2 - Comentário de Lucas

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8/20/2019 2 - Comentário de Lucas http://slidepdf.com/reader/full/2-comentario-de-lucas 1/239 Paul E. Kretzmann – Lucas 9 Não hás motivo para colocar em dúvida a tradição repassada pelo historiador eclesiástico Euséio! de "ue o terceiro evan#elho $oi escrito por Lucas. Este evan#elista! "ue Paulo chama de %médico amado&! 'l. (.)(! $oi #entio de nascimento! 'l. (.)(! tendo nascido e crescido em *ntio"uia! *t. +.,- )).)9/0. 1e sua pro2ssão há muitas evid3ncias no evan#elho! como tamém nos *tos! Lc (.40- ,.)/- +.+- 5./- 0.(/- )6.4645- )+./6//- *t./0.0. 7eceeu uma oa educação e escrevia num estilo $ácil! 8uente e ele#ante. Este $ato dá a seus livros uma colocação i#ualmente elevada como literatura. Lucas não che#ou pessoalmente a conhecer esus. Parece "ue ele $oi convertido em *ntio"uia! provavelmente por Paulo! com "uem esteve unido numa amizade cordial e vital:cia. ; #rande ap<stolo teveo em alt:ssima estima! como companheiro e assistente! 'l (.)(- =m /(- />m (.)). Lucas ?untouse a Paulo em sua se#unda via#em em >r@ade e o acompanhou a =ilipos! *t )+.)6)5. Lucas esteve novamente entre os companheiros de Paulo na terceira via#em! e $oi com ele de =ilipos a erusalém! *t /6.,/)!)0. Aais tarde! Lucas $ez com o prisioneiro Paulo a via#em para 7oma! e 2cou com ele em 7oma! *t /5.)/0!)+. 1urante o se#undo aprisionamento de Paulo! Lucas esteve novamente com ele! o "ue lhe valeu sua pro$unda #ratidão! />m (.)). =ora desses $atos! nada se sae sore Lucas! se?a das particularidades de sua vida! como do tempo e modo de sua morte. Lucas $oi um historiador de primeira linha! sendo "ue! até! cr:ticos ateus lhe concedem alto #rau de con2a ilidade. Bsto é evidente! até! em seu evan#elho! cap:tulo ).) (. 'on$orme o testemunho de anti#os escritores! Lucas $oi! de certo modo! o intérprete de Paulo! assim como Aarcos o $oi para Pedro. Ceus escritos mostram claramente esta in8u3ncia! especialmente! nas eDpresses so re a ?usti2cação dum pecador diante de 1eus! Lc )0.)(- *t )4.40!49. ; evan#elho é dedicado ao %eDcelent:ssimo >e<2lo&! "ue! evidentemente! era homem de alta posição! não sendo ?udeu mas #entio e morando na Btália. Fá indicaçes por todo o evan#elho "ue Lucas escreveu para um púlico "ue não conhecia a Palestina! nem seus costumes e l:n#ua! mas "ue era $amiliar com o amiente de vida #re#o e romano "ue reinava nas #randes cidades do império! cap:tulo +.)5/6. Ele eDplica aos seus leitores os nomes e termos semitas. 1escreve a localização de Nazaré e 'a$arnaum! como sendo da Galiléia! de *rimatéia! como uma cidade dos ?udeus. *2rma "ue a terra dos #adarenos 2cava em $rente a Galiléia. *té dá a distHncia do Aonte das ;liveiras e de Emaus em relação a erusalém. Iue Lucas pensou em cristãos de ori#em #entia! isso tamém está claro do $ato "ue ele não destaca o caráter messiHnico de esus! como o $az Aateus! mas ele en$atiza o $ato "ue esus é o Calvador do mundo inteiro! sendo o 7edentor i#ualmente dos #entios! Lc /.)6!4)!4/! e "ue o evan#elho devia ser pre#ado a todas as naçes. Ele retrata a esus como o ami#o dos pores e necessitados! tanto no sentido espiritual como $:sico! cap:tulo ).,/!,4- /.5!0- (.)0!)9- +./6- )/.),/)- )+.)94). Lutero dizJ %Lucas! porém! vai mais lon#e! como "ue "uerendo tornar 'risto comum a todas as naçes. Por isso conduz sua #enealo#ia até *dão. ... Por isso Lucas "uer eDpor! "ue este 'risto não pertencia s< aos ?udeus... mas tamém ao pr<prio *dão e aos seus descendentes! isto é! a todas as naçes em todo o mundo.& ) 'on$orme o o ?etivo do evan#elho! há muitos aspectos peculiares "ue devem ser oservados! especialmente a eDatidão das descriçes médicas! a conservação dos hinos inspirados os dos an?os ) Lutero! 5.+!0 traduzido do alemão )

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9Não hás motivo para colocar em dúvida a tradição repassada

pelo historiador eclesiástico Eusé io! de "ue o terceiro evan#elho $oiescrito por Lucas. Este evan#elista! "ue Paulo chama de %médicoamado&! 'l. (.)(! $oi #entio de nascimento! 'l. (.)(! tendo nascido ecrescido em *ntio"uia! *t. +.,- )).)9 /0. 1e sua pro2ssão há muitasevid3ncias no evan#elho! como tam ém nos *tos! Lc (.40- ,.)/- +.+-5./- 0.(/- )6.46 45- )+./6 //- *t./0.0. 7ece eu uma oa educação e

escrevia num estilo $ácil! 8uente e ele#ante. Este $ato dá a seus livrosuma colocação i#ualmente elevada como literatura. Lucas não che#oupessoalmente a conhecer esus. Parece "ue ele $oi convertido em*ntio"uia! provavelmente por Paulo! com "uem esteve unido numaamizade cordial e vital:cia. ; #rande ap<stolo teve o em alt:ssimaestima! como companheiro e assistente! 'l (.)(- =m /(- />m (.)).Lucas ?untou se a Paulo em sua se#unda via#em em >r@ade e oacompanhou a =ilipos! *t )+.)6 )5. Lucas esteve novamente entre oscompanheiros de Paulo na terceira via#em! e $oi com ele de =ilipos a

erusalém! *t /6., /)!)0. Aais tarde! Lucas $ez com o prisioneiro Pauloa via#em para 7oma! e 2cou com ele em 7oma! *t /5.) /0!)+. 1uranteo se#undo aprisionamento de Paulo! Lucas esteve novamente com ele!o "ue lhe valeu sua pro$unda #ratidão! />m (.)). =ora desses $atos!nada se sa e so re Lucas! se?a das particularidades de sua vida! comodo tempo e modo de sua morte.

Lucas $oi um historiador de primeira linha! sendo "ue! até!cr:ticos ateus lhe concedem alto #rau de con2a ilidade. Bsto éevidente! até! em seu evan#elho! cap:tulo ).) (. 'on$orme otestemunho de anti#os escritores! Lucas $oi! de certo modo! ointérprete de Paulo! assim como Aarcos o $oi para Pedro. Ceus escritosmostram claramente esta in8u3ncia! especialmente! nas eDpress esso re a ?usti2cação dum pecador diante de 1eus! Lc )0.)(- *t)4.40!49. ; evan#elho é dedicado ao %eDcelent:ssimo >e<2lo&! "ue!evidentemente! era homem de alta posição! não sendo ?udeu mas#entio e morando na Btália. Fá indicaç es por todo o evan#elho "ueLucas escreveu para um pú lico "ue não conhecia a Palestina! nemseus costumes e l:n#ua! mas "ue era $amiliar com o am iente de vida#re#o e romano "ue reinava nas #randes cidades do império! cap:tulo+.)5 /6. Ele eDplica aos seus leitores os nomes e termos semitas.1escreve a localização de Nazaré e 'a$arnaum! como sendo daGaliléia! de *rimatéia! como uma cidade dos ?udeus. *2rma "ue a terrados #adarenos 2cava em $rente a Galiléia. *té dá a distHncia do Aontedas ;liveiras e de Emaus em relação a erusalém. Iue Lucas pensouem cristãos de ori#em #entia! isso tam ém está claro do $ato "ue elenão destaca o caráter messiHnico de esus! como o $az Aateus! mas eleen$atiza o $ato "ue esus é o Calvador do mundo inteiro! sendo o7edentor i#ualmente dos #entios! Lc /.)6!4)!4/! e "ue o evan#elhodevia ser pre#ado a todas as naç es. Ele retrata a esus como o ami#odos po res e necessitados! tanto no sentido espiritual como $:sico!cap:tulo ).,/!,4- /.5!0- (.)0!)9- +./6- )/.), /)- )+.)9 4). Lutero dizJ%Lucas! porém! vai mais lon#e! como "ue "uerendo tornar 'ristocomum a todas as naç es. Por isso conduz sua #enealo#ia até *dão. ...Por isso Lucas "uer eDpor! "ue este 'risto não pertencia s< aos

?udeus... mas tam ém ao pr<prio *dão e aos seus descendentes! istoé! a todas as naç es em todo o mundo.& )

'on$orme o o ?etivo do evan#elho! há muitos aspectospeculiares "ue devem ser o servados! especialmente a eDatidão dasdescriç es médicas! a conservação dos hinos inspirados os dos an?os

) Lutero! 5.+!0 traduzido do alemão)

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9por ocasião do nascimento de esus! de Bsa el! de Aaria e de Macarias !e o desta"ue concedido s mulheres! 0./!4- )6.40 (/- /4./5!/0.

; evan#elho de Lucas! certamente! $oi escrito antes do ano 56*.1.! visto não conter "ual"uer re$er3ncia destruição de erusalém!da "ual o autor $ornece a pro$ecia completa de esus! cap:tulo /). 'om

ase na introdução do livro! $oi in$erido Lucas escreveu depois deAateus e Aarcos! ou se?a! mais ou menos em +5 ou +0. *l#unscomentaristas assumiram "ue Lucas! por este tempo! voltou para*ntio"uia! e "ue lá escreveu seu evan#elho. Aas a aceitação #eral é"ue ele $oi escrito na Btália e! mais precisamente! em 7oma! *t/0.)+!46!4)- 'l (.)(- =m /(- />m (.)).

; es oço do evan#elho de Lucas é! em #eral! o dos outrosevan#elhos sin<ticos. Cua introdução so re o precursor de 'risto e onascimento e a in$Hncia de esus se divide em tr3s secç es!demarcadas por pontos de partida da hist<ria secular. * se#uir dá umrelato completo do ministério pro$ético de 'risto na Galiléia. 1epoisse#ue um relato completo das pará olas e discursos "ue $oramprovocados pela necessidade de ensino aos disc:pulos de 'risto e darepreensão aos inimi#os $ariseus. =inalmente Lucas narra a hist<ria daúltima via#em de 'risto para erusalém e seus so$rimentos! morte!ressurreição e ascensão. /

1.1. O Prefácio do Evangelho Lc ).) ( .

/ =uer rin#er! Einleitung in das Neue Testament ! /9 4//

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Paul E. Kretzmann – Lucas 91) Visto que muitos houve que empreenderam uma

narraç o coordenada dos fatos que entre n!s se reali"aram# $)conforme nos transmitiram os que desde o princ%pio foram delestestemunhas oculares# e ministros da palavra# &) igualmente amim me pareceu 'em# depois de acurada investigaç o de tudodesde sua origem# dar(te por escrito# e celent%ssimo Te!*lo# umae posiç o em ordem# +) para que tenhas plena certe"a dasverdades em que foste instru%do. *7*

1) Pre"ado Te!*lo# muitas pessoas t,m se esforçado paraescrever a hist!ria das coisas que aconteceram entre n!s. $)Elas escreveram o que foi contado por aqueles que viram essascoisas desde o começo e anunciaram a mensagem doevangelho. &) Portanto# E cel,ncia# eu estudei com todo ocuidado como foi que essas coisas aconteceram desde o

princ%pio e achei que seria 'om escrever tudo em ordem para osenhor# +) a *m de que o senhor pudesse conhecer toda averdade so're os ensinamentos que rece'eu. N>LF

1) Viele ha'en es schon unternommen# -ericht "u ge'envon den eschichten# die unter uns geschehen sind# $) /ie unsdas 0'erliefert ha'en# die es von nfang as sel'st gesehenha'en und 2iener des 3orts ge/esen sind. &) 4o ha'e auch ich5s f0r gut gehalten# nachdem ich alles von nfang an sorgf6ltiger7indet ha'e# es f0r dich# hochgeehrter Theo*lus# in guter Ordnung auf"uschrei'en# +) damit du den sicheren rund der 8ehre erf6hrst# in der du unterrichtet 'ist. 1OAL

isto "ue! sendo "ue ou visto "ue é em sa ido – apart:cula $orte su entende "ue o $ato "ue o evan#elista está pora2rmar! ?á é em conhecido! "ue é importante e "ue introduz arazão "ue levou Lucas a este #rande empreendimento. Auitaspessoas haviam $eito sua a tare$a de relatar de maneira coerenteas #randes coisas "ue haviam sido cumpridas! ou se?a! "ue nocumprimento do tempo haviam sido trazidas sua plenaconsumação em seu meio. ; relato do evan#elho havia sidotransmitido na $orma de epis<dios e hist<rias individuais! masnão numa lon#a narrativa conectada. E haviam muitos "uedese?avam uma hist<ria conectada so re os $atos "ue! como umtodo completo! estavam diante da cristandade. Auitos destes!

porém! por sua pr<pria iniciativa! $oram lon#e de mais! e apalavra de Lucas $az pensar numa pe"uena censura. *#iram sema autorização dos #randes mestres da i#re?a! usando seu pr<prio

?u:zo como sendo a autenticidade das hist<rias "ue circulavamentre eles. Ceus es$orços estavam em paridade com os dosescritores ap<cri$os posteriores! sendo uma mistura de verdade e$alsidade. Aas as coisas "ue $ormam o conteúdo da $é cristã nãodevem ser entre#ues a escri as sem "ual"uer autorização e sema certeza de ser a verdade plena e divina. ;s disc:pulos haviamsido as testemunhas do ministério de 'risto. Faviam! desde ocomeço! visto e ouvido os mila#res e os serm es. Faviam sidoministros com 'risto! assistindo o em sua #rande o ra. Faviamsido servos da Palavra. ; relato evan#élico e sua aplicaçãomonopolizavam sua atenção! assim "ue esta palavra era o

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9conteúdo e a caracter:stica de sua o ra. ; "ue haviam ensinado$ora a verdade divina! visto "ue o Esp:rito Canto os haviaconduzido plena verdade. Ceu correto relato da narrativa doevan#elho devia ser o único a ter validade entre os cristãos. Estaé a noção "ue Lucas teve do assunto. Por isso 2zera cuidadosasinvesti#aç es! ou se?a! de modo muito aplicado! se#uindo oassunto desde seu princ:pio! ou in$ormando se de tudo com aa?uda de pro$essores responsáveis e autorizados. Estava! porisso! pronto a! com ase nestas investi#aç es e estudos!escrever uma hist<ria ininterrupta ou uma narrativa concatenadade toda a hist<ria do evan#elho! ou se?a! não s< desde o princ:piodo ministério de 'risto! mas do in:cio de sua vida.

* se#uir Lucas se diri#e! de modo polido! ao homem a"uem suas investi#aç es resumidas se destinavam. Era um certo

>e<2lo! "ue! QQQprovavelmente! era romano! a "uem ele chamade honrado. Bsto nos $az supor "ue ocupava al#um importanteposto o2cial. Este homem ?á rece era instrução cate"uética oprimeiro caso em "ue esta instrução é su#erida ! mas! além doessencial! não 2zera maiores pro#ressos no conhecimentoreli#ioso! provavelmente! por"ue $altava um livro teDtoautorizado. Lucas! porém! dese?a "ue ele conheça em! ouentenda per$eita e plenamente a eDatidão da verdade "ueaprendera até a#ora. 1evia tornar se con2rmado noconhecimento. =oi para isto "ue era dese?ável a escrita oupu licação duma hist<ria cronol<#ica e l<#ica da vida e doministério de esus. NotemosJ * eDplicação "ue Lucas a"ui dá! demodo nenhum! en$ra"uece a inspiração ver al. %*inda "ue 1eus

dá seu Esp:rito Canto a todos os "ue lho pedem! este dom nuncapretendeu eliminar a"uelas $aculdade com as "uais ele ?á dotoua alma! e as "uais são tão certamente seus dons como o é opr<prio Esp:rito Canto. No caso de Lucas desco rimosimediatamente a natureza da inspiraçãoJ Ele se disp@s! por meiode in"uirição imparcial e dili#ente investi#ação! para encontrar aplena verdade! e para relatar nada mais "ue a verdade- e oEsp:rito de 1eus #overnou so re e diri#iu suas pes"uisas! sendoassim "ue ele desco riu a plena verdade! e $oi #uardado de"ual"uer part:cula de en#ano& 4. Notemos tam émJ %Este pre$ácio$ornece um "uadro vi#oroso do interesse intenso e universal dai#re?a anti#a na hist<ria do Cenhor esusJ ;s ap<stolosconstantemente contavam o "ue haviam visto e ouvido- muitosdos seus ouvintes re#istravam o "ue se lhes dizia para o

ene$:cio deles e de outros- através desta $amiliaridade compedacinhos do evan#elho em "ue a hist<ria do evan#elhocirculava entre os cristãos! despertando sede para rece ersempre mais- colocando num homem como $oi Lucas a tare$a depreparar um evan#elho tão completo! correto e em or#anizado"uanto poss:vel através do uso de todos os meios dispon:veis!$ossem escritos anteriores ou testemunhos orais de testemunhasoculares ainda vivas& ( . Pode ser o servado! 2nalmente! "ue estepre$ácio do evan#elho de Lucas não é s< um lindo eDemplo de44 'larRe! 9ommentar: ! ,.4,,.( E positor5s ree7 Testament# 1.+;<

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9#re#o! mas "ue ele tam ém respira o esp:rito de verdadeiramansidão! da"uela mansidão "ue deve caracterizar não s< oministro do evan#elho mas a cada cristão.

1.$. O n=ncio do Nascimento de >o o -atista Lc. )., /, .)./.).;s pais de oão?) Nos dias de @erodes# rei da >udAia# houve um sacerdote

chamado Bacarias# do turno de 'ias. 4ua mulher era das *lhasde r o# e se chamava Csa'el. ;) m'os eram Dustos diante de2eus# vivendo irrepreensivelmente em todos os preceitos emandamentos do 4enhor. ) E n o tinham *lho# porque Csa'elera estAril# sendo eles avançados em dias . *7*

?) Fuando @erodes era o rei da terra de Csrael# havia umsacerdote chamado Bacarias# que era do grupo dos sacerdotesde 'ias. esposa dele se chamava Csa'el e tam'Am era deuma fam%lia de sacerdotes. ;) Esse casal vivia a vida que para2eus A correta# o'edecendo *elmente todas as leis emandamentos do 4enhor. ) Gas n o tinham *lhos porque Csa'eln o podia ter *lhos e porque os dois Dá eram muito velhos. N>LF

?) Bu der Beit des @erodes# des HInigs von >ud6a# le'te einPriester von der Ordnung 'iDa# mit Namen Bacharias# und seineJrau /ar aus dem eschlecht aron und hieK Elisa'eth. ;) 4ie/aren a'er alle 'eide fromm vor ott und le'ten in allen

e'oten und sat"ungen des @errn untadelig. ) Lnd sie hatten7ein HindM denn Elisa'eth /ar unfrucht'ar und 'eide /arenhoch'etagt. 1OAL

Fouve ou vivia nos dias "uando Ferodes o Grande era o reida udéia. Lucas é muito cauteloso e eDato em todas suasre$er3ncias hist<ria secular. Por isso suas a2rmaç es são tãocon2áveis! além disso! são inspiradas por 1eus. =oi então! "ueum sacerdote de nome Macarias "ue Lutero traduz comoproclamação ou lem rança do Cenhor vivia na udéia! numa dascidades reservadas aos sacerdotes.Ele pertencia ordem! classeou divisão de * ias. >odos os sacerdotes dos ?udeus! "ue no

tempo de 'risto somavam uns /6.666! eram divididos em certasseç es! nomeadas con$orme seu serviço semanal. Estas classesou ordens sucediam uma a outra numa ?usta rotação no serviçodo templo de erusalém. Favia vinte e "uatro classes! das "uais ade * ias era a oitava! )'r /(. * mulher de Macarias tam ém erados descendentes de *rão! sendo 2lha dum sacerdote. Ceu nomeera Bsa el! "ue Lutero eDplica como descanso de 1eus! ou comocessar de tra alhar! ou um descanso dado por 1eus. 1esta $orma

oão Oatista descendia! dos dois lados! de pais sacerdotes.Cão dados a Macarias e Bsa el os mais altos louvores pelo

evan#elista. *m os eram ?ustos diante de 1eus. Cua maneira deviver era de tal natureza "ue suportava o eDame minucioso de1eus. Eram eDemplos de ?ustiça civil. *ndavam sem reserva emtodos os mandamentos e estatutos do Cenhor. 1o ponto de vista

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9do ?ul#amento humano sua piedade e ondade eram semde$eito. Aas! apesar de tudo isto! havia uma #rande tristeza "ueoprimia suas vidas. Não lhes $ora concedido um s< 2lho paraale#rar seu lar. E a $alta de 2lhos! do ponto de vista dos ?udeus eda O: lia! era uma calamidade. Bsto não $ora uma escolha oudese?o deles! mas aconteceu por"ue Bsa el era estéril. ; Cenhorlhe ne#ara o privilé#io da maternidade. Nesta época am os ?áestavam em velhos! estando além do tempo em "ue! se#undo ocurso da natureza! podiam esperar a 3nção de 2lhos. Centiamesta $alta de 2lhos como uma #rande reprovação! e como pesadacruz. %Pois os estéreis eram considerados malditos. Pois G3nesis6)! "uando 1eus criou macho e $3mea! ele disseJ SCede $ecundose multiplicai vosTU ;s ?udeus instavam dili#entemente estaspalavras. *"uele "ue não produzia $ruto não era endito. Por issoum homem ou mulher sem 2lhos se?a considerado amaldiçoado edes#raçado. *ssim Bsa el tam ém p@de lamentar "ue $oidesprezada e zom ada diante do mundo! visto ser ela in$rut:$era.

Fo?e em dia as pessoas consideram uma 3nção "uando não t3m2lhos&, – "ue tristezaT)././. Macarias no templo

) Ora# aconteceu que# e ercendo ele diante de 2eus osacerd!cio na ordem do seu turno# cou'e(lhe por sorte# )segundo o costume sacerdotal# entrar no santuário do 4enhor

para queimar o incensoM 1<) e# durante esse tempo# toda amultid o do povo permanecia da parte de fora# orando. *7*

) 9erto dia no Templo de >erusalAm# Bacarias estavafa"endo o seu tra'alho de sacerdote# pois era a sua ve" de fa"er aquele tra'alho diário. ) 9onforme o costume dos sacerdotes#ele havia sido escolhido por sorteio para queimar o incenso noaltar e por isso entrou no Templo do 4enhor. 1<) 2urante otempo em que o incenso queimava# o povo lá fora fa"ia oraç es.N>LF

) Lnd es 'ega' sich# als Bacharias den Priesterdienst vor ott versah# da seine Ordnung an der Qeihe /ar# ) dass ihn

nach dem -rauch der Priesterschaft das 8os traf# dasQ6ucheropfer dar"u'ringenM und er ging in den Tempel des@errn. 1<) Lnd die gan"e Genge des Vol7es stand drauKen und'etete "ur 4tunde des Q6ucheropfers. 1OAL

*ssim aconteceu! ou! antes! pela dispensação e #overno de1eus sucedeu! "ue Cacarias estava servindo em seu o$:ciosacerdotal. No decorrer do tempo! como acontecia duas vezes aoano no calendário ?udeu! sua ordem ou divisão estavaencarre#ada do serviço no templo do Cenhor. Ele! por isso!deiDou seu lar e $oi a erusalém para os tra alhos da semana!

?unto com os demais sacerdotes de sua série. Era costume dos ?udeus desi#nar por sorte as várias tare$as "ue os sacerdotesdeviam realizar no templo! sendo al#uns escolhidos para atendero altar dos holocaustos! outros para as ordenaç es do lu#arsanto! e outros ainda para os utens:lios da ala dos sacerdotes. =oi

, Lutero! .1?<; Rcf. alem o que A diferente da traduç o inglesa).+

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9assim! "ue cou e a Macarias realizar! em certo dia! a tare$aespecial:ssima de "ueimar incenso no altar do lu#ar santo. Navida de "ual"uer sacerdote! este era um dia ines"uec:vel! vistoser provável "ue esta ocasião ?amais se repetiria em sua vida.Este tra alho era realizado no pr<prio templo! como Lucaso serva por causa da"ueles "ue não estavam $amiliarizados coma $orma de culto ?udeu e os vários sacri$:cios no culto. ;sacerdote o2ciante! nesta parte de cerim@nia! estava sozinho nolu#ar santo! tendo se retirado todos os servos e assistentes.1urante esta cerim@nia! a con#re#ação estava reunida nas alas!visto ser esta a hora de oração! ou se?a! mais ou menos novehoras da manhã! sendo a o$erta de incenso um tipo e s:m olodas oraç es "ue su iam ao trono de 1eus! Cl. )()./.

)./.4. ; mensa#eiro an#elical11) E eis que lhe apareceu um anDo do 4enhor# em pA# S

direita do altar do incenso. 1$) Vendo(o# Bacarias tur'ou(se# e

apoderou(se dele o temor. 1&) 2isse(lhe# porAm# o anDo Bacarias#n o temas# porque a tua oraç o foi ouvidaM e Csa'el# tua mulher#te dará S lu" um *lho a quem darás o nome de >o o. 1+) Em tihaverá pra"er e alegria# e muitos se rego"iDar o com o seunascimento. 1?) Pois ele será grande diante do 4enhor# n o'e'erá vinho nem 'e'ida forte# será cheio do Esp%rito 4anto# Dádo ventre materno. 1;) E converterá muitos dos *lhos de Csraelao 4enhor seu 2eus. 1 ) E irá adiante dele no esp%rito e poder deElias# para converte os coraç es dos pais aos *lhos# converter osdeso'edientes S prud,ncia dos Dustos e ha'ilitar para o 4enhor um povo preparado. *7*

11) Ent o um anDo do 4enhor apareceu em frente de Bacarias# de pA# do lado direito do altar. 1$) Fuando Bacarias oviu# *cou com medo e n o sa'ia o que fa"er. 1&) Gas o anDo lhedisse ( N o tenha medo# Bacarias# pois 2eus ouviu a sua oraç oU

sua esposa vai ter um *lho# e voc, porá nele o nome de >o o.1+) O nascimento dele vai tra"er alegria e felicidade para voc, e

para muita gente# 1?) pois para o 4enhor 2eus ele será umgrande homem. Ele n o deverá 'e'er vinho nem cerveDa. Eleserá cheio do Esp%rito 4anto desde o nascimento 1;) e levarámuitos israelitas ao 4enhor# o 2eus de Csrael. 1 ) Ele será

mandado por 2eus como mensageiro e será forte e poderosocomo o profeta Elias. Ele fará com que pais e *lhos façam as pa"es e que os deso'edientes voltem a andar no caminhodireito. E conseguirá preparar o povo de Csrael para a vinda do4enhor. N>LF

11) 2a erschien ihm der Engel d,s @errn und stand na der rechten 4eite des Q6ucheraltars. 1$) Lnd als Bacharias ihn sah#erschra7 er# und es 7am Jurcht 0'er ihn. 1&) 'er der Engelsprach "u ihm J0rchte dich nicht# Bacharias# denn dein e'et ist erhIrt# und deine Jrau Elisa'eth /ird dir einen 4ohn ge'6ren#

und du sollst ihm den Namen >ohannes ge'en. 1+) Lnd du /irst Jreude und 3onne ha'en# und viele /erden sich 0'er seinee'urt freuen. 1?) 2enn er /ird groK sein vor dem @errnM 3ein

und star7es etr6n7 /ird er nicht trin7en und /ird schon von5

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9Gutterlei' an erf0llt /erden mit @eiligen eist. 1;) Lnd er /irdvom Vol7 Csrael viele "um dem @errn# ihrem ott# 'e7ehren. 1 )Lnd er /ird vor ihm hergehen im eist und in der Hraft Elias# "u'e7ehren die @er"en der V6ter "u den Hindern un dieLngehorsamen "u der Hlugheit der erechten# "u"urichten dem@errn ein Vol7# das /ohl vor'ereitet ist. 1OAL

En"uanto Macarias estava envolvido no tra alho do seuministério! en"uanto a $umaça do incenso no incensário su iadiante do véu do sant:ssimo! apareceu lhe! repentinamente! uman?o do Cenhor. Não $oi uma revelação ocorrida num sonho ounum estado de estase! mas uma aparição real! de cu?aocorr3ncia não podia haver "ual"uer dúvida. ; visitante celesteestava de pé ao lado direito! ou se?a! no lado sul do altar deincenso. Macarias não se achava num estado de estase! mas suamente esteve per$eitamente clara e ele o servou cada detalhe.Aas a visão impressionou o muito! 2cando ele muito pertur ado!como é de esperar nestas circunstHncias. E esta pertur ação seeDpressou em medo! "ue lhe so reveio. Vm homem pecadorpode! muito em! se encher de medo na presença dummensa#eiro imaculado da parte do santo 1eus. ; an?o! porém! seapressou para lhe asse#urar ou de lhe dizer "ue não havia"ual"uer motivo para medo e pertur ação. * mensa#em "ue lhetraz é de ale#ria. Não $oi s< neste dia "ue os pensamentos deMacarias! "uando em oração! se demoraram so re a cruz "uecarre#ava! mas! assim parece! "ue esta sua des#raça era motivode constantes súplicas a 1eus. NotemosJ Iuando 1eus dá a seus2lhos uma cruz a carre#ar! então ele lhes testa a 2rmeza e a

paci3ncia! sua $é e con2ança nele. Aesmo "ue toda a eDperi3nciahumana é contra um cristão em sua oração! este con2a no Paiclemente por auD:lio e! em $é sin#ela! traz sempre de novo suapetição diante do trono de 1eus. 1eus ouvirá a seu tempo e aseu modo. *ssim! a#ora! o an?o anunciou a Macarias ocumprimento de sua oração. Bsa el! sua mulher! lhe daria um2lho a "uem ele deveria dar o nome de oão! "ue Lutero traduzJ; $avor ou a miseric<rdia do Cenhor. ; an?o a2rma "ue esteacontecimento será o motivo de ale#ria e eDultação por parte dopai. ;utras pessoas! todavia! tam ém eDultariam com os pais porcausa deste 2lho. ; an?o se re$ere! não s< aos parentes! os "uais!de $ato! não os desapontaram no tempo pr<prio! mas a"ui hátam ém uma indicação da ale#ria "ue os verdadeiros ?udeus!"ue são os 2éis! sentiriam nesta indicação da consumação desuas esperanças! visto "ue al#uns! com certeza! reconheceriamem oão o precursor do Cenhor e Aessias. * razão desta ale#riaem #rau máDimo não será meramente o cumprimento de suapaternidade! mas o $ato "ue este 2lho seria #rande diante doCenhor! ou se?a! vista de 1eus. Cerá muito estimado diante de1eus! e tam ém rece erá este reconhecimento pelo serviço naárea da reli#ião. Vma de suas caracter:sticas seria a dos anti#osnazireusJ Não e eria vinho ou "ual"uer e ida $orte! ou se?a!"ual"uer e ida intoDicante $eita de uva! Nm. +.4. Aas sua maiordistinção seria esta! "ue estaria cheio do Esp:rito Canto! e istonão s< a partir do seu nascimento! mas antes mesmo de ver a

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9luz! ou se?a! desde o começo de sua eDist3ncia. E esta será umao ra imensa e maravilhosaJ Ela $ará voltar ao Cenhor seu 1eus amuitos dos 2lhos de Bsrael. *rrependimento e conversão serãoseu #rande alvo e lema. Nesse tempo uma tal renovação oureavivamento espiritual era muito necessário na Palestina! vistoimperar entre o povo muita ortodoDia morta e não su2ciente $éviva. oão! realizando esta o ra! cumpriria a pro$ecia dita so reele! Al. (. ,!+. ; esp:rito e o poder de Elias ha itariam nele! para$azer voltar os coraç es dos pais aos 2lhos. Bsto é! para $az3 loscompreender a responsa ilidade "ue pesa so re eles naeducação dos pe"ueninos na criação e admoestação do Cenhor.Bsto envolve $az3 los compreender "ue não asta o atendimentodas necessidades $:sicas dos 2lhos para cumprir osmandamentos do Cenhor. Iue entendessem "ue sua missão nãoestá atendida "uando cumpriram a prescrita $<rmula super2cialde ensinar a seus 2lhos as o servHncias eDteriores da reli#ião. *o ra de oão! incidentalmente! consistiria em converter os

deso edientes! ou se?a! os descrentes! ao – ou por meio do –sadios om senso da ?ustiça. *$astar se do Cenhor e se#uir opendor e inclinação do pr<prio coração perverso! é! em últimaanálise! o cúmulo da tolice. ; único om senso é a"ueleencontrado nos "ue! com o auD:lio de 1eus! vivem seu viver!con$orme os ditames da pr<pria Palavra de 1eus. oão iria! portais meios e desta $orma! preparar ao Cenhor um povopreparado! instru:do e a?ustado. Este é o método no reino de'ristoJ pela pre#ação de arrependimento é preparado o caminhoa 'risto e para o evan#elho da #raça de 1eus em 'risto. Vmcaráter cristão sadio pode provir do amor de 'risto! s< onde oscoraç es são! previamente e corretamente! in8uenciados poresta pre#ação.

)./.(. *s dúvidas de Macarias1 ) Ent o perguntou Bacarias ao anDo 9omo sa'erei isto

Pois eu sou velho e minha mulher avançada em dias. 1 )Qespondeu(lhe o anDo Eu sou a'riel# que assisto diante de2eus# e fui enviado para falar(te e tra"er(te estas 'oas novas. $<)Todavia *carás mudo# e n o poderás falar atA ao dia em queestas coisas venham a reali"ar(seM porquanto n o acreditaste nasminhas palavras# as quais a seu tempo se cumprir o. *7*

1 ) Ent o Bacarias perguntou ao anDo ( 9omo A que euvou sa'er que isso A verdade Estou muito velho# e a minhamulher tam'Am. 1 ) O anDo respondeu ( Eu sou a'riel# servode 2eus# e ele me mandou falar com voc, para lhe dar essa 'oanoticia. $<) Voc, n o está acreditando no que eu disse# mas issoacontecerá no tempo certo. E# porque voc, n o acreditou# voc,*cará mudo e n o poderá falar atA o dia em que o seu *lhonascer. N>LF

1 ) Lnd Bacharias sprach "u dem Engel 3oran soll ich das

er7ennen 2enn ich 'in alt und meine Jrau 'etagt. 1 ) Lnd der Engel ant/ortete und sprach "u ihm Cch 'in a'riel# der vor ott steht# und 'in gesandt# mit dir "u reden und dir dies "uver70ndigen. $<) Lnd siehe# du /irst stumm /erden un nicht

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9reden 7Innen 'is "u dem Tag# an dem dies geschehen /ird# /eildu meinen3orten nicht geglau't hast# die erf0llt /erden sollen

"u ihrer Beit. 1OAL; anúncio do an?o e o entusiasmo com "ue pro$eriu sua

mensa#em! desarmaram ao idoso sacerdote. Esperar esperando!ele continuara seus persistentes apelos por prole mesmo "ue

$osse depois do usual término da vida reprodutora. *#ora! porém!"ue suas oraç es deviam ser atendidas! mesmo acima de suaseDpectativas mais otimistas! a #randeza do mila#re #erou dúvidaem sua mente. Cu itamente isto lhe pareceu om demais paraser verdade! visto "ue o curso da natureza não podia seri#norado. Por isso ele viveu so $alta de $é. Ele per#untaJ Iuaissão os meios pelos "uais o sa ereiW Iueria al#uma provaconcreta! al#um sinal de2nido! "ue lhe desse a certeza imediatado cumprimento de suas esperanças. *#ora! visto "ue sua $é $oraa alada! ele ar#umenta do ponto de vista da razão humana! "ueele era um velho e "ue sua mulher estava avançada em dias! e"ue! por isso! o evento predito certamente não poderia ocorrer.Macarias rece eu o sinal! "ue pedira! mais rápido do "ue pudesseprever. ; an?o! com impressionante solenidade! eDp e lhe arazão por "ue a mensa#em devia ter sido cria irrestritamente.Pois! seu nome é Ga riel! "ue si#ni2ca o poder do 1eus potente.Macarias! sendo $amiliar com os livros dos pro$etas! entenderia onome e tudo o "ue ele representava! 1n. 0. )+- 9. /). Ga rielpertencia aos em aventurados an?os "ue assistem na presençade 1eus! e "ue estão con2rmados na eterna endição diante dotrono de 1eus. ele estava ali! não por sua pr<pria iniciativa ou

por seu pr<prio interesse! mas como mensa#eiro do 1eus $orte!"ue conse#uiria cumprir "ual"uer prop<sito e su ?u#ar a si todasas coisas. Ele viera trazer a Macarias novas realmente oas eale#res. Por isso! visto Macarias! não considerando esta $ato!escolhera duvidar da mensa#em! o sinal "ue reclamara ocorreriana $orma duma punição severa! mesmo "ue terrena etemporáriaJ >otal mudez! até o tempo em "ue tudo aconteceria.Pois! como o an?o en$atiza mais uma vez! o assunto preditocertamente se cumpriria no tempo apropriado! ou se?a! no tempoindicado por 1eus.

)./.,. * a8ição do povo$1) O povo estava esperando a Bacarias e admirava(se de

que tanto se demorasse no santuário. $$) Gas saindo ele# n olhes podia falarM ent o entenderam que tivera uma vis o nosantuário. E e pressava(se por acenos# e permanecia mudo. $&)4ucedeu que# terminados os dias de seu ministArio# voltou paracasa. *7*

$1) Enquanto isso# o povo estava esperando Bacarias# etodos estavam admirados com a demora dele no Templo. $$)Fuando saiu# Bacarias n o podia falar. Ent o perce'eram que ele

havia tido uma vis o no Templo. 4em poder falar# ele fa"ia sinaiscom as m os para o povo. $&) Fuando terminaram os seus diasde serviço no Templo# Bacarias voltou para casa. N>LF

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9$1) Lnd das Vol7 /artete auf Bacharias und /underte sich#

das ser so lange im Tempel 'lie'. $$) ls er a'er heraus7am#7onnte er nicht mit ihnen redenM und sie mer7ten# dass er eineErscheinung gaha't hatte im Tempel. Lnd er /in7te ihnen und'lie' stumm. $&) Lnd es 'ega' sich# als die Beit seines 2ienstesum /ar# da ging er heim in sein @aus. 1OAL

* o$erta de incenso era o ponto alto do culto matutino!durante o "ual Macarias esteve a s<s no lu#ar santo. ; povosempre 2cava apreensivo so re al#um desastre "ue poderiaso revir ao sacerdote o2ciante! a sa er! "ue 1eus poderia a at3lo como al#uém indi#no e! a se#uir! aplacar sua ira so re todo opovo. =oi por isso "ue estava preocupado com ele. * conversacom o an?o prolon#ara a perman3ncia do sacerdote para muitoalém da hora do término! e aumentou a sua incomum admiraçãoso re a demora. Iuando ele! por 2m! saiu do lu#ar santo! eentrou na corte dos sacerdotes! pr<Dima aos de#raus "uedesciam aos outros pátios! $oi incapaz de pro$erir a 3nçãoara@nica! com a "ual conclu:a o culto matutino. Macariasrece era uma prova positiva de "ue as credenciais de Ga rielestavam $ora de dúvida. Bmediatamente havia sido tomado demudez. ; povo! porém! podia sentir e perce er e compreender!pelos #estos e sinais "ue $azia! "ue al#o inusitado ocorrera notemplo. E conclu:ram "ue ele tivera uma visão "ue o deiDara sem$ala. Macarias! porém! mesmo privado da capacidade de $alar!cumpriu todo seu turno do ministério no templo! "ue se estendiapor uma semana! /.7s. )). )5. Favia outras tare$as "ue nãoeDi#iam o uso da voz! e muitas tare$as no templo eram

entre#ues a "uem tinha al#uma de2ci3ncia $:sica menor. No 2mda semana! porém! voltou ao seu lar! ou cidade dos sacerdotesonde morava. *s palavras dum comentarista "ue se re$erem aotra alho dos pastores nesta coneDão podem! muito em! serdilatadas para incluir todos os cristãos! visto "ue todos elesdeviam estar en#a?ados no tra alho do Aestre. Ele escreveJ %Fáal#o muito instrutivo na conduta deste sacerdote. Não tivesse eleamado o culto em "ue se empenhara! teria $eito da perda da vozum preteDto para renunciá lo imediatamente. Aas! visto "ue issonão o incapacitava ao cumprimento de sua $unção sacerdotal!

?ul#ou se o ri#ado a continuar seu ministério até ao 2m! ou até"ue 1eus eDpressamente o demitisse. Pre#adores "ue renunciamseu tra alho na vinha por causa de al#um distúr io corporal semmaior importHncia "ue os acometeu! ou por causa de al#umtranstorno em coisas eDteriores as "uais o se#uidor do Cenhor"ue carre#ou a cruz e "ue $oi cruci2cado! nem devia mencionar!esses mostram "ue! ou nunca tiveram uma preocupação corretapela honra de seu Aestre e pela salvação das pessoas! ou "ueperderam o esp:rito de seu Aestre e o esp:rito de seu tra alho.Por outro! Macarias não correu lo#o para casa para contar parasua mulher a oa not:cia "ue rece era do céu! no "ue elacertamente estava muito interessada. ; an?o havia prometido"ue todas as suas palavras se cumpririam no devido tempo! epor este tempo ele esperou pacientemente na trilha do dever.Favia se en#a?ado no serviço do Cenhor! e não devia distrair se

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9com "ual"uer coisa "ue pudesse pre?udicar ou interromper seutra alho reli#ioso. Pre#adores "ue con$essam "ue $oramchamados por 1eus para tra alhar na Palavra e na doutrina! e"ue a andonam seu tra alho por causa de um lucro su?o! são osmais desonrados dos mortais e traidores de seu 1eus& +.

)./.+. ; começo do cumprimento

$+) Passados esses dias# Csa'el# sua mulher# conce'eu# eocultou(se por cinco meses# di"endo $?) ssim me fe" o 4enhor#contemplando(me# para anular o meu opr!'rio perante oshomens. *7*

$+) Pouco tempo depois Csa'el# a sua esposa# *cou grávidae durante cinco meses n o saiu de casa. E ela disse $?) W goraque o 4enhor me aDudou# ninguAm mais vai me despre"ar por eun o ter *lhos. N>LF

$+) Nach diesen Tagen /urde seine Jrau Elisa'ethsch/anger und hielt sich f0nf Gonate ver'orgen und sprach $?)4o hat der @err an mir getan in den Tagen# als er michangesehen hat# um meine 4chmach unter den Genschen von mir

"u nehmen. 1OAL1eus! a seu tempo! se lem rou de Bsa el e de seu esposo.

* idosa esposa tinha provas "ue suas oraç es! 2nalmente!pareciam terem sido ouvidas. ; e$eito desta compreensão $oi!"ue ela se escondeu por completo! não tomando parte em"ual"uer relacionamento social. 1eus se preocupara pararemover lhe a repreensão. Pois a $ertilidade $ora uma daspromessas de 1eus so re seu povo! Gn. )5.+! e visto "ue 2lhos!em vista disso! terem sido considerados uma 3nção especial docéu! ED. /4./+- Lv. /+.9- Cl. )/5.4! então entre os ?udeus aesterilidade era considerada uma repreensão! e um sinal dadesaprovação do Cenhor! ).Cm. ).+. Este esti#ma a#ora estavapara ser removido. *inda "ue o $ato não era pú lico! mesmo aosseus ami#os e parentes :ntimos! ela o sa ia. *#ora "ueria evitaras olhadelas penalizadas a "ue nunca $ora o ri#ada a seacostumar! até ao tempo em "ue sua eDpectativa estaria $ora dedúvida! e ?á não mais poderia haver "ual"uer repreensão "ue a$erisse.

1.&. O n=ncio a Garia Lc. ). /+ 40 .).4.). * visita de Ga riel a Nazaré$;) No se to m,s foi o anDo a'riel enviado da parte de

2eus# para uma cidade da alilAia# chamada Na"arA# $ ) a umavirgem desposada com certo homem da casa de 2avi# cuDo nomeera >osAM a virgem chamava(se Garia. *7*

$;) Fuando Csa'el estava no se to m,s de gravide"# 2eusenviou o anDo a'riel a uma cidade da alilAia chamada Na"arA.$ ) O anDo levava uma mensagem para uma virgem que tinha

casamento contratado com um homem chamado >osA#descendente do rei 2avi. Ela se chamava Garia. N>LF

+ 'larRe! 9ommentar:# ?. &? .)/

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9$;) Lnd im sechsten Gonat /urde der Engel a'riel Von

ott gesandt in eine 4tadt in alil6am die heiKt Na"areth# $ ) "ueiner >ungfrau# die vertraut /ar einem Gann mit Namen >osef vom @ause 2avidM Lnd die >ungfrau hieK Garia. 1OAL

No seDto m3s depois "ue o Cenhor se lem rara de Bsa el ecumpriu parte do seu des:#nio e pro$ecia em $avor da

humanidade ca:da! ele $ez preparativos para um acontecimentoainda mais maravilhoso. 'omissionou Ga riel! o mesmomensa#eiro do caso anterior! para servir como encarre#ado deoutra mensa#em. Lucas é muito cuidadoso para $azer todas asa2rmaç es "ue se $azem necessários! para "ue a situação se?aclara. *inda "ue Aaria e osé $ossem am os da casa de 1avi! nãomoravam na cidade de seus pais! mas em Nazaré da Galiléia!uma pe"uena vila nas montanhas a sudoeste do Aar da Galiléia.; an?o $oi enviado a uma vir#em de nome Aaria! e não a uma

?ovem casada! como o "uerem os cr:ticos do nascimento dumavir#em! v.4(. Aas ela era noiva! ou esposada! con$orme ocostume ?udeu! a um homem de nome osé! "ue tam ém era desan#ue real. ; noivado entre os ?udeus! se#undo a ordem de1eus! era tão indissolúvel como o era o casamento "uando ?áconsumado. ; noivado era realizado com muitas cerim@nias eocorria! mais ou menos! um ano antes do casamento. Palavrastão simples! mas providas dum si#ni2cado muito soleneT >alcomo o eDpressa certo comentaristaJ %Por 2m che#ou o momento"ue deve dar um 2lho a uma vir#em! um Calvador ao mundo! umeDemplo para a humanidade! um sacri$:cio para os pecadores!um templo para a 1ivindade e um novo princ:pio ao mundo&.

).4./. * mensa#em do an?o$ ) E# entrando o anDo aonde ela estava# disse legra(te#

muito favorecidaU O 4enhor A contigo. $ ) Ela# porAm# ao ouvir esta palavra# pertur'ou(se muito e pXs(se a pensar no quesigni*caria esta saudaç o. &<) Gas o anDo lhe disse Garia# n otemasM porque achaste graça diante de 2eus. &1) Eis queconce'erás e darás S lu" um *lho a quem chamarás pelo nomede >esus. &$) Este será grande e será chamado Jilho do

lt%ssimoM 2eus# o 4enhor# lhe dará o trono de 2avi# seu paiM &&)ele reinará para sempre so're a casa de >ac!# e o reinado n o

terá *m. *7*$ ) O anDo veio e disse ( que a pa" esteDa com voc,# GariaU

Voc, A muito a'ençoada. O 4enhor está com voc,. $ ) PorAmGaria# quando ouviu o que o anDo disse# *cou sem sa'er o que

pensar. E# admirada# *cou pensando no que ele queria di"er. &<)Ent o o anDo continuou ( N o tenha medo# GariaU 2eus estácontente com voc,. &1) Voc, *cará grávida# dará S lu" um *lho e

porá nele o nome de >esus. &$) Ele será um grande homem eserá chamado de Jilho do 2eus lt%ssimo. 2eus# o 4enhor# vaifa",(lo rei# como foi o antepassado dele# o rei 2avi. &&) Ele será

para sempre rei dos descendentes de >ac!# e o reino dele nuncase aca'ará. N>LF$ ) Lnd der Engel 7am "u ihr hinein und sprach sei ger0Kt#

du -egnadeteU 2er @err ist mit dirU $ ) 4ie a'er erschra7 0'er )4

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9die Qede und dachte 3elch ein r0K ist das &<) Lnd der Engelsprach "u ihr J0rchte dich nicht# Garia# du hast nade 'ei ott gefunden. 31) Siehe, du wirst schwanger werden und einen Sohn gebären, und du solltst ihm den Namen Jesusgeben. 32) Der wird groβ sein und Sohn des H chstengennant werden! und "ott der Herr wird ihm den #hronseines $aters Da%id geben, 33) und er wird & nig sein'ber das Haus Ja(ob in wig(eit, und sein *eich wird (ein

nde haben . 1OALEn"uanto a primeira mensa#em do Novo >estamento é

dada no :ntimo do lu#ar santo do templo! a se#unda é dada naintimidade do lar duma vir#em em Nazaré. * ela saudação doan?o! nesta ocasião! é a usada pela i#re?a cat<lica!trans$ormando a numa prece da sua prática id<latra.X conhecidacomo o % YngelusZ e começa com as palavras %*ve Aaria&. Aas aspalavras da saudação e o comportamento de Aaria na"uelemomento provam "ue a pretensão cat<lica é insustentável! e "ueorar para Aaria é um costume "ue ele! se o tivesse sa ido!nunca teria tolerado. Pois! o an?o a chama al#uém "ue $oi muitoa#raciado! "ue $oi #raciosamente aceito! muito $avorecido ourevestido com #raça. Ela é saudada! não como uma mãe oudispensadora da #raça! mas como uma 2lha e rece edora da#raça. Ela rece e a con2rmação "ue o Cenhor está com ela. Elaestá inteira e totalmente dependente da"uele "ue é seu 1eus eseu Calvador. ; e$eito da repentina aparição e a sin#ularsaudação $oi! como é natural! de muito so ressalto. Aaria 2coumuito pertur ada. Não! porém! dum temor cheio de dúvida! mas!

por"ue sentia "ue isto si#ni2cava al#o muito especial! cu?anatureza! todavia! ainda não aparecia. Cua humildade a $ezrecuar diante da plenitude desta #raça! o "ue é o e$eito naturalda a2rmação da miseric<rdia de 1eus so re os po res ecorruptos mortais. Ela con?eturava e pensava so re as poss:veisraz es "ue o levaram a saudá la assim. Ela não se encontravanuma pertur ação histérica! mas muito calmamente raciocinavaso re o % por queZ das palavras do an?o. ; an?o! rápido! continuaa esclarec3 la "ue não precisa temer! visto "ue achou #raçadiante de 1eus. Aesmo "ue $ora a escolhida mãe do Calvador!ela! ainda assim! precisava da #raça. %Aesmo "ue a vir#em Aariaé endita so re todas as mulheres! a ponto "ue ?amais tal #raçae honra terem sido concedidas a "ual"uer outra mulher! o an?o!ainda assim! com estas palavras a coloca no mesmo n:vel detodos os demais santos! visto "ue claramente dizJ >udo o "ue elapossa ser! ela o é por #raça! e não por mérito. X preciso "uemantenhamos sempre a di$erença entre o "ue concede a #raça eda"uele "ue rece e a #raça. unto "uele "ue concede a #raçadevemos procurar #raça! e não ?unto "uele "ue rece eu odes$rute da #raça& 5. *#ora o an?o eDp e a honra eDtraordinária"ue lhe seria con$erida. Ela! sendo vir#em! conce eria e daria luz um 2lho. >entar en$ra"uecer este anúncio! dizendo "ue Aariapoderia assumir! como noiva "ue era! "ue a mensa#em se re$eriaa uma criança "ue nasceria como $ruto do casamento como um5 Lutero! 1&a. 111;.

)(

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9homem! não passa duma tentativa da incredulidade paraeliminar os mila#res da O: lia. '$. At.)./). *"uele! cu?o nomedeveria ser esus! Calvador! 7edentor! devia ser um 2lho! umverdadeiro ser humano! mas nascido duma vir#em. Aesmo "ue onome não $osse desconhecido aos ?udeus! ele seria a"ui aplicadopela primeira vez! sem seu sentido totalmente pleno. 1estacriança maravilhosa o an?o a2rma "ue será #rande! possuindo ama#nitude duma natureza sin#ular! por"ue sua natureza humanadevia ser unida com a natureza divina! por"ue ele! em vistadisso! no sentido mais peculiar e restrito! seria chamado o =ilhodo *lt:ssimo! por"ue nele se encontraria o cumprimento de todasas pro$ecias "ue prometeram um reino eterno ao =ilho de 1avi!por"ue ele seria o eterno 'a eça e Co erano da casa de ac< "ueé a i#re?a do Novo >estamento! por"ue o seu #overno e reinoseriam eternos. *s portas e poderes da morte e do in$erno nuncaserão capazes de pre?udicar ou destruir o reino de 'risto. * sumae a su stHncia da mensa#em evan#élica inteira estão contidas

nestas palavras do an?o. =oi um anúncio inspirado e inspirador.%; an?o a2rma com palavras poderosas "ue este 2lho! ao mesmotempo! é verdadeiro homem e verdadeiro 1eus. Pois! "ue éverdadeiro homem ! ele comprova com as palavras! "uando dein:cio! dizJ S9once'erás[ ! mas \em teu ventre[ ! para "ue nin#uémentenda uma concepção espiritual. ... Em se#undo lu#ar! por"ueele dizJ \2arás S lu" um *lho[ ! visto "ue a concepção "ueacontece na idéia não $az "ue do corpo nasçam 2lhos. ... Aas"ue ele é verdadeiro 1eus está claro! antes de tudo! daspalavrasJ \Ele será chamado o Jilho de 2eus[ . ... 1e nin#uémmais é dito de modo espec:2co ]Tu As meu Jilho[ se não s< desteum. ... Por outro! por"ue a esta pessoa é dada uma vida eterna.Este! certamente! não pode ser dado a uma mera pessoahumana! visto "ue ele pertence s< a 1eus "ue é um 7eieterno. ... Este 7ei é imortal e eterno! e por isso ele tem um reinodi$erente do "ue o do mundo& 0.

).4.4. * eDplicação do mila#re&+) Ent o disse Garia ao anDo 9omo será isto# pois n o

tenho relaç o como homem algum &?) Qespondeu(lhe o anDo2escerá so're ti o Esp%rito 4anto e o poder do lt%ssimo teenvolverá com a sua som'raM por isso tam'Am o ente santo quehá de nascer# será chamado Jilho de 2eus. &;) E Csa'el# tua

parenta# igualmente conce'eu um *lho na sua velhice# sendoesta Dá o se to m,s para aquele que di"iam ser estAril. & )Porque para 2eus n o haverá imposs%veis em todas as suas

promessas. & ) Ent o disse Garia qui está a serva do 4enhorMque se cumpra em mim conforme a tua palavra. E o anDo seausentou dela. *7*

&+) ent o Garia disse para o anDo ( Csso n o A poss%vel# pois eu sou virgemU &?)O anDo respondeu ( O Esp%rito 4anto viráso're voc,# e o poder do 2eus lt%ssimo a envolverá com a suasom'ra. Por isso o menino será chamado de santo e Jilho de0 Lutero! 1$. 1 $. Rno te to alem o há diferenças quanto ao te to ingl,s).

),

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Paul E. Kretzmann – Lucas 92eus. &;) Jique sa'endo que a sua parenta Csa'el está grávida#mesmo sendo t o idosa. 2i"iam que ela n o podia ter *lhos# noentanto agora ela Dá está no se to m,s de gravide". & ) Porque

para 2eus nada A imposs%vel. & ) Garia respondeu ( Eu sou umaserva de 2eusM que aconteça comigo o que o senhor aca'ou deme di"erU E o anDo foi em'ora. N>LF

&+) 2a sprach Garia "u dem Engel 3ie soll das "uge'en#da ich doch Von 7einem Gann /eiK &?) 2er Engel ant/orteteund sprach "u ihr 2er @eilige eist /ird 0'er dich 7ommen# unddie Hraft des @Ichsten /ird dich 0'erschattenM darum /ird auchdas @eilige# das ge'oren /ird# ottes 4ohn gennant /erden. &;)Lnd siehe# Elisa'eth# deine Ver/andte# ist auch sch/anger mit einem 4ohn# in ihrem lter# und ist Det"t im sechsten Gonat# vonder man sagt# dass sie unfrucht'ar sei. & ) 2enn 'ei ott ist 7ein2ing unmIglich. & ) Garia a'er sprach 4iehe# ich 'in des @errnGagdM mir geschehe# /ie du gesagt hast. Lnd der Engel schiedvon ihr. 1OAL

Aaria rece era not:cias maravilhosas e irresist:veis.Not:cias "ue! di2cilmente! se podia esperar "ue ela captasse ecompreendesse. * sa er! "ue ela! a serva desconhecida e po re!deveria ser a mãe do Aessias. Aas as palavras do an?o nãopermitiam "ual"uer outra interpretação. Estava pronta para! emsin#ela con2ança! aceitar a mensa#em. Cente se! todavia!$orçada a per#untar! não por um sinal! mas por uma eDplicação.

>inha noção unicamente do curso re#ular da natureza! pelo "ualnascem 2lhos ao mundo! sendo "ue isto pressup em um casalde pais. Iuanto a si! tinha certeza "ue era vir#em! não havendohomem nenhum tido relaç es com ela. ; an?o aceita sua o ?eçãoe! respondendo! irrompe num cHntico eDultante. *"ui 1eus $ariauma eDceção! i#norando o curso re#ular da natureza. ; Esp:ritoCanto! "ue é o Poder do *lt:ssimo! o maravilhoso Poder "ueproduz vida! a"ui eDerceria uma in8u3ncia "ue produziria vida!sem ocorrer a violação carnal! mas s< da carne e do san#ue davir#em. Não haveria a presença dum pai humano! nem haveria"uais"uer relaç es con$orme a 3nção dada na criação para aspessoas. ; poder criador de 1eus viria so re ela! a dominaria! eassim a criança! "ue dela nasceria! seria chamada santa! e o=ilho de 1eus. 'om certeza é notável a $é de Aaria nestascircunstHncias tão di$:ceis. %Esta é uma $é no re e eDcelente!tornar se mãe! mas permanecer vir#em imaculada. Bsto! naverdade! ultrapassa o ?u:zo! os pensamentos e todo e "ual"uerracioc:nio e eDperi3ncia humana. *"ui Aaria não tem "ual"uereDemplo em toda a criação so re a terra a "ue se pudesseape#ar e suster! visto "ue todos eles são contrários sua $é. Poisa"ui ela está sozinha! e! contra "ual"uer racioc:nio! ?u:zo epensamento humano! e sem o concurso dum homem! deveen#ravidar e tornar se mãe. ... Por isso! $oi o ri#ada a a andonara tudo! até mesmo a si! e ape#ar se unicamente Palavra a "ual

o an?o lhe anunciara da parte de 1eus. ... *ssim como aconteceucom Aaria e sua $é! assim acontece com todos n<s! "ueprecisamos crer o "ue é contra a nossa compreensão!pensamentos! eDperi3ncias e eDemplos. Pois! esta é a

)+

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9propriedade e a natureza da $é! a sa er! "ue ela não "uer tolerarnada ao seu lado! em "ue uma pessoa se possa apoiar erepousar! senão unicamente a desnuda Palavra de 1eus e adivina promessa& 9.

Aas o an?o! como "ue tomado de compaiDão pela posiçãodi$:cil de Aaria! dá lhe mais al#uma in$ormação "ue lhe

restauraria o sosse#o de esp:rito e a tran"Yilizariam. Ele diz paraAaria! "ue sua parenta! Bsa el! "ue se encontrava numa idadeem "ue o curso natural da vida ?á não mais permitia a procriaçãode 2lhos! e "ue! em vista disso! comumente era tida comoestéril! havia sido li ertada por 1eus de sua des#raça! sendoeste ?á o seDto m3s desde "ue o Cenhor se lem rara dela paralhe conceder um 2lho. Pois! e o an?o eDpressa o $ato de modomuito impressionante – para com 1eus nenhuma coisa éimposs:vel. Ele! a seu tempo! $ará cumprir cada palavra dapromessa "ue $ez. Ela poderia con2ar! sem reserva! nestapalavra! "ue seria um suporte poderoso sua $é. E $oi assim "ueAaria aceitou a mensa#em em sua inte#ridade. Cem dúvidahavia muitos pontos! "ue estavam além do seu poder decompreensão e so re os "uais não tinha "ual"ueresclarecimento. Ela! contudo! simplesmente creu. 'olocou seinteiramente ao serviço do Cenhor! como sua serva. Não estavas< o edientemente su missa! mas tam ém numa eDpectativapaciente e cheia de anseio. Estava disposta a ser a mãe do 1eushomem! como o an?o havia dito. Ela! "uanto a si mesma! $oraconce ida e nascera em pecado! como acontece com todos osseres humanos! e a doutrina da concepção imaculada de Aaria é

um pedaço de 2cção cat<lica. Aas seu 2lho! nascido de mulher!mas sem o intercurso carnal! se#undo o "ual teria sido conce idoem pecado! é o santo =ilho de 1eus! o 7edentor do mundo.1.+. Visita de Garia a Csa'el Lc.).49 ,+ .

).(.). * saudação de Aaria e a resposta de Bsa el& ) Naqueles dias dispondo(se Garia# foi apressadamente S

regi o montanhosa# a uma cidade de >udá# +<) entrou na casa de Bacarias e saudou Csa'el. +1) ouvindo esta a saudaç o de Garia#a criança lhe estremeceu no ventreM ent o Csa'el *cou possu%dado Esp%rito 4anto. +$) E e clamou em alta vo" -endito As tuentre as mulheres e 'endito o fruto do teu ventre. +&) E de ondeme provAm que me venha visitar a m e do meu 4enhor ++)Pois# logo que me chegou aos ouvidos a vo" da tua saudaç o# acriança estremeceu de alegria dentro em mim. +?) -emaventurada a que creu# porque ser o cumpridas as palavras quelhe foram ditas da parte do 4enhor. *7*

& ) lguns dias depois# Garia se aprontou e foi depressa para uma cidade que *cava na regi o montanhosa da >udAia. +<)Entrou na casa de Bacarias e cumprimentou Csa'el. +1) FuandoCsa'el ouviu a saudaç o de Garia# a criança se me eu na 'arrigadela. Ent o# cheia do poder do Esp%rito 4anto# +$) Csa'el disse'em alto ( Voc, A a mais a'ençoada de todas as mulheres# e a

9 Lutero # 11.$1 <#$1 1.)5

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9criança que voc, vai ter A a'ençoada tam'AmU +&) Fuem sou eu

para que a m e do meu 4enhor venha me visitar U ++) Fuandoouvi voc, me cumprimentar# a criança *cou alegre e se me eudentro de minha 'arriga. +?) Voc, A a'ençoada# pois acreditaque vai acontecer o que o 4enhor lhe disse. N>LF

& ) Garia a'er machte sich auf in diesen Tagen und ging

eilends in das e'irge "u einer 4tadt in >uda +<) und 7am in dashaus des Bacharias und 'egr0Kte Elisa'eth. +1) Lnd es 'ega'sich# als Elisa'eth den ruK Garias hIrte# h0pfte das Hind inihrem 8ei'e. Lnd Elisa'eth /urde vom @eiligen eist erf0llt +$)und rief laut und sprach epriesen 'ist du unter den Jrauen#und gepriesen ist die Jrucht deines 8ei'esU +&) Lnd /ie geschiht mir das# dass die Gutter meines @errn "u mir 7ommt ++)2ennsiehe# als ich die 4timme deines ruKes hIrte# h0pfte das Hindvor Jreude in meinem 8ei'e. +?) Lnd selig 'ist du# die dugeglau't hastU 2enn es /ird vollendet /erden# /as dir gesagt ist von dem @errn. 1OAL

Aaria! na"ueles mesmos dias! se aprontou para uma visita sua parenta! pois as not:cias do an?o a encheram de ale#ria.

Não se deteve em via?ar para a re#ião montanhosa de udá! onde2cava a cidade dos sacerdotes em "ue residia Macarias como suamulher Bsa el. Notemos a eDpressão %apressadamente&.%1epressa! como uma serva casta! admirável e pura! "ue nãodeteve seus passos. Aerece o nome de serva ou mulher no rea"uela "ue se empenha em al#o "ue vai em. Aas há tam émmulheres pre#uiçosas! in< is e ta#arelas! "ue relaDam o lar etudo o "ue nele eDiste! "ue dormem e permitem "ue ocorra omal! e! "uanto a si mesmas! s< pensam em comer e $azer mal.1e Aaria o evan#elista! porém! a2rma! "ue ela $oi cheia de vi#or!e não uscou a indiscrição! a 2m de $alar disso e da"uilo! comonossas ?ovens e mulheres costumam $azer! as "uais! "uando sereúnem com seu lavar #overnam e re$ormam a cidade inteira!caluniam as pessoas e mano ram a todos os lares. Iuando emnossos dias uma ?ovem ou uma mulher é no re! então elamerece toda honra. Esta! porém! se encontra raramente! e é umpássaro raro& )6 . Iuando Aaria! desta $orma! com ener#ia epressa caracter:sticas! completara sua via#em e che#ou casade Macarias! saudou a Bsa el! dando lhe o cumprimento devido auma estimada parenta e ami#a. Então! porém! aconteceu ummila#re. * ale#ria da mãe e o impulso do Esp:rito Cantoproduziram no 2lho de Bsa el! ainda em #estação! uma a#itaçãoso re natural e ?u ilosa. Pois! oão! ?á então! estava cheio doEsp:rito Canto. Co re Bsa el o Esp:rito tam ém atuou de maneiramaravilhosa! enchendo a com o dom de predição e pro$ecia.Cuas palavras! "ue rotaram so a in8u3ncia dum sentimentoirresist:vel! $oram! por isso! um pronunciamento $ranco. Cuaa2rmação é uma peça valiosa de no re poesia. 'hama Aaria demãe e a endita entre todas as mulheres! por causa da su lime

distinção "ue lhe $oi con$erida! e ao menino! "ue devia nascerdela! chama de endito. * mãe mais maravilhosa do =ilho mais)6 Lutero! . 1?$+ Rtradu"i do alem o).

)0

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9maravilhosoT ; Esp:rito pro$ético a capacita revelar o $uturo.'onsidera se indi#na para rece er! em seu modesto lar! a mãede seu Cenhor. Ca ia "ue Aaria devia ser a mãe do Aessias.Ca ia "ue o Cenhor nasceria como verdadeiro homem! e "ue suacon2ança nele lhe trariam salvação. Era um dos poucos em Bsrael"ue compreenderam corretamente as pro$ecias so re a sementeda mulher ou so re o menino da vir#em. Bn$ormou Aaria dosmovimentos maravilhosos "ue eDperimentara! "uando ouviu suasaudação. 1eclara "ue é $eliz! e mesmo "ue está num estado desuprema $elicidade! por"ue Aaria creu na mensa#em do an?o! epor"ue o "ue ela espera! certamente! acontecerá. =oi umaeDplosão de su lime entusiasmo "ue Bsa el a"ui eDpressou! "uedeve ter cooperado poderosamente para "ue em Aaria $osse$ortalecida a $é no cumprimento da pro$ecia a respeito de seu2lho.

).(./. ; hino de Aaria

+;) Ent o disse Garia minha alma engrandece ao4enhor# + ) e o meu esp%rito se alegrou em 2eus# meu 4alvador#+ ) porque contemplou na humildade da sua serva. Pois desdeagora todas as geraç es me considerar o 'em(aventurada# + )

porque o Poderoso me fe" grandes coisas. 4anto A o seu nome.?<) sua miseric!rdia vai de geraç o em geraç o so're os que otemem. *7*

+;) Ent o Garia disse + ) ( minha alma anuncia agrande"a do 4enhor. O meu esp%rito está alegre por causa de2eus# o meu 4alvador. + ) Pois ele lem'rou de mim# sua humildeservaU 2e agora em diante todos v o me chamar de mulher a'ençoada# + ) porque o 2eus Poderoso fe" grandes coisas por mim. O seu nome A santo# ?<) e ele mostra a sua 'ondade atodos os que o temem em todas as geraç es. N>LF

+;) Lnd Garia sprach Geine 4eele erhe't den @errn# + )und mein eist freut sich ottes# meines @eilandesM + ) denn er hat die Niedrig7eit seiner Gagdt angesehen. 4iehe# von nun an/erden mich selig preisen alle Hindes7inder. + ) 2enn er hat groKe 2inge an mir getan# der da m6chtig ist und dessen Nameheilig ist. ?<) Lnd seine -armher"ig7eit /6hrt von eschlecht "u

eschlecht 'ei denen# die ihn f0rchten. 1OAL* saudação de Bsa el encheu Aaria com suprema ale#ria e

com $elicidade na $é. Bsto a estimulou a um canto "ue respira oesp:rito duma $é sin#ela! dando toda a #l<ria s< a 1eus.NotemosJ Aaria estava tão completamente $amiliar com osescritos do *nti#o >estamento! "ue seu hino! mesmo "ue não aprop<sito! se comp e "uase "ue s< de palavras de poetas do*nti#o >estamento. >odos os salmos "ue haviam sido cantadosem louvor do Aessias! serviram lhe na composição dospensamentos e $rases de seu #rande hino do Novo >estamento.Bsa el lhe eDaltara a $é! ela! porém! dá toda a #l<ria s< a 1eus.Cua alma ma#n:2ca! en#randece! eDalta e louva ao Cenhor. Ele éo tema de seu santo. E o esp:rito dela re?u ila e éeDcessivamente $eliz em 1eus! seu Calvador. Ela não se presumesem pecado ou acima da necessidade de redenção. Ca ia "ue o

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9Calvador! mesmo sendo seu pr<prio 2lho! precisaria conse#uirlhe salvação! assim como para as demais pessoas no mundo.Pois! ele! 1eus o Calvador! contemplou! de maneiramisericordiosa e eni#na! a situação indi#na de sua serva! comoela! humildemente! se chama. Ele teve o prop<sito de mudar acondição desta modesta serva. Notemos "ue ela diz situaçãomodesta e não humildade! para evitar a semelhança dumaasserção pretensiosa. Pois! o $ato "ue 1eus lhe mani$estara! $ariacom "ue todas as #eraç es a declarariam $eliz. Esta é a $ormapoética para dizerJ >odas as pessoas sa eriam do $ato. Elaslouvariam ao Cenhor do céu! por"ue revelou e ma#ni2cou sua#raça nesta serva modesta! tornando a a mãe de seu =ilho. Pois!o Poderoso me $ez #randes coisas. Canto é o seu nome. Ceupoder é ilimitado na realização da sua vontade. ;s ad?etivos]poderosoZ e ]santoZ eDpressam a ess3ncia da ma?estade de1eus. >odavia! o outro lado de sua natureza é revelado de modoainda mais eDtraordinário na o ra da redenção. Cua miseric<rdia

se renova de #eração a #eração so re os "ue o temem. 1eustem prazer na salvação e na $elicidade de todas as suascriaturas! visto "ue seu nome é miseric<rdia! e sua natureza éamor.

).(.4. * conclusão do hino?1) giu com o seu 'raço valorosamenteM dispersou os que

no coraç o alimentavam pensamentos so'er'os. ?$) 2erru'oudos seus tronos os poderosos e e altou os humildes. ?&) Encheude 'ens os famintos e despediu va"ios os ricos. ?+) mparou aCsrael# seu servo# a *m de lem'rar(se da sua miseric!rdia# ??) afavor de 'ra o e de sua descend,ncia# para sempre. ?;) Garia permaneceu cerca de tr,s meses com Csa'el e voltou para casa.*7*

?1) 2eus levanta a sua m o poderosa e derrota osorgulhosos com todos os planos deles. ?$) 2erru'a dos seustronos reis poderosos e p e os humildes em altas posiç es. ?&)2á fartura aos que tem fome e manda os ricos em'ora com asm os va"ias. ?+(??) Ele cumpriu as promessas que fe" aosnossos antepassados e aDudou o povo de Csrael# seu servo.8em'rou de mostrar a sua 'ondade a 'ra o e a todos os seus

descendentes# para sempre. ?;) Garia *cou mais ou menos tr,smeses com Csa'el e depois voltou para casa. N>LF ?1) Er 0't e/alt mit seinem rm und "erstreut# die

ho^6rtig sind in ihres @er"ens 4inn. ?$) Er stIKt die e/altigenvom Thron und l6sst die Qeichen leer ausgehen. ?+) Er geden7t der -armher"ig7eit und hilft seinem 2iener Csrael auf# ??) /ie er geredet hat "u unsern V6tern# 'raham und seinen Hindern inE/ig7eit. ?;) Lnd Garia 'lie' 'ei ihr et/a drei GonateM danach7ehrte sie /ieder heim. 1OAL

Aaria louva a $orça do raço do Cenhor "ue lhe $oimani$estado. Ele dispersara a todos as pretens es dos "ue eramor#ulhosos e arro#antes na ima#inação de seus pr<prioscoraç es. *"ueles "ue se er#uem em insolente con2ança emsuas pr<prias ha ilidades em "ual"uer es$era! se?a ela $:sica!

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9mental ou moral! se encontrarão sem amparo. 1eus o Calvador éespecialmente impaciente com os "ue con2am em suas pr<prias

?ustiças e olham com desprezo "ueles cu?as vidas possam estarmaculadas com al#uma trans#ressão "ue os esti#matizou diantedas pessoas. Ele dep e os poderosos de seus tronos! e eDalta oshumildes e os modestos. Ceu #overno so re o mundo éin"uestionável e a soluto. Iuando ele se mani$esta nama?estade de sua onipot3ncia! nin#uém lhe pode resistir. Eleencheu os $amintos de coisas oas! dando lhes não s< onecessário! porém muito mais do "ue precisam. *"ueles "ue t3m$ome e sede pelo dom da ?ustiça! por"ue estão conscientes dasmuitas insu2ci3ncias em suas pr<prias vidas! a estes ele enchecom os maravilhosos dons de seu rico tesouro. ;s ricos! porém!ou se?a! os "ue se ?ul#am acima de "ual"uer necessidade e "ueestão totalmente satis$eitos em sua pr<pria auto su2ci3ncia e"ue não sentem a necessidade dum Calvador! estes sãodespedidos em ver#onha e des#raça! e de mãos vazias. Estes

voltarão s suas casas sem a a2rmação realizada diante de 1euspela redenção de esus 'risto. Pois! 1eus! em todos os tempos!veio em auD:lio a seu 2lho e servo Bsrael! ou se?a! aos "ue cr3emnele. E a assist3ncia moral do Cenhor vale muito mais do "uetodas as reais tentativas de a?uda do mundo inteiro. Pois 1eusrecorda sua miseric<rdia! "ue é a aliança da #raça "ue $ez com* raão e "ue renovou com os patriarcas! con$orme a promessa!"ue em * raão e em seu descendente seriam a ençoadas todasas naç es da terra. ; Aessias nasceu da descend3ncia de* raão e de 1avi! e é desta $orma "ue todas as pessoas domundo t3m ale#ria eterna e 3nçãos neste =ilho de * raão e1avi. X assim "ue Aaria! em lin#ua#em su lime e viva! descrevea condição "ue rece eria no reino de seu #lorioso =ilho! oAessias! cu?o nascimento estava pr<Dimo. * ma?estade dopoderoso 1eus dos EDércitos se mani$estaria em ?ustiça e retidãoso re a"ueles "ue se eDaltam em vaidosa altivez. Porém amiseric<rdia e a #raça do Cenhor se revelariam e seriamconcedidas aos po res! aos necessitados! e aos modestos! ouse?a! so re todos os "ue re?eitaram toda e "ual"uer ?ustiçapr<pria e lançam sua esperança e con2ança no Aessias daspro$ecias. Estes são o verdadeiro Bsrael! a verdadeira semente de* raão! "ue! por isso! tam ém herdarão todas as 3nçãos "ueviriam so re todas as pessoas do mundo! por meio deste umdescendente de * raão "ue é esus 'risto.

; hino de Aaria relem ra! não s< o canto de *na! mastam ém muitas passa#ens nos salmos! em como os cHnticos deAiriã e 1é ora. Podemos comparar Cl. ))4 e )/+! tam ém Cl.4).0- 4(./!4- )40.+- 5).)9- ))).9- 44.)6- 4(.)6. e outros. Cãocele radas a #raça de 1eus! em como sua santidade! ?ustiça e!em especial! sua 2delidade. X um hino apropriado para a i#re?ado Novo >estamento para cantar os louvores de 1eus de suasalvação! sendo as $ormas plenas duma doDolo#ia animada com

eleza e poder sin#ulares.

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9Aaria permaneceu com Bsa el por uns tr3s meses!

trazendo lhe solidariedade e ternura. 1epois disso! a 2nura e suapr<pria condição 2zeram na voltar apressadamente ao seu lar.1.?. O Nascimento de >o o -atista Lc. ).,5 06 .

).,.). ; nascimento e a circuncisão de oão

? ) Csa'el cumpriu(se o tempo de dar S lu"# e teve um*lho. ? ) Ouviram os seus vi"inhos e parentes que o 4enhor usara de grande miseric!rdia para com ela# e participaram doseu rego"iDo.? ) 4ucedeu que# no oitavo dia# foram circuncidar omenino# e queriam dar(lhe o nome de seu pai# Bacarias.;<) 2emodo nenhum# respondeu sua m e Pelo contrário# ele deve ser chamado >o o. ;1) 2isseram(lhe NinguAm há na tua parentelaque tenha este nome. ;$) E perguntaram# por acenos# ao pai domenino que nome queria que lhe dessem. ;&) Ent o# pedindo eleuma ta'uinha# escreveu >o o A o seu nome. E todos seadmiraram. *7*

? ) 9hegou o tempo de Csa'el ter a criança# e ela deu a lu" um menino. ? ) Os vi"inhos e parentes ouviram falar da grande'ondade do 4enhor para com Csa'el# e todos *caram alegrescom ela. ? ) Fuando o menino estava com oito dias# vieramcircuncidá(lo e queriam lhe dar o nome do pai# isto A# Bacarias.;<) Gas a sua m e disse ( N o. O nome dele vai ser >o o. ;1)Ent o disseram ( Gas voc, n o tem nenhum parente com estenomeU ;$) % *"eram sinais ao pai# perguntando que nome elequeria pXr no menino. ;&) Bacarias pediu uma ta'oinha deescrever e escreveu ]O nome dele A >o oZ. E todos *caram

muito admirados. N>LF ? ) Lnd f0r Elisa'eth 7am die Beit# dass sie ge'6ren sollteM

und sie ge'ar einen 4ohn. ? ) Lnd ihre Nach'arn undVer/andten hIrten# dass der @err groKe -armher"ig7eit an ihr getan hatte# und freuten sich mit ihr. ? ) Lnd es 'ega' sich amachten Tag# da 7amen sie# das Hindlein "u 'eschneiden# und/ollten es nach seinem Vater Bacharias nennen. ;<) 'er seineGutter ant/ortete und sprach Nein# sondern er soll >ohannesheiKen. ;1) Lnd sie sprachen "u ihr Cst doch niemand in deiner Ver/andtschaft# der so heiKt. ;$) Lnd sie /in7ten seinem Vater#

/ie er ihn nennen lassen /ollte. ;&) Lnd er forderte eine 7leineTafel und schrie' Er heiKt >ohannes. Lnd sie /underten sich alle.1OAL

'umprira se o tempo para Bsa el! con$orme 1eusprometera e con$orme o curso da natureza. *os velhos paisnasceu um 2lho! como 1eus prometera pelo an?o. Bsa el ?á nãomais se escondia nem evitava a curiosidade de ami#os evizinhos. ;s moradores por perto e os parentes "ue moravam acerta distHncia lo#o ouviram a not:cia. NotemosJ ; teDtoeDpressamente a2rma "ue o Cenhor en#randecera suamiseric<rdia so re Bsa el. *"ui se evidenciara o $avor e a #raçado Cenhor. Em "ual"uer lu#ar havia re#ozi?o com os $elizes pais.*o oitavo dia! reuniram se todos "uantos estavam interessadosna $esta! em especial! os parentes. Pois! este $oi o dia da

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9circuncisão! con$orme o ordena 1eus! e tam ém o dia em "ue secostumava dar o nome criança. * opinião unHnime de todosera "ue o nome do menino devia ser Macarias conativoimper$eito ou imper$eito de ação repetida ! não "ue isto $osse umcostume $echado dos ?udeus! mas por"ue o 2lho único com muitapropriedade usaria o nome do pai. *"ui! porém! Bsa el se [email protected]! no meio tempo! comunicara a ela a hist<ria da apariçãomaravilhosa no templo! e ela sa ia o nome "ue o Cenhorselecionara para ele. Ela! a#ora! menciona seu nome – oão. *isso todos! de pronto! o ?etaram "ue esse nome! apesar de sercomum entre os ?udeus! não se encontrava em sua $am:lia. Porisso! se voltaram a Macarias! "ue perce era toda a alteração elo#o captou o "ue pensavam! "uando viu seu olharesperançosamente se 2Dar nele. Ele! por isso! insinuou "ue"ueria uma ta uleta! provavelmente! uma ta oa encerada! emuso comum na"uele tempo! so re "ue se escrevia com umestilete. * se#uir ele escreveu! e ao escrever! provavelmente!

$alou ao mesmo tempoJ oão é seu nome. Bsto posto! não houvemais "ual"uer alternativa! e o assunto ?á estava total ecompletamente resolvido. * ordem de 1eus $oi eDecutada ao péda letra. * punição de sua $alta de $é ?á $ora removida! e a $alalhe retornou. 1eus! desta $orma! tem piedade de seus 2lhos!"uando estes vacilaram e ca:ram! a?udando os a vencer o malcom o em! e a incredulidade com a $é. E á assim "ue a $é écapacitada a crescer de modo ainda mais valente! visto "ue pelapalavra de 1eus todas as dúvidas $oram su ?u#adas. Aas aspessoas reunidas se admiraram diante da concordHncia dos pais!"uando deram um nome "ue era desconhecido na $am:lia. =oisua primeira insinuação "ue esta criança era realmenteeDcepcional.

).,./. ;utros acontecimentos;+) Cmediatamente a 'oca se lhe a'riu e# desimpedida a

l%ngua# falava louvando a 2eus. ;?) 4ucedeu que todos os seusvi"inhos *caram possu%dos de temor e por toda a regi omontanhosa da >udAia foram divulgadas estas coisas. ;;) Todosos que as ouviram guardavam(nas no coraç o# di"endo Fue viráa ser# pois# este menino E a m o do 4enhor estava com ele. *7*

;+) Nesse momento Bacarias pXde falar novamente ecomeçou a louvar a 2eus. ;?) E os vi"inhos *caram com muitomedo# e as noticias dessas coisas se espalharam por toda aregi o montanhosa da >udAia. ;;) Todos os que ouviam essascoisas e pensavam nelas perguntavam ( O que será que essemenino vai ser Pois# de fato# o poder do 4enhor estava com ele.N>LF

;+) Lnd sogleich /urde sein Gund aufgetan und seine Bunge gelIst# und er redete und lo'te ott. ;?) Lnd es 7amJurcht 0'er alle Nach'arnM und diese gan"e eschichte /urde

7annt auf dem gan"en e'irge >ud6as. ;;) Lnd alle# die eshIrten# nahmen5s "u @er"en und sprachen 3as# meinst du# /illaus disesm Hindlein /erden 2enn die @and des @errn /ar mit ihm. 1OAL

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9Puderam ser o servadas duas coisas estranhas li#adas

hist<ria de oãoJ ; $ato "ue a criança era o 2lho de pais "ue ?áhaviam passado a idade de ter 2lhos! e o dar um nome "uenunca $ora usado na $am:lia de Macarias. Neste ponto é citada arecuperação da $ala do pai. ;s vizinhos conheciam no! a "uaseum ano! como um mundo! e a#ora! no mesmo repente como o8a#elo tomara conta dele! a maldição é tirada de sua l:n#ua!visto "ue ele lo#o dá louvores ao Cenhor. ; e$eito $oi pro$undoso re as pessoas reunidas e so re os moradores da re#iãomontanhosa da udéia. >omou conta deles não um medosupersticioso! mas uma admiração reverente. ;nde "uer "ue ahist<ria destes acontecimentos era contada! lá o povo! de modosemelhante! 2cava impressionado. Centiam "ue estascircunstHncias tão sin#ulares e especiais "ue envolviam onascimento deste 2lho! indicavam "ue o pr<prio 1eus estavainteressado em seu em estar! e "ue tudo isso apontava paraum $uturo $ora do comum para o menino. ; comentário mais

comum eraJ ; "ue! pois! será esta criançaW ; povo tomou notaem sua mente destas circunstHncias na esperança de ulterioresacontecimentos. Ce! ao menos! tivessem continuado em suaatitude de atenção! até "ue oão começou seu ministério nas

arrancas do ordãoT ; comentário do evan#elista ?usti2ca o"uestionamento do povo nas re#i es montanhosasJ Pois a mãodo Cenhor esteve com ele. Esta $rase resume toda a hist<ria dameninice de oão e antecipa al#uns dos acontecimentosposteriores.

).,.4. Vm hino de louvor

; ) Bacarias# seu pai# cheio do Esp%rito 4anto# profeti"ou#di"endo -endito seDa o 4enhor 2eus de Csrael# porque visitou eredimiu o seu povo# ; ) e nos suscitou plena e poderosasalvaç o na casa de 2avi# seu servo# <) conforme prometera#desde a antiguidade# por 'oca dos seus santos profetas# 1) paranos li'ertar dos nossos inimigos e da m o de todos os que nosodeiamM $) para usar de miseric!rdia com os nossos pais elem'rar(se da sua santa aliança &) e do Duramento que fe" aonosso pai 'ra o# +) de conceder(nos que# livres da m o deinimigos# o adorássemos sem temor# ?) em santidade e Dustiça

perante ele# todos os nossos dias. *7*; ) Bacarias# o pai de >o o# cheio do Esp%rito 4anto#

começou a profeti"ar. Ele disse ( 8ouvemos o 4enhor# o 2eus deCsrael# pois ele veio aDudar o seu povo e lhe dar a li'erdade. ; )Enviou para n!s um poderoso 4alvador# aquele que Adescendente do seu servo 2avi. <) Ja" muito tempo que 2eusdisse isso por meio dos seus santos profetas. 1) Ele prometeunos salvar dos nossos inimigos e nos livrar do poder de todos osque nos odeiam. $) 2isse que ia mostrar a sua 'ondade aosnossos antepassados e lem'rar da sua santa aliança. &( +) Elefe" um Duramento ao nosso antepassado 'ra oM prometeu quenos livraria dos nossos inimigos e que ia nos dei ar servi(lo semmedo# ?) para que seDamos somente dele e façamos o que elequer em todos os dias da nossa vida. N>LF

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9; ) Lnd sein Vater Bacharias /urde vom @eiligen eist

erf0llt# /eissagte und sprach ; ) "elobt sei der Herr, der "ott +sraels Denn er hat bescuht und erl st sein $ol( ; )und hat uns aufgerichtet eine Gacht des @eils im @ause seines2ieners 2avid <) /ie er vor"eiten geredet hat durch den Gundseiner heiligen Propheten ( # 1) dass er uns errettete von unsernJeinden und aus der @and aller# die uns hassen# $) un-armher"ig7eit er"eigte unsern V6tern und ged6chte an seinenheiligen -und &) und an den Eid# den er gesch/oren hat unserm Vater 'raham# uns "u ge'en# +) dass /ir# erlIst ausder @and unsrer Jeinde# ?) ihm dienten ohne Jurcht unser 8e'en lang in @eilig7eit und erechtig7eit vor seinen ugen.1OAL

>emos a"ui outro hino maravilhoso de louvor e pro$ecia!"ue é composto! em sua maior parte! em termos dos cantos delouvor do *nti#o >estamento. ; pr<prio Esp:rito Canto! $alandoatravés da oca de Macarias! é seu autor. Lutero escreveu #losasde muitas das suas partes em vários de seus livros. 1esde ocomeço é dado a 1eus todo louvor! honra e #l<ria. ; plano e ao ra inteira da salvação é um monumento sua #raça e para olouvor de sua #l<ria. Ele é o 1eus de Bsrael! ori#inalmente doBsrael se#undo a carne! mas! desde "ue estes 2lhos o re?eitaram!o termo s< se aplica mais ao Bsrael espiritual "ue é a sua i#re?a. Xa esta i#re?a "ue ele olhou com olhos "ue a "uerem socorrer! darlhe a assist3ncia "ue ela mais precisa! "ue é a sua redenção dospecados. Para este povo ele preparou salvação! con#re#ou o aoAessias seu 7edentor. Esta $oi a redenção dum $ardo de cu?o

peso e in$Hmia nem se aperce iam. % isitar não é nada outro do"ue vir a n<s! de levar ao nosso conhecimento e proclamar nos asaudável Palavra pela "ual somos salvos& )) . * 2m de dispor nosesta salvação! o Cenhor er#ueu nos %chi$res& de salvação nacasa de 1avi! seu servo. *ssim como no Cl.)0./! a palavra chi$resi#ni2ca uma a?uda $orte! 2rme e ina alável. Nosso Cenhor é umde$ensor $orte e poderoso! ou se?a! é o 7edentor vindo da raça de1avi "ue nos trouDe plena salvação. %U'hi$reU na l:n#ua he raicasi#ni2ca poder! resist3ncia e #overno um "ue se pode con2ar. ...Aas ele acrescentaJ Vm chi$re "ue salva ou de em aventurança.;utros reinos t3m seus nomes e ens pelos "uais sãoconhecidos. *l#uns são vastos! possuem ens imensos! muitopovo! #rande honra! mas tão s< ens temporais. Este reino!porém! é chamado um reino endito! um reino da #raça! umreino da vida! um reino da ?ustiça! um reino da verdade e ao "ueé preciso para a em aventurança. ... 1eus esta eleceu umprincipado e reino! no "ual não há senão tão s< em estar esalvação& )/ . Estas 3nçãos imensas são o resultado daspromessas "ue o Cenhor $ez pelas ocas de seus santos pro$etas!desde o começo do mundo. ; au#e de todas estas pro$eciassempre é o mesmo tema! a sa er! salvação através do Aessias!li erdade de so os inimi#os e das mãos de todos a"ueles "ueestão cheios de <dio e n<s "ue nele cremos. ;s inimi#os)) Lutero! )).//5/)/ Lutero! )).//54! //5(- )4Z.))(5.

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9espirituais t3m sido incansáveis em seus planos e ata"ues contraos 2lhos de 1eus. 1eus! porém! eDecutou os planos de suamiseric<rdia para conosco! tal como o $ez com os anti#os pais"ue nele con2aram. Pois! ele se lem rou de sua santa aliança edo ?uramento $eito a * raão! de "ue nele e em sua sementeserão enditas todas as naç es da terra. 1eus! como resultadodestas promessas! 1eus concedeu "ue os 2éis sirvam a ele semtemor! visto "ue $oram arre atados das mãos de todos os seusinimi#os. Este servir pode! a#ora! ser $eito em santidade! empureza e incorrupção pessoal! e em ?ustiça! no corretorelacionamento com 1eus! "ue é uma per$eita descrição dumcristão do Novo >estamento! E$.(./(. Iue ele diz! "ue nos "uerli ertar de todos os nossos inimi#os! deve! por sua vez! serentendido "ue este reino está em com ate com e em meio aosinimi#os. Estes! porém! não vencerão! porém! serão derrotados.E esta li ertação e salvação deve servir para "ue n<s sirvamos aele eternamente sem temor. ... * palavra Ssem temorU inclui "ue

podemos estar certos dos ens tanto desta vida como da "ue háde vir. Pois! um cristão está convicto e certo "ue seus pecadosestão perdoados! ainda "ue continue a senti los. Ele tam émestá convicto "ue a morte não lhe $ará mal! "ue o dia o nãopoderá su ?u#á lo e "ue a morte não prevalecerá so re ele& )4 .

).,.(. Vm hino pro$ético;) Tu# menino# serás chamado profeta do lt%ssimo#

porque precederás o 4enhor# preparando(lhe os caminhos# ) para dar ao seu povo conhecimento da salvaç o# no redimi(lodos seus pecadosM ) graças S entranhável miseric!rdia denosso 2eus# pela qual nos visitará o sol nascente das alturas# ) para alumiar os que Da"em nas trevas e na som'ra da morte# edirigir os nossos pAs pelo caminho da pa". <) O menino cresciae se fortalecia em esp%rito. E viveu nos desertos atA ao dia emque havia de manifestar(se a Csrael. *7*

;) E voc,# menino# será chamado de profeta do 2eus lt%ssimo e irá adiante do 4enhor a *m de preparar o caminho para ele. ) Voc, anunciará ao povo de 2eus a salvaç o quevirá por meio do perd o dos pecados deles. ) Pois o nosso2eus A misericordioso e 'ondoso. Ele fará 'rilhar so're n!s a sua

lu" ) e do cAu iluminará todos os que vivem na escurid o dasom'ra da morte# para guiar os nossos passos no caminho da pa". <) O menino cresceu e *cou forte de esp%rito. E viveu nodeserto atA o dia em que apareceu diante do povo de Csrael.N>LF

;) Ln du# Hindlein# /irst ein Prophet des @Ichsten heiKen.2enn du /irst dem @errn vorangehen# dass du seinen 3eg'ereitest ) und er7enntnis des @eils ge'est seinem Vol7 in der Verge'ung ihrer 40nden# ) durch die her"liche -armher"ig7eit unseres ottes# durch die uns 'esuchen /ird das aufgehende

8icht aus der @Ihe# ) damit er erscheine denen# die sit"en inJinsternis und 4chatten des Todes# und richte unsere J0Ke auf den 3eg des Jriedens. <) Lnd das Hindlein /uchs und /urde)4 Lutero! 11.$$ ;.

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9star im eist. Ln er /ar in der 30ste 'is "u dem Tag# an dem er vor das Vol7 Csrael treten sollte. 1OAL

* partir da contemplação dos dons maravilhosos daredenção! Macarias se volta a uma pro$ecia so re o $uturo do 2lho"ue! se#undo a promessa do Cenhor! dele nascera. oão seria umpro$eta no sentido mais alto e pleno da palavra! At.)).9. Cua

tare$a de vida consistiria em preceder ao Cenhor! comoverdadeiro arauto! a 2m de preparar diante dele os seuscaminhos! como disseram os pro$etas! Bs.(6.4- Al.4.). E "uando alei tivesse preparado os coraç es! removendo toda ?ustiçapessoal e a pretensa piedade! então oão seria capaz de repartiro conhecimento da salvação! "ue consiste no perdão de pecados.7edenção é transmitida pela remissão de pecados. % oão deve vira dar ao povo de 1eus um conhecimento "ue não é umconhecimento de pecado! ira e morte! mas um conhecimento desalvação! isto é! uma tal pre#ação da "ual se aprende como sepode ser salvo e res#atado da morte e do pecado. Esta é umaarte da "ual o mundo não sa e nem uma s< palavra& )( . E estapre#ação é possi ilitada pelas entranhas! pelo coraçãomisericordioso! de nosso 1eus. Ele suspira! de todo coração! porn<s em amor ineDprim:vel e terna miseric<rdia! e por este motivoa Estrela 1Ualva das alturas nos visitou! ou se?a! em esus oCalvador nasceu nos a luz! a estrela ou o sol. Esta verdadeiraestrela da manhã iluminou com os raios do amor divino de 1eusas trevas "ue $oram causadas pelo pecado e a inimizade contraele. E o resultado é "ue a"ueles "ue estavam sentados nessastrevas e som ra da morte! sentiram a luz e o calor do seu $ul#or!

Bs.+6.)!/. *"ueles "ue são incapazes de encontrar o trilho emmeio s trevas da morte espiritual! ele "uer despertar verdadeira vida! iluminá los com a luz no caminho da paz!7m.,.). X uma descrição ela e e2ciente! em como completa!da o ra "ue 1eus realiza em n<s pelo evan#elho. %Bsto! comcerteza! si#ni2ca! como penso! aca ar com todos os méritos e

oas o ras no perdão dos pecados! para "ue nin#uém possadizerJ Eu o mereci. ... 7emissão de pecados s< tem uma razão! asa er! por"ue 1eus é misericordioso! e a partir destamiseric<rdia enviou e deu nos seu =ilho para "ue ele pa#asse porn<s e n<s $@ssemos salvos por ele. Por isso é assim "ue rezaJPerdão de pecados não é resultado de nosso merecimento! nemde nossas oas o ras! mas da miseric<rdia #enu:na de 1eus! asa er! "ue ele nos amou por seu pr<prio amor #racioso. 'omnossos pecados merec:amos o $o#o do in$erno! mas 1eus nosolhou em ilimitada miseric<rdia. Esta é a razão pela "ual enviouseu =ilho e por amor a seu =ilho perdoa os nossos pecados& ), .*#ostinho escreve deste hinoJ %[ "ue hino endito de ale#ria elouvorT Bnspirado divinamente pelo Esp:rito Canto! e divinamenteeDpresso pelo venerável sacerdote! é cantado diariamente nai#re?a de 1eusT ;hT "ue tuas palavras ecoem muitas vezes emmeu coraçãoT *s eDpress es "ue usas são o con$orto de minhavida- e o tema "ue tratas so re a esperança do mundo inteiroT)( Lutero! )4 . /565.), Lutero! )4 ./569.

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9; evan#elista conclui como uma nota so re a ?uventude de

oão Oatista! dizendo "ue cresceu de corpo e alma e passava otempo $ora nos desertos! até "ue o Cenhor lhe deu umaindicação de "ue o tempo do isolamento precisa ser sucedidopelo do ministério pú lico.

Resumo: 1epois dum reve pre$ácio! Lucas relata as

hist<rias do anúncio do nascimento de oão Oatista! do anúnciodo nascimento de esus! da visita de Aaria a Bsa el! com o hinode Aaria! e do nascimento! in$Hncia e ?uventude do Oatista! como hino de seu pai Macarias.

$.1. O Nascimento de >esus e a doraç o dos Pastores# Lc. /. )/6.

/.).). * razão da via#em para Oelém1) Naqueles dias foi pu'licado um decreto de 9Asar

ugusto# convocando toda a populaç o do impArio pararecensear(se. $) Este# o primeiro recenseamento# foi feitoquando Fuirino era governador da 4%ria. &) Todos iam alistar(se#cada um S sua pr!pria cidade. +) >osA tam'Am su'iu da alilAia#da cidade de Na"arA# para a >udAia# S cidade de 2avi# chamada-elAm# por ser ele da casa e fam%lia de 2avi# ?) a *m de alistar(se com Garia# sua esposa# que estava grávida. *7*

1) Naquele tempo o imperador ugusto mandou umaordem para todos os povos do CmpArio. Todas as pessoas deviamse registrar a *m de ser feita uma contagem da populaç o. $)Fuando foi feito esse primeiro recenseamento# 9ir,nio eragovernador da 4%ria. &) Ent o todos foram se registrar# cada umna sua pr!pria cidade. +) Por isso >osA foi de Na"arA# na alileia#

para a regi o da >udAia# a uma cidade chamada -elAm# ondetinha nascido o rei 2avi. >osA foi registrar(se lá porque era

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9descendente de 2avi. ?) 8evou consigo Garia# com quem tinhacasamento contratado. Ela estava grávida# N>LF

1) Es 'ega' sich a'er "u der Beit# dass ein e'ot von demHaiser ugustus ausging# dass alle 3elt gesch6t"t /0rde. $) Lnddiese 4ch6t"ung /ar die allererste und geschah "ur Beit# daFuirinius 4tatthalter in 4:rien /ar. &) Lnd Dedermann ging# dass

er sich sch6t"en lieKe# ein Deder in seine 4tadt. +) 2a machtesich auf auch >osef aus alil6a# aus der 4tadt Na"areth# in das D0dische 8and "ur 4tadt 2avidas# die da heiKt -ethlehem# /eil er aus dem @ause und eschlechte 2avids /ar# ?) damit er sichsch6t"en lieKe mit Garia# seinem vertrauten 3ei'eM die /ar sch/anger. 1OAL

>odas as a2rmaç es do evan#elista são $eitas com cuidadoe esmero tão evidentes! "ue não há "ual"uer motivo para porem dúvida os seus relatos. *lém disso! o $ato da inspiração $azcom "ue o teDto se?a eDato. *conteceu ou ocorreu! na"ueles

dias! ou se?a! nos dias de Ferodes o Grande! rei de udá. Caiuuma ordem do imperador *u#usto! "ue #overnou de 46 a.'. até)( *.1.! para "ue o mundo inteiro! todo o Bmpério 7omano sosua ?urisdição! o "ue praticamente inclu:a o mundo inteiro! deviaser arrolado em listas. >odas as pessoas "ue pertenciam aoimpério deviam ser re#istradas! provavelmente! com o 2m detaDação! ou por motivos estat:sticos comuns. 'ensos! como este!eram realizados muitas vezes na"ueles dias! sendo "ue emre#i es e prov:ncias individuais podiam ocorrer! até! uma vez aoano. ; censo! a"ui re$erido! era eDtraordinário! visto "ue seestendia a todo o império! incluindo todos os reinos e prov:ncias.; tempo deste alistamento! o primeiro desta espécie! é 2Dadomais eDatamente com a a2rmação! de "ue ele $oi realizado"uando 'ir3nio ou Iuirino era #overnador da C:ria! uma prov:nciaromana "ual pertencia a udéia! depois da morte de *r"uelau.Iuando o decreto $oi a2Dado ou proclamado na Palestina! de"ue! con$orme o decreto de 'ésar! todos se deviam re#istrar! osmoradores se prepararam para cumprir a ordem. 1iri#iam se!cada um sua pr<pria cidade! cidade da "ual provieram seusantepassados. Entre os "ue se prepararam para o alistamentotam ém esteve osé! da cidade de Nazaré na Galiléia. Por"ue erada casa e da $am:lia de 1avi! o #rande rei de Bsrael! ele via?ouso re as colinas até a cidade de 1avi! chamada Oelém. Aas não$oi sozinho. *l#um tempo antes havia cele rado seu casamentocom Aaria! uma vir#em da mesma cidade de Nazaré! com a "ualhavia 2rmado noivado. *"ui ela é chamada! com muita ?ustiça!sua noiva! pois! mesmo "ue o casamento ?á havia sido cele rado!sua consumação e$etiva ainda não ocorrera! At. )./(!/,. Aariaestava para ser mãe! mas a ordem do imperador devia sercumprida! e! por isso! arriscaram via?ar a Oelém. NotemosJ 1eacordo com a pro$ecia de *#eu! /.+!5! todas as naç es deviamser a aladas "uando o 1ese?ado das naç es iria nascer. E o

decreto de *u#usto devia ser $ormalizado assim "ue! nestaocasião! tanto osé como Aaria estivessem pessoalmente emOelém! visto "ue o Aessias devia nascer em Oelém! A". ,./.Oelém! a casa de pão! é um nome apropriado para o lu#ar de

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9nascimento do 7edentor! visto "ue nesta pe"uena cidade veio aomundo o Pão da ida! o. +.4,.

/.)./. ; nascimento do Calvador;) Estando eles ali# aconteceu completarem(se(lhe os dias#

) e ela deu S lu" o seu *lho primog,nito# enfai ou(o e o deitounuma manDedoura porque n o havia lugar para eles nahospedaria. *7*

;) e aconteceu que# enquanto se achavam em -elAm#chegou o tempo de a criança nascer. ) Ent o Garia deu S lu" oseu primeiro *lho. Enrolou o menino em panos e o deitou numamanDedoura# pois n o havia lugar para eles na pens o. N>LF

;) Lnd als sie dort /aren# 7am die Beit# dass sie ge'6rensollte. ) Lnd sie ge'ar ihren ersten 4ohn und /ic7elte ihn in3indeln und legte ihn in eine HrippeM denn sie hatten sonst 7einen Qaum in der @er'erge. 1OAL

* in2nita simplicidade do relato de Lucas do #randemila#re da encarnação é di#na de re#istro especial! visto "ueserve para suportar a inspiração da hist<ria. Ce ele tivesseescrito como o $aria um autor humano comum! teria sidodesviado pela #l<ria indescrit:vel do mila#re e declamado emraps<dias eDultantes so re o evento "ue está no centro dahist<ria do mundo. Lucas meramente a2rma "ue aconteceu ousucedeu. *! ainda assim! todo o *nti#o >estamento está por trásdestas palavras. 7epresentava o cumprimento principal davontade e dese?o de milhares de crentes do mundo anti#o! nãos< da udéia! mas em "ual"uer lu#ar onde as pro$ecias se haviamtornado conhecidas. En"uanto estiveram em Oelém! cidade paraa "ual 1eus! usando um meio tão sin#ular! os havia conduzido!aconteceu "ue os dias de Aaria se cumpriram! con$orme o seucurso natural. Nasceu o 2lho "ue havia sido prometido pelo an?o.* pr<pria Aaria pe#ou a maravilhosa criança e lhe deu osprimeiros cuidados. Por causa de sua #rande po reza e por"ueestava lon#e de casa! não possu:a da roupinha necessária. Porisso envolveu a nos trapos de roupa "ue $oi poss:vel conse#uir elhe $ez uma cama numa man?edoura! lá $ora numa estre ariaonde se haviam recolhido. Pois não havia lu#ar para eles na

pousada! ou no #rande recinto "ue nas cidades orientais erausado como alo?amento. 'on$orme muitos comentaristas! o lu#aronde 'risto nasceu era uma das cavernas ou #rutas perto deOelém! das "uais al#umas! até em nossos dias! são ousadas paraeste 2m. %*l#uns! até! discutem so re a maneira do nascimento!"ue Aaria o teve durante uma oração! em #rande ale#ria! antes"ue se aperce esse do caso e sem "ual"uer dor. Não re?eito adevoção deles! visto "ue pode ter sido inventada por causa decristãos in#3nuos. 1evemos! porém! ater nos ao evan#elho! "uea2rma "ue ela o deu luz! e tam ém ao arti#o de nossa $é em"ue con$essamosJ Nasceu da vir#em Aaria. *"ui não há $raude!mas! como o a2rmam as palavras! um verdadeiro nascimento. ...; evan#elho demonstra "ue eles! "uando che#aram a Oelém! eraos mais humildes e desprezados. =oram o ri#ados a apelar atodos! até "ue encontraram numa estre aria pousada! mesa!

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9"uarto e cama! em comum com os animais. En"uanto isso!muitos perversos ocupavam o lu#ar de honra na pousada! e sedeiDavam servir como se $ossem senhores. *"ui nin#uémperce e nem sa e o "ue 1eus está a e$etuar na estre aria. ...;hT "ue noite escura se a atera so re Oelém! a ponto denin#uém da cidade ter noção da LuzT Iuão vi#orosamente indica1eus "ue ele não toma em consideração o "ue o mundo é! tem e$az. E! por outro! o mundo prova "ue a solutamente não entendenem perce e o "ue 1eus é! tem e $az& )+ . Notemos tam émJ ;1eus homem! "ue! como o primo#3nito de Aaria! repousa nossa $rente! é! ao mesmo tempo! o maior mila#re e o $avor maisinestimável de 1eus. X 1eus e homem! é a aliança anti#a e nova!é céus e terra "ue se encontram numa po re man?edoura.*"uele "ue! se?a secreta ou pu licamente! ne#a esta verdade!esse ?amais entende o si#ni2cado da $esta do Natal – talveznunca eDperimentou a verdadeira ale#ria do Natal. B#ualmenteJ; nascimento humilde do Calvador do mundo coincide

eDatamente com a natureza de seu reino. * ori#em do reino nãoocorreu so re a terra- uma de suas leis $undamentais $oi ne#ar asi pelo amor de servir outros- seu 2m! tornar se #rande por meioda desonra e vencer pelo em ate – tudo isto está a"ui eDpostodiante de n<s.

/.).4. * mensa#em aos pastores) @avia naquela mesma regi o pastores que viviam nos

campos e guardavam o seu re'anho durante as vig%lias da noite.) E um anDo do 4enhor desceu aonde eles estavam e a gl!ria do

4enhor 'rilhou ao redor delesM e *caram tomados de grandetemor. 1<) O anDo# porAm# lhes disse N o temais eis aqui vostrago 'oa nova de grande alegria# que o será para todo o povo11) A que hoDe vos nasceu na cidade de 2avi# o 4alvador# que A9risto# o 4enhor. 1$) E isto vos servirá de sinal encontrareis umacriança envolta em fai as e deitada em manDedoura. *7*

) Naquela regi o havia pastores que estavam passando anoite nos campos# tomando conta dos re'anhos de ovelhas. )Ent o um anDo do 4enhor apareceu# e a lu" gloriosa do 4enhor 'rilhou por cima dos pastores. Eles *caram com muito medo# 1<)mas o anDo disse ( N o tenham medoU Estou aqui a *m de tra"er

uma 'oa noticia para voc,s# e ela será motivo de grande alegriatam'Am para todo o povoU 11) @oDe mesmo# na cidade de 2avi#nasceu o 4alvador de voc,s W o Gessias# o 4enhorU 1$) Esta seráa prova voc,s encontrar o uma criancinha enrolada em panos edeitada numa manDedoura. N>LF

) Lnd es /aren @irten in dersel'en egend auf dem Jelde'ei den @0rden# die h0tteten des Nachts ihre @erde. ) Lnd der Engel der @errn trat "u ihnen# und die Hlarheit der @errnleuchtete um sieM und sie f0rchteten sich sehr. 1<) Lnd der Engelsprach "u ihnen -'rchtet euch nicht Siehe, ich %er('ndige

euch groβe -reude, die allem $ol( wider ahren wird! 11)denn euch ist heute der Heiland geboren, welcher ist /hristus, der Herr, in der Stadt Da%ids. 1$) Lnd das ha't )+ Lutero! )). )/4!)/).

4)

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9 "um Beichen Chr /erdet *nden das Hind in 3indeln ge/ic7elt und in einer Hrippe liegen. 1OAL

Na"uela mesma re#ião! ou se?a! nas redondezas da vila deOelém! havia pastores. Estavam nos campos! não interessando!se so o céu a erto ou em arracas. 'onstru:ram! talvez! al#umrude a ri#o contra o ar $rio da noite. Estavam de vi#:lia durante a

noite! trocando turnos na #uarda do re anho para "ue al#umaovelha não se apartasse ou $osse levada por al#uma $era. Estesre anhos! muito em! podem ter $eito parte dos re anhos "ue!com cuidado! eram conduzidos para erusalém! para seremusadas como sacri$:cios no templo! se#undo o serva umcomentarista. * situação era totalmente normal! e os pastoresnão eram supersticiosos. NotemosJ ; $ato "ue os re anhosestavam soltos durante a noite! e não no curral ou aprisco! nãodesaprova a data tradicional do nascimento do Calvador! talcomo ela $oi 2Dada pelo ispo Li ério em 4,(. Não é nadaincomum! "ue as pasta#ens este?am em suas melhorescondiç es pelo 2m de dezem ro.

En"uanto os pastores! "ue pertenciam aos po res ehumildes da terra! estavam empenhados na realização de suavocação! em Oelém acontecia um mila#re do Cenhor! do "ualeles seriam os primeiros a sa erem. NotemosJ Não $oram os#randes e poderosos da nação "ue $oram escolhidos comoreceptores das not:cias maravilhosas da natividade de 'risto!mas humildes pastores das campinas. >am ém não $oi a vaidosa

erusalém! mas a pe"uena Oelém "ue $oi escolhida como lu#ardo nascimento do Cenhor. * estes ocorreu! repentinamente! umarevelação so renaturalJ Vm an?o do Cenhor veio so re eles!postando se acima deles. =oi uma aparição inesperada! vis:velso o céu estrelado! no meio da noite calma e tão solene. *omesmo tempo! a #l<ria do Cenhor iluminou o espaço ao redordos pastores! ou se?a! do rosto e aspecto do pr<prio an?o! comomensa#eiro "ue era da #l<ria dos céus. E eles tiveram #randetemor. Estavam completamente tomados de medo. Fomenspecadores não conse#uem suportar a luz da presença do santo1eus. *lém disso! o repente da aparição do an?o os pe#oudesprevenidos. Não houve um preparo #radual de seus sentidospara o au#e "ue se a ateu so re eles. * mensa#em do an?o!todavia! era animadora! trazendo toda a eleza e amor doesp:rito de Natal. Não deviam dar espaço ou permanecer so odom:nio do temor! pois esta é uma mensa#em "ue! em suasu stHncia! é o evan#elho inteiro. *nuncia lhes uma #randeale#ria! para "ue seus coraç es se encham desta ale#ria. E estasnot:cias maravilhosas não se restrin#irão s< a eles! mas sãotencionadas e serão proclamadas a todo o povo. * eDpressão étão #eral! "ue não devia ser aplicado s< ao povo de Bsrael!porém! mais propriamente! a todas as naç es do mundo. Nestemomento! a voz do an?o atin#e! em ?ú ilo conta#iante! o au#e de

sua proclamaçãoJ Pois neste dia vos nasceu um Calvador! "ue é'risto! o Cenhor! na cidade de 1avi. ; an?o usou termos com os"uais os pastores! ?á desde a ?uventude! estavam $amiliarizados!nas "uais costumavam eDpressar suas esperanças so re a

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9salvação de Bsrael. Vm Calvador aponta para uma pessoa "uenos livra completamente de todo mal e peri#o! e "ue é o autorduma perpétua salvação. Ele é 'risto ou o Aessias! por cu?avinda os ?udeus esperavam com dese?o ardente! pois nele e pormeio dele os verdadeiros crentes de Bsrael esperavam o reino"ue duraria para sempre. NotemosJ *"ui está indicada! comclareza! a verdadeira humanidade e a verdadeira divindade dorecém nascido e 3! eDatamente como o an?o resume as anti#aspro$ecias chamando Oelém a cidade de 1avi. *lém dissoJ 'ristonasceu verdadeiro homem para puri2car e santi2car a nossaconcepção e o nosso nascimento. %Para socorrer nossonascimento po re e miserável! 1eus enviou um outronascimento! "ue precisou ser puro e sem mácula! caso "uisessepuri2car o nosso nascimento impuro e pecador. Este é! pois! onascimento de 'risto! o Cenhor! e seu =ilho uni#3nito. Por isso!tam ém "uis "ue ele nascesse de carne e san#ue corruptos!porém! "ue ele nascesse unicamente duma vir#em. ... X isto o

"ue o an?o "uer com as palavrasJ SNasceu vosU. Bsto é tanto!como dizerJ >udo! o "ue ele é e o "ue ele tem! é vosso! e ele é ovosso Calvador. Não s< "ue assim o considereis! mas ele tem acapacidade de vos res#atar de pecado! morte! dia o e de todo omal. Cim! tão #rande como ele é! ele vos nasceu! e é vosso comtudo "ue ele tem& )5 . E! 2nalmente! notemos a palavra %vos&. %Xcomo se ele dissesseJ *té a#ora $ostes escravos do dia o. Ele vosa8i#iu com á#ua! $o#o! pestil3ncia! espada! "uem! porém! écapaz de enumerar todo este in$ortúnioW ... E! depois "ue eletorturou alma e corpo! a morte eterna ameaça. os! diz o an?o! av<s "ue éreis conservados cativos so este esp:rito nocivo! maue peçonhento! "ue é o pr:ncipe e deus deste mundo! nasceu oCalvador. * palavra SvosU! certamente! devia tornar vos $elizes.Pois! a "uem ele se diri#eW * pau e pedraW Não! a pessoas! e nãoa uma ou duas! mas a todas elas. ... X dele "ue precisamos! e elese tornou homem por amor a n<s. Por isso ca e nos aceitá locom ale#ria! como a"ui diz o an?oJ os nasceu um Calvador& )0 .

Para "ue os pastores não $ossem mal orientados ou seperdessem na cidade apinhada de #ente! o an?o lhes dáindicaç es espec:2cas so re como imediatamente achariam ereconheceriam a criança. Ceria encontrado envolto em panos edeitado na man?edoura dum está ulo. Estas orientaç es $oramtão claras e eDatas! como nenhuma outra! visto "ue não haviaal#uma outra criança em circunstHncias tão po res e humildes!como esta "ue é o Calvador do mundo.

/.).(. ; hino de louvor dos an?os1&) E su'itamente apareceu com o anDo uma multid o da

mil%cia celestial louvando a 2eus e di"endo 1+) l!ria a 2eusnas maiores alturas# e pa" na terra entre os homens# a quem elequer 'em. *7*

1&) No mesmo instante apareceu Dunto com o anDo umamultid o de outros anDos# como se fosse um e ercito celestial.)5 Lutero! ))./6//!/6/4 c$. alemão .)0 Lutero! )4a. ,9!+6.

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9Eles cantavam hinos de louvor a 2eus# di"endo 1+) W l!ria a2eus nas maiores alturas do cAuU E pa" na terra para as pessoasa quem ele quer 'emU N>LF

1&)Lnd als'ald /ar da 'ei dem Engel die Genge der himmlischen @eerscharen# die lo'ten ott und sprachen 10)

hre sei "ott ind der H he und -riede au rden bei den

enschen seines ohlge allens. 1OAL * mensa#em do primeiro an?o culminou num canto de

louvor e eDultação. Este hino! contudo! $oi! tão s<! um preHm ulopara o coral "ue $oi entoado nos campos de Oelém e "ue! desdeentão! ecoou em voz sonora numa verdadeira onda triun$ante demelodias por toda a terra. Pois! o mensa#eiro mal aca ara seuanúncio! "uando! com o mesmo repente como acontecera suapr<pria vinda! apareceu um coro celeste! uma multidão doseDércitos do céu. Cua ale#ria so re o nascimento maravilhoso doCalvador do mundo $oi tão #rande! "ue nem mesmo o céu dos

céus o p@de conter. Centiram se movidos a descer e cele rar oevento "ue é totalmente ins<lito na hist<ria do mundo! e com ocanto de seu hino de louvor a 1eus in8amam a $é nos coraç esdas pessoas. ; hino #lorioso deles! "ue! desde então! tem sidocantado e "ue ecoou por milh es de cristãos piedosos "ueaceitaram a criança de Oelém como o seu Calvador! pode serdividido em duas ou tr3s partes! ou estro$es! tudo! con$orme umape"uena di$erença na leitura do teDto #re#o. Gl<ria a 1eus nasmaiores alturas! "uele! cu?a ha itação! se#undo sua eternama?estade e #l<ria! está acima de tudo ou nos lu#ares mais#loriosos! como supremo "ue é so re todas as criaturas douniverso. C< a ele pertence toda #l<ria e louvor pela o ra daredenção. Ele é o *utor e 'onsumador da salvação! "ue esteveem 'risto! reconciliando consi#o mesmo o mundo! não mais lhesimputando seus pecados! /.'o. ,. )0!)9. %Este $ruto "ue os an?oscantam! há de se#uir! e a#ora é poss:vel "ue 1eus se?a louvadocorretamente nas alturas. Não por meio de o ras eDternas. Estasnão t3m a $orça de ascender ao céu. Aas com o coração "ue seeleva da terra s alturas! cheio de #ratidão e cordial con2ança aeste 1eus e pai tão misericordioso& )9 . E paz na terra! trazida coma vinda do Pr:ncipe da Paz! Bs. 9.,. * trans#ressão de *dão e detodos os seus descendentes trouDe lhes a c<lera de 1eus. Faviauma situação de cont:nua inimizade e #uerra entre 1eus e ohomem por causa do pecado. Aas em e com o Calvador aca ou aluta. Ele resta eleceu o relacionamento certo e apropriado entre1eus e o homem. %*ssim como os an?os cantaram "ue a"ueles"ue che#assem a conhecer e rece er este menino esus! dariamem tudo a 1eus a #l<ria! assim eles a"ui cantam e dese?am! sim!dão nos a promessa con$ortadora de "ue a#ora a tirania do dia oteria um 2m! e "ue os cristãos viveriam entre si uma vidadistinta! pac:2ca e calma! os "uais tam ém com prazera?udariam! aconselhariam e preveniriam ri#a e desunião! e

viveriam em toda #enerosidade uns com os outros! para "ueentre eles! por causa desta 'riança! prevalecesse um #overno

)9 Lutero! 1&a. 1.4(

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9pac:2co em "ue cada um $ará o melhor pelo outro& /6 . E esta pazserá para as pessoas de oa vontade! ou se?a! ela asse#urará atodos a oa vontade do Pai celeste e com a criança naman?edoura. %Esta é a terceira estro$e! "ue n<s tenhamos umHnimo $eliz! ale#re e desa2ador contra "ual"uer so$rimento "uenos possa so revir! e possamos dizer a CatanásJ Não serás capazde tornar a situação tão ruim! "ue minha ale#ria! a "ual tenhopor meio desta criança! se?a maculada. Bsto é o "ue si#ni2ca oavontade! a sa er! um coração $eliz! sosse#ado! ale#re e cora?oso!"ue não se preocupa muito! não interessando como as coisasvão! e "ue diz ao dia o e ao mundoJ Não a andono a minhaale#ria por causa de v<s! e não me preocuparei por causa devosso $uror- $azei o "ue "uiserdes! 'risto me concede maisale#ria do "ue v<s me causais tristeza. X um coração assim "ueos an?os com este hino nos concedem e dese?am& /) . NotemosJ%Este canto an#elical é a nota chave do $amoso SGloria inEDcelsisU! "ue! desde o se#undo ou terceiro século é cantado na

i#re?a #re#a! e de lá passou para a latina! a an#licana e outrasi#re?as! como uma $orma de devoção verdadeiramente cat<lica!clássica e imortal! ecoando da in$Hncia velhice e de #eração e#eração. * poesia sacra nasceu com a reli#ião! e a poesia dai#re?a é o eco e a resposta poesia e música dos an?os no céu.Aas a adoração da i#re?a triun$ante no céu! semelhante a estecanto dos an?os! consistirá s< de louvor e #ratidão! não havendomais petiç es e súplicas! visto "ue então todas as necessidadesestarão supridas e todo pecado e miséria terão sido dra#adas emper$eita santidade e em aventurança. *"ui! por isso! éantecipado! ?á em seu in:cio e em sua primeira mani$estação! o2nal #lorioso da poesia e da adoração cristã& // .

/.).,. * visita e a adoração dos pastores1?) E# ausentando(se deles os anDos para o cAu# di"iam os

pastores uns aos outros Vamos atA -elAm e veDamos osacontecimentos que o 4enhor nos deu a conhecer. 1;) Joramapressadamente e acharam Garia e >osA# e a criança deitada namanDedoura. 1 ) E# vendo(o# divulgaram o que se lhes havia ditoa respeito deste menino. 1 ) Todos os que ouviram seadmiraram das coisas referidas pelos pastores. 1 ) Garia#

porAm# guardava todas estas palavras# meditando(as no coraç o.$<) Voltaram ent o os pastores glori*cando e louvando a 2eus

por tudo o que tinham ouvido e visto# como lhes fora anunciado.*7*

1?) Fuando os anDos voltaram para o cAu# os pastoresdisseram uns aos outros ( Vamos atA -elAm para ver o queaconteceuM vamos ver aquilo que o 4enhor nos contou. 1;) Elesforam depressa# e encontraram Garie e >osA# e viram o meninodeitado na manDedoura. 1 ) Ent o contaram o que os anDostinham dito a respeito dele. 1 ) Todos os que ouviram o que os

pastores disseram *caram muito admirados. 1 ) Garia guardavatodas essas coisas no seu coraç o e pensava muito nelas. $<)/6 Lutero! 1&a. +./) Lutero! 1&a. ;.// Ccha\! 9ommentar:# 8u7e# &

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9Ent o os pastores voltaram para os campos# cantando hinos delouvor a 2eus pelo que tinham ouvido e visto. E tudo tinhaacontecido como o anDo havia falado. N>LF

1?) Lnd als die Engel Von ihnen gen @immel fuhren#sprachen die @irten untereinander 8asst uns nun gehen nach-ethlehem und die eschichte sehen# die da geschehen ist# die

uns der @err 7undgetan hat. 1;) Lnd sie 7amen eilend undfanden 'eide# Garia und >osef# da"u das Hind in der Hrippeliegen# 1 ) ls sie es a'er gesehen hatten# 'reiteten sie das 3ort aus# das "u ihnen von diesem Hinde gesagt /ar. 1 ) Lnd alle# vor die es 7am# /underten sich 0'er das# /as ihnen die @irten gesgt hatten. 1 ) Garia a'er 'ehielt alle diese 3orte und 'e/egte siein ihrem @er"en. $<) Lnd die @irten 7ehrten /ieder um# priesenund lo'ten ott f0r alles# /as sie gehIrt and gesehen hatten# /iedenn "u ihnen gesagt /ar. 1OAL

; canto de Lucas so re o nascimento ainda não aca ou.

Ele tem a cantar uma hist<ria de al#uns cristãos do Natal! e seue$eito é ressaltado pela imensa simplicidade. ;s an?os haviam!apenas! deiDado a campina para retornar ao céu! "uando ospastores começaram a dizer uns aos outros! repetindo aspalavras sempre de novo! como o $azem as pessoas "uando soa in8u3ncia de #rande eDcitação. Eia! vamosT EDclamam eles.Iueriam pe#ar um atalho! um caminho mais direto a Oelém. Nãohavia tempo a perder. Iueriam ver o acontecido! ou se?a! vercom os pr<prios olhos este mila#re. Não "ueriam con$erir amensa#em do an?o! pois! estavam certos de sua verdade. *proclamação an#elical decidira o assuntoJ ; $ato! o mila#re!aconteceu- o Cenhor no lo tornou conhecido. 'reram na palavra"ue lhes $oi pre#ada! con2aram na mensa#em evan#élica e oconteúdo da mensa#em do an?o lhes $oi real. 'on2ar! não emsentimentos ou con?eturas! mas na palavra 2rme do evan#elho!isto é a ess3ncia da $é re"uerida por 1eus em todos os tempos. Eeles con$ormaram seus atos s suas palavras. *pressadamentevieram e encontraram tudo eDatamente como o an?o lhesdissera. Esta con2rmação encheu suas almas de ale#ria.Encontraram Aaria! a mãe! com osé! o padrasto! e encontrarama criança – criança mila#rosa – cu?o nome é Aaravilhoso! deitadono cocho de pasto ou na man?edoura do está ulo. *"ui oscrentes no Natal se tornaram missionários do Natal. * um cristãoé imposs:vel não evidenciar em palavras e atos a $é "ue ha itano coração! "uando viu e encontrou o Calvador esus noevan#elho. Espalharam! de modo eDato! o assunto so re o $ato"ue lhes $oi contado e tudo "ue lhes aconteceu! ou se?a! amaravilhosa mensa#em rece ida e a con2rmação das palavrasdo an?o. No dia se#uinte a hist<ria causou um #rande alvoroçoem Oelém! despertando #rande interesse. >odos "uantos ouviramdo caso! se maravilharam o "ue é o primeiro e normal resultadoda mensa#em evan#élica. Este $oi o e$eito em todos os lu#ares

onde os pastores che#aram e repetiram sua hist<ria. 'omoeDceção s< é citada Aaria. Ela! em vez de se admirar! ape#ou aspalavras! #uardando as com carinho como tesouro sacro eremeDendo as em seu coração. Aar"uemos emJ >odas as

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9pessoas se admiravam ! Aaria! porém! meditava em todas ascoisas maravilhosas "ue aconteceram a ela e aos pastores. Estadistinção deve ser $eita até ao dia de ho?e. Auitos são acertadospela eleza da hist<ria do evan#elho e con$orme isto eDpressaseus pontos de vista! há! porém! poucos "ue tomam o tempopara meditar so re os #randes $atos de nossa salvação! deremeD3 los em seus coraç es! de eDaminá los de todos os lados!e desco rir todas as elezas desses tesouros inestimáveis. %Xsua vontade "ue sua palavra não s< 8utue na l:n#ua! como aespuma so re a á#ua e a a a na oca "ue se cospe $ora- mas"ue se?a impressa no coração e lá permaneça como um sinal "uenin#uém pode apa#ar! em como se ali tivesse crescido e $osseuma coisa natural "ue nin#uém pode raspar $ora& /4 . En"uanto ospastores continuaram a espalhar seu tra alho de di$undir anot:cia so re o menino miraculoso! e "uando haviam realizadotudo "ue seu coração lhes pedia! voltaram ao seu tra alho diário.Faviam sido mensa#eiros de 1eus! como deviam ser todos os

cristãos. Faviam sido portadores das #loriosas not:cias dasalvação. Aas não presumiam ser mais do "ue sua condiçãopermitia. Glori2caram e ma#ni2caram a 1eus por terem sido#raciosamente permitidos para ouvir as not:cias so re asalvação. E o "ue na"uela noite viram e ouviram estava #ravadoem seus coraç es em letras de luz do alto. *ssim devia ser comtodos os 2éis em 'risto o Calvador! visto serem a ençoados namesma medida como o $oram os pastores. Em seucomportamento e atitude eDterior parece não haver muitadi$erença entre eles e os 2lhos do mundo. *tendem ao tra alhode sua vocação e não se enver#onham! mesmo "ue o Cenhorlhes concedeu uma condição humilde de vida. Aas em seuscoraç es há luz e vida #loriosas. Em meio ao calor e da $aina dodia! eles re?u ilam em 1eus seu Calvador! "ue os res#atou detoda $aina e preocupação da vida terrena e lhes a riu as #l<riasdo céu.$.$. 9ircuncis o e presentaç o de 9risto Lc. /./) (6 .

/./.). * circuncisão$1) 9ompletados oito dias para ser circuncidado o menino#

deram(lhe o nome de >E4L4# como lhe chamara o anDo# antes de

ser conce'ido. *7* $1) Lma semana depois# quando chegou o dia de

circuncidar o menino# puseram nele o nome de >esus. Pois o anDotinha dado esse nome ao menino antes de ele nascer. N>LF

$1) Lnd als acht Tage um /aren und man das Hind'eschneiden musste# ga' man ihm den Namen >esus# /ie er gennant /ar von dem Engel# ehe er im Gutterlei' empfangen/ar. 1OAL

esus! por sua ancestralidade e por nascimento! eramem ro da raça e da i#re?a ?udaica. E Aaria e osé o servavamtodos os ritos e cerim@nias da lei ?udaica. Por isso! ao oitavo diade vida da criança! $oi lhe administrado o sacramento da/4 Lutero! 1&a. 1# .

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9circuncisão! como o "ue era $ormalmente declarado um mem roda i#re?a ?udaica. 'on$orme o costume dos ?udeus! tam ém lhederam um nome pelo "ual devia ser reconhecido na con#re#açãodo povo de 1eus. Iuanto a isto não houve diver#3ncia deopinião. *#ora $oi $eito assim como o an?o dissera para Aaria notempo da anunciação e como ele dissera em sonho a osé! At.)./). ; nome da criança $oi esus. Nele há salvação para todasas pessoas. NotemosJ *"ui esus! ao se su meter s ordenançasda circuncisão! $oi colocado so a lei! Gl. (.(!,. =oi o começo desua o edi3ncia ativa em $avor das pessoas. Aas tam ém $oi ocomeço de sua o edi3ncia passiva! de seu so$rimento. Pois!derramara a primeira #ota de san#ue como preço por nossasalmas! tendo o pa#amento pleno sido completado! "uando nacruz ele entre#ou sua alma nas mãos de seu Pai celeste.

/././. * apresentação$$) Passados os dias da puri*caç o deles segundo a lei de

GoisAs# levaram(no a >erusalAm para o apresentarem ao 4enhor#$&) conforme o que está escrito na lei do 4enhor Todo primog,nito ao 4enhor será consagradoM $+) e para oferecer umsacrif%cio# segundo o que está escrito na referida lei Lm par derolas ou dois pom'inhos. *7*

$$) 9hegou o dia de Garia e >osA cumprirem a cerimXniada puri*caç o# conforme manda a lei de GoisAs# Ent o eleslevaram a criança para >erusalAm a *m de apresentá(la ao4enhor. $&) Pois está escrito na 8ei do 4enhor ]Todo primeiro*lho será separado e dedicado ao 4enhorZ. $+) Eles foram látam'Am para oferecer em sacrif%cio duas rolinhas e dois

pom'inhos# como a lei do 4enhor manda. N>LF $$) Lnd als die Tage ihrer Qeinigung nach dem eset" des

Gose um /aren# 'rachten sie ihn nach >erusalem# um ihn dem@errn dar"ustellen# $&) /ie geschrie'en steht im eset" des@errn R$.Gose 1&#$M1&#1?) _ lles G6nnliche# das "uerst denGutterschoK durch'richt# soll den @errn geheiligt heiKen]# $+)und das Opfer dar"u'ringen# /ie es gesagt ist im eset" des@errn _ein Paar Turteltau'en oder "/ei Dunge Tau'en] R&. Gose1$#;( ). 1OAL

Lucas acha necessário eDpor os ritos li#ados com apuri2cação por causa de seus leitores "ue não estavam$amiliarizados com as leis ?udaicas. * mãe era impura! con$ormeas ordenanças de Aoisés! por sete dias! depois do nascimento do2lho! e depois disso precisava 2car parte por mais outros trintae tr3s dias. Estes "uarenta dias assinalavam os dias de limpezaou puri2cação lev:tica! Lv. )/. *o 2m deste per:odo os paissu iram para erusalém com a criança para a apresentar aoCenhor! visto "ue o primo#3nito entre as pessoas e os animaispertencia ao Cenhor! ED. )4./! e precisava ser redimido por meiodum sacri$:cio. Cendo Aaria e osé po re! não tinham ascondiç es de trazer um cordeiro. Por isso Aaria comprou osacri$:cio menos caro! Lv. )/.+!0. X a se#uinte a maneira pela"ual Aaria trouDe seu sacri$:cio! tanto a o$erta pelo pecado comode a#radecimento. Entrou no templo pela %porta dos

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9primo#3nitos&! esperou na porta de Nicanor en"uanto a o$erta deincenso era realizada no lu#ar santo. Então ela prosse#uiu aode#rau superior da escada "ue conduzia da corte das mulherespara a corte de Bsrael. *"ui um sacerdote tomou de suas mãos ao$erta. * se#uir ela $oi asper#ida com o san#ue para indicar apuri2cação. Por 2m ela pa#ou cinco peças de prata! para otesouro do templo! colocando o dinheiro uns 7] /!,6 no co$redo tesouro "ue tinha a semelhança duma trom eta! e "ue estavana corte das mulheres. NotemosJ * lei unicamente dizia respeito

"uelas mulheres "ue! se#undo o curso natural! se tornavammães. * vir#em e seu 2lho! com ?ustiça! podiam ter ale#adoisenção. 'risto! porém! se humilha tão completamente por causados pecadores. Iueria tornar se tão completamente carne denossa carne! "ue se su meteu até a este rito humilhante depuri2cação no templo.

/./.4. * aproDimação de Cimeão

$?) @avia em >erusalAm um homem chamado 4ime oMhomem este Dusto e piedoso que esperava a consolaç o deCsraelM e o Esp%rito 4anto estava so're ele. $;) Qevelara(lhe oEsp%rito 4anto que n o passaria pela morte antes de ver o 9ristodo 4enhor. $ ) Govido pelo Esp%rito foi ao temploM e# quando os

pais trou eram o menino >esus para fa"erem com ele o que a leiordenava# $ ) 4ime o o tomou nos 'raços e louvou a 2eus#di"endo $ ) gora# 4enhor# despedes em pa" o teu servo#segundo a tua palavraM &<) porque os meus olhos Dá viram a tuasalvaç o# &1) a qual preparaste diante de todos os povos &$) lu"

para revelaç o aos gentios# e para a gl!ria do teu povo de Csrael.*7*

$?) Em >erusalAm morava um homem chamado 4ime o.Ele era 'om e piedoso e esperava a salvaç o do povo de Csrael.O Esp%rito 4anto estava com ele# $;) e o pr!prio Esp%rito lhetinha prometido que antes de morrer# ele iria ver o Gessiasenviado pelo 4enhor. $ ) uiado pelo Esp%rito# 4ime o foi aoTemplo. Fuando os pais levaram o menino >esus ao Templo parafa"er o que a 8ei manda# $ ) 4ime o pegou o menino no colo elouvou a 2eus. Ele disse $ ) W gora# 4enhor# cumpriste a

promessa que *"este e Dá podes dei ar este servo partir em pa".

&<) Pois eu Dá vi com os meus pr!prios olhos a tua salvaç o# &1)que preparaste na presença de todos os povos &$) uma lu" paramostrar o teu caminho a todos os que n o s o Dudeus e para dar gl!ria ao teu povo de Csrael. N>LF

$?) Lnd siehe# ein Gann /ar in >erusalem# mit Namen4imeonM und dieser Gann /ar fromm und gottesf0rchtig und/artete auf den Trost Csraels# und der @eilige eist /ar mit ihm.$;) Lnd ihm /ar ein 3ort "uteil ge/orden von dem @eiligen

eist# er sollte den Tod nicht sehen# er ha'e denn "uvor den9hristus des @errn gesehen. $ ) Lnd er 7am auf nregen des

eistes in dem Tempel. Lnd als die Eltern das Hind >esus in denTempel 'rachten# um mit ihm "u tun# /ie es -rauch ist nach demeset"# $ ) da nahm er ihn auf seine rme und lo'te ott und

sprach 2 ) Herr, nun lässt du deine Diener in -rieden

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9ahren, wie du gesagt hast! 34) denn meine 5ugen haben

deinen Heiland gesehen, &1) den du 'ereitet hast vor allenVIl7ern# &$) ein 8icht# "u erleuchten die @eiden und "um Preisdeines Vol7es Csrael. 1OAL

; incidente a"ui relatado por Lucas é tão importante aponto de introduzi lo com %eisT&. Ele trouDe mais um testemunho

so re o menino esus e $ortaleceu Aaria em sua $é. Faviana"uele tempo em erusalém de nome Cimeão. 1ele nada mais ésa ido! do "ue o "ue o evan#elista a"ui re#istra! mas ele élem rado em toda a cristandade. Este homem é descrito como

?usto ou reto. Bsto é re$erido so re sua condição de coração emente. Era devoto e piedoso! o "ue se re$ere na mani$estaçãoeDterna do "ue havia em seu coração. Era um dos verdadeirosisraelitas. Praticava o "ue con$essava – a reli#ião de seusantepassados. Era em versado nas pro$ecias so re o Aessias"ue a#uardava e com Hnsia esperava! como o re$ri#ério ou ocon$orto de Bsrael. Ele tinha a compreensão correta da o ra do7edentor e esperava pela revelação dum reino espiritual. ;Esp:rito Canto estava so re ele ou ha itava nele! in8uenciandotoda sua vida e conduta. Ele havia rece ido uma revelação! ouum impulso muito $orte e insistente do Esp:rito Canto! "ue sere$eria a uma clara promessa! a sa er! "ue ele não veria a morteantes de ter visto o 'risto do Cenhor. Notemos o paralelismo e ocontraste "ue são apresentadosJ Em am os os casos ele veria –num ele veria a morte e o 2m da vida! no outro veria a revelaçãomais #loriosa da ida eterna "ue vem do alto! o Aessias doonipotente e #racioso 1eus. Oem neste hora o Esp:rito o impeliu

para ir ao templo. 1esta maneira reconheceu o menino esus nosraços de sua mãe! "uando os pais vieram cumprir o sacri$:ciore"uerido pela lei de Aoisés. Neste momento o venerável ancião$ez al#o "ue deve ter admirado muito a Aaria e osé. 1iri#indo sea eles! tomou a criança em seus raços e começou a cantar umhino de louvor e #ratidão a 1eus. Cua eleza é tanta "ue elereteve! desde o começo! sua posição na i#re?a. =inalmente!a#ora! a esperança! a muito acalentada por ele! é cumprida! eele está completamente $eliz para morrer. Nos ouvidos dumdescrente estas palavras devem soar estranhas. Pois! ele $aladum li ertação! duma partida! "ue seria $eita em plena paz esatis$ação! ou em total contentamento. Ele sa e "ue isto lhetrará duradouro descanso e repouso! ou se?a! a paz "ue o menino

esus trouDe. Pois! seus olhos cansados haviam visto a salvaçãode 1eus! visto "ue a criança era a personi2cada salvação domundo. Nele e por meio dele todas as naç es da terra sãoa ençoadas com plena e completa redenção. Esta salvação em

esus está pronta! ou esta disposta diante da $ace de todas asnaç es. Ele traz uma reconciliação universal! da "ual nin#uémem todo o vasto mundo está eDclu:do. ;s #entios não s< são osespectadores desinteressados do mila#re "ue será realizado pelao ra de 'risto! mas ele e sua salvação são a Lua "ue deveiluminar e dar a plena luz do evan#elho aos #entios! e a "ualdeve ser a #l<ria de seu povo Bsrael! Bs. 9./- (/-+- (9-+- +6.) 4.Este lindo hino en$atiza! em termos os mais $ortes poss:veis! o

(6

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9$ato da #raça universal e "ue nin#uém está eDclu:do da salvação"ue 'risto ad"uiriu com seus méritos. Na mesma ocasião!Cimeão tam ém! por inspiração do Esp:rito Canto! ensina al#unsdos e$eitos da #raça e salvação universais so re todos "uantosaceitam esus como seu Calvador. >odos estes cristãos rece erãoa iluminação do evan#elho em mente e coração! e se tornarãoparticipantes da #l<ria "ue pertence ao Aessias e sua o ra. Estesaprenderão a encarar a morte temporal como uma li ertação! oucomo uma partida para cenas melhores e mais preciosas! visto"ue adormecem em esus. %>odo a"uele "ue tem este Calvador!o Calvador de 1eus! podem ter um coração pac:2co e tran"Yilo.Pois! mesmo "ue a morte se?a tão terr:vel! o pecado tãopoderoso! o dia o tão perverso e peçonhento como o "ueira ser!n<s! ainda assim! temos o Calvador de 1eus! isto é! um Calvadortodo poderoso e eterno. Ele é su2cientemente $orte para nostransportar da morte para a vida e do pecado para a ?ustiça& /(

/./.(. Cimeão a ençoa a osé e Aaria&&) E estavam o pai e a m e do menino admirados do que

dele se di"ia. &+) 4ime o os a'ençoou e disse a Garia# m e domenino Eis que este menino está destinado tanto para ru%nacomo para levantamento de muitos em Csrael# e para ser alvo decontradiç o &?) tam'Am uma espada traspassará a tua pr!priaalma# para que se manifestem os pensamentos de muitoscoraç es. *7*

&&) O pai e a m e do menino *caram admirados com o que4im o disse a respeito dele. &+) 4im o os a'ençoou e disse aGaria# a m e de >esus ( Este menino foi escolhido por 2eustanto para a destruiç o como para a salvaç o de muita gente emCsrael. Ele vai ser um sinal de 2eusM muitas pessoas falar ocontra ele# &?) e assim os pensamentos secretos delas ser oconhecidos. E a triste"a# como uma espada a*ada# cortará o seucoraç o# Garia. N>LF

&&) Lnd sein Vater und seine Gutter /underten sich 0'er das# /as Von ihm gesagt /urde. &+) Lnd 4imeon segnete sie undsprach "u Garia# seine Gutter 4iehe# dieser ist geset" "um Jallund "um ufstehen f0r viele in Csrael und "u einem Beichen# dem/idersprochen /ird &?) W und auch durch deine 4eele /ird ein4ch/ert dringen ( # damit vieler @er"en edan7en o^en'ar /erden. 1OAL

En"uanto na hist<ria dos pastores é mencionado "ue s<Aaria #uardou com carinho as palavras so re seu 2lho! a"uiam os os pais são descritos como "uem se maravilhou so re aspalavras de Cimeão! as "uais revelaram o si#ni2cado pleno destacriança para o mundo. ; padrasto osé! via de re#ra! permaneceem se#undo plano. *s palavras ditas por Cimeão encheram aam os de ?u ilosa admiração. Gradualmente começaram a teruma idéia so re o si#ni2cado de todas as pro$ecias a respeito dacriança em seus raços. *#ora Cimeão pro$eriu uma 3nçãoso re am os e se diri#iu a Aaria em importante pro$ecia. Esta

/( Lutero! 1&a. $$ .()

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9criança está destinada ou é esta elecida! pela vontade de 1eus!para um duplo prop<sito. Em primeiro lu#ar! ela serve para a"ueda e para o reer#uimento de muitos em Bsrael! ou se?a! doverdadeiro Bsrael ou dos mem ros do reino de 1eus. ; naturalor#ulho e a ?ustiça pr<pria de cada pessoa! "ue é umacaracter:stica da depravação herdade das pessoas! precisa cair eser removida por completo! antes "ue possa ocorrer suaressurreição na $é no Calvador esus. Em se#undo lu#ar! elaserve como um sinal "ue será contestado e contraditado. Auitaspessoas! de $ato! a maioria! recusam humilhar se por causa desteCalvador! mesmo "ue a certeza da #l<ria $utura lhes é estendidapor meio da $é nele. Endurecem seus coraç es contra ele e!desta $orma! são condenados por sua pr<pria culpa! /. 'o./.),!)+- (. 4!(. Aas! apesar de tudo isso! ele é um sinal peranteo mundo inteiro! em assim como a serpente de ronze nodeserto $oi um sinal ao povo todo! até mesmo para a"ueles "uese recusaram a encará la até "ue $osse tarde demais. X desta

maneira "ue os pensamentos dos coraç es das pessoas sãorevelados. Auito l:der ?udeu! cu?a reputação atestava sua per$eitaondade! não resistiu ao teste desta pedra de to"ue! "ue é esus

'risto! e re?eitaram sua pr<pria salvação. Este estado de coisas!tam ém! se mostraria como uma provação terr:vel para Aaria.Ceu coração materno sentiria de modo muito a#udo o <diodiri#ido contra seu =ilho. Ele! muitas vezes! seria "ual espada dedois #umes a penetrar em sua alma! como aconteceu "uando elatestemunhou a cruci2cação com torturas "ue a acompanharam.

/./.,. * pro$etiza *na

&;) @avia uma profetisa# chamada na# *lha de Januel# datri'o de ser# avançada em dias# que vivera com seu marido seteanos desde que se casara# & ) e que era vi=va de oitenta equatro anos. Esta n o dei ava o templo# mas adorava noite e diaem DeDuns e oraç es. & ) E# chegando naquela hora# dava graçasa 2eus# e falava a respeito do menino a todos os que esperavama redenç o de >erusalAm. & ) 9umpridas todas as ordenançassegundo a lei do 4enhor# voltaram para a alilAia# para a suacidade de Na"arA. +<) 9rescia o menino e se fortalecia#enchendo(se de sa'edoriaM e a graça de 2eus estava so're ele.*7*

&;)@avia ali tam'Am uma profetisa chamada na# que eravi=va e muito idosa. Ela era *lha de Januel# da tri'o de ser.4ete anos depois que ela havia casado# o seu marido morreu. & )

gora ela estava com oitenta e quatro anos de idade. Nunca sa%ado pátio do Templo e adorava a 2eus dia e noite# DeDuando efa"endo oraç es. & )Naquele momento ela chegou e começou alouvar a 2eus e a falar a respeito do menino para todos os queesperavam a li'ertaç o de >erusalAm. & ) Fuando terminaramde fa"er tudo o que a 8ei do 4enhor manda# >osA e Gariavoltaram para a alilAia# para a casa deles na cidade de Na"arA.+<) O menino crescia e *cava forteM tinha muita sa'edoria e eraa'ençoado por 2eus. N>LF

(/

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9 &;) Ln es /ar eine Prophetin# @anna# eine Tochter

Phanu`ls# aus dem 4tamm sserM die /ar hoch'etag. 4ie hattesie'en >ahre mit ihrem Gann gele't# nachdem sie geheiretet hatte# & ) und /ar nun eine 3it/e na die vierundacht"ig >ahreMdie /ich nicht vom Tempel und diente ott mit Jasten und -etenTag und Nacht. & ) 2ie trat ach hin"u "u dersel'en 4tunde und

pries ott und redete von ihm "u allen# die auf die ErlIsung >erusalem /arteten. & ) Lnd als sie alles vollendete hatten nachdem eset" des @errn# 7ehrten sie /ieder "ur0c7 nach alil6a inihre 4tadt Na"areth. +<) 2as Hind a'er /uchs und /urde star7#voller 3eisheit# und ottes nade /ar 'ei ihm. 1OAL

Na"uela época Cimeão não era a única alma piedosa em erusalém. untou se ao #rupo uma pro$etisa de nome *na! cu?opai e tri o são citados! tendo Lucas a atenção por todos osposs:veis detalhes. Ela era muito idosa. 'asara muito ?ovem!permanecendo viúva ap<s a morte do esposo e passando otempo no serviço ao Cenhor. Ela! mesmo ?á tendo oitenta e"uatro anos! $oi um dos primeiros "ue de manhã! lo#o "ue asportas se a riram! entraram no templo. Lá permanecia emdevota adoração por todo o dia! passando as horas em ?e?um eoração! mostrando se assim um verdadeiro ministro e serva doCenhor. >am ém ela deu #raças! ela apanhou o canto começadopelo velho Cimeão! louvando a 1eus por ter enviado o Calvadorao mundo "ue tanto necessitava de redenção. Ela! desta $orma!não serviu somente sua pr<pria devoção e edi2cação! masespalhou as oas novas. >eve como prática! mencionar o $ato daaparição do Aessias a todos a"ueles "ue eram de esp:rito

semelhante em erusalém. Pois! ainda havia al#uns! ao menosal#uns! "ue sincera e devotamente de erusalém esperavam pelaredenção dos pecados! por meio da o ra do Calvador.

osé e Aaria! porém! depois "ue haviam cumprido tudo"uanto deles re"ueria a lei e o costume! deiDaram a cidade.Neste ponto Lucas omite todas as re$er3ncias $u#a ao E#ito e estadia na"uele pa:s! e continua sua narrativa no ponto em "ueos pais de esus se 2Daram de2nitivamente em Nazaré. *"ui! nape"uena vila nas montanhas da Galiléia! $oi passada a meninicee ?uventude de esus. *"ui ele cresceu e tam ém se desenvolveuem $orça $:sica. ; "ue! porém! é muito mais importante! elecresceu em conhecimento! encheu se de sa edoria! e a #raça de1eus estava com ele! repousando o viamente nele./.4. ; Aenino esus no >emplo Lc. /. () ,/ .

/.4.). * via#em para erusalém+1) Ora# anualmente iam seus pais a >erusalAm# para a

festa da páscoa. +$) Fuando ele atingiu os do"e anos# su'iram#segundo o costume da festa. +&) Terminados os dias da festa# aoregressarem# permaneceu o menino >esus em >erusalAm# semque seus pais o sou'essem. ++) Pensando# porAm# estar eleentre os companheiros de viagem# foram caminho de um dia# eent o passaram a procurá(loM +?) e# n o o tendo encontrado#voltaram a >erusalAm S sua procura. *7*

(4

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9+1) Todos os anos os pais de >esus iam a >erusalAm para a

Jesta da Páscoa. +$) Fuando >esus tinha do"e anos# eles foram SJesta# conforme o seu costume. +&) 2epois que a Jesta aca'ou#eles começaram a viagem de volta para casa. Gas >esus tinha*cado em >erusalAm# e os seus pais n o sa'iam disso. ++) Eles

pensavam que ele estivesse no grupo de pessoas que vinhavoltando e por isso viaDaram o dia todo. Ent o começaram a

procurá(lo entre os parentes e os amigos. +?) 9omo n o oencontraram# voltaram a >erusalAm para procurá(lo. N>LF

+1)Lnd seine Eltern gingen alle >ahre nach >erusalem "umPassafest. +$) Lnd als er "/Ilf >ahre alt /ar# gingen sie hinauf nach dem -rauch des Jestes. +&) Lnd als die Tage vor0'er /aren und die /ieder nach @ause gingen# 'lie' der Hna'e >esusin >erusalem und seine Eltern /ussten[s nicht. ++) 4ie meintena'er# er /6re unter den ef6hrten# und 7amen eine Tagereise/eit und suchten ihn unter den Ver/andten und 'e7annten. +?)Lnd da sie ihn nicht fanden# gingen sie /ieder nach >erusalemund suchten ihn. 1OAL

>emos a"ui a única hist<ria aut3ntica da vida de 'risto! nointervalo entre a $u#a ao E#ito e o começo de seu ministério. Ele!nesta narrativa! está na divisa entre a meninice e a ?uventude.Está por entrar na $ase di$:cil da vida. * re$er3ncia de Lucas so rea participação re#ular da mãe e do padrasto de esus na $esta dapáscoa! lança uma luz interessante so re seus há itos. * leieDi#ia "ue os homens aparecessem perante o Cenhor tr3s vezesao ano! sendo a $esta da páscoa uma destas ocasi es em "uesua presença era eDi#ida! ED. /4.)- 1t. )+.)+. *s mulheres nãoestavam inclu:das na ordem do Cenhor. Aaria! porém! não tinha$alta de companhia de pessoas de seu seDo. Auitas mulheresaproveitavam o per:odo $estivo para acompanhar os esposos e2lhos maiores para a capital. NotemosJ ; evan#elista en$atizasua re#ularidade no atendimento. Cão um om eDemplo paramuitos pais de ho?e. Iuando o menino tinha doze anos! os paisprocederam con$orme o costume dos anti#os! de "ue seus 2lhosdeviam ser eDercitados em todas as o ri#aç es reli#iosas e comseus pais participar nas $estas. Era a idade em "ue os meninos

?udeus entravam na escola secundária! chamada -eth(ha(Gidrash# das "uais e mais a$amada se encontrava em erusaléme! "uase sempre! era administrada nal#uma das alas do templo.Era conhecida como a ha gadol. * pr<pria ?ornada para erusalémpor ocasião das #randes $estas! ?á era uma $esta em si! emespecial para as pessoas mais ?ovens da $am:lia. *s pessoas dasre#i es mais remotas da Palestina $ormavam #randes #rupos a2m de via?arem ?untas! visto "ue em sua maioria iam a pé.*l#uns dos mem ros mais velhos! de tempo em tempo!começavam a cantar al#um dos salmos dos de#raus! Cl. )/6)4(! ou mesmo outros hinos. Iuando che#avam mais perto dacidade! e o esp:rito $estivo dominava as pessoas! apanhavam

8ores e #alhos das árvores e os a#itavam em cad3ncia com seucanto. No caso atual! esus esteve na companhia de parentes econhecidos de Nazaré e arredores! e passou a semana da $estacomo um participante muito interessado. Aas! "uando a $esta

((

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9proposto! e as respostas "ue dava! eram de tal $orma "ueprovocavam admiração. Favia al#o de rara perspicácia e acapacidade de apresentação "ue em anos posteriores deliciavatanto suas platéias. Aaria e osé! porém! estavam pertur adospor causa da aparente audácia do menino! "ue lhe parecia al#ocomo atrevimento. Aaria! ainda tomada de emoção por causa daprocura e estando seu coração materno ansioso pelo 2lho! não seaperce eu "ue a $alta não $ora dele mas deles! per#untou! demodo repreensivo! pelo motivo por "ue a#ira assim com eles.NotemosJ * maneira discreta em "ue Aaria se re$ere a osé éuma prova in"uestionável so re a sa edoria! com "ue educouseu 2lho. X uma lição para muitos pais modernos. Faviam noprocurado com ansiosa solicitude. esus! todavia! não aceitou arepreensão. Não de modo repreensivo! mas com toda sinceridadee decisão duma piedosa meninice! ele a per#unta por "ue oprocuravam dessa $orma. 1á lhes uma idéia do seu prop<sito devida. 1eviam sa er "ue ele devia estar nos ne#<cios de seu Pai.

Esta é a o ri#ação de sua vida. Ele precisa estar empenhado nascoisas de seu Pai e se preocupar com elas. ; templo era o lu#aronde! supostamente! o serviço de seu Pai era o mais per$eito! eonde era de se supor "ue a palavra da #raça era ensinada.%Aotivo esse por"ue o templo tam ém era chamado seusantuário e sua ha itação sacra! visto "ue lá ele! por meio de suapalavra! revelava sua presença e se $azia ouvir. X assim "ue'risto está nos ne#<cios de seu Pai! "uando ele nos $ala pela suapalavra e por meio dela nos leva ao Pai& /, . Esta resposta de

esus! com sua implicação de 2liação divina! ainda estava alémda compreensão de Aaria! "ue havia #uardado tudo "uanto $oradito so re seu =ilho.

/.4.4. ; retorno para Nazaré ?1) E desceu com eles para Na"arAM e era(lhes su'misso.

4ua m e# porAm#guardava todas estas coisas no coraç o. ?$) Ecrescia >esus em sa'edoria# estatura e graça# diante de 2eus edos homens. *7*

?1) Ent o >esus voltou com os seus pais para Na"arA econtinuava a ser o'ediente a eles. E a sua m e guardava tudoisso no coraç o. ?$) 9onforme crescia# >esus ia crescendo

tam'Am em sa'edoria# e tanto 2eus como as pessoas gostavamcada ve" mais dele. N>LF ?1) Lnd er ging mit ihnen hina' und 7am nach Na"areth

und /ar ihnen untertan. Lnd seine Gutter 'ehielt alle diese3orte in ihrem @er"en. ?$) Lnd >esus nahm "u an 3eisheit# lter und nade 'ei ott und den Genschen. 1OAL

Vm per:odo de uns dezoito anos é co erto nesta sin#elaa2rmação do evan#elista. *inda "ue dera a seus pais a evid3ncia"ue tinha uma vocação maior e mais elevada! $oi! ainda assim!com eles! como o $az um 2lho o ediente. Era lhes su misso. Emsua total su missão lei por nossa causa! su?eitou se a cadamandamento e prestou o edi3ncia per$eita! a 2m de! neste

/, Lutero! 11.+?&.(+

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9sentido! eDpiar os pecados dos 2lhos. NotemosJ ; método deAaria em #uardar as palavras "ue não conse#uia entender! emmeditá las constantemente para as conservar $rescas em suamem<ria! merece uma ampla imitação. Entretanto é re#istrado"ue o desenvolvimento de esus $oi normal! tanto mental como2sicamente. Ceu estado de humilhação $oi tão per$eito! a ponto"ue não s< seu corpo estar su?eito lei #eral da natureza! mastam ém sua mente. 1edicado e $eliz continuou seus estudos! eentesourou um #rande lastro de conhecimento. NotemosJ Nãohavia "ual"uer semeadura de ?oio no 'risto imaculado. Aas seucrescimento mais eDcelente e melhor $oi em assuntos espirituais.'resceu no $avor! ou se?a! na oa vontade tanto de 1eus comodas pessoas. Levava sua vida em total concordHncia com ospreceitos "ue aprendera. 'olocou sua inteira con2ança em seuPai celeste e disso deu provas num viver de amor! sendo oeDemplo mais per$eito para os ?ovens de am os os seDos detodos os tempos.

Resumo: esus nasceu em Oelém! é visitado pelospastores! rece e o nome esus em sua circuncisão! éapresentado ao Cenhor no templo! onde Cimeão entoa seu elohino! coad?uvado pela pro$etisa *na! e visita erusalém aos dozeanos de vida./.(. ; *listamento 1e Iuirino

Cão muitas as o ?eç es $eitas so re a data aproDimada deLucas so re o nascimento de 'risto. *cha se! "ue ele con$undiu ocenso de 0. a '! com o de + ou 5 *.1.! e "ue ele ima#inou "ue'risto nasceu nos dias do censo "ue $oi $eito uns )6 ou )/ anosdepois da morte de Ferodes- ou! "uando Ferodes era rei! e"uando um vice rei romano estava or#anizando a nova prov:nciada Palestina. %>em sido sustentado por muitos eruditosmodernos! "ue o censo se?a uma 2cção ou um disparate- "ue ascircunstHncias li#adas a ele! mencionadas por Lucas! sãocontrárias hist<ria- e! em resumo! "ue o $ato não é hist<rico e"ue é imposs:vel! não meramente de uma maneira mas demuitas. ... X a2rmado "ue Iuirino! durante a vida de Ferodes!nunca #overnou a C:ria! visto "ue Ferodes morreu em (. a '.! e"ue Iuirino $oi #overnador da C:ria depois de 4 a.'.! e mais

provável em / ou 6) a.'.&/+

. >odas as o ?eç es ao relato de Lucas$oram resumidas revemente! como se#ueJ % ) =ora doevan#elho! a hist<ria não conhece um censo imperial #eral notempo de *u#usto. / 1urante o tempo de Ferodes o Grande

"ue era um re socius não podia ter havido um censo romanona Palestina. 4 Vm censo como este num tempo assim nãopodia ter sido realizado por Iuirino! pois não $oi #overnador daC:ria na"uele tempo! nem até dez anos depois! "uando elerealmente $ez um censo "ue provocou uma revolta entre os

?udeus da Galiléia. ( Num censo romano não teria sidonecessário "ue osé $osse a Oelém! ou "ue Aaria oacompanhasse& /5 ./+ 7amsa^! _.A.! 3as 9hrist -orn at -ethlehem# +?(+ # 1<1# 1< ./5 E positor[s ree7 Testament# 1.+ <.

(5

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Paul E. Kretzmann – Lucas 91e modo nenhum seria necessário dar atenção a estas

o ?eç es! visto "ue relato hist<rico inspirado por 1eus há deresistir a todas as a2rmaç es de historiadores seculares. *indaassim! é importante! neste caso! veri2car "ue as investi#aç esar"ueol<#icas das últimas décadas demonstraram o relato deLucas e tendem a con$undir sempre mais aos cr:ticos da O: lia.*chou se documentos "ue mostram "ue no Bmpério 7omano era$eitos alistamentos a cada "uatorze anos! "ue este sistema!provavelmente! $oi começado por *u#usto! "ue as pessoas iam

s suas pr<prias cidades para se alistar! e "ue isto era $eitoaseado no parentesco. * ar"ueolo#ia %provou o censo era um

acontecimento peri<dico a cada "uatorze anos! "ue este sistemaestava em operação no ano /6 *. 1.! e "ue era costumeiro spessoas irem aos domic:lios de seus ancestrais para se alistarem.Ela tornou o $ato poss:vel "ue o sistema do censo $oi institu:dopor *u#usto! e "ue Iuirino $oi duas vezes #overnador da C:ria....*té onde o novo achado che#a! ele con2rma a narrativa de

Lucas&/0

. * última evidencia de escruta encravada mostra "ueIuirino $oi le#ado na C:ria para o ?etivos de censo em 0 + a '. /9 .%Ce! como a#ora parece certo! *u#usto começou este sistemadum censo peri<dico a cada "uatorze anos! e se Lucas se re$erea isto! então somos! pela primeira vez! capazes de reconciliartodas as anti#as contradiç es so re a data do nascimento denosso Cenhor – a "ual a#ora precisa ser colocada em al#um lu#arentre 9 a ' e + a '. ; ano eDato não é poss:vel mencionar! visto"ue esses alistamentos #erais terem sido necessariamentelon#os! em especial nos su úr ios do império& 46. * o ?eção de"ue um censo não podia ter sido $eito na Palestina! visto Ferodeso Grande ter sido um re socius ! é totalmente insustentávelJFerodes era rei tão s< por #raça especial de *u#usto e do senadoromano! o "ue ele em sa ia. Aesmo "ue outros reis tivessemsido desculpados em tal situação! o "ue não é de todo plaus:vel!Ferodes teria sido muito cauteloso em eDpressar "uais"uero ?eç es contra um decreto de *u#usto 4) .

Por isso! não há necessidade para tentar interpretar aspalavras de Lucas de outra maneira do "ue no seu sentidonatural. Ele sa ia o "ue escrevia. E o Esp:rito Canto! "uesupervisionava cada palavra! 2Dou a data em do modo como $oi$eito a"ui. X motivo de muita satis$ação! contudo! "ue a ci3nciada ar"ueolo#ia auDilia a silenciar as o ?eç es dos cr:ticos e aconvencer os "ue contradizem.

/0 Oarton! rcheolog: and the -i'le# +&$(+&+#/9

Aoulton e Ailli#an! Voca'ular:# 1.;<.46 'o ern! The Ne/ rcheological 2iscoveries# + . 9f. 1eismann! 8ight fromthe ncient East# $; ($; M 7amsa^! l.c.#11 (1++.4) '$ . 8ehre und 3ehre ! &?&(&?;.

(0

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Paul E. Kretzmann – Lucas 98andesf0rst von 'ilene# $) als @annas und Haiphas @ehepriester /aren# da geschah das 3ort ottes "u >ohannes# dem 4ohn des

Bacharias# in der 30ste. 1OAL Lucas! com a inclinação dum historiador "ue 2Da a data

eData dos eventos! a"ui esta elece o tempo "uando oãocomeçou seu ministério no ermo. =oi no terceiro ano do #overno

dos imperador >i ério "ue começou a #overnar com *u#usto noano 5+, depois da $undação de 7oma! e "ue dois anos depoisassumiu as $unç es plenas de 'ésar. Bsto colocaria o começo doministério de oão no ano /+ * 1.! "uando esus tinha trinta anos!

. /4. P@ncio Pilatos $oi! do ano /+ a 4+ * 1.! o "uinto ou seDto#overnador ou procurador da prov:ncia romana da udéia. ;utraspartes da Palestina eram #overnadas por mem ros da $am:lia deFerodes! ou se?a! pelos 2lhos de Ferodes o Grande. Ferodes*ntipas se tornou tetrarca da Galiléia e Peréia! depois da mortede seu pai! #overnando até 40 *.1. Ceu irmão =ilipe se tornoutetrarca de Bturéia e >raconites! Gaulanites e partes perto de

amnia. Ele morreu em 4/ *.1. =inalmente é mencionado LisHniastetrarca de * ilene. Este $oi o se#undo #overnante deste nome!sendo "ue o primeiro #overnou +6 anos antes. Esta tetrar"uia émencionada por Lucas! por"ue este distrito! mais tarde! $ormouparte do territ<rio ?udeu! % tendo sido desi#nado por 'al:#ula! em4+ *.1.! ao seu $avorito Ferodes *#ripa B.& *nás e 'ai$ás sãocitados como os incum idos do o$:cio do sumo sacerd<cio. *nás$ora deposto pelos romanos! depois de ter estado no o$:cio de 5 a)5 *.1. 'ai$ás! seu #enro! se tornou seu sucessor! )( 4, *.1.*nás! todavia! continuou em #rande honra entre os ?udeus e

eDercia #rande in8u3ncia. Cempre "uando os dois nomes sãomencionados ?untos! o do in8uente *nás rece e o primeiro lu#ar.Parece! pois! "ue a cronolo#ia cuidadosa de Lucas neste ponto$oi! novamente! su stanciada por re#istros da hist<ria secular.Este $oi o tempo indicado por 1eus. Cua palavra e ordem veio a

oão! o 2lho de Macarias! no ermo. Ele teve a autoridade direta de1eus para o seu ministério. ; conteúdo de sua pre#ação $oi lhedado pelo Cenhor! assim como o conteúdo da pre#ação e amaneira de realizar todas as tare$as do o$:cio do pastor emnossos dias tam ém são claramente 2Dados por 1eus nasEscrituras Ca#radas. oão! neste tempo! estava no deserto!vivendo! acima de tudo! nos desertos montanhosos a sudeste de erusalém! em direção do Aar Aorto! mas tam ém vivia no ermoda udéia e no vale do ordão.

4.)./. ; ministério de oão&) Ele percorreu toda a circunvi"inhança do >ord o#

pregando 'atismo de arrependimento para remiss o de pecados#+) conforme está escrito no livro das palavras do profeta Csa%asVo" do que clama no deserto Preparai o caminho do 4enhor#endireitai as suas veredas. ?) Todo vale será aterrado# enivelados todos os monte e outeirosM os caminhos tortuososser o reti*cados# e os esca'rosos# aplanadosM ;) e toda a carneverá a salvaç o de 2eus. *7*

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9&) E >o o atravessou toda a regi o do rio >ord o#

anunciando esta mensagem W rrependam(se dos seus pecadose seDam 'ati"ados# que 2eus perdoará voc,s. +) Csso aconteceucomo profeta Csa%as tinha escrito no seu livro ] lguAm estágritando no deserto Preparem o caminho para o 4enhor passarU

'ram estradas retas para eleU ?) Todos os vales ser oaterrados# e todos os morros e montes ser o aplanados. Oscaminhos tortos ser o endireitados# e as estradas es'uracadasser o consertadas. ;) E todos ver o a salvaç o que 2eus dáZ.N>LF

&) Lm er 7am in die gan"e egend um den >ordan und predigte die Taufe der -uKe "ur Verge'ung der 40nden# +) /iegeschrie'en steht im -uch der Qeden des Propheten >esaDaR>esaDa +<#&(?) _Es ist eine 4timme eines Predigers in der 30ste-ereitet den 3eg der @errn und macht seine 4teige e'enU ?) lleT6ler sollen erhIht /erden# und alle -erge und @0gel sollenerniedrigt /erdenM und /as une'en ist# soll e'ener 3eg /erden.;) Lnd alle Genschen /erden den @eiland ottes sehen]. 1OAL

No tempo indicado! oão desceu de seu remoto reduto noermo montanhoso. Pois tinha uma mensa#em para o povo deBsrael "ue! em lo#o! a8u:a para ouvir sua pre#ação poderosa.Ceu lu#ar de perman3ncia principal! durante seu ministério! $oi ovale ao lar#o do ordão. Parece "ue ele se deslocou! por am osos lados do rio! até ao norte da Galiléia. =oi so a ?urisdição deFerodes da Galiléia! "ue ele $oi preso e assassinado. Cua o ra $oia de um arauto "ue chama ou proclama. Ceu resumo $oi o

atismo de arrependimento para remissão de pecados.*rrependei vos! pois o reino de 1eus está pr<Dimo. %Não dizJ*rrependei vos! a 2m de "ue o reino dos céus possa vir! mas!"ue ele veio. * #raça precede e é de presente! não sendomerecida através de arrependimento. Iue se?amos capazes denos arrepender! isto em si tam ém é uma realização da #raçaem n<s. Por nossos pr<prios meios podemos che#ar s< aodesespero de 'aim e udas. * completa mudança de coração emente "ue é eDi#ida na Escritura como uma condiçãoindispensável para a o tenção da salvação! não é umaper$eiçoamento "ue procede de nossa pr<pria $orça.... Por isso!não há arrependimento sem $é! não há re?eição do pecado sem aaceitação do perdão de pecado& 4/ . Aas onde ocorre esseverdadeiro arrependimento! lá o evan#elho concede a certeza deremissão! e o atismo é o selo e certeza da plena redenção. Emtoda esta o ra de oão a pro$ecia de Bsa:as estava sendocumprida! em "ue o e$eito desta pre#ação $oi descrito emlin#ua#em ela e pitoresca! Bs.(6.4. Ele era a voz de al#uém "uechama alto! atraindo! por meio de seu clamor! a atenção! elevando as pessoas a dar ouvidos sua mensa#em. Preparai ocaminho do Cenhor- preparai tudo para a sua vinda- não permiti"ue al#uém 2"ue indi$erente ante seu advento. Endireitai a sua

estrada- a$astai "uais"uer vias indiretas e "ue $azem voltas!permiti "ue toda hipocrisia se?a removida para lon#e de v<s-assim como ele a#e de modo $ranco e com toda a inte#ridade!4/ Oesser! -i'elstunden# 1.11$.

,)

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9assim encontrai vos com ele. 'ada des2ladeiro deve ser enchido-todas as mentes a8itas e os coraç es desanimados devemco rar con2ante cora#em! pois o 7ei vem para pa#ar o casti#o eperdoar todos os vossos pecados. >oda montanha e colina deveráser re aiDada- toda ?ustiça pr<pria! esp:ritos presunçososprecisam ser "ue rados e levados compreensão de "ue sem

esus não poderão escapar da ira vindoura. ; "ue é tortuoso ede$ormado deve ser $eito reto! e os lu#ares acidentados devemser tornados lisos- todos a"ueles "ue estão perdidos no erro deseus pr<prios dese?os! todos a"ueles "ue uscam entrar na vidapor caminhos des#arrados! esses devem atirar lon#e seuspensamentos tolos e vir a esus! "ue é o caminho e a verdade e avida. Nin#uém está eDclu:do da #raça de 1eus em 'risto esusJ

>oda carne verá a salvação de 1eus- tudo o "ue é carne! atémesmo os pecadores mais depravados! caso se voltarem de seupecado e com todo seu coração se arrependerem! pertencem aosremidos do Cenhor e se tornam participantes de sua salvação. *

universalidade da redenção em 'risto é en$atizada de modomuito $orte! con$orme o modo de Lucas eDpressar este $ato. Nãohá mente por oa "ue se?a "ue não precise ser mudada. Não hámente por pior "ue se?a "ue não pode ser mudada. Não hápecado por pe"ueno "ue se?a "ue não precise ser perdoado. Nãohá pecador por #rande "ue se?a "ue não possa ser perdoado.

4.).4. * pre#ação de oão) 2i"ia ele# pois# Ss multid es que sa%am para ser

'ati"adas Qaça de v%'oras# quem vos indu"iu a fugir da iravindoura 0 Produ"i# pois# frutos dignos do arrependimento# en o comeceis a di"er entre v!s mesmos Temos por pai a 'ra oM porque eu vos a*rmo que destas pedras 2eus podesuscitar *lhos a 'ra o. ) E tam'Am Dá está posto o machado Srai" das árvoresM toda árvore# pois# que n o produ" 'om fruto# Acortada e lançada ao fogo. *7*

) s multid es iam se encontrar com >o o para serem'ati"adas por ele. Ele di"ia a todos ( Ninhada de co'rasvenenosasU Fuem disse que voc,s escapar o do terr%vel castigoque 2eus vai mandar ) Jaçam coisas que mostrem que voc,sse arrependeram dos seus pecados. E n o digam uns aos outros

]N!s somos descendentes de 'ra oZ. Pois eu a*rmo a voc,sque atA destas pedras 2eus pode fa"er descendentes de 'ra oU) O machado Dá está pronto para cortar as árvores pela rai".

Toda árvore que n o dá frutas 'oas será cortada e Dogada nofogo. N>LF

) 2a sprach >ohannes "u der Genge# die hinausging# umsich Von ihm taufen "u lassen Chr 4chlangen'rut# /er hat denneuch ge/iss gemacht# dass ihr dem 70nftigen Born entrinnen/erdet ) 4eht "u# 'ringt rechtschaffene Jr0chte der -uKeM undnehmt euch nicht vor "u sagen 3ir ha'en 'raham "um Vater.

2enn ich sage euch ott 7ann dem 'rahams aus diesen4teinen Hinder er/ec7en. ) Es ist schon die t en -6umen andie 3ur"el gelegtM Deder -aum# der nicht gute Jrucht 'ringt# /irda'gehauen und ins Jeuer ge/orfen. 1OAL

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9Estas palavras de oão! mesmo "ue diri#idas

principalmente aos $ariseus e saduceus! encontraram suaaplicação na maioria do povo "ue veio ao atismo de oão!por"uanto se#uiam ce#amente a seus #uias ce#os em suaconduta hip<crita. * massa em sua maioria pode sempre estardisposta para vir e ouvir um pre#ador "ue seriamente pre#a oarrependimento! mas não t3m "ual"uer intenção de mudar suaalma. oão! por isso! corretamente os chama #eração de v: oras!pessoas "ue t3m a natureza e os atri utos de serpentes! Cal.)(6.4. ; miserável prop<sito deles de escapar da ira $utura!2n#indo piedade e dando a impressão de "ue uscavam averdade não os salvará da ira vindoura. =rutos dearrependimento! o ras de amor e ondade "ue 8uem dumcoração "ue! em penitente humildade! se voltou a 'risto! s<estas serão aceitas como prova duma completa mudança demente! ou se?a! do $ato de "ue ocorreu um novo nascimento. CãoeDi#idos $rutos não 2ct:cios mas reais e verdadeiros e "ue

preenchem a inteireza da mudança de coração. %Para "ue não se#loriassem em seu arrependimento e ?ustiça! diz lhes maisJProduzi $ruto di#no de arrependimento. 'omo se dissesseJIuereis ser ?ustos diante de todas as demais pessoas e 2ar vosem vossas pr<prias o ras. Audai esta opinião tola! reconheceivos como po res pecadores e realizai $ruto di$erente e melhor dearrependimento& 44. E não comeceis a dizer entre v<s! a"uilo "ueAt. 4.0 diz. Não penseis em dizer em v<s mesmos! não nosprecisa causa di2culdade! visto "ue a palavra aramaica "ue oão!sem dúvida! usou nesta sentença! com uma mudança muitope"uena na vocalização! pode si#ni2car tanto % pensarZ como%começarZ . E o Cenhor! aceitando am as as $ormas! autorizou asduas leituras. Iue tinham * raão como seu pai! "ue eramdescendentes diretos e lineares do pai da raça ?udia! "ue sua#enealo#ia os apoiava em seu or#ulho! so re este $ato muitos

?udeus con2avam para serem aceitos por 1eus. Aas eles não sãotodos 2lhos de * raão! mesmo "ue possam traçar sua $am:lia devolta até ele! se#undo a carne! o.0. 49- 7m.(.)). ;s verdadeiros2lhos de * raão são a"ueles "ue! como ele pr<prio! lançam suacon2ança de salvação no Cenhor e em sua redenção. *lém disso!1eus pode! muito em! criar das pedras do deserto 2lhos a* raão. 1a inteira raça ?udaica eram verdadeiras as palavras "uemachado estava posto raiz. Ce o tronco nacional não trouDer$ruto a#ora! "uando esta última #rande mudança lhe $oio$erecida! e não trouDer om $ruto! então seu ?u:zo seráeDecutado so re eles. X uma advert3ncia tam ém para todas as#eraç es $uturas! não importando onde morem no mundo. *última #rande visitação #raciosa para os 2lhos amanhecera coma vinda do Oatista. Aais uma vez e pela última vez! a mãopoupadora da miseric<rdia estancou a mão da ?ustiça vin#ativa"ue na"uele tempo ?á er#uera seu machado. ; povo como umtodo re?eitou ao Calvador! e o machado da ira de 1eus a ateu a

2#ueira in$rut:$era em sua vinha. ; destino 2nal de todos a"ueles

44 Lutero! 1$.1<?+.,4

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9"ue continuam a re?eitar a salvação de esus 'risto é o $o#o docasti#o do in$erno 4( .

4.).(. 'onselho individual ao povo1<) Ent o as multid es o interrogavam# di"endo Fue

havemos# pois# de fa"er 11) Qespondeu(lhes Fuem tiver duast=nicas# reparta com quem n o temM e quem tiver comida# faça omesmo. 1$) Joram tam'Am pu'licanos para serem 'ati"ados# e

perguntaram(lhe Gestre# que havemos de fa"er 1&)Qespondeu(lhes N o co'reis mais do que o estipulado. 1+)Tam'Am soldados lhe perguntaram E n!s# que faremos E elelhes disse ninguAm maltrateis# n o deis den=ncia falsa# econtentai(vos com o vosso soldo. *7*

1<) ent o o povo perguntava ( O que devemos fa"er 11)Ele respondia ( Fuem tiver duas t=nicas d, uma a quem n otem nenhuma# e quem tiver comida reparta com quem n o tem.1$) lguns co'radores de impostos tam'Am chegaram para ser 'ati"ados e perguntaram a >o o ( Gestre# o que devemos fa"er1& W N o co'rem mais do que a lei mandaU W respondeu >o o. 1+)

lguns soldados tam'Am perguntavam ( E n!s# o que devemosfa"er E >o o respondia ( N o tomem dinheiro de ninguAm# nem

pela força nem por meio de acusaç es falsas. E se contentemcom o salário que rece'em. N>LF

1<) Lnd die Genge fragte ihn und sprach 3as sollen /ir denn tun 11) Er ant/ortete und sprach "u ihnen 3er "/ei@emden hat# der ge'e dem# der 7eines hatM und /er "u essenhat# tue e'enso. 1$) Es 7amen auch die BIllner# um sich taufen

"u lassen# und sprachen "u ihm Geister# /as sollens denn /ir tun 1&) Er sprach "u ihnen Jordert nicht mehr# als euchvorgeschrie'en istU 1+) 2a fragten ihn auch die 4oldaten undsprachen 3as sollen denn /ir tun Lnd er sprach "u ihnen Tut niemanden e/alt oder Lnrecht und lasst euch gen0gen aneurem 4oldU 1OAL

* pre#ação de oão não aca ou sem e$eito so re o povo.Fouve al#uns "ue $oram acertados no coração! e se tornarampenitentes preocupados. *ceitaram humildemente a censura de

oão! reconhecendo seus pecados! mas não sa iam como deviam

mostrar sua mudança de mente. Precisavam de instrução nasanti2cação. Por isso oão $ez a aplicação da lei em seus casosindividuais. * #rande $alta do povo em #eral a #anHncia era a suamania #eral. Ce s< tivessem desaprovado a mendi#Hnciaindiscriminada "ue acontece por causa da pre#uiça! teriam a#idode modo louvável. Eram! porém! interesseiros e #ananciosos. Porisso oão os ensina a estarem dispostos a repartir com osnecessitados! Bs. ,0.4 +)! 1n. (./(. *mparar com vestes ecomida aos po res! não s< a#rada a 1eus! mas! em certascondiç es! isto se pode tornar um dever "ue o culto a 1eusre"uer! At. )6.(/. >am ém os pu licanos sentiram a ?ustiça darepreensão #eral de oão! e! vindo ao seu atismo! lheper#untaramJ Aestre! e n<s! o "ue $aremosW ; pecado deles era

4( Oesser! -i'elstunden# 1.11 .,(

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9a co iça! a #anHncia! e por isso o lo#ro e a $raude. Bnstruiu aestes! para "ue não eDi#issem pa#amentos eDa#erados so re astaDas impostas. Bsto lhes seria um assunto relativamente $ácil!visto "ue o sistema permitia o su orno numa escala de atacado!não sendo nada incomum um pu licano ?untar $ortuna. 'aso searrependessem realmente! isso não podia mais acontecer. X umaviso aos su ornadores de nossos dias! sem mencionar osespeculadores de alimento e outros piratas "ue eDercem seucomércio so a apar3ncia duma ocupação le#:tima. Coldados$oram a última classe a "ue oão deu instruç es especiais.Estavam misturados ao povo! talvez! por curiosidade ou haviamsido enviados pelas autoridades para prevenir distúr ios. Co re aper#unta deles so re o seu a#ir! oão lhes deu instruç es paraeDercerem seu poder pela $orça ou por $raude e em uste! mas"ue se satis2zessem com seu soldo. No tra alho de sua vocação!era muito #rande a tentação de maltratar o povo e rece ersu orno e peita! At. /0.)/. EDtor"uiam dinheiro pela intimação

no caso dos po res! e o tinham dinheiro a#indo comoin$ormantes contra os ricos. *s palavras de oão $oram uma liçãopara cada um a 2m de eDaminar sua pr<pria situação con$orme alei de 1eus.

4.).,. ; testemunho de oão so re 'risto1?) Estando o povo na e pectativa# e discorrendo todos no

seu %ntimo a respeito de >o o# se n o seria ele# porventura# o pr!prio 9ristoM 1;) disse >o o a todos Eu na verdade vos 'ati"ocom água# mas em o que A mais poderoso do que eu do qual n osou digno de desatar(lhe as correias das sandáliasM ele vos'ati"ará com o Esp%rito 4anto e com fogo. 1 ) sua pá ele a temna m o para limpar completamente a sua eira e recolher o trigono seu celeiroM porAm queimará a palha em fogo ine tingu%vel.1 ) ssim# pois# com muitas outras e ortaç es anunciava oevangelho ao povoM 1 ) mas @erodes# o tetrarca# sendorepreendido por ele# por causa de @erodias# mulher de seuirm o# e por todas as maldades que o mesmo @erodes haviafeito# $<) acrescentou ainda so're todas a de lançar >o o nocárcere. *7*

1?) s esperanças começaram a aumentar# e eles

pensavam que talve" >o o fosse o Gessias. 1;) Gas >o o disse atodos ( Eu 'ati"o voc,s com água# mas está chegando alguAmque A mais importante do que eu# e n o mereço a honra dedesamarrar as correias das sandálias dele. Ele os 'ati"ará com oEsp%rito 4anto e com fogo. 1 ) 9om a pá que tem na m o# ele vaiseparar o trigo da palha. uardará o trigo no seu dep!sito# masqueimará a palha no fogo que nunca se apaga. 1 ) >o oanunciava de muitas maneiras diferentes a 'oa not%cia ao povo eapelava a eles para que mudassem de vida. 1 ) Gas falou contrao governador @erodes porque ele havia casado com @erodias# aesposa do irm o do pr!prio @erodes. E tam'Am porque ele tinhafeito muitas outras coisas más. $<) Ent o @erodes fe" uma coisaainda pior mandou pXr >o o na cadeia. N>LF

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Paul E. Kretzmann – Lucas 91?) ls a'er das Vol7 voll Er/artung /ar und alle dachten

in ihren @er"en Von >ohannes# o' er vielleicht der 9hristus /6re#1;) ant/ortete >ohannes und sprach Cch taufe euch mit 3asserMes 7ommt a'er einer# der ist st6r7er als ich# und ich 'in nicht /ert# dass ich ihm die Qiemen seine 4chuhe lIseM der /ird euchmit dem @eiligen eist und mit Jeuer taufen. 1 ) Cn seiner handist die 3orfschaufel# und er /ird seine Tenne fegen und /ird den3ei"en in seine 4cheune sammeln# die 4preu a'er /ird er mit unauslIschlichen Jeuer ver'rennen. 1 ) Lnd mit vielem andernmehr ermahnte er das Vol7 und ver70ndigte ihm das @eil. 1 )2er 8andesf0rst @erodes a'er# der von >ohannes

"urechtge/iesen /urde /egen der @erodias# der Jrau seines-ruders# und /egen alles -Isen# das er getan hatte# $<) f0gtesum dem allen noch dies hin"u er /arf >ohannes ins ef6ngnis.1OAL

; testemunho ousado de oão impressionou muito ao povoem #eral. * eDpectação e con?etura do povo achava "ue elepodia ser o prometido 'risto. Esta opinião rapidamente #anhouterreno! com o povo de atendo o assunto com #randeentusiasmo. Iuando esta idéia! porém! $oi levantada aoconhecimento de oão! este! de pronto! se op@s e $ez tudo "uep@de! para suprimir "ue isto se espalhasse. Parece "ue suaa2rmação $oi uma declaração $ormal! solene e pú lica. Ceu

atismo $oi o de um servo "ue eDecuta ordens. C< atizava comá#ua. *"uele! para cu?a vinda ele preparava o caminho! seriatanto maior e poderoso a ponto de oão não se sentir di#no delhe prestar o serviço desprez:vel dum escravo "ue é tirar e

carre#ar lhe as sandálias. 'risto iria atizar com o Esp:rito Cantoe com $o#o. Ele! em e pelo evan#elho dá seu Esp:rito Canto aospecadores para a renovação de seus coraç es! e para asanti2cação de suas vidas. Ceu poder teria as propriedadespuri2cadoras do $o#o. 1aria aos pecadores a $orça de $azer o "ue

oão eDi#ia! $rutos dum viver "ue $ossem di#nos dearrependimento. Aas ai da"ueles "ue se recusam para aceitareste Calvador com seu Esp:rito Canto. *ssim como o a#ricultor!por meio dum cuidadoso e repetido usar da peneira! separa apalha do tri#o! ?unta o tri#o no seu dep<sito! mas "ueima a palhasem valor! assim 'risto! como o ?uiz do mundo! a#irá coma"ueles "ue $oram pesados e achados em $alta! ou se?a! "ue t3ma apar3ncia e postura eDterior dos verdadeiros cristãos! mascarecem de verdadeira e santi2cante $é. Cua porção é $o#oineDtin#u:vel no a ismo do in$erno. oão! porém! en"uanto!principalmente! assim dava testemunho so re 'risto! $alou aopovo muitas coisas mais! tanto na $orma de eDortação como napura pre#ação do evan#elho. Ele $ez o tra alho de verdadeiroevan#elista. 'ontudo! não p@de continuar seu tra alho por lon#otempo! sem so$rer inter$er3ncia. Ele! na $ran"ueza do pre#adorda verdade! não hesitou em repreender Ferodes! "ue era otetrarca da Galiléia! por causa de sua união adúltera comFerodias! sua so rinha e esposa de seu meio irmão =ilipe não otetrarca da re#ião além do Aar de >i er:ades . E a repreensão de

oão não se restrin#iu ao pecado de Ferodes com Ferodias! mas!

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9ao contrário! incluiu todos os seus atos perversos! sua in?ustiça!crueldade! luDúria! etc. Por isso Ferodes se sentiu $orçado alançar oão na prisão! com o "ue ele se satis$ez no momento.Lucas não relata os posteriores acontecimentos. Aesmo "ue! emnossos dias! o trato dispensado a ministros e con$essores doevan#elho não atin?a sempre este cl:maD! a mesma oposiçãoestá presente em toda parte em relação sua con2ssão $rancada verdade e seu testemunho ousado contra a $alsidade e"ual"uer $orma de pecado atual em nossa terra. *ssim comoFerodes re?eitou a miseric<rdia de 1eus e encheu a medida deseus pecados! da mesma $orma! muitos incrédulos e inimi#os de'risto tentam a a$ar a voz de sua consci3ncia por meio de atosde viol3ncia contra cristãos sinceros.4./. ; Oatismo e a Genealo#ia de 'risto Lc. 4./) /0 .

4./.). ; atismo de esus$1) E aconteceu que# ao ser todo o povo 'ati"ado# tam'Am

foi >esusM e estando ele a orar# o cAu se a'riu# $$) e o Esp%rito4anto desceu so're ele em forma corp!rea como pom'aM eouviu(se uma vo" do cAu Tu As o meu Jilho amado# em ti mecompra"o. *7*

$1) 2epois do 'atismo de todo aquele povo# >esus tam'Amfoi 'ati"ado. E# quando >esus estava orando# o cAu se a'riu# $$) eo Esp%rito 4anto desceu na forma de uma pom'a so're ele. E docAu veio uma vo" que disse ( Tu As o meu Jilho querido e medás muita alegria. N>LF

$1) Lnd es 'ega' sich# als alles Vol7 sich taufen lieK und >esus auch getauft /orden /ar und 'etete# da tat sich der @immel auf# $$) und der @eilige eist fuhr hernieder auf ihn inlei'licher estalt /ie eine Tau'e# und eine 4timme 7am aus dem@immel Du bist mein liber Sohn, an dir habe ich

ohlge allen. 1OALIuando todas as pessoas estavam sendo atizadas! e

"uando o ministério de oão che#ara ao seu au#e! veio o pr<prio esus e se ?untou companhia de pecadores "ue pelo atismo

uscavam o perdão dos pecados. esus! pelo seu atismo!$ormalmente $oi investido em seu o$:cio. Pois! depois de seu

atismo! en"uanto orava! como costumava $azer em todas assituaç es importantes de sua vida! se a riu o céu acima dele. E!ao mesmo tempo! o Esp:rito Canto! na $orma corp<rea dumapom a e assim era vis:vel! desceu do céu so re ele. >odo esteacontecimento $oi um testemunho maravilhoso de 1eus Pai so rea 2liação de esus! "uando tam ém $alou do céu em voz aud:velJ

>u és meu amado =ilho! em ti muito me a#rado. Esta $oi umamani$estação "ue visava o $ortalecimento de 'risto no começode seu ministério. Nos dias "ue tinha sua $rente! muitas vezeslhe pareceria como se a mão de 1eus se tivesse retiradointeiramente dele! e "ue ele não tinha mais um Pai amoroso nocéu. Aas a #arantia "ue rece eu em seu atismo deu a 'risto!se#undo sua natureza humana! a necessária cora#em paraen$rentar todas as provaç es "ue! como seu "uinhão! devem

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9$&) >esus começou o seu tra'alho quando tinha mais ou

menos trinta anos de idade. Ele era# conforme pensavam# *lhode >osA# que era *lho de Eli# $+) *lho de Gatate# *lho de 8evi#*lho que Gelqui# *lho de >anai# *lho de >osA# $?) *lho deGatatias# *lho de m!s# *lho de Naum# *lho de Esli# *lho deNagai# $;) *lho de Gaate# *lho de Gatatias# *lho de 4emei# *lhode >osA# *lho de >odá# $ ) *lho de >oan # *lho de Qesa# *lho de

Boro'a'el# *lho de 4alatiel# *lho de Neri# $ ) *lho de Gelqui#*lho de di# *lho de 9os # *lho de Elmad # *lho de Er# $ ) *lhode >osuA# *lho de EliAser# *lho de >orim# *lho de Gatate# *lho de8evi# &<) *lho de 4ime o# *lho de >udá# *lho de >osA# *lho de

>on # *lho de Eliaquim# &1) *lho de Geleá# *lho de Gená# *lho deGatatá# *lho de Nat # *lho de 2avi# &$) *lho de >essA# *lho deO'ede# *lho de -oa"# *lho de 4ala# *lho de Nason# &&) *lho de

minada'e# *lho de dmim# *lho de rni# *lho de Esrom# *lho dePeres# *lho de >udá# &+) *lho de >ac!# *lho de Csaque# *lho de

'ra o# *lho de Tera# *lho de Naor# &?) *lho de 4erugue# *lho de

Qe=# *lho de Pelegue# *lho de 'er# *lho de 4elá# &;) *lho de9ain # *lho de rpa ade# *lho de 4em# *lho de NoA# *lho de8ameque# & ) *lho de GatusalAm# *lho de Enoque# *lho de

>arede# *lho de Gaalalel# *lho de 9ain # & ) *lho de Enos# *lhode 4ete# *lho de d o# *lho de 2eus. N>LF

$&) Lnd >esus /ar# als er auftrat# et/a dreiKig >ahre alt und/urde gehalten f0r einen 4ohn >osefs# der /ar ein 4ohn Elis# $+)der /ar ein 4ohn Gattats# der /ar ein 4ohn 8evis# der /ar ein4ohn Gelchis# der /ar ein 4ohn >annais# der /ar ein 4ohn >osefs#$?) der /ar ein 4ohn GattitDas# der /ar ein 4ohn des mos# der

/ar ein 4ohn Nahums# der /ar ein 4ohn @eslis# der /ar ein 4ohnNaggais# $;) der /ar ein 4ohn Gahats# der /ar ein 4ohnGattitDas# der /ar ein 4ohn 4chimis# der /ar ein 4ohn >osechs#der /ar ein 4ohn >odas# $ ) der /ar ein 4ohn >ohanans# der /ar ein 4ohn Qesas# der /ar ein 4ohn 4eru''a'els# der /ar ein 4ohn4chealti`ls# der /ar ein 4ohn Neris# $ ) der /ar ein 4ohn Gelchis#der /ar ein 4ohn ddis# der /ar ein 4ohn Hosams# der /ar ein4ohn Elmadams# der /ar ein 4ohn Ers# $ ) der /ar ein 4ohn

>oschuas# der /ar ein 4ohn Eli`sers# der /ar ein 4ohn >orims# der /ar ein 4ohn Gattats# der /ar ein 4ohn 8evis# &<) der /ar ein4ohn 4imeons# der /ar ein 4ohn >udas# der /ar ein 4ohn >osefs#der /ar ein 4ohn >onams# der /ar ein 4ohn ElDa7ims# &1) der /ar ein 4ohn Geleas# der /ar ein 4ohn Gennas# der /ar ein 4ohnGattatas# der /ar ein 4ohn Nathans# der /ar ein 4ohn 2avids#&$) der /ar ein 4ohn Csais# der /ar ein 4ohn des -oas# der /ar ein 4ohn 4alomons# der /ar ein 4ohn Nachschons# &&) der /ar ein 4ohn mminada'is# der /ar ein 4ohn dmins# der /ar ein4ohn rnis# der /ar ein 4ohn @e"rons# der /ar ein 4ohn desPeres# der /ar ein 4ohn >udas# &+) der /ar ein 4ohn >a7o's# der /ar ein 4ohn Csaa7s# der /ar ein 4ohn 'rahams# der /ar ein4ohn Terachs# der /ar ein 4ohn Nahors# &?) der /ar ein 4ohn4erugs# der /ar ein 4ohn Qegus# der /ar ein 4ohn Pelegs# der /ar ein 4ohn E'ers# der /ar ein 4ohn 4chelachs# &;) der /ar ein4ohn Henans# der /ar ein 4ohn rpachschads# der /ar ein 4ohn4ems# der /ar ein 4ohn Noahs# der /ar ein 4ohn 8amechs# & )

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9

(.). * >entação de esus Lc. (.) )4(.).). * primeira tentação1) >esus# cheio do Esp%rito 4anto# voltou do >ord o# e foi

guiado pelo mesmo Esp%rito# no deserto# $) durante quarenta

dias# sendo tentado pelo dia'o. Nada comeu naqueles dias# ao*m dos quais teve fome. &) 2isse(lhe ent o o dia'o 4e As Jilhode 2eus manda que esta pedra se transforme em p o. +) Gas

>esus lhe respondeu Está escrito N o s! de p o viverá ohomem. *7*

1) >esus# cheio do Esp%rito 4anto# voltou do rio >ord o e foilevado pelo Esp%rito ao deserto. $) li ele foi tentado pelo 2ia'odurante quarenta dias. Nesse tempo todo ele n o comeu nada edepois sentiu fome. &) Ent o o 2ia'o lhe disse ( 4e voc, A oJilho de 2eus# mande que esta pedra vire p o. +) >esus

respondeu ( s Escrituras 4agradas a*rmam que o ser humanon o vive s! de p o. N>LF 1)>esus a'er# voll @eiligen eistes# 7am "ur0c7 vom >ordam

und /urde vom eist in die 30ste gef0hrt $) und vier"ig Tagelang von dem Teufel versucht. Lnd er aK nichts in diesen Tagen#und als sie ein Ende hatte# hungerte ihn. &) 2er Teufel a'er sprach sum ihm -ist du ottes 4ohn# so sprich "u diesem 4tein#dass er -rot /erde. +) Lnd >esus ant/ortete ihm Es steht geschrie'en R?. Gose .&) 6Der ensch lebt nicht allein %om7rot8. 1OAL

esus! em seu atismo! havia rece ido o Esp:rito Canto demodo eDtraordinário! F . ).9. Não s< $oi iluminado por ele! mas!"ual vaso! esteve cheio do Esp:rito. >am ém se#undo suanatureza humana! todos os seus pensamentos e atos eram

+)

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9diri#idos pelo poder maravilhoso do Esp:rito. Não "ue 'ristoperdeu sua identidade e se tornou um mero marionete! mas a#iucom o Esp:rito "ue o enchia em plena harmonia na o ra daredenção. =oi tam ém este Esp:rito "ue o #uiou! com certaur#3ncia! ao deserto! Ac. ).)/. Cua natureza humana vaciloumuitas vezes nos dias de sua carne! sentindo se ele o ri#ado a$re"Yentes intervalos para uscar em oração a $orça e o con$ortode seu Pai celeste. Fá todos os motivos para crer "ue astentaç es no deserto eram da mesma natureza! se não damesma dureza! da paiDão no Gets3mani. esus! no imensodeserto! sem "ual"uer companhia humana! por nossa causa!esteve su?eito s tentaç es de Catanás. Precisa en$rentar omaioral dos poderes das trevas! em no começo de seuministério! a 2m de vencer seus ata"ues astutos e poderosos.'risto! por "uarenta dias! esteve eDposto aos assaltos do dia o.*s tr3s tentaç es! a"ui narradas! por isso não $oram as únicas"ue "ueriam impedir a o ra da redenção. ; "ue ele suportou

durante estes "uarenta dias está além de toda compreensãohumana! sendo este o motivo por"ue não in$ormou seusdisc:pulos so re elas. >ivesse o dia o sido em sucedido em seuintento! então a raça humana teria permanecido para sempre emseu poder. 'risto! porém! não permitiu ser desviado da trilha dodever e da o edi3ncia "ue assumira. ; Cenhor não teve nadapara comer durante estes "uarenta dias! e! por isso! esteve com$ome "uando eles aca aram. Possu:a uma verdadeira naturezahumana! e estava su?eito aos mesmos sentimentos como todasas pessoas. Centia a $alta de alimentação. ; dia o "uis seaproveitar desta $ato. =azendo sua per#unta de tal $orma "ue elaimplicasse em colocar em dúvida a ha ilidade do Cenhor depoder a?udar a si mesmo! apontou para as pedras é coletivo epediu lhe "ue as trans$ormasse em pão. * tentação é muito sutil.Catanás não "uis $orçar o Cenhor a duvidar da provid3ncia do Paiceleste! mas dese?ou "ue 'risto! sem ter necessidade ouautorização! a usasse do poder "ue! como =ilho de 1eus!possu:a! e #rati2casse os dese?os de seu corpo. Aas a astúcia deCatanás $oi em vão em esus! o "ual imediatamente viu aprovocação das palavras e revidou com uma palavra da Escritura"ue com e2cácia re ateu o ata"ue. 'itou lhe 1t. 0.4! lem randoo assim do $ato "ue o dia o devia conhecer muito em! tendolhe sido demonstrado durante estes "uarenta dias! a sa er! "ue1eus não está preso aos meios ordinários para providenciar emanter a vida. Por"ue seu Pai celeste $ora capaz de conservá lovivo durante os "uarenta dias! ele! sem "uais"uer #er3ncias dodia o! encontraria caminhos e maneiras de $az3 lo por maisal#uns dias. NotemosJ Bsto devia ser lem rado sempre "ue ocuidado desta vida er#ue sua ca eça num lar cristão. *provid3ncia e a ondade de 1eus! até ho?e! nunca $alhou! e nem$alhará no $uturo! Cl. 45. /,.

(.)./. * se#unda tentação?) E elevando(o mostrou(lhe num momento todos os reinos

do mundo. ;) 2isse(lhe o dia'o 2ar(te(ei toda esta autoridade ea gl!ria destes reinos# porque ela me foi entregue# e a dou a

+/

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9quem eu quiser. ) Portanto# se prostrado me adorares# toda serátua. ) Gas >esus lhe respondeu Está escrito o 4enhor teu2eus adorarás# e s! a ele darás culto. *7*

?) % o 2ia'o levou >esus para o alto# mostrou(lhe numinstante todos os reinos do mundo ;) e disse ( Eu lhe darei todoeste poder e toda esta rique"a# pois tudo isto me foi dado# e

posso dar a quem eu quiser. ) Csto tudo será seu se voc, seaDoelhar diante de mim e me adorar. ) >esus respondeu ( sEscrituras 4agradas a*rmam ] dore o 4enhor# seu 2eus# e sirvasomente a eleZ. N>LF

?) Lnd der Teufel f0hrte ihn hoch hinauf und "eigte ihm alleQeiche der 3elt in einem ugen'lic7 ;) und sprach "u ihm llediese Gacht /ill ich dir ge'en und ihre @errlich7eitM denn sie ist mir 0'erge'en und ich ge'e sie# /em ich /ill. ) 3enn du michnun an'etest# so soll sie gan" dein sein. ) >esus ant/ortete ihmund sprach Es steht geschrie'en R?. Gose ;#1&) 6Du sollst den

Herrn, deinen "ott, anbeten und ihm allein dienen8. 1OALEsta realmente é! na se"Y3ncia cronol<#ica! a terceiratentação. Lucas relata as tr3s numa se"Y3ncia di$erente! por"uetem em mente um outro cl:maD! "ue é o do telhado do templo.=alhara a tentativa de estimular no coração de esus os cuidadose as preocupaç es so re o corpo e suas car3ncias. Aas o dia oacreditava "ue ri"uezas e poder terrenos teriam um e$eitoirresist:vel! caso $ossem o$erecidos no momento certo e com adevida 3n$ase. Por isso levou esus para em alto! ao cume dummonte muito alto! e! pelos meios de "ue disp e! $oi capaz deconceder a esus um panorama de todos os reino do mundo! porum espaço de tempo! talvez! por um instante ou num piscar deolhos. ; repente da visão! "ue veio sem "ual"uer preparo ouanúncio! deve ter sido uma visão maravilhosa e so ranceiraJ

>odas as ri"uezas do mundo! os metais ?á eDplorados e os nãoeDplorados! as #emas e pedras preciosas com ou sem suasincrustaç es apropriadas- todo o poder dos muitos #overnantes!reis! imperadores e pr:ncipes onde "uer "ue #overno tenha sidoesta elecido! entre todas as raças! povos e naç es. * se#uir veioa o$erta do dia oJ 1arei a ti todo este poder %te& en$ático. Eleasse#ura "ue todas as ri"uezas e todo o poder lhe $oram

entre#ues! e "ue ele pode repartir seus $avores como em lheparece. * condição! porém! era "ue 'risto se prostrasse diantedele! adorando o e reconhecendo a Catanás como seu senhor. ;alcance desta eDi#3ncia su?a teria colocado o =ilho de 1eus so opoder do ar"uiinimi#o da humanidade. ; salvador! todavia!esteve completamente altura da ocasião! e! mais uma vez!arrasou ao inimi#o por meio duma citação poderosa da Escritura!1t. +.)4. 1eus é o único alvo de adoração e culto. Cu stituir 1euspor "ual"uer criatura no céu ou so re a terra ou de aiDo daterra! é cometer idolatria. E no caso de 'risto teria sido o 2m deseu ministério redentor.

(.).4. * terceira tentação) Ent o o levou a >erusalAm e o colocou so're o pináculo

do templo e disse 4e As Jilho de 2eus# atira(te daqui a'ai oM 1<)+4

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9 porque está escrito os seus anDos ordenará a teu respeito quete guardemM 11) e Eles te suster o nas suas m os# para n otropeçares nalguma pedra. 1$) Qespondeu(lhe >esus 2ito estáN o tentarás o 4enhor teu 2eus. 1&) Passadas que foram astentaç es de toda sorte# apartou(se dele o dia'o# atA momentooportuno. *7*

) 2epois o 2ia'o o levou a >erusalAm e o colocou na partemais alto do Templo e disse ( 4e voc, A o Jilho de 2eus# Dogue(se daqui# 1<) pois as Escrituras sagradas a*rmam ]2eusmandará que os seus anDos cuidem de voc,. 11) Eles v o segurá(lo com as suas m os# para que nem mesmo os seus pAs seDamferidos nas pedrasZ. 1$) Ent o >esus respondeu ( s Escrituras4agradas a*rmam ]N o ponha S prova o 4enhor# seu 2eusZ. 1&)Fuando o 2ia'o aca'ou de tentar >esus de todas as maneiras# foiem'ora por algum tempo. N>LF

) Ln er f0hrte ihn nach >erusalem und stellte ihn auf die

Binne des Tempels und sprach "u ihm -ist du ottes 4ohn# so/irf dich von hier hinunterM 1<) denn es steht geschrie'en RPsalm1#11(1$) _Er /ird seinen Engeln deinet/egen 'efehlen# dass

sie dich 'e/ahren. 11) Lnd sie /erden dich auf den @6ndentragen# damit du deinen JuK nicht an einen 4tein stIKt]. 1$)

>esus ant/ortete und sprach "um ihm Es ist gesagt R?. Gose;#1;) 6Du sollst den Herrn, deinen "ott, nicht %ersuchen8. 1&) Lnd als der Teufel alle Versuchungen hatte#/ich er von ihm eine Beit lang. 1OAL

Favendo $alhado a intenção de despertar na mente de esus o cuidado e a preocupação pelo corpo! e tendo tido omesmo insucesso uma tentativa para instilar co iça! #anHncia eam ição por poder em seu coração! Catanás se empenha emdespertar no Cenhor or#ulho e arro?o maluco. >endo o! paratanto! trazido a erusalém! ele coloca esus no pináculo dotemplo! provavelmente no telhado de um dos p<rticos! donde eraposs:vel dar uma olhada so re o a ismo incalculável! "ue eracapaz de tontear a pessoa! como conta ose$o. *#ora a ordem$ria do dia o $oi "ue o Cenhor de lá se atire a aiDo! no a ismo do

ale do 'edrom! diante dos olhos de con#re#ação reunida "ue!certamente! se precipitaria pelo portão mais pr<Dimo para ver o

sucesso do salto temerário. * tentação do dia o! na verdade!tem dois o ?etivosJ Iue 'risto demonstre sua divina 2liação- como "ue 'risto #anharia #rande número de disc:pulos! talvez! até!toda a população num único #olpe audaz. ; dia o! até! citou aEscritura para alcançar seu prop<sito! Cl. 9). ))!)/! omitindo!contudo! as verdadeiras palavras essenciais %para "ue te#uardem em todos os teus caminhosZ# as "uais são praticamenteumas re#ra para a compreensão correta de toda a passa#em. '$.At. (., 5. esus! contudo! esteve inteiramente altura para aocasião. Cem entrar no assunto da $alsi2cação da Escritura emseu pr<prio $avor! diz ao dia o "ue há uma passa#em "ue dizJNão tentarás ao Cenhor teu 1eus! 1t. +.)+. Iual"uer tentativa dealcançar o chão a aiDo por meio de "uais"uer meio! $orada"ueles supostos por uma correta compreensão das leis da

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9natureza! iriam desa2ar o cuidado protetor de 1eus! o "ue nãotem "ual"uer promessa na O: lia. NotemosJ ; dia o! de modosemelhante! sempre está tentando tornar nos presumidos!atrevidos e temerários! para $azer coisas para as "uais nãotemos a promessa e ordem de 1eus. X o or#ulho de nossoscoraç es "ue tenta despertar! ?untamente com o sentimento "uenão precisamos do cuidado protetor de 1eus. Porém! a únicamaneira e2ciente para en$rentar todos os ata"ues do mali#no ederrotá lo! de modo rápido e certeiro! é usar as palavras daEscritura como armas de de$esa e ata"ue. 1iante destasinvestidas avassaladoras o dia o precisa dar lu#ar e écompletamente destroçado.

; Cenhor permanecera vitorioso em todas as tr3stentaç es. ; dia o nem ao menos conse#uira $azer um arranhãoem sua de$esa. E assim! ao menos por momento! Catanás $oio ri#ado a ir em ora. Aas sua desist3ncia! como o evan#elistaeDpressamente a2rma! s< $oi temporária. Para o dia o haviademais em ?o#o! para "ue desistisse de todos os es$orços com os"uais tenta $rustrar a o ra da redenção. 1urante todo o tempodo ministério pú lico de 'risto! mas especialmente durante osdias de sua última e #rande paiDão! o dia o usou todos os meiosem seu poder para derrotar o =ilho de 1eus "ue! por isso! sempreprecisou estar alerta e pronto para arremeter e para aparar!se#undo o eDi#ia a ocasião.(./. ; Princ:pio do Ainistério de 'risto e Ceu Ensino em Nazaré

Lc. (.)( 4/(./.). ; retorno para a Galiléia1+) Ent o >esus# no poder do Esp%rito# regressou para a

alilAia# e a sua fama correu por toda a circunvi"inhança. 1?) Eensinava nas sinagogas# sendo glori*cado por todos. *7*

1+) >esus voltou para a regi o da alilAia# e o poder doEsp%rito 4anto estava com ele. s not%cias a respeito dele seespalhavam por toda aquela regi o. 1?) Ele ensinava nassinagogas e era elogiado por todos. N>LF

1+) Lnd >esus 7am ind der Hraft des eistes /ieder nachalil6a und die Hunde von ihm erscholl durch alle umliegenden

Orte. 1?) Lnd er lehrte in ihren 4:nagogen und /urde von Dedermann gepriesen. 1OALNesta altura o evan#elista omite parte do relato

evan#élico! como o de oão /. Pois escreve "ue esus voltou paraa Galiléia! onde estivera anteriormente. Ele! no poder do Esp:rito"ue estava com ele e participava ativamente em seu ministério!$ez esta via#em "ue si#ni2cou o começo pú lico da o ra em "uepassou os últimos anos de sua vida. *ntes disso ele ?á eraconhecido na re#ião da Galiléia perto de 'aná! onde operara seuprimeiro mila#re. *#ora! por isso! a not:cia so re seu $eito se

espalhou pela vizinhança. Ela o precedia em "ual"uer lu#araonde ia! e $azia com "ue o povo $osse dese?oso para ver e ouvilo. 7eassumiu sua o ra de trazer o evan#elho aos seusconterrHneos. Ensinou em suas sina#o#as. >entava repassar lhes

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9as #randes liç es da vinda do reino de 1eus. >odos o elo#iavam!visto "ue todos sentiam o poder de sua pre#ação! sendo "ue! aomenos! al#uns reconheciam a divindade de sua missão.

(././. * visita a Nazaré 1;) Cndo para Na"arA# onde fora criado# entrou# num

sá'ado# na sinagoga# segundo o seu costume# e levantou(se paraler. 1 ) Ent o lhe deram o livro do profeta Csa%as# e# a'rindo olivro# achou o lugar onde estava escrito 1 ) O Esp%rito do 4enhor está so're mim# pelo que me ungiu para evangeli"ar aos po'resMenviou(me para proclamar li'ertaç o aos cativos e restauraç oda vista aos cegos# para pXr em li'erdade os oprimidos# 1 ) eapregoar o ano aceitável do 4enhor. *7*

1;) >esus foi para a cidade de Na"arA# onde havia crescido.No sá'ado# conforme o seu costume# foi atA a sinagoga. li elese levantou para ler as Escrituras 4agradas# 1 ) e lhe deram olivro do profeta Csa%as. Ele a'riu o livro e encontrou o lugar ondeestá escrito assim 1 ) ]O 4enhor me deu o seu Esp%rito. Ele meescolheu para levar 'oas not%cias aos po'res e me enviou paraanunciar a li'erdade aos presos# dar vista aos cegos# li'ertar osque est o sendo oprimidos 1 ) e anunciar que chegou o tempoem que o 4enhor salvará o seu povoZ. N>LF

1;)Lnd er 7am nach Na"areth# /o er aufge/achsen /ar#und ging nach seiner e/ohnheit am 4a''at in die 4:nagogeund stand auf und /ollte lesen. 1 ) 2a /urde ihm das -uch desPropheten >esaDa gereicht. Lnd als er das -uch auftat# fand er die4telle# /o geschrie'en steht R>esaDa ;1#1($) 19) Der "eist des

Herrn ist au mir, weil er mich gesalbt hat, :u%er('ndigen das %angelium den 5rmen! er hat michgesandt, :u ;redigen den "e angenen, dass sie rei sei sollen, und den 7linden, dass sie sehen sollen, und den

<erschlagenen, dass sie rei und ledig sein sollen, 1 ) :u%er('ndigen das "naden=ahr des Herrn8. 1OAL

esus! durante o percurso de suas via#ens pela Galiléia!che#ou a Nazaré. Esta cidadezinha nas colinas da Galiléia!situada no alto duma colina! $ora seu lar por "uase trinta anos.*li ele crescera. *li rece era! ao menos! um #rande parte! sua

educação. *li tam ém tra alhara em seu o$:cio de carpinteiro! ?unto com seu padrasto osé. *#ora ele veio numa nova aptidão!ou se?a! como um pro$essor ou ra i. 'he#ando o sá ado!procedeu se#undo seu ha itual costume e $oi sina#o#a.NotemosJ Ce esus sentia a necessidade de participarre#ularmente do culto! a n<s é muito mais necessário termos ohá ito de estar na i#re?a em cada domin#o ou sempre "ue suapalavra é ensinada. No sá ado do "ual nosso teDto $ala! o Cenhoresteve presente! como era seu costume. Ce#undo a ordem doculto! ?á $ora $eita a leitura da lei. * se#uir! veio a leitura dospro$etas. *#ora o Cenhor se er#ueu para ler. Era uma cortesia!cordialmente concedida a "uais"uer ra is visitantes! "ue lessemal#uma das leituras e acrescentassem al#umas o servaç escomo eDplanação leitura. Este era o ]meamarZ# ou palestra!"ue $azia a v3s do sermão. Iuando esus se er#ueu! o

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9encarre#ado da sina#o#a tirou do reposit<rio ou caiDão! em "ueos escritos sacros eram #uardados! o rolo de per#aminho em "ueestavam escritas as pro$ecias de Bsa:as. Ele era uma tira lon#a eestreita! presa em cada ponta a um astão decorativo. ` medida"ue a leitura era $eita! o per#aminho era desenrolado numaponta e enrolado na outra! 2cando! tão s<! vis:vel uma pe"uenasuper$:cie da escrita entre os dois ast es! da "ual o leitor liapausadamente o teDto he raico! "ue imediatamente eratraduzido ao aramaico. Iuando! pois! esus a riu o per#aminho!se#undo o modo recém descrito! che#ou! se?a por escolhadeli erada ou devido se"Y3ncia das leituras do dia! ao teDto deBs. +).)!/. Era um teDto muito apropriado para um sermãoinau#ural! visto descrever ?ustamente a o ra do Aessias. ;Esp:rito do Cenhor está so re esus! por"ue ele $oi un#ido peloEsp:rito Canto sem medida. Ele é esus "ue é o 'risto! o Aessias!o Vn#ido! *t. )6.40. Cua o ra caracter:stica é a pre#ação doevan#elho! Bs. (0.)+. Ele pre#a o evan#elho aos po res! ou se?a!

"ueles "ue sentem o a ismo e a desesperança de sua po rezaespiritual. Estes encontrarão com 'risto as verdadeiras ri"uezas"ue duram por toda a eternidade. esus $ora enviado para curar!com o álsamo de Gileade "ue é o evan#elho "ue cura! a"ueles!cu?os coraç es estavam "ue rantados e com dolorosa ard3nciasentiam o pecado. Pre#ar li ertação aos cativos! "ue são os "ueestavam presos pelo poder do pecado e pelo temor do dia o.'risto corta as ataduras e "ue ra as al#emas com as "uais osinimi#os detinham so seu poder as almas. Ele dá visão aosce#os! para "ue seus olhos não mais se?am retidos nas trevas daincredulidade. Ele concede li erdade de 2lhos de 1eus paraa"ueles "ue $oram a usados violentamente! "ue eram escravosde suas pr<prias paiD es em con$orme estas os diri#iam. >udoisto em tudo o "ue eDpressa si#ni2ca o ano aceitável do Cenhor.*ssim como os cei$eiros re?u ilam! "uando as últimas espi#assão #uardadas com se#urança! assim o Cenhor de miseric<rdiaestá $eliz "uando sua colheita é $arta. X um ano de re#ozi?o parasua i#re?a! Lv. /,.)6! o ano em "ue são remitidas as d:vidas dospecados e trans#ress es! ou se?a! em "ue todos os ens daherança de 1eus! "ue pelo pecado se haviam perdido! sãorecuperados! Bs. (9.0. %Este é o seu reino! este é o seu o$:cio! "uenão se?amos derrotados pela morte! pelo pecado e pela lei! mas"ue ele nos possa socorrer contra eles! a 2m de "ue tam émse?am derrotados em n<s! mas não pelo nossa $orça! porém pelopoder de 'risto "ue pela sua palavra triun$a em n<s& 45.

(./.4. ; sermão e seu resultado$<) Tendo fechado o livro# devolveu(o ao assistente e

sentou(seM e todos na sinagoga tinham os olhos *tos nele. $1)Ent o passou >esus a di"er(lhe @oDe se cumpriu a Escritura queaca'ais de ouvir. $$) Todos lhe davam testemunho e semaravilhavam das palavras de graça que lhe sa%am dos lá'ios# e

perguntavam N o A este o *lho de >osA *7*

45 Lutero! citado em Oesser! -i'elstundenm 1. 1;+.+5

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9$<) >esus fechou o livro# entregou(o para o aDudante da

sinagoga e sentou(se. Todas as pessoas ali presentes olhavam para >esus sem desviar os olhos. $1) Ent o ele começou a falar.Ele disse ( @oDe se cumpriu o trecho das Escrituras 4agradas quevoc,s aca'am de ouvir. $$) Todos começaram a elogiar >esus#admirados com a sua maneira agradável e simpática de falar# edi"iam ( Ele n o A o *lho de >osA N>LF

$<) Lnd als er das -uch "utat# ga' er5s dem 2iener undset"te sich. Lnd aller ugen in der 4:nagoge sahen auf ihn. $1)Lnd er *ng na# "u ihnen "u reden Heute ist dieses ort der Schri t er 'llt %or euren >hren8. $$) Lnd sie ga'en alle

Beugnis von ihm und /underten sich# dass solche 3orte der nade aus seinem Gunde 7amen# und sprachen Cst das nicht

>osefs 4ohn 1OALIuando esus havia 2ndado a leitura do trecho! enrolou o

per#aminho e o entre#ou ao servo da sina#o#a! "ue cuidava dos

livros sa#rados. Na"uele tempo as Escrituras eram muitovaliosas! e cada sina#o#a cuidava das suas c<pias o melhor "uepodia. * se#uir esus sentou. 1urante a leitura a leitura daEscritura tanto a con#re#ação como o leitor 2cavam de pé. Aasdurante a conversa ou sermão! tanto "uem $alava como aaudi3ncia! permaneciam sentados. Cua leitura e sua posturahaviam impressionado aos presentes! $azendo como "ue os olhosde todos estavam diri#idos nele em ansiosa eDpectativa. Faviasido despertado seu interesse. Lucas s< dá o tema ou o começodo discurso do CenhorJ Fo?e se cumpriu esta escritura aos vossosolhos. Este é o assunto do sermãoJ Ele! o mesmo "ue $alou estaspalavras por Bsa:as! está ho?e – nesse momento – diante devossos olhos- o Aessias prometido veio ao vosso meio.'ertamente! então os convidou a virem a ele de coraç eshumildes e contritos! para "ue esta Escritura não s< se cumpraem seus ouvidos! mas tam ém em seus coraç es. ; Cenhorpre#ou arrependimento e perdão dos pecados. ; resultado dosermão de 'risto é mostrado nas palavrasJ Eles testemunharamdele e estiveram admirados com as palavras de #raça "ue 8u:amde sua oca. * con2ssão lhes $oi espremida! visto "ue no começoterem sido relutantes para o $azerem. *s palavras so re a #raçade 1eus pelas "uais a pro$ecia de Bsa:as se cumpriu lhes soaramcomo surpresaJ Não haviam sa ido "ue o *nti#o >estamentocontinha tanta eleza. Aas "ue esta admissão $oi $eita muito acontra #osto na maioria dos casos! aparece da per#unta "ueecoou pela audi3nciaJ *caso este homem não é o 2lho de oséW'$. Ac. +. /!4. * inve?a de almas mes"uinhas veio tona. Elas sesentem o ri#adas a estra#ar o resultado das palavras da #raça.

(./.(. * censura de 'risto$&) 2isse(lhes >esus 4em d=vida citar(me(eis este

provAr'io GAdico# cura(te a ti mesmoM tudo o que ouvimos ter(se

dado em 9afarnaum# fa"e(o tam'Am aqui na tua terra. $+) E prosseguiu 2e fato vos a*rmo que nenhum profeta A 'emrece'ido na sua pr!pria terra. $?) Na verdade vos digo quemuitas vi=vas havia em Csrael no tempo da Elias# quando o cAu

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9se fechou por tr,s anos e seis meses# reinando grande fome emtoda a terraM $;) e a nenhuma delas foi Elias enviado# sen o auma vi=va de 4arepta de 4idom. $ ) @avia tam'Am muitosleprosos em Csrael nos dias do profeta Eliseu# e nenhum deles foi

puri*cado# sen o Naam # o siro. *7*$&) Ent o >esus disse ( 4em d=vida voc,s v o repetir para

mim o ditado ]GAdico# cure(se a voc, mesmoZ. E tam'Am v odi"er ]N!s sa'emos de tudo o que voc, fe" em 9afarnaumM façaas mesmas coisas aqui# na sua pr!pria cidadeZ. $+) E continuou( Eu a*rmo a voc,s que isto A verdade nenhum profeta A 'emrece'ido na sua pr!pria terra. $?) Eu digo a voc,s que# de fato#havia muitas vi=vas em Csrael no tempo do profeta Elias# quandon o choveu durante tr,s anos e meio# e houve uma grande fomeem toda aquela terra. $;) PorAm 2eus n o enviou Elias anenhuma das vi=vas que viviam em Csrael# mas somente a umavi=va que morava em 4arepta# perto de 4idom. $ ) @aviatam'Am muitos leprosos em Csrael no tempo do profeta Eliseu#mas nenhum deles foi curado. 4! Naam # o s%rio# foi curado.N>LF

$&) Lnd er sprach "u ihnen Chr /erdet mir freilich dies4prich/ort sagen r"t# hilf dir sel'erU 2enn /ie groKe 2ingeha'en /ir gehIrt# die in Hapernaum geschehen sindU Tu so auchhier in deiner VaterstadtU $+) Er sprach a'er 3ahrlich# ich sageeuch Hein Prophet gilt et/as in seinem Vaterland. $?) 'er /ahrhaftig# ich sage euch Es /aren viele 3it/en in Csrael "ur

Beit des Elia# als der @immel verschlossen /ar drei >ahre undsechs Gonate und eine groKe @ungersnot herrschte im gan"en8ande# $;) und "u 7einer von ihnen /urde Elia gesandt als allein "u einer 3it/e nach 4arepta im e'iet von 4idon. $ ) Lnd viele

uss6t"ige /aren in Csrael "ur Beit des Propheten Elisa# und7einer von ihnen /urde rein als allein Naaman aus 4:rien. 1OAL

á tão cedo! preconceito e re?eição er#ueram suas ca eçasnas mentes do povo de Nazaré. Em seus coraç es recusavamcrer nele! como sendo o Aessias dos pro$etas. esus leu seuspensamentos e suas intenç es! e previra seu ata"ue. Não sehaviam dado por satis$eitos com a pre#ação! mas tinham um ditoprover ial em menteJ Aédico! cura a ti mesmo. Faviam ouvido

"ue esus 2zera #randes mila#res em 'a$arnaum e outroslu#ares! e acreditavam "ue mila#res de cura! tal como acontececom a caridade! deviam iniciar em casa. Ce devessem crer nele"ueriam prova concreta de sua capacidade. 1esde o começo seencontraram com ele! tendo coraç es céticos e descrentes.

esus! lendo estes pensamentos! lhes declara solenemente o "uetam ém repetiu em várias outras ocasi es! "ue nenhum pro$etaé aceito em sua pr<pria terra. Ceus pr<prios conterrHneos! seuspr<prios patr:cios! são os mais cr:ticos e céticos! e os primeiros"ue o condenam. 'aso o povo de Nazaré tivesse rece ido aoCenhor! de mente a erta e disposto a ser persuadido por palavrae ação! assim como outras comunidades o haviam sido! então

esus teria estado mais do "ue disposto para persuadi lo. *"ui!porém! o Cenhor é $orçado a traçar um paralelo entre a situação

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9atual e dois incidentes re#istrados no *nti#o >estamento.En$aticamente declara "ue! no tempo de Elias durante a #rande$ome! havia muitas viúvas na terra! mas "ue Elias s< $oi enviadoao povoado de Carepta! ou Mare$ate! a uma viúva "ue lá vivia!).7s. )5. E no tempo de Eliseu viviam muitos leprosos em Bsrael!todavia s< Naamã o siro $oi curado! /.7s. ,. Nisso havia umalição e uma advert3ncia. ;s anti#os ?udeus tam ém poderão terdito em relação a estes estran#eiros! dos "uais um $oi um sid@nioe o outro um siroJ Por "ue estes pro$etas não realizaram estesmila#res entre os seus patr:ciosW >al como a"ueles pro$etas! comos "uais o Cenhor! por"ue se humilhou! se coloca no mesmon:vel! não puderam tra alhar entre os ?udeus por causa dadescrença deles! assim o povo de Nazaré! "ue tinha o socorrodiante das portas! $echou a in8u3ncia da pre#ação de esus. Porisso! não tinham a culpar nin#uém outro! senão s< a si mesmos!caso a condenação lhes so reviesse.

(./.,. * tentativa de matar o Cenhor$ ) Todos na sinagoga# ouvindo estas coisas# se encheram

de ira. $ ) E levantando(se# e pulsaram(no da cidade e olevaram atA ao cume do monte so're o qual estava edi*cada#

para de lá o precipitarem a'ai o. &<) >esus# porAm# passando por entre ele# retirou(se. &1) E desceu a 9afarnaum# cidade da

alilAia# e os ensinava no sá'ado. &$) E muito se maravilhavamda sua doutrina# porque a sua palavra era com autoridade. *7*

$ ) Fuando ouviram isso# todos os que estavam nasinagoga *caram com muita raiva. $ ) Ent o se levantaram#arrastaram >esus para fora da cidade e o levaram atA o alto domonte onde a cidade estava constru%da# para o Dogar dali a'ai o.&<) Gas ele passou pelo meio da multid o e foi em'ora. &1)Ent o >esus foi para 9afarnaum# uma cidade da regi o da

alileia. li ele ensinava o povo nos sá'ados. &$) Eles estavammuito admirados com a sua maneira de ensinar# pois >esus falavacom autoridade. N>LF

$ ) Lnd alle# die in 4:nagoge /aren# /urden von Bornerf0llt# als sie das hIrten. $ ) Lnd sie standen auf und stieKenihn "ur 4tadt hinaus und f0hrten ihn an den 'hang des -erges#auf dem ihre 4tadt ge'aut /ar# um ihn hina'"ust0r"en. &<) 'er er ging mitten durch sie hin/eg. &1) Lnd er ging hina' nachHapernaum# einer 4tadt in alil6a# und lehrte sie am 4a''at. &$)Lnd sie /underten sich 0'er seine 8ehreM denn er predigte mit Vollmacht. 1OAL

* con#re#ação! até este ponto! ouvira a esus! mas comcrescente indi#nação! visto "ue ele se atrevera a desmascarar ecriticar pu licamente seu or#ulho tão pretensioso "ue era seude$eito nacional. *#ora! porém! sua indi#nação "ue os enchia atéeDtravasar! tirou lhes toda racionalidade e om senso. *multidão toda se uniu no ato. Er#uendo se! eDpulsaram no dasina#o#a e da cidade. E então! deli eradamente! o a#arraram e olevaram a um precip:cio no alto do morro no "ual $ora constru:daa cidade! "ue era um lu#ar onde havia um "ueda escarpada e aprumo para o vale a aiDo! tendo eles a intenção de precipitá lo

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9vivo a aiDo. Cua ação $oi o de pessoas "ue perderam "ual"uerpossi ilidade de racioc:nio lúcido! ou se?a! a "uem uma iraselva#em privou da ha ilidade de pensar corretamente e deavaliar as conse"Y3ncias. erdadeira tur a! como são t:picas emsituaç es em nossos dias. En"uanto pastores 2éis $alam em seusserm es e admoestaç es! de modo mais #eneralizado! t3m páse! até! são elo#iados. Aas! caso os mesmos se atreverem aapontar a pecados individuais! então são acusados de!in?ustamente! criticarem e condenarem. Pois! uma dasparticularidades da verdade é "ue! onde ela não operaconversão! lá ela causa amar#ura e $az inimi#os. Não há cr:ticapior para um pastor! do "ue a eDpressa por al#uém so re suaposição em sua con#re#açãoJ N<s não o incomodamos! e ele nãonos incomoda. No caso de 'risto! a tur a não eDecutou suaintenção assassina! mas rece eu prova do poder so renatural doCenhor. Pois ele calmamente passou por meio deles e se#uiu seucaminho. Não está dito! se ele! por um momento! se tornou

invis:vel! ou se eles 2ram $eridos de ce#ueira! ou se seus raços2caram paralisados por um poder superior. Não $oi s< o poderdum esp:rito tran"Yilo e um Hnimo $orte so re as paiD eshumanas! mas o poder onipotente do =ilho de 1eus "ue deteveas mãos deles.

esus desceu da re#ião montanhosa para a cidade de'a$arnaum! da "ual $ez a sede de seu ministério na Galiléia. *"uiteve como há ito ensinar nas sina#o#as nos sá ados! visto "ue apre#ação do evan#elho da salvação ser a primeira e principalparte de sua o ra. ;nde "uer "ue ensinasse! o resultado de suas

palavras $oi sempre o mesmoJ *s pessoas se maravilhavam e"uase 2caram assom radas so re sua doutrina! "ue tãoradicalmente di$eria dos discursos ins:pidos dos ra is em #eral! epor"ue sua palavra ressoava com autoridade e poder. *trás delanão s< havia a $orça da convicção! mas havia o podermisericordioso de 1eus "ue está nos meios da #raça e "ue lhesconcede e2cácia. NotemosJ Lucas! por causa de seus leitores!sempre acrescenta as re$er3ncias #eo#rá2cas! visto não estaremacostumados com os locais das várias cidades mencionadas norelato do evan#elho.(.4. * 'ura dum Endemoninhado e outros Aila#res Lc. (. 44 ((

&&) chava(se na sinagoga um homem possesso de umesp%rito de demXnio imundo# e 'radou em alta vo" &+) hU Fuetemos n!s contigo# >esus Na"areno Vieste para perder(nos -emsei que As o 4anto de 2eusU &?) Gas >esus o repreendeu#di"endo 9ala(te e sai deste homem. O demXnio# depois de o ter lançado por terra no meio de todos# saiu dele sem lhe fa"er mal.&;) Todos *caram grandemente admirados e comentavam entresi# di"endo Fue palavra A esta# pois# com autoridade e poder#ordena aos esp%ritos imundos# e eles saem & ) E a sua famacorria por todos os lugares da circunvi"inhança. *7*

&&) @avia um homem na sinagoga que estava dominado por um demXnio. O homem gritou &+) W Ei# >esus de Na"arAU Oque voc, quer de n!s Voc, veio para nos destruir 4ei muito

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9'em quem A voc, A o 4anto que 2eus enviouU &?) Ent o >esusordenou ao demXnio ( 9ale a 'oca e saia deste homemU Emfrente de todos# o demXnio atirou o homem no ch o e saiu delesem lhe causar nenhum ferimento. &;) Todos *caramespantados e di"iam uns para os outros ( Fue tipo de palavrass o essas Este homem# com autoridade e poder# e pulsa osesp%ritos maus# e eles v o em'ora. & ) E as not%cias a respeitode >esus se espalharam por toda aquela regi o. N>LF

&&) Lnd es /ar ein Gensch in der 4:nagoge# 'esessen voneinem unreinen eist# und der schrie laut &+) @alt# /as /illst duvon uns# >esus von Na"areth 2u 'ist ge7ommen# uns "uvernichten. Cch /eiK# /er du 'ist der @eilige ottesU &?) Lnd

>esus 'edrohte ihn und sprach Verstumme und fahre aus vomihmU Lnd der 'Ise eist /arf ihn mitten unter sie und fuhr vonihm aus und tat ihm 7einen 4chaden. &;) Lnd es 7am eine Jurcht 0'er sie alle# und sie redeten miteinander und sprachen 3as ist das f0r ein 3ort Er ge'ietet mit Vollmacht und e/alt denunreinen eistern und sie fahren aus. & ) Lnd die Hunde von ihmerscholl in alle Orte des umliegenden 8andes. 1OAL

Aateus! via de re#ra! $ala desses mila#res "ueencontramos nesta passa#em como endemoninhados! en"uantoAarcos! como pessoas com esp:ritos imundos. ; homem estavapossesso dum dem@nio! "ue a#ia no corpo para o pre?udicar.Evidentemente! o homem não era sempre violento! casocontrário! di2cilmente! poderia ter vindo ao culto na sina#o#a.Aas durante o culto matutino o homem en$ermo teve um ata"ue!tendo o esp:rito imundo tomado posse de seus mem ros. Gritavaem voz alta! talvez! de oposição ou de horror! $úria ou medo! ou!até! por causa de tudo isso. ; dia o conhecia ao Cenhor! e o "uedizia era uma revelação so re ele. 'onhecia seu nomeJ esus.Cou e donde ele provémJ de Nazaré. Cou e "ue ele é de $ato o=ilho de 1eus! o Canto de 1eus! com ma?estade e poder i#uais aoPai. Não "uis ter nada com esus! pois temia "ue sua últimadestruição seria eDecutada imediatamente nele e em seuscamaradas. Aar"uemos emJ ; dia o é um esp:rito poderoso e!

?unto com seus an?os! pode causar muito mal! "uando 1eus opermite. ;s maus esp:ritos estão muito atare$ados para $erir!sempre "ue o conse#uem! as almas e os corpos das pessoas. Eeles t3m pressa no a#ir! pois temem o dia do ?u:zo "ue lhes traráa 2nal con2rmação e a consumação da eterna condenação.

esus! porém! repreendeu severamente ao esp:rito mau porcausa das palavras "ue dissera. Ele não "uer "ue estes esp:ritosdas trevas con$essem e proclamem seu nome e poder. ; povodeve che#ar a conhec3 lo! não pela revelação $eita pelosdem@nios! mas pela pre#ação do evan#elho. ; Cenhor lheordenou sil3ncio! e tam ém "ue sa:sse do homem "ue era av:tima de sua maldade. ; esp:rito teve "ue o edecer. Aas!$azendo o! aproveitou a última oportunidade para retorcer de

modo violent:ssimo ao po re homem! arremessando o ao chãono meio da sina#o#a. Aais do "ue isto! contudo! não lhe p@de$azer. esus o permitiu. Aas o e$eito so re a con#re#ação $oitanto "ue pasmo a dominou. Estavam "uase no ponto de colocar

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9em dúvida a evid3ncia de seus olhos e ouvidos. ;uvir um homempro$erir palavras de comando! as "uais t3m poder e autoridade!decretar lei aos esp:ritos imundos e maus e por eles serprontamente o edecido! isso era al#o inteiramente novo em suaeDperi3ncia. Bsto os encheu de al#o semelhante a uma rever3nciahorrorizada. Lem raram se! porém! de promessas como Bs. (9./(!/,! e lo#o estiveram atare$ados em espalhar a not:cia desse$eito em todas as cidades da redondeza. ; mila#re $oi uma provade "ue esus! realmente! era o Canto de 1eus! e "ue viera paradestruir as o ras do dia o e para li ertar os cativos das al#emasde Catanás.

(.4.). * cura da so#ra de Pedro& ) 2ei ando ele a sinagoga# foi para a casa de 4im o.

Ora# a sogra de 4im o achava(se enferma# com fe're muito altaMe rogaram(lhe por ela. & ) Cnclinando(se ele para ela# repreendeua fe're# e esta a dei ouM e logo se levantou passando a servi(los.*7*

& ) >esus saiu da sinagoga e foi atA a casa de 4im o. sogra de 4im o estava doente# com fe're altaM e contaram isso a

>esus. & ) % ele foi# parou ao lado da cama dela e deu umaordem S fe're. fe're saiu da mulher# e# no mesmo instante# elase levantou e começou a cuidar deles. N>LF

& ) Lnd er machte sich auf aus der 4:nagoge und 7am in

4imins @aus. Lnd 4imons 4ch/iegermutter hatte hohes Jie'er und sie 'aten ihn f0r sie. & ) Lnd er trat "u ihr und ge'ot demJie'er und es verlieK sie. Lnd sogleich stand sie auf und dienteihnen. 1OAL

esus se diri#iu da sina#o#a! diretamente! casa de CimãoPedro! de cu?a vocação Lucas conta no cap:tulo se#uinte. Cimão!tendo morado anteriormente em Oetsaida! se mudara para'a$arnaum. *"ui ele morava com sua $am:lia "ual tam émpertencia a mãe de sua mulher. * Escritura! evidentemente!nada sa e da tola #rosseria "ue ho?e! via de re#ra! se mostra aos"ue merecem respeito e honra. Esta senhora idos! de "ual"uermodo! deve ter estado em alt:ssima estima na casa de seu#enro. Pois! "uando uma $e re a prostrou! a8i#indo a como umata"ue muito violento! os mem ros da $am:lia intercederam porela ?unto a esus. ; Cenhor eDpressou imediatamente suaprontidão. 1iri#indo se cama onde ela estava deitada! seer#ueu em toda sua ma?estade e repreendeu a $e re "ueo edeceu sua voz. * cura $oi imediata e completa. Iuandoal#uém em "ual"uer $am:lia se torna um disc:pulo de esus!então se a re um trilho entre esta casa e o céu! "ue é prote#idopelos an?os. O3nçãos! não s< em coisas materiais! mas em

espirituais! hão de advir a uma casa onde uma alma piedosa ora.

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9E o servir posterior da so#ra de Pedro! depois de curada! mostra"ue nessa casa vice?ava a planta ela mas rara da #ratidão 40.

(.4./. 'uras no entardecer do sá ado+<) o pXr do sol# todos os que tinham enfermos de

diferentes molAstias# lhos tra"iamM e ele os curava# impondo asm os so're cada um. +1) Tam'Am de muitos sa%am demXnios#gritando e di"endo Tu As o Jilho de 2eusU Ele# porAm# osrepreendia para que n o falassem# pois sa'iam ser ele o 9risto.*7*

+<) 2epois de anoitecer# todos os que tinham amigosenfermos# com várias doenças# os levaram a >esus. Ele pXs assuas m os so're cada um deles e os curou. +1) Os demXniossa%ram de muitas pessoas# gritando ( Voc, A o *lho de 2eusUEles sa'iam que >esus era o Gessias# e por isso ele os repreendiae n o dei ava que falassem. N>LF

+<) Lnd als die 4onne untergegangen /ar# 'rachten alleihre Hran7en mit mancherlei 8eiden "u ihm. Lnd ihr legte die@6nde auf einen Deden und machte sie gesund. +1) Von vielenfuhren auch die 'Isen eister aus und schrien 2u 'ist der 4ohn

ottesU Lnd er 'edrohte sie und lieK sie nicht redenM denn sie/ussten # dass er der 9hristus /ar. 1OAL

; sá ado aca ava com o p@r do sol! e todas as leissa áticas estavam deso ri#adas. =oi então "ue todas as pessoas"ue tinham parentes e ami#os en$ermos! os #uiaram oucarre#aram até esus. ; mila#re da manhã os convencera "ueum poderoso curador estava com eles! e não titu earam em seaproveitar do $ato. esus lhes mostrou compaiDãoJ Bmp@s so recada en$ermo as mãos e os curou. ; o ?etivo do Cenhor! emmente ao se dispor a curar por atacado! é mostrado em At. 0.)5.* doença "ue é a maior de todas e "ue o Cenhor levou esuportou em si! é o pecado. >oda a doença e mal vem do pecado!sendo um casti#o do pecado. Por isso! "uando esus imp@s asmãos so re "ual"uer pessoa en$erma! isto implicavaJ >u és umpecador! mas eu sou o Calvador dos pecadores- tiro de ti toda amaldição e conse"Y3ncia do pecado! "ue isto te se?a umaadmoestação para te a steres de servir ao pecado. *o mesmo

tempo! diante da presença de esus! dem@nios sa:am dospossessos! #ritando em alta voz e revelando a identidade oCenhor! como sendo o 'risto. esus! porém! sumariamente! calouestas revelaç es! visto não dese?ar "ual"uer louvor e con2ssãodo dia o nem da"ueles "ue se colocam a serviço do dia o.

(.4.4. * retirada de esus+$) 4endo dia# saiu e foi para um lugar desertoM as

multid es o procuravam e foram atA Dunto dele# e instavam paraque n o os dei asse. +&) Ele# porAm# lhes disse necessárioque eu anuncie o evangelho do reino de 2eus tam'Am Ss outras

cidades# pois para isso A que fui enviado. ++) E pregava nassinagogas da >udAia. *7*

40 Oesser! -i'elstunden# 1.1 <5(

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9+$) Fuando amanheceu# >esus saiu da cidade e foi para um

lugar deserto. Gas a multid o começou a procurá(lo# e# quando oencontraram# eles n o queriam dei á(lo ir em'ora. +&) Gas >esusdisse ( Eu preciso anunciar tam'Am em outras cidades a 'oanot%cia do Qeino de 2eus# pois foi para fa"er isso que 2eus meenviou. ++) E ele anunciava a mensagem nas sinagogas de todoo pa%s.N>LF

+$) ls es a'er Tag /urde# ging er hinaus an eine einsame4t6tteM und das Vol7 suchte ihn# und sie 7amen "u ihm und/ollten ihn festhalten# damit er nicht von ihnen ginge. +&) Er sprach a'er "u ihnen Cch muss auch den andern 4t6dten dasEvangelium predigen vom Qeich ottesM denn da"u 'in ichgesandt. ++) Lnd er predigte in den 4:nagogen >ud6as. 1OAL

á na pr<Dima manhã! ao despertar do dia! esus deiDou'a$arnaum. Ce#uiu ao método "ue empre#ara em outrasocasi esJ Caiu para a solidão para estar a s<s em oração e

comunhão com seu Pai celestial. Para a maioria dos cristãos seriavanta?oso! se! ocasionalmente! se a$astassem do alvoroço daocupação moderna e passassem al#um tempo! como o $ez esus.Comos muito propensos a perder nosso e"uil: rio e o senso dedom:nio! con$orme os padr es : licos! "uando s< há oincessante correr atrás do tra alho a se alternarem com rodadasde prazer. ; domin#o devia ser o dia para uma tran"Yilacomunhão com 1eus! não passado no desprezo Palavra de1eus e em pi"ueni"ues arulhentos e violentos! mas emcontemplação piedosa da nossa necessidade de 1eus. 'ontudo!a aus3ncia de esus $oi lo#o notada! e #randes multid es depessoas! tendo Pedro $rente! sa:ram em sua usca! dese?ando"ue ele voltasse. Ele! porém! não "ueria ser persuadido por eles.Ca ia "ue não era a Palavra da ida "ue uscavam! mas osmila#res "ue esperavam ver. Por isso lhes eDp@s o o ?etivoprincipal de seu ministério. Pesa so re ele a o ri#ação de trazer!tam ém a outros c:rculos! as novas do evan#elho so re o reinode 1eus. E nesta o ra "uer mostrar toda 2delidade. E assimpartiu para uma via#em de pre#ação pela Galiléia no teDtoportu#u3sJ udéia ! sendo ele pr<prio "uem proclamava amensa#em do evan#elho! por meio de seus serm es nassina#o#as da Galiléia.

Resumo: esus! no deserto! é tentado pelo dia o! começaseu ministério Galileu! ensina em Nazaré onde o povo tentoumatá lo! e em 'a$arnaum cura um endemoninhado e outraspessoas en$ermas.

5,

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9

,.). * Pesca Aaravilhosa e o 'hamado dos Primeiros 1isc:pulosLc. ,. ) ))

,.).). Pre#ando ?unto praia do mar

1) conteceu que# ao apertá(lo a multid o para ouvir a palavra de 2eus# estava ele Dunto ao lago de enesarAM $) e viudois 'arcos Dunto S praia do lagoM mas os pescadores# havendodesem'arcado# lavavam as redes. &) Entrando em um dos'arcos# que era o de 4im o# pediu(lhe que o afastasse um poucoda praiaM e# assentando(se# ensinava do 'arco as multid es. *7*

1) 9erto dia >esus estava na praia do lago da alileia# e amultid o se apertava em volta dele para ouvir a mensagem de2eus. $) Ele viu dois 'arcos no lago# perto da praia. Os

pescadores tinham sa%do deles e estavam lavando as redes. &) >esus entrou num dos 'arcos# o de 4im o# e pediu que ele oafastasse um pouco da praia. Ent o sentou(se e começou aensinar a multid o. N>LF

1) Es 'ega' sich a'er# als sich die Genge "u ihm dr6ngte#um das 3ort ottes "u hIren# da stand er am 4ee ene"areth $)und sah "/ei -oote am Lfer liegenM die Jischer a'er /arenausgestiegen und /uschen ihre Net"e. &) 2a stieg er in eines der -oote# das 4imon gehIrte# und 'at ihn# ein /enig vom 8and/eg"ufahren. Lnd er set"e sich und lehrte die Genge vom -oot aus. 1OAL

esus! certo dia! deiDara a cidade 'a$arnaum! tendo odese?o de caminhar ao lon#o da praia do la#o! At. (.)0- Ac. ).)+.=oi lhe! porém! imposs:vel evitar as multid es "ue se reuniam!

5+

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9sempre "ue sua presença era anunciada por al#uém "ue o vira.*"ui uma multidão! cu?o dese?o pela Palavra de 1eus émencionado! se apertava ao seu redor. Iueriam ouvir $alar estehomem "ue pre#ava com tal autoridade. Ce! ao menos! tivessemsido tão dese?osos pela salvação "ue ele o$erecia em suapre#açãoT esus estava parado ?unto praia do la#o. Aas asmultid es! "ue aumentavam sempre mais! apertavam no detodos os lados! tornando lhe imposs:vel de $alar de modoe2ciente ao povo. Iuando! por isso! olhou ao redor em usca desolução para o pro lema! viu dois arcos de pesca amarrados

?unto praia. >alvez haviam che#ado a pouco e sido amarradospelos pescadores! os "uais! tendo desem arcado! lavavam suasredes. esus! ?á de antes! conhecia os homens! e não hesitouentrar num dos dois arcos! "ue era o pertencente a Cimão.Pediu! a se#uir! ao dono "ue o levasse a certa distHncia! unscinco metros! da praia. E então! sentando se! esus do arcoensinou ao povo. 1esta posição saliente tinha dom:nio so re a

audi3ncia e sem di2culdade poria $alar a todos. esus sempreesteve pronto e dese?oso para pre#ar o evan#elho da salvaçãopara a humanidade. Ele pre#ou a Palavra de 1eus não s< nasescolas! mas lá $ora a céu a erto! onde "uer "ue estivesse ouandasse ou se lhe o$erecesse "ual"uer oportunidade. * Palavrade 1eus é pr<pria a todos os lu#ares e a todos o momentos. *oshomens nada é tão necessário e nada tão ur#ente! do "ue apre#ação da Palavra.

,.)./. * pesca maravilhosa+) Fuando aca'ou de falar# disse a 4im o Ja"e(te ao largo#

e lançai as vossas redes para pescar. ?) Qespondeu(lhe 4im oGestre# havendo tra'alhado toda a noite# nada apanhamos# masso're a tua palavra lançarei as redes. ;) Csto fa"endo#apanharam grande quantidade de pei esM e rompiam(se(lhes asredes. ) Ent o *"eram sinais aos companheiros do outro 'arco#

para que fossem aDudá(los. E foram e encheram am'os os 'arcosao ponto de quase irem a pique. *7*

+) Fuando aca'ou de falar# >esus disse a 4im o ( 8eve o'arco para um lugar onde o lago A 'em fundo. E ent o voc, e osseus companheiros Doguem as redes para pescar. ?) 4im o

respondeu ( Gestre# n!s tra'alhamos a noite toda e n o pescamos nada. Gas# Dá que o senhor está mandando Dogar asredes# eu vou o'edecer. ;) Fuando eles Dogaram as redes naágua# pescaram tanto pei e# que as redes estavam sere'entando. ) Ent o *"eram um sinal para os companheirosque estavam no outro 'arco a *m de que viessem aDudá(los. Elesforam e encheram os dois 'arcos com tanto pei e# que os 'arcosquase afundaram. N>LF

+) Lnd als er aufgehIrt hatte "u reden# sprach er "u 4imonJahre hinaus# /o es tief# und /erft eure Net"e "um Jang ausU ?)

Lnd 4imon ant/ortete und sprach Geister# /ir ha'en die gan"eNacht gear'eitet und nichst gefangenM a'er auf dein 3ort /ill ichdie Net"e aus/erfen. ;) Lnd als sie das tatenn# *ngen sie einegroKe Genge Jische und ihre Net"e 'egannen "u reiKen. ) Lnd

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9sie /in7ten ihren ef6hrten# die im andern -oot /aren# siesollten 7ommen und mit ihnen "iehen. Lnd sie 7amen und f0llten'eide -oote voll# sodass sie fast san7en. 1OAL

; discurso do Cenhor pode ter ocupado a maior parte damanhã. Então! porém! $ez uma pausa em sua alocução! e sediri#iu a Pedro! "ue provavelmente estava no leme! com um

pedido especial "ue mais soava como uma ordem desp<tica.Pedro devia partir para lon#e da praia! levando seu arco atéonde o mar era $undo. Estas primeiras palavras $oram diri#idass< a Pedro! como sendo o mestre do arco. Cua se#unda parte!contudo! "ue descreveu a maneira como deviam apanhar ospeiDes! é diri#ida a todos os homens no arco. esus! desta$orma! tomou a si a direção do arco e o mane?ou! em como seele $osse o proprietário. =oi um testa para a $é e con2ança dePedro no Cenhor. * resposta de Pedro indicou seu maior respeitopara o homem "ue de maneira tão sem cerim@nia tomou adireção de atri uiç es "ue eram suas. 'hama o Aestre. Vsa apalavra #re#a "ue desi#na um pre$eito monitor ou al#uém "ueé colocado so re um #rupo de pessoas ou o ri#aç es. X um t:tulode respeito "ue não inclu:a uma relação pessoas. Ele não $azuma o ?eção! porém! meramente constata o $ato "ue elestra alharam durante a noite inteira mas pe#aram nada. Faviamtra alhado com a2nco em sua pro2ssão no horário e so ascondiç es "ue a eDperi3ncia lhes mostrara as mais $avoráveis! asa er! de noite e nos aiDios do la#o perto da praia. Aas Pedroestá disposto a trazer toda sua eDperi3ncia e teoria de pescadorcomo sacri$:cio de sua $é nas palavras de esus. *"ui há várias

liç es a notar. %Por este motivo deves aprender em estas coisas!para "ue tra alhes e esperes! mesmo "ue o Cenhor adie o casopor al#um tempo. Pois! mesmo "ue te deiDa esperar e tra alharcom suor! e tu pensas "ue teu tra alho está perdido! ainda assimdeves ser prudente e aprender a conhecer teu 1eus e con2arnele.... Pois vemos neste evan#elho como 1eus cuida dos "uesão os seus! e os #uarda de corpo e alma. Ce! ao menos!che#ássemos ao ponto de lhe con2armos $rancamente! então ascoisas não $altariam! visto "ue 1eus nos supre de ens corporaise espirituais e com um tesouro tão a undante a ponto depodermos a?udar a todas as pessoas. X isto! certamente! o "uesi#ni2ca tornar aos po res ricos e alimentar os $amintos&

49.Lutero tam ém mostra "ue desapontamentos e $racassos na

o ra de nossa vocação não nos devem desencora?ar porcompleto! se?a isto na criação de 2lhos! se nisso $ormos piedosos!ou em postos de autoridade! ou no #overno da i#re?a. %E! pararesumir! o ser e a vida humana inteira é constitu:da assim! "uese tra alhou muitas vezes por lon#o tempo e muito! mas semresultado! até "ue 1eus 2nalmente dá o sucesso. Por isso! otra alho não deve ser omitido! nem deve ser encontrado al#uémsem tra alho! mas esperar o sucesso e a 3nção de 1eus!"uando ele se disp e a conced3 la! Ec. )).+& (6 .

49 Lutero! 11.1&< # 1&1&.(6 Lutero! 11. 1&$&.

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9* $é de Cimão $oi ricamente recompensada. Pois! "uando

se#uiram ao conselho de esus! sua rede apanhou #rande"uantidade de peiDes. Ceu $@le#o ?á se aca ava. Por isso!acenaram aos companheiros do outro arco para "ue viessema?udá los. E a pesca $oi tão $arta! "ue estavam em peri#o dea$undar so o peso da car#a. Estavam "uase su mersos. ; $ato$oi um mila#re tão evidente! "ue todos estavam at@nitos.

,.).4. * vocação de Cimão) Vendo isto# 4im o Pedro prostrou(se aos pAs de >esus#

di"endo 4enhor# retira(te de mim# porque sou pecador. ) Pois# Svista da pesca que *"eram# a admiraç o se apoderou dele e detodos os seus companheiros# 1<) 'em como de Tiago e >o o#*lhos de Be'edeu# que eram seus s!cios. 2isse >esus a 4im oN o temas doravante serás pescador de homens. 11) E#arrastando eles os 'arcos so're a praia# dei ando tudo# oseguiram. *7*

) Fuando 4im o Pedro viu o que havia acontecido#aDoelhou(se diante de >esus e disse ( 4enhor# afaste(se de mim# pois eu sou um pecadorU ) 4im o e os outros que estavam comele *caram admirados com a quantidade de pei es que haviamapanhado. 1<) Tiago e >o o# *lhos de Be'edeu# que eramcompanheiros de 4im o# tam'Am *caram muito admirados.Ent o >esus disse a 4im o ( N o tenha medoU 2e agora emdiante voc, vai pescar gente. 11) Eles arrastaram os 'arcos paraa praia# dei aram tudo e seguiram >esus. N>LF

) ls das 4imon Petrus sah# fiel er >esus "u J0Ken und

sprach @err# geh /eg von mirU Cch 'in ein s0ndiger Gensch. )2enn ein 4chrec7en hatte ihn erfasst und alle# die 'ei ihm /aren#0'er diesen Jang# den sie miteinander getan hatten# 1<) e'ensoauch >a7o'us und >ohannes# die 4Ihne des Be'ad6us# 4imons

ef6hrten. Lnd >esus sprach "u 4imon J0rchte dich nichtU Vonnun an /irst du Genschen fangen. 11) Lnd sie 'rachten die-oote ans 8and und verlieKen alles und folgten ihm nach. 1OAL

Pedro $ora atin#ido $ortemente pelo mila#re! do "ual elepr<prio não $ora s< um espectador! mas participante e

ene2ciário. Esta $oi a primeira vez "ue Pedro havia sido trazido

tão perto da $orça onipotente de 'risto! a ponto de poder avaliarsua ma#nitude e ma?estade. Ele $azia parte de seu chamado!pois ocorrera em seu arco! com sua rede de pescar! depois deseus aldados es$orços! em sua presença imediata. E assim eleeDpressou seu rado de con2ssão e de $éJ 7etira te de mimT Estamani$estação da $orça onipotente de esus $oi uma mani$estaçãode sua divindade. E o 'risto divino é um 'risto santo e sempecado. Pedro sentiu se eDtremamente indi#no para 2car pormais tempo na presença do mestre! perante o "ual sempresentia sua pr<pria corrupção. Por"ue sua admiração $ora tão#rande! havia ca:do o pavor so re ele. >odos os outros do #rupo!"ue eram companheiros de Cimão no o$:cio de pescar! estavamna mesma situação. Parecia lhes "uase imposs:vel crer o "ueenDer#avam. >am ém estavam tomados completamente demedo! em especial! >ia#o e oão! 2lhos de Me edeu. esus!

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9sein ngesicht und 'at ihn und sprach @err# /illst du# so 7annst du mich reinigen. 1&) Lnd er strec7te die @and aus und r0hrteihn an und sprach Cch /ill5s tun# sei reinU Lnd sogleich /ich der

ussat" von ihm. 1+) Lnd er ge'ot ihm# dass er5s niemandemsagen sollte. eh a'er hin und "eige dich dem Priester undopfere f0r deine Qeinigung# /ie Gose ge'oten hat# ihnen "um

Beugnis.1?) 'er die Hunde von ihm 'reitete sich immer /eiter aus# und es 7am eine groKe Genge "usammen# "u hIren undgesund "u /erden von ihren Hran7heiten. 1OAL

Lucas! a não ser no #eral! via de re#ra não conta os relatosevan#élicos na ordem em "ue aconteceram. Bsto! via de re#ra!como se v3 no teDto! aparece das palavras com as "uais introduza hist<ria. esus! em certo tempo! esteve numa pe"uena cidadeda Galiléia! onde vivia um homem tomado de lepra. *repu#nante doença! no seu caso! ?á atin#ira sua plena virul3ncia!e ele so$ria muito. Iuando este homem coitado viu esus!prostrou se so re seu rosto em atitude de servil súplica! assimcomo um escravo indi#no pede um $avor a um rei ilustre. Cuaprece sincera se tornou em modelo para todos os tempos. Aas!visto "ue pede por um dom temporal "ue é s< para esta vida!não $az "ual"uer eDi#3ncia nem mesmo "uanto ao tempo! mascoloca o cumprimento inteiramente nas mãos de esusJ Cenhor!se tu "uiseres! podes puri2car me. X uma oração na $orma daa2rmação mais vi#orosa poss:vel. Ela lança o peso so re oCenhor e se empenha pelo "ue pede de modo mais e2ciente do"ue o iria $azer uma descrição dos sintomas. E! por"ue o assunto$oi entre#ue vontade do Cenhor! o Cenhor decide p@r em ação

esta vontade e a $orça onipotente "ue está por trás dela! ouvindoa oração do homem en$ermoJ Iuero! s3 limpo. E as palavrasonipotentes tiveram o e$eito "ue o Cenhor intentavaJ * lepra saiuimediatamente do homem. esus! a se#uir! deu lhe a ordemeDpressa de nada $alar so re o assunto! mas! antes de tudo! ir!rápido! ao sacerdote! para "ue esse 2zesse a devida declaraçãode pureza! e aceitasse os sacri$:cios prescritos para tanto! Lv. )(.; Cenhor não "uis "ue o caso se espalhasse ao redor! para "ue anot:cia não che#asse ao sacerdote antes "ue o anti#o leprosoche#asse! e um eDame maldoso se recusasse declará lo limpo.

esus sempre "uis "ue o povo entendesse "ue os mila#res erammani$estaç es secundárias do seu ministério! sendo sua o raprincipal a pre#ação do evan#elho. Aas a palavra so re estemila#re realizado no leproso ecoou ainda mais! com o usualresultado. Grandes multid es se reuniram para ouvi lo e tam émpara serem curadas de suas en$ermidades! sendo esta última omotivo principal de sua vinda a esus. 'ontudo! esus aproveitoua primeira ocasião "ue se apresentou! e se retirou para a oraçãoe a comunhão espiritualJ

1;) Ele# porAm# se retirava para lugares solitários# e orava.*7*

1;) PorAm >esus ia para lugares desertos e orava. N>LF1;) Er a'er "og sich "ur0c7 in die 30ste und 'etete. 1OAL

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9Ele pediu e rece eu $orça de seu pai celeste para continuar

seu tra alho con$orme a vontade divina. Este constante contactocom 1eus $oi o se#redo "ue o tornou capaz de realizar tantastare$as. X uma indicação "ue em podia ser aplicada nos casosde todos os seus se#uidores.

,././. * cura do paral:tico

1 ) Ora# aconteceu que num daqueles dias# estava eleensinando# e achavam(se ali assentados fariseus e mestres dalei# vindos de todas as aldeias da alilAia# da >udAia e de

>erusalAm. E o poder do 4enhor estava com ele para curar. 1 )Vieram ent o uns homens tra"endo em um leito um paral%ticoM e

procuravam introdu"i(lo e pX(lo diante de >esus. 1 ) E n oachando por onde introdu"i(lo por causa da multid o# su'indo aoeirado# o desceram no leito# por entre os ladrilhos# para o meio#diante de >esus. $<) Vendo(lhes a fA# >esus disse ao paral%tico@omem# est o perdoados os teus pecados. $1) E os escri'as e

fariseus arra"oavam# di"endo Fuem A este que di" 'lasf,miasFuem pode perdoar pecados sen o s! 2eus *7*1 ) Lm dia >esus estava ensinando# e alguns fariseus e

alguns mestres da 8ei estavam sentados perto dele. Eles tinhamvindo de todas as cidades da alileia e da >udeia e tam'Am de

>erusalAm. O poder do 4enhor estava com >esus para que elecurasse os doentes. 1 ) lguns homens trou eram um paral%ticodeitado numa cama e estavam querendo entrar na casa ecolocá(lo diante de >esus. 1 ) PorAm# por causa da multid o# n oconseguiram entrar com o paral%tico. Ent o o carregaram paracima do telhado. Ji"eram uma a'ertura nas telhas e o desceramna sua cama em frente de >esus# no meio das pessoas queestavam ali. $<) >esus viu que eles tinham fA e disse ao

paral%tico ( Geu amigo# os seus pecados est o perdoadosU $1)Os mestres da 8ei e os fariseus começaram a pensar ( Fuem Aeste homem que 'lasfema contra 2eus desta maneira NinguAm

pode perdoar pecadosM s! 2eus tem esse poder. N>LF 1 ) Lnd es 'ega' sich eines Tages# els er lehrte# dass auch

Pharis6er und 4chriftgelehrte dasaKen# die ge7ommen /aren ausallen Orten in alil6a und >ud6a und aus >erusalem. Lnd die Hraft des @errn /ar mit ihm# dass er heilen 7onnte. 1 ) Lnd siehe#einige G6nner 'rachten einen Genschen auf einem -ettM der /ar gel6hmt. Lnd sie versuchten# ihn hinein"u'ringen und vor ihn "ulegen. 1 ) Lnd /eil sie /egen der Genge 7einen Bugang fanden#ihn hinein"u'ringen# stiegen sie auf das 2ach und lieKen ihndurch die Biegel hinunter mit dem -ett mitten unter sie vor

>esus. $<) Lnd als er ihren lau'en sah# sprach er ensch,deine S'nden sind dir %ergeben. $1) Lnd die 4chriftgelehrtenund Pharis6ar *ngen an "u 0'erlegen und sprachen 3er ist der#dass er ottesl6sterungen redet 3er 7ann 40nden verge'en alsallein ott 1OAL

X a primeira indicação do es$orço dos l:deres da i#re?a ?udaica para perse#uir e desacreditar esus. * hist<ria é umincidente independente. Não tem coneDão com o "ue antecede.Pois! Lucas não tem interesse numa se"Y3ncia cronol<#ica eData.

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9;s principais homens da nação ?udaica haviam rece idoin$ormação completa so re a pre#ação e os mila#res deste ra iGalileu! "ue! "uanto ao mais! era desconhecido! e "ue não lheshavia! nem ao menos! pedido a sanção para o seu tra alho. ;shomens da localidade! das várias sina#o#as da Galiléia! osperitos na lei e em todas as doutrinas! como esta elecidas pelatradição! não estavam altura da situação. Por isso $oramre$orçados por homens da udéia! em especial de erusalém! asa er! dentre os mais estudados e capazes $ariseus e escri as dalei. Estes todos estavam presentes na casa onde esus estavaensinando a multidão. Não! "ue $ossem tão dese?osos pelapalavra da vida! mas estavam espreita duma oportunidadepara acusá lo. E o poder do Cenhor! a ma?estade onipotente do1eus triuno! estava presente em esus! com o o ?etivo para "ueele operasse curas. *s outras pessoas de 1eus nunca $oramo servadores desinteressadas ou neutras! durante o tempo em"ue se desenvolvia a o ra da redenção! mas a 1ivindade inteira

em suas tr3s pessoas realizou a salvação da humanidade. *chance pela "ual os $ariseus e pro$essores da lei estavamesperando! essa apareceu em lo#o. *l#uns homens carre#avamnuma maca ou cama um homem "ue $ora acometido deparalisia. % ia de re#ra a"ueles "ue em todos os seus mem rossão atacados por al#uma $ra"ueza violenta dos nervos! $alecemem pouco tempo. Iuando isso não acontece! então é verdade"ue! ainda "ue vivos! raramente recuperam a saúde! mas namaioria das vezes levam uma vida miserável! perdendo! aindapor cima! sua mem<ria. erdade é "ue a doença da"ueles "uesão a$etados s< parcialmente nunca é #rave! mas! via de re#ra!lon#a e "uase sempre incurável.& Iuando estes homens! levandosua car#a! che#aram casa onde esus estava! dili#entementeprocuraram encontrar um meio de trazer e colocar o homemen$ermo diante de esus! pois este era o o ?etivo de sua vinda.

>inham a convicção de $é "ue este pro$eta de Nazaré era o'risto! o "ual $acilmente podia curar seu ami#o. Aas a multidão!tanto dentro da casa como diante da porta! era muito #rande.Era imposs:vel encontrar uma a ertura pela "ual podiamespremer se para a sala onde esus estava $alando. Aas nãodiva#aram muito na usca dum outro procedimento. Cu iram!pela escada eDterna! ao telhado da casa. 7emoveram al#umasdas telhas ou do material com o "ual $ora $eito o telhado! e!então! aiDaram o homem doente em seu leito perante os pés de

esus. ; relato de Lucas é in8uenciado pelo seu dese?o de tornarclaro aos seus leitores romanos! aos "uais escreveu! a maneiracomo $oi realizada esta o ra de amor. esus! diante destainterrupção! $ez uma pausa em seus ensinamentos! e seu olharonisciente perscrutou os rostos dos recém che#ados! inclusive aohomem doente. Leu em cada um a 2rme convicção so re a suacapacidade de a?udar! e! i#ualmente! uma súplica e intercessãosilenciosa para "ue lhes mani$estasse miseric<rdia. 1eu se por

satis$eito com o resultado de sua in"uirição! e! por isso! se voltouao paral:tico com as palavrasJ Fomem! perdoados são os teuspecadosT NotemosJ ; pecado é a causa de toda miséria!en$ermidade e morte no mundo. Na verdade! removendo a

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9causa! os e$eitos são a$astados. * $é do homem en$ermo sa iaisto. Ca ia "ue por meio destas palavras con$ortadoras de esusveio lhe o maior dom so re a terra. ; caso dele não $ora um casode punição especial por pecados espec:2cos! mas um caso em"ue o Calvador sa ia onde a cura devia começar! a sa er! naalma. Lo#o "ue o Calvador pronunciara as palavras de perdão! osescri as e $ariseus começaram a arrazoar e a discutir o assunto!"uer s< em seus coraç es! "uer a meia voz entre eles. Cuaconsci3ncia $arisaica estava pro$undamente ma#oada "ueal#uém presumisse remitir pecados. Precisam esti#matizar umatal presunção como las$3mia. Pois! com certeza! nin#uém podiaperdoar pecados! senão somente 1eus. Ce esus não $osse 1eus!não podia por seu pr<prio poder perdoar pecados- e seu arro#arse esta autoridade teria sido las$3mia contra 1eus! no sentidopr<pria da palavra. Aas! para "ue estes escri as e $ariseustivessem a prova plena e mais a soluta de seu poder divino e desua 1ivindade! operou! no mesmo momento! tr3s mila#res na

presença deles! podendo todos eles ser realizados s< por um seronisciente e onipotente. Estes mila#res $oramJ a remissão dospecados do homem en$ermo- a revelação dos pensamentossecretos dos escri as- a restauração instantHnea do paral:tico sua plena saúde.

,./.4. ; mila#re$$) >esus# porAm# conhecendo(lhes os pensamentos# disse(

lhes Fue arra"oais em vossos coraç es $&) Fual A mais fácil#di"er Est o perdoados os teus pecados# ou 8evanta(te e anda$+) Gas# para que sai'ais que o Jilho do homem tem so're aterra autoridade para perdoar pecados W disse ao paral%tico Eute ordeno 8evanta(te# toma o teu leito# e vai para casa. $?)Cmediatamente se levantou diante deles e# tomando o leito emque permanecera deitado# voltou para casa# glori*cando a 2eus.$;) Todos *caram atXnitos# davam gl!ria a 2eus e# possu%dos detemor# di"iam @oDe vimos prod%gios.*7*

$$) PorAm >esus sa'ia o que eles estavam pensando edisse Porque voc,s est o pensando assim $&) O que A maisfácil di"er ao paral%tico ]Os seus pecados est o perdoadosZ ou]8evante(se e andeZ $+) Pois vou mostrar a voc,s que eu# o

Jilho do @omem# tenho poder na terra para perdoar pecados.Ent o disse ao paral%tico ( Eu digo a voc, levante(se e ande# pegue a sua cama e vá para casa. $?) No mesmo instante ohomem se levantou diante de todos# pegou a cama e foi paracasa# louvando a 2eus. $;) Todos *caram muito admiradosM e#cheios de medo# louvaram a 2eus# di"endo Fue coisamaravilhosa n!s vimos hoDeU N>LF

$$) ls a'er >esus ihre edan7en mer7te# ant/ortete er und sprach "u ihnen 3as den7t ihr in euren @er"en $&) 3as ist leichter# "u sagen 2ir sind deine 40nden verge'en# oder "u

sagen 4teh auf und geh umher $+) 2amit ihr a'er /isst# dassder Genschensohn Vollmacht hat# auf Erden 40nden "u verge'enW sprach er "u dem el6hmten Cch sage dir# steh auf# nimm dein-ett und geh heimU $?) Lnd sogleich stand er auf vor ihren

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9 ugen und nahm das -ett# auf dem er gelegen hatte# und gingheim und pries ott. $;) Lnd sie entset"ten sich alle und priesen

ott und /urden von Jrucht erf0llt und sprachen 3ir ha'enheute seltsame 2inge gesehen. 1OAL

esus! em sua onisci3ncia! leu os pensamentos deles tão$acilmente como se tivessem $alado alto! e respondeu lhes no

sentido de chamá los prontamente a prestar contas por teremcondenado suas palavras. Prop@s lhes um pro lema so re o "ueacreditavam ser mais $ácil! dizerJ Perdoados são os teus pecados-ou dizerJ Levanta te e anda. ;s escri as e $ariseus!naturalmente! achavam "ue o primeiro $osse mais $ácil! visto "ueseu cumprimento 2cava no campo espiritual e! por isso! nãopodia ser visto ou avaliado pelas pessoas. Não acreditavam "ueeste mila#re da #raça de esus tivesse ocorrido. Por isso o Cenhorrealizou diante deles o "ue lhes parecia ainda mais di$:cil! para"ue lhes servisse de testemunho! e tam ém provasse "ue suaspalavras ditas ao homem en$ermo não podiam ser uma

las$3mia. ; $ato de "ue ele! o =ilho do homem! realmentepossu:a na terra o poder de perdoar pecados! ele o demonstrou!dizendo ao paral:ticoJ 1i#o teJ Levanta te! toma a tua cama oumaca! e vai para tua casa. E imediatamente e sem demora! ohomem doente se er#ueu diante de todos! levou a cama "ue lheservira de leito! e $oi para casa! cheio de ?ú ilo a 1eus so re omila#re da cura "ue nele $ora realizado. Cua $é e con2ançahaviam sido demonstrados #loriosamente. 'risto o Cenhor! como=ilho do homem! tem poder de perdoar pecados. Não tivesse1eus se humanado em 'risto! e reconciliado consi#o mesmo o

mundo inteiro! então ele teria tido o poder de destruir ospecadores mas não para salvá los! visto "ue sua santidade deveser preservada a todo custo. E 'risto! o 'a eça e Cenhor de suai#re?a! deu sua i#re?a na terra o poder de perdoar pecados. Esteé o poder eclesial peculiar "ue 'risto deu sua i#re?a na terra! o"ual os seus servos administram con$orme sua ordem! o. /6. /4.Iuando a a solvição é pro$erida pelo ministro da i#re?a! ou porum cristão ao con$ortar seu pr<Dimo! então podemos crercordialmente "ue tal palavra de perdão é pro$erida desde opr<prio céu e é uma sentença misericordiosa de 1eus so re n<s.1este $ato o povo teve uma idéia no $ato de 'a$arnaum. * maioradmiração tomou conta de todos! sendo "ue mesmo os $ariseus!"ue haviam endurecido seus coraç es contra esus! podiamsentir no acontecido um pedacinho do poder de 1eus. ; povo em#eral #lori2cou a 1eus! sendo tam ém dominados por reverentetemor diante duma evid3ncia tão so renatural. * opinião do povo$oi "ue haviam visto coisas estranhas! coisas "ue aconteciamcontrariamente ao curso da natureza! mila#res "ue a razãohumana declara como imposs:veis.,.4. * ocação de Levi! e o 1iscurso so re o Ainistério de 'risto

Lc. ,. /5 49

,.4.). * vocação e a $esta de Levi$ ) Passadas estas coisas# sa%ndo# viu um pu'licano#

chamado 8evi# assentado na coletoria# e disse(lhe 4egue(meU0,

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9$ ) Ele se levantou e# dei ando tudo# o seguiu. $ ) Ent o lheofereceu 8evi um grande 'anquete em sua casaM e numerosos

pu'licanos e outros estavam com eles S mesa. &<) Os fariseus eseus escri'as murmuravam contra os disc%pulos de >esus#

perguntando Por que comeis e 'e'eis com os pu'licanos e pecadores &1) Qespondeu(lhes >esus Os s os n o precisam demAdico# e# sim# os doentes. &$) N o vim chamar Dustos# e# sim#

pecadores ao arrependimento.$ ) 2epois disso >esus saiu e viu um co'rador de impostos#

chamado 8evi# sentado no lugar onde os impostos eram pagos. >esus lhe disse ( Venha comigo. $ ) 8evi se levantou# dei outudo e seguiu a >esus. $ ) Ent o 8evi fe" para >esus uma grandefesta na sua casa. @avia ali muitos co'radores de impostos# eoutras pessoas sentadas com eles. &<) Os fariseus e os mestresda 8ei# que eram do partido dos fariseus# *caram "angados comos disc%pulos de >esus e perguntaram ( Porque voc,s comem e'e'em com os co'radores de impostos e com outras pessoas demá fama &1) >esus respondeu ( Os que tem sa=de n o

precisam de mAdico# mas sim os doentes. &$) Eu n o vimchamar os 'ons# mas para chamar pecadores# a *m de que searrependam dos seus pecados. N>LF

$ ) Lnd danach ging er hinaus und sah einen BIllner mit Namen 8evi G Boll sit"en und sprach "u ihm Jolge mir nachU$ ) Lnd er verliK alles# stand auf und folgte ihm nach. $ ) Lnd8evi richtete ihm ein groKes Gahl "u in seinem @aus# und viele

BIllner und andre saKen mit ihm "u Tisch. &<) Lnd die Pharis6ar und ihre 4chriftgelehrten murrten und sprachen "u seinen

>0ngern 3arum esst und trin7t ihr mit den BIllnern und40ndern &1) Lnd >esus ant/ortete und sprach "u ihnen Die"esunden bed'r en des 5r:tes nicht, sondern die&ran(en. 32) +ch bin ge(ommen, die S'nder :ur 7uβe :uru en und nicht die "erechten. 1OAL

1epois da cura do paral:tico! esus deiDou a casa e saiupara a praia do mar. Pelo caminho! "ue! provavelmente! levavapela #rande estrada das caravanas para 1amasco! passou pelatenda dum pu licano ou co rado de impostos ou inspetor deal$Hnde#a! de nome Levi. ;s olhos de esus se diri#iram! não

acidentalmente mas a prop<sito e intencionalmente! so re estehomem ocupado com seus relat<rios e outras ocupaç es de seuo$:cio. '$. At. 9.9. Levi! provavelmente! ?á ouvira de esus! visto"ue a cidade estava tomada da conversa so re ele! até! talvez!assistira a al#um de seus discursos nos arredores de 'a$arnaum.

esus disse somente uma reve sentença! na $orma duma ordemJCe#ue meT Esta palavra decidiu o destino de Levi. * andonou atudo! voltando as costas a todo seu viver anterior com toda suaparceria! e se#uiu a esus. Levi! na #ratidão de sua alma! a se#uir$ez uma $esta ao Cenhor. =oi uma $esta #rande! "ue ele mandoupreparar em sua pr<pria casa. ;s h<spedes! além de esus e seusdisc:pulos! eram anti#os cole#as de Levi! ou se?a! uma multidãode pu licanos e outros! sendo a maioria pessoas consideradas denenhum $avor por parte dos vaidosos e presunçosos $ariseus.

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9Eram! em sua maioria! pessoas eDclu:das da sina#o#a! com as"uais o ?udeu ortodoDo em #eral não tinha "ual"uer ne#<cio.Estes! porém! estavam a"ui na $esta reclinados nos so$ás aoredor da mesa. E muitos deles! mesmo então! ?á podem terconhecido e amado ao Calvador dos pecadores! sendo #ratos aLevi por lhes o$erecer a oportunidade de ver e ouvir mais doCenhor. ; $ato "ue esus aceitou um convite para uma reuniãotão mista! mais uma vez o$endeu aos escri as e $ariseus dos

?udeus. ; contraste entre os ensinos e métodos de esus e os dosl:deres da i#re?a dos ?udeus se tornava mais e mais evidente.Estes últimos eDpressaram! em termos muito claros! suadesaprovação de todo este caso! $azendo comentários aosdisc:pulos de esus! provavelmente! com a intenção de aliená losdo AestreJ Iual é o motivo "ue comeis com pu licanos epecadoresW Aas a intenção da per#unta $oi diri#ida contra esus!visto "ue seus disc:pulos! di2cilmente! teriam ido sem ele $esta.Iueriam "ue ele sentisse seu ressentimento como sua

desconsideração aos seus costumes. Aas esus respondeu emlu#ar de seus disc:pulos! a2rmando! na $orma dum provér io! "ueos sadios não necessitavam de médico! mas os "ue estão mal edoentes. E! para o em deles! eDplica o provér ioJ Não vimchamar ?ustos! mas pecadores! ao arrependimento. Aar"uemosJ

esus se chama médico da alma. *2rma "ue veio para curar aspessoas desta doença. Ele su entende "ue os "ue não sentemesta en$ermidade! mais "ue cr3em "ue este?am em e sadios!por causa de sua opinião tola! não tinham necessidade dos seuspréstimos. Ele chama de ?ustos e sãos aos "ue não sepreocupavam com o Calvador dos pecadores. Não! como se$ossem eDceç es num mundo de pecadores perdidos econdenados! por cu?a salvação ele viera ao mundo! mas por"uenão sentiam a necessidade dos seus préstimos! por"ue nãosa iam "ue eram in$elizes! miseráveis! po res! ce#os e nus! *p.4.)5- o. 9. )(. Comente "uem reconhece e sa e suapecaminosidade! e "ue! como Lutero diz! está consciente "uepertence de pele e ca elo! de corpo e alma ao in$erno! somenteeste tem parte neste Calvador. Ce aceitamos de coraç eshumildes este $ato! se nos con2amos nisso! como uma verdadesa#rada! "ue 1eus nos é misericordioso por causa de 'risto!então podemos ser livrados da terr:vel doença do pecado.

,.4./. Vm per#unta so re o ?e?um&&) 2isseram(lhe eles Os disc%pulos de >o o e 'em assim

os dos fariseus# freq0entemente DeDuam e fa"em oraç esM osteus# entretanto# comem e 'e'em. &+) >esus# porAm# lhes dissePodeis fa"er DeDuar os convidados para o casamento# enquantoestá com eles o noivo &?) 2ias vir o# contudo# em que lhes serátida o noivoM naqueles dias# sim# DeDuar o.*7*

&&) lgumas pessoas disseram a >esus Os disc%pulos de >o o -atista DeDum muitas ve"es e fa"em oraç es# e os disc%pulosdos fariseus fa"em o mesmo. Gas os disc%pulos do senhor n o

DeDuam. &+) >esus respondeu ( Voc,s acham que podem o'rigar os convidados de uma festa de casamento a DeDuarem enquanto

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9o noivo está com eles 9laro que n oU &?) Gas# chegará o tempoem que o noivo será tirado do meio delesM ent o sim eles v o

DeDuarUN>LF&&) 4ie a'er sprachen "u ihm 2ie >0nger des >ohannes

fasten oft und 'eten viel# e'enso die >0nger der Pharis6arM a'er deine >0nger essen und trin7en. &+) >esus sprach a'er "u ihnen

Chr 7Innt die @och"eitsg6ste nicht fasten lassen# solange der -r6utigam 'ei ihnen ist. &?) Es /ird a'er die Beit 7ommen# dassder -r6utigam von ihnen genommen /irdM dann /erden siefasten# in Deden Tagen. 1OAL

;s $ariseus tinham nos disc:pulos de oão aliados! mais oumenos! declarados. Estes acreditavam! entendendo mal o modoaustero de vida de seu mestre e imitando a de modo $also! a um

?udeu devoto ser necessária esta conduta. Por isso! al#unsdesses! representando os dois partidos! vieram a esus com umper#unta so re al#umas destas práticas radicais! ?e?uando e

orando $re"Yentemente! coisas "ue os disc:pulos de esus nãoo servavam. * conse"Y3ncia! ?ul#avam! era uma indul#3ncia emassuntos morais e um desprezo dos costumes corretos. NotemosJPráticas desta ordem são em si mesmas puras! ou como Lutero oeDpressa! são uma oa disciplina eDterna. Aas! ?untar lhes"ual"uer outro poder e valor! considerando as o ras merit<rias vista de 1eus! é tolice. Por isso a atitude dos $ariseus era tolice.

esus dá sua resposta em lin#ua#em 2#urada. Ele é o noivo. Ceusdisc:pulos são os 2lhos da $esta nupcial! ou se?a as pessoas maisno res presentes no casamento. ; tempo da pere#rinação de'risto so re a terra é a $esta de casamento. Ceria! pois!evidentemente inteiramente errado para os h<spedes tãodestacados se mostrassem "ual"uer lamento! como poreDemplo! o ?e?um! na $esta nupcial. Nessa ocasião s< ale#ria e$elicidade deve encher seus coraç es! e ser eDpressa em seusatos! o. 4.49- 't. ,.). Aas nos dias em "ue o Noivo lhes seriatomado! "uando 'risto entraria na trilha do so$rimento e pormeio da morte lhes seria tomado! se#undo sua presença vis:vel!então eles iriam lamentar! o. )+./6! e então dariamdemonstração para a tristeza.

,.4.4. 1itos prover iais

&;) Tam'Am lhes disse uma pará'ola NinguAm tira pedaço de veste nova e o p e em veste velhaM pois que rasgaráa nova e o remendo da nova n o se aDustará S velha. & ) EninguAm p e vinho novo em odres velhos# pois que o vinho novoromperá os odresM entornar(se(á o vinho e os odres seestragar o. & ) Pelo contrário# vinho novo deve ser posto emodres novos e am'os se conservam. & ) E ninguAm# tendo'e'ido o vinho velho# prefere o novoM porque di" O velho Ae celente. *7*

&;) >esus fe" tam'Am esta comparaç o ( NinguAm cortaum pedaço de roupa nova para remendar uma roupa velha. 4ealguAm *"er isso# estraga a roupa nova# e o pedaço de panonovo n o com'ina com a roupa velha. & ) NinguAm p e vinhonovo em odres velhos. 4e alguAm *"er isso# os odres re'entam#

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9o vinho se perde# e os odres *cam estragados. & ) N o. Vinhonovo deve ser posto em odres novos. & ) E ninguAm quer vinhonovo depois de 'e'er vinho velho# pois di" ]O vinho velho AmelhorZ. N>LF

&;) Lnd er sagte "u ihnen ein leichnis Niemand reiKt einen 8appen von einem neuen Hleid und ic7t ihn auf ein altes

HleidM sonst "erreiKt man das neue und der 8appen vom neuen passt nicht auf das alte. & ) Lnd niemand f0llt neuen 3ein inalte 4chl6uche# sonst "erreiKt der neue 3ein die 4chl6uche und/ird versch0ttet und die 4chl6uche verder'en. & ) 4ondernneuen 3ein soll man in neue 4chl6uche f0llen. & ) Lnd niemand#der vom alten 3ein trin7t# /ill neuenM denn er spricht 2er alteist milder. 1OAL

*"ui temos tr3s ditos para <licos ou prover iais! pelos"uais o Cenhor pretende ensinar uma lição ur#ente aos $ariseus.Este es$orço tão s< piora as coisas. Pois o novo pano!

encolhendo se e adaptando se veste! remove a linha da partedes#astada e $raca da veste! e o caso piora. *lém disso! oremendo novo! com suas cores vivas! se destaca demais daveste velha! tornando o remendo ainda mais vis:vel. 'olocarvinho novo! "ue ainda não aca ou de $ermentar! em odresvelhos! "ue ?á perderam a $orça elástica! é i#ualmente tolice!visto "ue o vinho novo s< romperá os recipientes. Por isso écorreto colocar vinho novo s< em recipientes ou odres novos. *veste velha é a ?ustiça das o ras! em "ue os $ariseus con2avam!mas o remendo novo é a #raça pura de esus. * piedade e apresunção dos $ariseus e a doutrina "ue esus proclamou! adoutrina da pura #raça de 1eus no Calvador! não concordam enunca se adaptam vida e ao comportamento da pessoa.Iuando al#uém con2a em suas pr<prias o ras! e então dese?acolocar um remendo do evan#elho so re esta ?ustiça pr<pria! oudese?a enco rir al#umas das suas trans#ress es com a o ra e omérito de 'risto! então ele desco rirá lo#o "ue seu con$orto nãoé con2ável. Essa pessoa! no $undo de seu coração! ainda con2aem seus pr<prios méritos e será condenada ?untamente com seucon$orto inconstante. E o novo vinho é o doce evan#elho doperdão dos pecados! ou se?a! a #raça de 1eus. Esta nova #loriosanão se adapta a coraç es carnais e $ariseus. Iuando o evan#elhoé pre#ado para a"ueles "ue ainda se ap<iam em suas pr<priaso ras! ele é desperdiçado! visto "ue eles não podem e não"uerem entend3 lo corretamente! e do evan#elho não rece em"ual"uer ene$:cio. ; evan#elho eDi#e "ue todos os coraç esne#uem toda sua ?ustiça pessoal e creiam simplesmente nosméritos do Calvador esus. E! 2nalmenteJ Vm homem "ue e euvinho velho conhece sua ri"ueza e delicadeza! e! por isso! nãodese?a trocá lo por vinho ?ovem! "ue poderá ser mais $orte emenos apraz:vel. ;s $ariseus e os disc:pulos de oão amavam tãoternamente seus costumes velhos e acostumados! "ue ?á não

"ueriam mudar! ainda "ue a o$erta da nova doutrina doevan#elho $osse a salvação plena e pura.

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9Resumo: esus provoca a pesca maravilhosa! chama

Cimão e seus companheiros! sara um leproso! cura um paral:tico!chama Levi! e de$ende a si e aos seus disc:pulos contra osata"ues dos ?udeus.

+.). 1isputas Co re a ; servação do Cá ado Lc. +. ) )/+.).). ; Cenhor do sá ado 1) conteceu que# num sá'ado# passando >esus pelas

searas# os seus disc%pulos colhiam e comiam espigas#de'ulhando(as com as m os. $) E alguns dos fariseus lhesdisseram Por que fa"eis o que n o A l%cito aos sá'ados &)Qespondeu(lhes >esus Nem ao menos tendes lido o que fe" 2avi#quando teve fome# ele e seus companheiros +) 9omo entrou nacasa de 2eus# tomou e comeu os p es da proposiç o# e os deuaos que com ele estavam# p es que n o lhes era l%cito comer#mas e clusivamente aos sacerdotes ?) E acrescentou(lhes O

Jilho do homem A senhor do sá'ado. *7*1) Num sá'ado# >esus estava atravessando uma plantaç ode trigo. Os seus disc%pulos começaram a colher e a de'ulhar espigas# e a comer os gr os de trigo. $) Ent o alguns fariseus

perguntaram ( Porque A que voc,s est o fa"endo uma coisa quea nossa 8ei pro%'e fa"er no sá'ado &) >esus respondeu ( Voc,sn o leram o que 2avi fe"# quando ele e os seus companheirosestavam com fome +) Ele entrou na casa de 2eus# pegou os

p es oferecidos a 2eus# comeu e deu tam'Am aos seuscompanheiros. No entanto A contra a nossa 8ei comer dessesPaesM somente os sacerdotes t,m o direito de fa"er isso. ?) E

>esus terminou di"endo ( O Jilho do @omem tem autoridadeso're o sá'ado. N>LF

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Paul E. Kretzmann – Lucas 91) Lnd es 'ega' sich na einem 4a''ad# dass er durch ein

Hornfeld gingM und seine >0nger rauften hren aus und "errie'ensie mit den @6nden und aKen. $) Einige der Pharis6ar a'er sprachen 3arum tut ihr# /as am 4a''at nicht erlau't ist &)Lnd >esus ant/ortete und sprach "u ihnen @a't ihr nicht dasgeleses# /as 2avid tat# als ihn hungerte# und die# die 'ei ihm/aren +) 3ie er in das @aus ottes ging und die 4chau'rotenahm und aK# die doch niemand essen durfte als die Priester allein# und /ie er sie auch denen ga'# die 'ei ihm /aren ?) Lnder sprach "u ihnen 2er Genschensohn ist ein @err 0'er den4a''at. 1OAL

Bsto aconteceu no primeiro sá ado depois do se#undo diada páscoa. Pois neste dia eram o$erecidos ao Cenhor os primeirosmolhos dos primeiros $rutos do campo! e os ?udeus contavam!desde este dia! os sá ados até pentecostes! sendo este o motivo"ue esta última $esta tam ém ser conhecida como a $esta dassemanas. esus andava por uma lavoura! "ue no momento

estava de espi#as cheias e prontas para a colheita. ;s anti#ostrilhos eram! via de re#ra! atalhos "ue $acilmente passavam pelaterra de al#uém. Aas! se#undo um costume anti#o! nin#uémpensava em lavrar estes trilhos. ; campo era lavrado de cadalado do trilho! sendo "ue os #rãos! s vezes! invadiam o trilho! o"ual! contudo! pertencia ao povo. En"uanto o Cenhor andavacom seus disc:pulos! estes começaram a arrancar espi#asmaduras e a es$re#á las entre as palmas das mãos para soltar os#rãos. Bsto era permitido con$orme a lei! 1t. /4. /,. ;s $ariseus!porém! al#uns dos "uais! como sempre acontecia! estavampresente para eDpiar ao Cenhor! 2zeram deste ato inocente umpecado contra o terceiro mandamento! encarando o arrancarcomo se $osse colheita! e o remover da casca como se $ossetrilhar e cozinhar. NotemosJ Esta caracter:stica tam ém é pr<priados modernos meDeri"ueiros da assim chamada santidade dosá ado ou do domin#o. Em vez de ensinarem a o servaçãocorreta do dia santi2cado do Novo >estamento! con$orme osentido da O: lia! "ue Lutero eDpressou tão elamente naeDplanação do terceiro mandamento! eles con?eturam motivos eprop<sitos desprez:veis em assuntos "ue são deiDadosa solutamente na li erdade da decisão do cristão. ;s $ariseus!imediatamente! atacaram aos disc:pulos! mas! tendo sempre emmira ao pr<prio esus. *cusavam nos da pro$anação do sá ado.Nada lhes teria a#rado mais do "ue se esus tivesse aceito odesa2o e discutido so re as minúcias da distinção entre as carias$ormas de tra alho "ue eram permitidas no sá ado. ; Cenhor!em vez disso! inverte as posiç es! desa2ando o conhecimentodeles das Escrituras. Cuas palavras! em "ue não $altava ironia!contém $orte repreensãoJ Nem ao menos lestes o "ue $ez 1aviWCois de compreensão tão rasa do *nti#o >estamentoW Cuare$er3ncia é so re ).Cm. /).+. Lá está re#istrado so re 1avi! "ueele! de $ato! $oi casa do Cenhor "ue era o ta ernáculo! "ue

provavelmente estava na colina entre Gi eom e No e! e aceitoual#uns dos pães da proposição "ue eram os pais da aprovação doCenhor! os "uais a se#uir ele e seus homens comeram! mesmo"ue estes pães s< pertenciam aos sacerdotes. Era um caso de

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9emer#3ncia! em "ue a lei do amor é sempre a lei maior. ;s$ariseus não deviam tirar a conclusão da premissa menor para amaior. Ce 1avi teve este direito e não pecou "uando tomou ecomeu esta pão! então o Cenhor de 1avi! com muito maiorautoridade! deve ter este direito. E! se este ar#umento não lhes$osse su2cientemente $orte! então deviam recordar se "ue o =ilhodo homem! ou se?a! 'risto ou o Pro$eta de Nazaré! é Cenhortam ém do sá ado. Iuando ele opta por dispensar ou em alterara lei so re este dia santi2cado! isto é caso totalmente a critériodo seu direito e poder! 'l. /. )+!)5- 7m. )(. ,.

+.)./. ; homem da mão resse"uida;) 4ucedeu que# em outro sá'ado# entrou ele na sinagoga

e ensinava. Ora# achava(se ali um homem# cuDa m o direitaestava ressequida. ) Os escri'as e os fariseus o'servavam(no#

procurando ver se ele faria a cura no sá'adoM a *m de acharemde que o acusar. ) Gas ele# conhecendo(lhes os pensamentos#disse ao homem da m o ressequida 8evanta(te# e vem para o

meioM e ele# levantando(se# permaneceu de pA. ) Ent o disse >esus a eles Fue vos parece l%cito no sá'ado fa"er o 'em oumal 4alvar a vida ou dei a(la perecer 1<) E# *tando a todos aoredor# disse ao homem Estende a m o. Ele assim o fe"# e a m olhe foi restaurada. 11) Gas eles se encheram de furor ediscutiam entre si quanto ao que fariam a >esus. 1$) Naquelesdias retirou(se para o monte a *m de orar# e passou a noiteorando a 2eus. *7*

;) Num outro sá'ado >esus entrou na sinagoga e começoua ensinar. Estava ali um homem que tinha a m o direita aleiDada.

) lguns mestres da 8ei e alguns fariseus *caram espiando >esus com atenç o para ver se ele ia curar alguAm no sá'ado.Pois queriam arranDar algum motivo para o acusar dedeso'edecer S 8ei. ) Gas >esus conhecia os pensamentos delese por isso disse para o homem que tinha a m o aleiDada (8evante(se e *que em pA aqui na frente. O homem se levantou e*cou em pA. ) Ent o >esus disse ( Eu pergunto a voc,s o que Aque a nossa 8ei di" so're o sá'ado O que A permitido fa"er nesse dia o 'em ou o mal 4alvar alguAm da morte ou dei ar morrer 1<) >esus olhou para todos os que estavam em voltadele e disse para o homem ( Estenda a m oU O homemestendeu a m o# e ela sarou. 11) % os mestres da 8ei e osfariseus *caram furiosos e começaram a conversar so're o que

poderiam fa"er contra >esus. 1$) Naquela ocasi o >esus su'iu ummonte para orar e passou a noite orando a 2eus. N>LF

;) Es geschah a'er an einem andern 4a''at# das ser in die4:nagoge ging und lehrte. Lnd da /ar ein Gensch# dessenrechte @and /ar verdorrt. ) 'er die 4chriftgelehrten undPharis6er lauerten darauf# o' er auch am 4a''at heilen /0rde#damit sie et/as f6nden# ihn "u ver7lagen. ) Er a'er mer7te ihre

edan7en und sprach "u dem Gann mit der verdorrten @and4teh auf und tritt hervorU Lnd er stand auf und trat vor. ) 2a

sprach >esus "u ihnen Cch frage euch Cst5s erlau't# am 4a''at utes "u tun oder -Ises# 8e'en "u erhalten oder "u vernichten1<) Lnd er sah sie alle ringsum an und sprach "u ihm 4trec7edeine @and ausU Lnd er tat5s da /urde seine @and /ieder

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9 "urechtge'racht. 11) 4ie a'er /urden gan" von 4innen und'eredeten sich miteinander# /as sie >esus tun /ollten. 1$) Es'ega' sich a'er "u der Beit# dass er auf einen -erg ging# um "u'etenM und er 'lie' die Nacht 0'er im e'et "u ott. 1OAL

No outro sá ado! ou se?a! no se#uinte ao da"uele em "ueo Cenhor dera aos $ariseus a primeira lição so re o realsi#ni2cado do sá ado! esus esteve novamente na sina#o#a!onde! como era seu costume! estava a ensinar. Estava pre#ando!"uando ocorreu o incidente a"ui relatado. Favia um homem nasina#o#a! provavelmente trazido a prop<sito pelos $ariseus! cu?amão direita estava resse"uida! como conse"Y3ncia de doença ouacidente. ;s Escri as e $ariseus se comportaram de mododissimulado e oculto! para ver o "ue esus $aria "uando lhe $ossetrazido o homem. Pensavam "ue! se o Cenhor $osse curar ohomem! teriam a possi ilidade de uscar em suas leis al#umaacusação contra ele. esus! porém! conhecia o arrazoar hip<critade seus coraç es e aceitou seu desa2o. =ez com "ue o homem

en$ermo 2casse de pé no centro da sala! para "ue todos ospresentes o vissem e! i#ualmente! o mila#re "ue decidira operarnele. * se#uir esus diri#iu uma per#unta a seus inimi#os! paralhes mostrar "ue lera os pensamentos de seus coraç es! vistoestar ele tomado de sentimentos de indi#nação e de piedade.Per#untou lhes "ueima roupa! se era correto e ?usto! ou se?a! sedevia ser considerada uma o ri#ação "ue pesa so re todos ospresentes! $azer o em ou o mal no sá ado! de salvar a vida oudestru: la. 1eiDar "ual"uer en$ermo ou pessoa alei?ada em suamiséria! mesmo "ue s< por um minuto a mais do "ue énecessário! é uma trans#ressão do "uinto mandamento. X este$ato "ue deviam sa er. >odavia! nenhuma resposta ecoou!estando os $ariseus convictos em seus coraç es mas teimososdemais para dar testemunho da verdade. esus! por isso! maisuma vez volveu o olhar pelo c:rculo de rostos! uscandoencontrar al#uma indicação de concordHncia! mas não a houve.Por isso! diante de todos! operou o mila#re. *o seu comando ohomem en$ermo estendeu a mão! e ela $oi! imediatamente!resta elecida plena saúde e $orça. Aas uma vez os $ariseus$oram derrotados! mas este $ato os encheu de $úria insana contrao Cenhor. Cua raiva tola era diri#ida contra esus! especialmente!por"ue! visto eles não terem sido capazes de responder lhe! osmila#res tinham a $orça de torná lo conhecido entre o povo.1esde este tempo! estavam continuamente na usca demaneiras e meios para o a$astarem. >ramavam pu licamentecontra sua vida! Ac.4.+. * isso a hipocrisia pode levar umapessoa "ue luta contra o conhecimento da verdade! ou se?a! aoponto de ?usti2car a mais 8a#rante $alta de amor e miseric<rdia!e conce er <dio mortal contra "ual"uer um "ue su#ere ocumprimento ?usto do resumo da lei. esus! contudo! não lhesdeu oportunidade de! neste momento! eDecutarem seu crimeproposital. 'omo Lucas o serva! $oi na"ueles dias "ue ele! mais

uma vez! se retirou a um monte. Lá! na solidão e no sil3ncio!encontrou as condiç es certas em "ue! sem pertur ação edistração! pode derramar seu coração em oração a seu Paiceleste. Passou a noite toda em oração! sendo "ue nenhum

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9minuto lhe $oi precioso demais para se preparar para eDpandirseu ministério. NotemosJ ;ração re#ular! sincera e persistente a1eus é a melhoro maneira para o ter $orça! acima de tudo! antesde um passo importante na vida.+./. ;s 1oze *p<stolos Lc. +. )4 )+

1&) E quando amanheceu# chamou a si os seus disc%pulos eescolheu do"e dentre eles# aos quais deu tam'Am o nome deap!stolos 1+) 4im o# a quem acrescentou o nome de Pedro# e

ndrA seu irm oM Tiago e >o oM Jilipe e -artolomeuM 1?) Gateus eTomAM Tiago# *lho de lfeu# e 4im o chamado BeloteM 1;) >udas#*lho de Tiago# e >udas Cscariotes# que se tornou traidor. *7*

1&) Fuando amanheceu# chamou os seus discipulos eescolheu do"e deles. E deu o nome de p!stolos a estes do"e1+) 4im o# em quem pXs o nome de Pedro# e o seu irm o ndrAMTiago e >o oM Jilipe e -artolomeuM 1?) Gateus e TomAM Tiago# *lhode lfeuM 4im o# o nacionalistaM 1;) >udas# *lho de TiagoM e DudasCscariotes# que foi o traidor. N>LF

1&) Lnd es Tag /urde# rief er seine >0nger und er/6hlte "/Ilf von ihnen# der auch postel nannte 1+) 4imon# den er auch Petrus nannte# und ndreas# seinen -ruder# >a7o'us und

>ohannnesM Philipus und -artholom6usM 1?) Gatth6us undThomasM >a7o'us# den 4ohn des lph6us# und 4imon# genannt der BelotM 1;) >udas# den 4ohn des >a7o'us# und >udas Cs7ariot#der "um Verr6ter /urde. 1OAL

esus! tendo se preparado para este passo importante! pormeio duma vi#:lia e oração "ue durou a noite inteira! eDecutouseu plano. 'hamou a si todos os seus disc:pulos! e escolheu doseu número total doze! aos "uais deu o t:tulo honroso deap<stolos! "ue si#ni2ca os "ue $oram enviados. * tare$a principaldeles $oi concordar para em nome de 'risto partir e espalhar oevan#elho #lorioso da redenção "ue há nele. Vmas poucasin$ormaç es so re o tra alho destes homens! tiradas da Escriturae da hist<ria! podem provocar a curiosidade. Cimão! "ue depoisse tornou um verdadeiro Pedro ou homem pedra! esteativamente empenhado no tra alho missionário no leste e oeste.X a2rmado "ue so$reu o mart:rio so Nero em 7oma! sendocruci2cado. Ceu irmão *ndré atuou principalmente na ':ntia! aonorte do Aar Ne#ro! onde tam ém a morta pela cruci2cação.

>ia#o! 2lho de Me edeu! das 2leiras dos ap<stolos $oi o primeiromártir! morrendo pela espada de Ferodes! *t. )/./. Ceu irmão

oão era o disc:pulo amado do Cenhor. Aorreu em avançadaidade em sua con#re#ação em X$eso. =ilipe! assim é dito!proclamou o evan#elho na =ri#ia! onde so$reu o mart:rio pelacruci2cação. Oartolomeu ou Natanael tra alhou na ndia e so$reudestino semelhante. Aateus Levi! é dito! $oi o primeiro ap<stolodos et:opes. =oi morto de maneira horrenda! "uando per$uraramseu corpo com pre#os. >omé o 1:dimo! a"uele "ue duvidara!trouDe a mensa#em do evan#elho ao eDtremo leste! para aAédia! Pérsia e ndia! onde tam ém morreu como mártir. >ia#o!

2lho de *l$eu! tam ém conhecido como o menor! Ac. ),. )6!provavelmente é di$erente de >ia#o o irmão do Cenhor e o autorda ep:stola de >ia#o. Cimão de 'aná! chamado Melote! éa2rmado! "ue via?ou até as Blhas OritHnicas e "ue lá so$reu o

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9 porque haveis de rir. $$) -em(aventurados sois quando oshomens vos odiarem# e quando vos e pulsarem da suacompanhia# vos inDuriarem e reDeitarem o vosso nome comoindigno# por causa do Jilho do homem. $&) Qego"iDai(vos naqueledia e e ultai# porque grande A o vosso galard o no cAuM poisdessa forma procederam seus pais com os profetas. *7*

$<) >esus olhou para os seus disc%pulos e disse ( Jeli"ess o voc,s# os po'res# pois o Qeino de 2eus A de voc,s. $1) WJeli"es s o voc,s que agora tem fome# pois v o ter fartura. WJeli"es s o voc,s que agora choram# pois v o rir. $$) W Jeli"ess o voc,s quando os odiarem# reDeitarem# insultarem e disseremque voc,s s o maus por serem seguidores do Jilho do @omem.$&) Jiquem feli"es e muito alegres quando isso acontecer# poisuma grande recompensa está guardada no cAu para voc,s. Poisos antepassados dessas pessoas *"eram essas mesmas coisascom os profetas. N>LF

$<) Lnd er ho' seine ugen auf 0'er seine >0nger und

sprach Selig seid ihr 5rmen! denn das *eich "ottes ist euer. 21) Selig seid ihr, die ihr =et:t hungert! den ihr sollt satt werden. Selig seid ihr, die ihr =et:t weint! denn ihr werdet lachen. 22) Selig seid ihr, wenn euch die

enschen hassen und euch ausstoβen und schmähen und %erwer en euren Namen als b se um des

enschensohnes willen. $&) Jreut euch an Denem Tage unsspringt vor JreudeM denn siehe# euer 8ohn ist groK im @immel.2enn das leiche ha'en ihre V6ter den Propheten getan. 1OAL

Este discurso! #eralmente! é considerado como um eDtratodo Cermão da Aontanha! porém! não é essencial considerá locomo tal. ; Cenhor! com muita razão! pode ter $alado do mesmoassunto e em "uase as mesmas palavras em ocasi es di$erentes.*s palavras $oram diri#idas! principalmente! a seus disc:pulos!mas tam ém s outras pessoas no alcance de sua voz. >iveramuma oportunidade de levar consi#o as verdades áureas "ue oCenhor pro$eriu. Oem aventurados os po resJ Não tanto os "uesão po res em ens deste mundo! ainda "ue os verdadeirospo res se acham! via de re#ra! entre estes! mas a"ueles "ue sãopo res de esp:rito! "ue não t3m nem acham neles e nem nomundo inteiro o "ue de $ato pode deleitar suas almas. Estepo reza tem uma promessa #loriosaJ Pois vosso é o reino de1eus. 7ece erão as verdadeiras ri"uezas da #raça de 1eus em'isto esus. Oem aventurados os "ue a#ora t3m $omeJ Não se$ala de $ome $:sica! mas da"uele dese?o mais ur#ente peloalimento do alto! a $ome e a sede por ?ustiça. Eles serão $artosJ*s a undantes ri"uezas da eleza da mesa de 1eus são deles.Oem aventurados os "ue a#ora choramJ *"ueles "ue a#orasentem pro$undamente a des#raça dos pecados e suasconse"Y3ncias e por causa deles vivem em constante tristeza.Pois eles hão de rirJ * ale#ria do 7edentor será deles! enchendoos de $elicidade "ue ultrapassa toda compreensão humana. Oem

aventurados sois! se as pessoas vos odeiam- se mostram este<dio por se retirar de v<s! condenando vos ao ostracismo! comose $@sseis pessoas a8i#idas por al#uma en$ermidade mali#na- se!por causa do Calvador! vos vituperam e anem vosso nome deles

9+

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9e do seu meio. NotemosJ * amal#amação do mundo com a i#re?atem sido tão completa e che#ou ao ponto! "ue um tal isolamentoé raro em nossos dias! para ver#onha nossaT . Pessoas "ue sechamam cristãs "uerem! antes! con2nar seu cristianismo e suacon2ssão e prática a al#umas horas do domin#o! do "ue carre#aro opr< rio do Cenhor! por amor ao Calvador. ; esp:rito domart:rio parece "ue a andonou totalmente a i#re?a. 1iariamentesão praticadas ne#aç es de 'risto! e raras são as con2ss es poramor aos princ:pios cristãos. 7e#ozi?ai na"uele dia e saltaiJ Este émotivo de ser $eliz! a sa er! "ue o mundo se ne#a reconhecer oscristãos como pertencentes a ele! "ue os acusa de mes"uinhez eintolerHncia e "ue isto é "ue os a$asta dele- esta é uma evid3nciade con2ssão cristã. Pois! eis! vosso #alardão será #rande no céu.EDatamente por"ue é um #alardão #racioso! ele será tanto mais

em vindo. Iuando cristãos so$rem uma tal perse#uição! eles s<se#uem as pisadas dos anti#os mártires! da"ueles "uepre$eriram a morte do "ue ne#ar ao Cenhor e s doutrinas e

práticas cristãs.+.4.4. Vm triplo ai$+) Gas ai de v!s# os ricosU Porque tendes a vossa

consolaç o. $?) i de v!s os que estais agora fartosU Porquevireis a ter fome. i de v!s os que agora ridesU Porque haveis delamentar e chorar. $;) i de v!s# quando todos vos louvaremUPorque assim procederam seus pais com os falsos profetas. *7*

$+) W Gas ai de voc,s que agora s o ricos# pois Dá tiveram asua vida 'oa. $?) W i de voc,s que agora tem tudo# pois v o

passar fome. W i de voc,s que afora est o rindo# pois v o chorar e se lamentar. $;) W i de voc,s quando todos os elogiarem# poisos antepassados dessas pessoas tam'Am elogiaram os falsos profetas. N>LF

$+) 'er dagege 3eh euch QeichenU 2enn ihr ha't eurenTrost schon geha't. $?) 3eh euch# die ihr Det"t satt seidU 2ennihr /erdet /einen und 7lagen. $;) 3eh euch# /enn euch

Dedermann /ohlredetU 2enn das leiche ha'en ihre V6ter denfalschen Propheten getan. 1OAL

*i de v<s pessoas ricasT Pois tendes o vosso con$ortoantecipado. Bsto! como tantas vezes na Escritura! Ac. )6./4-).>m. +. 9! é dito da"ueles "ue colocam sua con2ança no seudinheiro. ; cristão "ue é rico não pensa em colocar sua $é nomamom. Ele sa e "ue na realidade não e o proprietário dos ensanotados so seu nome! mas "ue é o administrador de 1eus!sendo "ue suas responsa ilidades aumentam "uanto maior é ovolume de ri"uezas "ue se diz serem suas. Ele precisa dar contasno dia 2nal. Por isso! a"ueles pessoas "ue consideram como suaa ri"ueza! com a "ual podem $azer o "ue "uiserem e usá las!tendo esta idéia em mente! para "ue tenham seu em ?á notempo da vida presente! Lc. )+./,! essas t3m nisso o únicore$ri#ério "ue possam conse#uir! < 4). /(. Elas podem parecersatis$eitas e tentar persuadir a si mesmas e aos outros! de "ue

são $elizes- mas! o "ue dizer so re o mundo "ue há de virW *i dev<s "ue estais cheios! pois havereis de ter $ome. *"ueles "ueuscam satis$azer todos os seus dese?os nesta vida e são

recompensados de tal modo "ue alcançam tudo o "ue95

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9dese?avam! t3m realizada sua am ição. Porém so$rerão $ome portoda a eternidade. *i de v<s "ue a#ora rides- pois! v<slamentareis e chorar:eis. ;s "ue t3m o lemaJ 'omamos!

e amos e $ol#uemos! pois amanhã estaremos mortos! e "uevivem de acordo com isto! podem assumir uma ruidosa $elicidadeno #ozo dos prazeres deste mundo. em! porém! o tempo!"uando precisarão prestar contas de cada momento "ue#astaram na concupisc3ncia da carne! na concupisc3ncia dosolhos e na so er a da vida. Então haverá choro e ran#er dedentes. ; último ai é um "ue é diri#ido especialmente aosap<stolos. Ce todos $alarem em deles e os louvarem! apossi ilidade eDiste "ue eles omitiram uma parte do seu dever!ou se?a! o "ue pertence a denúncia cora?osa do pecado. Bstosempre $oi uma caracter:stica especial do tra alho dos $alsospro$etas! "ue eles pre#am con$orme as coceiras dos ouvidos dopovo! /.>m. (.4- Ez. )4. )0 /6- Bs. ,+. )6. Bsto não é umarecomendação! mas a mais severa censura "ue podia ser

pro$erida so re o tra alho dum pastor! "ue ele não $ere anin#uém! e "ue nin#uém o $ere.+.4.(. * lei do amor$ ) 2igo(vos# porAm# a v!s outros que me ouvis mai os

vossos inimigos# fa"ei o 'em aos que vos odeiamM $ ) 'endi"eiaos que vos maldi"em# orai pelos que vos caluniam. $ ) o quete 'ate numa face# oferece(lhe tam'Am a outraM e ao que tirar atua capa# dei a(o levar tam'Am a t=nicaM &<) dá a todo o que te

pedeM e se alguAm levar o que A teu# n o entres em demanda.&1) 9omo quereis que os homens vos façam# assim fa"ei(o v!stam'Am a eles. *7*

$ ) Gas eu digo a voc,s que est o me ouvindo amem osseus inimigos e façam o 'em para os que odeiam voc,s. $ )2eseDam o 'em para aqueles que os amaldiçoam e orem emfavor daqueles que maltratam voc,s. $ ) 4e alguAm lhe der umtapa na cara# vire o outro lado para ele 'ater tam'Am. 4ealguAm tomar a sua capa# dei e que leve a t=nica tam'Am. &<)2, sempre a qualquer um que lhe pedir alguma coisaM e# quandoalguAm tirar o que A seu# n o peça de volta. &1) Jaçam aosoutros a mesma coisa que querem que eles façam de voc,s.N>LF

$ ) 'er ich sage euch# die ihr "uhIrt ?iebe eure -einde!tut wohl denen, die euch hassen! 29) segnet, die euch%er@uchen! bitet 'r die, die euch beleidigen. $ ) Lnd /er dich auf die eine -ac7e schl6gt# dem 'iete die andere auch darMund /er dir den Gantel nimmt# dem ver/eigere auch den Qoc7 nicht. &<) 3er dich 'ittet# dem gi'M und /er dir das 2eine nimmt#von dem fordere es nicht "ur0c7. &1) Lnd wie ihr wollt, dasseuch die ?eute tun sollen, so tut ihnen auch 1OAL

*"ui há um contraste duploJ esus havia pro$erido seus aiscontra várias classes de pessoas! mas isto não daria a outros"ual"uer direito de a#ir de modo ar itrário! se#undo sua pr<pria

interpretação da"uilo "ue $oi dito. Ele se diri#ira! principalmente!aos seus disc:pulos! mas a#ora! propositalmente! inclui todos"uantos ouviram seu discurso. >odos "uantos! na"uela hora!estavam na es$era do alcance de sua voz! e todos "uantos ho?e

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9estão na posição de ouvir suas palavras! devem o servar a lei doamor em relação aos seus inimi#os. ; contraste en$atiza em tudoo ponto "ue esus dese?a $azerJ *mar! não aos ami#os! visto "uenisto não é necessária "ual"uer recomendação! mas aosinimi#os- de $azer o em! não aos "ue nos mostram todas as$ormas de ondade! visto "ue nisso o ato de retri uir é evidente!mas para a"ueles "ue nos odeiam- de a ençoar não os "ue nos"uerem em! pois nisso retri u:mos os cumprimentos! o "ue éal#o em normal! mas "ueles "ue acumulam so re v<simprecaç es e maldiç es- de orar! não por a"ueles cu?a ondosasolicitude nos circunda a cada dia! visto "ue nisso a recordação!via de re#ra! é realidade! mas aos "ue espalham calúnias a nossorespeito. Não é preciso dizer! "ue estas prescriç es éticas de'risto precisam ser eDplicadas no esp:rito de 'risto! pois ele é oeDemplo mais no re e melhor. *l#uns eDemplos práticos! parailustrar a es$era de ação dos preceitosJ *o "ue $ere uma $ace! aoutra deve ser o$erecida- ao "ue $orça tira a capa! a outra não

deve ser retida- ao "ue nos pede! devemos dar- o "ue é tomado $orça! devemos renunciar cordialmente. * randura cristã deveche#ar a este ponto em casos individuais! e onde tam ém nãocometido "ual"uer dano a outros. Pois! todas estas re#rasprecisam ser entendidas luz da re#ra áureaJ 'omo "uereis "ueos outros vos $açam! assim a#i para com eles. %; Calvador dáuma pedra de to"ue nas mãos de seus disc:pulos! por meio da"ual podiam provar a si mesmos! para ver se sua conduta paracom os vizinhos e inimi#os estava de acordo com suaso ri#aç es. Ceu pronunciamento não contém um princ:pio! senãos< a pedra de to"ue da moralidade! visto "ue se re$ere!unicamente! a uma $orma eDterior de a#ir. Lá onde ela deve serusada! convém desco rirmos nela uma preceito claro! simples euniversal da sa edoria prática de vida! "ue é inteiramenteapropriado ao prop<sito para o "ual o Calvador o deu& (4 .

+.4.,. * aplicação da re#ra áurea&$) 4e amais os que vos amam# qual A a vossa

recompensa Porque atA os pecadores amam aos que os amam.&&) 4e *"erdes o 'em aos que vos fa"em o 'em# qual A a vossarecompensa tA os pecadores fa"em isso. &+) E se emprestaisSqueles de quem esperais rece'er# qual A a vossa recompensaTam'Am os pecadores emprestam aos pecadores# pararece'erem outro tanto. &?) mai#porAm# os vossos inimigos#fa"ei o 'em e emprestai# sem esperar nenhuma pagaM serágrande o vosso galard o# e sereis *lhos do lt%ssimo. Pois ele A'enigno atA para com os ingratos e maus. *7*

&$) 4e voc,s amam somente aqueles que os amam# o queA que est o fa"endo de mais tA as pessoas de má fama amamas pessoas que as amam. &&) E# se voc,s emprestam somente

para aqueles que voc,s acham que v o lhes pagar# o que A queest o fa"endo de mais tA as pessoas de má fama emprestamaos que tem má fama# para rece'er de volta o que

emprestaram. &?) Jaçam o contrário amem os seus inimigos efaçam o 'em para eles. Emprestem e n o esperem rece'er de

(4 Ccha\! 9ommentar:# 8u7e# 1<+.99

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9volta o que emprestaram e assim voc,s ter o uma granderecompensa e ser o *lhos do lt%ssimo. Jaçam isso porque ele A'om tam'Am para os ingratos e maus. N>LF

&$) Lnd /enn ihr die lie't# die euch lie'en# /elchen 2an7 ha't ihr davon 2enn auch die 40nder lie'en ihre Jreunde. &&)Lnd /enn ihr euren 3ohlt6tern /ohltut# /elchen 2an7 ha't ihr davon 2enn die 40nder tun dassel'e auch. &+) Lnd /enn ihr denen leiht# von denen ihr et/as "u 'e7ommen ho^# /elchen2an7 ha't ihr davon uch die 40nder leihen den 40ndern# damit sie das leiche 'e7ommen. &?) Vielmehr lie't eure JeindeM tut

utes und leiht# /o ihr nichts daf0r "u 'e7ommen ho^t. 4o /irdeuer 8ohn groK sein und ihr /erdet Hinder des llerhIchstenseinM denn er ist g0tig gegen die Lndan7'aren und -Isen. 1OAL

Não deve ser esperado de 1eus "ual"uer $avor ou especialrecompensa misericordiosa! se amamos apenas a"ueles "ue nosamam. Neste caso eDiste a condição do dar e rece er "uerecompensa as pessoas envolvidas. E essa prova de amor não é

nada de eDtraordinário! pois "ue! até! os pecadores! os eDclu:dos!"ue não pro$essam "ual"uer moralidade cristã! $azem isto entresi. ; mesmo é verdade! se n<s $azemos o em! "uando outros o2zeram a n<s. Então não há! nem ao menos! o sentimento dehilaridade e ale#ria so re a oa ação "ue no caso nos vai naalma. Cocorrer a al#uém "ue está em di2culdade! o meroemprestar dinheiro pode ser uma espécie de e#o:smo! visto ser$eito não s< com o o ?etivo de ter o capital devolvido! mastam ém para o ter ?uros. * lei do amor! em tal caso! re"uer!antes! "ue a?udemos livremente! sem "ual"uer eDpectativa deretorno. Iuando o irmão toma pé novamente! ele devolveránovamente o dinheiro rece ido ou repassará a ondade. ;ndeestá envolvido o caráter eDclusivamente cristão nas o ras! lá a

ondade deve ser a de puro altru:smo. X por esse motivo! "ue éinstado o amor aos inimi#os! e o $azer o em onde não se esperao retorno. Pois! então! a recompensa misericordiosa do Cenhorserá correspondentemente #rande! e che#aremos mais perto damente "ue há em nosso om e #racioso Pai no céu. N<s! como2lhos do *lt:ssimo! devemos atestar os traços e as caracter:sticasdo om 1eus. Pois! tam ém ele! em sua provid3ncia! é om e#eneroso! até mesmo! aos in#ratos e maus. E nosso Pai nosestenderá seus $avores em medida plena! a"ui no tempo e!depois! na eternidade.

+.4.+. * medida da compaiDão&;) 4ede misericordiosos# como tam'Am A misericordioso

vosso Pai. & ) N o Dulgueis# e n o sereis DulgadosM n o condeneis#e n o sereis condenadosM perdoai# e sereis perdoadosM & ) da%#dar(se(vos(áM 'oa medida# recalcada# sacudida# trans'ordante#generosamente vos dar oM porque com a medida com quetiverdes medido vos medir o tam'Am. *7*

&;) Tenham miseric!rdia dos outros# assim como o Pai devoc,s tem miseric!rdia de voc,s. & ) W N o Dulguem os outros# e

2eus n o condenará voc,s. Perdoem os outros# e 2eus perdoarávoc,s. & ) 2eem aos outros# e 2eus dará a voc,s. Ele serágeneroso# e as ',nç os que ele lhes dará ser o tantas# quevoc,s n o poder o segurá(las nas suas m os. mesma medida

)66

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9que voc,s usarem para medir os outros 2eus usará para medir voc,s. N>LF

3A) Seid barmher:ig, wie auch euer $ater barmher:ig ist. & ) Lnd richtet nicht# so /erdet ihr auch nicht gerichtet. Verdammt nicht# so /erdet ihr nicht verdammt.Verge't# so /ird euch verge'en. & ) e't# so /ird euchgege'en. Ein volles# gedr0c7tes# ger0tteltes und 0'erflieKendesGaK /ird man in eueren 4chloK ge'enM denn e'en mit dem GaK#mit dem ihr messt# /ird man euch /ieder messen. 1OAL

1os cristãos se re"uer! não s< #enerosidade ondade! mas!tam ém! miseric<rdia e compaiDão! "ue são al#o da"uela"ualidade divina "ue em 'risto o Calvador teve compaiDão den<s. Bsto incluirá re$rear se do não autorizado ?ul#ar e condenarde nosso pr<Dimo! de sua pessoa e modo de viver. *l#umas$ormas de ?ul#amento são re"ueridas pela Escritura! como se?a!do irmão "ue erra! At. )0. ),! o de al#uém "ue está num o$:ciopú lico numa $orma democrática de #overno! e outros. Aas! no

"ue diz respeito vida pessoal e s trans#ress es do pr<Dimo!precisamos praticar o perdão! se dese?amos rece er perdão.Precisamos dar! se esperamos rece er. * medida da#enerosidade #raciosa de 1eus é enchida na proporção da nossa

ondosa compaiDãoJ uma oa medida! comprimida! chocalhadae trans ordante será nossa porção! se praticamos a#enerosidade de "ue rece emos eDemplos tão a undantes emnossas vidas. Cão colocados! lado a lado! a #enerosidade denossa pr<pria natureza e a ama ilidade do esp:rito de 1eus! parao nosso est:mulo! visto "ue o pensamento de sua plena redençãonos deve ser um incentivo! Cl. )46. 5. %;nde não se encontraesta miseric<rdia! lã não há $é. Pois! se o teu coração está cheiode $é "ue sa es "ue teu 1eus se mostrou assim para conti#o!com uma tal miseric<rdia e ondade! sem teu mérito etotalmente de #raça! "uando tu ainda eras seu inimi#o e um 2lhoda maldição eterna- se cr3s isto! então não podes re$rear te demostrar te da mesma maneira ao teu pr<Dimo! e tudo isto poramor a 1eus e pelo em do teu pr<Dimo. 3! pois! "ue não $aças"ual"uer di$erença entre ami#os e inimi#o! di#no e indi#no- pois!v3s "ue todos os "ue a"ui $oram mencionados mereceram ooposto de nosso amor e #enerosidade.& (( . %Por isso! se teu irmãoé um pecador! enco re seus pecados e ro#a por ele. Ce revelasseus pecados! na verdade! não és um 2lho do Pai misericordioso!pois! do contrário! tu lhe serias misericordioso. 'ertamente éverdade! "ue não conse#uimos mostrar tal miseric<rdia ao nossopr<Dimo! como 1eus nos mostrou- mas isto é a nossa imensa$ra"ueza! a sa er! "ue a#imos contrário miseric<rdia- e isto ésinal certo "ue não temos miseric<rdia& (, .

+.4.5. 1itos para <licos& ) PropXs(lhes tam'Am uma pará'ola Pode porventura

um cego guiar a outro cego N o cair o am'os no 'arranco +<)O disc%pulo n o está acima do seu mestreM todo aquele# porAm#

que for 'em instru%do será como o seu mestre. +1) Por que v,stu o argueiro no olho de teu irm o# porAm n o reparas na trave(( Lutero! 11. 1$ ?M 1&. & .(, Lutero! 11. 1$ 1.

)6)

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9di$erente. Iuando enDer#a o cisco no olho do irmão! deve!primeiro! antes de ?ul#ar! correr ao espelho e eDaminar secuidadosamente. *li ele achará traves tão #randes a ponto de sepoder $azer delas cochos de comida dos porcos! assim "ue sesente o ri#ado a eDclamarJ Iue é istoW Aeu pr<Dimo me ma#oauma vez por trimestre! por semestre ou por ano! eu! porém!2"uei velho e nunca #uardei os mandamentos de 1eus! sim!trans#redi os a cada hora e instante. 'omo posso ser um pati$etão insensatoW >odos os meus pecados são imensos carvalhos! eo miserável cisco e pe"uenino pé no olho de meu irmão meincomoda mais do "ue minha trave imensaW Bsto não deveacontecer. Preciso! antes de tudo! ver como me livrar do meupecado. 'om isto terei tanto a $azer! "ue! com certeza! mees"uecerei do pe"uenino cisco. Pois! sou deso ediente a 1eus!ao #overno! a pai e mãe! ao pro$essor e nisso persisto e nãocesso de pecar. E! ainda! "uero ser impiedoso contra o meupr<Dimo e não "uero tolerar uma s< palavraW [! nãoT 'ristãos

não devem a#ir assim&(+

.

+.4.0. Vma implicação adicional+&) N o há árvore 'oa que d, mau frutoM nem t o pouco

árvores má que d, 'om fruto. ++) Porquanto cada árvore Aconhecida pelo seu pr!prio fruto. Porque n o se colhem *gos deespinheiros# nem dos a'rolhos se vindimam uvas. +?) O homem'om do 'om tesouro do coraç o tira o 'em# e o meu# do mautesouro tira o malM porque a 'oca fala do que está cheio ocoraç o. *7*

+&) árvore 'oa n o dá frutas ruins# assim como a árvoreque n o presta n o dá frutas 'oas. ++) Pois cada árvore Aconhecida pelas frutas que ela produ". N o A poss%vel colher *gos de espinheiros# nem colher uvas de pAs de urtiga. +?)

pessoa 'oa tira o 'em do dep!sito de coisas 'oas que tem noseu coraç o. E a pessoa má tira o mal do seu dep!sito de coisasmás. Pois a 'oca fala do que o coraç o está cheio. N>LF

+&) 2enn es gi't 7einen guten -aum# der faule Jrucht tr6gt# und 7einen faulen -aum# der gute Jrucht tr6gt. ++) 2enn

Deder -aum /ird an seiner eigenen Jrucht er7annt. Gan p 0c7t Danicht Jeigen von den 2ornen# auch liest man nicht Trau'en vonden @ec7en. +?) Ein guter Gensch 'ringt utes hervor aus demguten 4chat" seines @er"ensM und ein 'Iser 'ringt -Ises hervor aus dem 'Isen. 2enn /es das @er" voll ist# des geht der Gund0'er. 1OAL

; coração duma pessoa é como uma árvore! cu?os $rutossão as o ras da pessoa. X natureza duma árvore oa produzir

om $ruto. X natureza duma árvore $raca e má produzir $rutomau. Vma árvore se ?ul#a pelo seu $ruto. * tentativa de ?untar2#os dos espinheiros é tão tolo como procurar uvas nos a rolhos.Oem assim! uma pessoa cu?o coração $oi renovado pela $é e!

assim! $oi trans$ormado num coração verdadeiramente om!produzirá do seu om coração oas o ras "ue suportarão a

(+ Lutero! 1&. ?<.)64

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9pessoa "ue de coração con2a em esus! como seu Calvador. ;se#undo homem tam ém "uis construir uma casa. Este! porém!colocou os arrotes e cai ros no chão sem "ual"uer $undação.'onstruiu a esmo na super$:cie da terra. Iuando a correntezaviolenta da enchente deu contra esta edi2cação para arrancarsuas paredes! ela veio a aiDo e tom ou rapidamente! sendo#rande sua "ueda. Esta é a $é e o $ado duma pessoa "uecon$essa 'risto s< com os lá ios e se lhe aproDima s< com a

oca. Em tempos de tensão e peri#o! "uando as tempestades davida atem contra o coração $raco! há somente uma rocha "uea#Yenta a todo o vendaval e este é esus 'risto! o único Calvadorda humanidade. *prender a colocar sua con2ança no 7edentor eno evan#elho #lorioso da redenção pelo seu san#ue precisa ser oes$orço constante de cada cristão. E o verdadeiro crente não sesatis$ará como um mero começo! mas cavará e apro$undará seuconhecimento da palavra e da vontade de 1eus! para "ue possaestar preparado para os dias maus! e para as horas no vale da

som ra da morte.Resumo: esus tem duas disputas com escri as e $ariseusso re a o servHncia do sá ado e as o ras "ue nele sãopermitidas! seleciona seus doze ap<stolos! realiza muitosmila#res! e ensina os ap<stolos e muitas pessoas reunidas naencosta do monte.

5.). ; 'enturião de 'a$arnaum Lc. 5. ) )65.).). * oração do centurião 1) Tendo >esus conclu%do todas as suas palavras dirigidas

ao povo# entrou em 9afarnaum. $) E o servo de um centuri o# a)6,

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9quem este muito estimava# estava doente# quase S morte. &)Tendo ouvido falar a respeito de >esus# enviou(lhe alguns anci osdos Dudeus# pedindo(lhe que viesse curar o seu servo. +) Estes#chegando(se a >esus# com instbncia lhe suplicaram# di"endo EleA digno de que lhe faças istoM ?) porque A amigo do nosso povo#e ele mesmo nos edi*cou a sinagoga. *7*

1) Fuando >esus aca'ou de di"er essas coisas ao povo# foi para a cidade de 9afarnaum. $) @avia ali um o*cial romano quetinha um empregado a quem estimava muito. O empregadoestava gravemente doente# quase morto. &) Fuando o o*cialouviu falar de >esus# enviou alguns l%deres Dudeus para pedirem aele que viesse curar o seu empregado. +) Eles foram falar com

>esus e lhe pediram com insist,ncia ( Esse homem merece# defato# a sua aDuda# ?) pois estima muito o nosso povo e atAconstruiu uma sinagoga para n!s. N>LF

1) Nachdem >esus seine Qede vor dem Vol7 vollendet hatte#ging er nach Hapernaum. $) Ein @auptmann a'er hatte einen

Hnecht# der ihm lie' und /ert /arM der lag tod7ran7. &) ls er a'er von >esus hIrte# sandte er die ltesten der >uden "u ihmund 'at ihn# "u 7ommen und seinen Hnecht gesund "u machen.+) ls sie a'er "u >esus 7amen# 'aten sie ihn sehr und sprachenEr ist es /ert# dass du ihm die -itte erf0llstM ?) denn er hat unser Vol7 lie'# und die 4:nagoge hat er uns er'aut. 1OAL

esus concluiu seu lon#o discurso. =oi diri#ido para "ue opovo o ouvisse. Não s< deviam ouvir desatentamente paraentão! em poucos minutos! es"uecer a todos os preceitos! mas oseu ouvir e entender deviam ape#ar se nestas #randes verdades!para "ue se tornassem a propriedade da mente e $ossemrece idas na alma. *l#um tempo depois esus entrou em'a$arnaum. Aorava nesta cidade certo centurião! um o2cialduma #uarnição romana lá estacionada! provavelmente! porcausa da #rande estrada real "ue de 1amasco passava por alipara o Aar AediterrHneo. Este o2cial romano che#ara a$amiliarizar se com os livros dos ?udeus e com as esperançasmessiHnicas das "uais sempre $alavam. >am ém che#ara conclusão "ue esus! por cu?a mão eram realizados mila#res tão#randes por toda a Galiléia! precisava ser o prometido Aessias.Este centurião tinha um servo "ue! mesmo sendo um escravo!lhe era muito caro! pois "ue ele era um patrão muito humano.Este servo estava mal! morte. isto "ue as not:cias so re aatividade de 'risto! "ue de tempos em tempos che#avam aoo2cial! lhe haviam dado a convicção "ue a"ui estava o prometido#rande pro$eta dos ?udeus! ele enviou nesse momento umadele#ação a esus. ;s homens "ue enviara! cumpriram suamissão! por"ue $alaram em seu nome! sendo ele "uem $alava pormeio deles! At. 0. ,. Eram anciãos do povo! provavelmenteo2ciais da sina#o#a! pois nem todos os l:deres ?udeus se uniramna campanha de <dio contra esus. Estes homens eDecutaram!de modo muito há il! os dese?os do centurião. Não s<

eDpressaram a oração sincera "ue o Cenhor viesse e restaurasseo servo saúde plena! mas tam ém adicionaram mais al#umasraz es! dando os motivos "ue deviam levar esus a conceder lheso pedido. 1eclararam "ue o centurião era di#no de socorro! visto

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9und /enn ich "u einem sage eh hinU# so geht er hinM und "ueinem andern Homm herU# so 7ommt erM und "u meinem HnechtTu dasU# so tut er5s. ) ls a'er >esus das hIrte# /underte er sich0'er ihn und /andte sich um und sprach "u dem Vol7# das ihmnachfolgte Cch sage euch 4olchen lau'en ha'e ich in Csraelnicht gefunden. 1<) Lnd als die -oten /ieder nach @ause 7amen#fanden sie den Hnecht gesund. 1OAL

Vma estranha discordHnciaT ;s anciãos ?udeus declaram"ue ele é di#no! mas o centurião diz "ue não é di#no. Bnsinuaramem seu pedido "ue para esus o melhor seria vir com eles! e ele!conse"Yentemente! $oi com eles. ; o2cial! porém! sustenta "uetanto inc@modo e transtorno da parte de 'risto era honra demaispara ele. Iuando o centurião rece eu a not:cia "ue esus empessoa vinha! o "ue era al#o com o "ue ele não contava! o temorde sua indi#nidade tomou conta dele. esus ?á estava em perto.Por isso o romano envia rápido outros ami#os para interceptá lo!dizendo "ue esus não se incomodasse! "ue não se desprendesse

pessoalmente em vir. Ele! como o hospedeiro! e sua casa comosala de recepção do *lt:ssimoJ Bsto tudo lhe parecia inade"uado.=ora esse tam ém o motivo! "ue não viera pessoalmente! masenviara uma dele#ação para implorar ao Cenhor. NotemosJ ;ar#umento do centurião é um eDemplo de humildade! emespecial! visto "ue não concluiu! mas $az sua o ?eção tãoevidente "ue o e$eito é tanto mais irresist:vel. Iuanto a simesmo era mero homem! mas 'risto era o Cenhor do céu.Iuanto a si era um homem so autoridade! vivendo num estadode constante su ordinação! mas 'risto era o 7ei dos reis! oCenhor dos senhores. *inda assim! o centurião podia das ordens"ue! "uando dadas! seus soldados e seu escravo precisavamcumprir imediatamente. * isso che#ava a autoridade dumsimples homem. 'om certeza! estava a"ui um caso claroJ 1izesomente uma palavra! ou se?a! uma única palavra! e aen$ermidade precisará o edecer tua vontade onipotente. Iuemtem a $é verdadeira e viva em seu coração! esse se conscientizade sua pr<pria indi#nidade e $ra"ueza diante do Cenhor! mas!ainda assim! não duvida! mas con2a 2rmemente "ue o Cenhordos céus o ama e cordialmente lhe a?udará. Iuem cr3 entende o"ue é miseric<rdia! e "ue a miseric<rdia de 1eus é intentadapara a"ueles "ue estão sem di#nidade e sem mérito.

Este ar#umento de $é convenceu a esus! "ue se encheu deadmiração. oltou se para a multidão "ue o se#uia! e disseJ 1i#ovos! nem mesmo em Bsrael achei tal $é. Em meio ao povoescolhido! a "ue haviam sido con2adas as palavras da revelaçãode 1eus! a maioria! se não todos! deviam sentir se como esteo2cial romano se sentia! mas! a"ui! $oram enver#onhados por umeDclu:do. esus! em sua ale#ria so re este raro achado! $alou apalavra pela "ual o centurião ro#ara. Iuando os "ue haviam sidoenviados! retornaram casa do centurião! encontraram o servodoente resta elecido plena saúde. *ssim $oi recompensada a $é

deste #entio. * $é sempre se a#arra a 'risto! o *mparador eCalvador onipotente e terno. E assim aceita de 'risto socorro econ$orto! #raça e todo o em. * $é se ap<ia inteiramente na

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9Palavra! e! por isso! se apropria e entesoura para si tudo o "ue aPalavra promete.5./. 7essuscitando o =ilho da iúva Lc. 5. )) )5

5./.). ; mila#re11) Em dia su'seq0ente dirigia(se >esus a uma cidade

chamada Naim# e iam com ele os seus disc%pulos e numerosamultid o. 1$) 9omo se apro imasse da porta da cidade# eis quesa%a o enterro do *lho =nico de uma vi=vaM e grande multid o dacidade ia com ela. 1&) Vendo(a# o 4enhor se compadeceu dela elhe disse N o choresU 1+) 9hegando(se# tocou o esquife e#

parando os que o condu"iam# disse >ovem# eu te mando8evanta(te. 1?) 4entou(se o que estivera morto e passou a falarMe >esus o restituiu a sua m e. *7*

11) Pouco tempo depois >esus foi para uma cidadechamada Naim. Os seus disc%pulos e uma grande multid o foramcom ele. 1$) Fuando ele estava chegando perto do port o dacidade# ia saindo um enterro. O defunto era *lho =nico de uma

vi=va# e muita gente da cidade ia com ela. 1&) Fuando o 4enhor a viu# *cou com muita pena dela e disse ( N o chore. 1+) Ent oele chegou mais perto e tocou no cai o. E os que estavamcarregando pararam. Ent o >esus disse ( Goço# eu ordeno avoc, levanta(seU 1?) O moço sentou(se no cai o e começou afalar# e >esus o entregou a m e. N>LF

11) Lnd es 'ega' sich danach# das ser in eine 4tadt mit Namen Nain gingM und seine >0nger gingen mit ihm und einegroKe Genge. 1$) ls er a'er nahe na das 4tadttor 7am# siehe#da trug man einen Toten heraus# der der ein"ige 4ohn seiner Gutter /ar# und sie /ar eine 3it/eM und eine groKe Genge ausder 4tadt ging mit ihr. 1&) Lnd als sie der @err sah# Dammerte sieihn und er sprach "u ihr 3eine nichtU 1+) Lnd trat hin"u und'er0hrte den 4arg# und die Tr6ger 'lie'en stehen. Lnd er sprach

>0ngling# ich sage dir# stehe aufU 1?) Lnd der Tote richtete sichauf und *ng na "u reden# und >esus ga' ihn seiner Gutter. 1OAL

esus! depois "ue curara o servo do centurião! nãopermaneceu em 'a$arnaum. Pois! ?á no dia se#uinte!encontramo lo aproDimando se do pe"ueno povoado de Naim!"ue! 2cava na mesma distHncia entre Nazaré e o Aonte >a or!mas mais ao sul. Ceu nome! ale de Oeleza! dá al#uma ideiaso re os arredores! tal como eles tam ém $oram descritos pelosanti#os historiadores da i#re?a. esus esteve acompanhado! nãos< por #rande número de seus disc:pulos mas tam ém por uma#rande multidão de #ente. Iuando che#aram perto dos port esda cidade! uma visão triste caiu em seus olhos! um corte?o$úne re esta! em na"uele momento! deiDando a cidade! rumoao cemitério $ora dos port es. Este era um $uneraleDcepcionalmente triste! visto "ue a pessoa morta era o 2lhoúnico! e sua mãe era viúva. >anto o esposo como o 2lho haviamsido levados pela morte. Cua situação mereceu a condol3nciados demais ha itantes da cidade! dos "uais muitos $oram com

ela sepultura. %Esta mulher carre#ava dois in$ortúnios.Primeiro! ela é uma viúva. C< isto é desdita su2ciente para umamulher! "ue está desolada e sozinha e não tem mais consi#o"uem a possa con$ortar. X por este motivo "ue na Escritura 1eus!

)69

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9muitas vezes! é chamado pai de viúvas e <r$ãos! como no Cl. +0.+- )(+. 9! onde está dito "ue o Cenhor preserva aos estran#eiros-ele ampara o <r$ão e a viúva. Ce#undo! ela tem um único 2lho! o"ual morre diante de seus olhos! mesmo "ue ele lhe $osse seucon$orto. X desta maneira "ue 1eus a#e a"ui! e lhe tira o esposoe o 2lho. Ela teria #ostado muito mais! se perdesse a casa e o lar!sim! até mesmo seu pr<prio corpo! do "ue seu esposo e 2lho....Bsto! porém! nos é retratado! para "ue aprendamos "ue perante1eus nada é imposs:vel! chame se isto de perda! adversidade ouira! por severas "ue se?am! e recordemos "ue 1eus! s vezes!permite "ue a punição venha de modo i#ual so re ?ustos ein?ustos. Cim! "ue ele permite "ue os maus repousem num ?ardimde rosas e tudo "ue $azem 8ui $ácil! mas se comporta em relaçãoaos ?ustos como se estivesse irado com ele e não os "uisessemais&(0 . NotemosJ Fá um #rande contraste entre a procissão"ue! em passos tristes e lamentosos! deiDa a cidade! e a"uele"ue! $eliz por"ue o Cenhor está em seu meio! está prestes a

entrar na cidade. 'omo Lutero diz! a"ui o Cenhor ousadamentese coloca no caminho da morte! como o Poderoso "ue temautoridade e poder so re ela. >am émJ Em 'a$arnaum é a 2lhade airo! não mais do "ue uma menina! "ue recém $echou seusolhos na morte- em Naim é um ?ovem! na $orça do incipientevi#or viril! cu?o corpo está a caminho do sepultamento- emOetHnia é um homem nos melhores anos "ue está a repousa por"uatro dias na sepultura – com certeza há su2ciente divindadenestes mila#res de ressuscitar os mortos.

Iuando esus viu a procissão $úne re e se aperce eu da#rande tristeza deste sepultamento! seu coração se moveu depro$unda compaiDão pela mãe consternada. Ele tinha todos ossentimentos dum verdadeiro homem! e a"ueles sentimentos "ueem nosso caso são eDpressos s< imper$eitamente e sem operce ermos! ele os mostrou sem reserva! F . (. ),. Cua palavrapara a viúva $oiJ %Não choresT& 'om "ue eDpressão da maiscordial compaiDão deve o Cenhor ter dito esta palavra! e "uãoplenamente a po re mulher compreendeu a cordialidade dasaudação e de seu poder! a "ue se a#arrouT Iuando estamos em#rande tristeza e aperto! o Cenhor! muitas vezes e em damesma $orma! nos recorda de al#uns dos vers:culos e passa#ensda Escritura! "ue aprendemos em nossa ?uventude ou em certaocasião lemos! para nos servirem de introdução ao auD:lio "ueele nos concede #raciosamente. * se#uir! esus se diri#iu até aarmação so re a "ual o morto estava deitado! e tocou o caiDão. *mão da ida ateu na cHmara da morte. ;s "ue carre#avam ocaiDão pararam ao to"ue da mão do Cenhor. Então esus! como oCenhor da vida e da morte! deu uma ordem perempt<riaJ ovem!di#o teJ LevantaT Ele $alou ao morto! como se s< estivessedormindo. 'om a palavra de esus a alma é reunida ao corpo! e amorte precisa entre#ar sua presa. E o homem morto! ?á para sersepultado! de repente sentou e começou a $alar. Ele $oi

restaurado vida. E esus o devolveu sua mãe e restaurou viúva a"uele único tesouro "ue lhe so rara na vida. Ela havia

(0 Lutero! 11. 1;+ # 1;;< Rcf. alem o).))6

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9sido %envolvida com #randes dores e muito terror! a ponto depoder ter pensado "ue 1eus! céu e terra e tudo o mais eramcontra ela. E! por"ue ela olha as coisas através de sua carne!precisa concluir "ue lhe é imposs:vel poder ser livrada de seutemor. Aas! "uando seu 2lho $oi acordado da morte! então oúnico sentimento "ue a dominou! $oi! como se céus e terra!8orestas e pedras e tudo o mais estava $eliz com ela. Então elaes"ueceu toda dor e tristeza! por"ue tudo desapareceu! comoacontece como uma $a#ulha de $o#o "ue cai no meio dooceano&(9 . No último dia! "uando o Cenhor retornará para o ?u:zo!ele deterá a imensa procissão "ue avança por todo o mundo!devolverá os mortos vida! sarará todas as $eridas "ue a morteocasionou e reunirá todos "uantos a morte separou. Então nãohaverá mais morte! nem tristeza! nem choro! nem "ual"uer dor!*p. /). (. Esta é a esperança dos cristãos. En"uanto estão nestevale de lá#rimas! a#arram se nesta esperança do evan#elho.Então! porém! esta esperança será cumprida e revelada neles.

5././. ; e$eito do mila#re1;) Todos *caram possu%dos de temor# e glori*cavam a2eus# di"endo rande profeta se levantou entre n!s# e 2eusvisitou o seu povo. 1 ) Esta not%cia a respeito dele divulgou(se

por toda a >udAia e por toda a circunvi"inhança. *7*1;) Todos *caram com muito medo e louvavam a 2eus#

di"endo W Fue grande profeta apareceu entre n!sU 2eus veiosalvar o seu povoU 1 ) Essas noticias a respeito de >esus seespalharam por todo o pa%s e pelas regi es vi"inhas. N>LF

1;)Lnd Jurcht ergri^ sie alle# und sie priesen ott undsprachen Es ist ein groKer Prophet unter uns aufgestanden# und

ott hat sein Vol7 'esucht. 1 ) Lnd diese Hunde von ihm erschollin gan" >ud6a und im gan"en umliegenden 8and. 1OAL 1iante desta mani$estação de onipotente poder! o "ual

viram com seus pr<prios olhos! caiu so re as pessoas e tomouconta delas temor e pavor so re o so renatural. Centiram apresença de 1eus neste Fomem de Nazaré. Não! porém!reconheceram nele o Aessias! apesar da #randeza do mila#re.Proclamaram no meramente como um #rande pro$eta.'onsideraram sua vinda! tão s<! como uma visitação da #raça de1eus. Cua $é e compreensão nem de lon#e alcançou a docenturião de 'a$arnaum. Vm mero reconhecimento e aceitaçãode esus! como sendo um #rande pro$eta e re$ormador social!

?amais são o su2ciente. >odas as pessoas precisam sa er! "ueele é o único Calvador do mundo. >ão s< este conhecimento econ2ança trarão salvação.5.4. * Em aiDada de oão Oatista Lc. 5. )0 4,

5.4.). * per#unta do Oatista1 ) Todas estas coisas foram referidas a >o o pelos seus

disc%pulos. E >o o# chamando dois deles# 1 ) enviou(os ao 4enhor para perguntar s tu aquele que estava para vir# ou havemos deesperar outro $<) Fuando os homens chegaram Dunto dele#

disseram >o o -atista enviou(nos para te perguntar s tuaquele que estava para vir# ou esperaremos outro *7*

(9 Lutero! 11. 1;?&.)))

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Paul E. Kretzmann – Lucas 91 ) Os disc%pulos de >o o -atista contaram tudo isso a ele.

% >o o chamou dois deles 1 ) e os enviou ao 4enhor >esus para perguntarem ]O senhor A aquele que ia chegar ou devemosesperar outro $<) Ent o eles foram atA o lugar onde >esusestava e disseram ( >o o -atista nos mandou perguntar oseguinte o senhor A aquele que ia chegar ou devemos esperar outro N>LF

1 ) Lnd die >0nger des >ohannes ver70ndeten ihm dasalles. Lnd Dohannes rief "/ei seiner >0nger "i sich 1 ) und sandtesie "um @errn und lieK ihn fragen -ist du# der da 7ommen soll#oder sollen /ir auf einen andern /arten $<) l sa'er die G6nner

"u ihm 7ammen# sprachen sie -ist du# da der 7ommen soll# oder sollen /ir auf einen andern /arten 1OAL

1epois "ue oão teve certeza da identidade de 'risto! o. )./9 4)! empenhara se de coração para $azer com "ue seusdisc:pulos se#uissem a esus. Vns poucos $oram e se ?untaram s2leiras dos disc:pulos do Cenhor. *l#uns! porém! se recusaram

renunciar sua 2delidade a oão. Não conse#uiam distin#uir entreo "ue era essencial e não essencial. Centiam "ue a vida austerade oão Oatista pertencia su stHncia dum viver moral. Auitosdeles! porém! suspeitavam de 'risto e relataram a oão o "ue

?ul#avam em "ueriam. ; #rande mila#re da ressurreição do ?ovem de Naim 2zera pro$unda impressão so re eles! $azendocom "ue corressem prisão onde oão estava para lhe dar umrelat<rio so re este último $eito mila#roso. 'om isto oão ?ul#ou"ue che#ara a hora apropriada para um último es$orço para #uiarseus disc:pulos a esus. Por este motivo comissionou dois delespara irem a esus com a per#untaJ >u "ue estás a"ui! és tua"uele "ue devia vir! ou se?a! o prometido Aessias! ouprecisamos esperar e nos preparar para um outroW ;s disc:pulosde oão cumpriram sua ordem com muita 2delidade! repetindo aspr<prias palavras de seu mestre.

5.4./. * re$er3ncia de 'risto so re a pro$ecia$1) Naquela mesma hora curou >esus a muitos de

molAstias e agelos e de esp%ritos malignosM e deu vista a muitoscegos. $$) Ent o >esus lhes respondeu Cde# e anunciai a >o o oque vistes e ouvistes os cegos v,em# os co os andam# osleprosos s o puri*cados# os surdos ouvem# os mortos s oressuscitados# e aos po'res anuncia(se(lhes o evangelho. $&) E'em(aventurado A aquele que n o achar em mim motivo detropeço. *7*

$1) Naquele momento >esus curou muitas pessoas dassuas doenças e dos seus sofrimentos# e pulsou esp%ritos maus etam'Am curou muitos cegos. $$) 2epois respondeu aosdisc%pulos de >o o ( Voltem e contem a >o o o que voc,s viram eouviram. 2igam a ele que os cegos veem# os co os andam# osleprosos s o curados# os surdos ouvem# os mortos s oressuscitados# e os po'res rece'em o evangelho. $&) E feli"ess o as pessoas que n o duvidam de mim. N>LF

$1) Bu der 4tunde machte >esus viele gesund vonHran7heiten und Plagen und 'Isen eistern# und vielen -lindenschen7te er das ugenlicht. $$) Lnd >esus ant/ortete und sprach

"u ihnen eht und ver70ndet >ohannes# /as ihr gesehen und))/

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9gehIrt ha't -linde sehen# 8ahme gehen# uss6t"ige /erdenrein# Tau'e hIren# Tote stehen auf# rmen /ird das EvangeliumgepredigtM $&) und selig ist, wer sich nicht ärgert an mir.1OAL

; tempo de sua che#ada a esus não podia ser arran?adade modo mais auspicioso. Pois esus! no eDato momento! estavaempenhado na realização de toda sorte de mila#resJ 'uravamuitos de doenças e epidemias "ue lhes chicoteavam as costas-curava al#uns de maus esp:ritos- e a muitos ce#os ele concedeuo inestimável $avor ou dádiva da visão. esus! com a re$er3ncia aestes e outros mila#res! lem rou os mensa#eiros do Oatistaduma pro$ecia "ue $ora pro$erida so re o Aessias! Bs. 4,. ,!+- +).)!/. Faviam sido preditos mila#res de todas as espécies! tam émno campo da cura $:sica! como ocorr3ncias por meio do poder doAessias. '$. At. )). ( +. Iual"uer pessoa "ue presta a m:nimaatenção pro$ecia do *nti#o >estamento! e a compara com ocumprimento vis:vel! "ue ocorria aos seus olhos! não pode ne#ar

"ue esus é o 'risto. E esus acrescenta uma palavra deadvert3ncia! para o em especial dos dois disc:pulosJ Oemaventurado a"uele "ue não se o$ende em mim. Era este o peri#opara todos a"ueles disc:pulos de oão! "ue não se satis$aziamcom a maneira em "ue os disc:pulos de esus se conduziam! os"uais não consideravam as normas dos anciãos so re ?e?um elavar das mãos! etc.! cap:tulo ,. 46. Ce uma pessoa está tãoempol#ada com um $also ascetismo! a ponto "ue dese?a truncara li erdade do Novo >estamento! e por esse motivo se o$ende em

esus 'risto! então s< ele pr<prio deve culpar se pelas másconse"Y3ncias.

5.4.4. ; testemunho de 'risto so re oão$+) Tendo(se retirado os mensageiros# passou >esus a di"er ao povo a respeito de >o o Fue sa%stes a ver no deserto umcaniço agitado pelo vento $?) Fue sa%stes a ver Lm homemvestido de roupas *nas Os que se vestem 'em e vivem no lu oassistem nos palácios dos reis. $;) 4im# que sa%stes a ver Lm

profeta 4im# eu vos digo# e muito mais que profeta. $ ) Este Ade quem está escrito Eis a% envio diante da tua face o meumensageiro# o qual preparará o teu caminho diante de ti. *7*

$+) Fuando os disc%pulos de >o o foram em'ora# >esuscomeçou a di"er ao povo o seguinte a respeito de >o o ( O quevoc,s foram ver no deserto Lm caniço sacudido pelo vento $?)O que foram ver Lm homem 'em vestido Ora# os que sevestem 'em e vivem no lu o moram em paláciosU $;) Ent o medigam o que foram ver Lm profeta 4im. E eu a*rmo que voc,sviram muito mais do que um profeta. $ ) Porque >o o A aquele arespeito de quem as Escrituras 4agradas di"em ] qui está omeu mensageiro# disse 2eus. Eu o enviarei adiante de voc, para

preparar o seu caminhoZ. N>LF$+) ls a'er die -oten des >ohannes fortgingen# *ng >esus

na# "u dem Vol7 0'er >ohannes "u reden 3as seid ihr

hinausgegangen in die 30ste "u sehen 3olltet ihr ein Qohr sehen# das vom 3ind 'e/egt /ird $? Oder /as seid ihr hinausgegangen "u sehen 3olltet ihr einen Genschen sehen in/eichen Hleidern 4eht# die herrliche Hleider tragen und 0ppig

))4

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9le'en# die sind an den 7Inniglichen @Ifen. $;) Oder /as seid ihr hinausgegangen "u sehen 3olltet ihr einen Propheten sehen

>á# ich sage euch Er ist mehr als ein Prophet. $ ) Er ist5s# vondem geschrie'en steht RGaleache &#1) ]4iehe# ich sende meinen-oten vor dir her# der deinen 3eg vor dir 'ereiten sollZ 1OAL

; Cenhor aproveitou esta ocasião para dar testemunho de oão e de seu ministério. ;s acontecimentos do tempo de oãoeram tão recentes! "ue! ainda! estavam $rescos na mem<ria. =eza per#unta a toda multidão! visto "ue muitos deles! sem dúvida!haviam sido atra:dos pela reputação e pelos serm es poderososde oão. Cerá "ue haviam sido impelidos ao deserto para ver um

?unco a#itado e alançado pelo ventoW oão não $ora uminconstante em sua pre#ação! /. >m. (. / ,. Ele havia $alado averdade de modo mais in8eD:vel! sem se preocupar com o $ato"ue os #randes da terra se pudessem o$ender. >eriam sa:do aodeserto para encontrar um homem vestido de roupas maciasWEDiste um lu#ar para pessoas desse tipo! pois podem ser

encontradas entre a"ueles "ue vivem nas casas dos reis. X paraali "ue pertencem os "ue vivem no luDo e estão vestidos detra?es espl3ndidos. oão! contudo! $oi um po re pre#ador dearrependimento. ;s luDos da vida não lhe apelavam. Ele re?eitavao lado delicado da opul3ncia. NotemosJ Em am as as re$er3nciasdo Cenhor há uma leve indicação para a"uele "ue o l3 comcorreta atenção. *#ora! porém! veio a per#unta principalJ Cerá"ue sa:ram para ver um pro$etaW Cendo assim! na verdade! não2caram desapontados. Pois! oão $oi um pro$eta! e um pro$etamaior do "ue os de anti#amente. =oi dele "ue $oi pro$etizado!"ue seria um mensa#eiro diante do Aessias! para lhe preparar ocaminho! Al. 4.).5.4.(. Aais elo#ios a oão

$ ) E eu vos digo Entre os nascidos de mulher# ninguAm Amaior do que >o oM mas o menor no reino de 2eus A maior doque ele. $ ) Todo o povo que o ouviu# e atA os pu'licanos#reconheceram a Dustiça de 2eus# tendo sido 'ati"ados com o'atismo de >o oM &<) mas os fariseus e os intArpretes da leireDeitaram# quanto a si mesmos# o des%gnio de 2eus# n o tendosido 'ati"ados por ele. *7*

$ ) Eu digo a voc,s que de todos os homens que Dánasceram >o o A o maior. PorAm quem A o menor no Qeino de2eus A maior do que ele. $ ) Os co'radores de impostos e todoo povo ouviram isso. Eles eram aqueles que haviam o'edecidoSs ordens Dustas de 2eus e tinham sido 'ati"ados por >o o. &<)Gas os fariseus e os mestres da 8ei n o quiseram ser 'ati"ados

por >o o e assim reDeitaram o plano de 2eus para eles. N>LF$ ) Cch sage euch# dass unter denen# die von einer Jrau

ge'oren sind# 7einer grIKer ist als >ohannesM der a'er der Hleinste ist im Qeich ottes# der ist grIKer als er.$ ) Lnd allesVol7# das ihn hIrte# und die BIllner ga'en ott Qecht und lieKensich taufen mit der Taufe des >ohannes. &<) 'er die Pharis6er

und 4chriftgelehrten verachteten# /as ott ihnen "ugedacht hatte# und lieKen sich nicht von ihm taufen. 1OALX! realmente! um #rande elo#ioJ >odos os anti#os pro$etas

s< pro$etizaram a respeito do Aessias! como de al#uém "ue virá))(

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9no $uturo! oão! porém! apontou para o 'risto presente! etestemunhou diretamente dele. 'ontudo! por um estranhoparadoDo! a"uele "ue é o menor de todos no reino de 1eus! émaior do "ue oão. Aesmo "ue oão deu testemunho de esus!como a"uele "ue veio para o meio de seu povo! ele! ainda assim!s< viu o alvorecer e não o pleno irromper do dia. Ceu tra alho2ndou! e seu curso aca ou antes "ue 'risto entrou em sua#l<ria. 1este modo! os 2lhos do Novo >estamento! "ue t3mperante si o completo cumprimento da pro$ecia! "ue conhecem o'risto cruci2cado e ressuscitado! "ue possuem o completo relatoda salvação nos escritos dos evan#elistas e ap<stolos – estespossuem uma revelação maior e uma luz mais rilhante do "ue opr<prio oão Oatista. Aas! apesar da #randeza de oão! seuministério não rece eu! ?amais! o reconhecimento "ue devia tertido. ; ?u:zo popular! de $ato! concordara com a avaliação "ue

esus aca ara de dar. >odo o povo! inclusive muitos dospu licanos! su metendo se ao atismo de oão! haviam

reconhecido o poder de 1eus "ue nele estava! e o haviamaprovado como pro$eta. Aas os $ariseus e escri as haviam sidouma triste eDceção. ; conselho de 1eus com respeito salvaçãode todas as pessoas! tam ém lhes dizia respeito! tal comooutros! eles tam ém haviam sido convidados. 1eli eradamente!porém! re?eitaram e trataram com desprezo seu amorosoconselho. 7ecusaram o atismo de oão. Pre$eriram acondenação "ue lhes so reveio por causa de sua o stinação.Este! "uanto maioria das pessoas! tem sido sempre o $ado damensa#em evan#élica. 1eus rada a todo o mundo e convidatodas as pessoas! sem "ual"uer eDceção! para se tornaremparticipantes de sua #raça e miseric<rdia no Calvador esus'risto. Aas elas recusam aceitar seu amor o socorro da mãoestendida. Pre$erem continuar sua vida de pecado e! assim! sãocondenados por sua pr<pria culpa.

5.4.,. * pará ola das crianças na praça&1) que# pois# compararei os homens da presente

geraç o# e a que s o eles semelhantes &$) 4 o semelhantes ameninos que# sentados na praça# gritam uns para os outros N!svos tocamos auta# e n o dançastesM entoamos lamentaç es en o chorastes. &&) Pois veio >o o -atista# n o comendo p o nem'e'endo vinho# e di"eis Tem demXnio. &+) Veio o Jilho dohomem# comendo e 'e'endo# e di"eis Eis a% um glut o e'e'edor de vinho# amigo de pu'licanos e pecadoresU &?) Gas asa'edoria A Dusti*cada por todos os seus *lhos. *7*

&1) E >esus terminou# di"endo ( Gas com quem possocomparar as pessoas de hoDe 9om quem elas s o parecidas&$) Elas s o como crianças sentadas na praça. Lm grupo grita

para o outro. ]N!s tocamos m=sicas de casamento# mas voc,sn o dançaramU 9antamos m=sicas de sepultamento# mas voc,sn o choraramUZ &&) >o o -atista DeDua e n o 'e'e vinho# e voc,s

di"em ]Ele está dominado por um demXnioZ. &+) O Jilho do@omem come e 'e'e# e voc,s di"em ]VeDamU Esse homem Acomil o e 'e'er oM A amigo dos co'radores de impostos e de

)),

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9outras pessoas de má famaZ. &?) Gas aqueles que aceitam asa'edoria de 2eus mostram que ela A verdadeira. N>LF

&1) Git /em sol ich die Genschen dieses eschlechtsvergleichen# und /em sind sie gleich &$) 4ie sind den Hinderngleich# die auf dem Gar7t sit"en und rufen einander "u 3ir ha'en euch aufgespielt und ihr ha't nicht getan"tM /ir ha'enHlagelieder gesungen und ihr ha't nicht ge/eint. &&) 2enn

>ohannes der T6ufer ist ge7ommen und aK 7ein -rot und tran7 7einen 3einM so sagt ihr Er ist 'esessen. &+) 2er Genschensohnist ge7ommen# isst und trin7tM so sagt ihr 4iehe# dieser Genschist ein Jresser und 3eiss6ufer# ein Jreund der BIllner und40nderU &?) Lnd doch ist die 3eisheit gerechtfertig /orden vonallen ihren Hindern. 1OAL

*"ui o Cenhor repreende a inconsist3ncia do povo ?udeu!como um todo e em especial de seus l:deres! comparando suasaç es s de crianças caprichosas e mal humoradas! "ue não sea#radam com "ual"uer distração "ue os cole#as prop em.

Iuando estes tocam 8auta! recusam se dançar se#undo amelodia- Iuando estes lhes cantam uma canção triste! recusamsentir se triste. Fá um elo ?o#o de palavras nesta passa#em! nalin#ua#em "ue esus disse! "ue destaca! de modo muito elo!esta 3n$ase. EDatamente como no caso das crianças! nin#uémconse#ue a#radar aos ?udeus! nem oão e nem esus. oão pre#ouo atismo para arrependimento e vivia de modo ri#oroso eaustero! mas o veredito deles $oiJ Está possesso do dem@nio- nãoestá no ?u:zo claro- por "ue escutá loW Iuando veio esus! nãoapresentou tais peculiaridades! mas viveu e a#iu como as demaispessoas! mas numa terna compaiDão todas elas. Aas elesdistorceram este comportamento numa caricatura horrenda-chamando o de #lutão! e errão! e um companheiro depu licanos e pecadores. ;s ?udeus! desta $orma e para a suapr<pria condenação! se contradiziam. esus! porém! os recordadum dito prover ialJ * sa edoria é ?usti2cada por todos os seus2lhos. Não há desacordo entre esta passa#em e a de At. )). )9.Por meio de pe"uena alteração na vocalização! a palavraaramaica usada por esus pode si#ni2car % o'rasZ ou %*lhosZ .*m as as eDpress es são inspiradas e aceitas por 1eus. 'risto! aCa edoria pessoal e divina! Pr. 0! $oi o ri#ado a ?usti2car secontra o veredito cr:tico da"ueles "ue deviam seus 2lhos pela $é!mas "ue recusaram aceitá lo. Ceu tra alho suportou o teste do

?u:zo de 1eus! apesar da incredulidade deles.5.(. * Primeira Vnção de esus Lc. 5. 4+ ,6

5.(.). * unção&;) 9onvidou(o um dos fariseus para que fosse Dantar com

ele. >esus# entrando na casa do fariseu# tomou lugar S mesa. & )E eis que uma mulher da cidade# pecadora# sa'endo que eleestava S mesa na casa do fariseu# levou um vaso de ala'astrocom ung0entoM & ) e# estando por detrás# aos seus pAs#chorando# regava(os como suas lágrimas e os en ugava com os

pr!prios ca'elosM e 'eiDava(lhe os pAs e os ungia com oung0ento. *7*&;) Lm fariseu convidou >esus para Dantar. >esus foi atA a

casa dele e sentou(se para comer. & ) Naquela cidade morava))+

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9uma mulher de má fama. Ela sou'e que >esus estava Dantandona casa do fariseu. Ent o pegou um frasco feito de ala'astro#cheio de perfume# & ) e *cou aos pAs de >esus# por trás. Elachorava e as suas lágrimas molhavam os pAs dele. Ent o ela osen ugou com os seus pr!prios ca'elos. Ela 'eiDava os pAs de

>esus e derramava o perfume neles. N>LF&;) Es 'at ihn a'er einer der Pharis6er# 'ei ihm "u essen.

Lnd er ging hinein in das @aus des Pharis6er und set"te sich "uTisch. & ) Lnd siehe# eine Jrau /ar in 4tadt# die /ar eine40nderin. ls die vernahm# dass er "u Tisch saK im @aus desPharis6ers# 'rachte sie ein las mit 4al'Il & ) und trat vonhinten "u seinen J0Ken# /einte und fing an# seine J0Ke mit Tr6nen "u 'enet"en und mit den @aaren ihres @auptes "utroc7nen# und 70sste seine J0Ke und sal'te sie mit 4al'Il. 1OAL

esus era o ami#o de pu licanos e pecadores! mas não nosentido pe?orativo em "ue seus inimi#os usavam o termo. Nestahist<ria é mostrada a verdadeira natureza do seu relacionamento

com as classes de pessoas "ue! pelos presunçosos $ariseus! eramtidas neste desprezo. Vm dos $ariseus convidou a esus para ?antar com ele. esus aceitou! diri#indo se mesa. Não hámenção dos usos e costumes preliminares! com os "uais ohospedeiro ?udeu honrava seu h<spede. * se#uir ocorreu umincidente estranho. Vma mulher da cidade! um caráter emnot<rio! ouviu da presença de 'risto na casa do $ariseu. Faviasido en#anada pelo prazer aparente do pecado. Favia rece ido$el e a sinto! em v3s do esperado sucesso. *#ora! desesperada!estava a olhar so re o a ismo duma vida ver#onhosa. Aas anot:cia a respeito de esus! do Calvador dos pecadores! cu?a#enerosidade para com os humildes e os eDclu:dos havia sidoproclamada por toda parte! levara a a compreender sua pr<priasituação! $azendo a sentir todo o peso de sua corrupção emiséria. Por isso comprou um vaso de ala astro de un#Yentoprecioso e! vindo casa! parou aos pés de esus! e chorou tãocopiosamente! por causa da plena consci3ncia de sua perversão!"ue suas lá#rimas levaram os pés de esus! e ela os podiaenDu#ar com seus ca elos. >am ém ei?ou lhe os pésse#uidamente e os un#iu com seu álsamo precioso. =oi umademonstração de imensa tristeza! com inada com um ape#o aoCenhor! como o único em "ue podia con2ar! "ue che#ava sraias de dar pena. E! como o a2rma um eDpositor! as lá#rimas desua tristeza se tornaram lá#rimas de ale#ria ine$ável! por"ue

esus não a re?eitou! e por"ue ela encontrou um Calvador "uerevelou um coração cheio de compaiDão e #raça ilimitada para!até mesmo! o pior dos pecadores.

5.(./. * condenação do $ariseu& ) o ver isto# o fariseu que o convidara# disse consigo

mesmo 4e este fora profeta# 'em sa'eria quem e qual A amulher que lhe tocou# porque A pecadora. +<) 2irigiu(se >esus aofariseu e lhe disse 4im o# uma coisa tenho a di"er(te. Ele

respondeu 2i"e(a# Gestre. *7* & ) Fuando o fariseu viu isso# pensou assim ]4e estehomem fosse# de fato# um profeta# sa'eria quem A esta mulher que está tocando nele e a vida de pecado que ela levaZ. +<)

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9 >esus ent o disse ao fariseu ( 4im o# tenho uma coisa para lhedi"er ( Jale GestreU W respondeu 4im o. N>LF

& ) l sa'er das der Pharis6er sah# der ihn eingeladenhatte# sprach er 'ei sich sel'st und sagte 3enn dieser einProphet /6re# so /0sste er# /er und /as f0r eine Jrau das ist#die ihn anr0hrtM denn sie ist eine 40nderin. +<) >esus ant/orteteund sprach "u ihm 4imon# ich ha'e dir et/as "u sagen. Er a'er sprach Geister# sag esU 1OAL

; hospedeiro havia o servado todo o procedimento comum des#osto "ue mal conse#uia ocultar. ; pr<prio pensamento!"ue esus estava sendo tocado por al#uém tão mal a$amado!arrepiava o. Por isso! em seu coração! passou o veredito! "ue

esus não podia ser um pro$eta. *s lá#rimas da mulher lhe eramrepu#nantes! e o odor do un#uento e encheram de no?o.NotemosJ ; mesmo esp:rito de repulsa presumida se encontranos $ariseus modernos. * rem suas saias de ceda ou seuscasacos de pele! mesmo "uando lhes é dada a certeza "ue um

anti#o pecador a andonou o trilho da trans#ressão! não sa endo"ue seus pr<prios coraç es estão cheios duma en$ermidademuito pior e mais peri#osa! "ue é a do or#ulho e da presunção.

esus! contudo! conhecia os pensamentos do $ariseu! e lo#o lhedeu provas de "ue era um pro$eta "ue conhecia os coraç es daspessoas. 1ecidiu dar a este $ariseu altivo uma lição ur#ente! masde modo amável e #entil! tendo o o ?etivo de convencer e#anhá lo. Polidamente o hospedeiro a"uiesceu! "uando o Cenhorsolicitou autorização para lhe contar um $ato! ou eDpor lhe umcaso.

5.(.4. * pará ola e sua aplicação+1) 9erto credor tinha dois devedores um lhe deviaquinhentos denários# e o outro cinq0enta. +$) N o tendo nenhum

dos dois com que pagar# perdoou(lhes a am'os. Fual deles# portanto# o amará mais +&) Qespondeu(lhe 4im o 4uponho queaquele a quem mais perdoou. Qeplicou(lhe >ulgaste 'em. ++) Evoltando(se para a mulher# disse a 4im o V,s esta mulherEntrei em tua casa e n o me deste água para os pAsM esta#

porAm# regou os meus pAs com lágrimas e os en ugou com osseus ca'elos. +?) N o me deste !sculoM ela# entretanto# desdeque entrei n o cessa de me 'eiDar os pAs. +;) N o me ungiste aca'eça com !leo# mas esta com 'álsamo ungiu os meus pAs.*7*

+1) >esus disse ( 2ois homens tinham uma d%vida com umhomem que costumava emprestar dinheiro. Lm deles deviaquinhentas moedas de prata# e o outro# cinquenta# +$) masnenhum dos dois podia pagar ao homem que havia emprestado.Ent o ele perdoou a d%vida de cada um. Fual deles vai estima(lomais +&) W Eu acho que A aquele que foi mais perdoadoU Wrespondeu 4im o. W Voc, está certoU W disse >esus. ++) Ent ovirou(se para a mulher e disse a 4im o ( Voc, está vendo estamulher Fuando entrei# voc, n o me ofereceu agua para lavar

os pAs# porAm ela os lavou com as suas lágrimas e os en ugoucom os seus ca'elos. +?) Voc, n o me 'eiDou quando chegueiMela# porAm# n o para de 'eiDar os meus pAs desde que entrei. +;)

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9Voc, n o pXs a"eite perfumado na minha ca'eça# porAm eladerramou perfume nos meus pAs. N>LF

+1) Ein l6u'iger hatte "/ei 4chuldner. Einer /ar f0nfhundert 4il'ergroschen schuldig# der andere f0nf"ig. +$) 2asie a'er nicht 'e"ahlen 7onnten# schen7te er5s 'eiden. 3er vonihnen /ird ihn am meisten lie'en +&) 4imon ant/ortete undsprach Cch den7e# der# dem er am meisten geschen7t hat. Er a'er sprach "u ihm 2u hast recht geurteilt. ++) Lnd er /andtesich "u der Jrau und sprach "u 4imon 4ihest du dieser Jrau Cch'in in dei @aus ge7ommenM du has mir 7ein 3asser f0r meineJ0Ke gege'enM dieser a'er hat meine J0Ke mit Tr6nen 'enet"t und mit ihren @aaren getroc7net. +?) 2u hast mir 7einen Hussgege'enM diese a'er hat# seit ich hereinge7ommen 'in# nicht a'gelassen# meine J0Ke "u 70ssen. +;) 2u hast mein @aupt nicht mit l gesal'tM sie a'er hat meine J0Ke mit 4al'Il gesal't.1OAL

Favia dois devedores dum certo credor. X uma 3n$ase

eDcelente! por causa da aplicação da pará olaJ Cimão e amulher! "ue am os são devedores do Cenhor. Num dos casos ad:vida era em #rande – "uinhentos denários! ou "uase /,67eais. No outro caso! a d:vida era em pe"uena! che#ando a s<um décimo dessa soma. *m os não conse#uiram pa#ar! e am os$oram perdoados do pa#amento da d:vida. *#ora a per#unta $oiJIual dos dois devedores tinha mais o ri#ação para com oCenhor! e "uem! por isso! teria maior amorW * resposta era o via!mesmo "ue o $ariseu respondesse um tanto cauteloso "ue essaera sua opinião. esus! muito sério! aceitou a resposta. Aas!então! veio a aplicação. Pela primeira vez! esus se voltoudiretamente para a mulher e tam ém pediu "ue Cimão olhassepara a"uele "ue desprezara completamente. Pois o vaidoso$ariseu podia aprender uma lição dos eDclu:dos da sociedade dasociedade. esus traça um paralelo entre o comportamento deCimão e desta mulher. Notemos o $orte contraste em toda adescriçãoJ á#ua – lá#rimas! <sculo de oas vinda – ei?osrepetidos! azeite comum – precioso un#Yento. Cimão! nem aomenos! o servara as cortesias usuais e sempre concedidas a umvisitante ou h<spede. Iuando um h<spede vinha casa dum

?udeu! ?á na entrada do p<rtico! era cumprimentado com umasaudação e um ei?o. * se#uir os servos traziam á#ua paraenDa#uar os pés! visto as pessoas s< usarem sandálias!tornando se seus pés muito empoeirados. 1epois se#uia o un#ircom azeite! do "ual eram derramadas al#umas #otas so re aca eça do h<spede ,6 . *s palavras de 'risto $oram uma censuraeDcelente e e2ciente. %Este! pois! é o o$:cio de 'risto o Cenhor!"ue ele realiza no mundo! a sa er! "ue ele repreende o pecado eperdoa o pecado. Ele repreende o pecado da"ueles "ue nãoreconhecem seu pecado! e! especialmente! da"ueles "ue não"uerem ser pecadores e se consideram santos! como o $ez o$ariseu. Ele perdoa o pecado da"ueles "ue o sentem e dese?am

perdão! tal como esta mulher $oi uma pecadora. 'om arepreensão o Cenhor rece e pouca #ratidão. 'om o perdão dos

,6 Godbinn! Goses et aron ! (5+ (0+.))9

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9pecados ele tem como resultado "ue sua doutrina éesti#matizada como heresia e las$3mia.... Nenhum dos dois!porém! devia ser omitido. Precisamos da pre#ação para oarrependimento e da reprovação! para "ue as pessoas che#uemao reconhecimento dos seus pecados e se humilhem. Precisamosda pre#ação da #raça e do perdão dos pecados! para "ue aspessoas não caiam em desespero. ; o$:cio do pre#ador! por isso!devia conservar o meio entre a presunção e o desespero! para"ue a pre#ação se?a $eita de tal $orma "ue as pessoas nem setornem presumidas e nem desesperadas& ,)

5.(.(. * lição+ ) Por isso te digo Perdoados lhe s o os seus muitos

pecados# porque ela muito amouM mas aquele a quem pouco se perdoa# pouco ama. + ) Ent o disse S mulher Perdoados s o osteus pecados. + ) Os que estavam com ele S mesa# começarama di"er entre si Fuem A este que atA perdoa pecados ?<) Gas

>esus disse S mulher tua fA te salvouM vai(te em pa".

+ ) Eu a*rmo a voc,# ent o# que o grande amor que elamostrou prova que os seus muitos pecados Dá foram perdoados.Gas onde pouco A perdoado# pouco amor A demonstrado. + )Ent o >esus disse a mulher ( Os seus pecados est o perdoados.+ ) os que estavam sentados S mesa começaram a perguntar (Fue homem A esse que atA perdoa pecados ?<) Gas >esus disseS mulher ( sua fA salvou voc,. Vá em pa".

+ ) 2eshal' sage ich dir Chre viele 40nden sind verge'en#denn sie hat viel 8ie'e ge"eigtM /em a'er /enig verge'en /ird#der lie't /enig. + ) Ln er sprach "u ihr 2ir sind deine 40ndenverge'en. + ) 2a fingen die an# die mit "u Tisch saKen# undsprachen 'ei sich sel'st 3er ist dieser# der auch die 40ndenvergi't ?<) Er a'er sprach "u der Jrau Dein "laube hat dir gehol en! geh hin in -rieden 1OAL

'risto! com ase na pará ola e nos $atos "ue colocara! diza CimãoJ Perdoados estão seus muitos pecados! pois ela muitoamou. ; $ato "ue suas muitas trans#ress es horrendas haviamachado perdão diante de 'risto e "ue 1eus encheu seu coraçãode amor ?u iloso! $ez "ue ela se sentiu constran#ida a mostrarem seu comportamento eDterior. ; perdão não $oi o resultado doamor! mas o amor se#uiu e 8uiu do perdão! assim como o solnão rilha por"ue ele é luz por $ora! mas ele é luz por"ue o sol

rilha. %;s papistas citam este vers:culo contra a nossa doutrinada $é! e dizem! visto "ue 'risto dizJ Ceus pecados estãoperdoados por"ue ela muito amou! "ue! por isso! o perdão dospecados não é alcançado pela $é! mas pelo amor. * pará ola!porém! prova "ue este não pode ser o si#ni2cado! "uandomostra claramente "ue o amor se#ue nossa $é. Por isso!"uando al#uém tem o perdão dos pecados e cr3! então se#ue a$é. Lá onde al#uém não tem o perdão! lá não há amor& ,/ . 1outrolado! não eDiste um perdão parcial. Vm pecador! a "uem certospecados horrendos são perdoados! tem o perdão de todos eles. *

$alta de amor de Cimão provou "ue ele não tinha perdão! e!tam ém! "ue em sua or#ulhosa mente $arisaica não se,) Lutero! 1&'. $ ;$# $ ;+ .,/ '$ Lutero! . 1+?; .

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9preocupava com o perdão. Porém! para a mulher esus dissea#oraJ Perdoados são os teus pecados. Esta palavra da oca doCalvador $oi o selo e a certeza de seu perdão. Esta $oi a palavra"ue acendeu a chama de sua $é num $o#o a undante. Aesmo"ue os outros h<spedes se o$enderam nas palavras de esus! eleprosse#uiu em sua ondosa edi2cação da mulher. Cua $é! "ue elaprovara em seu amor! a salvara. Ela havia aceito a redenção de

esus pela $é! e $oi uma 2lha endita da salvação.Resumo: esus sara o servo do centurião de 'a$arnaum!

ressuscita o 2lho da viúva de Naim! rece e a em aiDada de oãoOatista! e é un#ido na casa dum $ariseu! ensinando uma lição de$é e perdão.

)/)

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9uma emancipação $eminina e o princ:pio do tra alho $eminino nai#re?a de 'risto e! ao mesmo tempo! o claro triun$o do esp:ritoevan#élico so re a limitação do esp:rito ra ino.

0.)./. * pará ola do solo de "uatro partes+) uindo uma grande multid o e vindo ter com ele gente

de todas as cidades# disse >esus por pará'ola ?) Eis que osemeador saiu a semear. E# ao semear# uma parte caiu S 'eira docaminhoM foi pisada e as aves do cAu a comeram. ;) Outra caiuso're a pedraM e# tendo crescido# secou# por falta de umidade. )Outra caiu no meio dos espinhosM e estes# ao crescerem com ela#a sufocaram. ) Outra# a*nal# caiu em 'oa terraM cresceu e

produ"iu a cento por um. 2i"endo isto clamou Fuem temouvidos para ouvir# ouça. *7*

+) Lma grande multid o# vinda de várias cidades# veio ver >esus. Fuando todos estavam reunidos# ele contou esta pará'ola?) 9erto homem saiu para semear. E# quando estava espalhando

as sementes# algumas ca%ram na 'eira do caminho# onde foram pisadas pelas pessoas e comida pelos passarinhos. ;) Outrassementes ca%ram num lugar onde havia muitas pedras# e#quando começaram a 'rotar# as plantas secaram por que n ohavia umidade. ) Outra parte caiu no meio dos espinhos# quecresceram Dunto com as plantas e as sufocaram. ) Gas algumassementes ca%ram em terra 'oa. s plantas cresceram e

produ"iram cem gr os para cada semente. E >esus terminoudi"endo ( Fuem quiser ouvir# que ouçaU N>LF

+) ls nun eine groKe Genge 'eieinander /ar und sie ausden 4t6dten "u ihm eilten# redete er in einem leichnis ?) Esging ein 46mann aus "u s6en seinen 4amen. Lnd indem er s6te#*el einiges auf dem 3eg und /urde "ertreten# und die VIgelunter dem @immel fraKen5s auf. ;) Lnd einiges fiel auf den JelsMund als es aufging# verdorrte es# /eil es 7eine Jeuchtig7eit hatte.

) Lnd einiges *el mitten unter die 2ornenM und die 2ornengingen mit auf und erstic7ten5s. ) Lnd einiges *el auf gutes8andM und es ging auf und trug hunderfach Jrucht. ls er dassagte# rief er 3er Ohren hat "u hIren# der hIreU 1OAL

* $ama de 'risto ainda se espalha tão rapidamente! "uepessoas de todas as cidades e vilas! de perto e de lon#e! se

?untavam para ver e ouvi lo. =oram a ele! "uando esteve ?unto praia do Aar da Galiléia. E ele usou um arco por púlpito! paraalcançar a todos! At. )4. /- Ac. (. ). =alou ao povo em pará olasso re os mistérios do reino de 1eus! sendo uma delas a "ueLucas re#istra a"ui. Vm semeador saiu para semear suasemente. * 2#ura é a de um a#ricultor "ue lança! de modoamplo! sua semente na terra. *ssim como a paci3ncia e a#enerosidade do Pai celeste não se cansa apesar do muitotra alho aparentemente perdido! Bs. (9.(! assim! o a#ricultor tema cada ano novo Hnimo e esperança. Ceu tra alho é um eDemplopara os nossos dias. %'ada pre#ador piedoso! "uando v3 "ue as

coisas não prosperam mas parecem piorar! sente se eira dodesespero so re sua pre#ação! mas! ainda assim! não podedesistir por amor duns poucos eleitos. Bsto está escrito para onosso consolo e admoestação! para "ue não se?amos tomados de

)/4

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9surpresa e nem ?ul#uemos estranho "uando s< uns poucosaceitam o ene$:cio de nossa doutrina mas "ue al#uns! até! setornam piores. Pois! via de re#ra! os pre#adores! especialmente"uando são novos e recém vieram da instituição! creem "ue seusucesso devia ser imediato! ou se?a! no mesmo instante em "ue$alaram! e "ue tudo devia ser $eito e acontecer rapidamente. Aasisto é um #rande en#ano. ;s pro$etas e o pr<prio 'risto tiveramesta eDperi3ncia& ,4 *ssim como o semeador! no tra alhopaciente de sua vocação! lança sua semente! da "ual al#umasaltou para além dos limites! caindo no caminho "ue cruzavapela lavoura. Esta é uma 2#ura duma paisa#em da Palestina! "ueas trilhas entre as diversas vilas e povoados se#uiam a direçãomais direta e as encostas mais $áceis! não respeitando aslavouras. 'omo resultado! os via?antes "ue usavam a trilhapisavam e esma#avam a semente! e as aves vinham e ascomiam. ;utros #rãos ca:ram so re a rocha ou num solo rochoso!onde a rocha estava a poucos cent:metros da super$:cie. *li havia

solo $értil e calor! "ue o$ereciam as melhores condiç es parauma #erminação rápida! mas não $ertilidade e solo su2cientespara suportar a planta durante seu crescimento. * pedra a aiDoa sorvera o calor do sol! $azendo "ue nesse lu#ar evaporasse"ual"uer restinho de $ertilidade. Aais outras sementes ca:ramentre os espinhos! onde a preparação do solo não conse#uiraeDtin#uir as ra:zes do inço. Por isso! "uando a semente havia

rotado e as astes apareceram! os espinhos "ue eram maisvi#orosos a sorveram tanto o sol como o ar e desta $ormasu$ocaram as plantinhas tenras. =oi s< a semente "ue caiu nosolo om "ue cumpriu as esperanças do a#ricultor. Ela cresceu!não s< em $olhas! mas $ormou astes cheias de #rãos e madurounum rico retorno! "ue atin#iu a cem por cento. *p<s ter contadoesta pará ola! esus acrescentou uma palavra de advert3ncia eeDortação! "ue as pessoas ouvissem realmente! não s< com osouvidos do corpo mas com os ouvidos espirituais! paraconse#uirem a compreensão plena da lição "ue lhes "uisrepassar.

0.).4. * eDplicação da pará ola) E os disc%pulos o interrogaram di"endo Fue pará'ola A

esta 1<) Qespondeu(lhes >esus v!s outros A dado conhecer osmistArios do reino de 2eusM aos mais fala(se por pará'olas# paraque vendo n o veDam# e ouvindo n o entendam. 11) Este A osentido da pará'ola semente A a palavra de 2eus. 1$) quecaiu S 'eira do caminho s o os que a ouviramM vem a seguir odia'o e arre'ata(lhes do coraç o a palavra# para n o suceder que# crendo# seDam salvos. 1&) que caiu so're a pedra s o osque# ouvindo a palavra# a rece'em com alegriaM estes n o t,mrai"# creem apenas por algum tempo# e na hora da provaç o sedesviam. 1+) que caiu entre espinhos s o os que ouviram e# nodecorrer dos dias# foram sufocados com os cuidados# rique"as edeleites da vidaM os seus frutos n o chegam a amadurecer. 1?)

que caiu na 'oa terra s o os que# tendo ouvido de 'om e reto

,4 Lutero! citado em Oesser! -i'elstunden# 1. &&+.)/(

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9coraç o# ret,m a palavraM estes fruti*cam com perseverança.*7*

) Os disc%pulos de >esus perguntaram o que ele queriadi"er com essa pará'ola. 1<) >esus respondeu ( voc,s 2eusmostra os segredos do seu Qeino. Gas aos outros tudo Aensinado por meio de pará'olas# para que olhem e n oen erguem nada e para que escutem e n o entendam. 11) W Oque essa pará'ola quer di"er A o seguinte a semente A amensagem de 2eus. 1$) s sementes que ca%ram na 'eira docaminho s o as pessoas que ouvem a mensagem. PorAm# o2ia'o chega e tira a mensagem do coraç o delas para que n ocreiam e n o seDam salvas. 1&) s sementes que ca%ram ondehavia muitas pedras s o as pessoas que ouvem a mensagem e arece'em com muita alegria. Elas n o tem ra%"es e por isso creemsomente por algum tempoM e# quando chega a tentaç o#a'andonam tudo. 1+) s sementes que ca%ram no meio dosespinhos s o as pessoas que ouvem a mensagem. PorAm as

preocupaç es# as rique"as e os pra"eres desta vida aumentam esufocam essas pessoas. Por isso os frutos que elas produ"emnunca amadurecem. 1?) E as sementes que ca%ram em terra 'oas o aquelas pessoas que ouvem e guardam a mensagem no seucoraç o 'om e o'edienteM e# porque s o *Ais# produ"em frutos.N>LF

) Es fragten ihn a'er seine >0nger# /as dies leichnis'edeute. 1<) Er a'er sprach Euch ist5s gege'en# die

eheimnisse des Qeiches ottes "u verstehen# den andern a'er in leichnissen# damit sie es nicht sehen# auch /enn sie essehen# und nicht verstehen# auch /enn sie es hIren. 11) 2as

leichnis a'er 'edeute dies 2er 4ame ist das 3ort ottes. 1$)2ies a'er auf dem 3eg# das sind die# die es hIrenM danach7ommt der Teufel und nimmt das 3ort aus ihrem @er"en# damit sie nicht glau'en und selig /erden. 1&) 2ie a'er auf dem Jelssind die /enn sie es hIren# nehmen sie das 3ort mit Jreudenan. 2och sie ha'en 7eine 3ur"elM eine Beit lang glau'en sie und

"u der Beit der nfechtung fallen sie a'. 1+) 3as a'er unter die2ornen diel# sind die# die es hIren und gehen hin und erstic7enunter den 4orgen# dem Qeichtum und den Jreunden des 8e'ensund 'ringen 7eine Jrucht. 1?) Das aber au dem guten ?and sind die, die das ort h ren und behalten in einem

einen, guten Her:en und bringen -rucht in "eduld. 1OAL Na"uele tempo os disc:pulos eram ainda muito po res em

conhecimento e na compreensão espiritual. esus! por isso!pacientemente lhes eDp e o si#ni2cado da pará ola! visto "ue aeles $oi concedido conhecer os mistérios do reino de 1eus! nãopor"ue eles o merecessem ou disso $ossem di#nos! tam ém nãopor"ue por sua pr<pria razão ou $orça estivessem interessadosem 'risto e sua o ra. No caso dos demais! contudo! ou se?a!da"ueles "ue não "ueriam crer! as palavras tinham um o ?etivode$erente. endo! não deviam ver! e ouvindo! não deviam

entender. ;s olhos de seus corpos podiam contemplar tudo o "ueacontecia em mila#res e outros acontecimentos! não! porém!iriam reconhecer o poder de 1eus e "ue esus era o Aessias.Ceus ouvidos podiam ouvir o som das palavras! mas o si#ni2cado

)/,

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9destas lhes permanecia oculto. ; "ue Bsa:as $ora o ri#ado a dizerso re o endurecimento de Bsrael se estava cumprindo! Bs. +. 9 )6.; ?u:zo de 1eus so re um povo deso ediente havia começadonos dias de Bsa:as! e se completou nos dias de 'risto e dosap<stolos. X uma advert3ncia séria para os todos os tempos!/.'o. /. ), )+- (. 4 (. * eDplicação da pará ola! dada por 'risto!$oi reve e simples. * semente da "ual $ala é a palavra. Estadeve ser espalhada e di$undida lar#amente! sempre de novo ecom paciente empenho. * primeira classe de ouvintes sãoa"ueles eira do caminho! "ue são s< ouvintes. No caso deles!não há "ual"uer chance para a palavra começar sua in8u3nciasalvadora. * semente permanece do lado de $ora de seuscoraç es! e o dia o a leva em ora para "ue não aconteça "ue!crendo! se?am salvos. %X por isso "ue ele diz! "ue o dia o vem elhes tira a palavra do coração! para "ue não creiam e se?amsalvos. Este poder do dia o não s< si#ni2ca "ue lhes endurece oscoraç es! por meio de ideias e um viver mundano! e assim

perdem a palavra e a deiDam escapar! para "ue ?amais aentendam! mas tam ém "ue em lu#ar da palavra de 1eus odia o envia $alsos mestres "ue a pisoteiam com doutrinas dehomens. Pois as duas coisas são a2rmadas a"ui! "ue a sementeé pisoteada no caminho e "ue ela é comida pelos pássaros& ,( . *se#unda classe de ouvintes são a"ueles "ue t3m uma meracas"uinha e um conhecimento raso de cristianismo. 'om eles o%se#uir uma reli#ião& é um mero incidente! sendo eles capazesde mudar sua con2ssão tão $acilmente como trocam de roupa.No caso deles! não há a ideia da instrução na doutrina. Não sãosolidamente 2rmados e arrai#ados nas Escrituras. Não sãodecisivamente despertados en"uanto dura sua reli#ião e seu zelonão dura. Por al#um tempo! "ue! via de re#ra é reve! elesparticipam em ativamente no tra alho da i#re?a. Aas! a se#uirseu interesse voa e desaparece! e tão depressa como! nocomeço! apareceu. No tempo da tentação! "uando parece "ue háperi#o de so$rimento por causa de suas convicç es! ?á não estãomais entre os presentes. %* se#unda classe contém a"ueles "ue!com ale#ria! aceitam mas "ue não persistem. Estes são muitos"ue ouvem corretamente a palavra e a aceitam em sua pureza!sem "uais"uer seitas! sismáticos e entusiastas. Estão tam émestão $elizes por"ue podem ouvir a correta verdade e desco remcomo podemos ser salvos sem o ras mas por $é. B#ualmente!por"ue $oram li ertos dos #rilh es da lei! da consci3ncia e dospreceitos humanos. Aas! "uando che#a a hora do com ate!"uando por causa disso deviam so$rer danos e desprezo! perdervida e ens! então caem $ora e ne#am a tudo& ,, . * terceira classeinclui a"ueles "ue tam ém ouvem a palavra! e em cu?oscoraç es a palavra encontra um alo?amento apropriado. Aaistarde! porém! sendo dominados pelos cuidados das ri"uezas edos prazeres da vida! as2Diam! no "ue diz respeito $é! e nãoconduzem seu $ruto ao amadurecimento. Auito

apropriadamente! isto é chamado de as2Dia! visto "ue o processo,( Lutero! 11. ?1;.,, Lutero! 11. ?1 .

)/+

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9não se consuma lo#o mas acontece aos poucos e por um lon#otempo. Auito #radualmente o amor ao dinheiro e a ilusão dasri"uezas entra! $urtivamente! em seus coraç es- ou! eDatamentecomo se $osse al#o despretensioso! o #osto dos prazeres domundo toma posse da mente! até "ue! sem "ue o notem! aremanescente $a#ulha da $é se eDtin#uiu. %* terceira classe "ueouve e aceita a palavra mas! ainda assim! cai para o lado errado!isto é! para o prazer e despreocupação desta vida! tam ém nãoproduz $ruto con$orme a palavra. ; número deste tam ém émuito #rande. Pois! mesmo "ue não criem heresias! como o$azem os primeiros! mas sempre t3m a pura palavra! e "uetam ém não são atacados pelo lado es"uerdo por oposição etentação! estes caem! porém! pelo lado direito! e sua ru:na éesta! "ue #ozam paz e dias ons. Por isso! não levam a palavra asério! mas se tornam despreocupados e a$undam nos cuidados!nas ri"uezas e nos prazeres da vida! assim "ue ?á não t3m maisserventia& ,+ . >ão somente a última classe de ouvintes! em cu?o

caso a semente da palavra cai em coraç es "ue $oramcorretamente preparados pela pre#ação da lei! é de valor noreino de 1eus. *li o pac:2co conhecimento do pr<prio eu ésu stitu:do pela no reza e a #enerosidade da alma re#enerada.* palavra "ue ouviram tam ém #uardam. Permanecem se#uros

#l<ria e ao poder da palavra! e! assim! são capacitados paraproduzir! com toda perseverança! o $ruto "ue a#rada plenamentea 1eus.

0.).(. ;utros ditos para <licos1;) NinguAm# depois de acender uma candeia# a co're

com um vaso ou a p e de'ai o duma camaM pelo contrário#coloca(a so're um velador# a *m de que os que entram veDam alu". 1 ) Nada há oculto# que n o haDa de manifestar(se# nemescondido# que n o venha a ser conhecido e revelado. 1 ) Vede#

pois# como ouvisM porque ao que tiver# se lhe daráM e ao que n otiver# atA aquilo que Dulga ter lhe será tirado. *7*

1;) >esus continuou ( NinguAm acende uma lamparina edepois a coloca de'ai o de um cesto ou de uma cama. Pelocontrário# a lamparina A colocada no lugar pr!prio para todos osque entram veDam a lu". 1 ) Pois tudo o que está escondido serádesco'erto# e tudo o que está em segredo será conhecido erevelado. 1 ) W Portanto# tomem cuidado e veDam como voc,souvem. Porque quem tem rece'erá mais# mas quem n o tem#atA o que pensa que tem será tirado dele. N>LF

1;) Niemand a'er "0ndet ein 8icht na und 'edec7t es mit einem ef6K oder set"t es unter eine -an7M sondern er set"t esauf einen 8euchter# damit# /er hineingeht# das 8icht sehe. 1 )2enn es ist nichts ver'orgen# /as nicht o^en'ar /erden soll#auch nichts geheim# /as nicht 'e7annt /erden und an den Tag7ommen soll. 1 ) 4 seht nun darauf# /ie ihr "uhIrtM denn /er dashat# dem /ird gege'enM /er a'er nicht hat# dem /ird auch dasgenommen# /as er meint "u ha'en. 1OAL

Estas palavras! assim parece! $oram ditos $avoritos de esus! pois! ele as repete em várias ocasi es! At. ,. ),- Ac. (. /)-

,+ Lutero! 11. ?1 .)/5

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9Lucas! na narrativa acima! com inara os discursos de duas

ocasi es di$erentes. Bsto eDplica o $ato "ue o leva a narrar a"ui oincidente so re os parentes de esus. 'risto esteve muitoocupado com seus ensinos! "uando ocorreu uma interrupção.Cua mãe e seus irmãos primos ou meio irmãos haviam descidocom a intenção de levá lo em ora por al#um tempo! e dar lheumas $érias muito necessárias. Aesmo "ue tentassem entrar nacasa! não conse#uiram aproDimar se dele! por causa da #randemultidão "ue enchia a todos os espaços. Por isso o pedido deseus parentes $oi repassado! até "ue! 2nalmente! os maispr<Dimos relataram a esus "ue sua mãe e seus irmãos "ueriamv3 lo. Fão havia dúvida! "ue a intenção deles era oa! mas a suacompreensão da o ra e do ministério do Calvador era muitopo re. Por isso sua intenção! com toda a sua #entileza! $oi umaintromissão in?usti2cada nos ne#<cios do Cenhor. Ele não saiu atéeles! nem permitiu "ue o pertur assem. Estava nos ne#<cios deseu Pai! e nenhuma pessoa o devia pertur ar ou em araçar na

realização das tare$as "ue lhe haviam sido entre#ues por seu Pai.NotemosJ Bsto nos serve de eDemplo! "ue não desanimemos ounos desviemos de nosso o ?etivo! "uando nosso tra alho dizrespeito ao reino de 1eus. esus! nesse momento! depois de terolhado seus disc:pulos "ue estavam sentados mais pr<Dimosdele! deu uma resposta "ue podia ser levada aos parentes "ue oesperavamJ Ainha mãe e meus irmãos são estes "ue ouvem ecumprem a palavra de 1eus. ; parentesco espiritual com 'ristopor meio da $é é al#o muito mais :ntimo do "ue "ual"uer poss:velparentesco $:sico pudesse ser. Este é "ue leva o cristão comunhão mais :ntima com seu Calvador! o. ),. ) +.

0./. * >empestade no Aar Lc. 0. // /,$$) conteceu que# num daqueles dias# entrou ele num

'arco em companhia dos seus disc%pulos# e disse(lhes Passemos para a outra margem do lagoM e partiram. $&) Enquantonavegavam# ele adormeceu. E so'reveio uma tempestade devento no lago# correndo eles o perigo de soço'rar. $+) 9hegando(se a ele# despertaram(no di"endo Gestre# Gestre# estamos

perecendoU 2espertando(se >esus# repreendeu o vento e a f=riada água. Tudo cessou e veio a 'onança. $?) Ent o lhes disseOnde está a vossa fA Eles# possu%dos de temor e admiraç o#di"iam uns aos outros Fuem A este que atA aos ventos e Ssondas repreende# e lhe o'edecem *7*

$$) 9erto dia >esus su'iu num 'arco com os seusdisc%pulos e disse ( Vamos para o outro lado do lago. Ent o eles

partiram. $&) Enquanto estavam atravessando o lago# >esusdormiu. Lm vento muito forte começou a soprar so're o lago# e o'arco foi *cando cheio de água# de modo que todos estavam em

perigo. $+) % os disc%pulos chegaram perto de >esus e o

acordaram# di"endo ( Gestre# GestreU N!s vamos morrerU >esusse levantou e deu uma ordem ao vento e S tempestade. Eles pararam# e tudo *cou calmo. $?) Ent o ele disse aos disc%pulos (Por acaso voc,s n o tem fA Gas eles estavam admirados e com

)/9

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9medo e di"iam uns aos outros ( Fue homem A este Ele mandaatA no vento e nas ondas# e eles o'edecemU N>LF

$$) Lnd es 'ega' sich na einem der Tage# das ser in ein-oot stieg mit seinen >0ngernM und er sprach "u ihnen 8asst uns0'er den 4ee fahren. Lnd sie stieKen vom 8and a'. $&) Lnd alssie fuhren# schlief er ein. Lnd es 7am ein 3ind/ir'el 0'er den4ee und die 3ellen 0'erfielen sie# und sie /aren in groKer

efahr. $+) 2a traten sie "u ihm und /e7ten ihn auf undsprachen Geister# Geister# /ir 7ommen umU 2a stand er auf und'edrohte den /ind und die 3ogen des 3assers# und sie legtensich und es enstand eine 4tille. $?) Er sprach a'er "u ihnen3o ist euer lau'e 4ie a'er f0rchteten sich und ver/undertensich und sprachen "ueinander 3er ist dieser uch dem 3indend dem 3asser ge'ietet er und sie sind ihm gehorsam. 1OAL

=oi no 2m dum dia cheio de tra alho! "ue esus com seusdisc:pulos em arcou num arco! e ordenou "ue vele?assem pelomar para o lado oposto. ;s disc:pulos! dos "uais al#uns eram

eD:mios nave#adores! por"ue haviam passado #rande parte desua vida no la#o! imediatamente deram partida! diri#indo separa o lar#o do la#o. esus era um homem verdadeiro! com todasas necessidades $:sicas dum homem comum. Por isso! cansadocomo esteve por causa do es$orço de ensinar e! provavelmente!por causa do mormaço "ue havia no la#o! caiu num sonopro$undo! mesmo "ue a ordo não houvesse "ual"uer camacon$ortável. 1e repente a ateu se so re o la#o um temporal!semelhante a um tornado! acompanhado duma convulsão tãoviolenta das á#uas do mar! "ue! de todos os lados! searremessaram so re eles! enchendo o arco e colocando a todosno maior peri#o de suas vidas. Aas esus ainda dormia. *s $orçasda natureza estão em suas mãos. Elas podem es rave?ar eameaçar! mas não podem causar lhe mal. NotemosJ Ce umcristão tem 'risto consi#o! em todo o seu a#ir e em todas assuas distraç es! então ele está se#uro apesar de todas asameaças dos inimi#os. Nem um s< ca elo de sua ca eça podeser pre?udicado! sem a vontade de seu Cenhor. ;s disc:pulosestavam no 2m de sua esperteza. 'orreram a ele e o acordaramcom o ansioso #rito! "ue estavam perecendo. Ele ouviu o seu#rito desvairado e lhes deu uma demonstração tão evidente dasua $orça onipotente "ue! por causa disso! devem ter sentidoainda muito mais o tamanho de sua pr<pria incredulidade! e nãopor causa das palavras de repreensão do Cenhor. Pois! ele selevantou imediatamente e $alou ameaçadoramente ao vento eaos va#alh es da á#ua. E estes! no au#e de sua $úria! secalaram. Cua $úria insaciável $oi lo#o su stitu:da por uma calmatotal. E então veio da oca do Aestre a repreensão! censurando a$alta de $é dos disc:pulos. ; e$eito so re os disc:pulos! "ue desuas mãos ?á haviam visto um om número de $eitosmiraculosos! $oi muito especial. Encheram se de temor napresença dum tal demonstração de poder onipotente. *o mesmo

tempo admiraram se! "ue a"uele "ue! ordinariamente! apareciaum mero homem! "ue! $az poucos minutos! estava deitado empro$undo sono em seu meio! por"ue estava muito cansado! podiadar ordens ao vento e s á#uas! e o ter deles o edi3ncia total.

)46

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9 esus! o verdadeiro homem! é! ao mesmo tempo! o 'riadoronipotente do universo. Pessoas! "ue nele con2am! estãointeiramente se#uras nos raços da"uele cu?a provid3ncia#overna! até mesmo! a morte dum pardal.0.4. Na >erra dos Gadarenos Lc. 0. /+ 49

0.4.). ; endemoninhado$;) Ent o rumaram para a terra dos gerasenos# fronteira

da alilAia. $ ) 8ogo ao desem'arcar# veio da cidade ao seuencontro um homem possesso de demXnios que# havia muito#n o se vestia# nem ha'itava em casa alguma# porAm vivia nossepulcros. $ ) E quando viu a >esus# prostrou(se diante dele#e clamando# e disse em alta vo" Fue tenho eu contigo# >esus#Jilho do 2eus lt%ssimo Qogo(te que n o me atormentes. $ )Porque >esus ordenara ao esp%rito imundo que sa%sse do homem#

pois muitas ve"es se apoderara dele. E# em'ora procurassemconservá(lo preso com cadeias e grilh es# tudo despedaçava eera impelido pelos demXnios para o deserto. *7*

$;) >esus e os disc%pulos chegaram S regi o de erasa# nolado leste do lago da alileia. $ ) ssim que >esus saiu do 'arco#um homem daquela cidade foi encontrar(se com ele. Essehomem estava dominado por demXnios. Ja"ia muito tempo queele andava sem roupas e n o morava numa casa# mas vivia nost=mulos do cemitArio. $ ) Fuando viu >esus# o homem deu umgrito# caiu no ch o diante dele e disse 'em alto ( >esus# Jilho do2eus lt%ssimoU O que o senhor quer de mim Por favor# n o mecastigueU $ ) Ele disse isso porque >esus havia mandado oesp%rito mau sair dele. Esse esp%rito o havia agarrado muitasve"es. s pessoas chegaram atA a amarrar os pAs e as m os dohomem com correntes de ferro# mas ele as que'rava# e odemXnio o levava para o deserto. N>LF

$;) Lnd sie fuhren /eiter in die egend der erasener# diealil6a gegen0'erliegt. $ ) Lnd als er ans 8and trat# 'egegnete

ihm ein Gann aus der 4tadt# der hatte 'Ise eisterM er trug seit langer Beit 7eine Hleider mehr und 'lie' in 7einem @ause#sondern in den ra'hIhlen. $ ) ls er a'er >esus sah# schrie er auf und *el vor ihm nieder und rief laut 3as /illst du von mir#

>esus# du 4ohn ottes des llerhIchsten Cch 'itte dich Fu6lemich nichtU $ ) 2enn er hatte dem unreinen eist ge'oten# ausdem Genschen aus"ufahren. 2enn der hatte ihn lange Beit geplagtM und er /urde mit Hetten und Jesseln ge'unden undgefangen gehalten# doch er "erriss seine Jesseln und /urde vondem 'Isen eist in die 30ste getrie'en. 1OAL

'$. At. 0. /0 4(- Ac. ,. ) /6. * descrição $eita por Lucas épitorescaJ ele?aram do alto mar rumo terra 2rme. á não haviamais o menor ind:cio da recente tempestade! e não tiveramdi2culdade para se aproDimar da costa. * re#ião ondedesem arcaram! pertencia a uma $aiDa de Gaulanites! "ue! svezes! era chamada a terra dos #adarenos ou dos #erasenos!sendo Gadara uma cidade "ue 2cava mais no interior e Gerasa

ou Ger#esa mais pr<Dimo do Aar da Galiléia. * $aiDa de terraonde os disc:pulos lançaram Hncora era relativamente selva#eme desa itada! sendo a parte montanhosa em a leste do la#o eoposto Galiléia. Lo#o "ue esus esteve em terra 2rme e teve a

)4)

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9intenção de se diri#ir cidade "ue não 2cava lon#e! vieram emsua direção dois endemoninhados! sendo "ue Lucas $ala do mais$urioso deles. * casa deste in$eliz 2cava na cidade! mas ele!presentemente! não vivia nela! por"ue estava possesso dedem@nios "ue o atormentavam de diversas $ormas. ; poderdeles so re ele era tal! "ue ele perdeu "ual"uer senso dever#onha! visto "ue por lon#o tempo não usava roupas. >am émnão "ueria 2car em casa! mas pre$eria viver nos túmulos a ertosnas rochas costeiras do la#o. Favia perdido "uase todos osatri utos humanos! mas! por sua apar3ncia e seus há itos! antesse assemelhava a uma esta selva#em. Porém! lo#o "ue viu a

esus! começou a #ritar alto e se atirou aos seus pés e pediu emalta voz "ue esus não o atormentasse. Era a voz de um dosdem@nios "ue $alava. ; dem@nio sa e "uem é esus de Nazaré! edisso sempre teve noção durante a vida terrena de esus! etentou tudo "ue estava ao alcance do seu poder! para $rustrar ao ra do Cenhor. Ce 'risto tivesse sido mero homem! o dia o o

teria vencido $acilmente. >odavia! ele era o =ilho do 1eus *lt:ssimo! e! por issomesmo! ele era verdadeiro 1eus desde a eternidade. Ele! "uandoassim o "ueria! tinha o poder de! a "ual"uer momento! deiDar viro último e terr:vel ?u:zo so re os dem@nios! para amarrar e ret3los no a ismo das trevas. ; dia o e seus an?os ?á $oramcondenados por 1eus! e estão reservados em cadeias eternasso trevas para o ?u:zo do Grande 1ia! d. +. ; pr<prio $ato! "ue

?á estão eDclu:dos da eatitude do céu! ?á lhes é uma espécie detortura in$ernal. En"uanto isso! contudo! e especialmente nosúltimos dias do mundo! o dia o é solto por al#um tempo! *p. /6.4. ; dia o e seus dem@nios! até o último dia! ainda t3mpermissão de andar so re a terra para atormentar as criaturas de1eus. Aas suas cadeias ?á $oram lançadas so re eles. No dia do

?u:zo 2nal eles irão prisão eterna e so$rerão as torturas do $o#o"ue ?á está preparado para o dia o e seus an?os! At. /,. ().P#rito de medo $oi por"ue esus estava prestes a ordenar

conativo imper$eito ! "ue o esp:rito imundo sa:sse do homem. *pertur ação não era permanente continuamente de naturezaviolenta! mas! antes! tomava conta de sua v:tima com $ortesacessos não cont:nuos de loucura! se#uidos por intervalos derelativa calma e sensi ilidade. Aas! "uando os dem@nios! comsuas poderosas #arras! se apoderavam dele! eram in$rut:$eros"uais"uer es$orços para mant3 lo so se#urança. Auitas pessoashaviam tentado conservá lo so su?eição! amarrando o com#rilh es e correntes em mãos e pés! mas estes eramsemelhantes a tiras de #aze nas mãos do endemoninhado.Nestas ocasi es a miserável v:tima era impelida aos desertos! enin#uém a podia deter.

0.4./. * cura&<) Perguntou(lhe >esus Fual A o teu nome Qespondeu

ele 8egi o# porque tinham entrado nele muitos demXnios. &1)

Qogavam(lhe que n o os mandasse sair para o a'ismo. &$) Ora#andava ali# pastando no monte# uma grande manada de porcosMrogaram(lhe que lhes permitisse entrar naqueles porcos. E >esuso permitiu. &&) Tendo os demXnios sa%do do homem# entraram

)4/

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9nos porcos# e a manada precipitou(se despenhadeiro a'ai o#

para dentro do lago# e se afogou. *7* &<) >esus perguntou a ele ( 9omo A que voc, se chama W

O meu nome A Gultid oU W respondeu ele. REle disse isso porquemuitos demXnios tinham entrado nele). &1) % os demXnioscomeçaram a pedir com insist,ncia a >esus que n o os mandasse

para o a'ismo. &$) Guitos porcos estavam comendo num morroali perto. Os demXnios pediram com insist,ncia a >esus que osdei asse entrar nos porcos# e ele dei ou. &&) Ent o eles sa%ramdo homem e entraram nos porcos# que se atiraram morro a'ai o#

para dentro do lago# e se afogaram. N>LF&<) Lnd >esus fragte ihn 3ie heiKt du Er ant/ortete

8egion. 2en es /aren viele 'Ise eister in ihn gefahren. &1) Lndsie 'aten ihn# dass er ihnen nicht ge'iete# in den 'grund "ufahren. &$) Es /ar a'er dort auf dem -erg eine groKe @erde46ue auf der 3eide. Lnd sie 'aten ihn# dass er ihnen erlau'e# indie 46ue "u fahren. Lnd er erlau'te es ihnen. &&) 2a fuhren die

'Isen eister von dem Genschen aus und fuhren in die 46ueMund die @erde st0rmte den 'hang hinunter in den 4ee underso^. 1OAL

isto parecer "ue o homem tinha um momento deracionalidade! esus lhe per#untou pelo nome. ; po re homem!sendo v:tima! não s< de um ou al#uns dem@nios! respondeu!conse"uentemente! "ue seu nome era le#ião! por"ue milharesde dem@nios haviam tomado posse dele. Aas os dia os estavamaumentando em re eldia! por"ue sa iam "ue o tempo! de "uedispunham para atormentar ao homem! estava no 2m. E assimro#aram a 'risto "ue não os entre#asse ao a ismo da prisão doin$erno. Favia! porém! um re anho de muitos porcos pastando naladeira do monte! e não lon#e do lu#ar onde esus desem arcara!e os dem@nios pediram com insist3ncia "ue 'risto lhespermitisse entrar nestas estas mudas. Iuando esus oconcedeu! os dia os tomaram posse dos porcos. E as estas!tomadas dum sú ito espasmo de pavor! correram pelo precip:cio"ue havia acima do la#o! saltaram nas ondas a aiDo e sea$o#aram na á#ua. NotemosJ ; dia o é um assassino desde ocomeço. Iuando não conse#ue destruir as almas das pessoas!tenta causar mal a seus corpos! e "uando isto lhe é ne#ado! elees$ria seu <dio nos animais mudos. Ceu único dese?o é arruinaras o ras de 1eus. 'ontudo! s< o conse#ue "uando 1eus opermite. * razão "ue 1eus permite isso é um #rande mistério.Porém! em #eral! pode ser dito! "ue! mesmo estas visitaç es!pelas "uais o dia o opera o mal contra n<s! são visitaç espaternas de 1eus! por meio das "uais ele dese?a corri#ir nos enos chamar ao arrependimento.

0.4.4. *s conse"u3ncias&+) Os porqueiros# vendo o que acontecera# fugiram e

foram anunciá(lo na cidade e pelos campos. &?) Ent o saiu o povo para ver o que se passara# e foram ter com >esus. 2e fatoacharam o homem de quem sa%ram os demXnios# vestido# em

perfeito Du%"o# assentado aos pAs de >esusM e *caram dominados)44

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9de terror. &;) E algumas pessoas que tinham presenciado osfatos contaram(lhes tam'Am como fora salvo o endemoninhado.& ) Todo o povo da circunvi"inhança dos gerasenos# rogou(lheque se retirasse deles# pois estavam possu%dos de grande medo.E >esus# tomando de novo o 'arco# voltou. & ) O homem dequem tinham sa%do os demXnios# rogou(lhe que o dei asse estar com eleM >esus# porAm# o despediu# di"endo & ) Volta para casae conta aos teus tudo o que 2eus fe" por ti. Ent o foi eleanunciando por toda a cidade todas as coisas que >esus lhe tinhafeito. *7*

&+) Fuando os homens que estavam tomando conta dos porcos viram o que havia acontecido# fugiram e espalharam anot%cia na cidade e nos seus arredores. &?) Guita gente foi ver oque havia acontecido. Fuando chegaram perto de >esus# viram ohomem de quem haviam sa%do os demXnios. E *caramassustados porque ele estava sentado aos pAs de >esus# vestidoe no seu perfeito Du%"o. &;) Os que haviam visto tudo contaram

ao povo como o homem tinha sido curado. & ) % toda a genteda regi o de erasa *cou com muito medo e pediu que >esussa%sse da terra deles. Ent o >esus su'iu no 'arco e foi em'ora.& ) E o homem de quem os demXnios tinham sa%do implorou a

>esus ( Ge dei e ir com o senhorU Gas >esus o mandou em'ora#di"endo & ) Volte para casa e conte o que 2eus fe" por voc,.Ent o o homem foi pela cidade# contando o que >esus tinha feito

por ele. N>LF&+) l sa'er die @irten sahen# /as da geschah# ohen sie

und ver70ndeten es in der 4tadt und in den 2Irfern. &?) 2agingen die 8eute hinaus# um "u sehen# /as geschehen /ar# und7amen "u >esus und fanden den menschen# von dem die 'Iseneister ausgefahren /aren# sit"end "u den J0Ken >esu# 'e7leidet und vern0nftig# und sie erschra7en. &;) Lnd die es gesehenhatten# ver70ndeten ihnen# /ie der -esessene gesund ge/orden/ar. & ) Lnd die gan"e Genge aus dem umliegenden 8and der

erasener 'at ihn# von ihnen fort"ugehenM denn es hatte siegroKe Jurcht ergriffen. Lnd er stieg ins -oot und 7ehrte "ur0c7.& ) 'er der Gann# von dem die 'Isen eister ausgefahren/aren# 'at ihn# dass er 'ei ihm 'lei'en d0rfee. 'er Desusschic7te ihn fort und sprach & ) eh /ieder heim und sage# /iegroKe 2inge ott an dir getan hat. Lnd er ging hin undver70ndigte 0'erall in der 4tadt# /ie groKe 2inge >esus an ihmgetan hatte. 1OAL

;s #uardadores dos porcos $oram tomados de surpresa poresta estranha ação dos animais "ue lhes haviam sido con2ados.Iuando esta coisa so renatural aconteceu diante deles! $u#irame trouDeram a not:cia ao povo da re#ião! tanto na cidade comona re#ião ao redor! onde "uer "ue morava al#um dos donos dosporcos a$o#ados. Ca iam ou sentiam "ue devia haver al#umali#ação entre a vinda de esus e o seu $alar ao endemoninhado eo in$ortúnio "ue se a atera so re toda esta zona rural. E as

pessoas! sem dúvida com al#um ressentimento! $oram ao lu#arpara ver o "ue acontecera. ieram a esus! não de Hnimo #entil ereceptivo! mas a#ressivo. Encontraram muitas coisas "ue osdeviam ter $eito pensar e louvar a 1eus. *"uele homem "ue!

)4(

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9anteriormente! corria sem descanso pela re#ião! estava a#oracalmo sentado aos pés de esus. ; "ue! anteriormente! $oraa8i#ido pelos dem@nios! a#ora estava livre deste tormento. ;"ue antes desprezava ver#onha e vestes! estava totalmentevestido. ; "ue $ora um man:aco $urioso! estava nas plenasposses da razão! do pensamento e da $ala. ; sentimento dapresença do so renatural tomou conta de todos eles! e seencheram de medo. Não aprenderam a lição "ue se desenvolveudiante deles! e não reconheceram "ue esta lhes era uma ocasiãode #raciosa visitação. >am ém não entenderam! "uando a"ueles"ue estiveram presente! lhes contaram como o endemoninhado$ora li erto de sua situação terr:vel. *o contrário! o $ato lhesaumentou o medo supersticioso! estando eles tomados de#rande medo e horror. E a re#ião a#r:cola toda! como se $osseum s< homem! se er#ueu e implorou a esus "ue deiDasse suaencosta. *os olhos deles! seus porcos eDcediam tanto o valor doanti#o endemoninhado! como o do Pro$eta de sua salvação.

NotemosJ Aesmo ho?e há muitas pessoas "ue desprezam a esus!o Calvador de suas almas! e sua santa palavra! por causa deal#uma insi#ni2cante propriedade terrena. *s pessoas a#emcomo se! depois "ue seu tesouro se tornou su2cientemente#rande para a sua #anHncia! sempre houvesse $artura de tempopara se preparar para a morte e para crer em esus! es"uecendo!en"uanto isto! "ue o tempo da #raça poderá ?amais retornar.

esus o edeceu ao seu pedido! visto "ue! so estascircunstHncias! lhe teria sido uma loucura permanecer na re#ião.Entrou no arco e retornou para a Galiléia. Aas! "uando ohomem curado lhe pediu para acompanhá lo e ser um dos seusdisc:pulos "ue sempre estavam com esus! ele ne#ou o pedido. ;Cenhor "ueria um testemunho da sua eDcel3ncia nestas re#i es.Este homem seria seu melhor su stituto! por"ue não "uiseram aele! pois $alaria de eDperi3ncia e convicção pessoais. =oi om aohomem voltar para sua casa e ao seu povo! e lhes contar tudo"uanto lhe acontecera pela miseric<rdia de 1eus. ; homem!se#uindo a ordem de 'risto! prontamente se tornou ummissionário na cidade e na re#ião! proclamando o "ue esus lhe2zera. Cua $é não lhe permitiu #uardar sil3ncio- mas precisouproclamar os #randes $eitos de 1eus. 'ada cristão rece eu em epor meio de 'risto muitos dons maravilhosos de 1eus! contudo!por acaso! não no corpo mas na alma. E compete a cada um "ueama ao Cenhor esus! proclamar os #randes $eitos "ue 1eus $ezpor ele! no am iente em "ue acontece sua in8u3ncia pessoal.0.(. * Aulher com um =luDo e a =ilha de airo Lc. 0. (6 ,+

0.(.). ; pedido de airo+<) o regressar >esus# a multid o o rece'eu com alegria#

porque todos o estavam esperando. +1) Eis que veio um homemchamado >airo# que era chefe da sinagoga# e# prostrando(se aos

pAs de >esus# lhe suplicou que chegasse atA a sua casa. +$) Poistinha uma *lha =nica de uns do"e anos# que estava S morte.

Enquanto ele ia# as multid es o apertavam. *7*+<) Fuando >esus voltou para o lado oeste do lago# amultid o o rece'eu com alegria# pois todos tinham *cado ali Sespera dele. +1) Ent o chegou um homem chamado >airo# que

)4,

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9era chefe da sinagoga daquele lugar. Ele se Dogou aos pAs de

>esus e pediu com insist,ncia que fosse atA a sua casa +$) porque a sua *lha =nica# de do"e anos# estava morrendo.Enquanto >esus ia caminhando# a multid o o apertava de todosos lados. N>LF

+<) ls >esus "ur0c77am# nahm ihn das Vol7 aufM denn sie/arteten alle auf ihn. +1) Lnd siehe# da 7am ein Gannmit Namen

>a rus# der ein Vorsteher der 4:nagoge /ar# und *el >esus "uJ0Ken und 'at ihn# in sein @aus "u 7ommenM +$) denn er hatteeine ein"ige Tochter von et/a "/Ilf >ahren# die lag in den let"ten

B0gen. Lnd als er hinging# umdr6ngte ihn das Vol7. 1OAL*parentemente o retorno de 'risto para a Galiléia $oi

saudado com ale#ria pela maioria das pessoas! mesmo "ue osescri as e $ariseus $ossem novamente um espinho na carne! At.9. )0. Estivessem ou não esperando "ue o Cenhor $osse voltartão depressa! $ato $oi "ue estiveram dese?osos para v3 lo. Cuasidéias estavam voltadas para ele! principalmente! por causa das

recentes curas! pois! $oram em poucos os "ue perce eram seuverdadeiro o$:cio. Cuas esperanças carnais so re um messiascom um reino terreno ainda dominava em seus coraç es. *#ora!porém! um homem de nome airo! um ancião da sina#o#a local!veio! muito a8ito! a ele. 'aindo aos pés de esus! pediu lhe! demodo muito sincero! "ue $osse sua casa! visto "ue sua 2lhaúnica! de uns doze anos! estava morte. Cim! como relataAateus! no momento ?á podia estar $alecida. Lucas acrescenta"ue! "uando esus se voltou para ir! a #rande multidão sea#lomerava tanto "ue o su$ocava.

0.(./. * mulher doente+&) 9erta mulher que# havia do"e anos# vinha sofrendo deuma hemorragia# e a quem ninguAm tinha podido curar e que

gastara com os mAdicos todos os seus haveres# ++) veio por trásdele e lhe tocou na orla da veste# e logo se lhe estancou ahemorragia. +?) Gas >esus disse Fuem me tocou 9omo todosnegassem# Pedro com seus companheiros disse Gestre# asmultid es te partam e te oprimem e di"es Fuem me tocou +;)9ontudo# >esus insistiu lguAm me tocou# porque senti que demim saiu poder. + ) Vendo a mulher que n o podia ocultar(se#apro imou(se tr,mula e# prostrando(se diante dele# declarou# Svista de todo o povo# a causa por que lhe havia tocado e comoimediatamente fora curada. + ) Ent o lhe disse Jilha# a tua fA tesalvouM vai(te em pa". *7*

+&) Nisto# chegou uma mulher que fa"ia do"e ano queestava com hemorragia. Ela havia gastado com os mAdicos tudoo que tinha# mas ninguAm havia conseguido curá(la. ++) Ela foi

por trás de >esus e tocou na 'arra da capa dele# e logo o sangue parou de escorrer. +?) % >esus perguntou ( Fuem foi que metocou Todos negaram. Ent o Pedro disse ( Gestre# todo o povoestá rodeando o senhor e o está apertando. +;) Gas >esus disse( lguAm me tocou# pois eu senti que de mim saiu poder. + )

Ent o a mulher# vendo que n o podia mais *car escondida# veio#tremendo# e se atirou aos pAs de >esus. E# diante de todos#contou a >esus porque tinha tocado nele e como havia sido

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9sentir irre"uieta em sua mente so re o incidente! mas se#uir empaz para sua casa. NotemosJ >am ém em nossos dias uma $é!como esta! é necessária na i#re?a e em seus mem rosindividuais. Fá eDcessiva mesmice estereotipada nas vidas dosmem ros da i#re?a! "uando andam meramente num caminhocristão em $ácil. it<rias na $é não são muito $re"Yentes emnossos dias! por"ue a $é vencedora está ausente.

0.(.4. * ressurreição da 2lha de airo+ ) Jalava ele ainda# quando vem uma pessoa da casa do

chefe da sinagoga# di"endo Tua *lha Dá está morta# n oincomodes mais o Gestre. ?<) Gas >esus# ouvindo isto# lhe disseN o temas# cr, somente# e ela será salva. ?1) Tendo chegado Scasa# a ninguAm permitiu que entrasse com ele# sen o Pedro#

>o o# Tiago e 'em assim o pai e a m e da menina. ?$) E todoschoravam e a pranteavam. Gas ele disse N o choreisM ela n oestá morta# mas dorme. ?&) E riam(se dele# porque sa'iam queela estava morta. ?+) Entretanto ele# tomando(a pela m o# disse(

lhe# em vo" alta Genina# levanta(te. ??) Voltou(lhe o esp%rito# elaimediatamente se levantou# e ele mandou que lhe dessem decomer. ?;) 4eus pais *caram maravilhados# mas ele lhesadvertiu que a ninguAm contassem o que havia acontecido. *7*

+ ) >esus ainda estava falando# quando chegou da casa de >airo um empregado# que disse ( 4eu >airo# a menina Dá morreu.N o a'orreça mais o Gestre. ?<) >esus ouviu isso e disse a >airo (N o tenha medoM tenha fA# e ela *cará 'oa. ?1) Fuando >esuschegou S casa de >airo# dei ou que Pedro# >o o e Tiagoentrassem com ele# alAm do pai e da m e da menina# e maisninguAm. ?$) Todos os que estavam ali choravam e selamentavam por causa da menina. Ent o >esus disse ( N ochorem# a menina n o morreuM ela está dormindo. ?&) % começaram a caçoar dele porque sa'iam que ela estava morta.?+) Gas >esus foi# pegou(a pela m o e disse 'em alto ( Genina#levante(seU ??) Ela tornou a viver e se levantou imediatamente.

% >esus mandou que dessem comida a ela. ?;) Os seus pais*caram muito admirados# mas >esus mandou que n o contassema ninguAm o que havia acontecido. N>LF

+ ) l ser noch redete# 7am einer von den 8euten desVorstehers der 4:nagoge und sprach 2eine Tochter ist gestor'enM 'em0he den Geister nicht mehr. ?<) ls a'er >esusdas hIrte# ant/ortete er ihm J0rchte dich nichtM glau'e nur# so/ird sie gesundU ?1) ls er a'er in das @aus 7am# lieK er niemanden mit hineingehen als Petrus und >ohannes und >a7o'usund den Vater und die Gutter des Hindes. ?$) 4ie /einten a'er alle und 7lagten um sie. Er a'er sprach 3eint nichtU 4ie ist nicht gestor'en# sondern sie schl6ft. ?&) Lnd sie verlachten ihn# dennsie /ussten# dass sie gestor'en /ar. ?+) Er a'er nahm sie 'ei der @and und rief Hind# steh aufU ??) Lnd ihr eist 7am /ieder undsie stand sogleich auf. Lnd er 'efahl# man solle ihr "u essenge'en. ?;) Lnd ihre Eltern entset"ten sich. Er a'er ge'ot ihnen#

niemandem "u sagen# /as geschehen /ar. 1OAL; caso da mulher deteve esus por al#um tempo! e istoesteve completamente de acordo com seus planos. Pois! nestemomento! veio um dos servos do che$e da sina#o#a e contou a

)40

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9 airo "ue sua 2lha ?á morrera! acrescentando "ue ?á não maisa orrecesse ao Aestre! ou de modo nenhum o en$adasse mais.Era tarde para "ual"uer a?uda. esus! porém! "ueria $ortalecer a$é do pertur ado pai! por isso! calmamente lhe disseJ Não temas!cr3 somente. Bncredulidade! descon2ança e medo são inimi#osda $é. Pois! $é re"uer uma con2ança de coração inteiro! de todaalma e de toda a mente. Aesmo "uando o último suspiro $oieDalado e um de nossos "ueridos ?az ri?o na morte! mesmo entãoa con2ança não deve ser desprezada. =é vai mais lon#e do "ue asepultura. Na casa de airo tudo era comoção. *s carpideiraso2ciais ?á haviam che#ado! e com seu arulho! seu chorolamentoso! estavam $azendo com "ue o dia $osse ne$ando. E!"uando esus! terminantemente! lhes pediu calar seus lamentos!em escárnio lhe revidaram! sa endo "ue a menina realmentemorrera. esus! porém! limpou a casa! levando consi#o s< os paise tr3s de seus disc:pulos para o "uarto onde estava a meninamorta. >omou sua mão! dizendo ao mesmo tempo! em aramaicoJ

Aenina! levanta te. E no mesmo momento seu esp:rito! "uedeiDara seu corpo! retornou a ela. Ela imediatamente $oi capazde se er#uer. =oi resta elecida plena saúde. Precisava dealimento! por"ue! provavelmente e por al#um tempo! 2cara semele durante sua doença. E $oi capaz de aceitá lo. ;s pais estavameDtremamente maravilhados diante do mila#re "ue $ora realizadodiante deles na 2lha "uerida. 'risto! contudo! manteve a calma!re"uerendo lhes meramente a necessidade de manterem o casocom eles. Não "ueria propa#anda deste mila#re! ao menos! nãono momento. esus de Nazaré tem vida em si mesmo e a da a"uem lhe apraz. 'om sua voz humana chamou esta menina damorte de volta para a vida. Por isso temos em esus! o Calvador!um Cenhor "ue pode e de $ato li erta da morte. Iuando 'risto! anossa ida! será revelado na"uele Grande 1ia! então! por suavoz onipotente! chamará a n<s e a todos os mortos para $ora dassepulturas! e dará a todos os 2éis a vida #loriosa e eterna.

Resumo: esus! continuando seu ministério na Galiléia!ensina em pará olas! acalma a tempestade no mar! sara umendemoninhado no territ<rio dos #adarenos! cura uma mulhercom um 8uDo e ressuscita a 2lha de airo.

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9

9.). * Aissão dos 1oze Lc. 9. ) 99.).). 1iretrizes para os ap<stolos1) Tendo >esus convocado os di"e# deu(lhes poder e

autoridade so're todos os demXnios# e para efetuarem curas. $)Tam'Am os enviou a pregar o reino de 2eus e a curar osenfermos. &) E disse(lhes Nada leveis para o caminho# nem'ord o# nem alforDe# nem p o# nem dinheiro# nem deveis ter duas t=nicas. +) Na casa em que entrardes ali permanecei# e dalisaireis. ?) E onde quer que n o vos rece'erem# ao sair daquelacidade# sacudi o p! dos vossos pAs em testemunho contra eles.;) Ent o# saindo# percorriam todas as aldeias# anunciando oevangelho e efetuando curas por toda parte. *7*1) >esus chamou os do"e disc%pulos e lhes deu poder eautoridade para e pulsar todos os demXnios e curar as doenças.$) Ent o os enviou para anunciarem o Qeino de 2eus e curaremos doentes

1) esus havia escolhido os doze dentre o

#rupo maior dos disc:pulos "ue! em #eral! o se#uia. Estes doze!via de re#ra! desi#nados por estetermo! ele convocou para uma reunião $ormal. 1eu lhes! comoseus representantes! poder e direitoou autoridade! até autoridade ilimitada. Aesmo "ue amensa#em! "ue esus trouDe! não $osse nova!a $orma e a clareza em "ue a trouDe $oi nova. ;s ap<stolos! porisso! partindo em seu nome!precisam estar revestidos de poder incomum. ;s dem@nios lhes$oram su?eitados! e lhes $oitransmitido o poder de curar doenças. Notemos! "ue estes doissão mencionados em separado! e"ue seu trato não era o mesmoJ ;s dem@nios deviam sereDpulsos! mas as doenças! curadas. *

se#uir! com a devida $ormalidade! $oram enviados! sendo asu stHncia ou o essencial de seuministério a pre#ação do reino de 1eus! suplementado por curas.* mensa#em do evan#elho

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9so re o movimento "ue acontecia em meio do povo!provavelmente com indicaç es precisas so rea sua periculosidade. * not:cia so re o #rande Pro$eta a orreceua Ferodes! em araçou o e ocolocou em perpleDidade! não sa endo ele o "ue $azer com ela.

ários relatos che#aram aos seusouvidos! sendo "ue al#uns diziam "ue oão havia ressuscitado!outros! "ue Elias tivesse sidorevelado! visto "ue sua compreensão de Al. (., era so re umElias pessoal! e outros ainda! "ueal#um dos outros pro$etas ressuscitara. * consci3ncia de Ferodeso al2netava! pois $ora culpado deassassinato! o "ue a"ui é s< tocado resumidamente. Ferodessa ia "ue mandara decapitar a oão naprisão! por causa de sua 2lha de criação Calomé! e a#ora!"uando este pro$eta sur#ira e trazia umamensa#em tão parecida com a do Oatista! ele remoia a "uestão

e estava ansioso para ver esus! para"ue se inteirasse de sua identidade. * posição e a maneira dea#ir de Ferodes é a de muitas pessoas"ue não "uerem romper completamente com a i#re?a. Co certascircunstHncias! podem até ouviral#um sermão por #ostarem de al#um pre#ador. Aas! "uandocolocados diante da escolhaJ 'ristoou o mundo! então escolhem o último. Aas sua consci3ncia nãoos deiDará em paz. Em meio a todaaparente $elicidade sua $alta não os deiDa em paz. 1eus não sedeiDa zom ar.

limentaç o dos 9inco Gil# Lc. 9. )6 )5.; retiro dos ap<stolos! V. 1<) o regressarem# os ap!stolosrelataram a >esus tudo o quetinham feito. E# levando(os consigo# retirou(se S parte para umacidade chamada -etsaida. 11)Gas as multid es# ao sa'erem# seguiram(no. colhendo(as#falava(lhes a respeito do reino de2eus e socorria os que tinham necessidade de cura. Iuando osap<stolos re#ressaram de suaprimeira via#em missionária! eles relataram em detalhe aoCenhor o "ue haviam $eito e o sucesso"ue alcançaram. Faviam tra alhado com o entusiasmo pr<prio ainiciantes. =ora lhes umaeDperi3ncia muito des#astante. Por isso esus os tomou consi#o ecom eles se retirou a um lu#ar naredondeza de Oetsaida ulia! na costa nordeste do Aar daGaliléia! não lon#e do rio ordão.NotemosJ *#rada plenamente ao Cenhor! "uando al#um de seusservos! depois dum per:odo detra alho des#astante pelo reino de 1eus! se recolhe por al#umtempo e reco ra $orças $:sicas para

as novas eDi#3ncias "ue o esperam. Aas o recolhimento de esusnão 2cou no anonimato. *smultid es o desco riram! e! por"ue al#uns 2caram sa endo adireção em "ue vele?aram! se#uiram a

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9lhes dá uma lição! tanto so re a hospitalidade como so re acon2ança nele. Cu#ere imediatamente"ue os disc:pulos hospedem as multid es. Aas! em s< pensandonisso! suas $eiç es se pertur aram.

>inham! depois de al#uma usca! a certeza "ue possu:am cincopães e dois peiDes! como provisão.Essa era toda a reserva. E acrescentamJ * não ser "ue vamos ecompremos comida para toda esta#ente. >anto suas palavras! como o tom "ue empre#aram! $aziamver "ue não apreciavam muito aidéia ou "ue não se ale#ravam com a perspectiva. Vm deles ?ácalculara "ue o dinheiro "uepossu:am não astava para comprar pão para todos ospresentes! visto "ue estavam presentes unscinco mil homens! sem as mulheres e as crianças. E toda estacon$usão e a#itação! tendo esusdiante de si! ele! de "uem sa iam e tinham a prova de seus

pr<prios sentidos! "ue ele era capaz dea?udar a "ual"uer tempo! até mesmo "uando a morte haviacolocado suas $rias mãos so re certapessoa e lhe eDpulso a alma vivente. ;s disc:pulos! com certeza!não $azem oa 2#ura nestahist<ria. NotemosJ Esta mesma $alta de $é se encontramuit:ssimas vezes nos cristãos destes últimosdias. * preocupação e o cuidado pelo corpo são muito propensospara ocupar o lu#ar da con2ança2rme e constante na provid3ncia e ondade de 'risto e de nossoPai celestial. %Este é o #rande mal!"ue n<s! tam ém em nossos dias! não s< por causa de alimentomas tam ém em múltiplaspreocupaç es e tentaç es! sentimos "ue sa emos muito emcomo calcular o "ue precisamos ecomo estas necessidades devem ser conse#uidas e dadas a n<s.Aas! "uando isto não aparece tãorápido como n<s o "ueremos! então nada so ra dos nossoscálculos! a não ser s< insatis$ação etristeza. Por isso seria muito melhor! se deiDássemos 1eus cuidarda situação nem pensássemos no"ue necessitamos& 1*#ora! porém! esus tomou o pro lema em suas mãos. =ez seusdisc:pulos ordenar o povose sentar na #rama! "ue havia no local! em #rupos ou con?untosde cin"Yenta pessoas para o ?antar.Ele estava preparando tudo para repartir um an"uete entreeles. * se#uir! tomou os cinco pães e osdois peiDes e! er#uendo os olhos ao céu! pronunciou uma 3nçãoso re eles! a ençoou o alimento.1epois! partiu tanto o pão como os peiDes em pedaços menores!os "uais deu aos disc:pulos! "ue

atuaram como seus #arçãos nesta momentosa ocasião. >odoscomeram! e todos se $artaram! estandoplenamente satis$eitos! por"ue tiveram tudo "uanto precisavam.* se#uir! ao comando de 'risto!

)((

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9a"uilo "ue $oi deiDado pelos "ue haviam comido! ou se?a! os$ra#mentos! $oi ?untado! sendo "ueencheu doze #randes cestos. *"ui 'risto! mais uma vez! aparececomo o Cenhor e 'riadoronipotente de céus e terra! em "uem os olhos de todas ascriaturas esperam! para "ue lhes d3alimento na ocasião pr<pria. Fá uma palavra de con$orto para oscristãos no $ato "ue esus! a "uemdevemos a salvação e a vida de nossas almas! tam ém tem emsua mão o alimento para cada dia! ecada dia nos dará o pão cotidiano. Comos amparados de corpo ealma.

9on*ss o de Pedro e a Qesposta de 9risto# Lc. 9. )0 /5.* con2ssão de Pedro e dos doze! V. 1 ) Estando ele orando em

particular# achavam(se presentes os disc%pulos# a quem perguntou Fuem di"em asmultid es que sou eu 1 )

Qesponderam eles >o o -atista# mas outros EliasM e aindaoutros di"em que ressurgiu um dosantigos profetas. $<) Gas v!s# perguntou ele# quem di"eis que eusou Ent o falou Pedro# e disse

s o 9risto de 2eus. $1) Ele# porAm# advertindo(os# mandou quea ninguAm declarassem tal coisa.#$$) di"endo necessário que o Jilho do homem sofra muitascoisas# seDa reDeitado pelos anci os#

pelos principais sacerdotes e pelos escri'asM seDa morto e noterceiro dia ressuscite. Estamosal#um tempo antes de esus conse#uir condiç es para se retirardos arredores do Aar da Galiléia eter o tempo para descansar e ter um trato sosse#ado com seusdisc:pulos. Aas! "uando a ocasiãoapareceu! ele! muito satis$eito! aproveitou a ocasião e via?oupara a parte mais ao norte deGaulanites. *"ui ele teve tempo para orar. *"ui tam ém p@de$alar a s<s com seus disc:pulos! ouse?a! aos doze "ue estavam com ele. E depois de al#um tempoos testou com um per#untapenetrante! não tanto para determinar o estado de sua $é suaonisci3ncia o sa ia ! mas para levá losa uma con2ssão pú lica. Per#untou! primeiro! o "ue o povo em#eral dizia dele! ou se?a! "uem1) ? ) Lutero! citado em CtoecRhardt! -i'lische eschichte desNeuen Testaments# 1$+.criam "ue ele era. E os disc:pulos responderam "uais eram osrumores no ar so re a identidade doCenhor! como nos v. 5!0. *#ora! contudo! veio do Cenhor aper#unta teste so re a convicçãopessoa deles. Ele per#untou a todos! mas $oi Pedro "uemrespondeu em nome de todos. 1e modo

audaz e $eliz ele eDclamouJ ; 'risto de 1eus. Bsto $oi o mesmo!"ue dizer! "ue haviam aprendido aconhecer seu Aestre como o Aessias prometido! como o Vn#idode 1eus! e "ue eles criam "ue ele

)(,

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9era a"uele pelo "ual aconteceria a salvação do mundo. Esteconhecimento! de $ato! ainda estavamesclado com oa "uantia duma compreensão carnal. Era!contudo! al#o maravilhoso "ue eles! aomenos! haviam $eito tanto pro#resso. Por isso esus aceitou acon2ssão e os elo#iou por ela. Aas!imediatamente! tam ém se empenhou para orientar ospensamentos deles para o trilho certo so re oseu o$:cio. 1e modo #rave e en$ático! advertindo os a nãopu licarem este $ato entre o povo aoredor! para "ue a compreensão $alsa dele so re a o ra doAessias não precipitasse uma crise!concedeu lhes uma pro$ecia so re o prop<sito de sua vinda aomundo! $azendo a primeira prediçãode sua paiDão. 1isse lhes "ue ele! o =ilho do homem! precisa!por"ue so re ele pesava a divinao ri#ação! so$rer muito e ser pu licamente re?eitado pelos l:deres

da i#re?a dos ?udeus e ser morto!mas tam ém "ue ressuscitará novamente no terceiro dia. *"ui ?á$oram dados os principaismomentos da #rande paiDão. Ceu $ado esteve selado "uando osprincipais sacerdotes e os anciãos eescri as! "ue eram os mem ros do sinédrio de erusalém!declararam eDcomun#ada a"uela pessoa"ue se declarasse se#uidora de esus. ; povo se deiDavaamedrontar muito $acilmente. Auitoscriam no :ntimo "ue esus era um pro$eta e o pr<prio Aessias!mas não se ousavam $azer umadeclaração pú lica de sua $é! e $oi desta $orma "ue as coisas sedesenrolaram por sue #randeso$rimento até sua morte. >ão s< uma coisa os l:deres ?udeus nãohaviam tomado em consideração!"ue $oi a ressurreição ao terceiro dia! "ue derru ou todos os seusprimorosos cálculos! e "ue atestou'risto como o encedor! o poderoso =ilho de 1eus.; carre#ar da cruz necessária aos disc:pulos! V. $&) 2i"ia atodos 4e alguAm quer vir ap!smim# a si mesmo se negue# dia a dia tome a sua cru" e siga(me.$+) Pois quem quiser salvar a suavida# perd,(la(áM quem perder a vida por minha causa# esse asalvará. $?) Fue aproveita aohomem ganhar o mundo inteiro# se vier a perder(se# ou a causar dano a si mesmo $;) Porquequalquer que de mim e das minhas palavras se envergonhar#dele se envergonhará o Jilho dohomem# quando vier na sua gl!ria e na do Pai e dos santosanDos. $ ) Verdadeiramente vos digo

lguns há dos que aqui se encontram que de maneira nenhuma passar o pela morte atA que veDam

o reino de 2eus. ; discipulado cristão não é s< rece er e ale#rarse! ele tam ém envolve tra alho esacri$:cio. *"uele "ue cr3 em 'risto e dese?a se#ui lo! precisadesistir de seus dese?os! vontades e

)(+

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9inclinaç es naturais! e pacientemente precisa tomar so re sitodos os so$rimentos e durezas "ue suacon2ssão de 'risto trará so re ele. Esta é a cruz do cristão! "uenão é $:sica como $oi a de 'risto!mas! nem por isso! menos real e opressora. ; Cenhor eDplicaesta necessidade. *"uele "ue dese?asalvar sua vida! ou se?a! a vida deste mundo com seus prazeres!este perderá para sempre averdadeira vida! pois a única vida real é a"uela em comunhãocom 'risto. *"uele! porém! "ue ne#asua anti#a personalidade pecaminosa por causa de 'risto! e "uecruci2ca sua carne com todas assensualidades e dese?os! este achará e salvará sua alma! epossuirá como seu #anho eterno e terá avida eterna como sua recompensa #raciosa. Pois! "ue lucro teráuma pessoa! caso ?untar o mundointeiro como sua posse! mas! $azendo o! destr<i a si mesmo e

traz so re si mesmo a condenaçãoW ;mundo inteiro com todas as suas #lorias e ri"uezas não tem ovalor de uma única alma. ;sverdadeiros disc:pulos de 'risto! sa endo isto! ne#arão tanto a simesmos como ao mundo. ;coração de cada pessoa está preso aos tesouros! s ale#rias eaos prazeres deste mundo. X por isso"ue a ne#ação de si mesmo inclui tam ém a ne#ação ao mundo.

>odo a"uele "ue neste mundoserviu ao mundo e $oi um escravo dos dese?os do mundo!rece erá no último dia o ?u:zo dacondenação. ; =ilho do homem se enver#onhará dele! "uando háde retornar em sua #l<ria comtodos os seus santos an?os. Aas a"ueles "ue serviram 2elmentea 'risto nesta vida! e atestaram sua$é pela ne#ação de si mesmos e do mundo! entrarão na"uela#l<ria "ue 1eus tem preparado paraa"ueles "ue o amam. esus! contudo! diz solenemente aos seusap<stolos! "ue há al#uns deles "uenão eDperimentarão a morte e "ue não serão removidos pelamorte! antes de terem visto o reino de1eus. ; dia "uando 1eus derramou sua ira so re erusalém e oalvorecer da vinda de 'risto em#l<ria. E al#uns dos ap<stolos! como oão! viveram para ver adestruição de erusalém! e! assim! setornaram testemunhas da verdade das palavras de 'risto e dapunição ineDorável "ue so revém aos"ue o ne#am.

Trans*guraç o# Lc. 9. /0 4+.; mila#re em si! V. $ ) 9erca de oito dias depois de proferidasestas palavras# tomandoconsigo a Pedro# >o o e Tiago# su'iu ao monte com o prop!sito

de orar. $ ) E aconteceu que#enquanto ele orava# a apar,ncia do seu rosto se trans*gurou esuas vestes resplandeceram de

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9'rancura. &<) Eis que dois var es falavam com ele# GoisAs eElias. &1) Os quais apareceram emgl!ria e falavam da sua partida# que ele estava para cumprir em

>erusalAm. &$) Pedro e seuscompanheiros achavam(se premidos de sonoM mas# conservando(se acordados# viram a sua gl!riae os dois var es que com ele estavam. 1epois "ue estas coisasaconteceram! depois "ue Pedrohavia pro$erido a con2ssão em nome de todos os disc:pulos! uma"uestão de oito dias depois! esustomou consi#o Pedro! oão e >ia#o. Iueria dar lhes umaevid3ncia vis:vel e prova de "ue ele! de$ato! era o =ilho do 1eus vivo. Cu iu com eles a um monte! omais alto da re#ião em "ue estavam e"ue por todos era em conhecido. ; o ?etivo do Cenhor $oi orar!de entrar em :ntima comunhãocom seu Pai celestial! tendo o o ?etivo de alcançar sa edoria e

$orça para a pr<Dima e di$:cil o ra!visto "ue o ministério Galileu estava che#ando ao 2m! e "ue osdias do ministério ?udeu seriam

reves. E 1eus se revelou de modo memorável a seu =ilho. Pois!en"uanto esus estava em oração!seu aspecto total se mudou. ; aspecto de seu rosto se tornou

em di$erente de sua personalidadeusual! e todas as suas vestes se tornaram alvas e luminosas!

rilhando e luzindo como o relHmpa#o.E repentinamente dois homens apareceram e se envolveram emconversa com o Cenhor! a sa er!Aoisés e Elias. No caso do primeiro! s< o pr<prio 1eus sa ia dasua sepultura! e! "uando aose#undo! o Cenhor o elevou diretamente ao céu. Aoisés haviadado a lei e $oi o #rande eDpoente daaliança do *nti#o >estamento! e Elias havia sido zeloso pela lei eso$rera muito por causa de sua2delidade. *m os haviam olhado com imensa eDpectativa pelavinda do Aessias. E a#ora! "ue o'risto havia vindo ao mundo e estava empenhado no tra alho doseu ministério! 1eus permitiu e$ez com "ue estes homens aparecessem a esus no monte ediante dos olhos maravilhados dos tr3sap<stolos. 1esta $orma! Pedro e os outros $oram testemunhas da#l<ria de esus! /.Pe. ). )+. *#l<ria divina "ue ele! no mais! conservava oculta em si aos olhosdas pessoas e "ue s<!ocasionalmente mani$estava em palavra e ato! esta #l<ria

rilhava a#ora através de sua carne $raca!concedendo lhe a"uela ma?estade maravilhosa "ue ela! depoisde entrar na #l<ria 2nal! estavadestinada a ter para sempre. En"uanto isto! Pedro e os demais

homens se viram asso er ados pela#l<ria da revelação. ; rilho e a maravilha de tudo isso a$etou osao ponto "ue se sentiram como

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9dominados de sono. Aal e mal conse#uiam s vezes umaolhadela. Comente ouviam "ue Aoisés eElias conversavam com esus so re sua partida desta vida! so rea consumação do seu ministério! o"ual devia ser cumprido em erusalém e acontecer por meio deso$rimento e morte. Iuando osdisc:pulos! s vezes! se er#uiam por al#uns momentos! davamcom os olhos na #l<ria do Aestre enos dois pro$etas "ue estavam com ele.* voz do céu! V. &&) o se retirarem estes de >esus# disse(lhePedro Gestre# 'om Aestarmos aquiM ent o façamos tr,s tendas uma será tua# outrade GoisAs# e outra de Elias# n osa'endo# porAm# o que di"ia. &+) Enquanto assim falava# veiouma nuvem e os envolveuM eencheram(se de medo ao entrarem na nuvem. &?) E dela veiouma vo"# di"endo Este A o meu

Jilho# o meu eleito a ele ouvi. &;) 2epois daquela vo"# achou(se >esus so"inho. Eles calaram(se#e# naqueles dias# a ninguAm contaram coisa alguma do quetinham visto. Aoisés e Elias! tendo$alado as coisas para as "uais $oram enviados! partiram para darespaço a uma mani$estação aindamaior. Aas no intervalo! en"uanto estes se retiraram! Pedro! porum momento! recuperou plenaconsci3ncia! ainda "ue ainda estivesse deslum rado com omila#re "ue vira. Estava tomado de3Dtase especial! com a ale#ria "ue é pr<pria s #randes destasdos ?udeus! em especial da"uela da$esta dos ta ernáculos. Não viu de om #rado a partida dosvisitantes do céu! e por isso prop@sconstruir tr3s ta ernáculos! um para 'risto! um para Aoisés e umpara Elias! para "ue a comunhão!"ue assim começara! continuasse inde2nidamente! e osdisc:pulos pudessem ser testemunhas da#l<ria celeste por um tempo inde2nidamente lon#o. Aas! como oa2rma o evan#elista! Pedro nãotinha idéias claras so re o "ue estava dizendo. >odo oacontecimento do monte da trans2#uração$oi para 'risto uma amostra e um penhor da #lori2cação "ueseria sua depois de sua pro$undapaiDão. Para os disc:pulos ele devia ser um $ortalecimento da $é!em vista dos dias pelos "uaisdeveriam passar! "ue eram da mais severa tentação etri ulação. Aas! a todos "uantos cr3em em'risto e "ue por causa dele participam das perse#uiç es "ueso rev3m aos 2éis! é retratada a $uturatrans2#uração e #lori2cação. %Esta revelação mostra "ue a vidapresente é nada em comparação

com a "ue deve vir! a "ual será a porção de todos "uantos em'risto morreram para o mundo.'ompete nos! com sincero louvor! a#radecer a 1eus! "ue eletanto se humilhou para nos revelar

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9essa #l<ria! e "ue é seu dese?o tornar nos 2rmes na esperança davida "ue nos vem por meio dumarevelação tão ela! pú lica e ma?estosa& $En"uanto Pedro ainda $alava estas palavras! veio uma nuvem!não uma massa escura esom ria! mas uma "ue re$ul#ia com rilho celeste. Esta aparição$oi tão evidente! "ue os po res ecorruptos mortais instintivamente recuaram e se encheram detemor "uando a nuvem os envolveu.Era uma nuvem de #l<ria! semelhante "uela "ue encheu oCanto dos Cantos do ta ernáculo e dotemplo! "uando o Cenhor "ueria $alar com os 2lhos de Bsrael.Aas! ainda "ue na"ueles dias havia s<a arca da aliança "ue servia como um tipo das coisas "ue deviamvir! a#ora o pr<prio trono damiseric<rdia estava pessoalmente presente na nuvem da #l<riade 1eus! rodeado de rilho celeste.

Então ocorreu a revelação de 1eus Pai! "ue! em testemunhoso re seu =ilho! $alou da nuvemJ Este éo meu =ilho! o meu eleito! a ele ouvi! sede lhe su missos. 'omisto a di#nidade pro$ética do CumoCacerdote do Novo >estamento $oi colocada ao alto! até mesmoda dos pro$etas anti#os. *o seulado! os mais di#nos! #randes e melhores mortais perecem nainsi#ni2cHnciaJ esus precisa ser tudoem tudo. >ão lo#o "ue a voz $oi ouvida! esus se encontrou a s<se em sua anti#a apar3nciahumilde! "ue era a de servo. >odos os traços da #l<ria celestehaviam sido removidos. ;sdisc:pulos! porém! haviam ouvido o "ue deviam $azer. >inham apalavra de esus! a palavra doevan#elho. Esta deviam #uardar 2rmemente! e a ela deviamsu meter se. N<s cristãos nãoprecisamos preocupar nos com o $ato "ue a presença vis:vel de'risto nos $oi tirada. Pois tam émtemos a palavra e na palavra temos esus em toda #l<ria de seu#lorioso amor para a nossasalvação. ;s tr3s disc:pulos! em o edi3ncia a uma ordem de'risto! em seus dias! #uardaramsil3ncio so re esta revelação maravilhosa. Não $alaram destaeDperi3ncia se não s< depois daressurreição de 'risto.

9ura dum Genino EpilAtico# Lc. 9. 45 (,.; mila#re! V. & ) No dia seguinte# ao descerem eles do monte#veio ao encontro de >esusgrande multid o. & ) E eis que# dentre a multid o# surgiu umhomem# di"endo em alta vo" Gestre#suplico(te que veDas meu *lho# porque A o =nicoM & ) um esp%ritose apodera dele e# de repente#

grita e o atira por terra# convulsiona(o atA espumar# edi*cilmente o dei a# depois de o ter que'rantado. +<) Qoguei aos teus disc%pulos que o e pelissem#mas eles n o puderam. +1)

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9Qespondeu >esus geraç o incrAdula e perversaU tA quandoestarei convosco e vos sofrereiTra"e o teu *lho. +$) Fuando se ia apro imando# o demXnio oatirou no ch o e o convulsionoumas >esus repreendeu o esp%rito imundo# curou o menino e oentregou a seu pai. +&) E todos*caram maravilhados ante a maDestade de 2eus. isto "ue Lucasestá escrevendo a cristãos deori#em #entia! ele omite "uase todas as re$er3ncias aos $ariseuse saduceus! visto seus leitoresdi2culdade para acompanhá lo. Nesta hist<ria! tam ém! não háre$er3ncia disputa "ue osdisc:pulos tiveram com os che$es dos ?udeus! mas sendo s<relatado o acontecido. esus passara anoite no monte. Aas! "uando! no dia se#uinte! desceu com seusdisc:pulos! ocorreu lhe uma cenaemocionante. Em primeiro lu#ar! veio muita #ente para encontrá

lo. E do meio da multidão! "uandoesta che#ou pr<Dimo! um homem se adiantou e em precelamentosa eDclamou em alta voz. Iueria$)? ) Lutero! citado em CtoecRhardt! -i'lische eschichte d,sNeuen Testaments# 1+ ."ue esus desse atenção ao seu 2lho único! com o 2m de socorr3lo. 1e tempo em tempo ocorria"ue um mau esp:rito tomava posse dele! e o menino!repentinamente! #ritava de dor. En"uanto isto!o dem@nio o retorcia e ?udiava até "ue espuma lhe aparecessena oca! e! mesmo depois de $erirviolentamente a criança! não se ausentava por lon#o tempo. Eraum caso de epilepsia e insanidadesevera! causada por um mau esp:rito. ; pai coitado havia ro#adoaos disc:pulos! "ue haviampermanecido no vale! se lhe pudessem a?udar nesta emer#3ncia!mas não haviam sido capazes.Nesta ocasião o rado de esus $oiJ [ #eração incrédula eperversa- #ente "ue não t3m $é e "ueconsistentemente envereda pelo trilho erradoT *té "uandoestarei convosco e vos so$rereiW Iueinclui o povo como um todo! i#ualmente o pai do menino e! decerta maneira! os disc:pulos! comodepois lhes disse. Bsto era caracter:stica do povo escolhido de1eus da"uele tempoJ re?eitavam oAessias de sua salvação ou em seus sonhos por um reino terrenose#uiam $alsas lideranças eesperanças. * se#uir esus ordenou "ue o menino lhe $ossetrazido. En"uanto o menino! con$ormesua ordem! se aproDimava de esus! o dem@nio $ez um últimoassalto em sua v:tima! machucando e$azendo o entrar em convulsão. NotemosJ X muito provável "ue

certos ata"ues severos deen$ermidades! tais como cHim ras! convuls es! epilepsias!dem3ncias e outras! tam ém em nossos

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9dias! são causadas e a#ravadas pelo dia o. Ele é um assassinodesde o princ:pio e tem s< uma coisaem mente! "ue é destruir as criaturas de 1eus. Aas o poder domau esp:rito! tanto nesse caso comonos demais! s< vai até onde esus o permite. Pois! esusrepreendeu o esp:rito imundo! sarou aomenino e o devolveu a seu pai.* se#unda predição! V. +&') 9omo todos se maravilhassem dequanto >esus fa"ia# disseaos seus disc%pulos ++) Ji ai nos vossos ouvidos as seguintes

palavras O Jilho do homem está para ser entregue nas m os dos homens. +?) eles# porAm# n oentendiam isto# e foi(lhes enco'erto

para que o n o compreendessemM e# temiam interrogá(lo a esterespeito. ; povo estava muitomaravilhado diante da ma?estade 1eus! revelada no poder "ue$oi capaz de operar essa cura. Esta

ma?estade é a ess3ncia de esus. Ela lhe é dada como homem!tendo a ele no estado da humilhação.Ele é o verdadeiro 1eus e a vida eterna. Aas! en"uanto todos semaravilhavam so re o #rande $eito"ue esus havia realizado! este levou seus disc:pulos para o ladoe lhes $alou em particular!a2rmando mais uma vez "ue deviam a rir seus ouvidos spalavras "ue a#ora lhes diria! "ue asrecordassem e captassem seu si#ni2cadoJ *contecerá "ue o =ilhodo homem será entre#ue nasmãos dos homens. Bsto é al#o certo. E ele "ueria "ue seusdisc:pulos se acostumassem aopensamento de "ue esse era o cumprimento das pro$ecias do*nti#o >estamento. Aas! como Lucas!num penalizado aparte! o serva! eles não compreenderam suasa2rmaç es! e lhes eracompletamente oculto o ponto de não terem a menorcompreensão do $ato. *o mesmo tempo!estavam temerosos para lhe per#untarem so re o "ue lhesdissera. * evid3ncia de sua ma?estadeine$ável se ressaltava tanto em seu recente mila#re! "ue osdisc:pulos não conse#uiam reunir acora#em necessária para per#untar lhe so re o caso.

ulas so're @umildade# Lc. 9. (+ ,+.* per#unta so re "uem é o maior! V. +;) 8evantou(se entre elesuma discuss o so're qualdeles seria o maior. + ) Gas >esus# sa'endo o que se lhes

passava no coraç o# tomou umacriança# colocou(a Dunto de si# + ) e lhes disse Fuem rece'er esta criança em meu nome# a mimme rece'eM e quem rece'er a mim# rece'e aquele que meenviouM porque aquele que entre v!s for o

menor de todos# esse A que A grande. 1este incidente aparece"ue a densidade espiritual dosdisc:pulos! mesmo nesse tempo! ainda era muito #rande. Pois!en"uanto esus se preocupava com a

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9o ra da salvação e so re o in$ortúnio e o em estar de todo omundo! os ap<stolos estavam

ri#ando em mes"uinha ciumeira so re postos de honra em seupr<prio meio. Em seu meio havia$re"Yente altercação so re a "uestão deste pro lema tão $útil.Lucas não relata "ue esus per#untouso re o "ue disputavam! contentando se em salientar a lição "ue

esus ensinou. ; Aestre tomouuma criancinha e a colocou ao seu lado no centro dos disc:pulos!dizendo lhes "ue! rece endo estacriancinha! rece eriam a ele! e! por isso! tam ém "uele "ue oenviara. ; pe"ueno e insi#ni2canteaos olhos do mundo é #rande aos olhos de esus! "uando eDiste$é. * se#uir ele eDpressa o #randeparadoDo! a aparente contradição "ue é verdadeira no reino de1eusJ *"uele "ue é o menor detodos! esse é "ue é #rande no reino de 1eus. *"uele "ue está

satis$eito com a posição mais humildee aiDa! se! unicamente! conse#ue servir ao Aestre! ele possui asreais "ualidades "ue sãonecessárias para ser #rande! e! neste sentido! serãoreconhecidas pelo pr<prio 'risto.Vma interrupção $eita por oão! V. + ) Jalou >o o e disse Gestre#vimos certo homem queem teu nome e pelia demXnios# e lho proi'imos# porque n osegue conosco. ?<) Gas >esus lhedisse N o proi'aisM pois quem n o A contra v!s outros# e por v!s. =oi $eita a ale#ação "ue estamosperante uma transição! e "ue este incidente está no lu#arerrado. Aas ela ca e muito em a"ui. ;assunto atual! de modo al#um! $oi a#radável! e oão! introduzindoseu $ato! pensou "ue mudaria oassunto e tam ém rece eria al#um louvor. oão conta ao Cenhor"ue! na via#em missionária "ue2zeram ou! talvez! mais recentemente! al#uns deles!provavelmente ele pr<prio e >ia#o! haviamvisto um homem eDpulsar dem@nios em nome de esus. 1eimediato se o$enderam e proi iram isso!como uma inter$er3ncia em seus direitos e como um insulto aoseu Aestre. esus! porém! os instruidi$erentemente. *os eDorcistas era muito melhor usar o seunome do "ue apoiar se emencantamentos de dem@nios. Favia a possi ilidade "ue estehomem creu em esus como sendo oAessias! mas ainda não alcançara a compreensão "ue devia

?untar se aos disc:pulos de esus ese#ui lo! con$essando! assim! sua $é diante das pessoas. 1e i#ualmodo! ele não impedia mas! no"ue lhe dizia respeito! promovia a o ra de esus. Este veredito de

'risto contém uma instrução paratodos n<s! para "ue tenhamos paci3ncia com nossos irmãos eirmãs $racos. Eles possuem $é em seus

),4

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9coraç es e con$essam o nome de esus! mas ainda não che#aramao ponto de estar no mesmo n:velcom cristãos em $undamentados. Aas o Cenhor lhes dará maisiluminação! e não nos ca eesta elecer! de modo muito ar itrário! os limites.7e?eitado pelos samaritanos! V. ?1) E aconteceu que# ao secompletarem os dias em quedevia ele ser assunto ao cAu# manifestou no sem'lante aintrApida resoluç o de ir para >erusalAm#?$) e enviou mensageiros que o antecedessem. Cndo eles#entraram numa aldeia de samaritanos

para lhe preparar pousada. ?&) Gas n o o rece'eram porque oaspecto dele era de quemdecisivamente ia para >erusalAm. ?+) Vendo isto# os disc%pulosTiago e >o o perguntaram 4enhor#queres que mandemos descer fogo do cAu para os consumir ??)

>esus# porAm# voltando(se os

repreendeu e disse V!s n o sa'eis de que esp%rito sois. ?;) Poiso Jilho do homem n o veio paradestruir as almas dos homens# mas para salvá(las. E seguiram

para outra aldeia. 'omo mostraeste incidente! oão e >ia#o! os %2lhos do trovão&! ainda nãohaviam aprendido a lição toda so re ahumildade. Iuando se estavam por cumprir os dias em "uedevia ser rece ido no alto! ou "uandoos dias de sua ascensão estavam em vias de se completarem! %o"ue inclu:a a aproDimação dascenas 2nais da eDperi3ncia terrena de 'risto&! então ele!2rmemente! mani$estou no sem lante"uerer via?ar para erusalém. Não $oi a última via#em "ue oCenhor $ez! mas seria a"uele "uedecidiria seu $ado! no "ue diz respeito aos che$es dos ?udeus.1esde esta época ele podia esperarum es$riamento do $ervor popular. =ez sua via#em pela Camaria.Numa ocasião! porém! "uandoenviou mensa#eiros $rente! para proverem alo?amento! rece euuma 8a#rante ne#ação. ;ssamaritanos! "ue era um povo misto! haviam se separado dai#re?a ?udaica! aceitavam s< oPentateuco como a palavra revelada de 1eus! e não adoravamem erusalém. Por causa disso! haviapouco amor distri u:do entre ?udeus e samaritanos! o. (. 9. Nocaso atual! o povo duma vidasamaritana não "uis dar alo?amento a esus! literalmente por"ueseu rosto via?ava para erusalém!ou se?a! por"ue seu rosto estava diri#ido nesta direção! sendoeste o seu destino. Aas este tratoconcedido ao seu Aestre encheu oão e >ia#o com a maiorindi#nação. 7e$erindo se ao ato de

Elias! /. 7s. ). )6! "ueriam se#uir seu eDemplo e ter esta vilaarrasada com $o#o do céu. Aas esusse voltou a eles e severamente os eDpro rou pela sua su#estão.; esp:rito de 'risto e do Novo

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9 >estamento não tende para a destruição das almas das pessoas!mas em salvá las. Em vez demostrar "ual"uer ressentimento! esus escolheu outra vila parapousar. Esta lição tem seu lu#artam ém ho?e. * i#re?a cristã! a con#re#ação cristã! não usa"ual"uer $orça para levar 'risto e oevan#elho ao povo! pois seu reino não é deste mundo. %'risto diza"uiJ Lem rem de "ue esp:ritosois 2lhos! a sa er! do Esp:rito Canto! "ue é o Esp:rito de paz! enão de divisão. Bsto Pedro!i#ualmente! es"ueceu no ?ardim! "uando 'risto lhe disseJ 'olocaa espada em sua ainha. Nãore"uer pele?a mas so$rimento. X o Esp:rito Canto permite isto e"ue 2ca em sil3ncio! "ue 'risto se?adesta $orma cruci2cado e horrivelmente des2#urado. *ssimtam ém! por"ue temos a doutrina pura!acontece nos "ue tudo o "ue é #rande no mundo empre#a o

poder e a autoridade contra estadoutrina. Aas tão somente 1eus a sustém! doutro ?eito! a muitoteria sido destru:da.... Aas! visto"ue eles vilipendiam a doutrina e de$endem sua pr<pria idéia!não podemos calar nos! masprecisamos $alar contra eles. Nisso somos! porém! como $oram

oão e >ia#o. Nosso coração temeste sentimento! de "ue devemos vin#ar nos contra "uais"uertiranos ateus.... *"ui cada um deviaarrepender se realmente e ro#ar a 1eus "ue ele nos previna detais pensamentos assassinos. Nãodevemos dese?ar a vin#ança! mas ter compaiDão! e recordar "ualé o o ?etivo da vinda do =ilho dohomem! a sa er! "ue não devemos dese?ar o ?ul#amento e avin#ança so re os pecadores.& &O Verdadeiro 2iscipulado de 9risto# Lc. 9. ,5 +/.V. ? ) Cndo eles caminho fora# alguAm lhe disse 4eguir(te(ei paraonde quer que fores. ? )Gas >esus lhe respondeu s raposas t,m seus covis e as aves docAu# ninhosM mas o Jilho dohomem n o tem onde reclinar a ca'eça. ? ) outro disse >esus4egue(me. Ele# porAm#respondeu Permite(me ir primeiro sepultar meu pai. ;<) Gas

>esus insistiu 2ei a aos mortos osepultar os seus pr!prios mortos. Tu# porAm# vai e prega o reinode 2eus. ;1) Outro lhe disse4eguir(te(ei# 4enhorM dei a(me primeiro despedir(me dos de casa.;$) Gas >esus lhe replicouNinguAm que# tendo posto a m o no arado# olha para trás# Aapto para o reino de 2eus. '$. At. 0.)9 //. ;s tr3s incidentes ensinam a mesma liçãoJ ; verdadeirodiscipulado de 'risto envolve uma

ne#ação de si mesmo e de todos os laços terrenos! em certascircunstHncias! até! as o ri#aç es daconsan#Yinidade. ; homem! do começo! "uis ser disc:pulo de'risto! mas não sou e "ue sacri$:cios

),,

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9sempre de novo! pleiteando com as pessoas para "ue se#uissemsua misericordiosa liderança.Cempre houve al#uns "ue $oram convencidos e ?u ilosos se

?untaram s 2leiras dos 2éis doAessias do mundo. 1estes disc:pulos! no sentido mais lato! dos"uais a maioria acompanhava a

esus em suas via#ens! ele a#ora apontou ou comissionou outros!ao todo setenta! em adição aosdoze "ue escolhera como seus representantes. * di$erençaprincipal entre o tra alho destes dois#rupos parece ter sido! "ue os setenta s< tiveram umcomissionamento temporário! "ue $oi prepararlheo caminho em certos lu#ares da Palestina! na udéia! onde oCenhor era! mais ou menos!desconhecido. esus os enviou de dois em dois! por causa docompanheirismo e da assist3nciamútua. =oram adiante dele! como arautos especiais! para

preparar o povo para a che#ada do 'risto.Ela orou lhes um itinerário e $3 los anotar as cidades e lu#aresaos "uais ele plane?ava ir. Cuaintenção! talvez! não $osse visitar pessoalmente todas as vilinhase povoados! "ueria! porém! "ue aproclamação o precedesse! de "ue o #rande pro$eta da Galiléia! oCalvador de Bsrael! se aproDimavade sua terra. Ca endo o! cada um "ue estava interessado arespeito do Aessias! podia virpessoalmente e ver e ouvi lo. * se#uir esus! uscando o

ene$:cio destes mensa#eiros! descreveulhesa situação. * seara era #randeJ havia milhares de pessoas emnecessidade de redenção! das"uais muitas ?á estavam preparadas para a rece er. Por isso era!particularmente #rande! anecessidade de homens capazes de participar da #rande o ra depre#ar o reino. Bsto! desde ostempos de esus! tem sido verdade em todas as ocasi es! eassim o será até o 2m dos tempos. Nospa:ses #entios há milh es de almas "ue ainda ?azem nas trevas ena som ra da morte. E nos! assimchamados! pa:ses cristãos é muito pe"uena a proporção decristãos con$essores. Em nosso pr<priopa:s há milhares de cidades sem a pre#ação do evan#elho. Porisso a se#unda parte da a2rmação de'risto tam ém precisa encontrar sua aplicação! a sa er! "ue aoração sincera de todos osverdadeiros cristãos su a ao Pai de toda #raça e miseric<rdia!para "ue envie tra alhadores suaseara! "ue torne voluntários a muitos ?ovens para atenderem oseu chamado! e "ue muitos assumamo privilé#io de suprir a estes tra alhadores com o necessário

para a vida nestas suas o ri#aç es.*s primeiras instruç es! V. &) Cde. Eis que eu vos envio comocordeiros para o meio de

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9lo'os. +) N o leveis 'olsa# nem alforDe# nem sandáliasM e aninguAm saudeis pelo caminho.?) oentrardes numa casa# di"ei antes de tudo Pa" seDa nesta casaU;) 4e houver ali um *lho da pa"#repousará so're ele a vossa pa"M se n o houver# ela voltará so'rev!s. ) Permanecei na mesmacasa# comendo e 'e'endo do que eles tiveremM porque digno A oTra'alhador do seu salário. N oandeis a mudar de casa em casa. Por todas estas instruç esecoaJ X encar#o do 7ei! e o encar#o do7ei re"uer pressa. Em #eral! estas ordens so re a ação nãodi$erem da"uelas dadas aos ap<stolos!visto "ue as circunstHncias eram "uase as mesmas. * ordem $oiir. Aas o Cenhor $rancamente lhesdiz "ue sua posição seria semelhante a de ovelhas em meio alo os. 1esde o começo deviam sa er"ue sua impot3ncia era a soluta! no "ue dizia respeito sua

pr<pria $orça. ;s inimi#os! "uesur#iriam para com at3 los! seriam tanto mais poderosos do "ueeles a ponto "ue eles! com suapr<pria $orça! nada $ariam! mas "ue sua única con2ança deviaser o Cenhor e a sua proteção. Nãodeviam levar olsa! pois com eles não devia ser achado dinheiro.Não deviam se#uir os métodosdos pro$etas itinerantes! carre#ando s costas uma olsa demendi#o. Nem mesmo deviam levarsandálias! a"uelas sandálias pesadas de via#em. Não deviamconcordar com as minuciosassaudaç es orientais! durante as "uais! por eDemplo! o in$eriorparava "uieto até "ue o superiorhavia passado. 1eviam estar concentrados unicamente em suapr<pria ocupação. Cua missão deviaocorrer nas casas. E com a saudação de paz! como sua primeirapalavra! deviam entrar em cadacasa. Ce nela houvesse al#uém a "uem se adaptasse o atri uto%2lho da paz&! ou se?a! uma pessoade retidão e enevol3ncia! um verdadeiro israelita! então a pazdeles repousaria so re ela. Aas! nocaso contrário! a 3nção da paz retornaria a "uem a pro$eriu.*ssim! de "ual"uer modo! os onsvotos não estariam perdidos. * verdadeira cortesia cristã nunca éem vão! até mesmo! se o dese?adorece edor decidir ser antipático e mal humorado! sempre há asatis$ação de ter mostrado cortesia.Vma palavra terna não custa nada! mas pode trazer ricos ?uros.*o mesmo tempo! os setenta nãodeviam andar ao redor indo de casa em casa! procurando omelhor lu#ar para morar! mas deviamcomer e e er a comida e a e ida "ue pertencia s pessoas da

casa! como se $osse a sua. Pois! diz'risto! o tra alhador é di#no de seu salário- seu alimento e suamanutenção era o seu salário!pertencendo lhes por direito pelo seu tra alho! ).'o. 9. )) )(.

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9Aais instruç es! V. ) Fuando entrardes numa cidade e ali vosrece'erem# comei do quevos for oferecido. ) 9urai os enfermos que nela houver# eanunciai(lhes v!s outros está

pr! imo o reino de 2eus. 1<) Fuando# porAm# entrardes numacidade e n o vos rece'erem# sa%

pelas ruas# e clamai 11) tA o p! da vossa cidade# que se nos pegou aos pAs# sacudimos contrav!s outros. N o o'stante# sa'ei que está pr! imo o reino de2eus. 1$) 2igo(vos que naquele diahaverá menos rigor para 4odoma# do que para aquela cidade. ;"ue $oi dito das casas individuais!a#ora é repetido so re cidades inteiras. ;nde "uer "ue arecepção era ondosa e con$orme adi#nidade do chamado deles! lá deviam 2car! comendo o "uelhes era servido. 1eviam estarsatis$eitos com a alimentação "ue o povo era capaz de lhes

o$erecer! mesmo "ue $osse $ru#al. Vmpastor sempre se contentará "uando pode participar da po rezado seus paro"uianos! assim como osparo"uianos sempre deviam estar $elizes em poderem repartirsua ri"ueza com seu pastor. * se#uiro tra alho dos setenta é revemente indicadoJ 'urar osen$ermos e anunciar a vinda do reino de1eus na pessoa de esus. Pois! cada um "ue aceita 'risto pela $é!esse entra nesse reino. Este seriao privilé#io do povo "ue ouve a mensa#em! visto "ue desta$orma o convite era o$erecido a todoseles. Aas! se aos disc:pulos $osse ne#ada admissão nal#umacidade ou casa! deviam tentar repassaraos ha itantes de tal cidade a a ominação de sua o$ensa! visto"ue! re?eitando os arautos!desprezavam o Aestre. Caindo das casas inospitaleiras para asruas! deviam! deli eradamente!sacudir o pr<prio p< "ue seus pés! desde "ue entraram nacidade! haviam ape#ado. Este é o maiseDpressivo #esto duma re?eição total. Aas! "uanto ao mais! opovo desta cidade devia sa er! "ue oreino de 1eus estava com eles! "ue lhes $oi o$erecida aoportunidade de aceitá lo! e "ue era suapr<pria $alta! se isto lhes $oi em vão. esus declara solenemente!"ue a $alta de tal cidade! "uandodesprezou o evan#elho! $oi de tal natureza "ue eDcedeu astrans#ress es de Codoma! e será tratadaassim no dia do ?u:zo.*is so re diversas cidades da Galiléia! V. 1&) i de ti# 9ora"imU aide ti# -etsaidaU Porquese em Tiro e em 4idom se tivessem operado os milagres que emv!s se *"eram# há muito que elas

se teriam arrependido# assentadas em pano de saco e cin"a. 1+)9ontudo# no Du%"o# haverá menosrigor para tiro e 4idom# do que para v!s outros. 1?) Tu#9afarnaum# elevar(te(ás# porventura# atA

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9ao cAu 2escerás atA ao inferno. 1;) Fuem vos der ouvidos#ouve(me a mimM e# quem vos reDeitar#a mim me reDeitaM quem# porAm# me reDeitar# reDeita aquele queme enviou. '$. At. )). /) /4. *per#unta so re a culpa da"ueles "ue re?eitam o evan#elho evocana mente de esus ocomportamento das cidades da Galiléia em cu?a redondezahaviam sido realizados al#uns dosmaiores $eitos. Ele! na plenitude de seu amor e miseric<rdia! sediri#ira a elas. 'ontudo! elas ore?eitaram. 'orazim e Oetsaida localizavam se! "uase "ue lado alado! nas mar#ens do La#o deGenezaré. Nelas haviam sido realizados #randes mila#res! e aspessoas haviam che#ado ao pontode se deiDarem distrair! mas as palavras de eterno amor! ditaspela oca de esus! não haviam $eitoimpressão em seus coraç es. >iro e Cidom! cidades #entias "ue

os ?udeus desprezavam por suaspráticas e crenças id<latras! em circunstHncias semelhantes! amuito se teriam arrependido! vestidasem pano de saco e com cinzas so re as ca eças. Por isso! >iro eCidom! para as "uais sua #raça nãohavia sido revelada nesta medida! rece eriam maiorconsideração no dia do ?u:zo do "ue estascidades da Galiléia. >am ém 'a$arnaum! "ue! pelo $ato de esuster $eito nela sua ase para o seuministério #alileu! havia sido er#uida até o céu! rece eria amedida plena de sua ira no último dia! e

$orça seria arremessada ao in$erno. NotemosJ Fá a"ui umapalavra de advert3ncia a todos oscristãos. Por anos! décadas e #eraç es! 'risto está em seu meiopor meio da palavra escrita e $alada.Iuantas vezes! porém! 'risto é ne#li#enciado e deiDado de ladonos lares cristãsT Não há leitura daEscritura em particular ou no culto $amiliar. Não há $re"Y3nciare#ular aos cultos. Fá o peri#o decair na condenação das cidades #aliléias. Nisso tam ém estáinclu:do o trato "ue tão aosmensa#eiros de 'risto. ;uvindo a estes! ouvimos 'risto! pois sãoseus em aiDadores eplenipotenciários. Aas tam ém! ao desprezá los e ao repudiar oevan#elho da #raça! repudiamos a'risto! de cu?a salvação pre#am. E! desprezando a 'risto!desprezamos seu Pai celestial! em parte!por"ue ele $oi enviado no pleno poder do Pai! e em parte! por"ueele é um com o Pai. *"ui háassunto para nossa séria meditaçãoT; retorno e o relat<rio dos setenta! . 1 ) Ent o regressaram ossetenta# possu%dos de

alegria# di"endo 4enhor# os pr!prios demXnios se nossu'meteram pelo teu nomeU 1 ) Gas elelhes disse Eu via a 4atanás caindo do cAu como um relbmpago.1 ) Eis a% vos dei autoridade para

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9 pisardes serpentes e escorpi es# e so're todo o poder doinimigo# e nada a'solutamente voscausará dano. $<) N o o'stante# alegrai(vos# n o porque osesp%ritos se vos su'metem# e# sim#

porque os vossos nomes est o arrolados nos cAus. * missão dossetenta $oi acompanhada de#rande sucesso! como Lucas lo#o re#istra! e eles retornaram comale#ria. Estavam! especialmente!animados pelo $ato "ue haviam sido capazes de realizar mais do"ue esperavam ou do "ue lhes $oraprometido. 'on$rontados com a necessidade! haviam con?uradodem@nios em nome de esus! e!pelo poder deste nome poderoso e pela $é em sua $orçaonipotente! haviam nos eDpulso.Aesmonum curso muito completo! nem todas as eDi#3ncias pastoraispodem ser plane?adas em todas asminúcias! por isso! em certos casos! um pastor precisa pedir por

poder do alto e então usar seumelhor ?u:zo para resolver uma di2culdade. ; relat<rio dosdisc:pulos não $oi novidade para esus.Ele! em sua onisci3ncia! havia visto ao pr<prio Catanás! sim! opr<prio Catanás! caindo "ual raio docéu. *ssim como o audacioso raio desce do céu em #l<ria$ul#ente e desaparece na terra! assim opoder espl3ndido de Catanás $oi eDpulso do céu. ; dia o e seusan?os! como esp:ritos! pertencem scriaturas superiores! e! por isso! sua destruição! ou se?a! a vit<riaso re eles! é descrita como uma"ueda do céu. Na eDpulsão de esp:ritos maus se mani$esta adestruição do poder de Catanás. ;pr<prio 'risto! como o mais $orte! viera so re o $orte! ou lheso reviera! e o amarrou. * vida interiade 'risto! do seu nascimento sua morte! $oi uma vit<ria so reCatanás. E esta vit<ria é transmitidaaos disc:pulos de esus. 1eu lhes o poder de pisar e esma#arv: oras e escorpi es e todo o poderso re o inimi#o para "ue de modo al#um pudesse $eri los.Precisam ser lhes su?eitos todos ospoderes peri#osos e demon:acos! "ue tentam $erir os disc:pulosde esus em sua o ra de pre#ar oevan#elho. * o ra do Cenhor precisa pro#redir e ser conduzidaao 2m dese?ado! mesmo "ue todosos dem@nios se pactuem para derrotá la. Para o cristão individualeste! contudo! não é o $ato maisimportante e nem o maior motivo para re?u ilar! ou se?a! "ue osdem@nios lhe se?am su missos pelonome de 'ristoJ mas a ale#ria dos cristãos repousa e se acha

aseada so re o $ato "ue seus nomesestão inscritos nos céus. Esta é a #loriosa certeza dos "ue cr3em!

"ue eles sa em "ue 1eus osescolheu desde o princ:pio para a salvação! e "ue lhes preparouas mans es eternas. Este $ato

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9precisa permanecer na consci3ncia dum cristão como o $ato maisessencial. Bsto o preservará decolocar sua con2ança em seus pr<prios dons e o ras.* eDultação de esus! V.$1) Naquela hora e ultou >esus noEsp%rito 4anto e e clamou

raças te dou# ! Pai# 4enhor do cAu e da terra# porque ocultasteestas coisas aos sá'ios eentendidos# e as revelaste aos pequeninos. 4im# ! Pai# porqueassim foi do teu agrado. $) Tudo mefoi entregue por meu Pai. NinguAm sa'e quem A o Jilho# sen o oPaiM e tam'Am ninguAm sa'equem A o Pai# sen o o Jilho# e aquele a quem o Jilho o quiser revelar. Fá um tom de triun$o nestaspalavras de esus! de "ue apesar de todos os es$orços do inimi#opara $rustrá la! a salvação doshomens está avançando. Ele eDultou no Esp:rito Canto! sendo oEsp:rito! "ue nele ha itava! "uem

pro$eriu um dito inspirado. Ele dá todo o louvor ao Pai! o Cenhoronipotente de céu e terra. ;o ?etivo 2nal de toda a o ra da redenção $oi "ue redundassepara a #l<ria de 1eus! visto "ue ela $oirealizada se#undo o seu conselho. ; caminho da salvação estáoculto "ueles "ue! em sua pr<priaarro#Hncia! são sá ios e prudentes! "ue esperam encontrar ocaminho ao céu por meio de suapr<pria ima#inação! ou se?a! por o ras "ue eles mesmosima#inam! e por sua pr<pria sa edoria!).'o. ). )0 /,. Aas os "ue nada sa em! "ue são os "ue estãodispostos para tomar cativa toda suarazão so a o edi3ncia de 'risto! e "ue! "uais crianças recémnascidas! dese?am o leite puro dapalavra de 1eus! a estes 1eus revela as maravilhas de suapalavra e de seus atos. Este $oi sempre o

om prazer de 1eus! e é disso "ue lhe devemos eterna #ratidão.O -om 4amaritano# Lc. )6. /4 45.* endição dos disc:pulos de 'risto! V. $1&) E# voltando(se paraos seus disc%pulos# disselhes

particularmente -em(aventurados os olhos que v,em as coisasque v!s vedes. $+) Pois eu vosa*rmo que muitos profetas e reis quiseram ver o que vedes# en o viram# e ouvir o que ouvis# e n oo ouviram. ;s disc:pulos não estavam c@nscios de seu #randeprivilé#io e nem o valorizavam tanto"uanto o deviam. Por isso esus se diri#iu a eles em particular eincutiu neles as #l<rias de suaposição e do seu chamado como disc:pulos e 2éis "ue eram.=elizes eram seus olhos! visto "uehaviam rece ido o privilé#io de ver em carne a esus! o Calvadordo mundo.Auitos pro$etas e reis

do *nti#o >estamento haviam a#uardado com #rande ansiedadea aparição do Aessias! Gn. (9. )0-/. Cm. 5. )/. >inha havido muito Cimeão e muita *na "ueansiavam ver com seus pr<prios olhos ao

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9Calvador. Aas tudo isto $ora dado aos disc:pulos! sem "ue eles o

uscassem. iram o er o eterno"ue se tornou carne. iram sua #l<ria! a #l<ria como a doVni#3nito do Pai! cheio da #raça everdade. 1a oca dele ouviram a palavra da vida eterna. N<scristãos do Novo >estamento nãocomun#amos das desvanta#ens dos anti#os 2éis. Pois! ainda "uenão se?amos capazes de ver esusna carne! temo lo sempre conosco! até o 2m do mundo! At./0./6. E ele está conosco em suapalavra! em e por meio da "ual temos comunhão com o =ilho ecom o Pai. %X como se disséssemosJ*#ora é um tempo endito! um ano apraz:vel! um tempo demiseric<rdia. *"uilo "ue a#ora estápresente é tão precioso "ue os olhos "ue o v3em! são! muitoacertadamente! chamados enditos.Pois! até a#ora! o evan#elho não $oi pre#ado tão $ranca e

claramente diante de todos. ; Esp:ritoCanto não $oi dado pu licamente! mas ainda estava oculto etinha pouco sucesso. 'risto! porém!começou a o ra do Esp:rito Canto! e os ap<stolos! depois! arealizaram com total seriedade. Por issoele! em #eral! a"ui chama a"ueles de enditos "ue v3em eouvem essa #raça.& ?* per#unta do homem da lei! V. $?) E eis que certo homem#intArprete da lei# se levantoucom o intuito de pXr >esus em provas# e disse(lhe Gestre# quefarei para herdar a vida eterna $;)Ent o >esus lhe perguntou Fue está escrito na lei 9omointerpretas $ ) isto ele respondeu

marás o 4enhor teu 2eus de todo o teu coraç o# de toda a tuaalma# de todas as tuas forças e detodo o teu entendimentoM e amarás o teu pr! imo como a timesmo. $ ) Ent o >esus lhe disseQespondeste 'emM fa"e isto# e viverás. Vm intérprete da lei! umhomem versado na lei e nastradiç es dos ?udeus! um da"ueles "ue pertenciam aos sá ios eprudentes do mundo! levantou sediante ou oposto a esus! como seu oponente. Ceu o ?etivo $oi!deli eradamente! tentar esus! de"uerer desencaminhá lo. Bsto ele tentou! per#untandoJ Aestre! o"ue $arei ou deverei $azer paraherdar a vida eternaW Cua per#unta é curiosa! visto "uedi2cilmente pode ser a2rmado "ue osherdeiros realizam "ual"uer coisa para alcançar a herança. Eleteria eDpresso sua opinião maishonestamente! se tivesse ditoJ ; "ue devo $azer para merecer avida eternaW esus! con$orme umcostume sin#ular seu! respondeu com uma contra per#unta. Ele

não deu os resultados de "ual"uer2loso2a! mas reportou o "uestionador Escritura ?á escrita. *primeira per#unta! "ue é mais #eral!

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9é suplementada pela se#unda! "ue investi#a a mente do homem

sua $rente. NotemosJ =iloso2a dareli#ião cristã é um termo peri#oso! e representa uma ci3nciaperi#osa. ; Cenhor não "uer "ue2loso$emos e eDco#itemos o nosso pr<prio pro?eto reli#ioso! mas"ue si#amos a palavra. ; homemestava realmente em versado no *nti#o >estamento! pois deucorretamente o resumo da lei moral!con$orme 1t. +.,- Lv. )9.)0. *mar ao Cenhor 1eus de todocoração! de toda mente e compreensão!este é o resumo da primeira ta oa. E amar ao pr<Dimo como a simesmo! é o resumo da se#undata oa. %*mar 1eus com todo coração! isto si#ni2ca amar a 1eusacima de todas as criaturas! isto éJmesmo "ue muitas criaturas se?am tão #entis "ue me a#radam eeu as amo! "ue eu! ainda assim! poramor a 1eus! "uando 1eus! o meu Cenhor! o "uer! as despreze e

delas desista. *mar a 1eus comtodo coração é! "ue todo o teu viver direcionado para ele epossas dizer! "uando o amor s criaturasou al#uma perse#uição te "uiserem so repu?arJ *ntes de deiDarmeu 1eus! desisto de tudo isto-podem ?o#ar me $ora! podem estran#ular me ou a$o#ar me! "ueme aconteça o "ue 1eus "uiser! a?) ;1) Lutero! 11.1?& .tudo isso "uero suportar ale#remente do "ue deiDar a ti. Cenhor!"uero a#arrar me mais 2rmementeem ti do "ue em todas as criaturas! e tam ém a tudo "ue nãopertence a ti- "uero entre#ar tudo o"ue sou e tenho! a ti! porém! não a andonarei.... *mar 1eus comtoda a $orça é colocar todos osmem ros em ação! para "ue se arris"ue tudo "ue se pode comseu corpo $:sico! antes de $azer o "ueé contra 1eus. *mar a 1eus com toda a mente é não aceitarnada outro do "ue o "ue a#rada a 1eus-com isto ele "uer aponta para a presunção "ue há numa pessoa-mas "ue! ao contrário! "ue a mentese?a centrada em 1eus e so re as coisas "ue a#radam a1eus.&; esus elo#ia a resposta dointérprete da lei como correta. *crescentou! porém! uma palavrade pesoJ =aze isto! e viverás. *"ui

?az a real di2culdade! pois o sa er e o $azer são duas coisas emdi$erentes. Ce isto! realmente!$osse poss:vel! cumprir per$eitamente a lei de 1eus! então apessoa "ue conse#uisse cumprir este$eito maravilhoso! com isso! mereceria a vida eterna. Vmcumprimento per$eito da lei tem! comorecompensa de mérito! as endiç es do céu. Lá! porém! está oem araço. Pelas o ras da lei

nin#uém é ?usti2cado perante 1eus! por"ue não há pessoa so rea terra "ue $az o em e "ue nãopeca. %Bsto é pre#ar corretamente a lei e dar uma lição oa e$orte! sim! apanhá lo em suas pr<prias

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9palavras e no lu#ar certo! em "ue lhe pode mostrar o "ue aindalhe $alta&

esus ensina "uem é nosso pr<Dimo! V. $ ) Ele# porAm# querendo Dusti*car(se# perguntou a >esus Fuem A o meu pr! imo &<) >esus prosseguiu# di"endo9erto homem descia de >erusalAm

para >eric!# e veio a cair em m os de salteadores# os quais#depois de tudo lhe rou'arem e lhecausarem muitos ferimentos# retiraram(se dei ando(osemimorto. &1) 9asualmente descia umsacerdote por aquele mesmo caminho e# vendo(o# passou delargo. &$) 4emelhantemente um levitadescia por aquele lugar e# vendo(o# tam'Am passou de largo. ;intérprete da lei 2cou um poucocon$uso diante da resposta de esus! e! em especial! pelooportunoJ =aze istoT Ceu or#ulho $oi! "ueele sempre havia #uardado os mandamentos do Cenhor! mas a

implicação de 'risto! de "ue aindahavia al#o "ue ele devia $azer! causou lhe um certoressentimento. Ceu dese?o $ora ?usti2car se! "ueé a velha hist<ria do alvo de cada ser humano! ?á desde ostempos de *dão. %Estas são as pessoasrealmente más! "ue são or#ulhosas de sua apar3ncia eDterior!"ue se "uerem ?usti2car e se tornarpiedosas com suas o ras! tal como o $az este intérprete da lei....X assim "ue o $azem todos oship<critas! "ue eDteriormente des2lam elamente com o rasadmiráveis! #randes e di#nas. Podemdizer! "ue não co içam #l<ria e louvor! mas internamente emseu coração estão cheios de am iç es$alsas! dese?am "ue todo mundo sai a de sua piedade! e sesentem $elizes "uando ouvem al#uém$alar disso& ; ressentimento do intérprete da lei a8ora em suaper#untaJ E "uem! pois! é meupr<DimoW Ceu ar#umento é "ue nem sempre se sa e "uem é opr<Dimo! e "ue certamente não podeser esperado "ue a?udemos a todas as pessoas em seusin$ortúnios. ;s ?udeus traçavam os limitesmuito claramente! incluindo na lei do amor s< os de sua pr<prianação! mas eDcluindo a todos osdemais. %E! acima de tudo! é repreendida e re?eitada a"ui aeDplanação hip<crita dos ?udeus! "uedescrevem e localizam seu pr<Dimo con$orme suas pr<priasidéias e s< consideram aos "ue eles"uerem nesta classe! isto é! al#uém "ue é ami#o e o merece!"ue é di#no do ene$:cio de amor! dos"uais se aproveitaram e ainda esperam $azer mais uso! crendo"ue não tinham a o ri#ação de servire a?udar ao estranho! ao desconhecido! ao indi#no e ao inimi#o

in#rato.&Aas a hist<ria! "ue esus conta! ensina! de modo eDtremamentein"uiridor e

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9impressionante! "uem 1eus considera nosso pr<Dimo. 'ertohomem descia da re#ião montanhosaem "ue estava erusalém! pela parte rochosa e cheia devoçorocas da udéia! para eric<! no aiDovale do ordão! "ue é o rio mais aiDo do mundo. Esta re#ião éuma terra muito apropriada paraassaltantes! visto "ue são numerosos os lu#ares! tanto deem oscada como de esconderi?o. Faviacerto homem. Não é dada a nacionalidade. X um ser humano. Eeste caiu nas mãos dos assaltantes"ue in$estavam a re#ião. 1espo?aram no. Oateram no muito! e se$oram! deiDando sua v:tima "uasemorta. Nele há um homem! um ser humano! em eDtremanecessidade de a?uda. *conteceu! então!;) ;$) Lutero! )).),()! ),(/ c$. alemão .

) ;&) Lutero! 11.1?? .) ;+) Lutero! )).),49.

) ;?) Lutero! 11.1?;?."ue certo sacerdote desceu pela mesma estrada. iu o homemestirado em seu san#ue! mas elepassou de lar#o! dese?ando salvar sua pr<pria vida e escapar! o"uanto mais rápido poss:vel! destaperi#osa re#ião. Na mesma maneira um levita! che#ando a estelu#ar! aproDimou se e viu aohomem in$eliz! mas tam ém se apressou pelo lado oposto!dese?ando unicamente salvar a simesmo. Estes dois homens pertenciam aos l:deres do povo! ouse?a! dos "uais se supunha "ueensinavam e praticavam os o$:cios da miseric<rdia e eni#nidadepara com todas as pessoas. Eles!porém! no dese?o de escapar duma eDperi3ncia desa#radável!ne#li#enciam um dever < vio! por"uetemem "ue poderão participar da mesma des#raça. Este mesmoesp:rito está! ho?e! em toda parte daterra. *s a2rmaç esJ 'ada um é o seu pr<Dimo- caridade começaem casa! e outros! são ultra?adoscom um prop<sito evidente! a sa er! para encontrar umadesculpa por ne#li#enciar as oportunidadespara auDiliar ao pr<Dimo.* conclusão da hist<ria! V. &&) 9erto samaritano# que seguia oseu caminho# passou(lhe

perto e# vendo(o# compadeceu(se dele. &+) E# chegando(se# pensou(lhe os ferimentos# aplicandolhes!leo e vinhoM e# colocando(o so're o seu pr!prio anima# levou(o

para uma hospedaria etratou dele. &?) No dia seguinte tirou dois denários e os entregouao hospedeiro# di"endo 9uidadeste homem e# se alguma coisa gastares a mais# eu toindeni"arei quando voltar. &;) Fual destes

tr,s te parece ter sido o pr! imo do homem que caiu nas m osdos salteadores & ) Qespondeulheo intArprete da lei O que usou de miseric!rdia para com ele.Ent o lhe disse Vai# e procede

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9tu de igual modo. ;s dois primeiros via?ores $oram ?udeus e!como tais! homens in8uentes na nação

?udaica. ; homem "ue veio por último era um samaritano! do"ual o ?udeu em #eral – como poreDemplo! este intérprete da lei – acreditavam tudo menos o "ueera om. Porém este samaritano!"ue se dispusera para uma lon#a via#em! e "ue! pelo "ueparece! estava com pressa "uerendopercorrer o maior numero poss:vel de "uil@metros! ao contrário!"uando che#ou v:tima assaltadae viu a condição em "ue se encontrava! se encheu da maiorcompaiDão. Não perdeu tempo al#um!se?a com a preocupação de sua pr<pria se#urança! ou com"ual"uer lamento ocioso so re oin$ortúnio do homem. Ele a#iu. =oi até o homem! lavou comvinho suas $eridas! por causa daspropriedades assépticas e de limpeza do vinho! e! tam ém! com

azeite! por causa de suas "ualidadescon$ortantes e re$rescantes. *tou lhe as $eridas para prevenirmais perda de san#ue. 'olocou oso re seu pr<prio animal de car#a! ou sua esta de car#a. Levouo a uma hospedaria eira daestrada! onde um hospedeiro podia cuidar melhor de suasnecessidades. E durante toda a noitecuidou do homem $e ril o melhor "ue p@de. E! no dia se#uinte!"uando se viu o ri#ado a continuarsua via#em! pa#ou antecipadamente ao hospedeiro pelo oatendimento de mais dois dias!entre#ando dois denários uns / 7eais . 1esta $orma entre#ou oin$eliz doente aos cuidados doestala?adeiro! prometendo lhe pa#ar "uais"uer despesasadicionais! "uando $osse passar novamentepelo lu#ar. Está pressuposto! "ue ele espera retornar para estahospedaria em sua volta! sendo eleconhecido como um $re#u3s re#ular. 1epois deste "uadrodetalhado e v:vido! di2cilmente havianecessidade para a per#unta de esus so re "uem dos tr3svia?ores se a2rmara como um verdadeiropr<Dimo da"uele "ue ca:ra nas mãos dos andidos. *inda assimo intérprete da lei respondeu muitodisposto e corretamenteJ *"uele "ue lhe mostrou miseric<rdia. Ea palavra de esus $ez a aplicaçãode toda essa hist<riaJ ai! e $aze tu de i#ual modo. * lição $oiclara. Não há necessidade de #astartempo na procura de pr<Dimos. 'ada um "ue o Cenhor colocapr<Dimo de n<s! com o "ual ele noscoloca em contacto! e "ue está em necessidade! é al#uém para o"ual podemos e devemos mostrarmiseric<rdia. Pois! a"uela casualidade! da "ual somos capazes de

$alar! é a maneira empre#ada por1eus para trazer o so$rimento nossa atenção. Ce num casoassim endurecemos nossos coraç es e

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9nos recusamos a $azer o "ue! tão evidentemente! é o nossodever no momento! então ne#amos aonossos pr<Dimo o auD:lio "ue o Cenhor eDi#e de n<s! e! vista de1eus! nos tornamos assassinos.Não! "ue se?amos ordenados a encora?ar a pre#uiça e ava#a unda#em. Pois! temos lares einstituiç es! nas "uais são cuidados po res! doentes! <r$ãos eoutras pessoas desa$ortunadas. Nemtodos podemos ir e atender a estas pessoas. Por causa de nossoo$:cio e tra alho! não temos!provavelmente! tempo e nem as ha ilidades para o $azer. Aasempre#amos pessoas "ue possuem ainstrução ade"uada para este tra alho! e! então! nospreocupamos "ue a conta de caridade de talinstituição não so$ra de car3ncia cr@nica. Esta é a assist3ncia demiseric<rdia! a "ual é al#o muitoa ençoado.

Garia e Garta# Lc. )6. 40 (/.V. & ) Cndo eles de caminho# entrou >esus num povoado. E certamulher# chamada Garta#hospedou(o na sua casa. & ) Tinha ela uma irm # chamadaGaria# e esta quedava(se assentadaaos pAs do 4enhor a ouvir(lhe os ensinamentos. +<) Gartaagitava(se de um lado para outro#ocupada em muitos serviços. Ent o se apro imou de >esus edisse 4enhor# n o te importas de queminha irm tivesse dei ado que eu *que a servir so"inhaOrdena(lhe# pois# que venha aDudar(me.+1) Qespondeu(lhe o 4enhor GartaU GartaU ndas inquieta e te preocupas com muitas coisas. +$)Entretanto# pouco A necessário# ou mesmo uma s! coisaM Garia#

pois# escolheu a 'oa parte e estan o lhe será tirada. X curioso! ver "ue Lucas! novamente! trazuma hist<ria de mulheres "ue eramdisc:pulas de esus. Bndo! ou se?a! continuando a via#em!che#aram a certa vila. Na opinião demuitos comentaristas! Aaria! Aarta e Lázaro! na"uele tempo!viviam numa vila pr<Dima divisa daCamaria! mudando depois para OetHnia. Aas! isto não temimportHncia. >odavia! somos tocadospela evidente intimidade de esus com os mem ros desta $am:lia.Bsto serve de eDemplo eDcelentepara todas as $am:lias cristãs. esus deve ser o ami#o e oh<spede sempre em vindo em cada larcristão. Nas oraç es antes e ap<s s re$eiç es! na devoção$amiliar! nas oraç es na hora de dormirdeve ser convidada sua #raciosa presença. Oem assim! todas asatividades da $am:lia sempre devemser conclu:das de tal $orma! "ue o Cenhor está $eliz por poder

morar no meio do c:rculo de tal$am:lia. Parece "ue Aarta era a mais velha das irmãs! visto "ue aencontramos diri#indo os

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9ne#<cios do lar e assumindo a parte de hospedeira. Cua irmãAaria! porém! encontrou umaocupação melhor para o seu tempo! do "ue atare$ar se com osa$azeres do lar. *ssim como esus!com #rande disposição! sempre ensinou as coisas do reino de1eus! assim Aaria a sorvia comeDtrema avidez seus ensinos. Estava tão a sorta nas palavras daverdade eterna "ue 8u:am da ocade esus! "ue es"ueceu a todo o resto. Aarta! doutro lado!se#undo a maneira de mães de $am:lia detodo o mundo! estava super atare$ada com servir corretamenteao h<spede distinto e amado.

>entava desco rir novas maneiras no servir ao Cenhor em suamissão de hospedeira. NotemosJ

>emos a"ui duas $ormas de servir! das "uais cada uma é $eita aoCenhor! cada uma com asmelhores intenç es! sendo uma delas com o tra alho das mãos!

e a outra com o ouvir das palavrasda sa edoria eterna. Elas não precisam colidir! visto am asterem seu valor! "uando se #uarda arelação de valores! colocando o "ue é o principal em primeirolu#ar. Aarta ainda não aprenderaesta lição. 1esa#radara a o $ato "ue $ora o ri#ada a $azersozinha o tra alho do preparo dasre$eiç es e servir ao Cenhor. Por isso! 2nalmente! aproDimou se edisseJ Cenhor! não te incomodas"ue minha irmã me deiDa servir sozinhaW 1i#a lhe! "ue tam émd3 uma mão nesse servir. Nestaspalavras há percept:vel certa porção de ressentimento! até!contra esus! como se "uisesse indicar"ue o Cenhor devesse encerrar! por al#um tempo! o ensino e "uenão inter$erisse nas tare$as decasa. esus! contudo! diz! de modo paciente e #entil! para aatormentada dona de casa! mas o $azcom 2rmeza! "ue ela se a orrecia e preocupava com muitascoisas. %*"ui v3s "ue 'risto! mesmo"ue este?a com $ome! está! ainda assim! tão ansioso com asalvação das almas! "ue ele es"uece oalimento e! tão s<! pre#a para Aaria. Ele está tão zeloso epreocupado com a palavra! "ue! até!repreende Aarta! a "ual! por causa de seu tra alho! com o "ualse preocupa! até! ne#li#enciou aoevan#elho.... E! particularmente! devemos a andonar todapreocupação! "uando a palavra nosvisita. Então devem ser ne#li#enciados todo tra alho eocupação.& 1< Neste mundo há somente umacoisa necessária! "ue deve ser colocada acima de todas asdemais coisas! a "ual é a palavra doevan#elho! e a $é nesta palavra de salvação. Aaria havia

escolhido esta oa porção. Ele encontrarana palavra a paz "ue ultrapassa "ual"uer entendimento. Elaestava sendo treinada para a vida

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9eterna. E esta oa parte não será tirada nem de Aaria e nem de"ual"uer um dos cristãos. *s coisasdeste mundo passam! mas a palavra do Cenhor permanece parasempre.1<) ;;) Lutero! 1&'. $&?+.Resumo: esus comissiona setenta disc:pulos como seusmensa#eiros! pro$ere um ai so retr3s cidades #aliléias! louva a $elicidade de seus disc:pulos! contaa hist<ria do om samaritano! e éum h<spede na casa de Aarta! a "uem instrui so re a única coisanecessária.Capítulo 11Lma ula 4o're Oraç o# Lc. )). ) )4.* ;ração do Cenhor! V. 1) 2e uma feita estava >esus orando emcerto lugarM quandoterminou# um dos seus disc%pulos lhe pediu 4enhor# ensina(nos aorar como tam'Am >o o ensinou

aos seus disc%pulos. $) Ent o ele os ensinou. Fuando orardes#di"ei Pai# santi*cado seDa o teunomeM venha o teu reinoM &) o p o nosso cotidiano dá(nos da diaem diaM +) perdoa(nos os nossos

pecados# pois tam'Am n!s perdoamos a todo o que nos deve. En o nos dei es cair em tentaç o. ;há ito de esus de recorrer oração! tantas vezes "uantasposs:vel! mas! especialmente! em temposde #rande tensão e de tri ulação opressora! era em conhecidoaos disc:pulos. Aas um deles! aomenos! teve a chance para tam ém ser convencido do poder e$ervor de sua oração. Por isso!"uando esus! nesta ocasião! havia aca ado de orar! estedisc:pulo! "ue $oi um dos últimos #anhos!pois não ouvira o sermão do monte! eDpressou ao Aestre odese?o! para "ue os ensinasse a orar!assim como oão Oatista dera tais liç es aos seus disc:pulos.*"uele "ue $ez a per#unta!provavelmente! $ora um dos disc:pulos de oão! mas a#ora!2nalmente! $ora persuadido a se#uir

esus. ; Cenhor! com prazer! consente no dese?o e repete! em$orma al#o mais reve! a"uilo "ueensinara anteriormente. '$. At. +. 9 )4. 1iri#imo nos a 1euscomo PaiJ Ele é o Pai de todos osseres criados- elas lhe pertencem por mérito de criação e por suaprovid3ncia- é! porém! o Pai dos2éis num sentido especial! ou se?a! pela redenção e os méritosde esus 'risto! Gl. 4./+- (.+- ). o.4.)!/. Ceu nome! sua palavra! tudo o "ue de al#uma $ormadesi#na e descreve sua ess3ncia! deve sersanti2cado! não! por ser tornado santo! mas! por ser conservadoclaro e imaculado diante do

mundo. ;s 2éis oram sinceramente pela $orça para viver! dia adia! desta $orma! para se comportarassim! "ue o nome de 1eus se?a louvado e honrado em todo omundo e não se?a! de modo al#um!

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9desonrado e las$emado! 7m. /./(. Ceu reino venha – a n<s! pormeio da realidade do seuconservar nos em todos os tempos em sua palavra e na $é- evenha a todas as demais pessoas daterra! pela pre#ação das #loriosas novas da salvação de todo omundo. Cua vontade se?a $eita. 'oma mesma oa vontade e avidez como os an?os no céu se deliciamem $azer a vontade de 1eus! tãodispostos n<s devemos ser encontrados para cumprir seuspreceitos. *o mesmo tempo oramos porsu missão paciente! se a vontade do Pai celeste o acharnecessário de imp@r nos uma cruz. Ele $arávaler a sua oa e #raciosa vontade contra as tentativas dosinimi#os para $rustrar os misericordiososdes:#nios em nosso $avor. Pedimos ao Cenhor o pão do dia e parao dia! ou se?a! o tanto "ue dureaté a manhã se#uinte! para "ue não nos preocupemos e

an#ustiemos pelas coisas do corpo e davida. ;ramos pelo perdão de nossos pecados! "ue é o maior domespiritual! prometendo tam émperdoar a cada um "ue nos o$ende! visto "ue as pe"uenasd:vidas de nosso semelhante! nemmesmo! podem che#ar em consideração! "uando comparadascom a d:vida imensa de nossastrans#ress es contra 1eus. Cuplicamos "ue não nos conduza tentação! isto é! "ue não permita "uenossos inimi#os armem laços aos nossos pés incautos! mas "uenos #uarde e conserve! para "ue odia o! o mundo e a nossa pr<pria carne não nos en#anem! nemnos seduzam crença $alsa!desespero e outra #rande ver#onha e v:cio! como o eDplicaLutero. *ntes lhe pedimos e esperamosrece 3 lo pela $é! "ue 1eus nos livre do dia o e de todo o mal"ue o mau esp:rito "ue é o nossoinimi#o mais peri#oso possa intentar contra n<s. ;s disc:pulos de'risto de todos os tempos! "uedevem ser ur#entes e há eis no orar! são! ainda assim! emcoisas espirituais! muito lerdos! $racos edesatentos. Cempre precisam aprender de novo o "ue ?áaprenderam. Precisam ser ensinados! dia adia! so re o "ue e como devem orar.* importunação na oração! V. ?) 2isse(lhes ainda >esus Fualdentre v!s# tendo um amigoe este for procurá(lo S meia(noite e lhe disser migo# empresta(me tr,s p es# ;) pois um meuamigo# chegando de viagem# procurou(me# e eu nada tenho quelhe oferecer. ) E o outro lheresponda lá de dentro# di"endo N o me importunes a porta Dáestá fechada e os meus *lhos

comigo tam'Am Dá est o deitados. N o posso levantar(me paratos darM ) digo(vos que# se n o selevantar para dar(lhos# por ser seu amigo# todavia o fará por causa da importunaç o# e lhe dará o

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9de que tiver necessidade. ) Por isso vos digo Pedi# e dar(se(vos(áM 'uscai# e achareisM 'atei# ea'rir(se(vos(á. 1<) Pois todo o que pede rece'e# o que 'usca#encontraM e a quem 'ate# a'rir(selhe(á. Vma admoestação e2caz para sermos insistentes epersistentes no orar. Notemos a $orça mastam ém a sin#eleza da narrativaJ ; ami#o! apoiando se nosdireitos da amizade- o chamado $eito meia noite- a súplica ur#ente por tr3s pães para preparar umare$eição para um ami#o inesperado- oen$ado do outro ante a pertur ação e sua indisposição parapertur ar os 2lhos "ue partilhavam comele o mesmo "uarto- sua ale#ação de "ue ele era inconvenientee como resmun#ou so re o $ato!protestando "ue não pode atender seu pedido. Na vida tudo istoé real. Aas! em da mesma $orma!é verdadeiro! para a eDperi3ncia em #eral! a 2nal concordHncia

do dono de casa! não tanto pelademanda da amizade! como para calar ao importunopertur ador. ; "uadro é traçado tão $orte! eisto a prop<sito! por causa da lição "ue o Cenhor dese?atransmitir. * importunação na oração docristão precisa eirar ao atrevimento. Precisa ser caracterizadapor uma incansável perseverança!por uma capacidade de suportar e uma capacidade "ue se ne#aa perder a cora#em! por umdescarado desprezo da aparente indi$erença de 1eus. Naadmoestação de 'risto há um cl:maD. ;pedir precisa ser se#uido por uma usca sincera! e esta procuraansiosa por um ater persistente porta do coração de 1eus. ; resultado! por 2m! precisa aparecerJ*"uele "ue pede verá cumpridasua petição- a"uele "ue procura verá recompensada sua usca-a"uele cu?o ater ecoa repetido pelacasa achará a porta a erta para ele. Esta é a santa importunaçãodo orar! "ue esus a"ui nosrecomenda! ou nos ordena! pois é um orar! um instar! um tomarde assalto! "ue rota da $é e "ue!por isso! não pode $alhar em seu o ?etivo. %Ce até mesmo umhomem "ue ama seu descansonoturno mais do "ue a seu ami#o! pode ser movido a ceder! visto"ue não conse#ue dormir porcausa do importuno ro#ar! "uanto mais o melhor ami#o do céu!"ue é todo ele amor em relação aosseus ami#os na terra.& 11Vma admoestação adicional! V. 11) Fual dentre v!s A o pai que#se o *lho lhe pedir p o#lhe dará uma pedra Ou se pedir um pei e# lhe dará em lugar de

pei e uma so'ra 1$) Ou# se lhe

pedir um ovo lhe dará um escorpi o 1&) Ora# se v!s# que soismaus# sa'eis dar 'oas dádivas aosvossos *lhos# quanto mais o Pai celestial dará o Esp%rito 4antoSqueles que lho pedirem esus

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9traça uma última lição com ase no amor "ue pais t3m por seus2lhos. Iual"uer um de v<s! nacondição de pai! caso seu 2lho lhe pedir pão! certamente não lhedará uma pedraT ;u! por outro!um peiDe!... certamente não lhe dará! em vez dum peiDe! umaserpenteT ;u! ainda! um ovo!...certamente não lhe dará um escorpião o último é um ichosemelhante a um camarão e vive emparedes de pedra . Pai ou mãe "ue a#isse! como esus odescreve! seria desumano. Nenhum painormal e sadio seria capaz de tal crueldade. * se#uir! esusconclui do menor ao menor. Ce paishumanos! cu?a disposição de coração é má por natureza! de $atomostram um tal a$eto para comseus 2lhos! o Pai do céu! certamente! em sua ondade e #raçamisericordiosos! dará o Esp:ritoCanto "ue é o dom mais alto e maravilhoso do alto! aos "ue lho

pedemT 1eus "uer "ue os cristãosorem! e ele dese?a dar lhes! de modo incondicional! os donsespirituais "ue necessitam. Aas eleinsiste "ue lhe peçam! para "ue os dons não percam seu valordiante das pessoas! e para "ue oscristãos não se tornem despreocupados em desenvolver suasalvação com temor e tremor. Emcoraç es indispostos e indi$erentes ele não imp e $orça seusdons.9risto E pele Lm 2emXnio E Qepreende Os Jariseus# Lc. )). )(/0.; mila#re e seu e$eito! V. 1+) 2e outra feita estava >esuse pelindo um demXnio que eramudo. E aconteceu que ao sair o demXnio o mudo passou a falarMe as multid es se admiravam.1?) Gas alguns dentre eles di"iam Ora# ele e pele os demXnios

pelo poder de -el"e'u# o maioraldos demXnios. 1;) E outros# tentando(o# pediam dele um sinal docAu. Lucas! de modo muito seco!11) ; ) Lutero! citado em CtoecRhardt! -i'lische eschichte d,sNeuen Testaments# 1 +.$az a 2Dação hist<rica deste acontecimento! a2rmandomeramente o $ato! "ue esus eDpeliu umdem@nio "ue era mudo! mas deiDa de mencionar os $ariseus eescri as! visto "ue seus leitores nãoteriam entendido o "ue estas pessoas representavam nesteconteDto. ; o ?etivo do evan#elista édestacar as palavras de esus ditas nesta ocasião. Cãomencionadas tr3s classes de pessoas como as"ue $oram in8uenciadas pelo mila#re da eDpulsão do dem@nio. *#rande maioria do povo simplesse admirou. Bsto era sua condição usual ap<s al#uma

demonstração eDtraordinária do poder de'risto. Ce tivessem eDaminado as Escrituras e crido o "ue esusdisse so re si mesmo! então seu

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9assom ro poderia ter tido al#um valor. Ceus descendentesdiretos são as pessoas modernas "ue serecusam usar o nome cristão! "ue! dum lado se maravilham antea eleza e do poder do evan#elho!mas! por outro! não t3m interesse em seu si#ni2cado maispro$undo "ue é a salvação de suas almas.* se#unda classe era em menor. =ora reunida das 2leiras dos$ariseus! e o sentimento deles so re'risto $oi de <dio implacável e perverso. 1e modo zom eteiroo servaram "ue ele eDpulsou osdem@nios em e pelo poder de Oelze u o deus das moscas ouOelze ul o deus do esterco ! opr:ncipe e maioral dos dem@nios. Era calúnia in$ame e vil contraseu pr<prio conhecimento econvicção. E a terceira classe! "ue concordava com a se#undaem seu <dio a esus! tentava o! ouse?a! tentava induzi lo! procurava dele um sinal do céu! como se

os muitos sinais e maravilhas "uehaviam sido realizados diante das pessoas não astassem comoprovas da missão divina do Cenhor.*té ho?e os inimi#os do Cenhor recorrem a mentiras e calúniaspara pre?udicar a o ra doevan#elho. Ceu o ?etivo é! a todo custo! suprimir a verdade.* de$esa de 'risto! V. 1 ) E# sa'endo ele o que se lhes passava

pelo esp%rito# disse(lhesTodo reino dividido contra si mesmo *cará deserto e casa so'recasa cairá. 1 ) 4e tam'Am4atanás estiver dividido contra si mesmo# como su'sistirá o seureino Csto porque di"eis que eue pulso os demXnios por -el"e'u. 1 ) E# se eu e pulso osdemXnios por -el"e'u# por quem ose pulsam vossos *lhos Por isso eles mesmos ser o os vossos

Du%"es. $<) 4e# porAm# eu e pulso osdemXnios pelo dedo de 2eus# certamente A chegado o reino de2eus so're v!s. $1) Fuando ovalente# 'em armado# guarda a sua pr!pria casa# *cam emsegurança todos os seus 'ens. $$)4o'revindo# porAm# um mais valente do que ele# vence(o# tira(lhe a armadura em que con*ava elhe divide os despoDos. $&) Fuem n o A por mim# A contra mimM equem comigo n o aDunta#espalha. '$. At. )/. /, 46- Ac. 4. /4 /5. esus! por sua divinaonisci3ncia! conheceu ospensamentos de seus inimi#os! mesmo "ue não os tivesseescutado. E prosse#uiu! dando lhes umpunhado de ar#umentos "ue deiDaram a eles e suas caluniosas

las$3mias em em merecidahumilhação. 'ada reino "ue está dividido em si mesmo édestru:doJ o resultado natural da revolta é

a dissolução. E! so estas circunstHncias! uma casa cairá so re a"ue está mais pr<Dima! sendo "ueuma casa "ue está a tom ar derru ará sua casa vizinha! com o"ue tudo é tornado em desolação.

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9Cendo este $ato reconhecido universalmente! como estando emharmonia com o "ue a eDperi3nciahumana ensina! é $ácil $azer a aplicação para a situação atual. Ce

esus está em pacto com oprincipal dos dem@nios! mas eDpulsa os dem@nios p3ra pre?u:zo edes#raça deles! então se#ue "uehá uma divisão no reino do dia o! sendo assim! como esse reino2cará de péW Ce#ue outroar#umento. =osse verdadeira esta acusação e o poder de esusso re os dem@nios $osse derivado deCatanás! como poderiam eles eDplicar o $ato "ue seus pr<prios2lhos e seus disc:pulos atuavamcomo eDorcistas! andando pela terra e tentando eDpelirdem@niosW '$. *t. )9. )4!)(. Pelo insistirem sua eDplanação da ha ilidade de 'risto! condenaram a simesmos! tornando se os seus pr<prios

?u:zes. 1outro lado! porém! se os mila#res da eDpulsão de

dem@nios "ue esus realizou! eramdevidos ao dedo de 1eus! ou se?a! do poder de 1eus "ue eranecessário no verdadeiro eDorcismo!1$ então o $ato era uma prova incontestável "ue em e com'risto! "ue é o Pro$eta de Nazaré! oreino de 1eus se estendeu a eles ou veio so re eles. Na suapessoa e em sua mensa#em tinham osmeios para o ter a vida eterna! caso aceitassem a #raça de1eus. esus! a se#uir! passa a mostrarpara a sua audi3ncia! de modo #entil e compreensivo! a"uilo "uesua vinda ao mundo si#ni2cava ainclu:a! no "ue diz respeito ao #overno de Catanás. Este! de $ato!era um esp:rito $orte e poderoso! esempre esteve totalmente armado! #uardando! com toda sua$orça! sua c@rte! seu palácio e seu1$) ; ) '$. 1eissmann! 8icht vom Osten# $$$.castelo. Pois! ele é o pr:ncipe deste mundo e tem sua ação nos2lhos da deso edi3ncia. Ele! atéa#ora! conservava suas coisas em paz! não se podendo apontaral#uma in"uietação. >odos os seussúditos se mostravam voluntariosos e o edientes. *#ora! porém!

?á veio o mais $orte! o prometidoAessias! na pessoa de esus de Nazaré. Ele so reveio ao dia o eo derrotou. Aas não s< isto!porém! o reduziu completa su?eição e impot3ncia! tirando lhesua pan<plia! sua armadura! seupoder "uase ilimitado em "ue con2ara! e dividindo os esp<liosentre os se#uidores do Cenhor! 'l./.),. Aas estes despo?os e a vit<ria so re a morte e o dia opertencem s< "ueles "ue escolherameste Fer<i como seu Cenhor. Pois! a"ueles "ue não estão com'risto e do seu lado! tomando sempre

e em tudo o lado de 'risto! são contra ele e precisam sercontados com seus inimi#os. E a"uele "uenão está tra alhando com ele em todos os sentidos! esse precisaser considerado como "uem

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9pertence aos "ue dispersam e espalham o $ruto do seu ministérioe la or.Vma advert3ncia impressionante! V. $+) Fuando o esp%ritoimundo sai do homem# anda

por lugares áridos# procurando repousoM e# n o o achando# di"Voltarei para minha casa dondesa%. $?) E# tendo voltado# a encontra varrida e ornamentada. $;)Ent o vai# e leva consigo outrossete esp%ritos# piores do que ele# e# entrando# ha'itam aliM e o=ltimo estado daquele homem setorna pior do que o primeiro. >emos a"ui uma descrição eData eapropriada da ha itual sab dusttrail e Neb earUs re$ormation e seus resultados! em "ue são$eitas resoluç es so a in8u3nciade al#um temor momentHneo ou um ata"ue da ?ustiça civil! semo poder de 1eus no evan#elho. Era

em isto o "ue acontecia com muitos dos $ariseus! com sua

aparente ?ustiça mas imund:cia :ntima.Por sua pr<pria decisão vaidosa aniam para sempre! comopensavam! al#uns v:cios especiais "ueos haviam re#ido! como se?am! a intemperança! a impureza e a

las$3mia. E o esp:rito anido nãoencontrou al#uma companhia do seu tipo! por isso! 2nalmente!decidiu retornar sua anti#a casa.'$. At. )/. (4 (,. En"uanto isso! o or#ulhoso $azedor depromessas! a muito! se arrependeu de suaspalavras apressadas! e "uando o esp:rito do seu v:cios prediletoretornou! a casa do coração dessapessoa está em varrida e ornamentada para a sua recepção. *se#uir o esp:rito! cheio de ?ú ilo! sai

caça de companheiros! ainda mais perversos do "ue ele! pois ?ánão há mais tanto peri#o para umase#unda eDpulsão. E é assim "ue acontece "ue o último estadodessa pessoa é pior do "ue oprimeiro. C< por meio da compreensão da natureza do pecado eda trans#ressão como o$ensa contra1eus! é "ue pode ser operado o arrependimento. E é s< pelopoder de 1eus no evan#elho! "ue podeocorrer uma verdadeira mudança permanente no coração.; ?u:zo duma mulher a respeito de 'risto! V. $ ) Ora# aconteceuque# ao di"er >esus estas

palavras# uma mulher# que estava entre a multid o# e clamou edisse(lhe -em(aventurada aquelaque te conce'eu e os seios que te amamentaramU $ ) Ele#

porAm# respondeu ntes 'emaventuradoss o os que ouvem a palavra de 2eus e a guardamU *s palavrasde 'risto podem nãoter $eito #rande impressão so re endurecidos $ariseus! mas!certamente! a 2zeram so re certa

mulher na multidão. Er#uendo a voz! eDclamou! chamando $eliz ea ençoada a mãe "ue deu luz enutriu a um 2lho como este. Ela pensou e $alou como $az umamãe! e como uma mãe "ue se teria

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9sentido venturosa se tivesse tido um 2lho como este. esus!porém! a corri#iu. erdadeira$elicidade! verdadeira endição tem uma ase e um motivodi$erente. *ntes "ue se?a sa ido e a#idoso re isto! a sa er! "ue a"ueles "ue ouvem a palavra de 1eus ea #uardam são os verdadeiros

enditos. ; s< ouvir não asta! como o mostrou na pará ola dosolo das "uatro espécies! mas! deacordo com sua a2rmação! ao ouvir precisa ser ?untado oo servar e o #uardar da palavra e oproduzir $ruto. %Por isso a#radeçamos a 1eus por esta #raça! "uepara nos amparar ele enviou seu=ilho contra o dia o para o eDpulsar! e nos deiDou sua palavra!pela "ual! até ho?e! esta tare$a érealizada! sendo destru:do o reino do dia o! mas o reino de 1eusé esta elecido e aumentado& 1&Lma dvert,ncia os >udeus# Lc. )). /9 4+.

V. $ ) 9omo a u%ssem as multid es# passou >esus a di"er Esta Ageraç o perversaU PedesinalM mas nenhum sinal lhe será dado# sen o o de >onas. &<)Porque assim como >onas foi sinal1&) ; ) Lutero! 1&a. $ .

para os ninivitas# o Jilho do homem o será para esta geraç o.&1) rainha do 4ul se levantará no

Du%"o com os homens desta geraç o# e os condenaráM porque veiodos con*ns da terra para ouvir asa'edoria de 4alom o. E eis aqui está quem A maior do que4alom o. &$) Ninivitas se levantar ono Du%"o com esta geraç o# e a condenar oM porque searrependeram com a pregaç o de >onas. Eeis aqui está quem A maior do que >onas. * altercação com os$ariseus e escri as! ocorrida depoisda cura dum endemoninhado mudo! atra:ra uma #rande multidãoe! como nestas ocasi es sempreacontecia!a multidão aumentou e en#rossou rapidamente. Porisso esus aproveitou a oportunidadepara lhes $alar! tomando como deiDa a solicitação de al#uns "ue"ueriam ver um sinal do céu. *#eração toda! a raça toda de #ente "ue a"ui estavarepresentada! era má e perversa! e lon#e de sa erem "ue consistia a verdadeira moralidade. 1ese?avam um sinal!mas não rece eriam "ual"uer umda maneira como eles tinham em mente. C< o sinal do pro$eta

onas lhes seria concedido! em domesmo ?eito como $oi er#uida no deserto a serpente de ronzediante dos 2lhos de Bsrael. *ressurreição de esus é a"uele sinal único e #rande do céuperante as pessoas de todos os tempos.'$. At. )/. 40 (/. onas! como um pre#ador da ?ustiça para a

salvação! $ora em tudo! em todo seuministério! um sinal aos ha itantes de N:nive. E assim esus $oium sinal ao povo de sua #eração e

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9do seu tempo! proclamando a todos eles a vinda do reino de1eus pela $é em seu ministério e o ra.Aas os resultados não alcançariam os de onas! o "ue seria um$ato "ue redundariam em suapr<pria condenação. Pois! no ?u:zo! no dia em "ue 1eus ?ul#arávivos e mortos! a rainha do Cul!rainha rica e poderosa "ue viera para visitar Calomão! apareceriaem meio deles diante do trono do

uiz! mas para os acusar. Pois ela! pela razão de "uerer ouvir asa edoria dum mero homem! vierados con2ns da terra! ).7s. )6.)- mas a"ui! na pessoa de esus!estava "uem era muito maior do "ueo anti#o rei! e cu?a sa edoria era imensamente maior do "ue ade Calomão. Em vez de o povo vir aele e ouvir dele as palavras da vida eterna! ele era o ri#ado asair e $alar ao povo. E a rainha deCa á seria apoiada pelas pessoas de N:nive! "ue tam ém se

er#ueriam no dia do ?u:zo paracondenar esta #eração. Pois! "uando onas lhes pre#ou seusermão de arrependimento! eles oaceitaram e se apartaram de seus caminhos errados. E a"ui! napessoa maior do "ue onas! pois! ele!realmente! era o 1eus e o Cenhor de onas.*dvert3ncias para <licas! V. &&) NinguAm# depois de acender uma candeia# a p e em lugar escondido# nem de'ai o do alqueire# mas no velador a *m deque os que entram veDam a lu". &+)4 o os teus olhos a lbmpada do teu corpoM se os teus olhosforem 'ons# todo o teu corpo seráluminosoM mas se forem maus# o teu corpo *cará em trevas. &?)Qepara# pois# que a lu" que há emti n o seDam trevas. &;) 4e# portanto# todo o teu corpo for luminoso# sem ter qualquer parte emtrevas# será todo resplandecente como a candeia quando teilumina em plena lu". Estes ditosprover iais ou para <licos do Cenhor! $aziam parte das suaso servaç es $avoritas! "uando "ueriainsistir so re a #rande verdade da necessária harmonia entre apro2ssão e a prática da moralidadecristã. X tolice acender uma lHmpada ou luz de "ual"uer espécie!e então colocá la num porão ouco$re ou so al#um vaso usado como medida! onde não pode serenDer#ada e onde não pode servirde #uia a "uem entra na casa. Aas! i#ualmente! é tolo para umapessoa "ue pro$essa a $é mas não ademonstra em atos eDteriores e vis:veis. Ce nesse dia estivessempresentes pessoas "ue estavamconvictas de "ue ele era o Aessias! deviam cora?osamente sair acampo em seu $avor e er#uer se

diante do mundo inteiro. Numa comparação ele mostra osresultados desastrosos da"ueles "uese#uem o método de ter convicção :ntima! mas! ainda assim! nãose ousam a con$essar

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9pu licamente a 'risto. Ce o olho do corpo! "ue é sua luz! ésincero! sadio! correto e apropriado paraa sua $unção! então ele serve como o instrumento de conduzirluz ao corpo inteiro. Aas! se o olho émau! doente! não estando em condiç es corretas! então ele nãoserve ao seu 2m. E a pessoa! "uetem um olho assim! está em trevas mesmo "ue este?a em plenaluz solar. Ce! pois! a luz de "ual"uerpessoa $or trevas! se o "ue ela considerou luz é o oposto! então aescuridão em do ro de tal pessoaserá apavorante. Aas! se o corpo todo estiver em clara luz enenhuma parte em trevas! então o

rilho será semelhante ao do relHmpa#o. ; olho dum cristão é asua compreensão cristã. Elacapacita ao cristão de andar na luz da palavra de 1eus! e o tornadisposto para toda oa o ra.Iuando a luz de 'risto ha ita plenamente no coração! então ela

estende sua in8u3ncia a cadapensamento! palavra e ação! e orienta "uem a possui em seucomportamento em todos os lu#ares ecircunstHncias. %X da maior importHncia ter a alma corretamentein8uenciada pela sa edoria "uevem do alto. * doutrina "ue é contrária ao evan#elho pode dizer"ue a i#norHncia é a mãe dapiedade. 'risto! porém! mostra "ue não pode haver "ual"uerpiedade sem a luz celeste. *i#norHncia é a mãe da superstição. Aas a luz celeste não temnada a ver com isto.& 1+

is 4o're Os Jariseus E CntArpretes 2a 8ei# Lc. )). 45 ,(.* o$ensa dos $ariseus! V. & ) o falar >esus estas palavras# umfariseu o convidou para ir comer com ele# ent o# entrando# tomou lugar S mesa. & ) Ofariseu# porAm# admirou(se ao ver que

>esus n o se lavara primeiro# antes de comer. & ) O 4enhor# porAm# lhe disse V!s# fariseus#limpais o e terior do copo e do pratoM mas o vosso interior estácheio de rapina e perversidade.+<) CnsensatosU quem fe" o e terior n o A o mesmo que fe" ointerior +1) ntes da% esmola do quetiverdes# e tudo vos será limpo. '$. At. /4. En"uanto esus ainda$alava ao povo! um $ariseu! "uetalvez esteve dese?oso para entrar em contacto mais :ntimo comele! convidou esus para cear comele. ; Cenhor aceitou e $oi com ele para casa! contudo! comcerteza omitiu o costume usual de selavar e! lo#o! sentou se mesa! reclinando se! como era ocostume. ; $ariseu 2cou muito surpreso"ue ele não se lavara antes da ceia. NotemosJ Literalmentelemos "ue ele não se atizara. X mais

uma provinha "ue no Novo >estamento a palavra % 'ati"arZ nãose restrin#e ao ato da imersãocompleta. * admiração do $ariseu pode ter encontrado suaeDpressão em palavras de desaprovação

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9#randes e importantes. X muito certo ser consciencioso nascoisas pe"uenas! e era verdade "ue elesdeviam $azer tudo isto! mas! nem por isso! deviam ter deiDado de$azer as outras coisas. Cer 2el nascoisas pe"uenas! mas! acima de tudo! nas importantes! é eDi#idode todos. E! assim como os$ariseus! com este seu pensar! tinham uma $alsa idéia so re arelação de valores! eles tam ém1+) <) 'larRe! 'ommentar^! ,. (49.possu:am uma am ição desordenada. ; máDimo de sua am içãoera ocupar a cadeira de ancião "ueera o lu#ar de honra nas sina#o#as! e rece er as saudaç esrespeitosas do povo nas praças. E! por2m! eles se caracterizavam pela hipocrisia e pela $alsa santidade.Eram semelhantes a sepulcrossem a marca distintiva do cal! pela "ual a pessoa poderia estaradvertida de tornar se impura se os

tocasse. *ssim aconteceu "ue o povo entrava em contacto diáriocom os $ariseus! e! nãoreconhecendo a $alsidade e hipocrisia deles! se contaminava.

aidade como este e am ição $alsa ehipocrisia se encontram em todas as pessoas presumidas.; a$rontado intérprete da lei! V. +?) Ent o respondendo um dosintArpretes da lei disse a

>esus GestreU 2i"endo estas coisas# tam'Am nos ofendes a n!soutros. +;) Gas ele respondeu ide v!s tam'Am# intArpretes da leiU porque so'recarregais oshomens com fardos superiores Ss suasforças# mas v!s mesmos nem com um dedo os tocais. + ) i dev!sU porque edi*cais os t=mulos dos

profetas que vossos pais assassinaram. + ) ssim soistestemunhas e aprovais com cumplicidadeas o'ras dos vossos paisM porque eles mataram os profetas e v!slhes edi*cais os t=mulos. Vmcerto escri a! um dos mestres da lei! "ue estava sentadopr<Dimo! sentiu "ue a descrição "ue esusaca ara de $azer so re os $ariseus servia notavelmente em aoseu pr<prio caso. E! assim! ele! aocontestá lo so re o "ue dissera! realmente atraiu a cr:tica de

esus so re si e so re seus cole#as.'risto! no entanto! continua destemidamente e diz eDatamente o"ue pensa de toda esta classe.Estes pro$essores da lei! por meio de suas re#ras de condutapara o povo! impunham lhes $ardospesados e insuportáveis! "ue re#ulavam! até! os menoresacontecimentos da vida diária- elespr<prios! porém! nem ao menos com o dedo tocavam nestesmesmos $ardos! pois não concordavamcom isso e não "ueriam sa er destes supl:cios. Iuão

corretamente ca e isto a muitas normas daB#re?a 'at<lica 7omanaT ;s intérpretes da lei tam émconstru:ram túmulos para os pro$etas! com o

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Paul E. Kretzmann – Lucas 92m de honrá los. Na realidade! contudo! continuavam o tra alhoperverso de seus pais. Ceusantepassados haviam morto a mais do "ue um pro$eta! e os dotempo de esus! ao constru:rem estestúmulos! concordaram com a ação de seus ancestrais. %Elesmataram! v<s constru:s- 2lhos di#nosde tais paisT& ;s intérpretes da lei tinham eDatamente a :ndolede seus pais. EDteriormentehonravam os pro$etas! e insistiam na o servação de "ual"uerpreceito "ue pudesse ser encontradono livro do *nti#o >estamento! mas adulteraram e ne#aram apro$ecia so re o Aessias. Este a#ircaracteriza a pre#ação dos $alsos pro$etas de todos os tempos.'itam a O: lia e louvam#randemente muitas de suas secç es! mas a doutrina "ue érealmente central na Escritura!particularmente a so re a ?usti2cação do po re pecador pelos

méritos de 'risto e pela $é! a essaomitem! e estão en$urecidos contra os mensa#eiros verdadeirosdo evan#elho! perse#uindo ossempre "ue poss:vel.; ai e seu e$eito! V. + ) Por isso tam'Am disse a sa'edoria de2eus Enviar(lhes(ei

profetas e ap!stolos# e a alguns deles matar o e a outros perseguir o# ?<) para que desta geraç ose peçam contas do sangue dos profetas# derramado desde afundaç o do mundoM ?1) desde osangue de 'el atA ao de Bacarias# que foi assassinado entre oaltar e a casa de 2eus. 4im# eu vosa*rmo# contas ser o pedidas a esta geraç o. ?$) i de v!s#intArpretes da leiU porque tomastes achave da ci,nciaM contudo# v!s mesmos n o entrastes eimpedistes os que estavam entrando. ?&)4aindo >esus dali# passaram os escri'as e fariseus a arg0i(lo comveem,ncia# procurandoconfundi(lo a respeito de muitos assuntos# ?<) com o intuito detirar das suas pr!prias palavrasmotivos para o acusar. *"ui esus revelou o conselho de 1eus aosintérpretes da lei. Pois elepr<prio! "ue é a Ca edoria em pessoa! era o representante doconselho da >rindade. ;s 2lhoshaviam herdado o caráter e a perversa disposição de seus pais!e! por isso! a ini"Yidade dos pais $oivisitada nos 2lhos. ; san#ue de todos os ?ustos e de todos ospro$etas desde o começo do mundo!do san#ue de * el! 2lho de *dão! ao san#ue de Macarias! /.'r./(. /6!/)! seria re"uerido das mãosda presente #eração. * pro$ecia de esus! "ue se cumpriu demodo tão terr:vel na destruição da

cidade! é muito séria e impressionante. ;s ?udeus do tempo de esus haviam rece ido uma medidamaior da miseric<rdia de 1eus! do "ue os ?udeus de outrora.Faviam visto e ouvido ao pr<prio

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9Aessias! e tam ém teriam a oportunidade de ouvir aosap<stolos. Aas seu <dio e crueldade $oiainda maior do "ue os de seus pais. 1esprezaram e re?eitaramcompletamente a visitação #raciosade 1eus. Iue advert3ncia "ueles "ue desprezam a pre#ação doevan#elho em nossos diasT Aas

esus continua sua repreensão. ;s intérpretes da lei haviamretirado a chave da compreensão dasEscrituras. *s palavras da pro$ecia so re o Aessias eram tãoevidente "ue as pr<prias pessoaspodiam ter alcançado a correta compreensão! se lhes tivessesido permitido estudá las sem entrave.Nisso! porém! os pro$essores entravavam com sua interpretação$alsa e carnal da O: lia e privavamo povo do conhecimento da salvação. Eles pr<prios nãoentravam! e impediam aos "ue tinham odese?o de entrar. Iuão parecido com os mestres sectários de

ho?e! em especial entre os papistasTNão admira "ue os escri as e $ariseus começaram a 2car $uriososcom o Cenhor. ;nde "uer"ue podiam! enchiam no de per#untas astutas! na esperança "uelhes pudesse dar al#uma respostaimponderada. Literalmente! estavam tocaia! vi#iandoassiduamente so re cada palavra "ue lhesa:a da oca! para encontrar al#um motivo para o acusar. Este éo <dio "ue a verdade! e a"uele "uea pro$ere! precisam esperar sempre. ; eDemplo de 'risto éencora?ador.Resumo: esus dá a seus disc:pulos uma aula so re a oração!eDpulsa um dem@nio mudo!repreende os $ariseus! emite uma advert3ncia a todos os ?udeus!e pro$ere uma série de ais contra os$ariseus e os intérpretes da lei.Capítulo 12

dvert,ncia 9ontra a @ipocrisia E 9o'iça. Lc. )/. ) /).; $ermento dos $ariseus! V. 1) Posto que uma multid o demir%ades de pessoas se aglomeraram# ao

ponto de uns aos outros se atropelarem# passou >esus a di"er antes de tudo aos seus disc%pulos

cautelai(vos do fermento dos fariseus# que A a hipocrisia. $)Nada há enco'erto que n o venha aser reveladoM e oculto que n o venha a ser conhecido. &) Porquetudo o que dissestes Ss escuras#será ouvido em plena lu"M e o que dissestes aos ouvidos nointerior da casa# será proclamado doseirados. En"uanto continuavam os ata"ues dos $ariseus e dosescri as! en"uanto $aziam tudo aoalcance do seu poder para desacreditar a esus e encontraral#um motivo para o acusar! as pessoas!

de um modo #eral! reuniram se ao seu redor em multid esmaiores do "ue antes! che#ando amilhares! sendo a maior concentração "ue ?á se reuniu com ele.Precipitavam se tão violentamente

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9 $rente! para che#ar perto do Cenhor! "ue! literalmente!

pisoteavam se. Ce#uindo seu costume! esus aproveitou esta ocasião para diri#ir se ao povo so real#uns assuntos "ue lhes careciam. Cuaso servaç es $oram diri#idas principalmente a seus disc:pulos!mas! $acialmente! podiam serentendidas pelos "ue estavam ao alcance de sua voz. ; primeirot<pico do seu discurso $oi ahipocrisia. NotemosJ ; $ato "ue muitas a2rmaç es deste cap:tulose assemelhem ou são id3nticascom al#uns do sermão da montanha! não precisa preocupar nos.

esus! sem dúvida! disse repetidasvezes muitas coisas "ue dese?ava "ue o povo sou esse! para2Dá las em suas mentes. *"ui eleadverte seus ouvintes a se precaverem do $ermento dos $ariseus!"ue ele eDp e como sendo ahipocrisia! en"uanto "ue em outras ocasi es ele o re$ere sua

doutrina $alsa! At. )+. ))!)/. *hipocrisia é como um $ermento. 'aso rece e espaço no coração!ela começa a a#ir e a alar#ar suain8u3ncia! até "ue! 2nalmente! os e$eitos se atestarão naapar3ncia. Vm hip<crita pode ser capazde! por al#um tempo! usar a máscara de santidade e sedissimular aos olhos das pessoas- mas istocorromperá tanto seu coração e mente! "ue poderá vir a serrevelado no momento mais inesperado.Pois! mesmo "ue uma coisa se?a muito em enco erta! ela al#umdia virá luz. E! mesmo "ue se?aoculta! tornar se á conhecida. * se#uir o Cenhor! como muitasensatez! $az a aplicação. ;s 2éis em'risto! em vez de tentar enco rir e esconder suas convicç es!deviam ser notados. Não deviam tercomo eDpediente cochichar em secreto! s escuras! nas cHmarasinteriores! tendo o o ?etivo de retersuas convicç es do conhecimento das pessoas! mas deviam ser$rancos e destemidos no $alar averdade e no proclamar o evan#elho diante das pessoas.NotemosJ * advert3ncia é necessáriatam ém em nossos dias! "uando há mem ros de i#re?a "ue vãoao eDtremo de! até! ocultar dosvizinhos sua ida ao culto e evitando "ual"uer evid3ncia cristã desuas salas! como O: lias! livros deoração! "uadros reli#iosos e revistas! para "ue al#um de seus%ami#os& não sorria de modopenalizado so re suas superstiç es a surdasT >al hipocrisia ée"uivalente ne#ação pú lica de'risto.

erdadeira intrepidez! V. +) 2igo(vos# pois# amigos meus N otemais os que matam o

corpo e# depois disso# nada mais podem fa"er. ?) Eu# porAm# vosmostrarei a quem deveis temerTemei aquele que depois de matar# tem poder para lançar noinferno. 4im# digo(vos# a esse deveis

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9temer. ;) N o se vendem cinco pardais por dois assesEntretanto nenhum deles está emesquecimento diante de 2eus. ) tA os ca'elos da vossa ca'eçatodos est o contados. N o temaisU-em mais valeis do que muitos pardaisU esus se diri#e aos seusdisc:pulos! como a ami#os! "ue éum t:tulo "ue mostra seu amor e con2ança neles! o. ),. )(. Nãodeviam temer aos "ue são capazesde $erir e matar o corpo! "uando 1eus assim o permite. >ão s<um temor devia ha itar em seuscoraç es! e este devia ser um temor pro$undo! um pasmo erever3ncia! "ue não teme o casti#o masestá em santo temor diante da"uele "ue ?ul#a e condena aam os! alma e corpo! destruição eterna.Pois! este não é um mero tentador humano! "ue tenta macular aalma do pr<Dimo induzindo a aopecado! tam ém não é Catanás! visto "ue este não tem poder

a soluto so re o corpo e a alma. Aas éo pr<prio #rande 1eus! o uiz divino. >er medo de inimi#oshumanos e do seu desprezo e $erir!implica em $alta de $é na"uele "ue! por outro! pode deiDar cair nane#ação e! assim! condenação.E maisJ Por "ue temerW Pardais eram tão pouco valorizados pelaspessoas! "ue eram reunidos em#rupos de cinco e sendo cada cinco vendidos por dois assaria ! oumenos do "ue tr3s centavos. E aperda dum ca elo é tão insi#ni2cante "ue nem é notado. Aas!ainda assimJ Nem ao menos umadestas aves mais aratas é i#norada ou ne#li#enciada por 1eus.E todos os ca elos de nossa ca eçasão por ele enumerados! e os seus cálculos sempre são eDatos.Por isso! "uão tolo é temer! visto "uetemos sua a2rmação de "ue em sua estima somos muito maisestimados do "ue muitos pardais.'on$essar 'risto! V. ) 2igo(vos ainda Todo aquele que meconfessar diante dos homens#tam'Am o Jilho do homem o confessará diante dos anDos de2eusM ) mas o que me negar diantedos homens# será negado diante dos anDos de 2eus. 1<) Todoaquele que proferir uma palavracontra o Jilho do homem# isso lhe será perdoadoM mas# para oque 'lasfemar contra o Esp%rito4anto# n o haverá perd o. 11) Fuando vos levarem Ss sinagogase perante os governadores e asautoridades# n o vos preocupeis quanto ao modo por querespondereis# nem quanto Ss coisas quetiverdes de falar. 1$) Porque o Esp%rito 4anto vos ensinará#naquela mesma hora# as coisas quedeveis di"er. esus! solenemente re$ere ao ?u:zo 2nal! para

imprimir em seus disc:pulos anecessidade duma con2ssão $ranca e destemida. Vma con2ssãode 'risto perante as pessoas! "ue é

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9uma proclamação $ranca da verdade e uma de$esa constante daverdade! é eDi#ida de cada se#uidorde 'risto. N<s! pela #raça de 1eus e na $orça de 'risto!con$essamos. E ele! por sua vez! estará donosso lado no último dia e nos con$essará de modo tão pleno! ede modo ainda mais ale#re! peranteos an?os de 1eus "ue estarão presente diante do trono do

?ul#amento. Aas se ne#amos 'ristoperante as pessoas! com isso provamos "ue não temos $é emnosso coração. ; ne#ador de 'risto severá ne#ado e re?eitado eDatamente no momento "uando maisprecisa de socorro e salvação! no diado ?ul#amento! e perante os santos an?os de 1eus "ue servem detestemunhas. Na ne#ação há um#rande peri#o! até mesmo no tempo presente e nas condiç esatuais. Pois! a ne#ação pode resultarem las$3mia! semelhante "uela pro$erida pelos $ariseus "ue

acusaram esus de estar em aliançacom Catanás ou Oelze u . Pode acontecer al#o como umen#ano! ou um $alar temporário contra apessoa de esus. Vm tal pecado terá pronto perdão! "uandoocorreu verdadeiro arrependimento.Aas! "uando al#uém las$ema contra o Esp:rito Canto! contra oseu tra alho! então o pecado! emsua natureza! está $ora do Hm ito do perdão. %* las$3mia contrao Esp:rito Canto si#ni2ca odiar ere?eitar deli eradamente e com pleno conhecimento e vontade oEsp:rito da verdade. Comente umapessoa "ue ?á sentiu o tra alho do Esp:rito em seu coração e "uesa e "ue ele é o Esp:rito daverdade! é capaz de $azer isto. Ce al#uém! como um 2lho deCatanás! nisso se#ue a Catanás e odeiaao Esp:rito "ue o condena como um esp:rito de tortura! e setorna um inimi#o e um opositor daverdade testemunhada pelo Esp:rito Canto – uma tal pessoa

las$ema ao Esp:rito Canto! e estepecado é imperdoável. * razão por "ue ele não pode serperdoado não deve ser uscado no $ato "uea $onte da miseric<rdia no coração de 1eus secou! mas! antes!nisso "ue secou a a ertura para oarrependimento e a $é no coração do pecador.& Aas! "uanto aosseus disc:pulos! "ue estes nãosintam "ual"uer in"uietação e medo de poderem de$ender sua $é"uando necessário. Iuando seusinimi#os $ossem levá los ao conselho de sua sina#o#a! ou aos#overnantes e outros tri unais! entãoseria $ato "ue não deveriam esperar "ue dominassem a situaçãoapoiados em seu pr<priaha ilidade. 'ontra eles se disporiam em ordem de atalha a

sa edoria e a astúcia da orat<ria domundo. Aas! nem por isso! não deviam preocupar se pela suade$esa! pois o Esp:rito Canto! no

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9eDato momento! os ensinaria e lhes daria tais palavras na oca"ue seriam eDatamente asapropriadas para o momento e serviriam para con$undir seusinimi#os. Auito cristão ?á 2cousurpreso! "uando atacado pelos inimi#os de 'risto! diante da$acilidade com "ue 8u:am ospensamentos e as palavras "ue! na ocasião! lhes sa:am da oca.Iuando uma pessoa não se ap<iaem sua pr<pria ha ilidade e astúcia! então o pr<prio Cenhor#uiará sua l:n#ua na de$esa das #randesverdades da O: lia.*dvert3ncia contra a avareza! V. 1&) Nesse ponto# um homemque estava no meio damultid o lhe falou Gestre# ordena a meu irm o que repartacomigo a herança. 1+) Gas >esus lherespondeu @omem# quem me constituiu Dui" ou partidor entrev!s 1?) Ent o lhes recomendou

Tende cuidado e guardai(vos de toda a qualquer avare"aM porquea vida de um homem n oconsiste na a'undbncia dos 'ens que ele possui. En"uanto esus$alava s multid es! ocorreu umainterrupção. Vm homem na multidão lhe pediu "ue $alasse a seuirmão so re a divisão da herançacom ele! tendo em vista "ue! pelo "ue parecia! o irmão acharaum meio de escapar da lei! 1t./).)5. esus! porém! 2el ao princ:pio "ue coisas espirituais etemporais deviam ser conservadasdistantes entre si! imediatamente mostra "ue! nem no m:nimo!simpatiza com o pro lema dohomem! e "ue não é al#um ?uiz para decidir o caso pelos seusméritos! e nem al#um ár itro paraeDecutar "ual"uer decisão ?ul#ada oa por ele. Aas a interrupçãoo$erece a esus a ocasião deconcluir uma lição para toda sua audi3ncia! alertando a contra aco iça. Este é um v:cio insidioso eperi#oso! "ue so revém com sutil mansidão al#uém! sendo porisso necessário precaver se comdo rado cuidado contra ela.X tam ém um v:cio tolo! visto "ue avida e a $elicidade duma pessoanão dependem da #rande a undHncia de ens "ue pode chamarseus. 'erta porção de alimento! devestes para se prote#er contra a inclem3ncia do tempo e um tetocontra os elementos! isto é o "ue énecessário para a vida. >udo o "ue passa disso acrescenta maispreocupação e responsa ilidade!sendo "ue disso se precisa prestar contas eDatas no #rande diado acerto 2nal.* pará ola do homem rico! V. 1;) E lhes proferiu ainda uma

pará'ola# di"endo O campo

de um homem rico produ"iu com a'undbncia. 1 ) E arra"oavaconsigo mesmo# di"endo Fue farei# pois n o tenho onde recolher os meus frutos 1 ) E disse Jareiisto 2estruirei os meus celeiros#

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9deiDar de preocupar se mas a#ir eDatamente como o $az umsanto! e! contudo! não tem terra nemceleiro ou aú ou porão. Ele canta e louva a 1eus! re#ozi?a e é$eliz! pois sa e "ue possui al#uémcu?o nome é Pai celeste! "ue zela por n<s! por "ue! pois! nãoa#imos n<s assim! n<s! "ue temos avanta#em de sermos capazes de tra alhar! lavrar o solo! ?untaros $rutos! recolh3 los e #uardá los otempo necessárioW Aas! ainda assim! não conse#uimos livrar nosdo ver#onhoso preocupar. =azecomo os pássaros. *prende a con2ar! cantar! ser $eliz e permitir"ue teu Pai celeste cuide de ti& 1 .

>odo o preocupar duma pessoa tam ém não terá o 3Dito de $azero "ue 1eus é capaz de $azer$acilmente! acrescentar um c@vado estatura. E se nem aomenos podemos $azer o "ue! con$ormeas leis da natureza! parece tão evidente e simples! por "ue nos

preocupar:amos so re coisas "ueestão inteiramente nas mãos de 1eus! e das "uais ele semprecuidou para nosso em estarWVma lição dos campos! V. $ ) O'servai os l%riosM eles n o *amnem tecem. Eu# contudo#vos a*rmo que nem 4alom o# em toda a sua gl!ria# se vestiucomo qualquer deles. $ ) Ora# se2eus veste assim a erva que hoDe está no campo e amanh Alançada no forno# quanto mais1?) 1) Oesser! citado em CtoecRhardt! -i'lische eschichte desNeuen Testaments# 1 .1;) $) Lutero! &. 1<;<.1 ) &)Lutero! citado em Oesser! -ii'elstunden# 1.? .tratando(se de v!s# homens de pequena fA. $ ) N o andeis# pois#a indagar o que haveis de comer ou 'e'er# e n o vos entregueis a inquietaç es. &<) Porque osgentios de todo o mundo A que

procuram estas coisasM mas vosso Pai sa'e que necessitaisdelas. &1) -uscai# antes de tudo# o seureino# e estas coisas vos ser o acrescentadas. ;s l:rios docampo! com sua teDtura aveludada esuas cores inimitavelmente esplendidas! são a se#unda liçãoo ?etiva. Eles não mane?am a a#ulha!nem 2am ou tecem. Aas! ainda assim! não s< estão vestidos!mas seu vestuário é de tal espécie "uemesmo o rico rei Calomão! com ri"uezas $a ulosas suadisposição! não se p@de comparar comal#um deles neste sentido. Aas esus vai ainda mais lon#e. *té arelva! "ue possui pouca eleza"ue a comende a "uem a o serva! utiliza um ?u:zo melhor. Elavice?a e 8oresce ho?e no prado! eamanhã é usada como com ust:vel no $orno das pessoas. Aas!

ainda assim! é vestida por 1eus parao curto prazo do seu viver. Iuanto mais 1eus dará asnecessárias vestes a seus 2lhos.&Eis ali 8ores

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9de todas as cores! ornadas da maneira mais ela! a ponto de "uenenhum imperador ou rei se lhesi#ualar em adorno. Pois todo o adorno destes é coisa morta. Aasuma 8or tem sua pr<pria cor e

eleza! e é uma coisa natural e viva. >am ém não deve serpensado "ue ela cresce por acaso. Pois!se não $osse por ordem e criação especial de 1eus! nunca seriaposs:vel uma ser tão id3ntica aoutra! tendo a mesma cor! $olhas! número de pétalas! nervuras!entalhes e outras medidas. Ce 1eus!pois! usa uma tal dili#3ncia no casa da relva! "ue s< eDiste para"ue se?a vista e para "ue o #ado acoma! não é! acaso! pecado e uma ver#onha "ue n<s aindaduvidamos se 1eus realmente nos possaprover com vestesW&1 . Por isso! "ue tolice preocupar se comcomida e e ida. Cer tomado dehesitação e dúvida! olhar ansiosamente por socorro! como se

$@ssemos um maru?o num arcoatido pela tempestadeT >udo isso são coisas de "ue as pessoasdo mundo! os #entios! $azem suaprimeira preocupação. Aas "uanto a v<s! o Pai sa e "uenecessitais dessas coisas. Fá somente umacoisa "ue merece ser o ?etivo de usca ansiosa! e esta é o reinode 1eus. Cer um mem ro destereino! ter e conservar no coração a verdadeira $é! pela "ual éasse#urada a condição de mem ro!este é a"uele um $ato "ue deve dar a cada cristão suapreocupação maior! por conta da "ual ele oracada dia a se#unda petição. >odas as demais coisas "ue sãonecessárias para o sustento da vida sãoacrescentadas pela provid3ncia de 1eus! e não precisam de"ual"uer preocupação.; pe"ueno re anho! V. &$) N o temais# ! pequenino re'anhoM

porque vosso Pai se agradou em dar(vos o seu reino.&&) Vendeios vossos 'ens e da% esmolaM fa"ei

para v!s outros 'olsas que n o desgastem# tesouro ine tingu%velnos cAus# onde n o chega oladr o nem a traça consome# &+) porque onde está o vossotesouro# a% estará tam'Am o vossocoraç o. ;s disc:pulos são tão s< um pe"ueno re anho em meio

#rande massa das naç es domundo- são tão s< uns poucos! s< um punhado! a"ueles "uesincera a ansiosamente uscam oreino. Estes! porém! não devem temer! pois o reino deverá serdeles! de acordo com a oa vontadedo Pai! ou por"ue em sua #rande miseric<rdia lhe a#rada dá locom um dom #ratuito a eles. %Xcomo se ele dissesseJ >u não o mereces- sim! mereces o in$erno-mas o "ue te acontece é nada outro

do "ue #raça! "ue te é prometida pelo om a#rado do Pai- porisso cr3 tão somente! e com certeza oterás. X al#o #randioso sermos 2lhos de 1eus e irmãos de 'risto!a ponto "ue temos o poder e

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9somos senhores so re a morte! o pecado! o dia o e o in$erno-mas nem todas as pessoas t3m estepoder! mas tão somente os "ue cr3em. Pois a"uele "ue cr3 "ue1eus é nosso Pai e "ue n<s somosseus 2lhos! esse não precisa temer a nin#uém- pois 1eus é seuprotetor o "ual tem tudo em seupoder! e "ue tem todos os coraç es humanos em suas mãos& 1 .Por isso os cristãos! em vez decon2ar seus coraç es e suas mentes em coisas deste mundo eserem tomados de cuidados pelocorpo! devem! con$orme o conselho do Cenhor! vender seus ense dar o produto caridade. Entãoseus coraç es serão li ertos de todas as consideraç es terrenase de modo mais $ácil e e2cienteserão 2rmados nas ri"uezas eternas. Então os tesouros dosdisc:pulos estarão numa olsa "ue nuncaenvelhecerá! visto "ue são as ri"uezas da #raça de 1eus em

esus 'risto. Nenhum ladrão é capaz deaproDimar se e surrupiar este tesouro ineDaur:vel e precioso! enenhuma traça é capaz de destruir asalvas vestes da ?ustiça de esus "ue nos $oi dada pela $é. Iuãonecessário é! pela constante1 ) +)Lutero! citado em Oesser! ).,06.1 ) ?) Lutero! 11.$1 &.consideração de passa#ens como a presente! tornar se sempremais certo da vocação celeste pormeio do Cenhor esusT; alerta cristão! V. &?) 9ingidos esteDam os vossos corpos eacesas as vossas candeias. &;)4ede v!s semelhantes a homens que esperam pelo seu senhor#ao voltar ele das festas decasamentoM para que# quando vier e 'ater S porta# logo lhaa'ram. & ) -em(aventurados aquelesservos a quem o 4enhor quando vier os encontre vigilantesM emverdade vos a*rmo que ele há decingir(se# dar(lhes lugar S mesa e# apro imando(se# os servirá.& ) Fuer ele venha na segundavig%lia# quer na terceira# 'em(aventurados ser o eles# se assimos achar. & ) 4a'ei# porAm# istoque# se o pai de fam%lia sou'esse a que hora havia de vir oladr o# vigiaria e n o dei ariaarrom'ar a sua casa. +<) Jicai tam'Am v!s aperce'idos# porqueS hora em que n o cuidais# oJilho do homem virá. 1os cristãos dos últimos dias é esperadoum estado de espera vi#ilante.1evem ser semelhantes a servos cu?o senhor partiu para sua$esta de casamento e pensa voltar paracasa tendo a companhia da noiva. Ceus lom os estarão cin#idos!prontos para a ação imediata e sem

tardança ou demora. *s luzes estarão acesas! para evitar"ual"uer pertur ação. 'ada servo estaráem seu posto e ocupado em sua tare$a ade"uada. >ão lo#o "ue osenhor vem! e no momento em "ue

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9ate porta! estarão prontos a a rir e servi lo cheios de ?ú ilo e

satis$ação. Vma 2delidade assim éal#o raro- $elizes! porém! os "ue aprenderam esta virtude! poisseu #alardão #racioso tam ém seráraro. esus declara! solenemente! "ue o senhor trocará de$unç es com eles! insistindo com elespara "ue reclinem mesa en"uanto ele! prendendo suas vestede aiDo! lhes servira %porç es da$esta de casamento "ue trouDe consi#o&. E! $osse a vinda dosenhor adiada até a se#unda vi#:lia "ueé lo#o antes da meia noite! ou até a terceira "ue é lo#o depoisda meia noite! mas encontrasse asmesmas condiç es! então a"ueles servos teriam recompensadosua vi#ilHncia muito mais do "uea"uilo "ue mereciam. X assim "ue os disc:pulos de 'risto sempredevem ser encontrados pararece er seu Cenhor esus 'risto! "uando ele retorna para ?ul#ar

os vivos e os mortos. E! mesmo"ue! meramente! cumprem seu dever de viver a vida emvi#ilHncia constante e piedosa! ele! aindaassim! lhes dará uma recompensa de #raça "ue em muitoultrapassa suas esperanças e eDpectativasmais otimistas.* lição so re a vi#ilHncia é en$atizada por outra pará ola. *ssimcomo um ladrão pode vir a"ual"uer hora da noite! e em na hora em "ue menos se oespera! e assim como o dono da casa! porisso! estará sempre vi#ilante! para "ue o ladrão não assalte acasa e cumpra suas intenç es! assim osdisc:pulos do Cenhor devem estar de vi#:lia para "ue o último dianão lhes so revenha en"uantoestão despreparados. * missão é! sempre estar pronto e alerta!a#uardando ansiosamente a vinda doúltimo dia. Pois o =ilho do homem vem! como o supremo uiz!numa hora em "ue é menosesperado.* per#unta de Pedro e a resposta do Cenhor! V. +1) Ent o Pedro

perguntou 4enhor# proferesesta pará'ola para n!s ou tam'Am para todos +$) 2isse o4enhor Fuem A# pois# o mordomo *ele prudente# a quem o senhor con*ará os seus conservos paradar(lhes o sustento a seu tempo +&)-em(aventurado aquele servo a quem seu senhor# quando vier#achar fa"endo assim. ++)Verdadeiramente vos digo que lhe con*ará todos os seus 'ens.+?) Gas se aquele servo disser consigo mesmo Geu senhor tarda em vir# e passar a espancar oscriados e as criadas# a comer# a'e'er e a em'riagar(se# +;) virá o senhor daquele servo em dia

em que n o o espera# e em horaque n o sa'e# e castigá(lo(á# lançando(lhe a sorte com os in*Ais.'$. At. /(. (, ,). Pedro

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9interrompeu ao Cenhor com a per#unta se a pará ola! e por issotam ém sua lição! era destinada s<aos disc:pulos ou o era para todos os presentes. *inda "ue esusnão respondesse diretamente! acontinuação do discurso tornou claro "ue ele se re$eriraprincipalmente a seus disc:pulos. ;s "uecr3em! sempre devem estar preparados! sendo eDemplos devi#ilHncia a todas as pessoas. *pará ola do Cenhor é uma descrição vi rante e elaJ Vm servoescolhido por seu senhor para umaposição de con2ança especial! dando lhe a administração detoda a casa "ue inclui! acima de tudo!a distri uição correta do alimento- o servo 2el encontradoempenhado neste serviço no retorno deseu senhor e recompensado muito além de seus merecimentos!rece endo o encar#o de todos osseus ens- o servo in2el "ue se 2ou na demora de seu patrão!

com o "ue "uererá ter tempo parasuas aç es vis! atendo os escravos de am os os seDos!tomando para si o alimento deles para seempanturrar em #lutonaria e e edeira- o retorno inesperado dosenhor em hora eDtraordinária- ocasti#o terr:vel concedido ao canalha. ; servo 2el é um tipo doverdadeiro disc:pulo de 'risto! emespecial! do pastor 2el. *"ueles "ue servem a 'risto em seuscompanheiros reinarão com 'risto nomundo "ue há de vir. E os pastores "ue concederam a cada umdos conservos sua devida porção dapalavra de 1eus! "uando se empenharam unicamente em servircon$orme o eDemplo de 'risto!serão recompensados com miseric<rdia muito maior do "uetodas as esperanças e compreensão.Aas os disc:pulos incrédulos! "ue viveram em se#urançadespreocupada! "ue creram no #ozo davida! "ue se recusaram a?udar nas tare$as de caridade para como pr<Dimo! a ainda $oram culpadosde crueldade contra seus companheiros! estes rece erão suaporção com os maus na condenaçãoeterna. Bsto! acima de tudo! é verdade com os mercenários "uenão se preocupam com o re anho de'risto! mas tentam conse#uir dele o "ue dese?am para um viverocioso! "ue ne#li#enciam apre#ação do evan#elho e "ue alimentam as almas com a palhada sa edoria humana. Eles rece erãoa maior condenação.7esumo de 'risto! V. + ) quele servo# porAm# que conheceu avontade de seu senhor e n ose aprontou# nem fe" segundo a sua vontade# será punido commuitos açoites. + ) quele# porAm#

que n o sou'e a vontade do seu senhor e fe" coisas dignas dereprovaç o# levará poucos açoites.Gas Squele a quem muito foi dado# muito lhe será e igidoM eSquele a quem muito se con*a# muito

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9mais lhe pedir o. *"ui o Cenhor a2rma o princ:pio "ue no reinode 1eus e em especial no dia do

?u:zo! os casti#os não serão administrados con$orme um decretoa soluto mas con$orme o tamanhoda $alta. Fá o servo "ue $oi plenamente in$ormado da vontade deseu senhor! mas deli eradamenteescolheu i#norar esta vontade e $azer como a#radava a simesmo. Ceu casti#o será pesado!consistindo de muitos açoites. 1outro lado! um servo pode ternão sa ido a vontade do dono! mas$ez al#o "ue mereceu casti#o. Este rece erá poucos açoites. Bstonão deve ser entendido! como seum servo pudesse ale#ar i#norHncia "uando! levado por suapr<pria vontade! i#norou a ordem.B#norHncia não é desculpa lá onde pode ser alcançado oconhecimento. * re#ra é "ue a eDi#3ncia dodono está em proporção com os dons concedidos! se?am estes

temporais ou espirituais. Em cadacaso a pessoa em "uestão é! tão s<! um administrador "ue estáencarre#ado destes dons. Vm riconão pode dispor de sua propriedade como ele o "uer. Vmapessoa de inteli#3ncia eDcepcional nãotem o direito de colocá la em ação pelo "ue a#rada sua pr<priaam ição e presunção. *"uele a"uem 1eus concedeu uma medida eDtraordinária deconhecimento espiritual não pode decidiri#norar este talento. ; dia da prestação de contas vem. E aprestação será severa! porém! ?usta. Porisso um cristão sempre precisa estar alerta em todo o assunto dasanti2cação.* dissensão causada pelo evan#elho! V. + ) Eu vim para lançar fogo so're a terra e 'emquisera que Dá estivesse a arder. ?<) Tenho# porAm# um 'atismocom o qual hei de ser 'ati"adoM equanto me angustio atA que o mesmo se reali"e. ?1) 4upondesque vim para dar pa" S terra N o#eu vo(lo a*rmo# antes# divis o. ?$) Porque daqui em dianteestar o cinco divididos numa casatr,s contra dois# e dois contra tr,s. ?&) Estar o divididos paicontra *lho# *lho contra paiM m econtra *lha# *lha contra m eM sogra contra nora# e nora contrasogra. Para certas pessoas! cu?asmentes o deus deste mundo ce#ou! o evan#elho é um cheiro demorte para a morte! /. 'o. /. )+. Eletraz um $o#o de controvérsia "ue resulta em provaç es econ8itos violentos contra os "ue cr3em.Por isso! "uando mais cedo $or aceso este $o#o! tanto melhorserá para os 2éis. E não é assim! comose esus "uisesse sair ileso! en"uanto "ue seus se#uidores

precisam carre#ar as muitas cruzes "uelhes são impostas por"ue são seus disc:pulos. ; atismo de suaúltima e #rande paiDão a#i#anteiase

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9perante ele! tendo um aspecto tão ameaçador "ue ele se sentepremido de todos os lados! tantopelo dese?o ardente pela provação 2nal! como pelo medo do seuhorror. 1a mesma $orma osdisc:pulos não devem viver na esperança e idéia tola! "ueescaparão de provação i#ual ousemelhante. 'ontenda! dissensão! luta e inimizade se#uirão apre#ação da cruz em todos os tempos!causando divis es! até! em meio aos $amiliares mais ternamenteunidos. Por causa do evan#elho ?á$oram rompidas as amizades "ue duravam a anos e os laçosmais :ntimos de parentesco. ;s 2éis detodos os tempos devem sa er isto! para "ue não se o$endam.Não precisam esperar "ue seu "uinhãoserá mais suave do "ue o do seu Cenhor.Vma palavra 2nal ao povo! V. ?+) 2isse tam'Am Ss multid esFuando vedes aparecer uma

nuvem no poente# logo di"eis que vem chuva# e assim aconteceM??) e quando vedes soprar o ventosul# di"eis que haverá calor# e assim acontece. ?;) @ip!critas#sa'eis interpretar o aspecto daterra e do cAu e# entretanto# n o sa'eis discernir esta Apoca ? )E por que n o Dulgais tam'Am

por v!s mesmos o que A Dusto ? ) Fuando fores com o teuadversário ao magistrado# esforça(te

para te livrares desse adversário no caminhoM para que n osuceda que ele te arraste ao Dui"# o

Dui" te entregue ao meirinho# e o meirinho te recolha S pris o.? ) 2igo(te que n o sairás dali#enquanto n o pagares o =ltimo centavo. '$. At. )+. /!4!/,!/+. =oiuma palavra impressionante deadvert3ncia "ue esus $alou ao povo! semelhante "ue ele $alaraos $ariseus em ocasião anterior. ;povo em #eral não tirou proveito do ministério e da pre#ação doCenhor! mesmo "ue $ossem muitosemelhantes aos seus l:deres em certos particulares eDteriores.Iuando as nuvens su iam do oeste!onde 2cava o Aar mediterrHneo! sa iam "ue era sinal certo dechuva! e a pro#nosticação do povoera eDatamente essa. Iuando o vento soprava do sul! onde2cava o deserto! ele trazia um calort<rrido! e eles sa iam predizer isso com certeza a soluta. Aasnão sa iam avaliar corretamente otempo e as circunstHncias em "ue viviam. Nisso não sa iam tiraras conclus es corretas. Eram um

ando raso! sem entendimento em coisas espirituais. *ssimtam ém é a #eração destes últimosdias! "ue tem sa edoria e om ?u:zo em coisas eDternas emundanas! mas "ue não t3m

entendimento nas coisas espirituais de nosso dia e de nossaépoca.;s ?udeus estavam tão desprovidos do ?u:zo apropriado emassuntos so re a moral e a

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9trouDeram a esus uma not:cia curiosa "ue haviam rece ido de

erusalém por meio de al#unspere#rinos "ue haviam voltado recentemente. Pilatos! oprocurado da udéia! havia punido súditosde Ferodes! o tetrarca da Galiléia. Vm #overnador #entio haviapolu:do o templo de 1eus comsan#ue humano. ; incidente não é relatado por ose$o! mas seen"uadra em no caráter dos #alileuse no temperamento de Pilatos. ;s #alileus eram muito re eldescontra o ?u#o romano e $ortementeinclinados sedição. E Pilatos tinha o de$eito das naturezasin$erioresJ "uando seu temperamentomordia o $reio! eDplodia em paiDão desen$reada. Provavelmentehouvera uma demonstração notemplo "ue ameaçava assumir a proporção dum motim! e Pilatosprontamente despachara al#unssoldados e eDecutou punição sumária. Pensam al#uns

comentaristas "ue este incidente causou ainimizade entre Pilatos e Ferodes! cp. /4. )/. ;s "ueper#untaram tinham a idéia "ue uma mortetão repentina no meio duma ocupação tão sacra devia serconsiderada como uma prova espec:2cada ira de 1eus so re os "ue assim $oram eDecutados. esus!porém! corri#e esta noção. ;s #alileusa atidos! visto terem so$rido estas coisas! não eram pecadoreseDtremamente #randes ou acima dosdemais #alileus. Vm caso semelhante! do ponto de vista dapresente discussão! $oi o das dezoitopessoas so re as "uais caiu a torre de Ciloé! "ue! provavelmente!$ora constru:da so re al#um dosp<rticos do poço. =oi um erro supor "ue estes eram maisculpados do "ue as demais pessoas de

erusalém. esus! muito en$aticamente! diz! em am os os casosJ1i#o vos! "ue não. >odos os

?udeus! inclusive seus ouvintes! eram i#ualmente culpados! e um$ado semelhante poderia acertá losa "ual"uer hora. * não ser "ue se arrependessem! todos elespoderiam perecer e ser destru:dos damesma $orma. *"ui o Cenhor esta elece uma re#ra pela "ualpodemos avaliar e medir osin$ortúnios e os so$rimentos dos outros. ; so$rimento do mundo éo resultado do pecado. No casodos descrentes o so$rimento não passa de casti#o! mas! comvistas para levá los ao arrependimento.No caso dos "ue cr3em o so$rimento de toda espécie é correçãoda mão do Pai! "ue casti#a emtempo para "ue se?amos poupados na eternidade. Iuando umcristão é atin#ido por in$ortúnio! elenão usará a palavra provaç o para se ?usti2car. *ntes dirá! em

era humildade! "ue seus muitospecados mereceram um casti#o muito maior e mais severo! enunca $ará a per#unta! se?a sua pr<pria

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9cruz ou a dos outrosJ 'om "ue mereci istoW *cima de tudo!porém! uma coisa "ue nunca deve ser$eita! é ar#umentar a partir da severidade do so$rimento! tirandoconclus es so re a #randeza daculpa! < (/. 5- o. 9. /!4.* pará ola da 2#ueira! V. ;) Ent o >esus proferiu a seguinte

pará'ola 9erto homem tinhauma *gueira plantada na sua vinha e# vindo procurar fruto nela#n o achou. ) Pelo que disse aoviticultor @á tr,s anos venho procurar fruto nesta *gueira# e n oachoM pode cortá(laM para queestá ela ainda ocupando inutilmente a terra ) Ele# porAm#respondeu 4enhor# dei a(a ainda esteano# atA que eu escave ao redor dela e lhe ponha estrume. ) 4evier a dar fruto# 'em estáM se n o#mandarás cortá(la. X uma 2#ura de lin#ua#em "ue pre#a umalição muito séria. Vm certo homem!

aparentemente al#uém de posses! tinha uma 2#ueira plantadaem sua vinha! em solo om! da "ualnaturalmente esperava $ruto. Esperou por al#um tempo! mas!2nalmente! se "ueiDou ao viticultor! ohorticultor encarre#ado da vinha. Estava previsto "ue a 2#ueiratrouDesse $ruto tr3s vezes ao ano!mas o dono ainda não encontrara um s< nela. Pareciadesnecessário #astar mais tempo e tra alhoem seu cultivo. 1evia ser derru ada! visto "ue inter$eria eeDplorava o solo das 2#ueiras maisprodutivas. ; senhor não "ueria retornar e retronrar! mas sempreser desapontado. Aas o viticultorintercedeu pela 2#ueira. Pediu por s< mais um ano de #raça! em"ue ele empenharia toda suaha ilidade e es$orço para a$o$ar o solo em redor das ra:zes! ecolocar adu ação na terra. *ssimpoderá haver al#uma persuasão para "ue a árvore trouDesse$ruto no ano se#uinte. 1o contrário!porém! o destino da árvore está selado! e o dono pode cumprirsua intenção. * 2#ueira in$rut:$era éum tipo do povo ?udeu. ; Cenhor! em todo o tempo do *nti#o

>estamento! em vão havia olhadopor $ruto proporcional ao volume do es$orço e do #asto "ue Eleempenhara na vinha de sua i#re?a.Bsrael havia rece ido uma rica medida de #raça! mas não rea#iracon$orme. Era semelhante vinhain$rut:$era da "ual o Cenhor se "ueiDou em Bs. ,. ) 5. ;s "uatroanos pelos "uais o amor doviticultor! "ue é esus! pediu! $oi o tempo da #raça "ue raiaracom o ministério de oão! e irromperaem plena luz com a pre#ação de esus! e assim continuariadurante o ministério dos ap<stolos.

Neste momento o viticultor "ueria escavar e adu ar a 2#ueiracom a demonstração de seu maispro$undo amor! de seu sant:ssimo zelo! e 2nalmente por meio deseus servos "ue pre#aram seu

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9so$rimento e morte! como tam ém sua ressurreição e assentarse a direita do Poder. Aas o tempoeDtra da #raça passou! e o povo! como um todo! não trouDe$rutos di#nos de arrependimento. Porisso! 2nalmente! 1eus eDecutou o ?u:zo so re este povodeso edienteJ erusalém $oi destru:da e anação ?udia! re?eitada. NotemosJ *"ui há uma lição para todos ostempos! visto "ue 1eus lida demodo semelhante com todas as pessoas. Cua ?ustiça estátemperada com a paci3ncia. Ele esperamuito! antes de condenar. * miseric<rdia e o amor da parte de

esus t3m! muitas vezes! 3Dito paraestender o tempo da #raça para as pessoas. =inalmente! porém!a paci3ncia mais terna precisache#ar ao 2m! e ser eDecutada a ?ustiça.

9urada Gulher leiDada# Lc. )4. )6 )5.* cura no sá ado! V. 1<) Ora# ensinava >esus no sá'ado numa

das sinagogas. 11) E veio aliuma mulher possessa de um esp%rito de enfermidade# havia Dáde"oito anosM andava ela encurvada#sem de modo algum poder endireitar(se. 1$) Vendo(a >esus#chamou(a e disse(lhe Gulher# estáslivre da tua enfermidadeM 1&) e# impondo(lhe as m os# elaimediatamente se endireitou e davagl!ria a 2eus. esus! de acordo com o o ?etivo indicado napará ola! não cessou seus es$orços de#anhar ?udeus para a palavra da salvação. 'ontinuou seucostume! ensinando aos sá ados nassina#o#as. =oi assim "ue aconteceu! em certa ocasião! "ueestava presente uma mulher "ue so$riaduma en$ermidade "ue contra:a seu corpo todo! curvando aparte superior so re a in$erior e! desta$orma! impedindo a de se endireitar. Era escrava dum esp:ritoestranho! o esp:rito de suaen$ermidade! cu?as al#emas a impediam de er#uer a ca eça.

esus! sempre compassivo onde "uer"ue os ais dos outros causavam ansiedade! lo#o "ue seus olhosca:ram so re sua 2#ura encurvada!chamou a a si. E! mesmo en"uanto ela se aproDimava! ela ?á lhe$alou! como se a cura ?á estivessesido um $ato consumado! a2rmando "ue ela $ora livrada de suadoença. E! lo#o "ue ele lhe imp@sas mãos so re a ca eça! ela se endireitou e irrompeu empalavras de louvor. =oi uma mani$estaçãoda #l<ria do Calvador "ue $oi totalmente de acordo com oministério #eral de cura.* de$esa de 'risto contra o che$e da sina#o#a! V. 1+) O chefe dasinagoga# indignado de ver que >esus curava no sá'ado# disse S multid o 4eis dias há em

que se deve tra'alharM vinde# pois#nesses dias para serdes curados# e n o no sá'ado. 1?) 2isse(lhe# porAm# o 4enhor @ip!critas#

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9cada um de v!s n o desprende da manDedoura no sá'ado o seu'oi ou o seu Dumento# para levá(loa 'e'er 1;) Por que motivo n o se devia livrar deste cativeiroem dia de sá'ado esta *lha de

'ra o# a quem 4atanás tra"ia presa há de"oito anos 1 ) Tendoele dito estas palavras todos osseus adversários se envergonharam. Entretanto o povo sealegrava por todos os gloriosos feitosque >esus reali"ava. Está evidente neste incidente a realidade daidéia da o servação mecHnica dosá ado estava pro$undamente incrustada nos ?udeus. ; che$e dasina#o#a 2cou muito indi#nado!não por"ue esus sarara a mulher! mas por"ue o 2zera nosá ado. Ele tinha respeito demais daha ilidade de de$esa de 'risto! não se atrevendo em atacá lodiretamente. Por isso diri#iu se aosouvintes! a#redindo a esus s< indiretamente! mas

repreendendo os asperamente por trazerem seusen$ermos para serem curados no sá ado. Pois havia seis dias em"ue podiam cuidar dessa tare$a.Coava como se o che$e da sina#o#a "uisesse impedir "ue o povotentasse esus para "ue rar osá ado. ; Cenhor! porém! chamado de prop<sito assim! por"ue!de $ato! era o Cenhor do sá adoreplicou com $orça especial a esta condenação! chamando oche$e da sina#o#a e a todos! "uetinham o mesmo sentimento so re o assunto! de hip<critas! deatores aratos e dissimuladores.'omo o $aziam eles pessoalmenteW No sá ado soltavam suasestas mudas da man?edoura! até! asconduziam á#ua- davam lhes de e er! provavelmente nãolevando a á#ua até elas! visto "ueanciãos ?udeus o haviam proi ido! mas! ao menos! tirando a á#uada $onte. Aar"uemos o contrasteJ1um lado uma 2lha de * raão! do outro um oi e um asno- aprimeira escravizada por Catanás hádezoito anos! os outros so$rendo sede s< por al#umas horas. ;ar#umento de esus não so$reucontestação. ;s anciãos dos ?udeus! mesmo não convencidos!estavam con$usos e enver#onhados!sendo humilhados diante da audi3ncia. Aas todas as pessoaspresentes estavam encantadas com ascoisas admiráveis e maravilhosas realizadas pelo Cenhor.NotemosJ >am ém em nossos dias éhipocrisia "uando a santidade é li#ada a assuntos meramenteeDternos! como! "uando o assimchamado sá ado e #uardado com ri#or le#alista! com aimposição de leis puritanas! en"uanto "uecoisas importantes e necessárias! como a caridade aos po res!

miseráveis e necessitados! sãoomitidas. %Por isso aprende a"ui de 'risto o "ue é a verdadeiracompreensão do sá ado! e como

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9devemos manter a distinção entre o uso eDterno do sá ado! no"ue diz respeito a tempo! hora elu#ar! e as necessárias o ras de amor "ue 1eus nos ordena emtodos os momentos e em todos oslu#ares. Iue sai amos! "ue o sá ado $oi ordenado por causa dohomem! e não o homem por causado sá ado! Ac. /. /5! e assim o homem é senhor do sá ado! edeve usá lo para a sua pr<prianecessidade e a do pr<Dimo! sendo assim capacitado a #uardarlivremente este e outrosmandamentos de 1eus. Pois a compreensão correta do terceiromandamento é realmente este! "ueusemos o sá ado para ouvir e aprender a palavra de 1eus! comopodemos ser capazes de #uardar osdemais mandamentos tanto para com 1eus como para com opr<Dimo e amavelmente empenhar separa "ue outros tam ém o $açam.& $< .

Pará'olas E Ensinos# Lc. )4. )0 4,.*s pará olas do #rão de mostarda e do $ermento! V. 1 )E di"ia que A semelhante o reinode 2eus# e a que o compararei 1 ) semelhante a um gr o demostarda que um homem plantouna sua hortaM e cresceu e fe"(se árvoreM e as aves do cAuaninharam(se nos seus ramos. $<) 2issemais que compararei o reino de 2eus $1) semelhante aofermento que uma mulher tomou eescondeu em tr,s medidas de farinha# atA *car tudo levedado. ;Cenhor usa os eDemplos maissimples e despretensiosos no empenho de demonstrar as#randes verdades do reino de 1eus a seusouvintes! ou se?a! de ensinar lhes o modo pelo "ual a palavra de1eus se ape#a aos coraç es e so reeles eDerce seu maravilhoso poder! ou a maneira pela "ual oevan#elho é di$undido pelo mundo epessoas são con#re#adas i#re?a de 'risto em "ual"uer tempo.Ele aponta para incidentes e aacontecimentos da vida diária "ue eram $amiliares ao povo! e aalus es "ue eram capazes deentender. '$. At. )4. 4) 44- Ac. (. 46 4/. * semente do pé demostarda é muito pe"uena! e aindaassim! "uando rota em solo om e cresce sem al#um entrave!ela se desenvolve num ar usto de

om tamanho! sendo "ue seus #alhos são su2cientemente#randes para servir de pouso a omnúmero de pássaros. * i#re?a de esus! no começo! era tãope"uena "ue parecia insi#ni2cante! mas!no curso do tempo! o poder do evan#elho! proclamado na i#re?a!mostrou sua $orça onipotente!superando oposiç es de toda espécie! a ponto de a#ora terem

sido acrescentadas pessoas de cadanação ao número dos 2éis. Vma pitada de $ermento pode parecerpe"uena em comparação com as

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9tr3s medidas de $arinha! e ainda assim seu poder é tamanho "ueleveda a massa toda. 1a mesma$orma o poder da Palavra é eDercida nos coraç es dos crentes!tanto individualmente em comoso re a i#re?a como um todo! a ponto de in8uenciar pessoas paraalém da con#re#ação da assimchamada i#re?a vis:vel. ; poder de 1eus para a salvação tam émé um poder para a santi2cação. Eos ideais elevados da cristandade t3m inspirado a conduta denaç es interia.* entrada pela porta estreita! V. $$) Passava >esus por cidades ealdeias# ensinando# ecaminhando para >erusalAm. $&) E alguAm lhe perguntou4enhor# s o poucos os que s o salvos$+) Qespondeu(lhes Esforçai(vos por entrar pela porta estreita#

pois eu vos digo que muitos procurar o entrar e n o poder o. $?) Fuando o dono da casa se

tiver levantado e fechado a porta# e v!s# do lado de fora# começardes a 'ater# di"endo4enhor# a're(nos a porta# ele vosresponderá N o sei donde sois. $;) Ent o direis 9om%amos e'e'%amos na tua presença# eensinavas em nossas ruas. $ ) Gas ele vos dirá N o sei dondev!s sois# apartai(vos de mim# v!stodos os que praticais iniq0idades. $ ) li haverá choro e ranger de dentes# quando virdes noreino de 2eus# 'ra o# Csaque# >ac! e todos os profetas# mas v!slançados fora. $ ) Guitos vir odo Oriente e do Ocidente# do Norte e do 4ul# e tomar o lugares Smesa no reino de 2eus. &<)9ontudo# há =ltimos que vir o a ser primeiros# e primeiros queser o =ltimos. * meta 2nal de

esus $oi erusalém. Era para "ue se diri#ia por etapas. Aas!con$orme seu plano! parava nascidades e vilas ao lon#o do caminho! continuando o tra alho doseu ministério numa constHnciaina alável até ao 2m. Nesse tempo o ensino era a ocupaçãoprincipal de esus! ou a caracter:stica$<) ;) Lutero! )/. )956.destacada de seu tra alho. E o seu ensino tocou! sempre denovo! na admoestação de estarpreparado para o #rande dia 2nal e seu ?u:zo. Este $ato levoual#umas pessoas! dum dos lu#aresvisitados por esus! a $azer lhe a per#unta meio inútil e meioséria! se eram s< poucos os "ue sãosalvos. Iuem se preocupa seriamente com sua salvação não $aza per#unta deste modo! mas! aocontrário! se empenha em como o ter a salvação para si mesmo.

esus! por isso! não responde a

per#unta diretamente! mas se diri#e numa admoestação séria ao"ue 2zera a per#unta! em como a"uantos tinham a mesma curiosidade. 'ada pessoa devia lutarsinceramente! isto é! es$orçar se de

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9verdade! e empenhar se tão seriamente como um atleta "ueco iça a vit<ria! para entrar no céu pelaporta estreita. *"ui o céu é descrito como uma casa da "ualcertas pessoas se auto eDcluem.Es$orçam se para entrar! isto é! tentam um meio! mas de suapr<pria escolha e por isso seu pr<prioes$orço é em vão e sua tentativa e $útilJ não são capazes dealcançar seu o ?etivo. Fá tão s< umcaminho! e este é o Calvador esus 'risto. * $é em sua salvaçãocertamente a re a porta. Iual"ueroutro método está destinado ao $racasso. %Por "ue! por "ualrazão! não podem entrarW Pela razão"ue não sa em o "ue é a porta estreita. Pois ela é a $é! "ue tornauma pessoa pe"uenina! sim! aténada! "ue ele precisa desesperar em suas pr<prias o ras eape#ar se s< na #raça de 1eus! por causadela es"uecendo a todo o mais. Aas os santos da espécie de

'aim pensam "ue as oas o ras são aporta estreita. Por isso não se humilham! e não desesperam emsuas o ras! sim! ?untam nas em#randes sacos e os penduram so re si e assim "uerem passar.

>3m! porém! tão poucas chances depassar como as tem um camelo como sua #rande corcova empassar pelo $undo duma a#ulha& $1 . *hora se aproDima "uando o dono da casa! o pr<prio 1eus! seer#uerá do seu trono. esus! sentado mão direita de 1eus Pai todo poderoso! rada pelo evan#elho atodas as pessoasJ inde! "ue a#oratudo está preparado. Ele está espera "ue aceitem o convite.Ele esta eleceu um certo tempo da#raça. Ele retornará em #l<ria celeste perante o mundo inteiro! eentão a porta do céu não maisestará a erta. Então o tempo do mundo e o tempo da #raçaestará no 2m. Então al#uns dese?arãoaproDimar se da porta $echada! "uererão ater na porta echamarão pelo Cenhor para "ue a a ra.Porém será tarde demais. Não acataram em tempo o convite! ea#ora o Cenhor lhes dá a eternarespostaJ Não vos conheço. Não pertencem aos seus! não sevolveram em arrependimento e $é a ele.Aesmo! se nisso insistirem! "ue ele vivera em seu meio! como os

?udeus o podiam $azer no plenosentido da palavra! "ue com eles comera e e era! "ue osensinara em suas estradas! eles rece erãoa mesma resposta! e precisarão recuar diante dele e serãocondenados como operadores daini"Yidade. NotemosJ No último dia a"ueles "ue s< $oram cristãosde nome! tentarão $ormularescusas semelhantes! lem rando ao Cenhor o $ato "ue ouviram a

palavra de 1eus numa i#re?a ondeera proclamada a doutrina pura! "ue $oram atizados e "ue$oram instru:dos na doutrina cristã. E

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9mesmo a"ueles "ue viveram numa comunidade cristã! e! svezes! permitiram "ue a in8u3nciacristã os tocasse de leve! virão e tentarão colocar isto comoar#umento. Aas todo e "ual"uerar#umentar será tarde demais. ; $ato permanece! "ue todas aspessoas "ue a#em assim! nãoaceitaram esus e sua palavra! mas estupidamentepermaneceram em seus pecados! e! por isso!morrerão em seus pecados e serão condenados. C< então!"uando ?á é tarde demais! lhes vem oremorso. Então haverá choro e $úria inútil e em tristezaposter#ada pelos pecados. Então haveráran#er de dentes so re uma tolice "ue! s< tarde demais! $oireconhecida. E não se consistirá namenor parte de sua condenação! "ue estas almas in$elizes hãode ver a endição de * raão! Bsa"uee ac< no céu! en"uanto elas mesmas estarão re?eitadas e

condenadas ao eterno a ismo do in$erno.E não serão s< os patriarcas e pro$etas "ue #ozarão a ventura doreino do céu! mas lá estarãorepresentantes do Leste e do ;este! do Norte e do Cul! todosreclinados $esta de ale#ria e$elicidade diante do trono de 1eus. >odos os in$elizesretardatários "ue sempre procrastinaram!serão capazes de ver tudo isto! Lc. )+. /(. *"ui o Cenhor usa osmesmos pensamentos "ue tam émempre#ou em outros lu#ares! onde tocou na necessidade de seestar preparado. Fá semelhanças aorelato das dez vir#ens! ao homem rico e ao po re Lázaro! ao ?u:zo2nal e hist<ria do centurião de'a$arnaum. ; ponto principal da advert3ncia é sempre o mesmo!não se apoiar so re a participaçãoeDterna na i#re?a! não adiar! até "ue se?a tarde demais! o realarrependimento. Pois! haverá últimos$1) ) Lutero! )/. /69."ue serão primeiros! e primeiros "ue serão últimos. *"ueles "ueacreditam "ue! por razão dascircunstHncias de sua vida! são mem ros do reino de 1eus! comoacontecia com os ?udeus "ueacreditavam "ue poro sua descend3ncia de * raão o eram! severão últimos e eDclu:dos das emaventurançasdo céu. Auitos! porém! "ue por convicção de coração setornaram mem ros da i#re?a!sem terem tido as vanta#ens "ue muitos mem ros da i#re?adesde ?ovens tiveram! podem vir a serprimeiros! visto "ue realmente se arrependeram e entenderamas coisas "ue pertencem sua paz.

ia de re#ra é assim! "ue a pessoa "ue cresce em meio i#re?a!é atizada na meninice! aprende na

escola cristã as verdades das Escrituras! e sempre está rodeadadas melhores condiç es! devia ter omelhor conhecimento e a $é mais sadia no Calvador esus 'risto.Aas! se uma pessoa dessas

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9despreza as 3nçãos e as importantes responsa ilidades "uepesam so re ela! então sua puniçãoserá muito maior! do "ue a da"uele "ue! não sou e "ue a

eni#nidade de 1eus o chamava aoarrependimento! desprezou as ri"uezas da miseric<rdia e da#raça de 1eus! c$. cp. )/. (5! (0.* advert3ncia contra Ferodes! V. &1) Naquela mesma horaalguns fariseus vieram paradi"er(lhe Qetira(te# e vai(te daqui# porque @erodes quer matar(te. &$) Ele# porAm# lhes respondeuCde di"er a essa raposa que hoDe e amanh e pulso demXnios ecuro enfermos# e no terceiro diaterminarei. &&)Cmporta# contudo# caminhar hoDe# amaná e depois#

porque n o se espera que um profeta morra fora de >erusalAm. esus ainda estava no territ<riode Ferodes *ntipas! e estehomem era movido pelas $úrias duma consci3ncia perversa.

esus! sendo ou não oão Oatistaressuscitado! estava no caminho. 'omo um dos comentaristasa2rmaJ %Ele vias em cada o ra de

esus a mão de oão Oatista "ue se estendia a ele desde asepultura- em cada palavra so re o ?u:zo!pro$erida por esus! ele ouvia novamente a voz de oãoJ >u!assassino de pro$etasT& X improvável"ue os $ariseus tivessem sido comissionados por Ferodes paralevar esta mensa#em a esus. ; "ue!ao contrário! ocorria com estes inimi#os do Cenhor era "uehaviam es#otado "uais"uer meios "uepudessem ima#inar para $az3 lo desistir do tra alho do seuministério! eDceto isto "ue lhe pudessemtocar o corpo. Por isso a#ora pensavam poder intimidar a esus ep@ lo em $u#a do lu#ar. *solicitaçãoJ Cai da"ui! por"ue Ferodes "uer matar te! não $ez amenor impressão so re esus. Vmaameaça dessas não podia levá lo a desistir do costumeirotra alho de seu ministério. Por isso elerespondeu con$orme o cunho da advert3ncia! solicitando "ue oso advertiram $ossem e levassem aFerodes a resposta do Cenhor. esus chama Ferodes de raposa!tanto por causa de sua disposiçãoladina e cruel! como por causa do $ato "ue ele se tornara umaraposa! ou um destruidor! na vinha doCenhor! Lm. ,. )0- 't. /. ),. * ameaça não teve "ual"uer e$eitoso re esus. ; desprezo do tiranoidumeu não p@de $orçar ao Pro$eta da Galiléia a retroceder. Ele!no $uturo pr<Dimo! tinha umtra alho a realizar! e o $aria. Precisa continuar a eDpelir dem@niose a curar doenças! assim como o$azia até a"ui! visto "ue o tempo esta elecido no conselho de

1eus está pr<Dimo. Então! con$ormeo seu dese?o! virá o 2m. Esta era a incum 3ncia "ue lhe ca ia! ea realizaria. E acrescenta! com

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9amar#a tristeza! "ue ele deve morrer em erusalém! "ue é oassassino de pro$etas! cp. )). ,). Estáde acordo com o plano de 1eus "ue sua carreira deverá 2ndarnessa cidade. Neste mesmo sentidoos disc:pulos de 'risto de todos os tempos! "ue são os "uecr3em! realizam sua o ra diária! ou aporção de "ue 1eus os encarre#ou. E nisso nenhum poder daterra e do in$erno pode impedi los enem a reviar o tempo "ue 1eus 2Dou para a missão deles. Aas!"uando che#ou a hora "ue 1eusapontou como a última! então terão completado sua carreira! eterão 2ndo os seus la ores e poderãoentrar no descanso do Cenhor.Vm rado de tristeza so re erusalém! V. &+) >erusalAm#

>erusalAmU que matas os profetas eapedreDas os que te foram enviadosU quantas ve"es quis eureunir teus *lhos como a galinha aDunta

os do seu pr!prio ninho de'ai o das asas# e v!s n o o quisestesU&?) Eis que a vossa casa vos*cará deserta. E em verdade vos digo que n o mais me vereisatA que venhais a di"er -endito oque vem em nome do 4enhor. '$. At. /4. 45!40. Lucas acrescentaa"ui este rado de esus! e émais do "ue provável "ue esus disse estas palavras e maisoutras semelhantes mais do uma únicavez. * cidade de erusalém "ue era a capital da nação! "ue deviater sido l:der em dar as oasvindasaos pro$etas do Cenhor e em demonstrar lhes honra! haviaalcançado uma reputaçãotristemente di$erente deste ideal. ; nome "ue erusalémalcançara! através dos séculos! $oi o deapedre?ar os pro$etas e de matar os mensa#eiros do Cenhor. ;pr<prio esus tentara! com todari"ueza e $ervor de seu amor salvador! con#re#ar a si o povo dacidade! e de conduzi lo $elizcerteza de sua redenção pelo seu san#ue. Cua solicitude $oraina alável durante todos os anos deseu ministério! sendo al#o semelhante ao proceder duma #alinhachoca ansiosamente preocupadacom o em estar de seus pintos. Ele "uisera! mas eles não"uiseram. %*ssim é "ue devia acontecer!e não de outro ?eito! e sempre $oi assim! "ue o maior pre?u:zo edano a 'risto! sua palavra e suai#re?a tem sido praticado pelos "ue presumem ser os mais santose os melhores& $$ . E $oi assim "ueeles trouDeram so re si mesmos casti#oJ Cua ha itação! a cidadede erusalém! $oi destru:da edesolada! mal e mal "uatro décadas depois. Não verãonovamente a 'risto! até o dia em "ue

retornará em sua #l<ria! e "uando! até! seus inimi#os! "ue entãose verão totalmente con$usos!precisarão con$essar "ue esus é o Cenhor. Então os lá ios deles!por causa do ater de seus dentes!

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9di2cilmente serão capazes de articular as palavras! e seuscoraç es emitirão maldiç es eimprecaç es. Aas precisarão reconhecer como o Cenhor de todosa"uele a "uem mataram.Resumo: esus emite al#umas advert3ncias 2nais para estarpreparado para o ?u:zo! sara numsá ado a mulher alei?ada! ensina e admoesta em pará olas!repudia a ameaça supostamente vindade Ferodes! e eDclama so re erusalém.Capítulo 149risto @!spede 2um Jariseu. Lc. )(. ) )(.

esus cura num sá ado um homem a8i#ido de hidropisia! V. 1) conteceu que# ao entrar elenum sá'ado na casa de um dos principais fariseus para comer

p o# eis que o estavam o'servando.$) Ora# diante dele se achava um homem hidr!pico. &) Ent o

>esus# dirigindo(se aos intArpretes da

lei e aos fariseus# perguntou(lhes ou n o A l%cito curar nosá'ado +) Eles# porAm# nadadisseram. E# tomando(o# o curou e o despediu. ?) seguir lhes

perguntou Fual de v!s# se o *lhoou o 'oi cair num poço# n o o tirará logo# mesmo em dia desá'ado ;) isto nada puderamresponder. ;s $ariseus continuaram seu método! tentando levar

esus a al#um pronunciamentoprecipitado! cp. )). ,4! ,(. 'omo ?á acontecer! $oi tam ém poreste motivo! "ue ele $oi convidadopor um deles. Ceu hospedeiro era um dos principais ou doseDpoentes dos $ariseus! ocupando umaposição de honra entre eles! visto não terem um #overnoesta elecido. =oi! talvez! um mem ro dosinédrio! "ue era o conselho supremo da i#re?a ?udaica! ou eraconhecido pela eDcel3ncia do seusa er. =oi na casa desse homem "ue esus $oi h<spede. Pois!sendo o ?e?um comum entre os ?udeus!era lhes! ainda assim! permitido servir comida $ria. ;s $ariseustiveram um alvo ao convidarem

esus! pois o estavam o servando com muita atenção edescon2ança. Cupunham! "ue lhe haviamarmado uma armadilha. Pois! "uando esus entrou na casa!estava lá um homem hidr<pico! como se$osse por acaso! mas $ora por meio dum plano astuto. ; 'ristoonisciente conheceu seuspensamentos! respondendo lhes! como se tivessem $alado emvoz alta. 1iri#iu se a todos osescri as e $ariseus presentes! visto "ue todos eram i#ualmenteculpados. Cua per#unta $oi a mesma"ue ?á 2zera em outras ocasi es! se era a coisa certa! apropriadae o ri#at<ria! curar ou não no

sá ado. Cua per#unta su entendia uma asserção no a2rmativo! eeles se sentiram incapazes para lheresponder! pre$erindo eles não responder! visto "ue seu coraçãoe sua consci3ncia lhes diziam "ue

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9não podiam ne#ar o $ato "ue esus "ueria comunicar. ; ras deamor eram! de $ato! permitidas nosá ado! mesmo con$orme a lei mosaica mais restrita. Por isso

esus cumpriu a maior de todas asleisJ 'olocando a mão so re o homem en$ermo! curou o e odespediu. * se#uir o Cenhor se voltoumais uma vez aos $ariseus e respondeu aos pensamentos "uehaviam sido incapazes de eDpressar!ne#ando a cura no sá ado. Per#untou lhes se não lhes estavamani$esto! no caso "ue um de seusanimais domésticos! um simples animal de car#a! ca:sse num

uraco! talvez numa cisterna vazia!sem a menor hesitação puDar a v:tima coitada imediatamentepara cima! sem dar atenção ao $ato"ue $osse sá ado. =oram silenciados mais uma vez! não sendocapazes para contradizer a a2rmaçãodo Cenhor! visto ser imposs:vel "ual"uer outra coisa do "ue

reconhecer a verdade do seuar#umento. NotemosJ ; $ariseu! ao convidar esus! con$essouamizade! a$eto e respeito a ele!$$ ) ) Lutero # . 1;$&.en"uanto "ue! ao mesmo tempo! estava armando um laço para oapanhar. X em assim "ue muitos2lhos do mundo "uerem simular interesse e consideração com oevan#elho e seu ministério!"uando! na verdade! tentam o ter in$ormaç es dos cristãos pararidicularizar sua $é nas palavras daCa#rada Escritura. >am émJ ;s mesmos $anáticos sa atistas!"ue! em certas ocasi es! tornarammiserável a vida de esus! tam ém estão em ação em nossosdias! insistindo em todas as $ormaseDteriores da o servação do domin#o! en"uanto "ue muitosdeles não estão o m:nimo interessadona pre#ação puro do evan#elho. %* doutrina do sá ado tem!principalmente! este o ?etivo! "ueaprendamos a entender corretamente o terceiro mandamento.Pois santi2car o sá ado si#ni2caouvir a palavra de 1eus e socorrer nosso pr<Dimo! sempre "ueposs:vel. Pois 1eus não dese?a "ue osá ado se?a tão santi2cado "ue devamos! por causa disso!a andonar e es"uecer nosso pr<Dimo emseu pro lema. Por isso! ser sirvo ao meu pr<Dimo e o socorro!mesmo "ue isto si#ni2ca tra alho!#uardei o sá ado de modo correto e om- pois nele 2z umtra alho divino&. $&Vma pará ola "ue ensina humildade! V. ) Qeparando como osconvidados escolhiam os

primeiros lugares# propXs(lhes uma pará'ola ) Fuando por alguAm fores convidado para um

casamento# n o procures o primeiro lugarM para n o suceder que# havendo um convidado maisdigno do que tu# ) vindo aquele que te convidou e tam'Am aele# te diga 2á o lugar a este. Ent o

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9irás# envergonhado# ocupar o =ltimo lugar. 1<) Pelo contrário#quando fores convidado# vai tomar o =ltimo lugarM para que# quando vier o que te convidou# te diga

migo# senta(te mais para cima.4er(te(á isto uma honra diante de todos os mais convivas. 11)Pois todo o que se e alta seráhumilhadoM e o que se humilha será e altado. ;s olhos de esussempre estavam a o servar amaneira em "ue o povo se comportava em diversas situaç es davida! pois de tudo tirava liç es.Nas $estas comuns dos ?udeus reinava a in$ormalidade! mas nasceias de casamento a "uestão dadi#nidade era muito importante. esus o servava! nesta ocasião!"ue os h<spedes tentavam ocuparas poltronas de honra! as primeiras almo$adas! na ca eceira damesa. Por isso lhes ensina uma liçãoso re a es$era mais elevada da moralidade e da reli#ião. Numa

ceia de casamento os h<spedes nãodeviam lutar pelos assuntos mais honrados! pois! $acilmente!podia acontecer "ue al#uém! a "uemse devia mais respeito de di#nidade entre os convidados! por suacondição ou situação. Iuehumilhação seria se! então! o hospedeiro! de pú lico! solicitasseao primeiro h<spede entre#ar seuassento para o h<spede de honra! en"uanto "ue o outro!enver#onhado e cheio de má vontade!precisaria mudar se para o último lu#arT Por isso o Cenhoraconselha o método oposto! ou se?a!escolher o lu#ar mais humilde! visto "ue então poderia acontecer"ue o h<spede humilde $osseconvidado a! na presença dos h<spedes todos! mudar mais paraa ponta da mesa! rece endo! assim!honra diante de todos os "ue estavam reclinados com ele smesas. Não $oi s< uma "uestão deprud3ncia e de oas maneiras "ue esus mencionou! mas $oi umarepreensão da presunção e door#ulho dos convidados. Por outro! ela esclarece uma re#ra "ueencontra sua aplicação no reino de1eusJ >odo a"uele "ue se eDalta será humilhado! e a"uele "ue sehumilha será eDaltado. *"uele"ue se eDalta! "ue se eleva so re o seu vizinho e se ?actHncia deseus pr<prios méritos e de suadi#nidade perante 1eus! esse era humilhado! e será eDclu:do doreino de 1eus. Aas a"uele "ue sehumilha perante 1eus e! conse"Yentemente! se coloca tam éma aiDo do seu vizinho como umservo disposto a servi lo! sempre "ue necessário! em suasnecessidades! esse rece erá honra noreino de 1eus. Pois uma humildade! como esta! eDpressa a

verdadeira disposição dum disc:pulo! e éuma evid3ncia dum arrependimento "ue é c@nscio de sua pr<priaindi#nidade! e duma $é "ue s< se

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9#loria na cruz de esus! e "ue encontra con$orto s< em suamiseric<rdia.Vm conselho ao hospedeiro! V. 1$) 2isse tam'Am ao que o haviaconvidado Fuando deresum Dantar ou uma ceia# n o convides os teus amigos# nem teusirm os# nem teus parentes# nemvi"inhos ricosM para n o suceder que eles# por sua ve"# teconvidem e seDas recompensado. 1&)

ntes# ao dares um 'anquete# convida os po'res# os aleiDados# osco os e os cegosM 1+) e serás'em(aventurado# pelo fato de n o terem eles com querecompensar(teM a tua recompensa# porAm#tu a rece'erás na ressurreiç o dos Dustos. Vma aula so re overdadeiro e desinteressado servir. Porocasião dum ?antar ou duma ceia! o convite não devia sereDpedido para ami#os! parentes e irmãos!$&)59 Lutero! 1&a. +.

e muito menos para as pessoas pr<Dimas! como se $osseintentado como chamariz para rece er mais$avores como retorno. Ce "ual"uer aparente servir é o$erecidocom esta idéia em mente! de "uererrece er retorno! provavelmente ainda maior! do "ue o "ue seo$ereceu! então não pode rece er ot:tulo de caridade ou ondade! e não devia ser muito propalado.1o outro lado! se! como a lei eDi#iados ?udeus! 1t. )(. /0!/9- )+. ))- /+. )) )4! é demonstrada

ondade para com os "ue estão emnecessidade! isto é! aos po res! aos "ue so$rem de en$ermidadeou $ra"ueza $:sica! aos alei?ados ece#os! então as pessoas "ue realizam estas o ras altru:stas sesentirão $elizes no prazer de terem$eito uma ondade "ue não vai ser retri u:da pelos "ue arece eram. Esta caridade 8uiria da $é! e!por isso! rece eria uma recompensa #raciosa das mãos de 1eusno último dia. Em retornorece eria! como se $osse di#no disso! uma tal #enerosidade "ueseria totalmente $ora da proporçãodo pe"ueno volume de tra alho de amor "ue evidenciou! comsatis$ação! ao pr<Dimodesa$ortunado. Ele será considerado! por causa desta provaduma $é "ue se precisa mostrar emo ras de amor! como ?usto! como ?usti2cado! aos olhos de 1eus.NotemosJ esus! nesta pará ola!não condena as recepç es $estivas para ami#os! parentes evizinhos! pois! do contrário! não teriaaceito o convite do $ariseu! mas "uis chamar atenção para o $atose#uinteJ Ce al#uém! por causadestas reuni es e $estas! em si mesmas inocentes! es"uece opo re e o in$eliz e ne#li#encia a

mani$estação correta da caridade cristã! ele p e valor errado nasrelaç es sociais e perde o direito recompensa celeste- não terá parte na ressurreição dos ?ustoscomo recompensa dos ?ustos. Pois lá!

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9onde não há caridade para com o pr<Dimo! tam ém $alta a $é.Lutero dá! como resumo de todo estetrecho do evan#elho! v. ) )(J %'aridade e precisão precisam sernormas para todas as leis. E nãodevia haver "ual"uer lei "ue não pudesse ser determinada einterpretada con$orme o amor. Ce ahouvesse! deveria ser revo#ada! mesmo "ue um an?o do céu ativesse $eito. E tudo isto serve aoprop<sito "ue nossos coraç es e consci3ncias se?am $ortalecidaspor meio disso. Por outro! oCenhor! tam ém nos ensina a maneira de nos humilharmos esu?eitarmos uns aos outros& $+ .

rande 9eia# Lc. )(. ), /(.; convite! V. 1?) Ora# ouvindo tais palavras# um dos que estavamcom ele S mesa# disse(lhe-em(aventurado aquele que comer p o no reino de 2eus. 1;)Ele# porAm# respondeu 9erto

homem deu uma grande ceia e convidou a muitos. 1 ) hora daceia enviou o seu servo paraavisar aos convidados Vinde# porque tudo Dá está preparado. Vmdos convidados da $esta do$ariseu 2cou pro$undamente impressionado com as palavras de'risto! e em especial com suaalusão $elicidade "ue seria o "uinhão da"ueles "ue estivesseminclu:dos na ressurreição dos

?ustos. * realização desta #l<ria encheu o do dese?o pro$undo eardente pelas 3nçãos "ue podemser esperadas no céu. Cua o servação pode ter sido!principalmente! um $ruto do entusiasmo domomento- mas serviu como motivo duma ela pará ola doCenhor. Oem aventurado é a"uele "uecome pão no reino de 1eus! no tempo do cumprimento da i#re?ade 'risto no céu! onde todos os"ue são ?ul#ados ?ustos! por toda a eternidade comerão dasdel:cias eternas e e erão da á#ua davida. esus! ao responder esta eDclamação! diri#iu se! antes detudo! ao "ue $alara! mas tam ém atodos os demais "ue estavam reunidos ao redor das mesas. Vmcerto homem! um homem de possese de in8u3ncia! como mostra a hist<ria! $ez uma #rande $esta!preparou um ?antar de #randeza $orado comum. Esta $esta $oi #rande! tanto por causa da a undHnciade comida! como por"ue $oraplane?ada pra muitos h<spedes. 'on$orme os planos detalhadosdo hospedeiro! muitos $oramconvidados. ; primeiro convite $oi eDpedido a um #rande númerode pessoas. Iuando che#ou ahora da $esta! o dono da casa enviou seu pr<prio servo! 2el eencarre#ado de tudo! para dar o

costumeiro se#undo lem rete ou a repetição do primeiro convite.Era um chamado ur#enteJ inde!pois a#ora todas as coisas estão prontasT ;s h<spedes $orampedidos a virem imediatamente $esta

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9"ue lhes $ora preparada! pois tudo lhes estava pronto.*s Escusas! V. 1 ) N o o'stante# todos S uma começaram aescusar(se. 2isse o primeiro9omprei um campo# e preciso ir v,(loM rogo(te que me tenhas por escusado. 1 ) Outro disse$+) <) Lutero! 11. 1; ?.9omprei cinco Duntas de 'ois e vou e perimentá(lasMrogo(te queme tenhas por escusado. $<) Eoutro disse 9asei(me# e por isso n o posso ir. 1e comum acordo!como se tivesse havidoconcordHncia prévia! os h<spedes convidados começaram aescusar se! muito cortesmente! mascom um ar de decisão "ue não pode ser es"uecida. Escusaramse! por"ue não "uiseram vir. *sescusas de tr3s deles são citadas como eDemplos. Vm compraraum pedaço de terra! e eDatamentenesta hora competia lhe a o ri#ação de eDaminá la. * compra

ainda $ora e$etivada. Por isso lhe eraa solutamente necessário eDatamente nesta hora. Ceu ne#<ciolhe era mais importante do "ue o

?antarJ pediu para ser isento deste compromisso. ; se#undoh<spede convidado recém haviacomprado cinco ?untas ou duplas de ois! e estava a caminhopara eDperimentá las. Não estava tãoansioso como o primeiro na ?usti2cativa inevitável de sua recusaJele é "ue "ueria a#ir assim oua#radava lhe a#ir assim! sendo! por isso seu ne#<cio maisestimado e importante do "ue o convite.Vm terceiro! de modo $rio! a2rmou ao servo! "ue tomara esposae "ue por isso não podia vir. Ceucasamento ocorrera depois "ue rece era o primeiro convite! eisto! se#undo seu pr<prio ?ul#amento!o a solvia de "uais"uer o ri#aç es sociais "ue houvesseassumido antes. *"ui não é en$atizado oprazer carnal! mas! tão somente! o $ato "ue em sua nova$elicidade não ?á não se preocupava comdistraç es.; resultado! V. $1) Voltando o servo# tudo contou ao seu senhor.Ent o# irado# o dono dacasa disse ao seu servo 4ai depressa para as ruas e 'ecos dacidade e tra"e para aqui os po'res#os aleiDados# os cegos e os co os. $$) 2epois lhe disse o servo4enhor# feito está como mandaste#e ainda há lugar. $&) Qespondeu(lhe o senhor 4ai peloscaminhos e atalhos e o'riga a todos aentrar# para que *que cheia a minha casa. $+) Porque vosdeclaro que nenhum daqueles homensque foram convidados provará a minha ceia. ; servo se viuo ri#ado a trazer a seu patrão a not:cia

da re?eição dos convites. X natural "ue este se irritou so re estaconduta! mas! imediatamente!ima#inou um plano pelo "ual! num reve espaço de tempo!pudesse ?untar h<spedes para sua $esta.

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9; servo não devia demorar se em sair! tanto pelas ruasmovimentadas como pelas vielas estreitasda cidade! e trazer para sua casa os po res e os $racos! osalei?ados! os ce#os e os coDos. ; servonão previra a ordem do patrão! mas cumpriu a ur#entemente!retornando com o relat<rio de "ue asordens haviam sido eDecutadas com eDatidão! mas "ue aindahavia lu#ar. Então! como últimainstHncia! o patrão enviou o servo para a re#ião ao redor! para asrodovias e ?unto s cercas! tantonas estradas principais como nos trilhos "ue passavam peloscampos! ao lon#o das eiras dasestradas. 1evia convidar! de maneira ur#ente e incisiva! a"ual"uer um "ue ali encontrasse! visto"ue os po res não poderem levar seu a sério seu convite. ;o ?etivo eDpresso do patrão $oi lotarsua casa. Aas "uanto aos primeiros convidados! é $eita a

declaração solene! "ue nem um s< delesiria! ao menos! sentir o #osto da $esta "ue $ora preparada comtanto carinho.Co a luz do cumprimento do Novo >estamento! é claro osi#ni2cado da pará ola. ; dono dacasa é o pr<prio 1eus onipotente! mas tam ém o Cenhor#racioso e misericordioso. %* pre#ação de'risto é a #rande e #loriosa ceia! para a "ual ele chama osh<spedes para os santi2car pelo seuOatismo! para os con$ortar e $ortalecer pelo Cacramento de seucorpo e san#ue- "ue não tenhamnecessidade de nada! "ue ha?a #rande a undHncia e "ue cadaum se?a satis$eito& $? . ; alimento a serprovidenciado $oi! por isso! o evan#elho com todas as suas#l<rias! sim! o pr<prio 'risto! e nelecompleta ?usti2cação! perdão de pecados! vida e salvação.Iuando esus veio ao mundo! che#ara ahora da #rande ceia! Gl. (. (!,. Ele mesmo é o Cervo do Cenhorno sentido mais eDclusivo! Bs. (/. )-(9. +- ,4. )4- ,4. )). Ele preparou! tanto pessoalmente! comopor meio do arauto oão Oatista epelos ap<stolos! o convite "ue $ora lançado pelos pro$etas! "ue otempo che#ara! pelo "ual todos ospatriarcas e pro$etas haviam esperado ansiosamente! ou se?a!"ue o reino de 1eus lhes estavapr<Dimo. 'risto $oi enviado aos 2lhos da casa de Bsrael! e $oi aeles "ue $oi tencionado seuministério pessoal! visto serem o povo escolhido de 1eus! 7m.4./- 9.,. * promessa primeiro $oipu licada a eles e aos seus 2lhos. 'risto! visando isto! ?ornadeoude um lado ao outro pelocomprimento e lar#ura da terra dos ?udeus! pre#ando o

evan#elho do reino. E os ap<stolos levaramavante a sua o ra! proclamando o evan#elho primeiro aos ?udeus. Aas Bsrael! em seu todo! não "uis$?) 1) Lutero! 1&a. 1?#

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9nada com as #loriosas novas "ue pertencem sua salvação! erecusaram o convite. Cuas mentesestavam centradas em coisas terrenas! e eles esperavam umreino temporal do Aessias. Ceus che$es!tendo ostentação de santidade! usaram isto como manto parasua co iça e usca de prazeres.1esprezaram e re?eitaram o evan#elho da #raça de 1eus em'risto esus. Então 1eus! em sua ira!se a$astou deles. esus uscou os po res e desconhecidos entreos ?udeus! "ue eram osespiritualmente en$ermos! coDos e ce#os. 'hamou a si ospu licanos e pecadores! e asse#urou lhes"ue a salvação era deles. ;s mem ros do re anho de 'risto$oram simples pescadores! anti#ospu licanos e pecadores "ue se corri#iram! ).'o. ). /+ /0. Por2m! esus! através de seus ap<stolose outros mensa#eiros! trouDe o convite de 1eus ao mundo dos

#entios! "ue eram estranhos comunidade de Bsrael! E$. /.)/. ; Cenhor está chamando pessoasde todas as naç es do mundo parasua #rande ceia! para "ue rece am a plenitude de sua ondade emiseric<rdia.Ele está a chamarcom ur#3ncia e insist3ncia. Ceu chamado é sincero e poderoso.Ele! pela proclamação da lei!prepara o caminho para o evan#elho! para "ue o pecadoraprenda a conhecer seu desamparo econ2e s< na ?ustiça do 7edentor. %X isto o "ue si#ni2ca compelir!se tememos a ira de 1eus e deledese?amos a?uda. Ce isto $oi conse#uido pela pre#ação! e oscoraç es estão "ue rantados eatemorizados! então a pre#ação continuas nas palavrasJ Iueridapessoa! não desespera! mesmo "uese?as um pecador e tens uma condenação tão terr:vel so re ti-$aze antes issoJ >u estás atizado! porisso ouve o evan#elho. *li tu aprenderás "ue esus 'risto morreupor tua causa e $ez satis$açãopelos teus pecados na cruz& $; . ; chamado misericordioso de1eus é e2caz pelo evan#elho. Esta éa maneira pela "ual uma pessoa che#a #rande ceia. 'ristochama e ro#a- a mesa é preparada- aplena redenção é o tida- 1eus por causa de 'risto émisericordioso s pessoas. Aas! se uma pessoanão vem e não "uer vir! então a $alta é sua pr<pria. ; Cenhorchamou! e ele sinceramente o$erece atodas as pessoas as ri"uezas de sua #raça. *"ueles "uedesprezam seu chamado serão eDclu:dos!por sua pr<pria $alta! das ale#rias da salvação! isto é! da ceiaeterna de endição no céu.

s O'rigaç es 2o 2iscipulado 2e 9risto# Lc. )(. /, 4,.

'arre#ar a cruz! V. $?) randes multid es o acompanhavam# eele# voltando(se# lhes disse$;) 4e alguAm vem a mim# e n o a'orrece a seu pai# e m e# emulher e *lhos# e irm os# e irm s e

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9ainda a sua pr!pria vida# n o pode ser meu disc%pulo. $ ) Equalquer que n o tomar a sua cru"# evier ap!s mim# n o pode ser meu disc%pulo. Iuando esus deiDoua casa do $ariseu para continuarsua via#em! se#uiram no! como era comum! #randes multid esde pessoas! indo com ele motivocorri"ueiro da curiosidade.=oi a estes "ue esus eDp@s aseDi#3ncias do verdadeiro discipulado. ;mero se#uir ap<s 'risto! simplesmente para ver mila#res! nãosi#ni2ca nem aproveita nada. Ceal#uém vem a ele! com vistas a um discipulado :ntimo epermanente! isto eDi#e sacri$:cios emrelação do mundo. *ntes de tudo! o amor de 'risto precisapreceder a "ual"uer outro amor! mesmoo dos ami#os e parentes mais pr<Dimos! At. )6. 45. Vmadevoção total a ele e sua causa re"uer"ue o amor natural aos parentes se?a rele#ado a se#undo plano!

"ue a pr<pria vida se?a ne#ada! "ueo coração se?a a$astado das posses temporais! "ue a cruz de'risto de oa vontade se?a om reada!mesmo "ue penetre pro$undamente e machu"ueimpiedosamente. Iuais"uer senhores e interessesrivais precisam ser postos de lado! para "ue o amor do #randeCenhor e Aestre se?a supremo. Ceesta devoção e o ra eDi#ir o sacri$:cio supremo da vida! se#undoseu pr<prio eDemplo! mesmoentão isto deve ser $eito por causa do amor com "ue ele nossuportou.1uas pará olas como 3n$ase! V. $ ) Pois# qual de v!s# pretendendo construir uma torre# n ose assenta primeiro para calcular a despesa e veri*car se tem osmeios para a concluir $ ) Paran o suceder que# tendo lançado os alicerces e n o a podendoaca'ar# todos os que a virem

"om'em dele# &<) di"endo Este homem começou a construir en o pXde aca'ar. &1) Ou# qual A orei que# indo para com'ater outro rei# n o se assenta primeiro

para calcular se com de" milhomens poderá enfrentar o que vem contra ele com vinte mil&$) 9aso contrário# estando o outroainda longe# envia(lhe uma em'ai ada# pedindo condiç es de

pa". &&) ssim# pois# todo aquele$;) $) Lutero! 1&a. $$.que dentre v!s n o renuncia a tudo quanto tem# n o pode ser meu disc%pulo. >olo é "uem nãocalcula os custos. Ce um homem dese?a construir uma torre! umaestrutura ela e alta! "ue seso ressaia dentre todas as edi2caç es vizinhas! então aprud3ncia eDi#e "ue se sente primeiro e

calcule os custos cuidadosamente. Ceu plano precisa sereDaminado com cuidado. ; material éa#rupado e ?untado como cuidado. ; custo eDato do pro?eto écalculado. Pois! se um homem $osse

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9começar a construir e então desco risse "ue lhe é imposs:velconcluir a o ra! ele se tornaria o ?etode zom aria da parte de todos os "ue passam. 1o mesmo modo!prud3ncia #overnará as aç es dumrei "ue rompeu as relaç es diplomáticas como outro #overnante.'onvocará todos os seusconselheiros e $ará um cálculo cuidado! para ver se é capaz deeDecutar seus planos! caso $orpreciso decidir assumir a o$ensiva. 'aso o pro lema parecerdú io! pre$erirá entrar a tempo emne#ociaç es com o inimi#o! para resolver as condiç espaci2camente. Iual"uer uma das duaspará olas ensina a necessidade de o servar os custos. 'ada umarepresenta o a surdo da"ueles "uese atrevem "ue ser disc:pulo de esus não re"ueira maioresdi2culdades! e "ue são osu2cientemente $ortes para vencer as "ue precisarão en$rentar

com esta empreitada. %*"uele "ue"uer ser um verdadeiro disc:pulo de esus 'risto deve re"uerernada menos do "ue a poderosa $orçade 1eus para "ue o suporte! visto "ue tanto o in$erno como aterra se unirão para o destruir.&Por"ue é re"uerida completa renúncia de si mesmo! éa solutamente inevitável $azer umaconsideração séria. >udo isto é eDi#ido para "uem "uer serdisc:pulo de 'risto! e é tudo isto o "ue odisc:pulo de 'risto dará com ale#ria.Vma advert3ncia 2nal! &+) o sal A certamente 'omM caso# porAm#se torne ins%pido# comorestaurar(lhe o sa'or &?) Nem presta para a terra# nem mesmo

para o monturoM lançam(no fora.Fuem tem ouvidos para ouvir# ouça. ; pr<prio $ato da renúnciade si mesmo destaca a #enuinidadedo discipulado! "ue precisa ter o mesmo poder de tempero dosal. '$. At. ,. )4- Ac. 9. ,).En"uanto o sal é $orte! ele tem valor para temperar. Aas "uandose torna ins:pido o "ue é umacontradição em si mesmo ! então ele perdeu seu o ?etivo so re aterra. á não pode ser mais usadono tempero dos alimentos para a mesa. Nem é terra e nemadu o. Lançam no $ora! visto estar semvalor! sendo um mero liDo. Iuando cessa a in8u3nciapuri2cadora dos cristãos no meio do mundodescrente destes últimos dias! "uando a i#re?a não é mais uma$orça para o em! pela pre#ação $eitode seus púlpitos e pelo eDemplo da vida dos seus adeptos! entãose perderam ao mesmo tempo oaroma e o valor. Em tal caso não pode ser mais insistido na razãode sua eDist3ncia. 'ada indiv:duo

cristão "ue $racassa em seu destino maravilhoso devido aochamado de 1eus a ele! "ue não maiscon$essa esus como o 'risto por palavras e pelo viver! en#anase a si mesmo e aos outros! porém!

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9não a 1eus. ele sa e distin#uir muito em entre sal "ue temperae sal sem sa or. X uma liçãoimportante! en$aticamente acentuada pela eDpressão do CenhorJ%*"uele "ue tem ouvidos paraouvir! ouçaT& Pois para muitos assim chamados cristãos umamera $ormalidade eDterior parece osu2ciente. 1eus! porém! olha o coração e a mente! e eDi#esinceridade na con2ssão e no servir.Resumo: esus cura a um hidr<pico no sá ado! dá uma liçãoso re humildade e verdadeiroaltru:smo! conta a pará ola da #rande ceia! e eDp e al#umas daso ri#aç es do discipulado cristão.Capítulo 15Pará'olas 4o're O mor 2e 9risto os Perdidos# Lc. ),. ) )6* murmuração dos $ariseus! V. 1) pro imavam(se de >esustodos os pu'licanos e pecadores

para o ouvir. $) E murmuravam os fariseus e os escri'as#

di"endo Este rece'e pecadores e comecom eles. ; cap:tulo "uinze de Lucas é! como um comentarista ochamou! o centro dourado desteevan#elho! "ue! de modo maravilhoso! revela o amor doCalvador aos pecadores perdidos econdenados. *"ui o Cenhor mostra as ri"uezas ineDprim:veis deseu misericordioso amor a todas aspessoas! mas em especial "uelas "ue sentem a necessidadedesta miseric<rdia. 'omo escreve oevan#elista! na"uele momento aproDimavam se dele. *ssimcomo o $erro é atra:do pelo imã! assima mensa#em de amor e perdão! "ue 'risto proclamava! atraiu oscoraç es "ue rantados sua #raça.Esta não era somente a atração duma compaiDão e ternurahumanas! mas era a doçura do amor doCalvador e a #loriosa promessa do perdão total e #racioso. Erampu licanos e pecadores!desprezados e eDpulsos de todas as sina#o#as da nação. Nãolhes era permitido ?untar se no mesmoplano com os ?udeus respeitados. Estes eDclu:dos! contudo!vieram para o ouvir! e não! como o$azia a maioria das demais pessoas! primeiramente! com oo ?etivo de ver os vários mila#res. *spalavras a ençoadas de salvação eram o "ue os atra:a. Não secansavam no ouvir a mensa#emconsoladora "ue 'risto proclamava com ina alável a$a ilidade.Favia! porém! outros presente! "uetinham uma opinião di$erente so re esta intimidade do Cenhorcom pu licanos e pecadores. ;s$ariseus e escri as murmuraram indi#nados contra ele! dizendo"ue! "uando os rece eu e com elescomeu! ele se tornou i#ual escoria do povo vil. *s palavras de

zom aria e desprezo dos $ariseustornaram se ho?e no se#uinte cante de louvor "ue entoa a ocados 2éisJ %'risto aceita o pecadorT&

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9de esus! "ue está presente na terra e em meio a todas aspessoas! "ue ele mani$este sua satis$açãoso re estes pre#ressos pecadores propositais e perversos "ue sevoltaram do mal de seus caminhosT*s noventa e nove pessoas "ue não necessitam dearrependimento são! evidentemente! pessoassemelhantes aos $ariseus e escri as! "ue! se#undo sua pr<priaopinião! não t3m necessidade dumCalvador. '$. At. 9. )/! )4. *creditam "ue são ?ustos! aceitosperante 1eus e as pessoas! "ue seuimaculado viver eDterior os coloca acima da necessidade dearrependimento. Não t3m noção da realcondição imunda de seus coraç es. Por isso são a andonadas nodeserto! en"uanto a ovelha perdidaé levada para casa.; "ue o Cenhor diz a"ui so re o procurar! achar e carre#ar daovelha perdida está cheio de

elo si#ni2cado. Ceu amor misericordioso envolve a todos ospecadores perdidos e a andonados.%Pois $ui atizado so re este $ato e a"ui no evan#elho tenho as#arantias e as cartas de "ue sou suaovelha! e "ue ele é um Pastor om e piedoso! "ue usca suaovelha perdida. Ele lida comi#o sem alei. Nada me eDi#e. Não pressiona. Não ameaça nem atemoriza.Aani$esta me! porém! s< ternamiseric<rdia. 'urva se a aiDo de mim e me er#ue so re simesmo! assim "ue eu repouso so re suascostas e me sinto satis$eito em ser carre#ado. Por "ue temeria euo aterrorizar e o trove?ar deAoisés! além da ação de Catanás! visto "ue estou se#uro naproteção deste Fomem "ue me concedea sua piedade! e tudo o "ue ele possui! para "ue se?am meus! eme carre#a e se#ura para "ue não meperca! isto! en"uanto permaneço uma ovelha e não ne#o oCalvador nem o re?eitopropositalmente& $ . esus! o pastor das almas! conduz ospecadores ao arrependimento por meio daproclamação de sua palavra. Ele! por meio de sua palavra!procura! chama e implora! até "ue acha aovelha perdida. %*ssim como a ovelha não sa e cuidar de simesma! e nem sa e tomar conta de sipara "ue não se perca! a não ser "ue o pastor sempre lhe aponteo caminho e a conduza! assim elatam ém não conse#ue reencontrar o caminho certo nem che#arao pastor! porém! o pastor precisa irem sua usca e procurar até encontrá la. E! "uando a encontrou!precisa levá la s costas e carre#álapara "ue não se?a aterrorizada e dispersa novamente! e se?aapanhada pelo lo o. Oem assim n<s

não temos as $orças necessárias para nos a?udar ou nosaconselhar! para "ue alcancemos sosse#o epaz de consci3ncia! e possamos escapar do dia o! da morte e doin$erno. Aas! tão somente! 'risto

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9mesmo nos alcança e nos chama a si por meio da palavra. E!mesmo "uando che#amos a ele eestamos na $é! não somos capazes de nos conservar nisso...porém! 'risto! o nosso Calvador! precisa$aze lo sozinho&$ . E! no 2m! o om Pastor leva suas ovelhaspara casa! ao aprisco do céu! dando acada uma a ine$ável $elicidade "ue lhes $oi preparada desdeantes da $undação do mundo.* pará ola da peça de prata "ue se perdeu! V. ) Ou qual A amulher que# tendo de" dracmas#se perder uma# n o acende a candeia# varre a casa e a procuradiligentemente atA encontrá(la )E# tendo(a achado# re=ne as amigas e vi"inhas# di"endo legrai(vos comigo# porque achei adracma que eu tinha perdido. 1<) Eu vos a*rmo que# de igualmodo# há D='ilo diante dos anDos de2eus por um pecador que se arrepende. ; escopo! a propensão e

a lição desta pará ola é id3ntica anterior. Vma peça de prata dum total de dez "ue se perdeu!pode parecer pouca coisa "ue seperdeu correspondia! "uando muito! ao valor do denário!valendo uns cin"Yenta centavos de7eaL $ ! mas a proprietária! está claro! deu lhe uma estimadi$erente. *cende uma lHmpada! varre acasa! e procura com muita atenção! até "ue encontra a moedaperdida. Na primeira pará ola édemonstrada a terna preocupação do 7edentor. Nesta éen$atizada a dili#3ncia e usca incessanteao perdido. * se#uir vem a ale#ria eDpressa de $orma i#ual! ouse?a! um #rito de ale#ria parain$ormar as pessoas do $ato do seu sucesso. X assim! "ue!tam ém a"ui! há ale#ria eDcelente eineDprim:vel na presença dos an?os de 1eus so re um s< pecador"ue se arrepende e é #anho para oreino do céu. ; valor duma s< alma eDcede o do mundo inteiro!At. )+. /+- Ac. 0. 45- >#. ,. /6.*l#uns comentaristas $azem a aplicação! dizendo "ue a"ui éretratada a o ra do Esp:rito Canto nocoração do pecador. *ssim como a mulher procurou com totaldili#3ncia pela casa toda! assim oEsp:rito de 1eus! na o ra da re#eneração! limpando eiluminando. Ele não é a$u#entado peloaspecto pavoroso da depravação do coração natural. Ele não édissuadido em sua usca lon#a eárdua dum pecador relapso. Notemos tam émJ * peça de prata!"ue se perdeu! é um eDemplo empr<prio para um pecador "ue se a$astou de 1eus e se tornou umescravo de costumes pecaminosos.Iuanto mais tempo uma peça de prata se acha perdida e envolta

em su?eira e $erru#em! assim opecador a$unda mais e mais na su?eira do pecado! perde seucaráter e conceito diante das pessoas!

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9e! deli eradamente! em seu coração des2#ura a ima#em de seuAestre. Iue um tal se deiDeadvertir! para "ue seu tempo da #raça não eDpire e amiseric<rdia pro$unda o Esp:rito não se?adiri#ida em outra direção.O Jilho Pr!digo# Lc. ),. )) 4/.Vma partida inconse"Yente! V. 11) 9ontinuou 9erto homemtinha dois *lhosM 1$) o maismoço deles disse ao pai Pai# dá(me a parte que me ca'e dos'ens. E ele lhes repartiu os haveres.1&) Passados n o muitos dias# o *lho mais moço# aDuntando tudoo que era seu# partiu para umaterra distante# e lá dissipou todos os seus 'ens# vivendodissolutamente. Esta hist<ria ?á $oichamada o evan#elho no evan#elho! visto "ue eDpressa! demodo tão elo! o pensamento$ ) &)Lutero! 11. 1$;+.

$ ) +) Lutero! 11. 1$; .$ ) ?) Oarton! rcheolog: and teh -i'le# 1;;.$undamental da mensa#em da #raça! "ue é! a aceitação dospecadores! sem "ual"uer mérito oudi#nidade de sua parte. 'erto homem tinha dois 2lhos! vivendoos dois num lar om! com todocon$orte e vanta#ens "ue a palavra inclui. Aas o mais ?ovemsentiu o a#itado impulso da ?uventude.;s limites do lar eram lhe estreitos demais! e as restriç es "ue opoder paterno lhe impunhapareciam lhe duras demais. ; primeiro passo de seu dese?o porli erdade! como ele mesmo pode t3lochamado! $oi eDi#ir "ue seu pai lhe desse os ens dos "uais seriaherdeiro depois "ue o paimorresse. 1esde tempos imemoráveis tem sido costume no;riente! "ue os 2lhos eDi?am e rece amsua porção ?á durante a vida do pai! e! em muitas re#i es! o painão podia recusar le#almente ema"uiescer ao pedido. Por isso! o pai! compreendendo "ue ocoração do 2lho não estava diri#ido aele! como o eDi#e o amor 2lial! mas aos seus ens! dividiu suainteira su sist3ncia! ou se?a! tudo"uanto tinha! entre seus dois 2lhos! rece endo o mais velho!provavelmente! a propriedade e o mais

?ovem! dinheiro. 1esta $orma o rapaz mais novo ?á tinha os meiospara realizar seus dese?osalimentados secretamente. E! ap<s poucos dias! resolveuarrancar as maçantes al#emas daautoridade e supervisão paterna. Prestou atenção voz da maisanti#a ilusão "ue há no mundo! asa er! "ue as coisas lá lon#e "ue trazem em si a auréola dodese?o! na maioria das vezes! são

mila#res "ue seduzem as pessoas destruição. Estava resolvidoa dar seu salto. untou todos osseus pertences! por"ue estava com pressa para evadir se parauma li erdade selva#em ou de

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9li ertina#em. ia de re#ra! o lar é um lu#ar caro! e a saudadepelo lar domina a muitos 2lhos "uesão $orçados a deiDar os sacros limites do lar! a"ui! porém!presunção e o stinação haviam tomadoposse do coração. =oi para lon#e – "uanto mais lon#e! melhor – eentão dissipou e es an?ou numviver dissoluto tudo "uanto tinha. * via#em o levouimprudentemente de#radação 2nal. Este éum "uadro duma pessoa "ue cresceu na casa de 1eus! ou emmeio con#re#ação cristã! mas nãocompreendeu a ma#nitude das 3nçãos "ue nela oacompanhavam. irou as costas para a i#re?a evai para o mundo! e com os 2lhos do mundo corre aos mesmoseDcessos de or#ia! na sensualidade!luDuria! eDcesso de vinho! $olias! an"uetes e idolatriasa omináveis! ).Pe. (.(.* insensatez e o arrependimento! V. 1+) 2epois de ter consumido

tudo# so'reveio Squele pa%s uma grande fome# e ele começou a passar necessidade. 1?)Ent o ele foi e se agregou a umdos cidad os daquela terra# e este o mandou para os seuscampos a guardar porcos. 1;) lideseDava ele fartar(se das alfarro'as que os porcos comiamM masninguAm lhe dava nada. 1 )Ent o# caindo em si# disse Fuantos tra'alhadores de meu pait,m p o com fartura# e eu aquimorro de fomeU 1 ) levantar(me(ei e irei ter com meu pai e lhedirei Pai# pequei contra o cAu ediante de tiM 1 ) Dá n o sou digno de ser chamado teu *lhoM trata(me como um dos teustra'alhadores. ; ?ovem camarada! como é natural! sem dúvidatinha uma multidão de ami#os!en"uanto tinha dinheiro "ue ele! em sua irresponsa ilidade!#astava li eralmente. Ceu prazer!primeiro! a#uçou lhe o dese?o! mas o prazer eDa#erado destr<i opoder do #ozo. Iuando seudinheiro sumira! seus assim chamados ami#os! como ocorredesde tempos imemoráveis! tam émsumiram! deiDando o totalmente a s<s. E o coitado camarada!"ue ?á não era mais um omcompanheiro! tendo literalmente destru:do tudo o "ue possu:a!encontrou se $ace $ace com a maisdura miséria e po reza mais a8itiva! visto "ue uma #rande $omeso reveio a esta mesma terra. *com inação da devassidão com a $alta de alimento é car3nciacalamitosa certa. Estava a ponto deperecer de $ome. Por isso se encostou a um cidadão da"uelare#ião a "uem "ueria ene2ciar comsua presença. ; homem! na verdade! não o "uis e não tinha

utilidade dele. *limentar mais umaoca em tempo de escassez não é coisa $ácil. *#ora tinhatra alho! era #uardador de porcos! "ue na

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9vista dos ?udeus era a ocupação mais desprezada! sendo "ueprecisava dormir no chi"ueiro. Aas acomida "ue rece ia do patrão era tão pouca "ue não lhesustentava o corpo e a vida. Em poucotempo se viu reduzido a tantas di2culdades! "ue se teria sentido$eliz se pudesse encher seudespo?ado est@ma#o com cascas! as va#ens duma $ruta silvestre!ou se?a da al$arro eira. Bsto era acomida dos porcos "ue ele cuidava. Era lhe! contudo! ne#ada!até mesmo! a comida #rosseira dosanimais. Este é o resultado do pecado. Ele! não s< enver#onha aopecador! mas leva destruiçãotanto do corpo como da alma. ; pecador precisa desco rir"uanta miséria e an#ústia traz so re simesmo! "uando a andona ao Cenhor! ao seu 1eus. Em seuin$ortúnio se v3 a andonado! tanto por1eus como pelo homem! não tem con$orto nem apoio! mas o

a ismo do desespero se a re sua$rente. ;u! "uando parece "ue a $ortuna lhe está a sorrir e suaporção são dias ons! então ele! aindaassim! carece de paz em sua mente e de tran"Yilidade em suaconsci3nciaJ Não há paz em sua alma.=elicidade s< é poss:vel em comunhão com 1eus. * andonar aisto si#ni2ca deiDar para trás averdadeira $elicidade.*s últimas misérias e tristezas! "ue se acumularam so re o

?ovem! tiveram al#um e$eito.'ompreendeu a sua situação. 'he#ou ao seu verdadeiro esensato eu. *cordou! como se $osse dumsonho e pesadelo desa#radável. 'om certeza enDer#ou todo seuviver. Novamente começou a ?ul#aras coisas con$orme os padr es duma consci3ncia em orientada.7ecordou os tra alhadores de seupai "ue! "uando comparados sua pr<pria situação tãomiserável! a#ora viviam em a undHncia!tendo mais pão do "ue necessitavam! en"uanto ele! aos poucosmas realmente! estava morrendo de$ome. Cua presunção estava "ue rada! e sua devassidão eracoisa do passado. 1ecidiu voltarimediatamente ao pai e $azer uma con2ssão total e $ranca de seupecado! dizendo "ue trans#rediracontra 1eus no céu a "uem! em primeiro lu#ar! todo e "ual"uerpecado #olpeia! e contra seu pai.Cente sua total indi#nidade! não merecendo nunca mais serchamado 2lho dum pai assim! pois!perdera "uais"uer direitos 2liais. 'aso seu pai $osse tãomisericordioso! o melhor "ue espera érece er um lu#ar como tra alhador contratado na $azenda. Bsto éverdadeira contrição e

arrependimento! "uando o pecador eDamina seu pr<prio coraçãoe ser! reconhece plenamente suastrans#ress es! sem "uais"uer restriç es aceita a punição divina!e está plenamente convicto de sua

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9pr<pria indi#nidade. Nisso não pode haver "ual"uer paliativo enenhum en#ano. *"uele "ueenco re seus pecados não irá prosperar. Aas a"uele "ue oscon$essa e deiDa o terá miseric<rdia!Pr. /0.)4.; retorno! V. $<) E# levantando(se# foi para seu pai. Vinha eleainda longe# quando seu pai oavistou e# compadecido dele# correndo# o a'raçou e 'eiDou. $1) Eo *lho lhe disse Pai# pequeicontra o cAu e diante de tiM Dá n o sou digno de ser chamado teu*lho. $$) O pai# porAm# disse aosseus servos Tra"ei depressa a melhor roupaM vesti(o# ponde(lheum anel no dedo e sandálias nos

pAsM $&) tra"ei tam'Am e matai o novilho cevado. 9omamos erego"iDemo(nos# $+) porque este meu*lho estava morto e reviveu# estava perdido e foi achado. Ecomeçaram a rego"iDar(se. erdadeiro

arrependimento não asta com resoluç es! sua sinceridadeprecisa ser provada com aç es. ; ?ovem! por isso! cumpriu sua intenção imediatamente. 1eiDara olar como um ?ovem or#ulhoso earro#ante! deso ediente e não 2lia. *rrastou se de volta pelaspara#ens tão $amiliares de coraçãohumilde! "ue rantado e contrito. Aas a misericordiosa ondade eo cordial perdão de seu pai $oramainda maiores do "ue ousara esperar! depois do trato "ue! comorapaz! lhe concedera. ; amor dumpai não é destru:do tão $acilmente. Estivera! velho como ?á era!dia ap<s dia! espera no posto deo servação pelo 2lho. Nunca desistira da esperança de v3 loretornar um dia. ; olho terno do pai$oi! por isso! o primeiro a avistar o moço! ainda "ue o mendi#o"ue ?á eirava a inanição ees$arrapado! talvez! s< va#amente se parecia com a"uele ?ovemvi#oroso "ue! pouco tempo antes!de modo tão petulante! voltara as costas ao lar. ; pai viu a tudoisto num relance de olho! mas avisão não o encheu de repulsa! porém! com a mais pro$undapena compassiva. 'aminhar $oi lhedemorado de mais. 'orreu para encontrar seu moço! a raçou o eo ei?ou muito ternamente. *ntesmesmo de o rapaz a rir a oca! o pai leu em seus olhos e emtoda sua apar3ncia o motivo "ue o2zera retornar ao lar. 1everas aceitou a con2ssão de pecados"ue o rapaz $ez! mas ne#ou se a maiseDplicaç es. >al como o arrependimento e con2ssão do rapaz$oram irrestritos! tam ém o perdãodo pai $oi incondicional. ; amor do pai! a"ui retratado! não passadum tipo e retrato pálido do amor

de 1eus aos pecadores! e da sua maneira de lidar com ospecadores arrependidos. Ceus olhos nosuscam. Cua palavra luta com eles para "ue a andonem o trilho

da trans#ressão. Ceu coração//,

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9trans orda de compassiva piedade diante de sua ce#ueira eloucura! poro meio da "ual seprecipitam na miséria! dor e an#ústia. Ele está reconciliado comtodos os pecadores por meio damorte de esus 'risto. No 7edentor ele ?á lhes perdoou todas astrans#ress es. Por isso! "uando eleenDer#a as evid3ncias do arrependimento! então seu coração vaiao encontro deles e so re elesderrama a plenitude de sua miseric<rdia! #raça e ondade.'on2rmada por um ?uramento solene!dá lhes a certeza! de "ue todos os pecados lhes estãoperdoados! e "ue suas trans#ress es ?á $oramarremessadas no mar mais pro$undo. Cuas promessas! destemodo! dão ao pecador t:mido epenitente nova con2ança e cora#em! com as "uais é #erada a $éno $ato "ue novamente $oi aceitocomo 2lho do Pai celestial.

; pai! na imensa ale#ria de sua alma! reinstala o 2lho em todosos direitos de sua condiçãode 2lho. 1eu a al#uns servos "ue acorreram! a ordem deur#entemente retirarem de seu 2lho os$arrapos deploráveis e "ue o vestissem com vestes apropriadas sua posição! pondo lhe um anel deouro no dedo e sandálias di#nas em seus pés. * se#uir deviam

uscar o novilho "ue estava sendoen#ordado e o a atessem e usassem sua carne para uma #rande$esta! visto "ue a $am:lia e todos osdomésticos deviam participar na ale#ria desta ocasião. 1eviamser ressaltados todos os s:m olos dacondição de 2lho! todas as honras devidas ao 2lho da casa. E opai eDp e! apressadamente! "ue esteandarilho! caso eles não o haviam conhecido antes ou não ohaviam reconhecido em seus trapos!era seu 2lho. Estava realmente morto! perdido para todo e"ual"uer em! dado a tudo o "ue éperversão. *#ora! porém! havia retornado vida real! de $ato ?áera 2lho da casa! visto "ue seencontrava e estava na condição dum verdadeiro 2lho emrelação a seu pai. E assim aconteceu "uea $esta $oi imediatamente aprontada! e a cele ração aconteciacom #rande ale#ria. 1a mesma$ormas os 2lhos perdidos de 1eus "ue! de coraç es penitentes!voltam a ele! não são admitidos s<

mera entrada no céu. *o contrário! o perdão de 1eus écompleto. Fá ale#ria no céu so re cadapecador "ue se arrepende.; 2lho mais velho! V. $?) Ora# o *lho mais velho estivera nocampoM e# quando voltava# aoapro imar(se da casa# ouviu a m=sica e as danças. $;) 9hamou

um dos criados e perguntou(lheque era aquilo. $ ) E ele informou Veio teu irm o# e teu paimandou matar o novilho cevado#

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9 porque o recuperou com sa=de. $ ) Ele se indignou e n o queriaentrarM saindo# porAm# o pai

procurava conciliá(lo. $ ) Gas ele respondeu a seu pai @á tantosanos que te sirvo sem Damaistransgredir uma ordem tua# e nunca me deste um ca'rito sequer

para alegrar(me com os meusamigosM &<) vindo# porAm# esse teu *lho# que desperdiçou osteus 'ens com meretri"es# tumandaste matar para ele o novilho cevado. &1) Ent o lherespondeu o pai Geu *lho# tu sempreestás comigoM tudo o que A meu A teu. &$) Entretanto# era

preciso que nos rego"iDássemos e nosalegrássemos# porque esse teu irm o estava morto e reviveu#estava perdido e foi achado. Vm"uadro da pessoa "ue é peculiarmente a$etada! santim@nia epresumida. ; 2lho mais velho! a "uem!aparentemente! ?amais assaltara "ual"uer tentação! estava

ocupado no campo durante todo estetempo! e! provavelmente s< ao anoitecer retornou. Aas "uandoretornou admirou se do alvoroçoincomum e a comoção do lu#ar "ue recentemente havia estadocalmo como um cemitério. ; somdos instrumentos musicais "ue acompanhavam os coros doscantores podia ser ouvido de certadistHncia. Estava tomado de espanto e desa#rado! por"ue um$estival $ora arran?ado sem o seuconhecimento! e! chamando a sim um dos servos! in"uiriu o "uesi#ni2cava tudo isso. ; servorespondeu! tão em como p@de! provavelmente con$orme aparte "ue lhe ca ia na $esta. ; novilho#ordo $ora carneado por"ue o irmão estava novamente em casae estava em. Esta not:cia encheuao mais velho! não s< de desa#rado! mas de ira. >omou contadele um sentimento de a$ronta e deum trato in?usto. No "ue lhe dizia respeito! lavava as mãos"uanto ao imprestável mais ?ovem! "ue!"uanto a ele! podia permanecer perdido e perecer para sempre.En"uanto o pai! contra "uem haviamsido cometidos estes pecados! estava tomado de ale#ria so re o2lho arrependido! o 2lho maisvelho! em seu #3nio mal humorado! nem ao menos "uer servisto na companhia do pr<di#o. Emconse"Y3ncia disso! o pai saiu a ele e lhe ro#ou! mostrandodeste modo tanto amor e paci3ncia aeste rapaz como mostrara ao outro. Eram totalmente irracionaisa ira e todo o comportamento do2lho mais velho. Era conversa maldosa acusar seu pai de nuncalhe ter dado tanto como um ca ritopara providenciar uma $esta para ele e seus ami#os. E seu auto

elo#io de seu servir voluntarioso ede seu respeito s ordens do pai! $oi um ata"ue velado ao irmão.* repreensão d<cil! $eita pelo pai!

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9$oi correta. >udo "uanto o pai ad"uirira! desde a divisão dos

ens! estava sua disposição! para "uea empre#assem se#undo em "uisesse. Aas $oi #eneroso ao 2lhomais velho! mais do "ue suao ri#ação o eDi#ia! pois repartira tudo com ele! e lhe dera todo ouso irrestrito de toda suapropriedade. Por isso! 2nalmente! o admoesta! para "ue seale#re com os demais! visto "ue o mortoretornara vida! visto "ue o perdido $ora encontrado. ; 2lhomais velho é um tipo dos presumidos$ariseus de todos os tempos! "ue sempre se or#ulham de suas

oas o ras e méritos! e "ue! s< acontra #osto! concede a #raça imerecida de 1eus aos po respecadores. Parece "ue nunca lhes tocaas mentes! "ue eles mesmos e tudo o "ue realizam tam émdevem unicamente ondade de 1eus.Nunca lhes ocorreu! "ue o $ato de nunca terem sido tentados até

ao ponto em "ue tantos outros o$oram e ca:ram! é em si mesmo uma #raça imerecida de 1eus.1eus! porém! é muito maismisericordioso! do "ue "ual"uer compreensão humana.'on$orme sua vontade #raciosa! ele dese?a"ue todas as pessoas se?am salvas. Ele se ale#ra! não s< so re oarrependimento de pu licanos epecadores! mas tam ém tenta amolecer os coraç es dosor#ulhosos $ariseus.* pará ola toda se re$ere aos 2lhos e 2lhas pr<di#os de todos ostempos! mostrando ocaminho do arrependimento a todos os pecadores. Aas tam émos "ue cr3em! os verdadeiros 2lhosde 1eus! "ue ?á #ozam a plenitude da #raça de 1eus! devemaprender a lição desta pará ola! ecompreender! de modo sempre mais pleno! o "ue inclui tanto opecado como a #raça. * vida inteirade cada cristão é um cont:nuo arrependimento. erdadeiroscristãos! por meio de diária contrição earrependimento! se a$astam do mundo e de suas atraç es!voltam a 1eus seu Pai! em verdadeira $éoram diariamente por perdão de todas as trans#ress es! e estão$elizes com a eDperi3ncia do amorde 1eus aos pecadores. 'ristãos assim re?u ilarão de coração!sempre "uando um 2lho ou 2lhapr<di#o retorna e pede por aceitação. 1ar lhe ão uma recepção"ue é con$orme a vontademisericordiosa de 1eus! nunca se es"uecendo "ue cada um "ueé salvo rece e esta miseric<rdia damesma maneira! como o ladrão na cruz! isto é! por #raça.Resumo: esus ensina aos $ariseus o si#ni2cado do amor de1eus ao "ue está perdido!

contando as pará olas da ovelha perdida! da moeda de prataperdida! e do 2lho pr<di#o.Capítulo 16

Pará'ola do dministrador Cn*el E 4uas 8iç es# Lc. )+. ) )0.//0

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9) Elogiou o senhor o administrador in*el porque se houvera

atiladamente# porque os *lhos domundo s o mais há'eis na sua pr!pria geraç o do que os *lhosda lu". ; administrador in2elencontrou se numa situação muito desa#radável! da "ual s< suaesperteza o poderia livrar. esus!com 2delidade crua! reproduz o mon<lo#o "ue resultou. ;administrador estava num dilema!atormentava sua idéia na usca dum ?eito para sair dadi2culdade. Cer despedido nestascircunstHncias si#ni2cava de#radação. Nenhum outro dono decasa lhe daria um posição noescrit<rio. Precisará contentar se! caso $or achar tra alho! comal#um de pouca responsa ilidade.Cuas idéias se voltam a#ricultura! visto "ue seu tra alho ocolocara em contacto com a atividadea#r:cola. Aas! pessoalmente! não é ro usto o astante para

cavar! e nunca poderia en$rentar isto. *outra alternativa parece ser pedir esmolas! mas sente seenver#onhado $az3 lo. =inalmente!contudo! toca num es"uema "ue poderá $uncionar. Por meiodele! assim espera mesmo a#ora! $ossepara desviar o #olpe ameaçador! ou no caso "ue isso não lhe$osse poss:vel! ainda assim prover umavelhice con$ortável para si mesmo. 'aso $osse perder suaposição e ser de#radado! as pessoas "ueele tem em mente teriam a o ri#ação de aceitá lo em suascasas. Bmediatamente coloca seu planoem eDecução. 'onvoca os devedores de seu patrão ao escrit<rio!um ap<s outro. isto encontrar seainda na administração de todo o ne#<cio! era lhe $ácil $az3 lo.%Estes devedores! emprovavelmente! era a#ricultores "ue pa#avam os arrendamentosem espécie! ou eram pessoas "uehaviam conse#uido suprimento de ens dos esto"ues do dono.&Em am os os casos se#ue o mesmoplano! com as particularidades de cada caso! ainda "ue sãodados s< dois eDemplos. 'om suaorientação! alteraram ou reescreveram suas promiss<rias ded:vida! re#istrando um valor menor do"ue a"uele "ue $ora estipulado ou "ue era devido aoproprietário. Vm homem devia cem medidas!ou uns "uatro mil e duzentos litros! de azeite. * "uantia $oialterada para! tão somente! um "uartodo volume. Vm outro devia cem medidas! ou uns +66 sacos detri#o. * "uantia $oi reduzida paraoitenta. ; o ?etivo do administrador! em cada caso! $oi acertarcom o acaso. Ce este es"uema se$osse mostrar em sucedido! ?á não haveria mais car3ncia nas

contas! visto "ue a entrada seria emmenor do "ue o dono havia ima#inado. Aas! $osse o planodesco erto! estes compromissos de

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9d:vida teriam seu valor le#al! e os devedores deveriam mostrarsua #ratidão! provendo por ele. *té$oi su#erido "ue o administrador $alsi2cara as "uantias dasd:vidas ori#inais e "ue em olsou oeDcedente! e "ue a#ora estava retornando aos números corretosda d:vida. 1e "ual"uer $orma! $oium es"uema esperto. *té o patrão! "uando rece eu in$ormesdesta última proeza do administrador!não p@de evitar certo comentário. Louvou o! não por causa desua in2delidade e $raude! mas porcausa de sua esperteza no #erenciar da situação e nodesem araçar se duma situação tãodesa#radável.* aplicação da pará ola! V. ) E eu vos recomendo 2as rique"asde origem in%qua fa"eiamigosM para que# quando estas vos faltarem# esses amigos vosrece'am nos ta'ernáculos eternos.

1<) Fuem A *el no pouco# tam'Am A *el no muitoM e quem AinDusto no pouco# tam'Am A inDusto nomuito. 11) 4e# pois# n o vos tornastes *Ais na aplicaç o dasrique"as de origem inDusta# quem voscon*ará a verdadeira rique"a 1$) 4e n o vos tornastes *Ais naaplicaç o do alheio# quem vosdará o que A vosso * lição da pará ola realmente começou nasecção anterior! sendo poss:vel "ueo ?ul#amento inte#ral do vers:culo oito $oi dito por esus. ;s 2lhosdeste mundo! as pessoas daépoca e do dia de ho?e em sua #eração ou com respeito suaespécie! são mais sá ios do "ue os2lhos da luz! "ue são os cristãos "ue $oram iluminados peloEsp:rito de 1eus. EDi em muito maisesperteza e ha ilidade de ne#<cio em seus interesses! do "ue os2lhos da i#re?a nos seus.Aani$estam sua sa edoria em relação s pessoas i#uais a eles eem relação a assuntos terrenos.'a e aos cristãos tirar proveito de sua eDperi3ncia e evidenciar omesmo zelo! a mesmaperspicácia! a mesma ha ilidade de ne#ociar em assuntos doreino de 1eus. ; Cenhor mesmo $azuma aplicação da lição! com a"uela 3n$ase tão peculiar a ele

"uanto a mim! di#o vos . ;s cristãosdeviam $azer para si ami#os por meio do mamom da in?ustiça.Aamom! "ue é um termo encontradoem muitas l:n#uas anti#as! si#ni2ca dinheiro. Pois em! temosuma evid3ncia da sa edoria dos2lhos do mundo nisso! "ue $azem provisão para o $uturo! e "ue$azem "ue todas as suasempreitadas de ne#<cio sirvam a este 2m. Livrar a eles e suas$am:lias de "uais"uer preocupaç es!

tão lo#o "ue poss:vel! é o seu alvo! e! por isso! aproveitam cadavanta#em poss:vel para o ter este2m. ;s 2lhos da luz! ao contrário! são muitas vezes tudo! menosenér#icos e dili#entes nas coisas

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9"ue pertencem ao reino de 1eus. B#ualmente! es"uecem "ue o2m se aproDima! "ue deverão prestarcontas ao Cenhor com respeito a suas transaç es comerciais em$avor do Cenhor. *"ui esus! porisso! os admoesta "ue devem conduzir assim seus a$azeres!principalmente os "ue se re$erem aos

ens temporais! como ri"uezas em #eral e dinheiro! "ue!semelhante ao administrador! $açamami#os como seus ens! ou se?a! com o mamom "ue lhes $oicon2ado. 'ristãos certamente irão usarseu dinheiro para o em do reino de 1eus! no esta elecer epropa#ar a i#re?a de esus 'risto pelomundo. ;nde "uer "ue possam! em verdadeira caridade! estarãoativamente interessados em todasas suas $ases. Neste sentido! as con#re#aç es po res! os #entiose outros "ue rece em o ene$:ciodesses investimentos! e os po res e os so$redores da $am:lia da

$é! lhes devem o ri#ação. >odosestes devedores! mais tarde! lhes mostrarão real amizade! nisso!"ue rece erão aos cristãos nasha itaç es eternas. Pois! virá o tempo em "ue ens terrenos edinheiro não mais a?udarão. Bsto tudoé con2ado a cada pessoa s< para o reve espaço do viverterreno. E elas pr<prias precisam deiDareste mundo para trás. Então será demonstrada a sa edoria deseu investimento. Pois todos "uantosrece eram "ual"uer $orma de ene$:cios do dinheiro dos irmãose irmãs cristãs! então $alarão em$avor deles perante o trono de 1eus! apontando para osene$:cios "ue #ozaram a"ui no mundo porcausa da #enerosidade dos mem ros da i#re?a "ue estiveramdispostos a repartir com os menos$avorecidos as posses de ens deste mundo. %>odo em "ue$azem a"ui s pessoas po res! aamizade e os ene$:cios "ue lhes mani$estamos! estas o ras! noúltimo dia! não serão s<testemunhas de "ue nos conduzimos como irmãos e cristãos!mas tam ém serão recompensadas epa#as. Então aparecerá al#uém e louvaráJ Cenhor! esta pessoame deu um casaco! um real! um pão!um copo dUá#ua! "uando estive em necessidade& &< .

esus! porém! tira outras conclus es da pará ola. =idelidade emcoisas pe"uenas eaparentemente insi#ni2cantes é um critério. Cucederá "uea"uele "ue na"uilo "ue é o m:nimomostra o esp:rito correto "ue é a 2delidade! esse tam ém será2el no "ue é maior! en"uanto "ue ocontrário é verdadeiro no caso oposto. *#ora! "uando umapessoa não se demonstra 2el na

administração do dinheiro "ue o Cenhor lhe con2ou durante oreve tempo de sua vida terrena!"uem será tão tolo para con2ar a al#uém! como esse! ne#<ciosde valor e importHncia reaisW ;

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9cuidado e o encar#o de dons e ens espirituais pressup e a2delidade nos ens temporais "ue sãomenos importantes. * $é! "ue aceita a preserva os ens celestes!"ue são todos os dons de 1eusconcedidos pelos meios da #raça! se comprovará no 2eldesempenho dos encar#os terrenos! no usoconsciencioso dos ens terrenos e em miseric<rdia e caridade.*"uele "ue não é consciencioso nouso do dinheiro e dos ens "ue lhe $oram con2ados! dá provas $é$alta de $é e de desprezo aos enscelestes. E se pessoas não são 2éis na administração das coisas"ue pertencem a outrem! "uemestará disposto a dar lhes as "ue realmente são suapropriedadeW Pessoas de posses deste mundosão administradores! são ec@nomos! dos ens de 1eus! os "uaisele lhes con2ou na $orma dedinheiro ou al#o "ue se lhe e"uivale. Bsto envolve

responsa ilidade! e o dia da prestação de contasse aproDima. Iuando 1eus v3 "ue pessoas! como essas! nãopodem ser encarre#adas depropriedades estranhas! então ele irá concluir "ue tam ém nãose lhes pode con2a os dons de sua#raça! "ue são intentadas como sua posse eterna. >odos os donsespirituais! tudo o "ue a herança docéu pressup e! são! ao contrário das posses temporais! donscompletos. Aas estes últimos s< sãoconcedidos a pessoas tais! "ue deram provas de sua $é por meiode o ras "ue comprovaram "ue elassão con2áveis. * presença da $é invariavelmente é demonstradapor meio de o ras de amor.Vma lição so re a co iça! V. 1&) NinguAm pode servir a doissenhoresM porque ou há dea'orrecer(se de um e amar ao outroM ou se devotará a um edespre"ará ao outro. N o podeisservir a 2eus e Ss rique"as. 1+) Os fariseus# que eram avarentosouviam tudo isto e oridiculi"avam. 1?) Gas >esus lhes disse V!s sois os que vos

Dusti*cais e v!s mesmos diante doshomens# mas 2eus conhece os vossos coraç esM pois aquilo queA elevado entre homens# Aa'ominaç o diante de 2eus. 1;) lei e os profetas vigoraramatA >o oM desde esse tempo vemsendo anunciado o evangelho do reino de 2eus# e todo homemse esforça por entrar nele. 1 ) E A&<) ;) Lutero! citado em CtoecRhardt! -i'lische eschichte desNeuen Testaments# $<+.mais fácil passar o cAu e a terra# do que cair um til sequer da lei.1 ) Fuem repudiar sua mulher ecasar com outra# comete adultArioM e aquele que casa com a

mulher repudiada pelo marido#tam'Am comete adultArio. X imposs:vel a um servo estar aserviço de dois patr es! e para servi los

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9de modo apropriado. '$. +. /(. Vm terá seu a$eto e respeito! epor isso os préstimos "ue 8uemdesses sentimentos. ; outro terá sua aversão! se não seu <diomani$esto. Por isso é lhe imposs:velservir aos interesses dos dois. Ce al#uém serve ao mamom!prendendo o coração ao seu dinheiro e sua ri"ueza! e se ele s< tem o o ?etivo de satis$azer seuspr<prios dese?os! então ele não pode! aomesmo tempo! servir tam ém ao Cenhor. Ceu coração está láonde está o seu suposto tesouro. Esteúltimo dito irritou aos $ariseus! "ue estavam presentes e ouvirama pará ola. Eram amantes dodinheiro! sendo co içosos. E por"ue sentiram o a#uilhão daspalavras! tentaram de modo puerilinverter as posiç es contra o Cenhor! torcendo seus narizesdiante dele! zom ando eridicularizando o. Este comportamento dos $ariseus $ez com "ue

esus descompor a petulHnciadeles! e a lem rá los de al#umas outras de2ci3ncias e v:ciosencontrados em seu meio. Eles se

?usti2cavam perante as pessoas! levando uma vida "ue secon$ormava com o padrão eDterior dapiedade perante as pessoas! as "uais não conse#uiam ver seuscoraç es para desco rir a oculta

aiDeza. Aas 1eus olhou para além do verniz da ?ustiça eDterna!e conheceu seus coraç es em todasua imund:cie. Perante as pessoas podem ser muito respeitados!mas perante o Cenhor tanto elescomo todo seu proceder eram a ominação. Em #eral é verdade"ue a2rmaç es moraisconvencionais são o oposto do "ue o $ato real. *s hipocrisias daassim chamada alta sociedade! emmuitos casos! são tais "ue $azem parecer o comportamento daspessoas da classe mais humilde e"ue são sinceras em palavra e ação parecer dourado! "uandocomparado com elas. Aas! mesmoa"ui! a miseric<rdia pro$unda do Cenhor é vis:vel. Pois ele contaaos $ariseus "ue a lei e os pro$etasestavam em vi#or até oão "ue está no limiar do *nti#o com oNovo >estamento. Aas! começandocom oão e desde sua vinda! a #loriosa pre#ação do reino de1eus! como revelado em esus 'risto!se revelou! e todo a"uele "ue! de al#um modo! se interessou!2cou tão dominado com as #l<riasreveladas "ue arremeteu com :mpeto e o tomou $orça. '$. At.)). )/!)4. ; cristão! para entrar noreino! é o ri#ado a lutar com todos os seus dese?os e luDúrias! evenc3 las! e a ne#ar o mundo comtudo "ue o$erece e $ascina.Aas isto não si#ni2ca "ue a lei $oi a

ro#ada. *o contrário! a situação éesta "ue é mais $ácil "ue passem céus e terra – e céus e terrarealmente serão destru:dos – antes "ue

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9tanto como um t:tulo! uma sin#ela marca diacr:tica da escritahe raica! caia por terra. '$. At. ,. )5!)0! 4/. Por isso! tam ém! o sétimo mandamento com o seu ?u:zoso re a co iça continua em vi#or.E os $ariseus tam ém não deviam es"uecer de recordar o seDtomandamento! se#undo o "ualreinava enorme licenciosidade entre eles. ; "ue esus dissera emoutra ocasi es! repetiu o a"uicom 3n$ase. X div<rcio perante 1eus a li ertina dissolução dolaço matrimonial! se#undo o "ual umhomem mandava sua mulher em ora! por "ual"uer motivo "ueele inventava! dando lhesimplesmente um atestado de div<rcio! para então se unir comal#uma outra mulher. E a união comuma mulher "ue! desta $orma! $oi mandada em ora pelo seuesposo! sem uma causa "ue 1eusreconhece para tanto! tam ém é adultério. 1eus não "uer "ue se

o zom e com os casamentos$rouDos e os div<rcios destes últimos dias. ; estado pode! pormotivo de conveni3ncia! permitirmuitas coisas aos 2lhos do mundo! as "uais 1eusin"uestionavelmente condena! mas este $ato nãoin8uencia – e não o pode $azer – a um cristão e nem pode levá loa se desviar se"uer um cent:metroda vontade de 1eus! assim como revelada na lei.O @omem Qico E O Gendigo 8á"aro# Lc. )+. )9 4).Vm contraste em $ortunas! V. 1 ) Ora# havia certo homem rico#que se vestia de p=rpura e delinho *n%ssimo# e que todos os dias se regalavaesplendidamente. $<) @avia tam'Am certomendigo# chamado 8á"aro# co'erto de chagas# que Da"ia S portadaqueleM $1) e deseDavaalimentar(se das migalhas que ca%am da mesa do ricoM e atA osc es vinham lam'er(lhe as =lceras.*inda "ue! para a lição desta hist<ria! não se?a importante se éuma pará ola ou o relato dumacontecimento real! como Lutero o serva! ainda assim a maneirade apresentação indica para a

?usteza da última suposição. Está evidente a conecção entre estanarrativa e a conversaçãoimediatamente anterior. ;s escravos do mamom! pelo seu a usodos dons de 1eus! pela sua máaplicação dos $undos "ue lhes $oram con2ados! o t3m para si astorturas da condenação. ;contraste v:vido "ue perpassa toda a descrição devia ser notadoJVm certo homem rico $ez seu ocostume de vir tra?ado de roupas as mais caras! púrpura e linhomacio- além disso vivia de modoespl3ndido a cada dia e se entre#ava completamente aos

deleites e an"uetes. 1outro lado! umhomem po re! cu?o nome Lázaro con2ança em 1eus $oipreservado! vivendo na es"ualidez da

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9pior po reza! deitado ?unto ao portão de entrada da propriedadedo homem rico! sendo os trapos deroupa insu2cientes para enco rir lhe as úlceras "ue lhe haviam

rotado do corpo por causa dascondiç es insalu res de vida e devido ao alimento inade"uado!mas satis$eito com as mi#alhas!pelas "uais ansiava! "ue ca:am da mesa do homem rico. ;s cãeseram mais compassivos do "uea"uelas pessoas "ue o enDer#avam em sua miséria! pois! aomenos! vinham e lhe lam iam asúlceras. Vm s< vivia para si mesmo para os deleites e $austos docorpo. iu! talvez! o mendi#o "ueal#uém depositara ?unto sua porta! ao entrar e sair ou "uandopassava em sua 2na carrua#em! masnão prestou atenção a ele e em suas condiç es. =atosdesa#radáveis inter$erem nos deleites da vida.%Iuando olhamos a este homem rico! se#undo os $atos da $é!

então encontramos um coração e umaárvore da impiedade. Pois! o evan#elho o reprova por"uediariamente $este?ava suntuosamente e setra?ava esplendidamente! "ue por nenhuma razão eraconsiderado um pecado tão #rave.... Aas estehomem rico não é reprovado por"ue tinha comida oa e roupaslindas! pois muitos santos! reis erainhas de outrora usavam vestes 2nas! como Calomão! Xster!1avi! 1aniel e outros- mas! por"uecolocou neles o seu coração! ele os dese?ava! ape#ou se a eles eos escolhera! tinha neles toda suaale#ria! dese?o e prazer! e os tornou em seu :dolo& &1 .;utro contraste! V. $$) conteceu morrer o mendigo e ser levado

pelos anDos para o seio de 'ra oM morreu tam'Am o rico# e foi sepultado. $&) No inferno#estando em tormentos# levantou osolhos e viu ao longe a 'ra o e 8á"aro no seu seio. $+) Ent o#clamando# disse Pai 'ra o# temmiseric!rdia de mimU e manda a 8á"aro que molhe em água a

ponta do dedo e me refresque al%ngua# porque estou atormentado nesta chama. $?) 2isse#

porAm# 'ra o Jilho# lem'ra(te de querece'este os teus 'ens em tua vida# e 8á"aro igualmente osmalesM agora# porAm# aqui# ele estáconsoladoM tu# em tormentos. $;) E# alAm de tudo# está posto umgrande a'ismo entre n!s e v!s# desorte que os que querem passar daqui para v!s outros n o

podem# nem os de lá passar para n!s.*"ui os destinos são invertidos violentamenteJ o servo de 1eusem $elicidade! o servo do mamomem miséria. ; mendi#o morreu! 2nalmente sucum iu so acom inação de en$ermidade e $ome.

Cua morte! porém! provocou uma em aiDada do céuJ $oicarre#ado pelos an?os ao re#aço de* raão. NotemosJ * $elicidade do céu é tão ineDprimivelmentemaravilhosa "ue lin#ua#em

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9humana! nem de lon#e! é capaz de descrever suas #l<rias. Porisso é usada esta circunscrição – ore#aço de * raão! como o pai de todos os 2éis. *"uele "ue nãotivera um s< ami#o no vastomundo! a "uem as pessoas! até! se ne#avam tocar! ?á $oirece ido de modo ?u iloso no lar eterno eencontrou um lu#ar de honra ao lado de * raão! reclinando emseu colo! assim como o disc:puloamado reclinara no colo de esus. Porém! o relato da morte e do$uneral do homem rico éeDtremamente po re e ma#roJ morreu e $oi enterrado. Esta é aavaliação "ue 1eus vida da"uele"ue dissipou no servir a si mesmo tudo "ue 1eus lhe dera. Este éo o ituário de 1eus. Iual!contudo! é a continuaçãoW No in$erno! onde se encontrava suaalma! o anterior rico achou se emtorturas! em a#onia ineDprim:vel! "ue! em contraste! era tão

#rande como era #rande a $elicidade deLázaro! a "uem enDer#ava. Em sua dor e miséria clamou poral:vio! pedindo a * raão para "uetivesse piedade dele e enviasse Lázaro trazendo! ao menos! umpin#o de á#ua em seu dedo! paraacalmar a sede ardente e $e ril "ue consumia a alma sempre tãomimada. *nsiava e implorava por!ao menos! um pouco de re$ri#ério! por causa da chama "ue oacometia com as dores mais severas.NotemosJ *#ora o homem rico podia – e realmente o $azia –reparar em Lázaro! a#ora podiasuplicar por um $avor das mãos da"uele "ue seus dedos luDentosrecusavam tocar! "uando vivo. ;pedido patético! porém! é ne#ado. 1e $ato! * raão o chama 2lho!pois o é con$orme a carne! e se2rmara neste parentesco carnal! não há! contudo! "ual"uerparentesco espiritual entre eles. 1evia&1) )Lutero! 11. 11 ;.lem rar se "ue rece era tudo "uanto "uisera! todas as coisas

oas da vida! en"uanto vivia so re aterra. Cervira ao mamom! e o mamom o recompensara con$ormelhe é pr<prio. *#ora a posição deLázaro e do homem rico estava invertidaJ a"uele rece eucon$orto! e este tortura. * situação eraa solutamente ?usta. E! mesmo "ue * raão tivesse estadodisposto a atender os ro#os do po remiserável no in$erno! não havia "ual"uer possi ilidade paracumprir seu pedido! visto haver uma

recha pro$unda! um a ismo intranspon:vel! entre o lu#ar dosenditos e o dos condenados!

solidamente localizado! "ue eDclu:a "ual"uer possi ilidade decomunicação. 1esta $orma! mesmo

"ue a"uele "ue nunca praticara a humildade e a#ora suplicahumildemente! não há chance! e suaúltima esperança se $oi.

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9;uvindo Aoisés e os pro$etas! V. $ ) Ent o replicou Pai# eu teimploro que o mandes Sminha casa paterna# $ ) porque tenho cinco irm osM para quelhes d, testemunho a *m de n ovirem tam'Am para este lugar de tormento. $ ) Qespondeu

'ra o Eles t,m GoisAs e os profetasMouçam(nos. &<) Gas ele insistiu N o# pai 'ra oM se alguAmdentre os mortos for ter com eles#arrepender(se( o. &1) 'ra o# porAm# lhes respondeu 4e n oouvem a GoisAs e aos profetas# t o

pouco se dei ar o persuadir# ainda que ressuscite alguAm dentreos mortos. Vma mudançaestranha ocorrera no homem rico. *nteriormente cuidara s< de simesmo e da #rati2cação de seuspr<prios dese?os! a#ora! porém! "uando é demasiado tarde! elerecorda compromissos e ondades"ue anteriormente devia ter mostrado aos seus parentes. ;

arrependimento dos condenados noin$erno pode ser mil vezes sincero e completo! mas então é tardedemaisT ; po re in$eliz envia umase#unda petição por so re a recha pro$unda. Iuer "ue Lázarose?a enviado de volta ao mundo!como um esp:rito do mundo dos mortos! para advertir seus cincoirmãos! para "ue nãocompartilhassem do seu $ado medonho. Lá onde a $é e acon2ança $oram eDpulsas! lá descrença esuperstição são a undantes e viçosas. Iuando a palavra da lei edo evan#elho de 1eus $oramdeclarados insu2cientes! dando se $avor ao pseudo iluminismodo século vinte! lá o espiritualismo!tanto o real como o "ue se parece! é louvado como uma soluçãoe salvação. Por isso * raão lhe dáum ocado de in$ormação muito necessária. * velha e sadiadoutrina! a palavra escrita de 1eus! é anorma e re#ra única e se#ura de doutrina e vida. Aoisés e ospro$etas estavam dispon:veis aosirmãos! sendo lidos em todas as sina#o#as no dia de sá ado.Iue os irmãos procurassem lá pelaverdade! e nada mais seria necessário. Ce os irmãos na"uelesdias! se as pessoas de nosso tempo!não "uiserem acatar Aoisés e os pro$etas! se não "uiseremse#uir a palavra e acatar seus ensinos eadvert3ncias! em como suas admoestaç es e promessas! entãonão há mais esperança. * palavra éuma luz para os pés de cada um "ue usca a verdade! Cl. ))9.)6,. NotemosJ ; in$erno não é uma2cção ou uma ima#inação doentia! mas o in$erno é realT Ceustormentos são terr:veisJ X uma chamaconsumidora! mas "ue nunca destr<i. X sede "ue não por ser

atenuada por uma #otinha dUá#ua. Xter a ha ilidade de ver a $elicidade dos santos no céu! mas nãoter a menor possi ilidade de al#uma

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Paul E. Kretzmann – Lucas 9vez tornar se participante desta $elicidade. X não rece erli ertação ou salvação das torturas doin$erno. >oda a "ual"uer esperança se $oi para sempre.Resumo: esus conta a pará ola do administrador in2el e ?untavárias liç es para os

disc:pulos e para os $ariseus! e relata a hist<ria do homemrico e do mendi#o Lázaro.