18ª Edição EFTH Magazine
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Janeiro
EFTH MAGAZINE 18 ª Edição
“Christmas in Europe 2010
Festival do Chocolate - 3º Lugar
Festa de Natal EFTH 2010
Entrevista ao Mário Cruz
Entrevista ao Nuno Santos
Entrevista a Rui Cordeiro
Ao Sabor de …
Alain Ducasse Formation
Chef Jordi Collomer
Jantar Vínico Herdade dos Grous
Reveillon no Anfiteatro
Um Natal memorável e mais
uma medalha para a EFTH
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“Christmas in Europe 2010”
Organizado, este ano pela Escola de Formação Turística e Hoteleira, o “Christmas in Europe 2010” teve
lugar no Pavilhão do Mar entre os dias 2 e 7 de Dezembro de 2010.
Este evento contou com a participação de cerca de 15 escolas, vindas de países como Suécia, Itália,
Eslovénia, França, Grécia, Croácia, Luxemburgo, Letónia, Áustria, República Checa e, o país anfitrião,
Portugal.
No dia 2, marcado pela chegada das comitivas, a nossa turma foi responsável pela elaboração do presépio
exposto. Ainda neste dia, teve lugar o “Welcome Cocktail”, com
o intuito de dar as boas vindas aos participantes.
No dia seguinte, todas as escolas fizeram a montagem dos stands
ilustrativos da cultura e da gastronomia dos seus países. Pelas
15:00h, deu-se inicio à cerimónia de abertura do Natal da Europa,
dando grande destaque à chegada de várias escolas primárias que
vieram ver a exposição. No dia 4, entre as 15:00h e as 18:30h
todo o público em geral pôde visitar os diversos stands, conhecen-
do mais sobre a cultura dos variados países participantes no
evento, bem como tiveram a oportunidade de degustar algumas
das delícias gastronómicas que marcam cada um destes.
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Refira-se que os formandos Joana Raposo, Filipa Oliveira e Gustavo Vilaça foram os representantes do
stand da Escola de Formação Turística e Hoteleira. Para além disso, a apresentação dos vários eventos este-
ve a cargo do formando da nossa turma, Filipe Andrade, e da formanda do Curso Técnico de Restauração –
Cozinha/Pastelaria (3º ano), Daniela Dutra. Pelas 20:00h, teve lugar o Buffet Europeu, marcado pelo
encontro de todos os participantes e pelo convívio de diversos povos e culturas.
No dia 5, pela manhã, as escolas visitantes puderam conhecer mais sobre a nossa ilha através de um passeio
às 7 Cidades. Pelas 12:00h, alguns formandos da EFTH transportaram as bandeiras dos países participantes
para a igreja de São Pedro onde teve lugar a missa, que se iniciou por volta das 15:00h.
Terminada a celebração, seguiu-se um breve cortejo por algumas das artérias de Ponta Delgada, regressan-
do-se, depois, às Portas do Mar onde, pelas 16:00h, se reabriram os stands ao público.
No dia 6, cada uma das escolas apresentou uma actividade tais como peças de teatro, danças, músicas,
entre outros, permitindo conhecer um pouco mais sobre os bonitos países que nos visitaram.
O dia 07 de Dezembro foi passado com um circuito turístico por toda a ilha, dando a conhecer muitas das
nossas belezas que constituem uma riqueza inabalável.
“Christmas in Europe 2010” terminou com um bonito jantar de gala, onde todos os participantes puderam
passar por grandes momentos de convívio.
Esta foi, sem dúvida, uma altura marcante para a nossa escola e para todos os seus formandos, que tiveram
a possibilidade de colocar em prática algumas da coisas aprendidas até à data e, sobretudo, de viver
momentos únicos de partilha de cultura e de companheirismo.
Artigo elaborado pelos formandos
do curso de Técnico de Recepção
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Festival do chocolate (Praia da Vitória) – medalha de bronze
No dia dez de Dezembro de 2010, dois formandos da Escola de Formação Turística e Hoteleira, Aléxis
Correia e Humberto Botelho, acompanhados pela formadora Sandra Pimentel, deslocaram-se à ilha
Terceira para participarem no Festival Internacional de Chocolate da Praia da Vitória.
O referido festival teve início no dia dez de Dezembro pelas catorze horas e trinta minutos. Participaram no
concurso sete equipas, cinco da Turquia e duas dos Açores, uma da Escola Profissional da Praia da Vitória
e a outra da escola da escola de Formação Turística e Hoteleira de Ponta Delgada. Cada equipa era
constituída no máximo por dois elementos e o júri do concurso era constituído por sete elementos.
O concurso consistia em duas partes divididas por dois dias com duração de cinco horas, cada uma.
A primeira parte realizou-se no dia dez de Dezembro pelas
catorze horas e trinta minutos e tinha como objectivo a
construção de uma escultura em chocolate de leite que
representasse o país/região de cada equipa e teria de ter um
tamanho inferior a cinquenta centímetros e. Nesta primeira parte
os formandos da EFTH esculpiram, com grande sucesso, uma
réplica do monumento das Portas da Cidade de Ponta Delgada.
No dia onze de Dezembro, dia destinado à realização da
segunda e última parte do concurso, os formandos tiveram
acesso a um cabaz com diferentes matérias-primas.
Pretendia-se que fossem feitas duas variedades de trufas, duas
variedades de bombons de molde, duas variedades de bombons
de maçapão e duas variedades de bombons de enchimento,
tendo estes obrigatoriamente de serem todos diferentes uns dos
outros. De cada variedade teriam de ser criadas quinze
unidades, num total de cento e vinte bombons.
Nos bombons de molde a Escola de Formação Turística e Hoteleira realizou um praliné e um bombom de
coco. Nos de maçapão realizou uma variedade de frutos secos e outra simples de amêndoa. Para os de
enchimentos produziram um enchimento de sabor a ananás com baunilha e o outro de banana e vinho do
Porto. Igualmente de duas variedades foram as trufas, tendo sido produzidas trufas de chocolate branco,
com aroma de licor de amora e frutos secos, e uma trufa de café com coco.
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No último dia, doze de Dezembro, os formandos tiveram a oportunidade de participar numa visita guiada
pela ilha. No final desse mesmo dia foi realizada a entrega de prémios e a destruição da baleia de nove
metros, esculpida em chocolate pela escola Anfitriã, que entrou para o Record Guiness. Da participação da
Escola de Formação Turística e Hoteleira resultou a obtenção de um terceiro lugar pelo formando
Alexis Correia do curso de Técnico de Restauração – cozinha/Pastelaria (3º ano).
Artigo elaborado pelo formando Alexis Correia
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No dia 18 de Dezembro, de 2010 a turma de Técnico de Restauração- Restaurante/Bar 2º ano decidiu orga-
nizar um after-party no Bar do Pi com todos os formandos, formadores, funcionários e directores da escola.
Pela manhã desse mesmo dia teve lugar a tradicional festa de Natal da EFTH no Pavilhão do Mar, com a
apresentação de actividades de todas as turmas (peças de teatro, canções). À noite, pelas 20 horas, realizou-
se o jantar de Natal num ambiente de grande convívio e confraternização entre formandos, formadores,
funcionários e membros da direcção da EFTH. Como já é tradição a turma do 1º ano de Restaurante/bar foi
responsável pelo serviço de mesa e de bebidas. Após o jantar, todos se dirigiram ao local destinado à reali-
zação da after-party e foi com enorme prazer que recebemos todos os formandos, funcionários, formadores
e directores da escola. O ambiente foi de muita diversão, com a actuação dos formandos Rafael Araújo (Dj
Evolution) e o formando Ricardo Pedro (Dj Live) da turma de Restaurante/Bar 2º ano. O evento teve início
por volta das 22 horas e prolongou-se até às 3 horas da madrugada.
Gostaríamos de agradecer ao Pedro Vieira (proprietário do bar do Pi) por nos ter deixado realizar este
evento e também pelos descontos concedidos nas bebidas. Obviamente que não podemos deixar de agrade-
cer às funcionárias do bar, nomeadamente, à Susana Macedo e à Carla Moura.
Festa de Natal da EFTH 2010
Artigo elaborado pelos formandos do curso de
Técnico de Restauração – Restaurante/Bar (2º ano)
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Entrevista ao Mário Cruz Porque razão decidiu enveredar por esta área?
A decisão final foi tomada há pouco mais de ano e meio. Encontrava-me na altura a estudar Contabilidade
e Administração na faculdade em Vila do Conde e confesso que me sentia completamente desmotivado
ainda que estivesse apenas a uma cadeira de terminar o curso. Como saberia a nota bastante tempo depois
do ano lectivo terminado, decidi apostar num “trabalho de verão” relacionado com a cozinha. Nunca o
tinha feito a nível profissional e era uma boa oportunidade para fazer uma coisa que realmente me deu pra-
zer fazer durante anos. Sempre andei de volta dos tachos e panelas em casa dos meus avós, em minha casa,
e mormente quando fui para a faculdade, onde entre quatro era sempre eu que cozinhava. Aliás, fazia ques-
tão de o fazer. Assim, esse trabalho de verão foi o ponto de viragem na minha vida, embora a experiência
não tenha sido minimamente feliz, pensei que se passei o que passei durante aquele verão, a trabalhar cerca
de 15/16 horas por dia, completamente sozinho na cozinha, e sobrevivi, então porque não fazer aquilo que
realmente me dá prazer, e é o que tenho feito até hoje.
O que lhe fascina no mundo da cozinha?
É difícil descrever aquilo que se sente quando se está na cozinha. Nem tudo são coisas boas, muitas das
vezes são mesmo mais as coisas más que boas. Na minha opinião parte daquilo que sentimos quando faze-
mos algo. É como estar perdidamente apaixonado. Mesmo depois de um dia mau, basta alguém dizer algo
de positivo acerca do nosso trabalho que tudo é esquecido. O fascínio reside na capacidade de poder fazer
alguém sentir algo que ela própria não consegue em casa ou num outro local qualquer. É pelo menos essa a
vontade que me move, e é nesse sentido que trabalho.
Quais foram as diferenças que sentiu entre o ensino em Portugal e nos EUA?
As diferenças são muitas, o ensino é mais facilitado em
certos aspectos, dificultado noutros. Na minha opinião a
barreira linguística acaba por ser uma vantagem, pois
obriga-nos a estar mais atentos ao que é dito, sendo mais
fácil entender e absorver aquilo que é transmitido.
O modelo de ensino é um pouco mais claro e especifico
em relação a cada área da cozinha, o que é compreensível
muito devido à dimensão da escola e também do corpo
docente. As dificuldades não são muitas sendo a língua a
maior barreira a ter em conta.
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Como classifica a experiência da sua passagem pela Johnson and Wales?
A minha experiência na Johnson and Wales foi muito para além de uma experiência meramente culinária.
O contacto com pessoas de todo o mundo, a mudança e adaptação a um País e a um sistema tão diferente
do nosso faz com que cresçamos, faz com que conheçamos mais o mundo. Torna-nos mais resistentes,
mais capazes, mais eficazes, não só na cozinha mas também fora dela. É obvio que a experiência culinária
ainda está e estará a ser digerida durante alguns anos, ainda que tenham sido apenas três meses, aquilo que
foi visto demora ainda a ser digerido, absorvido e posto em prática com naturalidade. Mas posso afirmar
com certeza que foi uma experiência de valor incalculável em todos a todos os níveis
Agora que voltou, quais são as suas expectativas
a médio e longo prazo?
As minhas expectativas futuras nunca me ditaram
grandes leis nem mudanças. Longo prazo é algo
que para mim não existe, médio talvez.
Não sei onde vou estar daqui a 10 ou 20 anos,
tenho objectivos a cumprir que tracei comigo mes-
mo, mas nunca lhes impus um prazo de resolução.
Penso que o maior objectivo a que me
comprometi foi o de morrer feliz e sucedido
naquela que terá sido a minha vida.
Até ao momento as coisas correm de feição.
Espero e trabalho para que continuem, com projec-
tos pessoais e profissionais, com novas
experiências, com novos amigos, novas formas de
pensar e viver, acima de tudo com felicidade.
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Entrevista realizada pelos formandosdo curso
de Cozinha/Pastelaria (pós 12º ano)
De tudo o que aprendeu, qual considera ter sido a experiência mais marcante, tendo em conta aquilo
que pode oferecer à escola?
Foram tantas as coisas que fiz e vi que todas elas são ou serão um dia importantes para a escola. Penso que
o melhor mesmo é ter aprendido com os melhores de cada área, não ficarmos limitados ao QUÊ mas ao
PORQUÊ. Tudo o que vimos, o que experimentámos, o que fizemos, penso ter sido uma mais-valia não só
para nós, mas também para quem nos emprega.
Em termos gastronómicos, de que sentiu mais falta durante os três meses passados nos EUA?
Do pequeno-almoço sem dúvida alguma. O resto das refeições acabam por ser mais variadas, temos uma
escolha gastronómica muito mais variada, desde cozinha asiática, passando pela cozinha do médio oriente,
até à típica americana e italiana. Mas o pequeno-almoço de pão torrado com manteiga e queijo, com ou
sem fiambre e um expresso é algo raro e valioso nos EUA.
Pode contar-nos um episódio engraçado/marcante que tenha sucedido?
Bem, foram vários, de vários tipos. Mas para o registo pode ficar um serão em casa de um Master Chef, na companhia daqueles
que foram os nossos Chef’s durante a estadia nos EUA, que nos abriram as portas do seu grupo de amigos, e nos mostraram o
que é feito deles nos fins-de-semana que passámos lá.
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Porque razão decidiu seguir a área de cozinha?
Vim para a área de cozinha por gosto. Eu tinha estado em cursos de outras áreas como engenharia e tam-
bém estive no exército mas depois de ter passado por estes cursos é que percebi que cozinha era,
realmente, o que queria fazer.
Qual é o seu Chef de cozinha de eleição?
O Chef de cozinha que mais aprecio é o Emeril Lagasse.
Qual o tipo de cozinha que mais o fascina?
O tipo de cozinha que mais me fascina é a cozinha internacional.
Diga-nos quais são os seus sonhos enquanto cozinheiro.
Um dos meus maiores sonhos é poder publicar um livro de cozinha. Também gostava de tentar ter um
programa televisivo sobre cozinha, visto que em S. Miguel não existe nenhum, era uma boa oportunidade
para poder transmitir a todas as pessoas os meus conhecimentos.
Entrevista ao Nuno Santos
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Entrevista a Rui Cordeiro
Nasceu na Ribeira Grande?
Sim, nasci na Ribeira Grande e criei-me lá.
Há quanto tempo tem o restaurante O Ala bote?
Em 1994 tinha uma esplanada que se chamava O Forno.
Só em 1996, no mesmo local, é que construi O Ala bote que já
tem praticamente 11 anos.
Qual é a origem do nome do seu restaurante?
O nome O Ala bote foi originado do termo “all board”, que
significa todos a bordo, e como o restaurante se situa junto ao
mar decidi assim o chamar e também porque gosto muito de
um tema intitulado All board do cantor açoriano Zeca
Medeiros.
Tem alguma formação na área de restaurante?
Não, não tenho nenhuma formação na área de restaurante.
Apenas tinha algum conhecimento e lá em casa gostava de servir
aos meus amigos e familiares, até tenho um bar lá em casa, mas
não tenho formação nesta área.
Que tipo de comida faz O Ala bote?
Faz alguma comida internacional mas, opto mais pela comida
regional.
Qual é a especialidade?
Não tem nenhuma especialidade, faço desde polvo guisado, que é
um prato regional, a arroz de pato, que é um prato internacional,
fazemos vários pratos.
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Qual foi o seu percurso de vida profissional até hoje?
Eu era bancário e só em 1990, perto do parque infantil da Matriz,
abri um pequeno negócio, um pequeno bar com materiais não
dos bons. O meu objectivo era apenas ver se tinha futuro nesta
área e, por acaso, começaram aparecer clientes e com o que eu
ganhei lá, apostei em montar outro negócio na Ribeira Seca, outro
bar, o chamado “Cantinho da Fonte”. Tive este bar cerca de
6 anos e decidi vender os dois negócios e apostar no “Forno”,
bar – esplanada com artigos artesanais e rústicos, e também um
dos poucos locais onde as pessoas da Ribeira Grande tinham a
oportunidade para saírem um pouco e para se divertirem.
A verdade é que começaram a aparecer muitos clientes, não só da
Ribeira Grande mas de vários pontos da ilha, e o “Forno” já não
tinha capacidade para muita gente pelo que decidi montar 3 pólos,
um bar, uma esplanada e um restaurante e dei-lhe o nome de
O Ala bote que é o actual.
Tem apostado na inovação ao nível da cozinha e do
restaurante? Como?
Sim, através de livros, através de formações e chefes
internacionais.
Tem apostado na formação profissional dos seus
empregados?
Sim, aposto na formação dos meus empregados sempre que posso
e da melhor maneira possível.
Tem sentido o efeito da crise?
Sim, tenho sentido o efeito da crise mas não muito. O Ala bote
está ligado à vertente turística pelo que recebo muita gente
internacional. Sinto mais a crise é da parte dos portugueses.
Entrevista realizada pelos formandos Joana Silva
e Humberto Botelho do curso de TRCP (2º ano)
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Ao Sabor de…
Bacalhau confitado com Puré de Grão de Bico
Ingredientes:
Lombo de bacalhau
Azeite
Couve lombarda
Sal
Pimenta branca em pó
Natas
Grão-de-bico
Ovo de codorniz
Tomilho
Alho
Coentros
Preparação:
Preparar a mise en place;
Cozer o grão-de-bico em água, sal, azeite e folha
de louro;
Depois de cozido, escorrer, guardar o caldo da
cozedura e reservar;
Passar o grão-de-bico cozido pelo passe vite.
De seguida, passá-lo por um peneiro de rede fina
para que este fique mais fino;
Fazer puxado de azeite, cebola e alho picado e dei-
xar refogar;
Adicionar o grão-de-bico, envolver bem, molhar
com um pouco do caldo, acrescentar as natas e
envolver bem;
Temperar com sal, pimenta branca moída e coen-
tros picados;
Reservar até ao momento de servir;
Colocar panela ao lume com azeite, alho e tomilho
e deixar aquecer em lume baixo para que este
ganhe o gosto dos aromáticos;
Cortar e arranjar posta de bacalhau com 180
gramas;
Colocar o bacalhau em tabuleiro coberto de azeite
aromatizado e levar a confitar ao forno a 80ª
durante 30 minutos;
À parte cortar a couve lombarda em quadrados.
Empratamento:
Colocar a couve salteada no centro do prato e sobre esta a posta de bacalhau confitado. Colocar quenelle
de puré de grão-de-bico e o ovo de codorniz curtido quente em forma decorativa. Regar com o azeite
de tomilho e alho.
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Ao Sabor de…
Lombinho de porco com crosta de frutos secos
Ingredientes:
Lombinho de porco
Batata
Natas
Leite
Gema de ovo
Pão
Pistacho
Miolo de noz
Miolo de amêndoa
Arroz Carolino
Pé de torresmo
Presunto
Feijão verde
Tomate
Azeite
Alho
Sal
Pimenta
Alecrim
Vinho tinto
Farinha
Panko
Ovos
Mostarda Velha
Preparar a mise en place;
Lombinho de porco:
Cortar o lombinho de porco em medalhões;
Temperar com sal, azeite, alho esmagado e
alecrim e deixar marinar;
De seguida, corar em azeite e reservar;
Pincelar com mostarda velha e passar pelos
frutos secos triturados;
Levar ao forno durante 8 minutos a 150º.
Tomate confitado:
Pelar o tomate em água quente e de seguida
arrefecer em água fria com gelo;
Retirar a pele e as sementes ficando somen-
te com a pétala de tomate;
Colocar a pétala de tomate num tabuleiro
com alho esmagado e folhas de alecrim;
Regar com azeite e levar a confitar a 90º
durante uma hora.
Fondant de batata:
Cozer batata em água e sal;
Depois de cozida, escorrer bem e passar a
batata pelo passe vite;
Adicionar o leite, as natas e a gema até que
o puré de batata fique com consistência
semilíquida;
Temperar com sal e pimenta;
Cortar fatia de presunto e forrar forma de
alumínio com a fatia de presunto;
Encher a forma de alumínio com o aparelho
de batata e levar ao forno a 180º durante 8
minutos;
Retirar do forno e reservar.
(Continua…)
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Almôndegas de pé de torresmo:
Cozer arroz Carolino em água e sal;
Escorrer e esfriar em água fria corrente;
Fazer um puxado de azeite e cebola;
Adicionar o pé de torresmo e juntar o arroz. Envolver bem até que ambos fiquem ligados;
Rectificar temperos;
Levar a arrefecer. Depois de frio, fazer mini almôndegas e passar por farinha, ovo batido e panko;
Levar a fritar em óleo bem quente.
Feijão verde:
Cortar o feijão verde na diagonal e bringir em água quente temperada de sal;
Depois de bringido, arrefecer em água fria com gelo para que não perca a sua cor;
De seguida, saltear em azeite e alho e temperar com sal e pimenta.
Molho de vinho tinto:
Fazer puxado de azeite, alho, cebola e alecrim;
Deixar refogar, adicionar o vinho tinto e deixar reduzir até 1/3 do volume para que ganhe consis-
tência;
Rectificar os temperos;
Empratar a gosto.
(Continuação…)
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Alain Ducasse Formation
Alain Ducasse Formation - é o mais recente parceiro
internacional da EFTH. Este Centro de Formação
sediado em Paris pertence a uma dos mais
conceituados Chefs de todo o mundo: Alain Ducasse.
Esta acção de formação, também incluída no Plano
Anual de formações de excelência apoiado pela
Secretaria Regional da Economia, foi ministrada pelo
Chef Tim Briggs. Este jovem Chef, com experiência
internacional em restaurantes de renome, ministrou
duas acções de formação: uma subordinada ao tema da
“Cozinha Mediterrânica” e outra ao conceito da
“Cozinha Bistro”. Foi mais uma oportunidade para os
profissionais da Região trabalharem, aprenderem e
partilharem experiências, que permitam uma contínua
melhoria do produto gastronómico açoriano, num
sentido evolutivo e actual, que enriqueça o produto
turístico regional.
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No dia 20 de Novembro de 2011 decorreu mais um jantar vínico no Restaurante Anfiteatro. Desta vez a
EFTH respondeu a um desafio lançado pela empresa Pote dos Desejos para apresentação dos vinhos daque-
la respeitada casa. No jantar marcou presença o enólogo Luís Duarte, um dos mais prestigiados e premia-
dos enólogos nacionais, e que apresentou cada um dos vinhos propostos para acompanhar a seguinte emen-
Chef Jordi Collomer
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Jantar Vínico Herdade dos Grous
No dia 20 de Novembro de 2011 decorreu mais um jantar vínico no Restaurante Anfiteatro. Desta vez a
EFTH respondeu a um desafio lançado pela empresa Pote dos Desejos para apresentação dos vinhos
daquela respeitada casa. No jantar marcou presença o enólogo Luís Duarte, um dos mais prestigiados e
premiados enólogos nacionais, e que apresentou cada um dos vinhos propostos para acompanhar a seguinte
ementa:
Chicharro marinado em citrinos com Chutney de Ananás Herdade dos Grous Branco 2008
Salmonete Corado sobre Creme de Peixe
Herdade dos Grous Branco Reserva 2008
Canelones de Codorniz com Salada Caprese Desconstruída
Herdade dos Grous Tinto 2008 Herdade dos Grous 23 Barricas Tinto 2008
Novilho a Baixa Temperatura com Grissinis de Batata Assada e Terrina de Abóbora
e Courgette Herdade dos Grous Tinto Reserva 2008
Herdade dos Grous Tinto Moon Harvested 2008
Brownie de Chocolate Negro, Panacota e Pate de Fruit de Frutos Vermelhos
Herdade dos Grous Tinto Reserva 2008
Para o final do jantar estava reservada a surpresa da noite: a apresentação em primeira mão a nível nacional
do Herdade dos Grous Late Harvest – uma prova, um aroma, um sabor, enfim um momento que os
presentes seguramente não esquecerão!
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Reveillion 2010/2011 Restaurante Anfiteatro
O nosso jantar de Reveillon contou com a presença de cerca de cinquenta pessoas na sala principal do
Restaurante.
O menu foi muito bem elaborado pelos Chefes de Cozinha, assim como a escolha de vinhos por parte do
Chefe de Sala para acompanhar cada prato.
Os primeiros clientes começaram a chegar por volta das 20h00 e muitos deles optaram por tomar um
aperitivo no Lounge.
O jantar começou a ser servido por volta das 21h00 e terminou com a sobremesa por volta das 23h30.
À semelhança do ano passado, à meia-noite, todos os clientes foram para a varanda do restaurante para
assistir ao fogo-de-artifício e brindar com espumante a entrada no novo ano.
A equipa de Restaurante presente neste dia foi constituída pelo Chefe João Couto, Chefe Ana Paula Loras,
Álvaro Loras, Patrícia Sousa, Catarina Rego, Adília Paço e pelos formandos Daniela Silva, da turma TRRB
3º ano e Hermano Cabral e Gustavo Vilaça, da turma TRRB 2º ano.
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Na cozinha estiveram de serviço o Chefe
Sandro Meireles, Chefe Pedro Oliveira,
Sandra Pimentel, Mário Cruz, Nuno Santos,
alguns formandos de cozinha e na Copa
tivemos a Sónia Borges com alguns forman-
dos da turma TRRB 1º ano.
O feedback dos clientes em relação ao menu
e ao serviço foi positivo.
É certamente uma experiencia a repetir para
o próximo ano.
Texto elaborado pelos formandos do curso de TRRB
(2º ano) em colaboração com o formador João Couto
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DIRECÇÃO:
Filipe Rocha
COORDENAÇÃO:
Marlene Damião
EDIÇÃO: Luís Medeiros
COLABORAÇÃO:
TR (2º ano) TRCP (2º ano) TRRB (2º ano)
C/P (pós 12º ano) Sandro Meireles
João Couto
FICHA TÉCNICA
CONSULTE A EFTH E O ANFITEATRO NA WEB
http:/www.efth.com.pt
http://www.facebook.com/EFTH.anfiteatro