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II - Fachadas Guia Técnico de Pintura

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    Guia Tcnico de

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    As fachadas dos edifcios, em Portugal, tm sido espelho de dife-rentes tendncias construtivas, ao longo das ltimas dcadas.A diversidade de materiais de revestimento multiplicou-se, dandoorigem a um panorama esttico que engloba desde materiais cermi-cos, pinturas tradicionais ou impermeabilizantes, monomassas, emais recentemente, o recurso a painis para fachadas ventiladas.Tambm as texturas tiveram a sua fase, podendo observar-se denorte a sul do pas, fachadas com relevos tais como a carapinha

    e o tirols.

    Principais Patologias

    Apesar da diversidade de materiais de revestimento, de umaforma geral, verica-se que o grupo de patologias genrico apresen-ta traos comuns a todos eles podendo enunciar-se como principaisas seguintes:

    Fissurao Descasque Aparecimento de fungos e algas Degradao da cor Marcas de ataque alcalino Eorescncias e salitres

    Por outro lado, a ecaz recuperao de uma fachada tem queobedecer a alguns critrios de qualidade para garantir a melhor

    performance e ecincia. Esta qualidade deve ser vericada tan-to ao nvel dos materiais utilizados mas tambm na execuo datarefa de reabilitao. Entre outras coisas, deve ento assegurar-seo seguinte:

    No deve existir uma grande diferena entre a temperatura dasuperfcie e a temperatura ambiente, evitar aplicaes apslonga exposio ao sol.

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    O revestimento (tinta) deve possuir impreterivelmente asseguintes caractersticas:

    - Impermeabilidade gua proteco da alvenaria contraagresso externa.

    - Permeabilidade ao vapor de gua evita degradao daparede e do revestimento.

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    Figura II.1 - Esquematizao do revestimento

    Impermeabilidade gua Permeabilidade ao vaporde gua

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    Como expectvel, uma variedade to grande de superfcies nocomungam de um mesmo tipo de reabilitao. O objectivo destecaptulo exemplicar o tipo de tratamento a executar para as situ-aes mais comuns nas obras de reabilitao de fachadas.

    II.1 FACHADAS PINTADAS COM TINTA LISA OU TEXTURADA

    Estes so, frequentemente, os dois tipos de superfcie mais comunsno panorama do edicado nacional. Assim, o processo de repintura tradicionalmente efectuado com tintas da mesma natureza, sendo aquesto esttica e a durabilidade os dois principais focos no planea-mento do sistema de preparao de superfcie e pintura.

    Principais Patologias

    No que diz respeito panplia de patologias vericadas nestes reves-timentos, destacam-se as seguintes:

    Fungos e algas Descasques parciais Farinao Descolorao

    Figura II.2 - Fachada degradada

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    A denio do esquema de preparao e pintura deve contemplarento os seguintes aspectos:

    Grau de contaminao da superfcie Intensidade de exposio a ambientes agressivos Estado de consolidao e agregao da superfcie Diferenas de relevo / absoro provocadas por descasques Utilizao de produtos e cores adequados para exterior (por ex.

    tintas acrlicas, pigmentos inorgnicos, etc.) Ocultao / preenchimento de microssuras

    Em seguida sero descritas algumas solues de reabilitao, abran-gendo o panorama geral de tratamento de patologias.

    Esquema de Pintura para superfcies pintadas, sem descasques

    N de Demos Produto Rendimento Ferramentas de (m2/l/demo) Aplicao

    - Limpamil 3 a 4 Pulverizador - Soluo 8 a 12 Trincha / Anti-Fungos Pincel de caiar

    1 Primrio Pliomil 6 a 8 Rolo / Trincha 3 Plas Super 10-14 Rolo / Trincha

    Modo de Aplicao

    Lavar as paredes com jacto de gua sob presso. Desinfectar as paredes com SOLUO ANTI-FUNGOS (este produ-

    to deve actuar durante 24 a 48 horas previamente aplicaodas tintas, s desta forma ecaz a eliminar os fungos).

    Aplicar uma demo de PRIMRIO PLIOMIL diludo a 5% comDILUENTE PLIOMIL. Esta diluio facilita a inltrao do primriona parede. Deixar secar entre 5 a 6 horas

    Aplicar, em toda a superfcie, a 1 demo de PLAS SUPER, diludo

    10 a 15% com gua, com rolo anti-gota. Aplicar a 2 e a 3 demos de PLAS SUPER, diludo 5 a 10% com

    gua, com rolo anti-gota.

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    Esquema de Pintura para superfcies pintadas, com descasquesparciais

    N de Demos Produto Rendimento Ferramentas de (m2/l/demo) Aplicao

    - Limpamil 3 a 4 Pulverizador

    - Soluo 8 a 12 Pincel de caiar/ Anti-Fungos Pulverizador 1 Primrio Pliomil 6 a 8 Rolo / Trincha

    2 Textur 1 a 1.5 (a) Rolo Anti-gota / Rolo Rugo/

    Trincha(a) Rendimento para o total da pintura.

    Modo de Aplicao

    Lavar as paredes com jacto de gua sob presso. Remover zonas de empolamento e outros descasques. Desinfectar as paredes com SOLUO ANTI-FUNGOS (este produ-

    to deve actuar durante 24 a 48 horas previamente aplicaodas tintas, s desta forma ecaz a eliminar os fungos).

    Aplicar uma demo de PRIMRIO PLIOMIL diludo a 5% comDILUENTE PLIOMIL. Esta diluio facilita a inltrao do primriona parede. Deixar secar entre 5 a 6 horas

    Se a superfcie se apresentar muito lisa, aplicar 1 demo deTEXTUR diludo a 20-25% com gua, funcionando esta comoesfregao de aderncia.

    Aplicar nova demo de TEXTUR, sem diluio, em camada es-pessa e movimentos cruzados de forma a preencher completa-mente a superfcie e regularizando o relevo com uma passagemno sentido ascendente.

    Evitar deixar emendas em panos grandes, devendo o trabalhoser planeado cuidadosamente, acautelando, se necessrio, a for-mao de juntas de esquartelamento.

    Evitar aplicar com previso de tempo chuvoso, pois o mau tempopode comprometer a cura correcta da pelcula.

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    Figura II.3 - Fachada degradada em pastilha

    II.2 FACHADAS COM REVESTIMENTO CERMICO VITRIFICADO E NOVITRIFICADO

    De um modo geral, este tipo de revestimento (pastilha ou azulejovitricado) caracteriza-se por ser uma superfcie lisa com um baixoou nulo ndice de absoro.

    Principais Patologias

    Neste tipo de revestimento, as patologias mais frequentes so: A ssurao do cermico e das juntas. O descolamento do cermico.

    A degradao do vidrado devido a eroso e a fenmenos higro-trmicos.

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    Esquema de Pintura para acabamento uniforme

    Atendendo s caractersticas tcnicas dos materiais utilizados, o es-quema que se segue visa o revestimento total do material cermico,alterando por completo o aspecto da fachada.

    N de Demos Produto Rendimento Ferramentas de

    (m2/l/demo) Aplicao

    - Soluo 8 a 12 Pincel de caiar/Anti-Fungos Pulverizador

    2 Renovamil 1,5 a 2,5 Kg/m2 Talocha metlica 1 Isoselante 8 a 12 Trincha / Rolo 1 Crepimil 2 a 2,5 Kg/m2 Talocha

    metlica/ Talocha plstica

    Modo de Aplicao

    Vericar a solidez e aderncia dos cermicos em toda a super-fcie da fachada. Remover cermicos descolados (ocos) e/ oupartidos.

    Lavar toda a superfcie com jacto de gua sob presso. Desinfectar a superfcie com SOLUO ANTI-FUNGOS (este

    produto deve actuar durante 24 a 48 horas previamente apli-

    cao das tintas, s desta forma ecaz a eliminar os fungos). Regularizar baixos-relevos da superfcie com argamassas de li-

    gantes mistos e tratar as ssuras. Dependendo da sua origem, asssuras tm caractersticas distintas, como tal o seu tratamentodeve ser analisado e denido caso a caso.

    Aplicar com talocha metlica 1 camada de RENOVAMIL. A apli-cao dever ser realizada em movimentos cruzados sendo a l-tima passagem na vertical.

    Durante a aplicao da 1 camada de massa deve ser colocada arede de bra de vidro de 160 g/m2, ajustando-a com a talocha

    de modo a que que perfeitamente impregnada no RENOVAMIL.A aplicao da rede de bra de vidro confere maior resistnciado revestimento traco (tijolo, pilares e beto) permitindocontraces e dilataes sem provocar danos.

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    Figura II.4 - Esquema de aplicao de RENOVAMIL

    Figura II.5 - Aspecto nal do esquema de reabilitao

    Aps 24 horas aplicar 2 camada de RENOVAMIL. Deixar secaraproximadamente 4 dias.

    Aplicar uma demo de ISOSELANTE sem diluir. Aplicar com talocha metlica uma demo de CREPIMIL. A apli-

    cao dever ser realizada em movimentos cruzados de formaobter uma camada uniforme. O efeito decorativo obtidoatravs da passagem de uma talocha plstica lisa em movimen-tos circulares, verticais ou horizontais consoante a textura pre-

    tendida.

    Beto

    Revestimento Cermico

    Rede fibra de vidro

    1,5mm1 ,5mm

    Renovamil

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    Para um acabamento de qualidade superior, aconselhamos a apli-cao de uma tinta 100% acrlica PLAS SUPER sobre o CREPIMIL.

    Esquema de Pintura para acabamento com junta visvel

    Existem tambm a possibilidade de efectuar a recuperao da facha-da, mantendo a textura do mosaico ou pastilha, garantindo simulta-neamente a sua boa impermeabilidade.

    N de Demos Produto Rendimento Ferramentas de (m2/l/demo) Aplicao

    - Soluo 8 a 12 Pincel de caiar/ Anti-Fungos Pulverizador 1 Primrio TT 10 a 16 Trincha / Rolo 3 Impermeabilizante 1 a 2 (b) Rolo liso

    (b) Rendimento total para as 3 demos recomendadas.

    Modo de Aplicao

    Vericar a solidez e aderncia dos cermicos em toda a super-fcie da fachada.

    Remover os cermicos descolados (ocos) e/ou partidos. Lavar toda a superfcie com jacto de gua sob presso. Usar gua

    sem quaisquer aditivos. Desinfectar com SOLUO ANTI-FUNGOS (este produto deve ac-tuar durante 24 a 48 horas previamente aplicao das tintas,s desta forma ecaz na eliminao dos fungos).

    Regularizar baixos-relevos da superfcie com pastilha ou azulejode igual dimenso e textura, colados com argamassas de ligantesmistos e tratar as ssuras. Dependendo da sua origem as ssurastm caractersticas distintas, como tal o seu tratamento deveser analisado caso a caso.

    Na regularizao dos baixos-relevos necessrio ter o cuidado

    de efectuar a reparao mantendo o padro do revestimentooriginal.

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    Aplicar uma demo de PRIMRIO TT sem diluir. Esta operaodever ser executada de modo a que todas as unies no cermi-co quem perfeitamente revestidas com primrio.

    Aps 3 dias de secagem, aplicar a 1 demo de IMPERMEABILI-ZANTE, diluda a 15% com gua. Deixar secar 24 horas.

    Aplicar a 2 demo de IMPERMEABILIZANTE sem diluir. Aplicar a 3 demo de IMPERMEABILIZANTE sem diluir. Para

    obteno de um acabamento uniforme e garantir uma pelcula

    capaz de absorver pequenas dilataes, recomendamos a pas-sagem nal executada com rolo rugo.

    Figura II.6 - Aspecto nal do esquema de reabilitao

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    II.3 FACHADAS COM MONOMASSAS

    As monomassas so produtos muito susceptveis a contaminao mi-crobiolgica. Como existem vrios tipos de acabamento com mono-massas, apresentamos apenas proposta de recuperao para doistipos.

    Principais Patologias

    Neste tipo de revestimento, as patologias mais frequentes so: Aparecimento de fungos. Fissurao da superfcie. Pulverulncia da superfcie.

    Figura II.7 - Monomassa contaminada com fungos

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    Esquema de Pintura para monomassas com acabamento tiporaspado

    N de Demos Produto Rendimento Ferramentas de (m2/l/demo) Aplicao

    - Limpamil 3 a 4 Pulverizador

    - Soluo 8 a 12 Pincel de caiarAnti-Fungos Pulverizador

    1 Primrio Pliomil 6 a 8 Rolo/Trincha/ Pistola airless 2 Tinta Pliomil 6 a 8 Rolo/Trincha/ Pistola airless

    Modo de Aplicao

    O procedimento correcto deve comear com uma cuidadosainspeco ao telhado e substituir as telhas que se encontrempartidas ou rachadas.

    De seguida proteger todas as superfcies de madeira e dealumnio.

    Limpeza eciente da superfcie, com a aplicao de LIMPAMIL,que deve actuar entre 6 a 24 horas. Depois efectuar a lavagemdo telhado com um jacto de gua sob presso, o que possibilitara conveniente remoo dos fungos, algas, musgos e lquenes, as-sim como outros detritos.

    Lavar as paredes com jacto de gua sob presso. Desinfectar as paredes com SOLUO ANTI-FUNGOS (este produ-to deve actuar durante 24 a 48 horas previamente aplicaodas tintas, s desta forma ecaz a eliminar os fungos).

    Aplicar uma demo de PRIMRIO PLIOMIL diludo a 10% comDILUENTE PLIOMIL. Esta diluio facilita a inltrao do primriona parede. Deixar secar 5 a 6 horas.

    Aplicar duas demos de TINTA PLIOMIL diludas at 5 % comDILUENTE PLIOMIL, e com 6 horas de intervalo entre demos.

    Nota: A TINTA PLIOMIL permite fazer recuperaes sem que estasalterem a textura deste tipo de revestimento.

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    Esquema de Pintura para monomassas com acabamento tipo Pedra Projetada

    N de Demos Produto Rendimento Ferramentas de (m2/l/demo) Aplicao

    - Limpamil 3 a 4 Pulverizador

    - Soluo 8 a 12 Pincel de caiar/ Anti-Fungos Pulverizador 2 Betomil 10 a 12 Trincha / Rolo

    Modo de Aplicao

    O procedimento correcto deve comear com uma cuidadosainspeco ao telhado e substituir as telhas que se encontrempartidas ou rachadas.

    De seguida proteger todas as superfcies de madeira e dealumnio.

    Limpeza eciente da superfcie, com a aplicao de LIMPAMIL,que deve actuar entre 6 a 24 horas. Depois lava-se o telhadocom um jacto de gua sob presso, o que possibilitar a conveni-ente remoo dos fungos, algas, musgos e lquenes, assim comooutros detritos.

    Lavar as paredes com jacto de gua sob presso. Desinfectar as paredes com SOLUO ANTI-FUNGOS (este produ-

    to deve actuar durante 24 a 48 horas previamente aplicaodas tintas, s desta forma ecaz a eliminar os fungos). Aps completa secagem da superfcie aplicar a 1 demo de

    BETOMIL diludo a 15% com DILUENTE DILCRIL. Aplicar a 2 demo de BETOMIL diludo a 10% com DILUENTE

    DILCRIL.

    Nota: O BETOMIL permite manter a textura original do substratoconferindo-lhe apenas o aspecto brilhante que se assemelha a mo-lhado.

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    II.4 FACHADAS COM MICROFISSURAS

    Na maioria das repinturas de fachadas, estas apresentam-se comproblemas de descasque, inltraes de gua e microssuras. Destaforma, necessrio que os produtos a aplicar eliminem estes pro-blemas.

    Esquema de Pintura

    N de Demos Produto Rendimento Ferramentas de (m2/l/demo) Aplicao

    - Limpamil 3 a 4 Pulverizador - Soluo 8 a 12 Pincel de caiar/ Anti-Fungos Pulverizador

    1 Primrio Pliomil 6 a 8 Rolo / Trincha 3 Impermeabilizante 1 a 2 (c) Rolo anti-gota/ Rolo rugo(c) Rendimento total para as 3 demos recomendadas.

    Figura II.8 - Parede com microssuras

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    Modo de Aplicao

    Lavar as paredes com jacto de gua sob presso. Desinfectar as paredes com SOLUO ANTI-FUNGOS (este produ-

    to deve actuar durante 24 a 48 horas previamente aplicaodas tintas, s desta forma ecaz a eliminar os fungos).

    Tratar as ssuras. Dependendo da sua origem as ssuras tmcaractersticas distintas e como tal o seu tratamento deve seranalisado e denido caso a caso.

    Aplicar uma demo de PRIMRIO PLIOMIL diludo a 5% comDILUENTE PLIOMIL. Esta diluio facilita a inltrao do primriona parede. Deixar secar 5 a 6 horas.

    Aplicar, com rolo anti-gota, a 1 demo de IMPERMEABILIZANTEdiludo 15 a 20% com gua.

    Aplicar a 2 e a 3 demos de IMPERMEABILIZANTE sem diluir. Altima demo deve ser espalhada com rolo anti-gota e de segui-da, passar o rolo rugo em movimentos cruzados, sendo a ltimapassagem na vertical no sentido ascendente (baixo para cima).

    II.5 FACHADAS COM SALITRE

    O salitre um dos problemas mais frequentes e de difcil ou atimpossvel resoluo total e permanente na recuperao de facha-das. Esta patologia surge normalmente na zona inferior das paredes,e manifesta-se pela acumulao de sais e destruio do revestimen-to.

    A origem dos salitres encontra-se essencialmente nos sub-solo e nacomposio da alvenaria.

    A m impermeabilizao das fundaes e a falta de sistemas deescoamento nas mesmas favorece a absoro capilar de soluessalinas geradas nas redondezas.

    A melhor soluo passa pela aplicao de produtos de grandepermeabilidade ao vapor de gua, e pela implementao de algumastcnicas construtivas de escoamento de humidade capilar.

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    Esquema de Pintura

    N de Demos Produto Rendimento Ferramentas de (m2/l/demo) Aplicao

    - Limpamil 3 a 4 Pulverizador - Soluo 8 a 12 Pincel de caiar/

    Anti-Fungos Pulverizador 1 Pliomil Sealer Trincha 1 Primrio Pliomil 6 a 8 Rolo / Trincha

    2 a 3 Tinta Pliomil 6 a 8 Trincha / Rolo

    Modo de Aplicao

    Limpar os sais e remover zonas do reboco apodrecidas; Humedecer a parede e aplicar PLIOMIL SEALER. Deixar secar 24 horas e posteriormente reparar o reboco. Desinfectar as paredes com SOLUO ANTI-FUNGOS (este produ-

    to deve actuar durante 24 a 48 horas previamente aplicaodas tintas, s desta forma ecaz a eliminar os fungos).

    Aplicar uma demo de PRIMRIO PLIOMIL diludo a 5% comDILUENTE PLIOMIL. Esta diluio facilita a inltrao do primriona parede. Deixar secar 5 a 6 horas

    Aplicar duas a trs demo de TINTA PLIOMIL sem diluir.

    Em paralelo, e sempre que possvel, pode-se optar pela execuo decortes hdricos ocultos, de forma a criar barreiras ascenso capilare tambm pontos de escoamento de gua para aliviar a presso nointerior da parede.

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    II.6 FACHADAS PINTADAS COM MEMBRANA ELSTICA

    Pela sua natureza, os revestimentos de tinta de membrana elsticapossuem uma permeabilidade ao vapor de gua bastante limitada,aliada a impermeabilidade quase total gua lquida. Assim, eles socapazes de permitir a difuso de pequenos caudais de vapor de guaprovenientes do interior das paredes mas no conseguem ser ecazesno escoamento de uxos mais elevados, nomeadamente de guas

    de inltrao. As tenses criadas na interface parede-tinta originamo descolamento da pelcula de tinta e forma-se uma bolsa conten-do gua no interior. Eventualmente, a ruptura da bolsa provoca odescasque da pintura.

    Atendendo a que as membranas elsticas mantm a elasticidadeao longo do tempo, a repintura deve ser realizada com produtos damesma natureza.

    Principais Patologias

    Neste tipo de revestimento, as patologias mais frequentes so: O empolamento da pelcula de tinta. O descasque da pelcula de tinta.

    Figura II.10 - Membrana elstica danicada

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    Esquema de Pintura

    N de Demos Produto Rendimento Ferramentas de (m2/l/demo) Aplicao

    - Limpamil 3 a 4 Pulverizador - Soluo 8 a 12 Trincha/

    Anti-Fungos Pincel de caiar/Pulverizador

    1 Primrio Pliomil 6 a 8 Rolo / Trincha 3 Isoplastic 1 a 2 (d) Rolo rugo

    (d) Rendimento para o total das demos recomendadas.

    Modo de Aplicao

    Lavar as paredes com jacto de gua sob presso. Remover zonas de empolamento e outros descasques. Desinfectar as paredes com SOLUO ANTI-FUNGOS (este produ-

    to deve actuar durante 24 a 48 horas previamente aplicaodas tintas, s desta forma ecaz a eliminar os fungos).

    Aplicar uma demo de PRIMRIO PLIOMIL diludo a 5% comDILUENTE PLIOMIL. Esta diluio facilita a inltrao do primriona parede. Deixar secar entre 5 a 6 horas

    Aplicar, em toda a superfcie, a 1 demo de ISOPLASTIC diludo

    10 a 15% com gua, aplicao com rolo anti-gota. Aplicar a 2 e a 3 demos de ISOPLASTIC sem diluir. A ltimademo deve ser espalhada com rolo anti-gota e de seguida,passar o rolo rugo em movimentos cruzados, sendo a ltimapassagem na vertical no sentido ascendente (baixo para cima).

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    II.7 FACHADAS E ESTRUTURAS EM BETO

    Nas estruturas de beto armado expostas a ambientes agressivos,pode ocorrer a degradao do ao das suas armaduras.

    Figura II.11 - Estrutura em beto com ligeiro grau de degradao

    O pH alcalino do beto proporciona a formao de uma pelcula de

    xido de ferro, altamente estvel e aderente, sobre as armadurasdo beto protegendo-o contra a corroso. Mas h agentes corrosivosque quando se difundem atravs do beto, fazem descer o pH, que-brando o estado de passivao e dando incio a fenmenos de cor-roso. Por outro lado, a qualidade do beto e em particular a suaporosidade, inuencia bastante este fenmeno.

    Assim, para proteger convenientemente o beto armado, os reves-timentos por pintura tm que exercer um efeito barreira contra agua lquida e de agentes corrosivos (nomeadamente o dixido de

    carbono e os ies cloreto). Por outro lado, estes revestimentos tmque permitir a passagem do vapor de gua, existente no interior dasestruturas de beto, atravs da sua pelcula.

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    Principais Patologias

    Nas fachadas de beto, as patologias mais frequentes so: Cristalizao de sais superfcie. Microssurao generalizada da superfcie. Diminuio do pH do beto e por consequente exposio do ferro

    das armaduras.

    Figura II.12 - Eorescncias superfcie

    Figura II.13 - Fissurao do beto armado

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    Esquema de Pintura para acabamento opaco

    N de Demos Produto Rendimento Ferramentas de (m2/l/demo) Aplicao

    2 a 3 Betomil Color 10 a 12 Rolo de plo curtoTrincha / Pistola

    Modo de AplicaoSuperfcies Novas A superfcie no pode apresentar contaminantes, tais como restos

    de leos de descofragem. Para tal, efectuar um ataque qumico superfcie atravs da aplicao de DILUENTE de LIMPEZA ouDILUENTE CELULOSO.

    Lavagem das paredes de beto com jacto de gua a alta pressoou com jacto abrasivo, tendo neste caso, o cuidado necessriopara no danicar a superfcie.

    Superfcies envelhecidas Remoo do beto nas reas em que se veriquem ocos e/ou

    exposio do ferro. A superfcie no pode apresentar contaminantes, tais como eo-

    rescncias. Lavagem da superfcie com jacto de gua a alta presso ou com

    jacto abrasivo, tendo neste caso, o cuidado necessrio para nodanicar excessivamente a superfcie.

    Substituio ou tratamento das armaduras quando estas estive-rem comprometidas em pelo menos da sua seco. O trata-mento do ferro exposto pode ser realizado mediante a aplicaode 1 demo de PRIMRIO EPOXI ZINCO 17421.

    Aplicao de uma mistura impregnante (emborro), constitudapor ISOLANTE BETONILHA, cimento Portland 32.5N e gua, naproporo de 3:2:1 em volume, respectivamente.

    Preenchimento dos baixos-relevos com beto. Para uniformizar a planimetria e o aspecto da superfcie, efetuar

    um barramento total com ARGAMASSA THERMINNOV 2009.

    Sobre pintura de base solvente: Efectuar um ensaio prvio de compatibilidade e aderncia sobre

    a camada de tinta existente.

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    Guia Tcnico de Pintura |II - Fachadas

    Sobre pintura de base aquosa No aplicar sobre pintura de base aquosa, sob risco de des-

    casque. Neste caso, a pintura velha dever ser completamenteremovida. Em seguida, proceder como para superfcies novas.

    Aplicar a 1 demo da tinta BETOMIL COLOR, com o mximo de 5% de diluio com o DILUENTE RETARDADOR 8690.

    Decorridas, 6 a 8 horas, aplicar a 2 demo da tinta BETOMILCOLOR, nas condies referidas anteriormente.

  • 5/28/2018 2 GuiaPintura II Fachadas

    24/24

    SEDEZona Industrial Maia ISector VII - Apt 1053

    4471-909 MAIATel.: 229 436 800 Fax: 229 436 819

    [email protected]

    VALPAOSAv. D. Maria do Carmo Carmona

    5430-469 ValpaosTel.: 278 711 246 Fax: 278 711 032

    [email protected]

    TONDELAPraceta Visconde de Tondela

    3460-520 TondelaTel.: 232 821 556 Fax: 232 821 101

    [email protected]

    REBORDOSAZona Industrial de Rebordosa

    Rua do Fojo Velho - Apt 1754585-425 Rebordosa

    Tel.: 224 119 650 Fax: 224 119 [email protected]

    CALDAS DA RANHARua Amadeo Souza Cardoso 5-B R/c Esq.

    2500-284 Caldas da RainhaTel.: 262 843 287 Fax: 262 843 284

    [email protected]

    PALMEIRARua da Senra, 18 - Palmeira

    4700-690 BragaTel.. 253 283 671 Fax: 253 283 673

    [email protected]

    BRAGARua do Caires, 328, Lj. 29

    4700-207 BragaTel.: 253 276 600 Fax: 253 264 096

    [email protected]

    VILA FRANCA DE XIRARua D. Antnio Atade, 20B2600-606 Castanheira do RibatejoTel.: 263 290 136 Fax: 263 290 [email protected]

    GRNDOLARua Telo Saguer, 127570-711 GrndolaTel.: 269 448 177 Fax: 269 448 [email protected]

    ALBUFEIRAPat de Baixo - Boliqueime8100-086 BoliqueimeTel.: 289 362 092 Fax: 289 362 [email protected]

    SANTO ANDR

    Av. de Sines, Z.A.M.- Lote 151 - Fraco P7500-200 Vila Nova de Sto. AndrTel. / Fax:269 753 [email protected]

    PORTAS DA MAIARua Altino Coelho, n 266 - R/cVermoim - MaiaTel.: 220 121 642 Fax: 220 121 [email protected]

    MIRARua Dr. Antnio Jos de Almeida, 227 - R/C Dto.

    3070-399 MiraTelf. / Fax: +351 231 488 [email protected]

    SANTIAGO DO CACMAvenida D. Nuno Alvares Pereira - n 55 R/C Esq.7540-104 Santiago do CacmTel/Fax: [email protected]

    AMBRSIO & FILHA, LDA.Zona Industrial de RebordosaRua do Fojo Velho - Apt 1754585-425 RebordosaTel.: 224 119 670 Fax: 224 119 678