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25 Anos de Implementação da Convenção sobre Diversidade Biológica Braulio Ferreira de Souza Dias

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  • 25 Anos de Implementação daConvenção sobre Diversidade

    Biológica

    Braulio Ferreira de Souza Dias

  • Introdução:A Biodiversidade, Valores e Ameaças

    Parte I

  • Mapa das Américas com as 12 áreas geográficas

    onde as listas de plantas foram consolidadas

    Carmen Ulloa Ulloa et al.

    Science 2017;358:1614-1617

    Published by AAAS

  • A biodiversidade sustenta a maior parte dos chamados

    serviços ecossistêmicos (ou serviços ambientais no Brasil)

  • Mapa do Desmatamento e Tendência do Índice de

    Risco de Extinção de Espécies

  • Perda de Variabilidade Genética de Espécies Cultivadas

  • A Convenção sobre Diversidade Biológica

    Parte II

  • RELAÇÃO ENTRE OS TRÊS

    OBJETIVOS DA CDB

  • - 13 reuniões da Conferência das Partes até o presente

    ➢COP-13: Decembro/2016, Cancun, México

    ➢COP-14: será em Novembro/2018, Charm El-Sheikh, Egito

    - 3 Protocolos:

    ➢Protocolo de Cartagena sobre Biossegurança (entrou em vigor em

    11/09/2003, atualmente com 171 partes)

    ➢Protocolo Suplementar de Nagoia – Kuala Lumpur sobre

    Responsabilidade e Reparação ao Protocolo de Cartagena sobre

    Biossegurança (entrou em vigor em 5/03/2018, com 41 partes)

    ➢Protocolo de Nagóia sobre Acesso a Recursos Genéticos e Repartição

    Justa e Equitativa dos Benefícios derivados de sua Utilização (entrou em

    vigor em 12/10/2014, atualmente com 105 partes)

    A Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB)

  • Áreas secas e semi-áridas

    Montanhas

    Águas Continentais

    Agricultura

    Florestas

    Zona costeira e marinha

    Programas de Trabalho Temáticos da CDB

    Ilhas

  • Iniciativas Transversais da CDB

    Conhecimento Tradicional

    Educação

    Iniciativa Globalpara a Taxonomia

    Espécies Invasoras

    Turismo

    Gênero

    Áreas Protegidas

    Acesso e Repartição

    de Benefícios

    Desenvolvimento

    Abordagem Ecossistêmica

    Mudanças Climáticas

    Economia

    Transferência deTecnologia

    Indicadores

    Avaliação de Impacto

    GSPC

    Uso Sustentável

    Saúde

  • O Plano Estratégico de Biodiversidade 2011-2020

    Parte III

  • Plano Estratégico para a Diversidade Biológica

    2011-2020Marco para todos os Convênios e partes interessadas.

    Visão: Viver em harmonia com a natureza. “Em 2050 a biodiversidade é valorizada, conservada, restaurada e utilizada com sabedoria, mantendo os serviços ecossistêmicos, sustentando um planeta saudável e proporcionando benefícios essenciais para todas as pessoas”.

    Missão: "Tomar medidas eficazes e urgentes para deter a perda de biodiversidade, a fim de garantir que, até 2020, os ecossistemas sejam resilientes e que continuem a prestar serviços essenciais, garantindo assim a diversidade de vida e contribuindo para o bem-estar humano e a erradicação da pobreza”.

    20 Metas Aichi

    Mecanismos de implementação

  • As 20 Metas de Aichi do Plano Estratégico

  • Objetivos de Desenvolvimento Sustentável

    (ODS)

    Agenda 2030 de Desenvolvimento Sustentável

    Interface com as Metas de Aichi

  • O Papel do Brasil no desenvolvimento da CDB e seus mecanismos

    Parte IV

  • Brasil e a CDB

    Brasil foi o anfitrião de quatro

    grandes conferências da ONU que

    impulsionaram o desenvolvimento da CDB

    ✓ UNCED, Rio de Janeiro/1992 (Rio-92)

    COP 8 & COP3 Protocolo de Cartagena,

    ✓ Curitiba/2006 (Presidência de 2006 a

    2008)

    ✓ UNCSD, Rio de Janeiro/2012 (Rio+20)

    Participação de Brasileiros no

    Secretariado da CDB

    Braulio F. de Souza Dias, (Secretário Executivo)

    Ana Clara Guerrini Schenberg, (Principal Officer, Scientific Assessments)

    Arthur Nogueira, (Principal Officer, Implementation &

    Outreach)

    Manoela Pessoa de Miranda(Senior Programme Officer, Biosafety and

    Biosecurity)

    Oliver Hillel(Programme Officer, Sustainable Use,

    Tourism and Island Biodiversity)

    Paulo Tagliari Silva(Meeting Services Officer)

    além vários consultores,

    estagiários e internos

  • Brasil e a CDBIniciativas da CDB lideradas pelo Brasil

    Work Program on Agrobiodiversity (COP 3

    1996)

    -International Initiative on the Conservation

    and Sustainable Use of Pollinators

    (COP 5 2000 & COP 8 2006)

    -International Initiative on the Conservation

    and Sustainable Use of Soil Biodiversity

    (COP 7 2004 & COP 8 2006)

    -International Initiative on Biodiversity for

    Food and Nutrition (COP 7 2004 & COP 8

    2006)

    -Cities and Biodiversity Initiative

    -Business and Biodiversity Initiative

    -Second Biodiversity Science Conference

    Reuniões regionais da CBD no Brasil23 reuniões organizadas no Brasil entre 1995 e 2015

    -Cleaning House Mechanism – CHM/1995 e 2005

    -IABIN, Brasília/1999

    -Conservação de Polinizadores, São Paulo/1998

    -Biodiversidade dos Solos, Londrina/2002

    -Alimentos e Nutrição, Brasilia/2005

    -Biodiversidade e Saúde Humana, Manaus/2012

    -Biocombustíveis sustentáveis, Louveira/2009

    -Avaliação de risco de OGMs, Brasilia/2015

    -Espécies Exóticas Invasoras, Brasilia/2001

    -Implementação das Metas de Aichi 11 e 12, Curitiba/2015

    - Recuperação de ecossistemas, Linhares/2014

    -EBSAs no Atlântico Sul Ocidental, Recife/2012

    -Conhecimentos Tradicionais e ABS, Brasilia/2010

    -Cooperação na América do Sul, Rio de Janeiro/2003

    -Negócios e Biodiversidade, São Paulo/2005

    -Cidades e Biodiversidade, Curitiba/2007 e 2010

    -Mobilização de Governos sub-nacionais, Curitiba/2012

    -Implementação de EPANS, Rio Branco/2008 &

    Brasilia/2012

    -Demanda de recursos financeiros, Brasilia, 2014

    -Mobilização de recursos financeiros, Brasilia, 2014

  • Implementação da CDB, seus Protocolos e Planos no Brasil

    Parte V

  • Ratificação da CDB e Protocolos

    • Em 3 de fevereiro de 1994 o Congresso Nacional aprovou a ratificação

    da CDB (Decreto Legislativo no. 2)

    • Em 16 de março de 1998 o Presidente promulgou a CDB (Decreto no. 2.519)

    • Em 21 de novembro de 2003 o Congresso Nacional aprovou a ratificação

    do Protocolo de Cartagena (Decreto Legislativo 908)

    • Em 16 de fevereiro de 2006 o Presidente promulgou o Protocolo de Cartagena

    sobre Biossegurança (Decreto no. 5.705)

    • O Brasil ainda não ratificou o Protocolo Complementar de Nagoia-Kuala Lumpur

    sobre responsabilidade e reparação

    • O Brasil ainda não ratificou o Protocolo de Nagoia sobre Acesso a Recursos

    Genéticos e Repartição de Benefícios

  • Estratégia e Plano de Ação Nacionais de Biodiversidade (EPANB) para 2010

    • Programa Nacional da Diversidade Biológica – PRONABIO (Decreto

    1.354 de 29 de dezembro de 1994 e Decreto 4.703 de 21 de maio de 2003)

    • Comissão Nacional do PRONABIO (1995-2002)

    • Política Nacional da Biodiversidade (princípios e diretrizes) (Decreto

    4.339 de 22 de agosto de 2002)

    • Comissão Nacional da Biodiversidade – CONABIO (2003-presente)

    • Áreas Prioritárias para a Conservação, Utilização Sustentável e

    Repartição dos Benefícios da Biodiversidade (Decreto no. 5.092 de 21 de

    maio de 2004) (atualizadas pela Portaria MMA no. 9, de 23 de janeiro de 2007)

    • Metas Nacionais de Biodiversidade para 2010 (Resolução CONABIO

    no. 6, de 21 de dezembro de 2006)

    • Diretrizes e Prioridades do Plano de Ação para Implementação da

    Política Nacional da Biodiversidade – PAN-BIO (MMA 2006 – série Biodiversidade, 22)

  • Estratégia e Plano de Ação Nacionais para a Biodiversidade (EPANB) para 2020

  • BRASIL e a CDB

    Relatórios Nacionais para a CDB

    Artigo 26 da CDB

  • Novas Instituições Criadas

    • Ministério do Meio Ambiente (MMA) - 1992

    • Instituto de Pesquisa Jardim Botânico do Rio de Janeiro

    - como autarquia federal, vinculada ao MMA - 1996

    • Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio) – 1996

    • Secretaria de Biodiversidade e Florestas (no MMA) -

    1999

    • Escola Nacional de Botânica Tropical (no JBRJ) - 2001

    • Serviço Florestal Brasileiro (SFB) – 2006

    • Instituto Chico Mendes de Conservação da

    Biodiversidade (ICMBio) – 2007

    • Centro Nacional de Conservação da Flora (CNCFlora)

    (no JBRJ) – 2008

    • Museu do Meio Ambiente no JBRJ - 2008

  • Consciência Ambiental e Biodiversidade

  • Fomento à pesquisa científica e à formação de recursos humanos em

    biodiversidade

    • Programa Biota da Fapesp

    • Programa SISBIOTA BRASIL e SISBIOTA MAR

    • Programa de Pesquisa em Biodiversidade – PPBio

    • Programa PELD

    • Programa REFLORA

    • Programa PROTAX

    • Programa Arquipélago e Ilhas Oceânicas

    • Redes Regionais de Pesquisa em Biodiversidade e Biotecnologia –

    BIONORTE, PRÓ-CENTRO-OESTE, RENORBIO

    • Programas Básicos do CNPq: Ecologia e Limnologia, Zoologia, Botânica,

    Oceanografia e Ciências Ambientais

    • Centro de Síntese em Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos –

    SINBIOSE

  • • Tem a missão de produzir sínteses do melhor conhecimento disponível pela ciência acadêmica e saberes tradicionais sobre Biodiversidade, Serviços Ecossistêmicos e suas relações com o bem-estar humano.

    • Apoio financeiro/ logístico do CNPq, do Programa BIOTA/FAPESP e da Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável/FBDS.

    Produtos

    • Contribuições para o Diálogo Intersetorial: a Construção do Diagnóstico

    Brasileiro sobre Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos → concluído

    • Diagnóstico Brasileiro de Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos

    →Prazo: Outubro/2018

    • Relatório Temático de Polinização, Polinizadores e Produção de

    Alimentos →Prazo: Outubro/2018

  • Acesso à Informação

  • Áreas Prioritárias para a Conservação, Uso Sustentável e Repartição de Benefícios da Biodiversidade Brasileira

    Primeira definição das áreas prioritárias – oficinas

    realizadas entre 1998 e 2000

    Decreto Nº 5.092, de 21 de maio de 2004: Define regras para

    identificação de áreas prioritárias para a conservação, utilização

    sustentável e repartição dos benefícios da biodiversidade, no

    âmbito das atribuições do Ministério do Meio Ambiente.

    Deliberação da CONABIO nº39, de 14 de dezembro de 2005:

    metodologia de atualização das áreas prioritárias.

    Portaria MMA nº 126, de 27 de maio de 2004, primeira

    definição das áreas prioritárias.

    Portaria MMA n°9, de 23 de janeiro de 2007, 1ª atualização dasÁreas Prioritárias

    Portaria MMA nº 223, de 21 de junho de 2016, 2ª atualização

    para Cerrado, Pantanal e Caatinga

    Até o final de 2018 – Zona Costeira e Marinha, Pampa, Mata

    Atlântica e Amazônia

  • MONITORAMENTO DA BIODIVERSIDADE

  • Programa de Monitoramento dos Biomas Brasileiros

  • Projeto de Mapeamento em Alta

    Resolução dos Biomas Brasileiros

    Total: 10,1 milhões de ha

    Cerrado: 2,9 milhões de ha

    Mata Atlântica: 7,2 milhões de ha

    APPs Hídricas Degradadas Vegetação Nativa

    Total: 94 milhões de ha

    Cerrado: 62 milhões de ha (41%)

    Mata Atlântica: 32 milhões de ha (28%)

  • PORTARIA/MMA 365, DE 27 DE NOVEMBRO DE 2015Institui o Programa de Monitoramento Ambiental dos Biomas Brasileiros

    Mapear e monitorar a vegetação

    com foco em:

    I - mapeamento e monitoramento

    do desmatamento, incluindo sua taxa;

    II - avaliação da cobertura vegetal e

    do uso das terras;

    III - monitoramento de queimadas; e

    IV - restauração da vegetação

    e extração seletiva.

  • REEFCHECK BRASIL

    • De 2002 a 2012: monitoramento

    de recifes de coral nas 6

    principais regiões recifais do

    Brasil.

    Abundância dos principais peixes indicadores

    em áreas fechadas (zonas de exclusão de

    pesca de Tamandaré) e áreas próximas

    abertas (Tamandaré e São José da Coroa

    Grande) da APA da Costa dos Corais.

  • Programa de Monitoramento da Biodiversidade nas UC - MONITORA

    Instrução Normativa ICMBio nº 03/2017

  • FLORESTAS

  • Implementação do Inventário

    Florestal Nacional

  • Contexto político e legal

    Nív

    el

    de

    im

    ple

    me

    nta

    çã

    o

    Projetos de Cooperação Internacional

    Plano Plurianual2016-2019

    Fundo Amazônia

    Nív

    el

    estr

    até

    gic

    o

    Política Nacional sobre Mudança do

    Clima(Lei Nº 12.187/2009)

    Código Florestal(Lei Nº 12.651/2012)

    Política Nacional de Manejo Integrado do

    Fogo(em discussão)

    Estratégia Nacional de

    REDD+(Decreto nº 8.576/2015)

    Nív

    el

    op

    era

    cio

    nal

    PPCDAm e PPCerrado

    OrdenamentoFundiário e Territorial

    Monitoramento e Controle

    Fomento às Atividades Produtivas

    Sustentáveis

    Instrumentos econômicos e

    normativos

    NDC

    Planos de Ação para Prevenção e Controledo Desmatamento e das Queimadas

  • Redução do Desmatamento

    na Amazônia do Brasil

  • CERTIFICAÇÃO FLORESTAL

  • CONCESSÕES FLORESTAIS

    SFB → Concessão Florestal em 6 FLONAS, por 10 empresas, durante 40

    anos.

  • Política Nacional

    para Recuperação da

    Vegetação Nativa -

    PROVEG Decreto n°8.972 - 23 de

    janeiro de 2017

    Objetivos:

    I - articular, integrar epromover políticas,programas e açõesindutoras da recuperação deflorestas e demais formasde vegetação nativa; e

    II - impulsionar aregularização ambiental daspropriedades ruraisbrasileiras, nos termos daLei nº 12.651/2012, em áreatotal de, no mínimo, dozemilhões de hectares, até 31de dezembro de 2030.

    Plano Nacional de

    Recuperação da Vegetação

    Nativa - Planaveg

    Implementado por

  • Promover a conectividade de ecossistemas e a gestão das paisagens no

    território brasileiro, por meio de políticas públicas integradas, proporcionando

    o desenvolvimento sustentável e estimulando a sinergia entre a conservação

    da natureza, a manutenção de processos ecológicos e a prosperidade social,

    econômica, ambiental e cultural, buscando reduzir os efeitos das mudanças

    climáticas sobre o ambiente.

    Ampliar e fortalecer a gestão do sistema

    de UCs e outras áreas protegidas (incluindo APPs, Reservas Legais,

    Territórios Indígenas e Quilombolas e

    outras medidas de conservação efetivas baseadas em áreas), de modo a assegurar

    conectividade por meio de corredores

    ecológicos.

    Reduzir a degradação e a fragmentação, mantendo ou restaurando a

    conectividade da paisagem e

    facilitando o fluxo genético entre as

    populações

    Estimular a

    adoção de

    práticas de

    produção e

    consumo

    sustentáveis,

    criando

    oportunidades de

    negócios e

    incentivos a

    atividades que

    promovam a

    conservação

    ambiental e o uso

    sustentável

    Promover a

    gestão integrada

    de paisagens por

    meio do uso

    sustentável do

    território,

    favorecendo o

    desenvolvimento

    socioambiental

    dos povos e

    comunidades

    tradicionais e dos

    povos indígenas

    e quilombolas

    Contribuir para o cumprimento

    dos compromissos

    nacionais e internacionais –metas nacionais e (Ex.: Resolução

    CONABIO nº 6/2013) globais

    de Aichi e Acordo de Paris (metas

    INDC)

    Conectar a paisagem por meio da gestão integrada do território. Finalidade

    Objetivo

    Geral

    Objetivos

    Específicos

    PROGRAMA CONECTA Portaria MMA 75, 26 de março de 2018

  • Programa REVIZEE (1997-2006) Uso Sustentável dos Recursos

    Pesqueiros

  • Espécies Exóticas Invasoras

    • Estratégia Nacional sobre Espécies Exóticas Invasoras

    • Plano de Implementação da Estratégia Nacional

    • Planos Nacionais de Prevenção, Controle e Monitoramento de Espécies Exóticas Invasoras selecionadas

    • I Informe Nacional sobre Espécies Exóticas Invasoras (2006)

    • Revisão da Estratégia Nacional sobre Espécies Exóticas

  • ÁREAS PROTEGIDAS

    Constituição Federal de 1988

    CDB – Decreto n° 2.519/1998Metas de Aichi

    Lei n° 9.985/2000 – SNUCDecreto n° 4.340/2002Decreto nº 5.758/2006 – PNAP

    Portaria MMA n° 380/2005 – CNUC

  • CNUC

  • Método de Avaliação UCs Federais UCs Estaduais RPPNs

    Rappam (WWF Brasil)

    734 avaliações de 292 UCs

    337 avaliações de 297 UCs

    0

    Indimapa (TCU) 313 avaliações em 313 UCs

    140 avaliações em 140 UCs da Amazônia

    0

    FAUC (ARPA) 7 rodadas de avaliações

    em 68 UCs da Amazônia

    7 rodadas de avaliações em 45 UCs

    0

    SAMGe (ICMBio) 320 avaliações em 320 UCs

    0 0

    Cifuentes et al. (2000) 0 0 38

    Gidsicki (2013)(WWF Brasil)

    4 mosaicos de Áreas

    Protegidas envolvendo15 UCs federais e 2 TIs

    4 mosaicos de Áreas

    Protegidas envolvendo 59 UCs estaduais

    4 mosaicos de APs:

    10 RPPNs19 UCs municipais

    Totais 1367 (+ 476 com FAUC) avaliações em 320 UCs

    477(+ 315 com FAUC) avaliações em 297 UCs

    38 avaliações em 38 RPPNs

    Tabela resumo do número de avaliações de efetividade de áreas

    protegidas realizadas no Brasil com diferentes métodos desde

    2004

  • Espécies Protegidas e Ameaçadas de Extinção

    https://portaldabiodiversidade.icmbio.gov.br/portal/

  • LISTAS – FAUNA - atualizada

  • LISTAS – FLORA- atualizada

  • PLANOS DE AÇÃO DE

    ESPÉCIES AMEAÇADAS

  • Contribuição dos países para alteração no status de

    conservação de vertebrados terrestres em função do

    endemismo (Rodrigues et al. 2014)

  • Esforço de conservação ex situ de Espécies de Plantas Ameaçadas no Brasil

    440 espécies ameaçadas em arboretos e estufas52 espécies ameaçadas em bancos de semente18 espécies ameaçadas em ‘field banks’8 espécies ameaçadas em coleções in vitro452 espécies ameaçadas no total conservadas ex situ (21% das espécies ameaçadas)

    Fonte: Silveira et al. 2018. Ex situ conservation of

    threatened plants in Brazil. Rodriguésia

    Em 2014 Embrapa Cenargen inaugurou novas instalações triplicando capacidade para 750.000 amostras (127.800 hoje)

  • POLINIZADORES

    Projeto Global GEF/PNUMA/FAO: Rede de pesquisa e disseminação do conhecimento

  • POLINIZADORES

    Futuro: Planos de Ação para Conservação de Espécies Ameaçadas

    de Extinção

  • Iniciativa Plantas do Futuro

    Livros das Regiões Norte e Sudeste

    serão publicados no segundo semestre,

    juntamente com o livro "Biodiversidade

    Brasileira: Sabores e Aromas"

  • PLANAPO

    Ministério do

    Desenvolvimento

    Social e Agrário

    Secretaria

    Especial de Agric.

    Familiar e do

    Desenv. Agrário

    PROJETO BFN – BRASILEstrutura Política e Regulatória

    https://www.google.com.br/imgres?imgurl&imgrefurl=http://educacao.cidadedecamboriu.sc.gov.br/departamentos/departamento_prestacao_de_contas/index.html&h=0&w=0&sz=1&tbnid=E3T_jx9e4FQS8M&tbnh=61&tbnw=94&zoom=1&docid=6Y_CPEHFzz2kSM&ei=YkSCUvLrKKnIsASs1oDYCQ&ved=0CAMQsCU

  • Plano Nacional de Agroecologiae Produção Orgânica

    Portaria MMA/MDS 163/2016: Lista Oficial de espécies nativas da

    sociobiodiversidade brasileira de valor alimentício

    Decreto 7.794/2012 – Plano Nacional de Agroecologia e produção

    orgânica – promove a Segurança Alimentar e o Desenvolvimento

    Rural Sustentável

    • Sociobiodiversidade é um dos 6 eixos estratégicos que englobam

    metas e iniciativas

  • Plano Nacional de Promoção das Cadeias de Produtos da

    Sociobiodiversidade

  • APLs da Sociobiodiversidade

  • Saúde

  • Biossegurança

    Leis Federais

    8.974 de 1995

    11.105 de 2005

    CTNBio, >1995

  • Espécie de planta Número de eventos

    autorizados

    Datas das

    autorizações

    Características

    transferidas

    Número de

    Eventos

    soja 16 1998-2018 Tolerância a

    herbicida

    Resistência a insetos

    Outras

    13

    4

    2

    milho 18 2007-2017 Tolerância a

    herbicida

    Resistência a insetos

    Tolerância a seca e

    calor

    13

    12

    2

    algodão 15 2005-2017 Tolerância a

    herbicida

    Resistência a insetos

    13

    9

    Feijão 1 2011 Resistência a vírus 1

    eucalipto 1 2015 Aumento volume

    madeira

    1

    cana-de-açúcar 1 2017 Resistência a insetos 1

    TOTAL 52 Tolerância a

    herbicida

    Resistência a insetos

    Outras

    39

    26

    6

    Número de eventos de OGMs autorizados pela CTNBio entre 1995 e 2018

  • Patrimônio Genético10%

    250

  • ABS

  • SISGEN15 anos de MP 2.186 6 meses de SISGEN

    Atividades de pesquisa,

    desenvolvimento

    tecnológico e

    comercialização

    formalizados no sistema

    2.600 atividades

    autorizadas

    1.700 atividades

    registradas

  • Conhecimentos Tradicionais

    Sanção da Medida Provisória nº 2186-16/2001.

    Revisão da Medida Provisória e Sanção da Lei nº 13.123/2015.

    Promulgação do Decreto nº 8.772/2016.

    Criação e Estabelecimento do Comitê Gestor do Fundo Nacional

    de Repartição de Benefícios.

    Criação da Câmara Setorial das Populações Indígenas,

    Comunidades Tradicionais e Agricultores Tradicionais

    Estabelecimento do Protocolo Comunitários do Bailique.

    Estabelecimento do Protocolo comunitário das raizeiras do

    cerrado. Publicação da farmacopéia do Cerrado.

    Estabelecimento do Protocolo Comunitário Biocultural dos

    Agentes do Conhecimento Tradicional da Rede Fitovida.

    Atividades de Capacitação da Reunião Especializada do

    Agricultura Familiar no âmbito do Mercosul.

  • Indígenas e Comunidades TradicionaisDecreto Federal 7.747/2012 – PNGATI

    Fonte: FUNAI

  • TERRAS INDÍGENAS

  • Quilombolas

  • Evolução dos gastos autorizados e desembolsados

    no MMA na década 2009-2018

    *Inclui recursos dos orçamentos anuais contingenciados gastos e restos a

    pagar pagos

    ** Os dados de 2017 ainda não foram encerrados na base de dados do SIAFI

    Fonte: SIAFI/Tesouro Gerencial - Contas Abertas & WWF 2018

    ORÇAMENTO MMA

  • Categoria de gasto Gastos autorizados

    em R$ milhão (corrente)

    Gastos autorizados

    (percentual)

    Pagamento de pessoal R$ 998.098,06 45,04

    Aposentadorias e pensões R$ 592.329,27 26,73

    Unidades de Conservação* R$ 252.202,12 11,38

    Recursos hídricos R$ 181.696,99 8,20

    Combate ao desmatamento* R$ 90.840,78 4,10

    Bolsa Verde* R$ 68.567,84 3,09

    Regularização de terras* R$ 8.608,01 0,39

    Gestão sustentável da biodiversidade* R$ 7.700,00 0,35

    Mudanças climáticas R$ 7.313,12 0,33

    Licenciamento ambiental R$ 5.000,00 0,23

    Manejo florestal* R$ 3.532,54 0,16

    Conservação de espécies* R$ 204,32 0,01

    Total R$ 2.216.092,94 100,00

    *gastos que apoiam efetividade de UCs R$ 431.655,61 20,39 do total

    68,99 dos gastos

    com ações

    Gastos autorizados em 2017 para o MMA

    por categoria de despesa

    *Gastos que contribuem diretamente para a efetividade das unidades de conservação

    Fonte: SIAFI/Tesouro Gerencial - Elaboração: Contas Abertas & WWF 2018

    ORÇAMENTO MMA

  • INSTRUMENTOS ECONÔMICOSICMS-Ecológico por Data

  • COMPENSAÇÃO AMBIENTALNúmero de empreendimentos distribuídos por tipologia e o quanto

    geraram de recursos no período de 2011 a 2017.

    TIPOLOGIA QUANT VALORES (R$) %

    Petróleo 51 R$ 892.485.313,58 47,68%

    Usina Hidrelétrica 10 R$ 338.499.940,94 18,08%

    Linha de

    Transmissão 25 R$ 255.948.174,42 13,67%

    Duto 16 R$ 108.942.130,42 5,82%

    Ferrovia 7 R$ 75.801.421,26 4,05%

    Mineração 8 R$ 60.331.534,27 3,22%

    Rodovia 14 R$ 55.588.588,79 2,97%

    Nuclear 1 R$ 36.412.160,00 1,95%

    Usina

    Termoelétrica 4 R$ 18.050.178,80 0,96%

    Porto 10 R$ 20.858.685,95 1,11%

    Outras Atividades 2 R$ 7.632.786,31 0,42%

    Dragagem 1 R$ 1.184.581,35 0,07%

    TOTAL 149 R$ 1.871.735.496,09 100%

    87,99%

    10,86%1,15%

    Distribuição dos recursos por esfera administrativa

    Federal Estadual Municipal

  • Outros instrumentos econômicos

    - Pagamento por Serviços Ambientais - PSA

    - Conversão de multas

    - Bolsa Verde

    - Seguro Defeso

    - Cotas de Reserva Ambiental

    - ...

    Região No

    Áreas

    Beneficiário

    s

    Área Total Área

    Antropizada

    Potencial Ativo

    Ambiental

    Centro

    Oeste

    65 407 221.899,90 78.480,49 143.419,41

    Nordeste 560 7.948 1.789.926,75 341.145,34 1.448.781,41

    Norte 470 34.369 31.030.790,94 742.203,85 30.288.587,09

    Sudeste 213 1.137 631.637,06 224.710,88 406.926,18

    Sul 62 277 83.367,28 51.517,36 31.849,92

    Total Geral 1.370 44.138 33.757.621,93 1.438.057,92 32.319.564,01

    4% 96%

    BOLSA VERDE

  • FUNDO BRASILEIRO PARA A

    BIODIVERSIDADE - FUNBIO

  • CERTIFICAÇÃO LIFE

  • BIOFIN Iniciativa de Finanças para a Biodiversidade

    • Parceria global para enfrentar o desafio de

    financiamento da biodiversidade e promover

    estratégias de mobilização de recursos, com

    vistas a permitir que os países possam

    implementar suas Estratégias Nacionais e

    Planos de Ação e alcançar metas nacionais de

    biodiversidade.

    • Visa quantificar a lacuna de financiamento da

    biodiversidade em nível nacional, para melhorar

    a relação custo-eficácia através da integração da

    biodiversidade ao desenvolvimento nacional e ao

    planejamento setorial.

    • No Brasil, é coordenado pelo Comitê Gestor:

    Ministério do Planejamento, Desenvolvimento

    e Gestão (MPDG), Ministério da Fazenda (MF),

    o Ministério do Meio Ambiente (MMA), com o

    apoio do Programa das Nações Unidades para

    o Desenvolvimento (PNUD).

  • Desafios futuros da CDB no mundo e no Brasil

    Parte VI

  • Qual a escala do esforço

    de conservação

    necessário?

    Wilson, Edward O., 2016. The Global Solution to Extinction.

    The New York Times, Sunday Review March 12, 2016

  • 64% dos oceanos estão além da jurisdição nacional

  • FUTURO

    PLANO ESTRATÉGICO DE BIODIVERSIDADE

    PÓS 2020

  • Muito Obrigado!

    Vamos ver agora um video

    sobre a EPANB 2020