filhos!

Quais são importantes manter?

Mude apenas as mais de-sanimadoras de modo que se tornem mais motivadoras!

Bom início do ano letivo!

Depois do descanso, da mochila organizada e o uniforme comprado, está quase na hora de retornar para as salas de aula. O calendário letivo das escolas Municipais de Educação Infantil ini-cia no dia 2 de fevereiro e o Ensino Fundamental e Médio no dia 23. Os alunos da Educação Infantil e do Ensino Fundamental (1º ao 5º ano) do turno da tarde do Colégio Scalabriniano Nossa Senhora Medianei-ra voltam para as aulas dia 16 de fevereiro. Já, o ensino Fundamental (6º ao 9º ano) e o Ensino Médio começam as aulas dia 12.

Os alunos do Ensino Mé-dio e o Fundamental (6º ao 9º ano) do Colégio Sagrado Coração de Jesus voltam para as aulas dia 23 de fe-vereiro e no dia 24 é a vez da Educação Infantil e do Ensino Fundamental (do 1º ao 5º ano). O Colégio Cene-cista São Roque recebe os alunos de todas as séries no dia 19 de fevereiro. O Colé-

Rede escolar retorna às aulas em fevereiro

gio Marista Aparecida retor-na às aulas com os alunos do Ensino Infantil, Funda-mental e Médio no dia 23. Os alunos da rede Estadual de ensino voltam às aulas no dia 26 de fevereiro. Os

educandos do Ensino Mé-dio dos colégios do Estado, que reprovaram em 2014, terão uma nova oportuni-dade com as provas que serão realizadas nos dias 23, 24 e 25 de fevereiro.

EdiçãoCristiane Grohe G. Arroyo

Editoração eletrônicaPricila Piccini

ExpedienteComercializaçãoAndréia De Deus,Jucilene Festa eNair Pereira

Diretor ComercialHenrique Antônio Frâncio

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Monike Henicka Cusin e Jheniffer Mosconi Sonaglio participam da escolha dos materiais que serão usados ao longo do ano letivo e assim entendem melhor o valor de cada item

FOTOS JUCILENE FESTA

3Semanário, 31/01/2015

O período de férias está quase no fim, e para isso, pais e filhos vão às com-pras de materiais escola-res que são indispensáveis para o novo ano letivo. Nesse período surgem muitas dúvidas de como economizar e de que ma-teriais comprar. Para isso, especialistas no assunto listam algumas suges-tões, que podem facilitar o momento das compras. É importante se organizar na hora de ir para as lojas. Antes verifique o que so-brou do ano passado e se ainda pode ser utilizado.

Converse com o seu filho e entre em acordo sobre o que comprar. As crianças tendem a preferir os ca-dernos com personagens da moda. É fundamental negociar com os pequenos sobre o que comprar e seo valor encaixa no orçamen-to da família. É importante que as crianças entendam o valor de cada material e participem do processo de identificação dos materiais e até de customização.

Procure os colegas de aula e os vizinhos e ami-gos. Às vezes, é possível trocar ou comprar livros

Programar compra evita gastos desnecessários

didáticos já usados uns dos outros. É importan-te não deixar as compras para a última hora, porque os estoques podem acabar e a gama de produtos pode diminuir. Os comercian-tes, então, terão de repor as mercadorias pagando mais por elas. Boa parte dos artigos — especial-mente os de papel, como caderno, livros e folhas — está atrelada ao dólar, que vem subindo nos últimos meses.

A velha sugestão de pesquisar preços é sem-pre atual e indispensável.

Há diferenças entre as lojas. Tente pagar à vis-ta. Se estiver apertado, compre a prazo, mas de maneira que não afete o orçamento. Evite cair no cheque especial ou no parcelamento rotativo do cartão de crédito. Não caia na tentação de comprar o que não for usar. Diante da grande variedade de produtos a compra de ma-teriais que não serão usa-dos pode comprometer o orçamento. A partir de 28 de fevereiro, os produtos escolares devem vir com o selo do Instituto Nacional

de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).

Pais devem estar atentos ao peso da mochila dos filhos

O Instituto Nacional de Tráumato-Ortopedia (Into), órgão ligado ao Mi-nistério da Saúde, alerta: crianças que carregam mochilas muito pesadas correm o risco de sentir dores nas costas, desen-volver postura incorreta e apresentar desvios na co-luna vertebral.

O peso exagerado das

mochilas escolares gera uma sobrecarga no corpo dos estudantes. O material muito pesado leva a crian-ça a fazer um esforço além do que ela poderia su-portar, o que pode trazer transtornos como estres-se muscular e dores.

O ideal seria que as crianças levassem mo-chilas com rodinhas, para evitar problemas de colu-na. Os pais devem estar atentos quando seus filhos se queixarem de dor. Se as crianças reclamam de do-res musculares constan-tes é sinal de alerta.

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Dentro da sala de aula, o aluno aprende a escre-ver, a contar, entender o funcionamento do pró-prio organismo, conhece a localização dos países e os fatos que marcaram a história, entre outros conteúdos.

O conhecimento adquiri-do fora da escola também

tem um grande peso na educação. Uma criança ou um adolescente que frequenta aulas de dan-ça, informática, esportes e idiomas – só para citar algumas das milhares de opções – ganha mais do que um passatempo.

O reflexo dessa forma-ção, chamada de extracur-

4 Semanário, 31/01/2015

Conhecimento para a vida

Informática: Um dos objetivos da informática na vida das crianças é que esta tecnologia estimule suas mentes e potencialize seu desen-volvimento intelectual, paralela-mente ao seu desenvolvimento psicossocial, além de seus gostos e relações sociais. É essencial o uso do computador na educação, pois a informatização pode enriquecer o ambiente de aprendizagem dos alunos. A informática deve ser ensinada de forma simples e atrativa, envolvendo o conhecimento, o saber desse aluno, portanto, ela se torna o caminho de vários conhecimentos, pois o alu-no escreve, lê, apaga, cria e recria, busca, pesquisa, aprende a vencer as dificuldades na tela do compu-tador. Onde encontrar:

ricular, pode ser observa-do desde a alfabetização até o vestibular.

Para escolher uma ati-vidade é preciso levar em consideração o grau de desenvolvimento da crian-ça e a faixa etária. Uma conversa com o professor, e com a própria criança, pode ajudar na decisão.

Teatro: Dentre todas as atividades artísticas, o Teatro é considerado com-pleto. Abrange o corpo, a mente e a arte. Crianças e adultos que estudam Teatro se tornam mais hábeis nas relações interpessoais e enfrentam com bom humor seus problemas cotidianos. Os jogos de improvisação permitem que o aluno melhore sua capacidade de resposta diante das situações inesperadas, poten-cializa seu vocabulário, melhora a percepção so-bre si e sobre o outro.

Onde encontrar: Fone: 3705.0005

Patinação: A patinação artística é um dos mais completos esportes da atualidade. Sua prática estimula a coordenação motora, pos-tura, equilíbrio, elasticidade, fortalece o tra-balho em grupo e a autoconfiança, além de desenvolver a capacidade de concentração e expressão corporal. Uma aula de patinação melhora o estado de espírito e o sistema imu-nológico, aumenta a resistência, a disposição física e mental, bloqueia lesões dos vasos sanguíneos, tendo também efeito antienve-lhecimento. A patinação é um dos esportes de maior ascensão nos últimos anos e é no Rio Grande do Sul que estão os melhores atletas do país.

Onde encontrar:

Matématica, português e in-glês: Atividades que desenvolvem a habilidade acadêmica, concentra-ção, independência, hábito de estu-do e raciocínio lógico das crianças são muito importantes. O Kumon, por meio de uma orientação indi-vidualizada e um material didático autoinstrutivo, visa criar e estimu-lar habilidades básicas de ensino como cálculo, leitura e interpretação, para que as-sim o aluno se torne confiante e capaz de enfrentar sozinho o desafio da conquista do conhecimento. A unidade Bento Gonçalves oferece as disciplinas de matemática, português e inglês.

Onde encontrar:Fone: 3454.5921

Fone: 3452.5759

Ballet: O Ballet Clássico tem como objetivo promo-ver o estudo dessa dança e das disciplinas relacionadas, proporcionando a aquisição de habilidades técnica, musi-cais e acima de tudo, incenti-vando o prazer do movimen-to como forma de exercício físico e cultural. Através do ballet a criança irá encorajar a autoconfiança e o sentido de grupo através de experiências da dança a solo, em pares e pequenos grupos. Essa atividade desenvolve a musicalidade e a expres-são, além do reconhe-cimento do corpo. O Ballet facilita a sociali-zação e contribui para a coordenação motora e senso artístico.

Onde encontrar: Fone: 9934.4765 Fone: 9981.7228

Patrícia JohnsonStudio de Dança

Agora no mesmo endereço: Rua José Mário Mônaco, 47 | Centro

RENATO ZARO

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FOTOS REPRODUÇÃO

(54) 9625.2101(54) 9695.1308Fones:

Aguardem grandes novidades para 2015

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5Semanário, 31/01/2015

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O assunto relacionado à imposição de limites no ambiente escolar e familiar de crianças e adolescentes tem ganhado força. O limi-te e o “não” são fatores fundamentais na constitui-ção da personalidade das crianças e da moralidade nos adolescentes.

Convivemos em uma so-ciedade com diversas regras que nos são impostas todos os dias, e para as crianças e adolescentes estas devem ser apresentadas com cla-reza e segurança, para que aos poucos eles experimen-tem as possibilidades de in-teração com o meio em que estão inseridos. Mas aí nos perguntamos, como apre-sentar tais limites para as crianças e os adolescentes na escola e em casa?

A criança ou adolescente precisa compreender a regra e o “não”, para isso o limite precisa ser explicado, os su-jeitos em educação precisam entender o porquê do “não”. Só assim eles irão internali-zar tais restrições e passar a interagir com o ambiente.

Joana AlvaresPsicóloga

CRP 07/227803452-36268129-5715

A imposição de limites pode ser entendida como um ci-clo de aprendizado, no caso das crianças e adolescentes, elas testam o “proibido” buscando compreendê-lo, quando lhe é esclarecido, elas iniciam novamente o ci-clo com outra questão. Isso porque os limites e o “não” são elementos externos que barram o impulso do sujeito de realizar determinadas ações. Quando tais regras são explicadas com afeto, respeito e atenção, a per-sonalidade dos sujeitos se constitui de forma sadia e segura. O importante é não punir ou ameaçar, e sim agir como um adulto e como um

modelo a ser seguido. A rotina de cuidar com

limites, ou seja, regras que proporcionam organização tanto no cotidiano, quanto no psiquismo do sujeito. Isso faz com que ela se desenvolva mais segura para lidar com as questões afetivo-emocionais e com os relacionamentos, seja dentro da família, na escola ou no mundo externo.

Inglês: O inglês faz parte do cotidia-no das crianças desde cedo, ele está em filmes, desenhos animados, personagens famosos, músicas, além de outros. Sendo assim é fundamental conhecer e enten-der essa língua. É uma forma de ampliar o conhecimento e melhorar o que já faz parte do dia a dia. Aprender inglês entre 4 a 10 anos facilita e agiliza as conexões cerebrais, já que nesse período o aparelho fonético-fonológico ainda está em forma-ção e por isso a pronúncia correta é adquirida com mais facilidade. Nessa fase as crianças conseguem ter fluência no idioma estrangeiro semelhante à língua materna.

Onde encontrar:

Fone: 3454.2909Fone: 3452.2120

Taekwondo: A prática do Taekwon-do está a cada dia demonstrando um maior crescimento, isso devido aos be-nefícios que esta atividade proporciona. Os praticantes melhoram tanto o comportamento humano, como o desempenho escolar, já que a prática desenvolve a coordenação motora nas crian-ças, a autoconfiança, o respeito, a disciplina e o tra-balho em grupo. Praticar o esporte também auxilia na agilidade, desenvolvendo o intelecto, principalmente a concentração e a memorização.

Onde encontrar:

Futebol de Campo: Quem calça as chutei-ras para jogar futebol conquista melhor condi-cionamento físico, per-de peso, ganha força e resistência muscular. O futebol promove a so-cialização, a saúde e é divertido. A prática for-talece as articulações, desenvolve a coorde-nação motora e até a capacidade de trabalho em equipe. É indicado tanto para o lazer como para competições. As aulas iniciam dia 4 de fevereiro para alunos que treinam durante a semana e dia 7 de fevereiro para os alunos que treinam no sábado. A esco-la oferece transporte para os alunos durante a semana. Matrículas abertas.

Onde encontrar:

Fone: 8136.8638Novos horários para crianças -

manhã e tarde

Fone: 3452.4977

(54) 9196.2958(54) 9126.1983Fones:

Limite faz parte da educaçãoDIVULGAÇÃO

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ANDRÉIA DE DEUS

Uniforme dá mais praticidade

6 Semanário, 31/01/2015

O retorno às aulas é sempre um momento espe-cial. Para alguns é a hora de rever colegas, profes-sores, contar as novidades, para outros é um marco,

Jeito de Ser e a hora de voltar para as aulaspois é o início da vida es-colar. Mas uma coisa é certa, é sempre um evento que desperta expectativas, ansiedade e até um pouco de medo nas crianças e

nos pais. Pensando nisto a equipe da clínica Jeito de Ser quer estar pertinho de você dando dicas para deixar este momento mais tranquilo e especial.

FONOAUDIÓLOGA Érica Cimadon:

“Frequentar à escola favorece o desenvolvimen-to da fala e da linguagem, visto que é um ambiente rico em estímulos e pro-porciona o convívio e a in-teração com outras crian-ças. A criança, aos 4 anos, já deve falar todos os fo-nemas de forma correta. Porém, antes de dessa idade alguns sinais já indi-cam que algo não está indo bem no desenvolvimento da fala.”

Palavra de especialistas da Jeito de Ser:

PSICÓLOGA Janice Mezacasa Cavalini:

“A adaptação da crian-ça à escola deve ser feita com cuidado, para que a ansiedade não tome conta das crianças e dos pais. Pais ansiosos transmitem insegurança para os fi-lhos. Filhos inseguros têm dificuldades de realizar ta-refas com autonomia e de se relacionar É importante que haja confiança na es-cola e nos educadores que irão acompanhar as crian-ças neste longo caminho.”

A escola é um espaço que deve ser cercado e protegido por referên-cias positivas, que come-çam ainda em casa e se estendem até o interior da sala de aula. Por isso, para plantar um 2015 de sucesso na escola é preciso garantir um cli-ma de confiança e tran-

PSICOPEDAGOGA Letícia Casonatto:

“A entrada na Educa-ção Infantil e a passagem para o primeiro ano do ensino fundamental, são vistas como novos cor-tes do cordão umbilical. A criança está aos poucos conquistando mais espaço e independência. Alguns passarão de forma tranqui-la, outros vão necessitar de um tempo maior de adapta-ção. Toda criança tem o seu Jeito de Ser e de se adaptar as novas situações.”

quilidade. É importante também que os pais es-tejam sempre atentos e qualquer sinal de que

Érica CimadonFonoaudióloga

Letícia Casonatto Pedagoga e Psicopedagoga

Janice M. CavaliniPsicóloga

Clinica Jeito de Ser: Fone: 3454-4092

algo não está indo bem procure logo a ajuda de profissionais especiali-zados.

Marco Luigi e Maria Luiza Valduga e Isadora Werner na expectativa para volta às aulas

O uniforme escolar é um item que proporciona grande praticidade para os alunos e economia para os pais. Usar dife-rentes roupas a cada dia de aula é no mínimo, caro, devido ao desgaste. Fora isso, crianças e adoles-centes numa certa idade sempre querem chamar a atenção dos colegas

usando roupas diferentes e mais caras, desencade-ando o consumismo.

Entre as décadas de 40 e 70, o uniforme de uma instituição concei-tuada era um símbolo de aceitação social, sendo o sonho de muitos alunos e pais. Na década de 90, as escolas mudaram os mo-delos de seus uniformes,

fazendo roupas mais con-fortáveis e modernas. A padronização é importan-te porque evita que a sala de aula se transforme em um “desfile de modas”. E, o uso do uniforme, desenvolve um senti-mento de pertencimento ao grupo, fundamental no desenvolvimento das crianças.

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7Semanário, 31/01/2015

A criança desenvolve a visão desde o seu nasci-mento até alcançar uma visão completa, por volta dos nove anos de idade. A infância é uma fase impor-tante para a visão: é nela que muitas doenças podem ser detectadas e tratadas.

Muitas crianças são as-sintomáticas (não tem ou não produz os sintomas característicos) em relação aos problemas de visão, principalmente se apenas um dos olhos é atingido. Por isso, a Sociedade Brasileira de Oftalmologia Pediátrica recomenda uma consulta com o oftalmologista de seis em seis meses até os dois anos de idade e após uma consulta anual até os nove anos. O quanto antes os problemas visuais forem resolvidos menor a chance dela desenvolver ambliopia (é a deficiência visual irre-versível no adulto por pro-

Criança que enxerga bem aprende melhorblemas visuais não tratados na infância).

Crianças maiores podem se queixar de dores de ca-beça ou mal estar após algum esforço visual, apre-sentar desinteresse por leitura, franzir a testa para enxergar objetos distantes, ou se aproximar muito de cadernos ou livros para ler. Nesses casos, quando o uso do óculos for necessário, os pais devem encarar a ques-tão com naturalidade, para que a criança se sinta segura e tranquila para usá-los.

É normal os pais terem dúvidas sobre a visão dos fi-lhos. Veja quais são as per-guntas frequentes e saiba as respostas:

O bebê já nasce enxer-gando? Não, ele apenas percebe luzes e vultos. Com o passar dos meses, se es-tiver tudo em ordem com os seus olhos, irá desenvolver progressivamente sua visão.

Quando a criança deve ser levada para exame ocu-lar? A Sociedade Brasileira de Oftalmologia Pediatria recomenda o 1º exame of-talmológico aos 6 meses de idade. O acompanhamento é de 6 a 6 meses até os 2 anos de idade. Após os 2 anos, as revisões são anu-ais. (Lembrando que a pri-meira avaliação é feita pelo

pediatra, ao nascimento com o Teste do Olhinho).

Quais situações podem indicar algum problema oftalmológico? Reclamar de dor de cabeça e/ ou lacrimejamento durante ou após esforço visual (na escola, TV, leitura), aperta (ou arregala) os olhos para ver melhor, aproxima-se da TV ou do livro para ler, evi-

ta brincadeiras ao ar livre, apresenta desinteresse na leitura ou apresenta mu-danças do comportamento, olhos vermelhos após leitu-ra e caspa nos cílios.

Algum tipo de esforço vi-sual pode enfraquecer a vi-são? Não. Esforços visuais como “estudar demais”, “ler com pouca luz”, uso cons-tante de TV, computadores, videogames, não causam lesão ocular, qualquer que seja a idade. Podem deixar os olhos vermelhos, irrita-dos e ardendo, se houver um exagero. Aconselha-se que após uma a duas horas de uso destes monitores, deve--se parar por cinco a dez mi-nutos (fechando os olhos ou olhando para longe).

Outra questão importante é no caso da criança precisar usar óculos. Como devem ser e quais os cuidados? Só podem ser receitados pelo oftalmologista e recomenda-

-se que sejam conferidos após serem feitos.

As armações de acrílico são mais resistentes, mas hoje já existem óculos de material flexível.

As lentes devem ser re-sistentes e leves, como as de policarbonato ou de ma-terial similar.

Quando o grau for eleva-do, pode-se usar lentes es-peciais que deixam os ócu-los mais leves e mais finos.

Para limpar os óculos, utilize-se de água, sabão e um pano limpo e macio.

Aproveite os modelos co-loridos e deixe a criança aju-dar na escolha da armação, afinal ela precisa gostar do modelo que irá usar.

Dra Camila Severa Oftalmologista

CREMERS 28175Clínica de Olhos

Dra. Camila SeveraFone:

(54) 3055.4449

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8 Semanário, 31/01/2015

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Atitudes simples dos pais, como conversar com os filhos e acompanhar o dever de casa, podem in-fluenciar substancialmente a vida escolar de meninos e meninas. Outro fator que conta muito é conhecer o professor, a escola, os ami-gos e os métodos de ensino que estão sendo aplicados. Isso, muitas vezes, faz com que aja um interesse maior do aluno em aprender, já que sabe que os pais co-bram boas notas e também um interesse maior da es-cola em estar , aperfeiço-ando o ensino.

É de fundamental impor-tância o acompanhamento do desenvolvimento dos fi-lhos por parte dos pais. Esse acompanhamento é uma demonstração de amor.

Diante de gerações cada vez mais sedentárias e obesas, a tradicional lan-cheira precisa ser vista com muito carinho pelos pais. O desenvolvimento da criança depende de uma alimentação saudável também durante o horário escolar. Portanto, a per-gunta que sempre vem à mente: “qual o lanche ide-al para o meu filho levar ao colégio?”. A nutricio-nista, Franciele Valduga,

Rosângela ReginatoNeuropsicopedagoga,

psicopedagoga clínica e institucional

Centro MédicoSaldanha Marinho

570 / sala 302Fone: 9144.0076

Pais atentos ajudam no desenvolvimento escolar

Lanche saudável é importante para um bom crescimento

Pais que se interessam pelo desenvolvimento de seus filhos conseguem acompa-nhá-los de perto e notar o menor sinal de, dificulda-de e os motivam sempre a melhorar. A criança, por ter os pais como espelho acaba

se envolvendo mais com as tarefas escolares. Crianças que sentem o interesse dos pais em sua vida escolar se esforçam mais e tendem a ter um melhor desempenho como estudante.

A família e a escola são

duas instituições muito im-portantes no desenvolvimen-to mental, psicomotor, social e afetivo do ser humano.

Os pais podem contribuir com o aprendizado dos filhos incentivando o estu-do, a leitura . Nas tarefas

de casa, orientar, mas ja-mais fazer pela criança ou dar a resposta certa. Uma recente pesquisa do go-verno americano, mostra que pais que conseguem proporcionar ambiente agradável, dando atenção necessária nas tarefas es-colares, aumentam 40 por cento de chances de o filho se tornar um bom aluno.

Preservar o tempo livre. Muitos pais preocupados em proporcionar o maior número de oportunidades aos filhos lotam sua agen-da de atividades fora da escola. O resultado é que sobra pouco tempo para brincar, esse também um momento sabiamente pre-cioso para o aprendizado. Na escola, as crianças com rotinas atribuladas demais

demonstram cansaço, o que compromete o próprio rendimento escolar.

Os pais ou responsáveis são e sempre serão as pes-soas mais importantes na vida dos filhos, portanto, é bom lembrar que não é exatamente o tempo que se passa com os filhos, mas a qualidade do mesmo.

Os pais são o porto segu-ro dos filhos, assim sendo é fundamental que exista, respeito, diálogo, confian-ça, amizade e a mais im-portante: Amor.

explica que alimentos ul-traprocessados como sal-gadinhos, bolachas reche-adas, bolinhos recheados, refrigerantes, guloseimas, são produtos que nem de-veriam ser chamados de alimentos, pois são ba-sicamente compostos de açúcar refinado, gordura saturada e conservantes. “Estes devem ser evitados ao máximo e quando mais tarde os apresentarmos às crianças, menos atra-

ção elas vão sentir por eles”, destaca Franciele.

A nutricionista revela que lanche da manhã ou da tarde deve contemplar nutrientes básicos e im-portantes para o desen-volvimento infantil como carboidratos, proteínas, lipídeos, vitaminas, mi-nerais e fibras. “É neces-sário também o acondi-cionamento correto dos alimentos garantindo a se-gurança alimentar”, lem-

bra. A quantidade depende da idade da criança, sexo, nível de atividade física e outras particularidades. “E não se esqueça da gar-rafinha de água, que deve sempre acompanhar seu filho”, destaca Franciele.

A profissional lembra que os hábitos alimenta-res são adquiridos desde muito cedo e vão perdurar para a vida toda, portanto o maior estímulo a uma alimentação variada é o exemplo. “É muito impor-tante que a criança convi-va com pais e irmãos que praticam uma alimentação saudável”, reforça.

*Um suco de fruta natural e sanduíche (pão preferencialmente na versão integral, com queijo, frango desfiado ou atum, no lu-gar do tradicional e nada saudável presunto, alface, tomate e cenoura ralada)

*Um iogurte com uma fatia de bolo ca-seiro de cenoura e fibras, ainda pode ser oferecida uma porção de fruta e torradinhas multigrãos com queijo ou requeijão

*A garrafinha de água deve acom-panhar as crianças

Lancheira saudável:

Fonte: Nutricionista Franciele Valduga