Diretor Presidente: Márcio Muniz Fernandes jornalcp@correiodopapagaio.com.brCirculação Diária

Telefax: 35 3332-1008

Conselho Estadual de Recursos Hídricos abre processo eleitoral para nova composição

São Lourenço, Quinta-feira, 10 de Maio de 2018ANO XXV - Nº 1140- R$ 2,00

ChamadasProjeto Crescer fica entre os 20 melhores projetos____________________ página 3__________________

Tiro de Guerra comemora o Dia da Vitória____________________ página 3 ___________________

Coluna de Teresinha Vilella_______________ ___página 3______________________

FAÇA JÁ SUA ASSINATURAReceba semanalmente, em sua casa,

nossas quatro edições de terça-feira a sexta-feira ou compre nas bancas.

35-3332-1008E-mail: assinatura@correiodopapagaio.com.br

2° Edição do Festival Mineiro de DocesO evento também trás uma programação musical para os moradores

e turistasSão Lourenço é re-

conhecida nacional-mente como local de origem de deliciosos doces tradicionais mi-neiros. Valorizando esse reconhecimento e aproveitando uma indústria atenta aos novos nichos do mer-cado de alimentos será realizado entre os dias 31 de maio a 02 de junho, o II DocesMinas – Festival Mineiro de Doces.

O evento contará com expositores locais e regionais, fabrican-tes de doces, dos mais tradicionais - como doces de leite, compo-tas, goiabadas e afins - até os que atendem às novas tendências, como os orgânicos, zero açúcar, isentos

O Conselho Estadual de Recursos Hídricos de Minas Gerais (CERH-MG) iniciou o processo eleitoral para renovação da composição do Conse-lho, referente ao mandato 2018-2021. As regras para o processo eleitoral foram publicadas no Diário Ofi-cial do Estado. As inscri-ções devem ser feitas até o dia 4 de junho de 2018.

O conselho é com-posto por 40 membros sendo: 10 representantes do Poder Público Estadu-al, 10 do Poder Público municipal, 10 usuários de recursos hídricos e 10 representantes da so-ciedade civil. De acordo com a norma, serão reno-vados os representantes titulares e suplentes das vagas eletivas na propor-ção de um titular e dois suplentes.

Os interessados em compor o conselho de-vem preencher a ficha de inscrição e de habilitação

Foto: divulgação

Foto: Divulgação

Serão renovados os representantes titulares e suplentes das vagas eletivas na proporção de um titular e dois suplentes. Inscrições vão até 4 de junho

de glúten, sem lactose e produtos direciona-dos ao público fitness, como paçocas com Whey Protein.

Outra atração será

disponível aqui, e anexar a documentação solicita-da. As regras específicas de inscrições de cada segmento, bem como as vedações para participa-ção no processo eleitoral, constam no Edital CERH nº 01/2018.

As entidades que não têm acesso à internet poderão procurar a Supe-rintendência Regional de Meio Ambiente (Supram) mais próxima para preen-chimento da ficha de ins-crição e cadastro no site. Só serão consideradas

habilitadas as inscrições que apresentarem toda a documentação exigida no edital. A relação prelimi-nar dos habilitados será publicada no site após a análise de toda a docu-mentação pela Comissão Eleitoral.

O processo eletivo para escolha dos repre-sentantes titulares de representantes do Poder Público Municipal, dos representantes dos usu-ários de recursos hídricos e das entidades da Socie-dade Civil, será realizado em reunião específica com cada segmento. Se-rão observados o número de candidatos habilitados e o de vagas ofertadas.

A reunião ocorrerá com a presença dos represen-tantes indicados pelas instituições habilitadas, na data, horário e local previstos no cronograma constante no Anexo I do edital, e serão presididas pela Comissão Eleitoral.

Após publicação da nova composição para o mandato 2018-2021, os novos membros serão empossados na pre-sença do secretário de Estado de Meio Ambien-te e Desenvolvimento Sustentável.

o preparo de uma goia-bada cascão gigante, conduzido de modo colaborativo pelas em-presas doceiras da cidade, traduzindo um

dos intuitos do evento que é promover a co-laboração e parceria entre os fabricantes.

O festival também contará com progra-

mação musical, valo-rizando artistas locais, além da banda franco-brasileira Cao Laru.

São Lourenço atrai turistas de todo o país pela qualidade de suas águas minerais, des-pontando como des-tino indicado para fãs da tradicional cozinha mineira e se apresenta como um Hub regional para sediar os turistas interessados em ex-plorar o Circuito das Águas e as Terras Al-tas da Mantiqueira.

Realização do São Lourenço Convention & Visitors Bureau.

Mais informações:Site: www.saolo-

rencocvb.com.brFacebook: https://

www.facebook.com/VisiteSaoLourenco/

Quinta-Feira, 10 de maio de 2018Pág 2 :: Correio do PapagaioAto e Gerais

......................................................................O Jornal Correio do Papagaio é filiado ao SINDIJORI - Sindicato dos Proprie-tários de Jornais, Revistas e Similares do Estado de Minas Gerais.

.......................................................É expressamente proibida a reprodução integral ou parcial de quaisquer textos aqui publicados sem prévia autorização do Jornal Correio do Papagaio,

........................................................A Diretoria não se responsabiliza por conceitos, opiniões e coerência das maté-rias assinadas que são de inteira responsabilidade de seus autores.........................................................

Circulação no Sul de Minas e Aiuruoca, Alagoa, Andrelândia, Arantina, Baependi, Bocaina de Minas, Bom Jardim de Minas, Campanha, Carmo de Minas, Carvalhos, Cambuquira, Caxambu, Con-ceição do Rio Verde, Cristina, Cruzília, Dom Viçoso, Itajuba, Itamonte, Itanhandu, Jesuânia, Liberdade, Lambari, Maria da Fé, Minduri, Olímpo Noronha, Passa Qua-tro, Passa Vinte, Pouso Alto, Santa Rita de Jacutinga, São Lourenço, São Sebastião do Rio Verde, São Vicente de Minas, Seritinga, Serranos, Soledade de Minas, Três Corações, Varginha e Virgínia.

O Jornal Correio do Papagaio é uma publicação de:JCP Edições de Jornais e Eventos Ltda - CNPJ: 11.458.016/0001-69 Rua Ledo, 250 - Centro - São Lourenço-MG - Cep 37470-000

Diretor PresidenteJornalista ResponsávelMárcio Muniz Fernandes

MTB 0020750/MGRedação

Mayara SoaresJorge MarquesDiagramação Mayara Soares

Circulação DiáriaTerça a Sexta

TiragemEdição Cor: 5.000 a 8.000Edição P&B: 1.000 a 3000

Impressão:O Tempo Serviços Gráficos

31-2101.3807 Gráfica Novo Mundo

35-3339.3333

Telefones: (35) 3332-1008 / 3331-6899E-mail: jornalcp@correiodopapagaio.com.br

Portal: www.correiodopapagaio.com.brFacebook: Correio do Papagaio

Prefeitura Municipal de Bom Jardim de Minas

Opinião

Cleia Farinhas*

Ao mesmo tempo em que constatamos que a facilidade de acesso à informação pode ser um ativo importante para impulsionar as pessoas em direção ao conhecimento, nos deparamos com notícias como as do Censo Escolar da Educação Básica 2017, que mostram uma preocupante redução no número de alu-nos matriculados no Ensino Médio, fato que nos leva a algumas reflexões sobre o pa-pel da escola nesse cenário. O levantamento, divulgado pelo Ministério da Educação, apon-ta que 1,5 milhão de jovens ficaram fora da sala de aula no ano passado. A imensa - mui-tas vezes, até incontrolável - oferta de informação online derrubou por completo a bar-reira que separava o indivíduo da informação e do conhe-cimento construído histórica e socialmente. Hoje em dia, qualquer pessoa pode apren-der sobre qualquer assunto de seu interesse. Basta procurar para encontrar conteúdos impressos, digitais, gratuitos ou pagos. Diante disso, vemos um número muito alto de estu-dantes que acabam desistindo da escola nos últimos anos da Educação Básica.

O que aconteceu com a curiosidade, a vontade ou a necessidade tão humana de aprender pelas vias formais? Por que jovens, que deveriam estar cada vez mais entu-siasmados diante de tantos incentivos, simplesmente pa-recem “desistir de aprender na escola”? Sabemos que fatores sociais e econômicos podem interferir - e muito - no caminho para a escolaridade, mas somente isso não basta para fechar essa questão. Pre-cisamos analisar o problema, lançando um olhar crítico so-bre a forma como a educação vem se sustentando ao longo dos anos e o modelo de escola que oferecemos aos nossos estudantes. É certo que a educação formal e tradicional, que historicamente coloca o professor como protagonista e detentor absoluto dos co-nhecimentos, já não funciona para as novas gerações, acos-tumadas a obterem o que que-rem com apenas um click no mouse ou uma deslizada de dedo pelo celular. Fato é que a

internet expandiu os horizon-tes e fez surgir, por força das circunstâncias, uma dinâmica diferente entre quem ensina e quem aprende.

Escolas e educadores que já perceberam essa mu-dança adaptam-se continua-mente revendo seus papéis e atuando para construir uma escola mais inclusiva no que tange a metodologias e recursos de gestão de aprendizagem, sem esquecer de mobilizar a curiosidade e o apreço pelo aprender em um ambiente desafiador, sem perder o acolhimento. Uma boa dose de espanto e in-credulidade pode influenciar positivamente a postura do estudante. Pensada sob essa perspectiva, a escola ajuda a criar o interesse por meio de um processo - às vezes árduo, sabemos - de parceria entre os professores, alunos e suas famílias. É preciso assumir o compromisso de estar junto - e não à frente ou acima. Cabe a nós, pro-fessores, ajudar a construir pontes que aproximem cada vez mais crianças e jovens do conhecimento. Como fazer isso? Estimulando os meninos e meninas na busca por respostas a perguntas que não necessariamente tenham relação com o con-teúdo de sala de aula. É preciso fazer com que ele se sinta desafiado a alçar voos longos - e o lugar certo para essa trajetória ser iniciada é a escola, que deve ser vista pe-los alunos como um espaço permanente de acolhimento de pessoas e ideias.

Aprender depende, prin-cipalmente, de motivação e atitude. O estímulo surge quando algo nos provoca, incentiva e mobiliza. E tal mo-bilização pode ser conquis-tada quando se conseguir transformar a escola em um lugar que alimente o sonho e incentive a criação de um projeto maior, para a vida. Só assim nossos estudantes conseguirão se concentrar e enxergar que todo esse processo de construção do conhecimento vale, de fato, a pena.

*Cleia Farinhas, geren-

te pedagógica da Editora Positivo.

Escola e aprendizado - motivação para aprender,

sempre!

AVISO DE LICITAÇÃO. PROCES-SO N° 27/2018, PREGÃO PRE-

SENCIAL N° 23/2018. Objeto: Contratação de empresa

especializada para prestação de ser-viços de transporte escolar, conforme condições, trajetos e especificações contidas no TERMO DE REFERÊN-CIA. Entrega de Envelopes e Sessão Pública dia 24 de Maio de 2018, Horário: 14:00 horas para credencia-mento e após, abertura dos envelo-pes. Informações (32) 3292-1601. E-mail: licitacao@bomjardimdeminas.mg.gov.br. Pregoeiro: Danilo Pedrosa Carvalho. Bom Jardim de Minas- MG, 04/05/2018.

EXTRATO DO PRIMEIRO TERMO ADITIVO Á ATA DE REGISTRO

DE PREÇOS 011/2018. PARTES: PREFEITURA MUNICIPAL DE

BOM JARDIM DE MINAS X AUTO POSTO FERES MACIELLO LTDA.

Objeto: Reequilíbrio econômico-financeiro dos itens constantes da tabela abaixo. Bom Jardim de Minas. 25 de Abril de 2018. Sérgio Martins. Prefeito Municipal.

Item. Especificação do material Preço registrado na ARP. Valor rea-justado

01. Diesel S500: R$ 3,65; $ 3,7602. Diesel S10:R$ 3,75; $ 3,84

EXTRATO DE RESCISÃO. Partes: Prefeitura Municipal de

Bom Jardim de Minas x Gaspar José de Souza – ME. Objeto: Rescisão amigável, a partir do dia 28/05/2018 do contrato 005/2018. Fundamen-tação legal: art. 79, inciso II, da Lei n.º 8.666/93 e demais elementos constantes do Processo de licitação nº 005/2018, pregão Presencial nº 004/2018. Bom Jardim de Minas. 02 de maio de 2018. Sérgio Martins. Prefeito Municipal.

EXTRATO DE ATA DE REGISTRO

DE PREÇOS 35/2018- PROCESSO LICITATÓRIO Nº 19/2018 – PRE-GÃO PRESENCIAL N° 17/2018.

Contratada: DIMIPEL LIMITADA-ME

Objeto: Registro de Preços, para eventual e futura aquisição de ma-teriais de limpeza, copa e cozinha, descartáveis e higiene para utilização nos prédios públicos do Município de Bom Jardim de Minas. Valor Total: R$ 44.072,50. Vigência: 12(doze) meses após data da assinatura. Bom Jardim de Minas. 04 de Maio de 2018. Sérgio Martins. Prefeito Municipal.

EXTRATO DE ATA DE REGISTRO DE PREÇOS 36/2018- PROCESSO LICITATÓRIO Nº 19/2018 – PRE-GÃO PRESENCIAL N° 17/2018. Contratada: LC REPRESENTA-ÇÕES COMÉRCIO E SERVIÇOS

EIRELI ME Objeto: Registro de Preços, para

eventual e futura aquisição de ma-teriais de limpeza, copa e cozinha, descartáveis e higiene para utilização nos prédios públicos do Município de Bom Jardim de Minas. Valor Total: R$ 37.653,90. Vigência: 12(doze) meses após data da assinatura. Bom Jardim de Minas. 04 de Maio de 2018. Sérgio Martins. Prefeito Municipal.

EXTRATO DE ATA DE REGISTRO DE PREÇOS 37/2018- PROCESSO LICITATÓRIO Nº 19/2018 – PRE-GÃO PRESENCIAL N° 17/2018. Contratada: MIGUEL ÂNGELO

ALTOMARE DE JESUS Objeto: Registro de Preços, para eventual e futura aquisição de materiais de lim-peza, copa e cozinha, descartáveis e higiene para utilização nos prédios públicos do Município de Bom Jardim de Minas. Valor Total: R$ 64.024,14. Vigência: 12(doze) meses após data da assinatura. Bom Jardim de Minas. 04 de Maio de 2018. Sérgio Martins. Prefeito Municipal.

Lucro da Petrobras: o papel da venda de ativos e da alta do petróleo

Por Eduardo Costa Pinto e Rodrigo Pimentel Ferreira Leão*

A Petrobras divulgou na terça-feira 8 o seu balanço do primeiro trimestre. O lucro líquido foi de 6,9 bilhões de reais, crescimento de 56% em relação ao mesmo período do ano passado.

O resultado positivo, se-gundo a Petrobras, aconteceu em virtude da elevação do preço dopetróleo Brent, pro-porcionando maiores margens na exportação, maior lucro com venda de derivados, ele-vação nas margens e volumes da comercialização do gás natural, receitas de 3,2 bilhões de reais com alienação de ativos, tais como Lapa, Iara e Carcará; redução com despe-sas gerais.

Todos esses elementos, de fato, contribuíram para esse resultado. A Petrobras descon-siderou, no entanto, outros dois principais determinantes, a saber: a elevação do Brent em 28,1%, que possibilitou a elevação das receitas de vendas do segmento de explo-ração e produção, mesmo com a redução de 5% na produção do petróleo. Essa área foi a única que apresentou expan-são no lucro líquido no período de comparação.

Ao mesmo tempo, as re-ceitas não recorrentes, fruto da venda de ativos operacionais, resultaram numa variação de 3,4 bilhões de reais no resultado da conta alienações e baixas de ativos no cotejo com o primeiro trimestre do ano passado. Assim como em outros períodos, os resultados foram fortemente influenciados pelas receitas operacionais não recorrentes.

Mesmo com o resultado positivo, a geração de caixa operacional mostrou pequena capacidade de crescimento entre os trimestres, como observado tanto nos recursos gerados pelas atividades ope-racionais (do Demonstração do Fluxo de Caixa conso-lidado) quanto no EBITDA ajustado (lucro antes de juros, taxas, amortizações e depre-ciações).

Nessa primeira métrica, que desconsidera as receitas não recorrentes, ocorreu uma queda de 4% (de 23,2 bilhões para 22,2 bilhões de reais), ao passo que na segunda verificou-se um crescimento de mero 1,6%.

Entre os primeiros trimes-tres de 2017 e 2018, os ga-nhos operacionais gerados na E&P (variação de 4,8 bilhões de reais no EBITDA ajustado) foram, em parte, anulados pela variação negativa dos ganhos na área de Abasteci-mento (- 1,6 bilhão), mesmo com a elevação das margens de exportação de petróleo (crescimento das exportações líquidas de 489 mil bpd para 507 mil bpd) e de derivados, movimento incapaz de contra-balançar as perdas de receitas no mercado interno.

Ocorreu neste período uma forte redução da gera-ção de caixa operacional no downstream em virtude das quedas das margens no seg-mento do Abastecimento (de 13% para 11% na margem do EBITDA) e do market share do

consumo aparente de deri-vados, com a exceção das importações de diesel que a Petrobras aumentou sua participação recentemente. E incluído o mercado de etanol, no qual a Petrobras também ter reduzido sua atuação.

O processo tem provo-cado uma forte redução do nível de utilização das refi-narias da Petrobras (72% no primeiro trimestre de 2018), indicador que esteve acima de 90% no início da década. Cabe ressaltar que esse percentual é ainda inferior para as refinarias que foram anunciadas no pacote de privatização. As refinarias do Paraná (Repar), do Rio Grande do Sul (Refap) e da Bahia (Rlam), no mês de feverei-ro, apresentaram um fator de utilização menor do que 60%.

Com essa estratégia, a Petrobras não tem utilizado sua posição de price maker (formador de preço) para manter ou aumentar suas margens num mercado claramente oligopolizado da produção e distribuição de derivados, reduzindo de forma deliberada sua capa-cidade de gerar receita em prol da expansão dos seus concorrentes.

Mais grave é que a Petrobras, gradualmente, com a perda de mercado e a possível venda do refino, tende a perder essa posi-ção de formadora de preço no médio prazo.

Portanto, a empresa aumenta cada vez mais sua dependência das ex-portações de petróleo cru (e do seu preço internacional) para a geração de caixa operacional.

As reduções nas mar-gens e no market share no mercado de derivados, a redução do fator de utili-zação da carga e aumento das exportações, além do alijamento da atuação no refino não têm dado, do ponto-de-vista financeiro, o retorno esperado à com-panhia.

Isso se expressou não apenas na redução da mar-gem do EBITDA consoli-dado (de 37% para 34%), mas na menor geração de receita do segmento de abastecimento.

Além disso, a atual estratégia Petrobras tem como um dos seus eixos a forte redução dos inves-timentos, que decresceu 13,8% (de 11,5 bilhões pra 9,9 bilhões), com o objetivo de aumentar o fluxo de caixa livre para adiantar amortizações da dívida.

Cabe notar que, exclu-ído o segmento de E&P, a retração dos investimentos foi de 56,3% (de 2,3 bilhões para 1,1 bilhão de reais no mesmo período). Essa estratégia de redução dos investimentos, embora tra-ga recursos imediatos para a empresa, além de reduzir a capacidade de geração de caixa operacional no médio e longo prazo, torna a Petrobras uma empresa cada vez mais desintegra-da em outras segmentos

de energia.No lado financeiro,

os resultados do balanço expressam a estratégia em curso de acelerada desalavancagem. Entre o quarto trimestre de 2017 e o primeiro deste ano, a redução da dívida bruta foi de 6% (menos 20 bilhões de reais), ao passo que a dívida líquida caiu bem menos –valor de 270,7 bilhões – em virtude da redução da disponibilidade ajustadas (disponibilidade, títulos públicos federais e time deposits) em aproxi-madamente 10,5 bilhões.

Somando esse va-lor aos fluxos de receitas oriundos da venda de ati-vos (7,5 bilhões de reais), a Petrobras reduziu seu patrimônio em 17 bilhões, com o objetivo de diminuir o capital de terceiros.

Com essa redução da dívida líquida e o cresci-mento do EBITDA ajusta-do ocorreu a redução do índice financeiro (dívida líquida/EBITDA Ajustado) de 3,67 em dezembro para 3,52 em março. A dificul-dade para reduzir esse índice se deve muito mais aos entraves atuais para a melhora do resultado ope-racional (EBITDA) do que à diminuição da dívida, isto é, a alavancagem tem caído de forma gradual por conta de dificuldade de geração operacional da empresa.

Em linhas gerais, os resultados do balanço do promoveram, por um lado, um sentimento de melhora para os analistas do merca-do financeiro em virtude do resultado do lucro líquido. Esse resultado escondeu, porém, as dificuldades que a Petrobras atravessa em relação à geração de caixa operacional (descontando as receitas não recorren-tes), mesmo com a ex-pressiva elevação do preço internacional do petróleo. Isso é fruto da adoção de uma estratégia de redução deliberada de sua parti-cipação no downstream, que torna a empresa mais vulnerável às oscilações do preço do petróleo.

Nesse momento, mes-mo com ventos a favor (ele-vação do Brent), a empresa apresenta dificuldades na capacidade de geração de recursos operacionais. E quando os ventos virarem, ela conseguirá reagir com a redução de sua capaci-dade de geração de caixa no mercado de derivados (refino e distribuição)? A empresa integrada fará falta.

* Eduardo Costa Pinto é professor do Instituto de Economia da UFRJ e inte-grante do INEEP. E-mail: eduardo.pinto@ie.ufrj.br. Rodrigo Pimentel Ferreira Leão é economista (FA-CAMP) e mestre em desen-volvimento econômico (IE/UNICAMP). Atualmente, é um dos diretores técnicos do INEEP e pesquisador-visitante da UFBA

O resultado esconde as dificuldades da estatal em gerar caixa, apesar do aumento do preço do barril

no mercado internacionalFoto: Nelson Peres/Agência Petrobras

Parente e a diretoria apresentam o balanço da Petrobras

Servas, Defensoria Pública e Governo de Minas Gerais lançam projeto para assegurar direitos de mães privadas de

liberdade

O Servas (Serviço Social Autônomo), em parceria com a Defensoria Pública de Minas Gerais (DPMG), Secretaria de Estado de Administração Prisional (Seap) eSecretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp), está desenvolvendo o projeto “Proteção Integral”. A iniciativa tem como objetivo implementar a decisão do Su-premo Tribunal Federal (STF) que concedeu prisão domiciliar às gestantes e mães de filhos menores 12 anos ou deficien-tes que estejam presas sem condenação definitiva.

Na terça-feira (8/5), repre-sentantes do Servas, Defen-soria e Governo do Estado se reuniram com o presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), desembar-gador Geraldo Augusto de Almeida, para a apresentar o projeto. O STF levou em con-ta, na decisão, a importância dos primeiros anos de vida no desenvolvimento infantil e no desenvolvimento do ser huma-no, de acordo com as diretrizes preconizadas pelo Estatuto da Criança e do Adolescente Lei, 8.069/90.

O projeto envolve três eta-pas: a primeira, de identificação do público-alvo; a segunda, de comprovação da maternidade e/ou gestação; e, por fim, a ter-ceira fase, de requerimento de

concessão de medida cautelar alternativa à prisão. O projeto teve início na Penitenciária Feminina José Abranches, em Ribeirão das Neves, Presídio Jason Albergaria, em São Joaquim de Bicas, e Peniten-ciária Estevão Pinto, em Belo Horizonte. Constatou-se que 40 detentas encaixam-se na decisão do STF. O próximo passo é a interiorização do projeto, com foco nas unidades prisionais com maior adensa-mento populacional do interior do Estado.

“Estamos empenhados no comprimento dessa decisão. Há muita burocracia, falta de documentação das detentas e juntada de processos. Mas o objetivo é que essa união, essa articulação entre Judiciário, Executivo e Servas, resulte na liberação dessas mulheres, no cumprimento da decisão do STF, que é um direito delas”, disse a presidente do Servas, Carolina Pimentel.

Participaram também da reunião a defensora pública-geral do Estado, Christiane Neves Procópio Malard, o juiz auxiliar da presidência do TJMG, Thiago Colnago; o juiz da Vara de Execução Criminal de Belo Horizonte, Luiz Carlos Rezende e Santos, e outras autoridades e representantes do governo e do Judiciário.

Objetivo do “Proteção Integral” é implementar, no Estado, a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de conceder prisão domiciliar às detentas

Foto: Crédito: Divulgação/DPMG

O encontro aconteceu na presidência do TJMG

Correio do Papagaio :: Pág 3Quinta-feira, 10 de maio de 2018São Lourenço e Geral

Projeto Crer-Ser ficou entre as 20 melhores instituições do Prêmio Assis Chateaubriand

O Projeto Crer-Ser (Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vín-culos), concorreu ao prê-mio Assis Chateaubriand de Responsabi l idade Social, que aconteceu na cidade de Alfenas. Desde o ano passado, o grupo aguarda o resul-tado final do prêmio de-pois de ter passado por diversas etapas como apresentações, vídeos, etc. No mês de abril, o resultado finalmente foi concretizado e Projeto ficou entre as 20 institui-ções selecionadas, um efeito muito significativo, já que foram mais de 200 inscritos para concorre-rem ao prêmio.

O prêmio é conside-rado o “Oscar da Res-ponsabilidade Social”, organizado pela UNIFE-NAS, NETSU (Núcleo de Estudos do Terceiro Setor Universitário) do curso de Administração e a TV Alterosa (afiliada do SBT) e agrega credi-

bilidade às instituições que participam. O Pro-jeto Crer-ser já ganhou alguns prêmios pelo tra-balho que oferece aos

jovens do Município, sen-do elas em 2005- Prêmio Assis Chateaubriand de Responsabi l idade So-cial, 2006 - Prêmio de

Responsabilidade So-cial – Limassis e 2010 - Prêmio Assis Chate-aubriand de Responsa-bilidade Social.

Ildefonso Higino nas-ceu a 22 de fevereiro de 1922, em Resende- RJ, porém foi registrado em São Lourenço – MG. Seus pais foram Higino da Ro-cha Braga e Tereza Lensi radicados, no município de Santo Antonio em Re-sende. Seus pais tive-ram oito filhos: Sebastião, Fernando, Isaac, Abrão, Jacó, Francisca e Maria. Entre Abrãao e Jacó era Ildefonso.

Sua família transferi-ram sua residência para São Lourenço. Os filhos cresceram e começaram a trabalhar: Sebastião trabalhava nos Cassinos, Fernando em uma oficina, Isaac e Jacó eram charre-teiros , Abrão era taxista, Francisca residia em Bae-

pendi e tinha uma pensão e Maria era cabelereira.

Ildefonso nosso home-nageado, estudou no Melo Viana por muito pouco tempo até que começou a trabalhar como charre-teiro, mais tarde trabalhou como caminhoneiro trans-portando leite de fazenda em fazenda para a Vigor.

Casou-se em primei-ras núpcias com Joana Lensi, sua prima em São Lourenço. Tiveram dois filhos: Ronaldo e Tereza. Após de 10 anos de um casamento feliz sua espo-sa faleceu.

Casou-se em segun-das núpcias com Olivia de Carvalho que era vi-úva e tinha cinco filhos: José, Maria, Celso, Sirley e Sérgio. Logo depois

que se casaram tiveram sete filhos: Ramon, César, Ivan, Sônia, Vilma, Damião e Romeu. Ramon faleceu tragicamente. Ildefonso criou os seus sete filhos e os cinco de Olívia sem fazer distinção entre eles.

Ildefonso trabalhou na Prefeitura de São Louren-ço, no caminhão de lixo, e em certa época trabalhou no ônibus São Lourenço – Itanhandu e no inicio do Circular São Lourenço.

Sônia sua filha, casou-se com o cirurgião Roberto Nogueira e moram em Taubaté. Foi ela quem construiu a casa para o pai. E seus filhos Sergio, Ronaldo e Ivan são me-cânicos, Vilma é Fisiotera-peuta. E os outros demais filhos trabalham por conta

própria. Para Ildefonso a ho-

nestidade é base do seu caráter, da sua simplicida-de, da sua fé em Deus.

Certa vez um funcio-nário da antiga Coletoria Estadual perdeu um en-velope com seu salário de dois meses. Qual não foi sua alegria quando alguém bateu a à porta e perguntou: Você perdeu alguma coisa? E, antes mesmo da resposta ele disse: - Li seu nome no envelope e vim lhe en-tregar. Cinquenta anos depois ainda lembramos deste dia e agora é hora de dize-lhe:

- Seu Ildefonso, como é bom dizer ao seus filhos o pai maravilhoso que eles tem!

Foto: Gislene Vilela

Tiro de Guerra comemora Dia da Vitória

Por Gislene Vilela

O Tiro de Guerra 04-024 realizou, no dia 08 de maio às 15h30m, For-matura alusiva ao “Dia da Vitória”. O evento contou com a presença do Co-mandante do 57º BPM Ten. Cel. PM Juliano San-tana Silva; 1º Sgt BM Nes-tor Edmilson de Oliveira Gouveia, Laura Mathiasi (representante do Prefei-to Municipal e Diretor do TG), ex-atiradores, pro-fissionais da educação, amigos do TG e alunos da Escola Estadual “Pro-fessor Túlio Bento”.

Durante a solenidade, foi lida a Ordem do Dia do Comandante do Exér-cito, General de Exército Eduardo Dias da Costa Villas Bôas. “Nesse dia, 8 de maio, Dia da Vitória, é fundamental que não nos esqueçamos da herança e do legado a nós deixados por aqueles que empe-nharam suas vidas para

assegurar o bem da hu-manidade e para sustentar os valores mais caros e altivos de nossa Pátria. A eles, o nosso eterno re-conhecimento, a gratidão e, acima de tudo, o com-promisso de honrar seus exemplos inspiradores na luta diária pela soberania e pelo progresso de nosso País”, destacou o Coman-dante do Exército.

A cerimônia em ho-menagem ao 73º aniver-sário do fim da Segunda Mundial contou também com a presença dos ex- combatentes da Força Expedicionária Brasileira Ten. Cel. Leonel Junquei-ra, 103 anos de idade e 3º Sgt Antônio de Oliveira Rezende, 96.

Em sequência, houve a inauguração da placa da “Turma de Atiradores do ano de 2017”, a qual recebeu o nome do 3º Sgt Antônio de Oliveira Rezende. Após, na sala de instrução do TG, os

atiradores, alunos e con-vidados assistiram a pa-lestra do TC Leonel sobre a participação do Brasil no conflito militar global que durou de 1939 a 1945.

“Ao comemorarmos o dia de hoje, nos re-portamos ao 8 de maio de 1945, quando ainda ecoa, nos quatro cantos do mundo, o grito de Vitória! Era a rendição do exército nazista, o fim da Segunda Guerra Mundial, o mais amplo e cruel conflito da história da humanidade” disse Subtenente Jardim, che-fe de instrução do TG. “Devemos a esses ho-mens, mais do que tudo, a vitória dos valores da democracia, da justiça e da liberdade sobre as forças da opressão e da intolerância, defenderam nossa honra e sobera-nia com sua coragem, seus valores e seu pa-triotismo”, finalizou ST Jardim.

ILDEFONSO HIGINO

Nossa Gente, Nosso OrgulhoPor Teresinha Maria Silveira Villela

Há 73 anos, em 8 de maio, consagrou-se na história, o Dia da Vitória como a data em que os países aliados derrotaram os

países do Eixo na Segunda Grande Guerra

TC Leonel Junqueira relata com detalhes a participação da FEB nos campos de batalha da Itália

Subtenente jardim, Chefe de Instrução do TG, fala sobre o Dia da Vitória

Turma de Atiradores do ano de 2017 recebeu o nome do 3º Sgt Antônio de Oliveira Rezende

Atiradores, alunos e convidados assistiram palestra do TC Leonel sobre a participação do Brasil na II Guerra Mundial

Alunos e professores posam com o Prêmio

Certificado de participação na competição

Foto: Prefeitura de São Lourenço

Quinta-Feira, 10 de maio de 2018Pág 4 :: Correio do PapagaioEntretenimento

RECEITA

Uma loira está deitada na praia, com um bronzeado espetacular de chamar a atenção. Uma mulher muito interessada chega perto dela e pergunta:

— Por favor, minha querida, qual é o seu protetor?— São Francisco de Assis.

O louco chega para o outro e pergunta:— Você sabe que horas são?— Sei! — responde o outro.— Muito obrigado!

Numa festa, a madame é apresentada a um eminente político.

– Muito prazer! – diz ele.– Prazer! Saiba que já ouvi muito falar do senhor!– É possível, minha senhora, mas ninguém tem provas!

PIADA

CRUZADAS

2.Reserve-as3.Faça o mesmo com o

camarão4.Em uma panela gran-

de coloque o óleo (3 co-lheres), e distribua uma camada de cebola, uma de pimentão, uma de to-mates, uma de salsinha, uma de batatas e uma de postas de cação5.Repita a operação, ter-

minando com uma cama-da dos temperos6.Coloque o molho de

pimentas e os dois enve-lopes de temperos sobre todos os ingredientes7.Cozinhe em fogo alto

sem mexer por 40 minutos aproximadamente8.Prove e acerte o sal9.Use uma colher grande

e distribua pelas laterais da panela o camarão que estava reservado10.Deixe cozinhar por

mais 8 minutos (se houver necessidade acrescente 1 xícara de água fervente ao molho)11.Em uma terrina colo-

que o leite de coco e a lata de extrato de tomates, misturando bem12.Apos 50 minutos

acrescente estes ultimos ingredientes e deixe cozi-nhar por mais 10 minutos13.Sirva com arroz bran-

co e uma salada verde

CAÇÃO ENSOPADO

INGREDIENTES•5 postas de cação•300 g de camarão•4 batatas inglesa em

rodelas grossas•1 limão•3 cebolas grandes em

rodelas•1/2 pimentão vermelho•1/2 pimentao verde•5 dentes de alho amas-

sados•4 tomates bem maduros•1 xicara de salsinha pi-

cadinha•2 envelopes de tempero

para peixes(tipo sazon)•1 lata pequena de extrato

de tomates•1 vidro pequeno de leite

de coco•Óleo, sal e molho de

pimenta a gosto

MODO DE PREPARO1.Corte as postas de ca-

ção ao meio, tempere-as individualmente com sal e suco de um limão e o alho

Dia das mães: 14 filmes sobre gestação e maternidade que vale a pena assistir

A maternidade é lin-da, porém, nem sempre é fácil. No cenário ideal, a gravidez chega no momento adequado, com muito planejamen-to psicológico, familiar e financeiro. Entretan-to, sabemos que nem sempre é assim ou que quase sempre as coisas saem do script mental que planejamos.

Ass im, g rav idez inesperada, problemas como dificuldades no vínculo estabelecido entre mãe e filho, estru-turas familiares desfei-tas e tantos outros obs-táculos também fazem parte do ser mãe, que às vezes dói, custa a ser compreendido, mas existe. Assim, o Guia da Semana lista 14 filmes que falam sobre mater-nidade em momentos felizes e tristes, mas, acima de tudo, possí-veis. Confira:

Juno

Aos 16 anos, a ado-lescente Juno engravida de seu vizinho, Paulie Bleeker. O que era para ser apenas uma tarde de divertimento entre os dois amigos, tornou-se um problema que a garota julga ser incapaz de lidar sozinha, já que se sente muito imatura para ser mãe. Para isso, ela pensa na forma mais fácil de resolver a situ-ação sem muitos trans-tornos. Eliminando logo a possibilidade de um aborto, a jovem decide procurar um casal para adoção. Com a ajuda da amiga Leah, Juno procura em anúncios de revista alguém que possa dar um belo fu-turo ao seu filho. O que para ela é apenas uma barriga temporária, se torna para seus colegas motivo de comentários. Apesar de ainda não se sentir segura para a maternidade, a gravidez faz com que a garota amadureça.

Ligeiramente Grá-vidos

Alison é jovem, bo-

nita e ambiciosa, e está para estrear como re-pórter de uma impor-tante emissora de TV. Ben divide uma casa bagunçada com 4 ami-gos que, assim como ele, insistem em se manter na adolescên-cia mesmo já tendo 20 e poucos anos. Alison e Ben se conhecem numa boate e, completamen-te bêbados, passam a noite juntos. A ligação entre eles terminaria aí, mas algumas semanas depois Alison liga para Ben para informá-lo que está esperando um filho dele.

Olha quem está fa-lando agora

Mollie é contadora e tem um caso com um cliente comprometido. Quando dá a luz, ele rompe a relação e ela, solteira, tem de criar o bebê sozinha. Assim, está à procura do pai ideal para seu bebê, Mikey, que entre os pretendentes prefere James, um taxista que parece ser perfeito. O que Mollie não sabe é que está prestes a cair em muitos truques e travessuras para que eles fiquem juntos.

Coincidências do amor

Kassie é uma mulher de 40 anos madura, bem sucedida e com o sonho de ser mãe. Sem marido ou namorado, a decisão foi fazer uma produção independen-te, já que, na sua idade, não pode mais esperar o príncipe encantado. Mas seu melhor amigo Wally, o primeiro a quem ela conta a novidade, é contra. Depois de sete anos, Kassie volta à cidade, com um lindo garotinho muito inteli-gente, introspectivo e cheio de manias, assim como o “tio Wally

Precisamos falar de Kevim

Prec i samos Fa -lar Sobre o Kevin é a

adaptação do cineasta Lynne Ramsay para o best-seller homônimo de Lionel Shriver sobre o difícil relacionamento de uma mãe com seu primogênito, levantan-do questões polêmicas como “é possível não amar um filho?”; “Será que o caráter de uma pessoa é estabelecido desde o nascimento ou é modificado ao longo da vida?”. No longa, diante de uma tragédia, Eva tenta lidar com a sensação de responsa-bilidade pelo que acon-teceu.

Os filhos da espe-rança

O filme se passa em 2027 e, sem saber o motivo, as mulheres não conseguem mais engra-vidar. O mais novo ser humano morreu aos 18 anos e a humanidade discute a possibilidade de extinção. Theodore é um ex-ativista frus-trado que tornou-se um burocrata e vive em uma Londres arrasada pela violência e pelas seitas nacionalistas em guerra. Procurado por sua ex-esposa, é apre-sentado a uma jovem que misteriosamente está grávida, a quem passam a proteger a qualquer custo por acreditar que a criança pode ser a salvação da humanidade.

Não sei como ela consegue

Kate tem um bom emprego fora de casa, educa dois filhos e cui-da do marido. Isso até o dia em que um novo e charmoso colega de trabalho, interpretado por Pierce Brosman, faz tudo isso virar de cabeça para baixo. Ago-ra, conciliar trabalho, família e amor parece algo impossível.

A vida acontece

Kim divide aparta-mento com duas ami-gas, mas a rotina de

todas muda quando ela fica grávida, acrescen-tando mais um morador à casa. Além de ter que descobrir como cuidar de uma criança, Kim também quer resolver sua vida amorosa, que ficou muito mais difícil depois que virou mãe.

Um presente para helen

Helen mora em Nova York e vive a vida que sempre sonhou: é in-dependente e trabalha em uma grande agência de modelos. Sua car-reira está em ascensão quando descobre que sua irmã e seu cunhado morreram em um grave acidente de carro e a deixaram como tutora dos seus filhos, o que muda completamente sua vida. Ela então se vê responsável pelos sobrinhos Audrey, de 15 anos; Henry, de 10; e Sarah, de 5.

Mommy

Diane Després é sur-preendida com a notícia de que seu filho, Steve, foi expulso do reforma-tório onde vive por ter incendiado a cafeteria local e, com isso, pro-vocado queimaduras de terceiro grau em um garoto. Os dois voltam a morar juntos, mas Dia-ne enfrenta dificuldades devido à hiperatividade de Steve, que muitas vezes o torna agressi-vo. Juntos, os dois têm uma relação de amor e ódio, expressa em picos de carência e violên-cia. Quando uma nova vizinha intervém, eles vêm a chance de ter uma vida mais normal e feliz, mas descobri-rão que suas feridas não serão curadas tão facilmente.

Como nossos pais

Rosa tem 38 anos e é uma mulher que vive uma fase peculiar, mar-cada por conflitos pes-soais e geracionais: ao mesmo tempo em que precisa desenvolver sua

habilidade como mãe de suas filhas, manter seus sonhos, seus objetivos profissionais e enfren-tar as dificuldades do casamento, também continua sendo filha de sua mãe, Clarice, com quem possui uma rela-ção cheia de conflitos.

O quarto de Jack

O longa conta a his-tória de Jack, um me-nino de 5 anos que é cuidado por Joy, que dedica-se em manter Jack feliz e seguro, fa-zendo coisas típicas como brincar e contar histórias. Sua vida, en-tretanto, é tudo menos normal – eles estão pre-sos – confinados em um espaço apertado e sem contato com o mundo. Joy faz o possível para tornar suportável a vida no local, mas não vê a hora de deixá-lo.

Extraordinário

Auggie nasceu com uma deformação fa-cial, o que fez com que passasse por 27 ci-rurgias plásticas. Aos 10 anos, frequentará pela primeira vez uma escola regular, como qualquer outra criança. Lá, precisa lidar com a sensação constante de ser sempre observado e avaliado por todos à sua volta, situação difícil, mas muito mais fácil com o apoio de sua família e, em especial, de sua mãe.

Que horas ela volta?

A empregada do-méstica Val se mudou para São Paulo em bus-ca de melhores condi-ções de vida para aju-dar a sustentar sua filha Jéssica, que ficou no Nordeste. Treze anos depois, a garota chega para prestar vestibular e vai morar com a mãe na casa da família rica para quem Val trabalha. A partir daí, a relação en-tre mãe, filha e patrões acaba se complicando entre cobranças afeti-vas e preconceitos.