17° encontro regional das acácias 12° seminario maçonico do triangulo mineiro e alto paranaiba

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BEM VINDA FAMÍLIA MAÇÔNICA UNIVERSAL A ESSE MEMORÁVEL ENCONTRO

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BEM VINDA FAMÍLIA

MAÇÔNICA UNIVERSAL

A ESSE MEMORÁVEL

ENCONTRO

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CONTRIBUIÇÃOCOMISSÃO PARA MAÇÔNICA

DA LOJA MAÇÔNICA ESTRELA UBERABENSE N°0941 – GOBMG

GESTÃO 2013 /2015 DA E .`. V .`.

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PRESIDENTERoberto Machado Borges Prata

1º VICE-PRESIDENTE José Rafael da Silva

2º VICE-PRESIDENTE Ivan Rosa Gomides

SECRETÁRIO Jason Batista Duarte Filho

TESOUREIRO Mário José Caetano Afonso

MESTRE DE CERIMÕNIAS Lenir Ângelo Gomes Resende

CHANCELER José Antônio Barbosa Pinto Neto

Diretoria

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União de Fraternidades Femininas de Uberaba e Região - Luz e União

End: Rua Ituiutaba, 180/166

Bairro São Benedito - Uberaba/MG

Telefones: (34) 3312-4810 / (34) 9105-7065

Email: [email protected]

Presidente: Karina Batista Prata Vice Presidente: Cleide dos Santos silva Primeira Tesoureira: Mabel Pena Corrêa Afonso Segunda Tesoureira: Suraia Beatriz Mendes do Nascimento Primeira Secretária: Denise Mendes e Silva Segunda Secretária Julcimara Maria da Silva Diretoria Social: Neuza Maria Vecci MonhallemInês Faria AlcântaraSonia Claudia de Souza CarvalhoVanilda Maria Silva BarcelosSirlene Maria Mendonça Maciel 

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Ir .`. CLÁUDIO WILLIAM ALVES Grão Mestre Adjunto

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Ir.`. Lázaro Emanuel Franco Salles - Grão-Mestre Grande Oriente de Minas Gerais

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BEM VINDA FAMÍLIA

MAÇÔNICA UNIVERSAL

A ESSE MEMORÁVEL

ENCONTRO

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17 ° ENCONTRO REGIONAL DAS ACÁCIAS12° SEMINÁRIO MAÇÔNICO

DO TRIÂNGULO MINEIRO E ALTO PARANAÍBA

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Ordo Templi Orientis

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Ordo Templi Orientis

 Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Ordo Templi Orientis (ou O.T.O.) é uma organização ocultista1 , que remonta a 1895 e possivelmente fundada em 1906 por Franz Hartmann1 e Theodor Reuss logo após a morte de karl Kellner1 , que teria sido um dos precursores do estudo da ordem.A O.T.O. também é conhecida genericamente como integrante do círculo de sociedades secretas germânicas2 .Em 1912, Reuss no periódico Oriflamme teria dito que a Ordem tinha posse do grande segredo Hermético , sendo que após a morte do próprio em 1924 , Heirich Tränker teria feito de tudo para ter esse pretenso segredo , embora o fato de estar em poder da O.T.O. seja muito duvidoso.Em 19251 , Aleister Crowley, tempos depois de ser expulso da Golden Dawn reformulou a Ordo Templi Orientis, tornando ela uma das principais representantes do movimento telêmico. Aleister Crowley descreveu o grupo em seu livro The Book of the Law, inclusive a Lei de Thelema.3 De acordo com Crowley, o motto da Ordem era Faça o que você quiser, este será toda a Lei.3

Referências↑ Ir para:a b c d Sabazius X°; AMT IX°. History of Ordo Templi Orientis (em inglês) O.T.O.USA. Visitado em 26 de setembro de 2011.Ir para cima↑ Bro. R. A. Gilbert. Chaos Out of Order: The Rise and Fall of the Swedenborgian Rite (em inglês) FreeMasonry. Visitado em 26 de setembro de 2011.↑ Ir para:a b The Skeptic's Dictionary, Aleister Crowley [em linha]

Ligações externasSite Internacional da OrdemSite Brasileiro da Ordem

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Fraternidade Maçônica Existe?  

A Ordem Maçônica com sua filosofia a mais perfeita das Instituições; porem, somos seres humanos; inclusive nos maçons, com muitas vaidades egos e cheios de defeitos.Quando se fala em Maçonaria no mundo profano, todos têm algum comentário a fazer: misteriosa, secreta, seita religiosa ,satânica,  discreta, beneficente, caritativa… Uns aprovam, outros reprovam, uns gostam, outros têm curiosidade e há também os indiferentes. No entanto, todos os profanos têm como verdades incontestáveis que os maçons são fraternos ajudam-se entre si e se tratam como irmãos…Correm lendas que maçom pobre não existe; que maçom nunca perde causa na justiça; que maçom nunca se aperta, pois basta fazer um “sinal secreto” e pronto! Lá estão os “irmãos” para auxiliar o apurado…Como seria bom se essas lendas fossem reais!Auto - críticas Quem está do “lado de cá”, sabe bem que isso é uma utopia, uma doce ilusão alimentada pelo romantismo dos que idealizam as instituições e os homens. Se analisarmos com frieza e objetividade, veremos que a realidade é bem outra, uma realidade lamentável…Homens que chegam a se odiar, que tentam prejudicar uns aos outros de todas as formas possíveis, que se esquecem dos laços de irmandade em troca de postos, condecorações, cargos, honrarias…Que muitas e muitas vezes, sabendo que um “irmão” está passando por momentos difíceis, dão risada, fingem não ter conhecimento sobre o fato, mentem descaradamente, ludibriam, logram e prejudicam escancaradamente àqueles a quem deveriam estar unidos pelos doces laços da fraternidade e do respeito mútuo.  Um espetáculo de lamentável hipocrisia pode ser visto por ocasião daqueles discursos pomposos, carregados de termos como “Poderoso”, “Amado”, “Sereníssimo”, “Soberano”, “Especial”, “Sapientíssimo” quando proferidos por verdadeiras lavadeiras e comadres que passam grande parte do seu tempo a “esfregar” a vida alheia contra as duras pedras da sarjeta, a criticar a todos quantos não reproduzam fielmente os seus pensamentos e a tentar “escalar” por sobre as cabeças, para galgar mais um degrau de “glória maçônica”…Além disso, é chocante ver como se usa, sem a menor vergonha, a retórica vazia do “irmão”. É “irmão” pra cá, “irmão” pra lá, quando, na verdade, é “maldito” pra cá e “desgraçado” pra lá.

Um quer ver o outro morto, estirado sobre um esquife (e não é o simbólico não) e, mesmo assim, vão levando a patifaria da “irmandade sincera”, fingindo na cara-de-pau, um amor regado a elogios falsos enquanto tentam expulsar o outro da Loja, envolvê-lo em uma situação constrangedora, apunhalá-lo pelas costas fingindo “dar apoio”, forjando fatos mentirosos e jogando a reputação do outro no lixo sem o menor pudor.Certas intrigas ocorridas em meios maçônicos fariam corar as mais experimentadas fofoqueiras de bairro. Usar pessoas para se atingir um objetivo pessoal nada nobre, é prática da quais muitos “irmãos” são useiros e vezeiros.Fala-se muito em “tolerância” como se isso fosse a “virtude mor” dos maçons brasileiros. Isso é uma mentira!O maçom brasileiro confunde tolerância com permissividade, confunde liberdade de pensamento com confusão, falta de método e libertinagem intelectual…Querem ver onde está a “tolerância à brasileira”?Basta ver os ataques velados e abertos; a diversidade de Obediências, Supremos, formadas e criados unicamente por vaidades e ansias de terem cargos  e modomias; também contra o agnosticismo do Rito Moderno que os “religiosos” lançam como bomba de estilhaços, sem se importar em desrespeitar a liberdade de consciência alheia.Taxam os modernistas de “ateus”, o Rito Moderno de “ímpio” e “irregular”, jogando acusações esdrúxulas e sem fundamento por sobre todos aqueles que “ousaram” pensar de forma diferente…Do outro lado, os irmãos agnósticos, esquecendo-se que a maçonaria deve ser um “centro de união, e o meio de firmar uma amizade sincera entre pessoas que teriam ficado perpetuamente distanciadas”, passam a atacar de forma grosseira às crenças alheias, ridicularizando tudo aquilo que é sagrado para os que crêem, desrespeitando, da mesma forma, a liberdade de consciência dos teístas. Isso é tolerância?Será tolerância reagir com um ódio mortal contra quaisquer críticas que lhe atinjam de algum modo? É tolerante mandar um Aprendiz calar a boca quando ele levanta críticas “reais” e pertinentes? Quem ainda não viu essa cena?Quantas e quantas discussões ferozes, causadoras de um ódio profundo entre “irmãos” não nasceram de uma crítica que machucou a vaidade de alguém?Onde está o espírito de se fazer e ouvir críticas com uma intenção construtiva?Tudo o que se fala é para achincalhar o outro, botá-lo em situação constrangedora na frente da Loja toda, rebaixá-lo, arrebentar com sua auto-estima.Da mesma forma, toda e qualquer crítica, por menor que seja, é o bastante para cegar de raiva quem a recebeu, socar a mesa, gritar com os olhos injetados de furor, pedir o Quite Placet e amaldiçoar quem criticou “per saecula saeculorum Amém”.O irônico disso tudo é que, quando estávamos na Câmara de Reflexão, nossos olhos leram palavras como:“Lembra-te que és pó e ao pó tornarás”;“Se tens receio de que descubram teus defeitos, não estás bem entre nós”;“Se és apegado a distinções mundanas, sai; aqui não as conhecemos”…    A grande questão que se apresenta, mediante essas constatações é: Nós entramos na Maçonaria, mas terá a Maçonaria, entrado em nós? Quanto de Maçom temos realmente?Onde está o real espírito de fraternidade maçônico?Perdeu-se na brutalidade e vulgaridade de nosso século? Está escondido em algum templo abandonado?Perdeu-se junto com a palavra do Mestre?Onde estaremos nós, quando um irmão necessitar?Reflitamos seriamente no sentido real de se vestir um avental maçônico; não sejamos verdadeiros maçons de avental…

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Um quer ver o outro morto, estirado sobre um esquife (e não é o simbólico não) e, mesmo assim, vão levando a patifaria da “irmandade sincera”, fingindo na cara-de-pau, um amor regado a elogios falsos enquanto tentam expulsar o outro da Loja, envolvê-lo em uma situação constrangedora, apunhalá-lo pelas costas fingindo “dar apoio”, forjando fatos mentirosos e jogando a reputação do outro no lixo sem o menor pudor.Certas intrigas ocorridas em meios maçônicos fariam corar as mais experimentadas fofoqueiras de bairro. Usar pessoas para se atingir um objetivo pessoal nada nobre, é prática da quais muitos “irmãos” são useiros e vezeiros.Fala-se muito em “tolerância” como se isso fosse a “virtude mor” dos maçons brasileiros. Isso é uma mentira!O maçom brasileiro confunde tolerância com permissividade, confunde liberdade de pensamento com confusão, falta de método e libertinagem intelectual…Querem ver onde está a “tolerância à brasileira”?Basta ver os ataques velados e abertos; a diversidade de Obediências, Supremos, formadas e criados unicamente por vaidades e ansias de terem cargos  e modomias; também contra o agnosticismo do Rito Moderno que os “religiosos” lançam como bomba de estilhaços, sem se importar em desrespeitar a liberdade de consciência alheia.Taxam os modernistas de “ateus”, o Rito Moderno de “ímpio” e “irregular”, jogando acusações esdrúxulas e sem fundamento por sobre todos aqueles que “ousaram” pensar de forma diferente…Do outro lado, os irmãos agnósticos, esquecendo-se que a maçonaria deve ser um “centro de união, e o meio de firmar uma amizade sincera entre pessoas que teriam ficado perpetuamente distanciadas”, passam a atacar de forma grosseira às crenças alheias, ridicularizando tudo aquilo que é sagrado para os que crêem, desrespeitando, da mesma forma, a liberdade de consciência dos teístas. Isso é tolerância?Será tolerância reagir com um ódio mortal contra quaisquer críticas que lhe atinjam de algum modo? É tolerante mandar um Aprendiz calar a boca quando ele levanta críticas “reais” e pertinentes? Quem ainda não viu essa cena?Quantas e quantas discussões ferozes, causadoras de um ódio profundo entre “irmãos” não nasceram de uma crítica que machucou a vaidade de alguém?Onde está o espírito de se fazer e ouvir críticas com uma intenção construtiva?Tudo o que se fala é para achincalhar o outro, botá-lo em situação constrangedora na frente da Loja toda, rebaixá-lo, arrebentar com sua auto-estima.Da mesma forma, toda e qualquer crítica, por menor que seja, é o bastante para cegar de raiva quem a recebeu, socar a mesa, gritar com os olhos injetados de furor, pedir o Quite Placet e amaldiçoar quem criticou “per saecula saeculorum Amém”.O irônico disso tudo é que, quando estávamos na Câmara de Reflexão, nossos olhos leram palavras como:“Lembra-te que és pó e ao pó tornarás”;“Se tens receio de que descubram teus defeitos, não estás bem entre nós”;“Se és apegado a distinções mundanas, sai; aqui não as conhecemos”…    A grande questão que se apresenta, mediante essas constatações é: Nós entramos na Maçonaria, mas terá a Maçonaria, entrado em nós? Quanto de Maçom temos realmente?Onde está o real espírito de fraternidade maçônico?Perdeu-se na brutalidade e vulgaridade de nosso século? Está escondido em algum templo abandonado?Perdeu-se junto com a palavra do Mestre?Onde estaremos nós, quando um irmão necessitar?Reflitamos seriamente no sentido real de se vestir um avental maçônico; não sejamos verdadeiros maçons de avental…

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  A grande questão que se apresenta, mediante essas constatações é: Nós entramos na Maçonaria, mas terá a Maçonaria, entrado em nós? Quanto de Maçom temos realmente?Onde está o real espírito de fraternidade maçônico?Perdeu-se na brutalidade e vulgaridade de nosso século? Está escondido em algum templo abandonado?Perdeu-se junto com a palavra do Mestre?Onde estaremos nós, quando um irmão necessitar?Reflitamos seriamente no sentido real de se vestir um avental maçônico; não sejamos verdadeiros maçons de avental…

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TEMPO CERTO

De uma coisa podemos ter certeza: de nada adianta querer apressar as coisas; tudo vem ao seu tempo, dentro do prazo que lhe foi previsto.Mas a natureza humana não é muito paciente.Temos pressa em tudo e aí acontecem os atropelos do destino, aquela situação que você mesmo provoca, por pura ansiedade de não aguardar o tempo certo. Mas alguém poderia dizer: Qual é esse tempo certo? Bom, basta observar os sinais.Quando alguma coisa está para acontecer ou chegar até sua vida, pequenas manifestações do cotidiano enviarão sinais indicando o caminho certo.Pode ser a palavra de um amigo, um texto lido, uma observação qualquer.Mas, com certeza, o sincronismo se encarregará de colocar você no lugar certo, na hora certa, no momento certo, diante da situação ou da pessoa certa.Basta você acreditar que nada acontece por acaso. Talvez seja por isso que você esteja agora lendo estas linhas.Tente observar melhor o que está a sua volta.Com certeza alguns desses sinais já estão por perto e você nem os notou ainda.Lembre-se, que o universo sempre conspira a seu favor quando você possui um objetivo claro e uma disponibilidade de crescimento.

Texto: Paulo Coelho

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Folia de Reis Por Michele Borges De origem portuguesa, a Folia de Reis é uma Festa católica ligada à comemoração do Natal, comemorada desde o século XIX. Segundo a lenda, quando Jesus nasceu, três reis magos foram visitá-lo, levando presentes.Essa data, fixada em 6 de janeiro, passou a ter grande importância em países de origem latina, especialmente os que a cultura é de origem espanhola. Em alguns lugares esta comemoração se tornou mais importante até que o próprio Natal. Em Muqui, no Espírito Santo por exemplo, acontece desde 1950 o maior encontro nacional de folia de reis, reunindo cerca de 90 grupos de foliões do de regiões como Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais, organizado pela Secretaria Municipal de Cultura.Cidades brasileiras como o Rio de Janeiro, realizam folias até o dia 20 de janeiro, dia de São Sebastião, padroeiro do estado. Em outros estados a comemoração acontece com frequência em cidades do interior. Grupos de foliões visitam as casas que os acolhem e fazem doações , cantando e tocando músicas de louvor a Jesus e aos Santos Reis , em volta do presépio, com muita alegria.Os instrumentos utilizados normalmente são a viola caipira, o acordeom ou sanfona,  a gaita, o reco-reco e a flauta. Liderados pelo Capitão da Folia, seguem reverenciando a bandeira, carregada pelo bandeireiro. A bandeira carrega o símbolo da folia. Decorada com figuras que levam ao menino Jesus, feita geralmente de tecido, é enfeitada com fitas e flores de plástico, tecido ou papel, semprecosturadas ou presas com alfinete, nunca amarradas com nós cegos, para segundo a crença não “amarrar” os foliões ou atrapalhar a caminhada.Ao chegar às casas que os recebem, a primeira a entrar é a bandeira, que fica hasteada e todos então cantam a canção de chegada. Em seguida acontecem as paradas para os almoços e jantares, oferecidos pelos donos das casas e que são agradecidos pelos foliões com modas de viola e danças como o cateretê e catira.O Bastião ou palhaço, que usa roupas coloridas, máscara e carrega uma espada e é o responsável por abrir passagem para a Folia, também recita poesias e cita passagens da Bíblia. Os demais participantes se dividem de forma que cada um cante de uma maneira no coro de vozes e isso traz um som muito agradável.O mestre, sempre inicia os cânticos, é a posição mais importante do bando, pois ele é o responsável pelo andamento dos cantos, da colocação das vozes, é uma espécie de maestro, além de ser o que conhece a origem do grupo, o fundamento e a história da trajetória.Com versos improvisados de agradecimento pela acolhida, os demais, cada qual na sua voz e vez, repetem os versos acompanhados pelos seus instrumentos. Estes instrumentos são sempre enfeitados com fitas coloridas, cada cor representa um simbolismo, rosa, amarela e azul, podem representar Maria, a branca o Espírito Santo.

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Na casa que recebe os foliões tem o festeiro, que é o responsável pela preparação da festa da chegada da bandeira. Ao sair os foliões então cantam a canção de despedida e agradecem os donativos e partem para outra casa que os receberão.Este folclore nacional, embora um pouco desconhecido das grandes cidades tem grande significância no interior de grandes Estados. Algumas destas cidades são: Araraquara, Barretos, Bebedouro, Bom Jesus dos Perdões, Campinas, Franca,Uberaba,Monte Alegre,Araguari,Patos de Minas.Fontes:http://pt.wikipedia.org/wiki/Folia_de_Reishttp://www.cidadespaulistas.com.br/folia-de-reis/folia-de-reis.html 

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17° ENCONTRO REGIONAL DAS ACÁCIAS 12° SEMINÁRIO MAÇÔNICO DO TRIÂNGULO MINEIRO

E ALTO PARANAÍBA – UBERABA ESTADO DE MINAS GERAIS

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Mulheres que apesar da dura jornada no mercado de trabalho e nas tarefas do cotidiano como esposas e mães, conseguem disponibilizar tempo em prol das causas sociais.

Mulheres que acreditam que podem colaborar para a diminuição das carências materiais e afetivas que atinge um grande número de pessoas na contemporaneidade.

Mulheres que não aceitam ficar assistindo de braços cruzados a destruição do nosso planeta cada vez mais divulgada nos meios de comunicação. Mulheres que acreditam que podem colaborar com a construção de um mundo melhor, diminuindo as diferenças sociais, através de projetos que possibilitem os menos favorecidos viver dignamente.

A Fraternidade Feminina é fundamentalmente constituída por esposas de Maçons que abraçaram os ideais de seus companheiros. Mulheres com o instinto guerreiro das espartanas movidas pelo senso de justiça e sensibilidade da mulher ateniense!      (Leila R. Induzzi)

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O QUE É A FRATERNIDADE FEMININA

A FRATERNIDADE FEMININA não é uma Instituição Iniciática, nem uma “Maçonaria Feminina”. É uma Organização Paramaçônica, com personalidade própria, Estatuto, e ideário dos mais sublimes.

Normalmente as Fraternidades são formadas por esposas de maçons, sobrinhas e parentes de maçons. Senhoras e moças do convívio de maçons também podem se integrar.

A organização das Fraternidades Femininas tem sua representatividade em todos os níveis, a exemplo das Lojas Maçônicas, assim, existe uma organização Nacional, Estadual, Regional e Local (de cada Loja).

A Diretoria Nacional, as Diretorias Estaduais e os Grão-Mestres Estaduais, estão desenvolvendo todo o apoio necessário para o fortalecimento das Fraternidades Femininas. Entende-se que uma Loja Maçônica será sempre mais alegre, pacífica e trabalhadora, com a presença e participação das mulheres. Elas são instrumentos de integração e fortalecimento da Família, instituição considerada a mais importante pela Maçonaria.

Através do cadastro das Fraternidades e dos relatórios de suas atividades, poderá ser identificado o trabalho que está sendo realizado em todo o país pelas Fraternidades Femininas, pleiteando novos apoios.

As atividades femininas numa Loja Maçônica conscientizam os maçons do papel da mulher na educação, saúde, união e presença cristã nos lares.Os maçons devem incentivar as mulheres a organizar a Fraternidade Feminina dentro da uma Loja Maçônica, sempre apoiada e em consonância com o Venerável e os membros do Quadro, passando a dar suporte e motivação ao trabalho das causas sociais, como APJ, Maçonaria Contra as Drogas, assistência social e beneficência.

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A ACÁCIA

A Acácia: planta símbolo por excelência da Maçonaria; representa a segurança, a clareza, e também a inocência ou pureza. A Acácia foi tida na antiguidade, entre os hebreus, como árvore sagrada e daí sua conservação como símbolo maçônico. Os antigos costumavam simbolizar a virtude e outras qualidades da alma com diversas plantas. A Acácia é inicialmente um símbolo da verdadeira Iniciação para uma nova vida, a ressurreição para uma vida futura.

NA LENDA DE H.'. A.'.

Ao cair da noite, o conduziram para o Monte Mória, onde o enterraram numa sepultura que cavaram e assinalaram com um ramo de Acácia. Quando, extenuados, os exploradores enviados pelo Rei Salomão chegaram ao ponto de encontro, seus semblantes desencorajados só expressaram a inutilidade de seus esforços. ... Caindo literalmente de fadiga, (um)... Mestre tentava agarrar-se a um ramo de Acácia. Ora, para sua grande surpresa, o ramo soltou-se em sua mão, pois havia sido enterrado numa terra há pouco removida. Esse “ramo de Acácia” criou vida própria, cresceu e tornou-se o maior Símbolo do Grau de M.'. M.'..

Em outra versão, os M.'. M.'. que foram a procura do Mestre H.'. A.'. encontraram um monte de terra que parecia cobrir um cadáver, e terra recentemente removida; plantaram ali um ramo de Acácia para reconhecer o local. Conforme uma terceira versão, a Acácia teria brotado do corpo do Resp.'. M.'. morto, anunciando a ressurreição de Hiram.

Sendo a morte de H.'. A.'. uma lenda, resulta evidente que existam diferentes versões, mas o importante é que todas elas coincidem na sua sepultura surgir um ramo de Acácia.

NA BOTÂNICA

A Acácia é uma árvore espinhosa que possui espinhos penetrantes, da família das leguminosas-mimosas, Acácia Dialbata. É dela que se extrai a goma arábica.

No texto original grego do Novo Testamento o termo usado é akanqwn (akanthon), que foi traduzido ao português tanto como Acácia ou como acanto, e que também pode significar espinho, espinhoso, etc. Esta palavra grega aparece em várias passagens da Bíblia mencionando a coroa de espinhos e também a árvore conhecida como shittah. A coroa de Acácia espinhosa na cabeça de Jesus é símbolo de sabedoria. Mas como devemos interpretar o gesto dos soldados romanos quando coroam Jesus com espinhos?

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Podemos entender como mais um ato de crueldade com sentido unicamente pejorativo ou será que, aparentemente, houve alguém que conhecendo a simbologia encetada no ramo de Acácia induziu à soldadesca a usar este tipo de ramo?   

NA ANTIGUIDADE

Em hebraico antigo o termo shittah é usado para Acácia sendo o plural shittin. Os povos antigos tiveram um respeito extremado pela acácia chegando a ser considerada um símbolo solar porque suas folhas se abrem com a luz do sol do amanhecer e fecham-se ao ocaso; sua flor imita o disco do sol. Entre os árabes, na antiga Numídia seu nome era Houza e acredita-se ser a origem de nossa palavra "Huzé". Também é chamada como Hoshea, palavra sagrada usada num capítulo do R.'. E.'. A.'. e A.'.. O sentimento dos israelitas pela Acácia começa com Moisés, quando na construção dos elementos mais sagrados é utilizada a Acácia (Arca, Mesa, Altar) devido, principalmente, por suas características de imputrescibilidade. Os Egípcios também a tinham como planta sagrada, mas Maomé ordenou que a destruíssem.

A Acácia é dedicada a Hermes - Mercúrio e seus ramos floridos relembram o celebre “Ramo Dourado”, dos antigos mistérios. Trata-se, efetivamente, da Acácia Mimosa, cujas flores se parecem pequenas bolas de ouro. É a planta de que fala a fábula de Osíris e o Rito Maçônico do Grau de Mestre. Essa planta teria florescido sobre o túmulo do deus, o iniciado, morto por Tifão e que era para fazer reconhece-lo.

      

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NA BÍBLIA

Altar dos Holocaustos - "Farás o altar de madeira de Acácia. Seu comprimento será de cinco côvados, sua largura de cinco côvados e sua altura será de três côvados". (Êxodo, 27 - 1).

Arca da Aliança - farão uma arca de madeira de cetim (Acácia)... (Êxodo 25:10)

Mesa dos Pães Propiciais - farás uma mesa de madeira de cetim (Acácia)... (Êxodo 25:23)

Bete-Sita, no hebraico significa Lugar da Acácia, e no Atlas moderno aparece localizado no paralelo 32 e 30’ ao lado do rio Jordão.

A Bíblia é rica em alusões da madeira de Acácia dando para ela usos sagrados (a cruz do sacrifício de Jesus teria sido feita de Acácia) o que, por sua vez a converte em uma árvore sagrada. A Acácia é o Shittah ou Shittim no plural (Espinho em Hebreu), como o Pau de Cetim da Arca da Aliança (Êxodo, 35 e seus versículos).

A Acácia é considerada como árvore sagrada. Moisés, a pedido do Senhor, ordenou seu povo, enquanto descansava no deserto, ao pé do Sinai, usasse a Acácia - Pau de Cetim na fabricação do Tabernáculo e nos móveis nele usados - A Arca da Aliança, a Mesa dos Pães da Proposição, os Varais da Arca, os adornos, etc.    

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NA MAÇONARIA

Entre os rosacruzes, assim como em alguns ritos maçônicos já desaparecidos, ou de pequena expressão, na Europa, ensina-se que a Acácia teve a sua madeira utilizada na confecção da cruz, onde Jesus foi executado, o que é pura especulação.

Quando o Resp.'. M.'. pergunta ao Ven.'. Irm.'. 1º Vig.'. "Sois M.'. M.'. ? E o interpelado responde ”A A.'. M.'. é C.'." ele estabelece de imediato sua qualidade de Maç.'., o que, equivale a dizer "tendo estado na tumba, e triunfado levantando-me dentre os mortos e, estando regenerado, tenho direito à vida eterna". A interpretação simbólica e filosófica da planta sagrada é riquíssima e lembra a parte espiritual que existe dentro de nós que, como uma emanação de Deus, jamais pode morrer. A Acácia é, simplesmente, a representação da alma e nos leva a estudar seriamente nosso espírito, nosso eu interior e a parte imaterial de nossa personalidade.

Outra importante significação simbólica da Acácia foi dada por Albert Gallatin Mackey e Bernard E. Jones que ressaltam a Inocência e a iniciação; o grego akakia também é usado para definir qualidade moral, inocência ou pureza de vida. E do Maç.'., que já conhece a Acácia é esperado uma conduta pura e sem máculas.  Estima-se que em 1937 a Acácia nasce em nosso simbolismo junto com a Maçonaria especulativa, sendo a consciência da vida eterna. "Este galho verde no mistério da morte é o emblema do zelo ardente que o M.'.M.'. deve ter pela verdade e a justiça, no meio dos homens corruptos que se traiçoam uns aos outros".

Maçônicamente simboliza Inocência, Iniciação, Imortalidade da Alma (os 3 I.'.) e Incorruptibilidade, porém na lenda de Hiram simbolizou a Inveja, o fanatismo e a Ignorância. Incorruptibilidade, por isso, foram enterrados os membros de Osíris, num caixão de Acácia; Imortalidade, Ressurreição (renovação, metamorfose) de Osíris, Hiram e Jesus; Iniciação, pois a Imortalidade é o apanágio dos adeptos e Iniciados; Inocência, pois os espinhos representam aqueles que não se deixam tocar por mão impuras. Sendo da família da “mimosa” , como a planta “sensitiva”, fecha as folhas ao serem tocadas. Akakia (em grego) quer dizer sem maldade ou malícia. Quando O Maç.'. diz que a A.'. M.'. é C.'., significa que conhece a imortalidade da alma. Na história de Jacques Molay, também, surge a citação de que alguns Cavaleiros disfarçados que colocaram Ramos de Acácia sobre suas cinzas quando as mesmas foram levadas para o Monte de Heredom. Três dos quatros Evangelistas a mencionam em seu Evangélio, Mateus (27:29), Marcos (15:17) e João (19:2), ligando-a ao “coroamento de Jesus”.

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Concluindo, quando o M.'. M.'. responde A.'. M.'. é C.'., significa: Levantei-me do túmulo e saí com vida. Sou eterno, consciente de meu ser como homem livre e regenerado; estou cultivando o desenvolvimento de todas as minhas dificuldades, procurando engrandecer, amar e socorrer meus irmãos que tiverem justas necessidades; estou procurando significar minha existência, fazendo feliz a humanidade; a vida presente é a preparação da futura. A felicidade eterna do homem começará quando ele tiver alcançado a mais profunda paz, que resulta da harmonia e do equilíbrio perfeito, com a Sublime Luz do G.'.A.'.D.'.U.'..

 A Acácia á a árvore da vida. Suas flores cegam, suas sementes matam, as suas raízes curam. A semente é o veneno; a raiz o antídoto.

 BIBLIOGRAFIA:

1. BOUCHER, Jules. A Simbólica Maçônica, 1996;2. CARTES, Osmar Or:. de São Paulo - SP, www.triumpho.tripod.com.br ;3. CARVALHO, Assis, O Mestre Maçom;4. [email protected] 5. VAROLI, Theobaldo Filho, Curso de Maçonaria Simbólica;6. Portalmaconico.com.br;7. Agradecimento à assessoria do consultor Ir.'. Jose Roberto Mira do G.'.O.'.P.'. Caraguatatuba;Alcinei FeitosaM.'. M.'. - ARLS Baluartes do Atlantico, Or de Caraguatatuba (São Paulo, Brasil)  

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MAÇONARIA E A SOCIEDADE DO SÉCULO XXI

por "Godofredo"

Introdução

A realização deste trabalho é para mim como um desafio e uma aventura. Confesso que não é fácil a um profano como eu, estar a dissertar sobre a maçonaria, pois sou um mero “observador”.É quase como que um telespectador estar a opinar sobre um determinado programa, sem ter noção de quantas pessoas foram necessárias para o realizar, quais as suas tarefas, que pesquisas fizeram, a quantas reuniões assistiram, que material foi posto de lado, etc... Assim, este trabalho resulta de leituras feitas por aqui e acolá, de troca de opiniões efetuadas sobre os mais diversos assuntos, entre variadas pessoas e, naturalmente, de uma determinada opinião que se formou dentro de mim em relação ao tema em questão, opinião essa que não é estática, e que ir-se-á modificando com novas trocas de opiniões, pois é na troca de ideias e opiniões, que se elabora melhor o fenómeno de aculturação e enriquecimento de saberes. É como aquela história de dois indivíduos (com 2 euros cada) que, ao trocarem entre eles os seus euros, ambos continuarão a possuir dois euros, porém, se entre eles trocarem ideias (duas igualmente para cada um), no final, ambos ficarão com quatro ideias....

A minha atividade profissional no campo do ensino/educação, conduziu em grande parte, esta minha exposição sobre o tema em questão. Tentei não me alhear desse aspecto, mas por mais voltas que desse ao pensamento, acabava sempre por “dar de caras” com esse importante facto, que pessoalmente, se tornou no meu “campo de batalha” há já uns anos.

    

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  Não queria deixar de referir que me foi igualmente difícil, e mesmo quase impossível, indicar as fontes de pesquisa. A maior parte das ideias foram-se consolidando através de leituras efetuadas na Internet, como tal, e para quem está familiarizado, sabe que é uma rapidez com se se “saltam” de sites para sites, como se passam de uns links para outros, e como se torna difícil tentar descobrir “aquele site, aquela página que foi lida há uns tempos atrás”, mas que já não nos lembramos em que sítio foi, bem como daquele texto, parágrafo ou frase, que temos a certeza que o lemos, mas não nos lembramos em que livro foi, ou se o livro é nosso, ou se foi emprestado, ou se foi lido de “fugida” numa biblioteca ou livraria.

Maçonaria e a Sociedade do século XXI

Atualmente, com a crescente divulgação de livros e com a Internet, pode-se ler muitas coisas sobre a Maçonaria, sobre os ritos, sobre as obediências, sobre a regularidade. Algumas ideias que se possam retirar sobre essas leituras é que a Maçonaria, entre muitas coisas, é uma instituição discreta, com a finalidade de transmitir “segredos”, de edificação de Templos (interiores e/ou exteriores), uma instituição Fraterna, de Tolerância, Respeito, Liberdade, uma instituição iniciática, Universal, de Harmonia....os adjetivos e palavras nobres do nosso vocabulário não chegariam para enaltecê-la.... De tanta leitura, troca de ideias, informações (e também “contra-informações – pois também há “movimentos anti-maçónicos), pode surgir uma dúvida: então e o que são os Maçons? Será que os Maçons estão todos à altura de enaltecer a sua “instituição”? Claro que não estão! Sabem--no os profanos e sabem-no melhor ainda muitos maçons! (1)  Infelizmente há sempre excepções e, não desviando o assunto para outros temas, a prova disso é que se criaram inúmeras “formas” de Maçonaria. Uns chamam-lhes regulares, outros, selvagens... uns adoptaram uns ritos, outros criaram ritos mais “personalizados”.... uns procuram determinados adeptos.... outros criaram “novas” formas de maçonaria... mais “tradicionais” e respeitadoras das “origens”... De todas estas “maçonarias”, de entre tantos irmãos, cunhados, primos e sobrinhos, verifica-se com pena, que afinal, não há assim tanta tolerância e fraternidade entre os maçons, como seria desejável!

Ao longo da história da Maçonaria, muita coisa se modificou, donde igualmente também se pode concluir que muitas outras se irão efetuar. Então a questão, e tema deste trabalho é: Qual será o papel da Maçonaria na sociedade do séc. XXI?

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Não é necessário ser um “profeta” para constatar que a sociedade mundial se modificou muito nas últimas décadas, principalmente no pós 2ª Guerra Mundial e quais serão as tendências, ou o caminho, para o qual ela se desloca. Tentando não ir por caminhos demasiado economicistas, nem que haja uma dispersão sobre determinados temas, focalizemos a atenção em determinadas tendências ou “previsões,” apenas em determinados aspectos que, com o decorrer da leitura,  ficarão melhor esclarecidos.

 Ninguém que elabore um pensamento crítico sobre o mundo em que vivemos, duvida que cada vez mais “somos” uma sociedade de informação. É a informação (crescente) que é o principal motor de desenvolvimento, pois fornece à indústria os requisitos necessários à produção. No fundo, não é nada de novo. É apenas uma outra forma daquilo que já tinha acontecido, há talvez uns duzentos anos,  com a subtil e gradual evolução duma sociedade agrária para uma sociedade industrial. Apenas que pela rapidez com que se tem verificado, torna-se mais difícil de aceitar. Também se torna difícil de aceitar porque apela a uma grande capacidade de tentar prever o futuro que, em oposição ao “progresso” anterior, se construía com fundamento nos ensinamentos do passado. Mas com a divulgação e crescente aparecimento de novas formas de informação, novos problemas colocam-se no futuro e mesmo já: a informação é tanta, que se não for devidamente assimilada, “digerida” e interpretada, deixará de constituir recurso para produção, e tornar-se-á numa forma de poluição.... muito nociva. Com isto, assiste-se a uma sociedade global de paradoxos. A maioria dos humanos tem cada vez mais dificuldade em entender o mundo e a sua evolução, apesar de serem cada vez mais as informações que lhe dizem respeito e, de diminuir consideravelmente o tempo respeitante entre um determinado acontecimento e a divulgação desse mesmo acontecimento.

A crescente influência e dependência dos jovens, e não só, em relação aos programas televisivos, aos jogos de computadores e consolas, e à Internet, transformam aos poucos, mas aceleradamente, as sociedades em pessoas cada vez mais sedentárias, menos gregárias e menos pensativas, pois o vazio de conteúdos mostrados pelos máxima média é cada vez mais crescente....e as pessoas aparentam gostar desse vazio e consequentemente, cada vez lhes “vendem” mais desse ópio, desse vazio. O poder dos meios de comunicação e de informação é tal, que cada vez mais os povos “acreditam” no que lhes é apresentado, sem meios para discernir o que é real e o que é “fabricado”, sem meios de discernir as palavras utilizadas nesses meios de comunicação.

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A título de exemplo e numa época onde tanto se fala em terrorismo, outros chamam-no de “guerreiros da liberdade”, criminosos e vítimas são tratados quase como iguais, a corrupção, as falcatruas, mesmo a níveis elevados da sociedade e da política, já não surpreendem nem chocam ninguém, tornou-se uma coisa banal, tal como assistir a situações de miséria e fome extremas,  a mortandades, sejam elas por desastres naturais ou por  origem humana.

Há imensos paradoxos na actualidade! Um deles é a crescente “falta de tempo” que dispomos! Cada vez a esperança média de vida é maior, cada vez o progresso e o desenvolvimento tecnológico, nos “poupa” horas e horas de tarefas que antes nos absorviam e, seria portanto lógico que estivéssemos hoje mais disponíveis que os nossos antepassados, mas a verdade é que não estamos!

Um outro aspecto “profético” é a tendência cada vez maior para as mulheres se sobressaírem. Por motivos ainda pouco estudados, mas que se verificam no dia-a-dia, as mulheres são (ou estão) mais perseverantes que os homens.... há mais abandono escolar no lado masculino que no feminino....há mais mendigos homens que mulheres.... A sociedade industrial levou as mulheres a ingressarem no mercado de trabalho, a adquirem os mesmos direitos que os homens. Assiste-se um pouco por todo o mundo a um crescente protagonismo das mulheres, seja ao nível da política (primeiros-ministros, presidentes....), seja ao nível das empresas, das finanças, da publicidade, e seja ao nível do ensino, onde já eram maioritárias (pelo menos na “base da pirâmide”) e onde actualmente são mesmo maioritárias como alunas. Como consequência, serão elas, maioritariamente, que irão possuir os conhecimentos necessários a progredir.... e hão-de consegui-lo! Actualmente a mulher é uma lutadora, tal como o homem. As mulheres da actualidade (abstraindo a parte fisiológica, o “invólucro”), nada têm a ver com a mulher da antiguidade, nem mesmo nada a ver com a do século XIX. Já não são apenas as donas de casa, as esposas submissas, as “cabeças fúteis”, as “apenas mães”. São seres maravilhosos, bem formadas, educadas, cheias de vontade de se enriquecerem espiritualmente, com carreiras de sucesso, com muito para partilhar e com um sentido estético e espiritual ímpar.

Ora o que tudo isto tem a ver com a Maçonaria? Imenso. Pois as lutas que os nossos antepassados, tenham sido eles portugueses ou de outras nacionalidades (muitos deles maçons), elaboraram no passado pela conquista de direitos humanos, pela libertação de povos, contra a opressão e tirania, pelas artes e pelas ciências... todo esse esforço não terminou. Cabe agora uma outra forma de luta, contra os males da nossa sociedade. É aqui que a Maçonaria tem um papel a desempenhar.

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Toda a história da Humanidade, tal como no Cosmos, é feita de ciclos. Apesar de certas evoluções, há aspectos que se repetem, mais ou menos espaçados: guerras / paz, abundância / escassez, tolerância / egoísmo, liberdade / tirania, épocas de Luz / épocas de obscurantismo.... Citando Paulo A. Loução: Esta trindade de economia-sexo-tecnologia vigora hoje em dia com toda a força, eleando o ser humano num caleidoscópio alucinante idêntico à caverna de Platão. Esta civilização do vazio está a desintegrar-se de ano para ano dando origem a uma nova “Idade Média” que, por sua vez, dará lugar, pela ordem natural da vida, a uma nova civilização. É um ciclo omnipresente na história da humanidade.(...)Nesta nova Idade Média (...) com a insegurança, física e psicológica, a crescer de ano para ano, emergem novos bárbaros e podemos ver nos condomínios fechados o prelúdio de “novos castelos”, para além dos “senhores feudais” das multinacionais que já começam a ter mais poder do que os próprios estados (...).

Consegue-se ler igualmente pela Internet, que várias Lojas Maçónicas espalhadas pelo mundo, têm vindo a perder candidatos. Cada vez é menos atractiva aos jovens (entenda-se jovens adultos) e, por outro lado estão a tornar-se, tal como nas sociedades mais desenvolvidas, envelhecidas.  Ora o que é que a Maçonaria pode então oferecer aos cidadãos, que estes não encontrem noutro lugar? Atrás foi referido que a Maçonaria era Universal e Fraternal, mas o escutismo também o é. A Maçonaria age para bem das populações, mas as várias religiões também proclamam o mesmo, até alguns “clubes” do tipo Lions ou Rotary! Possivelmente o que diferencia a Maçonaria de tantas organizações espalhadas por este mundo, é as suas tradições esotéricas, a sua filosofia (se assim se pode chamar), o seu modo de ensinar através de símbolos. E, o melhor modo de ensinar a simbologia deverá ser através de rituais, de secretismos, de mistérios. Será então este o grande segredo da Maçonaria? Porque será que possui tanto secretismo e mistério? Uma leitura atenta a várias obras de Fernando Pessoa, fornece-nos algumas pistas e,  em relação aos mistérios e símbolos diz-nos que o sigilo em relação aos mistérios é necessário por três razões: por motivos sociais, pois essas verdades eram inadequadas para a comunicação a qualquer homem, a menos que ele estivesse de algum modo preparado para as receber e que além disso teriam resultados desastrosos se fossem divulgados, pois seriam necessariamente mal compreendidas; a segunda razão, de ordem filosófica, pois que em si próprias, essas verdades não eram de um género que o homem pudesse compreender e que daí, se lhe fossem inutilmente comunicadas, resultariam confusão mental e desequilíbrio no seu comportamento (a tal forma de poluição nociva, que referi anteriormente); a terceira razão, de ordem espiritual, pois por serem verdades da vida interior, essas verdades não deviam ser comunicadas, mas apenas sugeridas, e que a sugestão devia ser impressionante, rodeada de secretismo, para que pudesse ser sentida como valiosa, com um ritual, para que pudesse impressionar e surpreender com símbolos, para que o candidato fosse forçado a descobrir a sua própria via, lutando para interpretar os símbolos, em vez de se julgar já sabedor de tudo se a comunicação tivesse sido feita por ensinamento dogmático ou filosófico.

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Diz-nos ainda, dum modo mais claro: «Primeiro sentir os símbolos, sentir que os símbolos têm vida ou alma – que os símbolos são gente. Mais tarde virá a interpretação, mas sem esse sentimento a interpretação não vem. Os rituais, entre outros fins, têm o de fazer sentir ao iniciado, pela solenidade e o deslumbramento, a vida dos símbolos que lhe comunicam».

É precisamente com a simbologia (mas não só) que a Maçonaria e os Maçons conseguem edificar Templos, desbastando e burilando a Pedra bruta que há em nós. Mas para esse trabalho é necessário e indispensável que cada um de nós o deseje. Mais ainda, para esse trabalho a Maçonaria recorre a determinadas ferramentas, também elas simbólicas, como não podia deixar de ser: malhetes e cinzel, esquadros e compassos. Estas ferramentas não devem apenas existir materialmente nas Lojas, como simbólicas que são, deve cada um de nós de as trazer sempre consigo e, utilizá-las.

Anteriormente fez-se alusão a várias formas de maçonaria, a irmãos, primos, cunhados e sobrinhos, ora tudo isto é família. Tal como em família há por vezes desavenças e mesmo alguns atritos, na Maçonaria é natural que também os haja, mas é este outro aspecto único da Maçonaria: é uma grande família Universal. A Fraternidade e ajuda entre maçons é (penso eu) coisa única, que não é muito vulgar noutras organizações, os Landmarks afirmam-no «Os Maçons devem-se, mutuamente, ajuda e protecção fraternal , mesmo no fim da sua vida. Praticam a arte de conservar em todas as circunstâncias a calma e o equilíbrio, indispensáveis a um perfeito controle de si próprio.» (3) Fez-se igualmente referência a vários problemas e tendências que se deparam ao Homem das sociedades actuais: há muitos mais dos que os focados, há cada vez mais fanatismo, intolerância religiosa, excesso de população, miséria, fomes, degradação do meio ambiente, má gestão dos recursos naturais....e, se procuramos uma causa comum a todos estes males, possivelmente encontramos uma razão que sobressai em relação a outras possibilidades: a ignorância.

Com estes factos presentes, poder-se-á então imaginar as relações que eventualmente haverá entre a Maçonaria e a sociedade do século XXI.

Tentando fazer um resumo e conclusão do que foi expresso, parece inevitável que a Maçonaria terá de se preocupar mais com a Educação, numa ajuda às famílias e às Escolas, para combater a ignorância! É aqui que novos lutadores necessitam de combater. Não com armas nem em batalhas convencionais e sangrentas, mas com o conhecimento, com o coração, com o espírito: a mente espiritual, o Ego imortal, este é o guerreiro necessário nesta batalha – o quinto elemento, que nos conduzirá ao Quinto Império.

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Para isso, parece quase inevitável que a Maçonaria tenha de abrir as portas ao elemento feminino e acolher finalmente a mulher no seu seio. Desde tempos muito remotos que a simbologia do Sol e da Lua está presente em inúmeras manifestações de arte: sempre os dois elementos! São duas energias indispensáveis para que o processo espiritual alquímico possa realizar-se. Caso contrário, há desequilíbrio. Já o psicólogo Jung, demonstrou que em cada um de nós existe uma parte do sexo oposto (a anima  e o animus). Sendo então a Maçonaria uma via Iniciática, na progressão de cada Maçon, nas sucessivas mortes e ressurreições, acabar-se-á por atingir o que os alquimistas apelidavam de rubedo, podendo-se então despertar o fogo sagrado, que harmoniza o animus e a anima, criando o Ego espiritual. Como poderá então a Maçonaria excluir a mulher das suas Lojas? Mesmo as Landmarks (pelo que é mostrado pela literatura aos profanos) não referem que a maçonaria é única e exclusivamente masculina, mesmo quando se lê «A Maçonaria é uma ordem , à qual não podem pertencer senão homens livres e de bons costumes, que se comprometem a pôr em prática um ideal de paz», supõe-se que a palavra homens se refere a Homens e não apenas no sentido de masculinidade.

Para que cada ser humano consiga edificar o seu Templo e burilar a Pedra bruta, para além de se tornar evidente a abertura da maçonaria ao sexo feminino, tornar-se-á evidente que a maçonaria terá igualmente de crescer, de aumentar os seus efectivos, de não se tornar envelhecida. No seio da família maçónica, no meio de irmãos (e irmãs), o Homem, deixará de estar “dependente” dos meios de comunicação e dos “novos senhores feudais”, terá mais tempo para reflectir, de partilhar opiniões, de se enriquecer, deixará de caminhar para um estado “vegetativo e meramente consumista”. Para este crescimento de irmãos o processo de selecção terá eventualmente de ser revisto. Talvez um crescimento de organizações para-maçónicas para jovens de ambos os sexos, possa servir para uma futura selecção de potenciais e verdadeiros Maçons e, contribuir para um aumento mais qualitativo e célere.

Para além destes aspectos, e sempre numa linha de pensamento, que o aumento de Maçons conduzirá inevitavelmente a uma maior quantidade de “bons” cidadãos e, consequentemente, a uma melhoria da sociedade mundial, parece lógico que a Maçonaria necessita igualmente de se dar mais a conhecer. Para isso torna-se necessário que figuras “mediaticamente” aceites, que se assumam publicamente como Maçons, intervenham na sociedade em obras ligadas à educação, ao meio ambiente, ao combate a muitos males da nossa sociedade, procurando nessas intervenções, alhear-se sempre de aspectos ligados a fins lucrativos e, principalmente, políticos e religiosos.

  

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  Bibliografia

CASTILLO, SANTANA. (1999). Manifesto para a Educação em Portugal. Ed.1ª. Texto Editora, Lisboa.LOUÇÃO, PAULO ALEXANDRE. (2001). Portugal Terra de Mistérios. Ed. 3ª. Ésquilo, Lisboa.

Notas:1) Alusão à prancha “Sois Maçon?” Autor desconhecido – Loja Camelot nº 50 – G.·.L.·.R.·.P.·./GLLP (www.camelotsite.info).2) In Mensagem3) in http://www.maconaria.net/landmarks.shtml 4) in http://www.maconaria.net/entrevista.shtml 

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A Franco-Maçonaria e a Sociedade

A Franco-Maçonaria exige de seus membros o respeito pelas leis do país no qual a pessoa trabalha e mora. Os seus princípios, de forma nenhuma, conflitam com as obrigações e deveres de seus membros como cidadãos; pelo contrário, eles os concitam a cumprir as suas responsabilidades públicas e privadas. A utilização por um franco-maçom de sua pertinência à Ordem para promover ou favorecer os seus próprios negócios e interesses, ou de outrem, é condenável e é contrária às condições pelas quais a sua admissão à Franco-Maçonaria foi aceita. o seu dever como cidadão deve sempre prevalecer sobre quaisquer outras obrigações a outros franco-maçons, e toda tentativa de proteger ou encobrir um franco-maçom que tenha agido de forma desonrada ou desleal é contrária ao seu dever primordial.   Segredo e Sigilo Os segredos da Franco-Maçonaria referem-se aos seus antigos e tradicionais meios e modos de reconhecimento. Não se trata de uma sociedade secreta, uma vez que todos os seus membros são livres para reconhecer a sua associação e assim o farão em função de investigação de respeitabilidade. As suas constituições, regras e regulamentos são disponíveis ao público. Não há nenhum segredo ou sigilo quanto aos seus objetivos e princípios. Tal como muitas outras sociedades, ela encara alguns de seus assuntos internos como matéria privativa a seus membros. Franco-Maçonaria e Política A Franco-Maçonaria é não-política, e a discussão de política nas sessões maçônicas é proibida. Outros Corpos Maçônicos A Franco-Maçonaria é praticada sob os auspícios de muitas Grandes Lojas com padrões similares àqueles estabelecidos pela Grande Loja Unida da Inglaterra. Existem algumas Grandes Lojas e outros Corpos aparentemente maçônicos que não atendem a esses padrões, como, por exemplo, aqueles que não exigem uma crença em um Ser Supremo, ou que permitem ou incentivam os seus integrantes a, como tal, participar em assuntos políticos. Essas Grandes Lojas e Corpos não são reconhecidos pela Grande Loja Unida da Inglaterra como entidades maçonicamente regulares, e o contato com os seus integrantes é proibido.

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Conclusão

Um franco-maçom é incentivado a cumprir os seus deveres e obrigações primeiramente ao seu Deus (qualquer que seja o nome pelo qual Ele seja conhecido) por meio de sua fé e prática religiosa; depois, sem nenhum detrimento, à sua família e àqueles que dele dependem, e ao seu próximo, praticando a caridade e o serviço. Nenhum desses conceitos são de exclusividade maçônica, e todos eles deveriam ser universalmente aceitáveis. Espera-se que todos os franco-maçons sigam-nos e cumpram-nos 

Ref: Por dentro do Arco Real e http://internet.lodge.org.uk/library/ugle/whatis.php

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NECESSITAMOS UMA NOVA HUMANIDADE

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COMISSÃO PARA MAÇÔNICA DA GESTÃO 2013 /2015 DA E.`. V .`. DA LOJA MAÇÔNICA ESTRELA UBERABENSE N°0941 - GOBMG

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COMISSÃO PARA MAÇÔNICA DA GESTÃO 2013 /2015 DA E.`. V .`. DA LOJA MAÇÔNICA ESTRELA UBERABENSE N°0941 - GOBMG

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SEDE BEM VINDA FAMÍLIA MAÇONICA UNIVERSAL

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Agora, mais do que nunca, a causa da mulher é a

causa de toda a HUMANIDADE.

B. Boutros Ghali.

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  Para cada mulher forte cansada

de aparentar debilidade,há um homem débil cansado

de parecer forte.

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Para cada mulher cansada de ter que agir como tonta,

há um homem agoniado por ter que aparentar saber tudo.

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Para cada mulher cansada de

ser qualificada como “ser

emotivo",

há um homem a quem se tem

negado o direito de chorar e ser “delicado”.

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Para cada mulher catalogada como pouco feminina quando compete,

há um homem obrigado a competir para que não se duvide de sua

masculinidade.

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 Para cada mulher cansada de

ser um objeto sexual,   há um homem

preocupado com sua potência sexual.

 

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Para cada mulher sem acesso a emprego ou a um salário satisfatório,

há um homem que deve assumir o sustento de outro ser humano.

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Para cada mulher que desconhece os mecanismos do automóvel, há um homem que não aprendeu os segredos da arte de cozinhar.

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Para cada mulher que dá um passo em direção à sua liberação,

há um homem que redescobre o caminho

da liberdade.

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A Humanidade possui duas asas:

Uma é a mulher, a outra é o homem.

Enquanto as asas não estiverem igualmente desenvolvidas,

A HUMANIDADE NO PODERÁ

VOAR

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NECESSITAMOS UMA NOVA HUMANIDADE