O revestimento dos animais

O revestimento tem funções importantes para os animais como proteção, isolamento e até atração de parceiro sexual.

Os anfíbios, como rãs, salamandras e cecílias, caracterizam-se por terem a pele nua. As aves, por sua vez, têm penas

a revestir o corpo. Existem diferentes tipos de penas quanto à função: as penas de voo, de aquecimento (plúmulas) e

de revestimento (tectrizes). Quanto à localização das penas no corpo da ave, distinguem-se as retrizes - penas da

cauda que direcionam o voo como um leme -; e as rémiges, presentes nas extremidades das asas, funcionam como

pás durante o voo. Em algumas aves, como por exemplo o pavão, as cores das penas estão diretamente relacionadas com a atração de parceiro sexual.

Na classe dos répteis estão as tartarugas, serpentes, crocodilos, lagartos e tuataras. Apresentam o corpo revestido por

escamas, que são epidérmicas, ou seja, caem ao longo da vida do animal para dar lugar a escamas novas, através do

processo a que chamamos de “muda”. As escamas têm como principal função proteger o organismo do exterior e evitar

as perdas de água. Os peixes também têm escamas, mas estas são dérmicas, não existe um ciclo de muda.

Os invertebrados, como é o caso dos insetos, possuem exosqueleto constituído por quitina; os crustáceos como os caranguejos e as lagostas, têm revestimento de quitina e cálcio; e tanto os insetos como os crustáceos sofrem mudas.

Este exosqueleto, para além de evitar as perdas de água, protege os indivíduos de agressões do meio exterior.