20 instituições financeiras RESTAURANTE C. MARTINS para …lusopresse.com/2014/301/Textos...

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Vol. XVIII • N° 301 • Montreal, 23 de janeiro de 2014 Cont. na pág 2 Editorial Ainda a Carta Por Carlos DE JESUS Quer queiramos quer não, de vez em quando temos de voltar ao assun- to da «Carta dos valores quebequenses», o cavalo de batalha que o Partido Quebe- quense escolheu para afrontar o eleitora- do nas próximas eleições e ao mesmo tempo manter as atenções longe dos pro- blemas graves da província, como o in- controlável défice, as taxas aflitivas do desemprego, a degradação das estruturas rodoviárias, o descalabro nas escolas, a Foto LusoPresse 3204, rua Jarry Este 729-9494 www.ocantinho.ca RESTAURANTE Grelhados à portuguesa sobre carvão Grelhados à portuguesa sobre carvão Centre de Carreaux Céramiques Italien Inc. 8710, rue Pascal-Gagnon Saint-Léonard QC H1P 1Y8 [email protected] Affilié avec Éco Dépôt Carreaux de Céramique Acesso a mais de 20 instituições financeiras para vos conseguir: *Fernando Calheiros B.A.A. Courtier hypothécaire - 514-680-4702 7879 rue St Denis, Montréal, Québec H2R 2E9 *Hélio Pereira CHA Os nossos endereços 222, boul. des Laurentides, Laval 8989, rue Hochelaga, Montréal 8900, boul. Maurice-Duplessis, Montréal 6520, rue Saint-Denis, Montréal 10526, boul. Saint-Laurent, Montréal 6825, rue Sherbrooke est, Montréal 7388, boul. Viau, Saint-Léonard 10300, boul. Pie-IX - Esquina Fleury António Rodrigues Conselheiro Natália Sousa Conselheira CIMETIÈRE DE LAVAL 5505, Chemin Du Bas Saint-Francois, Laval Transporte gratuito –––––––– Visite o nosso Mausoléu SÃO MIGUEL ARCANJO Uma família ao serviço de todas as famílias Nós vos apoiamos com uma gama completa de produtos e serviços funerários que respeitam as vossas crenças e tradições. 514 727-2847 www.magnuspoirier.com Montréal - Laval - Rive-Nord - Rive-Sud Temos os melhores preços BACALHAU Preço Especial LES ALIMENTS C. MARTINS 123, Villeneuve Este MOSTO 100% PURO Tels: 845-3291 845-3292 8042 boul. St-Michel Satellite - Écran géant - Événements sportifs Ouvert de 6 AM à 10 PM 37 37 376-2652 O RESTAURANTE DO MOMENTO! GRELHADOS Galinha, febras, chouriço, lulas, etc... PASTÉIS E RISSÓIS camarão, carne, chouriço, galinha... BOLO “Ma Poule Mouillée” E A GRANDE SURPRESA a «Poutine» à portuguesa! 969, rue Rachel est Tel.: 514-522-5175 www.MaPouleMouillee.com facebook.com/MaPouleMouillee #MaPouleMouillée

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Vol. XVIII • N° 301 • Montreal, 23 de janeiro de 2014

Cont. na pág 2

Centre de Carreaux

Céramiques Italien Inc.

8710, rue Pascal-GagnonSaint-Léonard QC H1P 1Y8

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Editorial

Ainda a Carta• Por Carlos DE JESUS

Quer queiramos quer não, devez em quando temos de voltar ao assun-to da «Carta dos valores quebequenses»,o cavalo de batalha que o Partido Quebe-quense escolheu para afrontar o eleitora-do nas próximas eleições e ao mesmotempo manter as atenções longe dos pro-blemas graves da província, como o in-controlável défice, as taxas aflitivas dodesemprego, a degradação das estruturasrodoviárias, o descalabro nas escolas, a

Foto

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Os nossos endereços222, boul. des Laurentides, Laval8989, rue Hochelaga, Montréal8900, boul. Maurice-Duplessis, Montréal6520, rue Saint-Denis, Montréal10526, boul. Saint-Laurent, Montréal6825, rue Sherbrooke est, Montréal7388, boul. Viau, Saint-Léonard

10300, boul. Pie-IX - Esquina Fleury

António RodriguesConselheiro

Natália SousaConselheira

CIMETIÈRE DE LAVAL5505, Chemin Du Bas Saint-Francois, Laval

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Página 223 de janeiro de 2014 LLLLL u su su su su s oooooPPPPP r e s s er e s s er e s s er e s s er e s s e

penúria de médicos de família, as listas de esperanos hospitais… e por aí fora.

A agenda criada pelo governo, relativa-mente a este projeto de lei, foi elaborada comeste propósito. No final do verão passado co-meçaram a sair a público várias fugas oriundasdas oficinas do governo de Madame Maroissobre o que viria a ser a Carta dos valores que-bequenses.

Estava levantada a celeuma, logo à partida,por causa do próprio nome da dita Carta, «Car-ta dos valores quebequenses» quando, inicial-mente, na campanha eleitoral, tinham prome-tido uma Carta sobre a laicidade.

Depois de muitos e longos debates nosmeios de comunicação e nas redes sociais, ogoverno resolveu publicar finalmente, a 7 denovembro de 2013, o projeto de lei (60) sob o

Como matar a política• Por Osvaldo CABRAL

O s parti-dos estão eufóricoscom a decisão do Tri-bunal Constitucio-nal.

Deveriam estarpreocupados, poroutras razões.

A atitude do Re-presentante da Repú-blica, em enviar parao Tribunal Constitu-cional o Orçamento dos Açores (levando umagrande lição do Constitucional), revelou umcaso curioso: para além dos partidos e de al-guns comentadores, não se vislumbrou maisnenhuma reação de protesto por parte dos ci-dadãos.

Idem aspas para o resultado do Tribunal.Noutra dimensão, a vergonheira que o

PSD assumiu na Assembleia da República coma aprovação do referendo sobre a adoção e co-adoção, também mereceu o protesto dos outrospartidos, de analistas, algumas organizações...e ficou-se por aí.

Os sinais são evidentes: a população estácansada das forças políticas, da generalidadeda classe política e das constantes manobrasdos seus dirigentes para promoverem-se a siou os seus mais próximos.

A nomeação de gente das cúpulas dos par-tidos para lugares de topo em empresas – públi-cas ou privadas, nacionais ou internacionais,cá na região ou lá fora – é bem o retrato da des-façatez a que chegou a classe política dirigente.

A população já não tem forma – e, se ca-lhar, forças – para manifestar a sua indignaçãoperante a miséria política que caracteriza estageração saída das jotas.

Não é por acaso que a rebaldaria do refe-rendo é da autoria das jotas do PSD.

Não é por acaso que as jotas do CDS-PPpretendiam, qual iluminados, reduzir a escolari-dade obrigatória para o 9º ano.

Estamos a assistir a uma deriva em quegente sem maturidade, sem experiência e, tam-bém, sem escrúpulos, não faz a mínima ideiado que é o país real, de como as famílias estãoa sobreviver e qual os graus de prioridade davida dos cidadãos.

Depois de tantas trapalhadas políticas,deste empobrecimento do país e das famílias,da olímpica ignorância pelos mais elementaresdireitos dos cidadãos, só por masoquismo éque os eleitores ocorrerão às urnas em próxi-mos actos eleitorais.

O “protesto silencioso” que se vem regis-tando, nos últimos anos, com a crescente abs-tenção eleitoral, deveria preocupar os partidos.

Entre nós, o fenómeno já é bem grave.Em 2009, o PS dos Açores manifestava-

se surpreendido com a onda abstencionista einterrogava-se: “até que extremo é preciso ir aabstenção para que alguns líderes partidáriosachem necessário e urgente analisar o assun-to?”

No ano seguinte, o PCP dos Açores a-presentou na Assembleia Regional uma pro-posta, recusada pelos outros partidos, para dis-tribuir pela população documentos relaciona-dos com cidadania, com todos a manifestarem

a sua preocupação pela abs-tenção elevada naregião.

Em outubro de 2008, atingimos a maiortaxa de abstenção de sempre das regionais(53,2%), com mais açorianos a não votar doque aqueles que foram às urnas.

Nos restantes atos temos vindo a atin-gir quase metade dos eleitores a ignorarem aseleições.

As presidenciais de janeiro de 2011 fo-ram o desastre absoluto, com quase 70% deabstenção.

Até já houve quem sugerisse o voto obri-gatório, lembram-se?

Eu nem me atrevo a imaginar o que vaiser nas próximas europeias...

É fantástico como os partidos manifes-tam as suas preocupações a seguir às eleições,mas depois não falam mais no assunto, atévoltarem a manifestar nova surpresa no atoeleitoral seguinte.

Se as forças políticas promovessem umamanifestação de protesto, em frente ao Solarda Madre de Deus, o mais certo é que não apa-receria lá ninguém.

A política – esta política destes últimos a-nos – desmobilizou por completo os cida-dãos, com os mais jovens a desligarem-se dacoisa pública.

Isto mesmo já foi confirmado pelo es-tudo dos politólogos André Freire e PedroMagalhães, que constataram este desinteres-se pela “desidentificação com os partidos polí-ticos, desinteresse pela política e desconfiançanas instituições”.

Nos Açores, o sociólogo Rolando La-landa Gonçalves chama a este fenómeno “(...)o tradicional ‘vai-se andando’ do povo açoria-no”, certamente agravado por aquilo a que eleassocia, também, ao nosso isolamento insular,concluindo que “esta atitude insular constituisimultaneamente um fator de “permanência”e de alheamento contemplativo que em nada émobilizador, nem mesmo quando as “agres-sões” ao projeto autonómico são manifestasou implícitas ou unanimemente repudiadas noparlamento regional”.

Ou seja, são as próprias forças políticas,com as suas atitudes arrogantes, que isolam oscidadãos.

E é assim que se mata a política.

EDITORIAL...Cont. da pág 1

Bilhete de LisboaDois almoços memoráveis

• Por Filipa CARDOSO

Fui almoçar ao Restaurante Pom-pilio que se situa numa aldeia típica alenteja-na, São Vicente, entre Elvas e Portalegre.

Este restaurante é um verdadeiro retiropara quem gosta de comer bem e de bebermelhor.

Nas cartas (ementas) dos restaurantes,especialmente no Alentejo, somos por ve-zes confrontados com pratos de carne deporco, com termos de que até hoje não sa-bia o significado. Numa breve pesquisa nofórum “Vinho & Gastronomia”, que meproponho partilhar neste artigo, fiquei asaber que:

– Porco preto ou alentejano, é o quepastoreia nos montados no outono e in-verno. A sua alimentação é à base da bolotae lande, frutos da azinheira e do sobreiro,que lhe dão um sabor especial à carne.

– Secreto, é uma peça da carne de porcopreto que se esconde no interior do touci-nho gordo, conhecido como a manta detoucinho, entre a primeira e a segunda ca-mada.

– Presa, é uma peça da parte gorda dacabeça do lombo do porco preto, que selocaliza sobre a cartilagem do quarto dian-teiro (mão) do animal, que é magra, bastantemarmoreada, sendo carne de grande finura.

– Pluma, é uma peça de carne que se si-tua junto ao bico do lombo do porco, naparte magra (no bico do lombo há duaspeças, o lombo e um músculo que ajuda afazer o bico na sua parte magra).

Mas já chega de porco.Vou agora referir-me a um outro res-

taurante que foi uma fantástica surpresa, o“Baia do Tejo”.

Só com um bom guia de restaurantesou com um GPS se consegue lá chegar…

Fica situado à beira do rio Tejo, na Praia(fluvial) do Rosário, concelho da Moita.

É um espaço amplo e luminoso queconjuga o que de melhor tem a cozinha tra-dicional da região com uma vista magníficasobre o Tejo.

No dia que lá estive, num início de tar-de, o sol e a maré vazia permitiam uma pai-sagem deslumbrante de centenas de metrosde lodo brilhante, onde pescadores de mo-luscos, adequadamente equipados, regressa-vam da faina, trazendo às costas a pesca dodia, os motores dos barcos, e demais have-res, depois de deixarem os pequenos barcosna linha de água.

Foi uma imagem que tão depressa nãovou esquecer.

Todo este cenário foi acompanhadocom uma divinal açorda de sapateira servidanum pão alentejano e de um bom vinhoportuguês, da casa Ermelinda.

Não se pode pedir mais.

L P

nome de «Charte affirmant les valeurs de laïcitéet de neutralité religieuse de l’État ainsi qued’égalité entre les femmes et les hommes etencadrant les demandes d’accommodement».

Após um debate azedo na Assembleia Na-cional do Quebeque visando a aprovar a depo-sição da dita lei, o governo insistiu para quefosse autorizado um debate em audiência pú-blica, no qual seriam ouvidos todos os interes-sados, particulares ou instituições.

Foi este debate que começou a ser feitodesde o passado dia 14 de janeiro e que se vaiprolongar até se ouvirem todos os inscritos,o que nos vai levar, provavelmente, até fins defevereiro.

Até agora só se têm ouvido praticamenteos defensores da Carta. Ora sabemos que gran-des instituições de peso como o Bastonárioda Ordem dos Advogados, a Comissão dosDireitos e Deveres do Quebeque, a Federaçãodas Mulheres do Quebeque, a administraçãomunicipal de Montreal, hospitais, universida-des, comissões escolares e vários outros orga-nismos representativos do tecido social quebe-quense já se manifestaram contra o projeto delei.

Não obstante esta oposição duma boaparte da sociedade civil, o público francófono,sobretudo das regiões, parece aderir à intençãodo governo na matéria, o que prova que estaestratégia está a dar frutos. Os resultados daúltima sondagem à opinião dos eleitores – quedão uma maioria ao atual governo nas próxi-mas eleições – é uma prova credível.

Evidentemente que neste caso, não sãosó as discussões à volta da Carta que têm vindoa aumentar a popularidade do PQ mas igual-mente o apagamento, para não dizer a invisibi-lidade dos líderes dos partidos da Oposição,mais particularmente do novo líder do PartidoLiberal do Quebeque (PLQ), Philippe Couil-lard, que ainda não conseguiu apresentar umalinha coerente e concertada sobre a questão dalaicidade e da proibição prevista na Carta dossímbolos religiosos por parte dos funcioná-rios públicos. No momento de escrevermosestas linhas não se sabe ainda bem o que vairesultar da nova discórdia que voltou a rebentarno seio do PLQ entre a sua deputada e únicamulher muçulmana na Assembleia Legislativado Quebeque, Fatima Houda-Pepin e o restoda ala parlamentar daquele partido.

Como todos sabem, o atual governo doParti Québécois (PQ) está em minoria na As-sembleia e por conseguinte não pode levaravante este projeto sem o consentimento depelo menos um dos partidos da Oposição.Ora o partido mais próximo das posições doPQ é a Coalition Avenir Québec (QAC) queestá de acordo mas com reservas no que toca àproibição total de símbolos religiosos na fun-ção pública e parapública. Por seu lado, o mi-nistro encarregado da Carta, Bernard Drain-ville, e a primeira-ministra, Pauline Marois, di-zem frontalmente que não vão recuar, que aCarta é para ser aprovada tal e qual!

Conclusão? Este projeto não foi elabora-do para ser aprovado mas para entreter o pú-blico e os jornalistas que assim não vão tertempo de olhar realmente para os verdadeirosassuntos de que o governo se devia ocupar. Aprova é que estamos aqui a falar deste assuntooutra vez…

NDR – Última hora: acabou de sair apúblico a notícia que a deputada FatimaHouda-Pepin sempre acabou por abandonaro Partido Liberal do Quebeque.

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Página 323 de janeiro de 2014 LLLLL u su su su su s oooooPPPPP r e s s er e s s er e s s er e s s er e s s e

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KEN PEREIRA

UMA SAGA FAMILIAR• Entrevista de Carlos DE JESUS

Ken Pereira, nos tempos que correm,é certamente o luso-canadiano mais conhecidono país, e sobretudo na província que o viunascer, o Quebeque.

Depois de ter passado as passas do Algar-ve (referência ao facto de ter sangue algarvio)em consequência das denúncias que fez à tele-visão de inquérito da Radio-Canada, em 2008,acerca das irregularidades que se verificavamno seio do sindicato da FTQ Construction,viu-se mesmo obrigado a “exilar-se” para aAlberta.

Este sindicalista ambicioso e convicto,não obstante todas as ameaças que pesam so-bre si (foi a própria polícia que o avisou que asua vida estava em perigo por ter denunciado ainfluência do crime organizado no Fundo deSolidariedade dos Trabalhadores da FTQ), nãoobstante a enorme pressão que puseram sobreele os inquiridores e os procuradores da Comis-são Charbonneau, incluindo a própria presi-dente da comissão, Ken Pereira não tem desisti-do da sua campanha para levar a cabo o sanea-mento do sindicato.

A sua presença nos jornais, na rádio enos ecrãs de televisão de praticamente todosos postos do Quebeque e do resto do Canadá,fizeram dele e da sua forma de falar o francêspopular – como gostam de sublinhar os jorna-listas intelectuais do Plateau – fizeram dele umafigura incontornável no meio sindical, político,policial e judiciário, ao ponto de, com razão,vários o terem aplaudido como um herói naci-onal do Quebeque. A sua passagem na emissãode variedades do domingo à noite na SRC«Tout le monde en parle» fez dele uma figuraconsagrada do mundo mediático.

Não é pois de estranhar que o LusoPressetivesse ido à cata de mais elementos sobre a vi-da de Ken Pereira, este luso-quebequense deMontreal, filho de algarvios que imigraram pa-ra o Canadá em 1955.

Saga familiarEncontrámo-nos com os pais de Ken

Pereira nos estúdios da LusaQ Tv por ocasiãoda entrevista que este deu e que passará na pró-xima segunda-feira no canal ICI. Como nosconfessou o próprio, sentia-se um pouco inti-midado por ter de falar em português, vistoque foi à escola inglesa e aprendeu o francês narua. Nunca foi muito forte na escola, ao contrá-

rio da sua irmã que tirou um curso universitário.Finalmente saiu-se muito bem para quem temtão poucas ocasiões de falar a língua de seuspais.

O pai de Ken Pereira, Manuel dos SantosPereira, é um algarvio de São Brás de Alportelque nos anos 50 trabalhava como mecânico lána sua terra. Nessa altura o governo do Canadáprocurava imigrantes que fossem agricultorese foi com esse estatuto que ele embarcou, em1955, com 24 anos de idade, no navio gregoVulcania, para Halifax, onde apanhou o com-boio com destino a Guelph no Ontário, ondehavia uma quinta à espera dos seus braços paraa trabalhar, segundo o que tinha sido estabele-cido pelas autoridades da imigração canadiana.Embora filho de agricultores detestava traba-lhar na lavoura. Ainda que não falasse nadapara além do português, lá se fez compreenderdo patrão que podia conduzir um trator. E foiassim promovido na escala salarial. Mas o tra-balho nos campos continuava a não lhe agra-dar.

Mudar de vidaPouco tempo depois recebeu a visita dum

funcionário da emigração do governo portu-guês que vinha inquirir sobre as condições detrabalho. Tinha constado que os portugueseseram mal pagos e mal tratados. Com ele, nadadisso se passava e estava até muito contentecom o patrão. Só o que o aborrecia era de terde esperar um ano para poder largar aquele tra-balho. Afinal estava enganado. Ninguém era

obrigado a trabalhar durante um ano para omesmo patrão. Como lhe explicou o funcioná-rio do governo português ele podia largar otrabalho naquele dia mesmo e ir para ondequisesse. O Canadá é um país livre. Não o fezno mesmo dia para não comprometer o ditofuncionário. Mas dias depois, com outro cole-ga de trabalho, também português, embarcouno comboio para Montreal apenas com umpedaço de papel onde estava escrito o nomedum canadiano e o seu endereço nesta cidade.

É uma estória curiosa a deste papel. A-conteceu que um casal de canadianos tinha pas-sado uns dias no Algarve e que um familiardos Pereira, que tinha vivido nos Estados Uni-dos e falava inglês, se ofereceu como ciceronedurante aquela estadia, tendo mesmo o casalido comer a casa deles. Os canadianos ficaramtão bem impressionados com esta gentileza eesta hospitalidade, que o homem lhes deu oseu cartão-de-visita com o recado: «Se um diaforem a Montreal estarei lá à vossa disposição».

Era aquele cartão que o Manuel Pereiratrazia com ele e foi deste modo que foi bater àporta da firma, propriedade do canadiano, umgrande empreiteiro com escritórios no centroda cidade, que o recebeu de braços abertos.Depois de muitos esforços da parte de amboscom ajuda de alguns italianos e espanhóis, onosso português lá se fez compreender quequeria trabalhar como mecânico. E nesse mes-mo dia embarcou para Baie-Comeau onde adita empresa estava a construir um grande com-plexo industrial.

Baie-ComeauFoi em Baie-Comeau que foi encontrar

outros dois portugueses, o Henrique TavaresBello, que viria mais tarde a ser o fundado dojornal Luso-Canadiano e o Engenheiro Lança.Esta ida para o norte do Quebeque foi muitovantajosa. Nessa altura, em Montreal, um mecâ-nico ganhava 60 cêntimos à hora e ele foi ga-nhar um dólar. Outra consequência da sua idalá para cima é que no fim da construção da fá-brica ofereceram-lhe um trabalho permanentea ganhar 1,75/h e mais uma casa para viver.

Como entretanto tinha deixado a noivaem São Brás de Alportel, já tinha enviado aprocuração para se casarem e assim poder cha-mar a mulher para o Canadá. Visto que econo-micamente as coisas lhe estavam a correr bem,resolveu fazer uma surpresa à sua futura mu-lher, Odete Brito de Andrade, e apareceu empessoa no dia do casamento. Infelizmente arecém-casada teve de seguir os trâmites da imi-gração e só meses depois pode embarcar parao Canadá.

Claro que a viagem da D. Odete Pereira,embora tivesse sido por avião, para quem nãosabia falar inglês, foi cheia de peripécias, como

ela nos contou, com escala em Nova Iorque,chegada a Montreal e ala para Baie-Comeau.

O principal problema de aclimatação aonovo país foi a solidão. Um episódio saborosoque ela nos narrou foi quando, nos fins do in-verno, numa certa manhã, ainda com restos deneve no chão, viu uns trabalhadores a plantaremos tapetes de relva na frente da casa. Pela apa-rência tudo lhe levou a acreditar que se tratavade portugueses. Como quem não quer a coisa,foi à porta com o pretexto de sacudir um tapetee ouviu-os a falar realmente na nossa língua.Aí não se conteve que não lhes dissesse «Eutambém sou portuguesa». Os homens, aindabastante novos, a trabalharem com as mãosferidas, na terra fria, sem luvas, diz ela, levanta-ram-se, atrapalhados, confusos, como se fos-sem marmotas à procura da sua sombra…

A solidãoA vida lá continuou. Entretanto nasceu-

lhes a filha, a Nancy, mas sentiam-se perdidossem ninguém com quem conviver.

E foi por isso que vieram para Montrealonde já havia o embrião da comunidade portu-guesa. Participou com outros compatriotas naideia de se criar a Associação Portuguesa doCanadá, embora não tenha feito parte dos fun-dadores, assim com se juntou ao grupo inicialque fomentou a criação da Caixa Portuguesa.Foram viver para o bairro de Rosemont, ondenasceu o Ken.

Nessa altura, como sindicalista já tinhauma boa folha de percurso no campo profis-sional mas ambicionava mais e lançou-se emvários negócios onde acabou por gastar quasetodas as economias que tinha laboriosamenteacumulado a trabalhar lá em cima, no norte.

Claro que para ele é um motivo de grandeorgulho poder acompanhar, aconselhar e a-poiar o seu filho nesta sua militância por umsindicalismo dedicado aos trabalhadores, talcomo Ken Pereira definiu, pelas suas própriaspalavras – «O sindicato é para servir os interes-ses dos trabalhadores e não o contrário!»

Concluímos, desejando, em nome do Lu-soPresse e cremos que de toda a comunidade,que o Ken Pereira tenha o maior sucesso nestacruzada e que os seus pais, assim como toda afamília, vivam longos anos para saborear opreço da vitória.

NOTA: Na foto da primeira páginaestão os pais de Ken Pereira, Odete Britode Andrade e Manuel dos Santos Pereira.Foto LusoPresse.

Ken Pereira, em Cascais, no verão pas-sado.

L P

BOM ANO 2014 PARA TODOS!

Renovámos para melhor servir a nossa clientela!

Página 423 de janeiro de 2014 LLLLL u su su su su s oooooPPPPP r e s s er e s s er e s s er e s s er e s s e

FICHE TÉCHNIQUE

LusoPresseLe journal de la Lusophonie

SIÈGE SOCIAL6475, rue Salois - AuteuilLaval, H7H 1G7 - Québec, CanadaTéls.: (450) 628-0125 (450) 622-0134 (514) 835-7199Courriel: [email protected] Web: www.lusopresse.com

Editor: Norberto AGUIARAdministradora: Petra AGUIARPrimeiros Diretores:• Pedro Felizardo NEVES• José Vieira ARRUDA• Norberto AGUIAR

Diretor: Carlos de JesusCf. de Redação: Norberto AguiarAdjunto/Redação: Jules NadeauConceção e Infografia: N. Aguiar

Escrevem nesta edição:• Carlos de Jesus• Norberto Aguiar• Anália Narciso• Adelaide Vilela• Fernando Pires• Onésimo Teotónio Almeida• Osvaldo Cabral• Filipa Cardoso

Revisora de textos: Vitória FariaSocieté canadienne des postes-Envois depublica-tions canadiennes-Numéro deconvention 1058924Dépôt légal Bibliothèque Nationale du Québec etBibliothèque Nationale du Canada.Port de retour garanti.

LusaQ TvProdutor Executivo:• Norberto AguiarContatos: 514.835-7199

450.628-0125Programação:• Segunda-feira: 22h00 às 23h00• Sábado: 11h00 ao meio-diaTelenovela: segunda a sexta-feira,das 17h00 às 18h00.(Ver informações na página 16)

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Silva, Langelier & Pereira s e g u r o s g e r a i s

Da Comunidade

Revista do Ano• Por Norberto AGUIAR

Este foi um trabalho apresentado pornós através dos ecrãs do canal ICIInternacional, no âmbito do programaportuguês de televisão LusaQ Tv.

JaneiroO mês começou com uma má notícia: a

portuguesa Carla Semedo ficou sem nenhumdos seus haveres! O bloco de apartamentosonde vivia pegou fogo. Resultado: todos osinquilinos ficaram sem nada.

FevereiroPaula de Vasconcelos volta à ribalta com

a apresentação de uma nova peça levada a efeitona Place des arts. Trata-se da peça «HumanityProject», de teatro/dança sobre a condição hu-mana.

O restaurante Solmar anuncia que recru-tou um novo chefe. Ele vem de Paris, França,depois de ter trabalhado para as Pousadas dePortugal. O seu nome é Ricardo Mendes.

Na comunidade é anunciado que a chefeHelena Loureiro é escolhida para ser porta-voz do festival gastronómico «Montréal enLumière». É uma honra para ela e, por conse-guinte, para toda a comunidade, que jubila coma sua escolha, que trará excelente visibilidadeao nosso grupo.

Os Romeiros Portugueses do Quebequecomemoram os seus 25 anos com uma grandefesta, onde homenageiam os seus membrosfundadores.

José Cesário, secretário de Estado do go-verno português visita Montreal e entrega me-dalha de comendador ao Padre José Maria Car-doso.

Quase na mesma ocasião, Paulo Teves,diretor do Gabinete da Direção Regional daEmigração Açoriana está em Montreal parase apresentar à Comunidade Açoriana no Ca-nadá. Passa por Montreal mas deixa a Comuni-cação Social local a «olhar para o lado»...

Glen Castanheira, jovem luso-descenden-te muito ativo, anuncia, em comunicado, quepassa a dirigir a Sociedade de Desenvolvimentodo Boulevard St-Laurent. Aqui está um postode direção nas mãos de um dos nossos e quemuito ajudará os empresários daquela avenida,não fosse ele igualmente oriundo da comuni-dade comerciante.

José Pereira, com 32 anos de Canadá, rece-beu ordem de expulsão por parte das autorida-des deste país fazia praticamente um ano. Emfevereiro recebeu a notícia de que o passaportecanadiano estava à sua espera sem outras con-siderações.

MarçoA companhia de Seguros Silva, Langelier

& Pereira comemorou os seus 50 anos de ati-vidade. Para o efeito criou um portal sobre ahistória da Comunidade Portuguesa.

O filme «Azulejos – Uma utopia cerâmi-ca», da autoria do professor universitário LuísMoura Sobral foi apresentado na CinematecaQuebequense no âmbito do FIFA, FestivalInternacional sobre Arte.

O LusoPresse promoveu mais um Dia

da Mulher, o décimo terceiro, com a presençade cerca de trinta das mulheres mais influentesda Comunidade Portuguesa local, focalizandoo debate no âmbito dos 60 anos da emigraçãoportuguesa para o Canadá e cujo tema foi «60anos da Comunidade: revisitar o passado, pers-petivando o futuro». Como sempre, foi exce-lente o encontro.

Laureano Soares, conhecido poeta comu-nitário, participou no encontro levado a efeitopela Casa do Conselho das Artes de Montrealno âmbito do Dia Mundial da Poesia. Este foium convite honroso feito ao nosso compatri-ota.

João Carlos Rocha, «Caçador de sonhos»,é apresentado à comunidade pelo jornal Luso-Presse através da pena de Inês Faro. O portu-guês é Diretor de Criatividade, Média e Pesquisano jornal La Presse para a novel plataformavirtual do La Presse +. Um posto de grandeprestígio para um dos nossos membros!

MaioBruno Ribeiro, jovem tenor português

participa na Ópera «Manon», de Jules Mas-senet, um espetáculo deslumbrante de cor emagia levado a efeito na Place des arts.

O grande escritor moçambicano desde hápouco Prémio Camões – o maior e mais im-portante prémio de toda a Lusofonia! – estevede passagem por Montreal para participar no

festival literário «Montréal Metropolis Bleu».Na ocasião, Mia Couto acedeu a tomar partenuma sessão aberta à comunidade lusófona.

Também o cantor popular, Tony Carreira,com muitos adeptos neste lado da terra, estevede visita a Montreal. A sua atuação teve lugar,com casa cheia, no Teatro Maisonneuve.

Maio é mês de festa religiosa. E assimsendo, voltaram a realizar-se as Festas do Se-nhor Santo Cristo, uma tradição oriunda da ci-dade de Ponta Delgada, nos Açores. É tambéma festa comunitária que mais gente reúne.

Também em maio, este ano foi tempo dehonrar os pioneiros que em 1953 chegaramoficialmente pela primeira vez ao Canadá. Mo-destas, segundo rezam as crónicas, as comemo-rações dos 60 anos dessa imigração passaram-se no Parque de Portugal ao som de uma filar-mónica e ao tom de um rancho folclórico...

Ainda no âmbito dos 60 anos da Comuni-dade, o Centro de Ação Sócio-Comunitária deMontreal promoveu uma atividade cultural naBiblioteca Mile End.

JunhoHermínio Alves, um dos empresários

mais bem-sucedidos da nossa comunidade, vol-tou a organizar a «Table de l’espoir», uma megafesta gastronómica anual que visa angariar fun-dos para ajudar as crianças necessitadas deMontreal. E como nos anos anteriores, repe-tiu-se o êxito de tamanha promoção, concorri-da por gente rica de Montreal, não tivesse elana presidência uma mulher como Mila Mul-roney.

Foi em Junho que foi lançado o documen-tário «A Ilha da Saudade», um trabalho com aassinatura da jornalista Inês Faro e que retrata«pedaços» da nossa imigração através dos tes-temunhos de algumas pessoas implicadas nacomunidade. Este documentário tambémaparece no quadro dos 60 anos.

Foi também lançado, agora na Universi-dade de Montreal, o Manual da Língua Portu-guesa, da autoria do leitor Luís Aguilar e deVitália Rodrigues. O manual representa a pro-dução de recursos didáticos-pedagógicos pre-parados pelos próprios docentes.

Julho40 dançarinos hip-hop estiveram em

Montreal para representar Portugal num fes-tival desse tipo de dança, realizado na Placedes arts. A competição foi de nível internacio-nal e os jovens portugueses acabaram por terpresença meritória.

SetembroPierre Olivier Viveiros é um jovem enge-

nheiro de origem portuguesa, nascido na cida-de de Ste-Thérèse, que trabalha no CERN(Centro Europeu de Pesquisa Nuclear), em Ge-nebra, Suíça. De passagem pelo Quebeque,Pierre Olivier deu conta ao LusoPresse da suaformidável experiência.

David Silva, clarinetista, nascido em Mon-treal e crescido no norte de Portugal – vive naSuíça – esteve de passagem pelo Canadá paraintegrar a Orquestra Jovem Nacional do Canadáem atuações levadas de costa a costa deste país.

Os Duques de Bragança, pretendentes aotrono de Portugal, vieram a Montreal para as-sistir ao casamento de uma descendente da po-derosa família Desmarais. Na ocasião, passarampela missão Santa Cruz onde foram recebidoscom todas as honras por parte da comunidadede Santa Cruz.

Inês Faro, uma das Mulheres que partici-param no Dia da Mulher do LusoPresse.

As festividades do Parque de Portugal...Foto LusoPresse. Cont. Pág. 14, REVISTA...

Página 523 de janeiro de 2014 LLLLL u su su su su s oooooPPPPP r e s s er e s s er e s s er e s s er e s s e

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Restaurante Solmar

Este será mais um ano de comemorações• Por Anália NARCISO

O Solmar, o restaurante mais antigoda comunidade portuguesa do Quebeque, estápreparando mais um ano de realizações, deforma a comemorar o seu 42° aniversário.

A primeira grande promoção aconteceuno passado dia 4 de janeiro, quando teve salacheia à volta de um esmerado jantar, com a-companhamento do seu elenco artístico.

Com efeito, o Solmar, no dia 4 de janeiroengalanou-se com uma clientela importante evasta, que deu largas à sua alegria, desfrutandodo bom comer e da boa música tradicionalportuguesa, nas vozes dos fadistas José João eMarta Raposo, mais o guitarrista Liberto Me-deiros.

Entretanto, pode dizer-se que a primeiraintervenção da noite foi da autoria do proprie-tário Senhor David Dias que, parecendo recuarno tempo preparou, ali mesmo, diante da mesados clientes, os seus famosos «flambeados»,como ele não se cansa de os definir... Mais in-teressante ainda é que a sua criação gastronó-mica tem sempre o aval de quem o rodeia, estejaele na presença de clientes portugueses ou «es-trangeiros». Para além disso, o reputado restau-rador esmera-se sobremaneira logo que diantedas câmaras de televisão, como foi o caso da-quela noite.

Terminados os seus «flambeados», umprato de «camarões à Madeira», seguido de umasobremesa sublime, o Senhor David Dias pas-sou à apresentação dos seus artistas, que elemuito presa.

Foi Marta Raposo que entrou em cenaem primeiro lugar, acompanhada à guitarra porLiberto Medeiros e à viola por José João. Assuas interpretações tiveram a chancela de umafadista adulta, que conhece o «métier» comopoucas na comunidade. «Tango», «Canto ofado», «Devemos ir a Viana», foram as suasprimeiras interpretações, logo seguidas de ou-tros fados, em mais intervenções, espaçadaspor minutos de intervalo e porque também

José João marcou osseus momentos.

«Cavalo russo»,«Fado Britinho»,«Fado loucura»... co-meçaram por marcara intervenção de JoséJoão na noite do dia4 de janeiro no Sol-mar. Como se deveperceber, Liberto Me-deiros continuou adedilhar música parao cantor/músicocompanheiro.

Os mesmos ar-tistas revezar-se-iamnoite dentro, o tem-po suficiente para quea plateia deixasse opopular restauranteem direção aos seusrespetivos destinos.

Antes de aban-donarmos o restau-rante ficámos a saberque a segunda grandepromoção deste ano2014 no Solmar é jáno mês de fevereiro,quando estará cá ocantor José AlbertoReis, dito o Júlio Igle-sias português. Elevirá para participar noDia dos Namoradosdo Solmar, com dia ehora ainda a deter-minar. Neste caso, a-conselhamos os lei-tores interessados emcontactar o restau-rante (514-861-4562).

A segunda grandepromoção será no mêsde abril com o popular«Abril em Portugal noSolmar», uma iniciativacom anos de frutuosaefetivação.

Sabemos, entre-tanto, que o Senhor Da-vid Dias prepara outraspromoções mais adi-ante no ano. Estejampor isso atentos.

David Dias na preparação dos seus«flambeados». Liberto Medeiros e JoséJoão na animação musical da noite. Fo-tos LusoPresse.

L P

Última hora…Cavaco Silva no Canadá

LUSOPRESSE – Dizem-nos queo Presidente da República, Aníbal CavacoSilva, virá ao Canadá no próximo mês defevereiro.

A visita do Chefe de Estado passarápor Toronto, no Ontário. Os nossos in-formadores não foram capazes de nosdizer se a visita inclui uma vinda ao Quebe-que ou a outras províncias canadianas.Mas o que já nos garantiram é que o Pre-sidente da República vem para homena-gear alguns compatriotas, daqueles que«muito» fazem por nós e que, por isso,merecem todas as honras...

A ser verdade, esperemos que a «car-roça» de medalhas que aí vem dê para to-dos, para os que merecem e para os quenão merecem! L P

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Página 623 de janeiro de 2014 LLLLL u su su su su s oooooPPPPP r e s s er e s s er e s s er e s s er e s s e

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O admirável mundo-jogo• Por Onésimo Teotónio ALMEIDA

Levei os meus alunos do seminário “On theDawn of Modernity” à John Carter Brown Library, fa-mosa biblioteca sobre o período dos descobrimentos,especializada no Novo Mundo. Possui, por isso, umbelo acervo português dos sécs. XVI-XVIII. Tem ma-pas antigos e primeiras edições de Os Lusíadas, Pere-grinação, obras de Pedro Nunes, Garcia de Orta e Joãode Barros. E inclui preciosidades como um dos seteexemplares de Cultura e Opulência do Brasil, porAndré João Antonil [1711], que escaparam à confiscaçãoordenada por D. João V. A ordem real foi motivada pe-lo receio de que as informações no livro contidas, sobre-tudo acerca do oiro de Minas, despertassem a cobiça deestrangeiros. Aqui há anos, um anónimo comprou-opor 200 e tantos mil dólares e ofereceu-o à biblioteca.

Os alunos apreciam imenso a visita e o poderemver e tocar edições originais de obras lidas no curso.Desta vez, não sei como, eu, que ainda tenho arrumadi-nha na cabeça, graças ao Pe. Horácio Noronha, meuprofessor de História Universal, uma série de datas, en-tre as quais as da queda do império romano do Ocidente(476) e do Oriente (1453), fui assaltado por um momen-to de dislexia e saiu-me 453 e 1476. O Yichao, um mo-ço do 1º ano há três meses chegado diretamente daChina para a Brown, corrigiu-me.

Agradeci e perguntei-lhe: – E como sabes isso? – Aprendi nos videojogos.Fiquei a entender melhor um e-mail do mesmo Yi-

chao enviado há semanas e de que traduzo algumaspassagens:

Professor,Eu sei que os videojogos não são o seu género, mas

o jogo Europa Universalis IV proporciona-me a melhorsimulação de Portugal e Castela desde o final do séculoXV até ao fim do século XIX. Sei que a curva deaprendizagem deste jogo é bastante elevada, mas estegrande jogo estratégico criou com êxito, em vez de “ahistória no nosso mundo”, a “história a ser feita”. Co-mo comandante-em-exercício de um país, fica-se emcontrolo de praticamente tudo: desenvolvimento tecno-lógico, eleições de cardeais e papas; casamentos reais,etc... Nestes dias, estou a jogar como se vivesse em Castelaem 1506 e os meus navios atingiram a costa norte daAmérica do Sul. E antes que os portugueses o fizessem,criei uma colónia castelhana no Cabo da Boa Esperan-ça. Juro-lhe por Deus que o seu curso me permitiu in-troduzir muitos e muitíssimo vívidos pormenores nojogo, o que torna as minhas leituras semanais dez ve-zes mais atraentes. Recomendo-o altamente para usono curso. Garanto que os meus colegas aprenderão imen-so, como eu estou a aprender. E disponibilizo-me paralhe fazer demonstrações de como tudo funciona.

Na altura, li o e-mail com uma gorda dose de ceti-

cismo. No entanto, com o Yichao ali diante de toda agente a corrigir-me as datas que o bom do Padre Horácioconseguira gravar-me indelevelmente na cabeça, mas aidade, por momentos, me baralhava nos neurónios,reconheci mérito nos videojogos e informei o Yichaoque aceitava, sim, uma lição sobre o Europa UniversalisIV. Aposto é que ele não vai ter o mesmo êxito do P.Horácio em colar-me um monte de datas na cabeça.Palpito com segurança que não vou atinar com aquelasgeringonças criadas para gente da geração do Yichao.

O mais prudente será pedir-lhe uma lição sobre oEuropa Universalis I.

L P

Dra. Carla Grilo, d.d.s.

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O Parlamento Canadiano Como Identidade do Estado ou Simbolismo Religioso?• Por Fernando PIRES

É Natal, dia 24 de dezembro de 2013:será que a identidade da decoração da entradado Parlamento canadiano é realmente neutra?

Quem decidiu que a decoração à entradado Parlamento canadiano deveria identificar-se com o pinheiro de Natal, imagem de um PaiNatal, São Nicolas do Norte?

Será que esta decoração é ditada pelo paga-nismo comercial nórdico ou pelo comérciodo guardião do Parlamento canadiano, dadoque este simbolismo é remoto dos tempos dopaganismo vindo do norte? E que aconteceuao bovino e ao jumento do presépio da Judeia?O Canadá explora atualmente um comércio de

2 381 milhões de “sapins” contra 4 000 mi-lhões da mesma espécie na Dinamarca. Ondemora o laicismo religioso, que separa o espíritocívico e público da religião? O porquê de todasestas perguntas é se cada um é livre, ou não, nasua vida privada de ser crente ou não? Segundonós, como cidadãos, a Câmara dos Comunsnão é uma identidade privada de qualquer par-tido. Então a questão é: que faz o pinheiro deNatal como representação simbólica religiosa,à entrada do Parlamento, como identidade neu-tra de Estado? Ora o dever e a função da Câmarados Comuns não é desejar feliz Natal a cristãosou não cristãos. A mensagem seria desejar felizNatal a todos os canadianos. Mais subtil é“impor” indiretamente um “sapin de noël” àentrada da casa da democracia, que não deviater nada a ver com a religião. Exceto no islamis-mo, com o alcorão dos muçulmanos, onde areligião está ligada ao poder. No entanto, o E-gito não respeitou a democracia que elegeu umchefe religioso e os seus crentes, passando ago-ra a serem julgados em nome da mesma demo-cracia que não respeitaram. No que diz respeitoà manha da raposa conservadora no Parlamen-to, isto é um princípio de campanha eleitoralpara melhor fazer esquecer os tormentos nosquais está metido o partido do Sr. Harper.

“Feliz Natal a todos, mesmo aos não cris-tãos”, assim decidiu o conceito ideológico doPartido Conservador em nome dos três depu-tados: uma sikh, um hindu e um judeu, tudoisto pela mão do ministro do Multicultura-

lismo, e com a bênção do chefedo Partido Conservador e Pri-meiro-ministro do Canadá!

Este conceito de “demo-cracia” religiosa vestida comcapa de pseudo neutralidade éum tapa-olhos (com se diz naminha terra) para inglês ver. Alegislação parlamentar de PierreE. Trudeau certamente que foitenaz enfrentando o Quebe-que estrategicamente nas suasrevindicações, mas foi tam-bém ele que instaurou o direitode todas as minorias francesasdo Canadá, e todos os direitosdas outras minorias, evidente-mente com o repatriamentoda Constituição que não satis-fez o Quebeque.

O conceito de Estado des-te estadista não tinha nada aver com o conceito ideológicodo atual chefe conservador. Ti-nha como premissa um con-ceito mais democrático (mes-mo se por vezes errou) que oatual chefe conservador, queignora o respeito pela demo-cracia mantendo um certo se-gredo a governar, ditando a mi-nistros e funcionários o seuconceito autocrata de demago-go. São os cidadãos mais beminformados que tentam não odeixarem fazer ninho no seubeiral.

Contudo, quando visitaoutros países, leva uma pastacom conselhos sobre concei-tos de liberdade.

O Parlamento canadianonão tem o crucifixo comosímbolo mas tem o ícone darainha de Inglaterra represen-tativa do poder, mas mesmo arainha não impõe o pinheirode Natal à entrada do Parla-mento de Westminster!

Concluindo, dizemos quemelhor que ninguém como ocaricaturista Garnotte do jor-nal “Le Devoir” representa assemelhanças entre a Assem-bleia Nacional do Quebequecom o símbolo do crucifixo eo Parlamento de Otava com osímbolo da monarquia da ra-inha do Canadá. Isto refletebem a personalidade do chefedo Partido Conservador.

Ora os cidadãos canadia-nos que não se veem em qual-quer conceito religioso (inclu-indo também o conceito ditoateísta) podem conseguir serpensadores livres das amarrassimbólicas dos deuses que per-duram através dos tempos daslendas dos cultos!

Ref.: jornal “Le Devoir”,24/12/2013.

Wikipédia. L P

Página 723 de janeiro de 2014 LLLLL u su su su su s oooooPPPPP r e s s er e s s er e s s er e s s er e s s e

Morreu o maior!• Por Norberto AGUIAR

Amália Rodrigues e Eusébio, duas lendas do imaginário popular português!

Na viragem de cada ano, quase sem-pre, surgem acontecimentos nefastos. Umasvezes são terramotos, outras são enxurradasque tudo devastam e ainda noutras ocasiõessão mortes de gente querida, muitas vezes comum raio de ação suficientemente alargado.

Foi a 5 de janeiro último que faleceu oGrande Eusébio, o maior futebolista portuguêsde todos os tempos e um dos melhores doMundo, só comparável com Pelé, Maradona epoucos mais.

Sabia-se que Eusébio estava enfraquecido,doente mesmo, mas nada que fizesse pensarque a sua hora tinha chegado. De resto, Eusé-bio não era velho, pois faria 72 anos sábadopróximo. Para um homem forte, em estatura eresistência, que teve uma vida de atleta, espe-rava-se que vivesse muitos mais anos. Não foiisso que aconteceu e, agora, estamos todostristes que assim não tenha sido.

Eusébio da Silva Ferreira nasceu em Mo-çambique de mãe moçambicana e pai portu-guês. Depois de se ter iniciado no futebol emMaputo, sua cidade natal, o jovem, 19 anos,partiu para Lisboa para fazer uma carreira fute-bolística a todos os níveis sensacional. Jogouno Benfica, onde não só brilhou a grande al-tura como ajudou o clube a projetar-se a nívelinternacional. Ganhou honrarias individuaise coletivas. Foi campeão europeu e várias vezesfinalista. Venceu a Bota de Ouro, a Bola deOuro e uma série de Bolas de prata. Se não ga-nhou mais foi porque, no seu tempo, não haviatudo o que há hoje, como seja a «Bola de Ouro»a nível mundial.

Na Seleção Nacional, o zénite da sua car-reira coincidiu com o Mundial de 1966, em In-glaterra, onde foi o melhor marcador da provae seu melhor jogador. Também em 1972, naMinicopa do Brasil, Eusébio ajudou, com oseu talento, a levar a equipa das quinas até à fi-nal do majestoso Maracanã, no entanto perdi-da pela diferença mínima e obtida no últimominuto para o Brasil.

Depois da independência de Moçambi-que, Eusébio escolheu, conscientemente, Por-tugal como sua pátria, apesar das críticas. Noentanto e apesar disso, nunca renegou a terraonde nasceu. A dada altura, Eusébio fez mesmode «ponte» nas relações entre os dois países.

Seja como for, Eusébio faz parte dos pou-cos heróis portugueses da contemporaneidade.

Neste plano, ele estará à altura da Grande Amá-lia, outra individualidade oriunda das gentespopulares. Não admira por isso que toda a so-ciedade portuguesa, dos plebeus aos intelec-tuais, passando por todos os partidos na As-sembleia Nacional, o queira no Panteão Nacio-nal, precisamente ao lado de Amália e dos Ma-nuel Arriaga, Teófilo Braga, João de Deus,Guerra Junqueiro, Humberto Delgado e outrosque mais... Homenagem merecidíssima, acres-centaremos nós!

Eusébio deixou em lágrimas sua esposaFlora, suas duas filhas e restantes familiares.

Eusébio e nósInfelizmente vimos Eusébio jogar já na

sua curva descendente, quando foi aos Açoresem digressão no princípio dos anos 70. Doresto, vimo-lo em documentários no «CinemaLagoense», quando serviam de prelúdio ao filmeda matiné ou soirée durante a minha adolescên-cia em Lagoa... Ficava, como todos os cinéfilosinsulares, pelo menos aqueles que amavam ofutebol, extasiado com as suas proezas futebo-lísticas. Acho até, que foi a partir daí que sem-pre sonhei ser jogador de futebol. Do restocontarei noutra oportunidade.

Apesar de nunca ter imaginado isso, tam-bém tive a oportunidade de apertar a mão aoRei! Foi no decorrer da sua primeira vinda aMontreal. Era eu o responsável do programadesportivo na Radio Centre-Ville. Depois dealguma polémica – com pano para mangas eque só por si merecia honras de artigo – Eusé-bio sempre veio ao nosso programa dominicalde desporto. Alheio aos problemas, Eusébiomostrou-se de uma simpatia a toda a prova.

Tivemos uma segunda oportunidade deestar com Eusébio. Aconteceu na última oca-sião que por cá passou. Veio na companhiado presidente Filipe Vieira. E o curioso é quedesta vez o autor destas linhas se viu, sem que-rer, envolvido em nova polémica, agora nãocom os dirigentes do Benfica local, mas simcom o presidente do grande Clube lisboeta.Enfim, uma situação para esquecer... Ou pararecordar?

Uma terceira referência para assinalar queEusébio da Silva Ferreira, o Rei!, também lidoucom este jornal, manuseando-o, em Lisboa,sem que ainda hoje saibamos como o Luso-Presse lhe chegou às mãos. (Possuímos registofotográfico do momento.)

L P

35 anos

Página 823 de janeiro de 2014 LLLLL u su su su su s oooooPPPPP r e s s er e s s er e s s er e s s er e s s e

Apresentadores: Carlos do Rio e Ludmila Aguiar

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Onde prima a alta qualidade gastronómica!

Carlos do Rio e Ludmila Aguiar quando

se preparam para entrevistar Norberto Aguiar,

produtor executivo da LusaQ Tv.

Carlos de Jesus, comentador da LusaQ Tv, quando

se prepara para intervir na companhia dos dois

apresentadores, Carlos do Rio e Ludmila Aguiar

Horários de difusão: segunda-feira das 22h00 às 23h00 e sábados das 11h00 ao meio-dia.

Telenovela (Bem-vindos a Beirais): de segunda a sexta-feira, das 17h00 às 18h00. Repetição: de segunda a sexta-feira, das 06h00 às 07h00 e das 12h00 às 13h00.

Informação : 450.628-0125 - 514.835-7199 - [email protected]

Início: Segunda-feira, dia 16 de dezembro, pela primeira vez em vossas casas, com ICI International (no ar a partir do dia 11 de Dezembro)

Canal 47 (sinal aberto)Canal 16 ou 616 em alta definiçãoCanal 216 Fibe ou 1216 em alta definição

O novo programa de televisão em português!OOOOOOOOOOOOOOO nnnnnnnnnnooooooovvvvvvoooooooo pppppppppppprrrrrrrrroooooooogggggggggrrrrrrrrraaaaaaaaaammmmmmmaaaaaaa ddddddddddddddeeeeeeee tttttttttttteeeeeeeeeellllllllllllleeeeeeeeevvvvvvviiiiiiiiiiissssssssssãããããããããããããooooooooo eeeeeeeemmmmm ppppppppooooooorrrrrrrttttttttuuuuugggggggguuuuuuu

nício: Segunda-feira, dia 16 de

uuuuuuuêêêêêêêêêêêssssss!!!!

LE JOURNAL DE LA LUSOPHONIE

Éditeur et rédacteur en chef : Norberto AguiarDirecteur : Carlos de Jesus

Página 923 de janeiro de 2014 LLLLL u su su su su s oooooPPPPP r e s s er e s s er e s s er e s s er e s s e

17 ans de délices

Página 1023 de janeiro de 2014 LLLLL u su su su su s oooooPPPPP r e s s er e s s er e s s er e s s er e s s e

ANA RODRIGUES MENDONÇAFERNANDES1922 – 2013

Faleceu em Montreal no dia 27de dezembro de 2013, com 91 anos deidade, Ana Rodrigues Mendonça, natu-ral de Flamengos, Faial, Açores, viúvade José Vieira Fernandes.

Deixa na dor os seus filhos Ilídio(Maria dos Anjos Amaral), Maria He-rondina (Yves Lefebvre) e Guido (O-dete Miron), os seus netos Lídia (A-gostinho), Thierry (Marina), Yann (Va-nessa), Karine e Miguel, os seus bisne-tos Dylan, Miguel, Gabrielle, Cassan-dra et Chloé, assim como os seus so-brinhos e sobrinhas, e restantes fami-liares e amigos.

Os serviços fúnebres estiveram acargo de:

MAGNUS POIRIER Inc6825, Sherbrooke Est, MontréalTél. 514-727-2847 www.magnuspoirier.comAntónio RodriguesCell. 514-918-1848

O velório teve lugar no sábadodia 4 de janeiro de 2014, a partir das10h. Seguiu-se a cerimónia, às 12h, nacapela do complexo funerário, sen-do sepultada no cemitério Le ReposSt-François d’Assise.

A família vem por este meio agra-decer a todas as pessoas que, de qual-quer forma, se lhes associaram nestemomento de dor. A todos o nossoobrigado pelo vosso conforto.

Bem Hajam.

Antonio RodriguesConseiller aux familles10 300, boul. Pie-IXMontréal (Québec) H1H 3Z1Général: 514-727-2847/1 888 727-2847Télécopieur : 514-322-2252Ligne directe: 514-727-2828 - poste1313.

«Tempos por temos»

Aqui, no jornal, todos se esme-ram por fazer um trabalho sério, commuito respeito pelo público leitor. Ecomo é assim, nada de plágio, nem emtextos, nem em frases feitas, como se vêamiúde... Nem tão pouco publicidadeenganosa, onde o lucro é mais impor-tante que tudo o resto e que vagueia aosmontes pela comunidade...

Outra preocupação tem a ver como Português escrito, que queremos o maisescorreito possível e sem erros. No en-tanto, há que dar, neste domínio, a mãoà palmatória e concordar que não somosinfalíveis. E de vez em quando, lá sai umerro, por engano, sim, mas sobretudopor descuido. Como na palavra «Te-mos», que durante uma ou duas semanassaiu num anúncio como «Tempos», queé uma palavra bem portuguesa mas queestava fora do contexto... No texto doanúncio, portanto, saiu «Tempos os me-lhores...», quando a frase devia ser «Te-mos os melhores...».

Leitor atento, enviou-nos o recortedo jornal pedindo que retificássemos oerro. Que foi feito imediatamente!

O interessante da questão é que onosso atento e sábio leitor deve conhe-cer os «cantos à casa» do LusoPresse edaí estranharmos que ele não se tivessedado ao cuidado de nos contactar pesso-almente. De toda a forma, um obrigadosincero por esta chamada de atenção,que veio, temos de admitir, muito a pro-pósito.

NA

LAVAL DEU VIVAS A 2014• Reportagem de Adelaide Vilela e fotos de Eduarda Branco

Foi num dia 31 que o relógio da torrede uma das igrejas do centro da cidade de Mon-treal anunciava, partilhando a minha dor, asquatro e meia da tarde. Laval dava então vivasa 2014, e neste dia mais um marco luminosomarcaria as veredas da minha existência.

Ainda a responsável por esta meia dúziade linhas jazia numa cama do Hospital Saint-Luc, mais assustada que um ratinho que sai datoca, encontra um gato e logo pensa que viuum leão feroz. Confiante e bem-humorada,apesar da situação embaraçosa, penosa, quiçámortal... pensava eu, lá vou conseguindo des-mistificar o medo, contando com o equilíbrioda mente e do sentimento. Verdade se diganão deu para o susto.

Depois de uma panóplia de exames médi-cos, um Doutor com cara de sábio, vem anun-ciar-me que todos os medos e receios não ti-nham cabimento em virtude de noutro centrode saúde ter havido um equívoco na leitura deum certo scanner. “O pâncreas está como no-vo”, disse o profissional de saúde pública. Ti-nha sido ali internada com uma infeção urináriae saí com a certeza de uma vida para viver: aminha, realce-se! A saúde é a ponte mais valiosada nossa existência. Agora, sim, sentia-me

pronta para atravessar do ano velho ao Novo,sem más correntes nem turbilhões de ventosinesperados. Acabou-se o que podia tornar-sena lei do mal, uma vez a vida vencida, umamorte anunciada... A festa estava já então namira dos meus objetivos.

Já a caminho de casa tentamos obter umfavor rápido de uma amiga mas foi-nos imedia-tamente recusado. Pensamos: a vida é demasi-ada curta para tanta pressa de chegar. Quantossão os que nunca chegam ao seu destino por-que o percurso os atraiçoou? Afinal põe-se opróximo à margem apenas pela pressa de par-tir, ir e chegar primeiro, sem elevar o pensamen-to e ler nas maravilhas como estas que nosdeixam grandes pensadores como o Dalai-la-ma: “Torne o resto da sua vida tão significativoquanto possível. Consiste apenas em agir le-vando os outros em consideração. Assim, en-contrará paz e felicidade para si mesmo”.

E lá vou eu e o meu Vilela a caminho daAssociação Portuguesa de Nossa Senhora deFátima de Laval para que, com outras vidas,alegres e divertidos penetrarmos energicamen-te em 2014.

Evidentemente, da cama do hospital paraa festa não deu para marcar pontualidade maspodemos revelar, em absoluto, que ficamosbem sentados, ao lado de umas simpáticas fa-mílias açorianas. Não se admirem, portantoque, desta boa disposição nasçam palavras po-sitivas e belas...

Esta passagem de ano à portuguesa foiorganizada pelo Sr. Tony Santos, presidentena Associação Portuguesa de Nossa Senhorade Fátima de Laval e pela empresária Lina Perei-ra, responsável por “Eventos especiais e deco-ração”. A cozinha abriu-nos rapidamente oapetite. Se formos a ver, o culpado disto tudofoi o Sr. Aleluia Machado. Aleluia Senhor, de-pois de um jejum forçado comi que nem umlorde. É bom que se diga, a equipa do Sr. JustinFurtado serviu rapidamente o jantar de festa,quaisquer dos jovens foram cordiais e eficazes.Se o prato necessita de sucesso para que sejaservido as garrafas têm que ser manipuladascom arte e perícia para serem bebidas. Todavia,sozinhas não matam a sede, para isso estive-ram no bar para consolar e inundar de alegriamuitos corações, na última noite do fim de

L P

ano de 2013, os Srs. José Oliveira, Manuel Sou-sa e Manuel Gomes.

Vamos à parte musical que fez voltar onosso querido Joe Puga aos palcos da ribalta edo amor pelo seu público e pela música. Como

Adelaide Vilela, nossa colaboradora, com o marido e dois amigos.

todos sabem, por motivos de saúde houveum interregno de dois anos na carreira artísticado Joe, agora curado e com uma voz aindamais notória e bela, aplaudi-lo é pouco, quere-mos e batemos o pé para que regresse com umnovo CD muito em breve. O Joe animou comgarra, sentimento, encantamento, felicidade emuita alegria a primeira parte da noite do Ré-veillon de 2013. O Joe começou a cantar aindacom os caracóis de menino a luzir-lhe o rosto,mas apesar de tanta experiência no mundo ar-tístico, foi em Laval, ali naquele lugar, que can-tou pela primeira vez há 27 anos. Quis Deuslevá-lo ali de novo, depois de um forte aneuris-ma – curado a cem por cento – para cantar eencantar. Louvado seja Deus. Obrigada, Se-nhor. Só a Ti agradeço. A segunda parte coubeao Tony Câmara, outro artista de grande gaba-rito, a viver em Toronto. Pai de dois filhos, oTony não deseja viver da música apesar de termais de meia dúzia de CDs gravados. Exerce aprofissão de fiscal médico, numa empresa cana-diana, para além se der pai a tempo inteiro.Grande homem, sim senhor!

O Tony subiu ao palco e os presentes fi-zeram-se à pista de dança, foi bater o pé até àmeia-noite. Tanto o Joe como o Tony estãode parabéns, fizeram um espetáculo digno deser badalado aos quatro ventos. O som estavaexcelente, parabéns aos técnicos.

O Sr. Alberto Feio também se quis associ-ar à festa, e foi filmando pela noite adiante osúltimos passos do velho até que a Conceição,sua mulher, com o Gabriel pela mão deram vi-vas ao Novo entrevistando algumas pessoasda Comunidade Portuguesa de Montreal e deLaval. Excelente trabalho e arte que ficará namemória de todos, sobretudo na minha.

Ouviam-se assobios e gritos de euforia:Viva o Ano Novo, gritava o público. Enquantoem cima do Palco o Joe Puga e o Tony Câmarainterpretavam lindamente a primeira cançãodo ano, os presentes bem animados, trocandoolhares felizes e muitos abraços sem esqueceros votos de felicidades para o ano inteiro: FE-LIZ ANO NOVO!

Leitor, contamos consigo: trate de ser fe-liz o ano inteiro.

Os nomes das pessoas que colaboraramnesta festa foram fornecidos por Lina Pereira.

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Página 1123 de janeiro de 2014 LLLLL u su su su su s oooooPPPPP r e s s er e s s er e s s er e s s er e s s e

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Sociedade Filarmónica Fraternidade RuralAssembleia Municipal aprova Voto de Louvor

Em sessão da Assembleia Municipal realizada no dia 30 de dezembro, foi aprovado porunanimidade, o voto de louvor à Sociedade Filarmónica Fraternidade Rural de Água de Pau pelacelebração do seu 150º aniversário.

Trata-se de uma forma de reconhecer o importante contributo dos maestros, músicos e in-divíduos pertencentes aos órgãos sociais desta instituição, em que a autarquia lagoense demonstrauma profunda gratidão. A forma exemplar como tem cumprido a sua função social e culturaltorna a Sociedade Filarmónica Fraternidade Rural merecedora do mais vivo apreço e digna depúblico louvor.

Para o executivo camarário da Lagoa, ao longo dos últimos 150 anos, a Sociedade Filar-mónica Fraternidade Rural tem desempenhado, com brilhantismo, dedicação e entusiasmo, asua missão primordial: contribuir para o progresso cultural do concelho de Lagoa, servindo umideal de cariz musical, concretizado na sua participação assídua em festas religiosas e populares,em concertos, em efemérides e demais ocasiões solenes.

Durante o seu percurso, a Sociedade Filarmónica Fraternidade Rural tem sabido incentivara cultura musical como valor identitário da comunidade pauense, estabelecendo, assim, uma li-gação inequívoca entre as suas gerações mais velhas e as mais novas. Por isso, continua bem vi-va e, sobretudo, renovada, porque soube adequar o seu repertório às exigências da nossa sociedade,aliando o tradicional ao contemporâneo. L P

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Página 1223 de janeiro de 2014 LLLLL u su su su su s oooooPPPPP r e s s er e s s er e s s er e s s er e s s e

TTTTTelevisão Pelevisão Pelevisão Pelevisão Pelevisão Portuguesa de Montrealortuguesa de Montrealortuguesa de Montrealortuguesa de Montrealortuguesa de MontrealVisione todos os acontecimentos da ComunidadeHorário

• Quinta-feira, 20h00• Sexta-feira, 01h00 (repetição)

• Sábado, 09h00• Domingo, 01h00 (repetição)

[email protected]

Os Melhores do Canadá• Por Norberto AGUIAR

Como um pouco por todo o Mun-do, as ligas e federações de futebol elegem osmelhores jogadores do ano. O Canadá não fo-ge à regra e vai daí escolheu os dois atletas, fe-minino e masculino, que mais se distinguiramem 2013.

Participaram na escolha os jornalistas, di-rigentes e técnicos (com carteira nacional) detodo o país, do Quebeque ao Yukon, da NovaEscócia ao Ontário e do Manitoba a Alberta.O resultado deu como melhor jogadora a fan-tástica Christine Sinclair, natural de Burnaby,na Colômbia Britânica.

Com esta escolha, a décima consecutiva,Christine Sinclair alberga 11 títulos de melhorjogadora de futebol do Canadá, um recordemundial a todos os níveis, entre homens emulheres.

Com 200 seleções e mais de 100 golosmarcados pela equipa do Canadá, a jogadorado Timbers de Portland (Oregon, USA), quetambém acaba de se sagrar campeã nos EstadosUnidos por esta equipa, só tem mesmo a faltade um título individual no plano mundial, poisque apesar de ser sempre selecionada para aBola de Ouro da FIFA, sempre tem ficado infe-lizmente pela última fase de escolha, isto é,imediatamente antes da escolha das três finalis-tas...

Em termos masculinos, o jogador esco-lhido foi Will Johnson, também do Timbersde Portland, que bateu no sprint final AtibaHutchinson e Patrice Bernier, este do Impactode Montreal. Will Johnson rende precisamenteAtiba Hutchinson, que foi o vencedor em2012.Os nossos votos

Para jogadora do ano, a nossa escolha re-caiu, precisamente, na avançada Christine Sin-clair (primeiro lugar, 5 pontos). Diana Mathe-son, média, (segundo lugar, 3 pontos) e ErinMcLeod, guarda-redes (terceiro lugar, 1 ponto),completaram o nosso ramalhete.

Quanto ao jogador do ano, o nosso pri-meiro lugar também foi para o médio WillJohnson (5 pontos). Nos lugares imediatospusemos uma cruz nos nomes do extremoRussel Teibert (3 pontos) e do médio PatriceBernier, 1 ponto). Teibert acabaria por terminarno quarto posto.Presença lusitana

A novidade foi a escolha do jovem DylanCarreiro, de Winnipeg, como melhor jogadordos Sub-20. Cheio de talento, Carreiro estáneste momento nas hostes do clube inglêsQueen Park Rangers.

PELA SEGUNDA VEZ

RONALDO GANHA BOLA DE OURO• Por Norberto AGUIAR

Embora envolvida em polémica, Cris-tiano Ronaldo acabou por vencer a sua segundaBola de Ouro, o troféu mais prestigioso do fu-tebol mundial a nível individual.

Com dois adversários de valor, Messi, queera o detentor do prémio de há quatro anos aesta parte, e Ribéry, que em 2013, sob as coresdo Bayern de Munique, venceu tudo o que haviapara ganhar, do Campeonato alemão à Ligados Campeões, passando pelo título de cam-peão do Mundo, dizia, com dois adversáriosde valor, foi o madeirense a arrebatar tão im-portante e desejado troféu.

Votaram nesta eleição os jornalistas cor-respondentes do France Footbal em todos ospaíses filiados na FIFA, assim como todos osselecionadores e capitães de equipa. A escolhaé feita na base de três jogadores por cada votan-te, onde o primeiro lugar vale cinco pontos, osegundo três e o terceiro 1 ponto apenas.

Foi no conjunto desta soma de resultadosque Cristiano Ronaldo acabou na frente, segui-do de Messi e, com surpresa, de Ribéry. Surpre-sa porque houve quem admitisse a vitória dofrancês, visto Messi, incomodado por uma le-são nos últimos meses da época, nunca ter pa-recido com hipóteses de repetir o prémio coma conquista de uma quinta coroa. E como Ri-béry havia ganho tudo pelo Bayern, ademaiscom uma prestação pessoal muito interessante,esperava-se, pelo menos, que o francês acabasseno segundo lugar.

E como assim não foi, a vitória de Ronal-do acaba com todas as polémicas, isto porqueos votantes, que são pessoas identificadas como futebol mundial, decidiram classificar, pelaordem, Ronaldo, Messi e Ribéry.

Já falámos em Messi e Ribéry. Agora, so-bre Ronaldo, há a dizer que o prémio conquis-

tado valeu pelos números pessoais que apresen-tou em 2013: 69 golos em 59 jogos! Uma marcaincrível, digna dos maiores encómios.

Outros prémiosNo futebol feminino, a vencedora foi a

guarda-redes alemã Nadine Angerer, que militano futebol australiano. Em segundo ficou Mar-ta, do Brasil, antiga vencedora por cinco vezes,e em terceira, a americana – ganhou em 2012 –Abby Wambach.

Para este prémio, não há dúvida que, emnossa opinião, deveriam estar outras figurasna lista, principalmente mais uma ou outraamericana, e a canadiana Christine Sinclair. Nocaso desta, estamos em crer que o que lhe faltaé um lóbi forte, coisa que o Canadá não tem...

Da parte dos treinadores, venceu no fute-bol masculino o alemão Jupp Heynckes, queconduziu o Bayern a uma época fenomenal,onde venceu tudo o que havia para ganhar. Osegundo foi Alex Ferguson (Manchester Uni-ted), e como terceiro ficou outro alemão, JurgenKlopp (Borussia Dortmund).

No caso dos dois primeiros, a escolha édolorosa, visto um só poder ganhar, sabendo-se que os dois, neste momento, são já treinado-res na reforma.

Na parte feminina, a escolhida foi SílviaNeid (Seleção da Alemanha), também de ori-gem alemã. Em segundo lugar ficou o alemãoRalf Kellermann, da formação do Wolfsbourg,que se sagrou campeão europeu. Quanto à ter-ceira posição, ela foi para a sueca – venceu em2012 – Pia Sundhage (Seleção da Suécia).

Uma palavra final para dizer que a cerimó-nia da FIFA, em Zurique, contou com umagrande representação brasileira, desde a apre-sentadora a Pelé, que recebeu o Troféu de joga-dor de todos os tempos!

Ronaldo, depois da Bola de Ouro, a condecoração!

L P L P

Impacto de MontrealNova época está à porta

Por Norberto Aguiar

Neste período que mediou o natal ea saída do LusoPresse, os responsáveis do Im-pacto de Montreal apresentaram um novo trei-nador e contrataram dois novos jogadores.Aquele veio das fileiras do Chicago Fire, depoisde ter sido demitido pelos dirigentes da cidadedos Ventos. Estes últimos vieram depois deterem sido recrutados na «Feira de valores» re-alizada a 16 de janeiro.

Sem nomes sonantes, o Impacto prepa-ra-se para entrar na sua terceira época de MLS.E neste terceiro ano, a formação de Montrealconta com o seu terceiro treinador, depois deJesse March e Marco Schallibaum, em 2012, e2013, respetivamente. Agora, para 2014, o téc-nico será Frank Klopas, americano, tal comoMarch, mas de origem grega. Parece que, comojogador foi muito razoável, tendo mesmo sidointernacional pelo seu país – aconteceu o mes-mo com Jesse March.

Mas a surpresa foi mesmo o afastamentodo treinador suíço, que levou a equipa à fasedas eliminatórias, que era o que lhe tinha sidopedido pelo presidente Joey Saputo. É que de-pois de uma carreira excelente em três quartosda época, a parte final da temporada acaboupor ser penosa, com várias derrotas, que nãoafastaram o Impacto da fase final por apenasum ponto. Para além disso, no primeiro jogodos play-offs, a partida perdida por 3-0 (diantedo Dynamo de Houston), acabou por ser máde mais, pelo resultado, que eliminou a equipa,e pelo comportamento de alguns jogadores,tendo o Impacto terminado a contenda comnove unidades apenas... E como, muitas vezes,as últimas impressões são as que contam...

O que impressionou aos olhos de muitagente a saída de Marco Schallibaum foi o tem-po que mediou o seu despedimento. Do fimda época até à troca de treinador houve umtempo infinito, que a todos deu a sensação deque o suíço seria de novo treinador do Impactoem 2014. De resto, ele tinha contrato para isso...Mas, surpresa! De repente, sem quase se darpor isso, Marco Schallibaum é avisado do seuafastamento e, poucos dias depois, estava-sena apresentação do americano...

Por tudo e como tudo se passou, FrankKlopas, que também foi despedido da sua equi-pa, mas agora com tempo, isto é, logo queacabou a temporada, tem um enorme pesosobre os seus ombros, o que é o mesmo quedizer, levar o Impacto, pelo menos, a alinharnas eliminatórias de fim de ano e ser campeão

Cont. Pág. 14, IMPACTO...

Página 1323 de janeiro de 2014 LLLLL u su su su su s oooooPPPPP r e s s er e s s er e s s er e s s er e s s e

Este domingo, em Laval...Pedro da Silva homenageado em documentário

O documentário histórico de home-nagem “ao primeiro carteiro oficial do Cana-dá”, o português Pedro da Silva, vai ser apre-sentado ao público domingo, na Missão Portu-guesa de Laval.

Em declarações à Lusa, o produtor e rea-lizador Bill Moniz explicou que o documen-tário “Primeiro Carteiro no Canadá” será exi-bido em duas versões, em inglês e português,numa homenagem ao imigrante português doséculo XVII.

O português Pedro da Silva chegou aopaís “entre 1672 e 1673 à Nova França”, ondehoje se localiza a província do Quebeque, ten-do depois sido responsável pelas primeiras ex-pedições de correio do país, salientou Bill Mo-niz.

A maior parte da pesquisa histórica queserviu de base ao documentário foi feita peloinvestigador lusodescendente Carlos Taveira,que está a escrever um livro sobre a figura por-tuguesa. A colaboração de Francine DaSylva,descendente do carteiro “também foi impor-

tante”, disse o produtor.Pedro da Silva nasceu em Lisboa em 1647

e faleceu a 02 de Agosto de 1717, com cerca de71 anos de idade, devido a febre-amarela.

“Há registos que, em 1693, foi pago pelotransporte de um pacote de correspondênciaentre a cidade do Quebeque e Montreal, recebeu20 soldos”, naquela que foi a primeira expedi-ção de correio do país, acrescentou Bill Moniz.

Segundo o produtor e realizador do docu-mentário, Pedro da Silva “tornou-se famoso”devido ao trabalho de distribuição de correio,operação que assumiu posteriormente de for-ma regular.

“Foi o único, em que há registos, que efe-tuou o transporte de correio e mercadorias pelorio São Lourenço durante a guerra entre Françae os iroqueses (nação nativa que apoiava o im-pério inglês), e foi também pioneiro na traves-sia daquele rio no inverno, num período emque estava encerrado à navegação dadas as tem-peraturas negativas”, explicou.

Em 1705, o rei Luís XIV de França no-meou-o como “Mensageiro Real” na Nova

França, começando também a entregar corres-pondência particular.

Foi inaugurada em 1938 na cidade de Mon-treal uma placa alusiva no edifício dos correioscom uma referência ao “primeiro carteiro deque há registos no Canadá”. Em 2003, os cor-reios canadianos colocaram em circulação, du-rante dois anos, um selo de homenagem aoportuguês.

O Pedro da Silva Heritage Group vai apre-sentar o documentário que tem a duração dequase 50 minutos, domingo, dia 26 de janeiro,pelas 14h00, na Missão de Nossa Senhora deFátima, em Laval.

“Pretendemos um reconhecimento maisduradouro de Pedro da Silva, um homem quetambém é pioneiro no campo da construçãodeste país e que não é de origem francesa neminglesa”, justificou o produtor.

O projeto tem diversos apoios por partede instituições e empresas de lusodescendentes,bem como da Secretaria de Estado das Comu-nidades. O documentário tem um orçamentoque ronda os 180 mil dólares (133,5 mil euros).

“O próximo passo deste projeto passapor colocar uma estátua em Otava, para que oCanadá inteiro passe a conhecer quem foi Pe-dro da Silva”, concluiu Bill Moniz.

L P

José Cesário em Montreal

LUSOPRESSE – No momento de fe-char esta edição do LusoPresse, ainda não é doconhecimento público o trajeto da visita (dias 30e 31 de janeiro) de José Cesário ao Quebeque,melhor dizendo, a Montreal, pois as comunida-des do interior, mais uma vez, ficarão esquecidas,ou abandonadas, o que vem dar ao mesmo.

E à falta de informação oficial, poderemosespecular com a visita, que se limitará, estamoscertos, à volta da Igreja Santa Cruz, centro detodas as decisões há algum (bastante) tempo aesta parte.

Prevista para distribuir mais um «molho»de medalhas, a visita do Secretário de Estadodas Comunidades a Montreal terá outro cariz,que neste momento desconhecemos. Mas oque é certo é que, uma vez mais, ficarão de foracomunidades como Ste-Thérèse e Nicolet, porexemplo, o que é pena.

Mas, ainda, há de haver alguém dos nossosgovernos que, passando por esta cidade, se possalembrar que há outros portugueses algures...

Estejam no entanto descansados os nos-sos leitores que o LusoPresse tentará, na pró-xima edição, dar conta da visita do nosso Secre-tário de Estado a Montreal. L P

Página 1423 de janeiro de 2014 LLLLL u su su su su s oooooPPPPP r e s s er e s s er e s s er e s s er e s s e

REVISTA...Cont. da pág. 4

Dia do Brasil. Como todos os anos, oDia do Brasil é organizado pelo Consulado-geral, atualmente dirigido pelo ministro Os-waldo Portella. O Dia do Brasil consta de umabem organizada receção, onde tomam parteos representantes diplomáticos sediadas na ci-dade, membros dos governos locais, comuni-dade brasileira, etc. E como tem acontecidosempre, o evento desenrolou-se na OACDI, aorganização responsável pela aviação interna-cional.

O 12° Gala dos Chefes, uma ideia e pro-moção do Ferreira Café, foi de novo levado aefeito. E como sempre, o evento teve imensobrilho, pela participação de clientes, como doschefes de uma noite, homens e mulheres da al-ta finança, que pagam para participar. O resulta-do, no fim da noite, é o apuramento de centenasde milhar de dólares, este ano com destino aoHospital Ste-Justine.

Outubro«Triptyque». Pedro Pires, jovem cineasta

português a viver em Montreal, associou-seao reputado cenarista e encenador Robert Le-page e o resultado foi a feitura do filme «Tripty-que», baseado numa trama médico psicológicoe que foi apresentado com pompa aos cinéfilosquebequenses.

Também a Galeria 3C quis comemorar, àsua maneira, os 60 anos da Comunidade Portu-guesa. Para isso promoveu uma exposição emque reuniu pintores da comunidade e pintoresde Portugal. A ideia não podia ter sido melhor.O público aderiu em grande número e os para-béns a Cláudia Chin, sua diretora e proprietária,não se fizeram rogados.

Grande visita em outubro foi a da grandeartista Mariza. Já conhecedora do que é o Que-beque, para onde já viajou diversas vezes, foimesmo nesta província – cidade de Quebeque– que Mariza ganhou o seu primeiro prémiode cariz internacional. E desta vez, a fadistamais reputada de Portugal atuou na grande salada Place des arts, com sala cheia. O espetáculo?Apenas sublime!

Carlos Veiga, músico de todas as horas,acabou por finalmente concretizar o sonhode lançar o seu primeiro disco. Agora espera-se pelo segundo.

Mais um livro foi lançado na comunidade.E este foi da autoria de Vítor Gonçalves, diri-gente do Clube Portugal de Montreal e homemque também está ligado ao folclore. O livrotem por título «Pensamentos», forjados peloseu quotidiano.

Colóquio na Universidade de Montreal.Organizou-o o professor universitário LuísMoura Sobral. O tema foi a «Presença da Cultu-ra Lusófona nas épocas Pré-moderna, Moder-na e Contemporânea». O leque de conferencis-tas foi largo e de gabarito, com os especialistasa virem de países como a Itália, Espanha, Brasil,Portugal e do Canadá. Um acontecimento degrande envergadura.

NovembroFoi mês de eleições municipais em toda a

província, onde há, em muitas cidades, portu-gueses. Algumas com muita gente, principal-mente em Montreal e nos arredores. Comocandidatos lusitanos apresentaram-se sete. Nofim, contas feitas, foram dois eleitos. Um pelaprimeira vez, em Ste-Thérèse, na pessoa doArmando Melo. Já Luís Miranda, o outro eleito,

é-o pela sexta vez consecutiva, coisa única nacomunidade lusa através de todo o Canadá.

DezembroMais uma atividade relacionada com os

60 anos da Comunidade foi o recital que tevelugar na Capela do Bom Pastor, numa organi-zação do Consulado-geral de Portugal. Espetá-culo erudito e de muito valor, no que faz fé ofacto de a sala ter estado completamente cheia.A particularidade dos dois artistas: serem ir-mãos e gémeos.

Outro «cartaz» português em Montrealfoi a apresentação do documentário «E agora?Lembra-me», que acabou por ganhar o pri-meiro prémio dos «Encontros Internacionaisdo Documentário de Montreal». A história ébaseada na biografia do próprio ator, JoaquimPinto.

Danny Fernandes, cantor jovem de ori-gem portuguesa mas nascido em Toronto,esteve de passagem por Montreal, onde refor-çou o seu cartel. Não é certamente por nadaque a duas horas da sua atuação na sala Rossaos fãs, mais concretamente as fãs, já fizessemfilas até à porta...

A manifestação Café com Letras teve lugarrecentemente e pode dizer-se que apareceu comum programa muito interessante, por via dosseus poetas participantes, nitidamente maisvaliosos que em edições anteriores. A continu-ar assim, o Café com Letras rapidamente ga-nhará forma para ser um incontornável acon-tecimento literário anual da comunidade.

A última atividade comunitária relacionadacom os 60 anos da chegada dos portuguesesao Canadá foi organizada neste mês pelo jornalA Voz de Portugal. Um Colóquio, um jantar eo lançamento de um livro sobre alguns indiví-duos da comunidade compuseram o programa.

É também em dezembro que o Clube O-riental Português de Montreal faz anos. E destavez comemorou uma data respeitável: 35 anos.As festividades constaram de um jantar no qualhouve muita música e danças folclóricas.

Finalmente o nascimento da LusaQ TV,o programa televisivo que faltava e que tudofará, certamente, para agradar aos telespetadoresda Comunidade.

do Canadá. Se isso não for conseguido, a nossaprevisão é que em 2015 estaremos aquiapresentando um novo timoneiro para os azuise pretos de Montreal.

Dois recrutasPara reforçar a equipa em 2014, os dirigen-

tes do Impacto foram buscar dois jovens joga-dores, recrutados naquilo que chamamos de a«Feira de valores» da MLS. Eric Miller, de 20anos, defesa lateral direito, mas que pode alinharao centro da defesa, foi a primeira escolha.Como segunda presa, George Malki, de 21anos e médio, americano como o seu compa-nheiro. Os olheiros da equipa quebequense di-zem-se satisfeitos com estes dois jovens joga-dores. Sabe-se agora que podem haver outrastrocas com outras equipas, cada uma acudindoàs suas necessidades.

Mais adiante falaremos nas partidas e che-gadas de jogadores do Impacto e outras for-mações.

Pré-épocaO Impacto inicia a temporada 2014 já a

partir do dia 27 de janeiro. A sua primeira com-

IMPACTO...Cont. da pág. 12

petição de pré-época será em Orlando, na Flo-rida, um torneio que venceu em 2013.

Por sua vez, o Campeonato da Major Lea-gue Soccer (MLS) começa no dia 8 de marçopróximo. Nesse dia, o Impacto estará em Dal-las (Texas) defrontando o FC Dallas.

Desporto em revista (2013)• Por Norberto AGUIAR

Vejamos uma breve resenha de algunsacontecimentos desportivos realizados no de-correr do ano que ora termina e apresentadosno novo programa televisivo português Lu-saQ Tv.

JaneiroO Impacto prepara-se para entrar no seu

segundo ano na Major Soccer League e con-trata o treinador suíço Marco Schalibaum.

FevereiroO Impacto ganhou torneio na Florida

em compita com o Sporting Kansas City, Tam-pa Bay Rowdies, DC United e Columbus Crew.A final é entre O Impacto e o Columbus.

AbrilNo Mundialito (Algarve), o Panelinios,

do treinador Luís Timóteo e dos jovens joga-dores portugueses Wesley Timóteo e BrandonMoleirinho regressam a Montreal com duastaças conquistadas, num torneio que contacom as melhores equipas jovens do Mundo,do Real Madrid ao Benfica, do Milão ao SãoPaulo...

MaioMeaghan Benfeito está no México para

tomar parte em mais uma competição em re-presentação da Seleção do Canadá. Entretantoe ao mesmo tempo, nos Açores, o governocondecora a jovem luso-descendente com a«Insígnia Autonómica de Reconhecimento»,a segunda distinção mais alta dos Açores. Issoaconteceu na cidade da Horta, precisamenteno Dia dos Açores.

O Impacto é campeão do Canadá depoisde bater o Whitecaps de Vancouver ao fim dedois jogos, um em Montreal (0-0) e outro emVancouver (2-2). Valeram aos montrealensesos golos marcados em casa do adversário.

JunhoPortugal perde e ganha. Foi em voleibol,

para a Liga Mundial, que Portugal se deslocouao Canadá para defrontar este país em dois en-contros a contar para a eliminatória de acessoao quadro da Liga Mundial de Voleibol. Noprimeiro embate Portugal perdeu por 3-0. Jáno segundo, a vitória sorriu aos portuguesespor 3-1. No fim da competição, com mais trêsoutras formações (Holanda, Japão e Coreia),

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seria o Canadá a passar à fase seguinte. Osdois jogos foram disputados na cidade onta-riana de Mississauga.

AgostoMontreal foi palco do primeiro torneio

de FutebolTénis da sua história. Participaramvárias equipas femininas e masculinas. Na com-petição feminina esteve presente uma forma-ção brasileira, que até não fez grande figura,tendo ficado em último lugar, nada consen-tâneo, como se sabe, com a tradição das equipasdo nosso país-irmão. Venceram esta competi-ção as checas, atuais campeãs do Mundo.

Panellinios disputa e vence a Taça do Que-beque, prova que lhe permite ser a represen-tante do Quebeque no campeonato do Canadána categoria dos 14/15 anos.

SetembroRui Costa participa nos torneios de ciclis-

mo de Quebeque e Montreal, onde obtém os5° e 6° lugares. Pode dizer-se que foram duasprovas feitas à altura do seu enorme talento.Logo depois, Rui Costa consagrar-se-ia comocampeão do Mundo de Estrada em prova dis-putada em Florença, Itália. Na competição par-ticiparam todos os grandes da modalidade.

Agora, com 26 anos e o prestígio de cam-peão do Mundo, levaram-no a deixar a forma-ção espanhola da Movistar para passar a correrpela italiana da Lampre.

OutubroO Panellinios participa, em Alberta, no

Campeonato do Canadá e, depois de vencervárias equipas, bate na final o representante deAlberta pela marca de 3-0. Mais uma prova decategoria por banda dos jovens de Montrealque contam nas suas fileiras com dois jovensde origem portuguesa e onde o treinador é oLuís Timóteo.

Depois do que se escreve aqui, veja-se oque fez João de Sousa, atual melhor tenistaportuguês de todos os tempos. O único que jáganhou um torneio da ATP World Tours (Ku-ala Lumpur) e que neste momento é o n° 51do mundo.

Depois há o Cristiano Ronaldo e todasas suas proezas, a Seleção Nacional, os trêstreinadores portugueses que vão estar no pró-ximo Campeonato do Mundo: Carlos Quei-roz, Paulo Bento e Fernando Santos.

... E há o campeonato Nacional, o Portoe Benfica na Taça Europa depois de terem sidoeliminados da Liga de Champions, as duas chi-cotadas psicológicas do Vilas Boas depois devencer no Porto um Campeonato e a Taça Eu-ropa... O Bayern, com Guardiola, campeão doMundo, o Lance Amstrong e o doping, etc...

E o que nos reservará 2014, com o Cam-peonato do Mundo de permeio?

O Impacto de Montreal é o actual cam-peão do Canadá.

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