31/01/2015 - Jornal Semanario - Edição 3.100

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BENTO GONÇALVES Sábado 31 DE JANEIRO DE 2015 ANO 48 N°3100 R$ 3,00 www.jornalsemanario.com.br Página 13 Alvarás Bombeiros farão vistorias em 30 dias Após mutirão feito no mês de janeiro e com reforço de pessoal na Assessoria Técnica serviço será agilizado Tráfico CRISTIANO MIGON Apesar das inúmeras prisões em pontos de tráficos conhecidos, venda de drogas prospera em bairros vulneráveis, como o Eucaliptos O constante “enxuga gelo” contra o crime Página 19

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31/01/2015 - Jornal Semanario - Edição 3.100 - Bento Gonçalves/RS

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BENTO GONÇALVESSábado31 DE JANEIRO DE 2015ANO 48 N°3100 R$ 3,00 www.jornalsemanario.com.br

Página 13

Alvarás

Bombeiros farão vistorias em 30 diasApós mutirão feito no mês de janeiro e com reforço de pessoal na Assessoria Técnica serviço será agilizado

Tráfico

CRISTIAN

O M

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Apesar das inúmeras prisões em pontos de tráficos conhecidos, venda de drogas prospera em bairros vulneráveis, como o Eucaliptos

O constante “enxuga gelo” contra o crime

Página 19

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A gestão sustentável contribui com a valorização dos negóciosAo longo dos últimos anos, as estruturas de negócios

evoluíram muito e as empresas passaram a apostar em modelos de gestão mais sustentáveis. As preocupações de hoje vão muito além da geração de lucros. O desenvolvi-mento social, a preservação ambiental e o respeito e a va-lorização dos colaboradores e parceiros são cada vez mais essenciais na estrutura de qualquer companhia que busca um crescimento sólido e sustentável.

De uma forma global, as empresas consideradas en-gajadas com as questões socioeconômicas são pautadas por princípios como os “Dez Objetivos do Pacto Global”. Essa é uma iniciativa da Organização das Nações Unidas (ONU), elaborada sobre os pilares dos direitos humanos, princípios e direitos fundamentais no trabalho, respeito e preservação do meio ambiente e no combate à corrupção. A missão do Pacto Global é engajar as empresas para que aceitem as metas propostas, apoiem e busquem alcança--las dentro de suas companhias e esferas de influência.

A partir desses desafios e metas, organizações do se-tor privado se alinharam aos modelos de negócio mais transparentes e estão investindo na conduta empresarial e criação de cadeias de produção comprometidas com o bem-estar das gerações atuais e futuras. Ao avaliarmos o cenário atual, podemos notar que as empresas estão mais participativas e engajadas na discussão de estratégias de gestão e modelos de negócios mais justos e equitativos, que apostam no relacionamento com os seus stakehol-ders e oferecem ferramentas capazes de ampliar os co-nhecimentos e as habilidades das pessoas envolvidas nos processos produtivos.

Diante desse novo cenário empresarial, não podemos deixar de ressaltar as medidas de conservação do meio ambiente e dos povos locais, como a parceria que a em-

presa Beraca realiza com comunidades da região amazô-nica, a fim de preservar os nossos biomas e manter vivos a cultura e hábitos locais. Essa iniciativa ajuda a comba-ter o desmatamento, pois conscientiza a população local de que as árvores valem mais “em pé do que deitadas”, tornando-se fontes de renda inesgotáveis quando preser-vadas. Por meio de treinamentos, workshops, certificação orgânica e capacitações, os moradores aprendem melho-res práticas de manejo sustentável para se extrair frutos e sementes da biodiversidade brasileira.

Diante de todos esses desafios e esforços, notamos que algumas companhias despontam como pioneiras nesse formato de negócio. Para isso, contam com um modelo de gestão que promove parcerias entre os setores público e privado e também o diálogo entre empresas, sindicatos, associações e organizações não governamentais, em bus-ca de um mercado global mais inclusivo e sustentável.

Isso tudo nos mostra que, para os próximos anos, as empresas que buscam a consolidação no mercado devem também estar atentas às questões sociais e ambientais. Trata-se de uma estratégia que ajudará a transformar a sociedade e a fortalecer o setor privado, pois o investimen-to no capital humano, a valorização das cadeias produti-vas e a preservação dos recursos naturais são elementos essenciais para que possamos trilhar o caminho do cres-cimento em harmonia com a proteção do meio ambiente e o desenvolvimento econômico e social.

Artigo

O texto para esta seção deve conter aproximadamente 2.500 caracteres, incluindo os espaços, e ser enviado para o endereço de e-mail [email protected]

THIAGO TERADA Gerente de Responsabilidade Social

Seca no Sudeste, consequência aquiEditorial

O mês de janeiro chega ao fim e raramente nestes últimos anos se terá visto um prenúncio de ano difícil como 2015 promete ser. Da crise hídrica na região su-deste à sangria desenfreada nos cofres da maior estatal do país, tudo diz respeito ao cidadão brasileiro. Como se verá em matéria nas páginas oito e nove desta edição, se não chove na Cantareira ou nas nascentes que enchem as barragens de Minas Gerais, vai faltar abastecimento de energia elétrica no Rio Grande do Sul e na Paraíba, e todos serão chamados a pagar a diferença do custo em relação ao que for gerado em usinas termelétricas.

O país está alicerçado fortemente so-bre a geração de energia hídrica e hou-ve nítido descompasso entre a oferta e a demanda. Os responsáveis pelo plane-jamento da matriz energética também parece não terem contado com uma seca tão prolongada. Em outros tempos estiagem semelhante deve ter ocor-rido, mas o consumo era muito menor. Apenas de uma década para cá é que se começou a investir na fonte eóli-ca com cataventos brotando e alterando paisagens litorâ-neas ou em coxilhas.

Há muitas décadas se fala no desperdício de dinheiro público e o brasileiro tem entre seus hábitos favoritos

Condenar governos é direito cívico, mas deve

ser acompanhado da boa prática

condenar governantes e protestar frente aos desvios de recursos públicos que sustentam mordomias a políticos e empreiteiros. Está certo, denunciar a falta de zelo para com o erário público é natural e um direito cívico. Mas esta preocupação deveria estar acompanhada da prática no quintal de cada casa, no banho do final da tarde, no simples ato de escovar os dentes, quando a maioria das pessoas utiliza a água como se ela fosse um recurso infi-

nito e gratuito. Nenhuma das duas hipó-teses é real. Água é sim essencial à vida e ainda supre nossos lares como a fonte de energia mais barata e segura.

A região nordeste do estado não tem sido impactada pela seca, ainda assim sentiu o impacto do apagão nacional em meados de janeiro. Então, é sempre im-portante que se alerte para a educação

ambiental. Bento Gonçalves há poucos anos teve o anúncio do tra-

tamento de seu esgoto. Obra que anda a passo de tar-taruga, notadamente uma consequência da realidade in-digente do Estado. Aliás, uma metáfora cabível aqui: a torneira do caixa única do Estado ficou aberta e jorrando dinheiro sem controle que agora secou. Como já se disse, a banca paga, mas a banca também cobra e sem piedade.

Sábado, 31 de janeiro de 2015 2 Opinião

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A redação do Semanário re-cebeu recentemente a visita das soberanas da Fenavindima, uma das mais tradicionais festas de Flores da Cunha. O trio é forma-do pela rainha Janaína Massa-rotto, as princesas Camila Baggio e Mayara Zamboni. Elas vieram acompanhadas do prefeito Lídio Scortegagna. Na ocasião o dire-

tor do Sistema S de Comunica-ção, Henrique Caprara recep-cionou a corte que divulga a 13ª edição da Festa que tem como tema: “Vinho para brindar, festa para celebrar”, o evento ocorre de 19 de fevereiro a 8 de março de 2015, de quintas a domin-gos, no Parque da Vindima Eloy Kunz, em Flores da Cunha.

Fenavindima 2015

Dá pra confiar?

Sábado, 31 de janeiro de 2015 3

Painel

Que jeitinho darão agora os motoristas que gostam de estacionar sem pagar por “dez minutinhos” quando na verdade ficam bem mais tempo?

Envie sua sugestão de pergunta no e-mail: [email protected]

A pergunta que não quer calar

As agências de Correios e o centro de distribuição do municí-pio estão funcionando normalmente. Ao contrário da greve que ocorre na maioria das grandes cidades do Estado, os trabalha-dores das unidades de Bento Gonçalves não se uniram pela cau-sa. Os servidores reivindicam uma negociação com a empresa para que as entregas de cartas e encomendas sejam realizadas pela manhã e que a contratação seja por meio de concurso pú-blico. A expectativa era de que todos os profissionais da classe aderissem ao movimento, mas nem todas as cidades optaram por pausar os serviços.

Na próxima semana, a Casa Das Artes será palco de seleção de atores. A produção do “O filme da minha vida”, com direção de Selton Mello, que será gravado em Bento Gonçalves e outras ci-dades da região fará a seleção de elenco de apoio para o projeto.

Em torno de 500 pessoas serão selecionadas e o único re-quisito é ser maior de 13 anos. O período para cadastro ocorre nos dias na quarta e quinta-feira, dia 4 e 5 de fevereiro, das 9h às 19h. Os interessados devem comparecer com documento de identidade.

Os pedestres bento-gonçal-venses, que transitam pela rua Olavo Bilac no bairro Cidade Alta, tem agora um motivo a mais para se preocupar. O flagra feito pela redação do

Semanário mostra um poste de luz em estado precário. Ele está com a estrutura danifica-da e escorado em outro poste de madeira, preso somente por braçadeiras, representando

um perigo maior. A situação piora se pensarmos em dias com fortes chuvas e ventanias, que dobram o risco de queda do poste e em consequência causar um grave acidente.

FOTO

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HUMOR Moacir ArlanBento não teve paralisação da ECT

Seleção de atores na Casa das Artes

Laudir Piccoli à frente do CIC

Durante as férias do presi-dente Leonardo Giordani, no mês de fevereiro, o CIC/BG será conduzido pelo 1º vice--presidente para Assuntos do Comércio, Laudir Miguel Picco-li. Ele também acumula o cargo de presidente da Expobento.

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Sábado, 31 de janeiro de 20154 Opinião

[email protected]

E teria sido tão fácil!Pois na madrugada desta quinta-feira a Petrobrás

divulgou o seu balanço relativo ao TERCEIRO trimes-tre de 2014. E na quinta-feira mesmo o valor das suas ações na Bolsa de Valores caiu quase 11%. O “Senhor Mercado” (essa figura exigente que é respeitadíssima pelos “donos do Brasil” e pelos “barões da mídia” e seus pit bulls amestrados) reagiu a uma falha – mais uma – da empresa. Sim, a Petrobrás não deduziu no seu balanço as perdas da roubalheira e corrupção que envolve seus dirigentes, gente ligada ao PT, PP e PMDB (esse tem gente em todas, invariavelmente). E teria sido tão fácil fazer isso! Bastaria apenas pergun-tar aos corruptos e corruptores que meteram a mão na Petrobrás QUANTO eles desviaram. Reunir-se-ia todos e, com uma calculadora na mão, um desses “jênios” da imprensa brasileira iria somando. Ao final, bingo! teríamos o montante desviado e a Petrobrás poderia divulgar seu balanço trimestral já com as devidas cor-reções. Bem, achei que deveria ironizar um pouco isso tudo. Ri muito ouvido “abalizadas opiniões” a respeito.

Quando a preocupação acontecerá?Já faz mais de vinte anos que estou manifestando minha pre-

ocupação com o abastecimento de água em Bento Gonçalves. A ABEPAN levantou esse assunto ainda na década de 1990, em reunião realizada no salão de festas do Clube Aliança e, pela contundência do seu pronunciamento, o presidente Luiz Augus-to Signor foi inquirido judicialmente. Mas, alguns anos depois, diante da pertinácia da ABEPAN, algumas coisas começaram a andar. Lentamente, mas andaram. A Barragem São Miguel, por exemplo, foi projetada e teve início sua construção. Depois de muitas delongas, ela foi inaugurada, com esses números: Altura: 23,5 metros; Comprimento: 176 metros; Área alagada atual: 36 hectares; Volume de água: 2,8 milhões de m³; Área alagada possível: 56 hectares; Volume de água possível: 5,6 mi-lhões de m³. Ninguém desconhece, porém, que a Barragem foi construída com sete metros de altura a menos do que foi proje-tada.

Há muitos exemplosSim, dezenas de exemplos de barragens que “pare-

ciam” imensas, inesgotáveis e hoje estão em situação desesperadora. Muitas pessoas e entidades falaram insistentemente no assunto “A ÁGUA É UM BEM FINI-TO”. Essas pessoas foram chamadas de “ECOCHATAS” por “sabichões” de plantão. Certamente, esses “ecocha-tos” gostariam de estar errados e não verem rios, ar-roios, riachos, represas e barragens SEM ÁGUA. Aqui, em Bento Gonçalves, a história se repete. Até reuniões com entidades representativas foram efetuadas pela

AntônioFrizzoÚLTIMAS

ABEPAN. Na década de 90, quando antonio brito des-governava o Estado, Berfran Rosado, então presiden-te da CORSAN, criou o Conselho de Consumidores. Eu participei dessas reuniões e insisti na necessidade de se criar uma legislação regional de proteção aos ma-nanciais. Há atas, certamente, provando isso. Mas, então como agora todos estão surdos. Nem mesmo os exemplos nacionais acordam essa gente.

E agora, o que virá?Pois é, a pergunta que faço, com veemência, é: Quando a

população, as lideranças e as autoridades de Bento Gonçalves começarão a se movimentar, com força e vontade objetivando buscar soluções para impedir que venhamos a lamentar a falta de água? Até as garças que habitam as margens do Arroio Bar-racão sabem que ele está poluído e que nunca nada foi feito para evitar isso, antes pelo contrário, mudaram a legislação para per-mitir fosse mais poluído ainda. Há mobilização na internet, no facebook, sob o título “O que Bento Gonçalves precisa melhorar e nossos representantes não enxergam” (digite esse título no “procurar” do facebook) que diz bem da preocupação de mui-tos bento-gonçalvenses para com nossa água. Mas, certamente, como sempre, ninguém responderá a nada. O assunto ficará restrito a poucas pessoas e eles serão cobrados apenas quando a água deixar de sair de nossas torneiras. Então, oremos, irmãos!

Abuso explícitoComentei na coluna de sábado passado sobre o au-

mento abusivo que aplicaram no quilo do presunto (apenas um exemplo), o qual chegou a inacreditá-veis 15,07%. Pois nesta quinta-feira constatei mais um exemplo dessas aberrações. Em determinado lo-cal, o buffet a quilo estava R$ 19,90. Passou para R$ 24,90. Acredite! Aplicaram um “MÓDICO” aumento de 25,12% (por extenso para entender melhor: VINTE E CINCO VIRGULA DOZE POR CENTO). Ah, claro, es-tamos numa “economia de mercado” e todos podem cobrar o que quiserem pelo que vendem, não é mes-mo? Obviamente, NÃO! Isso é um absurdo inominá-vel. Mas, ainda haverá os que frequentarão o local e, mesmo constatando o abuso, pagarão a conta. Crime contra a economia popular? Será isso?

Mais abusoE o que dizer dos combustíveis? AINDA não houve aumento

deles e de impostos sobre eles. Porém, os vivaldinos de plantão Brasil afora, sempre prontos a meter a mão no bolso do povo, já aplicaram alguns “aumentinhos” para o povão ir se acostu-mando. E POR QUE NÃO FAZER ISSO SE EXISTE UM GO-VERNO EM QUEM JOGAR A CULPA, NÃO É MESMO? E é assim que alguns (muitos) querem “MUDAR O BRASIL”. Para que fique ainda melhor pra eles, claro.

Primeira: Pessoas ligadas a pre-feitura e a secretaria da saúde esti-veram, esta semana, em Porto Ale-gre, reunidos com a Secretaria da Saúde do Estado. Objetivo: buscar a liberação de verbas;

Segunda: Foram cinco pleitos prin-cipais: aumento da verba destinada a Oncologia; conquista de verba para am-pliação dos leitos de UTI para a habilita-ção de Cardiologia do Hospital Tacchini; avaliação da consulta popular de 2014, que reivindica a construção de um hos-pital público regional na cidade;

Terceira: Possibilidade de rea-lização de cirurgias neurológicas pelo centro oncológico do Hospital Tacchini; a redistribuição da de-manda por radioterapia entre os municípios de Bento e Caxias, visto que hoje, em Bento, a capacidade operacional do aparelho está ocio-sa;

Quarta: Todas essas são reivindica-ções pertinentes e que, no meu entender, sequer pleiteadas deveriam ter sido, mas simplesmente cumpridas pelo governo anterior e dado sequencia pelo atual;

Quinta: Já estamos no final de ja-neiro e não se vê mudanças no trân-sito de Bento Gonçalves. Dentro de menos de 20 dias recomeça o perí-odo escolar. E aí, como se poderá mudar algo?

Sexta: A demarcação das vagas na Área Azul segue em marcha lenta (as va-gas não seriam numeradas?). Segunda--feira deverá iniciar o novo processo de fiscalização e cobrança. Será que dará certo? A conferir;

Sétima: E olhem o que está acon-tecendo. Mesmo com as vagas de-marcadas ainda há os sem noção que estacionam fora delas, preju-dicando outras vagas. Tem que DE-SENHAR?

Oitava: E segue o horror da RS-444, trecho do Barracão e da RS-453, Bento/Farroupilha. A sinalização inexiste ou é precária;

Nona: Como comentei com Tarso, a solução seria mandar o Sartori di-rigir de Caxias a Bento, com chuva e neblina, com seu carro lotado com a família. No dia seguinte ela man-daria o DAER resolver, certamente;

Décima: Hoje começa o ruralito, a “copa do mundo” do Grêmio, que en-frentará o Frederiquense hoje, às 17 h, na Arena;

Décima-primeira: O Inter dis-puta a recopa gaúcha com o Laje-adense também às 17h. É o futebol 2015 começando.

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Sábado, 31 de janeiro de 20156 Geral

Legislativo retoma trabalhos na segunda

A primeira sessão do ano da Câmara dos Vereadores, que acontece na segunda-feira, 2 de fevereiro, debate a abertu-ra de crédito especial para a abertura da Unidade de Pron-to Atendimento (UPA). Se aprovado, o projeto destina R$ 2,4 milhões para a casa de saúde.

O valor deverá cobrir as despesas com remuneração, encargos e direitos dos servi-dores, entre outras. A obra da unidade começou em 2011, foi paralisada em 2012 e deveria ter sido entregue até o final de 2014. A nova promessa do poder público é que o prédio esteja em funcionamento no mês de abril, já que a estrutu-ra está pronta e apenas a parte elétrica precisa ser concluída.

Após a entrega, inicia-se a segunda etapa do proje-

Sessão da Câmara

Em votação abertura de crédito de R$ 2,4 mi para custeio da UPA

nós no mundo

Quem consegue parar?Eu tenho sérias dificuldades. E o pior é que não estou só nesse

desafio. A cada dia ouço mais e mais relatos de profissionais de diversos setores que enfrentam a mesma luta - saber a hora de parar de trabalhar. Empresas descentralizadas, conexão em todos os lugares, celular sempre apitando... o tempo todo temos a mente ocupada. Até mesmo quando você acha que está tendo um momento de lazer, provavelmente algum programa mirabolante de TV compete por sua atenção...

“O impacto da tecnologia e a aceleração da produção de conhecimento desencadeia nas pessoas um profundo desassossego. Não damos conta da quantidade de informação que precisamos processar. Pesquisas acontecem o tempo todo em cada segmento. Não conseguimos absorver. Isso provoca um cenário avassalador de inquietação”, alerta Lia Diskin, Coordenadora do Comitê da Cultura da Paz – parceria Pallas Athena/UNESCO, fonte da matéria especial da editoria Viva Bem, da revista NOI.

Ontem me contava uma empresária – “Eu tenho quatro funções em três diferentes empresas e nunca consigo deixar de trabalhar. Uma das minhas metas neste ano, é, quando chegar em casa, não mexer no computador, não adiantar nada para o dia seguinte, porque isso nunca tem fim!”, relatou, preocupada.

“A ansiedade ou frustração gerada pelo não atendimento de tantos afazeres provoca acidez estomacal e dificuldade da eliminação das toxinas”, explica Lia Diskin. “A impossibilidade de dar conta das demandas gera um sentimento de frustração e de inadequação para viver. Resultado: quadros depressivos, ansiedade crônica crescente, distúrbios do sono, fobias totalmente irracionais que começam a ter o rótulo de agorafobia”, alerta. E é bem isso! De repente, nos vemos acometidos por uma série de males, entre eles os emocionais, que não sabemos como contornar, ou com que remédio “maquiar”.

Quando foi a última vez que você parou para... pensar? Para avaliar o que é importante para você? Para não fazer nada de verdade e descobrir como realmente se sente? Fica a proposta de um ano com mais sossego e maior percepção integral do que é saúde (corpo, mente e espírito). Pare mais! Limite equilibradamente seu tempo de trabalho. Nutra-se de afeto e alfabetize-se emocionalmente. Sua saúde agradece. Confira a matéria completa na revista NOI, pg 48.

Leia a matéria completa em www.revistanoi.com.br ou na sua NOI impressa - disponível na Livraria Papparazzi (Shopping L’América, R: Treze de Maio, 877, sala 112), na Aquarela Livraria e Papelaria (Av. Planalto, 1115 - sala A), na Havana – Revistas e Jornais (Shopping Bento Gonçalves, Rua Marechal Deodoro, 238) e na livraria NOBEL (Shopping San Pelegrino, Caxias do Sul). Para assinar contate: 3455.4500.

Caroline [email protected]

CARO

LINE PIERO

SAN

Outros projetos em votação

Projeto de Lei Ordinária - PLO 1 2015: Autoriza o município a abrir crédito no valor de R$ 104.276,90 na Secretaria de Educação.

Projeto de Lei Ordinária - PLO 2 2015: Concede reajuste aos proventos e pensões concedidos sem paridade a servidores ina-tivos e pensionistas.

Projeto de Lei Ordinária - PLO 3 2015: Autoriza a firmar termo de cooperação mútua com outros municípios em prol do atendi-mento aos usuários do Sistema Unificado de Saúde (SUS).

Projeto de Lei Ordinária - Origem Legislativo: Estabelece a isen-ção da taxa de inscrição em concursos públicos promovidos pelo município e pela câmara de vereadores para os doadores de san-gue e medula óssea.

to, que inclui a construção de um bloco cirúrgico atrás da unidade. No local, serão realizados atendimentos 24

horas com a possibilidade de cirurgias, sem a necessidade de encaminhamento para de-mais hospitais.

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Sábado, 31 de janeiro de 20158 Geral

Tarifa deve ficar ainda mais cara

Não só os bento-gonçal-venses, mas todos os bra-

sileiros devem sentir no bolso os aumentos que estão previs-tos para a energia elétrica em fevereiro. Depois do apagão

O engenheiro eletricista Cí-cero Zanoni explica que uma das principais situações que motiva o aumento de energia é a falta das chuvas, que faz com que as usinas hidrelétri-cas não comportem o volume necessário para suprir a de-manda dos consumidores. Ele relata com exemplo de que as distribuidoras não conseguem abastecer uma cidade apenas com a energia gerada por uma hidrelétrica.

Quem supre as necessida-des, neste caso, são as terme-létricas, que geram eletricida-de a partir do calor liberado pela combustão de óleos, ga-ses, carvão e até biomassa. “O preço da energia hidrelétrica é baixo se comparado ao valor da gerada pela termelétrica. Quando um se esgota, come-çamos a usar a segunda opção só que essa tem um custo mui-to elevado, o que faz com que o preço aumente significativa-mente”, destaca.

Zanoni diz que desde o ano passado, o volume de água existente em alguns reserva-tórios não é suficiente e que

Energia elétrica

Aumento deve superar os 30% em fevereiro e Bento Gonçalves não está fora do risco de racionamento do recurso

Energia produzida pelas hidrelétricas não é suficiente

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Vitória [email protected]

Três usinas hidrelétricas da Ceran, na Serra, produzem 360 megawatts

em que mais da metade da cidade ficou sem luz e da im-portação de energia elétrica da Argentina, foi anunciado pelo Governo Federal um aumento para suprir os custos do fundo do setor elétrico.

O percentual ainda não foi divulgado, mas até agora é es-

timado um valor ainda mais alto do que os aumentos do ano passado, que ficaram em 30%. Segundo o engenheiro eletricista e professor da Uni-versidade de Caxias do Sul (UCS), Cícero Zanoni, essa é uma medida inevitável para o momento em que as distri-

buidoras se encontram, mas que poderia ter sido evitado caso medidas tivessem sido tomadas mais cedo. “Estamos pagando o preço das ações er-radas do governo”, afirma.

E quem pensa que Bento fi-cará fora de um possível racio-namento de eletricidade está

enganado, já que a distribui-ção do recurso é feita de forma igualitária em todo o País. “To-dos estamos sujeitos, porque a partir do momento que acaba a água em algum lugar, como São Paulo, por exemplo, as ou-tras hidrelétricas devem suprir a demanda deles”, aponta.

as termelétricas já estavam em ação para que a população não ficasse sem eletricidade, con-tudo os repasses deste custo adicional não foram adiciona-dos às contas de luz dos brasi-leiros. “Há muito tempo se usa outra fonte de energia e não é cobrado. Por isso, chegou a um momento que não é possível mais deixar de cobrar e o pior é que o aumento precisa ser suficiente para cobrir o que as distribuidoras gastaram neste período”, explica.

Os valores ainda não tinham sido repassados para a popu-lação já que o Ministério de Minas e Energia teria prome-tido uma injeção de mais de R$ 9 bilhões para suprir os gastos tidos até o momento, porém o ministro Eduardo Braga afirmou que nenhum valor será aplicado e que os custos terão de ser bancados por meio de aumentos. “Por isso é inevitável. Não existe mais a possibilidade de ficar sem cobrar, se não esta dívida vai crescer ainda mais e, no futuro, as consequências po-deriam ser piores”, finaliza.

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Sábado, 31 de janeiro de 2015 9Geral

O aumento da energia elé-trica deve assustar os bento--gonçalvenses na primeira vez em que a conta for aberta, já que os acréscimos previs-tos são maiores do que os de costume, que ficam, em mé-dia, entre 8 e 15%. Os mais de 30% que estão previstos, se farão ainda mais significati-vos nas contas das indústrias que utilizam altas cargas de energia em sua produção.

O engenheiro eletricista Cí-cero Zanoni destaca as fábri-cas como as principais pre-judicadas com a medida do Governo Federal. Ele lembra que a eletricidade brasileira é uma das mais caras do mun-do, já que 49% do seu valor são apenas encargos e tribu-tos. “As indústrias já enfren-tam uma situação de retração, sobrecarregá-los com mais impostos é fazer com que eles percam ainda mais a competi-tividade”, destaca.

A Rinaldi Indústria de Pneu-máticos está prevendo um acréscimo de R$ 15 a 20 mil mensais na conta de ener-gia. Contudo, o valor ainda é baixo visto que a empresa

Indústria será a mais afetada com o aumento da energia

CRISTIAN

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Empresas que se sentirem lesadas podem entrar com um processo judicial na tentativa do não pagamento

utiliza energia terceirizada e esse acréscimo é apenas pela manutenção dos cabos que a fábrica usa da Rio Grande Energia (RGE). O engenheiro eletricista da empresa, Ronal-do Sonza, explica que a Rinaldi tem contrato até 2016 com a

Cemig Energia, de onde vem a eletricidade a um preço abaixo do daquele oferecida pelas dis-tribuidoras que atuam no Rio Grande do Sul.

Para eles, o valor dos qui-lowatts não será alterado em fevereiro, apenas no momento

em que o contrato for reno-vado, um novo preço, então, pode ser apresentado. “Além da conta de luz da Cemig que nós recebemos todo o mês, também pagamos a conven-cional da RGE já que ela faz as manutenções necessárias. O

que assusta é que mesmo sen-do apenas uma conta de taxa, ela deve aumentar de R$ 15 a R$ 20 mil reais, o que é muito apenas para o serviço”, aponta.

Racionamento

Sobre racionamento, ele diz que a Rinaldi não tem mais op-ções já que chegou a um nível máximo de economia. “Nós es-tamos enfrentando uma situa-ção complicada de retração de custos, então já buscamos to-das as soluções possíveis para diminuir gastos, nossas opções se esgotaram”, completa.

A solução, segundo Son-za, poderá ser a entrada com um processo judicial, onde a empresa alegaria que ela não deve participar da divisão de custos imposta pelo governo, já que o problema da falta de energia é pelas decisões erradas que foram tomadas. “Ainda não sabemos se en-traremos com o processo e se vale a pena, então algumas reuniões são necessárias, mas não é justo que paguemos pe-las medidas erradas da nossa presidente”, finaliza.

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Sábado, 31 de janeiro de 201510 Geral

Reajuste passa a valer em fevereiro

sobre Operações Financeiras (IOF) que é cobrado sobre em-préstimos bancários e o Imposto sobre Produtos Importados (IPI)

Se o Brasil é considerado autossuficiente na extração de petróleo e na fabricação de etanol, por que pagamos tão caro pelo combustível? A per-gunta, que passa pela mente de milhares de brasileiros, tem uma resposta simples: faltam refinarias equipadas tecnologicamente para pro-cessamento.

Do total de venda de ga-solina no Brasil, conforme a Petrobras, 80% corresponde à produção nacional do de-rivado. O restante é extraído aqui, mas enviado para o ex-terior, onde é refinado antes de ser importado pelo país. Ao retornar para o territó-rio nacional o produto sofre a taxação de impostos como o IPI, o que aumenta o custo e faz com que o combustível saia mais caro nas bombas para o consumidor.

Outro fator de relevância é que a Petrobras não é do Governo. O país controla só 37% das ações da companhia, mas tem 56% dos votos, e como acionista majoritário, tem poder de decisão na em-presa. Ou seja, a Petrobras é uma empresa como outra qualquer, porém controlada pelo Estado.

Segundo a Petrobras, a au-tossuficiência em derivados, incluindo o refino de 100% da gasolina vendida no país, é planejada para 2020. A companhia destaca os inves-timentos na expansão dessa capacidade, como a Refinaria Abreu e Lima, em Pernam-buco, e Trem 1 de Refino do Comperj, no Rio de Janeiro. Juntas, as duas obras devem representar um acréscimo de aproximadamente 400 mil barris por dia na produção de derivados até 2016.

Consequências dos preços altos

Os custos altos dos combus-tíveis tem um efeito desani-mador sobre os investidores externos, que se tornam in-seguros quanto ao país. Tam-bém afetam o setor produtivo, em toda a cadeia de produ-ção, mas principalmente na distribuição de alimentos, que precisam ser transporta-dos por estradas de rodagem em todo o país. Os produtores colocam esse custo embutido nos produtos para poderem sair da “zona vermelha” e te-rem uma margem maior de seus lucros.

Nem um trimestre se passou desde o último reajuste no

preço dos combustíveis e os mo-toristas já devem preparar o bol-so para novas alterações. Com o anúncio do conjunto de medidas do Governo para equilibrar as contas em 2015 o valor da gaso-lina ficará R$ 0,22 mais caro nas refinarias a partir de fevereiro. O óleo diesel também sofrerá al-terações, passando a custar R$ 0,15 a mais. O preço final, na bomba, para o consumidor, vai ser definido pelas distribuidoras e pelos postos.

Além do aumento do Pis/Co-fins, responsável por parte do

valor dos combustíveis, que re-presentará um ganho de aproxi-madamente R$ 12 bilhões anuais aos cofres públicos, o Imposto

R$ 3,40, o que representa um aumento de cerca de R$ 13 para encher um tanque de 40 litros.

Os reajustes causam impacto direto em todas as áreas comer-ciais e de transportes. Segundo o presidente do Sindicato das Empresas de Representação Co-mercial (Sirecom), Élvio Renato Ranzi, o comerciante já recebe a mercadoria com o valor de fa-bricação repassado, tornando impossível não reajustar o preço. “A maioria dos comerciantes e principalmente os do ramo ali-mentício trabalham com pouca margem de lucro. Não repassar o aumento aos produtos comer-cializados seria, em termos ex-tremos, assinar um atestado de falência do negócio”, explica.

Petróleo brasileiro

Combustíveis

Repasse de R$ 0,22 para gasolina e R$ 0,15 para o óleo diesel faz parte do conjunto de aumentos divulgado pelo Governo

Autossuficientes na extração,deficientes no processamento

CRISTIAN

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O preço final, na bomba, para o consumidor, será definido pelos postos

Cristiano Migongeral [email protected]

também sofreram alterações. O conjunto total de medidas prevê um acréscimo de R$ 27 bilhões na arrecadação do país.

O valor repassado pelas refina-rias, de R$ 0,22, chegará às bom-bas ainda mais caro. É o que ex-plica o gerente do posto Ipiranga do bairro Licorsul, Mauro Duarte Soldi. “Quando o combustível sai da refinaria para a distribuido-ra, um primeiro aumento, para pagar serviços e transporte já é aplicado. Do fornecedor até os postos de combustível outras cobranças são adicionadas, to-das acarretando um aumento de aproximadamente R$ 0,10 ao preço final pago pelo consumi-dor”, diz. Segundo Soldi, o pre-ço médio da gasolina ficará em

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Sábado, 31 de janeiro de 2015 11Geral

O estacionamento pago de Bento Gonçalves terá uma

nova forma de monitoramento a partir de segunda-feira, 2 de fevereiro. Nesta data está pre-vista a implantação de um sis-tema totalmente digital, com o objetivo de melhorar a rotati-vidade e a fiscalização da Zona Azul. Os monitores acreditam que, desta forma, as reclama-ções dos usuários sobre o tempo de tolerância deverá diminuir.

A empresa Rek Parking, que detém a concessão pública para operar o serviço, será a respon-sável pela implantação. O inves-timento total é de R$ 100 mil, ao encargo da empresa, ou seja, isso não trará mais custos para o poder público e nem altera os va-lores atuais do estacionamento.

O diretor operacional da Rek Parking, Eder Vasconcelos de Souza, explica que os aparelhos usados serão os terminais por-táteis, ou “Talonários Eletrôni-cos” (PDAs) de uso semelhante

Zona Azul

Estacionamento pago contará com novo monitoramento eletrônico, que tem o objetivo de melhorar a fiscalização

Sistema digital começa dia 2Silvia Dalmas

[email protected]

Como funciona

O monitor caminha na sua área de atuação (setor) e verifica a inexistência de ticket ou tempo expirado do mesmo no veícu-lo do usuário;

O monitor emite um aviso de tolerância através do PDA de 10 minutos e o coloca no para-brisa do veículo;

Depois de decorrido o tempo acima (10 minutos) e caso o usuá-rio não tenha regularizado a situação do seu veículo, o monitor emite eletronicamente a tarifa de pós-utilização (TPU), que pode-rá ser de R$ 12,70 na inexistência do ticket ou R$ 6,35 no caso de tempo expirado;

Para certificar-se da irregularidade, o monitor registra três fotos com seu PDA, as quais possuem georreferenciamento para con-firmar o local da infração;

O agente municipal de trânsito, durante o seu período de traba-lho, verifica a tarifa de pós-utilização e constata “in loco” a con-tinuação da irregularidade do usuário;

Neste momento, o agente utiliza-se de seu PDA, que possui o número da sua matrícula, marca eletronicamente a TPU e também fotografa o veículo para posterior emissão do AIT caso o mesmo não realize o pagamento da TPU, que serve de prova que esteve no local verificando a irregularidade.

Nelcimar acredita que a novidade facilitará o trabalho dos monitores, diminuindo as reclamações

CRISTIAN

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a um computador de mão, com impressoras portáteis, por Blue-tooth, homologados no Dena-tran. Neles, os monitores digita-rão a placa do veículo e, através de um sistema integrado, sabe-

rão se o carro adquiriu a con-cessão para estacionar e se está dentro o tempo de permanência. O aparelho faz um rastreamento das vagas ocupadas irregular-mente num raio de distância de

200 metros e transmite um sinal para os agentes de trânsito. “Para certificar-se da irregularidade, o monitor registra três fotos com seu PDA, as quais possuem geor-referenciamento para confirmar

o local da infração”, explica.O sistema já é utilizado há três

anos em cidades como São Leo-poldo, Caxias do Sul, Rio Gran-de, Venâncio Aires e em outros municípios de Santa Catarina, São Paulo e Minas Gerais. “A vantagem é que todos os dados são on line, minimizando erros de digitação. A irregularidade é verificada e comprovada através de fotos que são tiradas do painel do veículo”, comenta Souza.

O secretário adjunto de Ges-tão Integrada e Mobilidade Urbana, Vanderlei Mesquita, conta que isso vem sendo pla-nejado desde novembro. “Não haverá erro humano e teremos um tratamento diferenciado, com um controle mais rígido e, ao mesmo tempo, mais justo para os motoristas”, salienta.

A monitora Nelcimar França de Souza acredita que essa for-ma é muito mais prática. “Acho que vai melhorar nosso traba-lho, pois será tudo digitalizado. Espero que assim diminuam as discussões entre monitores e motoristas”, comenta.

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Sábado, 31 de janeiro de 201512 Geral

Retome os estudos e desenvolva sua carreira

Quem quer voltar a estu-dar e concluir o Ensino Mé-dio tem uma excelente op-ção: a Educação de Jovens e Adultos (EJA) no Mutirão de Bento Gonçalves. Com aulas presenciais apenas uma vez por semana e a preços acessíveis, é possí-vel concluir o Ensino Mé-dio em menos de um ano.

Tendo mais de 18 anos, você pode se matricular em qualquer período do ano e cursar apenas aquelas dis-ciplinas que ainda faltam para completar o seu histó-rico escolar. A equipe EJA

Mutirão faz uma análise cui-dadosa da sua vida escolar e um programa personalizado de estudos para cada aluno.

O Mutirão tem mais de 30 anos de experiência em educação e conta com uma equipe de professores muito qualificados. Além das aulas presenciais, uma vez por se-mana, você ainda conta com uma equipe de tutores que pode esclarecer dúvidas gra-tuitamente, sempre que ne-cessário.

Além de conseguir novas oportunidades no mercado de trabalho, quem faz EJA

Mutirão ainda conta com uma vantagem na hora de ingressar na Faculdade. Em Bento, o Mutirão tem parceria com a FTSG e ofe-rece 50% de desconto nas mensalidades da Faculda-de de Tecnologia da Serra Gaúcha durante o primeiro ano de curso.

Venha para o EJA MUTI-RÃO e parta para uma nova etapa em sua vida profissio-nal. Matrículas abertas, iní-cio imediato em qualquer época do ano.

Nosso telefone é o (54) 2102.6160.

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Sábado, 31 de janeiro de 2015 13Geral

Passos para a obtenção do alvaráO alvará dos bombeiros é autô-nomo em relação ao alvará con-cedido pela prefeitura. São dois documentos diferentes. Para a concessão do alvará é preciso apresentar o projeto Plano de Prevenção e Combate ao Incên-dio. O PCCI normalmente é exi-gido a todas as construções que

não sejam unifamiliares. Veja as etapas que devem ser seguidas.

O interessado protocola o PP-CI anexando o projeto com to-das as plantas

Depois de feita a análise é ge-rado o certificado de conformi-dade ou, no caso de necessida-de, é expedia uma notificação

de correção de exameDepois de procedida a corre-

ção o interessado solicita nova inspeção que em caso de não estar de acordo gerará mais uma notificação; em caso posi-tivo será então expedida a libe-ração do Alvará de Prevenção e Proteção contra Incêndio.

Prevenção ao incêndio

Bombeiros prometem agilidadeMotivo de muitas queixas em 2014, a liberação de alvarás deverá ter o tempo reduzido pela metade em 2015

Na terça-feira 27, comple-tou dois anos da tragédia

da boate Kiss. O saldo de 242 jovens mortos e de dezenas de pessoas com sequelas, le-vou o Estado a adotar novas normas para a liberação de alvarás de Prevenção contra Incêndio. Ao mesmo tempo a busca por aprovação dos Pla-nos de Prevenção e Combate ao Incêndio (PPCIS) aumen-tou. Empresários, síndicos de condomínios e engenheiros sobrecarregaram a Assesso-ria de Análise Técnica dos grupamentos. A Lei Kiss (lei 14.376) foi aprovada pela As-sembleia Legislativa em 11 de dezembro de 2013 e sancio-nada no dia 26 daquele mês, ou seja, 11 meses após a tra-gédia. Mesmo assim, durante o ano de 2014 os bombeiros precisaram emitir instruções normativas e a lei carecia de regulamentação e de resolu-ções técnicas que acabaram deixando os responsáveis pela aprovação dos PPCIs numa espécie de limbo.

Engenheiros e comercian-tes reclamam da demora para liberação dos projetos e de vistorias para a concessão de alvarás, relatando existir casos que levam seis meses. Por seu lado os bombeiros se defendem dizendo que mui-tas vezes apontam correções necessárias e a parte interes-sada demora a providenciar as mudanças. Mesmo assim, sempre que há necessidade de correção, o projeto volta para o fim da fila.

O engenheiro, Jonas Brevia entende que realmente a si-tuação ficou mais difícil depois do incêndio da Kiss. Mesmo assim ele lembra que sempre há o nome de um engenheiro como um técnico assinando o projeto e que ao fazê-lo está assumindo responsabilidades.

O titular do CREA em Bento, engenheiro Rogério Dupont, sente-se à vontade para falar da situação. “Tenho contato seguido com os bombeiros e realmente tem documentos que levam de dois a três meses para sair. Mas situações maio-res ou mais urgentes, temos

conseguido agilizar”, ressalva.Em muitos casos, apesar

do descontentamento, os res-ponsáveis pelas empresas de engenharia preferem não “ba-ter de frente”. Reconhecem as dificuldades, dizem que é in-cômodo, mas entendem que a corporação tem pouco pes-soal à disposição. Ninguém fala em prejuízo consumado. “O risco é você pecar pelo zelo em excesso. Colocar disposi-tivos na obra que quando to-das as normativas estiverem em vigor, talvez se revelem desnecessárias, devido as re-soluções técnicas para edifi-cações anteriores a vigência da lei ainda estarem em pro-cesso de desenvolvimento”, exemplifica Brevia.

Em 12 dias, 294 vistorias

O Capitão Darlen Silva Ribei-ro, que responde interinamen-te pelo comando do Subgrupa-mento de Combate a Incêndio de Bento Gonçalves reconhece as dificuldades e acena com melhorias para os próximos 60 dias. “Neste prazo temos a meta de reduzir para um máxi-mo de 30 dias depois do pro-tocolo a análise de todos os projetos”. Hoje este prazo é de dois a três meses, se não hou-ver notificação de correção.

O esforço, entretanto já co-meçou. Com a recente incor-poração do sargento Solon Fernandes Lima como geren-ciador do grupo de outros seis

militares que, compõem a As-sessoria de Análise Técnica, foi realizado um mutirão e em apenas 12 dias acontece-ram 294 vistorias. Também estão sendo emitidos 30 alva-rás por dia num universo de 12 mil PPCIs nos sete municí-pios de abrangência do Corpo de Bombeiros.

“Gostaríamos de prometer reduzir ainda mais este tem-po, mas tendo em vista que não atendemos apenas Bento Gonçalves, mas mais sete mu-nicípios da região, isto acaba tomando tempo de desloca-mento importante”.

Além do reforço na equipe da análise técnica o Capitão Dar-len acena com a aquisição de mais duas viaturas leves para a

área durante o ano. As viaturas serão adquiridas com recursos do Fundo de Reaparelhamento dos Bombeiros (Funrebom) e assim a frota apenas do depar-tamento será de cinco automó-veis. A Assessoria de Análises Técnicas conta, além do sar-gento que gerencia a sessão, com os três responsáveis pelas inspeções, dois analistas e um responsável pelo protocolo.

A reportagem quis saber de quanto seria o estoque de pro-jetos ainda por serem analisa-dos e alvarás a serem emitidos. A resposta é de que este levan-tamento ainda não está pronto.

O Capitão Darlen, conta que, há uma lista de razões para explicar os atrasos que vinham sendo praxe nos úl-timos dois anos. Elas vão das funcionais a dificuldades téc-nicas. O remanejo de pessoal para suprir áreas operacionais por conta da Operação Golfi-nho e do corte de horas extras teria retirado pessoas do setor de análises; além disso, a cor-poração se ressente de falta de efetivo. No aspecto técnico ele reforça que todo o projeto que gera uma notificação de corre-ção implica em reanálise e vol-ta para o final da fila dos docu-mentos. E a falta de resoluções técnicas ou mesmo o avanço da lei tem gerado um proble-ma novo: a inviabilidade ou ausência de medidas compen-satórias quando prédios anti-gos não oferecem condições de adequação. Esta inviabili-dade normalmente se dá por fatores como a distância, es-cadas fora do padrão, sistema hidráulico inadequado e falta de saídas de emergência. A ala antiga do hospital Tacchini é citada como exemplo.

Nestes casos é necessária a constituição de uma comissão que analisa alternativas, já que não é possível simplesmente interditar o prédio.

Além das medidas já toma-das para acelerar os trabalhos, o Capitão Darlen cita outras duas providências que já es-tão sendo levadas à prática: a constituição de uma comissão especial para exame de ques-tões pontuais e a adoção de reuniões mensais com o pes-soal interno que faz as análi-ses e vistorias.

Tenente Correa, Capitão Darlen e Sargento Solon, mutirão para acelerar vistorias e expedir alvarás

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Gerson [email protected]

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Sábado, 31 de janeiro de 201514 Geral

Pé na estrada

Uma chance para conhecer o BrasilMauro Noskowski já viajou para 35 destinos e agora concorre a uma vaga de testador de hotéis, para visitar e avaliar alojamentos no país

Quem não gostaria de viajar mundo afora, com passa-

gens, alimentação e hospedagem pagas? Pois esta será a “árdua” missão do bento-gonçalvense Mauro César Noskowski, caso vença o concurso que está parti-cipando. O concurso está sendo promovido pelo site de aluguel por temporada Casa de Férias (http://www.casaferias.com.br/) e, se for selecionado, Nos-kowski integrará o time de tes-tadores e vai viajar pelo Brasil, hospedando-se em diferentes locais e documentando sua jor-nada. A votação da segunda fase encerra hoje e o resultado final será divulgado dia 31 de março.

Noskowski é autor do blog so-bre viagens http://www.meuli-mite191paises.com/ e faz parte da Rede Brasileira de Bloguei-ros de Viagens (RBBV), na qual compartilha com os colegas as novidades. “Um deles postou as informações sobre o concur-so e gostei do desafio. Fiz uma pequena apresentação pessoal por escrito e enviei um vídeo de um minuto, explicando por que queria ser o testador e por que deveriam votar em mim”, conta.

Dos mais de 4.200 partici-pantes inscritos de todo o Bra-sil, Noskowski foi o 8º mais votado na primeira fase. “Ter vencido me deu um ânimo para seguir em frente. Hoje, entre os 30 selecionados, estou na 4ª posição e, se tiver ajuda, com certeza conquistarei esta vaga temporária”, acredita.

Silvia [email protected]

Viajante já passou por 35 países, como a Índia, onde visitou o Taj Mahal

Como Noskowski conta, este será um “trabalho” recompensa-dor. Entre as missões do vence-dor, estão: hospedar-se em casas que oferecem locações temporá-rias em diferentes destinos tu-rísticos; conhecer e testar esses locais; fotografar os ambientes; produzir vídeo e divulgar nas redes sociais, promovendo e incentivando outras pessoas a visitá-los. “Receberemos gratui-tamente passagens, alimentação, transfer entre os locais e um bô-nus em dinheiro”, diz.

Quem quiser votar em Nos-kowski, pode acessar o link http://www.casaferias.com.br/testador/91. No site, está publi-cado o perfil, fotos e um vídeo do bento-gonçalvense.

Sobre o viajante Noskowski é formado em his-

tória, trabalhou em agências de viagem, foi gerente de hotel e atualmente mantém um blog sobre o assunto. Trabalhando há três décadas no ramo do tu-rismo, ele já visitou 35 países, porém a meta do bento-gonçal-vense é mais ambiciosa: conhe-cer as 191 nações do mundo.

O interesse surgiu quando Noskowski trabalhava como agente de viagens da Unesul e, no seu tempo livre, visitava a região Sul do Brasil. “Isso abriu meus horizontes. Em 1994, visi-tei a Polônia e o choque cultural foi muito grande. Em 2001, fui à Itália e assim conheci a terra dos meus antepassados das duas fa-mílias. Ter estado em locais que só víamos nos livros e saber de

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Pé na estrada

Uma chance para conhecer o BrasilMauro Noskowski já viajou para 35 destinos e agora concorre a uma vaga de testador de hotéis, para visitar e avaliar alojamentos no país

No Himalaia, o blogueiro saltou de paraglider a 2.100 metros

O Monte Everest, no Nepal, foi um dos locais que mais lhe marcou

Sábado, 31 de janeiro de 2015 15Geral

onde partiram os imigrantes foi um sonho”, destaca.

Entre esses 35 lugares, o via-jante destaca a ida ao Nepal, no Monte Everest. “Este lugar marcou muito minha vida, o desapego aos bens materiais ficou mais aguçado. Temos que lembrar que desta vida nada le-varemos. Sempre digo que para se ter luxo, basta termos di-nheiro para comprar. Mas para adquirirmos o conhecimento sobre cultura dos povos temos que vivenciá-las, e isso não tem dinheiro que pague”, opina.

Além destes países, ele tam-bém já esteve na Índia, Austrá-lia, Camboja, Tailândia, Peru e Patagônia, entre outros. O que motiva Noskowski a viajar, se-gundo ele mesmo diz, é a curio-sidade por conhecer culturas diferentes. “Não gosto de luga-res chiques ou cópias. Gosto de conhecer a cultura local, o que comem, o que vestem, como é a religião, etc. O que é normal para nós, muitas vezes é proibi-do em outras culturas. Conhecer e aprender a respeitar isso é o meu maior motivador”, finaliza.

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Sábado, 31 de janeiro de 201516 ObituárioFalecimentos

JOSÉ DA SILVA, no dia 19 de Janeiro de 2015. Natural de Nova Prata, RS, era filho de Demetrio Antonio da Silva e Clarinda Alves de Souza e tinha 82 anos.

WILMA BRANDÃO MERLO, no dia 22 de Janeiro de 2015. Natural de Guaporé, RS, era filha de Jovino Brandão e Cristina Crostofoli e tinha 92 anos.

DARCI BARBOSA MESQUITA, no dia 22 de Janeiro de 2015. Natural de André da Rocha - Lagoa Vermelha, RS, era filho de Adão Nunes e Avelina Conceição e tinha 81 anos.

HONORINO CARRARO, no dia 23 de Janeiro de 2015. Natural de Bento Gonçalves, RS, era filho de Miguel Carraro Filho e tinha 65 anos.

ALBERTINA NAEGELEN LORENZONI, no dia 23 de Janeiro de 2015. Natural de Ibirubá, RS, era filha de Gabriel Naegelen e Lucinda Camargo Naegelen e tinha 94 anos.

LUIZ SANTO PIEROZAN, no dia 20 de Janeiro de 2015. Natural de Fagundes Varela - Veranópolis, RS, era filho de José Domingos Pierozan e Olga Zandoná Pierozan e tinha 79 anos.

OSVALDO DE PARIS, no dia 23 de Janeiro de 2015. Natural de Bento Gonçalves, RS, era filho de Olimpio De Paris e Emilia Lucca De Paris e tinha 67 anos.

SALVINO PANIZZI, no dia 23 de Janeiro de 2015. Natural de Monte Belo - Bento Gonçalves, RS, era filho de Voldio Panizzi e Fortunata Dalle Carbonare e tinha 89 anos.

ELVINO VALDEMAR BENEDETTI, no dia 23 de Janeiro de 2015. Natural de Garibaldi, RS, era filho de Carlos Benedetti e Isabel Menetrier Benedetti e tinha 83 anos.

LUIZA MENEZES SPEROTTO, no dia 24 de Janeiro de 2015. Natural de Farroupilha, RS, era filha de João Cesar Menezes e Angela Maria Thereza Chesini e tinha 87 anos.

DILAZALDA MARIA DOS SANTOS, no dia 24 de Janeiro de 2015. Natural de Careiro, AM, era filha de Raimundo Rosario dos Santos e Agda Maria dos Santos e tinha 75 anos.

DEONILDA MARIA COLOGNESE ROSA, no dia 25 de Janeiro de 2015. Natural de Bento Gonçalves, RS, era filha de Luiz Colognese e Lúcia Serafim Colognese e tinha 86 anos.

ELENA CHENETT GIORDANI, no dia 25 de Janeiro de 2015. Natural de Muçum, RS, era filha de Angelo Chenett e Assumpta Baggio e tinha 77 anos.

NATALI PATZLAFF, no dia 23 de Janeiro de 2015. Natural de Salvador do Sul, RS, era filha de Ervino Deuner e Gulhermina Deuner e tinha 64 anos.

GERSULINO RODRIGUES CARDOZO, no dia 28 de Janeiro de 2015. Natural de Curitibanos, SC, era filho de Oliveira Alves Cardozo e Etelvina Rodrigues Palhano Cardozo e tinha 67 anos.

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Sábado, 31 de janeiro de 2015 17Obituário/Publicações Legais

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Sábado, 31 de janeiro de 201518 Segurança

Com 17 acusações de roubo desde 2013, Rafael Moreira Ribas, de 24 anos, foi preso na manhã de quarta-feira, 28, durante uma audiência do Fó-rum. A prisão de Ribas deve facilitar a investigação da 2ª Delegacia de Polícia (2ª DP) sobre roubos a transporte cole-tivo que vinham ocorrendo nos bairros Zatt e Ouro Verde.

Ribas estava em liberdade condicional desde 19 de de-zembro. Na quarta-feira, ele foi até o Fórum para partici-par de uma audiência na qual é acusado por roubo a uma farmácia da rua Isidoro Cave-don, no São Roque, no dia 25 de janeiro de 2013. Durante as oitivas, o Ministério Público requereu a prisão preventiva do acusado, o que foi determi-nado pela juíza Valéria Neves Willhelm. Diante da decisão, Ribas tentou fugir e foi neces-sário o uso moderado da força para a sua contenção. Confor-me a magistrada, a decisão pretende “salvaguardar a or-dem pública, pois o acusado foi reconhecido pelas vítimas e é contumaz no crime”.

Três revólveres e bonés com logotipia da Polícia Civil foram apreendidos

Rafael Ribas é investigado pela 2ª DP por outros quatro roubos

Investigação

Luiz Fernando Antunes dos Santos está foragido desde 12 de janeiro

Leonardo [email protected]

A 1ª Delegacia de Polícia (1ª DP), especializada no comba-te ao tráfico, procura por Luiz Fernando Antunes dos Santos, 24 anos, acusado de ser um traficante no bairro Eucalip-tos. A investigação sobre San-tos, que ocorre desde dezem-bro do ano passado, já resultou na apreensão de 2kg de crack e 1kg de cocaína. O mandado de prisão contra Santos está em vigor desde 12 de janeiro.

Esta investigação da 1ª DP teve sua primeira ação pública no dia 11 de janeiro. Os inves-tigadores tinham a informação que Santos transportaria 15kg de crack e cocaína em um Celta preto de Garibaldi até o bairro Eucaliptos. As principais vias de acesso foram monitoradas e o veículo foi encontrado esta-cionado em frente a uma resi-dência na rua Aristides Bertuol.

Santos conseguiu fugir pelo interior do bairro, porém 1kg de cocaína e outro de crack fo-ram apreendidos junto com o Celta. Dois dias depois, agen-tes da 1ª DP cumpriram dois mandados de busca e apreen-são no bairro. Foram encontra-dos mais 1kg de crack enterra-

Mais um caso de sequestro--relâmpago foi registrado em Bento Gonçalves. Novamente a vítima foi uma mulher que foi obrigada a sacar dinheiro em agências bancárias. A in-vestigação da 2ª Delegacia de Polícia suspeita que os autores sejam os mesmos que prende-ram uma jovem no porta-ma-las em 23 de janeiro.

Conforme as informações da Polícia Civil, por volta das 14h, a vítima estava mexen-do no celular dentro de um carro importado, que estava estacionado próximo a uma vinícola localizada no bairro Cidade Alta, quando dois ho-mens e uma mulher, aparen-tando ter entre 20 e 25 anos, a abordaram. O trio portava um revólver.

A vítima, uma mulher com

aproximadamente 40 anos, foi obrigada a passar para o banco do carona, enquanto um criminoso assumiu a di-reção. Os bandidos levaram a vítima para Garibaldi, onde procuraram por uma agência bancária, porém não encon-traram. O trio parou em um posto de combustível para comprar refrigerantes e cer-vejas e decidiram retornar para Bento Gonçalves.

Os delinquentes realizaram saques nas agências bancárias do Cidade Alta e Botafogo. No total, foram roubados R$ 5 mil. A vítima ficou por duas horas em posse dos seques-tradores, até que foi abando-nada, junto com seu veículo, em frente à agência bancária do Botafogo. O trio de crimi-nosos fugiu a pé.

Outra mulher é vítima de sequestro-relâmpago

Ataque no Cidade Alta

Polícia procura por acusado de tráfico

Tentativa de fuga no Fórum

Juíza decreta prisão de acusado por 17 roubos

Ribas já foi condenado a qua-tro anos de reclusão pelo crime de roubo. Ele responde por outras 16 acusações de roubo, a maioria contra farmácias. E em breve deverá responder por outras quatro. Ele é inves-tigado pela 2ª DP por roubos a transporte coletivo nos últi-mos dois meses. As vítimas já o teriam reconhecido por fotos. Ribas prestará depoimento no Presídio Regional de Caxias do Sul, onde está recolhido.

CRISTIAN

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POLÍCIA

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Investigação sobre Santos apreendeu 2kg de crack e 1kg de cocaína

dos em um matagal. “O carro apreendido era dele e o próprio foi visto pelos policiais fugindo da residência. Infelizmente ele conseguiu fugir. Então foi representada pela prisão pre-ventiva ao Poder Judiciário que foi decretada. Desde então seu paradeiro é desconhecido”, explica a delegada Maria Isabel Zerman, titular da 1ª DP.

Santos já foi preso duas vezes em flagrante por porte ilegal

de arma de fogo, em junho de 2011 e agosto de 2013. Tam-bém possui uma acusação de cárcere privado relacionado a violência doméstica (Lei Ma-ria da Penha) e outra por furto como adolescente infrator.

Quem tiver informações so-bre o paradeiro do procurado pode denunciar pelos telefo-nes 3452.2500 (da 1ª DP), 197 (Polícia Civil) ou 190 (Brigada Militar).

Flagrante

Três presos com armas no AparecidaUma denúncia para a Brigada

Militar resultou na apreensão de três revólveres e a prisão de três homens na noite de quinta--feira, 29. Os acusados seriam suspeitos de um roubo a posto de combustível no Maria Goret-ti. A 2ª DP investiga o caso.

A ação policial ocorreu na rua Giovani Menegotto, no Apare-cida. Foram apreendidos um revólver Rossi calibre .38, que estava em situação de roubo, um revólver Taurus calibre .38 e um revólver .22. Também fo-ram apreendidos bonés com lo-gotipia da Polícia Civil. Roberto Matias da Silva, 29 anos, Eliseu Damasceno Gomes, 19, e Sergio

Rodrigues da Silva, 45, foram detidos por porte ilegal de arma de fogo. Sergio também foi acusado por receptação (pelo revólver roubado), e foi condu-

zido para o presídio. Os outros dois indiciados tiveram fiança estipulada em R$ 7 mil.

Os três possuíam antecedentes por crimes contra o patrimônio.

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Sábado, 31 de janeiro de 2015 19Segurança

Nesta semana, o 3º Bata-lhão de Policiamento de Áreas Turísticas (3º BPAT) adotou uma nova medida visando um maior esclarecimento da po-pulação quanto ao trabalho realizado. Após as prisões de foragidos ou em flagrantes por furto e roubo, serão divulgados os antecedentes criminais dos acusados. A iniciativa demons-tra a insatisfação com o cha-mado “prende e solta”.

“A nossa intenção é tornar público quantas vezes a BM tem prendido um mesmo in-divíduo. Todas as vezes que temos a incidência de algum tipo de crime no município, a BM é chamada para se expli-car frente àquilo que é a nossa competência. Então estamos nos antecipando. Infelizmente se um mesmo indivíduo depois

Contra o “prende e solta”

Édipo Lemes, o Vesgo, foi flagrado com 90 pedras de crack no Conceição

Tráfico de drogas

Por que sempre o mesmo lugar?Traficantes aproveitam casa abandonada no bairro Eucaliptos e contratam “testas-de-ferro” para manter ponto ativo

Leonardo [email protected]

O bairro Eucaliptos é reco-nhecido em Bento Gon-

çalves pela sua topografia acidentada e estilo simples das casas que lembram as fa-velas do Rio de Janeiro. Ou-tra semelhança é o problema com traficantes e usuários de drogas. Logo na entrada do bairro, pela rua Ari da Silva, existe um conhecido ponto de tráfico. Mas se é conhecido, por que a polícia não consegue conter esta ação criminosa?

Na noite de quarta-feira, 28, o insistente patrulhamento ostensivo da Brigada Militar (BM) na região resultou na pri-são de Evandro José da Silva, de 44 anos. Com o acusado fo-ram encontradas 11 buchas de cocaína, cinco pedras de crack e R$ 601 em dinheiro. Na ocor-rência foi registrado um recor-rente endereço: 120 da rua Ari da Silva. “É uma casa aban-donada onde várias pessoas já foram presas. Porém, como os usuários conhecem e pro-curam por aquele ponto, outra pessoa logo é contratada pelo traficante para assumir e con-

tinuar dando lucro”, explica a delegada Maria Isabel Zerman, titular da 1ª Delegacia de Po-lícia (1ª DP), especializada no combate ao tráfico.

No jargão policial, quem fica neste ponto de tráfico são os chamados “testa-de-ferro”. Contratados pelos traficantes, eles recebem uma quantidade específica de droga para ven-der aos usuários. “Eles criam uma espécie de empresa. Se cai um gerente, entra outro para continuar dando lucro. Às vezes são até chefiadas por

BM divulga antecedentes de presos

quem está no sistema prisio-nal. Eles se valem de drogadi-tos, que antes eram usuários e depois acabam participan-do. Não tem lucro para estes, porque vai para o chefe”, re-lata o capitão Diego Caetano de Souza, comandante da 1ª Companhia do 3º Batalhão de Policiamento de Áreas Turís-ticas (3º BPAT).

Estes “testa-de-ferro” geral-mente são usuários ou pessoas que têm dívidas com o trafi-cante. Costumam andar com pouca droga para dificultar um

flagrante por tráfico. Tudo faz parte da estratégia para difi-cultar a ação policial e manter o ponto ativo. “Quando a Bri-gada Militar realiza o flagran-te da venda, quem é preso é o ‘testa-de-ferro’. Não se conse-gue relacionar a droga com o verdadeiro traficante. A nossa investigação é para encontrar a origem deste entorpecente”, afirma a delegada Maria Isabel.

A situação não é uma exclu-sividade do bairro Eucaliptos. Existem pontos conhecidos próximo ao viaduto da Em-

brapa e nos bairros Conceição, Municipal e Tancredo Neves. Estes locais são monitorados pela BM conforme a movimen-tação de usuários. “A nossa parte estamos fazendo e vamos continuar, mas precisa existir um trabalho em conjunto. For-necer melhores condições, lim-pezas, uma série de atividades para estes bairros mais vulne-ráveis. É um tema complicado. Não é uma particularidade de Bento Gonçalves. Em certas cidades existiam as cracolân-dias”, alerta o capitão Caetano.

Casa abandonada utilizada por traficantes tem acesso íngreme e repleto de sujeira, como pares de tênis, isqueiros, papelotes e garrafas

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de preso 10, 15, 20 vezes, ainda continua a praticar crimes, esta questão extrapola as nossas forças e a nossa competência. Estes questionamentos deve-rão ser feitos em outra instân-cia”, argumenta o capitão Reni Onírio Zdruikoski, comandan-te interino do 3º BPAT.

Acusado de tráfico foi preso outras nove vezes

O primeiro exemplo ocorreu com uma prisão realizada na noite de terça-feira, 27. Édipo Lemes, de 26 anos, foi flagrado com 90 pedras de crack e R$ 214 no bairro Conceição. Esta é a dé-cima vez que policiais militares prendem este indivíduo.

Conhecido pelas alcunhas de Bad Boy e Vesgo, Lemes estava em liberdade condicional desde

13 de novembro do ano passa-do. Suas condenações somam sete anos e um mês de reclu-são. Com esta nova acusação de tráfico de entorpecentes, pode pegar uma pena de mais cinco a 15 anos de reclusão.

A primeira prisão pela Bri-gada Militar ocorreu em 20 de junho de 2006 em cum-primento de um mandado de prisão. Menos de um mês depois, Lemes seria preso em flagrante por furto qualifica-do. Outras duas prisões em flagrante ocorreram em 18 de julho de 2007, novamente por furto qualificado, em 2 de setembro de 2008, por furto em estabelecimento de ensi-no, e em 15 de abril de 2009 por receptação. Em situação de foragido, Lemes foi preso outras três vezes.

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Sábado, 31 de janeiro de 201520 Esporte

Superliga B

Em primeiro jogo fora de casa, Bento Vôlei/Isabela quer seguir evoluindo

Leonardo [email protected]

É apenas a segunda rodada, mas em uma competição

de “tiro curto”, como é a Su-perliga B, ter um bom início é considerado fundamental. Por isso o Bento Vôlei/Isabe-la encara seu primeiro desafio fora de casa com apenas um pensamento, vencer o UPIS/Brasília e se manter na ponta da tabela.

A equipe do Distrito Fede-ral estreou perdendo fora de casa para o Sesi (SP), uma das favoritas da competição, por três sets a um. O técni-co Fernando Rabelo prevê dificuldades semelhantes às enfrentadas contra o Barão/Blumenau, porém afirma que o pensamento é apenas a vitó-ria. “É outra pedreira. Temos pouquíssimas informações sobre Brasília, mas temos um time experiente e temos que evoluir”, analisou.

Após a primeira rodada, o Bento Vôlei/Isabela divi-de a liderança com as outras equipes vitoriosas, todas pelo placar de três sets a um, Sada Cruzeiro, Santo André e Sesi (SP). A vantagem está no sal-do de pontos. A equipe bento--gonçalvense tem o melhor ataque, com 100 pontos mar-cados, e a melhor defesa, com apenas 77 sofridos.

24º Torneio De La Pinta

É hora da bola rolar em Pinto Bandeira

A festa do futebol amador na Serra tem endereço a partir deste domingo, 1º de fevereiro. A 24ª edição do Torneio de De La Pinta, tradicional campeo-nato de Pinto Bandeira, reunirá 36 equipes e renderá R$ 2,5 mil ao campeão.

Os jogos têm início às 13h no Estádio Pompeia. A fase clas-sificatória foi dividida em dois domingos de nove partidas. Os jogos terão duração de 30 mi-

Em Brasília, para confirmar a liderança

Técnico Fernando Rabelo exige atenção no trabalho de recepção

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13h - Colorado x Anunciata13h30 - Longo x Tandera14h - Santos x Esperança14h30 - São Caetano x Oliveira e Santana15h - Dallas x Amigos do Nego15h30 - Cruzeirinho x PSG16h - Municipal x São Gotardo16h30 - Santa Helena x Guarani17h - Lima x Foppa

Fase classificatóriaDomingo, 1º de fevereiro, no Estádio Pompeia

nutos, divididos em dois tem-pos e sem intervalo.

No ano passado o título fi-cou com a equipe do Destro-yer/Seiva do Mate, da cidade de Ilópolis. Após sobreviver a repescagem, a equipe em-balou e faturou o título após uma final emocionante contra o favorito Cruzeiro/Tonietto, que terminou empatada em 1 a 1 e foi decidida nas cobran-ças de pênaltis.

2ª Rodada - Sábado, 31 de janeiroUPIS/Brasília x Bento Vôlei/IsabelaEm Brasília (DF), às 16h

Foz do Iguaçu x Sesi (SP)Em Foz do Iguaçu (PR), às 19h30min

Santo André x Sada CruzeiroEm Santo André (SP), às 16h

Barão/Blumenau x Três CoraçõesEm Blumenau (SC), às 20h

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Equipe do Destroyer/Seiva do Mate faturou o título no ano passado

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Sábado, 31 de janeiro de 2015 21Esporte

Olho na base, pensamento no futuro

Taekwondo

Prática que melhora o desenvolvimentoEsportivo

Após peneiras em Bento e Capão da Canoa, time juvenil inicia preparação para o Estadual

Leonardo [email protected]

Ter uma categoria de base forte é a melhor aposta de

futuro para qualquer clube de futebol. Ainda mais para um clube que tem dificuldades fi-nanceiras como o Esportivo. E as próximas promessas do Alviazul começaram a treinar nesta semana visando o Cam-peonato Estadual sub-17.

A categoria juvenil é treinada pelo técnico Cristiano Fronza. Porém, os primeiros treinos es-tão sendo comandados pelo pre-parador físico Fábio Tuchê, en-quanto Fronza auxilia o técnico Rodrigo Carpegiani com o time profissional. “Os treinamentos começaram nesta segunda-feira com um grupo pré-definido. É um trabalho de contínua ava-liação para definir o elenco que disputará o Gauchão, que co-meça na primeira quinzena de abril”, conta Tuchê.

A novidade para este ano é a participação de um campeão mundial, Valdir Espinosa. Na função de diretor técnico, Espi-nosa acompanha e aconselha o trabalho. Neste mês, por exem-plo, ele supervisionou uma pe-neira em Capão da Canoa. “O

O Taekwondo é um comple-mento educacional com res-ponsabilidade e disciplina, es-porte olímpico, saúde e defesa pessoal.

A Academia Zago Taekwon-do, que está localizada junto ao Clube Botafogo, trabalha com turmas separadas por faixa etária e gênero a partir dos 6 anos de idade. Os treinos são diferenciados, separados tan-

professor Espinosa veio para nos ajudar. Tenho certeza que com o tempo teremos bons re-sultados. Ele está procurando auxiliar todas as categorias, dando um padrão desde as es-colinhas para estes jogadores chegarem mais preparados no profissional”, revela Tuchê.

Um dos jovens que passou pelo olhar criterioso de Espi-nosa é o meia Lucas Henrique Aranda. Natural de Porto Ale-gre, o adolescente de 16 anos foi aprovado na peneira em Capão da Canoa e se vê mais perto do sonho de ser joga-dor de futebol. “Foi um gran-de passo para mim. A chance de estar em um clube grande, poder mostrar o meu futebol e crescer cada vez mais. É difícil morar longe da família, mas este é o meu sonho. Já coloquei na minha cabeça que eu quero isso e vou crescer com o Espor-tivo”, avisa a promessa.

Lucas joga de meia direita e realizou diversos testes nas ca-tegorias de base de clubes de Porto Alegre e região. Chegou a ser aprovado no São José e Novo Hamburgo. Em busca do seu so-nho, o adolescente mora com mais sete atletas em um quarto do Montanha dos Vinhedos.

to para quem quer progredir no esporte e encarar competi-ções como para os que alme-jam condicionamento físico e mental com a prática desta arte milenar. As atividades são mi-nistradas pelo professor Volnei Zago, Faixa Preta 3º Dan e fi-liado a Federação Gaúcha de Taekwondo. Com horários am-pliados, as aulas são voltadas a toda a comunidade em geral. Exame de faixa realizado em 2014

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Sábado, 31 de janeiro de 201522

[email protected]@flavioluisferrarini.com.br

DenisedaRéFlávioFerrarini

Esses Nomes Maravilhosos – A Origem

Quem costuma ler esta coluna deve se lem-brar das crônicas que brincavam com os so-brenomes italianos. Foram exatamente sete textos, posteriormente reunidos no “Pimen-ta, Paixão e Polenta”, de 2003. Pensei ter dis-secado o tema, mas eis que, nesta semana, em meio a uma piada em dialeto, veio a sugestão: “Por que tu não conta a origem dos sobreno-mes?” Ok! Eu conto... à minha maneira.

Lá pelo século XIV, época em que Maquiavel foi hit na parada, com seu famoso “O Prínci-pe”, a nobreza enfrentava problemas, inclu-sive os novos ricos, que precisavam registrar seus bens com uma identificação pessoal ou familiar. Então surgiu a idéia dos sobrenomes, afinal separar o trigo do joio oficialmente era fundamental para manter cada um no seu de-vido lugar. Aí os manda-chuvas, que tinham a faca e o queijo nas mãos, foram maquiavélicos, atribuindo-se o direito de escolher não apenas os seus, mas também os sobrenomes dos ou-tros, de uma forma bem debochada. As pecu-liaridades dos indivíduos serviram de inspira-ção, e as denominações ganharam um aspecto caricatural. Assim, os ruivos foram chamados de Rossoni, Rossini... Os branquelas, de Bian-chi, Bianchini... Os menos atraentes, de Brutti, Mafatti... Os pequenos, de Piccoli, Nani, Mos-ca... Os grandes, de Longhi, Longo... Os gor-dos, de Grossi... Os que tinham alguma defici-ência na perna, de GambaRotta, na cabeça, de Dementi, problema de surdez, de Sordi ... Os carecas, de Calvi, Pelato, Trentacapelli... Os corcundas, de Gobbo, Gobetti... Os estrábicos, de Berlusconni e assim por diante...

Uma segunda leva de sobrenomes teve mais sorte, pois derivou dos nomes dos pais – pa-tronímicos – como, por exemplo, os termi-nados em “i”: Bernardi, (filhos de Bernardo), Lorenzi (filhos de Lorenzo)... Já as mulheres não tiveram tanta força, mas algumas precur-soras do feminismo mostraram com quantos paus se fazia uma canoa... . Aí surgiram alguns sobrenomes derivados das mães – matroními-cos – tal como Agnhese, de Inês. Em outros casos, o sobrenome foi formado pela união do nome do pai e do avô. Exemplo, Colaiaini, ou seja, filho de Nicola, neto de Giovani.

Um terceiro grupo de sobrenomes italianos que também escapou da sanha da aristocra-cia, tem a ver com os lugares de origem, como Milani, Montovani, Albanese... ou de suas ca-racterísticas geográficas, como Castelli, Villa, Riva, Fontana...

Um quarto grupo derivou do ofício, como Ferrari (exímios na bigorna, no fole, no mar-telo), Forni (pizzaiolos da gema), Zappa (bons de carpina), Manara, Manera (pioneiros na devastação das florestas), Barbieri (barbei-ros, que praticavam também a medicina usando sanguessugas...), Sartori (alfaiates)...

O assunto não se esgota aqui, mas como não quero esgotar a paciência dos leitores, fi-nalizo com uma frase que sintetiza o espírito do italiano:

“Chi ride, vive depì”, pois “La alegria la spanta la malatia”.

Um amigo é para semprePois um dos textos que mais me impressionaram em

minha vida escolar foi “Uma amizade sincera” da fantás-tica Clarice Lispector. Tinha eu doze anos quando o li pela primeira vez e até hoje não canso de reler, como fiz ainda há pouco.

Eu também cometi um texto sobre esse inesgotável tema da amizade que quero dividir com você.

Éramos grandes amigos, desses com quem se deixa a chave da casa e do coração.

Éramos inseparáveis, porém não usávamos relógios ou calendários para marcar nossos encontros. Encontráva-mos quando possível , e se não era possível, dávamos um jeito de cultivar nossa sincera amizade. Compartilhávamos não só nossas alegrias e coisas boas da vida, como também nossas fragilidades e crises de choro.

Umas das poucas coisas que não compartilhávamos era a paixão pelo time de futebol: ele era colorado doente e eu gremista para o que desse e viesse.

A nossa amizade ocupava as molas da rão para saltar so-bre as pedras ocasionais da cara amarrada e de outros re-véses do cotidiano. Conosco não havia tempo feio. De mais a mais, tínhamos horror a tempestades.

Não éramos, porém, desses amigos que se fazem às pressas e aos montes, como pratos de pipoca. Passada a euforia dos primeiros encontros, a amizade logo estoura e nada mais resta do que um gosto de sal na boca. Nos dias que correm é muito comum denominar de amigo um sim-ples conhecido com que se trocou meia dúzia de opiniões sobre vinhos e comida. Também é fácil chamar de amigo alguém que não acha estranhas nossas esquisitices como a fazer adornos de barba ou colorir as axilas.

A verdade é que éramos amigos de longa data, desde o tempo em que ainda usávamos calças curtas. Conhecemo--nos em uma situação meio hilária. Meu estava atacando um casa de marimbondos com pedras quando passei por ele de bicicleta.

- Quem está apanhando mais? - perguntei em tom de deboche.

- A sua mãe - respondeu-me ele, de pronto.Sem conseguir desviar-me daquela pedrada verbal, pre-

cisei limpar o nariz sangrando com a manga da camiseta meio destruída. Pouco depois, já estávamos infatilizando aquela tarde de final de janeiro.

Depois daquele dia, não paramos mais de frequentar a casa um do outro, porém sem interferências, pressões e cobranças. Nada de um ficar governando a vida do outro como um gavião governando sua presa ou uma fofoqueira governando a vida social.

Tínhamos divergências, mas nos respeitávamos. Sabí-amos que o respeito é a melhor escora para manter uma amizade de pé.

Nas horas incertas nos amparávamos e nos defendíamos sem pedir. Se os irmãos de prata, os amigos são de ouro.

Quase vinte anos depois do início de nossa verdadeira amizade, começamos a nos afastar, como um caminho que de repente chega a uma bifurcação. Nossos encontros foram sendo reduzidos a conta-gotas e quando fomos ver já não nos víamos mais. Não houve nenhuma briga. Ne-nhum desentendimento. Nenhum mal-estar provocado por qualquer coisa que fosse. Apenas dois grandes amigos que foram deixando de lado as coisas em comum: a pai-xão pela música e a poesia, o futebol de salão às quartas, as viagens nas férias com nossas respectivas famílias, os acampamentos no Praial do Rio das Antas, as trapalhadas, os planos para mudar de vida e pingue-pongue de diálogos impagáveis.

Por certo o filho desse meu amigo deve perguntar muitas vezes sobre o “Dindo” que brincava com ele de pega-pega e esconde-esconde. Meu amigo provavelmente responda com os olhos pendurados em lágrimas: “Pois é meu filho, faz muito tempo que não temos mais notícias do ‘Dindo’, não é?”. Bem lá no fundo ele sabe que um amigo é para a vida inteira, mesmo na distância e na irredutível solidão dos dias.

Depois de adulta, a árvore da amizade abraça o mundo todo sozinha.

A trajetória das conquistas da vitinicultura

As cooperativas haviam demonstrado que a vinifica-ção da uva isabel, controlada pela moderna técnica eno-lógica, dava para melhorar, consideravelmente, o vinho comum até então produzido.

Nas adegas os Irmãos maristas, podia-se degustar vinhos que embora de isabel, apresentavam boa qua-lidade. O mesmo se verificou em algumas cantinas de viticultores mais esclarecidos. O vinho de Barbeira de Antônio Pieruccini; o bordô da granja progresso de Alberto Bins; os vinhos viníferas elaboradas de Carlos Dreher Filho, os das granja Santo Antônio e de outras cantinas, eram testemunhos do futuro promissor que pode ria atingir a enotecnia sul-rio-grandense.

Escassos eram os conhecimentos técnicos dos agri-cultores que realizavam milagres de produção apenas pela vontade de dominar a natureza e pelo trabalho diu-turno a que se entregavam para garantir e melhorar a subsistência de suas famílias.

Os imigrantes provenientes de um hemisfério antagô-nico do nosso e sem guias, pela deficiência das vias de comunicações e seus descendentes, sem escolas e sem instrutores técnicos, repediam o que tinham aprendido com seus pais.

O novo Ministro da Agricultura, conhecedor dessa situação, procurou tomar a linha de frente, embora as dotações orçamentárias fossem deficientíssimas, ain-da em 1920 cria a Estação de Experimentação do Rio Grande do Sul, com sede em Osório. Destinava-se à investigação e à pesquisa de três regiões. A da cana--de-açúcar, em Osório; a de viticultura e enologia em Caxias do Sul e a de triticultura, em Alfredo Chaves, hoje Veranópolis.

Em 1921, a sede administrativa, dispunha do labora-tório enoquímico e da adega experimental, embora bem modesta. Torna-se , assim, apta para o ensaio tecnológi-co das diferentes castas que cultivam, para demonstrar aos vitivinicultores da região, as vantagens de uma va-riedade e os processos mais convenientes de vinificação dos diferentes tipos de videiras.

Em 1927 a estação experimental importava da Fran-ça, primorosas viníferas de híbridos e de porta-enxer-tos, que reproduzidas mais tarde em seus viveiros, tan-to contribuíram para o melhoramento vitícola do Rio Grande do Sul.

De 1920 a 1930, verificou-se a fase inicial da transfor-mação da viticultura da Região Nordeste do Estado que alcança o apogeu durante a década subsequente.

FELIZES FOMOS TODOS NÓS, QUE VIVEMOS A SAFRA DO NOSSO TEMPO...

A NOSSA REGIÃO É PRIVILEGIADA PELO PRO-GRESSO...SOMOS DE PROJEÇÕES INTERNACIO-NAIS...PROCURE CONHECER NOSSA HISTÓRIA DE UM POVO QUE LUTOU E VENCEU....

Fonte:

IPHAN Instituto do Pratrimônio Histórico e Artístico Nacional- 1995

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Distribuição de Mudas – 1926

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Itacyr Luiz Giacomello | [email protected] | n° 1.961

Vindima 2015 - Vale dos Vinhedos

UMA verdadeira festa de sensações e sen-timentos para celebrar a grandeza e o início da colheita da Uva.-Com este sentimento de amor a terra e ao trabalho acontece neste sábado, 31 de janeiro 2015 promovido pelo Hotel Villa Michelon em parceria com a Aprovale a ABERTURA DA VINDIMA –Vale dos Vinhedos, Bento Gonçalves – RS. A programação segundo o Diretor Geral do Hotel Villa Michelon- Moysés Luiz Miche-lon- inicia as 16 hs com o Curso de Degusta-ção de Vinhos e Espumantes ministrado pelo empresário Rogerio Valduga da Vinicola Tor-cello.- AS 18,30 hs Solenidade de Abertura da Vindima com Colheita de Uvas -Parreiral Modelo Michelon.- AS 19 hs Pisa de Uvas por autoridades e convidados. AS 19h30min Celebração religiosa e benção dos parreirais. AS 20h30min FILÓ italiano, Sociedade 8 da Graciema-culinária colonial, vinhos-sucos- espumantes do Vale dos Vinhedos – jogos e apresentação de corais típicos. Uma festa de aroma das uvas e a alegria de muito vinho! Sucesso gente amiga! E a VINDIMA segue sua história no Vale dos Vinhedos! Prestigie!

Affemaq - novos dirigentes

NESTA segunda-feira 2 de fevereiro de 2015, às 20h, na Vinicola Lovara –via Li-nha Salgado, acontece a solenidade de pos-se da nova diretoria da AFFEMAQ- Asso-

ciação dos Fornecedores para as Indústrias de Madeira e Móveis- Com sede em Bento Gonçalves e atuando no mercado há mais de 10 anos, integrando a cadeia de fornece-dores e fabricantes a AFFEMAQ empossa sua nova diretoria gestão 2015-2016. Reu-nindo associados, convidados e imprensa, assume a presidência da entidade o empre-sário Fabrício Zanetti –Lufati- ;vice-presi-dente- Claudio Barbosa-Tecbril Tintas- ; diretor de marketing- Ivânio Angelo Arioli--Akeo-; e diretor financeiro-Roberto Luis Trevisan-Projepack-. De uma gestão atu-ante o presidente que deixa o cargo Jacir Fronza espera que o novo presidente Fa-bricio Zanetti possa promover ações propi-ciando aos associados da AFFEMAQ maior oportunidades de negócios ampliando des-taques no cenário nacional. É bom lembrar que para 2015 a entidade promove duas no-vas edições da MOSTRA AFFEMAQ, feira itinerante realizada nos polos moveleiros nacionais. Fique ligado! E aos novos diri-gentes, fraternal abraço e sucesso!

CIC-BG 2015 – cursos...

O CIC-BG – Centro da Indústria, Co-mércio e Serviços- de Bento Gonçalves, liderado pelo presidente Leonardo Gior-dani vai iniciando o ano de 2015 com uma série de ações beneficiando seus associa-dos. Desta forma, para o primeiro semes-tre do ano diversos cursos estão progra-mados onde serão abordados temas de alto nível. Dias 11 e 12 fevereiro – PQRS

2015 – Curso de Examinador 500 pontos- Claudio L.Turatto.- Dias 09-10 e 11 de março- Curso Transformando o Atendi-mento ao Cliente em Diferencial Compe-titivo- Declei J . Dalla Giacomassa.- Dias 09 e 10 de março- Administração de Com-pras-João Pires.- Dias 23-24-25 e 26 de março- Lidedrança- Declei J. Dalla Giaco-massa.- Dias 23 e 24 de março- Redução de Perdas no Processo Produtivo- João Pires .- Dias 06-07-08 e 09 de abril- Ven-das- Declei J. Dalla Giacomassa.- Dias 04-05-06 e 07 de maio-Dicção e Oratória- Declei J. Dalla Giacomassa.- Como se ob-serva o CIC-BG continua abrindo portas e novos caminhos propiciando aos seus associados e classe empresarial a opor-tunidade de novos conhecimentos .Fique ligado e informe-se 2105 1999 pois o CIC--BG em 2015 vem com uma programação repleta de realizações honrando sua ban-deira Centenária.

SIMMME – investimentos...

QUEM circula pela Alameda Fenavinho - caminho e cenário de grandes e inesque-cíveis eventos que engrandecem a trajetória histórica desta abençoada terra de Bento Gonçalves vai se deparando com algumas obras e investimentos de porte. Entre os investimentos cujas obras de construção continuam aceleradas vai surgindo a bela e nova sede do SIMMME-Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Bento Gonçalves. Um

belo e importante investimento construído numa área de 1.705 m² com cinco pavimen-tos e espaços distribuídos de uma forma adequada para oferecer ainda mais benefí-cios aos inúmeros associados da entidade, liderada pelo empresário e presidente Jua-rez José Piva e equipe de apoio.

Mais qualificaçãoO andamento das obras junto a Rua

Domingos Rubechini, Bairro Fenavinho, revela a importância do investimento do SIMMME de Bento Gonçalves com exten-são territorial nos municípios de Monte Belo do Sul, Santa Tereza e Pinto Bandeira caminho para a abertura de novos horizon-tes onde a qualificação profissional ligados ao setor será a grande marca da entidade segundo o presidente Juarez José Piva e ali-nhada com os avanços tecnológicos. É bom lembrar que integram a Comissão de Obras da nova Sede do SIMMME cujo trabalho vem sendo dos mais eficientes a empresária Fabiana Geremia Bucco, Clóvis Francisco Ferri, Engº Responsável Rafael De Toni e Arquiteto Gilberto Donatti. Eles destacam a obra como uma bandeira promissora for-mando profissionais e qualificando-os para o mercado que diga-se de passagem é cada vez mais exigente! A nova sede será inaugu-rada brevemente!

IGVariedades

A FRASESÉCULOS de história e cultura Mi-

lenar, da UVA o melhor VINHO! Saú-de, alegria e paz! Salve a VINDIMA do Vale dos Vinhedos! (.)

Sábado, 31 de janeiro de 2015

A Associação das Indús-trias de Móveis do Estado Rio Grande do Sul inicia os trabalhos de 2015 com o de-safio de fortalecer a divulga-ção da Fimma Brasil 2015, demonstrando a importância de atrair os industriais da cadeia produtiva de madei-ra e móveis para aproveitar as oportunidades de geração de negócios, contato com a inovação e acesso ao conhe-cimento. Com essa missão, inicia um programa de visi-tas nos pólos moveleiros na-cionais, em parceira com os Sindicatos Representantes dessas localidades.

Na pauta desses encontros, o destaque é a mobilização para que o setor usufrua o que Fimma Brasil 2015 oferece. A 12ª edição da Feira Interna-cional de Máquinas, Maté-rias-Primas e Acessórios para a Indústria Moveleira ocorre entre 16 e 20 de março, no

Divulgação

Diretoria percorre os polos moveleiros do Brasil para apresentar a 12ª edição da Feira que acontece em Bento Gonçalves

Os executivos da Movergs Juarez Piva, Ivo Cansan e Volmir Dias

Fimma reforça qualidade do evento

polo de Bento Gonçalves (RS) reunindo novidades de cerca de 600 marcas expositoras, além de concentrar em um só local soluções para o fortale-cimento da cadeia produtiva, produtos e serviços que estão transformando a indústria mundial.

O primeiro compromisso de divulgação foi no dia 22 de janeiro, em Santa Catarina, quando as diretorias promo-vem o lançamento da Fimma Brasil para os parceiros da Amoesc/Simovale, em Coro-nel Freitas. Depois, a agenda seguiu com um encontro na cidade de Linhares (ES), no dia 26, para os associados ao Sindimol .Na quarta-feira foi a vez de Curitiba receber a ação de divulgação. E, na sex-ta, dia 29, as atividades ocor-reram em São Bento do Sul.

A partir de fevereiro a Di-retoria prossegue com agen-da pelos pólos de Mirassol,

Votuporanga,São Paulo, ABC Paulista, Belo Horizonte e Dis-trito Federal.

Captando parceiros

Na reta final para a Fimma Brasil 2015, Volmir Dias, pre-sidente da 12ª edição, destaca

a importância dessa ação para engajar os profissionais do setor na programação da feira – estimulando-os a aprovei-tar as oportunidades ali ofe-recidas. A prospecção de par-cerias está aliada a uma série de estratégias traçadas pela direção da Movergs/Fimma

Brasil para garantir a qualida-de de um encontro preparado para oferecer oportunidades de bons negócios.“Queremos nos aproximar ainda mais dos polos produtivos, ressaltando os diferenciais da Fimma e demonstrando que a visita à feira será recompensada: se-rão cinco dias de muita troca de informação, acesso à ino-vação e conhecimento. Gran-des ideias, importantes par-cerias e negócios certamente surgirão do diálogo entre os profissionais participantes, afirma.

A Fimma Brasil 2015 ocorre de 16 a 20 de março em Bento Gonçalves. A feira prepara--se para receber cerca de 600 marcas expositoras, empre-sários brasileiros e de mais de 40 países. A projeção é superar 300 milhões de dóla-res em negócios nesta edição. Mais informações em www.fimma.com.br.

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Page 24: 31/01/2015 - Jornal Semanario - Edição 3.100

Hora é de pensar na volta às aulas

Multimóveis

Empresa conquistaPrêmio Exportador

Empresas & Empresários

Crise energética

Falta de planejamento encarece a conta de luz

Páginas 8 e 9

Zona Azul

Estacionamento pago terá controle com GPS

Página 11

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DRÉIA

DE D

EUS

Marco Luigi Valduga, Maria Luiza Valduga e Isadora De Cesaro Werner esperam momento de rever amigos e professores

A Ediçãowww.jornalsemanario.com.br

BENTO GONÇALVES

Sábado31 DE JANEIRO DE 2015ANO 48 N°3100R$ 3,00

48 páginas

Educação

Caderno Especial

Primeiro Caderno ......................24 páginasCaderno S ................................ 8 páginas Empresas & Empresários ...........4 páginasSaúde & Beleza .........................4 páginasVolta às aulas............................4 páginas