1º TRABALHO DE AVALIAÇÃO - FONTES
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
INSTITUTO DE TECNOLÓGIA
FACULADE DE ENGENHARIA MECÃNICA
LABORATÓRIO DE SOLDAGEM
PROFESSOR: ALEXANDRE SALDANHA / GILCIMAR PEREIRA
FABIO DOURO DE SOUZA / 03021009601
FONTES PARA SOLDAGEM A ARCO VOLTAICO
BELÉM
2013
Sumário
1. INTRODUÇÃO .............................................................................................................................. 1
1.1. Processos de fabricação ............................................................................................................ 1
1.2. Requisitos básicos .................................................................................................................... 2
1.3. Características estáticas ............................................................................................................ 3
1.4. Características dinâmicas ......................................................................................................... 3
1.5. Ciclo de trabalho ...................................................................................................................... 4
1.6. Tensão em vazio ....................................................................................................................... 5
2. TIPOS DE FONTES ...................................................................................................................... 5
2.1. Fontes transformadoras ............................................................................................................ 6
2.2. Fontes retificadoras .................................................................................................................. 6
2.3. Fontes eletrônicas ..................................................................................................................... 7
3. FONTES ELETRÔNICAS ............................................................................................................ 7
3.1. Fonte tiristorizada..................................................................................................................... 7
3.2. Fonte transistorizada ................................................................................................................ 9
3.2.1. Fonte transistorizada analógica ........................................................................................ 9
3.2.2. Fonte transistorizada chaveada .......................................................................................10
3.3. Fonte inversora .......................................................................................................................11
REFERÊNCIAS .....................................................................................................................................14
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1. INTRODUÇÃO
1.1. Processos de fabricação
Dentro dos processos de fabricação temos os processos de soldagem, que está inserido
nos processos metalúrgicos onde são aplicadas temperatura acima das temperaturas de fusão e
tem como principal objetivo a união de duas ou mais peças.
Devido a sua versatilidade e simplicidade dos equipamento a soldagem é um processo
essencial e largamente utilizado na construção de estruturas de aço e em diversos setores
industriais, tais como o automobilístico, naval, construção civil, aeronáutico, etc.
Basicamente os equipamentos utilizados são uma fonte e o eletrodo, que em sua grande
maioria no Brasil é utilizado o eletrodo revestido. Nas últimas décadas tem ocorrido inúmeras
pesquisas para o desenvolvimento dos processos de soldagem a arco elétrico.
A Figura 1 ilustra um fluxograma como vários processos de fabricação
Figura 1 – Fluxograma dos processos de fabricação
Processos de Fabricação
Processos Mecânicos
Aplicação de Tensões (σ)
Conformação Plástica
σ<σruptura
Forjamento
Extrusão
Laminação
Trefilação
Conformação por Usinagem
σ>σruptura
Convencional
Torneamento
Fresamento
Plainamento
Retificação
Não convencional
Jato D'água
Laser
Plasma
Ultrasom
Processos Metalúrgicos
Aplicação de Temperaturas (T)
Conformação por Solidificação
T>Tfusão
Fundição
Lingotamento
Soldagem
Conformação por Sinterização
T<Tfusão
Metalúrgia do Pó
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Grande parte dos processos de soldagem necessitam da geração de elevadas
temperaturas pontuais que permitam a união dos metais, para tal é necessário um certo tipo de
fonte geradora de calor. Para esta geração de calor faz-se necessário a utilização de um
equipamento apropriado para fornecer tensão e corrente, a este damos o nome de fonte para
soldagem ou simplesmente máquina de solda.
Basicamente existem três tipos de fontes empregadas na soldagem à arco elétrico, fonte
transformadora, fonte retificadora e fonte eletrônica, a seguir abordaremos resumidamente cada
tipo de fonte. No presente trabalho vamos nos ater às fontes eletrônicas para soldagem à arco
voltaico.
1.2. Requisitos básicos
Para a escolha da fonte deve ser levado em conta algumas condições, existem três
requisitos básicos para a seleção da fonte de energia utilizada na soldagem a arco voltaico.
Produzir saídas de corrente e tensão a níveis com características adequadas para o
processo de soldagem;
Permitir o ajuste adequado dos valores de corrente e/ou tensão para aplicações
específicas;
Controlar a variação e a forma de variação dos níveis de corrente e tensão de acordo
com os requerimentos do processo de soldagem e aplicação.
Outros parâmetros que também devem ser considerados no que diz respeito ao projeto
da fonte, adicionalmente temos:
Que assegurar a conformidade com as exigências das normas e códigos que estejam
relacionados à sua funcionalidade e principalmente a segurança;
Apresentar resistência e durabilidade em ambientes fabris, assegurando uma instalação
e operação simples e segura;
Ter interação e controles de fácil manuseio, para facilitar a utilização e compreensão do
usuário;
Com o avanço da tecnologia, deverá possuir interface ou saída para sistemas
automatizados, quando for necessário.
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1.3. Características estáticas
O funcionamento de uma fonte de energia para a soldagem, depende das características
cinemáticas e dinâmicas, ondem ambas contribuem para a estabilidade do arco voltaico e a
aplicação da máquina de soldagem para um determinado processo.
As características estáticas são pertinentes aos valore médios da corrente e da tensão de
saída da fonte devido ao resultado da aplicação de uma carga resistiva.
Podemos identificar as características estáticas através dos gráficos obtidos em testes
com cargas resistivas e que normalmente são fornecidas pelo fabricante do equipamento. A
curva característica fornece a classificação da fonte, podendo ser de corrente constante ou de
tensão constante.
A Figura 2 exibe a curva característica para a corrente e tensão constante,
respectivamente, bem como às curvas das máquinas, curvas características do arco e o ponto de
operação da fonte.
Figura 2 – Curvas características. (a) corrente constante e (b)tensão constante
Fonte: Soldagem: fundamentos e tecnologia
1.4. Características dinâmicas
As variações transientes de corrente e tensão geradas pela fonte devido sua resposta as
mudanças durante os processos de soldagem estão relacionados às características dinâmicas.
Para caracterizar as variações transientes é muito difícil, quando comparada à
caracterização estática, devido aos intervalos de tempo serem muito curtos.
A importância das características dinâmicas está relacionada a:
Abertura do arco;
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Mudanças rápidas no comprimento do arco;
A transferência de metal através do arco;
A extinção e reabertura do arco em cada meio ciclo de corrente para o caso de soldagem
com corrente alternada
1.5. Ciclo de trabalho
O ciclo de trabalho ou fator de trabalho, como também é conhecido, é a relação entre o
tempo de operação ou tempo de arco (𝑡𝑎𝑟𝑐𝑜) permitido durante um intervalo de teste (𝑡𝑡𝑒𝑠𝑡𝑒). O
tempo de teste é normalmente estipulado em 10 minutos. Através da equação abaixo é possível
estipular o ciclo de trabalho.
𝑪𝒕 =𝒕𝒂𝒓𝒄𝒐𝒕𝒕𝒆𝒔𝒕𝒆
∗ 𝟏𝟎𝟎%
Para uma fonte com 𝐶𝑡 = 40%, por exemplo, significa que a cada 10 minutos a máquina
de solda pode operar por até 4 minutos.
Isto é importante para a proteção dos componentes internos das fontes, pois com a
utilização prolongada os mesmos tendem a aquecer demasiadamente, devido a passagem da
corrente, ou seja, quando o equipamento não está operando o mesmo tende a resfriar. Respeitar
o ciclo de trabalho significa minimizar o aquecimento interno e garantir que a vida útil das
fontes não seja reduzido drasticamente.
A Figura 3 ilustra os ciclos de aquecimento e resfriamento interno durante a operação
de uma fonte.
Figura 3 – Ciclos de aquecimento e resfriamento interno
Fonte: Soldagem: fundamentos e tecnologia
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1.6. Tensão em vazio
A tensão em vazio ocorre quando a fonte não está submetida a nenhuma carga, ou seja,
corrente igual a 0. Independentemente do tipo da característica estática da fonte, a mesma
sempre fornecerá uma tensão em vazio para cada ajuste, a qual será maior ou igual à tensão de
trabalho.
Quanto maior a tensão em vazio da fonte, mais fácil é a abertura e a manutenção do
arco, em contra partida o risco de choque elétrico também é maior. Essa tensão varia entre 50
e 90 V.
2. TIPOS DE FONTES
A fonte de energia representa um papel fundamental na geração de uma corrente de
energia constante, mesmo ocorrendo variações na distância do arco e na tensão elétrica, esta
exigência deve-se ao fato de a maioria das aplicações serem manuais, onde a destreza e
habilidade dos soldadores são fundamentais para a manutenção do arco.
A fonte de potência deve ser selecionada para atender a demanda requerida e
particularidades de cada processo bem como manter o arco estável.
Podemos diferenciar as fontes a arco voltaico em dois tipos principais:
Fontes convencionais: onde os ajustes são feitos apenas para as características estáticas,
a Figura 4 mostra os principais tipos de fontes convencionais;
Figura 4 – Classificação das fontes convencionais
Fonte: Soldagem: fundamentos e tecnologia
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Fontes eletrônicas: sendo usados elementos da eletrônica de potência para o controle
não apenas das características estáticas, mas também as características dinâmicas.
2.1. Fontes transformadoras
Fontes transformadoras são equipamentos que transferem a energia elétrica de um
circuito de corrente alternada para outro através de um campo magnético sem modificar a
frequência, mas, dependendo de sua construção, levando a um aumento ou redução da tensão,
porém fornecem exclusivamente corrente alternada. São as mais simples de todas, sendo muito
barata.
Figura 5 – Fonte transformadora
Fonte: http://www.fg.com.br, acessado em 03/10/2013
2.2. Fontes retificadoras
Fontes retificadoras são do tipo transformador-retificador, que possuem semicondutores
e possibilitam a transformação de corrente alternada para corrente contínua, usando para isto
uma ponte de diodos. Essas fontes possuem CC e CA e em geral a alimentação da fonte é
trifásica e, mediante uma ponte retificadora de Greatz, obtém-se uma onda de saída monofásica.
Figura 6 – Fonte retificadora
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Fonte: http://www.esab.com.br, acessado em 03/10/2013
2.3. Fontes eletrônicas
As fontes eletrônica é o objeto de estudo deste trabalho, a seguir abordaremos com mais
ênfase, porém resumidamente iremos diferenciá-las das fontes convencionais.
Em comparação com as fontes convencionais as fontes eletrônicas possuem um
desempenho superior, apresentando uma resposta dinâmica e reprodutibilidade muito elevadas.
Outra vantagem está na interface mais fácil com equipamentos periféricos automatizados, além
de poderem ser programadas
A redução de peso e dimensões, também são características marcantes das fontes
eletrônicas, porém seu alto custo e manutenção mais complexas são as principais desvantagens
quando relacionado com as fontes convencionais.
3. FONTES ELETRÔNICAS
3.1. Fonte tiristorizada
Máquinas de soldagem tiristorizadas apresentam um desempenho muito superior que as
fontes convencionais, pode ser considerada a primeira fonte eletrônica e é muito utilizada
quando comparada à outras fontes eletrônicas, devido sua robustez para a utilização em
ambientes fabris abertos, simplicidade na construção do equipamento de soldagem e a
possibilidade de controlar a saída da fonte com pequenos sinais eletrônicos.
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O tiristor ou retificador controlado de silício (SCR) pode ser considerado como um tipo
de diodo chaveado, onde a condução da corrente no sentido de baixa resistência elétrica do
tiristor se inicia quando um sinal baixo é enviado a uma conexão adicional do dispositivo,
podendo ser denominado como um gatilho.
A Figura 8 a ilustra um diagrama esquemático de uma fonte tiristorizada monofásica.
Figura 8 – Diagrama esquemático de uma fonte tiristorizada monofásica
Fonte: Soldagem: fundamentos e tecnologia
A velocidade de resposta deste tipo de fonte é limitada devido a anulação da corrente
antes do gatilho ser acionado novamente, mesmo com este inconveniente e com controles da
distorção da saída da corrente o desempenho e muito superior às fontes convencionais, o
controle da distorção é feito com o uso de alimentação trifásica e filtros, como capacitores ou
indutores.
Figura 9 – Fonte tiristorizada
Fonte: http://www.esab.com.br, acessado em 03/10/2013
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3.2. Fonte transistorizada
As fontes transistorizadas podem ser divididas em dois tipos, transistorizadas analógicas
e fontes transistorizadas chaveadas.
3.2.1. Fonte transistorizada analógica
O funcionamento de uma fonte transistorizada analógica, ou series regulators, consiste
na operação em série dos transistores, que é um componente eletrônico onde a saída da corrente
é controlada pelo ajuste de uma pequena corrente atravessando uma de suas conexões,
denominado “base”, com um transformador-retificador. Esta operação conjunta controla
continuamente a saída da fonte através de uma corrente de base menor que seu valor de
saturação.
A Figura 10 exibe o princípio citado anteriormente, já a figura 11 mostra o
funcionamento do transistor, que pode ser comparado a um sistema hidráulico, onde a passagem
de água ou a corrente no caso do transistor que passa no duto principal é controlada por uma
válvula acionada por uma pequena vazão de água em um duto secundário.
Figura 10 – Princípio de funcionamento de uma fonte transistorizada analógica
Fonte: Soldagem: fundamentos e tecnologia
Figura 11 – Sistema hidráulico análogo a um transistor de potência
Fonte: Soldagem: fundamentos e tecnologia
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O transistor pode operar com uma resistência variável ou uma chave liga-desliga. A
chave liga-desliga opera somente em dois níveis de corrente de base (𝐼𝑏), ou seja, 0 quando
desligado e 𝐼𝑠𝑎𝑡 quando ligado, isto é mostrado nas Figuras 11 (a) e 11 (c). Variando o valor da
corrente de base entre 0 e 𝐼𝑠𝑎𝑡 controlamos a saída da corrente, ver a Figura 11 (b).
Figura 12 – Fonte transistorizada analógica
Fonte: http://www.esab.com.br, acessado em 03/10/2013
3.2.2. Fonte transistorizada chaveada
Podendo também ser denominada de “choppers”, as fontes transistorizadas chaveadas
tem como diferencial em relação às fontes transistorizadas analógicas, a utilização dos
transistores como chaves, controlando a saída da fonte a uma elevada velocidade pelo tempo
que os mesmos permanecem abertos ou fechados.
A utilização de transistores como chaves, possibilita elevar de forma significativa a
eficiência da fonte, bem como utilizar o ar como sistema de refrigeração. Como consequência
pode-se projetar fontes mais baratas devido a construção mais simples, com menores dimensões
e um menor número de transistores.
Como a frequência do chaveamento é muito elevada, o processo gera um baixo ruído na
saída da máquina de solda, outra vantagem desta alta frequência é a velocidade de resposta da
fonte, sendo mais rápidas que as fontes convencionais.
A Figura 13 ilustra o circuito de fontes transistorizadas chaveadas, podemos observar
que o mesmo é semelhante ao das fontes transistorizadas analógicas.
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Figura 13 – Princípio de funcionamento de uma fonte transistorizada chaveada
Fonte: Soldagem: fundamentos e tecnologia
Figura 14 – Fonte transistorizada chaveada
Fonte: http://www.imc-soldagem.com.br/larry_flex.html, acessado em 03/10/2013
3.3. Fonte inversora
As fontes inversoras visam melhorar a eficiência das máquinas de soldagem, elas
trabalham com frequências muito elevadas o que possibilita a redução do tamanho das fontes,
devido a redução nos tamanhos dos transformadores. Outra vantagem das fontes inversoras está
relacionado à redução significativa no consumo de energia elétrica. A velocidade de resposta
bastante elevada também é uma grande vantagem.
O princípio de funcionamento consiste na retificação da corrente alternada da rede, em
seguida, no inversor a corrente contínua de tensão elevada é convertida em corrente alternada
de alta frequência, variando basicamente entre 5 e 50 kHz. A próxima etapa é a redução da
tensão, como a frequência é muita alta, um pequeno transformador é capaz de reduzir com
bastante eficiência.
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Para a obtenção de uma corrente contínua para o processo de soldagem na saída do
transformador a mesma passa novamente por outro retificador.
A figura 15 mostra esquematicamente o funcionamento de fontes inversoras.
Figura 15 – Princípio de funcionamento de uma fonte inversora
Fonte: Fonte LHN 220i Plus - 50/60Hz - Catálogo ESAB
Como este processo provoca muito ruído, são instalados reatores ou capacitores para a
diminuição deste ruído.
Para efeito de comparação com fontes tiristorizadas a figura 16 mostra a variação da
corrente de soldagem durante a abertura do arco.
Figura 16 – Fonte transistorizada chaveada
Fonte: Soldagem: fundamentos e tecnologia
A figura 18 ilustra uma vista explodida com os principais componentes de uma fonte
inversora para soldagem com eletrodos revestidos e TIG.
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Figura 18: Vista explodida de uma fonte inversora
Fonte: Fonte LHN 220i Plus - 50/60Hz - Catálogo ESAB
Figura 19 – Fonte transistorizada chaveada
Fonte: http://www.esab.com.br, acessado em 03/10/2013
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REFERÊNCIAS
FERRARESI, Dino. Fundamentos da Usinagem dos Metais. Editora Edgard Blücher LTDA.
São Paulo, SP, 1977.
MARQUES, Paulo Villani, MODENESI, Paulo José & BRACARENSE, Alexandre
Queiroz. Soldagem: fundamentos e tecnologia. 3 ed. Minas Gerais: UFMG Editora. 2009.
WAINER, Emilio; BRANDI, Sergio Duarte; HOMEM DE MELLO, Fabio Decourt (Coord.). Soldagem: processos e metalurgia. São Paulo: E. Blücher, 1995-2005
Modern Welding Technology, 4a edição, H. B. Cary, Prentice Hall, cap. 10, 1998
http://pt.wikipedia.org/wiki/Soldagem_a_arco_el%C3%A9trico_com_eletrodo_revestido,
acessado em 27 de setembro de 2013.
http://www.esab.com.br/br/por/Produtos/equipamentos/index.cfm, acessado em 27 de
setembro de 2013.
http://www.labsolda.ufsc.br/, acessado em 27 de setembro de 2013.
http://www.drmsoldas.com.br/templates/drm/index.php?urlPage=downloads&idDwn=14,
acessado em 28 de setembro de 2013.
http://www.infosolda.com.br/component/search/?searchword=fontes&searchphrase=all&Item
id=121, acessado em 29 de setembro de 2013.
http://www.metalica.com.br/index.php, acessado em 29 de setembro de 2013.