2006 II Seminario-Livro Resumos - ibb.unesp.br · coordenação do Prof. Dr. Felisberto de Camargo...

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Realização: 24 de maio de 2006 Local: Anfiteatro do Instituto de Biociências

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01 - AGENTES TÓXICOS QUE SÃO ENCONTRADOS EM RESIDÊNCIAS OU PRÓXIMOS A ELAS E QUE CAUSAM INTOXICAÇÕES. Denise Zuccari Bissacot, Vanessa Burgugi Banin, David Lopes Luvizoto, Eder Gomes Sarubo, Francisco Marques Bueno, Francisco Otávio Camargo Pereira, Frederico Figueiredo Marques, Sandra Cordellini, Lídia Raquel de Carvalho (Instituto de Biociências, UNESP, Campus de Botucatu – [email protected]). As intoxicações ocorridas em residências representam o tipo de atendimento mais freqüente realizado pelo CEATOX (Centro de Assistência Toxicológica) de Botucatu. Devido a esse fato, esse estudo objetivou identificar os principais agentes tóxicos causadores de intoxicações em residências, bem como analisar o perfil dessas intoxicações. Foram revisados 530 casos registrados no período de janeiro de 2002 a dezembro de 2004. O estudo relacionou variáveis como: agente tóxico, faixa etária, sexo, circunstância e via de exposição. Resultados: Os seis agentes tóxicos mais freqüentes foram, em ordem decrescente: domissanitário hipoclorito de sódio, fruto castanha de cavalo da espécie vegetal Joannesia princeps Vell, solventes orgânicos, rodenticida dicumarínico bromadiolone, planta Comigo-ninguém-pode e medicamento carbamazepina. A faixa etária mais exposta a intoxicações é a de zero a cinco anos de idade sendo 32,16% do sexo feminino e 48,07% do sexo masculino, dentro desta faixa. A circunstância de maior ocorrência foi acidente individual seguida de tentativa de suicídio sendo que os acidentes individuais ocorreram com percentual de 65,3% na faixa etária de zero a cinco anos e as tentativas de suicídio ocorreram com percentual de 33,1% na faixa de 20 a 30 anos de idade. A via de exposição mais freqüente foi a oral (438 indivíduos). Conclusão: campanhas devem ser realizadas para diminuir os acidentes com crianças, orientando os pais para o cuidado no armazenamento dos agentes tóxicos e também para orientar a população em geral sobre o perigo em manipular produtos químicos.

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02 - ALIMENTANDO O DESEJO DE CONHECER*. Luciana Maria Lunardi Campos, Daiana Thais Espigolan, Dyana Yoshie Sasaki e Line Tamie Tomita (Instituto de Biociências, UNESP, Campus de Botucatu – [email protected]). A educação infantil visa promover o desenvolvimento integral da criança, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, possibilitando a ampliação e apropriação de conhecimentos que substituam explicações intuitivas e despertem a curiosidade, a emoção, o interesse por novos conhecimentos. Inúmeras ações e recursos podem ser adotados para favorecer a compreensão da criança, como aulas passeios, visitas, dramatizações e aulas práticas, buscando sempre o incentivo à descoberta, à curiosidade e ao prazer de conhecer. Neste contexto, o tema alimentação deve favorecer o conhecimento sobre alimentos e alimentação, sobre seu corpo e sobre suas necessidades para uma alimentação saudável e deve ser abordado a partir de diferentes estratégias e recursos. Neste sentido, este projeto visa elaborar, desenvolver e avaliar ações educativas junto a alunos da educação infantil, possibilitando a aprendizagem de conceitos, procedimentos e atitudes relacionadas à origem, à produção, à higiene, ao preparo de alimentos, à seleção e ao processo digestivo entre outros temas. As atividades são desenvolvidas por três alunas do curso de Nutrição e envolveram planejamento (por meio de reuniões semanais), desenvolvimento e avaliação. Serão propostas atividades diversificadas, buscando-se identificar e considerar o conhecimento prévio dos alunos e suas características cognitivas, afetivas e sociais. Participam do projeto aproximadamente 80 alunos de uma escola pública municipal de educação infantil. No presente momento, está sendo elaborado o plano de cada encontro e foi realizado um encontro com os alunos, para contato inicial. Consideramos que nesse encontro houve receptividade muito positiva pelos alunos e eles demonstraram interesse pela temática. Os encontros serão registrados por escrito e posteriormente analisados. * Projeto aprovado e financiado pela PROEX

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03 - ARTE NA ESCOLA: DANÇA, TEATRO, PINTURA, DESENHO, APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO*. Luciana Maria Lunardi Campos, Bruna Denadai, Débora Vendramini e Natália Galastri (Instituto de Biociências, UNESP, Campus de Botucatu – [email protected]). A relação entre arte e aprendizagem e desenvolvimento infantil é clara e afirmada por inúmeros autores. A arte possibilita a criança conhecer melhor a si mesma nas suas capacidades e limitações e o seu contexto, possibilitando o desenvolvimento da sensibilidade, percepção e imaginação e a ampliação do universo sensitivo – cognitivo do indivíduo. Compartilhando destas considerações e entendendo que a formação escolar pode e deve contribuir para que os alunos, a partir de vivências artísticas, aprendam novas habilidades e propomos o presente projeto com o objetivo de: 1-desenvolver atividades de dança, de teatro e de artes plásticas junto aos alunos de séries inicias da escola pública, como estratégia para favorecer a aprendizagem e o desenvolvimento infantil; 2- Possibilitar aos alunos a elaboração, produção e apresentação de espetáculos artísticos; 3- Ampliar experiências com artes de alunos do ensino público; 4- Intervir na realidade escolar, apresentando alternativas para os processos de ensino e de aprendizagem e 5- Contribuir para a melhoria do ensino na área de Ciências Naturais no ensino fundamental. O projeto inclui três propostas: 1- Dança na escola - com o objeto possibilitar aos alunos o acesso à dança, favorecendo o conhecimento de seu corpo, organização e expressão de sentimentos, desenvolvimento de sentidos e a melhora no relacionamento social 2- “Representando e aprendendo” com o objeto geral de organizar uma representação teatral com alunos das séries iniciais do ensino fundamental, envolvendo o conteúdo de adaptação floral e polinizadores, de forma possibilitar a apropriação de conhecimentos e aguçar a sensibilidade, as emoções e os sentimentos das crianças quanto às interações existentes na natureza. 3- Artes Plásticas, com o objetivo de elaborar e desenvolver atividades junto a alunos de séries iniciais do ensino fundamental de escolas públicas municipais de Botucatu, visando possibilitar a apropriação de conhecimentos sobre vacinas. As três propostas estão, no momento, sendo desenvolvidas com alunos de 2a. e 3a. séries de uma escola pública municipal da cidade de Botucatu . * Projeto apoiado e financiado pela PROGRAD - Núcleo de Ensino

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04 - ATIVIDADES DO NÚCLEO LOCAL DA UNATI/UNESP, UNIVERSIDADE ABERTA À TERCEIRA IDADE. Felisberto de Camargo Addison, Vânia Regina de Assis e Ana Carolina Montezano Fernochio. (Instituto de Biociências, UNESP, Campus de Botucatu – [email protected]). São objetivos deste núcleo: possibilitar às pessoas idosas o acesso à Universidade, como meio de ampliação do espaço cultural, bem como a educação continuada, pelo oferecimento de cursos e atividades que propiciem a atualização de conhecimentos, tanto gerais como específicos, aos interesses deste segmento; estimular a participação da população idosa nas atividades sociais, políticas, econômicas e culturais da sua comunidade; proporcionar informações que permitam a reflexão sobre o processo de envelhecimento; proporcionar espaço gerador de convivência e troca de experiências; possibilitar ao idoso acesso a programas, serviços e recursos que atendam a seus interesses e necessidades, nas diversas unidades universitárias; tirar os idosos do isolamento, proporcionando-lhes saúde, energia e interesse pela vida e modificando sua imagem perante a sociedade. Devemos destacar que é possível compensar todo o tipo de dificuldades decorrente da idade e obter novas possibilidades de vida e bem-estar, graças a uma ação apropriada composta de vida social, exercícios físicos, atividades culturais e medicina preventiva. A 3a Idade passa a entender o mundo e a vida como um processo de aprendizagem permanente, onde o novo é sempre possível. Já estamos oferecendo anualmente, desde 2001, os seguintes cursos: Brincando e Aprendendo com o Computador, onde os alunos têm noções básicas de digitação e internet e Orçamento Familiar com o Computador: “Controlando seus gastos conforme seu salário”, onde os alunos aprenderão como variam os itens da cesta básica em Botucatu, bem como a variação total da referida cesta, sob a coordenação do Prof. Dr. Felisberto de Camargo Addison, no Laboratório Didático de Informática do Departamento de Bioestatística do Instituto de Biociências de Botucatu. Também tivemos aulas sobre cultivo de orquídeas, Crescimento de plantas in vitro e o curso de Nutrição Básica e Alimentação Saudável. Neste ano estão sendo dadas as aulas de informática do curso Brincando e Aprendendo com o Computador e, programada para o próximo mês de junho de Nutrição Básica e Alimentação saudável.

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05 - AVALIAÇÃO DAS INFORMAÇÕES TELEFÔNICAS ATENDIDAS PELO CEATOX-BOTUCATU-SP SOBRE CONDUTAS DE TRATAMENTO EM CASOS DE ACIDENTES HUMANOS CAUSADOS POR ANIMAIS PEÇONHENTOS OU NÃO, NO PERÍODO DE 1999 A 2004. Denise Zuccari Bissacot, Eduardo Petribu Faria, Aníbal Mutti, Bruno Soares Galvanese, Fernando Henrique Tosin Garcia, Frank Emerson Sussumo Sato, Karen Raquel Milhan, Sandra Cordellini, Lídia Raquel de Carvalho. (Instituto de Biociências, UNESP, Campus de Botucatu – [email protected]). Introdução: O CEATOX (Centro de Assistência Toxicológica) de Botucatu – SP realiza por intermédio de profissionais da Unidade e plantonistas dos Cursos de Medicina e Enfermagem (LAT : Liga Acadêmica de Toxicologia), atendimento telefônico fornecendo informações tóxico-farmacológicas sobre agentes tóxicos. Objetivos: Analisar as exposições das pessoas a animais peçonhentos ou não, durante seis anos, cuja conduta de tratamento foi solicitada ao CEATOX. Metodologia: Foram revisados 85 casos humanos registrados nos plantões de janeiro de 1999 a dezembro de 2004, envolvendo as exposições ao grupo de agente: animais. Esta revisão foi feita através dos dados das fichas de notificações individuais do Sistema Estadual de Toxicovigilância e do Livro-Ata de cada ano. O estudo relacionou variáveis como: tipos de animais que as pessoas tiveram contato, sexo, faixa etária e sintomas dos indivíduos, circunstância, local de ocorrência (residência, ambiente externo,etc.) e zona (rural ou urbana). Resultados: As vias de exposições que as pessoas foram expostas são: cutânea e mordedura/picada. Os animais mais freqüentes em ordem decrescente foram escorpião > aranha > cobra > taturana > abelha > gato. Na distribuição segundo sexo e faixa etária as pessoas do sexo feminino da faixa etária de 5 a 10 anos tiveram uma freqüência de 20,8%; as do sexo masculino das faixas de 20 a 30 anos e da faixa maior ou igual 50 anos tiveram uma freqüência de 17,4% cada. A principal circunstância foi acidente individual, sendo a maior freqüência (17,8%) na faixa de 5 a 10 anos. O local de ocorrência mais comum foi a residência das pessoas (p = 0,001), havendo casos nas zonas urbana e rural. Houve pessoas assintomáticas logo após a exposição e as que apresentavam sintomas descreveram como os mais comuns: dor local, edema e eritema. Conclusões/Discussão: Apesar do estudo ter sido feito por seis anos, notamos um número total de casos menor do que as exposições por agrotóxicos e domissanitários, por exemplo. Talvez o número seja realmente menor ou talvez não haja notificação para os Centros de Intoxicações de todos os acidentes com animais. Observou-se também que há uma grande dificuldade das vítimas passarem as informações com precisão sobre a identificação da espécie animal, pois nem sempre a pessoa leva o animal ao hospital ao qual vai ser atendido ou, quando leva, fica difícil a identificação dos animais por não existirem pessoas especializadas para isso na maioria dos pronto-socorros.

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06 - BRINCANDO NA ESCOLA. Luciana Maria Lunardi Campos. (Instituto de Biociências, UNESP, Campus de Botucatu – [email protected]). A atividade lúdica é considerada como catalisadora da aprendizagem e do desenvolvimento infantil e sua valorização no ambiente escolar deve ser dar por meio da construção e manutenção de meios e espaços para sua expressão. Um importante meio para a atividade lúdica é o brinquedo – objeto de brincar, por ser um suporte que favorece a exploração, a manipulação, a criação e a expressão. Um espaço indicado para essa atividade é a brinquedoteca, local no qual estão disponíveis e organizados muitos brinquedos, estimulando e favorecendo a ação da criança. Assim, compreendendo o brinquedo como meio e a brinquedoteca como espaço privilegiado para a valorização da atividade lúdica na escola, elaboramos e desenvolvemos o presente projeto com o objetivo de organizar brinquedotecas e desenvolver atividades lúdicas para crianças em escolas públicas. Este projeto vem sendo desenvolvido desde 2002, em escolas públicas municipais de ensino infantil e fundamental da cidade de Botucatu. De 2002 a 2005 foram organizadas 04 brinquedotecas e desenvolvidas ações que visaram incentivar a atividade lúdica junto a crianças de 02 a 10 anos. Essas ações foram desenvolvidas por alunas do curso de Ciências Biológicas, resultando em trabalhos de conclusão de curso A organização da brinquedoteca envolveu a identificação e catalogação de brinquedos e a organização do espaço. Os brinquedos existentes s na escola /creche foi catalogados pelo sistema ESAR (por famílias de brinquedos) em 5 categorias. O espaço físico disponibilizado foi organizado em cantos: “Canto do faz-de-conta, “canto dos jogos”, “canto do movimento” , “oficina” e “ canto da informática”. O desenvolvimento das atividades lúdicas envolveu a realização de oficinas de confecção de brinquedos de sucata e o desenvolvimento de vivências lúdicas por meio de sessões que envolviam situações livres, proposição de situações lúdicas e recuperação de jogos tradicionais. Os resultados indicam que as atividades desenvolvidas contribuíram para a criação de espaços, meios e tempos para o brincar na escola, proporcionando prazer e aprendizado às crianças. No entanto, constatamos que se faz necessário o desenvolvimento de uma proposta que mobilize professores e direção das escolas para manutenção das condições favoráveis ao brincar na escola.

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07 - CAOS E COMPLEXIDADE EM EDUCAÇÃO E SAÚDE: UMA EXPERIÊNCIA DE EXTENSÃO E DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA. Bárbara Büscher von Teschenhausen Eberlin, Maria Helena Cury Nahssen, Tatiana Leite Nunes, Alexandre Carlos de Farias, Gilberto Luppi dos Anjos, Regina Stella Spagnuolo, Ivan Amaral Guerrini (Instituto de Biociências, UNESP, Campus de Botucatu – [email protected]). A Teoria do Caos nasceu na década de 1960 com estudos realizados na previsão do tempo, quando a presença do chamado Efeito Borboleta ficou conhecida como a “assinatura do caos” na natureza. Com o passar dos anos, os pesquisadores perceberam que todos os sistemas naturais, uns mais outros menos, são afetados pelo Efeito Borboleta e apresentam características de “sistemas caóticos”, o caos organizado. Nessa perspectiva, os sistemas naturais passaram a ser visto como Sistemas Dinâmicos Complexos e Adaptativos (SDCA) e sujeitos às leis do caos e da complexidade, bem como evidenciando suas propriedades dinâmicas que os diferencia bastante da análise clássica e reducionista: incerteza, imprevisibilidade, criatividade e auto-organização. Nas últimas décadas, o estudo dos SDCA tem se expandido bastante no meio científico, mas no Brasil, apesar da existência de grupos envolvidos com esses assuntos desde a década passada, os avanços são ainda incipientes dentro da academia, principalmente pelo medo que essa nova visão representa para os mais conservadores. No Instituto de Biociências, UNESP, Botucatu, existe o grupo GECAF (Grupo de Estudos de Caos e Fractais) criado em 1994, um Projeto de Extensão e um outro de Divulgação Científica, ambos em andamento, que privilegiam o estudo e a divulgação desses novos conceitos dentro e fora da universidade. Esses projetos falam da mudança de paradigma científico ocorrida no século passado, mostram como lidar com os SDCA em algumas situações e trabalham com a reação de alunos, integrantes dos grupos de estudo, pacientes, educadores e outros profissionais que se interessam por essa nova visão. Além disso, vários Cursos de Extensão para os mais diferentes públicos tem sido ministrado desde 1994 e uma disciplina optativa para alunos dos cursos da UNESP, Botucatu, tem sido oferecida desde 1997, com expressivo índice de matrículas. Um dos desafios encontrados é que a parcela da academia que não conhece ou não aceita essas novas idéias procura discriminá-las e categorizá-las como pseudocientíficas, desqualificando-as perante a opinião pública. Este trabalho pretende, pois, com uma estratégia dinâmica de divulgação e muita responsabilidade, minimizar esses efeitos através da utilização de princípios de uma educação libertadora baseada em Boff, Morin e Prigogine, procurando integrar os conhecimentos científicos e populares nas áreas de educação e saúde.

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08 - CENTRO DE RECURSOS DIDÁTICOS. Luciana Maria Lunardi Campos e Renato Eugênio da Silva Diniz. (Instituto de Biociências, UNESP, Campus de Botucatu – [email protected]). Discentes e Docentes dos Departamentos do Instituto de Biociências de Botucatu - IBB têm produzido e elaborado materiais didáticos, em decorrência da realização de estágios de instrumentação na área da Educação, de atividades desenvolvidas em disciplinas e pesquisas realizadas. Esses materiais são em sua maior parte relacionados aos conteúdos de Ciências e Biologia, ministrados na educação infantil, no ensino fundamental e médio e constituem-se em maquetes, kids, cds, vídeos, jogos, textos e outros. Considerando que estes materiais poderiam contribuir para os processos de ensino e de aprendizagem e que a Universidade tem como função não apenas produzir, mas também socializar conhecimentos, desenvolvemos uma proposta que tem por objetivo disponibilizar os materiais produzidos aos professores da educação básica. Esta proposta vincula-se ao Núcleo de Ensino do IBB. Em 2005, os materiais foram identificados por Matsuoka (2005), sendo 82 na área de Biologia, 62 de Física e 10 de Química e um catálogo informativo, com textos que identificam e descrevem os materiais foi elaborado por essa mesma autora. No presente momento, um espaço físico no Departamento de Educação está sendo organizado para reunir, armazenar e disponibilizar os materiais. Posteriormente, o catálogo será impresso e distribuído nas escolas de Botucatu, as informações serão disponibilizadas no site do IBB e o acervo de materiais será disponibilizado para empréstimo aos professores.

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09 - CITOGENÉTICA EM APOIO A PROGRAMAS DE PRESERVAÇÃO E REPRODUÇÃO DE ANIMAIS SILVESTRES. Guaracy Tadeu Rocha, Lígia Souza Lima Silveira da Mota, Valquíria Santilani, Hélio Rubens Jacintho Júnior, Brunno Paiva de Freitas, Christian C. Murillo, Mariana de Almeida Barbosa, Mabel Clarice Oyan da Silva, Rosângela do Nascimento Fernandes. (Instituto de Biociências, UNESP, Campus de Botucatu – [email protected]). O Laboratório de Citogenética Animal do Departamento de Genética, IBB, colabora com Programas de Manejo e Reprodução de Animais Silvestres em Cativeiro. Nesse sentido, ao longo dos últimos anos, em diferentes momentos diferentes foram as pessoas e instituições que puderam contar com esta iniciativa de extensão. Adequamos técnica que permitiu a determinação cromossômica do sexo de mais de três centenas de exemplares de aves de diferentes espécies, objetos de programas de reprodução implementados por instituições públicas ou privadas. A obtenção de metáfases mitóticas deu-se a partir de tecido de polpa dérmica de penas em crescimento. Em mamíferos, utilizamos cultura de linfócitos para caracterizar exemplares de espécies silvestres. Nas espécies Tayassu tajacu (cateto) e Tayassu pecari (queixada) e identificamos híbridos entre as espécies consideradas, quer em populações naturais mantidas por empresas de reflorestamento, quer em coleções de zoológicos. Em Tayassu tajacu, os dados sugerem revisão taxonômica e reconhecimento de novas espécies. Isto é especialmente importante quando se considera o crescente interesse na exploração comercial dos catetos, de tal modo que há a possibilidade de criadores formarem plantéis com animais oriundos de diferentes regiões e/ou diferentes espécies, com o comprometimento da capacidade reprodutiva do plantel. O mesmo tem sido feito com exemplares dos gêneros Dasyprocta (cotias), Cabassous e Eufractus (tatus) e Nasua nasua (quatis). A citogenética tem se mostrado importante no estabelecimento do plano de manejo e reprodução do cachorro-vinagre (Speothos venaticus). Esta espécie, ameaçada de extinção, conta com alguns poucos exemplares mantidos em cativeiro em zoológicos brasileiros, e não mais que uma centena de exemplares em zôos de todo o mundo. Estamos cariotipando todos os exemplares mantidos por nossas instituições para prevenir que eventuais alterações cromossômicas comprometam a reprodução. Do mesmo modo, a caracterização cromossômica permitirá verificar se os fundadores das diferentes linhagens mantidas em cativeiro, oriundos de diferentes populações naturais, mantêm as mesmas características cromossômicas ou se, ao contrário, esta populações já apresentam divergência evolutiva. Conclusão: Desta atividade conjunta criadores/pesquisadores, resulta que parte do conhecimento gerado na universidade pode ser utilizado na resolução de problemas específicos na temática reprodução e preservação de animais silvestres. Ao mesmo tempo, assegura-se ao pesquisador em citogenética o acesso à material de interesse, o qual é base para monografias, dissertações e teses, com contribuições à citogenética clássica, ao estudo da evolução cariotípica, citotaxonomia, especiação.

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10 - CONSERVAÇÃO DE ECOSSITEMAS: UM ESTUDO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL PELA DESCOBERTA. Natália Cristina Fidelis Bahia e Marília Freitas de Campos Tozoni Reis (Instituto de Biociências, UNESP, Campus de Botucatu – [email protected]). O estudo proposto refere-se ao desenvolvimento de uma investigação-ação-participativa em educação ambiental como um grupo de estudantes da 4a. série do ensino fundamental da Escola Municipal Antenor Serra como parceiros de estudo e ação ambiental com o objetivo de contribuir para que todos compreendam a necessidade de conservação dos diferentes ecossistemas (com ênfase nos ecossistemas aquáticos). Esse tema, conservação do ambiente natural, é um assunto bastante discutido desde que se percebeu que a natureza não é estática, mudando constantemente e exigindo respeito a seus limites. Entendemos que a ação educativa ambiental que acontece no cotidiano escolar deve trazer novas questões para discussão, criando, assim, situações de aprendizagem e desafios para a participação na resolução de problemas, buscando articular a escola com os ambientes locais e regionais onde estão inseridas. Desta forma, temos também o objetivo de construir um processo de aprendizagem significativa, conectando as experiências já existentes com as novas para gerar conceitos e significados para as crianças. Propusemos ao grupo de estudantes realizar estudos para verificar a importância das inter-relações dos componentes bióticos e abióticos para um ecossistema equilibrado. Em conjunto com as crianças, tratamos de conceitos como cadeia trófica, relações entre comunidades, sucessões ecológicas e os diferentes tipos de poluição e sua conseqüência. Vamos montar, coletivamente, dois ecossistemas bastante simplificados (um aquário de água doce e um terrário de anfíbios), para que, juntos, possamos descobrir as necessidades de manter condições favoráveis para o bom funcionamento dos ecossistemas. Tendo em mente que a questão ambiental convoca diversos campos do saber, diz respeito ao modo como a sociedade se relaciona com a natureza, e que nela estão implicadas as relações sociais e as complexas relações entre o mundo físico-químico e orgânico, esse tipo de pesquisa, pelo seu caráter participativo, garante alguns dos princípios fundamentais das ações educativas ambientais: autonomia, continuidade, participação, cooperação, aprendizagem significativa, sustentabilidade. As discussões empreendidas facilitam a apropriação do conhecimento pelos sujeitos, como forma de se contribuir para a formação de cidadãos conscientes e ativos na questão ambiental, criando condições para que eles cuidem do ambiente em que vivem.

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11 - CULTURA E ARTE COMO INSTRUMENTOS DE INTEGRAÇÃO ENTRE UNESP E A COMUNIDADE BOTUCATUENSE/SP. Maria José Queiroz de Freitas Alves e Luiz Roberto Hernandes Bicudo. (Instituto de Biociências, UNESP, Campus de Botucatu – [email protected]). Introdução: As comissões artístico-culturais do IB, FCA e FMVZ, Unesp/Botucatu, desde final de 80, trabalhavam através de cotas semestrais e atualmente, através de Projeto Integrado. Objetivos: interação da universidade com a comunidade botucatuense, incentivando várias vertentes de expressão artístico-culturais e visando despertar interesse das pessoas para essas atividades de caráter formador, bem como lazer e geradores de bem estar e resgate à cidadania. Métodos: essas comissões artístico-culturais, com o constante apoio do PAC/PROEX/UNESP, desenvolvem Projetos Culturais, que possibilitam à Universidade o cumprimento do seu papel social, através de eventos musicais, oficinas, teatro e até promoção e organização de eventos científicos. Resultados: os resultados são positivos e reconhecidos pelos segmentos especializados e da comunidade em geral. Já realizaram mais de 300 eventos os quais podem destacar: • Apoio e incentivo à criação e ao desenvolvimento do Coral "Lageado em Canto, com início em

1990. Reconhecido pela excelência de seu repertório, transformou-se nos últimos anos no "Coral do Campus";

• Organização e desenvolvimento do processo de Tombamento Legal do "sítio" histórico da Fazenda Lageado, centenária fazenda de café, de relevante importância na expansão da cafeicultura no oeste paulista, no início do século;

• Apoio à criação e divulgação das opções e recreação com atividades físicas e culturais no campus • Organização e/ou apoio na realização de shows musicais, dentre os quais podem se destacar:

Botucatu Canta, Tunaí, Tetê Espindola, Inezita Barroso, Renato Texeira, Almir Sater, Ná Ozzetti, Cida Moreira, Paulo Freire, entre outros;

• Organização e realização de Exposições de artes plásticas, artesanatos e outras: pintura, porcelana, material alternativo, escultura etc. Além disso, têm sido desenvolvidas oficinas com as crianças dos CCI do Campus Rubião e Lageado.

Nos últimos cinco anos as comissões têm trabalhado, em parceria com a Secretaria de Cultura da Prefeitura/Botucatu, o que viabilizado um maior e mais diversificado elenco de eventos.

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12 – CURSINHO CAVJ/IB: UMA PROPOSTA DE INCLUSÃO SOCIAL. Bárbara Oliveira De Loreto, Isadora Soares Galvanese, Ana Carolina Montezano Fernochio, Alan Dantas dos Santos Felisberto e Renato Eugênio da Silva Diniz. (Instituto de Biociências, UNESP, Campus de Botucatu – [email protected]). O projeto “Cursinho CAVJ/IB” iniciou-se em 2000, pela mobilização do Centro Acadêmico “V de Junho”, em parceria com a Diretoria do IB, Diretoria Regional de Ensino de Botucatu, hoje conta também com o apoio da PROEX. O projeto busca, cada vez com mais resultados, a inclusão social de alunos de baixa renda de Botucatu e região, possibilitando que alunos que almejem prestar concurso vestibular mas não tenham condições financeiras para freqüentar cursinhos privados, possam realizar seus estudos pré-vestibulares e ingressarem em universidades públicas, além de concursos diversos e outros. Para isso oferece 135 vagas divididas em três turmas, duas no período da noite e uma no período da manhã. Fiel à proposta original, o cursinho não cobra nenhuma taxa de manutenção de seus alunos e tem se mostrado um eficiente laboratório para o treinamento profissional dos alunos executores, já que estes desempenham todas as atividades necessárias para o bom funcionamento do projeto, tais como lecionar, administrar, coordenar e confeccionar materiais. Devido à importância social do projeto algumas novas parcerias vêm sendo articuladas, recebendo destaque aquela desenvolvida juntamente com o Rotary Club de Botucatu, que se mostra fundamental na obtenção de recursos didáticos e no esclarecimento profissional dos alunos através de palestras semanais. Ao longo destes 6 anos, o projeto já obteve ótimos resultados, tendo alunos aprovados nas principais universidades do país como UNESP, USP, UNICAMP, UFSCar, UEL, UFRRJ entre outras, além de muitas aprovações em concursos. Hoje, o projeto já conta com dois acadêmicos participantes que foram, em anos anteriores, alunos do “Cursinho CAVJ/IB”.

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13 - DIVERSIDADE DO CERRADO: PESQUISA-AÇÃO-PARTICIPATIVA EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL. Beatriz Castro Maroni e Marília Freitas de Campos Tozoni Reis (Instituto de Biociências, UNESP, Campus de Botucatu – [email protected]). Este estudo foi desenvolvido com crianças de 6 a 11 anos, moradoras da Cohab I em Botucatu-SP, durante o ano de 2003. Trata-se de um estudo que envolveu atividades de investigação e ação educativa com a participação radical das crianças em todo processo. As crianças foram parceiras na produção de conhecimentos sobre a diversidade do cerrado, assim como parceiras no processo educativo ambiental desencadeado pela investigação, como propõe a metodologia da pesquisa-ação-participativa. Desta forma, o estudo garantiu alguns dos princípios fundamentais das ações educativas ambientais: participação, cooperação, aprendizagem significativa, contando com a atuação e parceria entre todos os envolvidos. Tivemos como objetivo produzir conhecimentos sobre diversas espécies remanescentes de cerrado que resgatem parte dos componentes botânicos e zoológicos, característicos da área antes da ocupação urbana no bairro em que as crianças moram. As atividades com as crianças foram realizadas em encontros semanais na Sede da Associação de Moradores da Cohab I, com duração média de 4 horas durante todo o ano de 2003. Nestes encontros, diversos assuntos/temas, geralmente sobre o ambiente cotidiano e o cerrado, foram discutidos, buscando identificar, em seus pontos de vista, problemas e situações sobre tais temas. Baseado nesta discussão, inventávamos, coletiva e participativamente, atividades que sugerissem soluções ou apenas demonstrassem a visão das crianças, como desenhos, pinturas, esculturas, passeios pelo bairro e à área de cerrado, etc. Como resultados obtidos, destacam-se, a identificação, nas áreas-fragmento de cerrado do bairro e da região - tanto em uma área maior quanto em terrenos vazios, praças e quintais - a identificação de algumas espécies de fauna e flora que compõe este Bioma. Além disso, realizamos atividades para o reconhecimento de características da paisagem urbana, contribuindo para que as crianças não tenham mais a idéia de que cerrado é um “serrote grande”. A percepção de ambiente e a conservação ambiental também foram trabalhadas.Destacam-se também, entre os resultados, os conhecimentos pedagógicos gerados e que podem contribuir para o desenvolvimento de ações educativas ambientais com o tema cerrado. Além disso, problematizou-se no estudo conhecimentos metodológicos sobre a pesquisa-ação-participativa com crianças. Palavras Chave: Cerrado; Educação não-formal; Pesquisa-ação.

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14 - EDUCAÇÃO AMBIENTAL COMO ESTRATÉGIA PARA A CONSERVAÇÃO DA VIDA SILVESTRE DA REGIÃO DE BOTUCATU-SP. Helton Carlos Delicio, Henrique Nunes Ferreira Neto, Juliana Griese, Inaê Guion e Renata Fonseca (Instituto de Biociências, UNESP, Campus de Botucatu – [email protected]). Como conseqüência de uma expansão urbana e agrícola descontrolada no interior do estado de São Paulo, muitos ambientes naturais, refúgio da vida silvestre, vem sendo destruídos e muitos animais presentes nesta área estão perdendo o seu hábitat sendo que alguns se encontram em risco de extinção. Além disso, outros fatores têm agravado esta situação, como caça, poluição ambiental, introdução de espécies exóticas. Baseando-se no tripé básico de uma universidade pública “Ensino, Pesquisa e Extensão”, foi tomado como exemplo a Fazenda Experimental Edgárdia situada no município de Botucatu, uma unidade de ensino administrada pela Unesp e de extremo interesse para o alcance de um efetivo projeto educativo que abriga uma vida silvestre considerável, segundo levantamentos feitos recentemente. Objetivo do trabalho é fazer um levantamento da fauna existente no local e paralelamente conscientizar os moradores e funcionários da Fazenda Edgárdia, alunos do ensino fundamental e superior e trabalhadores rurais do entorno da Fazenda sobre a importância da Conservação da Vida Silvestre para a região. O local escolhido para o levantamento da fauna é a Mata pertencente ao Instituto de Biociências localizado na Fazenda Edgárdia. Os registros e levantamentos dos animais serão realizados através da identificação das pegadas deixadas nas parcelas de areia montadas no interior da mata (plots) e registro fotográficos através do uso de armadilhas fotográficas. Como forma de divulgação será elaborado um material de divulgação na forma impressa (cartilha) e digital (CD-room), as quais serão utilizadas e distribuídas nas palestras e reuniões com o público alvo. Nestas palestras abordaremos temas como: Educação Ambiental, Biodiversidade regional, Estratégias de conservação, Criação da Área de Proteção Ambiental (APA), aspectos da temática caça de animais silvestres e a Fazenda Edgárdia como uma unidade de conservação.

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15 - EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM COMUNIDADES: DAS QUESTÕES SOCIAIS ÀS AÇÕES AMBIENTAIS. Rosana Maria Alves Barreto, Marília Freitas de Campos Tozoni-Reis, Renato Eugênio da Silva Diniz (Instituto de Biociências, UNESP, Campus de Botucatu – [email protected]). Educação Ambiental transcende os limites da própria educação e das questões ambientais assumindo um papel complexo e socialmente relevante, numa perspectiva transformadora e emancipatória, parte da análise crítica das relações dos sujeitos com o ambiente em que vivem, determinadas pelas formas históricas da organização das sociedades. O objetivo geral deste trabalho foi mostrar que o estudo das questões sociais de forma contínua é ferramenta essencial para o planejamento e desenvolvimento das ações de Educação Ambiental em comunidades; compreender que todas as atividades ambientais desenvolvidas são pautadas por questões de cunho psicossocial e que tais questões devem ser vistas como oportunidades para a busca de melhores recursos no processo educacional e não como obstáculos à ação educativa. A metodologia utilizada foi a pesquisa-ação-participativa, de base empírica que é concebida e realizada em estreita associação com uma ação ou com uma resolução de um problema coletivo. Nela o pesquisador e a comunidade estão envolvidos de modo cooperativo e/ou participativo, onde todas as propostas de ação são negociadas e não impostas unilateralmente pelo pesquisador, de acordo com a prioridade dos problemas. Com essas preocupações metodológicas, este estudo foi realizado junto aos moradores da Fazenda Experimental Lageado e pode ser descrito cronologicamente em três grandes momentos. O primeiro envolveu contatos preliminares, visitas às residências, entrevistas simples, apresentação do grupo e da proposta de trabalho de forma individual, apresentação coletiva e proposta de formação do grupo de EA num evento festivo. O segundo compreendeu todos os encontros do grupo e as atividades realizadas, que incluíram técnicas de planejamento participativo, levantamento do saneamento das casas, providências para conserto de manilhas de esgoto quebradas, coleta de amostras de água do Ribeirão Lavapés e das minas do local, análise da qualidade dessas águas nos departamentos de Microbiologia e Imunologia e Química e Bioquímica do IB, visita a Estação Elevatória de Esgotos e Estação de Tratamento de Esgotos com os técnicos da SABESP. O terceiro inclui a festa onde foram mostrados a todos os moradores os trabalhos realizados e seus resultados, por meio de cartazes, mapas, fotos, reportagens e filmagens. Todo o material foi produzido pelo grupo de moradores envolvidos, compartilhando com os demais os conhecimentos construídos coletivamente.

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16 - EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM PRAÇAS PÚBLICAS NO MUNICÍPIO DE BOTUCATU/SP. Eduardo Ledvinka Filho, Luiz Fernando Rolim de Almeida, Luiz Roberto Hernandes Bicudo (Instituto de Biociências, UNESP, Campus de Botucatu – [email protected]). Introdução: Os espaços urbanos arborizados mostram-se cada vez mais sugestivos para atividades de educação ambiental, por estarem inseridos no contexto escolar devido a sua localização geográfica. Dessa maneira, atividades intra e extra-classes podem se alternar propiciando ao aluno e professor maior chance de transmissão dos conhecimentos através de atividades lúdicas no espaço externo. Métodos: Antes da visita à praça é ministrada aula sobre os aspectos históricos da cidade de Botucatu e da praça a ser visitada. Posteriormente, já tendo despertado nos alunos interesse pelo local, estes são encaminhados até a praça, onde são abordados alguns aspectos de botânica e ecologia, discutindo-se entre outros assuntos, a importância da preservação ambiental na praça, na vegetação do município, do Brasil e do mundo. Objetivos: O presente trabalho tem por objetivo desenvolver atividades de educação ambiental em praças públicas e também sinalizar para o professor do ensino médio e fundamental essas possibilidades, incentivando-os a exercer esse tipo de atividade extra-classe. Resultados: A praça pública, com seus prédios antigos, vegetação e animais, possibilita o envolvimento e aprendizado dos alunos, e também a abordagem interdisciplinar das áreas de “humanas”, “exatas” e “biológicas”. Após as atividades intra e extra-classe pode se notar através da atitude dos alunos, que as informações recebidas possibilitam uma mudança frente ao ambiente. O trabalho possibilita também o exercício da profissão para os alunos do curso de Ciências Biológicas/Licenciatura, envolvidos no projeto.

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17 - EFEITOS DO LICOPENO SOBRE PROLIFERAÇÃO CELULAR E CRESCIMENTO DE HEPATÓCITOS ISOLADOS E MINI-FOCOS GST-P+ NO FÍGADO DE RATOS HEPATECTOMIZADOS E INICIADOS COM A DIETILNITROSAMINA. Gisele Aparecida Dionosio Lopes, Clarisssa Scolastici, Luís Fernando Barbisan e Daisy Maria Favero Salvadori (Instituto de Biociências, UNESP, Campus de Botucatu – [email protected]). O licopeno, um dos mais de 600 tipos de carotenóides encontrados na natureza, possui atividades antioxidantes, antimutagênicas e anticarcinogênicas em vários sistemas in vitro e in vivo. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos do licopeno sobre as taxas de mitose e desenvolvimento de hepatócitos isolados ou em mini-focos que expressam a enzima glutationa S-transferase (GST-P) no fígado de animais hepatectomizados iniciados ou não com a dietilnitrosamina (DEN). Os animais foram distribuídos em quatro grupos experimentais (22 ratos Wistar machos/grupo): Os animais dos Grupos I e IV receberam injeção única intraperitoneal (i.p.) de NaCl 0,9% (veículo de diluição da DEN) e os animais dos Grupos II e III receberam injeção única i.p. de 100 mg/kg da DEN no início do experimento. Os animais dos Grupos III e IV receberam ainda ração basal acrescida com 300 mg/kg (300 ppm) de licopeno durante duas semanas após o inicio do experimento e após a hepatectomia parcial (HP) de 70%. Todos os animais foram submetidos a HP após duas semanas do início do experimento e sacrificados 48, 72 e 120 horas após esta cirurgia. Após o sacrifício, o fígado dos animais foi removido, pesado e pequenos fragmentos fixados em formalina tamponada a 10% para obtenção de cortes histológicos para coloração em hematoxilina–eosina (histologia e contagem de mitoses) ou para imunoistoquímica (de hepatócitos e mini-focos GST-P positivos). Foram avaliados todos os hepatócitos GST-P positivos nos cortes histológicos (cm2) e cerca de 2000 hepatócitos/rato para os cálculos dos índices de proliferação celular. O tratamento com o licopeno não alterou os índices de mitose hepatocítica e o desenvolvimento de hepatócitos iniciados pela DEN. Desta forma, este carotenóide, na concentração e período de tratamento utilizados neste estudo, não exerceu atividade quimiopreventiva.

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18 – EXPERIMENTANDO CIÊNCIA. Lúcia Maria Paleari (Instituto de Biociências, UNESP, Campus de Botucatu – [email protected]). Estudos sobre alfabetismo e letramento científicos têm ganhado destaque em anos recentes, tempo em que se avolumam e aceleram os avanços em ciência e tecnologia e registram-se pessoas desprovidas de conceitos científicos considerados fundamentais para a compreensão de mundo. Esta também é a situação de alunos brasileiros, não apenas de escolas públicas, mas também de escolas particulares do Ensino Fundamental e Médio do Brasil, segundo os resultados do Programme for International Student Assessment (Pisa), da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico, que avaliou o desempenho de estudantes de diversos países em Ciência, Matemática e leitura-escrita. Portanto, iniciativas que aproximem a população em geral, e a infanto-juvenil em especial, da Ciência, são contribuições necessárias que podem provocar mudanças significativas nesse cenário, incentivando a busca pelo conhecimento. Licenciandos das Ciências Biológicas têm aí uma excelente oportunidade de atuação junto à população, principalmente alunos e professores do ensino fundamental e médio, por meio da qual não só podem fazer a ponte entre o conhecimento que é gerado na universidade, como também ampliar as suas oportunidades e diversidade de elementos para reflexões sobre a prática docente no Ensino de Ciências e Biologia. A proposta do Experimentando Ciência foi feita inicialmente aos licenciandos de 2004, que deveriam assumir toda a organização e divulgação do evento, além da preparação de instalações, nas quais alguns conceitos, leis e idéias científicas fundamentais pudessem ser tratados com o visitante de maneira interativa, dinâmica. Nesse ano os licenciandos levaram, a 543 visitantes, um total de 38 instalações, enquanto a turma de 2005 preparou 34 instalações e recebeu 880 visitantes. As observações durante os eventos, considerações feitas por alunos e professores do ensino fundamental e médio, licenciandos e visitantes não ligados diretamente às escolas de Botucatu, revelaram que esse é um espaço de grande valor para: a) despertar e alimentar na criança e adolescente o gosto pela ciência; b) enriquecer a preparação do licenciando; c) estimular professores de rede de ensino a participar, rever e renovar suas práticas; d) divulgar o conhecimento científico e e) aproximar a comunidade citadina da universidade.

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19 - FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES DE BIOLOGIA: PROPOSTA DO NÚCLEO DE ENSINO DE BOTUCATU-SP. Renato Eugênio da Silva Diniz, Luciana Maria Lunardi Campos, Danielle Fernandes da Silva, Maria Clara da Silva Esteves (Instituto de Biociências, UNESP, Campus de Botucatu – [email protected]). Durante o ano de 2005, desenvolvemos um processo de formação continuada de professores de Biologia da Rede Pública Estadual do município de Botucatu-SP. e região, pautado na ação desses professores como planejadores da sua prática pedagógica, e na atualização dos mesmos em conteúdos específicos e pedagógicos. A formação continuada de professores do Ensino Fundamental e Médio tem merecido destaque tanto em ações governamentais quanto de instituições diretamente relacionadas com essa questão. As universidades, por exemplo, nos últimos 30 anos, pelo menos, se envolvem em projetos que objetivam atingir o professor da Educação Básica. Via de regra, um profissional que tende a se distanciar das inovações no campo dos conteúdos específicos de sua área de atuação, bem como no campo dos conteúdos pedagógicos. Mesmo que as universidades estejam realizando ações importantes, muito ainda pode ser feito. A partir de parceria estabelecida como a Diretoria de Ensino de Botucatu e Região, os encontros com os professores ocorreram mensalmente, utilizando-se as reuniões de Orientação Técnica. No primeiro encontro, realizou-se um levantamento de temas (conteúdos das áreas científicas) que os professores gostariam que fossem abordados, quer por interesse ou por possíveis dificuldades enfrentadas para abordá-los em sala de aula com seus alunos. De posse das informações obtidas com os professores, estabelecemos um cronograma de encontros mensais, de 8 horas, que procuraram respeitar a seguinte estrutura: na parte da manhã, um especialista da área de conteúdo selecionada para aquele encontro fazia uma abordagem do tema, buscando trazer para os professores as informações mais recentes disponíveis sobre o mesmo. Na parte da tarde, os professores, juntamente com o especialista da área de conteúdo específico e com dois especialistas da área de conteúdo pedagógico, discutiam e elaboravam planos de aulas, buscando a adequação do tema discutido na parte da manhã, para a sala de aula do Ensino Médio. A partir de avaliação realizada na última reunião do grupo, observou-se a aprovação da proposta pelos professores de Biologia, bem como a concretização, em salas de aula do ensino médio, de algumas das propostas desenvolvidas durantes os encontros de 2005.

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20 - GUIA ILUSTRADO DE PEIXES DE ÁGUA DOCE: ABORDAGEM ECOLÓGICA EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL. Igor Paiva Ramos, Renato Eugênio da Silva Diniz, Edmir Daniel Carvalho (Instituto de Biociências, UNESP, Campus de Botucatu – [email protected]). Desde os anos 50, a formação das cidades brasileiras vem construindo um cenário de contrastes, típico das grandes cidades do Terceiro Mundo. Assim cada vez mais temos cidades despreparadas para receber o imenso contingente de pessoas e absorver toda esta mão-de-obra, logo era de se esperar graves conseqüências negativas, como por exemplo: aumento de processos erosivos, assoreamentos dos rios, impermeabilização do solo e principalmente ocupação e destruição de áreas que deveriam ser preservadas. Neste contexto, a problemática ambiental constitui um tema muito propício para aprofundar a reflexão e a prática das ações de resistência e de expressão das demandas da população das áreas mais afetadas pelos constantes agravos ambientais. Ainda possibilita a abertura de estimulantes espaços para implementar alternativas diversificadas de participação social, notadamente a garantia de acesso à informação e a consolidação de canais abertos para comunicação. Assim, a relação entre meio ambiente e educação para a cidadania assume um papel cada vez desafiador e necessário, demandando a emergência de novos saberes e novas técnicas que possibilitem uma melhor e mais significativa aprendizagem. Neste contexto, podemos inserir a produção de novos materiais didáticos, que possam realizar este papel, uma vez que este é um elemento de suma importância no processo de ensino-aprendizagem. Assim, torna-se clara a importância da preservação e conservação do meio ambiente, estando inserido neste contexto a fauna de peixes, que vêm sendo impactada drasticamente durante décadas com a construção de usinas hidroelétricas. Sendo assim, objetivo deste trabalho é a elaboração de um guia (Guia Ilustrado de Peixes de Água Doce: Abordagem Ecológica em Educação Ambiental) para educação ambiental, tendo como tema a fauna de peixes da Lagoa dos Cavalos (Represa de Jurumirim), fornecendo material pedagógico para subsidiar atividades que tenham como objetivo conscientizar crianças, jovens e adultos da importância do meio ambiente em nossas vidas, e principalmente da responsabilidade de cada um nesta cadeia e assim cumprir um importante papel da universidade, a extensão.

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21 - HIPERMÍDIA COMO UM IMPORTANTE RECURSO DIDÁTICO PARA O ENSINO FUNDAMENTAL Maria Gorete Teixeira, Renata Duarte Shimizu, Tamara Leite Ferreira Pinto, Virgínia Sanches Uieda, Renato Eugênio da Silva Diniz (Instituto de Biociências, UNESP, Campus de Botucatu – [email protected]). A aprendizagem sobre a diversidade de animais pode ser significativa se o aluno puder observá-los em seu habitat, em coleções ou através de imagens reais e textos de apoio. O estudo dos grupos animais com enfoque evolutivo, apontando a forma e função do corpo relacionado aos hábitos e habitat ocupados, contribui para a formação de um painel mais amplo e interessante, tendo o professor como mediador do processo de aprendizagem. O material didático passou de um mero coadjuvante a partícipe fundamental na construção do conhecimento. Para facilitar o processo de ensino-aprendizagem, o professor pode fazer uso da internet, CD-ROM, maquetes, mapas, vídeos, animações, museus, exposições. Dentre todas as opções, a mais completa é a hipermídia, uma tecnologia que engloba recursos de hipertexto e multimídia, utilizando-se dos recursos interativos de um computador. O objetivo deste trabalho foi produzir um material que pudesse complementar o livro didático para ser usado por professores do ensino fundamental, em forma de hipermídia e armazenado em um CD-ROM. A intenção é que o material seja um facilitador da construção do conhecimento pelo aluno, já que este pode acessar o conteúdo de acordo com o seu interesse. O tema abordado foi filogenia do Reino Animal, apresentando informações sobre a estrutura morfológica e fisiologia de cada grupo, associada a informações sobre habitat, hábito alimentar e hábito de vida. O material foi reproduzido e disponibilizado para as escolas de ensino público de Botucatu, a partir de um apoio financeiro da PROGRAD – UNESP (Núcleo de Ensino – 2005). O trabalho foi desenvolvido em duas etapas ao longo de dois anos, 2004 e 2005. No primeiro ano foi confeccionado o material básico (textos, imagens e material de avaliação) e feita sua aplicação em sala de aula, através de uma exposição contendo exemplares vivos, fixados por via úmida e taxidermizados, acompanhados pelos textos elaborados, visitada por alunos do Ensino Fundamental. No segundo ano foram realizados o aprimoramento do material básico, a montagem do CD-ROM e sua aplicação em sala de informática, com a participação de alunos da 7ª série do Ensino Fundamental. Os alunos interagiram muito bem com o material apresentado, reforçando a grande importância de atividades extra-classe e de materiais alternativos para o processo de aprendizagem.

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22 - IMPACTOS ECOLÓGICOS RELACIONADOS À PROBLEMÁTICA DAS ATIVIDADES DE PISCICULTURA E DA PESCA NA REGIÃO DA APA- PERÍMETRO BOTUCATU: ESTUDO DE CASO. Leandro Barile Agati, Igor Paiva Ramos, Edmir Daniel Carvalho (Instituto de Biociências, UNESP, Campus de Botucatu – [email protected]). Pode-ser constatado que nos últimos anos, grande número de pisciculturas e pesque-pague do Estado de São Paulo encerraram suas atividades em conseqüência a diversos fatores. Desta forma, o presente trabalho teve como objetivo avaliar a situação das atividades de piscicultura (tradicional – tanques escavados e tanques-rede) na região dos municípios de Itatinga e Pardinho, em 14 empreendimentos rurais. Entrevistas relacionadas a esta atividade foram realizadas com o intuito de diagnosticar a real situação técnico-comercial deste tipo de agronegócio. Dentre as questões levantadas destacam-se, os impactos causados ao meio ambiente bem como a desistência da atividade. Os resultados deste diagnóstico indicam que a metade dos empreendedores não possui experiência nesta atividade; apenas 16,33% utilizaram uma consultoria especializada para a elaboração do projeto, sendo que a maioria (66,64%) nem os legalizaram em órgãos competentes (por exemplo: IBAMA); a maioria dos proprietários não utiliza mão de obra qualificada. Ainda, as espécies mais utilizadas em cultivo tradicional foram a nativa, pacu-caranha (Piaractus mesopotamicus), seguido pela exótica tilápia do nilo (Oreochromis niloticus), que é a única utilizada em tanques-rede, em escala comercial. A escolha destas espécies parece estar relacionada com o seu fácil manejo zootécnico e a ausência de mão de obra qualificada. Também, pode-se constatar que a maioria dos piscicultores (83,33%) não faz uso de medidas preventivas de profilaxia de doenças e parasitoses e adequação nutricional, o que pode explicar as elevadas taxas de mortandades. Assim, podemos concluir que um dos principais fatores que implicam em prejuízos e abandono destes empreendimentos é a falta de assistência técnica adequada. Adicionalmente, pode-se inferir que o papel da mídia, muitas vezes gerando informações fragmentadas agrava esta situação.

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23 – JARDIM BOTÂNICO E COMUNIDADE. Viviane Scarminio Bursaca e Luiz Roberto Hernandes Bicudo (Instituto de Biociências, UNESP, Campus de Botucatu – [email protected]). A preocupação com a preservação do meio ambiente e a melhoria da qualidade de vida tornou-se algo cotidiano. Qualquer reflexão a cerca dessa temática nos leva a pensar a Educação Ambiental como estratégia na busca de uma sociedade mais equilibrada, sustentável, preocupada com a formação de pessoas conscientes com o planeta em que vivemos. Ao trabalharmos com a Educação Ambiental, não significa que devemos apenas falar sobre meio ambiente, mas sim, abordar as complexas relações de interdependência entre os diversos elementos da natureza – da qual fazemos parte e somos capazes de conhecer e transformar – assim como, também, é preciso entender que nós não nos relacionamos com a natureza apenas como indivíduos, mas principalmente por meio do trabalho e de outras práticas sociais e que, portanto, as relações de todos nós com ela têm dimensões econômicas, políticas e ética. Desta forma, atualmente, quando nos dispomos a discutir temas do meio ambiente, significa que precisamos tratar de questões complexas como, por exemplo, indústria, miséria, desenvolvimento e saneamento básico. Ao nosso redor, há provas de que a degradação da natureza, a deterioração do meio ambiente e, conseqüentemente, a queda da qualidade de vida da população não pode mais ser tratada com indiferença, tanto pela sociedade como pelos governantes e pela própria escola. Dessa maneira através de uma trilha interpretativa o jardim botânico serve de material para o desenvolvimento de atividades de Educação Ambiental, onde grupos organizados de pessoas e inúmeras escolas do município e região, foram recebidas com monitoramento. O projeto possibilita a conscientização dos cidadãos, no direto contato com a natureza.

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24 - MAPEAMENTO AMBIENTAL COM CRIANÇAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL: PESQUISA-AÇÃO-PARTICIPATIVA. Juliana Pereira Neves, Viviane Scarminio Bursaca, Bárbara Oliveira De Loreto e Marília Freitas de Campos Tozoni Reis (Instituto de Biociências, UNESP, Campus de Botucatu – [email protected]). Atualmente a Educação Ambiental tem sido considerada uma importante estratégia para contribuir na solução dos graves problemas ambientais que enfrentamos. Desse modo, a Educação Ambiental deve ser vista como um processo contínuo a ser iniciado desde a educação infantil estendendo-se por todas as etapas do ensino, com o objetivo de formar cidadãos com uma percepção diferenciada do meio, com consciência da importância da relação entre a Natureza e o Homem a fim de buscar soluções concretas para solucionar problemas significativos. O considerável aumento de projetos de educação ambiental nos últimos anos permitem-nos considerá-la como um dos instrumentos de maior ressonância para a defesa do futuro. A realização de atividades educativas ambientais na escola, como: desde a educação infantil, tem também como objetivos, a reeducação dos adultos da rede de relações das crianças. É no intuito de iniciar esta mudança que o projeto será desenvolvido com crianças do Centro de Educação Infantil “Horeste Spadotto” da rede pública municipal. Para tal será utilizada a metodologia da pesquisa-ação, metodologia que, além do desenvolvimento de uma ação educativa ambiental tem também uma dimensão de investigação científica. A proposta é realizar um levantamento dos problemas ambientais que tem mais significado para as crianças, pela técnica do mapeamento ambiental, para construir, coletivamente, ações ambientais que estejam ao alcance das crianças.

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25 - MAPEAMENTO AMBIENTAL NA EDUCAÇÃO INFANTIL: DESCOBRINDO NOSSO BAIRRO. Ligia Maria da Silva Rodrigues e Marília Freitas de Campos Tozoni-Reis (Instituto de Biociências, UNESP, Campus de Botucatu – [email protected]). A Educação Ambiental hoje tem sido considerada uma importante estratégia para contribuir na solução dos graves problemas ambientais que enfrentamos. A EA deve ser pensada como tendo um sentido educativo e transformador, tornando os indivíduos capazes de questionar a realidade para se tornarem sujeitos de uma transformação. Esta transformação ocorre num processo contínuo, a ser iniciado desde a educação infantil estendendo-se por todas as etapas do ensino formal.� 3 projeto desenvolvido estava articulado com outros dois projetos realizados no Centro de Educação Infantil “Horeste Spadotto”, envolvendo as turmas do Pré III desta escola, teve duração de um ano. A metodologia utilizada foi a da Pesquisa-ação participativa que alia teoria e prática, o conhecimento à mudança a partir de uma ação social e conscientemente política que surge em resposta aos problemas encontrados e estudados pelo grupo, ela é orientada para que além da participação do grupo consiga-se a realização uma ação emancipatória, de caráter social, educacional ou outro. As crianças foram parceiras de uma pesquisa que teve como objetivo realizar um mapeamento ambiental da escola e seu entorno para identificar temas ambientais significativos a elas para, coletiva e participativamente, realizar ações ambientais para a melhoria da qualidade de vida nesse ambiente. O projeto realizou-se em quatro fases. A primeira fase do Projeto teve como objetivo nos conhecermos e criarmos os vínculos necessários ao desenvolvimento do Projeto com a realização de atividades lúdicas, nesta fase surgiram também os primeiros problemas de indisciplina da turma, que foram compreendidos ao longo do projeto com os laços criados entre eu e a turma e repensando algumas de nossas atitudes.�Na segunda fase do projeto teve como objetivo compreendemos, coletivamente, o que é e como é o ambiente. Partindo do que as crianças entendem sobre o meio, discutimos novas idéias no sentido de ampliar o conceito de ambiente, incluindo o homem como parte integrante do meio.�Na terceira fase realizamos atividades na escola e no seu entorno baseados na técnica de aula-passeio de Freinet e no mapeamento ambiental, nesta fase as crianças puderam compreender melhor o entorno e detectar os problemas ambientais existentes. Na quarta fase compreendemos o problema do lixo, detectado pelas crianças com o mapeamento, para pensarmos em possíveis soluções e ações concretas junto aos moradores do bairro. Uma campanha foi desenvolvida pelas crianças, com o intuito de sensibilizar os moradores sobre o problema.

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26 - MÓDULOS DE ENSINO SOBRE ANATOMIA HUMANA. José de Anchieta de Castro e Horta Júnior, Valdemar de Freitas e Luciana Maria Lunardi Campos (Instituto de Biociências, UNESP, Campus de Botucatu – [email protected]). Este projeto visa elaborar, produzir, avaliar e divulgar materiais didáticos sobre Anatomia Humana para o ensino de pré-adolescentes, adolescentes de 11 a 17 anos de idade e alunos dos cursos de nível superior. Serão produzidos dois módulos de ensino: Subprojeto A - Módulo de ensino da Anatomia macroscópica do encéfalo humano Foram confeccionados módulos de ensino aplicáveis em todos os ciclos didáticos de neuroanatomia dos cursos atendidos pela disciplina de Anatomia Humana. O módulo de ensino consiste de modelos de encéfalos humanos produzidos em gesso nos quais são apresentadas informações sobre anatomia funcional do encéfalo humano de maneira gráfica e tridimensional. O principal objetivo é traduzir as imagens convencionais dos Atlas de anatomia em modelos tridimensionais mais próximos da realidade. O módulo é composto por nove peças de gesso retratando a anatomia do encéfalo em suas três faces de observação: súpero-lateral, inferior e medial. Para garantir a fidelidade do módulo de ensino à estrutura anatômica real, foram confeccionados moldes das três faces do encéfalo humano normal, obtido no acervo do departamento de Anatomia do Instituto de Biociências Campus de Botucatu - UNESP. Para cada face de estudo foram preparadas três replicas em gesso onde foram assinaladas diferentes estruturas de importância para os estudantes de neuroanatomia. Desta forma, em cada replica foram evidenciadas as partes que compõe o encéfalo, além de detalhes da anatomia do telencéfalo. Quanto ao telencéfalo, no jogo de três replicas por face de observação, uma retratará os lobos, outra os giros e a última as principais áreas corticais de importância funcional. Uma vez terminada a preparação das peças em gesso, foram confeccionados apoios de madeira para fixação de cada replica e da legenda referente às estruturas assinaladas. Subprojeto B - Atlas interativo de anatomia seccional: A anatomia seccional é um capítulo da ciência anatômica de especial interesse para estudantes de nível superior e profissionais da área médica que necessitam de fundamentos para interpretação de exames de imagem, especialmente tomografias computadorizadas e ressonância magnética. O Atlas interativo de anatomia seccional integrará os diversos módulos relativos a cada uma das partes do corpo (cabeça, pescoço, tórax, abdome, pelve, membro superior e membro inferior), a partir de uma janela inicial onde o usuário deve selecionar a parte do corpo que deseja estudar. A partir da seleção será apresentada ao usuário uma ilustração com diversos níveis de secção. Uma vez selecionado o nível de secção, será aberta uma janela com a secção anatômica fotografada, um esquema em linhas da secção com a indicação de todas as estruturas presentes e um link de acesso ao teste de conhecimentos que será um instrumento de auto-avaliação. Tanto a foto quanto o esquema poderão ser ampliados para estudo com maior detalhe. Na mesma janela existirão também links de navegabilidade que permitirão a alteração do nível de secção estudado e um canal de comunicação com o professor por meio de mensagem de texto enviada por e-mail. No teste de conhecimentos o aluno deverá identificar estruturas marcadas com pontos, mimetizando uma prova prática tradicional. Cada estrutura perguntada é sorteada de forma dinamicamente randômica com respeito aos pontos apresentados, tornando quase impossível a repetição de uma mesma seqüência de perguntas a cada estudo. Os módulos serão projetados para funcionarem da mesma forma nas mídias Internet e CD-ROM. Até o momento estão prontos os módulos do membro inferior, membro superior. Os módulos de cabeça, pescoço, tórax, abdome e pelve estão em estágio avançado de preparação. Estes trabalhos são apoiados com auxílio PROGRAD – Núcleos de Ensino da Unesp.

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27 - MUSEU ANATÔMICO: ENSINO E EXTENSÃO. Selma Maria Michelin Matheus, Márcia Regina Fernandes Boaro Martins, Joffre Guazzelli Filho (Instituto de Biociências, UNESP, Campus de Botucatu – [email protected]). O Museu Anatômico do Departamento de Anatomia do Instituto de Biociências de Botucatu é um espaço anexo aos Laboratórios Didáticos e de Pesquisa do Departamento, destinado a dar apoio e complementação às atividades de ensino nos laboratórios das disciplinas de Anatomia. Ele tem garantido um espaço para coleção e catalogação de preparações anatômicas. No Museu Anatômico têm sido realizadas, também, atividades de extensão universitária vinculadas a projetos como o “Venha Conhecer o IB”, onde objetivam-se a extensão do ensino e conhecimento genérico de Anatomias Humana e Animal Comparada, para discentes e docentes do Ensino Médio de 1o. e 2o. graus do município de Botucatu e de cidades vizinhas. O Museu constitui assim um dispositivo bastante importante no sentido de serem expostas atividades do Departamento de Anatomia, com o intuito de informar a respeito dos cursos oferecidos por esta instituição, auxiliando os alunos do ensino médio na escolha profissional. Além disso, o Museu tem propiciado o empréstimo de modelos e preparações anatômicas tanto para docentes da nossa instituição, como para discentes do curso de licenciatura, os quais se utilizam deste acervo para enriquecimento e complementação didática.

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28 - NÚCLEO DE ENSINO: REAFIRMANDO O COMPROMISSO COM O ENSINO DE BIOLOGIA NA ESCOLA PÚBLICA. Luciana Maria Lunardi Campos e Renato Eugênio da Silva Diniz (Instituto de Biociências, UNESP, Campus de Botucatu – [email protected]). O Núcleo de Ensino de Botucatu, programa mantido pela Pró-Reitoria de Graduação da Universidade Estadual Paulista - UNESP, reativou suas atividades reativadas em 2002, tendo como foco o ensino de Ciências Naturais e visando promover e apoiar ações pedagógicas junto à Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio e estimular, desenvolver e manter atividades que possibilitem estudos teóricos e práticos sobre o ensino de Ciências. No período de 2002 a 2006, 29 projetos foram desenvolvidos, envolvendo temáticas como: Recursos didáticos, metodologia de ensino, formação de professores, raciocínio lógico, educação ambiental. Os projetos, em sua maior parte, foram desenvolvidos em escolas públicas e em ambientes educacionais não formais, envolvendo em professores e alunos, em sua maior parte, professores, alunos e a comunidade e são propostos por vários Departamentos, entre eles: Educação, Biofísica, Bioestatística, Zoologia, Fisiologia, Parasitologia, Anatomia e Microbiologia e Imunologia. Verifica-se, ainda, que o número de projetos desenvolvidos foi ampliado ao longo dos anos, com a participação de docentes de vários Departamentos do Instituto de Biociências. Em 2005, foi criado o Centro de Recursos Didáticos, que visa reunir e disponibilizar recursos didáticos para o ensino de Ciências aos professores do ensino básico e médio. Em 2006, estão sendo desenvolvidos 07 projetos. Consideramos que o Núcleo de Ensino – Botucatu tem se consolidado nesses cinco anos, caracterizando-se como uma relevante possibilidade para que docentes e discentes do Instituto de Biociências de Botucatu possam firmar e reafirmar seu compromisso com o ensino público.

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29 - O ENSINO DE CIÊNCIAS NATURAIS NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: MATERIAIS DIDÁTICOS COMO FACILITADORES DOS PROCESSOS DE ENSINO E APRENDIZAGEM*. Amanda Sanches Astolfi Mendes e Luciana Maria Lunardi Campos (Instituto de Biociências, UNESP, Campus de Botucatu – [email protected]). A Educação de Jovens e Adultos – EJA - favorece a inclusão social, econômica e política de indivíduos que não tiveram acesso ou não concluíram o ensino fundamental ou médio na idade regular. Nesta perspectiva e tendo em vista a atual valorização do conhecimento científico e o crescente desenvolvimento tecnológico da sociedade, a transmissão e a apropriação de conhecimentos de Ciências Naturais se tornam indispensáveis à formação de cidadãos críticos e conscientes. Contudo, o ensino de tais conhecimentos deve priorizar a contextualização dos mesmos e adoção de estratégias e materiais didáticos condizentes aos interesses e necessidades dos alunos. A partir da compreensão de que os recursos didáticos são componentes do ambiente da aprendizagem que possibilitam a estimulação para o aluno e proporcionam elos entre a palavra e a realidade, favorecendo a apropriação significativa do saber pelos alunos, desenvolvemos o presente trabalho, visando a elaboração materiais didáticos voltados o ensino de Ciências Naturais, de 1a a 4a séries do ensino fundamental do EJA. Inicialmente, desenvolvemos ações com o objetivo de diagnosticar a realidade e identificar recursos de ensino considerados facilitadores no processo de aprendizagem. Para isso, realizamos observação em salas de aula da EJA de uma escola municipal da cidade de Botucatu e elaboramos/aplicamos questionários aos alunos e aos professores das referidas salas e analisamos planos de ensino. A partir da análise dos dados obtidos, definimos 04 temas: seres vivos, ambiente, saúde e corpo humano, para os quais foram elaborados e confeccionados os seguintes materiais: orientações para aula prática, vídeos, roteiros de discussão, maquetes, painéis e cds. Esses materiais serão divulgados e disponibilizados aos grupos da comunidade local que atuam em projetos de EJA. Esperamos que os materiais produzidos contribuam para a melhoria nos processos de ensinar e aprender e na qualidade do atendimento aos alunos. * Projeto aprovado e financiado pela PROGRAD – Núcleo de Ensino - 2005

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30 - ORIENTAÇÃO SOBRE NUTRIÇÃO BÁSICA E ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL PARA IDOSOS: UMA EXPERIÊNCIA POSITIVA NO NÚCLEO DA UNIVERSIDADE ABERTA À TERCEIRA IDADE (UNATI)/IB - NO CAMPUS DE BOTUCATU/SP. Aline Graziele da Silva Pereira, Fernanda Sanches Carvalho, Márcia Regina Garcia, Flávia Queiroga Aranha de Almeida (Instituto de Biociências, UNESP, Campus de Botucatu – [email protected]). No Brasil, e em diversos outros países em desenvolvimento, o aumento da população idosa vem ocorrendo de forma rápida, sem a correspondente modificação nas condições de vida. Objetivou-se nesta atividade avaliar uma intervenção nutricional educativa desenvolvida para as alunas da Universidade Aberta à Terceira Idade (UNATI). A população foi constituída por indivíduos com 50 anos de idade ou mais, residentes na cidade de Botucatu/SP. A programação contou com aulas teóricas sobre os seguintes temas: Nutrição na terceira idade; noções sobre cardápio e alimentação na terceira idade, e cuidados na manipulação e no preparo dos alimentos, após as aulas teóricas foram preparadas receitas nutritivas e de baixo custo, e posteriormente degustação das mesmas. As modificações identificadas foram: maior interesse em saber sobre nutrição e alimentação saudável, a implantação das receitas no cardápio familiar, e a maneira correta de preparar os alimentos. Após as atividades realizadas houve uma tendência para a modificação da dieta e dos conhecimentos sobre nutrição.

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31 - PARASITOSES INTESTINAIS EM CRIANÇAS INSTITUCIONALIZADAS EM CRECHES: INSTRUMENTALIZAÇÃO TÉCNICA E EDUCAÇÃO EM SAÚDE PARA ESTUDANTES DE GRADUAÇÃO. Luciene Maura Mascarini-Serra, Julinana B. de Andrade, Hélide Cristina Ribeiro, José Eduardo da Silva, Thaís Batista de Carvalho, Daniela Aparecida Nicolosi Foltran, Viviane Mattos Pascotto, Sandra Ikuko Obara, Caroline Yuka Umura, Simone Cristina Pizza, Andrezzi Tatiana Nordi, Niara Cristiane Peres Guinelli, Nely Miyuki Shinohara Izumi, Renata Caroline de Souza. (Instituto de Biociências, UNESP, Campus de Botucatu – [email protected]). As enteroparasitoses são um dos principais problemas de saúde que acometem crianças do mundo todo, particularmente as institucionalizadas em creches. O presente trabalho visa relatar a experiência de atividade de extensão desenvolvida pelos acadêmicos de graduação do IB e FMB – UNESP/Botucatu-SP no diagnóstico de parasitoses intestinais, bem como atividades de promoção à Saúde em crianças institucionalizadas em creches. O projeto envolveu, ao longo dos anos de 1999 à 2006, 13 estudantes que desenvolveram atividades no Laboratório de Parasitas Intestinais do Departamento de Parasitologia do IB da Unesp/Campus de Botucatu/SP. Os estudantes foram instrumentalizados para: realização de diagnóstico parasitológico de enteroparasitas e exames antropométricos em crianças; construção, validação e aplicação de instrumento de coleta de dados epidemiológicos (questionários) e realização de atividades educacionais de promoção á saúde, confeccionando material didático e ministrando palestras sobre prevenção às enteroparasitoses humanas aos pais/responsáveis pelas crianças. A população alvo foi o grupo de crianças pertencente à 11 creches municipais de Botucatu, bem como os pais/responsáveis pelas crianças e os respectivos funcionários das creches. Totalizou ao longo dos anos, 1230 crianças. Essa atividade ao longo dos anos mostrou-se relevante para a formação sólida dos futuros profissionais: médicos, biomédicos e biológos.

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32 - PEDICULOSE NA ESCOLA- UMA ABORDAGEM DIDÁTICA. Enio Setsuo Pacini Arakaki, Paula Aiello Tomé de Souza, Fernanda Del Campos Matos, Eduardo Gabriel Domingues (Instituto de Biociências, UNESP, Campus de Botucatu – [email protected]). A infestação por piolho da cabeça (Pediculus capitis) é conhecida como pediculose e manifesta-se sobretudo em crianças de idade escolar. Ela atrapalha o rendimento escolar da criança e diminuiu a auto-estima. A população não tem informação adequada sobre o tratamento e utiliza métodos inócuos (vinagre) e até perigosos (gasolina), sem contar os vários mitos sobre piolhos existentes, por exemplo, que piolhos pulam, saltam e apenas pessoas sem higiene adquirem-no. O mau uso de tratamentos químicos leva ao aparecimento de resistência e a ineficácia dos mesmos, com gastos desnecessários. Pesquisas têm comprovado que o uso do pente fino apresenta uma grande eficácia no diagnóstico e tratamento da pediculose, sendo 4 vezes mais eficiente e 2 vezes mais rápido do que a inspeção visual para a determinação dos casos positivos. Sabendo que a pediculose ocorre em todas as classes sociais, se faz necessário a informação correta com o auxilio de profissionais na área de educação. Estudos mostraram que orientações sobre prevenção da pediculose dadas a um grupo de mães levaram a uma queda de 24% na freqüência da infestação e também que os professores exercem uma forte influência sobre os pais. Nosso objetivo é fazer um questionário para verificar o conhecimento, atitude e prática sobre piolho que os professores possuem. Também vamos elaborar uma apostila didática e orientar os professores sobre pediculose e confeccionar um folheto informativo para os pais.

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33 - PESQUISA DE ANCILOSTOMÍDEOS E OVOS DE TOXOCARA SP EM CAIXAS DE AREIA E ÁREAS DE RECREAÇÃO COM AREIA DE ESCOLAS MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO INFANTIL E CRECHES MUNICIPAIS E CONVENIADAS DE BOTUCATU, SÃO PAULO, BRASIL. Fábio Massahito Yamamoto, Carlos Bo Chur Hong, Felipe C.S.S.L. Muniz, João Roberto Paladino Jr., Camila Terumi Ariki, Luciene M. Mascarini (Instituto de Biociências, UNESP, Campus de Botucatu – [email protected]). Introdução: As doenças zoonóticas são uma das principais doenças que afetam o homem, sendo consideradas problemas de saúde pública, devido o grande número de casos assintomáticos e ao crescente contato com animais domésticos. A Larva Migrans Visceral (LMV) é ocasionada pela ingestão de ovos larvados de Toxocara spp e a Larva Migrans Cutânea (LMC), é causada pela penetração ativa da larva de Ancilostomídeo em estágio L3, via pele ou mucosa disseminando-se através do tecido subcutâneo. Os parasitas Toxocara spp e Ancilostomídeos são disseminados através das fezes de seus hospedeiros definitivos (cães e gatos), sendo que nestas duas parasitoses o homem é o hospedeiro acidental. Objetivo: Verificar a ocorrência dos agentes causadores de larvas migrans visceral e cutânea, nos locais de recreação com solo de areia de escolas municipais de educação infantil e creches municipais e conveniadas de Botucatu; Aprender mais sobre estes parasitas e reverter para a comunidade nossos conhecimentos, visando diminuir a disseminação desses parasitas e evitando a contaminação nestes locais. Metodologia: No período de setembro a dezembro de 2005, foram realizadas coletas nas caixas de areia das escolas e das creches, retirando-se amostras de diversos pontos das mesmas, separando-as aleatoriamente em quatro recipientes e homogeneizando-as. Posteriormente, as amostras foram processadas pelos métodos de Faust (modificado) e de Rugai. Foram também anotadas algumas características epidemiológicas das creches. Resultado: Foram analisadas 13 escolas e/ou creches do município e 3 (23,07%) dessas creches estavam positivas para ovos de Toxocara spp. e/ou larvas de ancilostomídeos. Constatou-se que em todas as creches positivas, a areia não era coberta em nenhum período do dia e/ou noite e em 1 das creches positivas foi mencionada a presença constante de gatos, hospedeiro definitivo dos agentes etiológicos da LMV e LMC. Conclusão: Os mecanismos de prevenção destas zoonoses se limita à cuidados com o tanque de areia (manejo físico e químico) e a proibição do acesso de animais (gatos e cães) aos locais que contenham areia, sendo esta uma atividade educativa pertinente aos alunos do curso médico.

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34 - PRIMEIROS PASSOS: INTRODUÇÃO DA CRIANÇA À CULTURA. Débora Barbosa Vendramini Costa, Anelita Janaína Gallo, Thalita Rodrigues M. Machado, Beatriz Paglerani Monteiro, Marcella Sanches P. de Barros e Maria José Queiroz de Freitas Alves (Instituto de Biociências, UNESP, Campus de Botucatu – [email protected]). Introdução: A arte através de todas as suas formas de expressão tem sido atualmente um recurso extensamente utilizado por escolas como ferramenta para desenvolver a disciplina física, postural e a habilidade corporal, possibilitando uma melhora no desempenho das atividades cotidianas das pessoas e ensinando-lhes o gosto pelas artes cênicas, além de inserir a cultura na vida das mesmas. Objetivos: Despertar o interesse nas crianças (filhos de funcionários e crianças da região do campus da Unesp/Botucatu) pela arte da dança expressa no ballet clássico. Métodos: As aulas foram ministradas pelas alunas de graduação, duas vezes por semana e incluiram, além do ballet clássico, dinâmicas e brincadeiras. Resultados: As crianças, após várias aulas, apresentaram interesse progressivo pela dança. A habilidade corporal, disciplina física e ritmo foram evidentes, mostrando que as alunas aprenderam e treinaram o conteúdo passado em aula. Além disso, as dinâmicas e brincadeiras permitiram maior comunicação entre as crianças. Participaram de coreografias, preparadas e ensaiadas pelas alunas/professoras. As apresentações de 2004 foram realizadas no II Encontro de Extensão da faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia e também na festa de final de ano da creche CCI da Unesp/Botucatu. Conclusão: o ballet clássico é uma forma eficiente de desenvolver as habilidades corporais, além de aproximar a criança da arte.

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35 - PRODUÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO EM CD-ROM PARA O ENSINO DE BIOLOGIA: DIVERSIDADE E ADAPTAÇÃO DO COMPORTAMENTO ALIMENTAR E SEXUAL DOS ANIMAIS. Magali Lira Gomes, Sandro José Conde, Kátia Ishara Losano, Renato Eugênio da Silva Diniz e Silvia Mitiko Nishida (Instituto de Biociências, UNESP, Campus de Botucatu – [email protected]). O conteúdo “Comportamento” é sugerido na “Proposta Curricular do Ensino de Biologia do 2º grau” do Estado de São Paulo, mas raramente encontram-se livros didáticos que o contemplam. O objetivo desse trabalho foi o de contribuir para o preenchimento dessa lacuna, produzindo um Texto de Apoio sobre Comportamento Alimentar e Sexual dos Animais para os professores que lecionam Ciências e Biologia. Os CD-ROM foram produzidos utilizando-se o Flash MX, da Macromedia e o AUDACIT, um editor digital de áudio gratuito do para gravação dos diálogos. A escolha do software da Macromedia se deu por apresentar diversas vantagens relacionadas à qualidade, o nível de interação com outros programas e por permitir a combinação de vídeos (muito utilizados), sons entre outros e por termos uma certa familiaridade em outros projetos. Os dois temas comportamentais foram tratados sob o ponto da vista da diversidade, adaptação e evolução com uma abordagem comparativa, incluindo o ser humano. Na produção do CD-ROM sobre o comportamento sexual, elaborou-se previamente um texto de quatro capítulos (I. Forma de reprodução dos animais; II. A fertilização encerra a tarefa da reprodução?; II. Diversidade do comportamento sexual e IV. Princípios Básicos sobre a Reprodução Humana.) e, depois, um roteiro adaptado para dois personagens animados que alinhavam a seqüência lógica do conteúdo. Através do diálogo entre um adolescente (estudante) e um adulto (o professor de Biologia), o assunto é desenvolvido e as animações gráficas (produzidas em Flash) são exibidas para facilitar a compreensão. Já o CD-ROM para ilustrar o comportamento alimentar teve o mesmo procedimento, mas o enredo é animado por um grupo de quatro adolescentes que visitam um Zoológico. O texto de comportamento alimentar possui os seguintes capítulos: I. Uma breve história sobre os seres vivos; II. Formas de obtenção do alimento pelos unicelulares heterótrofos; III. Nutrição heterotrófica e a diversidade dos animais e; IV. Relação entre predador e presa. O roteiro desse CD-ROM começa com um grupo de quatro adolescentes visitando um zoológico. Observam o comportamento alimentar de vários animais, fazem perguntas, propõem hipóteses e consultam os seus professores de diversas disciplinas. Em relação à execução do trabalho encontramos unicamente dificuldades técnicas quanto à produção digital, especialmente na orientação sobre os programas de animação utilizados, sendo que a realização valeu-se do auto-aprendizado dos executores. Por outro lado, essa experiência mostrou que alunos que estão concluindo a licenciatura em Ciências Biológicas apresentam grande potencial para produzir materiais didáticos para o Ensino de Ciências e de Biologia.

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36 - PROGRAMA DE DIVULGAÇÃO DO VESTIBULAR UNESP. Fernando D. Prado, Benedito Antunes, Oisenyl J. Tamega, Guaracy T. Rocha. (Instituto de Biociências, UNESP, Campus de Botucatu – [email protected]). Introdução: Até meados da década de 1990, para cada grupo de vestibulandos egressos da rede pública, em comparação com grupos de mesmo tamanho egressos da rede privada, uma maior proporção dos primeiros era aprovada no vestibular da UNESP (em 1995, proporção de 1,5:1). Porém, os alunos da rede pública eram minoria no total de vestibulandos, resultando em maior proporção de matriculados egressos da rede privada. A partir de 1995, houve perda progressiva da competitividade dos alunos da rede pública (em 2004, proporção de 0,68:1). Nesse contexto, foi implantado o Programa de Divulgação do Vestibular UNESP. Objetivos: Informar os alunos das escolas públicas estaduais sobre a UNESP, seus cursos e características do vestibular; ampliar a proporção de alunos da escola pública no Vestibular UNESP. MÉTODOS: Visitas às escolas estaduais e palestras aos alunos do 3o. ano do ensino médio; distribuição do Guia de Profissões; entrevista com o diretor da escola. Resultados: Desde 1996, professores da UNESP, coordenados pela VUNESP, visitam escolas estaduais de ensino médio em todo o Estado de São Paulo (docentes do IB/Botucatu participam deste programa desde a sua implantação). Ao longo de setembro de 2005, 62 professores ministraram palestras para 5.452 salas de aula, em contato direto com 213.403 alunos. Desde o início do programa, mais de 1,6 milhão de alunos foram atendidos. Trata-se de uma das raras oportunidades, senão a única, que o aluno da escola pública tem para ficar sabendo sobre a UNESP, cursos, forma de ingresso, características do vestibular, programas de isenção, etc. Durante as palestras, percebe-se a mudança de atitude dos alunos quando são informados que boa proporção dos matriculados vieram de condições semelhantes às suas. O Guia de Profissões esclarece e ajuda a consolidar vocações, muitos voltam a alimentar o desejo de continuar os estudos e optam pelo vestibular da UNESP. Em 1995, os vestibulandos egressos da escola pública correspondiam à 36% do total. Em 2004, chegaram à 49%. Em 2005, houve uma queda no número de inscritos, proporcional à queda no número de vagas, e os egressos da rede pública chegaram à 40% do total de vestibulandos e à 38% dos matriculados (ou 43%, considerando aqueles com parte do ensino médio em escola pública). Os programas de isenção de taxa de inscrição, divulgados quando da visita às escolas, contribuem para o aumento da proporção de vestibulandos e matriculados na UNESP. Foram disponibilizadas: 25.948 isenções para os melhores alunos das escolas públicas (2 alunos por sala de aula, de todas as escolas estaduais); 6.174 isenções para candidatos socioeconomicamente carentes; 1.776 isenções para candidatos vindos de Cursinhos Comunitários da UNESP. Não fosse o Programa de Divulgação, a proporção de matriculados egressos da escola pública provavelmente seria menor. O programa promove a inclusão, com a vantagem de essa inclusão se dar pelo mérito do candidato no vestibular.

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37 - PROGRAMA DE EDUCAÇÃO TUTORIAL – CIÊNCIAS BIOLÓGICAS BOTUCATU (PET-CBB) NA EXTENSÃO. Alice Silva Gonçalves, Carina Leoneli, Claudete Cordia, Fernanda Armani, Helton Otsuka, Isabel Veloso, Jacqueline Peixoto Neves, Leonardo Biral dos Santos, Lúcia Maria de Lima Galvão, Ludimila Canuto Cabeço, Raquel Sanzovo Pires de Campos, Tiago José Benedito Eugênio, Prof. Dr. Wílson de Mello Júnior (Instituto de Biociências, UNESP, Campus de Botucatu – [email protected]). O Programa de Educação Tutorial – Ciências Biológicas Botucatu (PET-CBB) é composto por 12 (doze) bolsistas e um tutor, regulamentado pela lei nº 11.180/2005. Baseia-se na indissociabilidade entre Ensino, Pesquisa e Extensão e tem como objetivos a melhoria do ensino de graduação, a formação acadêmica ampla do aluno, a interdisciplinaridade, a atuação coletiva, o planejamento e a execução de um programa diversificado de atividades acadêmicas. Em 2005, o PET-CBB, em parceria com organizações não governamentais (ONGs) e instituições públicas e privadas, desenvolveu duas grandes atividades de atuação: O Projeto Fogo e o Projeto Renasce Lavapés. O Projeto Fogo, campanha de conscientização contra as queimadas ilegais em parceria com a ONG SOS Cuesta de Botucatu, enfocou a região do Morro de Rubião Júnior. Como conseqüência, gerou a produção de um material didático que envolveu a criação de uma maquete (réplica do Morro da Igreja Santo Antônio) e a elaboração de uma apostila com a temática FOGO, que será revertida em pequenas cartilhas para a atuação no ensino fundamental e um documento virtual em forma de sítio de localização na rede mundial de computadores. O Projeto Renasce Lavapés tem como objetivo o reflorestamento da nascente do principal rio da cidade como ferramenta no ensino de educação ambiental e laborterapia para os pacientes do Hospital Psiquiático Dr. Cantídio de Moura Campos. Esse projeto foi uma realização da escola Aitiara, hospital psiquiátrico e SOS Cuesta de Botucatu, contando na primeira fase com o plantio de 5.500 mudas nativas que foram acompanhadas mês a mês pelos alunos da escola Aitiara e cultivadas pelos pacientes. O Grupo PET-CBB teve uma importância na execução no plantio dessas mudas e na supervisão da laborterapia. Para o grupo PET-CBB foi uma experiência enriquecedora por sair dos padrões acadêmicos e para a comunidade teve uma despertar da importância das duas regiões onde os projetos atuaram. Como resultado, verificamos que no ano de 2005 o Morro de Rubião não sofreu nenhum grande foco de queimada e, o Rio Lavapés recebeu um tratamento contínuo de recuperação e os pacientes continuam executando atividade terapêutica dentro desse projeto.

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38 - PROJETO ART UNIVERSITÁRIA: TEATRO NO IBB. Michelli Rivero Montaño, William Gonçalves, Bárbara de Mendonça Heiras, Angelo Cortez Moreira Dourado, Maria José Queiroz de Freitas Alves, Luiz Roberto Hernandes Bicudo. Introdução: Atividades artístico – culturais, em especial o teatro, são importantes na formação acadêmica, pois são de caráter formador, bem como de resgate à arte e à cidadania. Atualmente, o Grupo Teatral do Instituto de Biociências de Botucatu (IBB) conta com a participação de 11 alunos, destes 8 da graduação em Ciências Biológicas (Licenciatura), 2 alunas do curso de Nutrição, e uma da Pós Graduação (Departamento de Zoologia). Objetivo: o projeto teve por objetivo primordial, desenvolver atividades cênicas elaboradas e executadas pelos alunos, a fim de mostrar as angústias vividas na vida acadêmica (longe da família), bem como discutir temas associados às disciplinas ministradas nos cursos do IB. Métodos: através de oficinas, esquetes e até mesmo mini – cursos de arte cênica, os alunos escrevem o texto, selecionam os alunos/atores, ensaiam e realizam a direção do espetáculo. Resultados: As primeiras esquetes, foram direcionadas à recepção dos calouros do IB, tentando mostrar as mudanças nesta fase de transição na vida do aluno. Esta abordagem foi muito interessante que, tanto calouros como os próprios veteranos e membros da Comissão de Recepção se identificavam com as situações vividas pelas personagens. Devido a o sucesso dessas primeiras esquetes, surgiu a idéia de abordar outros temas, desta vez, usando como “pano de fundo” as confusões amorosas que todos passam em algum momento da vida. Com a apresentação da peça intitulada “Um Buquê Para Cinco”, o grupo conseguiu arrancar boas risadas da platéia, graças às trapalhadas das 5 protagonistas que se reencontravam no dia do casamento de uma delas. Apesar da idéia dessa diversificação, nunca foi abandonada a idéia inicial do grupo: a integração entre calouros e veteranos. A última montagem, a comédia “O Paradoxo de Shrödinger”, recentemente apresentada aos calouros do curso de Física Médica, o grupo utilizou – se de uma teoria de Mecânica Quântica, para mostrar que é possível divertir – se com assuntos que podem ser extremamente difíceis! Conclusão: com o apoio da PROEX/UNESP e com a dedicação total dos alunos do IB, no ano de 2005 foi possível a montagem de duas esquetes.

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39 - PROJETO COLORIR. Lúcia Maria Paleari (Instituto de Biociências, UNESP, Campus de Botucatu – [email protected]). O Projeto Colorir teve início no 2º semestre de 1999, mas firmou-se como proposta a partir de 2000, com atividades interdisciplinares regulares voltadas para crianças entre 11 e 14 anos de idade, moradoras do Distrito de Rubião Jr. e freqüentadoras da Escola Estadual “Prof. João Queiroz Marques”, de Botucatu, SP. Com base nos pressupostos de estudos que demonstram a estreita relação entre desenvolvimento cognitivo e a vivência de situações variadas de observação e manipulação de materiais, somadas a interações inter-pessoais de aceitação, e rechaçando práticas que subestimam a capacidade de crianças, procuramos animar uma dinâmica de ensino-aprendizagem, visando despertar o prazer pelo saber, possibilitando maior percepção pessoal, do ambiente e da complexidade inerente aos sistemas naturais. A proposta, desenvolvida nos períodos das tardes de segunda a sexta-feira, é centrada no ensino das Ciências e Informática, integrando arte à educação. Caracteriza-se pela abordagem sistêmica, com situações diversificadas de experimentação, estímulos a explicações coerentes e questionamentos. Alunos e funcionário voluntários da Unesp participam com atividades de futebol, inglês, teatro e espanhol, enquanto licenciandos da disciplina de Prática de Ensino atuam em aulas piloto de Ciências Físicas e Biológicas. Os resultados obtidos até o momento demonstraram que: a) respeitar e valorizar a capacidade criativa e de compreensão das crianças é principalmente ousar propor-lhes desafios pertinentes, constantes e com grau de dificuldade crescente; b) a abordagem sistêmica com atividades diversificadas de experimentação, permite ampliar a rede de conhecimentos e aprofundar a compreensão da complexidade da Natureza; c) esta proposta de extensão universitária é um espaço propício e aberto à investigação e construção do conhecimento em educação. Em 2005 iniciamos com uma nova turma de pré-adolescentes que iniciavam a 5ª série. Dez dos 15 alunos desse grupo, com enormes dificuldades escolares e na vida pessoal, voltaram em 2006 com vontade de continuar e trouxeram mais seis conhecidos. Muita coisa já mudou. A convivência é mais harmoniosa e colaborativa, há prazer em compartilhar as tardes realizando as diferentes atividades propostas, expressam-se com mais inteireza, estudar começa a ser algo gostoso e a importância de saber ler e escrever com propriedade já bateu à porta. Temos muito que construir juntos, mas os avanços registrados são bons presságios, acalanto e esperança.

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40 - PROJETO DE EXTENSÄO “ANJOS DA GUARDA” PREVENÇÃO ÀS DROGAS DE ABUSO. Beatriz Zanelato Rueda, Eliane Pessoa da Silva, Nelci Antunes de Moura, Juliana Tibério Checon, Alaor Aparecido Almeida e Sandra Cordellini (Instituto de Biociências, UNESP, Campus de Botucatu – [email protected]). Introdução - Em função de um levantamento realizado nas escolas de ensino fundamental e médio sobre os assuntos que estes gostariam que fossem abordados; o tema drogas foi apontado em primeiro lugar. Considerando tal fato e o sério problema do consumo de drogas cada vez mais precoce pelos jovens, e a fim de atender a grande demanda da comunidade faz-se necessário o esclarecimento e conseqüentemente o combate às drogas e à violência, com palestras e feiras de ciências com intuito de sensibilização dos alunos, pais e professores, dessa forma prevenindo fatores de riscos entre eles destacamos a falta de informação e a pressão de grupo. O projeto de extensão “Anjos da Guarda” foi desenvolvido em parceria com a Delegacia de Ensino de Botucatu (Secretaria de Educação do Estado de São Paulo – projeto “Ta na Roda”) – com 13 municípios e 107 escolas sob sua jurisdição. O público alvo são os alunos do Ensino Fundamental e Médio das Escolas Públicas Estaduais, Municipais e Privadas, bem como, empresas que solicitam palestras sobre tabagismo e/ou álcool dentro da Semana Interna de Prevenção aos Acidentes de Trabalho – SIPAT – tais como: SABESP, CentroFlora, Autoônibus Botucatu, Anidro Brasil e Induscar. Objetivos: promover a capacitação de agentes multiplicadores de informação sobre prevenção as drogas. Adequar as palestras sobre os efeitos nocivos das drogas no organismo que já vinham sendo ministradas aos alunos do ensino superior, fundamental e médio, professores e pais. Ajudando na formação de cidadãos aptos para desempenhar diferentes atividades tanto no campo pessoal quanto profissional. Aproveitar os dados gerados para confecção de monografia para conclusão de cursos com licenciatura. Metodologia: Para a realização das palestras de sensibilização anti-drogas utilizamos a exposição de peças anátomo-patológicas, vídeos, transparências, kits de detecção de drogas na urina, entre outros. Resultados Tornou-se conveniente limitar o número de alunos por palestra para evitar a dispersão dos mesmos e melhorar a eficácia na transmissão das informações, e também apresentações em múltiplas etapas com explanações no máximo de 60 minutos por dia, para consolidar melhor o conhecimento tópico a tópico. Incluindo no final um questionário (testes de multi-escolha) sobre informações básicas passadas e avaliações das palestras. Discussão e Conclusão: Ficou demonstrado após análise dos resultados e comentários nas escolas e empresas a importância do projeto “Anjos da Guarda” como instrumento essencial na prevenção as drogas e na redução da violência escolar. E no IBB - UNESP originou três monografias de conclusão de curso de Ciências Biológicas - Lic em analise instrumental junto ao Depto. de Educação da UNESP.

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41 – PROJETO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA: LIGA ACADÊMICA DE TOXICOLOGIA – CEATOX - IB – PLANTÃO 24 HORAS. Denise Zuccari Bissacot, Alaor Aparecido Almeida, Antonio Francisco Godinho, Agnelo Garcia, Sandra Cordellini (Instituto de Biociências, UNESP, Campus de Botucatu – [email protected]). O Projeto de Extensão Universitária “Liga Acadêmica de Toxicologia – CEATOX –IB –Plantão 24 horas” está completando 24 anos de atendimento e foi institucionalizado no ano 2005. A Liga Acadêmica de Toxicologia (LAT) é composta por alunos de graduação de alguns cursos do Câmpus de Rubião Júnior, UNESP, como Medicina Humana, Medicina Veterinária, Enfermagem, Biomedicina. Os alunos da LAT são selecionados anualmente após curso preparatório para a Liga Acadêmica, prova escrita e teste psicológico. Os alunos realizam: 1. atendimentos telefônicos no período noturno, finais de semana e feriados fornecendo informações tóxico-farmacológicas para profissionais da Saúde e comunidade sobre substâncias tóxicas, defensivos agrícolas, medicamentos, animais peçonhentos, etc, auxiliando no diagnóstico e informando tratamento para intoxicações. Atendimentos diurnos são realizados pelos profissionais do CEATOX. 2. assistem mensalmente palestras relacionadas a Toxicologia com diferentes palestrantes da área, e, também participam de Discussões de casos clínicos com o médico Dr. Agnelo Garcia, consultor clínico. 3. elaboram levantamento de dados baseados nos atendimentos telefônicos desenvolvendo trabalhos científicos que são apresentados em Congressos, Seminários, etc. A orientação dos trabalhos está sob a responsabilidade da Farmacêutica-Bioquímica Denise Zuccari Bissacot e a Supervisora do CEATOX Profa. Dra. Sandra Cordellini coordena o projeto. Os alunos são divididos em seis titulares (plantonistas) e suplentes. Foram pedidas 6 bolsas de estudo para os alunos titulares e a PROEX nos contemplou com uma bolsa no ano de 2006. Este projeto é de extrema importância para a formação profissional dos acadêmicos pois a maioria não possui a disciplina Toxicologia na grade curricular e é um projeto de valiosa prestação de serviços à comunidade. Apoio financeiro : CEATOX – PROEX.

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42 - RECUPERAÇÃO HÍDRICO E REFLORESTAMENTO DO RIBEIRÃO TANQUINHO – BOTUCATU. Helton Carlos Delicio, Claudia Veiga Jardim, Renata Ferreira de Felipe (Instituto de Biociências, UNESP, Campus de Botucatu – [email protected]). “Projeto de Recuperação Hídrico Florestal do Ribeirão Tanquinho”, teve seu início em meados de 2001 através da parceria com a ONG SOS Cuesta de Botucatu, com o objetivo de recuperar as APPs de um ribeirão urbano, através da reposição da mata ciliar com espécies florestais. O Ribeirão Tanquinho é um afluente do Ribeirão Lavapés que pertence a Bacia do Rio Tietê. Nasce no perímetro urbano da cidade de Botucatu, percorrendo 2,5 km em área residencial. Sofre diversos problemas ambientais dos rios urbanos como ausência de mata ciliar, deposição de entulho e de lixo doméstico nas suas margens, uso contínuo de fogo para a limpeza da área, evidente desequilíbrio ambiental resultante da proliferação de insetos e animais peçonhentos, erosão das margens e assoreamento da calha. Recuperar a natureza sem que tenha um envolvimento profundo da população torna-se um trabalho infrutífero. Portanto, este trabalho não visa apenas à recuperação hídrico e florestal de um ribeirão, mas a conscientização da população na preservação do meio ambiente através de várias atividades que envolvam os moradores do entorno, alunos do ensino fundamental e médio e a população. Dentre as atividades realizadas destacamos a: recuperação das áreas degradadas, educação ambiental através do projeto monitores ambientais, combate a queimadas urbanas e rurais e projeto lixo bom. Os resultados obtidos até o presente através da parceria da Proex foram o plantio de 5400 árvores nativas nos quatro quarteirões da APP, a participação de 18 escolas Botucatuense, 1800 alunos do ensino fundamental, 2000 cartilhas “RibeirãoTanquinho Vivo”, 1500 cartilhas “Lixo Bom” e 3000 cartilhas”Fogo é coisa do Diabo”.

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43 - TRILHA INDÍGENA: DESVENDANDO OS CINCO SENTIDOS. Ana Claudia Macedo, Maria Clara da Silva Esteves, Nádia Alves de Macedo, Thaís Ribeiro Carboni, Nathália Almeida Souza, Eliana Maria Nicolini Gabriel A trilha Indígena está inserida dentro do Programa de educação ambiental desenvolvido pela Secretaria Municipal da Educação de Botucatu, através da Escola do Meio Ambiente. A referida trilha foi estabelecida numa área de mata mesófila semidecídua situada na Escola do Meio Ambiente. A trilha foi desenvolvida para atender os alunos do ensino infantil que cursam o Pré II, ou seja, têm entre 4 e 5 anos de idade. O principal objetivo desta trilha é sensibilizar as crianças através do uso dos cinco sentidos a valorizar o meio ambiente. A trilha Indígena também trabalha a lenda do Curupira com as crianças unindo os valores culturais aos ambientais. Os pontos interpretativos vão sendo desvendados, passo a passo, nos 100m da trilha a importância dos cinco sentidos para interpretação do ambiente visitado. A audição, primeiro ponto da trilha, é evocada para que as crianças façam silêncio em todo o trajeto da mesma. O tato, busca sensibilizar as mesmas, ao tocarem troncos, folhas, frutos e sementes, enquanto o olfato, evocado no terceiro ponto da trilha, é importante para que as crianças sintam os diferentes “ cheiros” da mata. A visão utilizada pelas crianças em todo o percurso é priorizada no 4º ponto interpretativo, buscando-se a atenção para a visualização das diferentes partes de uma planta. No último ponto fala-se do paladar, importante para o reconhecimento dos diferentes sabores da natureza, aí as crianças são convidadas ao saírem da trilha para saborearem o chá de erva-cidreira, preparado na sede da escola do Meio Ambiente. A trilha indígena tem se mostrado uma importante ferramenta pedagógica, auxiliando os professores a continuarem os projetos de educação ambiental desenvolvido em suas respectivas unidades escolares.

2006 II Seminario-Livro Resumos - ibb.unesp.br · coordenação do Prof. Dr. Felisberto de Camargo...

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