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240515232 Atps de Administracao Da Producao e Operacoes2 150825002915 Lva1 App6891
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ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÕES
PROFESSOR AED: LUIZ MANUEL PALMEIRA
PROFESSOR PRESENCIAL: MARCOS CIRIACO
PROF. TUTOR A DIST: ANTONINO SALVATIERRA
São paulo/SP
2014
SUMÁRIO
Introdução................................................................................................................................................2
1.1.1 Sistema de Produção.....................................................................................................................3
1.2.1 Empresa Estudada.........................................................................................................................5
1.2.2 Dados da Empresa.........................................................................................................................6
1.2.3 Previsão de Demanda....................................................................................................................7
1.2.4 Processo de Produção.................................................................................................................10
1.2.5 Controle de Matéria Prima.........................................................................................................11
1.2.6 Processo de Demanda de produção............................................................................................14
1.3.1 Programação de Produção..........................................................................................................15
1.4.1 Relatório....................................................................................................................................16
2.1.1 Planejamento e Controle da Produção......................................................................................17
2.2.2 Plano Agregado.........................................................................................................................19
2.2.3 Relatório...................................................................................................................................24
3.1.1 Planejamento de Produção Utilizado Pelas Empresas...........................................................24.
4.1.1 Conclusão...............................................................................................................................124
Referência Bibliográficas................................................................................................................27
INTRODUÇÃO
O Planejamento é o primeiro passo do Processo de Administrar, pensar antes de agir e
preparar as formas mais adequadas para a ação, são ações objetiva para melhorar o
caminho para se atingir os resultados esperados.
O ato de planejar envolve sensibilidade ao mercado e à missão da organização além de
vários métodos e técnicas que tornam o planejamento realmente eficaz. Assim a
organização deixa de agir unicamente de maneira intuitiva e passa a atuar de forma
profissional e focada facilitando seu desenvolvimento e sustentabilidade.
No final do século XX, a administração e as organizações estão sofrendo grandes
transformações. As empresas privadas, em particular, operam dentro de um contexto
extremamente competitivo e precisam.
Aprimorar continuamente sua eficiência: fazer mais, com menor quantidade de recursos.
Por causa disso, as organizações deixaram de serem grandes empregadoras de mão-de-
obra, tanto de trabalhadores especializados, quanto de gerentes.
Esta tendência tem forte impacto sobre as expectativas da sociedade, uma vez que o
sistema de ensino, especialmente o ensino superior, está fortemente orientado para a
formação de pessoas para trabalharem nas organizações. Neste Trabalho de
Administração da Produção e Operações, que será desenvolvido em quatro etapas, serão
apresentados comentários sobre o sistema da produção e manufatura, exemplos reais de
empresa escolhida pelo grupo e situações para que possa ser desenvolvido o conteúdo
de trabalho, um apanhado geral com grande relevância sobre o planejamento de
produção
Também será abordado tudo aquilo que podemos aplicar no mercado relacionado à Just
in time; Engenharia Simultânea, Tecnologia de Grupo; Consórcio Modular; Células de
Produção; Desdobramento da função qualidade; Comakership; Sistemas Flexíveis de
Manufatura; Manufatura Integrada por Computador; Benchmarking e Produção
Customizada nas organizações.
ETAPA 1
1.1.1 SISTEMA DE PRODUÇÃO:
Sistema de Produção é um conjunto de atividades e operações inter-relacionadas
envolvidas na produção de bens ou serviços a partir do uso de recursos para transformar
a matéria-prima em produtos, em qualquer modelo e condição genéricos ou não.
Cada empresa adota um sistema de produção para realizar as suas operações e produzir
seus produtos ou serviços da melhor maneira possível e, com isso, garantir sua
eficiência e eficácia.
O sistema de produção é a maneira pela qual a empresa organiza seus órgãos e realiza
suas operações de produção, adotando uma interdependência lógica entre todas as
etapas do processo produtivo, desde o momento em que os materiais e matérias-primas
saem do almoxarifado até chegar ao depósito como produto acabado.
Administração da Produção adquiriu nos Estados Unidos e a nível mundial, uma
posição de destaque na moderna empresa industrial. Os fatos históricos que levaram à
essa posição foram o declínio norte americano em termos de produtividade industrial e
no comércio mundial de manufaturas.
Desta forma o crescimento de algumas potências nesses aspectos como o Japão foi
inevitável que há mais de 30 anos vem encarando a produção industrial e a geração de
novos produtos como os elementos-chave no mercado interno e a nível internacional.
Os conhecimentos de gestão desenvolvidos por Taylor, Ford e Sloan trouxeram, desde o
início do século XX, avanços sem precedentes à produtividade. Alguns dos fatores
foram: produção em grande escala e em grandes lotes com correspondente redução dos
custos unitários; elevada especialização do trabalho no chão-de-fábrica; inexistência de
envolvimento do trabalhador com a qualidade, sugestões ou melhorias das operações; o
máximo possível em termos de verticalização da produção.
Serão abordados questões muito relevante dentro do sistema de produção, e também
um conjunto de atividades e operações inter-relacionadas envolvidas na produção de
bens ou serviços a partir do uso de recursos (inputs) para mudar o estado ou condição de
algo para produzir saídas/resultados (outpus). Tradicionalmente os sistemas de produção
são agrupados em três categorias:
• Sistemas de Produção Contínua: Os sistemas de produção contínua, também
chamado de fluxo em linha apresentam uma sequência linear para se fazer o
produto ou serviço; os produtos são bastante padronizados e fluem de um posto
de trabalho a outro numa seqüência prevista. Por exemplo, o processo de
engarrafamento de uma empresa de bebidas.
• Sistemas de Produção Intermitente: A produção é feita em lotes. Terminando-se
a fabricação do lote de um produto, outros produtos tomam o seu lugar nas
máquinas. O produto original só voltará a ser feito depois de algum tempo,
caracterizando-se assim uma produção intermitente de cada um dos produtos.
Por exemplo, em metalúrgicas que dividem as operações em etapas e na
mesma máquina, faz-se o primeiro processo, para-se a máquina e começa a produção do
segundo processo, quando terminado volta-se ao primeiro processo.
• Sistema de Produção para Grandes Projetos: Tem-se uma seqüência de tarefas
ao longo do tempo, geralmente de longa duração, com pouca ou nenhuma
repetitividade. Caracteriza-se por ter um alto custo e dificuldade de
gerenciamento nas fases de planejamento e controle.
1.2.1 EMPRESA ESTUDADA
CONFECÇÃO SOUZA BRASIL LTDA.
A confecções Souza brasil hoje é considerada uma empresa de médio porte, com 12
anos de existência, nasceu de uma pequena oficina nos fundos da casa do seu antigo
proprietário o Sr Anselmo de Souza Duarte, com apenas seis maquinas de costura, duas
costura reta, uma, overloque uma interlok e duas galoneira.
A confecção Sousa brasil Ltda, passou de pequena empresa para media com a
credibilidade do seu trabalho, com muita persistência em um mercado muito
competitivo e de muita concorrência. Trabalhar com pouco recursos foi o sue maior
desafio, por isso o seu crescimento foi gradativamente, ano a ano, passo a passo.
No inicio a sua principal atividade era retrabalhos das grandes confecções que lhe era
repassado em pequenas quantidades para ser desenvolvido durante uma semana, aquele
trabalho era como se fosse um desafio para seu Duarte, sua família e mais duas
ajudantes. Atualmente com 54 funcionários instalado em uma área de 2.300m2.
Além de mais de 1100 de área construída, conta com dois galpões que serve como
deposito em outra área menor e o seu almoxarifado que ocupa uma instalação em frente.
1.2.2 DADOS DA EMPRESA:
Situada no Nº 840 da rua Vereador Jose Teodoro de Azevedo, a Confecções Souza
Brasil ltda Com um faturamento bruto anual em torno de 1200.000.000, desse
faturamento o maior despesa é com encargos empregatícios.
Missão:
Oferecer seus produtos com melhor qualidade e inovação tecnológica. Oferecer
soluções inovadoras em vestimentas para superar as expectativas dos clientes, por meio
de um trabalho feito com integridade, liderança na indústria, inigualável atendimento ao
cliente e administração ambiental.
Valores:
Integridade – Nós nos comportamos de maneira honesta e franca;
Respeito – Nós respeitamos os nossos funcionários, clientes, fornecedores, concorrentes
e os grupos onde trabalhamos e vivemos;
Excelência – Nós valorizamos o alto desempenho dos nossos funcionários e
fornecedores e a qualidade de nossos produtos e serviços. Nós proporcionamos valor
aos nossos acionistas
Produtos:
O mais variados tipos de vestimentas masculina e feminina como: calças e camisas
sociais, masculina, bermudas calça esporte e camisetas. Para o publico feminina, blusas,
calça, saias. Distribuição, em toda rede do comercio local e região e outros estados
brasileiro. A Confecções Souza Brasil ltda dispões de um portfolio de
divulgação de seus produtos, diretamente para o perfil dos que se interessam por compra
em atacado.
1.2.3. PREVISÃO DE DEMANDA
As análises das futuras condições de mercado e previsão da demanda futura são da
maior importância para a elaboração do Planejamento de Longo Prazo. Mesmo em
indústrias que fabricam produtos sob encomenda, onde não se faz nenhum estudo
formal de previsão de demanda, a alta direção pode fazer conjecturas sobre o estado da
economia e o seu impacto nos negócios futuros da empresa.
Dessa forma a Confecção Souza brasil ltda tem o objetivo de analisar o problema de
previsão de demanda e os requisitos que a solução deve atender. Com esse objetivo,
serão analisados o processo produtivo, o planejamento da produção, o planejamento da
demanda e as particularidades da demanda no setor de confecções.
Curto prazo: estão relacionadas com a Programação da Produção e decisões relativas
ao controle de estoque.
Médio prazo: o horizonte de planejamento varia aproximadamente de seis meses a dois
anos. Planos tais como: Plano Agregado de Produção e Plano Mestre de Produção se
baseiam nestas previsões.
Longo prazo: o horizonte de planejamento se estende aproximadamente a cinco anos
ou mais. Auxiliam decisões de natureza estratégica, como ampliações de capacidade,
alterações na linha de produtos, desenvolvimento de novos produtos, etc...
Previsões de demanda podem se basear em dados referentes ao que foi observado no
passado (previsão estatística) ou em julgamentos de uma ou mais pessoas (predição).
Um bom sistema de previsão deve ter boa percepção, simplicidade de cálculo e
habilidade de rápidos ajustes frente às mudanças.
Sistemas atualmente utilizados no PCP
As atividades de Planejamento e Controle da Produção podem atualmente ser
implementadas e operacionalizadas através do auxílio de, pelo menos, dois sistemas:
MRP / MRPII;
A opção pela utilização de um desses sistemas, ou pela utilização dos mesmos de forma
combinada, têm se constituído numa das principais decisões acerca do gerenciamento
produtivo nos últimos anos.
O sistema MRP ("Material Requirements Planning" - Planejamento das necessidades de
materiais) surgiu durante a década de 60, com o objetivo de executar
computacionalmente a atividade de planejamento das necessidades de materiais,
permitindo assim determinar, precisa e rapidamente, às prioridades das ordens de
compra e fabricação.
O sistema MRP foi concebido a partir da formulação dos conceitos desenvolvidos por
Joseph Orlicky, de que os itens em estoque podem ser divididos em duas categorias:
itens de demanda dependente e itens de demanda independente. Sendo assim, os itens
de produtos acabados possuem uma demanda independente que deve ser prevista com
base no mercado consumidor. Os itens dos materiais que compõem o produto acabado
possuem uma demanda dependente de algum outro item, podendo ser calculada com
base na demanda deste. A relação entre tais itens pode ser estabelecida por uma lista de
materiais que definem a quantidade de componentes que serão necessários para se
produzir um determinado produto (Swann,1983).
A partir do PMP e dos lead times de obtenção dos componentes é possível calcular \
precisamente as datas que os mesmos serão necessários, assim como também é possível
calcular as quantidades necessárias através do PMP, da lista de materiais e status dos
estoques (quantidades em mãos e ordens a chegar).
Para Russomano (1995), os benefícios trazidos pelo MRP são: redução do custo de
estoque; melhoria da eficiência da emissão e da programação; redução dos custos
operacionais e aumento da eficiência da fábrica.
ERP
É um sistema de gestão empresarial que gerencia as informações relativas aos processos
operacionais, administrativos e gerenciais das empresas.
O objetivo de um Sistema ERP é centralizar as informações e gerir o seu fluxo durante
todo processo de desenvolvimento da atividade empresarial, integrando os setores da
organização e possibilitando aos gestores acesso ágil, eficiente e confiável às
informações gerenciais, dando suporte à tomada de decisões em todos os níveis do
negócio.
Construídos sobre um banco de dados centralizado, os sistemas ERP consolidam todas
as operações de uma empresa em um único sistema, que pode residir em um servidor
centralizado, ser distribuído em unidades de hardware autônomas em rede local ou ser
hospedado remotamente via web.
Os sistemas ERP abrangem cada passo da operação, desde as compras, provisões,
planejamento, manufatura, formação de preços, contas a pagar e receber, processos
contábeis, controle de estoque, administração de contratos, venda de serviços e todos os
níveis de comércio varejista ou atacado, passando pela gestão eficaz dos
relacionamentos com clientes e fornecedores, pós-venda, análise de resultados e muitos
outros fatores personalizados, altamente adaptáveis a qualquer empresa, em qualquer
ramo de negócios.
O uso de um Sistema ERP em uma empresa dá a seus gestores o controle total sobre a
empresa, auxiliando na tomada de decisões e fornecendo todas as informações vitais de
maneira acessível e clara.
Objetivos
Os Principais objetivos da implantação de um sistema ERP são: Automatização de
tarefas manuais; otimização de processos; Controle sobre as operações da empresa;
Disponibilidade imediata de informações seguras; Redução de custos;
Redução dos riscos da atividade empresarial; Obtenção de informações e resultados que
auxiliem na tomada de decisões e permitam total visibilidade do desempenho das áreas
da empresa.
Benefícios
Aumento na eficiência do uso da capacidade instalada; Blindagem contra fraudes e
furtos; Redução de erros; Eliminação de retrabalho; Melhor proximidade e
conhecimento sobre os clientes (CRM); Informação precisa e segura, sincronizada em
tempo real com as operações da empresa; Padronização dos processos em todas as
áreas, com integração e uniformidade; Redução de despesas administrativas, gerais e de
vendas; Queda nos custos de estoque; Redução em custos de materiais; Redução do
ciclo de venda; Reduz o lead time de produção e entrega; Diminuição de impressão em
papel; Eliminação de erros de sincronização entre diferentes sistemas; Controle sobre
processos de negócios que envolvem diferentes departamentos; Segurança da
informação através da definição de permissões de acesso e log de alterações; Facilita o
aprendizado do negócio e a construção de visões comuns; Favorece o desenvolvimento,
a implantação e utilização de SGQs (Sistemas de Gestão da Qualidade) e adequação a
normas como ISO e outras.
1.2.4 PROCESSO DE PRODUÇÃO:
O processo de produção pode ser entendido como o conjunto de atividades que levam à
transformação de um bem tangível em outro com maior utilidade. Ela acompanha o
homem desde a antiguidade, quando se polia a pedra a fim de transformá-la em um
utensílio doméstico.
De uma forma geral a Administração da Produção e Operações diz respeito àquelas
atividades orientadas para a produção de um bem físico ou à prestação de um serviço.
Neste sentido, a palavra produção liga-se mais de perto às atividades industriais,
enquanto que a palavra operações refere-se às atividades desenvolvidas em uma
empresa de serviços. Nas indústrias as atividades que são o objeto da Administração da
Produção encontram-se, prioritariamente, concentradas na fábrica. Nas empresas de
serviços as atividades ligadas às operações são espalhadas, sendo que às vezes é difícil
reconhecê-las.
A grande verdade é que, ao longo do tempo, a designação Administração da Produção
vem sendo confundida com a atividade fabril. Ao ouvi-la, as pessoas logo imaginam um
local cheio de máquinas, pessoas andando de um lado para outro, produtos sendo
fabricados e assim por diante. Não resta dúvida que tudo isto tem a ver com a
Administração da Produção, mas a imagem é incompleta.
Segundo Moreira [ 1980] A Administração da Produção e Operações é o campo de
estudo dos conceitos e técnicas aplicáveis à tomada de decisões na função da Produção (
empresas industriais ) e Operações ( empresas de serviços ).
Como Campo de Estudo, a Administração da Produção e Operações é uma matéria
formal nos currículos do Curso de Administração de Empresas.
Como Conceitos e Técnicas se constituem no objeto da Administração da Produção e
Operações e se aplicam à tomada de decisão quanto aos recursos produtivos ou, mais
diretamente, às formas de utilizá-los, do ponto de vista administrativo, de forma a
conseguir melhores resultados.
1.2.5 CONTROLE DE MATERIA PRIMA
O método aplicado na elaboração desse trabalho, depois de feitas as pesquisas em
periódicos obtidos da base de dados Scielo, Google Acadêmico, além de livros e outros
periódicos pesquisados em bibliotecas convencionais sobre o assunto, foi utilizado a
seguinte metodologia:
1. Observação – será fase foi realizando uma observação simples na qual foi feito a
análise do material de pesquisa da área para se obter informações, com o fim de
consubstanciar o tema proposto;
2. Descrição – com toda certeza, todo o experimento precisa ser replicável, ou seja,
ter a capacidade de ser reproduzido. Dessa forma, foram usadas descrições por mentes
que já pensaram e escreveram sobre o assunto, sendo que algumas foram expostas,
observando o cuidado no momento de reproduzir o pensamento, citando as fontes;
3. Explicação das causas – a busca da causalidade nas questões de armazenamento
e estoque seguiu condições de aclaramento da ideias pré-concebidas e os caminhos
encontrados foram úteis e importantes no conhecimento científico pesquisado:
a) Identificação das causas;
b) Correlação das práticas aplicadas;
c) A ordem dos fatores envolvidos.
4. Controle – fator que envolveu a análise de algumas experiências, sendo que, faz
menção á técnica realizada na área de armazenamento e estoque, sendo que, ateve-se
naquelas que permitem descartar as variáveis possíveis de mascarar os resultados da
pesquisa.
O controle da matéria prima na indústria farmacêutica é subdividida em e etapas:
recebimento, armazenagem e distribuição.
Fig. 01 Organograma padrão do fluxo da matéria prima.
RECEBIMENTO
A entrada de materiais corresponde a primeira etapa do processo de recebimento, este
local deve ser coberto para assegurar a adequada manutenção/conservação dos produtos
recebidos e tem como objetivo a recepção dos veículos de transporte, realizar a
verificação da documentação suporte do recebimento, encaminhá-los para a descarga e
realizar o cadastramento dos dados no sistema. Na portaria da empresa é realizada a
conferencia primaria da documentação, caso seja constatada alguma irregularidade com
a nota fiscal e o material recebido, como compras não autorizadas, como compras em
desacordo com a programação, deve se recusar o recebimento. (CHING – 2008)
Fig. 02 Ficha de conferência de recebimento de mercadoria – (STONER & FREEMAN, 1999).
DESCARGA
As aquisições cuja as documentações no recebimento estejam de acordo com o
planejamento da empresa tem sua entrada permitida na empresa e encaminhada para o
almoxarifado. O cadastramento dos dados efetuados na recepção deverá constar as
informações necessárias para á entrada dos materiais em estoque como: pendências com
fornecedores, atualização de saldos e baixa dos processos de compra e informações para
o controle da entrada de materiais.
No almoxarifado é realizada as conferências de volumes, comparando com a nota fiscal
do fornecedor e com os registros de controles de compra. Realiza-se o posicionamento
do veículo no local especifico e exato da descarga e executa-se esta atividade utilizando
os equipamento e materiais necessários para a descarga, conforme figura 03. Também
na fase de entrada de matéria-prima são realizadas verificações quanto a avarias e
volumes de matérias, podendo ocorrer à recusa do recebimento. (RIMOLI, 2008).
1.3.1 PROCESSO DE DEMANDA DE PRODUÇÃO:
Este trabalho visa desenvolver um processo de previsão de demanda apoiado em
técnicas quantitativas e qualitativas de previsão para uma empresa do setor de
confecção. O objetivo do projeto é melhorar a qualidade da previsão de demanda para o
plano de produção.
O processo atual de previsão se mostra inadequado, porque gera altos índices de erro,
que impactam no não atendimento dos pedidos e no acúmulo de estoques.
Para agravar o problema, o não atendimento pode gerar perdas irreversíveis de clientes
e os estoques excedentes perdem seu valor de venda rapidamente com a alteração da
moda. Propõe-se então um novo processo para a previsão de demanda, que contempla
as particularidades do setor têxtil e da empresa analisada. O processo envolve as áreas
de Planejamento, Marketing e Comercial com a perspectiva de compartilhar o
conhecimento específico de cada área e formar uma visão mais completa do mercado.
Para suportar o processo desenvolve-se um modelo quantitativo de previsão e
metodologias para suportas as previsões qualitativas. Palavras chave: Processo de
Previsão de Demanda. Gestão da Demanda. Indústria Têxtil. Modelos Quantitativos de
Previsão. Modelos Qualitativos de Previsão. Previsão de Vendas. Planejamento da
Produção.
Os métodos de previsão de demanda podem ser classificados em três grandes grupos:
modelos qualitativos, séries históricas e modelos causais. Chase (2005) inclui ainda um
quarto grupo: os modelos de simulação. Esses grupos apresentam diferenças em termos
de precisão e acurácia de acordo com o horizonte de previsão, nível de sofisticação do
modelo e base de dados necessária. (BALLOU, 2001).
Os métodos qualitativos de previsão são baseados no julgamento e na experiência das
pessoas, suportados por opiniões, estimativas ou informações subjetivas. Exemplos:
opiniões de executivos, percepção da força de venda, pesquisas de marketing, etc. Os
métodos de séries temporais assumem que o padrão de demanda no passado se
reproduzirá no futuro, assim analisam dados passados para extrapolar as tendências para
o futuro através de técnicas estatísticas.
Exemplo: média móvel, suavização exponencial, decomposição clássica, etc. Os
métodos de previsão causal buscam encontrar as variáveis que ocasionam a demanda, e
assim através da descrição do cenário dessas variáveis pode-se prever a demanda.
Exemplo: regressão, modelos econométricos, previsão do padrão de compra de
determinado grupo de consumidores, etc.
1.3.2 PROGRAMAÇÃO DA PRODUÇÃO:
No curso desse trabalho é necessário falar do processo de programação da produção
dessa empresa de confecções, mas antes é necessário explicar o conceito que a empresa
adota de DPV (Disponível para a Venda) é o que orienta todo o planejamento da
demanda e da produção. O DPV é uma cota disponível para a venda que não depende
do estoque de produtos acabados. As vendas são realizadas através de representantes,
que devido a uma opção da empresa não podem ter acesso a informações referentes aos
produtos em estoque. Essa decisão foi vista como necessária quando a empresa decidiu
mudar de estratégia, focando seus produtos no mercado de luxo. Essa necessidade
surgiu da grande força de inércia que fazia a empresa continuar atuando nos mesmos
mercados. Em um primeiro momento, os representantes de venda não se viram
beneficiados com a mudança de mercados, porque eles já possuíam as habilidades para
a venda do produto básico e uma rede de clientes consumidores de produtos standard.
Assim os representantes de venda se tornaram um empecilho para a execução da
mudança de estratégia na empresa, pois sem um esforço de venda para os novos
produtos, era inútil produzi-los.
A solução encontrada foi à criação do conceito de DPV (Disponível para Venda), para
direcionar os produtos vendidos. O DPV representa o volume de cada artigo (produto
final) que é disponibilizado para a venda do mês, ou seja, é o plano de atendimento da
empresa. Ele é formado a partir da previsão de vendas da área comercial e da restrição
da capacidade industrial. O DPV é a única informação que os representantes recebem
sobre quais produtos podem ser vendidos, por isso também é compreendido como cota
de vendas. O DPV é um número muito importante para a empresa e por isso seu
processo de formação será explicado detalhadamente. Esclarecido esse ponto,
prosseguiremos descrevendo o processo de formação do DPV de maneira mais
abrangente e depois analisaremos alguns pontos principais do processo de maneira mais
detalhada como a reunião de consenso.
O processo de previsão da demanda e planejamento da produção tem início com a
elaboração da previsão de vendas do próximo mês. Essa previsão é feita pela área
comercial, que solicita os produtos finais (sem nenhum tipo de agregação) de acordo
com a sua percepção de mercado. Essa previsão é enviada á área de Planejamento
Central que elabora um plano preliminar de produção, para verificar a possibilidade
operacional de atendimento da solicitação comercial.
O resultado desse plano de produção preliminar juntamente com a previsão de vendas
inicial é discutido com diversas áreas (Marketing, Comercial e Planejamento) em uma
reunião de consenso. O resultado dessa reunião é um valor preliminar de DPV, ou seja,
o volume de cada artigo que será disponibilizado para cada mercado, já considerando a
restrição de capacidade industrial e estoque disponível. A área de Planejamento Central
traça então o Plano de Produção a partir desse número e a possibilidade de execução
desse plano é validada pelo Planejamento das Fábricas, que leva em conta possíveis
problemas que podem ocorrer no nível operacional, como greves, quebra de máquina,
entre outros. Após as considerações do Planejamento das Fábricas o plano é ajustado
pelo Planejamento Central e é publicado o DPV inicial. Que permite a abertura das
vendas do próximo mês.
Conforme as vendas ocorrem e surgem demandas não esperadas a área comercial faz
solicitações ao Planejamento Central, que verifica a possibilidade de atendimento dessas
solicitações através de estoques e mudanças no plano de produção. Porém na prática, é
muito raro haver a possibilidade de mudança no plano de produção, assim grande parte
das alterações do DPV ocorrem pela disponibilidade do produto em estoque, que como
já foi explicado anteriormente não é visto pela área Comercial. Assim o DPV vai sendo
ajustado ao longo do mês conforme a necessidade da área Comercial e as
disponibilidades da área de Planejamento.
1.4.3 RELATÓRIO:
Na primeira etapa desse trabalho foi retratada a realidade do dia a dia de uma media
empresa do setor de confecções que se buscou por meio de vaias fontes, processo para
se entender as variedades e nuances de todo o processo produtivo e que, no entanto foi
preciso entender os principais conceitos de previsão e demanda,
identificando as necessidades e possíveis restrições do sistema e colocando em pratica o
desenvolvimento de um Plano inicial baseado na demanda projetada e um planejamento
estratégico.
O planejamento estratégico é fundamental para a sobrevivência das organizações frente
ao mercado, seja ela pequena média ou grande, assume grande responsabilidade para a
idealização e a construção do futuro almejado, visando a continuidade, a lucratividade e
a longevidade das organizações. O planejamento é um processo complexo e abrangente,
envolvendo uma série de elementos ou estágios que se superpõem e se entrecruzam.
Buscamos o conhecimento sobre os principais objetivos e a relevância do planejamento
dos materiais requisitados pelo departamento de administração da produção, e
desenvolver a capacidade de entendimento sobre o cálculo da capacidade de produção, a
organização de informações, e posterior tomada de decisão em uma unidade de
negócios.
Enquanto o processo de demanda e importante ressaltar que, Primeiramente, para que os
benefícios com a melhoria da previsão de demanda sejam maximizados é necessário que
sejam implementadas as alterações propostas na estrutura do planejamento. Isso ocorre,
pois a previsão só tem valor quando transformada em ação. Assim, os atuais processos
inadequados de planejamento da produção impedem que se aproveite todo o potencial
que o novo processo de previsão de demanda oferece. Por exemplo, o novo horizonte de
previsão permite que se planeje as compras de materiais, porém sem a mudança de
horizonte do plano de produção, as compras continuarão a ser feitas de modo
inadequado.
ETAPA 2
2.1.1 PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO:
O planejamento e controle da produção é o trabalho de preparação para a tomada de
decisão, segundo roteiros e métodos determinados, processo logico que descreve as
atividades necessárias para se atingir o objetivo almejado.
Temos três tipos de planejamentos:
> Planejamentos Estratégicos proporciona sustentação metodológica para se estabelecer
uma direção a ser seguida pela empresa, visando otimização de seus objetivos;
> Planejamento Tático: seu objetivo principal é aperfeiçoar os resultados e não a
empresa como um todo. Portanto trabalha com decomposição dos objetivos, estratégias
e políticas estabelecidas no planejamento estratégico;
> Planejamento Operacional: Pode ser visualizado como um sistema: começa com os
objetivos estabelecidos pelo planejamento tático, desenvolve os planos e procedimentos
detalhados e proporciona informação de retroação no sentido de propiciar meios e
condições para otimizar e maximizar os resultados. Responsável pela administração das
rotinas, execução das tarefas e operações de acordo com os procedimentos pretendidos
pela empresa, a fim de que este alcance os seus objetivos.
Em um sistema de manufatura, toda vez que são formulados objetivos, é necessário
formular planos de como atingi-lo, organizar recursos humanos e físicos necessários
para a ação, dirigir a ação dos recursos humanos sobre os recursos físicos e controlar
esta ação para a correção de eventuais desvios. No âmbito da administração da
produção, este processo é realizado pela função de Planejamento e Controle da
Produção (PCP).
Na visão de Martins (1993), "o objetivo principal do PCP é comandar o processo
produtivo, transformando informações de vários setores em ordens de produção e
ordens de compra - para tanto exercendo funções de planejamento e controle - de forma
a satisfazer os consumidores com produtos e serviços e os acionistas com lucros".
Para atingir estes objetivos o PCP reúne informações vindas de diversas áreas do
sistema de manufatura, sendo assim, pode-se considerar o PCP como um elemento
central na estrutura administrativa de um sistema de manufatura, passando a ser um
elemento decisivo para à integração. No entanto, independente do sistema de
manufatura e estrutura administrativa, um conjunto básico de atividades de PCP deve
ser realizado. Estas atividades são necessárias para a consecução dos objetivos do PCP,
mas não necessariamente deverão estar todas sendo executadas numa área específica.
Isto dependerá da configuração organizacional adotada pelo sistema de manufatura
(Martins / 1993).
2.2.1 PLANEJAMENTO AGREGADO
O planejamento agregado é útil porque se concentra em uma linha de ação geral,
coerente com as metas e objetivos estratégicos da empresa, sem se prender muito a
detalhes. Neste caso, os planos de produção e de pessoal são preparados agrupando, ou
agregando (família), produtos, serviços, unidades de mão-de-obra ou unidades de tempo
similares.
Seu principal propósito consiste em especificar que a combinação da taxa de produção,
do nível de mão-de-obra e dos estoques disponíveis minimize os custos (eficiência) e
atinja a demanda prevista (eficácia).
Taxa de produção: é a quantidade de produtos acabados por unidade de tempo (Ex.
Automóveis/dia).
Nível de Mão-de-obra: é o número de trabalhadores necessário para a produção.
Estoque disponível: são os produtos não vendidos, provenientes do período anterior.
2.2.2 ENVOLVIMENTOS DO PLANEJAMENTO AGREGADO DE PRODUÇÀO
Focado em Famílias de Produtos: são grupos de produtos ou serviços que possuem
exigências de demanda similares e necessidades comuns em termos de processamento,
mão-de-obra e materiais. Portanto, o planejamento agregado é baseado em famílias de
produtos e não em produtos individuais.
2.3. Mão-de-obra: planejamento de: demissões, contratações, reconvocações, trabalho
em horas extras, empregos em tempo parcial. Dependendo da mão-de-obra ser
multifuncional ou não, uma empresa pode agregar a mão-de-obra de diversas maneiras.
Por exemplo, uma equipe de trabalho que opere em uma célula de uma família de
produtos. Nas operações de serviços, como p.ex. no serviço público a mão-de-obra pode
ser agregada pelo tipo de serviço que prestam (bombeiros, oficiais de policia,
encarregados de fiscalização,....)
2.3. Estoques: verificação do estoque disponível. Contratos com fornecedores de
abastecimento de materiais e matérias primas afim de garantirem o planejamento de
curto prazo.
2.4 Utilidades: Planejamento das necessidades de energia que garantam a produção de
curto prazo: energia elétrica, vapor, água, ar comprimido,....
2.5. Modificações de instalações – Caso seja necessário, afim de garantir o
planejamento de curto prazo, planejar as possíveis mudanças nas instalações: aumento,
desativação, mudança de layout,.....
2.6. Tempo: normalmente, o intervalo de tempo coberto por um plano agregado é
chamado de horizonte de planejamento. Normalmente o horizonte de planejamento é de
6 a 8 meses, ou até de 1 ano. Tendo ajustes trimestralmente ou mensal para melhor
controle de continuidade. O horizonte de planejamento, normalmente é feito em meses,
trimestres, até por estações (produtos sazonais) em vez de, horas ou dias.
OBJETIVOS CONSIDERADOS DURANTE O PLANEJAMENTO AGREGADO:
• Minimizar custos x maximizar lucros: capacidade = demanda dos clientes.
• Maximizar o atendimento ao cliente: Melhorar o prazo e a pontualidade de
entrega.
• Minimizar o investimento em estoque: Acúmulos de estoque são onerosos.
• Minimizar variações nos níveis de produção. Manter balanceamento da linha de
produção.
• Minimizar alterações nos níveis da força de trabalho: novos funcionários levam
tempo para se tornarem produtivos.
• Maximizar a utilização da fábrica e do equipamento
Para compatibilizar esses objetivos e se chegar a um plano agregado aceitável,
envolve as seguintes alternativas:
• Alternativas reativas: são ações que o gerente de operações controla, ou seja, aceita a
demanda prevista como um dado e altera os níveis de força de trabalho (demitindo ou
contratando funcionários), horas extras, programação de férias, níveis de estoque,
subcontratação e dos atrasos planejados para atender esta demanda.
• Alternativas agressivas: são ações que tentam alterar a demanda e, conseqüentemente
as necessidades de recursos. Normalmente de responsabilidade do gerente de
Marketing, especificando as ações no plano de marketing.
• PASSOS PARA O PLANEJAMENTO AGREGADO
1. Previsão de vendas para cada produto.
2. Totalização de todas as previsões de produtos/serviços individuais numa demanda
agregada (família de produtos).
3. Transformação da demanda agregada para cada período de tempo em trabalhadores,
materiais, MP, máquinas,...
4. Desenvolvimento de esquemas de recursos alternativos para fornecimento.
5. Adequar o plano que satisfaça a demanda agregada.
• ESTRATÉGIAS DE PLANEJAMENTO AGREGADO
Para a procura do melhor plano agregado, as seguintes estratégias são pontos de partida:
VI.1. Estratégia de seguir a demanda: iguala a produção com a demanda durante o
horizonte de planejamento, ou seja, mantém um ritmo de produção que acompanha a
demanda. Varia entre:
O nível da força de trabalho: apóia-se na variação da força de trabalho (M.O.).
Algumas vezes denominada estratégia da capacidade, ela adota contratações e
dispensas para manter a capacidade da força de trabalho durante as horas normais igual
à demanda. A quantidade produzida: em adição a mudança do
nível da força de trabalho, também é denominada estratégia de utilização, Utiliza-se de
horas extras e ociosas e pela entrada em férias dos funcionários, subcontratações,
incluindo o trabalho temporário durante a alta estação.
VI.2. Estratégias de nivelamento: A força de trabalho ou a produção é mantida
constante durante o horizonte de planejamento.
VI.3. Utilizando a força de trabalho constante: não contrata nem demite funcionários
durante o período de planejamento, exceto no início, criando, assim estoques de
antecipação para absorver as flutuações da demanda sazonal.
VI.4. Mantendo a produção constante: significa contratações e demissões além das
estratégias de VI.2.
VI.5. Estratégias mistas: é a combinação das estratégias de seguir a demanda e de
nivelamento (VI.1 e VI2).
• O PROCESSO DE PLANEJAMENTO AGREGADONa figura abaixo, vemos o processo para a preparação de planos agregados;
VII.1. Determinação das necessidades da demanda: é o primeiro passo para o processo de planejamento. Consiste na determinação das necessidades da demanda para cada período do horizonte de planejamento. Para o plano de pessoal, normalmente, o planejador baseia suas informações de necessidades de pessoal em níveis históricos da demanda. O planejador pode obter as necessidades futuras de produtos acabados a partir dos pedidos em carteira (para produção sob encomenda) ou a partir de previsões de famílias de produtos fabricados para estoque (para produção para estoque).VII.2. Identificação de alternativas, restrições e custos: O segundo passo consiste em
identificar:
• As alternativas podem ser reativas ou agressivas.
• As restrições representam limites físicos ou políticas gerenciais associadas ao
plano agregado.
Os custos considerados são:
• Custos das horas normais: salários, contribuições associadas a benefícios
(seguro saúde, plano odontológico, previdência social, fundo de aposentadoria,
férias, feriados e certos tipos de absenteísmo).
• Custos das horas extras: normalmente representam cerca de 150% dos salários
correspondentes às horas normais trabalhadas.
• Custo de contratação e dispensa: custo de anuncio de vagas, entrevistas,
programas de treinamento para recém contratados, perda de produtividade e
burocracia para admissão.
• Custo de manutenção do estoque: nível de investimento em estoque (custos do
capital investido em estoquem, custos variáveis de armazenagem, custos de furto
e obsolescência, prêmios de seguro e impostos).
• Custo dos pedidos em atraso e de falta de estoque: acelerar os pedidos em
atraso, custo das vendas perdidas e o custo potencial de perda de vendas para os
concorrentes no futuro (perda de lealdade).
VII.3. Preparação de um plano aceitável: O terceiro passo consiste em preparar o
plano agregado. O plano precisa ser examinado relativamente aos limites e avaliado em
termos de objetivos estratégicos.
VII.4. Implementação e atualização do plano: a implementação requer o
compromisso de todos os gerentes das áreas funcionais.
2.3.1 RELATÓRIO
Nesta Etapa foi possível compreender alguns processos da administração de produção e
operações, analisando ferramentas de utilização pelas empresa, onde entendemos que o
planejamento da Produção é um elemento chave no desdobramento da estratégia. A
maior variedade de produtos, o menor tempo de entrega ao cliente e a sazonalidade da
demanda são fatores que aumentam a complexidade do problema de planejar. Assim, é
necessário ter um processo estruturado e um sistema robusto para aperfeiçoar a
eficiência das operações.
Planejamento e Controle de Produção é o departamento que permite a continuidade dos
processos produtivos na indústria. Controla a atividade de decidir sobre o melhor
emprego dos recursos de produção, assegurando, assim, a execução do que foi previsto
no tempo e quantidade certa e com os recursos corretos. Em resumo, o PCP trata dados
de diversas áreas, transforma-os em informações, suporta à produção para que o produto
seja entregue na data e quantidade solicitada.
De acordo com o que foi abordado até agora, e mediante as informações obtidas, é
possível identificar o perfil de demanda e o plano agregado da empresa Confecção
Souza brasil ltda. Seu perfil é de acordo com o mercado financeiro, a lei da oferta e
procura, a empresa adota o método de produção mensal constante com estoques zero.
Para a elaboração do seu plano agregado utiliza-se do Programa Mestre de Produção o
MPS, que abrange:
* Projeção da Demanda - Planejamento de Recursos; Planejamento Estratégico
Corporativo e Flutuações Econômicas.
* Planejamento Agregado – Gestão da Demanda e Planejamento dos Recursos; e
* Programa Montagem Final ( FAS); Planejamento das Necessidades de Capacidade
( CRP); Planejamento das Compras; Níveis de Estoques; e Controle da Produção.
ETAPA
3.1.1 PLANEJAMENTO DA PRODUÇÃO UTILIZADO PELA EMPRESA
Seguimos o processo de produção baseado nos fundamentos Lean Manufacturing. Há
um planejamento mestre baseado em tempos de processo versus disponibilidade de
máquinas / recursos humanos que se convertem num sistema visual de programação na
produção. Existem metas estipuladas de giro para cada família de material, com base
nestas metas são aplicadas diferentes técnicas de controle de inventário como kanban.
Aproximadamente 16 máquinas produtivas divididas em costura Reta, Galoneira,
Tinturaria, tanques de teste, máquina de curva, cabine de pintura, etc; e 5 linhas de
produção, as quais são configuradas de acordo com o tipo de pecas à ser fabricado.
A capacidade produtiva da fábrica é de aproximadamente 3.000 horas/mês. A operação
funciona em 2 turnos, sendo que toda demanda é dividida no primeiro e segundo turnos.
Como são apurados os processos de demanda e programação de produção, e como são
resolvidos os possíveis contratempos referentes aos estoques negativos:
Através de planilhas específicas por linha de produção que considera a demanda versus
a capacidade produtiva de máquina e recursos humanos.
Quando se tem uma demanda maior que a capacidade produtiva de determinada linha de
produção, é analisada a possibilidade e viabilidade (técnica e de custo) de se produzir
em outra linha de produção. Caso não seja possível ou viável, o planejamento de
produção reprograma a linha readequando o prazo de entrega.
3.2.1 Produtos necessários para o processo produtivo estudado.
3.3.4 Relatório
Conforme vimos na etapa 3 deste trabalho, durante os 3 primeiros passos podemos
confirmar a importância de sistemas numa organização.
No caso, o sistema relatado e estudado foi o ERP, que é muito utilizado nos dias atuais
principalmente em grandes organizações. É necessário que hajaprofissionais
especializados e que saibam tudo sobre o sistema para que seja bem gerido.
Além dos profissionais, é necessario tambem que inclua-se no projeto de qualquer
empresa com ERP outros pequenos sistemas que andem ‘lado a lado’ com as
configurações, e logicamente, deve-se ter máquinas apropriadas para isso.
O investimento é sempre grande e há também a preocupação de não se deixar acumular
tarefas, e realizar a manutenção correta.
Atinge quase que sempre, diretamente os setores de produção, visando o aumento da
produtividade,
economia de tempo e dinheiro e maior lucro.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Após a realização desta ATPS, chegamos a conclusão que dentro de uma empresa é de
suma importância, ter áreas definidas, com objetivos definidos, um planejamento anual,
tanto de crescimento, como de produção, e o orçamento da empresa.
Todos os aspectos tem que ser muito bem elaborado, visando sempre, o produto final,
feito com muita qualidade, Em nossos dias, o conceito de qualidade compõe o
gerenciamento das empresas, pois não há como sobreviver no mercado sem qualidade.
Existem diversas definições de qualidade, porém, as definições focam o gerenciamento
da empresa no cliente, são as mais utilizadas atualmente. A importância do cliente pode
ser notada nos elementos de qualidade do produto ou serviço, que direta ou
indiretamente, estão relacionados com a satisfação do cliente. A qualidade não se limita
apenas a atender as especificações dos clientes, mas também eliminar os desperdícios
internos, satisfação da sua equipe, organização.
A empresa tem que ter missão, valores e organização, principalmente organização, para
conseguir um produto que busque a satisfação do cliente final, é o fato primordial,
dentro da empresa, o consumidor, tem que sempre aprovar o seu produto, para que
tenha uma continuidade de produção.
REFERÊNCIAS
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d.SãoPaulo:Saraiva,2009.PLT242.
BRITO, Rodrigo G. F. A. Planejamento Programação e Controle da Produção.
IMAM, 2000.
CHAMBERS, J. C., S. K. MULLICK, D.D. SMITH. How to choose the right
forecasting technique, Harvard Business Review, 1971, pp. 45-57.
CHAMBERS, J. C., S. K. MULLICK, D.D. SMITH. An executive’s guide to
forecasting. New York: John Wiley & Sons, 1974.
CHASE R. B.; JACOBS, F. R.; AQUILANO, N. J. Administração da Produção para
Vantagem Competitiva. 10ª ed. Porto alegre: Bookman, 2005.
CORRÊA, Henrique; GIANESI, Irineu. Sistemas de planejamento e controle da
produção. In CONTADOR, José Celso. Gestão de operações. São Paulo: Edgard
Blücher,
1997.
http://www.administradores.com.br/artigos/carreira/a-administracao-da-producao/
23401/
https://www.inesul.edu.br/revista/arquivos/arq-idvol_4_1241552968.doc
http://www.administradores.com.br/artigos/carreira/conceitos-basicos-do-mrp-material-
requirement-planning/26507/
http://www.scielo.br/scielo.php?
pid=S0104530X2000000300005 & script=sci_arttext > .Acessoem:21Setembro2013 .
https://docs.google.com/file/d/0B4KJIlejzlLlMlg3YlcxYXpOMzQ/edit?pli=1
http://www.man-la.com/man-latin-america/consorcio-modular