1979 - Memoria Chilena · d d %+ La lluvia me confunde 10s sentidos y me encuentro en la luna ......
Transcript of 1979 - Memoria Chilena · d d %+ La lluvia me confunde 10s sentidos y me encuentro en la luna ......
Pr imera E d i c i 6 n : A b r i l de 1979
Diseii6 l a E d i c i 6 n y Por tada EDWARD ROJAS VEGA
G r d f i ca : Edward Rojas Mar i o Vel asquez
EDlClONES AUMEN Casilla 251 C a s t r o Chilo6
MENCl
CARLOS A TRUJILLO
?
Entr6 a la vida como por descuido
del porter0 per0 deb: quedarme
Y pagar todas las consecuencias.
d d
%+ La lluvia me confunde 10s sentidos y me encuentro en la luna abrazdndote, mirando las Gltimas canas que me han nacido, en el fondo de tus ojos, y no tienes ojos, y las veo en tus cabellos desatados en el aire selenita,
..
y se apaga el aire. .,
Las maiianas A eso de las siete en el invierno Cuando todas las golondrinas Se han reunido a dormir Bajo nuestras almohadas Son extraordinarias hermosas.
Las mura l las en l a s c a l l e s estaban l l e n a s de corazones y de nombres
de garabatos s i n f i rma y s i n fecha
d ibu jos obscenos borrados por l a l l u v i a , mas, l a pd t i na de l tiempo
no ha borrado s i q u i e r a e l recuerdo de tus suspi ros
de l i j l t i m o inv ie rno .
Ayer me puse a recordar mis sueiios Fue como enfrentarme
A un l i b r o de defunciones.
Porque todos 10s d i a s no son martes n i l a sonr isa
t i e n e v ida e te rna
Te p i d o que no I I I U ~ V ~ S
esta pdgina E l r e l o j se detuvo
en es ta pdgina E l t iempo se detuvo
en es ta pdgina Con 10s brazos a b i e r t o s
y en c u c l i l l a s .
9
La v i d a c o r r e con secre tos gastados como ese ga t0 que o l v i d 6 su sombra
su c o l a su, v ida .
Cuando no se posee nada MADA
@’ es w- i a
Dud0 s i soy aquel que veo en e l fondo de l espejo. i No serd todo una f a r s a ? y-
A q /
i d
‘B P R E H I S T O R I A
un hacha de p i e d r a se c l a v 6 en e l espacio t ransparente s i l b 6 en e l s i l e n c i o de 10s rnudos s i g l o s
Una l l u v i a de luc ig rnagas estaba prepardndose.
10
Y con esa cinta que cuelqa siempre de t u p e l 0
e res m5s hermosa que l a ma’s herrnosa
de las cometas.
La vida es u n semicirculo que se c ie r ra .
Siempre estrechando en el pecho t u cuaderno
y yo s6 que entre esas hojas y t u pecho h a y u n nombre escondido ...
y no es e l mio.
De pronto l a precjunta abr i6 sus p6talos
enca rnados y v i tus ojos en el fondo.
11
No encuentro l a pa labra es como s i se me hubiesen r o t o 10s b o l s i l l o s .
L o s codos hacen agua por l a s noches ( DATO PARA E L GASFITER )
EL EMENTAL
que cuando l a s m i r o f i j a m e n t e abren 10s ojos o t r a s 10s c i e r r a n .
Yay muchachas B
I r ,
L g -
/Ando conmigo mismo Me paseo Y c a s i s i n pensar lo Me recuerdo.
LA P O E S I A ES UNA CANALLADA A L SENTIDO COMUN.
12
Y no niegues que e x i s t e s i Para Q U ~ ?
Debes comprender Que l a v i d a
Es so lo una mala jugada. 'i "
z B Guerra
a muerte a l a t e l e g r a f i a s i n h i l o s 1 V I VAN LA5 PALOMAS MENSAJERAS !
b- -- , I
I ' I '
.it-.
Podr ia h o y Nacer una mariposa
En m i pafiuelo 5 i n pensar los dos veces Le h a r i a un nudo c iego.
Despues de mucho t iempo - f ina lmente -
Logras 1 l e g a r A l a en t rada de l c i e l o
y t e d e s p i e r t a s .
6
A cada r a t 0 e l a r c o i r i s se a l legaba a tus manos, t u cogias sus extremos y jugabas “a1 lazo”.
Como a q u e l l a vez que jugamos a t ransformarnos en pS jaros< i T e acuerdas? Era hermoso como un o l v i d o
Toma l a l l a v e de t u cerebro, i Abre 1 o! No desordenes nada. A lgo mds: Cuidado con caer dent ro c o l i l l a s
de c i g a r r o s .
S6lo por nacer pagu6 c incuenta pesos
Koy cumpl i6 l a fecha de l a l e t ra .
0 a mis padres.
1,
1A
La pa lab ra cay6 a l a mano m r r t a Y l e d rJo : No o l v i d e s e l s e c r e t 0
Recue rda LOS d i f u n t o s no deben a b r i r l a boca
k: HAY MOSCAS.
Pie encon t r6 f 1 otando en e l fondo de l c i e l o
Qu ise m i r a r aba jo Estaba aba jo .
$2 LHas soiiado alguna vez
con:ei p r e c i p i c i o en que t e encuent ras? 4 No debes so i i a r l o
Debes preocupar te de obset-var lo con 10s 010s d b i e r t o s
S i n miedo Como s i ese v a c i o en e l que p i s a s
f u e r a t u t i L r r a TU p r o p i a t i e r r a
Tuya solamente PorqUe no has de o l v i d a r
que a f i n de cuentas Es l o Gnico que posees.
Para ese rnafiana que no l l e g a quizds hayarnos o l v i d a d o hasta nues t ros nornbres y tC1 t e l larnarss rnaleta o l a v a t o r i o o g u i j a r r o o pedrada y nuest ros nornbres ya no serdn necesar ios como el a i r e qu izss no sabe que l e l lamanos a i r e y yo t e segu i rk arnando aunque qu izss tarnpoco sea necesar io para entonces.
6 -
d $ p d Y todo - 10s suefios, 10s recuerdos, t u s o n r i s a de siernpre - se oued6 o l v i d a d o h¶ en e l b o l s i l l o corno un torpedo i rnposible de usar .
If;.
TODO FUE INUTIL, el g a t 0 v i e j o
encontr6 pasaje y el cascabel
no pasaba de s e r una idea a medias.
I7
A
19
Estabas en e l s e c r e t 0 de nacer un d i a y ya habias nac ido s i n s a b e r l o
Y TODO P E R D I A VALIDEZ. \
\ Y todo p e r d i a v a l i d e z en mis versos El I,, l I ~ g c u a n d o e s c r i b i a un poema dedicado a t i :
Colocaba t u nombre e n t r e pa rBn tes i s
t e enredabas como en una te la ra i ia .
Y
y t G
La t a r d e e r a s o l a a q u e l l a vez.
4 K’’ En todas l a s arenas de l a p laya b r i l l a b a t u nombre en l a s noches oscuras.
La noche merienda suetios e n t r e c a r t a s y pa labras o l v idadas y o t r a s sacadas d e l o l v i d o ( po r o l v i d o ) .
20
Era como i r haciendo 1 ineas r e c t a s
CO sc +ob
y provocar c o r t o c i r c u i t o s en l a luna en l a v i d a
que duerme muchos versos cuando c a l l o .
La noche e r a un g a t 0 negro en m i s suefios.
Me t e n i a at rapado e n t r e sus garras. DespertQ. \
Las e s t re1 1 as (rompiendo un tab6 c a s i p r e h i s t b r i c o )
c o r r i a n pe rs igu iendo sus co las .
R
De improv iso l a t i e r r a toda g i r 6 a1 rev& y -entonces- todos nos sentimos desnudos.
La balanza se carg6 a1 mejor p o s t o r . ( l a v i d a no t e n i a nada que embargar)
E l a r c o i r i s se p e r d i a en
1 as profund idades
de 1 ma r
como un hermoso \ anzue 1 0.
Cuando termines de m i r a r l a s Cuando e l c o l o r c e l e s t e sea e x t r a i i o a t u s ojos M i r a a l a t i e r r a
En t i , en t u pe lo , en t u s manos y en tus o jos ,
he dejado s610 un o l o r a reruerdos, porque l a v i d a es v i d a
y , por lo t a n t o , nuest ros deseos mayores
deben cumpl i r s e solamente en suefios.
EL PASADO ESE QUE ALGUNA VEZ.
E l pasado ese que alguna vez
fue f u t u r o l l e n o de co lo res hoy es s6lo cenizas
de d ioses r o t o s .
En tonces t r a t 6 de a b r i r 10s o jos y me v i desapareciendo
poco a poco e n t r e 10s granos
de un r e l o j de arena.
23
Q I
/
P
e
25
una v e z se cay6 tu nombre de m i l i b r e t a de apuntes y nunca mds p u d e encon t ra r t e n i e n m i s sueiios.
La t i e r r a Con s u s hombres apresurados Corriendo t r a s e l pan 0 t r a s la vida Se convier te a veces Solamente E n u n month d e ideas des t rozadas .
4
yL e
R
Y es q u e a veces Creernos e s t a r viviendo Pe ro De improviso E l fuego d e l a f a n t c s i a Se apaga Y somos sei10 Made ros aGn humean t e s .
26
, C T , L i i l J ? i T ' * ' I C d > e5p071as'.
Para a b r i r i n surcos nues t ra t i e r r a
k' no nos percatamos Que 10s anos ;e han r o t o
Como un juguete de pcrce lana.
Perc Oueri6ndolo o no
Nos transformarnos en f i l 6 s o f o s S in sueldo
S i n ideas S in sornbras.
Te busco noche a noche Cuando
Hasta l a s slmal Lwrmet, enturnidas de f r i c
c u a t r o frazadas de lan? Po rque bu sca r t e
Y no encon t ra r te nunca Le da una raz6n cuerda
A l a V i d a
Y au izzs (no I O afirmo; S i l l e g a r a a encon t ra r te
La v i d a No ten0 r i a sent i do.
27
Lc
u
k i
Empiezo a familiarizarme
de que la poesia nada tiene que ver con 10s poetas.
on la idea
mis venas se entre 1 azan en l a s noches de luna
Y vivimos as? cincuenta afios o menos - tal vez m6s - corriendo como carros de feria olvidando azoteas en 10s armarios llenando de esupitajos todos 10s hoyos de las aceras llenando de ideas locas la cabeza vol ando sobre 10s techos y 10s charcos.
28
La consigna e r a solo una: caminar y encon t ra rse en una esquina
con s u p r o p i o cuerpo o l v i d a d o en una esqu ina .
Cas t ro se va esfumando e n t r e l a s l l u v i a s
1.a humedad de l a t i e r r a fuma su p i p a c o t i d i a n a
y yo t e m i r o sentada en una mesa caminando a m i lado
Y aunque sG que no e s t 5 s i g u a l t e veo
sentada en una mesa caminando en l a c a l l e
Porque l a f a n t a s j a ha venc ido
en su lucha a l a verdad y l a raz6n
se l i m p i a l a s oreja:,
&e$
kL- .$ +,I I '
cansada
iuando e l t iempo pas6 Y nos miramos nuevamente No l o c re i rms Tuvimos que a b r i r y c e r r a r Los o j o s v a r i a s veces
S6lo entonces Pudimos convencernos:
NOS HAB IAMOS TRANSFORMADO EN NEGATIVOS DE FOTOGRAFIAS.
La t a r d e cay6 cuando tc l l e g a s t e A b r i 10s o jos y t e v i sentada F ren te a mi Como a q u e l l a noche En que t e aduefiaste de m i s suefios.
La t a r d e v o l v i 6 a l a normal idad Y seguias sentada a l l ; F ren te a m i
Me v e i a s ‘I
Me v e i a s
F ren te a m i .
Te v e l a Jg- Te v e l a Q
Te v e l a
Paso por l a v i d a Con 10s ojos cer rados Temeroso de a b r i r l o s
Y v e r Que - qu izss - Nuest ro a i r e
Se ha fugado para siempre.
M i ra esa lumbre que p a l p i t a En e l c e n t r o de l a noche
No se apaga No se ha apagado nunca
T iene ma’s v i d a que una e s t r e l l a De c i n c o puntas
(De esas que t e de t i enes a m i r a r En e l camino de aguas y soledades)
i / s Mantiene su l u z encendida e: Como un coraz6n que p a l p i t a
S i n cuerpr
Pero p a l p i t a B b En medio de l a noche
Y comprendemos que e l camin0
$ if & Sin nada
ASn no acaba.
*
k
muerte y ex pli caciones
33
Nc +ern0 a l a muerte Porque l a v i d a Me ha enseiiado a m o r i r Habi tua lmente
Porque l a muerte Apa rec i 6 En l a Ciltima l i s t a De defunc iones.
.& + b Pero, cuando empiezas a compren'der
4 Que todo en l a v i d a
r 5, Es una nube Que a r r a s t r a e l v i e n t o Descubres que t u s o jos Son de d i s t i n t o c o l o r Y t u s zapatos no e x i s t e n y t u cuerpo es un mont6n de huesos Aplastado en a l g h j a r d i n Y t u v i d a l a p e r d i s t e Quiza's cu6ndo
Y d6nde.
cc-
I
La v i d a es c a s i una t3xp 1 i cab 1 e guer r a
conmigo mismo.
r_n rnedio d e iOd, %
l a Ruer te se tapaba 10s o idos
Entonces a b r i l a s h o j a s del cuade rno
y no v i t u r o s t r o Se hab ia escondido t r a s t a n t a s
l e t r a s garabateadas no s6 c6mo
en mornentos que no recuerao.
2010 (dos m i l d i e z ) Y no v o l v i e r o n a escucharme
v i 1 l a n c i c o s para Navidad porque no v o l v i 6 a e x i s t i r
l a Navidad y 10s r o b o t s
hab Tan o 1 v i dado l a s canciones de cuna.
Viis suefios se a l a r g a r o n c o m l a s rayas de un p i jama
en esa penumbra lurninosa cionde aparec ias
y desaoa rec i a s en r.ada uno de m i s o jos
por separado
35
Due rmo y l a noche es un medusa que me a t rapa .
E l r u i d o de l mundo e ra un cascabel en l a s manos de un n i f io .
La canci6n, de improviso, d e j 6 de tener sen t ido : l a s notas comenzaron a caer de un g o t a r i o azu l : l a - r e - m i - y aparec i6 t u imagen an te m i s o jos cayendo e n t r e l a s gotas de un g o t a r i o ti3 an te mis o jos e n t r e l a s notas
y un solo de p iano que l legaba desde e l d e s i e r t o .
LA - RE - MI -
36
Casi s i n querer una m i rada cae
con l a 6 l t i m a h o j a d e l c a l e n d a r i o .
Esperamos una v i d a que no e x i s t e con d i a s hermosos que no ex i s ten m ien t ras nosot ros
t ra tamos de e x i s t i r .de arguna torma.
J
Q Y
Y
'0
A- -
poemas
y&;. F, - ,&
Cuando tom6 conc iedc i a de m i mundo d J&- bro taban espe j ismos , :- I
4 de cada uno
x k+ ' de mis dedos.
De p r o n t o encuent ras l a e t e r n i d a d escond i da en uno de t u s b o l s i l l o s .
La mafiana a p a r e c i 6 a n t e m i 1 um i nosa senci 1 l a como un v o l a n t j n que q u i e r e s e r g a v i o t a .
Es szbado y l a fecha ob1 igada a1 i n i c i a r l a c a r t a
no aparece en ningGno de 10s c a l e n d a r i o s .
No t e has dado cuenta y tus ideas
ya forman un mont6n de cenizas en e l suelo.
Sigue t u rurnbo Camina hac ia c u a l q u i e r l u g a r
De todos modos L legar6 e l m inu ter0
Con su s igno t r d g i c o .
41
@? .
Es p o s i b l e - t e l o dig0 - Porque sobre l a t i e r r a y aGn b a j o e l l a
( i n c l u s o e l amor ) . TODO ES POSIBLE
Observa b ien : l a s gav io tas puestas en f i l a a o r i l l a s de l mar t r a t a n de romper e l hech izo de l a s o l a s .
POEMA PARA UNA NAVIDAD A veces piensas que l a Navidad e s t 5 escondida t r a s cada n5mero de l c a l e n d a r i o ( e l a jado c a l e n d a r i o que ha c u b i e r t o tan tos i nv ie rnos de alamas blancas) ; per0 siempre continuamos esperando una Navidad que no l l e g a una NAVIDAD en que no necesitemos o jos para v e r l a verdad.
42
como 10s pzjaros corn0 10s ojos de 10s piijaros
corn0 ] a s nubes y 10s piijaros conlo nosot ros
anr;smos por el a i r e . .
43
I +'
P 9
/
i
os cosas
EL T I E M P O SE HA I D 0 APODERANDO
DE NOSO.TROS
y d e repente nos encontrarnos con cenizas escon'd i das
f , ~ en t r e ] a s manos.
ES INCREIBLE todo pareci6 extraiio incluso el robot afeitiindose con navaja y jab6n f r en te a1 espejo destrozado.
EL Am0 LLUEVE D l A S NOSTALGICOS proque de pronto sueiio q u e estoy e n o t r a fecha ma's adelante en o t r o aiio e n o t r a p6gina y miro y sueiio y veo
y no te encuentro.
SOLO EN MEDIO DEL SALON DE LOS ESPEJOS no me encuentro en ninguno
He optado por buscarme en 10s reversos .
MIENTRAS CAMINO Y CANTO
l a muerte y l a vida me juegan a 10s dados.
APENAS CAE E L S l L E N C l O DE LA TARCE
la muerte nos guiiia u n o jo t r a s la puer ta .
INCLUSO TU ROSTRO
incrustado en algdn lugar d e m i cerebro
se ha c u b i e r t o d e polvo.
HOY CREO TENERLO TODO
e l a i r e e l so l un coraz6n que l a t e y e n t r e mis manos encuentro s610 una n o s t a l g i a so la .
+ W'' QU I ERO ENCONTRAR UNA EXPL i CAC I ON a1 a i r e que r e s p i r o y s610 escucho una canci6n de moda P
' > que s a l e de una r a d i o a t r a n s i s t o r e s . k , I
s
OBSERVABAS ESA GUiTARRA QUE NO SABIAMOS TOCAR
y sa l Tan l a s notas ma's hermosas de t u s 010s Era entonces un t iempo en que l a s lunas se habian de ten ido y todo marchaba a1 r i t m o de nues t ros pasos y d e nues t ros besos.
LA NOCHE ERA NUESTRO UNICO REFUGIO y en e l d r b o l quedaba l a u'l t ima manzana
Colgaba de un l e j a n o a u l l i d o e l d i a Era noche
En medio de l a luna d i b u j a s t e m i nombre
con una rama
Miraba e l c i e l o que a b r i a paso a t u s o jos
E l r o s t r o dorado de l a noche m i raba desde lo a1 t o
E l c a l e n d a r i o se detuvo Tu nombre
n m c a aparec i6 a l l 4 a r r i b a .
HOY UNA IGNORADA COMPUTADORA d i s t o r s i o n 6 e l t iempo
( jug6 con 10s d i a s y con l a s noches ) ( con 10s aiios y ]as semanas )
( sobre l a mesa ) Sacdndote de m i
t e d e j 6 abandonada en un ayer s i n nombre.
49
ANTES DE NACER pregunti s i existfas.
NO SE POR QUE
creo que naciste pre-me-di-ta-da-men-te.
\\
TODOS CONTENTO$ C N E L V I A J E y el mundo sigu$&tenido en la misma estacton.
ES UNA-NOCHE S I N ESTRELLAS
y - a veces - incluso t u nombre se apaga en e l f i rmamento.
Y LDS DlAS €RAN TALES
levantar el vuelo que ni 10s cuervos lograban
por esa lluvia que cafa entre nosotros
corn una sombra intermitente
TODA LA NOCHE
sobre el techo de alerce tec 1 eando la lluvia
como empleado pGbi ico.
ERA INVIERNO
y todos conversebarns de la lluvia s in embargo
nadie record6 tu imaginaria huella en las calles mojadas.
51
TODOS CANTABAMOS EN L A NOCHE
porque l a s noches se h i c i e r o n para c a n t a r y t G
n a c i s t e para can ta r Y YO he nac ido para can ta r
per0 poco a poco nos hemos i d o o l v i d a n d o de todo eso.
ERES MAS HERMOSA k que e l s i l b i d o de l a s locomotoras en l a s matianas de un Temuco a punto de o l v i d a r s e .
/' w *
52
VINIENDO COMO UN AEROLITO S i n a l a s
t e quedas o l v i d a d a en el fondo de m i s sueAos
y t e apagas
y t e apagas
y t e apagas ...
LLUEVE
y cornienzan a caer 10s c a s t i l l o s
que haiE i a cons t r u i do sobre l a s nubes.
‘a
P
I ’ e- l’’ .
?*:
" Y,
k HABITEMOS EL INFlNlTO aunault rea nada m6s que en sueiios.
,A
Naci hace v e i n t i o c h o aiios y todav ia e s t e mundo me parece una casa de huBspedes.
Estos versos que t r a t a n de g r i t a r
que desean c a n t a r
ya se muerep SIN PENSARLO DOS VECES.
y a h no susurran
y balbucean
S610 una vez pensamos en m i r a r hac ia a t r i i s y fue entonces cuando nos vimos o l v idados a nuest ras espaldas.
Estos
Q
versos que aijn no terminan de nacer
quiz6s para a l g k entonces que esperarnos
ya hayan muerto.
Dibu ja con t u mano Una e s t r e l l a en e l a i r e
Es p o s i b l e Que encont remos una 1 uz ignorada.
La ta rde p e r d i 6 su nombre Ent re l a s sornbras
Pasos azules nos guiaban Entre Srboles dormidos
S610 l a s nubes Nos seguian con l a mirada
La L l u v i a
Tarde E l l nv ie rno o lv idado a nuestras espaldas
Y una l u z Que nac ia no 56 d6nde.
La
57
C O Y 0 LOS NlfdOS NO SABEMOS HABLAR nos movemos en una e s f e r a en que no e x i s t e n l a s pa labras
en que no e x i s t e n 10s sonidos n i 10s co lo res n i l a s formas
y nos vamos transformando en dos vacios en e ? espacio ocupados por e l tiempo que nos pers igue con su marca de h i e r r o en un mundo donde no e x i s t e s tir
donde no e x i s t o yo.
4@
PENSAMOS, NOS L IMITAMOS A PENSAR, mient ras l a v i d a
se nos escapa l ibremente per l a calzada
UNA NOGHE UN RECUERDO una Ismpara que hace v i v i r sombras extraf ias en l a s pasedes de m i c u a r t o y t u nombre que pugna por esconderse e n t r e mis versos.
58
TE3R I
NO PARECE POSlBLE gc y quiz65 s i - de improviso-
desaparecieran nuest ros ojos pod r iamos m i r a rnos
con cada poro de nuest ros cuerpos.
i
k=
ENTRO EN EL D I A CON UI\I CANSANCIO
I N E X P L I C A B L E
con un lenguaje sorprendente oscuro
abro l a s puer tas de l a v i d a de una sol a m i rada
y me in t roduzco en e l l a antes de que me atioten 10s descuentos.
como un orangut& dormidox *-
V4MOS ARRASTRANDO NUESTRA V I DA POR E L POLVO
de l a rnisma manera que cuando ni f ios
tira’bamos una c a j a vac ia - de zapatos - amarrada a un corde.
59
SIEMPRE H E TRATADO D E V E R Q U E HAY EN E L FONDO DE TUS O J O S
Saber cual e s E l co lor exacto d e l a$ mariposas La d i s t a n c i a prec isa Que e x i s t e e n t r e t G y yo Toda la vida h e t r a t a d o d e conversar con l a s e s t r e l l a s De ver Mis p i e s desnudos e n medio de u n charco bajo la l l u v i a De robar le sus CoiOreS
A las l a g a r t i j a s
Cuando aparecen como f l o r e s vivas Sobre 10s drboles podridos Que descansan sobre la h ie rba Mientras e l c i e l o e s s d l o u n sueiio
La vida ha co r r ido como u n barqui to de papel En l a t i n a d e l p a t i o
Como el primer camioncito de la infancia
Hecho con t a b l a s d e u n caj6n d e conserval Y que alguign rob6 una t a rde en l a puerta d e nuestra casa .
60
TODOS COMENZAMOS A NACER DE NUEVO
e incluso t G empiezas a t a ra rear una canci6n q u e desconozco.
La vida revolotea por todos lados Y t r a s 10s Zrboles
mariposas de colores y zumbidos de abejas ? que i n d ican pr imavera
per0 a1 vol tear la v i s t a nos encontramos con el tel6n de fondo.
HOY, COMO OTROS VERANOS
d e o t ros aiios d e o t ros s ig los
de o t r a s t i e r r a s la l luvia comienza a regar
el polvo de las e a l l e s de 10s caminos
q u e s6lo t rans i tan l a s car re tas esparciendo por e l a i r e
y por nuestras narices u n o lor q u e nos l lena de recuerdos.
&. B kz
9
Y PESE A LO REPETIDO DE L A CIRCUNSTANCIA hubiese deseado s e n t i r l a s c a r i c i a s f r i a de l a l l u v i a sobre m i espalda mis zapatos chapoteando en l a s pozas de ba r r o algGn recuerdo renaciendo en m i cerebro hubiese deseado ve r una e s t r e l l a f u g i t i v a y p e d i r solamente t r e s deseos nada ma's que t r e s deseos nada m 6 s
que t res deseos .
*+* TEATRO
d Comienzo a can ta r a l g o Voy inventando l a l e t r a poco a poco T r a s cada verso La s a t i s f a c c i 6 n se presenta hecha sonr isa Como es ya una costumbre Se abre l a pue r ta Termina la canci6n
AlgGn aplauso que muere e n t r e l a s manos CAE E L TELON
Las son r i sas
E l pu'bl ico se a l e j a . I
TRATAMOS DE V l V l R EN L A P O E S I A l a r e a l i d a d nos m i r a con o jos de c i e g o .
DEL CALENDAR10 SOLO QUEDA UN P A l S A J E con d r b o l e s y c i e l o s que desconozco
pe r0 que de t a n t o m i r a r l o s me parece haber v i v i d o todo e s t e t iempo
en medio de e l l o s y en l a o r i l l a b lanca d e l c a r t &
Jn 22 de noviembre de un ai70 c u a l q u i e r a que para no o l v i d a r l o marqug con
un l 5 p i z de g r a f i t o .
..
d
be
ES L A HORA EN QUE I B A BUSCARTE
POR LAS TARDES l a hora en que e l s i l e n c i o se confundia con l a I-Fuvia
y con 10s p i e s mojados l a hara de l a v i d a
e r a l a hora de un t iempo que se b o r r 6
con l a Cilt ima h o j a d e l c a l e n d a r i o .
)$
'.- 4 t
TANTO TIEMPO Y TAMTA L L U V I A SE HAN ID0 ACUMULANDO
en 10s nGmeros de un c a l e n d a r i o que tar jdbamos d i a a dTa como o b j e t o s desechables t r a s cada nhnero t a r j a d o se ha de ten ido e l t iempo como un v i e j o v e l e r o que duerrne en e l fondo d e l l ago t r a s cada nGmero una p resenc ia o una imagen escondida
. t a n t a l l u v i a para o c u l t a r m i l a g r o s que no e x i s t i e r o n hernos i d o borrando uno a uno nues t ros d i a s v i v i d o s nues t ros d i a s d e s t r u i d o s corn0 e l p r i m e r j u g u e t e de l a i n f a n c i a .
W
a 0
HOY A M E D l O D l A
La v i d a se h i z o t r a n s p a r e n t e Y ya no pude v e r l a a m i espa’lda En e l fondo d e l espejo.
c
C I l E C i S l E T E GE ENERO E l aiio habia empezado a b a t i r sus a las
Como un p z j a r o ext raf io Todos tratamos de v o l a r hoy por l a ta rde
Porque e l s i l e n c i o se h i z o t ransparente y pretendiamos ver de cerca
l a cara de D i o s En Chilo6.
DESPUES DE LA ULTIMA PALABRA s610 papel en b lanco
ideas en b lanco y s i n deseos de nacer.
EN C H I L O E cantan 10s g a l l o s a l a s 5 .30 K \"
de l a madrugada y en ese ins tan te
todos abren sus o j o s a t ibor rados
y miran desde sus ventanas l a primera gota de l l u v i a
que saluda a1 d i a .
de sueiios -+ 1G
65 3'
L
?to sobre un ancin
" i 5 versos est5n empapados de 1 l u v i a corn0 yo porque hemos v i v i d o todos e s t o s aiios aga z a pados como f i e r a s a1 acecho en estos i n v i e r n o s de C h i l o 6 que - tii lo sabes - no son m5s que un solo i n v i e r n o - e l de l a v i d a - con pequefias i n t e r r u p c i o n e s .
4
'k# Habi'a l l o v i d o l a noche e n t e r a Y por l a maiiana debiamos l l e g a r A l a f i e s t a de I p, CANDELARIA
E r a un dos de , e b r e r o Que t a l vez hubiese cambiado por una manZana
En l a noche que preced i6 a l a l l u v i a idos conformarnos con m i r a r esas o l a s Que se apoderaban del s i l e n c i o
68
Las i s l a s iban desapareciedo an te nues t ros o jos
y 5610 dos e s t r e l l a s Acer ta ron a most ra r su r o s t r o encendido
E n t r e l a s nubes q u i e t a s Como madejas de h i l a d o
En e l p i s o de t i e r r a de una casa de campo
Los d i a s en Q u e l l 6 n Se r e p i t e n como l a s
l sg r imas de una n i i i a Cayendo sobre el mar
&;
? f Todos i d6n t i cos v
0 como esas b a r r i t a s de choco la tes
imporfados SUCHARD - TOBLERONE
Que esperan p o r aiios Dormidas en una v i t r i n a
Perdiendo sus c o i o r e s de mariposas
Ante 10s ojos b r i l l a n t e s De 10s c h i c o s de l pueb lo
Que sueRan t e n e r l a s en sus b o l s i l l o s
i e m i r o Aunque s6 que estGs Como todos 10s d i a s Q u i z s s b a r r i e n d o e l p a t i o 0 co lgando l a ropa r e c i 6 n lavada 0 q u i z 6 s Record6ndome un momen t o Como yo l o hago Te m i r o
Aunque s6 que esta’s ma’s a l l 5 de esos c e r r o s M6s a116 de l o que puedo caminar en un d f a Per0 t e m i r o Porque para n o s o t r o s no e x i s t e e l t iempo N i e l e s p a c i o Y t e veo en cada una de l a s f l o r e s En e l r i o que can ta En e l agua que moja mis p i e s Y mis manos.
. ’. , ,%
W
Hoy e n c o n t r 6 un s i t i o Donde la V i d a se perpet i ia
So lo Un r i o que c o r r e manso
Hacia e l mar cercano Abr ieqdo t h e l e s s i n nombres
B a j o l a s zarzamoras y 10s a r rayanLs
Todos 10s d r b o l e s e s t 5 n f l o r e c i d o s Las lumas y sus f l o r e s b l a n c a s Las c h i l c a s y sus f l o r e s r o j a s
0 moradas segGn e l t iempo Mds a l l 5 un puente de cement0
Que a l g u i e n c o n s t r u y 6 S i n saber b i e n p a r a qu6
Porque nad i e t r a n s i t a sob re su espa lda
Como s i hub iese deseado solamente Enmarcar e l c a n t o de esas aguas
De lenquas t r a n s D a r e n t e s A Q U ~
l a v i d a f l o r e c e en cada nube En cada 6 r b o l
En cada p i e En cada r o s t r o
R e f l e j a d o en e l ria $ 1 2 - Y t;
Ausente en cuerpo P Te t rans formas
En una v o c e c i t a c a s i i n a u d i b l e Que l l e g a a mis Oidos
Desde e l fondo de mi mismo.
'4
Sentado en la escalera de este muelle que va curvando su lomo igual que un anciano que ya abre las puertas del infinito escapo un poco a la vida y a las trivialidades de 10s dias cuando cada ola que se estrella en mis pies como una gaviota que no sabe volar parece traerme un saludo desconocido y lejano.
La campana de Que1 16n 1 lama a misa de las siete A esa hora He encontrado a dos chicos Que aGn no van a la escuela
Per0 ya saben pescar salmones en el rio correntoso y conocen una por una las hierbas medicinales Me hablan del mechae y del chilc6n
Y del sabor Que tiene el pan con calafates Mientras juegan a hacer pat i tos Ti rando piedras planas Que resbalan sobre el rio.
Quedaste en C a s t r o Donde tatvbi6n quedaron mis amigos
y es toy a q u i
Solo
Sentado j u n t o a un a r r o y o Que entona una melodia
Que seguramente nunca se toca rd w en las plazas Ni en l a s r a d i o s
Per0 que t G conoces Porque nosotros - es verdad -
No conocemos NEW YORK n i S A N T I A G O C I T Y Ni hemos andado en e l METRO
Per0 sabemos de l can to de 10s ar royos Y de l a s f l o r e s que crecen en e l bosque '
I b
Con su l u j o e l e c t r 6 n i c o ,%
4 d
por eso
\ 76- Sentado sobre un m o n t h de'' 't i e r r a
Comparto m i a l e g r i a de s e n t i r t e cerca Con unos ch i cos que v i v e n
b a j o e l puente Y me han t r a i d o
(Seguramente s i n saber lo) Un carnaval de i l u s i o n e s
en sus ojos i n q u i e t o s y en sus p i e s descalzos.
73
Escrito sobre un b a l a n c i n .
1 TG - a1 16 donde termina' ese camino en que e l p o l v o se hermana con e l c i e l o seguramente s igues escondiendo secretos que p e r d i e r o n su v a l o r con l a cai'da de l a pr imera escarcha o t e conformas con dar e x p l i c a c i o n e s en l a s f i g u r a s de l a s nubes o en e l v u e l o de 10s t r i e l e s que van h a c i a 10s t r i g a l e s cuando por l a s ta rdes pasan sobre t u casa
Desde l a amanecida E l p o l v o que cubre e l s i l e n c i o de 10s 6 rbo les ha comenzado a que asoc io con de d.i c i emb r e
ocu I t a r esos recuerdos l a s 131 t imas f rambuesas
"& 4
TG t e enredas en una madeja
de s i l e n c i o s gastados a l l 5 - a1 f i n a l de ese camino donde e l p o l v o t ransforma e l r o s t r o de l a s cosas -
74
mientras y o paseo l a m i r a a a po r l a s i s l a s
como an vagabundo que aiin no comienzo a caminar
y encuent ro una raz6n hermosa para e x i s t i r
en el cacareo de una g a l l i n a que se n iega a abandonar sus
huevos sobre un ca j6n con pa ja .
2 Hub0 afios en que pensa‘bamos fugarnos de l a v i d a
Y nos qued6bamos pa ra l i zados Temiendo d e s p e r t a r l a con e l s i l e n c i o
de nues t ros pasos Ahora
Simp
- para v i v i r - buscamos mementos
como esos es como l a redondez de l a T i e r r a
0 corn0 l a b lancura de un huevo T i r a d o en e l p a t i o sobre e l b a r r o , I /
Per0 n o podemos a t r a p a r e l tiemPo En un marco de fo tog ra f i as$ ’ Coma ese que a i g u i e n co lg6
en l a pared de nues t ra casa Hace muchos i n v i e r n o s
Y en e l que ahora S610 quedan r o s t r o s - ya a m a r i l l o s -
Que nad i e recuerda.
*;:
75
3 A 1 f i n a l de l a c a l l e E l m u e l l e i n t r o d u c e sus p i e s desca lzos En e l mar Y l a s g a v i o t a s con sus a l a s a b i e r t a s Semejan un s a l u d o de paz a1 f o r a s t e r o .
4 Una lancha de L a i t e c con sus a l a s a1 v i e n t o e r a una p e r f e c t a c o a r t a d a para e x p l i c a r e l p a i s a j e .
5 Sentado sobre un sender0 De arena y h o j a s secas M i sombra - Esa r e p e t i c i 6 n oscu ra de m i cuerpo - Era para entonces Un nuevo mundo Que r e c i 6 n empetaba a d e s c i f r a r .
76
6 E l cuervo vo16 a l t o
y comenz6 a sacar l a noche de e n t r e sus a l a s .
n
indice
elementss 7 el viento era una musica 19 instantdneas en negativo 34
muerte y explicaciOnes33 poemas 39
solo dos cosas por decir 45
el eco eco del indinito 55
escrito sobre un balancin 67
Este l i b r o fue armado en Castro, l s l a Grande de Chi log, en e l T a l l e r "Puer tazu 1 ' I , en 1 os meses del ca luroso verano de 1979, con poemas e s c r i t o s e n t r e Marzo de 1976 y Marzo de 1977, e impreso en o f f s e t por 1; lmprenta FUNDECHI de Ancud.
E l poderoso p a i s a j e geogrdfico d e 'Chi 106 I
( t i e r r a , mar, c i e l o ) y el o t r o , i n t i m o y
hurnano (casa n a t a l , d i a s de i n f a n c i a , l u - gares que sBlo l a memoria recuerda) , &on
1 - f i g u r a n e l personal y cas i m i t i c o mubdo