20141215_br_metro curitiba

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DVD DO ROSA ARMORIAL LANÇAMENTO DA PRODUÇÃO ACONTECE AMANHÃ, NA CINEMATECA PÁG. 11 MÍN: 15°C MÁX: 25°C www.readmetro.com | [email protected] | www.facebook.com/metrojornal | @MetroJornal_CTB CURITIBA Segunda-feira, 15 de dezembro de 2014 Edição nº 911, ano 4 MÍN: 15°C MÁX: 25°C CURITIBA Segunda-feira, 15 de dezembro de 2014 Edição nº 911, ano 4 Jogo contra o João Pessoa Espectros foi no estádio Couto Pereira. Placar no tempo normal ficou em 17 x 17. Crocodiles conseguiu touchdown na prorrogação | RODRIGO FÉLIX LEAL/METRO CURITIBA CROCO DOIDO Coritiba Crocodiles vence na prorrogação e é bicampeão do Brasil Bowl PÁG. 14 Imposto alto vai alimentar inflação Na Lava Jato, Justiça barra 37 pedidos de liberdade Código de Processo Civil vai a voto No Coxa, eleito quer enxugar elenco Comércio, indústria e economistas preveem ano difícil em 2015, com os aumentos de ICMS, IPTU e IPVA PÁG. 03 Números são da sétima fase e reúnem pedidos feitos à Justiça Federal, STJ, TRF4 e STF PÁG. 05 Proposta prevê maior rapidez na tramitação dos processos PÁG. 06 Rogério Portugal Bacellar venceu eleição para presidência do clube PÁG. 13 Comércio já fala em demissões | RODRIGO FÉLIX LEAL / METRO

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DVD DO ROSA ARMORIAL LANÇAMENTO DA PRODUÇÃO ACONTECE AMANHÃ, NA CINEMATECA PÁG. 11

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CURITIBA Segunda-feira, 15 de dezembro de 2014Edição nº 911, ano 4

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CURITIBA Segunda-feira, 15 de dezembro de 2014Edição nº 911, ano 4

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Jogo contra o João Pessoa Espectros foi no estádio Couto Pereira. Placar no tempo normal ficou em 17 x 17. Crocodiles conseguiu touchdown na prorrogação | RODRIGO FÉLIX LEAL/METRO CURITIBA

CROCO DOIDOCoritiba Crocodiles vence na prorrogação e é bicampeão do Brasil Bowl PÁG. 14

Imposto alto vai alimentar inflação

Na Lava Jato, Justiça barra 37 pedidos de liberdade

Código de Processo Civil vai a voto

No Coxa, eleito quer enxugar elenco

Comércio, indústria e economistas preveem ano difícil em 2015, com os aumentos de ICMS, IPTU e IPVA PÁG. 03

Números são da sétima fase e reúnem pedidos feitos à Justiça Federal, STJ, TRF4 e STF PÁG. 05

Proposta prevê maior rapidez na tramitação dos processos PÁG. 06

Rogério Portugal Bacellar venceu eleição para presidência do clube PÁG. 13

Comércio já fala em demissões | RODRIGO FÉLIX LEAL / METRO

A aprovação do tarifaço do governo do Estado e da alta do IPTU da prefeitura, na se-mana passada, vai fazer de 2015 um ano complicado para as famílias curitibanas. O aviso foi dado por empre-sários e economistas, que projetam perda no poder de compra, aumento da in-flação e possivelmente até demissões.

A elevação da alíquota do ICMS de 12% para 18% ou 25% em uma lista de 95 mil itens, entre medicamentos, alimentos, eletrodomés-ticos, materiais escolares, vestuário e calçados; de 28% para 29% na gasolina, além do aumento de 40% no IPVA e mais de 11% no IPTU, já vão trazer consequências lo-go depois do fim dos fogos de ano novo.

“É um claro aperto no or-çamento familiar. É pressão de todos os lados – não só aumentos regionais, mas o governo federal subiu a taxa de juros [Selic] e prevê subir mais no ano que vem, com-prometendo quem tem dívi-das”, explica o coordenador de Ciências Econômicas da PUCPR, Carlos Magno.

Para o supervisor téc-nico do Dieese-PR (Depar-tamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioe-conômicos), Sandro Silva, o impacto na inflação existi-rá principalmente no con-junto do ICMS, embora se-ja extremamente complexo ver a magnitude, pois o im-posto tem importância di-ferenciada na formação de preços dos milhares de pro-dutos atingidos.

Repasse ao consumidorOs empresários, que reagi-ram negativamente ao tari-faço, já demonstraram suas preocupações em relação à pressão inflacionária e criti-caram duramente a medida. “Está claro que o povo não aguenta mais essa estraté-

gia de repassar o custo para a população. Isso vale para o governo federal, governo estadual e para muitos mu-nicípios”, declarou o presi-dente do Sistema Fiep, Ed-son Campagnolo.

O presidente da ACP, An-tonio Miguel Espolador Ne-to, afirmou que a conta será repassada ao consumidor, já que o ano de 2014 fecha praticamente no negativo e os comerciantes não tem como absorver o aumento. “Projeto um ano difícil em 2015, com a população se-gurando o dinheiro e, com isso, podendo acarretar até em demissões no comér-cio”, disse.

“Já podemos visualizar alguns setores, como o au-tomotivo dando férias cole-tivas. Ano que vem será de ajustes desde o início, com as pessoas consumindo me-nos, o que leva as indústrias terem menos pedidos e aca-ba entrando num ciclo vi-cioso”, alerta Magno.

O menor consumo pres-siona os preços para cima, causando a inflação e o ar-rocho. Para o economista, alimentos e vestuário, itens de primeira necessidade, se-rão os de maior impacto so-bre o orçamento.

Apesar do aumento do ICMS valer somente a par-tir de 1º de abril, o aumento dos outros impostos já po-de impactar os preços antes desta data.

CURITIBA, SEGUNDA-FEIRA, 15 DE DEZEMBRO DE 2014www.readmetro.com |02| {FOCO}

1FOCO

O jornal Metro circula em 22 países e tem alcance diário superior a 18 milhões de leitores. No Brasil, é uma joint venture do Grupo Bandeirantes de Comunicação e da Metro Internacional. É publicado e distribuído gratuitamente de segunda a sexta em São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, ABC, Santos, Campinas e Grande Vitória, somando 513 mil exemplares diários.

Editado e distribuído por Metro Jornal S/A. Endereço: rua Santa Cecília, 802, Pilarzinho, CEP 80820-070, Curitiba, PR. Tel.: 041/3069-9191O jornal Metro é impresso na Gráfica RBS – Zero Hora Editora Jornalística S/A.

EXPEDIENTEMetro Brasil. Presidente: Cláudio Costa Bianchini (MTB: 70.145) Editor Chefe: Luiz Rivoiro (MTB: 21.162). Diretor Comercial e Marketing: Carlos Eduardo Scappini Diretora Financeira: Sara Velloso. Diretor de Tecnologia e Operações: Luiz Mendes Junior Gerente Executivo: Ricardo AdamoCoordenador de Redação: Irineu Masiero. Editor-Executivo de Arte: Vitor Iwasso

Metro Curitiba. Gerente Executivo: Rodrigo Afonso. Editora-Executiva: Martha Feldens (MTB: 071) Diagramação: Luana Santana. Grupo Bandeirantes de Comunicação Curitiba - Diretor Geral: André Aguera.

A tiragem e distribuição desta edição são auditadas pela BDO.30.000 exemplares

FALE COM A REDAÇÃ[email protected]/3069-9189

COMERCIAL: 041/3069-9191

BRUNNOBRUGNOLO ESPECIAL PARA O METRO CURITIBA

Dinheiro. Medidas dos governos estadual e municipal para encher os cofres devem gerar aumento dos preços e fazer com que a população perca poder de compra. Especialistas e setor produtivo preveem ano difícil

Previsão é de baixo consumo no ano que vem | RODRIGO FÉLIX LEAL / METRO CURITIBA

Aumentos dos impostospressionarão a inflação

“Está claro que o povo não aguenta mais essa estratégia de repassar o custo para a população. Isso vale par os governos estadual e federal e os municípios” EDSON CAMPAGNOLO, PRESIDENTE DA FIEP

“Projeto um ano difícil em 2015, com a população segurando dinheiro e, com isso, podendo acarretar até em demissões no comércio” ANTONIO MIGUEL ESPOLADOR, PRESIDENTE DA ACP

“Ano que vem será de ajustes desde o início, com as pessoas consumindo menos, o que leva as industrias a ter menos pedidos, entrando num ciclo vicioso” CARLOS MAGNO, COORD. DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS DA PUC

95 militens terão a alíquota de ICMS ampliada de 12% para 18% ou 25% a partir do ano que vem no Estado

Boca Maldita

Novo cavalheiroO general do Exército Luiz Felipe Kraemer

Carbonell é um dos novos cavalheiros da Boca

Maldita, honraria que é concedida anualmente

desde 1956 pela confraria do mesmo nome. O

evento de condecoração dos novos integrantes da confraria foi realizado na

sexta-feira.

Dólar + 0,11%

(R$ 2,64)

Bovespa - 3,73% (48.001 pts)

Euro + 1,5%

(R$ 3,30)

Selic (11,75% a.a.)

Salário mínimo(R$ 724)

Cotações

CURITIBA, SEGUNDA-FEIRA, 15 DE DEZEMBRO DE 2014www.readmetro.com {FOCO} |03|◊◊

Ajudar o maior hospital do Paraná. Esta é a missão da Associação dos Amigos do Hospital de Clínicas, o HC, instituição gerida pela Uni-versidade Federal do Paraná agora em pareria com a Eb-serh (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares).

A associação foi funda-da há 27 anos para arreca-dar recursos para melhorar a infraestrutura do hospital e tornar o atendimento aos pacientes mais eficaz. Maria Elisa Paciornik, hoje superin-tendente dos Amigos do HC, participa do grupo desde a sua fundação.

“Na época eu havia ficado três anos como voluntária no berçário de prematuros do hospital, porque o meu filho tinha passado por lá”, contou Maria Elisa ao Metro Jornal.

Agora funcionária con-tratada pela associação, ela explica que hoje a entidade conta com 13 funcionários que atuam nesta busca de

recursos, além dos mais de quatro mil voluntários, entre empresas e pessoas.

“Até oito anos atrás eram somente dois funcionários. O trabalho não estava sendo eficiente, então tivemos que profissionalizar a associa-ção”, diz.

Para manter a sede – que fica na Av. Agostinho de Leão

Jr, 336 – e o corpo de funcio-nários, a entidade conta com uma butique, no mesmo en-dereço, em que vende itens de vestuário.

DemandasMaria Elisa conta que, todos os anos, o HC envia para a as-sociação uma lista com as ca-rências da instituição. “Sem-pre são muitas. A gente vai sanando os problemas na medida do possível”, conta.

Um dos projetos deste ano pretende arrecadar 25 estetos-cópios para a UTI neonatal do HC. A turma do 6˚ período de Medicina da UFPR, da qual Ri-na Megumi Mashiba faz par-te, foi um dos apoiadores da causa. Eles doaram um este-toscópio para a UTI, que cus-ta em torno de R$ 500. “O es-tetoscópio que compramos é diferente do usado para adul-tos. Ele é menor, mais adequa-do para os bebês”, explica.

Segundo ela, o trabalho da associação tem sido extre-

mamente necessário para o HC. “Se o hospital conseguir mais doadores será ótimo, pois há uma carência muito

grande”, afirma Rina. Agora, só faltam onze estetoscópios para fechar a conta.

Quem quiser mais in-

formações sobre como aju-dar o HC pode ligar para o 3091-1000.

METRO CURITIBA

Ajuda. Associação conta com a solidariedade para tentar suprir a falta de equipamentos e recursos no Hospital de Clínicas

A ideia da doação veio da iniciativa de outras turmas de Medicina da UFPR, que já haviam ajudado | DIVULGAÇÃO

Amigos do HC lutam por melhorias no hospital

“As carências sempre são muitas. A gente vai sanando os problemas na medida do possível”

MARIA ELISA FERRAZ PACIIORNIK, SUPERINTENDENTE DA AAHC

Parada da Diversidade leva multidão ao Centro CívicoA Avenida Cândido de Abreu, que liga o Centro ao Centro Cívico, ficou tomada durante a tarde de ontem pela multidão que participou da Parada da Diversidade. O ato começou às 15h e foi até a noite, encerrado em frente ao Palácio Iguaçu. Durante todo o percurso entre a Praça 19 de Dezembro e a Praça Nossa Senhora de Salete, não houve qualquer incidente. Shows e performances, além de discursos de militantes da causa LGBT, completaram a programação | RODRIGO FÉLIX LEAL/METRO CURITIBA

A partir de hoje o Centro POP, da prefeitura, para atendi-mento da população rua de Curitiba, que funciona dentro da Central de Resgate Social, na Rua Conselheiro Laurin-do, passa a funcionar na Rua Francisco Torres, 594, Centro.

Segundo a prefeitura, a mudança de endereço faz par-te do “reordenamento dos serviços de atendimento à po-pulação em situação de rua”, coordenado pela FAS (Funda-ção de Ação Social).

Essa alteração, diz a FAS, é a primeira etapa do proces-so de fechamento da Central de Resgate, que funciona no mesmo endereço há 20 anos. O encerramento dos serviços vai até o final de dezembro.

A FAS garante que os aten-dimentos aos usuários em si-tuação de rua não serão in-terrompidos durante as mudanças de endereço. O no-vo Centro POP Matriz funcio-nará das 8h às 18 horas com serviço de abordagem social, espaço para higiene pessoal e

alimentação, oficinas socioe-ducativas e encaminhamento à rede socioassistencial.

“Queremos proporcionar um atendimento individua-lizado, mais humano e com dignidade. Os públicos que são atendidos hoje em um único local, vão ganhar es-paços novos, com um olhar específico das equipes”, dis-se a presidente da FAS, Mar-cia Oleskovicz Fruet.

METRO CURITIBA

Márcia Oleskovicz Fruet | CESAR BRUSTOLIN/SMCS

Assistência. FAS muda local de atendimento a moradores de rua

CURITIBA, SEGUNDA-FEIRA, 15 DE DEZEMBRO DE 2014www.readmetro.com |04| {FOCO}

Depois de 15 anos à espe-ra de uma resposta defi-nitiva do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), 67 fa-mílias que acamparam na Fazenda Pompeia, no ano de 1999, no município de Congonhinhas, interior do Paraná, receberam a boa novidade. A portaria de criação do Projeto de Assentamento Carlos Ma-righella foi publicada na última sexta no Diário Ofi-cial da União.

O agricultor Nilson Ro-drigues dos Santos, 43 anos, nasceu em Congo-nhinhas e estava entre os que acamparam na fa-zenda em 1999. “Eu esti-ve aqui no começo, mas por necessidade tive que me ausentar por um tem-po. No último ano retor-nei, mas felizmente com a notícia que minha família havia sido contemplada. Eu trabalho na roça pro-duzindo café. Agora vou ter meu pedacinho de ter-ra para plantar milho, al-gumas verduras, e claro, ter minha vaquinha leitei-ra”, disse.

PontuaçãoNo total 77 famílias acam-param, mas apenas 67 fo-ram comtempladas. Na escolha, o Incra leva em consideração, em um sis-tema de pontos, fatores como o número de pes-soas em cada família, tipo

de agricultura produzida e antecedentes criminais. As 10 famílias (30 pessoas) com menos menos pontua-ção vão ter que esperar o próximo assentamento.

A antiga fazenda tinha no total 754 hectares. O imóvel tomado, segundo o Incra, foi destinado à refor-ma agrária por ser consi-derado improdutivo (quan-do os proprietários não usam a terra para a produ-ção agropecuária).

Cinco por anoEm média, o Incra cria 5 assentamentos por ano. São 320 no total. Desde 2003, foram criados 55, em 110 mil hectares no Paraná, com quase 650 fa-mílias por ano. Hoje, no Estado, 6,2 mil famílias es-peram para ser assentadas em seus próprios terrenos.

De acordo com o su-perintendente do Incra no Paraná, Nilton Bezer-ra Guedes, após liberação para o assentamento, o ór-gão leva mais um tempo do para dar estrutura para as famílias. “Em média, le-vamos dois anos para dar todas as condições para que as pessoas possam vi-

ver adequadamente. Quase todos os contemplados es-tão inscritos no programa Bolsa Família. O pagamen-to se encerra depois que é garantido para cada grupo familiar água, energia, ha-bitação e estrada”, explica.

O valor para preparar a estrutura de moradia de cada família é de R$ 85 mil. Do total, R$ 28 mil são destinados para a cons-trução da casa. Os con-templados vão pagar ape-nas 4% do valor do imóvel, em quatro parcelas anuais de R$200. Outros R$25 mil são do Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimen-to da Agricultura Fami-liar), destinados a auxiliar o início da produção na agricultura. As famílias pa-gam 60% desse valor.

Terras produtivasAinda de acordo com Gue-des, não há mais terras improdutivas no Paraná, o que dificulta o assenta-mento das próximas famí-lias. “Temos consciência que atualmente não há ter-ras improdutivas no esta-do. Com isso cria-se uma

barreira para o assenta-mento familiar. A alterna-tiva que o Incra busca é a de compras de áreas ru-rais, com editais, e rece-

bendo propostas de quem eventualmente possa ter o interesse de vender as ter-ras”, ressaltou.

Uma licitação de com-

pra de imóveis rurais para assentamento está disponí-vel no site do Incra, www.incra.gov.br

METRO CURITIBA

Portaria publicada. 67 famílias foram contempladas para morar no assentamento Carlos Marighela, no município de Congonhinhas

Mais de 700 hectares vão ser divididos entre 67 famílias rurais carentes. | DIVULGAÇÃO/INCRA

Depois de 15 anos, famíliasrecebem posse de terras

“Vou ter meu pedacinho de terra para plantar milho, algumas verduras, e claro, ter minha vaquinha leiteira” NILSON RODRIGUES, ASSENTADO

6,2 milPessoas estão na fila de espera para novos assentamentos em todo o Paraná

O governador Beto Richa em-possa hoje à tarde, no Mu-seu Oscar Niemeyer, o novo secretário de Segurança Pú-blica do Estado, Fernando Francischini.

A solenidade, que começa às 16h, marca a primeira tro-ca de comando da nova gestão do tucano, que já anunciou outros sete novos secretários para a nova gestão.

Amanhã à tarde, será em-possado o novo delegado-ge-ral da Polícia Civil, Julio Cezar Reis. METRO CURITIBA

Francischini foi anunciado no iníciodo mês | SOLIDARIEDADE

Segurança. Francischini toma posse na Sesp hoje

Novembro teve 18% menos assassinatos

O Paraná registrou que-da nos homicídios dolo-sos em novembro des-te ano em comparação com o mesmo mês em 2013. Foram contabi-lizados 181 casos con-tra 221 de novembro do ano passado, uma que-da de 18%. Consideran-do apenas a região me-tropolitana de Curitiba, a queda nas ocorrências foi de 9%.

METRO CURITIBA

Grupo explode caixas eletrônicos em fábrica na CIC A indústria alimentícia PepsiCo, no bairro CIC, foi vítima do ataque de uma quadrilha de assal-tantes no final da ma-drugada de ontem. Três homens armados rende-ram os vigilantes e es-touraram dois caixas ele-trônicos do HSBC dentro da fábrica. O grupo fugiu em um veículo Vectra preto e ainda não foi lo-calizado. METRO CURITIBA

Curitiba Segurança

CURITIBA, SEGUNDA-FEIRA, 15 DE DEZEMBRO DE 2014www.readmetro.com {BRASIL} |05|◊◊

Quase todos os 12 investi-gados na 7ª fase da Opera-ção Lava Jato que continuam detidos pela PF (Polícia Fe-deral), em Curitiba, com-pletaram ontem um mês encarcerados.

As defesas têm tentado obter liberdade por todos os meios, desde a Justiça Fede-ral no Paraná e o TRF4 (Tri-bunal Regional Federal da 4ª Região), até as instâncias superiores, no STJ (Superior Tribunal de Justiça) e no STF (Supremo Tribunal Federal).

Até agora, porém, o ex--diretor de Serviços da Pe-trobras, Renato Duque, foi o único solto por força dos advogados, que precisaram ir até o Supremo para obter parecer favorável do Minis-tro Teori Zavascki.

Só na última sexta, o STF rejeitou de uma só vez pedi-dos de habeas corpus de 11 presos, sendo 10 empreitei-ros e o lobista Fernando Soa-res (“Fernando Baiano”).

Entre os que continuam presos, há alguns casos mais complicados do que outros. A defesa do vice-presidente da Camargo Corrêa, Eduar-do Leite, espera soltá-lo o quanto antes devido à saúde

frágil do executivo, que so-fre de problemas cardíacos.

“O quadro delicado de saúde é anterior à prisão. Mas estamos preocupados que ele sofra um agravamen-to”, diz Marlus Oliveira, que defende Leite.

Neste momento, corre um pedido de soltura por ele na Justiça Federal e outro no TRF4. Ambos devem ser apreciados antes do recesso do judiciário, no dia 20.

O vice-presidente da Men-des Júnior, Sérgio Cunha Mendes, o Diretor da Galvão Engenharia, Erton Fonseca, os executivos João Auler e Dalton Avancini, da Camar-go Corrêa, além de Fernan-do “Baiano”, também espe-ram decisões do TRF4 ainda essa semana.

Presos. Advogados ainda tentam revogações de prisão e habeas corpus antes do final do ano, mas maioria deve permanecer detida

Renato Duque, ex-diretor de Serviços da Petrobras, foi o único solto por ordem do STF até o momento | RODRIGO FÉLIX LEAL / METRO

Justiça já negou 37 pedidos de liberdade na Lava Jato

RAFAEL NEVES METRO CURITIBA

Advogados dos presos já ti-veram pedidos de soltura negados em todas as ins-tâncias da justiça

• Justiça Federal no Paraná - 4 pedidosTrês empreiteiros (Engevix, Mendes Júnior e Galvão Engenharia) já tiveram pedidos negados. Um (Camargo Corrêa) está em aberto.

• TRF 4ª Região - 13 pedidos Apenas a defesa da OAS fez três tentativas, todas rejeitadas. Cinco pedidos ainda esperam apreciação, mas o MPF já se manifestou contrário às solturas

• STJ - 5 pedidos A OAS, mais uma vez, foi a que mais teve recursos indeferidos, para quatro executivos.

• STF - 15 pedidos Só na última sexta-feira foram 11 negativas do Supremo

Tentativas em vão

6pedidos de revogação de prisão ou habeas corpus estão em aberto na Justiça Federal e no TRF-4.

Visitas seguem normalmente

Nem todos os parentes optaram porvisitar os presos | RODRIGO LEAL / METRO

Exceto pelo vice-presidente da Engevix, Gerson Almada, que teve denúncia do MPF acatada pela Justiça na últi-ma sexta, nenhum dos pre-sos é oficialmente réu até o momento.

Por isso, eles não terão direito a benefícios como indulto de Natal, que os per-mitiria passar a data festiva fora da prisão.

Os familiares, quase to-

dos de São Paulo, Rio de Janeiro ou Brasília, conti-nuam autorizados a visi-tar os executivos todas as quartas-feiras.

Algumas das famílias, conforme apurou o Metro Jornal, optaram por não vi-sitar os parentes presos de-vido à exposição midiática, e são representados apenas pelos advogados.

METRO CURITIBA

Candidato a vice-presidente na chapa de Marina Silva nas eleições de outubro, o depu-tado federal Beto Albuquer-que (PSB) teve o carro atin-gido por tiros na tarde de sábado na zona sul de Porto Alegre. Os disparos foram fei-tos por criminosos que tenta-vam roubar o veículo. O de-putado não ficou ferido.

A tentativa de assalto ocorreu por volta das 15h na avenida Cavalhada, uma das principais da região. Ao ser abordado na via, Beto acele-rou o veículo para fugir dos ladrões. A caminhonete mo-delo SsangYong Rexton foi al-vejada. O 1º Batalhão de Po-lícia Militar, responsável pela segurança da área, não soube informar o número de dispa-

ros na lataria.Logo após, o trio assaltou

uma farmácia nas proximi-dades e baleou um segurança que trabalhava em uma obra próxima ao estabelecimento. Ele foi atendido no Hospital de Pronto Socorro e recebeu alta no mesmo dia. Os assal-tantes acabaram presos em flagrante pela Brigada Mili-tar, que os identificou como Diego Santos da Rosa, Júlio César Faustino da Silva e Nil Cristian Martins Borba.

O deputado Beto Albu-querque registrou ocorrência policial em uma delegacia. Procurado ontem, ele infor-mou, por meio da assessoria de imprensa, que não iria co-mentar o assunto.

METRO POA E BANDNEWS Beto Albuquerque não quis comentar o assunto | SÉRGIO NEGLIA/DIVULGAÇÃO

Carro de Beto Albuquerque, vice de Marina, é atingido por tiros

O Brasil repatriou pouco mais de 1% do dinheiro de corruptos que desviaram seus recursos a bancos no exterior. Os dados foram di-vulgados pelo DRCI (Depar-tamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídi-ca Internacional). Segundo o diretor do departamento, de-legado Ricardo Andrade Saa-di, a Justiça não tem sido tão rápida para recuperar os ati-vos aos cofres públicos como tem atuado para bloqueá-los. De R$ 3 bilhões bloqueados no exterior, apenas R$ 40 mi-lhões foram repatriados.

O Brasil tem acordos com o exterior que permitem que seus Ministérios Públicos blo-queiem fundos de brasileiros suspeitos. METRO

Justiça. País recupera 1% de fundos no exterior

A presidente Dilma Rous-seff, que completou 67 anos ontem, retornou na tarde deste domingo a Brasília. Ela passou o fim de sema-na em Porto Alegre ao lado da família e não falou com a imprensa.

A comemoração ocorreu na casa do ex-marido Carlos Araújo, no Assunção, mes-mo bairro onde a presiden-te mora na cidade. METRO

Em família. Dilma celebra aniversário no RS

Dilma Roussef | MYCKAEL ALLAN KAEFER

CURITIBA, SEGUNDA-FEIRA, 15 DE DEZEMBRO DE 2014www.readmetro.com |06| {BRASIL}

Após cinco anos de tramita-ção no Congresso, o proje-to de lei que atualiza o Có-digo de Processo Civil deve ser votado pelo plenário do Senado amanhã.

Na última semana, o se-nador Renan Calheiros (PMDB-AL), presidente da Casa, acertou com líderes dos partidos a data para co-locar em pauta o calhama-ço com mais de mil artigos que deverá substituir o tex-to aprovado durante a dita-dura militar, em 1973.

NovidadesA promessa é que a nova lei agilize o andamento de pro-

cessos de natureza civil na Justiça, ampliando a possi-bilidade de acordos e limi-tando os recursos utilizados para amarrar as ações.

O projeto prevê ainda multas a partes que utiliza-rem instrumentos apenas para adiar os processos e o cumprimento das senten-ças. Cria também mecanis-mos para aplicar decisões a processos iguais, como aque-les contra planos de saúde que negam procedimentos.

Casos que afetem um grupo de pessoas, como acionistas ou clientes de uma empresa, poderão ser convertidos em ação coleti-

va, segundo o texto em dis-cussão no Congresso.

QuestionamentosAlgumas novidades, porém, como a ampliação do leque de possibilidades de inter-venção judicial em empre-sas, causam preocupação entre especialistas (veja mais na entrevista ao lado).

Por causa destas preocu-pações, o líder do PSDB no Senado, Aloysio Nunes (SP), conseguiu evitar que o pro-jeto fosse votado na última quarta-feira, pedindo um exame mais detalhado do texto na Comissão de Cons-tituição e Justiça da Casa,

que já liberou a votação.

Longa tramitação O novo CPC começou a ser elaborado em 2009, por uma comissão de juristas insti-tuída pelo Senado que tinha entre seus integrantes Luiz Fux, atual ministro do STF (Supremo Tribunal Federal).

O texto chegou a ser aprovado na Casa no ano seguinte, mas passou três anos na Câmara, onde um substitutivo só foi aprovado em março deste ano.

Se aprovado novamen-te pelos senadores, o proje-to irá a sanção presidencial.

METRO BRASÍLIA

No Senado. Texto prevê a agilização do andamento de processos judiciais com a redução nas possibilidades de recurso, mas empresas temem prejuízos por causa de intervenções

Novo Código de Processo Civil deve ser votado amanhã

DIVULGAÇÃO

Segundo a pesquisadora Luciana Yeung, coordena-dora dos cursos de gradua-ção do Insper e diretora da Associação Brasileira de Direito e Economia, proje-to do novo CPC pode inibir empresas que pretendem investir

Em geral, a atualização do CPC é festejada pela pos-sibilidade de deixar a Jus-tiça mais rápida. O texto também tem problemas?Claro que essa agilidade é necessária, mas os legisla-dores brasileiros têm uma tradição de querer abraçar o mundo com as pernas. O novo CPC é muito gran-de e alguns pontos não fo-ram discutidos adequada-mente, como a questão da ampliação da possibilidade de intervenção judicial nas empresas.

Como é hoje e o que mudaria?O código em vigor prevê a intervenção em um núme-ro limitado de situações, so-bretudo quando a empresa está em situação de insol-vência, sem condições de pagar os credores. O novo CPC amplia isso indiscrimi-

nadamente, pois prevê que o juiz pode decretar a in-tervenção sempre que con-siderar necessário. Isso é muito vago, traz inseguran-ça jurídica.

E que prejuízos pode tra-zer a intervenção? Ela não é parte de uma solução para empresas em dificul-dades ou que não cum-prem seus compromissos?Do jeito que é hoje, é algo necessário, mas a amplia-ção da possibilidade de in-tervenção leva um temor aos empresários, porque eles podem ver, por razões ainda indefinidas, a empre-sa ser controlada por uma pessoa de fora, que vai in-terferir no funcionamen-to, ter acesso a segredos in-dustriais. Isso pode inibir os investimentos, princi-palmente de empresas no-vas ou de fora do país. É um cenário ruim para um setor econômico que já não está bem. Resumindo, é uma medida muito extre-ma; há outras maneiras de obrigar empresas a pagar seus credores e cumprir seus contratos. Espero que os congressistas revejam esse ponto. METRO BRASÍLIA

LUCIANA YEUNG

“Texto traz insegurança por ampliar demais a possibilidade de intervenção judicial”

Há acordo entre os senadores para votar o projeto amanhã | FÁBIO RODRIGUES POZZEBOM/AGÊNCIA BRASIL

Saílson tem mais três tentativas de homicídio investigadas | REPRODUÇÃO/ BAND

43é o número de pessoas que Sailson José das Graças confessou ter matado no ano passado no Rio de Janeiro.

Serial killer confessa mais três ataquesSailson José das Graças, 26, que confessou ter assassina-do 43 pessoas no Rio de Ja-neiro em 9 anos, revelou à polícia ter tentando matar mais três pessoas no ano passado: duas mulheres e uma criança.

Segundo informou on-tem o delegado-assistente Marcelo Machado, da DHBF (Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense), uma das mulheres, de 17 anos, já foi localizada e prestou de-poimento sobre a tentati-

va de homicídio em 18 de setembro de 2013. Sailson teria tentado sufocar a jo-vem por três vezes, mas ela não morreu. Depois disso, ele desistiu de matá-la. Ele achou “que Deus não queria que ela morresse”.

O outro caso foi em 8 de outubro do ano passa-do. O suspeito teria tentado atacar uma mulher, de 22 anos, e seu filho recém-nas-cido com uma faca, mas foi surpreendido por um ho-mem que tentou ajudá-los

e fugiu.De acordo com a DHBF,

subiu para 11 as vítimas já confirmadas – sendo sete assassinatos e quatro tenta-tivas. Por causa disso, Sail-

son foi conduzido no sába-do à DHBF, para ajudar nas investigações.

A polícia levou Sailson para locais onde ele afirma que teria matado pessoas. Lá, foram encontradas pro-vas que confirmam os de-poimentos do criminoso.

No final da tarde do mes-mo dia, ele foi levado de vol-ta para Polinter, na Cidade da Polícia, onde segue pre-so. O suspeito foi detido na noite da última terça-feira.

METRO RIO

CURITIBA, SEGUNDA-FEIRA, 15 DE DEZEMBRO DE 2014www.readmetro.com {ECONOMIA} |07|◊◊

Em meio à crise de corrup-ção e com a queda do preço global do petróleo, a Petro-bras fechou a semana passa-da valendo R$ 127 bilhões, valor menor ao registrado antes do anúncio das desco-bertas do pré-sal, em 2003.

De maio de 2008, no au-ge da cotação da empresa, quando valia R$ 737 bilhões, para a semana passada, a es-tatal perdeu R$ 610 bilhões, em valores de hoje e já con-siderada a inflação do pe-ríodo. Como destacou o jor-nal “O Estado de S. Paulo”, é como se a empresa estives-se paralisada há onze anos, desde o primeiro ano do go-verno Lula.

A perda, equivalente ao PIB português ou a quatro vezes o PIB uruguaio, é re-sultado de um efeito cascata que começou logo em 2008,

em meio à crise financeira mundial, quando a estatal brasileira sofreu perdas.

Em 2013, para não pres-sionar a inflação, a Petro-bras não pôde reajustar os preços da gasolina, ge-rando mais perdas para a empresa. A cotação esta-va começando a se recu-perar este ano, quando as denúncias de corrupção dentro da estatal compro-meteram seus resultados.

Anúncio adiadoNo sábado, a Petrobras anunciou o adiamento da divulgação das demonstra-ções contábeis não audita-das do terceiro trimestre de 2014 para até 31 de janeiro, devido a “novos fatos” rela-cionados à operação Lava Ja-to, que investiga um supos-to esquema de corrupção na

estatal.O novo adiamento foi

possível porque os credores aceitaram mudanças nos termos contratuais dos bô-nus que tratam dos prazos para a apresentação dos re-sultados, eliminando o ris-

co de a empresa ter de pa-gar antecipadamente parte da dívida crescente.

A Petrobras divulgou apenas alguns indicadores operacionais e informações econômico-financeiras que acredita que não serão afe-

tados por eventuais baixas contábeis que possivelmen-te terão de ser feitas em função dos resultados das investigações.

O endividamento líqui-do fechou o terceiro trimes-tre em R$ 261,45 bilhões, aumento de 35,5% em rela-ção ao mesmo período do ano passado. Da dívida to-tal de R$ 331,7 bilhões, R$ 28,2 bilhões vencem no cur-to prazo.

Este foi o segundo adia-mento da divulgação dos resultados, esperada ini-cialmente para o início de novembro. O adiamento e as incertezas relativas às in-vestigações estão deixan-do a estatal brasileira com menos opções de finan-ciamento de seu gigantes-co plano de investimento.

METRO E AGÊNCIAS

Crise. Estatal fechou a semana com perdas de R$ 610 bilhões em comparação a maio de 2008, em seu auge

Estatal adiou novamente anúncio de resultados | VANDERLEI ALMEIDA/AFP

Petrobras tem o mesmo valor que antes do pré-sal

Al-Badri, da Opep, diz que não há meta de preço para o petróleoO secretário-geral da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo), Abdullah al-Badri, disse ontem que o bloco não tem uma meta de preço, sinalizando que não have-rá mudança na política de manter os níveis de produ-ção, que têm contribuído para uma queda acentua-da no preço do produto.

Em Dubai, Badri afir-mou que o preço do pe-tróleo, que caiu para mí-nimas sucessivas de cinco anos nos últimos dias, ti-nha recuado mais do que os fundamentos do merca-do deveriam ter ditado.

Ele pediu que os países do Golfo sigam investin-do em exploração e produ-ção, dizendo que os EUA vão continuar dependen-tes do petróleo do Orien-te Médio por muitos anos.

METRO

CURITIBA, SEGUNDA-FEIRA, 15 DE DEZEMBRO DE 2014www.readmetro.com |08| {MUNDO}

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Cento e noventa países concordaram ontem com as bases de um acordo glo-bal a ser definido em 2015 com o objetivo de comba-ter as mudanças climáti-cas em meio a alertas de que ações bem mais du-ras serão necessárias pa-ra limitar as elevações das temperaturas globais.

Segundo o acordo alcan-çado em Lima, governos te-rão de apresentar planos nacionais para controlar as emissões de gases do efei-to estufa até um prazo in-formal de 31 de março de 2015 para formar a estrutu-ra de um acordo global a ser fechado em uma cúpula em Paris dentro de um ano.

A maioria das decisões mais difíceis sobre como de-sacelerar as mudanças climá-ticas foi adiada para o ano que vem. “Muita coisa per-manece para ser feita em Pa-ris no próximo ano”, disse o ministro francês das Relações Exteriores, Laurent Fabius.

Os textos, definidos com dois dias de atraso após duas semanas de negocia-ções quase colapsarem, sa-tisfizeram economias emer-gentes lideradas por China e Índia, preocupadas que esboços anteriores impu-nham um ônus pesado de-mais a economias emergen-tes em comparação às ricas.

Ricos na dianteira“Conseguimos o que que-

ríamos”, disse o ministro do

Meio Ambiente da Índia, Prakash Javedekar, segun-do quem o texto preserva a noção conservada na con-venção climática de 1992, no Rio de Janeiro, de que os países ricos têm de estar na dianteira dos cortes das emissões de gases.

O texto também foi do agrado das nações ricas li-deradas pelos EUA, que di-zem que chegou a hora de economias emergentes de rápido crescimento contro-

larem as emissões que cres-cem cada vez mais. A Chi-na é agora o maior emissor de gases do efeito estufa, à frente de EUA, UE e Índia.

CríticasAlguns grupos ambienta-listas, entretanto, disseram que o acordo é fraco de-mais. “Fomos de fraco para mais fraco e para mais fra-co ainda”, disse Samantha Smith, do grupo de conser-vação WWF, sobre os suces-sivos esboços nas negocia-ções de Lima.

Analistas dizem que a re-união terminou com uma agenda muito mais mo-desta do que muitos espe-ravam. A decisão final do acordo diluiu uma versão anterior, excluindo qual-quer revisão dos compro-missos dos países que a tornava mais rigorosa. Ela também exclui uma revisão técnica de apoio financeiro aos países em desenvolvi-mento. METRO E AGENCIAS

COP20. Plano prevê que países apresentem planos nacionais para controlar emissões de poluentes do efeito estufa até o fim de março; acordo ainda é visto como insuficiente

Manifestantes com máscaras de líderes em Lima | E. CASTRO-MENDIVIL/REUTERS

Cúpula da ONU define base para acordo climático

Turquia prende 24 em operação

Dumanli é aplaudido ao ser detido por policiais à paisana | MURAD SEZER/REUTERS

A polícia turca invadiu on-tem instalações de meios de comunicação próximos a um clérigo muçulmano baseado nos EUA e prendeu 24 pes-soas, incluindo executivos e ex-chefes de polícia, em ope-rações contra o que o presi-dente Tayyip Erdogan diz ser uma rede terrorista conspi-rando para derrubá-lo.

As invasões ao jornal “Zaman” e à TV Samanyo-lu marcaram uma escalada da batalha de Erdogan con-tra o ex-aliado Fetullah Gu-len, com quem está em con-flito aberto desde que uma investigação por corrupção sobre o círculo próximo a Erdogan surgiu, há um ano.

Em cenas divulgadas ao vivo por canais de TV locais, o editor do “Zaman” Ekrem Dumanli foi levado pela po-lícia sob aplausos. “Deixem aqueles que cometeram cri-mes ficarem com medo”,

disse ele ao ser detido. “Não estamos com medo”.

Segundo a imprensa lo-cal, mandados de prisão fo-ram emitidos para 32 pes-soas. A emissora estatal TRT Haber disse que 24 pessoas foram detidas em incursões na Turquia.

Espetáculo vergonhoso“Este é um espetáculo vergo-nhoso para a Turquia”, dis-

se o presidente da Murad Se-zer, Hidayet Karaca, antes de ser detido. “Infelizmente, na Turquia do século 21, este é o tratamento dado a um gru-po de mídia com dezenas de estações de rádio e televisão, mídia de internet e revistas”.

Erdogan, do Partido AK, eleito em 2002, adotou mui-tas reformas democráticas em seus primeiros anos no poder e restringiu a partici-

pação do Exército na políti-ca. Aliados da Otan frequen-temente citam a Turquia como um exemplo de demo-cracia muçulmana bem-su-cedida, mas recentemente os críticos têm acusado Er-dogan de intolerância com a oposição e de, cada vez mais, uma reversão às raí-zes islâmicas.

O editor do “Zaman” Bu-lent Kenes disse à agência de notícias Reuters que a po-lícia havia mostrado a eles documentação que se refe-ria a uma acusação de “for-mação de quadrilha para to-mar a soberania do Estado”.

Os ministros do governo se recusaram a fazer comen-tários específicos sobre as operações, mas o ministro da Saúde, Mehmet Muezzi-noglu, disse que “qualquer pessoa que comete erros pa-ga o preço”, informou a mí-dia estatal. METRO

Milhares de manifestan-tes marcharam no sábado à noite em Washington, Nova York e em Boston, no Estado do Massachusetts, contra as mortes de homens negros desarmados por policiais.

Segundo organizadores, as manifestações estavam entre as maiores na recente onda de protestos que colo-caram os holofotes sobre as relações raciais nos EUA.

Manifestantes de todo o país se reuniram na Free-dom Plaza, em Washington, a poucos quarteirões da Ca-sa Branca, e marcharam pa-ra perto do Capitólio. Os manifestantes, muitos deles pais com crianças, gritavam “Sem justiça não há paz” e “Mãos para cima, não atire”.

Os atos foram em geral pa-cíficos, embora a polícia em Boston tenha dito que pren-deu 23 pessoas que tentaram bloquear uma estrada.

CalifórniaPoliciais em Oakland, na Ca-lifórnia, disseram ter detido

45 pessoas por vandalismo, por não terem dispersado quando foram ordenadas, por resistência à prisão e por outras acusações no sá-bado à noite, após milhares terem tomado a ruas.

Decisões de tribunais de não acusar os policiais en-volvidos nas mortes de Mi-chael Brown, no Missouri, e de Eric Garner, em Nova York, colocaram o tratamen-to de minorias pela polícia de volta na agenda nacional.

‘Manter a luz acesa’“Vamos manter a luz sobre Brown, sobre todas as víti-mas. A única maneira de fa-zer as baratas correrem é manter a luz acesa”, disse Al Sharpton, líder de direitos ci-vis, cuja Rede de Ação Nacio-nal organizou a manifestação em Washington.

Sharpton pediu que o Congresso aprove a legisla-ção que permitirá que pro-motores federais assumam casos envolvendo violência da polícia. METRO

EUA. Milhares protestam contra violência policial

Ato em Boston, Massachusetts, reuniu milhares | BRIAN SNYDER/REUTERS

O chefe de resposta ao ebola na OMS (Organiza-ção Mundial da Saúde), Bruce Aylward, disse que falta “tratamento de cho-que” para mudar o com-portamento das pessoas no combate à doença em Serra Leoa.

“Cada novo lugar infec-tado passa por essa mes-ma curva de aprendizado terrível, onde um mon-

te de gente tem de mor-rer antes que esses com-portamentos comecem a mudar”, afirmou Bruce Aylward.

Segundo ele, o país tem boas condições para con-ter a doença, como infraes-trutura e organização. “O problema é que as pessoas ainda precisam ser impac-tadas”, completou.

METRO

Ebola. Falta ‘tratamento de choque’ diz OMS

CURITIBA, SEGUNDA-FEIRA, 15 DE DEZEMBRO DE 2014www.readmetro.com TURISMO} |09|◊◊

PLUS+

Receita

Pisco sourIngredientes:

- 1 dose de suco de limão- 1 dose de xarope de

açúcar- 3 doses de pisco- 1/2 clara de ovo

- 3 a 4 gotas de angostura- Gelo a gosto

Preparo:Coloque todos os

ingredientes em um liquidificador e bata

até o gelo se dissolver por completo. Sirva

em um copo gelado e finalize com as gotas de

angostura

Machu Picchu. Um passeio pela antiga cidade andina, com direito

a trem, lhamas e falta de ar

A magia do santuário

Como ficamos três noites em Águas Calientes, resol-vi conhecer um pouco da noite da cidade. O vilarejo é bem pequeno, existem pou-cas opções. Acabei escolhen-do o lugar mais inusitado: Cupido Megadisco, que fica às margens do rio Urubam-ba, bem no miolo da cidade-la. Quando entrei no lugar, achei que estava na bala-da gay Blue Oyster, do filme ‘Loucademia de Polícia’.

Tá certo que a minha apa-rência também não colabo-rava muito: todo de preto e com uma barba grande. Fi-quei ali por alguns minu-tos, apenas esperando que

o DJ (que ficava dentro de uma espécie de nave espa-cial) tocasse alguma músi-ca eletrônica e algum rapaz vestido de couro me puxasse para dançar. Não que eu me

preocupasse.No final, acabei me di-

vertindo muito. Fora ter de apartar uma briga, nada de-mais aconteceu. Pretendo voltar lá algum dia. METRO

Achei ter caído numa roubada

O santuário deMachu Picchu

Passeio entre as alpacasno parque Saqsaywaman

Clube Blue Oyster do filme Loucademia de Polícia

REPRODUÇÃO

MARCIO ALVES/METRO

Selfie coma simpática lhama

Quando saí de São Paulo ru-mo a Machu Picchu, no Peru, achei que o país se resumi-ria apenas em lhamas, Incas, batatas e pisco sour (a caipi-rinha peruana). Me enganei.

Logo ao desembarcar em Lima o carisma do povo já me conquistou. Mesmo com um portunhol “mequetre-fe” fui muito bem recebido e todos tentavam, além de me ajudar, me ensinar algu-mas palavras básicas do idio-ma (use as expressões co-mo “chévere”, “que bueno” e “me encanta”, sempre que achar que algo é muito legal).

Como o negócio era co-nhecer o santuário Inca, ape-nas passamos uma noite em Lima e corremos para o ae-roporto para voar para Cus-co. Ao colocar o pé no solo cusquenho, que fica a mais de 3 mil metros de altitude, a falta de ar e o frio deram um choque de realidade. Pa-ra amenizar os efeitos, o jei-to é mascar folhas de coca ou tomar o chá da planta.

A ida para Machu Picchu é um espetáculo à parte. De Ollantaytambo, de onde sai o trem, até o santuário Inca, é possível ver parte da cordi-lheira dos Andes. O trem vai seguindo o rio Urubamba e volta e meia passa literal-mente por dentro de alguma montanha. O translado sai aproximadamente R$ 140.

Machu Picchu fica a mais ou menos 30 minutos da ci-dade de Águas Calientes, vi-larejo mais próximo do san-tuário. A cidade é repleta de opções de hospedagem, des-de hostels minúsculos, que

podem ser encontrados por cerca de R$ 25 a diária, até hotéis luxuosos, R$ 350, por pessoa. O ingresso para o Va-le Sagrado sai por mais ou menos R$ 130 (precisa com-prar antecipado pelo www.machupicchu.gob.pe).

Para subir ao santuário, os mais dispostos podem ir andando, mas quem prefe-rir pode pegar uma das vans que fazem o trajeto. Chegan-do ao topo, não é necessário mais do que três minutos pa-ra se ter a vista tradicional da cidade Inca. Sem querer ser clichê, é de ‘arrepiar a bele-za’. Mas não se limite a cami-nhar entre as casas e templos feitos de pedra e argila, apro-veite para tirar uma foto com as simpáticas lhamas. Outra dica bacana é fazer o trajeto até a ponte Inca - local usado pelos andinos para fugir da chegada dos espanhóis.

Na volta para Cusco, se or-ganize para conhecer o par-que arqueológico de Saqsay-waman, que é conhecido como uma antiga fortaleza, apesar de não ter tido nenhu-ma função militar.

Fiquei com gostinho de quero mais. Da próxima vez quero ter tempo para conhe-cer o lago Titicaca (o mais al-to do mundo) e a pirâmide do Senhor Sipã, que tem valor histórico semelhante à mú-mia de Tutancamon.

O JORNALISTA VIAJOU A CONVITE DA TAM LINHAS AÉREAS E HOTEL SUMAQ

MÁRCIOALVES METRO SÃO PAULO

CURITIBA, SEGUNDA-FEIRA, 15 DE DEZEMBRO DE 2014www.readmetro.com |10| {CULTURA}

2CULTURA

Comemoração foi na sexta | KARIN VAN DER BROOCKE

Reforma começou em setembro | KARIN VAN DER BROOCKE

O Guairão comemorou suas quatro décadas de existên-cia na sexta em grande es-tilo. É que, neste dia, foi entregue o restauro das ca-deiras, das cortinas e do pi-so do auditório Bento Mu-nhoz da Rocha Netto.

De acordo com o secretá-rio estadual de Cultura, Pau-lino Viapiana, foram gastos cerca de R$ 2,6 milhões pa-ra realizar esta primeira parte da restauração do tea-tro, que começou em setem-bro. “Conseguimos realizar a obra no prazo e em tão pouco tempo por causa da parceria que fizemos com a Renault, que financiou 100% da obra”, conta.

Viapiana disse, ainda, que os projetos para o restauro das demais partes do Teatro Guaíra já foram feitos pelo governo do Estado. Entretan-to, a secretaria não dispõe de recursos para executá-los e, por isso, depende de par-cerias. “Queremos renovar o convênio com a Renault para, no ano que vem, po-der reformar a parte elétri-

ca e hidráulica, as fachadas, os banheiros e também as ca-deiras do Guairinha”, conta.

Preservar e modernizarAs 2.173 poltronas do teatro foram substituídas sem que as apresentações fossem in-terrompidas – um dos maio-res desafios da obra. Sérgio Izidoro, arquiteto que coor-denou o restauro, conta que para executar o projeto sem interromper as atividades do teatro foi preciso coorde-nar as equipes. “Nós tínha-mos um prazo apertado e, além disso, era preciso res-peitar as características do teatro”, diz.

O restauro procurou tra-zer as mesmas cores e textu-ras para as cortinas e as pol-tronas, mas com toques de modernidade. Os materiais utilizados são todos adap-tados às exigências atuais do Corpo de Bombeiros. Os carpetes, por exemplo, são antichamas.

Outras novidades são a iluminação com lâmpadas de LED nos corredores do

auditório e a sinalização das fileiras. “Nestes 40 anos o auditório nunca havia sido restaurado. Estava tudo bem desgastado. Agora, espera-mos que só nos 80 anos do teatro seja preciso fazer uma nova reforma”, diz Izidoro.

Referência no BrasilO Guairão é conhecido em todo o país pela qualidade técnica de sua estrutura. “O teatro tem uma importân-cia indiscutível para o Esta-do mas, sem a manutenção adequada, estava se tornan-do inutilizável”, diz o secre-tário Viapiana.

A diretora do Guaíra, Mô-nica Rischbieter, diz que o estofamento das poltronas era o que mostrava mais des-gaste. “Temos público aqui quatro vezes por semana. Es-tava muito ruim”, afirma.

Agora, de roupa nova, o Guairão espera a refor-ma em outras áreas. Mas, por enquanto, o sentimen-to é de satisfação. “Estamos muito orgulhosos”, conta Mônica. METRO CURITIBA

Teatro Guaíra. No dia do aniversário, o auditório Bento Munhoz da Rocha Netto recebeu poltronas, cortinas e piso restaurados. Reforma respeitou características do teatro, mas acrescentou alguns toques modernos à estrutura

40 anos de roupa nova

Oficina de Música

Da EstôniaO fagotista Martin Kuuskmann (foto),

que leciona nos EUA e na Suíça, é um dos

convidados da fase de Música Erudita e Antiga

da Oficina de Música. O evento acontece

entre os dias 8 e 28 de janeiro. Mais informações

estão no site www.oficinademusica.org.br.

CURITIBA, SEGUNDA-FEIRA, 15 DE DEZEMBRO DE 2014www.readmetro.com {CULTURA} |11|◊◊

O grupo foi formado em 2009 | DIVULGAÇÃO

A versão em DVD do espetá-culo ‘Rosa Armorial convida Antônio Madureira ao vivo no Teatro Paiol’ será lança-da amanhã, às 19h, na Cine-mateca de Curitiba. A entra-da é franca.

A gravação é resultado de um espetáculo feito pe-lo Rosa Armorial em junho de 2013. “Gravamos em três dias, o que resultou em mui-to material. Deu muito tra-balho para cortar”, contou Marcela Zanette, flautista do grupo, ao Metro Jornal.

O show contou com a par-ticipação de Antônio Madu-reira, um dos principais re-

presentantes do movimento armorial. De acordo com Marcela, a experiência foi muito importante para a banda. “Ele deu várias opi-niões sobre o rumo do grupo. Gravamos cinco músicas de-le, foi muito bacana”, conta.

Cultura de raizO movimento armorial foi criado nos anos 1970 por Ariano Suassuna. Seu prin-cipal objetivo era resgatar a cultura brasileira de raiz nas artes plásticas, no cine-ma, na literatura e também na música. “É um movimen-to que traz de volta o que é

mais puro da nossa cultura, dando uma roupagem eru-dita à sonoridade que está dentro do ouvido de todo mundo”, explica Marcela.

Um dos diferenciais do grupo é trazer o movimento, que é nordestino, para perto da cultura paranaense.

Depois do lançamento na Cinemateca, o Rosa Ar-morial deve repetir o show do DVD no Teatro Paiol, du-rante a Oficina de Música de Curitiba. METRO CURITIBA

Na Cinemateca de CuritibaAmanhã, às 19hEntrada franca

Lançamento. Produção, que resultou de um show de 2013, chega ao público com a tentativa de trazer o movimento armorial para o Paraná

Cinemateca recebe DVD do Rosa Armorial

Antônio Madureira participou do espetáculo | DIVULGAÇÃO

CURITIBA, SEGUNDA-FEIRA, 15 DE DEZEMBRO DE 2014www.readmetro.com |12| {PUBLIMETRO}

Leitor fala

Casamentos homoafetivos A cada dia mais estão nos chegando so-bressaltos e surpresas referentes à natu-reza e aos direitos humanos. É o relatório da Comissão Nacional da Verdade e ago-ra os dados do IBGE sobre a média diária de DEZ casamentos gay. Sobre as uniões homoafetivas, o que dizer? É a manifes-tação de uma fase de decadência sexual da humanidade? Ou será um sintoma do aparelhamento físico humano face à su-perpopulação do planeta? Se é difícil res-ponder a estes questionamentos, contu-do, ninguém poderá fugir da constatação mais legítima: o princípio básico da vi-da. Por onde a vida se aperfeiçoa, aí está o melhor caminho para os humanos. Es-tá aí o melhor jeito para que os humanos não se desviem de serem humanos. CORNÉLIO ANGELO MARCON – CURITIBA

Metro Pergunta

Você acha que a Justiça deveria liberar os presos da Lava Jato para passar o fim de ano com suas famílias? Por quê?@LuizFerradorNão. Chega de tanta benevolência com os corruptos que tanto mal fazem ao Brasil.

@zaralt_brSim! são tds pessoas do bem. bem estar consigo mesmo. mensalões, petrolões. politicões... gente da mais alta finura.

Metro web

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Urano em seu signo acentua aspecto tenso com Plutão, uma influência que aumenta o anseio

por mudanças e para realizar novos projetos.

O exercício de adaptação aos costumes de lugares e de pessoas será mais intenso. Algo que

ajudará a lidar melhor certas convivências.

O momento é de moderação com questões financeiras e assuntos materiais ainda que

o período seja de gastos. Valorize pesquisas.

A área profissional despertará desejo para maior autonomia. Em relacionamentos,

projetos de longo prazo despertarão conversas.

O trabalho é propenso a mudanças e alguns desgastes em função de novos objetivos. 

Nas relações, paciência com diferenças de valores.

A relação com familiares terá momentos de ajustes e de decisões. O esclarecimento de

antigos sentimentos deve marcar a vida afetiva.

Mudanças e novas prioridades tendem a marcar os assuntos materiais. Procure evitar

posturas consumistas e reorganize suas despesas.

Com Urano - que rege seu signo – em aspecto tenso com Plutão, decisões importantes que

refletirão em transformações estão propensas.

Tendências para mudar de atitude em grupos que tenha mais vínculo. Na vida amorosa,

conversas com seu par serão essenciais.

Momento para mais intensidade afetiva, mas com atenção para se desprender de antigos

ressentimentos e receios em paqueras ou na relação.

Seja paciente com padrões que tem vontade de mudar e radicalizar. Na vida afetiva,

terá chances para esclarecer assuntos pendentes.

Urano reforça um aspecto tenso com seu regente Plutão, influência que traz uma 

disposição para se libertar de costumes e por inovações.

Horóscopo Está escrito nas estrelas www.estrelaguia.com.br

Os invasores

CruzadasCOMEÇOU O MERRECA CHRISTMAS!Bom dia, caros e inflacionados leitores! Colunáticos no ar!

PENSAMENTO DO DIA! Jesus nasce e você ganha presente. Jesus morre e você ganha chocolate. Tem como não gostar desse cara?

SHOPPINGS LOTADOS! Quem frequenta os shoppings não é consumista, é masoquista! E a minha mulher? A minha mulher só atinge o orgasmo fazendo 69... 69 COMPRAS NO SHOPPING!O único lugar em que a minha mulher fica excitada é no provador da Daslu. A minha mulher só fica excitada com o Luis. Luis Vuitton! Hahahaha!E olha que programa de índio: meu primo vai casar em dezembro. Até que faz sentido! Casamento é um Cristo a mais e uma Virgem a menos! Casamento é assim: você casa com uma boneca Barbie e depois descobre que ela é filha do boneco Chuck.

E NÃO ADIANTA PEDIR DIVÓRCIO! Você pede o divórcio e divide tudo. Um lado da casa fica com a mulher e um lado da casa fica com você. Ela fica com o lado de dentro e você fica com o lado de fora!

E ATENÇÃO! COMEÇOU O MERRECA CHRISTMAS! Nos EUA se diz ‘Merry Christmas’, mas no Brasil é Merreca Christmas. NATAL MERRECA: não tem neve e ninguém tem dinheiro!Por falar nisso, descobri a verdadeira vocação do meu so-gro: PAPAI NOEL. Meu sogro daria um ótimo Papai Noel, afinal é velho, barrigudo e só anda com veados. O úni-co problema é que ele tem bafo de pinga. Vai assustar as crianças!Ele é velho, barrigudo, barbudo, tem bafo de pinga...Vai acabar virando presidente da República! Hahahaha!E como disse um cara: “Se Jesus tivesse nascido em 2014, ganharia 3 presentes dos Reis Magos: um iPad, um iPhone e um iPod.” E a Virgem Maria ia fazer um selfie e postar no Instagram. E se Jesus tivesse nas-cido no Brasil? A Virgem ia ganhar Bolsa Família. E quem seria o presidente da Petrobras? O Barrabás. E o diretor: o Satanás!

PRA TERMINAR! Sabe qual é a semelhança entre o animal castrado e o lateral do Palmeiras? Ambos não cruzam!

Por hoje é só! Ciro Botelho e Bernardo Penteado! Os Colunáticos!  Twitter: @ciraobotelho/@bernardpenteado

CIRO & BERNARDO

Ciro Botelho e Bernardo Penteado são redatores de humor no programa ‘Pânico na Band’, autores de sátiras como ‘Video Soul’, ‘Jornal dos Dois Echás’, ‘Jô Suado’, entre outros. Juntos há dez anos na TV, lançaram os livros ‘Piadas Fantárdigas de Tiririca’ e As Melhores Piadas de Bêbado’ (ed. Matrix). Também escrevem o blog ‘Colunáticos’ no site do ‘Pânico na Band’ (paniconaband.band.uol.com.br)

Sudoku

Soluções

CURITIBA, SEGUNDA-FEIRA, 15 DE DEZEMBRO DE 2014www.readmetro.com {ESPORTE} |13|◊◊

3ESPORTE

O Coritiba vai começar o ano que vem com novos mem-bros à frente da diretoria. Por uma ampla margem de vo-tos, a chapa de oposição Co-xa Maior derrotou o grupo que apoiava a reeleição de Vil-son Ribeiro de Andrade e ini-cia uma nova gestão no clube para o triênio 2015-17.

Depois de conquistar 2.241 votos (62%) contra 1.397 (38%) da chapa Coritiba, Nós Cons-truímos, a equipe formada por Rogério Bacellar entra no comando político do Alviver-de na próxima quinta.

Auxiliado por quatro di-retores e 160 conselheiros, o novo presidente promete transparência, políticas mais consistentes para aumentar o quadro de sócios, aprimora-mento das categorias de base e um planejamento de mar-keting mais eficiente, entre outras propostas.

“Vamos fazer uma gestão voltada ao nosso torcedor. O torcedor é o maior patrimô-nio que o Coritiba tem. Que-remos um elenco profissional

mais enxuto e mais dinâmi-co, usando a camisa do Coriti-ba como deve ser usada, com raça, amor e dedicação”, disse Bacellar quando foi divulgado o resultado.

O desafio imediato da no-va gestão, porém, é acertar a permanência de Marquinhos Santos. Depois de cancelar a ida ao Vasco da Gama um dia após ter aceitado o convi-te, o treinador tem situação indefinida.

Vilson Andrade cumpri-mentou o novo presidente e atribuiu a derrota nas urnas, entre outros fatores, ao apoio de Alex e da torcida Império Alviverde à chapa adversária.

“Quero agradecer a nação coxa-branca pelo apoio du-rante esses cinco anos de mui-ta luta e sacrifício. Fizemos um novo patrimônio, trouxe-mos o Coritiba para a primei-ra divisão”, avaliou Andrade.

Mudança. Após vencer eleições no último sábado, chapa que fez oposição no Coritiba assume clube na próxima quinta. Fortalecimento das categorias e reequilíbrio financeiro são bandeiras do novo presidente Rogério Bacellar

Bacellar assume clube no próximo dia 18 | DIVULGAÇÃO / CORITIBA

Sob nova direção

3.638sócios do Coxa foram às urnas no último sábado. O número representa 39,5% dos associados aptos a votar

“Queremos colocar na cabeça de toda a diretoria, de toda torcida e principalmente do elenco, que quem veste a camisa do Coritiba tem que ser um vencedor”

ROGÉRIO PORTUGAL BACELLAR, NOVO PRESIDENTE DO CORITIBA

RAFAEL NEVES METRO CURITIBA

Copa de Clubes

Real Madrid já está no Marrocos para a disputa

Favorito ao título, o Real Madrid já está no Marro-cos para a disputa da Co-pa do Mundo de Clubes da Fifa.

Pela programação ini-cial, o Real ficaria em Ra-bat para enfrentar o Cruz Azul na semifinal, ama-nhã, às 17h30 (Brasília). Porém, as fortes chuvas na cidade deixaram o grama-do em péssimas condições e a Fifa resolveu transferir a partida para Marrakesh.

A outra semifinal, en-tre San Lorenzo (ARG) e Auckland City (NZD) - que eliminou dois times marroquinos até che-gar à semi -, acontece na quarta-feira, no mesmo horário. METRO

Atletas postam foto antes do embarque

REPRODUÇÃO

Feminino

Marta brilha sobre os EUA e coloca Brasil na fi nal

Marta mais uma vez deu show. Com três gols, a ca-misa 10 comandou a vitó-ria do Brasil de virada por 3 a 2 sobre os Estados Uni-dos, no estádio Mané Gar-rincha, em Brasília, pela segunda rodada do Tor-neio Internacional de Bra-sília de Futebol Feminino.

De quebra, a Seleção Brasileira já garantiu vaga antecipada na decisão do próximo domingo. Con-tra a China, quarta-feira, o Brasil só vai cumprir tabe-la. METRO

Não!

Gareca rejeita a Costa Rica Ricardo Gareca, ex-téc-nico do Palmeiras, rejei-tou o convite para trei-nar a Seleção da Costa Rica, uma das sensações da Copa do Mundo dis-putada no Brasil neste ano. O time caribenho eliminou Itália e Ingla-terra até cair nas quar-tas de final. METRO

• Se for 2o. Fica com o título independentemente dos resultados dos rivais

• Se cair na semifinal. Só perde o titulo se Mick Fanning vencer a etapa

• Se cair nas quartas. Só perde se Fanning vencer

• Se cair nas oitavas. Perde se Fanning chegar à final

• Se terminar entre 13o e 25o. Perde se Fanning chegar à final. Se o rival ficar em 5o, haverá uma bateria decisiva. Agora, se Fanning ficar abaixo de 5o, Kelly Slater leva o título se vencer a bateria

As contas de Medina

Gabriel Medina terá de espe-rar mais um pouco para dis-putar a terceira fase da etapa de Pipeline, no Havaí, do WCT – e tentar seu primeiro título no circuito mundial de surfe. O reinicio do estágio que po-de lhe valer um inédito título mundial foi adiado mais uma vez ontem pela Associação dos Surfistas Profissionais.

O domingo em Pipeli-ne começou com chuva e o vento, sem ondas favorá-veis à prática do surfe. As-sim, a organização não teve condições favoráveis climá-ticas para dar início às ba-terias pela manhã, como es-tava previsto. A chamada foi remarcada para o perío-do da tarde, mas a situação não melhorou e a bateria foi adiada para hoje, às 7h30 lo-cais (15h30 de Brasília).

“A situação estava ruim, temos vento e chuva, é um pouco desapontador. Vamos esperar que as situações me-lhorem. Vamos esperar com os dedos cruzados”, afirmou Kieren Perrow, comissário da associação.

A terceira fase já deveria ter sido realizada no sábado, mas como o mar estava vio-

lento e com ondas passando dos seis metros, os organiza-dores também adiaram. O

prazo o para o término da eta-pa de Pipeline é o próximo sá-bado. METRO

Medina volta a entrar na água em busca do título

Medina pode ser campeão hoje | ADRIANO VIZONI/FOLHAPRESS

Será?

CapetinhaAfastado do futebol

profissional desde 2010, quando defendeu o Bahia,

o atacante Edilson, 44, pode voltar aos gramados. Ele negocia contrato com o Guaratinguetá, time que

disputará a Série A2 do Paulistão e a 3a divisão do

Campeonato Brasileiro.

CURITIBA, SEGUNDA-FEIRA, 15 DE DEZEMBRO DE 2014www.readmetro.com |14| {ESPORTE}

Faltando seis minutos para o fim do jogo de ontem entre Coritiba Crocodiles e João Pessoa Espectros, da Paraí-ba, que decidiu pela segunda vez seguida o Brasil Bowl – campeonato nacional de Fu-tebol Americano – os 6.406 torcedores que foram ao Couto Pereira apoiar o time da casa roíam as unhas de preocupação.

Depois de sair na frente, o Croco viu o time nordesti-

no fazer dois touchdowns e converter os pontos extras para abrir incríveis 17 x 3 no placar.

Aí a torcida aumentou ainda mais o incentivo e, na base do “Eu acredito”, o time respondeu. Primeiro, o Cro-codiles conseguiu seu pri-meiro touchdown na parti-da, converteu o ponto extra e reduziu o placar para 17 x 10.

Faltando pouco mais de dois minutos para o térmi-

no, o time curitibano encur-ralou o Espectros, conseguiu outro touchdown e voltou a converter o chute extra para

deixar tudo igual.Apesar das tentativas de

resolver a parada no tem-po normal, o Crocodiles não

conseguiu mais mexer no placar, e o 17 x 17 levou o jo-go para a prorrogação.

No tempo adicional, as re-gras do esporte determinam que a equipe que pontuar primeiro vence a partida.

Como o dia era para ser sofrido, foi o João Pessoa que chegou primeiro ao ataque. Foi necessário interceptar uma jogada dos visitantes para sair em busca do pon-to salvador. E o time foi pa-

cientemente avançando so-bre o campo do Espectros, jarda por jarda, até o tercei-ro touchdown do dia. O sol, que se punha enquanto os jogadores explodiam de ale-gria, ainda testemunhou o comecinho da festa dos bi-campeões brasileiros de Fu-tebol Americano.

Futebol Americano. Time empatou jogo que perdia por 17 x 3, superou equipe paraibana na prorrogação e conquistou bicampeonato nacional

Premiação no gramado do Couto ao final do jogo: virada sensacional coroou campanha irretocável do time curitibano | RODRIGO FÉLIX LEAL / METRO

Crocodiles reage no fim e fatura o Brasil Bowl

RAFAEL NEVES METRO CURITIBA

6.406vozes apoiaram o Crocodiles das arquibancadas. A torcida se concentrou no Setor Pro Tork para empurrar a equipe

30jogos é a invencibilidade do Croco, que conquistou o nacional deste ano sem sofrer nenhuma derrota

Finalista ‘perpétuo’, time consolida domínio

Croco precisou suar para tirar 14 pontos de desvantagem e levar jogo para a prorrogação | RODRIGO FÉLIX LEAL / METRO

Desde que o principal tor-neio de futebol americano do país ganhou o formato atual e passou a se chamar Brasil Bowl, em 2010, o Cro-codiles nunca ficou de fora de uma final.

Nas três primeiras edi-ções, porém, o título ba-teu na trave: derrotas para o Cuiabá Arsenal (duas ve-zes) e o Fluminense Impera-dores impediram o time de sair com a taça.

No ano passado, o Cro-codiles venceu novamente a liga Centro-Sul e se classi-ficou para enfrentar o João

Pessoa Espectros. Mesmo jogando na Paraíba, o time venceu por 23 x 14 e se sa-grou campeão nacional pela primeira vez.

A temporada 2014 come-çou no final de julho, e pa-ra chegar à final o Croco passou como quis pelos ad-versários: 22 x 0 no São Jo-sé Istepôs, 44 x 0 no Goiânia Rednecks, 45 x 9 no Cuia-bá Arsenal e 65 x 34 no São Paulo Storm, antes de des-pachar novamente o bicam-peão nacional Cuiabá Arse-nal (35 x 21).

METRO CURITIBA

5edições do Brasil Bowl já foram realizadas, e o Crocodiles esteve em todas as finais. O título veio em 2013 e 2014

100%de aproveitamento: na caminhada para o título nacional, o Croco venceu todos os seus adversários

CUR

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