20/01/2016 - Jornal Semanário - Edição 3.199

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CRISTIANO MIGON BENTO GONÇALVES Quarta-feira 20 DE JANEIRO DE 2016 ANO 49 N°3199 R$ 3,00 www.jornalsemanario.com.br Seguro Agrícola não é repassado aos produtores Promotor abre inquérito sobre acusações na UPA Página 7 Página 11 Verão Profissionais enfrentam temperaturas elevadas com água, filtro solar e bom humor Páginas 8 e 9 A rotina de quem trabalha ao ar livre

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20/01/2016 - Jornal Semanário - Edição 3.199 - Bento Gonçalves/RS

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CRISTIANO MIGON

BENTO GONÇALVESQuarta-feira20 DE JANEIRO DE 2016ANO 49 N°3199

R$ 3,00 www.jornalsemanario.com.br

Seguro Agrícola não é repassado aos produtores

Promotor abre inquérito sobre acusações na UPA

Página 7 Página 11

Verão

Profissionais enfrentam temperaturas elevadas com água, filtro solar e bom humor Páginas 8 e 9

A rotina de quem trabalha ao ar livre

Quarta-feira, 20 de janeiro de 20162 Opinião

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Respeito, isso sim!Houve um tempo em que sem pedágios os governos cons-

truíram milhares de quilômetros de rodovias, pontes, viadu-tos, rótulas. Agora não podem mais por quê? Porque gastam muito em saúde? Não. Não gastam nem o que a lei manda; gastam muito em segurança pública? Ora, sem comentários! Gastam muito em educação? Eheheheheh.... Ficou fácil iden-tificar onde gastam muito, não é mesmo? Portanto, antes de querer aplicar novos pedágios, o governador e os deputados deveriam conversar muito com a sociedade e explicar o que está acontecendo. Aumentar o ICMS e enfiar pedágios? As-sim qualquer um poderia ser governador ou deputado. Já está na hora da população exigir respeito aos governantes. E também obras, segurança pública, saúde e educação em troca da montanha de tributos municipais, estaduais e federais que pagamos. O problema até os pombos da Marechal Deodoro sabe onde está. Falta coragem para enfrentar? Por outro lado, é inacreditável o que se vê no trânsito de Bento Gonçalves. O número de veículos entre carros, motos, caminhões e ou-tros já superou a casa dos 80 mil. Importante dizer-se que as ruas e avenidas centrais não tiveram seu número aumen-tado, antes pelo contrário, tiveram estreitamente em mui-tos lugares. Sim, dá para entender. Privilegiar o pedestre e o transporte coletivo é a meta. Mas, para isso, é necessário se fazer uma campanha ampla, forte, antes de se proceder as modificações. E é preciso, também, que sejam explicadas algumas dessas mudanças. Muitos não conseguem enten-

der o ou os motivos pelos quais ainda não foi tirada a carga/descarga na frente do Magazine Luiza, na rua Marechal De-odoro, transferindo-a para a rua Doutor Antunes, liberando o trânsito para quem quer seguir, tirando, inclusive o estacio-namento na frente da antiga Vinícola Salton, evitando, assim, o entupimento da Marechal Deodoro. Já o estacionamento na rua Marechal Floriano está sendo retirado, mesmo sem prejudicar o trânsito, para o alargamento da calçada. São medidas que estão caindo de maduras há muitos anos, mas parece que está faltando coragem para aplicá-las. E agora há, também, enquadramento como infração grave, com multa de R$ 127,69 para quem ocupar, indevidamente, vaga de esta-cionamento para deficientes, idosos ou gestantes. A multa é passível de aplicação em locais públicos ou privados como su-permercados, shoppings, etc. Para evitar essas multas, é ne-cessário colocar o cartão de identificação em local bem visível no veículo. Como aqui, em Bento, existe o “código de trânsito bento-gonçalvense” em plena vigência, é preciso saber se ele já foi adaptado ao Código Brasileiro. E, claro, rezar para que surja assim, de repente, um dos raros agentes de trânsito que existem para que a multa seja aplicada e as vagas especiais preservadas. Claro que não deveria ser necessária a presença de agentes para multar. O respeito por parte de todos às leis deveria ser suficiente. Mas, falar em “respeito”, no Brasil, soa como gozação. Então, prezado Mauro Moro, ordene que seus agentes fiscalizem e multem. Simples assim!

Antô[email protected]

FAZ PARTE DA SUA VIDA

Sofrimento de mãeVem acontecendo tanta coisa ruim neste mundo, capaz

de mexer com as emoções das pessoas mais sensíveis. Para quem está na faixa etária dos 50, como eu, fica perplexo com tudo isso.

Nas décadas de 60 e 70 não era assim. Hoje muitas famí-lias estão sendo destruídas pelas drogas e a violência. Esses dias, eu estava lendo uma reportagem num jornal da capital que mostrava um menino de 12 anos amarrado numa cor-rente pela mãe para evitar que fosse morto pelos traficantes. O garoto era consumidor de crack e estava jurado de morte. O relato era chocante. Ela pedia ajuda desesperada. Na hora pensei para mim: que triste para uma mãe passar nove me-ses gerando uma vida com amor e dedicação e de repente ver essa vida lhe causando uma grande desilusão.

Quem não passa por isso, não tem noção do tamanho do sofrimento. É uma dor que brota lá do fundo da alma. Ve-jam a que ponto chega uma mãe para salvar a vida de um filho. Isso é mais uma prova do amor infinito delas. É uma pena que nem sempre os filhos reconhecem isso. Aliás, se reconhecesse jamais lhe dariam dissabores.

Colocar um filho no mundo atual é uma grande res-ponsabilidade e uma preocupação constante para os pais. Aquela alegria contagiante do nascimento nem sempre se completa na juventude. O sonho de vê-los um dia felizes e bem encaminhados na vida nem sempre se concretiza. Como me disse uma senhora há dias atrás, a criação dos filhos virou loteria.

Hoje os pais já não conseguem mais prendê-los debaixo das asas. Muito novo vão para o mundo e o mundo atual vem proporcionando uma serie de opções, capaz de levá-

-los a caminhos errados. Na verdade está bastante compli-cado educá-los.

Nas décadas de 60 e 70 tudo era diferente. A gente desde pequeno ia pra escola meio turno e meio turno ajudava os pais na lavoura e quando cometia alguma arte, ou desobe-decia suas ordens levava palmadas e chineladas. E olha q ninguém morria por isso. Hoje a lei não permite mais dar uma palmada num filho.

Só que naquela época esse tipo de educação te dava res-ponsabilidade e respeito com os pais, diferente de agora quando a maioria dos filhos parte para o enfrentamento.

Aliás, tenho observado que a falta de uma responsabili-dade para os adolescentes nos dias atuais tem levado mui-tos menores e ficar zanzando pela nossa cidade, em plenos dias de trabalho sem fazer nada sentado nas praças e cal-çadão, sendo que na maioria das vezes nem os pais sabem por onde andam.

Sobre esse excesso de liberdade aos adolescentes um fato me chamou a atenção. Foi naquele caso da jovem achada morta em Mariante e que ficou vários dias sem identificação.

A vó disse que mão deu bola para seu sumiço porque ela sempre fugia de casa desde pequena. Vejam como terminou. Na minha época de criança passeio só aos sábados à tarde e domingo durante o dia e à noite só na companhia dos pais.

A evolução do mundo moderno pode estar sendo bom para a tecnologia, mas para a preservação da família e dos valores humanos infelizmente não.

Artigo

JORGE SANTOS Funcionário Público

PainelQuarta-feira, 20 de janeiro de 2016 3Opinião

Nessa época do ano os vinhedos de mais de 400 propriedades estão carregados de uvas e a fruta quase pronta para ser colhi-da. E para celebrar esse momento, o Villa Michelon será o cenário para a Abertura da Vindima 2016 no Vale dos Vinhedos, o roteiro enoturístico mais conhecido do Brasil. No dia 23 de janeiro, a partir das 17h, uma ampla programação reunirá hóspedes, turistas, autoridades e morado-res da comunidade. O evento tem o apoio da Associação dos Produtores de Vinhos Finos do Vale dos Vinhedos (Aprovale). A

programação inicia às 17h com um curso gratuito de degustação de vinhos e espu-mantes no Hotel Villa Michelon, ministra-do por Rogério Valduga, da Vinícola Tor-cello, mas para participar é preciso fazer reserva. A partir das 19h acontece a soleni-dade de abertura com a pisa das uvas pela rainha e princesas do Vale dos Vinhedos. A colheita e a pisa podem ser compartilha-das por quem tiver interesse. Para partici-par do filó italiano é necessário adquirir o ingresso de R$ 50,00 na recepção do hotel ou pelo telefone (54) 2102.1800.

Mesmo com o período de fé-rias, 19 escolas infantis estão em funcionamento desde se-gunda-feira, 18, e seguem até o dia 29 de janeiro. O atendimen-to é das 7h às 17h, de segunda a sexta-feira, beneficiando mais de 700 famílias. Serão atendi-das apenas as crianças cujos

pais comprovaram que estarão trabalhando no período. Du-rante o atendimento, as ativi-dades enfatizarão o lúdico, por meio de jogos e brincadeiras, a exemplo do que já é realizado no período letivo. O período le-tivo de 2016 tem início no dia 1º de fevereiro.

A Junta de Serviço Militar comunica que o alistamento para 2016 está aberto des-de segunda-feira, 18. Jovens nascidos em 1998 devem comparecer na rua Marechal Floriano, 121, Sala 06, com certidão de nascimento, uma foto 3x4, CPF, RG e compro-vante de residência. Confor-me o secretário da Junta de Serviço Militar, Jair Zanetti, o jovem que não se alista dentro do prazo fica em débito com o Serviço Militar e passa a ser convocado continuamente. A penalidade para o delito é o pagamento de uma multa pro-porcional ao tempo de atraso na regularização da situação. Além disso, os que não se alis-tam, chamados refratários, não podem tirar passaporte, prestar concurso público, ser

Estão abertas até 29 de janeiro as inscrições para candidaturas de representantes dos estu-dantes egressos e da comunidade externa no Conselho Superior (Consup) do Instituto Fede-ral de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS). Para concorrer à vaga, o aluno deve ter concluído pelo menos um curso no IFRS e não ter vínculo profissional ou estu-dantil com a instituição. No caso da comunidade externa, há oportunidade para representantes

de três segmentos: entidades patronais; enti-dades dos trabalhadores; e setor público e/ou empresas estatais. A exigência é que o candidato não possua vínculo atual com o Instituto. Para todas as vagas, haverá um titular e um suplente.

A inscrição deve ser feita com o envio de e-mail para [email protected]. A definição dos membros será por sorteio público entre os inscritos, no dia 4 de fevereiro, às 14h, na Rei-toria do IFRS, rua General Osório, 348, Centro.

Sábado inicia a Vindima no Villa Michelon

Escolas infantis em funcionamento

Conselho Superior do IFRS está com inscrições abertas

Jovens nascidos em 1998 devem procurar Junta Militar

A ABEPAN desenvolveu campanha de conscientização sobre as áreas de preservação permanente do Rio das Antas. Ué, a ABEPAN está viva?Envie sua sugestão de pergunta no e-mail: [email protected]

A pergunta que não quer calar

Semáforo

PARE!

ATENÇÃO

SIGA!

A migração da criminalidade que tem aterrorizado a região.

A crise na saúde continua e o atendimento nas Unidades Bási-cas de Saúde (UBSs) começa a ser afetado.

As iniciativas de empreendedo-rismo e inovação para combater a crise econômica.

funcionário de órgão do go-verno, matricular-se em ins-tituição de ensino e assinar contrato com a administração

ARQ

UIVO, LEO

NA

RDO

LOPES

Use a hashtag #jornalsemanario no Instagram e compartilhe suas fotos conosco

A leitora Thaís Menegotto compartilhou o registro de um dos passatempos do verão: a piscina. O interessante é o contraste do céu

limpo com o reflexo da paisagem.

Foto do Leitor

pública. Em 2015, 896 jovens se alistaram para o serviço militar. Mais informações pelo telefone (54)3454-2375.

Quarta-feira, 20 de janeiro de 20164 Geral

Está marcado para agosto a 8ª edição do Armazém das

Pontas. Aliada dos lojistas, a Câmara de Dirigentes Lojistas de Bento Gonçalves (CDL-BG) adiantou os preparativos para o evento, reconhecido como melhor e mais diversificado em ponta de estoque da região. O Armazém das Pontas 2016 realiza-se entre os dias 19 e 21 de agosto, no salão comunitá-rio do bairro São Roque.

Ontem, a CDL Bento Gon-çalves recebeu seus associados em um café da manhã para apresentação da edição deste ano. No encontro, os lojistas conheceram a planta baixa com as áreas disponíveis e puderam iniciar, antecipada-mente, a negociação de seus espaços – com a oportunidade de ampliar o parcelamento do investimento correspondente a compra do espaço.

De acordo com o presidente do CDL-BG, Marcos Carbone, o evento já está consolidado, e é uma ótima oportunidade para os lojistas de vender os produ-

Evento será realizado entre os dias 19 e 21 de agosto em São Roque

Na reunião foi apresentada a planta baixa com os espaços e preços disponíveis para comprar

8º Armazém das Pontas é lançado para os lojistas

CDL

Paulo Vicente Caleffi

Crônica

Caminhei todo o percurso, desde a Marechal Deodoro até a Treze de Maio, bem devagarinho e recordando o passado. Me dediquei a apenas um lado da rua e do outro lado comentarei nou-tro dia.

Na casa FONTANARI marquei o primeiro passo e decidi fazer aqueles três quarteirões que pareciam intermináveis quando percorridos na minha infância.

Até a casa do dos LORENZONI era só um muro e logo depois havia o primeiro armazém, dos PERTILE, e a casa do Seu Pedro, meu padri-nho, seguida do enorme edifício MENEGOTTO.

Atravessava-se a rua e o Solar Montalves, resi-dência dos MÔNACO, apresentava um belo jar-dim. Logo em seguida o armazém BUTELLI, os FIAMETTI, os ESCRAVAGLIONE, os ABREU e outra casa da família MÔNACO. Nesta quadra também morava o Seu Liberato, taxista, e ou-tras famílias mais.

Nova travessia de rua e na casa do LINDER-MAYER ficava o armazém do TOFOLI, em seguida um terreno baldio (depois Casa PE-RUFFO), a família NEIS, com o restaurante TORRIANI e o Supermercado INSA, o primei-ro de Bento, o açougue BARUFFI, minha casa, com o armazém do Seu Pedro e desde aí até a esquina só a casa dos MUSSOI e a garagem do Dr. Otávio.

Nos dias de verão a “chuva das 4” (todos os dias as 16 horas caia um toró) levava a piazada da rua para o banho de chuva. Era uma alga-zarra e os lugares mais disputados: a sarjeta e a água que jorrava das calhas. Curioso é que nin-guém ficava doente por isto.

O Dr. Otávio, morador da rua, com breves corridas abrigava-se sob as marquises e beirais das casas em direção a sua casa. Meu pai lhe ofereceu um guarda-chuva que ele agradeceu e recusou pois já estava bem perto de sua resi-dência e já com a roupa molhada.

Passados alguns minutos o Dr. Otávio, de guarda-chuva em punho, caminhava em dire-ção ao centro da cidade e meu pai lhe pergun-tou:

- “Já voltando para o centro, Dr. Otávio?- ”Esqueci que estava de carro e estou voltan-

do para buscar.”

Saldanha Marinho

Caiani [email protected]

CAIA

NI M

ARTIN

S

tos parados na loja. “É vantajoso tanto para o lojista, que pode vender uma roupa que ainda está na moda, como para o consumi-dor adquirir bons produtos com preços mais acessíveis”, explica.

Carbone declara, ainda, que a expectativa é de que o Armazém sempre tenha mais sucesso com o passar dos anos. “Esperamos que o evento cresça em relação aos anos anteriores, sempre de forma positiva. E a distribuição dos estandes nesta manhã, mos-tra que os lojistas estão mais in-teressados na feira”, afirma.

O evento é uma oportunidade para quem vende e para quem compra, além de ser três dias com possibilidade de adqui-rir peças da estação e, ainda, economizar no orçamento. A lojista, Neusa Tonello Gehlen, trabalha há 15 anos no comér-cio da Capital do Vinho e há três participa do Armazém das Pon-tas. “Para se desfazer da ponta de estoque é maravilhoso, já sou uma participante assídua do evento, adorei o estande que escolhi e também esta reunião, pois deu prioridade e desconto a quem já participava do Arma-zém”, declara a lojista.

Tempos de recessão econômica

Na atual economia do país, as pessoas buscam opções mais em conta na hora de comprar. E segundo o presi-dente do CDL, Marcos Carbo-ne, o Armazém das Pontas é uma excelente opção para os bento-gonçalvenses que bus-cam economizar. “Acredito que devido ao momento eco-nômico em que vivemos, te-remos um público maior este ano, pois todos gostam de pro-dutos bons com preços mais acessíveis”, salienta.

Para a comerciante Danusa de Oliveira, 27, que participa há cinco anos do evento, o ob-jetivo é de vender mais do que as outras edições, pois a cada feira que passa, suas expecta-tivas de vendas são superadas. “Este ano estou mais otimista ainda, pois a economia atual induz os clientes a buscarem opções de vestuário mais bara-tas. E no Armazém das Pontas há ótimas opções, para todos os gostos e tamanhos, por va-lores abaixo dos praticados nas lojas”, finaliza.

GeralQuarta-feira, 20 de janeiro de 2016 5

Principal objetivo da programação é envolver a comunidade na comemoração das 20 edições da Movelsul Brasil

Presidente Henrique Tecchio falou sobre o projeto para a imprensa

Sindmóveis apresenta #SomosMóveisLançamento

Cristiane Grohe [email protected]

CRISTIAN

E GRO

HE A

RROYO

O projeto #SomosMóveis foi lançado para a imprensa

pelo Sindicato das Indústrias do Mobiliário de Bento Gon-çalves (Sindmóveis) na manhã de ontem. O presidente da en-tidade, Henrique Tecchio, ex-plica que o objetivo é envolver a comunidade na comemora-ção dos 20 edições da Movel-sul. “Para a edição deste ano estamos esperando cerca de 30 mil pessoas”, conta. Tam-bém estão confirmados 200 expositores e 97% dos espaços foram comercializados. “Já me perguntaram se foi fácil ou difícil chegar a esses números, mas a Movelsul não é uma ilha isolada do cenário econômico e político que o Brasil está vi-vendo, por isso nossa equipe teve que trabalhar muito mais para conseguir atingir esse número”, destaca.

A Movelsul é considerada a maior feira de móveis da América Latina e a primeira edição foi realizada em 1977. “É uma feira que colocou Bento Gonçalves no cenário brasileiro na questão do mo-biliário e que sempre foi bem

acolhida pela comunidade. Agora queremos retribuir o carinho recebido”, conta Tecchio. Ele lembra que hoje a Movelsul é uma das únicas feiras do segmento que se mantém viva no Brasil. “Du-rante a feira haverá também

o Projeto Comprador e já te-mos confirmados 30 impor-tadores confirmados”, reve-la. Segundo o presidente, a Movelsul quer compartilhar com a comunidade de Bento Gonçalves a comemoração da 20ª edição da feira. “Não poderíamos deixar em bran-co e, dessa forma, surgiu o #SomosMóveis”. O projeto tem três vertentes, que en-globa o portal somosmoveis.com.br, intervenções na ci-dade, o Móbil – um gran-de letreiro – e o legado. “O móbil #SomosMóveis estará nas praças da cidade até o final da feira, acompanhado de ações para a comunida-de”, explica Tecchio.

A praça Achyles Mincarone, conhecida como São Bento, recebeu novos brinquedos, criados por voluntários de seis estúdios de design. A inauguração será no sábado, 23, às 16h. “Foi desenvolvi-

do um trabalho para revita-lizar e agregar designer ao playground”, revela. Tecchio explica que será importante também para os turistas, que irão identificar o design agre-gado ao setor moveleiro. Já, o portal somosmoveis.com.br é um resgate em imagens das 20 edições da Movelsul, numa rede social colaborativa e informativa, que conta com as contribuições dos usuários com fotos de momentos de outras edições.

Programação Móbil

Via del Vino: 30/01Praça Centenário: 6/02Praça das Rosas: 13/02Praça do Fátima: 21/02Praça do Progresso: 27/02Praça do São Roque: 6/03Praça do Licorsul:12/03

Quarta-feira, 20 de janeiro de 20166 Geral

De acordo com o capitão Sandro Gonçalves da Silva, pelo menos 80% dos projetos apresentam incorreções das mais diversas

Mais agilidade na emissão de PPCIsPrevenção ao incêndio

Em 2015 foram liberados 2.280 alvarás e atualmente 340 planos de prevenção aguardam avaliação dos bombeiros

Juliana [email protected]

Há uma semana de comple-tar três anos da tragédia

da Boate Kiss, que resultou em 242 pessoas mortas e mais de 600 feridos, poucos foram os avanços na legislação de se-gurança contra incêndios. O principal foi a regulamentação da Lei nº 14.376, conhecida como Lei Kiss. Algumas reso-luções técnicas ainda estão em tramitação, mas para o coman-dante do Corpo de Bombeiros Militares de Bento Gonçalves, capitão Sandro Gonçalves da Silva, essas adaptações não são empecilho para a liberação dos Planos de Prevenção Contra Incêndio (PPCIs), desde que siga a Norma Brasileira (NBR).

Após um período conturbado na liberação de projetos e visto-rias para a concessão de alvarás, o ano de 2015 foi de aceleração nos trabalhos. No total foram emitidos 2.280 documentos, contra 2.040 do ano de 2014. De acordo com o capitão, após a regularização, aumentou a procura pelo documento. Atual-mente 340 planos de prevenção aguardam na fila para serem examinados, mas o número vem se mantendo, segundo o coman-dante. Em média são analisados 12 projetos por dia, mas se hou-ver necessidade de correção o projeto volta para o fim da fila. “Pelo menos 80% têm incorre-ções, desde extintores, escadas,

alarmes, sistema hidráulico, en-tre outros”, explica. Desde que a lei estadual nº 10.987 de 1997 entrou em vigor, já foram emiti-dos 11,8 mil PPCIs.

Em relação às vistorias, 90 edificações esperam pela ins-peção em Bento e outras 40 nos municípios de abrangên-cia do Corpo de Bombeiros de

Bento. O comandante explica que as vistorias estão sendo feitas dentro do mês. O prazo para renovação varia de um ano a três anos, dependendo do tipo de empreendimento.

No quartel dos Bombeiros de Bento há um setor responsável pela análise da documentação: a Assessoria de Atividades Téc-

nicas (AAT), na qual trabalham nove militares e dois funcioná-rios civis responsáveis pelos municípios de Bento, Carlos Barbosa, Garibaldi, Boa Vista, Coronel Pilar, Santa tereza, Monte Belo do Sul e Pinto Ban-deira. Para o capitão o núme-ro de profissionais neste setor está dentro da normalidade.

Situação dos clubes Em Bento os principais clu-

bes estão adequados à legis-lação ou em fase de adequa-ção. “Até porque se algum apresentasse risco, esse já te-ria sido interditado”, ressal-ta o comandante. No caso de prédios públicos a situação é a mesma.

Passo a passo para habilitar o empreendimentoPara habilitar o empreendi-

mento, primeiramente a pessoa deve procurar os bombeiros para verificar se pode fazer o projeto por conta própria ou precisará de um responsável técnico. No site www.bombeirosmilitare-sembento.com.br estão todos os modelos de documentos.

O primeiro passo é aprovar o projeto, ainda no papel. Logo após vem a execução da propos-ta. A solitação da vistoria para conferir os dados faz parte da terceira etapa e logo após é for-necido o alvará. Todo o proces-so, se não necessitar de corre-ções, leva de um mês, no caso de simplificado, maioria dos casos,

a 120 dias para o plano normal. Entre a consequência da não

adequação à legislação está a notificação, advertência, mul-ta que varia de acordo com o sistema que não foi colocado e possível interdição pelo risco. A não liberação do alvará implica em entraves em outros órgãos como a prefeitura e o estado.

Efetivo

Para o comandante, o efetivo atual está um pouco defasado. Hoje são 36 bombeiros, mas no quadro organizacional seriam necessários 56. Sete militares estão aptos a se aposentar,

entre eles o capitão Sandro. “Teríamos que completar, mas dentro da realidade estadual estamos mantendo o atendi-mento”, argumenta.

Já no caso da estrutura, o ca-pitão diz que está funcionando 110%. “Temos um planejamen-to e queremos ser referência no país na qualificação e satisfação profissional”, afirma. Entre os planos para este ano está me-lhorar ainda mais a estrutura. Através do Fundo de Reapare-lhamento dos Bombeiros (Fun-rebom), deve ser adquirido um caminhão no valor aproximado de R$ 580 mil.

Com a conclusão das obras

do Centro de Treinamento da Serra Gaúcha, os bombeiros de Bento estarão aptos a formar duas novas turmas, totalizando 60 militares. A previsão é que a obra seja entregue em março deste ano e servirá para o treina-mento qualificado de bombeiros de todo o estado. O prédio terá salas de aula, alojamento, refei-tório, garagens e torre princi-pal com sete andares. Em uma segunda fase será construída piscina, piscina de mergulho e simulador de flashover.

Lei Kiss

Com a publicação da Lei

Kiss, em 27 de dezembro de 2013, e sua regulamentação em 11 de setembro de 2014, todas as edificações construí-das a partir da sanção devem seguir as novas diretrizes de prevenção e combate a in-cêndios no estado. Também edificações que passaram ou passarão por reformas e ade-quações, mudança de uso, ampliação de área construída e alteração da capacidade de lotação devem se adaptar à nova lei quando da renovação do alvará de prevenção contra incêndio. Nos demais casos, o prazo de adaptação pode che-gar a seis anos.

ARQ

UIVO

7GeralQuarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Uma das grandes preocu-pações expostas pela líder do Sindicato dos Trabalhadores Rurais foi a possibilidade de inadimplência que ronda os produtores afetados pelas perdas da safra. Com pouco retorno nas vendas da produ-ção e contas a pagar, muitos assegurados tem optado por não prosseguir com o paga-mento dos seguros agrícola em virtude da falta de recur-sos. A situação, além de po-der originar problemas futu-ramente ao agricultor, pode fazer com que quem optar por encerrar os pagamentos seja cadastrado como ina-dimplente nos sistemas de proteção ao crédito.

A presidente ressalta que boa parte dos trabalhadores que estão optando pelo não pagamento tem como justi-ficativa suas atuais situações financeiras, que foram signi-ficativamente agravadas pela

falta de repasses das segu-radoras. “Temos certeza de que quem não está pagando o faz por realmente não pos-suir recursos para efetuar o pagamento, e não por má fé, entretanto, a escolha pode gerar complicações ao próprio agricultor”, explica.

Além da possibilidade de se tornarem inadimplentes, Inês explica que caso queiram optar por retornarem às seguradoras na próxima safra, poderão ter financiamentos diferenciados, como a obrigação de realizar o pagamento integral do seguro na hora da contratação.

De acordo com informa-ções do Ministério da Agri-cultura, para ser beneficiado pelo seguro rural, o produtor não poderá ter nenhum re-gistro de impedimento nos órgãos do governo federal, como dívidas com a União, suas autarquias e empresas de economia mista.

Antigamente, a decisão de viver e trabalhar no campo

muitas vezes era adotada pela tranquilidade e segurança fi-nanceira que a alternativa pro-via. Porém, o cenário de calma-ria há muito tempo não é mais o mesmo. Com cada vez mais interposições burocráticas e tributações, o agricultor pas-sou a ser suscetível as nuances do mercado financeiro, depen-dendo cada vez mais da econo-mia nacional para atingir bons resultados.

Como resultado dessas al-terações e em similaridade a outros setores, as consequên-cias da crise que afeta o país desde 2015 também impactam diretamente sobre os produ-tores rurais. Após problemas provenientes de intempéries, temperaturas elevadas, gea-das e outras sazonalidades, os produtores de uva do muni-cípio registraram perdas que chegam a 65%, de acordo com o Sindicato dos Trabalhadores

Rurais. Para amenizar o estra-go, mais de dez mil produto-res locais são amparados por apólices de seguro agrícola, que visa reembolsar parte dos prejuízos. Entretanto, com a atual estagnação financeira, o recebimento do amparo, que devia ser uma certeza para os trabalhadores, se tornou moti-

vo para preocupação. Tendo início em 2005, o se-

guro agrícola tem por objeti-vo proteger o produtor contra perdas causadas por fenôme-nos adversos da natureza, até o limite máximo de indeniza-ção contratado. Entretanto, de acordo com a presidente do Sindicato dos Trabalha-

dores Rurais, Inês Fagherazzi Biachetti, até o momento, o pagamento do reembolso aos trabalhadores não foi repas-sado. “Estimamos uma dívida entre R$ 35 e R$ 50 milhões da União com o setor. Estamos batalhando para reverter o qua-dro, entretanto, a situação não transmite confiança”, afirma.

A situação impacta direta-mente nos produtores, que além de não terem lucros significativos com a safra, tem de arcar com 100% do seguro para não perderem a garantia. “Aquilo que estão colocando em proteção no contrato terá que ser pago do bolso deles enquanto não fo-rem repassados os valores da União”, explica.

Em tratativas com Município e União

Na tentativa de apressar o processo e reverter a situação, desde o início de dezembro, membros do sindicato têm participado de reuniões em Brasília com intuito de reivin-

dicar o pagamento da dívida. De acordo com Inês, as trata-tivas se arrastaram por todo mês, visto que o prazo para pagamento dos boletos dos produtores encerra hoje. Ou-tra alternativa adotada pelo sindicato é a inclusão do Go-verno Municipal na busca por uma solução para o cenário. “Até hoje existe esperança dos pagamentos dos boletos sem causar prejuízos aos agricul-tores, estamos empenhados ao máximo para conseguir esses valores”, ressalta.

Segundo a líder do sindica-to, também foram realizadas audiências com o Conselho de Agricultura da cidade para dis-cutir a situação.

De acordo com dados do sindicato, a estimativa é que 70% da produção de uvas pre-coces tenham sido atingidas pelas sazonalidades entre as cidades de Bento Gonçalves, Monte Belo do Sul, Santa Te-reza e Pinto Bandeira. Não existe previsão para a libera-ção do recurso por parte do Governo Federal.

Após prejuízos da safra da uva, falta de repasses do Governo Federal para setor deixa produtores em situação difícil

Atrasos da União podem gerar novos inadimplentes

Estimativa do Sindicato é de 65% de perda na produção deste ano

Sem perspectivas para recebimentoSeguro Agrícola

Cristiano [email protected]

CRISTIAN

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Quarta-feira, 20 de janeiro de 20168 Geral

Trabalhar em um escritório com ar condicionado pode

ser a ambição de muitas pes-soas, mas este tipo de ambien-te nem sempre satisfaz a todos. É o caso de quem trabalha nas ruas, livre das quatro paredes. Porém, no verão, o sol escal-dante e as temperaturas eleva-das, que ultrapassam os 30º, desafiam profissionais como carteiros, vendedores ambulan-tes, trabalhadores da constru-ção civil e servidores da equi-pe de varrição da Prefeitura. E como eles fazem para driblar o calor nesta rotina? Usam rou-pas leves, óculos de sol e o mais importante, protetor solar?

Apesar de Bento Gonçalves ser uma cidade serrana, com clima mais ameno no verão que cidades do Nordeste, por exemplo, as temperaturas re-gistradas nesta época inspi-ram cuidados tanto com a pele, quanto com a hidratação. De acordo com a dermatologista, Andressa Pauletto, nossa pele sofre inúmeras agressões com a exposição solar e, por isso, é preciso investir no uso de pro-tetor solar para não danificar a cútis. “Os fatores da estação alteram a camada de proteção natural da pele, diminuindo a hidratação natural. Isso, asso-

Trabalhadores de rua estão sempre a mercê do tempo, mas o calor exige mais cuidados com a pele e hidratação

Usar sombrinhas como uma proteção adicional, além do filtro solar, ajuda a combater os raios UV e UVB

Desafios de quem trabalha sob o solVerão

RADIAÇÃO U.V.A – A intensidade pouco varia ao longo do dia, porém é mais intensa antes das 10h e após às 16h – Penetra profundamente na pele.• Apesar de parecerem menos inofensivos por proporcionarem um bronzeado mais bonito (estimulam a melanina), são esses os raios res-ponsáveis pelo envelhecimento da pele (altera as fibras elásticas e colá-genas, provocando rugas, perda da elasticidade e manchas) e o câncer melanoma, justamente por atingirem a camada mais profunda da cútis.• Ele também induz produção de manchas na pele (cloasma /melasma): mulheres grávidas ou as que fazem uso de hormônios e anticoncepcio-nais são as mais atingidas.

RADIAÇÃO U.V.B - Predomina das 10h às 16h e é mais intensa no verão: atinge a pele superficialmente e é a que causa queimadura e vermelhidão.• A radiação U.V.B é que confere a cor vermelha e provoca queimaduras de sol: se intensifica, normalmente, algumas horas após a exposição solar. Por isso só vemos o “seu efeito” depois o banho ou à noite. • São responsáveis pelas lesões pré-câncer e câncer de pele não melanoma.

Diferença dos raios U.V.A e U.V.B

Caiani [email protected]

CRISTIAN

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ciado ao foto envelhecimento, causa rapidamente a perda da aparência jovem”, ressalta a dermatologista.

Além disso, a radiação ultra-violeta aumenta a atividade dos radicais livres, levando ao en-velhecimento precoce da pele. “A radiação solar altera a pro-

dução da melanina, causando manchas brancas e escuras, e provoca desidratação, deixando a pele ressecada e sem viço”, ex-plica a especialista.

É o caso do pedreiro autôno-mo, Mauri Caetano de Barros, 43, que trabalha na rua há cer-ca de 20 anos e mesmo usando

protetor solar sente os efeitos do sol. “Gosto do que faço, mas a rotina de estar a mercê do tempo é complicada, muitas vezes a pele fica queimada e descama”, conta.

Para estes casos, Andressa recomenda muita hidratação e até mesmo tratamentos esté-

ticos mais intensos. “Para dri-blar tais efeitos, o ideal é a rea-lização de procedimentos cuja finalidade é promover a hidra-tação profunda da pele, além de renovação celular”, explica.

Umidade relativa

do ar

A baixa umidade do ar tem sido outro motivo de preocu-pação para os gaúchos. Se-gundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o nível ideal para o organismo fica entre 40% e 70%. Acima ou abaixo disso, começa a trazer prejuí-zos. De acordo com os dados do Instituto Nacional de Me-teorologia (Inmet) a previsão é que no Rio Grande do Sul os índices fiquem abaixo de 30%, fato que requer mais atenção com a hidratação e cuidados na hora de realizar atividades físicas mais pesadas. “Como o meu trabalho é sempre pesa-do, bebo bastante água duran-te o dia e, às vezes, paro para descansar e não sobrecarregar o corpo”, afirma o pedreiro.

Na Capital do Vinho a previ-são é de que as temperaturas se mantenham altas, com má-xima de 30º e mínima de 19º. Para a umidade relativa do ar os índices alcançam no máxi-mo 85% e no mínimo 35% du-rante as próximas semanas.

Mitos e verdades sobre o fator de proteção solar

•O Fator de Proteção Solar (FPS) 15 é considerado de amplo espectro contra os raios ultravio-letas dos tipos U.V.A e U.V.B, e bloqueia 93% da radiação. Acima disso a diferença é pequena. Um fotoprotetor com FPS 30 bloqueia 96% da radiação e o FPS 60 alcança 98% de proteção.•O produto deve ser aplicado ainda em casa, e reaplicado ao longo do dia a cada 2 horas, se houver muita transpiração ou exposição solar prolongada. • Reaplicar o protetor solar após imersão prolongada na água da piscina ou do mar.• É necessária aplicar uma boa quantidade do produto, equivalente a uma colher de chá rasa para o rosto e três colheres de sopa para o corpo, uniformemente, de modo a não deixar ne-nhuma área desprotegida. •O filtro solar deve ser usado todos os dias, independente de dias frios ou nublado, pois a radiação U.V atravessa as nuvens.• Cuidado dobrado na neve, areia, grama e água que refletem e intensificam a radiação solar, mesmo que a pessoa esteja na sombra. • Os olhos também devem ser protegidos com o uso de óculos escuros. A cada ano, aproximadamente, três milhões de pessoas sofrem perda da visão devido

aos danos relacionados à radiação U.V, tais como fotoconjuntivites e cataratas.

A rotina que exige além de proteção, resistência

“ “

Quarta-feira, 20 de janeiro de 2016 9Geral

Contas e vários tipos de correspon-dências chegam diariamente nas resi-dências da Capital do Vinho pelas mãos dos carteiros. Apressados, em poucos instantes eles percorrem quadras e fa-zem quilômetros para não atrasar as entregas, tanto no frio como no calor.

É o caso do carteiro, Naiton Bitte-court Perufo, que inicia sua rotina às 8h e encerra às 17h. Seu trajeto é no Distrito 15, onde faz cerca de 13 qui-lômetros de caminhada. “Começo no bairro Maria Goretti, passo pelo Centro e termino no Progresso. Para facilitar toda essa caminhada, bebo muita água e levo sempre o protetor solar fator 30, além do chapéu e os óculos escuros”, afima.

No entanto, para Perufo, só o prote-tor não basta, o carteiro prefere usar o uniforme de mangas compridas para trabalhar. “Mesmo quando não há sol, nós nos queimamos com o mormaço”, declara.

Com bom humor, o profissional ex-plica que mesmo com todo este calor, os dias de chuva são piores. “No in-verno, mesmo quando tu usa a capa e o guarda-chuva, o vento joga água e acaba te molhando, e ficar o dia todo encharcado é pior do que se bronzear um pouco”, brinca.

Garantir a segurança dos bento-gonçalvenses, faça chu-va ou faça sol, é o trabalho do 3º sargento do 3º BPAT de Bento Gonçalves, Cleber Leandro Casagrande. O poli-cial tem 48 anos e 14 deles de-dicou à Brigada Militar. “Her-dei da família o gosto pelo serviço militar e, para mim, é uma honra trabalhar na Bri-gada Militar”, declara.

Mesmo usando uniforme e equipamentos de proteção, como o colete a prova de ba-las, o sargento explica que o calor faz parte da rotina. “O calor é forte, mas a gente se acostuma, e todo este equipa-mento de proteção é obriga-tório na nossa função, o que faço para me proteger mais do sol é o uso do filtro solar, pas-so todos os dias para evitar as radiações”, explica.

Sobre o clima conta que não tem uma preferência. “Em to-dos estes 24 anos de trabalho nas ruas, não tenho uma pre-ferência pelo clima, cada épo-ca tem seus altos e baixos”, finaliza.

Ele tem 73 anos e uma vontade de trabalhar que dificilmente se vê por aí. Há quase dois anos, o aposentado Romildo Nelson Moreira, dedica suas manhãs e tardes para varrer as ruas do bairro Planalto. E garante: “O trabalho é a melhor maneira de ocupar a men-te”. E para tanto serviço debaixo do sol, o chapéu não sai da cabeça do aposen-tado. “Eu trabalho todos os dias, in-clusive nos fins de semana e feriados, podia ficar em casa, mas não gosto de ficar parado sem fazer nada”, conta.

Acostumado com a lida no campo, Moreira explica que poucas vezes usa o protetor solar, mas sabe que é impor-tante. “Minha pele já está castigada, mas também acostumada com o sol forte, por isso não passo muito o pro-duto, mas uso sempre o meu chapéu”, declara.

Sobre a rotina na rua, o gari conta que prefere estar a céu aberto do que em um escritório e que a hidratação é o segredo para amenizar os efeitos do calor. “Nunca trabalhei em lugares fechados na rua as pessoas são muito simpáticas. Além do que sempre ando com uma garrafa de água e quando canso paro na sombra para me refres-car”, conta.

O trabalho da Jeciele da Silva Gonçalves, 23, não é um dos mais agradáveis, a bento-gonçalvense trabalha na Zona Azul, há três me-ses, notificando os motoristas que param os carros sem o ticket de estacionamento. “Acho que a pior parte do meu serviço é ficar sob o sol, por isso uso muito filtro solar e bebo muita água”, conta.

A monitora gosta do que faz, pois na rua tem contato com os diferentes tipos de pessoas, porém nem sempre esta relação é agradá-vel. “Muitas vezes elas não enten-dem o meu serviço, de monitora de trânsito, geralmente damos 10 minutos de tolerância para o carro assim que ele chega. E depois se ele não coloca o ticket de estacio-namento damos uma notificação, só faço isso, não aplico as multas”, explica.

Sobre o clima ela prefere o in-verno, mas no verão, garante que se protege com boné, óculos e fil-tro solar. “Acho que todo trabalho tem algum tipo de perigo, o nosso é ficar sob o sol, mas é só passar o protetor solar que fica tudo certo”, finaliza.

Uso muito filtro solar e bebo

bastante água.Jeciele da Silva Gonçalves

Monitora de Trânsito

Romildo Nelson MoreiraGari

Naiton Bittencourt PerufoCarteiro

Cleber Leandro Casagrande3° Sargento do 3° BPAT

Melhor se bronzear no verão do que ficar

encharcado no inverno.

O calor é forte, mas a gente se acostuma.

O trabalho é a melhor maneira de ocupar

a mente.

Quarta-feira, 20 de janeiro de 201610 Geral

A economia não para, o dinheiro não dorme e os consumidores estão atentos ao que acontece no mercado

Momento de pensar diferente e inovarEconomia

A partir da decisão de reação e combate a atual conjuntura o (re) planejamento es-tratégico deve ser decisório nas empresas, pois é com ele que podemos reposicionar as direções.

Muitos empresários se retrancam em épocas como esta que estamos vivendo, mas é preciso pensar diferente e colocar as equipes de vendas às ruas para a pros-pecção de novos clientes, pois para equili-brar a perda de clientes durante uma crise econômica é necessário prospectar novos. Porém, a prospecção deve ser feita de ma-neira inteligente.

Devemos lembrar de um ponto básico onde prospectar não pode ser lido como atirar para todos os lados e sim ter foco de onde “atacar”. Além desta prospecção a fidelização dos atuais é de suma impor-tância, ouvindo-os e os atendendo em suas necessidades.

Outro ponto interessante a se levar em conta é a inovação, onde servirá para re-descobrir o seu negócio. É possível que existam novos mercados com grande po-tencial, onde se possa fugir da mesmice encorajando a equipe a ter ideias inova-doras.

E depois disto, e não menos importan-te, os investimentos em publicidade se-rão decisivos para deixar o seu negócio (produtos e serviços) à vista de todos seus potenciais consumidores e também os periféricos.

O investimento em um plano de comu-nicação em momentos como esse onde todos os seus concorrentes estarão cor-tando gastos de publicidade, se feito com cuidado e precisão, será o momento per-feito para abocanhar a uma parcela maior do mercado consumidor.

Traçar estratégias, investir em comunicação e ter foco

FONTE: PUBLICITÁRIO, DIOGO ROGER MURARO

Investir no diferencial, pensar além do concorrente e ser visionário pode ser a saída para enfrentar o período de estagnação

Cristiane Grohe [email protected]

CRISTIAN

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Por mais difícil que seja so-breviver ao clima econô-

mico dos nossos dias, inovar continua sendo uma obriga-ção. Apenas as empresas mais inovadoras vão se destacar. E, se a crise econômica assusta, pode oferecer também algu-mas oportunidades interessan-tes para inovar. Se forem ana-lisadas as recessões anteriores se pode aprender alguma coisa que ajuda não só a sobreviver, mas também a crescer.

O mestre em economia da Universidade de Caxias do Sul (UCS), Jaci Tasca, fala que é preciso pensar diferen-te, começar do zero e fazer o que o concorrente não faz. Segundo ele, nessa época é comum as pessoas usarem o Carnaval como desculpa para o ano começar de verdade. “Existe vida antes das folias de Momo. As pessoas não deixam de consumir, preci-sam se vestir, comer, comprar remédios, entre outras tantas coisas”, reflete Tasca.

Segundo ele, quem segue o concorrente nunca chega à frente. “É preciso ser visioná-rio”, destaca. Para o econo-mista, o americano Steve Paul Jobs é um exemplo de sucesso. “Steve Jobs chegou à fama e ao sucesso empresarial em 1984 quando ajudou a criar e lançar o Macintosh – um computa-dor pessoal com uma interface agradável e diferente do que havia até então, além de um sistema operacional palatável

ao consumidor”, lembra. O Macintosh era um computador que tinha mais recursos grá-ficos e, por isso, caiu no gosto dos consumidores.

Tasca frisa que a crise dá oportunidade para crescer. “A economia não para, o dinhei-ro não dorme e nem as opor-tunidades. É preciso criar”. Ele lembra que o consumidor está muito mais antenado do que antigamente. “Hoje te-mos a internet e as informa-ções são compartilhadas ins-tantaneamente, mesmo que o consumidor esteja de férias em outra cidade ele acompa-nha as novidades por redes sociais”, afirma.

Para a diretora da agência de Propaganda Batuca, Helena Ben, o caminho para empreen-der e gerar novos negócios nunca é fácil. “Ser empreen-dedor no Brasil exige criativi-dade, liderança e atenção às oportunidades”, comenta. Para ela, em tempos de incertezas como o que estamos viven-do destacam-se as empresas que enxergam além do senso comum e conseguem se rein-ventar. “Quando falamos em criatividade, queremos dizer que as empresas devem real-mente pensar além do óbvio”, complementa. Criatividade exige entender o problema de perto e exercitar soluções que

tragam um novo olhar para o negócio. “Essa é a hora de chamar os colaboradores para pensar em um novo produto, um novo modelo de negócio ou até em pequenas inovações do dia a dia que reduzam custos ou tempo de produção”, diz.

Para Helena, os gestores pre-cisam entender que liderança em tempos de crise exige cal-ma, responsabilidade e exem-plo. “Criar um ambiente tenso ou caótico não ajuda em nada. Empresas são feitas de pessoas e nessa hora é preciso ter um time completo e focado que esteja pronto para jogar junto com a gente”, salienta. A di-retora fala que é preciso estar

atento às oportunidade. “Se o consumidor está compran-do menos do que antes temos que ficar de olho no seu com-portamento e mudanças de consumo. Quem sabe um novo produto ou uma nova política de preço não atraia o consu-midor?”, questiona. Talvez um produto que já não tenha tanta procura pode ficar em stand by enquanto se destacam ou-tras linhas com maior procura. Nessa hora é importante anali-sar todos os dados que se tem à disposição para tomar decisões mais precisas. “Às vezes ao ob-servar o cenário atual em com-paração ao passado criamos diversos insights que podem contribuir para a tomada de decisões futuras”.

Para a diretora, diferenciar--se em tempos de crise exige criatividade e muito conhe-cimento do setor. Muito do empreendedorismo criativo tem a ver com assumir ris-cos. “Nessa hora é necessário colocar os dois pés no chão, mas entender que se parar o crescimento também vai parar”. Ela concorda com o economista quando diz que o Brasil precisa parar de achar que o ano começa só depois do Carnaval. “Todo dia é dia de enxergar uma nova opor-tunidade. É necessário repen-sar nos planejamentos das empresas para ter uma maior flexibilidade em programar outros caminhos”. De acordo com Helena, é melhor fazer um controle mais de perto do que está funcionando e do que não está para agir rápido.

Geral

Serena de Souza prestou queixa por assédio moral contra a enfermeira

Abuso no setor vira caso de polícia

Quarta-feira, 20 de janeiro de 2016 11

Após exposição de denúncias pelo ex-coordenador médico, Promotoria instaura investigação para averiguar acusações

Abusos seriam cometidos por duas enfermeiras responsáveis pelo Samu e UPA há mais de cinco anos

MP abre inquérito sobre coação na UPA

Cristiano [email protected]

Crise na saúde

Continua turbulento o início do ano na saúde pública

de Bento Gonçalves. Além da falta de repasses e a greve dos terceirizados, o pedido de afas-tamento do ex-coordenador médico da Unidade de Pron-to Atendimento (UPA), Paulo Jandrei Martins Rodrigues, alertou para um problema até então ofuscado nos corredores da instituição. Em documento oficial, direcionado aos órgãos controladores, o profissio-nal denuncia o clima de ter-ror vivido pelos funcionários, principalmente no Serviço de Atendimento Móvel de Urgên-cia (Samu), com acusações de ingerência de funcionários e coação com fins partidários.

Tal afirmação reverberou ao longo da semana e, com novos relatos de abusos praticados por duas coordenadoras de en-fermagem, o que chegou a ser apontado como manobra em ano eleitoral, virou alvo de in-quérito do Ministério Público (MP). Como agravante, o ce-nário já havia sido exposto em

pedido de providências ao Exe-cutivo em 2013, porém, não teve andamento à época.

De acordo com o promotor Alécio Nogueira, há indícios suficientes para abertura da investigação. “O MP irá apurar denúncias de coação, assédio moral e influência partidária na UPA e no Samu”, garante. Porém, como estava previa-mente programado, o repre-sentante do MP saiu de férias

no dia 15 e o inquérito só terá desdobramentos em fevereiro.

Uma dos principais pontos que incomodava Rodrigues, que coordenava o PA 24h há três anos, era que, para o preenchimento de vagas tanto na unidade quanto no Samu, elementos como experiência e capacidade técnica ficavam em segundo plano, sendo substi-tuídos pela filiação partidária ou interesse em exercer ativi-

Os problemas provenientes aos excessos e irregularidades praticados pelas profissionais se originaram muito tempo antes da saída de Cassiano Gonçal-ves. Em 2010, a então assistente administrativa Serena de Sou-za iniciava o que acreditava ser uma carreira promissora. Se-gundo seu relato, os abusos rea-lizados pelas responsáveis eram diários, entretanto, somente após após cinco anos de trabalho prestado, em fevereiro de 2015, devido à personalidade autori-tária da líder, um momento de fácil resolução viria dar origem a um Boletim de Ocorrência (BO) e, posteriormente, um processo judicial por assédio moral.

Afetada por hérnias de disco, a profissionnal relata que após uma crise em consequência da patologia, em virtude de um tur-no prolongado no dia anterior, Serena precisou ser internada para realização de soro. Dois dias depois, a doença voltaria a aco-

meter a assistente administrati-va em horário de trabalho. Para contornar a situação, visto que se encontrava sozinha na recepção do PA 24H, Serena pediu ajuda ao médico plantonista, que pres-creveu um relaxante muscular.

Porém, as dores continuaram e os problemas com a coorde-nadora começaram. “Eu não conseguia levantar ou cami-nhar, mas ela me obrigou a fi-car lá e não deixou ninguém me auxiliar. A noite, fui ao plantão e requisitei um atestado, que me foi cedido contra a vontade do médico. Ele revelou receber um pedido pessoal proibindo a expedição de atestados para mim. Entreguei o comprovan-te e pouco tempo depois recebi uma ligação da coordenadora dizendo que não queria saber o que eu tinha, precisava cumprir meu horário e ofereceu uma ambulância para vir me buscar. Entretanto, instantes após, a coordenadora teria proibido os

dades na sigla. O médico afir-ma que grande parte dos inte-grantes da antiga equipe tinha treinamento adequado e pro-ficiência na função que exer-ciam, entretanto, como muitos não aceitaram as intimidações, acabaram dispensados.

Ao que tudo indica, a saída de Rodrigues e a exposição do caso na imprensa não coibiram a ação das responsáveis. Con-forme relatos do cotidiano do

setor, as ameaças de demissão caso as ordens proferidas pelas encarregadas sejam debatidas ou refutadas continuam a fazer parte da rotina.

Um exemplo dos abusos pra-ticados no complexo foi vivido por Cassiano Gonçalves. Moto-rista de ambulâncias do Samu por três anos, o profissional afirma que após não concordar com uma ordem, definida por ele como absurda, teve seu con-trato trabalhista rescindido. “Opiniões, atitudes, tudo era passível de ameaças e repre-sálias. Ela queria que negásse-mos um atendimento por cau-sa de plano de saúde. Quando expressei minha contrariedade discutimos e menos de duas semanas após, fui demitido”, relata o ex-funcionário.

Sobre a questão, o coorde-nador médico da Secretaria da Saúde, Marco Antônio Ebert, ressalta que nenhuma denún-cia escrita foi apresentada até o momento. “Precisamos de documentos concretos para poder apurar o assunto, reali-zar a cronologia dos eventos e definir quais as possíveis ações a serem tomadas”, comenta.

funcionários de se deslocarem até a residência. Ao chegar em casa, meu filho, indignado com a situação, retornou a ligação e explicou a situação, afirmando que aquilo era assédio moral. Fomos à delegacia e registra-mos um BO. Posteriormente fo-mos ao Hospital Tacchini, onde fui medicada e recebi novamen-te atestado. Na volta ao traba-lho, em fevereiro, fui demitida”, relembra Serena.

A ex-funcionária optou por processar a chefe de enfermagem e, segundo ela, foi novamente ameaçada, desta vez por tercei-ros, para que não prosseguisse com a ação. “Não tenho medo, só se morre uma vez”, enfatiza. O processo segue em trâmite.

A profissional ressalta que a incitação a preenchimento de fichas cadastrais partidárias eram rotineiras. “Bastava en-trar no bloco cirúrgico e olhar em cima das mesas para ver”, assegura Serena.

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Quarta-feira, 20 de janeiro de 201612 Esporte

Vaner Flores

Mais dois anos no comando do BGFTreinador renova contrato com o Bento Gonçalves Futsal e revela a trajetória e as expectativas para a equipe em 2016

Cleunice [email protected]

Com 205 jogos pela equipe adulta do Bento Gonçal-

ves Futsal (BGF), Vaner Flores segue para mais dois anos no comando do time. Apaixonado pelo Futsal, Flores vai para a sexta temporada no time. Ele, que iniciou a carreira jogando Futebol de Campo, encontrou no esporte do salão, que jogou por cerca de 20 anos, o amor pela profissão.

Fazendo uma retrospectiva do ano de 2015, o treinador aborda que foi um período de dificuldades, mas que as ex-pectativas foram alcançadas. “No ano passado nós ficamos dentro da expectativa aquela que criamos no início do ano, de estar entre os oito melhores do estado. Tivemos algumas dificuldades, pois a ida de joga-dores para a Europa foi muito grande e a gente teve que ace-lerar o processo de formatação da equipe sub-17 para ficar junto com o adulto”, comenta. Além disso, ele relata o período do time. “A partir do returno, as dificuldades foram muito grandes, mas a gente acabou conseguindo a classificação. Então, com todas as expectati-vas que foram criadas, e as di-ficuldades que tivemos, foi um ano muito legal. Eu e a minha comissão técnica trabalhamos muito pela busca de estar entre os melhores. Fomos bem com aquilo que nos propomos a fa-

zer, tanto da categoria sub-17 aos mais adultos e experientes que ficaram. A gente acabou o ano super feliz com o trabalho que foi desenvolvido e sempre agradeci meu grupo pelo em-penho e com o comprometi-mento”, destaca.

Expectativas para 2016

Flores comenta, com ale-gria, a renovação do contrato com o time que ocorreu no dia 8 de janeiro. “Tive o convite da minha renovação, no qual aca-bamos firmando a minha con-tratação por dois anos. Para mim foi legal, pois nunca me

vi longe do BGF, apesar dos convites que surgiram eu nun-ca deixei passar de sondagem para proposta. Eu nunca me vi longe daqui. Tenho cinco anos de casa e temos um projeto. Pensei em ficar e fiquei muito feliz com o acerto, então agora é fazer a montagem da equipe para um bom ano”, ressalta. O treinador também fala sobre a troca de diretoria. “Sabíamos que tinha uma troca de direto-ria, onde o Alcindo, depois de dois anos de um excelente tra-balho e uma busca incessante por organizar a casa, saiu. Ele, durante os dois anos, teve os pagamentos religiosamente

em dia, então é uma coisa que o BGF buscou e nossa direto-ria foi muito capaz de buscar isso. No lugar de Alcindo as-sume o Coelho, que também já havia sido presidente do Clube”, explica.

Início da carreira

Muitos jogadores iniciam a carreira em diferentes espor-tes e, após, escolhem o que querem seguir. Com Flores não foi diferente. Ele jogou futebol por muito tempo, após este período atuou por mais de 20 anos no futsal, em di-versas equipes do estado e do exterior. “Sempre soube que uma hora eu teria que encer-rar e dessa forma eu fui for-matando aquilo que eu vivi dentro das quadras. Encerrei a carreira jogando em Garibal-di e depois fui ser treinador. Sempre fiz cursos, busquei algo a mais e sempre tirei, de dentro da quadra, aquilo que pode dar certo. Juntamente com aqueles melhores treina-dores que eu tive, delineei este trabalho que aplico há cinco anos aqui no BGF e com bas-tante resultados em relação ao que a gente tem aqui, e ao que fizemos. Minha paixão sempre foi o futsal e estou muito feliz por ficar mais dois anos aqui e fazer uma equipe vitoriosa no-vamente”, comenta.

Vaner Flores se define como

Técnico, que iniciou na carreira jogando futebol, se define um cara feliz e apaixonado pela profissão

DIVU

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ÇÃO

um cara feliz. “Meu hobby atualmente é jogar tênis, pois gosto, mas a minha paixão, realmente é buscar todos os dias algo novo para meus atle-tas, desafiá-los, mostrar o que eles podem e todos são bons entendedores. Toda vez que eu venho ao Ginásio, eu saio tran-quilo, pois trabalho bastante e meus atletas também. Disso eu não abro mão. É assim que eu levo o trabalho, feliz e determi-nado, revela.

Equipe

A renovação com os atletas do ano de 2015 é um objetivo do técnico. “Eu, em relação ao trabalho que foi feito em 2015, dei muita ênfase na renova-ção com todos os atletas que eu tinha o ano passado. Eles foram muito comprometidos com meu trabalho, se não fosse desta forma, nós não teríamos chegando onde chegamos. En-tão, este foi o primeiro passo e a gente está tratando disso. Dois jogadores já estão acer-tados, foi o que o Alcindo me passou, e os outros estão todos em tratativa”, revela.

Ainda, de acordo com Flo-res, o país não vive uma si-tuação financeira boa, o que faz com que alguns times não estejam se preparando. “Tem muitas equipes que não estão se mexendo, então a priorida-de é renovar com esses atletas que eu pedi. Também reno-vamos com o meu prepara-dor físico, que eu fiz questão muito grande dele ficar. É um profissional de linhagem mui-to diferente, é sério e compro-metido com o que faz, sabedor daquilo que está aplicando aos meus atletas. Depois disso, ve-remos o que temos de dinhei-ro para agregar mais duas ou três peças”, destaca.

Competições

Quanto aos confrontos deste ano, ele diz que algumas co-pas estão indefinidas, e mais detalhes devem ser obtidos na próxima semana. “Nós temos algumas copas indefinidas ain-da, mas no dia 26 de janeiro, em Porto Alegre, será realizada uma reunião para definir estes assuntos”, pontua.

Quarta-feira, 20 de janeiro de 2016 13Esporte

Superliga

Bento Vôlei retorna ao G8 após vencer em Minas GeraisEquipe ganhou do Juiz de Fora por 3 sets a 1 na noite de sábado, 16

O Bento Vôlei está de volta ao G8, grupo das equipes

que se classificam para os pla-yoffs da Superliga. Jogando em Minas Gerais, no final da tar-de de sábado, 16, a equipe da Serra Gaúcha venceu o Juiz de Fora por 3 sets a 1, conquistan-do três pontos e alcançando o sexto triunfo na competição. O próximo jogo será no dia 28, no Ginásio Municipal de Esportes, diante do Funvic/Taubaté.

As parciais foram 25 a 20, 20 a 25, 25 a 19 e 25 a 18. Com o resultado, o time ocu-pa agora a oitava posição na competição, com 17 pontos somados, um atrás do Lebes/Gedore/Canoas, que é o séti-mo e três à frente do São José

dos Campos, que joga no dia 21 contra Montes Claros, em partida adiada desta segunda rodada do returno.

O técnico Paulão comemora a vitória da equipe da Capi-tal do Vinho fora de casa. “O time se apresentou melhor que as outras partidas. Os altos e baixos que tivemos foram me-nores que os outros jogos. A atitude da equipe, de querer ganhar, foi excelente e acaba-mos conquistando o resultado positivo”, salienta.

Jogo em casa é dia 28

Agora o time tem um longo período para se preparar para o próximo confronto pela Su-

Competições

Inscrições para os jogos do Sesi estão abertas

perliga. A primeira disputa do ano, em casa, será realizada na quinta-feira, 28. A equipe terá mais um aliado para con-quistar a vitória: a torcida. “É importante que nossos torce-dores apoiem o time. Ele é um jogador a mais dentro de qua-dra”, convida o técnico.

Quanto ao adversário, o trei-nador ressalta que é um time forte, mas que a equipe bento--gonçalvense está trabalhando forte para vencer. “Quando é jogo em casa, vamos com mais vontade ainda, pois sabemos o quanto é importante fazermos pontos. Sabemos das dificul-dades que vamos enfrentar, mas acreditamos no nosso tra-balho”, relata.

Nove modalidades são ofer-tadas nos Jogos do Serviço Social da Indústria (Sesi) em 2016 e todas estão com ins-crições abertas. Até a quinta--feira, 28, é o prazo para o encerramento das primeiras inscrições para as modalida-des de Futebol e Vôlei de Praia Dupla Feminina e Masculina. Os jogos são exclusivos para indústrias, e os participantes devem ser trabalhadores das empresas do ramo.

Algumas mudanças para o ano de 2016 foram realizadas. Serão ofertadas nove modali-dades em 17 competições ofi-ciais na Etapa Municipal que são: Bocha, Bolão Feminino, Bolão Masculino, Futebol, Fu-tebol Sete Livre, Futebol Sete Máster, Futsal Feminino, Fut-sal Livre, Futsal Máster, Futsal

Sênior, Tênis de Mesa Femini-no, Tênis de Mesa Masculino, Voleibol Feminino, Voleibol Masculino, Vôlei de Areia Du-pla Feminina, Vôlei de Areia Dupla Masculino e Xadrez, e também seis extras que são: Basquete, Canastra, Dominó, Futsal Livre Série B, Pingue--Pongue Trio e Sinuca Dupla

Também houve a padroni-zação da Etapa Regional pas-sando a ser realizada com as 17 competições oficiais e mais duas extras definidas pela re-gião. A modalidade de atletis-mo é realizada em uma única etapa regional em local a defi-nir.

Os demais prazos de inscri-ção e informações podem ser obtidas com o Sesi de Bento Gonçalves pelo telefone (54) 3449-7510.

Time treina em busca da vitória na quinta-feira, 28, no primeiro jogo do ano em casa pela competição

Modalidade de Futebol recebe inscritos até a próxima semana

FOTO

S CLEUN

ICE PELLENZ

Quarta-feira, 20 de janeiro de 201614

Segurança

Segurança

O número de casos de em-briaguez ao volante ainda

preocupa em Bento Gonçalves e região. A estimativa é que a Delegacia de Polícia de Pronto de Atendimento (DPPA) rece-be uma média de três prisões em flagrante por semana. A atuação da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na BR-470 é constante e chegou a prender um motorista reincidente no domingo, dia 10. No períme-tro urbano, a Operação Balada Segura flagrou três motoristas embriagados em apenas duas fiscalizações em 2016.

A última delas ocorreu na madrugada de sábado, 16, na rua Olavo Bilac, no bairro Ci-dade Alta. Foram realizadas 98 abordagens com 15 recu-sas ao teste do etilômetro, cinco infrações administrati-vas de embriaguez (resultado menor que 0,31mg/l) e dois motoristas presos.

O primeiro acusado, de 36 anos, conduzia um Fiat Palio, de placas ZKD-7247, e foi abor-dado por volta da 1h10min. O condutor admitiu ter ingerido bebida alcoólica. O teste do eti-lômetro resultou em 0,48 mg/l de álcool no sangue e o moto-rista recebeu voz de prisão. Ele foi conduzido à Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA), onde teve a fiança es-tipulada em R$ 800.

O segundo indiciado, de 48 anos, foi flagrado à 1h45min. Ele conduzia um GM Corsa, com placas ION-2775, e apre-sentava visíveis sinais de em-briaguez. O primeiro teste do etilômetro resultou em 0,88 mg/l, porém ficou alterado e se recusou a realizar a con-

Falta conscientização

Flagrante de motoristas embriagados preocupamApesar das campanhas educativas, estimativa é de três prisões por semana

Leonardo [email protected]

Dois homens foram balea-dos no bairro Eucaliptos na madrugada de domingo, 17. Samuel da Silva, 27 anos, foi baleado nas costas, enquanto Luis Henrique Nunes, 19, foi atingido no abdômen.

Conforme as informações da Brigada Militar (BM), o ataque ocorreu por volta das 2h40min

Dupla em moto atira em pedestres no Eucaliptos

Tentativa de homicídio

Um homem de 39 anos foi preso após perturbar a ex-companheira na manhã de domingo, 17. De acordo com as informações da Brigada Militar, a abordagem ocorreu na rua João Busnello, bairro Ouro Verde, por volta das 9h20min. A vítima relatou que possuía medidas protetivas contra o acusado. O homem, identificado como J.L.F., recebeu voz de prisão e ambas as partes foram conduzidas para a delegacia de plantão.

Homem é preso pela Lei Maria da Penha

Operação Balada Segura flagrou três crimes de embriaguez neste ano

na rua Ari da Silva, quando dois indivíduos em uma moto-cicleta teriam atirado contra os pedestres.

As vítimas foram socorridas pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Ambos seguem internados no Hospital Tacchini e tem qua-dro de saúde estável.

Um homem de 37 anos aca-bou preso após ameaçar a es-posa no bairro Vila Nova na noite desta segunda-feira, 18. Uma espingarda calibre .12 foi apreendida com o acusado, que responderá por porte ile-gal de arma de fogo.

Conforme as informações da Brigada Militar, por volta das 21h54min, houve um chamado na rua Antonio Luis Somensi, onde um indivíduo estava pro-curando a esposa para matá--la. O suspeito estaria em um Fiat Uno de cor azul e portaria uma espingarda. Uma guarni-ção do Pelotão de Operações Especiais (POE) foi deslocado e localizou o veículo próximo a residência da mulher.

Uma espingarda calibre .12 da marca Boito foi encontra-da junto com 17 cartuchos de munição. O acusado recebeu voz de prisão em flagrante e foi

conduzido à delegacia para la-vratura do flagrante.

A esposa solicitou medidas protetivas contra o marido. O homem teria problemas com alcoolismo. A fiança, estipulada em R$ 3 mil, foi paga e o acusa-do responde em liberdade.

Confusão no Vila Nova

Homem preso com arma após ameaçar esposa

Espingarda .12 foi apreendida

BRIGA

DA M

ILITAR, D

IVULG

AÇÃ

O

Um morador do Juventude foi vítima de uma tentativa de homicídio na tarde de domingo, 17. Conforme a ocorrência, por volta das 13h30min, a vítima de 37 anos estava em um bar quando foi abordado por uma usuária de crack que pediu dinheiro. O homem teria negado e a acusada o empur-rou. Após o incidente, o indivíduo foi para casa. Ao chegar em sua residência, na rua Lidia da Silva Casagrande, a vítima foi surpreendida pela presença da usuária de crack acompanhada de um homem. O companheiro teria sacado um revólver, provável calibre .38, e disparado três vezes contra o morador. Os tiros acertaram na parede da residência. Não restaram feridos.

Morador do Juventude é alvo de tiros

CRISTIAN

O M

IGO

N/ A

RQU

IVO

8 janeiro | Barão do Rio Branco, Centro68 abordagens12 recusas3 embriaguez administrativa1 crime

Operação Balada Segura em 2016

15 de janeiro | Olavo Bilac, Cidade Alta98 abordagens15 recusas5 infrações administrativa de embriaguez2 crimes de embriaguez (acima de 0,31 mg/l)21 multas diversas

traprova. O acusado recebeu voz de prisão em flagrante e foi necessário o uso da força para a contenção. A fiança foi

estipulada em R$ 1,5 mil na DPPA. O motorista não porta-va os documentos do veículo e o Corsa foi recolhido.

Quarta-feira, 20 de janeiro de 2016 15Segurança

Idoso morre após desabamento

Roubo à lancheira no sábado terminou em prisão e objetos recuperados

Tragédia no Barracão

Novo alvo de bandidos

Série de crimes assusta Carlos BarbosaReconhecido por seus baixos índices, município tem início de ano marcado por roubos realizados por “ladrões de fora”

Leonardo [email protected]

Entre os maiores municípios da área do 3º Batalhão de

Policiamento de Áreas Turísti-cas (3º BPAT), Carlos Barbosa é considerada a cidade prodí-gio. Os índices criminais são baixos, com raras ocorrências de crimes contra a vida e de tráfico de entorpecentes. Po-rém, o ano de 2016 começou turbulento na Terra do Quei-jo, com roubos a restaurantes e residência. Consequência da migração da criminalidade.

O primeiro caso de reper-cussão ocorreu no dia 9 de janeiro, quando três homens armados invadiram uma piz-zaria do bairro Planalto. Cerca de 20 clientes foram rendidos. Na noite deste sábado, 16, o alvo foi uma lancheira da rua Buarque de Macedo, na área central. Três assaltantes exigi-ram o dinheiro das entregas e objetos pessoais dos clientes.

O sargento Deoclides Pereira Borges, que responde interina-mente pela Brigada Militar (BM) do município, entende que o ano começou atípico, porém aponta que os produtos roubados foram recuperados em Bento Gonçal-ves. “É um pessoal de fora. Não temos este tipo de delinquente em nosso município. Nossos índices de crimes são bastante reduzidos. É a migração da cri-minalidade”, lamenta.

O representante da BM ressal-ta a relação com a comunidade de Carlos Barbosa, que auxilia na resposta aos crimes e manu-tenção dos baixos índices. “Sem-

Um idoso morreu após um acidente de trabalho no bair-ro Barracão, no final da tarde desta segunda-feira, 18. Darci Reichmbach dos Santos, 64 anos, desmanchava uma casa de alvenaria quando uma das paredes desabou.

A vítima acabou soterrada. O Corpo de Bombeiros foi acio-nado por volta das 18h10min. A antiga residência fica na rua

pre pedimos e a nossa população está atenta a movimentações suspeitas, como a presença de veículos e pessoas estranhas. Trabalhamos com esta colabo-ração e denúncias pois, infeliz-mente, a Brigada não pode estar em todos os lugares”, acrescente o sargento Deoclides.

Perseguição atéBento Gonçalves

No roubo deste sábado, ocor-rido por volta das 22h30min, a efetiva resposta policial só foi possível graças a esta colabo-ração. Um popular denunciou o veículo Golf em movimen-tação suspeita na direção de Bento Gonçalves. A BM iniciou o acompanhamento e solicitou reforço para o cerco policial. Os bandidos abandonariam o automóvel no bairro Botafogo, já na Capital do Vinho, para prosseguir a fuga a pé.

Um dos suspeitos foi localiza-

do atrás de uma residência. O acusado desobedeceu a ordem policial e acabou caindo de um barranco. Foi realizada nova abordagem e o rapaz tentou agredir os policiais, sendo ne-cessário o uso da força para con-tenção. Um disparo de munição antimotim (bala de borracha).

A ação policial resultou na apreensão de um revólver cali-bre .38, com numeração raspa-da, e cinco munições (três delas deflagradas). Foram recupe-rados objetos do roubo à lan-cheria, como celulares, óculos escuros e carteiras. Mais tarde, seria constatado que o veículo Golf, com placas de Bento Gon-çalves, utilizado na fuga havia sido furtado no bairro Zatt.

O acusado, de 24 anos, pos-sui antecedentes criminais por receptação e corrupção de me-nores. Ele foi conduzido ao Pre-sídio Estadual de Bento Gonçal-ves. Os outros dois assaltantes não foram encontrados.

Dia 9 - Roubo à pizzaria

Três assaltantes armados invadiram uma pizzaria da rua 15 de Novembro, no bairro Planalto, em plena noite de sábado. O crime ocorreu por volta das 22h40min e cerca de 20 clientes fo-ram rendidos na ação criminosa. Foram subtraídos documentos, bolsas e celulares das vítimas. O veículo de um dos clientes foi utilizado na fuga. Ele seria abandonado no mesmo bairro. A Bri-gada Militar realizou buscas, porém ninguém foi preso. Objetos deste roubo foram encontrados na manhã no dia 12, abando-nados próximo a um colégio do bairro Universitário, em Bento Gonçalves. Foram recuperadas seis bolsas femininas, 14 cartei-ras, alguns tablets, talões de cheques e documentos das vítimas.

Dia 14 - Taxista preso com cocaína

O motorista de um táxi foi flagrado com 12 buchas de cocaí-na na noite de quinta-feira. A abordagem da Polícia Rodoviária Federal (PRF) ocorreu, por volta das 21h30min, no quilômetro 230 da BR-470. O acusado de 37 anos teria confessado que iria realizar uma entrega em Carlos Barbosa. Ele foi detido e apre-sentado na Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA), em Bento Gonçalves. O delegado responsável registrou o caso como posse de entorpecente e o acusado foi liberado após as-sinar um Termo Circunstanciado (TC). Ele possuía apenas ante-cedente criminal por estelionato.

Dia 17 - Família é assaltada e amarrada

Uma família moradora do interior de Carlos Barbosa foi ren-dida e amarrada por assaltantes na noite de domingo. Confor-me o Boletim de Ocorrência, a ação criminosa ocorreu por volta das 20h45min, quando o proprietário chegava em sua residên-cia às margens da ERS-446, na localidade de Santa Clara Bai-xa. Dois indivíduos armados renderam a vítima e o amarraram junto a sua esposa e filhos. Os bandidos roubaram um televisor, celulares, uma panificadora e uma quantia em dinheiro. Eles fu-giram no veículo da vítima, um Vectra, com placas IIU-4718 de Carlos Barbosa.

Janeiro turbulento

Ângelo Luchese, às margens da ERS-444. Santos teve politrau-matismo e foi encontrado já sem vida. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) tam-bém foi acionado e constatou o óbito. O local foi isolado pela Brigada Militar (BM) até rea-lização de perícia e registro da ocorrência pela Polícia Civil.

De acordo com vizinhos, Santos havia ganhado os tijo-

los da casa, porém para tal pre-cisava desmanchar as paredes. Ele trabalhava com o apoio de um vizinho, que não se feriu durante o sinistro.

Santos era natural de Itapu-ca, munícipio próximo de Gua-poré, e deixa três filhos. Ele foi velado na Sala B da Capela São José. O sepultamento ocorreu na tarde de ontem, no cemité-rio do bairro Barracão. Estrutura caiu sobre Darci Reichmbach dos Santos, que não resistiu

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ICE PELLENZ

A Ediçãowww.jornalsemanario.com.br

24 páginas

Primeiro Caderno .................... 16 páginasClassificados ............................8 páginas

BENTO GONÇALVESQuarta-feira20 DE JANEIRO DE 2016ANO 49 N°3199

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Novo alvo

Crimes preocupam Carlos Barbosa

Página 15

Bombeiros

Agilidade na liberação de PPCIs

Página 6

Página 13

Bento Vôlei se prepara para jogo em casa