20152 Provas Redacao Objetiva

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    VESTIBULAR DE INVERNO 2015

    PROVA DE REDAO

    INSTRUES

    A durao da prova de 2 horas.

    Verifique, na folha da redao, se seus dados esto registrados corretamente. Caso haja alguma divergncia, comunique isso ao Fiscal de Sala.

    Antes de entregar a folha da redao, assine-a no espao indicado, com CANETA ESFEROGRFICA DE TINTA AZUL ESCURA OU PRETA.

    Se quiser, use as informaes disponveis na prova e nos textos de apoio, mas NO FAA SIMPLES CPIA OU PARFRASE, POIS ISSO ANULA A REDAO. No permitido o uso de qualquer outro material de consulta.

    Mantenha o telefone celular desligado.

    Desenvolva o texto no limite de 30 A 35 LINHAS, em letra de tamanho regular.

    Utilize a norma culta da lngua portuguesa.

    Passe a limpo seu texto, na folha da redao, A CANETA (AZUL ESCURA OU PRETA), EM LETRA LEGVEL E SEM RASURAS. O TEXTO ESCRITO A LPISSER ANULADO.

    Na folha da redao, no faa nenhuma marcao fora do campo reservado escrita do texto, uma vez que qualquer marca pode ser identificada pela leitora tica.

    NO DOBRE, AMASSE OU RASURE A FOLHA DA REDAO, pois, mesmo em caso de erro, esse material no ser substitudo.

    Ao terminar, levante o brao e aguarde para entregar sua redao.

    Ao sinal para o trmino da prova, o Fiscal de Sala recolher a redao dos candidatos que, porventura, ainda se encontrarem na sala.

    Este caderno voc pode levar consigo.

    A seguir, so sugeridos dois temas para o desenvolvimento de sua redao. Selecione um deles e redija um texto argumentativoem que vocexpresse, com clareza e consistncia, sua posio em relao ao problema proposto.

    Boa Prova!

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    PROPOSTA 1

    Disponvel emhttp://www.juliofurtado.com.br/blog/?p=382.Acesso em 26 abr. 2015.

    No h dvida de que os valores humanos so relevantes para uma vida digna e para um convvio saudvel, elementos essenciais para a construo de uma cultura de paz,to almejada na sociedade contempornea. Alguns estudiosos, porm, mencionam a existncia de uma crise de valores, no sentido de que os avanos tecnolgicos ecientficos no tm sido acompanhados por condutas que evidenciem valores virtuosos.

    TAREFA

    A partir dessas consideraes, redija um em que voc responda seguinte questo: Qual(is) (so) o(s) valor(es) humano(s) que voc considera essencial(is) sociedade contempornea? Por qu?

    Fundamente sua tese em argumentos consistentes.

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    Textos de apoio para a proposta 1

    Texto 1

    A importncia dos valores essenciais em nossa vida

    Guilhermina Batista Cruz

    Que valores voc anda priorizando na vida? Refiro-me aqui a valores essenciais vida de qualquer ser, que so os valores morais, includos a os espirituais e ticos,responsveis pelas condutas, pensamentos e atitudes das pessoas. Como estamos em busca do aperfeioamento moral e espiritual de nosso ser, precisamos saber se estamosvalorizando o que realmente tem valor primordial na vida, ou se estamos nos ligando apenas a coisas efmeras e fteis que no nos acrescentam nada.Por estarmos em diferentes nveis de aperfeioamento moral, cada um de ns prioriza certos valores em que nos apoiamos em detrimento de outros, que, embora importantes,acabam ficando em segundo plano em nossa vida. Essa escala de valores em que nos baseamos resultante, primordialmente, de nossa formao moral, advinda principalmenteda educao e dos ensinamentos de valores morais que nos foram repassados quando crianas. Essa construo de valores bsicos, que vem da infncia e se estende at aadolescncia, torna-se essencial na formao de nosso carter e de nossa postura diante da vida. Isso influi tambm na forma como nos relacionamos afetivamente com aspessoas, na escolha de nossas prioridades materiais e no modo como nos conduzimos quando somos defrontados pelas aflies e dificuldades que surgem durante nossa trajetriade vida.Existem alguns valores que se tornam pontos essenciais para todos ns, pois so valores essenciais ao convvio humano e ao respeito vida. Podemos at citar alguns dessesvalores essenciais que deveriam fazer parte da vida de todos ns: o respeito, a honestidade, a tolerncia, a coragem, o senso de justia, a disciplina, a caridade, a sinceridade, asimplicidade e a igualdade. A prioridade deles em nossa vida somos ns que fazemos. So os valores que escolhemos seguir que nos fazem optar por determinados caminhosque podero ou no ser os melhores para ns, de acordo com a nfase que dermos a eles em nossa vida. [...]Quando deixamos de lado os valores essenciais, a vida passa a girar exclusivamente em torno de valores passageiros, que surgem geralmente das necessidades materiais eimediatistas que todos possuem. Podemos citar, por exemplo, o valor excessivo que se d ao status econmico, ao dinheiro, como o nico e mais importante valor da vida.

    Alguns acham que o dinheiro resoluo de todos os seus problemas. [...]H pessoas que perdem totalmente a conexo com os valores morais quando esto sob o domnio das facilidades que o dinheiro em abundncia e mal conduzido provoca emsuas vidas. Embora sua inegvel importncia para nossa sobrevivncia material, muita gente o enxerga como o objetivo maior para ter uma vida plena e feliz, porm muitosproblemas morais enfrentados pelas pessoas na vida independem do poder aquisitivo que possuam. Por conta dessa inverso de valores, estamos, atualmente, enfrentando crisesmorais e ticas no mundo todo, sobressaindo-se, em algumas delas, o egosmo crescente e a violncia devastadora, de modo que vidas so ceifadas at no prprio seio familiar.Assim, diante de tanta falta de respeito e tanta violncia, torna-se imprescindvel enfatizarmos a importncia que os valores essenciais possuem na educao do ser humano, nomundo atual. necessrio disseminar quo importantes so os bons exemplos no sentido de que eles transmitem ensinamentos humanos indispensveis formao de umasociedade mais pacfica, na qual valores humanos como respeito, igualdade, honestidade e justia sejam considerados primordiais para qualquer um. [...]

    Disponvel em http://somostodosum.ig.com.br/clube/artigos.asp?id=39033. Acesso em 26 abr. 2015. Adaptao.

    Texto 2

    Como os dilemas ticos afetam uma sociedade em crise de valores

    Episdio de saqu es em Pernambuc o, segu ido de devo luo do s it ens r oubado s, abre janela para disc utir que tica praticada n o B rasil

    Letcia Duarte

    Com quase 30 anos de polcia, para o delegado Alberes Flix, que atua na cidade de Abreu e Lima, regio metropolitana de Recife, ainda difcil acreditar nas cenas que viuna ltima semana.Primeiro, um saqueador que carregou uma geladeira durante a greve da polcia telefonou para dizer que estava arrependido. Depois da garantia de que no seria preso sedevolvesse o bem, outros se encorajaramou foram pressionados a fazerem o mesmo.Mes levavam os filhos pelo brao para a delegacia: voc vai devolver isso agora! Mulheres ameaavam os maridos: eu vou sair de casa e s volto quando voc entregar estageladeira! Cabisbaixo, um ajudante de pedreiro apareceu acompanhado da filha de cinco anos e da mulher para restituir dois litros de detergente e quatro sacos de farinha lctea.

    A primeira surpresa foi na hora do saque, porque muitos trabalhadores, idosos e at mes levando crianas participaram. Depois parece que caram na real. Houve umacontaminao de moralidade. Nunca vi esse fenmeno em canto nenhum do mundo surpreende-se o delegado.O episdio voltou a provocar discusses sobre tica na sociedade brasileira. Mas a crise de valores est longe de ser uma exclusividade nossa. O dilema sobre como distinguiro que certo e o que errado tornou-se mais complexo nesta poca, em que as regras parecem embaralhadas, em que os valores j no valem como antes. Referncia mundialno tema, o professor da Universidade de Harvard Michael Sandel estar em Porto Alegre nesta segunda-feira, para conferncia no FRONTEIRAS DO PENSAMENTO. Emseu livro JUSTIAO QUE FAZER A COISA CERTA, o filsofo poltico norte-americano utiliza uma srie de exemplos para questionar nosso senso moral e instigaruma reflexo mais profunda sobre as bases de nossas crenas. legtimo cobrar preos exorbitantes por gua no meio de uma tragdia, por exemplo? correto que empresasfalidas paguem bnus a executivos com dinheiro advindo do socorro do governo? Quais os princpios que sustentam cada deciso?Para saber se uma sociedade justa, basta perguntar como ela distribui as coisas que valoriza renda e riqueza, deveres e direitos, poderes e oportunidades, cargos e honrarias.Uma sociedade justa distribui esses bens de maneira correta: ela d a cada indivduo o que lhe devido. As perguntas difceis comeam quando indagamos o que devido s

    pessoas e por qu, reflete.Sandel no oferece respostas prontas. Ao estilo socrtico, prope mais perguntas do que solues, sustentando que preciso refletir coletivamente para encontrar sadas. Umadas certezas que a busca pelo que justo acompanha a humanidade desde sempre, sendo um dos temas clssicos da filosofia. [...]Para o psiclogo Yves de La Taille, professor da USP e especializado em personalidade tica e psicologia da moral, os conceitos essenciais no so to dependentes de pocas.Prova disso que justia, generosidade e coragem continuam sendo admiradas. As pessoas no deixariam de saber como agir, mas passariam a relativizar as regras, numaespcie de eclipse do dever.

    Se formos pensar no que certo ou errado, h muita semelhana em 50 anos. Todo mundo diz o certo seria, porm.... No o problema de ausncia ou presena devalores; uma questo de fora, de enfraquecimento do senso moral. Neste tempo, em que tudo f ragmentado, a moral torna-se quase um luxo, porque pressupe conservaoe, neste mundo, nada se conserva. O valor tem de ser introjetado, seno se torna fraco, e a possibilidade de t ransgresso aumentaargumenta La Taille, autor, entre outros,de FORMAO TICA: DO TDIO AO RESPEITO DE SI(Artmed, 2009). [...]Na sociedade ps-moralista, como define o francs Gilles Lipovetsky, em que a busca pelo prazer suplantou o peso do dever, a equao tica tambm uma questo de escolha.

    Texto publicado no Jornal ZERO HORA, em 24 maio 2014. Disponvel emhttp://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/proa/noticia/2014/05/como-os-dilemas-eticos-afetam-uma-sociedade-em-crise-de-valores-4508265.html.Acesso em 26 abr. 2015. Adaptao.

    http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/proa/noticia/2014/05/como-os-dilemas-eticos-afetam-uma-sociedade-em-crise-de-valores-4508265.htmlhttp://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/proa/noticia/2014/05/como-os-dilemas-eticos-afetam-uma-sociedade-em-crise-de-valores-4508265.htmlhttp://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/proa/noticia/2014/05/como-os-dilemas-eticos-afetam-uma-sociedade-em-crise-de-valores-4508265.htmlhttp://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/proa/noticia/2014/05/como-os-dilemas-eticos-afetam-uma-sociedade-em-crise-de-valores-4508265.html
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    Texto 3

    Disponvel em http://www.ntecruzalta.relrs.g12.br/emgrupo/hotpotatoesgrupo/potirahot/lacuna2.htm. Acesso em 26 abr. 2015.

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    PROPOSTA 2

    Disponvel emhttp://www.abead.com.br/noticias/exibNoticia/?cod=868.Acesso em 01 maio 2015.

    Em 1996, a Lei 9.294 regulamentou a publicidade de produtos nocivos sade, como lcool e cigarro, permitindo a propaganda desses produtos somente no horrio entre21h e 6h. No entanto, apenas bebidas com teor acima de 13 graus Gay-Lussac foram enquadradas nessa restrio, de modo que a cerveja, com teor entre 4 e 5 graus, nofoi includa.Em 22 de abril de 2015, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) negaram um pedido da Procuradoria-Geral da Repblica (PGR) de estender a restrio dapropaganda a bebidas com teor alcolico inferior a 13 graus GL, como a cerveja. Essa deciso tem efeito vinculante para todos os tribunais do Pas, isto , seroderrubados os julgamentos anteriores que restringiam a publicidade de bebidas com teor alcolico inferior a 13 graus.

    TAREFA

    Com base nessas consideraes, redija um texto argumentativoem que voc responda seguinte questo: Em sua concepo, deveria ser restringida a publicidade de bebidas com teor alcolico inferior a 13 graus GL, como a cerveja?

    Fundamente sua tese em argumentos consistentes.

    http://www.abead.com.br/noticias/exibNoticia/?cod=868http://www.abead.com.br/noticias/exibNoticia/?cod=868http://www.abead.com.br/noticias/exibNoticia/?cod=868http://www.abead.com.br/noticias/exibNoticia/?cod=868
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    Textos de apoio para a proposta 2

    Texto 1

    STF nega restrio propaganda de cerveja e vinho

    Para Procuradoria, Congresso foi omisso ao excluir de lei as bebidas leves.Relatora defendeu sade constitucional de preservar liberdade de informao.

    Renan RamalhoDo G1, em Braslia

    O Supremo Tribunal Federal (STF) negou, nesta quarta-feira (22), um pedido da Procuradoria Geral da Repblica para estender s chamadas bebidas leves (como cerveja,vinho e ICE) as mesmas restries aplicadas propaganda das bebidas fortes (com grau alcolico acima de 13 graus Gay Lussac, como usque, cachaa e vodca, por exemplo).As restries para as bebidas com teor alcolico superior a 13 graus, definidas por uma lei de 1996, incluem, por exemplo, proibio de comerciais no rdio e na TV entre 6h e21h e tambm associao do produto a esportes, sade, conduo de veculos e a imagens ou ideias de maior xito ou sexualidade das pessoas. A norma tambm obriga queas embalagens contenham advertncia para evitar o consumo excessivo e que os locais de venda alertem para o crime de dirigir sob efeito de lcool.Em sua ao, a PGR argumentava que o Congresso Nacional foi omisso ao excluir dessas restries as bebidas com teor alcolico inferior a 13 GL. A lei de 1996 no consideraalcolicas, para seus efeitos, essas bebidas, consideradas leves, em oposio a outras normas, editadas posteriormente, que incluem no rol aquelas com teor acima de 0,5 GL.O rgo citava a prpria Constituio, que diz que a propaganda de bebidas alcolicas estar sujeita a restries legais e conter, sempre que necessrio, advertncia sobre osmalefcios decorrentes de seu uso.Todos os oito ministros da Corte que julgaram a ao, no entanto, consideraram que no houve omisso no caso e que foi uma escolha do Legislativo limitar a regulamentaosobre a propaganda a bebidas mais fortes. Com a deciso, o STF tambm anulou decises judiciais anteriores que restringiam a propaganda de cervejas com o mesmo argumento

    da PGR.Em seu voto, a relatora do caso, ministra Crmen Lcia, citou uma srie de projetos em tramitao no Congresso que pretendem mudar a lei, mas ainda no foram aprovadas.Acrescentou que a prpria lei em vigor sobre o assunto foi alvo de amplos debates. Ela tambm mencionou decises anteriores do prprio STF que reconheceram a auto nomiado Congresso para decidir em que medida restringiria a propaganda, inclusive em relao aos tipos de bebida.Este Supremo teria que analisar a convenincia poltica de normas de eleitos pelo povo [...] e reconhecer insuficiente a lei 9.294. E ainda desconsiderar a validade de normascriadas pelo Conselho Nacional de Autorregulamentao Publicitria. No compete ao Supremo substituir, nessa matria, com seus critrios, aqueles que emanaramlegitimamente do legislador. Inexiste omisso, nem mesmo parcial, afirmou. A ministra acrescentou que, to importante como a sade de quem excede o consumo de bebidas, tambm a sade consti tucional de resguardar a liberdade de informao eseparao de Poderes. Ela foi seguida pelos ministros Rosa Weber, Luiz Fux, Dias Toffoli, Gilmar Mendes, Marco Aurlio Mello , Celso de Mello e Ricardo Lewandowski.Antes dos votos, manifestaram-se contra as restries os advogados da Associao Brasileira da Indstria da Cerveja (CervBrasil) e da Associao Brasileira das Emissoras deRdio e Televiso (Abert).Representando a CervBrasil, o advogado Gustavo Binenbojm argumentou que as bebidas leves no esto livres de limitaes: A propaganda de menor teor no est numvcuo legislativo. O Cdigo de Defesa do Consumidor veda propaganda enganosa ou abusiva. O Estatuto da Criana e do Adolescente probe inseres que ameaam asegurana do jovem. O Conselho Nacional de Autorregulamentao Publicitria instituiu importante disciplina s propagandas comerciais das chamadas BEBIDAS LEVES.Pela Abert, Eduardo Lucho Ferro chamou a ateno para a importncia da proteo dada liberdade de expresso pela Constitu io. O acesso informao fundamentalpara que cidado faa suas decises de consumo. Pressupe-se que o indivduo tenha condies suficientes para refletir sobre essas questes sem tutela do Estado. A regra aliberdade; a exceo, a restrio, disse.

    Texto publicado em 22 abr. 2015 em http://g1.globo.com/economia/midia-e-marketing/noticia/2015/04/stf-nega-restricao-propaganda-de-cerveja-e-vinho.html. Acesso em 28 abr. 2015. Adaptao.

    Texto 2

    A propaganda de bebidas alcolicas no Brasil*

    Ilana Pinsky**

    A propaganda de bebidas alcolicas no Brasil regulada pela lei n. 9.294, de 1996. Segundo essa lei, que tambm regulamenta os cigarros, entre outros produtos, bebidaalcolica somente aquela com mais de 13 GL, ou seja, exclui cervejas e vinhos. A principal restrio que apresenta a reduo do horrio de propaganda na televiso e nordio, permitindo propagandas de lcool entre 21h e 6h. No entanto, as chamadas propagandas de uns poucos segundos so permit idas a qualquer horrio. A partir de 2000,foi sancionada uma nova lei (n. 10.167) que praticamente proibiu qualquer propaganda de cigarro (exceto dentro dos locais de venda). Apesar de essa proibio no atingiras bebidas alcolicas, o clima poltico parece ter-se alterado um pouco, tanto que, em janeiro de 2002, havia mais de 50 projetos de lei propondo maiores restries spropagandas de lcool.No incio de 2003, o governo pareceu mais consciente do que nunca sobre a importncia de introduzir restries mais profundas com a inteno de reduzir os problemasrelacionados ao consumo de bebidas alcolicas. No que diz respeito s propagandas de lcool, o Ministro da Sade props a incluso das cervejas na restrio de horrio deveiculao.A cerveja possui papel de destaque entre as bebidas alcolicas consumidas no Brasil. Dos cerca de U$ 106.000,000 gastos em propaganda de lcool na mdia em 2001, 80%foram em cerveja. Da mesma maneira, o consumo de cerveja representa 85% das bebidas alcolicas consumidas. Apesar de essa quantidade ser muito menor se levarmos emconta apenas o lcool puro das bebidas alcolicas, a cerveja certamente uma bebida alcolica e tem um papel importante em muitos dos problemas relacionados ao lcool,principalmente no que diz respeito aos jovens.Os nmeros de problemas associados ao lcool, no Brasil, no deixam dvida quanto ao potencial devastador deste, principalmente junto aos jovens. Em acidentes commotoristas alcoolizados, episdios de violncia relacionado ao lcool, intoxicao alcolica, os jovens tm uma participao importante e incio cada vez mais precoce. Aspropagandas e marketing das bebidas alcolicas no Brasil so parte integrante da criao de um clima normatizador, associando-as, exclusivamente, a momentos gloriosos, sexualidade e a ser brasileiro, esquecendo-se dos problemas associados.Restringir a propaganda de lcool uma estratgia importante? Estudos recentes, utilizando metodologia avanada, tm conseguido mostrar associaes importantes entre apropaganda de bebidas alcolicas e o consumo de lcool entre os jovens. Uma das pesquisas mais interessantes comprovou o impacto que apreciar propagandas de cerveja aos18 anos tinha sobre o consumo de lcool e o comportamento agressivo relacionado ao uso de lcool aos 21 anos. Outro estudo, dirigindo-se faixa etria dos 10-17 anos,demonstrou que gostar da propaganda e assistir, com maior frequncia, a propagandas associa-se expectativa de beber mais no futuro. Alm disso, muitos dos jovensentrevistados sentiram que as propagandas de lcool os encorajavam a beber, especialmente os meninos de 10 a 13 anos.Qualquer pessoa que j tenha assistido a alguma propaganda de lcool na televiso brasileira, verifica a agressiva utilizao da sexualidade nas propagandas, especialmente

    no caso da cerveja. Tambm fcil verificar que os (muito) jovens so, certamente, alvos das propagandas, com temas evidentemente voltados a eles (desenhos animados,festas RAVE). Alm disso, as indstrias tm desenvolvido produtos voltados a essa faixa etria (os produtos ice, destilados misturados com refrigerantes ou sucos) eoferecido patrocnio a festas desse pblico-alvo. Mas to importante como as estratgias descritas acima a utilizao do Brasil e de smbolos nacionais para a venda de

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    lcool. Um exemplo bem recente e evidente dessa tcnica ocorreu durante a Copa Mundial de Futebol, com a criao de uma tartaruga de desenho animado associada a umamarca de cerveja que foi denominada a torcedora smbolo da seleo brasileira. [...] Com exceo de uma atividade de pequenas propores desenvolvida por uma das maiores indstrias de lcool no Brasil, a indstria como um todo no d sinais de reconhecersua responsabilidade social, nem para fins de relaes pblicas. Ou seja, a indstria das bebidas alcolicas no se responsabiliza por qualquer tipo de problema relacionado aolcool. A indstria do lcool e da propaganda no Brasil no est, nem de longe, desempenhando um papel responsvel nessa situao. Medidas claras devem ser tomadas paralidar com esse importante problema de sade pblica.

    *Texto disponvel emhttp://www.revistapontocom.org.br/artigos/a-propaganda-de-bebidas-alcoolicas-no-brasil.

    Acesso em 01 maio 2015. Adaptao.

    **Psicloga, ps-doutora pela Robert Wood Johnson Medical School (EUA) e integrante da Unidade de Pesquisa em lcool e Drogas da Universidade Federal de So PauloUNIFESP.

    Texto 3

    Manifesto pela proibio da propaganda de cerveja e outras bebidas alcolicas

    Ns, cid ads, cid ados e ent idad es da so ciedad e civil :

    DEFENDEMOS a restrio da propaganda de cervejas e outras bebidas alcolicas nos meios de comunicao e em eventos esportivos, culturais e sociais, semelhante legislaoatual que limita as propagandas de cigarro.CONCLAMAMOS todos a aderir campanha de recolhimento de um milho de assinaturas para sensibilizar o Governo Federal e o Congresso Nacional a aprovar, em regimede urgncia, lei que restrinja a publicidade do lcool.ALERTAMOS que o consumo de lcool hoje um dos mais graves problemas de sade e segurana pblica do Brasil, porque:

    responsvel por mais de 10% de todos os casos de adoecimento e morte no pas;provoca 60% dos acidentes de trnsito;

    detectado em 70% dos laudos cadavricos de mortes violentas;

    transforma 18 milhes de brasileiros em dependentes;

    leva 65% dos estudantes de escola bsica (1 e 2 graus) ingesto precoce, sendo que a metade deles comea a beber entre 10 e 12 anos;

    est ligado ao abandono de crianas, a homicdios, delinquncia, violncia domstica, abusos sexuais, acidentes e mortes prematuras;

    causa intoxicaes agudas, coma alcolico, pancreatite, cirrose heptica, cncer em vrios rgos, hipertenso arterial, doenas do corao, acidente vascular cerebral, mformao do feto, doenas sexualmente transmissveis, Aids e gravidez indesejada;

    impe prejuzos incalculveis, atendimentos em pronto-socorros, internaes psiquitricas, faltas no trabalho, alm dos custos humanos, com a diminuio da qualidade devida dos usurios e de seus familiares.

    Assim,DENUNCIAMOS que os interesses econmicos, o LOBBYda indstria de bebidas alcolicas, a propaganda enganosa e irresponsvel e a omisso governamental levam total ausncia de polticas pblicas de preveno e controle do consumo de lcool no Brasil.SUGERIMOS, alm de normas rgidas de restrio das propagandas,1. aumento do preo ou taxao das bebidas alcolicas, com destinao de recursos arrecadados para preveno e tratamento de dependentes;

    2. fiscalizao e aplicao do Estatuto da Criana e do Adolescente (ECA). A venda de bebidas alcolicas para menores crime que deve ser punido;3. controle rigoroso dos motoristas alcoolizados, de acordo com o Cdigo Brasileiro de Trnsito.Por fim,EXIGIMOS

    o direito de viver em uma sociedade livre das consequncias do uso abusivo do lcool, tais como acidentes e atos de violncia;

    informaes confiveis sobre os efeitos nocivos do consumo do lcool oferecidas a todos os cidados;

    no exposio de crianas e adolescentes a propagandas que incentivem o consumo de bebidas alcolicas;

    acesso a tratamento digno e adequado a todas as pessoas dependentes de lcool.

    Aliana Cidad para o Controle do lcoolACCA.Disponvel emhttp://www.mprs.mp.br/infancia/cartas_politicas/id145.htm.Acesso em 28 abr. 2015. Adaptao.

    http://www.revistapontocom.org.br/artigos/a-propaganda-de-bebidas-alcoolicas-no-brasilhttp://www.revistapontocom.org.br/artigos/a-propaganda-de-bebidas-alcoolicas-no-brasilhttp://www.revistapontocom.org.br/artigos/a-propaganda-de-bebidas-alcoolicas-no-brasilhttp://www.revistapontocom.org.br/artigos/a-propaganda-de-bebidas-alcoolicas-no-brasilhttp://www.mprs.mp.br/infancia/cartas_politicas/id145.htmhttp://www.mprs.mp.br/infancia/cartas_politicas/id145.htmhttp://www.mprs.mp.br/infancia/cartas_politicas/id145.htmhttp://www.mprs.mp.br/infancia/cartas_politicas/id145.htmhttp://www.revistapontocom.org.br/artigos/a-propaganda-de-bebidas-alcoolicas-no-brasilhttp://www.revistapontocom.org.br/artigos/a-propaganda-de-bebidas-alcoolicas-no-brasil
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    RASCUNHO

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    VESTIBULAR DE INVERNO 2015

    PROVA DE QUESTES OBJETIVAS

    LEIA COM ATENO AS INSTRUES ABAIXO

    Este caderno contm 50 QUESTES OBJETIVAS, devidamente numeradas e distribudas da seguinte maneira:

    DE 1 A 10: LNGUA PORTUGUESA;

    DE 11 A 20: CINCIAS HUMANAS E CULTURA GERAL;

    DE 21 A 35: CINCIAS EXATAS;

    DE 36 A 45: CINCIAS DA NATUREZA;

    DE 46 A 50: LNGUA ESTRANGEIRA (INGLS E ESPANHOL).

    Para cada uma das questes objetivas, so apresentadas 5 OPES DE RESPOSTA, identificadas com as letras A, B, C, D e E. Marque apenas uma dessas opes.

    Para realizar a prova de Lngua Estrangeira, voc dever OPTAR ENTRE INGLS E ESPANHOL.Em relao ao Carto de Respostas:

    verifique se seus dados esto registrados corretamente. Caso haja alguma divergncia, comunique isso ao Fiscal de Sala.

    Marque, para cada questo, a letra correspondente opo escolhida para a resposta, PREENCHENDO TODO O ESPAO, COM CANETA ESFEROGRFICA DETINTA AZUL ESCURA OU PRETA. Assinale apenas uma resposta para cada questo, pois a marcao em mais de uma letra anula a questo, ainda que uma dasrespostas esteja correta.

    No faa nenhuma marcao fora do campo reservado s respostas, uma vez que qualquer marca pode ser identificada pela leitora tica.

    NO DOBRE, AMASSE OU RASURE O CARTO DE RESPOSTAS, pois, mesmo em caso de erro, ele no ser substitudo.

    Aps a conferncia, assine o Carto de Respostas no espao prprio, com CANETA ESFEROGRFICA DE TINTA AZUL ESCURA OU PRETA.

    O tempo disponvel para esta prova de 4 HORAS. Sugere-se que voc reserve os 30 minutos finais para marcar seu Carto de Respostas.

    No permitido o uso de calculadora ou de qualquer outro instrumento de clculo e/ou de consulta. O CELULAR DEVER ESTAR DESLIGADO.

    Quando terminar a prova, levante o brao e aguarde para entregar o Carto de Respostas. O Caderno de Questes voc pode levar consigo.

    Ao sinal para o trmino da prova, o Fiscal de Sala recolher o Carto de Respostas dos candidatos que, porventura, ainda se encontrarem na sala.

    Voc poder entregar o Carto de Respostas e deixar a sala somente DEPOIS DE DECORRIDA UMA HORA DO INCIO DA PROVA.Boa prova!

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    LNGUA PORTUGUESA

    Instruo: As questes de 1 a 6 referem-se ao texto abaixo.

    Por que tanta ostentao?*

    Clvis Malta**

    1. Longe de mim querer insurgir-me contra esse turbilho de exibicionismo a nossa volta, nas redes sociais2. e na vida real. Nada contra endinheirados e a liberdade que tm de viver e de expor-se como bem entendem.3. E natural que tantos jovens se sintam obcecados pelos ganhos fceis de seus dolos. O problema comea4. quando a obsesso pelo excesso, incluindo o de dinheiro, torna-se o principal objetivo, se no o nico.5. No faz muito, vimos uma dessas caricaturas do acmulo sem maior esforo ruir entre iates e carros6. luxuosos. Nem mesmo o juiz responsvel pelo caso resistiu ao fascnio de sair pelas ruas pilotando um Porsche7. branco, como nos fantasiosos clipes de funk ostentao. E ainda houve aquele corrupto com tanta obra de arte8. em casa que daria para montar um museu. ingnuo imaginar que pessoas assim possam, espontaneamente,9. tornar-se mais humildes. Tambm no o caso de desejarmos v-las na misria. A no ser quando ocorre por10. opo, pobreza uma condio degradante. Mas podemos, sim, pressionar pela reduo de privilgios que11. facilitam o vale-tudo.12. Qual, por exemplo, a razo de polticos e magistrados ganharem um salrio to superior ao de outros pro-13. fissionais, inclusive dos que os prepararam para chegar aonde esto? Precisa tanto ministro, tanto secret rio?14. Mais: por que sobra tanta comida em algumas mesas? Por que h tanto esbanjamento? Sem esquecer que,15. hoje, tudo vira evento, show, at mesmo festinha de criana. Impossvel que isso no ajude a levar mais gente16. ainda a vender a alma ao diabo. A fatura demora, mas vem.17. Menos mal que, diante dessas indagaes, h quem se lembra de gente simples. Do Papa Francisco, de18. Jos Pepe Mujica, do Dalai Lama Ou ento de visionrios como Duane Elgin, o criador da expresso simplici-19. dade voluntria, que defende uma maneira de viver exteriormente mais simples e interiormente mais rica. Algo20. assim como um modo de ser no qual nosso eu mais autntico posto em contato direto com a vida. 21. Claro que no h s uma razo para o apego excessivo pompa, nem uma nica forma de enfrent-lo.22. Mas podemos inspirar-nos menos em quem s pensa em acumular inclusive o que nosso e mais em quem23. defende valores essenciais. A simplicidade, por exemplo. O respeito ao prximo e ao que do prximo. O estu-24. do. Parece bvio, mas no h o que garanta mais crescimento interior e a riqueza que realmente importa, pois25. nos engrandece.

    *Texto publicado no jornalZero Hora, em 09 abr. 2015. Disponvel em http://wp.clicrbs.com.br/opiniaozh/2015/04/09/artigo-por-que-tanta-ostentacao/?topo=13,1,1,,,13. Acesso em 09 abr. 2015.

    **Editorialista do jornalZero Hora.

    1. Considerando a relao entre a forma e o sentido no texto, analise as seguintes afirmaes.

    I O autor critica a exacerbada ostentao nas redes sociais e na vida real e prope a inspirao em quem defende valores essenciais , como a simplicidade, o estudo e orespeito ao semelhante e ao que lhe pertence.

    II Clvis Malta emprega as expresses pejorativas uma dessas caricaturas do acmulo sem maior esforo (linha 5) e aquele corrupto com tanta obra de arte em casa

    (linhas 7-8), sem citar os nomes das pessoas a quem se refere, pois projeta uma imagem de leitor que est a par dos fatos relatados e que identifica os referentes dessasexpresses.IIIA frase interrogativa Precisa tanto ministro, tantosecretrio? (linha 13), assim como as demais interrogaes do mesmo pargrafo, consiste em uma pergunta retrica,

    por meio da qual o autor afirma que no so necessrios tantos ministros e tantos secretrios.Sobre as proposies acima, pode-se afirmar quea) apenas I est correta.b) apenas II est correta.c) apenas III est correta.d) apenas I e II esto corretas.e) I, II e III esto corretas.

    2. Qual das propostas de substituio vocabular para insurgir-me contra (linha 1), obcecados (linha 3), magistrados (linha 12) evisionrios (linha 18), respectivamente, produziria parfrases com sentidos mais prximos aos dos enunciados originais?

    a) revoltar-me contradeslumbradosjuzesidealistas.b) opor-me afascinadosdesembargadoresvidentes.c) rebelar-me contramotivadosrbitrosextravagantes.d) reagir aatradosmediadoresrepresentantes.

    e) censurarofuscadosministrosprofetas.

    3. Em relao funo argumentativa de alguns recursos lingusticos empregados no texto, assinale V nas afirmaes verdadeiras e F nas falsas.

    ( ) Por meio da expresso Nem mesmo (linha 6), o autor deixa implcita a ideia de que no esperado que um juiz tenha o compor tamento descrito no texto.( ) Com o emprego da expresso at mesmo (linha 15), o autor expressa, implicitamente, o argumento de que festinha de criana no deveria ser um evento, um show.( ) O advrbio ainda (linha 16) expressa uma ideia de antecipao temporal, no sentido de que, muito precocemente, as pessoa s vendem a alma ao diabo.( ) Empregando o adjetivo Claro (linha 21), o autor afirma, de forma categrica, que no h somente uma razo para o apego exce ssivo pompa nem uma s forma de

    enfrent-lo.A sequncia correta, de cima para baixo, a) VFVV.b) FVFF.c) VVFV.d) VFFF.e) FVVV.

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    4. Considerando a coeso sequencial e referencial no texto, assinale a nica alternativa correta.

    a) O articulador como (linha 7) expressa uma relao de comparao entre a cena do juiz pilotando um Porsche branco e os fantasiosos clipes de funk ostentao.b) Em sua primeira ocorrncia na linha 8, a conjuno que introduz uma justificativa ( montar um museu) de um fato anterior (tanta obra de arte em casa).c) O advrbio assim (linha 8) refere-se a pessoas que acumulam obras de arte.d) O pronome demonstrativo isso (linha 15) retoma a expresso festinha de criana (linha 15). e) O conectivo pois (linha 24) expressa uma ideia de concluso e poderia ser substitudo por portanto.

    5. Considerando a estrutura e os processos de formao de palavras, assinale a nica alternativa correta.

    a) Os vocbulos endinheirados (linha 2) e luxuosos (linha6) so ambos adjetivos derivados por sufixao a partir dos substantivos dinheiro e luxo, respectivamente.b) Os verbos expor (linha 2) e engrandece (linha 25) so formados por derivao prefixal. c) As palavras maior (linha 5) e superior (linha 12) so advrbios formados a partir do adjetivo grande. d) Os substantivos comida (linha 14) e crescimento (linha 24) so formados por derivao sufixal a partir dos verbos comer e crescer, respectivamente.e) O sufixo diminutivo na palavra festinha (linha 15) cumpre uma funo pejorativa, pois, por meio desse sufixo, o autor posiciona -se contrariamente s festas infantis.

    6. Considerando as regras de regncia e de concordncia, assinale a nica alternativa em que a substituio proposta est de acordo com asregras da variedade lingustica culta.

    a) No faz muito (linha 5) No fazem muitos diasb) pressionar pela reduo de privilgios (linha 10) pleitear a reduo de privilgiosc) sobra tanta comida (linha 14) sobra tantos alimentosd) diante dessas indagaes (linha 17) perante a essas indagaese) ao que do prximo (linha 23)aquilo que do prximo.

    Instruo: As questes de 7 a 9 referem-se ao texto abaixo.

    Como os wearablespodem revolucionar nossa vida

    Eletrnicos que so uma extenso do nosso corpo, esses so os wearables, que,em breve, vo disputar a nossa ateno e criar necessidades que no tnhamos

    Lara Ely

    1. A mxima de que a tecnologia invade a vida acabou. Ela agora divide espao com a vida. J no pode-2. mos mais viver sem nossos smartphones e, em pouco tempo, no respiraremos sem relgios inteligentes, sem-3. sores de movimentos e tnis que se amarram sozinhos. Anunciada como tendncia h mais de duas dcadas,4. a tecnologia wearable(que se pode vestir) demorou para decolar, mas prepare-se: daqui a pouco, no vai dar5. para lembrar como era viver sem ela.6. Em apenas um dia de venda nos Estados Unidos, o Apple Watch teve todas as 957 mil unidades vendi-7. dasmas s chega s lojas fsicas em junho. Capaz de registrar movimentos como subir escadas ou pegar o8. filho no colo, enviar a frequncia cardaca ou cutucar a pessoa em quem voc est pensando, a tecnologia 9. precursora do que vem por a.

    10. Esses relgios permitiro vestir uma revoluo, porque proporcionam a experincia de usar tecnologia11. de forma integrada no nosso dia a diaexplica Cristiano Andr da Costa, doutor em Cincia da Computao12. e professor da Unisinos.13. Na prtica, esses equipamentos faro com que os usurios fiquem ainda mais conectados com seus14. aparelhos. Antes dos smartphones, principalmente do iPhone, no era possvel saber que iramos precisar15. deles o tempo todo, para tuitar, bater papo, curtir ou compartilhar. Professor da PUCRS e coordenador do La-16. boratrio de Pesquisa em Mobilidade e Convergncia Miditica (Ubilab), Eduardo Pellanda diz que a principal17. mudana cognitiva:18. O impacto disso que temos mais um foco de ateno. A minha experincia usando o Google Glass19. e o relgio que usamos menos o telefone, pois ficamos informados de maneira mais ubqua (quando se usa20. quase sem perceber)conta Pellanda.21. Embora o termo computao ubqua tenha sido cunhado nos anos 1990 por Mark Weiser, um dos 22. diretores da Xerox, ainda no sabemos as consequncias dessa parafernlia integrada ao corpo. Apesar de,23. j naquela poca, prottipos parecidos com tablets e smartphones existirem, o relgio inteligente o24. primeiro produto da Apple que vai estar em voc e no com voc.25. A maior utilizao desses aparelhosprevista por especialistas para ter uma adeso massiva em trs26. anos no Brasilcoloca ainda mais em pauta a preocupao com a privacidade dos dados gerados, o que ir

    27. demandar maior cuidado por parte dos usurios.28. Daqui a pouco, ser uma coisa de gente normal, no de nerd e geek ressalta Costa.

    Texto publicado no JornalZero Hora, em 30 abr. 2015. Disponvel em http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/planeta-ciencia/noticia/2015/04/como-os-wearables-podem-revolucionar-nossa-vida-4750990.html. Acesso e m02 maio 2015. Adaptao.

    7. Leia a frase abaixo, extrada do texto, e as propostas de reescrita apresentadas a seguir.

    Esses relgios permitiro vestir uma revoluo, porque proporcionam a experincia de usar tecnologia de forma integrada no nosso dia a diaexplica Cristiano Andr daCosta, doutor em Cincia da Computao e professor da Unisinos. (linhas 10-12)I Alega o doutor em Cincia da Computao e professor da Unisinos, esses acessrios consistem em uma revoluo, de modo que facultam vivenciar a tecnologia

    diariamente.II Cristiano Andr da Costa, doutor em Cincia da Computao e professor da Unisinos, argumenta que: com esses relgios, poderemos vestir uma inovao, que permite

    incorporar o uso de tecnologia a nossa rotina.IIISegundo Cristiano Andr da Costa, doutor em Cincia da Computao e docente da Unisinos, esses relgios possibilitaro vestir uma revoluo, pois propiciam a

    experincia de utilizar tecnologia de modo integrado em nosso cotidiano.Transformando-se o discurso direto em indireto e considerando o sentido do texto, o vocabulrio, a articulao das ideias e as normas da variantelingustica culta, pode-se afirmar que est(o) adequada(s)a) apenas I.

    b) apenas II.c) apenas I e III.d) apenas III.e) I, II e III.

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    8. Considerando o emprego de sinais de pontuao na variante lingustica culta e o sentido do texto, assinale V nas afirmaes verdadeiras e F

    nas falsas.

    ( ) O ponto final entre os dois primeiros perodos do texto poderia ser substitudo por dois pontos. Nesse caso, o pronome Ela (linha 1) deveria ser grafado com inicialminscula (ela).

    ( ) O travesso da linha 7 poderia, sintaticamente, ser substitudo por vrgula; no entanto, perder-se-ia o relevo atribudo orao adversativa mas s chega s lojas fsicasem junho (linha 7).

    ( ) Se o aposto um dos diretores da Xerox (linhas 21-22) fosse suprimido, as vrgulas aps Mark Weiser (linha 21) e Xerox (linha 22) teriam de ser eliminadas.

    ( ) O discurso direto apresentado na linha 28 poderia ser assim reescrito: Costa ressalta: Daqui a pouco, ser uma coisa de gente normal, no de nerd e geek. A sequncia correta, de cima para baixo, a) VVVV.b) FVFF.c) FFFV.d) VFVF.e) VVFV.

    9. Considerando o uso de formas verbais no texto, assinale a nica alternativa correta.

    a) A forma verbal teve (linha 6) expressa um fato que ocorreu antes do momento da enunciao e que teve longa durao. b) O verbo chega (linha 7) e a locuo verbal vai estar (linha 24), que poderiam ser substitudos, respectivamente, por chegar e estar, expressam uma prospeco:

    fatos que se situam aps o momento da enunciao.c) As formas verbais permitiro (linha 10) e faro (linha 13) indicam fatos futuros cuja realizao duvidosa.d) A forma verbal era (linha 14) expressa um fato pontual, de durao precisa, que ocorreu antes de outro fato tambm transcorrido no passado.e) A forma verbal sabemos (linha 22) expressa um fatoincerto, posterior ao momento da enunciao.

    Instruo: A questo 10 refere-se histria em quadrinhos abaixo.

    (Disponvel em http://blogs.odiario.com/odiarionaescola/2012/04/11/nao-seria-melhor/uma-necessidade-urgente/. Acesso em 01 maio 2015.)

    10. Considerando o contedo do texto, a articulao das ideias e o emprego de alguns recursos lingusticos, assinale a nica alternativa correta.

    a) Por meio de uma stira, o cartunista expressa a tese de que no h pessoas inteligentes porque s se preocupam com mquinas de ltima gerao, cujo uso no requerinteligncia.

    b) Evidencia-se, nessa tira, a ocorrncia de repetio viciosa, uma vez que o adjetivo inteligente(s) aparece reiteradas vezes. c) O pensamento do personagem, expresso nos seis quadrinhos, poderia ser assim apresentado em forma de perodo, na variante lingustica culta:H edifcios inteligentes,

    telefones inteligentes, carros inteligentes e eletrodomsticos inteligentes, mas, se houvesse mais investimentos em educao, existiriam pessoas inteligentes.d) Por meio do advrbio mais (quinto quadrinho), o cartunista expressa a ideia de que no h investimento algum em educao. e) O conectivo e (ltimo quadrinho) expressa uma relao semntica de adio entre os seguintes argumentos: maior investimento em educao e existncia de pessoas

    inteligentes.

    CINCIAS HUMANAS E CULTURA GERAL

    Instruo: Os textos abaixo, uma crnica e um excerto de crtica literria, so base para as questes 11, 12 e 13.

    TEXTO 1

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    A carroa dos cachorros

    Lima Barreto

    (Imagem disponvel em https://fichasdeliteratura.wordpress.com/2013/02/15/quaresma/. Acesso em 30 abr. 2015.)

    Quando de manh cedo, saio da minha casa, triste e saudoso da minha mocidade que se foi infecunda, na rua eu vejo o espetculo mais engraado desta vida.Amo os animais e todos eles me enchem do prazer da natureza.

    Sozinho, mais ou menos esbodegado, eu, pela manh, deso a rua e vejo.O espetculo mais curioso o da carroa dos cachorros. Ela me lembra a antiga calea1dos ministros de Estado, no tempo do Imprio, quando eram seguidas por duas praasde cavalaria de polcia.Era no tempo da minha meninice e eu me lembro disso com as maiores saudades.

    L vem a carrocinha!dizem.E todos os homens, mulheres e crianas se agitam e tratam de avisar os outros.Diz Dona Marocas a Dona Eugnia:

    Vizinha! L vem a carrocinha! Prenda o Jupi!E toda a avenida se agita e os cachorrinhos vo presos e escondidos. Esse espetculo to curioso e especial mostra bem de que forma profunda ns homens nos ligamos aos animais.Nada de til, na verdade, o co nos d; entretanto, ns o amamos e ns o queremos.Quem os ama mais, no somos ns os homens; mas so as mulheres e as mulheres pobres, depositrias por excelncia daquilo que faz a felicidade e infelicidade da humanidade

    o Amor.So elas que defendem os cachorros dos praas de polcia e dos guardas municipais; so elas que amam os ces sem dono, os tristes e desgraados ces que andam por a toa.Todas as manhs, quando vejo semelhante espetculo, eu bendigo a humanidade em nome daquelas pobres mulheres que se apiedam pelos ces.A lei, com a sua cavalaria e guardas municipais, est no seu direito em persegui-los; elas, porm, esto no seu dever em acoit-los2.

    Marginlia, 20-9-1919BARRETO, Lima. Crnicas escolhidas. So Paulo: tica/Folha de So Paulo, 1995. pp. 51-2

    TEXTO 2

    [...]Nessa perspectiva, as realidades sociais, isto , o contedo pr-romanesco, embora escolhidas e elaboradas peloponto de vistaafetivo e polmico do narrador, no parecem, demodo algum, foradas a ilustrar inclinaes puramente subjetivas. O resultado um estilo ao mesmo tempo realistae intencionalcujo limite inferior a crnica.Pois nos romances de Lima Barreto h, sem dvida, muito de crnica: ambientes, cenas quotidianas, tipos de caf, de jornal, da vida burocrtica, s vezes s mencionados ouesboados, naquela linguagem fluente e desambiciosa que se si atribuir ao gnero. O tributo que o romancista pagou ao jornalista (alis, ao bom jornalista) foi considervel:mas a prosa de fico em lngua portuguesa, em mar de academismo, s veio a lucrar com essa descida de tom, que permitiu realidade entrar sem mscara no texto literrio.Hoje, ao lermos os romances de Marques Rebelo ou de Erico Verissimo, sabemos devidamente ajuizar da modernidade estilstica de Lima Barreto.

    BOSI, Alfredo.Histria Concisa da Literatura Brasileira. 44 ed.So Paulo: Cultrix, 2007. pp.318-9.

    11. Das alternativas a seguir, qual a que melhor sintetiza a crnica de Lima Barreto?

    a) O Cronista est saudoso de sua mocidade, portanto escreve um texto sobre os cachorros.b) Em sua crnica, Lima Barreto faz uma crtica severa carroa dos cachorros, que torna a vida das pessoas mais simples um transtorno.c) Lima Barreto demonstra, em sua crnica, que as pessoas so mais solidrias com os cachorros que com outras pessoas.d) O olhar do cronista, quase ingnuo, observa um episdio corriqueiro, a passagem da carroa dos cachorros, e o transforma em um tributo natureza humana.e) O episdio da passagem da carroa dos cachorros leva o cronista a refletir sobre questes cruciais para a realidade do Brasil, como a segurana, por exemplo.

    12. Que trecho do texto A carroa dos cac horro s, de Lima Barreto, melhor ilustra a seguinte afirmativa de Alfredo Bosi: O resultado um estilo

    ao mesmo tempo realista e intencionalcujo limite inferior a crnica?

    a) Quando de manh cedo, saio da minha casa, triste e saudoso da minha mocidade que se foi infecunda...b) Diz Dona Marocas a Dona Eugnia: - Vizinha! L vem a carrocinha! Prenda o Jupi!c) Nada de til, na verdade, o co nos d.d) Quem os ama mais, no somos ns os homens; mas so as mulheres e as mulheres pobres... e) Todas as manhs, quando vejo semelhante espetculo, eu bendigo a humanidade...

    13. Aponte as caractersticas do Pr-mo der nis mo, perodo esttico a que est associada a obra de Lima Barreto, presentes na crnica A c arr oados cachorros.

    1Carruagem de trao animal.

    2Agasalhar, acolher.

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    a) Excesso de melancolia e viso pessimista da realidade.b) Linguagem exageradamente formal e fuga da realidade imediata.c) Construo simblica da realidade e uso de aliteraes e assonncias.d) Linguagem extremamente detalhista e insero de uma tese para explicar a realidade.e) Apresentao da realidade brasileira e uso de uma linguagem coloquial.

    Dor elegante

    Paulo Leminski

    Um homem com uma dor muito mais eleganteCaminha assim de ladoCom se chegando atrasadoChegasse mais adianteCarrega o peso da dorComo se portasse medalhasUma coroa, um milho de dlaresOu coisa que os valhapios, dens, analgsicosNo me toquem nessa dorEla tudo o que me sobraSofrer vai ser a minha ltima obra

    (Disponvel em http://www.revistabula.com/385-15-melhores-poemas-de-paulo-leminski/. Acesso em 30 abr. 2015.)

    (Imagem disponvel em http://blog.educacaoadventista.org.br/profesrita/index.php?op=post&idpost=500&titulo=5+grande+escritores+brasileiros+que+n%E3o+fizeram+parte+da+ABL.Acesso em 30 abr. 2015.)

    14. Paulo Leminski, poeta paranaense que comps sua obra no final do sculo XX, pode ser considerado um autor extremamente atual, devidos temticas abordadas e aos recursos formais utilizados. No que se refere ao uso da linguagem, podemos afirmar, sobre o poema Dorelegante:

    a) o poeta subverte o uso da gramtica tradicional, com o intuito de causar estranhamento e reforar as ideias estticas vigentes em sua poca.b) o texto escrito no padro culto/formal da lngua portuguesa, fato evidenciado pelo uso de vocbulos como: chegando,portassee coisa que o valha.

    c) os equvocos gramaticais percebidos no poema, por exemplo, o uso inadequado dos sinais de pontuao, denotam a baixa escolaridade do poeta.d) a linguagem utilizada pelo poeta uma variante regional que caracteriza o estado do Paran.e) o efeito desejado pelo poeta conseguido atravs do uso de uma linguagem altamente metafrica, na qual o vocbulo dor, por exemplo, serve para referir-se a um conceito

    abstrato.

    15. No que se refere ao contedo expresso pelo texto, podemos afirmar, com relao ao poema Dor elegante, de Paulo Leminski:

    I o eu-lrico apresenta-se como algum que cultiva uma dor, com o intuito de se diferenciar dos demais indivduos;II a grande preocupao do eu-lrico refere-se ao fato de que ele precisa de um antdoto para sua dor;IIIa dor, para o eu-lrico do poema, uma espcie de deferncia, algo que lhe confere dignidade e experincia;IVo objetivo do eu-lrico falar aos demais sobre sua dor, a fim de que eles no a repitam.Sobre as proposies acima, pode-se afirmar quea) apenas I est correta.b) apenas I e II esto corretas.c) apenas I e III esto corretas.d) apenas II e IV esto corretas.e) I, II, III e IV esto corretas.

    16. Entre 1915 e 1918, mais de 1 milho de armnios morreram em consequncia de execues sumrias, deportao em condies degradantes,marchas da morte, afogamentos em massa, fome e doenas. [,,,] O caso armnio foi o primeiro, no sculo 20, em que um poder legtimo e comampla capacidade de coero agiu para eliminar um segmento da populao da face da Terra (ARAUJO, Luiz Antnio. Armnios, turcos eopassado que no passa. Zero Hora,Caderno PrOA, 26 de abril de 2015, p. 6).

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    At a I Guerra Mundial, inclusive, os armnios estiveram submetidos ao poder do Imprio Turco. Depois disso, at o final dos anos 1980, o territriodesse povo fez partea) da Unio das Repblicas Socialistas Soviticasb) da Repblica da Turquia.c) da Repblica da Anatlia.d) do Imprio Otomano.e) do Estado Judaico.

    17. Leia os dois textos a seguir.

    1) As manifestaes do ltimo dia 15 de maro realizadas em vrias cidades do Brasil levaram s ruas mais de dois milhes de pessoas.Na viso do economista Gustavo Ioschpe, Era um protesto da sociedade, no de partidos polticos. Esse movimento no vai se deixarinstrumentalizar por quem quer que seja, porque espontneo: o desejo que temos de construir um pas melhor para os nossos filhos(VEJA , 25 de maro de 2015, p. 90).

    2) Para o ano de 2015, h uma previso de mais de 109 milhes de usurios de internet no Brasil; destes, quase a metade (mais de 50 milhes)deve acessar as redes sociais em computadores e existe a estimativa de que o mesmo nmero de pessoas use o WhatsApp no pas (po ca,23 de maro de 2015, p. 50).

    O conhecimento dos nmeros referidos no texto 2 ajuda a relativizar o entendimento de protesto espontneo, como quer crer oeconomista citadono primeiro texto. Que razes refutam a tese da espontaneidade das mais recentes manifestaes contra a corrupo, ou contra o governo atual?I As conclamaes feitas por diversos movimentos, realizadas especialmente por meio da internet, de que so exemplos, o Vem Para Rua e o Brasil Livre, entre outros. II A explcita vinculao partidria das principais lideranas que fazem o chamamento mobilizao da sociedade.IIIA capacidade de mobilizar recursos financeiros para as manifestaes lideradas pela elite branca, constituda de grandes empresrios e banqueiros, oriundos especialmente

    do sudeste brasileiro.Sobre as proposies acima, pode-se afirmar quea) apenas I est correta.b) apenas I e II esto corretas.

    c) apenas I e III esto corretas.d) apenas II e III esto corretas.e) I, II e III esto corretas.

    18. H cerca dedez anos, so visveis os sinais de que as difceis relaes histricas entre os Estados Unidos e Cuba tendem a se alterar, nocaminho de uma maior distenso e cooperao entre os dois pases do continente americano. A cedncia provisria do poder por parte deFidel Castro a seu irmo, Raul, e a posterior renncia Presidncia, aps quase meio sculo na direo do pas; a eliminao de restriesde viagens e transferncia de dinheiro dos EUA para Cuba, anunciada por Barack Obama, e o recente anncio da retomada de relaesdiplomticas entre os dois pases sinalizam para este novo quadro poltico de colaborao mtua. (Histria em Foco, ano 2, n. 4, 2015).

    Quanto aos interessesdos Estados Unidos em Cuba, correto dizer que eles se manifestam, pela primeira vez,

    a) desde a vitria da Revoluo Cubana, em 1959, quando o presidente deposto, Fulgncio Batista, foge para aquele pas do norte da Amrica.b) desde que o Presidente John Kennedy, dos EUA, ordenou a invaso de Cuba, em 1961.c) a partir do momento em que satlites norte-americanos descobrem uma base de msseis sovitica instalada em Cuba, em 1962.d) quando ocorre a dissoluo da Unio Sovitica, j no incio da dcada de 1990, ocasio em que os EUA vislumbram a real possib ilidade de cooptar o governo cubano

    novamente para o sistema capitalista.e) j no processo de independncia daquela regio do domnio espanhol, no final do sculo XIX, quando os Estados Unidos apoiaram, de maneira interessada, a causa dos

    cubanos.

    19. No dia 12 de maio de 1978, cerca de 2 mil metalrgicos da Saab-Scania, em So Bernardo do Campo (na regio conhecida comoABC paulista),sob a liderana de Lula, entraram em greve exigindo 20% de aumento salarial. Essa foi a primeira paralisao de grandes propores ocorridano Brasil desde 1968. Em seguida, operrios da Ford, Mercedes-Benz e Volkswagen tambm cruzaram os braos (Histria em Moviment o, vol. 3. So Paulo: tica, 2013, p. 322).

    Que acontecimentos posteriores a essa greve esto a ela relacionados, na histria do Brasil?I A criao do Partido dos Trabalhadores e de duas importantes centrais sindicais, a Central nica dos Trabalhadores e a Confederao Geral dos Trabalhadores.II A morte de Stuart Edgar Angel Jones, estudante de economia e membro do grupo guerrilheiro MR-8, pelas foras de represso do regime militar.IIIA interveno do governo em alguns sindicatos e a priso de seus dirigentes, enquadrados na Lei de Segurana Nacional, a exemplo do que ocorreu com Lula.Sobre as proposies acima, pode-se afirmar quea) apenas I est correta.b) apenas I e II esto corretas.c) apenas I e III esto corretas.d) apenas II e III esto corretas.e) I, II e III esto corretas.

    20. Barcos de resgate? Eu usaria canhoneiras para parar os imigrantes (...) No, eu no ligo. Mostrem-me fotos de caixes, mostrem-me corposflutuando na gua, toquem violinos e me mostrem pessoas magras e tristes. Eu ainda no ligo. No precisamos de outro projeto de resgate(...) O que precisamos de canhoneiras para enviar esses barcos de volta ao seu pas. Algumas de nossas cidades so chagas purulentas,infestadas de enxames de imigrantes e refugiados que gastam dinheiro de benefcios sociais (...) No se enganem, esses migrantes so comobaratas. Parecem fotos de fome da Etipia em 1984, mas foram feitos para sobreviver a uma bomba nuclear. So sobreviventes. Uma vez queas canhoneiras os tenham forado a voltar, os barcos precisam ser confiscados e queimados. (Carta Capital, 29 de abril de 2015, p. 40).

    O relato acima, feito recentemente por uma jornalista britnica, revelaa) o entendimento da maioria da populao do Reino Unido, para quem os imigrantes so indesejados sociais que devem ser expulsos de seu territrio, j que competem com

    a populao nativa pela riqueza nacional.b) a preocupao dos pases membros da Unio Europeia com o crescente ingresso de imigrantes em seus pases, desde o boom econmico pelo qual o Velho Continente

    passou, a partir do ano de 2008.c) a imperiosa necessidade humanitria de fazer cessar o processo migratrio das populaes dos pases africanos e do Oriente Mdio em direo ao Ocidente.d) o declnio do pensamento de direita na Europa, capaz de impedir o dio manifestado ao crescente fluxo de refugiados aos pases da Europa Ocidental.e) um discurso xenfobo, sustentado na intolerncia e numa compreenso do social muito egosta e conservadora, tpica de partidos de extrema direita.

    CINCIAS EXATAS

    21. Se ae bso nmeros inteiros, tais que a mpar e b par, ento cada um dos nmeros a2+ 3b, ab + 1, e 3a + b2, respectivamente,

    a) mpar, mpar e par.

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    b) mpar, par e mpar.c) mpar, par e par.d) par, mpar e par.e) par, par e mpar.

    22. Qual das identidades abaixo vlida para quaisquer nmeros reaisxe y?

    a) (x + y)2= x2+ y2.b) (xy)2= x2y2.

    c) (xy)2

    = x2

    + y2

    .d) (xy)(x + y) = x2+ y2.e) (xy)(x + y) = x2y2.

    23. Rodrigo costuma encher o tanque do seu carro a cada 12 dias, e Josu, a cada 15 dias. Numa certa tera-feira, ambos encheram o tanque dosseus carros. Quantos dias depois ambos voltaro, pela primeira vez, a encher o tanque do carro, no mesmo dia? Em qual dia da semana serisso?

    a) 180 dias depois, em um domingo.b) 180 dias depois, em um sbado.c) 60 dias depois, em um domingo.d) 60 dias depois, em um sbado.e) 27 dias depois, em uma segunda-feira.

    24. No jogo de roleta com ponteiro, conforme a figura apresentada, qual a probabilidade de sair um nmero que seja divisor de 36?

    a) 1/2.b) 1/3.c) 1/4.d) 1/6.e) 1/12.

    25. A reta que passa pelos pontos A = (1,2) e B = (-2,8) corta os eixos coordenados nos pontos P e Q. Qual a distncia de P at Q?

    26. Na figura apresentada a seguir, temos o crculo inscrito em um quadrado cujo lado mede 4 cm. Qual a rea, em cm2, da regio pintada na figura?

    27. Uma reduo de impostos fez com que o custo de produo de determinado produto reduzisse-se em 20%, e o aumento das tarifas de energiafez com que o custo de sua produo aumentasse em 10%. possvel afirmar que o impacto dessas medidas acarretou

    a) uma reduo de 10% no custo de produo.b) uma reduo de 11% no custo de produo.c) uma reduo de 12% no custo de produo.d) um aumento de 9% no custo de produo.e) um aumento de 10% no custo de produo.

    28. Uma confeitaria vende doces e salgados em unidades. Paula comprou 120 doces e 180 salgados e pagou R$ 162,00. Vinicius comprou 240

    doces e 300 salgados e pagou R$ 294,00. Se Alexandre pretende comprar 150 doces e 200 salgados, quanto ele pagar?a) R$ 180,00b) R$ 185,00c) R$ 190,00

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    Ilustrao de um espectrmetro de massa

    (Disponvel em http://wikiciencias.casadasciencias.org/wiki/images/d/d5/espec.png. Acesso em 08 abr. 2015.)

    Dentre as afirmativas abaixo, sobre o movimento de cargas eltricas sob a influncia de campos eltricos e/ou magnticos, ambos uniformes, anica correta :a) Quando uma partcula eletrizada lanada perpendicularmente s linhas de um campo eltrico, ela descrever uma trajetria circunferencial.b) Quando uma partcula eletrizada lanada perpendicularmente s linhas de um campo magntico, ela descrever uma trajetria parablica.c) impossvel uma partcula eletrizada descrever MRU, se for lanada perpendicularmente a um campo eltrico e a um campo magntico, ambos simultaneamente presentes

    numa regio.d) Quando uma partcula eletrizada lanada paralelamente s linhas de um campo magntico, ela ter movimento uniforme.e) Quando uma partcula eletrizada lanada paralelamente s linhas de um campo eltrico, ela sempre ter velocidade crescente.

    34. A intensidadede uma onda sonora, em W/m2, uma grandeza objetiva que pode ser medida com instrumentos acsticos sem fazer uso da

    audio humana. O ouvido humano, entretanto, recebe a informao sonora de forma subjetiva, dependendo das condies auditivas de cadapessoa. Fato j estabelecido que, fora de certo intervalo de frequncia, o ouvido no capaz de registrar a sensao sonora. E, mesmodentro desse intervalo, necessrio um valor mnimo de intensidade da onda para acionar os processos fisiolgicos responsveis pelaaudio. Face natureza do processo auditivo humano, usa-se uma grandeza mais apropriada para descrever a sensao auditiva. Essa

    grandeza conhecida como nvel de intensidadedo som (medida em decibel). O grfico a seguir mostra a faixa de audibilidade mdia do

    ouvido humano, relacionando a intensidade e o nvel de intensidade com a frequncia do som.

    (Disponvel em http://www.fisicapaidegua.com/prova.php?fonte=UFRN&ano=2009. Acesso em 08 abr. 2015. Adaptao.)

    Considerando as informaes e o grfico, conclui-se que, na faixa de 2000 Hz a 5000 Hz, o ouvido humano capaz de perceber sons com.................... intensidade. A frequncia mxima de audio do ouvido humano de .................... Hz, enquanto, com a fala, consegue-se um nvelde intensidade mximo de .................... db.

    As lacunas so corretamente preenchidas, respectivamente, pora) menor; 20000; 80.b) maior; 10000; 60.c) menor; 20; 80.

    d) maior; 20000; 40.e) menor; 10000; 60.

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    35. A inveno da geladeira proporcionou uma revoluo no aproveitamento dos alimentos, ao permitir que fossem armazenados por longosperodos.

    A figura a seguir ilustra o processo cclico de funcionamento de uma geladeira. Um gs, no interior de uma tubulao, forado a circularentre o congelador e a serpentina externa da geladeira. por meio dos processos de compresso (que ocorre na parte externa) e de expanso(que ocorre na parte interna) que o gs proporciona a troca de calor entre o interior e o exterior da geladeira.

    Ilustrao dos componentes necessriospara o funcionamento da geladeira

    (Disponvel em https://www.google.com.br/search?q=esquema+do+ciclo+da+geladeira. Acesso em 8 abr. 2015.)

    Sobre os processos de transformao de energia e de transferncia de calor envolvidos no funcionamento da geladeira, correto afirmar quea) o calor flui de forma espontnea da regio mais fria, do interior, para a mais quente, do exterior da geladeira.b) a quantidade de calor cedida ao meio externo igual ao calor retirado do interior da geladeira.c) na compresso, o gs da serpentina externa resfria at uma temperatura inferior do ambiente.d) a eficincia da geladeira maior se a serpentina externa estiver termicamente bem isolada.e) na expanso do gs, ele resfria e retira calor de dentro da geladeira.

    CINCIAS DA NATUREZA

    Instruo: Para resolver as questes de 36 a 40, voc pode contar com informaes desta tabela.

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    36.

    Flavorizantesso substncias naturais ou s intticas responsveis por conferir ou acentuar o sabor e o aroma de alimentos e bebidas.

    O flavorizante artificial acetato de isopentila o responsvel pelo flavor(do inglssabor e aroma) da banana. Este acetato de isopentila pertence funo qumica .................. e obtido em laboratrio pela reao de .................... do cido .....................com o ................. em meio cido.

    As lacunas so corretamente preenchidas, respectivamente, pora) ster; esterificao; etanoico; 3-metil-1-butanol.b) sal de cido carboxlico; neutralizao; etanoico; 3-metil-1-butanol.c) anidrido de cido; esterificao; 3-metilbutanoico; etanol.d) carboxilato; neutralizao; 3-metilbutanoico; etanol.

    e) ster; hidrlise; etanoico; 3-metil-1-butanol.

    37. O flavorizante butanoato de butila, que tem o flavorde morango, sintetizado a partir da seguinte reao qumica:

    CH3CH2CH2COOH + CH3CH2CH2CH2OH H2SO4

    (1) (2)CH3CH2CH2COO(CH2)3CH3+ H2OQual a massa, em kg, de butanoato de butila que pode ser produzida a partir de 3 mols do composto (1)?

    a) 396 kgb) 0,432 kgc) 0,396 kgd) 0,088 kge) 43,2 kg

    38.

    O consumo de sal faz bem para o paladar, mas tambm pode ser o vilo de uma srie de alteraes no nosso corpo. Todos os efei tos do sal so causados pelo sdio que elecontm. Assim, na hora de conferir os rtulos dos alimentos para equilibrar a ingesto de sal, procure por produtos com menor quantidade de sdio.

    O sal controla o volume de lquido fora da clula, ou seja, ele faz o controle da chamada presso osmtica. Ele tambm aumenta a excreode clcio na urina e diminui a massa ssea. Recentemente, a Organizao Mundial de Sade definiu em 5 g de sal de cozinha a quantidadeconsiderada mxima saudvel para ingesto alimentar diria.

    Considere as proposies abaixo.I Presso osmtica a presso aplicada sobre a soluo para impedir a sua diluio, quando separada do solvente puro por uma membrana semipermevel.

    II Em 5g de sal de cozinha esto contidos, aproximadamente, 2g de sdio.IIIA massa de uma molcula de sal de cozinha 58,5g.Sobre as proposies acima, pode-se afirmar quea) apenas I est correta.b) apenas II est correta.c) apenas I e II esto corretas.d) apenas II e III esto corretas.e) I, II e III esto corretas.

    39.

    Existem vrios tipos de sais no mercado: * Sal de cozinha, que o mais usado no preparo de alimentos, possuindo 40% de sdio e 60% de cloro. * Light, que um produtocom teor de sdio reduzido, possuindo 30% de sdio e 70% de cloro. * Grosso, que um produto no refinado, apresentado na forma como sai da salina, possuindo 40% desdio e 60% de cloro. * Marinho, que bastante usado na alimentao funcional, pode ser modo na hora e misturado com ervas frescas. Como no passa pelo sistema debranqueamento, como o sal de cozinha, o sal marinho permanece com aproximadamente 84 elementos, dentre eles iodo, enxofre, bromo, magnsio e clcio, componentesimportantes para o metabolismo e, tambm, para a ativao da glndula da tireoide.

    Relacione cada elemento qumico da primeira coluna com suas respectivas caractersticas na segunda coluna.

    (1) Iodo ( ) Tem 5 nveis de energia e 7 eltrons na camada mais externa.

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    (2) Enxofre ( ) Pertence famlia dos halognios e forma nion com carga -1.

    (3) Bromo ( ) Tem 4 nveis de energia e forma ction com carga +2.

    (4) Magnsio ( ) Forma ction com carga +2 e tem menor potencial de ionizao que o elemento de nmero atmico 14.

    (5) Clcio ( ) Forma nion com carga -2 e tem maior potencial de ionizao que o elemento de nmero atmico 14.

    A ordem correta da numerao da segunda coluna, de cima para baixo, :

    a) 13542b) 31542c) 13452d) 12453e) 12345

    40.

    Colheita do arroz deve ter safra de at 8 milhes de toneladas no RSEstado um dos principais produtores, com 66% da produo nacional. Solenidade realizada neste sbado marcou a abertura da colheita no estado.

    (Disponvel em Globo.com. Atualizado em 08 fev. 2015 12h15.Acesso em 03 maio 2015.)

    Para a adubao da cultura do arroz, so recomendados os macronutrientes nitrognio, fsforo e potssio, que podem estar presentes nosseguintes compostos: sulfato de amnio, nitrato de amnio, cloreto de amnio, nitrato de sdio, nitrato de potssio, cido fosfrico e sulfatode potssio e magnsio, entre outros.

    Sobre esses compostos, assinale a alternativa correta.a) As frmulas qumicas do sulfato de amnio, do nitrato de amnio e do cloreto de amnio so, respectivamente, NH4SO4, (NH4)2NO2e NH4Cl.b) As frmulas qumicas do sulfato de amnio, do nitrato de potssio e do cido fosfrico so, respectivamente, (NH4)2SO4, KNO3e H3PO4.c) As frmulas qumicas do nitrato de sdio, do cido fosfrico e do sulfato de potssio e magnsio so, respectivamente, NaNO2, H3PO2e K2MgSO4.d) As frmulas qumicas do cloreto de amnio, do nitrato de potssio e do sulfato de potssio e magnsio so, respectivamente, (NH4)2Cl , KNO3e K2MgSO4.e) As frmulas qumicas do sulfato de amnio, do nitrato de potssio e do cido fosfrico so, respectivamente, NH4SO4, KNO2e H3PO4.

    41. Os seres vivos possuem diferentes formas de obteno de energia. Enquanto alguns utilizam a respirao aerbica, outros utilizam afermentao. Com base nisso, compare os diferentes tipos de metabolismo energtico e suas caractersticas.

    Tipos de metabolismo Caractersticas

    IRespirao aerbica( ) Ocorrem a gliclise, o ciclo de Krebs e a cadeia respiratria.

    ( ) Ocorre a formao de um pequeno nmero de ATP.

    IIFermentao

    ( )O produto oxidado totalmente decomposto emCO2e H+.

    ( ) Ocorre apenas a gliclise.

    ( ) No h formao de gua como produto final.

    A ordem correta da numerao da segunda coluna, de cima para baixo, :a) IIIIIII

    b) IIIIIIIIc) IIIIIIId) IIIIIIIIe) IIIIIIII

    42. Os fungos foram, por muito tempo, classificados como plantas, entretanto, eles formam, atualmente, um reino parte (Reino Fungi). A grandediferena que os fungos so organismos ...........................; suas clulas possuem paredes impregnadas com ........................... e utilizam o........................... como reserva energtica.

    As lacunas so corretamente preenchidas, respectivamente, por:a) heterotrficosceluloseglicogniob) autotrficosquitinaglicognioc) heterotrficosquitinaamidod) autotrficosceluloseamidoe) heterotrficosquitinaglicognio43.

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    MosquitoAedes aegypti.(Disponvel em http://www.minhavida.com.br/saude/temas/febre-chikungunya. Acesso em 30 abr. 2015.)

    43. De acordo com a Secretaria Estadual da Sado do Rio Grande do Sul, foram confirmados sete casos importados de febre Chikungunya noestado. A febre Chikungunya (CHIKV) causada por um vrus do gneroAlphavirus, transmitida por mosquitosAedes aegyptieAedes albopictus. Atransmisso se d por meio da picada das fmeas dos mosquitos infectadas pelo CHIKV em seres humanos. Os sintomas so semelhantes aos dadengue: febre alta, dor muscular e nas articulaes, cefaleia e exantema. O tratamento realizado para combater os sintomas, pois ainda no hvacina para a doena.

    Com base nessas informaes, pode-se afirmar que o mosquito, o vrus e os seres humanos so, respectivamente,a) agente etiolgicovetorhospedeirob) agente etiolgicohospedeirovetorc) vetoragente etiolgicohospedeiro

    d) vetorhospedeiroagente etiolgicoe) hospedeirovetoragente etiolgico

    44.

    Vulco Calbuco em erupo(Disponvel em http://msalx.veja.abril.com.br/2015/04/23/0847/pe6Cx/alx_vulcao-20150423-26_original.jpeg?1429789771. Acesso em 30 abr. 2015.)

    Em abril deste ano, o vulco chileno Calbuco, situado a 1.000 quilmetros ao sul de Santiago, voltou a entrar em erupo expelindo cinzas elava. Aps o cessamento da atividade vulcnica e o resfriamento da lava, haver a formao de um novo terreno desabitado de organismos,no qual ocorrer uma recolonizao atravs da sucesso ecolgica.

    Sobre o processo de sucesso ecolgica, avalie as proposies abaixo e marque V para as afirmaes verdadeiras e F para as falsas.( ) O acontecimento de uma perturbao e o surgimento de um stio desprovido de vida chamado de nudao.( ) A sucesso ecolgica dita secundria quando ocorre em um ambiente totalmente desabitado.

    ( ) Ecese o estabelecimento e o crescimento das primeiras plantas pioneiras.( ) A comunidade que substituda ao longo do tempo chamada de comunidade seral.A sequncia correta, de cima para baixo, a) FFFV.b) FVFV.c) VFFV.d) VVFV.e) VVFF.

    45. O sangue um tecido conjuntivo lquido que circula pelo sistema vascular em animais com sistemas circulatrios fechados. Nos vertebrados,o sangue formado por diversos tipos de clulas, que constituem a parte slida do sangue e que esto imersas em uma parte lquidachamada plasma. Sobre as clulas sanguneas, analise as proposies abaixo:

    I As hemcias possuem a funo de auxiliar a respirao celular, transportando oxignio e gs carbnico pela hemoglobina.II Os leuccitos so divididos em cinco tipos principais (neutrfilos, eosinfilos, basfilos, moncitos e linfcitos).IIIOs trombcitos tm funo de transporte de hemcias, leuccitos, plaquetas e outras substncias dissolvidas.Sobre as proposies acima, pode-se afirmar que

    a) apenas I est correta.b) apenas II est correta.c) apenas I e II esto corretas.d) apenas II e III esto corretas.

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    e) I, II e III esto corretas.

    L NGUA ESTRANGEIRA

    Responda s questes de Ingls ou Espanhol, de acordo com sua opo

    INGLS

    Instruo: As questes 46 a 50 referem-se ao texto que segue.

    ABOUT #125STORIES

    (1) #125Stories, your chance to join in with the Agatha Christie 125th Anniversary celebrations, was ins-(2) pired by the discovery, in the Agatha Christie Archive, of a collection of very personal letters written to Agatha(3) Christie throughout the 20th century from fans around the world. Some of these letters are witty and amusing,(4) while others reveal intimate details of daily lives. Others still provide the modern day reader with an insight into(5) the political situation of post-war Europe, of the Iron Curtain, and of how Christies books provided escapism for(6) those in the most desperate of conditions.(7) These letter writers took the time to let Agatha Christie know how important she was in their own lives(8) and now you too can share your stories of how the worlds most famous crime writer changed your life. (9) What story should you share?(10) Maybe you acted in a play once, and something went wrong on stage (11) Perhaps you were inspired to write after reading her novelsHave you ever written a screen play after(12) watching Poirot on tv?(13) Or maybe Agatha Christie herself has been your inspirationas a traveller, a surfer, an archaeologist, a(14) musician, a wife, mother, daughter

    (15) Whatever it is, we want to know.(16) And if you tell us your story, youll be in with the chance of being selected to have it exhibited in Septem-(17) ber at the International Agatha Christie Festival in Torquay, England, as one of 125 Stories.(18) Well be running #125Stories for the whole of 2015so if you are not selected for the exhibition but want(19) to share your experiences of the September birthday celebrations and the rest of the year with us, then youll (20) be able to right up until Christmas.(21) Take the time to read others stories too you never know what you might uncover.

    (Disponvel em http://125stories.com/feed/collection/94793. Acesso em 30 abr. 2015. Adaptao.)

    46. O texto acima pode ser entendido, principalmente, como um convite a:

    a) escrever um roteiro de filme com a melhor histria sobre Agatha Christie.b) compartilhar histrias pessoais em que Agatha Christie foi, de alguma maneira, inspirao para mudanas.c) compartilhar as melhores 125 histrias publicadas por Agatha Christie.d) participar do Festival Internacional Agatha Christie.e) ler histrias de leitores/as de Agatha Cristie.

    47. De acordo com o texto, as cartas de fs que inspiraram a iniciativa #125Stories tinham caractersticas diversas. Dentre as caractersticas

    abaixo, assinale aquela que no apresentada pelas cartas descobertas.a) espirituosas.b) engraadas.c) histricas.d) pessimistas.e) intimistas.

    48. As 125 histrias participantes escolhidas estaro em exibio em um evento especial. De acordo com o texto, esse evento

    a) o Festival Internacional Agatha Christie.b) so as celebraes de aniversrio de Agatha Christie, em setembro.c) a comemorao de Natal de Agatha Christie.d) o ano de Agatha Christie.e) a descoberta de cartas de fs de Agatha Christie.

    49. Como resposta pergunta What story should you share?(linha 9), o/a leitor/a recebe

    a) uma ordem.

    b) uma lista de obrigaes.c) uma variedade de sugestes.d) uma lista de necessidades.e) uma permisso.

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    a) Os prefixos des e in, que fazem parte, respectivamente, dos vocbulos desuso (linha 1) e inseguridad (linha 3), indic am uma inverso do sentido original dessaspalavras.

    b) O vocbulo se (primeira e segunda ocorrncias da linha 10) refere-se, no texto, a mundo (linha 8).c) A palavra Ellos (linha 7) refere-se, no texto, a desempleado (linha 6).d) O pronome lo que integra o vocbulo ignorarlo (linha 14) refere -se, no texto, a manija(linha 14).e) A conjuno ni (linha 16) nega o que est expresso na orao La injusticia social no es um error a corregir (linha 16).

    49. Assinale a alternativa que apresenta, respectivamente, as tradues ao portugus para os vocbulos e expresses parpadeo (linha 2),

    trampa cazabobos (linhas 13-14) e manija (linha 14), sem alterar o sentido do texto.a) par de diaspalhaadaconscincia.b) abrir e fechar de olhostrapaavergonha.c) piscar de olhosarmadilha para ingnuospoder.d) par de diasarmadilha para ingnuospoder.e) par de horaspalhaadavergonha.

    50. Leia as seguintes proposies a respeito de recursos lingusticos empregados no texto.

    I Os artigos masculinos determinados lo (linha 1) y los (linha 6)correspondem, respectivamente, forma destes no singular e no plural.II Os vocbulos tan (linha 4) e gran (linha 15) so formas apocopadas, respectivamente, do advrbio tanto e do adjetivo grande .IIIAs contraes al (linha 11) e del (linha 8) so formadas pela juno de uma preposio com um artigo masculino.Sobre as proposies acima, pode-se afirmar quea) apenas I est correta.b) apenas II est correta.c) apenas III est correta.d) apenas I e II esto corretas.e) apenas II e III esto corretas.