197. Bio - Boletim Informativo da Diocese de Osasco - Out 2012
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OUTUBRO 2012www.diocesedeosasco.com.br/bioANO XXIII – Nº 197
Pág. 5
visita pastoral em carapicuiba
Pág. 11
anteprojeto do código penal
brasileiro
Pág. 4
eleições 2012
Pág. 12
2 Outubro 2012
Publicação do Boletim Informativo da Diocese de Osasco Distribuição Gratuita (12000 Exemplares)Bispo Diocesano: Dom Ercílio Turco Coordenação e Editoração: Pe. Valdivino A. GonçalvesColaboração: Irmã Leticia, Pe. Emerson Pedroso, Diácono Marcio José Pereira, Gil Ortiz, Cristiana Brito, Carol Gonzaga, Rogério RoqueRevisão: Sem. Everton da Silva Albuquerque Editoração Eletrônica: Janio Luiz MalacarneEmail: [email protected] Cx. Postal: 56 – CEP: 06001-970 Impressão: PAULUS
missionários como jesus
O mês de outubro é tradicionalmente considerado
como o mês das missões. A intenção geral do Apostolado da Oração para este mês é “a nova evangelização, para que a Nova Evangelização se desenvolva nos países de antiga cristandade”. A intenção missionária: “Jornada Mundial Missionária, para que a celebração da Jornada Mundial Missionária seja ocasião de um renovado empenho missionário”
Iniciamos o mês (dia 01) com a festa de Santa Terezinha, a padroeira das Santas Missões, que desejava levar o Evangelho até os confins da terra. Celebramos São Lucas (dia 18) que nos legou o Evangelho que nos mostra o rosto de Jesus em sua infância, na vida pública. Aquilo que recebeu de Pedro nos transmitiu. Meditamos o exemplo de Santa Teresa de Jesus, Virgem e Doutora (dia 15), exemplo de contemplação fazendo chegar até nos sua experiência de Jesus. No penultimo domingo do mês, (dia 21) celebrando o Dia das
Missões e da Obra Pontifícia da Infância Missionária, ocasião em que celebramos a Missa “pela Evangelização dos povos, acompanhada pela coleta em todo o mundo para as Missões. Lembramos Santo Antonio de Santana Galvão (dia 25) que realizou missões passando pela nossa diocese. Encerramos o mês celebrando os Santos Apóstolos São Simão e São Judas Tadeu que andaram com Jesus, nos transmitiram sua experi ência de fé e a testemunharam. São muitos os exemplos de missionários que de modos diversos nos anunciaram Jesus Ressuscitado.
Dois acontecimentos marcarão este mês missionário: O Sínodo dos Bispos sobre a Nova Evangelização e a abertura do Ano da Fé no dia 11 de outubro. Lembranos a Igreja a necessidade de Evangelizar “há muitos povos, grupos humanos onde Jesus e seu Evangelho não são conhecidos diz o Papa João Paulo II, onde faltam comunidades maduras para encarnar a fé e anunciála a outros grupos.
Há comunidades maduras que irradiam o Evangelho em seu ambiente. Há também grupos inteiros de batizados que perderam o sentido vivo da fé ou não se reconhecem mais como membros da Igreja. Disso decorre a necessidade de uma nova evangelização para despertar para Jesus Cristo e para o Evangelho caminho de salvação.
“A missão universal da Igreja nasce da fé em Jesus Cristo, como se declara no Credo: “Creio em um só Senhor, Jesus Cristo, Filho Unigênito de Deus, nascido do Pai antes de todos os séculos (...) e por nós homens, e para nossa salvação, desceu dos céus. E se encarnou pelo Espírito Santo no seio da Virgem Maria e Se fez homem” (Credo NiceConstantinopolitano). No acontecimento da redenção está a salvação de todos, porque todos e cada um foram compreendidos no mistério da Redenção e a todos e cada um se uniu Cristo para sempre, através desse mistério (Carta Enc. Redemptor Hominis, 13; l.c.283): somente na fé se fundamenta
e compreende a missão” (Redemptoris Missio, nº 4).
A partir da fé vivese a missão: testemunhar e pregar o primeiro anúncio da fé aos que não acreditam para suscitar a adesão a Jesus; formar na fé os que acreditam (catequese); refletir sobre a fé e aprofundarse no mistério de Jesus (dogma), com suas incidências na vida de cada dia (moral) e na defesa do que se crê e pratica, (apologética). (Cfr. Pontifícia Comissão para América Latina, reflexões sobre a Nova Evangelização na América Latina, pagina 38, Cidade do Vaticano, 11/11/2011).
Jesus envia seus Apóstolos para evangelizar “até aos confins da terra” (Atos 1,8). Eles não ficaram sozinhos, Jesus promete que estará com eles. O Papa João Paulo II lembra, na Redemptoris Missio as diferenças de acentuação do Envio. Marcos apresenta a Missão como proclamação do Kerigma: “anunciai o Evangelho”. Mateus acentua a fundação da Igreja e o seu ensinamento: o anuncio do Evangelho e a catequese de ordem eclesial e sacramental. Em Lucas a missão é apresentada como testemunho da ressurreição. João fala do “mandato, a palavra que equivale a missão”, envio dos Apóstolos do mesmo modo que o Pai fez a Jesus. “O fim último da missão é fazer participar da comunhão que existe entre o Pai e o filho” Redemptores Missio, nº 23)
Todos somos responsáveis pela missão. Evangelizar é essen cial para o Cristão. O Espírito conduz para o encontroexperiência de Jesus e de seu Evangelho. Somos convidados a viver o mistério de “Cristo enviado”, cultivando o amor que nos leva a viver a comunhão com Jesus e sua missão evangelizadora.
“Vão por todo o mundo e anunciem a todos a boa noticia. (Mc. 16,15). Estas últimas palavras de Jesus são a síntese da razão pela qual veio à terra. O Verbo se Deus se fez carne para manifestarse como salvação de todo homem. Ele quis a Igreja para que prosseguisse em todo mundo e em todas as gerações essa missão: dar a conhecer Jesus como contemporâneo a toda pessoa, de todo tempo e lugar e como salvador de toda pessoa. Essa é a única missão da Igreja: Ontem, hoje e sempre” (Pontifícia Comissão para América Latina, reflexões, Pag. 99, Cidade do Vaticano, 11/11/2011)
Vivendo o mandato de Jesus faremos a 5ª Jornada Missionária em Araçariguama, 27 a 29 de outubro. Parabenizo todos os missionários que lá estarão e todos os missionários (as)leigos (as) que realizam com entusiasmo a missão em suas comunidades e paróquias. O Espírito Santo os ilumine e fortaleça como fez em Pentecostes.
Dom Ercílio TurcoBispo Diocesano de Osasco
palavra do pastor
3Outubro 2012
Desafios e perspectivas na celebração das exéquias
Cada celebração de exéquias em si mesma é sempre um
desafio que exige uma constante e renovada sensibilidade litúrgicopastoral, desde a preparação até a execução da celebração.
São muitos os desafios para que a celebração das exéquias possa ser expressão da pascalidade da morte cristã. Expomos, a seguir, alguns que consideramos mais emergentes.
Entre estes desafios colocamos a presidência da celebração e destacamos que o Ritual de Exéquias (RE) de Paulo VI avançou significativamente ao permitir que os leigos e leigas pudessem presidilas. Num esforço de adaptação à realidade brasileira surgiu como iniciativa da CNBB o subsídio “Nossa Páscoa”, que contém várias modalidades de celebrações a serem presididas especialmente por ministros leigos.
O ministério dos leigos tem sido uma eficaz resposta pastoral, sobretudo nos grandes centros urbanos e nos lugares onde a presença de ministros ordenados é escassa. Felizmente muitas Dioceses do Brasil já iniciaram este trabalho da Pastoral da Esperança. No entanto, estejamos conscientes que há um caminho a ser desbravado no sentido de preparar melhor estes ministros e ministras, a fim de que possam exercer o minis
tério da esperança não só com a boa vontade característica dos cristãos, mas com a competência de uma formação litúrgicoteológica que os capacite para celebrar as exéquias como uma realidade tipicamente pascal.
Outro desafio é a formação da assembleia litúrgica. Em geral, a celebração pelos defuntos reúne pessoas que professam a fé de modos diversos para se despedirem de um ente querido. O grande valor ai presente é a solidariedade para com os enlutados. Este fato de estarem juntos já é realização parcial daquela comunhão desejada por Cristo e figura da comunhão definitiva de todos no céu.
Será sempre oportuno valorizar este momento ecumênico como sinal de unidade e testemunho da fé comum no Senhor Ressuscitado. Estas assembleias litúrgicas reúnem, além de pessoas que professam credos religiosos distintos, também irmãos cristãos afastados e não praticantes. É uma oportunidade de oferecer-lhes uma reflexão sé - ria sobre a vida, a fim de que orientem a própria existência no caminho da conversão, a partir da escuta e vivência da Palavra de Deus.
Um terceiro desafio consiste nas novas modalidades de luto existentes na sociedade pósmoderna. A simples abolição
de ritos tradicionais de luto pode causar graves incômodos na ordem psíquicosocial, que ofuscam o processo de assimilação do mistério da pascalidade da morte e sua celebração.
O ritmo ritualizado de cada etapa do luto encontra nas celebrações litúrgicas o processo normal de recondução da normalidade da vida. Ainda que marcadas pela dor humana da separação, as lágrimas dos cristãos são consoladas pela fé. As celebrações litúrgicas, especialmente as que são realizadas no sétimo dia e nos aniversários de morte, auxiliam os cristãos a viverem o luto como um elemento salutar e necessário no processo da caminhada da fé.
Por fim, um outro desafio se rá a escolha da inumação ou da cremação do corpo. A nova disciplina sobre a cremação, ao lado de outros fatores, tem acelerado a prática da cremação. É significativo o aumento dos crematórios no Brasil.
Um ritual apropriado para a celebração de cremação e re
cepção das cinzas se encontra no subsídio “Nossa Páscoa” (Cf. CNBB. Nossa Páscoa: subsídios para a celebração das exéquias. São Paulo, Paulus). Este é um importante passo para que se supere a mentalidade de que a cremação do corpo se opõe à fé cristã.
Cada momento histórico sempre teve e terá os seus desafios para que a celebração das exéquias manifeste autenticamente a pascalidade da morte cristã. O atual RE e o subsídio “Nossa Páscoa” oferecem os elementos necessários e abrem espaço à salutar criatividade litúrgica, a fim de que por ocasião da morte se possa experimentar a certeza da ressurreição como última palavra para o enigma da morte.
Constatamos que há uma profunda relação entre a páscoa de Cristo e a páscoa dos membros de seu Corpo Místico, iniciada no batismo e levada à perfeição ao longo da existência terrena, atingindo seu ápice na morte real. É a partir deste ponto que se compreende que a celebra
ção das exéquias é um modo altamente expressivo para manifestar a pascalidade da morte cristã. Assim, podemos afirmar e crer que, uma vez desfeita pela morte a nossa habitação terrena, nos é dada no céu uma habitação incomparável (Cf. MISSAL ROMANO. Prefácio dos defuntos I).
A celebração das exéquias, em suas diversas etapas, é mar cada pela acolhida fraterna de irmãos, pela escuta orante da Palavra de Deus e, quando possí vel, culminada com a celebração eucarística.
Porém, não basta um RE que recupere a pascalidade da morte cristã. É preciso que os textos e as ações simbólicorituais to mem forma expressiva na dinâmica da celebração. Isto dependerá de uma catequese e de uma eficaz pastoral litúrgica que ajudem a compreender a índole pascal da morte cristã, a preparar e realizar bem cada celebração.
Fonte: Pe. José Adalberto Salvini
FormaçÃo litÚrgica
Perguntas para reflexão pessoal e em grupos:
1. Que outros desafios despontam em sua realidade
para que a celebração das exéquias seja expressão
da esperança cristã que afirma a vida eterna
em Cristo Ressuscitado?
Quais os passos para superá-los?
2. Como viver o luto na sociedade pós-moderna?
3. O que fazer para que as celebrações por ocasião
da morte se tornem expressão da solidariedade
cristã e fonte de compromisso em favor da
vida em plenitude?
4 Outubro 2012
entrevista
O anteprojeto do Código Penal Brasileiro ofende a racionalidade
Entrevista com especialista em direito penal, Dra. Ja
naina Paschoal.No passado 27 de julho o
presidente do Senado do Brasil, José Sarney, recebeu, das mãos do Ministro do Superior Tribunal de Justiça, Gilson Dipp, o anteprojeto do novo Código Penal brasileiro.
Nessa Solenidade, o ministro Gilson Dipp presidiu a comissão dos 15 juristas que há mais de 7 meses foi designada para elaborar o Anteprojeto.
No entanto, depois que o Senado disponibilizou o texto integral começaram a surgir várias dúvidas e também algumas perplexidades na sociedade brasileira. O que o novo Código Penal traz de bom ou de ruim para a sociedade? Houve real participação popular? O que são 6 mil sugestões para 200 milhões de Brasileiros? Por que aprovar o novo código às pressas?
Para responder a essas e a outras perguntas ZENIT entrevistou a Dra. Janaina Paschoal, advogada e professora livre docente de direito penal da USP, esperando poder contribuir para o debate.
Publicamos a entrevista na íntegra:
ZENIT: O Anteprojeto do Código Penal foi elaborado
pelos melhores juristas brasileiros?
Dra. Janaina: Não sou adepta da tática de atacar ideias, desmerecendo seus autores. Por isso, o que posso te dizer acerca dos membros da Comissão é que são pessoas, que trabalham na área há um bom tempo e que, em grande parte, possuem títulos acadêmicos, sendo alguns, inclusive, professores. Se são melhores ou piores do que outros conhecedores da matéria, não me compete opinar.
ZENIT: Houve mais ciência jurídica para a elaboração desse anteprojeto do que
para a elaboração do código vigente?
Dra. Janaina: É preciso esclarecer que a Parte Geral do Código Penal de 1940 foi completamente refeita em 1984, por um grupo de professores que, ainda hoje, são considerados os maiores conhecedores da matéria. Dentre eles, cito Miguel Reale Júnior.
Com relação à parte especial, que é a que prevê os crimes, ela realmente foi elaborada em 1940, mas já sofreu diversas alterações pontuais. Há aspectos positivos, aspectos negativos, pontos ultrapassados, como ocorre com qualquer lei.
ZENIT: Está havendo real participação popular nesse anteprojeto?
Dra. Janaina: É preciso deixar bem claro que, apesar de este Código de 40 ter sido elaborado em época ditatorial, houve muito mais discussão do que está havendo relativamente ao projeto atual. E, naquela época, não existia internet, email, etc.
O Ministro Francisco Campos nomeou uma primeira comissão, liderada por Alcântara Machado, depois o primeiro projeto foi submetido por uma Comissão revisora, liderada por Nelson Hungria. E a primeira Comissão teve oportunidade de se manifestar sobre as críticas apresentadas. Paralelamente, juristas da época tiveram chance e tempo de se manifestarem sobre as diversas propostas.
ZENIT: Por que tanta pressa para aprovar
este Código?
Dra. Janaina: Confesso que não sei qual a pressa para a aprovação deste Código. Não há nenhum dispositivo que se revele muito importante para a sociedade.
Aliás, estáse divulgando que a violência e a corrupção serão combatidas, mas não há nada no projeto que indique isso. A título de exemplo, aponto que o peculato (desvio de verbas públicas) teve a pena diminuída. E o novo crime de enriquecimento ilícito, tão alardeado, certamente será considerado inconstitucional.
ZENIT: E sobre o tema da vida humana? Qual é a
proposta do Anteprojeto?
Dra. Janaina: A vida fica flagrantemente desvalorizada. Eis alguns artigos, mas, em resumo, onde eles estão criando os crimes de abandono e omissão de socorro a animais, punindoos de maneira mais severa do que ocorre com relação às pessoas. Pelo projeto, omitir socorro a uma pessoa, rende uma pena de 1 a 6 MESES. Já, omitir socorro a um animal, leva a uma pena de 1 a 4 ANOS. Pelo projeto, abandonar um incapaz, ou um animal, leva à idêntica pena de 1 a 4 ANOS. Hoje, a pena para quem abandona pessoa incapaz é menor. Mas não é só isso.
ZENIT: O que mais?
Dra. Janaina: O médico que faz um aborto está tendo sua pena diminuída para 6 meses a 2 anos, enquanto uma pessoa que impede a procriação de um animal (uma espécie de aborto) recebe uma pena de 2 a 4 ANOS. Veja que não é uma questão de ter ou não vida, não tem nada de religioso na discussão. Estão, de forma acintosa, conferindo mais
valor à vida dos bichos que a das crianças.
Eu não sou uma ativista pro, ou contra, aborto. Mas a racionalidade está sendo ofendida com esse projeto. E as pessoas não estão se dando conta de tal situação. O que intriga é que se alardeia que o projeto veio para corrigir desproporcionalidades.
ZENIT: E a eutanásia, o aborto e as drogas?
Dra. Janaina: A eutanásia, a meu ver, está prevista de uma forma muito ampla, que pode dar margem a muitos abusos. O aborto, por meio indireto, está sendo legalizado. As drogas são um tema mais complexo. Eu trabalhei muito na área de prevenção e acho que a legislação atual é melhor. Não vejo problema em retirar o usuário da esfera penal, mas temos que tomar cuidado para não ajudar a organizar o tráfico. Essa onda favorável à legalização das drogas é uma grande ilusão. Todo governo autoritário quer sua população dopada. Ademais, não há país no mundo, em que as drogas sejam totalmente legais.
ZENIT: O que o povo brasileiro ainda pode fazer
para propor mudanças?
Dra. Janaina: Veja, não quero demonizar o projeto, mas não podemos reverenciar bandeiras ideológicas. No mínimo, essas mudanças polêmicas teriam que ser melhor amadurecidas e discutidas. Na minha área, poucas pessoas estão dispostas a enfrentar os ônus dessa discussão. Eu prefiro fazer isso agora, do que reclamar da lei futuramente. O projeto não melhora a situação do país. Então, por que a pressa?
Fonte: zenit.org
5Outubro 2012
notÍcias
Semana Nacional da Vida e Dia do Nascituro
A Semana da Vida (01 a 07 de outubro) e Dia do Nascitu
ro (08 de outubro), instituídos pela 43ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). É ocasião especial para colocar em evidência o valor e beleza desse dom precioso que recebemos de Deus. De modo especial, salientamos o valor sagrado da vida humana, em todas as suas dimensões. Diante de tantos ataques que a vida vem sofrendo em nossos dias, é missão do cristão e da Igreja reafirmar sua importância inestimável e inegociável. A vida é o fundamento sobre o qual se apoiam todos os demais valores.
Por ocasião do lançamento, em 2005, a CNBB, através da Comissão Vida e Família, distribuiu folder motivador com os seguintes argumentos: “O Evangelho da vida está no
centro da mensagem cristã (Evangelium Vitae, 10). Deus, que é o Senhor da Vida, confiou aos homens o nobre encargo de preservála. (Gaudium et Spes, 51). Por isso, a Igreja declara que o respeito incondicional do direito à vida de toda pessoa desde a sua concepção até a morte natural é um dos pilares sobre o qual se assenta toda a sociedade e um Estado verdadeiramente humano.
Defender este direito primário e fundamental à vida humana é um dever de Estado. Atuar em favor da vida é contribuir para a renovação da sociedade através da edificação do bem comum. Não é só a guerra que mata a paz. Todo crime contra a vida é um atentado contra a paz. O aborto é um crime contra a vida e contra a paz, pois a vida individual e a paz geral estão estreitamente ligadas.” Outras
informações no site www.cnpf.org.br
Segundo a Pastoral Familiar, o tema foi escolhido com o incentivo da proposta da encíclica Centesimus Annus do papa João Paulo II de 1991. Neste documento, o papa fala da necessidade de uma ecologia humana e do atraso em compreender que não é possível utilizar todo o poder da natureza de forma desregrada.
Neste período, as dioceses são convidadas a desenvolver atividades em torno do tema, focando sempre o direito a vida e a preservação da dignidade humana.
A Semana Nacional da Vida e o Dia do Nascituro é uma ocasião especial para colocar em evidência o valor e a beleza desse Dom precioso que de Deus recebemos. De modo especial para salientar o valor sagrado da vida humana e da sua dignidade, sem nos esquecermos de todas as demais dimensões que esta abrange. Diante de tantas ameaças que atualmente a vida vem sofrendo é nossa missão reafirmar sua importância inestimável. Ela é o fundamento sobre o qual se apoiam todos os demais valores.
Durante a Semana Nacional da vida acontecem nas diversas dioceses e comunidades do Brasil muitas iniciativas em favor da vida, organizadas por paróquias, associações e grupos de trabalho da Igreja Católica, mas também de outras confissões cristãs ou não cristãs, pois, “o Evangelho da vida não é exclusivamente para os crentes: destinase a todos” (EV 101).
Alguns questionamentos sobre a realização da Semana Nacional da Vida e Dia do Nascituro:
Por que instituir a Semana Nacional da Vida
e Dia do Nascituro?
A Semana da Vida é uma ocasião especial para colocar em evidência o valor e a beleza desse Dom precioso que de Deus recebemos. De modo especial para salientar o valor sagrado da vida humana e da sua dignidade, sem nos esquecermos de todas as demais dimensões que esta abrange. Diante de tantas ameaças que atualmente a vida vem sofrendo é nossa missão reafirmar sua importância inestimável. Ela é o fundamento
sobre o qual se apoiam todos os demais valores.
Mas quem é o Nascituro?
É o ser humano que está no ventre materno antes que a Mãe lhe dê à luz. Este possui o direito de ser respeitado na sua integridade. Tem dignidade como a de qualquer pessoa já nascida.
Por que motivo a vida é um bem?
No homem, criado à imagem e semelhança de Deus, reflete-se, em cada fase da sua existência, “o rosto do seu Filho Unigênito... Este amor ilimitado e quase incompreensível de Deus pelo homem revela até que ponto a pessoa humana seja digna de ser amada por si mesma, independentemente de qualquer outra consideração: inteligência, beleza, saúde, juventude, integridade, etc. Numa palavra, a vida humana é sempre um bem, porque “ela é, no mundo, manifestação de Deus, sinal da sua presença, vestígio da sua glória” (cf. Evangelium vitae, 34; Dignitas Personae, 8).
Fonte: pastoralfamiliarrj.blogspot.com.br
6 Outubro 2012
notÍcias
Encerrada a visita do papa Bento XVI ao Líbano
Encerrou, na tarde de domingo (16), a 24ª viagem apostólica
internacional de Bento XVI que o levou ao Líbano. O sumo pontífice, que permaneceu no país por três dias, agradeceu, em uma cerimônia de despedida no Aero
porto Internacional Rafiq Hariri de Beirute, aos líderes políticos e religiosos e a todo o povo libanês pelo entusiasmo no acolhimento.
“Agradeço cordialmente às ve neráveis Igrejas irmãs e às comunidades protestantes. Agradeço de modo particular aos re presentantes das comunidades muçulmanas. Durante toda a minha estada, pude constatar quanto a vossa presença contribuiu para o bom êxito da minha viagem. O mundo árabe e o mundo inteiro verão, nestes tempos conturbados, cristãos e muçulmanos reu
nidos para celebrar a paz” frisou o pontífice em seu discurso.
O papa frisou que durante a sua permanência no Líbano, motivada principalmente pela assinatura e entrega da Exortação apostólica póssinodal Ecclesia in Medio Oriente, pode se encontrar com as várias componentes da sociedade libanesa. “Houve momentos mais oficiais, outros mais íntimos, momentos de alta densidade religiosa e fervorosa oração, e outros ainda marcados pelo entusiasmo da juventude. Dou graças a Deus por estas oportunidades que Ele
permitiu, pelos encontros qualificados que pude ter, e pela oração que foi feita por todos e a favor de todos no Líbano e no Oriente Médio, independentemente da origem ou da confissão religiosa de cada um”, destacou.
Bento XVI pediu a Deus para que “o Líbano continue sendo um espaço onde homens e mulheres vivam em harmonia e paz uns com os outros, para darem ao mundo, não apenas o testemunho da existência de Deus, mas também da comunhão entre os homens, qualquer que seja a sua
sensibilidade política, comunitária e religiosa”.
“Desejo que o Líbano continue permitindo a pluralidade das tradições religiosas e não dê ouvidos à voz daqueles que a querem impedir. Espero que o Líbano reforce a comunhão entre todos os seus habitantes, seja qual for a comunidade e religião a que pertençam, rejeitando tudo o que pode levar à desunião e optando com determinação pela fraternidade. Deus abençoe o Líbano e todos os libaneses”, concluiu Bento XVI.
Uma voz contra o aborto se eleva nas Paraolimpíadas
O católico James Parker, coordenador da XIV edição dos
Jogos Paraolímpicos de Verão, lançou um apelo aos cristãos e a todos os defensores da vida hu mana: desafiar os líderes e políticos para mudar as “leis anacrônicas e discriminatórias sobre o aborto”, que hoje estão em vigor na Inglaterra.
Parker é o primeiro leigo da história a servir como capelão durante os Jogos. Seu apelo foi lançado em uma entrevista pré
gravada pela Rádio Vaticano.Com os Jogos Paraolímpicos
chegando ao fim, Parker falou do tempo que dedicou aos jogos e das conversas diretas que teve com os atletas. “A minha experiência na Vila Paraolímpica, residência de todos os atletas e dirigentes nas proximidades do Parque Olímpico, é a experiência de um lugar sagrado”, disse ele.
Parker acrescenta que, embora a vila esteja repleta de cadeiras de rodas, muletas, corpos de todas as
formas e tamanhos, há “uma paixão vibrante e tangível pela vida”.
“Na vila, a alegria é palpável. É um lugar em que todo mundo é celebrado e honrado, tenha conseguido medalhas ou não, e cada pessoa está a serviço do seu vizinho. Isso me remete às palavras de São Lourenço, que, no ano de 258, recebeu a ordem de levar o tesouro da Igreja para o imperador Valeriano. O santo levou até o imperador os pobres, os aleijados e os mutilados e disse: ‘Aqui estão as joias da Igreja!’. Ele foi martirizado por causa deste gesto”.
Falando destes jogos, Parker observa que “lemos a palavra ‘sobrehumanos’ nos jornais, mas os atletas paraolímpicos não são diferentes dos outros seres humanos”.
“Ao hospedar os Jogos Paraolímpicos, o Reino Unido mostrou
ao mundo as qualidades e os potenciais das pessoas com deficiências físicas. Porém, as leis nacionais discriminam de modo veemente e chocante qualquer nova vida que venha afetada por problemas físicos, mentais ou genéticos”.
Parker também afirma que, durante as conversas com os atletas, ficou surpreso ao descobrir que muitos não se davam conta de que, se tivessem sido concebidos na Inglaterra de hoje, provavelmente teriam sido abortados.
“Se a Inglaterra quer um lugar de destaque no quadro de medalhas das próximas edições dos Jogos Paraolímpicos, terá que considerar seriamente a possibilidade de mudar as suas leis, para parar de discriminar o que agora é rotulado como ‘qualidade de vida inaceitável’. Jogos Paraolímpicos à parte, qualquer sociedade
que queira ser próspera precisa dar mais valor à igualdade entre deficientes e não deficientes”, reforça.
“A comunidade cristã como um todo, juntamente com outras pessoas que partilham os nossos valores sobre a dignidade da vida humana, tem que continuar a tomar a iniciativa e, seguindo o exemplo de São Lourenço, trabalhar de uma forma significativa pela mudança das leis anacrônicas e discriminatórias do aborto”, sustenta Parker.
“Se este assunto não estiver entre as conclusões dos Jogos Paraolímpicos, é difícil imaginar uma nova oportunidade como esta, já que a sociedade britânica e o mundo estão celebrando as realizações incríveis de pessoas portadoras de deficiências físicas”.
Fonte: zenit.org
Grande evento marca o lançamento do hino oficial da JMJ Rio 2013
Os fieis da arquidiocese do Rio de Janeiro (RJ), em es
pecial, os jovens, se reuniram na noite de sextafeira, 14 de setembro, na paróquia Nossa Senhora da Conceição, em Santa Cruz, para conhecer, ouvir e cantar pela primeira vez o hino oficial da Jornada Mundial da Juventude (JMJ Rio2013), intitulado “Esperança
do Amanhecer”. O lançamento da canção, que tocará os corações e embalará a vida vocacional e missionária dos jovens de todo o mundo, foi realizado durante a “Festa Aventura da Cruz”, após o show dos cantores católicos: Adriana, Eliana Ribeiro, Walmir Alencar, Olivia Ferreira e Leandro Souza, intérpretes do hino.
O arcebispo do Rio de Janeiro e presidente do Comitê Organizador Local (COL) da JMJ Rio 2013, dom Orani João Tempesta, o núncio apostólico do Brasil, dom Giovanni d’Aniello, e o autor da canção, padre José Candido, fizeram o lançamento oficial do hino. Com uma grande queima de fogos, milhares de
fiéis, em Santa Cruz, e outros milhões através das redes sociais e transmissões ao vivo, puderam assistir um vídeo da gravação do hino e cantar a uma só voz, com um só coração, a música que marcará a unidade entre todos os povos durante a JMJ Rio 2013, que será realizada entre os dias 23 e 28 de julho do próximo ano.
7Outubro 2012
notÍcias
Padre adverte os riscos da superstição e da magia
O exorcista canadense, Pe. FrançoiseMarie Dermine,
advertiu aos católicos que acreditar em superstições e usar a magia para solucionar os problemas, é no fundo confiar mais no demônio que na Providência de Deus.
“A superstição abre as portas à magia, e a magia abre as portas ao demônio, porque quando uma pessoa recorre à magia, não tem confiança em Deus, pensa que Ele não pode concederlhe o que precisa, então vai aos bruxos para obtêlo”, expressou em uma entrevista dada ao Sistema
Informativo da Arquidiocese do México (SIAME).
“O que não sabem – acrescentou o sacerdote exorcista – é que o bruxo realiza ritos e usa sinais dos quais o demônio se serve para fazer a sua vontade”.
O sacerdote, que chegou para participar do IX Congresso de Exorcistas da Arquidiocese do México, explicou que a supertição nasce da falta de fé, mas “também pode nascer de causas psicológicas ocasionadas por ca rências afetivas na infância, por que quando uma pessoa não se
sente amada pelos seus pais, co meça a procurar proteção no mun do mágico”.
Entretanto, advertiu que “a ma gia sempre é magia e tem cumplicidade com o demônio, sempre intervém uma potência externa que não é Deus, e isto não traz nada bom, é contraproducente porque provavelmente a pessoa vai conseguir o que quer, mas há um depois, e o demônio vai cobrar o que lhe foi pedido”.
Do mesmo modo, indicou que uma superstição é também outorgar ao outro mais poder que a Deus. Finalmente, exortou aos católicos a estar em guarda e não acreditar em amuletos, pois “se tivessem fé, mais confiança em Deus, tudo isto não existiria. Jesus fala de que nesta vida vamos ter tribulações, dificuldades e que temos que carregar a cruz”.
Mas ao mesmo tempo, explica o sacerdote, Jesus “nos diz que ter confiança em que Deus está presente, nos dá a força espiritual para enfrentar qualquer dificuldade”.
Fonte: ACI/EWTN Notícias
A mobilização do Grito dos Excluídos pelas ruas do Brasil
Com o lema “Queremos um Estado a serviço da Nação,
que garanta direitos a toda população”, o grito de todos os povos excluídos ganhou voz na mobilização que se realizou em todos os cantos do país. Em Aparecida (SP), no Santuário Nacional, a mobilização se uniu à 25ª Romaria Nacional dos Trabalhadores,
que veio somar forças na luta pelos direitos e na denúncia das condições de crescente exclusão social existentes no país.
A concentração teve seu auge no Pátio João Paulo II, em frente à Basílica, com o Grito dos Excluídos e a Celebração Eucarística da 25ª Romaria dos Trabalhadores. O bispo de Volta Redonda, Dom
Francisco Biasin, ao motivar o “grito” entre os participantes, lembrou que o evento está intimamente ligado à celebração da 5ª Semana Social Brasileira, com o tema “O Estado Brasileiro para que e para quem?”.
Em Curitiba (PR), houve participação das pastorais e movimentos sociais com ampla adesão das comunidades locais. Durante o evento, foram realizados vários atos temáticos fazendo a memória histórica dos 18 anos do Grito. Em Salvador, o destaque foi para as manifestações em defesa da mulher marginalizada e da população de rua. Junto às manifestações do Grito estiveram os policiais militares do Estado da Bahia, que estão paralisados. Em Cuiabá, os manifestantes
PERgUNTE AO PADREMeu maior sonho é me casar e ter filhos, ou seja, constituir uma família. Mas estou confusa. Cresci dentro dos ensinamentos da Igreja. Toda vez que escuto na igreja que nós não somos deste mundo e que temos que abrir mão das coisas carnais e buscar as coisas do alto, não sei o que pensar. Não consigo associar o sexo as coisas de Deus, e então, não sei se devo abrir mão desse sonho pra agradar a Deus. Quando penso em abrir mão desse sonho me entristeço muito. Por duas vezes Deus me encaminhou a palavra de Jeremias 1:4-5 “Eu te conheci desde o ventre de sua mãe, eu te consagrei para te fazer profetas das nações”. O que quer dizer essa palavra padre, o que Deus quer dizer com consagrar? É uma vida de castidade? Como entender o sexo dentro do mistério de Deus? Ajude-me Padre, preciso muito de orientação.
Responde: Pe. Cido PereiraVigário Episcopal para a Pastoral da Comunicação em São Paulo, Diretor do jornal “O São Paulo” e apresentador do programa Bom dia Povo de Deus na rádio católica 9 de Julho.
Você tem o sonho mais lindo do mundo, sonho que, mais do que um sonho, é uma vocação, um chamado de Deus: ser mãe. Não há. Porem, outra forma de concretizar este sonho, de dizer sim ao chamado de Deus à maternidade, senão através do exercício da sexualidade humana. Por isso, minha irmã querida, está na hora de você se libertar desta visão negativa, errada, tortuosa, que até ofende a Deus, nosso criador, que é afirmar que o sexo é sujeira, que o uso da sexualidade humana é pecado, é contrário à vontade de Deus. No projeto de Deus, o sexo é prazeroso por vários motivos: para fazer homem e mulher crescerem no amor, para tornar a procriação da es-pécie um ato desejável e desejado. Para que os dois, no casamento, se entreguem totalmente um ao outro, de corpo e alma.
Minha querida irmã. Não tenha medo de amar. Deixe-se conquistar. Ame e seja amada. Namore, case-se, e concretize seu sonho de ser mãe. O pecado carnal só acontece quando o sexo é feito de forma egoísta, desvinculado do amor, fora do casamento, quando desres-peita a dignidade humana, quando se torna uma forma de escravidão, de comércio, quando é fechado à vida. Espero ter ajudado você, minha irmã. Seja feliz!
Faça sua pergunta ao padre: [email protected]
fizeram uma grande marcha com paradas e encenações teatrais representando os temas apontados pelo Grito de 2012. Na primeira parada, o ato foi contra o fechamento das defensorias públicas do Estado, que tem excluído cerca de 500 mil pessoas do acesso a esse direito. Na segunda parada, a manifestação foi contra a violência e o extermínio dos jovens nos centros urbanos do Brasil. No Mato Grosso do Sul, várias organizações e movimentos sociais fizeram atos em defesa da Reforma Agrária e contra o
patrocínio do Estado ao uso de agrotóxicos e ao agronegócio em grande escala. Também houve manifestações contra a corrupção e em defesa do voto consciente.
Em Brasília, houve concentração de movimentos sociais e da população em geral na rodoviária do Distrito Federal. Da rodoviária, os manifestantes partiram em marcha em direção à Agência de Fiscalização do DF, onde se manifestaram em defesa dos direitos dos camelôs e feirantes sem barracas.
Fonte: Rádio Vaticano
8 Outubro 2012
notÍcias
Abertura das comemorações do 60º Aniversário da Paróquia Sagrada Família
No dia 31 de agosto, Dom Ercílio Turco presidiu a San
ta Missa de abertura do tríduo comemorativo aos 50 anos de fundação da Comunidade Nossa Senhora de Fátima, na Vila Campesina, em Osasco. Nesta mesma solenidade, ocorreu a abertura do ano jubilar comemorativo aos 60 anos de elevação da Paróquia
Sagrada Família. A Paróquia Sagrada Família, localizada na Vila Yara em Osasco, foi fundada no dia 29 de junho de 1953 e teve como primeiro pároco o Padre Léo Nowak.
No dia 02 de setembro de 1962, às 17 horas, era celebrada a primeira missa campal em honra à Nossa Senhora de Fátima, no
terreno onde seria construída a futura capela, na Vila Campesina, território pertencente à Paróquia Sagrada Família.
Entretanto a bênção da pedra fundamental da Igreja foi realizada apenas no dia 16 de maio de 1965 por Dom Ernesto de Paula, bispo auxiliar da Arquidiocese de São Paulo.
Atualmente a Paróquia Sagrada Família tem como pároco o Padre Riomar Aristide Silva e possui três comunidades: Matriz Sagrada Família, Nossa Senhora de Fátima e Santa Josephina Bakhita, no Jardim Wilson, que desde o dia 08 de fevereiro de 2009 conta com as missas dominicais.
Fonte: Semin. Luiz Rogério
Paróquia São Domingos festeja padroeiro A festa de São Domingos, o
Pregador encerrou no dia 12 de Agosto com missa solene e procissão pelas ruas do bairro. Em preparação a festa foi realizado um tríduo com a presença de padres que fizeram parte da história da paróquia, Pe. Riomar, Pe. Everaldo e por fim, Pe. Daniel. As missas foram celebradas no primeiro dia pelos paroquianos
falecidos, depois pelos doentes e por fim houve a benção dos terços, preparados com a medalha de São Domingos especialmente para este dia. Durante a quermesse, destaque para a quadrilha agostina, preparada com muita modernidade e criatividade pela equipe do crisma.
No dia 12, a comunidade se reuniu com muita alegria para
celebrar seu padroeiro. Pe. José Eduardo, recémempossado pároco, ficou feliz com a animação da paróquia e durante a homilia exaltou os feitos do santo padroeiro. Após a santa missa, o andor saiu em procissão pelas ruas próximas a paróquia, onde se pode ver lindas lanternas feitas pelas crianças da catequese.
Fonte: Carol Gonzaga
5º Festival Catequético na Paróquia N. Sra. Aparecida
No sábado, 1º de setembro de 2012, a comunidade da Pa
róquia Nossa Senhora Aparecida reuniuse na Igreja de São Patrício, das 14 às 17h, para a realização do 5º Festival Catequético, que reúne as Pastorais Catequéticas de todas as igrejas de nossa paróquia para uma tarde de confraternização recheada de muitas brincadeiras, danças, gritos de paz das torcidas e o principal a apresentação das
equipes de catequese sobre o tema da Campanha da Fraternidade 2012, a saúde.
Estiveram presentes no evento o Pároco Pe. Rogério Lemos, o Diácono Alexandre, o seminarista Dênis, lideranças da paróquia e muitos paroquianos que lá estiveram para se confraternizar e se divertir com as apresentações das crianças e jovens de nossa paróquia.
A apresentação das Igrejas teve como tema a Saúde, CF 2012, e cada uma delas apresentou uma pequena peça teatral onde expunha com muito humor e graça as necessidades, os problemas, o sofrimento do nosso povo em relação ao atendimento recebido em relação à saúde.
O grupo da Igreja Matriz foi o primeiro a se apresentar, seguido pelas Igrejas de Graças, Divino,
São Patrício, Fátima e Santa Cecília.
No intervalo da cada apresentação as torcidas se manifestavam com seus gritos de paz e se divertiam dançando e cantando.
No final do evento Pe. Rogério Lemos agradeceu às pessoas envolvidas na realização do evento elogiando a garra e a organização das Equipes de Catequese e às pessoas que lá estiveram para se
divertir e apoiar este evento tão importante da nossa Igreja. Em seguida deu sua bênção a todos os presentes e deu início à cerimônia de premiação das Igrejas.As campeãs deste ano foram: 1º lugar – Igreja de São Patrício ; 2º lugar – Igreja de Santa Cecília ; 3º lugar – Igreja Nossa Senhora das Graças
Fonte: José Geraldo S. Neto Pascom Paroquial
9Outubro 2012
notÍcias
Paróquia de São Roque acolhe o Retiro Regional de Ministros
No domingo, dia 02 de setembro, na cidade de São Roque,
nas dependências do Colégio São José, foi realizado o Retiro de Ministros da Região São Roque. Foi com grande alegria que a Paróquia São Roque acolheu cerca de 350 Ministros vindos das diversas Paróquias que compõem a Região São Roque: São Roque, Mairinque, Ibiúna, Araçariguama
e Alumínio. O Retiro teve início às 8h30 com a celebração da Santa Missa, na Capela do Colégio São José, presidida pelo Pe. Antônio Machado Ferreira, Coordenador Regional de Ministros. Em sua homilia, Pe. Machado exaltou a importância do Ministério, animando os presentes com estas palavras: “... Deus nos instruiu, para que nós possamos,
nas nossas Paróquias e nas nossas Comunidades, realizar a missão tão preciosa que Ele nos deu. Deixamos as nossas Paróquias, as nossas Comunidades, para estarmos aqui, em uma só Igreja, em um só coração, em uma só alma, para ouvirmos a Palavra de Deus, ouvirmos os ensinamentos do Senhor, nos alimentarmos deles...”. Acrescentou ainda sobre o sentido do Retiro: “Um dia de retiro. Retirarse! Esquecer um pouco as coisas que estão lá fora, esquecer os nossos problemas, as nossas preocupações. Sintonizar com Deus, para que alimentados e fortalecidos por Deus, nós possamos sair daqui com mais vigor, mais firmes na fé, na graça de Deus, para realizarmos este trabalho que tanto nos edifica e nos leva
verdadeiramente a sermos testemunhas, discípulos e discípulas do Senhor, como diz o Documento de Aparecida...”.Após a Santa Missa, todos se confraternizaram em um delicioso café da manhã!
Ainda no período da manhã, o Pe. Marcos Antonio Funchal, com palavras de muita fé, falou sobre “A Espiritualidade Ministerial na Espiritualidade de Maria”. Salientou que a santidade não é só para os padres e religiosos, mas sim para todos “Sede perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito” (Mt 5,48).O Bispo Dom Ercílio Turco também esteve presente e manifestou sua alegria e gratidão pelo “sim” que os Ministros, a cada dia, dão ao chamado de Deus, testemunhando o amor por meio do serviço à Igreja. Com
muita sabedoria, falou sobre a importância do Ministério, incentivando e orientando a todos. Lembrou ainda que “ninguém é Ministro sozinho, todos estão a serviço de Deus, da sua Igreja, do seu Bispo e do seu padre!”.
Após o almoço, o Pe. Funchal falou principalmente sobre a grande virtude de Maria: a fé! Maria foi aquela que acreditou nos projetos de Deus e deu o seu “sim”. “Devemos ter uma vida de oração... é a oração que nos leva à santidade...”
Ao final da tarde, em um momento de muita espiritualidade, o Pe. Machado conduziu a Adoração ao Santíssimo e, juntamente com o Pe. Daniel Balzan, ministrou a santa bênção final.
Fonte: Thaíza Thiemi Kono
Retiro dos Ministros Região Santo AntônioNo dia nove de setembro de
dois mil e doze, das oito às quinze horas, no colégio Misericórdia aconteceu o grande encontro dos ministros extraordinários da palavra, comunhão, exéquias, batismo e pastoral da saúde, com a participação de setecentos ministros. O Pe. Flavio dos Anjos foi quem deu a formação, aprofundando todo o conteúdo no estudo do ano da fé, com o documento do Vaticano II. O encontro contou com a presença do bispo
diocesano Dom Ercílio Turco, que dirigiu a palavra de pai e pastor aos seus fiéis leigos. Falou da responsabilidade e do compromisso da missão dos fiéis leigos na vida da Igreja e incentivouos a nunca desistir, mas permanecer firmes no anuncio do Cristo nosso mestre e Senhor. Muitos padres da região também estiveram presentes. O encontro encerrouse as 15h com a Santa Missa presidida pelo pregador Pe. Flavio.
Fonte: Pe. Flavio dos Anjos
RCC realiza assembleia diocesanaO Movimento da Renovação
Carismática Católica da Diocese de Osasco realizou assembleia diocesana extraordinária no domingo, 1º de setembro, a fim de eleger o novo presidente, coordenadores regionais e membros do conselho fiscal.
O encontro aconteceu na Casa de Evangelização Nossa Senhora das Graças, em Alumínio, e teve a participação de coordenadores dos grupos de oração de todas as regiões da diocese com o objetivo de por em prática as determinações do novo estatuto da RCC.
Segundo o documento, a função de vicecoordenador deixa de existir, dando lugar ao primeiro secretário, o qual auxiliará em todas as instâncias de coordenação, a partir de dezembro quando acontece a missa de envio dos novos coordenadores.
“A assembleia diocesana representa momento de unidade do movimento e permite que avancemos nas obras de evangelização sob o mover do Espírito Santo”, ressalta Lucilene VillaReal, coordenadora diocesana da RCC Osasco.
Foto e texto: Rogério Roque
10 Outubro 2012
notÍcias
Encontro formativo sobre fé e politicaFoi realizado no ultimo dia 26 de agosto, na comunidade Kolping Cristo Rei em ItapeviSP, um encon
tro formativo sobre a cartilha elaborada por nossa Diocese acerca das “Orientações para votar bem!”O evento contou com a presença do Padre Marcos Martiniano, Padre Mauro Ferreira, Coordenador do
Setor Pastorais Sociais de nossa diocese, e do seminarista Gabriel.O encontro foi organizado pela Pastoral Fé e Política das quatro Paróquias de Itapevi e coordenado pelo
Diácono Daniel Vítor. O encontro teve como assessor o Padre Daniel Bispo da Cruz, com o objetivo de formar lideranças leigas
das quatro Paróquias em vista da realização de uma sabatina com os candidatos a Prefeito do Município de Itapevi que ocorrerá no final de Setembro.
Desta forma, vale a pena conscientizar que nós somos fundamentais em nossas opções políticas. Tais escolhas revelam ou não o nosso desejo de uma sociedade justa, fraterna e de paz, onde haja o desenvolvimento do ser humano em todas as esferas da sua vida.
Concentração diocesana da Legião de MariaNo dia 07 de Setembro de 2012 na Igreja de São João Batista em
Barueri, a Legião de Maria realizou sua concentração diocesana celebrando 91 anos de presença no mundo, 61 anos no Brasil e 49 anos na diocese de Osasco. A participação dos legionários foi muito significativa e todos estavam muito felizes e satisfeitos. A concentração iniciouse às 15h00 com a adoração ao Santíssimo, posteriormente foi celebrada a Santa Missa presidida por Dom Ercílio e concelebrada pelos padres Rogério, Alex e José Maria. Também estavam presentes o diácono Alexandre e o seminarista Denis.
Dom Ercílio parabenizou aos membros da Legião de Maria pelo belo trabalho que realizam em suas comunidades, especialmente pelos que mais precisam de Deus, fazendo visitas aos enfermos, às famílias afastadas, aos hospitais e aos presídios.
O Pe. Rogério, diretor espiritual da Legião de Maria, agradeceu primeiramente a Deus pela doação e dedicação de cada um dos legionários que fielmente realizam sua missão e a D. Ercílio pelo apoio, carinho e pelas palavras de incentivo.
Festa em Aparecidinha – AraçariguamaNos dias 7 e 8 de setembro a comunidade de Aparecidinha realizou sua tradicional festa, celebrada há
152 anos. A comunidade de Aparecidinha pertence à paróquia N. Senhora da Penha, de Araçariguama, e é uma das
capelas mais antigas da paróquia. Esta capela ficou fechada por alguns anos e precisou de uma reforma, Dom Ercílio encomendou a missão ao Pe. José Maria Falco que se dedicou e empenhou por resgatar esta igreja.
Agora com a reforma terminada é um lugar de oração para os moradores e também para os romeiros que se dirigem para o santuário do Bom Jesus de Pirapora.
No dia 07, D. Ercílio celebrou missa com o Pe. José Maria que juntamente com sua comunidade paroquial estiveram presentes na festa. No dia 08, a missa foi celebrada pelo Pe. Sebastião, pároco da comunidade. No final da missa Dom Ercílio agradeceu o trabalho e dedicação do Pe. José Maria e de todas as pessoas que de alguma maneira se envolveram neste trabalho.
Fonte: Irmã Leticia, MJS
Paróquia N. Sra. das Graças envia novos acólitosA Paróquia Nossa Senhora das Graças, do Jardim Ana Estela,
Carapicuíba, realizou missa de envio de dez novos acólitos no domingo, 26 deagosto.
A celebração de envio foi presidida por Monsenhor Paulo Link teve a participação de grande público, formado por amigos e parentes que se alegraram com a disposição dos jovens para servir a Igreja.
A partir de agora, somamse 21 acólitos da paróquia, os quais se revezam no serviço de colaboração com a liturgia e seguem escala para a participação nas celebrações eucarísticas.
Fonte: Rogerio Roque
11Outubro 2012
visita pastoral em carapicuÍba
Paróquia São Pedro e São PauloA Paróquia São Pedro e São Paulo criada no dia 30 de junho de 2012 recebeu sua primeira Visita Pastoral no dia 9 de agosto. Dom Ercílio foi acolhido pelo pároco Pe. Carlos
Eduardo na casa paroquial, logo após se dirigiram para a Igreja matriz onde alguns paroquianos já esperavam pelo Bispo. Na sua saudação D. Ercílio incentivou aos paroquianos a ter uma fé firme, esclarecida e profunda. A ter confiança plena em Deus e serem comunidades de fé, onde o Cristão dever dar razão de sua fé.Posteriormente passou à secretaria paroquial para assinatura dos Livros de Registro de batizados e casamentos. Fonte: Ir. Letícia
Paróquia São Francisco de Assis Nos dia 16 e 17 de agosto de 2012 a Paróquia São Francisco de Assis recebeu a Visita Pastoral de Dom Ercílio, nestes dias o bispo visitou cada uma das comunidades, Creche,
Escola, Obra da Kolping, Posto de Saúde. O pároco é Pe. Raimundo Nonato Alves.Dom Ercílio foi recepcionado na igreja matriz e lhe foram dirigidas estas palavras: “Acolher no meio de nós o sucessor dos Apóstolos é chuva de graças e bênçãos do céu. Queremos ouvir os seus ensinamentos, de encorajamento e fortalecimento na nossa caminhada de fé e missão. O senhor vem para nos ajudar a crescer sempre mais no entendimento de nossa verdadeira identidade cristã. Nós o acolhemos com muito amor.
Paróquia Nossa Senhora das GraçasNos dias 6 e 7 de setembro D. Ercílio realizou a visita pastoral na paróquia N. Sra. das Graças de Jardim Estela em Carapicuíba, foi recepcionado na entrada da Igreja pelo
pároco, Monsenhor Paulo Link e pelo vigário, Pe. Daniel Bispo. Depois de beijar o crucifixo e aspergir agua benta se dirigiram à capela do Santíssimo para fazer um momento de oração. Posteriormente D. Ercílio cumprimentou os paroquianos que se encontravam na igreja matriz para acolhêlo. A paróquia é composta por dez comunidades: a Matriz, Jesus Bom Pastor, São Camilo de Léllis, Santa Catarina de Alexandria, N. Sra. de Fátima, Bom Jesus, São Miguel Arcanjo, N. Sra. de Lourdes, N. Sra. Aparecida e Santa Margarita de Cortona. O bispo visitou cada uma destas comunidades e também alguns enfermos.
Recepção na matriz Comunidade São José Reunião com os Conselhos de Pastoral
Comunidade Sagrada Família Visita às famílias de uma comunidade Visita pastoral na paróquia São Francisco
Acolhida na matriz Visita Pastoral na Paróquia N. Sra. das Graças Visita Pastoral na Paróquia N. Sra. das Graças
12 Outubro 2012
variedades
FATOS EM FOTOS
Encontro Diocesano JMJ
ENCRISTUS (Encontro de cristãos por unidade e san-tidade)
Jubileu de Ouro Comunidade N.S. de Fátima
Visita e benção na Ara Christus - Arquitetura e Arte Sacra
Visita ao cemitério de Carapicuíba
4ª Jornada Missionária da Confiança em Ibiúna
Nos dias 14,15 e 16 de setembro de 2012, aconteceu a 4ª
Jornada Missionária da Confiança em Ibiúna com o tema do 7º Plano Diocesano: ”A Igreja em estado permanente em missão”.
Estiveram presentes nove Paróquias da região, mais de 128 missionários e 525 visitas às famílias. Os missionários foram acolhidos pelo Pe. Machado e Pe. Severino, juntamente com as famílias, em clima de muita alegria.
Na sextafeira , 14 e no sábado, 15 de setembro, as famílias de diversas comunidades receberam os missionários em clima de amor e oração.
Às 18h do sábado foi realizada a procissão de Nossa Senhora das Dores, pelo centro da cidade
e a seguir , os missionários participaram da missa da Padroeira presida por Dom Ercílio Turco, e concelebrada por Pe. Machado, Pe. Severino e Pe. Sebastião.
Já no domingo, dia 16, a partir das 8h, os missionários deram prosseguimento as visitas às famílias e as 10h, o Pe Severino celebrou a missa de encerramento da Jornada na comunidade N.Sra de Guadalupe. As 12h foi servido um almoço na paróquia N.Sra. das Dores e os missionários retornaram para suas paróquias.
Eleições 2012Entrevista com Padre Daniel
Bispo da Cruz, vigário da Paróquia Nossa Senhora das Graças, em Carapicuiba. Também é pósgraduando em Doutrina Social da Igreja e a pedido do bispo diocesano colaborou na elaboração da cartilha sobre as eleições.
Qual é a visão e a postura política da Igreja na conjuntura atual?
A Igreja, em suas opiniões e práticas sempre se move para evidenciar as atitudes de Jesus e buscar guiarse por elas. Não é diferente no tocante às questoes políticas. Jesus rejeitava toda opressão e poder despótico que retirasse do povo a sua real autonomia de escolher seus rumos em busca da realização do bem comum, sendo assim, qualquer movimentação política que não vise o bem comum, e em contrariedade disso se esqueça das necessidades mais básicas e mais elevadas da população são vistas como nocivas pela Igreja, uma vez que o primeiro modelo de governante para nós é o prórpio Jesus. O Senhor nos faz encarar o poder em termos de serviço e aquele que deseja servir a todos deve “lavar os pés” de todos.
Evidenciamos, portanto, que a Igreja não possui nenhum sistema de governo pré concebido para propor para a sociedade civil. Não existe uma “política católica” a ser ensinada, existem os
valores cristãos dos quais todos devem se nutrir para crescerem como verdadeiros discípulos de Jesus. Aqueles que ingressam na política partidária devem se pautar por estes valores na busca do bem comum em qualquer sistema de governo ou partido politico onde estejam engajados.
Por quais valores os cristãos devem valorizar seu voto na
hora da escolha?De modo especial, os valores
éticos a serem cultuvados tanto pelos eleitores quanto por aqueles que disputam o pleito eleitoral, são, sobretudo a verdade, a liberdade, a justiça, e a caridade. Estes são os princípios norteadores da prática da Doutrina Social da Igreja.
A verdade deve ser buscada insistentemente e é o fundamento básico de toda e qualquer relação social, base daquilo que se chama de amizade civil, ou seja, a convivencia dos varios segmentos sociais em harmonia e mútua colaboração. A liberdade brota do reconhecimento da dignidade da pessoa humana como imagem e semelhança de Deus, que se expressa na sua singularidade e no seu direito de agir e pensar em conformidade com tal dignidade. A justiça consiste em dar a Deus e ao próximo o que lhe é devido, e assim assegurar o equilibrio na vida social. O valor que agrega todos estes outros e os supera é a caridade, que na vida política
deve se traduzir pela entrega aos ideais do Reino na ação social.
Em sua opinião porque, diferentemente de outras
denominações cristãs, a Igreja como um todo não indica candidatos?
Nós entendemos que não existe a necessidade da indicação de candidatos. Talvez seja necessário o conhecimento de que existem candidatos católicos disputando o pleito eleitoral. Porém, acima de tudo, é preciso lutar pela formação de consciências para incutir os valores cristãos nos membros de nossas comunidades a fim de haver discerimento, tanto daqueles que se candidatam, como daqueles que elegem.
A Igreja precisa manterse na neutralidade e na idoneidade, caso contrário, que efeito surtirão as palavras proféticas em caso de irregularidades?
Determinadas formas de envolvimento podem ser comprometedoras. Com isso não queremos dizer que a colaboração mútua não deva ser incentivada, porém, com cada qual atuando dentro de sua esfera.
E por fim, a Igreja, perita em humanidade, como disse Paulo VI, não busca indicar candidatos para quando eleitos legislarem em favor dela, mas sim para lutarem tendo em vistas bem comum de todos os seguimentos da sociedade, sejam eles católicos ou não.