29ª Edição (Novembro de 2012)

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“... Senhor se Tu tivesses aqui meu irmão não teria morrido...” (Jo 11,21). Reali- dade tão concreta, algo que temos certeza que vai acontecer, mas que não nos preo- cupamos muito, não damos a devida aten- ção. Como lemos no versículo acima, mesmo Marta que era amiga de Jesus, não se conformou e nem entendeu a morte de Lázaro. Infelizmente, isso acontece com quase todas as pessoas, justamente por falta de consciência, reflexão e conheci- mento sobre o morrer e a morte em si. Somente quando a doença, a proxi- midade do morrer, quando “não tem mais jeito”, é que pensamos um pouco sobre a morte, quando perdemos algum amigo ou ente querido. Aí, a morte nos pega de sur- presa, deixa-nos angustiados, tira o nosso chão, ficamos desesperados e revoltados, mas a morte é uma certeza, então porque a surpresa? Nossa cultura ocidental não nos leva a essa meditação mais abrangente e positi- va do morrer do corpo, por isso de situa- ções extremas, de pessoas que entram até em depressão, pois nunca pararam para pensar sobre este acontecimento certo, in- teressante, igualitário e cheio de fé. “Eu sou a ressurreição e a vida, quem crê em mim, mesmo que morra vive- rá” (Jo 11,25). Depois dessa confirmação, segurança que Jesus nos dá, nós cristãos não podemos nos desesperar diante da morte. Devemos ter atitudes de fé, confian- ça e esperança na ressureição e na vida eterna, pois quem promete é Jesus, então não há o que temer e chorar, Jesus é o princípio e o fim, o sentido absoluto para esta e para a outra vida com Ele no céu. Creiamos nisso, é muito mais fácil superar a morte com os olhos da fé, da es- perança, do amor, do que com os olhos do luto, do sofrimento e do fim. Como dizia Santa Tereza: “Não morro, entro verdadeiramente para a vida”. Padre Edson Roberto Morettin SOBRE A MORTE E O MORRER... O dia da padroeira do Brasil foi cele- brado fervorosamente na paróquia. Isso mostra-se claro pelo número de fiéis que compareceram às festividades da padroeira desse ano, número relativamente maior que do ano passado. Muitos fiéis começaram o dia cedo com as festividades religiosas às 5h, quan- do a comunidade saiu em procissão da ca- pela São José, passou pela capela São Ju- das, matriz e finalmente santuário, quando houve a Santa Missa às 7h. Também a co- munidade de São João saiu em procissão até o santuário logo de manhã. A noite, foi a vez de um enorme nú- mero de fiéis lotar o santuário Nossa Se- nhora Aparecida, para comemorar o dia da padroeira com a Santa Missa e coroação da Mãe Maria. Um momento emocionante para os presentes no santuário que acompanharam a encenação de alguns dos vários milagres da Santa Mãe do Brasil e participaram da coroação de nossa Senhora: um momento emocionante para vários dos presentes. Após a Santa Missa, houve a queima de fogos celebrando a Virgem de Apareci- da. Os paroquianos mostram-se fervoro- sos nas comemorações da Mãe Aparecida, padroeira do Brasil. É possível inferir-se isso ao constar que a comunidade partici- pou todos os dias da novena da padroeira e também do dia de Nossa Senhora Apareci- da. Isso mostra o valor que o católico dá a mãe de Jesus, o Cristo, e mãe de cada um de nós. Nossa Senhora Aparecida, rogai por todos nós! PADROEIRA DO BRASIL ANO III | 29ª EDIÇÃO | NOVEMBRO DE 2012 MÃE APARECIDA:

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29ª Edição do jornal paroquial "O Mártir"

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Page 1: 29ª Edição (Novembro de 2012)

“... Senhor se Tu tivesses aqui meu

irmão não teria morrido...” (Jo 11,21). Reali-

dade tão concreta, algo que temos certeza

que vai acontecer, mas que não nos preo-

cupamos muito, não damos a devida aten-

ção.

Como lemos no versículo acima,

mesmo Marta que era amiga de Jesus, não

se conformou e nem entendeu a morte de

Lázaro. Infelizmente, isso acontece com

quase todas as pessoas, justamente por

falta de consciência, reflexão e conheci-

mento sobre o morrer e a morte em si.

Somente quando a doença, a proxi-

midade do morrer, quando “não tem mais

jeito”, é que pensamos um pouco sobre a

morte, quando perdemos algum amigo ou

ente querido. Aí, a morte nos pega de sur-

presa, deixa-nos angustiados, tira o nosso

chão, ficamos desesperados e revoltados,

mas a morte é uma certeza, então porque a

surpresa?

Nossa cultura ocidental não nos leva

a essa meditação mais abrangente e positi-

va do morrer do corpo, por isso de situa-

ções extremas, de pessoas que entram até

em depressão, pois nunca pararam para

pensar sobre este acontecimento certo, in-

teressante, igualitário e cheio de fé.

“Eu sou a ressurreição e a vida,

quem crê em mim, mesmo que morra vive-

rá” (Jo 11,25). Depois dessa confirmação,

segurança que Jesus nos dá, nós cristãos

não podemos nos desesperar diante da

morte. Devemos ter atitudes de fé, confian-

ça e esperança na ressureição e na vida

eterna, pois quem promete é Jesus, então

não há o que temer e chorar, Jesus é o

princípio e o fim, o sentido absoluto para

esta e para a outra vida com Ele no céu.

Creiamos nisso, é muito mais fácil

superar a morte com os olhos da fé, da es-

perança, do amor, do que com os olhos do

luto, do sofrimento e do fim.

Como dizia Santa Tereza: “Não

morro, entro verdadeiramente para a vida”.

Padre Edson Roberto Morettin

SOBRE A MORTE E O MORRER...

O dia da padroeira do Brasil foi cele-

brado fervorosamente na paróquia. Isso

mostra-se claro pelo número de fiéis que

compareceram às festividades da padroeira

desse ano, número relativamente maior

que do ano passado.

Muitos fiéis começaram o dia cedo

com as festividades religiosas às 5h, quan-

do a comunidade saiu em procissão da ca-

pela São José, passou pela capela São Ju-

das, matriz e finalmente santuário, quando

houve a Santa Missa às 7h. Também a co-

munidade de São João saiu em procissão

até o santuário logo de manhã.

A noite, foi a vez de um enorme nú-

mero de fiéis lotar o santuário Nossa Se-

nhora Aparecida, para comemorar o dia da

padroeira com a Santa Missa e coroação

da Mãe Maria.

Um momento emocionante para os

presentes no santuário que acompanharam

a encenação de alguns dos vários milagres

da Santa Mãe do Brasil e participaram da

coroação de nossa Senhora: um momento

emocionante para vários dos presentes.

Após a Santa Missa, houve a queima

de fogos celebrando a Virgem de Apareci-

da.

Os paroquianos mostram-se fervoro-

sos nas comemorações da Mãe Aparecida,

padroeira do Brasil. É possível inferir-se

isso ao constar que a comunidade partici-

pou todos os dias da novena da padroeira e

também do dia de Nossa Senhora Apareci-

da.

Isso mostra o valor que o católico dá a

mãe de Jesus, o Cristo, e mãe de cada um

de nós.

Nossa Senhora Aparecida, rogai

por todos nós!

PADROEIRA DO BRASIL

ANO III | 29ª EDIÇÃO | NOVEMBRO DE 2012

MÃE APARECIDA:

Page 2: 29ª Edição (Novembro de 2012)

CRISMA: UNÇÃO DO ESPÍRITO SANTO

C om o gesto de receberem pela própria vontade o Espírito Santo, os crismandos mostram-se pron-tos para caminhar no mundo da

fé por suas próprias pernas, abraçando Cristo e sua obra evangelizadora-salvífica. Para isso foram anos de preparação cate-quética, três para fazerem a primeira euca-ristia e dois para receberem o sacramento da crisma. A partir dessa preparação, os crismados receberam a base dos conheci-mentos da Igreja baseados na Tradição e no Evangelho. A missa, que começou às 9h e termi-nou por volta das 10h30, focou, na homilia do bispo diocesano, a atuação dos cris-mandos nos dias atuais. Dom Otacílio, aproveitando-se do evangelho, salientou o valor e a missão do cristão batizado e atu-ante na sociedade. O ato da invocação do Espírito Santo e da unção feita pelo bispo aconteceu após a homilia, onde os crismandos, receberam a efusão especial do Espírito Santo. Como em Pentecostes, quando os discípulos en-contravam-se trancados por medo dos Ju-deus, após a efusão do Espírito Santo, to-dos começaram a evangelizar em nome de Cristo, assim espera-se dos crismados, que, com efusão, também eles comecem a evangelizar em seu dia a dia, em suas ati-tudes e nos lugares onde frequentam,

anunciando direta ou indiretamente a Boa Nova e a Vida Eterna. Assim sendo, este sacramento exige a maturidade dos crismandos para saberem atuar como verdadeiros cristãos em seus atos, sendo, chamado por isso, a Crisma, de sacramento da maturidade cristã. A par-tir de agora, os crismados encerraram os chamados Sacramentos da Iniciação Cristã [batismo, eucaristia e crisma] e já partem para uma nova jornada em sua vida vincu-

lada a Cristo. Dom Otacílio, também deixou clara a necessidade da abertura de coração por parte dos crismados para responderem ao chamado de Deus, pois, na liberdade dada por Ele a cada filho seu, este pode escolher seguir seus passos ou não. Eis a hora da escolha para esses jovens. A Igreja reza que optem pelo seguimento do Evangelho aos valores do mundo que contrastam gri-tantemente um com o outro.

JUVENTUDE : “Ide e fazei discípulos entre todas as nações” (Mt 28,19)

SIGNIFICADO DO LOGOTIPO OFICIAL DA JMJ RIO 2013

Com base no trecho da Palavra do Evangelho de São Ma-

teus, percebe-se a necessidade de expressar uma referência direta

à imagem de Jesus e ao sentido do discípulo. Neste episódio, Je-

sus se encontrou com seus discípulos em uma montanha, após sua

ressurreição. Como símbolo da cidade do Rio de Janeiro, o Cristo

Redentor também se encontra em uma montanha e é um monu-

mento reconhecido no mundo inteiro. O tema é uma palavra de or-

dem proclamada pelo próprio Senhor Jesus, e assim a Sua imagem

possui destaque no centro do símbolo.

Os elementos do símbolo formam a imagem de um coração.

Na fé dos povos o coração assumiu papel central, assim como o

Brasil será o centro da juventude na Jornada Mundial. Também de-

signa o homem interno por inteiro, se tornando nesta composição a

referência aos discípulos que possuem Jesus em seus corações.

Os braços do Cristo Redentor ultrapassam a figura do cora-

ção, como o abraço acolhedor de Deus aos povos e jovens que es-

tarão no Brasil. Representa nossa acolhida, como povo de coração

generoso e hospitaleiro.

A parte superior (em verde) foi inspirada nos traços do Pão

de Açúcar, símbolo universal da cidade do Rio de Janeiro, e a cruz

contida nela reforça o sentido do território brasileiro conhecido por

Terra de Santa Cruz. As formas que finalizam a imagem do coração

possuem a cor azul, representando o litoral, somada ao verde e

amarelo que transmitem a brasilidade das cores da bandeira nacio-

nal.

Fonte: www.rio2013.com

Page 3: 29ª Edição (Novembro de 2012)

HORÁRIOS DAS CONFISSÕES PARA

1ª EUCARISTIA

DIAS

13 das 8h às 11h30

14 das 8h às 11h30 e das 15h às 16h30

20 das 8h às 11h30 e das 14h às 16h30

21 das 8h às 11h30 e das 14h às 16h30

22 das 8h às 11h30 e das 14h às 16h30

23 das 8h às 11h30 e das 14h às 16h30

24 das 8h às 11h30

CELEBRAÇÕES DE MISSAS

SÃO JOÃO: Sábado, às 18h30.

MATRIZ: Quarta, às 19h30

1ª Sexta do mês, às 19h30;

Sábado, às 20h;

Domingo, às 7h30.

SÃO JUDAS: Domingo, às 9h.

SÃO JOSÉ: Domingo, às 18h.

SANTUÁRIO: Domingo, às 19h30

CAPELA DO HOSPITAL: 3ª Sexta do mês

às 15h.

ASILO: 4ª Sexta do mês às 15h.

ATIVIDADES PASTORAIS

SEGUNDA: Rede de Comunidades

TERÇA: P.L.C. às 20h

QUINTA: Grupo de Oração, às 20h.

Encontro da Pastoral Familiar, às 20h.

Reunião da Pastoral da Sobriedade, às 20h.

DOMINGO: Grupo de Jovens Sentinelas da

Manhã, na Matriz, às 19h30.

2º DOMINGO: Curso de Batismo, às 8h30.

Batismo, às 10h30.

Informações pelo tel.: (17) 3552-3853

Horários sujeitos à mudanças mediante

necessidade.

ATIVIDADES DE NOVEMBRO

2 Missa de Finados, no Cemitério, às 8h.

3 Reencontro JAD: Juventude Agnus

Dei, na Creche, às 21h.

17 35º Jantar Vicentino, na Creche,

das 20h às 22h, valor: R$ 20,00.

25 Celebração da Primeira Eucaristia,

na Matriz, às 9h.

PARÓQUIA EM MISSÃO

Encenação das oferendas

Novena 1° dia Entrada da Nossa Senhora

Crismandos

Page 4: 29ª Edição (Novembro de 2012)

Crismandos da Comunidade São João Batista

Missa das Capelinhas

Encenação dos Milagres

Dom Otacílio e padre Edinho

Procissão Penitencial

Coroação

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