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22/02/08
PROFESSOR: ANDRÉ LUIZ DOS REIS GERKEN
22/02/08
Aspectos importantes a serem considerados:
- proporcionar condições de segurança contra incêndio e
pânico aos ocupantes das edificações e áreas de risco,
possibilitando o abandono seguro e evitando perdas de vida;
- minimizar os riscos de eventual propagação do fogo para
edificações e áreas adjacentes, reduzindo danos ao meio
ambiente e patrimônio;
- proporcionar meios de controle e extinção do incêndio e
pânico;
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- dar condições de acesso para as operações do Corpo de
Bombeiros Militar;
- garantir as intervenções de socorros de urgência.
- garantir a segurança de edificações destinadas à realização
de atividades vitais;
- reutilização da edificação após a ocorrência do incêndio é
fundamental;
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QUADRO COMPARATIVO DE PROBABILIDADE DE
INCÊNDIOS
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FATORES QUE INFLUENCIAM A SEVERIDADE DE UM INCÊNDIO
O risco de início de incêndio, sua intensidade e duração estão
associados a:
-atividade desenvolvida no edifício, tipo e quantidade de
material combustível (mobiliário, equipamentos,
acabamentos), tecnicamente denominada carga de incêndio,
nele contido.
- forma do edifício. Um edifício térreo com grande área de
piso, sem compartimentação, pode representar um risco
maior de incêndio do que um edifício, com diversos andares,
de mesma atividade, subdividido em muitos compartimentos,
que confinarão o incêndio;
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-condições de ventilação do ambiente, ou seja, dimensões e
posição das janelas;
-propriedades térmicas dos materiais constituintes das
paredes e do teto. Quanto mais isolantes forem esses
materiais, menor será a propagação do fogo para outros
ambientes, mas mais severo será o incêndio no
compartimento;
- sistemas de segurança contra incêndio. A probabilidade de
início e propagação de um incêndio é reduzida em edifícios
onde existam detectores de fumaça, sistema de chuveiros
automáticos, brigada contra incêndio, compartimentação
adequada, etc.
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SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM MINAS GERAIS
- Lei 2060/1972 (Lei municipal de prevenção de Belo Horizonte)
- Dec 2912/1976 (regulamentou a Lei 2060/72)
- Lei 14.130/2001 (Lei estadual de prevenção contra incêndios);
- Dec 44270/2006 (regulamentou a Lei 14.130/01)
- Instruções Técnicas de Prevenção Contra Incêndio.
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PERFORMANCE BASED
Performance-based é um conceito importante que permite ao
projetista ter a liberdade de adequar as exigências rígidas dos
códigos às medidas e recursos mais convenientes a cada tipo
de edificação, observando-se aspectos tais como tipo de
ocupação e outras características construtivas (BUCHANAN,
2006).METAMETA
OBJETIVOS FUNCIONAISOBJETIVOS FUNCIONAIS
REQUISITOS DE PERFORMANCEREQUISITOS DE PERFORMANCE
SOLUÇÃO SOLUÇÃO ACEITÁVELACEITÁVEL
MÉTODO DE CÁLCULO MÉTODO DE CÁLCULO APROVADOAPROVADO
ALTERNATIVA ALTERNATIVA
DE PROJETODE PROJETO
(PERFORMANCE BASED)(PERFORMANCE BASED)
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MEIOS DE PROTEÇÃO
Um sistema de segurança contra incêndio consiste em um
conjunto de meios ativos (detecção de calor ou fumaça,
chuveiros automáticos, brigada contra incêndio, etc) e
passivos (resistência ao fogo das estruturas,
compartimentação, saídas de emergência, etc.) que possam
garantir a fuga dos ocupantes da edificação em condições de
segurança, a minimização de danos a edificações adjacentes
e à infraestrutura pública.
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REAÇÃO EM CADEIA
COMBUSTÍVEL OXIGÊNIO
CALOR
CALOR OXIGÊNIO
REAÇÃO EM CADEIA
COMBUSTÍVEL
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AR
GÁS/VAPOR
MISTURA POBRE MISTURA IDEAL MISTURA RICA
1,4% 7,6%
LII LSI
AR
GÁS/VAPOR
MISTURA POBRE MISTURA IDEAL MISTURA RICA
1,4% 7,6%
LII LSI
COMBURENTE
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COMBUSTÍVEIS CONCENTRAÇÃO
Limite inferior de inflamabildade
Limite superior de inflamabilidade
Metano 1,4% 7,6%
Propano 5,0% 17,0%
Hidrogênio 4,0% 75,0%
Acetileno 2,0% 85,0%
Fonte: Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo
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COMBUSTÍVEL
Os combustíveis são substâncias capazes de alimentar a
combustão, fornecendo o campo para a propagação do fogo.
Podem ser sólidos, líquidos e gasosos, porém, no processo de
queima, a maioria dos combustíveis necessita passar para o
estado gasoso, para que, em combinação com o comburente
(oxigênio), produzam o que é conhecido como “mistura ideal”,
ou seja, deve haver uma pro-porção exata de combustível no
estado gasoso e oxigênio para que seja possível a
ocorrência da combustão.
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COMBUSTÍVEL
- Segundo a Instrução técnica 09 do Corpo de Bombeiros
Militar de Minas Gerais (CBMMG-IT 09, 2006), a soma das
energias caloríficas possíveis de serem liberadas pela
combustão completa de todos os materiais combustíveis em
um espaço, inclusive os revestimentos de paredes, divisórias,
pisos e tetos é denominada carga de incêndio.
- De acordo com Secco (1982) a carga incêndio de um
prédio é um elemento que permite avaliar teoricamente a
intensidade do fogo na eventualidade de ocorrer um
incêndio, portanto, faculta estabelecer uma classificação da
intensidade provável de incêndios em prédios, segundo sua
ocupação.
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Risco Carga de incêndio MJ/m²
Baixo Até 300 MJ/m²
Médio Acima de Até 300 MJ/m² até 1200 MJ/m²
Alto Acima de 1200 MJ/m²
Fonte: Instrução Técnica 09 do CBMMG
CLASSIFICAÇÃO DO RISCO QUANTO À CARGA DE INCÊNDIO
- Densidade de carga de incêndio ou carga de incêndio
específica, é o valor da carga de incêndio dividido pela área
de piso do espaço considerado, expresso em MJ/m², ou em
quilogramas equivalente de madeira seca.
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f
iifi A
HMq
Onde:
qfi é o valor da carga de incêndio específica, em (MJ/m²) de área de piso;
Mi é a massa total de cada componente i do material combustível, em kg.
Hi é o potencial calorífico específico de cada componente i do material
combustível, em MJ/kg, conforme tabela;
Af é a área de piso do compartimento, em m².
MÉTODO PARA LEVANTAMENTO DE CARGA DE INCÊNDIO
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TIPO H(MJ/kg) TIPO H(MJ/kg)
Acetona 30 Metano 50
Acrílico 28 Metanol 28
Algodão 18 Monóxido carbono
19
Benzeno 40 N-Butano 45
Borracha Espuma – 37Tiras – 32
N-Octano 44
Celulose 16 N-Pentano 45
C-Hexano 43 Palha 16
Couro 19 Papel 17
VALORES DE POTENCIAL CALORÍFICO ESPECÍFICO
Fonte: Instrução Técnica 09 do CBMMG
POTENCIAL CALORÍFICO ESPECÍFICO
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Ocupação / Uso Descrição Carga de incêndio (qfi) em MJ/m2
Serviços Profissionais,
pessoais e técnicos
Agências bancárias 300
Agências de correios 400
Centrais telefônicas 100
Cabeleireiros 200
Copiadora 400
Encadernadoras 1000
Escritórios 700
Estúdio de rádio ou de televisão ou de
fotografia
300
Laboratórios químicos 500
Fonte: Instrução Técnica 09 do CBMMG
CARGA DE INCÊNDIO POR OCUPAÇÃO
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A dinâmica do fogo é o termo adequado para descrever o
comporta-mento deste nas edificações durante os incêndios.
Todos os aspectos e fenômenos relativos à dinâmica dos
incêndios serão importantes durante o modelamento para
a utilização do software Smartfire e dos cenários a serem
explorados para a obtenção dos resultados pretendidos (EWER
et al.,2004).
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ignição crescimento queima generalizada
decaimento
comportamento do fogo
queima do combustível
queima controlada de combustível
ventilação controlada na queima
queima controlada de combustível
comportamento humano
prevenção da ignição
extinção e fuga morte -
detecção detecção de fumaça
detecção de fumaça e de temperatura
fumaça externa e chamas
controle ativoprevenção da
igniçãoextinção por
sprinklers ou pela brigada; controle da
fumaça
extinção pela brigada ou corpo de bombeiros
controle passivo
- seleção de materiais resistentes
provisão de resistência ao fogo e a colapsos
Fonte: Structural Design for Fire Safety – 2006
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Tem
per
atu
ra
Tempo
Tem
per
atu
ra
Tempo
Ignição Crescimento Queima generalizada Decaimento/arrefecimento
Flashover
Desenvolvimento de incêndio em compartimento (Structural Design for Fire Safety – 2006)
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FASES DO INCÊNDIO
- IGNIÇÃO
Produção de vapor d’água (H2O), dióxido de carbono (CO2), monóxido
de carbono (CO) e outros gases.
- CRESCIMENTO
Neste momento, a temperatura nas regiões superiores (nível do teto)
normalmente pode exceder 700 ºC.
- FLASHOVER
As temperaturas em um compartimento podem chegar aos 1000ºC
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QUEIMA GENERALIZADA
A queima generalizada ocorre quando todo o material combustível no
ambiente está envolvido no fogo.
DECAIMENTO
Quando o fogo consumir o combustível disponível dentro do ambien-
te em cerca de 70%, a temperatura dos gases decresce e então a taxa
de calor gerada começará a decair (Pannoni, 2004).
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INCÊNDIO NATURAL OU REAL
Curva de incêndio natural ou real
MODELAMENTO DOS INCÊNDIOS
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INCÊNDIO PADRÃO
Curva de incêndio padrão
MODELAMENTO DOS INCÊNDIOS
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EXTINTORES PORTÁTEIS DE INCÊNDIO (IT 16)
Equipamentos portáteis com carga extintora de água, pó
químico seco, gás carbônico, espuma e outros gases.
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Classe A: Ocorre em materiais sólidos, como: plásticos, borrachas, madeiras, tecidos, etc...
Classe B: Ocorre em líquidos inflamáveis, como gasolina, óleo, álcool e querosene.
Classe C: Inicia-se em equipamentos elétricos energizados, como bateria, alternador e outros equipamentos da parte elétrica do veículo.
Classe D: incêndio em metais pirofóricos, como magnésio e outros.
CLASSES DE INCÊNDIOS
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INCÊNDIO AGENTES EXTINTORES
ÁGUA PQS CO2 HALON ESPUMA
CLASSE A EFICIENTE POUCO EFICIENTE
POUCO EFICIENTE
POUCO EFICIENTE
POUCO EFICIENTE
CLASSE B NÃO EFICIENTE EFICIENTE EFICIENTE EFICIENTE
CLASSE C NÃO EFICIENTE* EFICIENTE EFICIENTE NÃO
CLASSE D NÃO PQS ** NÃO NÃO NÃO
* Em equipamentos cujos componentes são sensíveis, o uso de PQS não é indicado.
** Para incêndio classe D, usar somente PQS especial.
QUADRO RESUNO DE UTILIZAÇÃO DE EXTINTORES
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DETALHE DE INSTALAÇÃO DE EXTINTORES PORTÁTEIS